seitas judaizantes

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Início Quem somos? Nossa Confissão de Fé Nossa denominação 17 de setembro de 2010 As seitas cristã-judaizantes em pleno século XXI Há alguns dias descobri que em Porto Velho, cidade onde moro, existe uma igreja judaizante. Ela é confusa em sua interpretação da Bíblia, em sua liturgia, na orientação da prática da vida cristã, no seu linguajar sectário e em outros comportamentos que caracterizam esta facção evangélica. Sei que o movimento de retorno às raízes judaicas está crescendo em todo o Brasil e produzindo um grupo de consumidores de parafernálias e superstições evangélicas com trejeitos israelenses. Deste modo, alguns objetos são introduzidos e usados no culto cristão como o toque do shofar [1], o kipar [2], e um véu que lembra os fariseus dos filmes bíblicos, chamado talit [3], a menorá [4] sobre a mesa da Ceia do Senhor, compõe o montante de objetos sagrados indispensáveis para o movimento. No dia a dia estimulam nos seus membros o hábito alimentar estilo kosher [5]. Parece-me que isto tudo é resultado de uma teologia fast food, articulada por uma mente superficialmente criativa e de respaldada ignorância bíblica, com uma mistura de cultura israelense contemporânea e uma pitadinha do esoterismo evangélico. Certamente os donos de lojas de artigos judaicos estão apreciando essa conversa toda! Não perdendo a oportunidade os músicos gospel têm contribuído com a produção musical do gênero. Assim, a produção de cânticos que se assemelham mais ao lamento dos judeus pela sua incessante esperança de que o Messias ainda virá, ou a tristeza pela incompleta possessão do território da Palestina. Outras opções menos chorosas e com maior entretenimento são aquelas melodias que nos lembram o dançante folclore israelense.[6] Quando cantadas nos cultos assemelham-se mais a uma sinagoga, ao bate-testa no Muro das Lamentações, ou pulular teatral dos grupos folclóricos judeus, e não propriamente uma igreja cristã, aos gritos e invocações de Iehoshua Hamashiah, e outras palavrinhas hebraicas na base do decoreba. Este teimoso retorno às coisas ultrapassadas do Judaísmo é um esforço antigo. No Novo Testamento os apóstolos enfrentaram a incoerência do pensamento judaizante infiltrando-se na Igreja. O primeiro concílio se reuniu para deliberar sobre consulta de práticas judaicas (At 15:1-29). Também Paulo escreveu a epístola aos Gálatas, porque toda aquela região, incluindo várias igrejas locais, estava contaminada pelo legalismo hebreu.[7] O próprio apóstolo Pedro teve o seu momento de imaturidade judaizante, e por este motivo foi repreendido (At 10-11; Gl 2:11-21). Desde os primórdios existiram seitas alegando terem a verdadeira doutrina, à parte da Escritura, acrescentando novos ensinos e estranhas práticas à sua versão personalizada de Cristianismo. Grupos judaizantes surgiram no fim do século I, os três mais conhecidos foram os Nazarenos, os Elquesaítas e os Ebionitas, sendo o último de maior dano para a Cristandade primitiva.[8] Como toda heresia o movimento judaizante na Igreja do século XXI tem as suas incoerências bíblico-teológicas. Digo incoerência porque eles querem arbitrariamente selecionar segundo a sua predileção, e convenientemente somente o que é fácil de obedecer, sem realmente explicar consistentemente com a Escritura Sagrada os motivos de suas crenças. Alerto para alguns perigos que este movimento, em todas as suas formas e sincretismos, bem como inovações multifacetadas oferece: 1. O movimento de retorno às raízes judaicas produz uma confusão quanto à transição da antiga para a nova aliança. A antiga aliança teve início entre Deus e Adão, e se estendeu até o cumprimento do derramar do Espírito Santo sobre toda a Igreja. No Pentecostes há o ápice da fale conosco POSTS RECENTES ARQUIVO DE POSTS 2012 (24) 2011 (62) 2010 (41) Dez (5) Nov (8) Out (8) Set (8) ORAR OU BAJULAR? A Reforma Começa em Casa Carta ao irmão Commodus Alienatus As seitas cristã-judaizantes em pleno século XXI Cuidado! Levitas na lagoa Brasil, ame-o ou deixe-o E a Bíblia com isso? E a Bíblia com isso? uma resposta bíblica às questões cotidianas Widget custom by Mundo Blogger Desejos que podem matar (3 comentários) Professor, Eu Te Amo! (13 comentários) RELACIONAMENTO para a GLÓRIA de DEUS (2) (0 comentários)

