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Seguro Embarcações de Recreio

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Seguro

Embarcações de Recreio

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CONDIÇÕES GERAIS

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ARTIGO PRELIMINAR

Entre a NOSSA – NOVA SOCIEDADE DE SEGUROS DE ANGOLA,S.A., adiante abreviadamente referida por Seguradora, e oTomador do Seguro mencionado nas Condições Particulares,estabelece-se o presente contrato de seguro de Embarcaçõesde Recreio que se rege pelas Condições Gerais, Especiais eParticulares constantes desta Apólice, de harmonia com asdeclarações constantes da proposta que lhe serviu de base eda qual faz parte integrante.

CAPÍTULO IDEFINIÇÕES, OBJECTO E ÂMBITO DO CONTRATOE DELIMITAÇÃO DA COBERTURA

ART.º 1.º – DEFINIÇÕES

Para efeitos do presente contrato define-se por:

Seguradora – A entidade acima indicada, legalmente autori-zada para a exploração do Seguro de Embarcações de Recreio,que subscreve com o Tomador do Seguro o presente contrato;

Tomador do Seguro – A pessoa ou entidade que celebra opresente contrato com a Seguradora, sendo responsável pelopagamento dos prémios;

Segurado – A pessoa ou entidade que tem interesse emsegurar os bens abrangidos pelo presente contrato e seencontra identificada nas Condições Particulares;

Pessoa segura – O ocupante da embarcação abrangidapelas garantias do presente contrato;

Acidente – Acontecimento fortuito, súbito e natural, devidoà acção de uma causa exterior e estranha à vontade da PessoaSegura, e que nesta origine lesões corporais ou impeça o pros-seguimento normal do percurso estabelecido;

Condições gerais – Conjunto de clausulas que definem eregulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes aoseguro;

Condições especiais – Cláusulas que visam esclarecer,completar ou especificar disposições das Condições Gerais;

Condições particulares – Documento onde se encontramos elementos específicos e individuais do contrato, que o dis-tingue de todos os outros;

Capital seguro – Também designado por Valor Seguro ouLimite de Indemnização, é o valor máximo pelo qual a

Seguradora responde em caso de sinistro coberto por estaapólice;

Franquia – Valor fixo ou percentagem a cargo do Seguradoe/ou Pessoa Segura, em qualquer despesa reembolsável nostermos das Condições Particulares;

Porto de permanência – O porto em que a embarcaçãonormalmente amarra ou se prevê que permaneça durante umperíodo de tempo superior a noventa dias;

Sinistro – Todo o acontecimento susceptível de fazer funcio-nar as garantias do contrato;

Salvado – Objecto seguro que em consequência de sinistrofique danificado, podendo o seu valor ser deduzido na indem-nização a que o Segurado tiver direito.

ART.º 2.º – OBJECTO DO CONTRATO

O presente contrato segura, nos termos e condições estabele-cidos nas respectivas Condições Gerais, Especiais, se as hou-ver, e Particulares, a embarcação de recreio definida nasCondições Particulares, entendendo-se por:

1. Embarcação de recreio: a que seja exclusivamente desti-nada a desportos náuticos e lúdicos, sem quaisquer finslucrativos para os seus utentes ou proprietários.

2. Pertences: material de armação e equipamento que façaparte integrante do casco e que seja fornecido pelo fabri-cante no acto de aquisição da embarcação. Nomeadamentesão considerados os meios de propulsão, seja motor, vela edemais equipamento necessário ou legalmente exigidospara uso, navegação e segurança, bem como bote auxiliar,lancha, escaler ou similar se existir.

3. Equipamento extra: O equipamento acessório e todoaquele que não obedece às características referidas em 2.e que para efeito de cobertura esteja expressamentedeclarado e valorizado em separado, nas CondiçõesParticulares.

ART.º 3.º – ÂMBITO TERRITORIAL

Salvo convenção em contrário expressa nas CondiçõesParticulares e mediante pagamento de sobreprémio, a garan-tia desta apólice é válida para as seguintes Zonas:

– Navegação em águas interiores do território nacionalangolano, tais como rios, lagos, lagoas ou albufeiras;

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– Navegação costeira: junto à costa de Angola, de acordocom os limites de distância a que a embarcação estiverautorizada, mas nunca superior a 12 milhas náuticas.

