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Seguro-Desemprego

Postado por Igor

22 de October de 2008

.

.

a) em mais uma ótima colaboração, a Tatiana Mafessoni enviou para publicação o artigo abaixo, dissecando

o Seguro-Desemprego;

b) você pode ler aqui ou baixar o pdf;

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c) é solicitado, apenas, que ao divulgar o trabalho, seja repassado o link para este post, e que, ao citá-lo,sejam utilizadas estas regras.

O Seguro-Desemprego

O seguro-desemprego é regulado pelas Leis 7.998/90, 8.900/94 e por diversas portarias do CODEFAT(Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), este vinculado ao Ministério do Trabalho.

UPDATE: dois pequenos erros corrigidos. PDF atualizado.

Clique abaixo para continuar lendo.

Submarino.com.br1. Espécies e requisitos

Seguro-desemprego é um benefício previdenciáriotemporário, que tem por objetivo proporcionar

assistência financeira ao trabalhador involuntariamente privado do emprego. Ainda, tem por finalidade auxiliaros trabalhadores na busca ou preservação do emprego, por meio de ações integradas de orientação,

recolocação e qualificação profissional.

Embora seja pago e administrado pelo Ministério do Trabalho, órgão do Poder Executivo, o seguro-desemprego tem natureza jurídica de benefício previdenciário, por expressa disposição constitucional (art.

201, III, da CF/88). Sendo custeado pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), não se aplicam aoseguro-desemprego as disposições da Lei 8213/91 que regulam conceitos como carência, dependentes,qualidade de segurado, etc.

O financiamento do sistema do seguro-desemprego é feito pela arrecadação das contribuições para o PIS-

PASEP, conforme determina o art. 239 da Constituição. Há inclusive previsão constitucional de contribuiçãoadicional a ser paga pela empresa que tenha índice de rotatividade de empregados superior ao índice das

empresas do mesmo setor (§4º, do art. 239).

São beneficiários do seguro-desemprego:

a) trabalhadores urbanos ou rurais, dispensados por sem justa causa ou através de rescisão indireta docontrato de trabalho, bem como aqueles trabalhadores resgatados de regime de trabalho forçado ou da

condição análoga à de escravo;

b) empregados domésticos, mas somente na hipótese de o empregador anotar a CTPS e efetuar osdepósitos do FGTS (alteração trazida pela Lei 10.208/2001 ao texto da Lei 5859/72, que regula o trabalho

doméstico);

c) pescador artesanal, no período de defeso, desde que atendidos os requisitos legais;

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d) trabalhadores que se enquadrem nas condições para percepção do chamado “seguro-desempregoespecial”.

Ordinariamente, nos termos do art. 3º da Lei 7998/90, o benefício é devido ao empregado que comprove:

a) ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, nos 06 meses imediatamente

anteriores à data da dispensa, cabendo destacar que o empregador não precisa necessariamente ser omesmo durante esses 06 meses;

b) ter desenvolvido atividades como empregado ou autônomo, na forma legalmente prevista, durante pelo

menos 15 meses dentro dos último 24 meses;

c) não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, exceto auxílio-acidente epensão por morte;

d) não estar em gozo de auxílio-desemprego (CF, 201, III, não regulamentado);

e) não possuir renda própria de qualquer natureza, capaz de prover seu sustento e de sua família.

Nesse caso, o benefício será pago na seguinte proporção:

a) 03 parcelas quando o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 06 meses e no máximo

11 meses, nos últimos 03 anos;

b) 04 parcelas quando o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 12 meses e no máximo23 meses, nos últimos 03 anos;

c) 05 parcelas quando o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 24 meses, nos últimos

03 anos.

Deve-se atentar à existência de período aquisitivo do benefício, ou seja, o segurado somente poderá sehabilitar a perceber novamente o benefício depois de transcorridos 16 meses da data da última dispensa.

No caso do empregado doméstico, a situação é um pouco diversa. De acordo com o art. 6º-A da lei

5859/72, o empregado domésticodeverá comprovar estar inscrito no FGTS e ter trabalhado exclusivamente

como doméstico por um período de 15 meses dentro dos últimos 24 meses. Ainda, conforme o art. 6º-B domesmo diploma legal, o trabalhador deverá apresentar:

a) CTPS onde conste anotação do trabalho doméstico e, a data da dispensa (para comprovar o vínculo por

15 meses dentro dos 24 meses anteriores à dispensa);

b) termo de rescisão do contrato de trabalho, atestando a dispensa sem justa causa;

c) comprovação do recolhimento de contribuição previdenciária e do FGTS, exclusivamente na condição dedoméstico, durante pelo menos 15 meses dentro dos 24 anteriores à rescisão. De acordo com a Resolução

253/2000 do CODEFAT, esse tempo de serviço será contado com base nos depósitos do FGTS feitos na

condição de empregado doméstico, por um ou mais empregadores (art. 3º, §1º) ;

d) declaração de que não está em gozo de nenhum benefício de prestação continuada, exceto auxílio-

acidente e pensão por morte (art. 124, parágrafo único, da Lei 8213/91);

e) declaração de que não possui renda própria suficiente à sua manutenção e de sua família.