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Ótimo artigo sobre a ma pratica das seitas judaizantes

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Page 1: Seitas judaizantes

Início Quem somos? Nossa Confissão de Fé Nossa denominação

17 de setembro de 2010

As seitas cristã-judaizantes em pleno século XXIHá alguns dias descobri que em Porto Velho, cidade onde moro,existe uma igreja judaizante. Ela é confusa em sua interpretaçãoda Bíblia, em sua liturgia, na orientação da prática da vida cristã,no seu linguajar sectário e em outros comportamentos quecaracterizam esta facção evangélica. Sei que o movimento deretorno às raízes judaicas está crescendo em todo o Brasil eproduzindo um grupo de consumidores de parafernálias esuperstições evangélicas com trejeitos israelenses. Deste modo,

alguns objetos são introduzidos e usados no culto cristão como o toque do shofar [1], o kipar [2], eum véu que lembra os fariseus dos filmes bíblicos, chamado talit [3], a menorá [4] sobre a mesa daCeia do Senhor, compõe o montante de objetos sagrados indispensáveis para o movimento. No diaa dia estimulam nos seus membros o hábito alimentar estilo kosher [5]. Parece-me que isto tudo éresultado de uma teologia fast food, articulada por uma mente superficialmente criativa e derespaldada ignorância bíblica, com uma mistura de cultura israelense contemporânea e umapitadinha do esoterismo evangélico. Certamente os donos de lojas de artigos judaicos estãoapreciando essa conversa toda!

Não perdendo a oportunidade os músicos gospel têm contribuído com a produção musical dogênero. Assim, a produção de cânticos que se assemelham mais ao lamento dos judeus pela suaincessante esperança de que o Messias ainda virá, ou a tristeza pela incompleta possessão doterritório da Palestina. Outras opções menos chorosas e com maior entretenimento são aquelasmelodias que nos lembram o dançante folclore israelense.[6] Quando cantadas nos cultosassemelham-se mais a uma sinagoga, ao bate-testa no Muro das Lamentações, ou pulular teatraldos grupos folclóricos judeus, e não propriamente uma igreja cristã, aos gritos e invocações deIehoshua Hamashiah, e outras palavrinhas hebraicas na base do decoreba.

Este teimoso retorno às coisas ultrapassadas do Judaísmo é um esforço antigo. No NovoTestamento os apóstolos enfrentaram a incoerência do pensamento judaizante infiltrando-se naIgreja. O primeiro concílio se reuniu para deliberar sobre consulta de práticas judaicas (At 15:1-29).Também Paulo escreveu a epístola aos Gálatas, porque toda aquela região, incluindo várias igrejaslocais, estava contaminada pelo legalismo hebreu.[7] O próprio apóstolo Pedro teve o seumomento de imaturidade judaizante, e por este motivo foi repreendido (At 10-11; Gl 2:11-21).Desde os primórdios existiram seitas alegando terem a verdadeira doutrina, à parte da Escritura,acrescentando novos ensinos e estranhas práticas à sua versão personalizada de Cristianismo.Grupos judaizantes surgiram no fim do século I, os três mais conhecidos foram os Nazarenos, osElquesaítas e os Ebionitas, sendo o último de maior dano para a Cristandade primitiva.[8]

Como toda heresia o movimento judaizante na Igreja do século XXI tem as suas incoerênciasbíblico-teológicas. Digo incoerência porque eles querem arbitrariamente selecionar segundo a suapredileção, e convenientemente somente o que é fácil de obedecer, sem realmente explicarconsistentemente com a Escritura Sagrada os motivos de suas crenças. Alerto para alguns perigosque este movimento, em todas as suas formas e sincretismos, bem como inovações multifacetadasoferece:

1. O movimento de retorno às raízes judaicas produz uma confusão quanto à transição da antigapara a nova aliança. A antiga aliança teve início entre Deus e Adão, e se estendeu até ocumprimento do derramar do Espírito Santo sobre toda a Igreja. No Pentecostes há o ápice da

fale conosco

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► 2012 (24)

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As seitas cristã-judaizantes empleno século XXI