ART.º 4.º – DELIMITAÇÃO DA COBERTURA

No âmbito deste contrato a embarcação de recreio fica segu-ra nas condições e pelos riscos subscritos e convencionadosna Apólice durante:

1. A permanência da embarcação sobre a água:

a) em navegação e à entrada e saída de portos, docas oumarinas;

b) operações de retirada e colocação na água;

c) em navegação a rebocar esquiadores, desde que ummembro da tripulação se dedique exclusivamente àcondução da mesma;

d) quando atracados ou fundeados em portos, docas oumarinas;

e) participando em regatas ou corridas de velocidade,mediante convenção expressa nas Condições Particu-lares e pagamento do sobreprémio que a Seguradorafixar.

2. A permanência da embarcação em terra:

a) Desde que estacionada em local apropriado, docassecas ou planos inclinados, varada sobre estacas ou emberços de ar livre, em armazéns ou garagens;

b) Nos percursos por terra em cima de atrelados ou sobreveículo automóvel.

CAPÍTULO IICOBERTURAS, GARANTIAS E EXCLUSÕESESPECÍFICAS DAS COBERTURAS

ART.º 5.º – DAS COBERTURAS

1. COBERTURA BASENo âmbito da Cobertura Base o presente contrato garan-te até ao limite de capital fixado nas CondiçõesParticulares da Apólice, os seguintes riscos:

– Danos à embarcação;

– Responsabilidade civil.

2. COBERTURA ADICIONAL

Conjuntamente com a Cobertura Base, poderá ser alarga-do o âmbito de cobertura desta Apólice, mediante conven-ção expressa nas Condições Particulares e pagamento dorespectivo sobreprémio, a cobertura de:

– Acidentes pessoais para os ocupantes da embarcaçãosegura;

Quando contratado, este risco fica subordinado àsgarantias e exclusões constantes da Condição Especialque lhe for aplicável, para além das exclusões previstasno Art.º 7.º destas Condições Gerais.

ART.º 6.º – GARANTIAS E EXCLUSÕES ESPECÍFICASDA COBERTURA BASE

Cobertura A – DANOS À EMBARCAÇÃO

Ficam garantidos, no âmbito desta cobertura, os danos sofri-dos pelo casco e seus pertences, resultantes de:

1. SOBRE ÁGUA

a) Tempestade, naufrágio, submersão, incêndio, raio eexplosão;

b) Despesas de busca, assistência, salvamento e retirada;

c) Despesas incorridas pelo Segurado para salvaguarda eprotecção da embarcação segura em caso de perigo,incluindo o reboque para local de segurança;

d) Sinistro ocorrido quando em assistência ou salvamentode embarcações em perigo.

2. EM TERRA

2.1. Estacionada

a) Incêndio, raio ou explosão;

b) Tufões, ciclones, tornados e toda a acção directade ventos fortes ou choque de objectos arremes-sados ou projectados pelos mesmos;

c) Arrebatamento pelo mar e queda acidental do berçoou estacas onde a embarcação se encontre varada.

2.2. Em transporte

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a) Acidente ocorrido com o veículo transportador ourebocador, designadamente: choque, colisão oucapotamento, incêndio, raio ou explosão, abati-mento de pontes e túneis;

b) Quebra da lança do reboque.

Exclusões específicas da Cobertura A(sem prejuízo das Exclusões previstas no Art.º 7.º)

1. A Seguradora não responde por perdas ou danos quesejam consequência de situações não previstas nas garan-tias, nomeadamente:

a) Excesso de lotação;

b) Condução por pessoa não habilitada;

c) Queda à água de motores amovíveis;

d) Rasgões nas velas em consequência de causas não pre-vistas na cobertura da Apólice;

e) Deficientes ou inadequadas condições de amarraçãoou de segurança;

f) Actos ou omissões dolosas do Segurado ou de pessoaspor quem este seja civilmente responsável;

g) A embarcação for usada para fim diferente do definidocomo embarcação de recreio;

h) Saída para navegação contrariando a indicação ouproibição das autoridades;

i) Quebra do cabo da grua ou do guincho aquando dacolocação ou retirada da água da embarcação segura;

j) Por operações de rebocar outra embarcação não perten-ça à embarcação segura, salvo se a operação de reboquefor consequente duma obrigação de Assistência e Salva-mento;

k) Deficiente manutenção da embarcação relativamente àmanutenção mínima indicada pelo seu fabricante ouao mau estado de conservação da embarcação.

2. Salvo convenção em contrário convencionada nasCondições Particulares da apólice, ficam ainda excluídos:

a) Os danos patrimoniais que derivem directamente deActos Maliciosos mesmo que deles resultem danos even-tualmente abrangidos pelas coberturas da presenteApólice;

b) Os danos patrimoniais directamente resultantes deFenómenos Sísmicos, bem como o incêndio resultantedesses fenómenos.

Cobertura B – RESPONSABILIDADE CIVIL

1. Garantia

No âmbito desta cobertura e nos termos destas CondiçõesGerais fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontra-tual, por danos patrimoniais e não patrimoniais decorren-tes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceirosnão transportados que, nos termos da lei sejam imputáveisao Segurado na sua qualidade de proprietário da embarca-ção de recreio identificada nas Condições Particulares daApólice.

2. Âmbito temporal

A garantia da presente cobertura é válida para responsa-bilidades por danos resultantes de sinistros ocorridos ereclamados durante o período de vigência da apólice.

3. Exclusões

Para além das exclusões previstas no artigo 7.º, não ficamgarantidas pela presente cobertura os danos ou perdas:

a) Causados aos responsáveis pelo comando da embarca-ção segura, ao Tomador do Seguro e/ou ao Segurado;

b) Causados ao cônjuge, ascendentes, descendentes ouaos adoptados pelas pessoas referidas na alínea ante-rior, assim como a outros parentes ou afins até ao ter-ceiro grau das mesmas pessoas quando com elas coa-bitem ou vivam a seu cargo;

c) Causados aos representantes legais das pessoas colec-tivas ou sociedades responsáveis pelos acidentes, bemcomo aos sócios, gerentes de facto ou de direito, aosempregados, assalariados ou mandatários, quando aoserviço das respectivas pessoas colectivas;

d) Causados às pessoas que tenham conhecimento daposse ilegítima da embarcação e de livre vontade nelasse façam transportar;

e) Causados às próprias embarcações seguras;

f) Os danos emergentes da utilização das Embarcaçõesde Recreio para fins ilícitos, que envolvam responsabi-lidade criminal;

g) Os danos causados ao meio ambiente, em particular os

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causados directa ou indirectamente por poluição, conta-minação do solo, das águas ou da atmosfera;

h) As despesas relacionadas com a remoção de destroçosou de salvados ou decorrentes da defesa dos direitos doSegurado;

i) Os danos decorrentes de custas e de quaisquer outrasdespesas provenientes de procedimento criminal, defianças, coimas, multas, taxas ou de outros encargos deidêntica natureza;

j) Os danos ocorridos durante provas desportivas e res-pectivos treinos oficiais, ou durante testes de velocida-de ou tentativas de recordes;

k) Ficam igualmente excluídas as responsabilidades deperdas ou danos consequentes do transporte em terrada embarcação segura.

4. Direito de reembolso

Satisfeita a indemnização, a Seguradora apenas tem direi-to de regresso contra as pessoas civilmente responsáveisque:

a) Dolosamente tenham provocado o acidente;

b) Sejam autoras ou cúmplices de furto, de roubo ou defurto de uso da embarcação causadora do acidente;

c) Tendo a seu cargo o governo das Embarcações deRecreio, não estejam para tanto legalmente habilita-das ou não cumpram as normas de segurança ou alegislação aplicável às Embarcações de Recreio, ou asutilizem para fins não permitidos por lei ou pelo con-trato de seguro, salvo em caso de assistência ou desalvamento de embarcações ou de pessoas em peri-go;

d) Ajam sob influência do álcool, estupefacientes, produtostóxicos ou de outras drogas, ou que abandonem ossinistrados.