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transição da antiga para a nova aliança, tendo a sua nova administração sob a obra consumada deCristo. “Em Cristo” temos os benefícios da nova aliança, bem como a sua estrutura é adaptada,como por exemplo, a substituição da circuncisão pelo batismo, a guarda do Shabath pelo Domingo,a cessação das leis alimentícias, etc., e nisto percebemos continuidade e descontinuidade daantiga para a nova administração da aliança. O autor da Epístola aos Hebreus ensina acerca dafinalização, a transição, o cumprimento e a consumação da antiga aliança, bem como do início danova aliança em Cristo.[9]

2. A tradicional e didática divisão da Lei é ignorada. Embora na linguagem dos autores bíblicos elesmencionem apenas a palavra “lei”, precisamos ser hermeneuticamente justos ao sentidointencionado pelo autor e de aplicação da palavra em seu contexto. Mesmo usando o mesmotermo, nem sempre, os autores utilizavam no mesmo sentido a palavra “lei”. Tradicionalmente osteólogos têm categorizado a Lei da seguinte forma: civil, cerimonial e moral. Para o estudo desteassunto indico a leitura de Mauro Meister, Lei e Graça (Editora Cultura Cristã), págs. 41-59.Resumindo conversa, sabemos que o uso civil cessou com o fim de Israel, enquanto naçãoteocrática, o aspecto cerimonial se cumpriu em Cristo, em sua obediência ativa, sofrimento esacrifício expiatório e no seu ofício de sumo-sacerdote; todavia, o uso moral da Lei tem a suacontinuidade até a segunda vinda de Cristo. O que esta heresia intenta é seletivamente impor aobservância de determinadas leis civis e cerimoniais e costumes judaicos contemporâneos comoparte do processo de salvação, ou apenas de santificação dos crentes sob a administração danova aliança.

3. O movimento judaizante nega a suficiência do sacrifício de Cristo. Creio que aqui está aessência da heresia judaizante. Segundo as Escrituras, nunca ninguém foi salvo pela obediênciapessoal da Lei. Todos são salvos pela obediência de Cristo, que mereceu o favor do Pai, e quesubstitutivamente foi punido em nosso lugar, sofrendo a condenação dos nossos pecados; e, estasalvação foi aplicada retroativamente na antiga aliança e atualmente na nova aliança. Nem noAntigo Testamento o uso cerimonial da Lei foi exigido como requisito para salvação dos crentes daantiga aliança. A tentativa de se obedecer às exigências cerimoniais da Lei como complemento deredenção ou santificação, interpretando serem as práticas da dieta alimentar, o linguajar hebraicomal pronunciado na conversação comum e na liturgia do culto e outras estranhas adições, somentetestemunha o seu entendimento confuso da obra redentora de Cristo. Talvez, em parte istoexplique a substituição em alguns templos ou salões de culto, onde excluem o símbolo da cruz eoptam por colocar a estrela de Davi.[10]

4. Existe uma predisposição latente para o Unitarismo. As antigas seitas cristãs judaizantestenderam, e por fim se tornaram unitaristas, ou seja, negaram a doutrina da Trindade. Parece queisto aconteceu por afirmarem somente a unicidade do Pai enquanto Deus, e por gerarem conflitosquanto à divindade e humanidade de Cristo.

5. A esquisita espiritualidade ritualística por meio de símbolos não-cristãos. Todos os objetosmencionados no início deste artigo, desde filactérios até a bandeira israelense, são venerados eusados tanto no momento de culto, como diariamente como amuletos. Durante alguns cultos aréplica mal feita da arca da aliança é carregada, tocada, rodeada por dançarinos, ou como ato deconsagração. Estes são alguns exemplos desta espiritualidade irracional e não-bíblica, em que aspessoas cultuam, oram, cantam, e exercitam a sua crença segurando ou vestindo estes e outrosobjetos. Isto é no mínimo muito estranho ao ensino da Escritura Sagrada!

Preocupa-me que o movimento seja crescente, e ao mesmo tempo visto ingenuamente como senão oferecesse perigo. Os apóstolos e os primeiros cristãos rechaçaram os judaizantes por seruma pedra de tropeço para a pregação universal do evangelho de Cristo, e também por não seresta doutrina ensinada e nem as suas práticas exigidas por Jesus. Realmente houve na Igrejaneotestamentária a tentativa por alguns de fazê-la voltar às práticas e crenças do Judaísmo,todavia, os discípulos discerniram sob o ensino do Mestre, que eram coisas ultrapassadas noprocesso da história da redenção, e retroceder era negar o progresso da revelação comunicadapelo Espírito Santo, e ao mesmo tempo a consumação da perfeita obra de Cristo.