CAPÍTULO IIIEXCLUSÕES GERAIS

ART.º 7.º – EXCLUSÕES COMUNS A TODASAS COBERTURAS

Ficam expressamente excluídos das garantias concedidasnesta Apólice:

1. Todos os danos resultantes de roubo da embarcaçãosegura e suas consequências;

2. Os danos ocorridos em consequência de guerra, greves,tumultos, comoções civis, sabotagem, actos de terrorismo,actos de vandalismo, insurreições civis ou militares oudecisões de autoridade ou de forças usurpando a autori-dade, actos de pirataria;

3. Os sinistros causados por, ou devidos ao efeito directo ouindirecto de explosão, libertação de calor e radiação, pro-venientes da desintegração ou fusão de átomos, acelera-ção de partículas ou radioactividade.

CAPÍTULO IVOBRIGAÇÕES DO TOMADOR DO SEGUROE DO SEGURADO

ART.º 8.º – OBRIGAÇÕES DO TOMADOR DO SEGUROE DO SEGURADO

O Tomador do Seguro e/ou o Segurado, sob pena de respon-der por perdas e danos, obrigam-se a:

1. Declarar à Seguradora, no momento da celebração docontrato, todos os factos que possam interessar para aná-lise de aceitação do risco proposto e correcta determina-ção do prémio aplicável;

2. Comunicar de imediato à Seguradora, por escrito do qualfique registo, todas as circunstâncias de que tenha conhe-cimento e que alterem as condições do risco coberto;

3. Comunicar imediatamente à Seguradora a substituição daembarcação designada nas Condições Particulares, infor-mando-a das características, matrícula, classe, tipo, ano deconstrução, tonelagem, deslocamento, potência, lotação,zona de navegação e uso da nova embarcação;

4. No caso de alienação da embarcação a comunicar o factode imediato à Seguradora, cessando o contrato de Seguroos seus efeitos às 24 horas do dia da alienação, a menosque o Tomador do Seguro e/ou o Segurado tenham, deforma expressa, utilizado a faculdade que lhe é conferidano número anterior;

5. Quando da parte do Tomador do Seguro e/ou do Seguradoou de quem os represente, tenha havido falsas declaraçõ-es, omissões, dissimulações ou reticências que poderiamter influído na existência do contrato, este considerar-se-ánulo e, consequentemente, não produzirá quaisquer efei-tos em caso de sinistro;

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causados directa ou indirectamente por poluição, conta-minação do solo, das águas ou da atmosfera;

h) As despesas relacionadas com a remoção de destroçosou de salvados ou decorrentes da defesa dos direitos doSegurado;

i) Os danos decorrentes de custas e de quaisquer outrasdespesas provenientes de procedimento criminal, defianças, coimas, multas, taxas ou de outros encargos deidêntica natureza;

j) Os danos ocorridos durante provas desportivas e res-pectivos treinos oficiais, ou durante testes de velocida-de ou tentativas de recordes;

k) Ficam igualmente excluídas as responsabilidades deperdas ou danos consequentes do transporte em terrada embarcação segura.

4. Direito de reembolso

Satisfeita a indemnização, a Seguradora apenas tem direi-to de regresso contra as pessoas civilmente responsáveisque:

a) Dolosamente tenham provocado o acidente;

b) Sejam autoras ou cúmplices de furto, de roubo ou defurto de uso da embarcação causadora do acidente;

c) Tendo a seu cargo o governo das Embarcações deRecreio, não estejam para tanto legalmente habilita-das ou não cumpram as normas de segurança ou alegislação aplicável às Embarcações de Recreio, ou asutilizem para fins não permitidos por lei ou pelo con-trato de seguro, salvo em caso de assistência ou desalvamento de embarcações ou de pessoas em peri-go;

d) Ajam sob influência do álcool, estupefacientes, produtostóxicos ou de outras drogas, ou que abandonem ossinistrados.