Permita-me apenas lembrá-lo que nada há de novo em termos de heresia. Ela apenas recebeu

A Cruz de Cristo

Motivos, emoções e idolatria

► Ago (9)

► Jul (3)

F O L L O W E R S

P R O C U R E P O R T E M A

vida cristã famíliaComportamento Casamentoaconselhamento Cosmovisãobíblica secularização Idolatriacriação de filhos namoroRelacionamentoevangelicalismo Salvação mulhersantidade Motivações cristianismobrasileiro igreja mercado gospelapologética atualidade soberaniaCompreensão espiritual EvangelismoPecado Teologia Pastoral doutrinahomem liderança masculina teologiaAmor Calvinismo Confiança em DeusEntretenimento Leis Prática da Palavraglória de Deus homossexualismooração política pós-modernidadeComunicação Conferência E a Bíblia comIsso Culto Depravação total DisciplinaEmoções História da Igreja Jugo DesigualMarty Martin Música Noivado PerdãoPolítica; eleições; providência TeologiaBíblia debate Alan Kleber Rocha Ano novoDesejos do coração Liturgia Milton Jr.Pragmatismo Pressupostos teológicosProvidência Pureza Sexual Pós-modernismo Reforma espiritual auto-estima beijo de língua cachês clichêsdrogas falsos mestres juventude poesiasolidão Ética Últimos dias; volta de Cristo;vida cristã 6º mandamento Agressão Alegria

Amizade Antropologia Bóson de Higgs Carnaval

Catátrofes Criacionismo Decálogo Dez

Mandamentos Dia Internacional da Mulher

Divórcio Eclesiologia Educação Fé Física

Page 3: Seitas judaizantes

uma nomenclatura e configuração nova, conjugando algumas idéias da nossa época em que osseus proponentes vivem e são influenciados. O que torna aparentemente nova esta estranhaprática eclesiológica é que ela é comunicada num discurso pós-moderno e sob a influência demodismos pentecostais.[11]

NOTAS:[1] Para os curiosos acesse http://pt.wikipedia.org/wiki/Shofar .[2] A origem medieval deste acessório não despertou o seu uso universal entre os judeus daépoca. O seu propósito é “diferenciar os judeus dos gentios, particularmente dos cristãos, quedescobrem a cabeça na igreja.” http://israel.chai.tripod.com/id3.html .[3] Este véu litúrgico era usado tradicionalmente pela liderança masculina.http://www.jesuspaintings.com/decorative-flag/showfar_blower_talit.htm [4] A menorá ou menorah é o candelabro usado na época do Tabernáculo de Moisés eposteriormente no Templo de Jerusalém, que tinha a principal função iluminar, mas agora virouacessório estético da mesa da Ceia ou do púlpito. http://israel.chai.tripod.com/id4.html .[5] Alimentos kosher são todos aqueles que obedecem à lei judaica quanto à higiene.[6] Para um exemplo aqui em Porto Velho acesse http://www.youtube.com/user/diegoppt .[7] Carson, D.A., D.J. Moo, Leon Morris, Introdução ao Novo Testamento (Edições Vida Nova),págs. 319-334.[8] Estas seitas foram irrelevantes para a formação teológica da Igreja Primitiva. Mesmoreacionariamente os primeiros cristãos apenas firmaram o que haviam recebido dos apóstolos. Assuas heresias podem ser conhecidas em seus escritos apócrifos como O Evangelho dosNazarenos, O Evangelho Segundo os Hebreus e O Evangelho dos Ebionitas. Para uma leituracomplementar de estudos das seitas judaizantes primitivas veja Eusébio de Cesaréia, HistóriaEclesiástica (Editora Paulus), págs. 150-151; Louis Berkhof, A História das Doutrinas Cristã (PES),págs. 42-43; Bengt Hägglund, História da Teologia (Editora Concórdia), págs. 25-26; RoqueFrangiotti, História das Heresias (Editora Paulus), págs. 7-11.[9] Como este texto não é um artigo de teologia bíblica, recomendo para estudar melhor esteassunto: O. Palmer Robertson, Cristo dos Pactos (Editora Cultura Cristã); O. Palmer Robertson,Alianças (Editora Cultura Cristã); O. Palmer Robertson, O Israel de Deus – passado, presente efuturo (Editora Vida); Gerard van Groningen, O Progresso da Revelação no Antigo Testamento(Editora Cultura Cristã); Gerard van Groningen, Revelação Messiânica no Velho Testamento(Editora Cultura Cristã); Gerard van Groningen, Criação e Consumação (Editora Cultura Cristã), 3volumes; Geerhardus Vos, The Teaching of the Epistle to the Hebrews (P&R Publishing);Geerhardus Vos, Biblical Theology (Banner of Truth).[10] Em geral, os adeptos deste movimento adotam uma escatologia Dispensacionalista ou atémesmo Ultradispensacionalista, em que ensina que os judeus possuem privilégios especiais acimae além dos gentios, ou até mesmo que serão salvos, simplesmente por serem judeus,independentemente de crerem em Cristo como o seu salvador pessoal, ou não![11] Caso queira ler um artigo com imagens em que se comprova a tese, acesse.

Postado por Ewerton B. Tokashiki no dia 17.9.10Marcadores: Culto, História da Igreja, Liturgia, Pós-modernismo, Teologia Bíblia

16 comentários:

Ú L T I M O S C O M E N T Á R I O S

Anonymous wrote...muito bom pastor, serviu muito para quandoeu iniciar um relacionamento com santidade eJesus no centro de todo esse relacionamento,Deus seja com teu ministério.

Larissa wrote...Gostei muito do texto ele realmente da o quepensar principalmente para mim e osadolescentes que me cercam...acompanho oblog, gosto dos assuntos e temas discutidos!e espero que continuem a...Continue >>

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Anônimo disse...

Bem lúcido!

Creio apenas que a linha divisória da AT para o NT se perfaz entre o nascimento deCristo e o julgamento de Jerusalém em 70 d.C.

O que o Sr. acha disso?

Pr. Gotardo

Quântica Graça Judaizantes Julgamento

Liberdade Poética Maldade humana Ministério

Pastoral Natal Novo Casamento Origem do

Universo Palhaço Pregação Pregação Expositiva

Presbiterianismo Professor Profeta Redenção

Reforma Protestante Relativismo Verdade

Violência auto-ajuda consolo cristianismo teórico

egoísmo eleições esperança finados justificação

medo mundo gospel musica partidarismo pranto

televisão tragédia

Page 4: Seitas judaizantes

18 de setembro de 2010 10:26

Alan Rennê disse...

Inexpugnável Pr. Ewerton,

É lamentável tudo o qe tem acontecido no meio da cristandade. Pior ainda, é quemesmo em algumas das nossas igrejas locais existem pastores que não usam aparafernália judaica, no entanto, apegam-se às sombras como se não houvesse nadade errado. Por exemplo, sei de um que comemora a páscoa em sua igreja comcordeiro assado, pães sem fermento e alface. E o mesmo se dá dentro do local decultos, em plena manhã de domingo.Fico impressionado com a forma fácil como algumas pessoas são seduzidas por taismodismos.No mais, meu irmão, é um prazer ler um texto da tua lavra. Gostaria de,posteriormente, publicá-lo no Cristão Reformado.Um grande abraço.

18 de setembro de 2010 10:40

dmqsguima disse...

"Preocupa-me que o movimento seja crescente, e ao mesmo tempo vistoingenuamente como se não oferecesse perigo [...]". É dessa forma que a apostasia seinfiltra na IGREJA de CRISTO, ingenuamente, e devemos ficar atentos quanto a isso. Gostei do texto, muito bem escrito e com certeza dentro dos princípios inegociáveis deDeus. Se observarmos com cuidado o que vem acontecendo em nosso país, quantas"Igrejas Evangélicas" abrem e fecham a cada dia podemos perceber que ocristianismo tem vivido em uma "era fast food", onde a doutrina é servida conforme ogosto do freguês. O que importa é que Deus levanta pessoas que se posicionam contra isso no decorrerda história!Abraços,[ ]

18 de setembro de 2010 11:23

Samuel disse...

Ewerton, meu irmão,

em Teresina mesmo eu já tive que lidar com algumas pessoas nessa linha judaizante,

O pior mesmo é ver isso chegando perto da gente.