CAPÍTULO IIIEXCLUSÕES GERAIS

ART.º 7.º – EXCLUSÕES COMUNS A TODASAS COBERTURAS

Ficam expressamente excluídos das garantias concedidasnesta Apólice:

1. Todos os danos resultantes de roubo da embarcaçãosegura e suas consequências;

2. Os danos ocorridos em consequência de guerra, greves,tumultos, comoções civis, sabotagem, actos de terrorismo,actos de vandalismo, insurreições civis ou militares oudecisões de autoridade ou de forças usurpando a autori-dade, actos de pirataria;

3. Os sinistros causados por, ou devidos ao efeito directo ouindirecto de explosão, libertação de calor e radiação, pro-venientes da desintegração ou fusão de átomos, acelera-ção de partículas ou radioactividade.

CAPÍTULO IVOBRIGAÇÕES DO TOMADOR DO SEGUROE DO SEGURADO

ART.º 8.º – OBRIGAÇÕES DO TOMADOR DO SEGUROE DO SEGURADO

O Tomador do Seguro e/ou o Segurado, sob pena de respon-der por perdas e danos, obrigam-se a:

1. Declarar à Seguradora, no momento da celebração docontrato, todos os factos que possam interessar para aná-lise de aceitação do risco proposto e correcta determina-ção do prémio aplicável;

2. Comunicar de imediato à Seguradora, por escrito do qualfique registo, todas as circunstâncias de que tenha conhe-cimento e que alterem as condições do risco coberto;

3. Comunicar imediatamente à Seguradora a substituição daembarcação designada nas Condições Particulares, infor-mando-a das características, matrícula, classe, tipo, ano deconstrução, tonelagem, deslocamento, potência, lotação,zona de navegação e uso da nova embarcação;

4. No caso de alienação da embarcação a comunicar o factode imediato à Seguradora, cessando o contrato de Seguroos seus efeitos às 24 horas do dia da alienação, a menosque o Tomador do Seguro e/ou o Segurado tenham, deforma expressa, utilizado a faculdade que lhe é conferidano número anterior;

5. Quando da parte do Tomador do Seguro e/ou do Seguradoou de quem os represente, tenha havido falsas declaraçõ-es, omissões, dissimulações ou reticências que poderiamter influído na existência do contrato, este considerar-se-ánulo e, consequentemente, não produzirá quaisquer efei-tos em caso de sinistro;

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6. Quando a declaração referida no ponto anterior tenhasido feita de má fé, a Seguradora terá direito à totalidadedo prémio bem como ao reembolso do montante dasindemnizações liquidadas.

ART.º 9.º – OBRIGAÇÕES A CUMPRIR EM CASODE SINISTRO

Em caso de sinistro garantido pela presente apólice, consti-tuem obrigações do Tomador do Seguro e/ou do Segurado,sob pena de responderem por perdas e danos:

1. Comunicar o sinistro à Seguradora, pela via mais rápida eno prazo máximo de oito dias a contar da data em que domesmo tenha tido conhecimento, confirmando sempre porescrito essa comunicação, se um meio verbal tiver sido uti-lizado, sem prejuízo de lhe competir, igualmente, apresen-tar à capitania do porto ou autoridade marítima mais pró-xima, participação da ocorrência.

2. Se a embarcação, após um sinistro, se vir impossibilitadade demandar um porto angolano, a participação deve serfeita junto da entidade consular angolana no portodemandado, ou junto daquele que lhe fique mais próximo.

3. No caso da embarcação carecer de assistência imediata,constituem obrigações do Tomador do Seguro e/ou doSegurado fazer todas as diligências necessárias para salva-guardar o objecto seguro e evitar o agravamento dosdanos.

4. Prestar toda e qualquer colaboração à Seguradora nasvistorias e avaliações que esta entender dever mandarrealizar, quer se tenha ou não verificado sinistro, bemcomo nas reparações de avarias resultantes de um riscocoberto.

5. Fornecer à Seguradora todas as provas e documentos soli-citados, bem como todos os relatórios, análises e docu-mentos que possuam ou venham a obter, relacionadoscom o sinistro e preencher com verdade e completamenteos documentos que para o efeito lhe forem solicitados eapresentados pela Seguradora.