Sobre a pergunta do Pr. Gotardo, acima, também gostaria de saber tua resposta.

Finalmente, creio que não há problema para o Alan publicar o texto!

Abraço,

18 de setembro de 2010 15:07

Samuel disse...

Ewerton, meu irmão,

Page 5: Seitas judaizantes

em Teresina mesmo eu já tive que lidar com algumas pessoas nessa linha judaizante,

O pior mesmo é ver isso chegando perto da gente.

Sobre a pergunta do Pr. Gotardo, acima, também gostaria de saber tua resposta.

Finalmente, creio que não há problema para o Alan publicar o texto!

Abraço,

18 de setembro de 2010 15:07

Ewerton B. Tokashiki disse...

Querido Pr Gotardo

Prefiro falar não em divisão, mas finalização de transição entre a antiga e novaaliança. Embora neste caso não seja errado usar o termo AT e NT, mas isto nosremeteria pensar na divisão literária, enquanto o que proponho nos induz a pensar emtermos de história da redenção, i.e., o progresso da aliança [Recomendo a leitura deHerman Ridderbos, Historia de la Salvación y Santa Escritura, Libros Desafío).

Creio que a finalização da transição, culminando no fim da antiga aliança se dá naconsumação do último grupo de crentes (durante a 2a. viagem missionária 50-57 d.C).Estes foram salvos segundo o modelo da antiga aliança, mas ainda sem "a habitaçãopactual" dos Espírito Santo (At 19:1-7). Este evento creio ser preferível, pois coincidecronologicamente com o início da escrita do cânon do NT! Penso ser esta umaevidência de que a antiga aliança havia cessado plenamente.

Os especialistas em NT concordam que 1 Ts e Gl foram as primeiras epístolascanônicas de Paulo e também o primeiro livro do NT a ser escrito [com datação de 49-52 d.C. para ambas epístolas]. Há também discussão e incerteza de que a epístola deTg seria a primeira, mas as evidências não favorecem. Pessoalmente penso que a 1Ts inaugura a escrita do NT. Assim o início do registro da Palavra de Deus no NT,semelhante ao início do registro da Palavra de Deus no AT, declara ter cessado nãosomente a modalidade revelacional, mas no caso do cumprimento messiânico e dapromessa do Espírito, ambos ansiados durante todo o AT encerram este antigo modode Deus administrar a sua aliança, fazendo-os serem habitados pactualmente peloEspírito e dando início a escrita do NT que culminaria com Ap aproximadamente entre90-95 d.C. [perdoem-me os preteristas rsrsrsrs].

Penso que a destruição do Templo no ano 70 d.C. foi a sentença contra aautosuficiência judaica. Ao mesmo tempo em que se declarara não mais um prédio,mas o povo de Deus, não mais o símbolo, mas a realidade é a habitação pactual deDeus entre o seu povo!

Obrigado pela pergunta!

...Quanto a publicar o artigo em outro blog ou site a autorização é concedida comalegria. Abs, Ewerton.

18 de setembro de 2010 16:36

Ewerton B. Tokashiki disse...

Querido Rev Alan Rennê

Page 6: Seitas judaizantes

Pára com esse negócio de "inexpugnável" que pode dar problema! rsrsrsrsrsrs

18 de setembro de 2010 16:43

Hermes C. Fernandes disse...

Sem palavras! Melhor que isso, só dois disso. rs

Já estou seguindo o blog, e os parabenizo pela brilhante iniciativa.

Aproveito para convidá-los a conhecer o meu espaço, e se quiserem também segui-lo,será uma honra.

Seus comentários também serão sempre bem-vindos lá.

www.hermesfernandes.com

Apareçam lá!

18 de setembro de 2010 18:03

Ciderlei disse...

... Mas infelizmente parece que isso ainda não é nem o começo. Com a(re)construção do Templo de (Salomão)Macedo em São Paulo, o que ainda estápoderá surgir? -Adotando aquela conhecida teologia da reprodução e repetição dos atos, fatos esímbolos da AT, não dá nem pra imaginar o que está por vir.