6. Impende sobre o Tomador do Seguro e/ou o Segurado oónus da prova da veracidade da reclamação e do seu inte-resse legal nos bens seguros, podendo a Seguradora exi-gir-lhes todos os meios de prova adequados e que estejamao seu alcance.

CAPÍTULO VPRÉMIOS

ART.º 10.º – PAGAMENTO E FALTA DE PAGAMENTODOS PRÉMIOS

1. O prémio é devido na data de celebração do contrato, peloque a eficácia deste depende do pagamento respectivo.

2. Os prémios seguintes são devidos nas datas estabelecidasna apólice, sendo aplicável, neste caso, o regime previstonos números seguintes.

3. A Seguradora encontra-se obrigada, até 30 dias antes dadata em que o prémio seguinte é devido, a avisar, porescrito, o Tomador de Seguro, indicando essa data, o valora pagar e a forma de pagamento.

4. Na falta de pagamento do prémio na data indicada noaviso, o Tomador de Seguro constitui-se em mora e, deco-rridos que sejam 30 dias após aquela data, o contrato seráautomaticamente resolvido, sem possibilidade de serreposto em vigor.

5. Durante o prazo referido no número anterior, o contratomantém-se plenamente em vigor.

6. A resolução não exonera o Tomador de Seguro da obriga-ção de liquidar os prémios em dívida correspondentes aoperíodo em que o contrato esteve em vigor e obriga-o aindemnizar a Seguradora, a título de penalidade, em mon-tante igual a 50% da diferença entre o prémio devidopara o período de tempo inicialmente contratado even-tualmente já pago, acrescido dos juros de mora calculadosnos termos legais.

7. O seguro considera-se em vigor sempre que o prémiotenha sido pago pelo Tomador de Seguro ao mediadordurante o período indicado no n.º 4 e o recibo tenha sidoentregue ao Tomador de Seguro por mediador com poderde cobrança.

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CAPÍTULO VIINÍCIO, DURAÇÃO, REDUÇÃO,RESOLUÇÃO DO CONTRATO

ART.º 11.º – INÍCIO DO CONTRATO

O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo perío-do de tempo estabelecido nas Condições Particulares da Apólice.

ART.º 12.º – DURAÇÃO DO CONTRATO

1. O seguro pode ser celebrado por um período de tempodeterminado ou por um ano e seguintes.

2. Quando for celebrado por um ano a continuar pelosseguintes, vigorará por períodos certos de um ano e serátacitamente renovado no termo de cada anuidade, salvose uma das partes comunicar à outra o seu desejo de nãorenovação do contrato, através de carta registada, ou poroutro meio de que fique registo escrito, com uma antece-dência mínima de 30 dias.

3. No caso de ser contratado por período certo, terminaautomaticamente às 24 horas do dia estabelecido para asua expiração, seja qual for o local em que a embarcaçãose encontre. No entanto, será mantida a validade do segu-ro para além do seu termo, apenas durante a viagem paraum porto de assistência e até à chegada da embarcação aesse porto, em seguimento a um sinistro ocorrido antestermo do contrato.

ART.º 13.º – REDUÇÃO E RESOLUÇÃO DO CONTRATO

1. A Seguradora e o Tomador do Seguro podem, a todo otempo, reduzir ou resolver o presente contrato mediantecorreio registado, ou por outro meio de que fique registoescrito, com a antecedência mínima de trinta dias em rela-ção à data em que a redução ou resolução produzirá efeitos.

2. A redução ou resolução do contrato produzem os seusefeitos às 24 horas do próprio dia em que se verifiquem.

3. Ocorrendo a redução ou resolução do contrato, o montan-te do prémio pago a devolver correspondente ao períodode tempo não decorrido será de 75% ou de 50% conso-ante a iniciativa da resolução tenha cabido à Seguradoraou ao Tomador de seguro.

4. À resolução do contrato por falta de pagamento do pré-mio, aplica-se o disposto no n.º 6 do Art.º 10.º.