Por enquanto, pelo menos de uma coisa já podemos ter certeza: A fórmula sacrificialjá estar pronta: "Assim como" (a alegoria aquí é a regra) no AT as pessoas levavam omelhor dos seus rebanhos para o sacrifício, em São Paulo elas também deverão levaro melhor de suas propriedades: a casa, o carro, as terras, o negócio, o fogão, ageladeira, as alianças (a família, o prestígio a dignidade... - senão não é sacrifício). Emais uma vez o sacerdócio de Cristo e de todos os crentes será substituído por obrasmortas e sacrifícios tolos.-Obviamente que tudo que envolvia o tabernáculo e depois o templo será exploradonovamente, e ao máximo. O único limite será o da imaginação.-E como será o dízimo? nem me atrevo...

19 de setembro de 2010 13:23

Charles Melo disse...

Ewerton,

Parabéns! Seu post novamente reflete seu veio de erudição teológica admirável. Osadoradores dessa linha são bem intencionados, mas boa intenção somente nãoresolve. Jesus afirmou à mulher samaritana que era chegada a hora em que osverdadeiros (aletinós) adoradores adorariam o Pai (Jo 4.23). O termo aletinós se opõeao uso de tipos e sombras. Por isso nós agora adoramos em espírito e em verdade!Adoramos tão-somente pela mediação de Cristo, em quem se cumpriu toda a lei.

Abraço!

21 de setembro de 2010 09:27

Page 7: Seitas judaizantes

Milton Jr. disse...

Tokashiki,Texto irretocável. Em 2008, escrevi um texto que trata um pouco desse assunto, nãocom a mesma profundidade, lógico. Escrevi depois de ouvir uma das músicas de umgrupo chamado "Trazendo a Arca". Parece que isso tudo não tem limites.

grande abraço.

21 de setembro de 2010 15:46

Ewerton B. Tokashiki disse...

Charles,quando vc fala em música vale a pensa ouvir ou ler. Louvo a Deus porque Ele telenvatou dentre nós para nos instruir.

Milton,cadê o link homem de Deus? Põe aí pra gente ler!

21 de setembro de 2010 19:03

Marcos Vasconcelos disse...

Pr. Ewerton,

Muito esclarecedor o seu texto e também muito oportuno. Faz algum tempo que tenhopercebido o crescimento desse movimento aqui no Brasil e creio que o pior ainda estápor vir.

Veja, por exemplo, o que já ocorre na Colômbia no link abaixo. Comunidadesevangélicas se convertendo ao judaísmo:

http://plugadoscomdeus.blogspot.com/2010/02/igrejas-evangelicas-transformando-se-em.html

Obrigado por texto tão proveitoso.

Que Deus o abençoe.

18 de dezembro de 2010 10:46

Joel Fernandes Vieira disse...

Eu também sou contra as seitas "cristãs-judaicas",até porquê cristianismo é umareligião anti-semita,e que nada tem a ver com os personagens bíblicos,que diga-se depassagem,eram na maioria judeus,é uma nova religião baseada na deturpação daaliança renovada.Agora se essa postagem digna de teologia barata,baseada emAlmeida e em trabalhos de teólogos ocidentais,se referem a ministérios sérios comoMES,Torah Viva,e Nova Aiança,ministérios que estão revertendo a obra demoníacade roma,é mesmo de se esperar.Blogs apologéticos evangélicos são todosiguais,vivem se queixando dos ataques dos pastores,mas vivem no ataque,atirandopara todos os lados.É claro que HaSatan não quer mesmo que essa obra prospereem seus intentos,pois ele sabe que está lucrando com o distanciamento entre osjudeus e a mensagem de Yeshua.Eu até tinha alguma admiração pelo DaniloFernandes e o pessoal do Genizah,Nani entre outros,mas agora vejo o quãodesrespeitosos e preconceituosos todos vocês são.

8 de dezembro de 2011 12:13

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Uilivan disse...

Sou de Porto Velho. Está escrito: Cada um dará conta de se mesmo perante D'us.Não julgueis o servo alheio, da mesma forma que julgar será julgado. O antesemitismo está vivo. Se tiver coragem de entender melhor veja todos os videoshttp://www.youtube.com/watch?v=-2MmTUK_-NE&feature=BFa&list=UULZsIWwdehVMZUWpQL36Vgg

4 de julho de 2012 11:12

Sérgio disse...

O meu medo maior são: Os Edir macedos, RR Soares, Waldemiro Santiago e outrosmenos celebridades, estes sim, Assustam e corrompem à velocidade da luz!!!

25 de julho de 2012 12:14