CAPÍTULO VIIVALOR SEGURO E FRANQUIAS

ART.º 14.º – VALOR SEGURO

1. A responsabilidade da Seguradora é sempre limitada àimportância máxima fixada nas Condições Particulares.

2. O valor seguro para a Embarcação e seus pertencesdeve corresponder ao seu valor venal tanto à data doinício do contrato como à data de ocorrência de qual-quer sinistro.

3. Se durante o período de risco abrangido pela Apólice hou-ver lugar a pagamento de quaisquer importâncias, naindemnização por perda total será deduzido o quantitati-vo desses pagamentos.

4. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado poderão efectuaro seguro adicional pelo valor de pagamentos referidosno número anterior, mediante o pagamento do respecti-vo recibo complementar, de modo a repor o capital emrisco.

5. Quando o valor efectivo da Embarcação e pertences forsuperior ao valor seguro, em mais de 15%, o Tomador doSeguro e/ou o Segurado serão considerados seguradoresda diferença e suportarão a parte proporcional dos pre-juízos.

6. No caso do valor seguro ser superior ao valor efectivo daEmbarcação e pertences, a responsabilidade da Seguradorafica limitada até ao valor efectivo dos referidos bens.

ART.º 15.º – FRANQUIAS

Em cada sinistro haverá sempre que deduzir à indemnizaçãoque couber à Seguradora liquidar, o valor da franquia declara-da nas Condições Particulares da Apólice.

CAPÍTULO VIIIDISPISIÇÕES FINAIS

ART.º 16.º – COEXISTÊNCIA DE CONTRATOS

1. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado ficam obrigados aparticipar à Seguradora, sob pena de responderem porperdas e danos, a existência de outros seguros garantindoos mesmos riscos.

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2. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de segu-ro garantindo os mesmos bens e os mesmos riscos, a pre-sente Apólice apenas funcionará em caso de ineficácia ouinsuficiência de seguros celebrados em data anterior à dopresente contrato.

3. Relativamente à cobertura do risco de Morte ou InvalidezPermanente, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado sãolivres de celebrar outros seguros.

ART.º 17.º – ARBITRAGEM

1. Nos litígios surgidos ao abrigo desta apólice poderá haverrecurso à arbitragem, para o que, cada uma das partesnomeará o perito-árbitro; estes dois peritos, em caso denecessidade, designarão um terceiro perito-árbitro, quedecidirá sobre os pontos em que houver divergências.

2. No caso de discordância quanto à designação do terceiroperito-árbitro, este será indicado pelo Juiz da Comarca dolocal da emissão da apólice.

3. A arbitragem incidirá apenas sobre a determinação dosvalores, não implicando, o reconhecimento por parte daSeguradora da obrigação de indemnizar, nem prejudican-do a alegação de questões de direito ou mesmo de factoque não sejam de mera valorimetria.

4. Os peritos-árbitros são dispensados de formalidades judi-ciais, e a avaliação final é inatacável por qualquer uma daspartes.

5. Cada uma das partes pagará os honorários do perito res-pectivo e metade dos honorários do terceiro perito-árbitrose o houver.

ART.º 18.º – SUB-ROGAÇÃO

1. A Seguradora uma vez paga a indemnização, fica sub-roga-da até à concorrência da quantia indemnizada, em todos osdireitos do Tomador de Seguro e/ou Segurado, contra os ter-ceiros responsáveis pelo sinistro, obrigando-se estes a pra-ticar o que necessário for para efectivar esses direitos.

2. A Seguradora considera-se liberta do cumprimento daprestação a que se encontra obrigada, enquanto, por actoou omissão meramente culposa do Tomador de Seguroe/ou do Segurado, a sub-rogação não se puder exercer.

3. Quando tal acto ou omissão do Tomador de Seguro e/oudo Segurado se traduza num comportamento doloso, a

Seguradora terá direito a uma indemnização pelas perdase danos sofridos.

ART.º 19.º – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

1. Todo o conflito que respeite à interpretação do presentecontrato será decidido segundo a lei angolana.

2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á àlegislação aplicável.

ART.º 20.º – FORO COMPETENTE

O foro competente para dirimir qualquer litígio emergentedeste contrato é o do local de emissão de apólice.

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