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Ainda, deverá o empregado doméstico apresentar o número de inscrição de contribuinte individual do INSS

ou o número de inscrição do PIS-PASEP.

O seguro-desemprego do empregado doméstico será pago em no máximo 03 parcelas, podendo ser

requerido novamente, desde que observado o período aquisitivo de 16 meses decorridos da dispensa que

originou o benefício anterior.

Também, de acordo com o disposto na Lei 8.287/91, o pescador artesanal fará jus ao benefício durante o

período de proibição de atividade pesqueira para preservação da espécie a cuja captura se dedique (período

de defeso). Aplica-se ao pescador marinho, fluvial ou lacustre.

Pescador artesanal é aquele que exerce sua atividade de forma individual ou em regime de economia familiar,

sem contratação de terceiros. Período de defeso é aquele determinado por portaria do IBAMA, publicada

no Diário Oficial.

Para se habilitar ao benefício, o pescador deverá apresentar:

a) certidão do IBAMA, que comprove o registro de pescador profissional há pelo menos 03 anos;

b) atestado da colônia de pescadores a que esteja filiado, ou do órgão do IBAMA com jurisdição sobre a

área onde o pescador atua, ou, em último caso, declaração de dois pescadores idôneos que ateste: o

exercício da profissão por no mínimo 03 anos, que o pescador se dedicou à atividade ininterruptamente entre

a paralisação anterior e aquela em curso, e ainda que não possui renda superior ao valor fixado em lei;

c) comprovante de recolhimento de pelo menos 02 contribuições previdenciárias anteriores ao início do

defeso.

Ainda, deve demonstrar não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada,

exceto auxílio-acidente e pensão por morte.

O seguro-desemprego do pescador profissional é concedido em parcelas em número igual ao dos meses queperdurar o período de defeso (não há limite). Caso este seja, excepcionalmente prorrogado, o seguro-

desemprego será concedido pelo período usual, acrescido de um mês.

Por fim, no caso do trabalhador comprovadamente recuperado de situação de submissão a trabalhoforçado ou redução a condição análoga à de escravo, o benefício será pago em 03 parcelas, ficando

vedado ao mesmo trabalhador o recebimento de benefício em circunstâncias similares, nos 12 meses

seguintes ao pagamento da última parcela (art. 2º-C, caput e §§, da Lei 7998/90, acrescentados pela Lei10.608/02).

O trabalhador temporário não tem direito ao benefício de seguro-desemprego, pois seu contrato tem

prazo determinado para acabar. Todavia, essa regra será excepcionada quando houver rescisão antecipadado contrato de trabalho motivada pelo empregador.

Também não haverá direito ao seguro-desemprego no caso de culpa recíproca na rescisão do contrato, pois

nessa hipótese, o empregado concorreu para a dissolução do contrato. Pela mesma razão, o trabalhador quepede demissão ou é dispensado por justa causa, não faz jus ao benefício. O mesmo entendimento se aplica

ao funcionário aderente a plano de demissão voluntária, consoante dispõe o art. 6º da Resolução 467/2005

do CODEFAT. Nesse sentido:

ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. SEGURO-DESEMPREGO. PAGAMENTO

A TRABALHADORES QUE FIZERAM ADESÃO A PROGRAMA DE DEMISSÃO

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VOLUNTÁRIA – PDV. INADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DEPREQUESTIONAMENTO DO ART. 1º DA LEI 1.533/51. VIOLAÇÃO DO ART. 535, II,

DO CPC NÃO-CONSTATADA.

1. Os recursos especiais apresentados irresignam-se contra entendimento firmado pelo aresto

de segundo grau que reconheceu o direito de recebimento de seguro-desemprego portrabalhadores que aderiram a Programa de Demissão Voluntária – PDV. Apontam como

violados os arts. 535, II do CPC, 1º da Lei 1.533/51, e 2º, I, e 3º da Lei 7.998/1990, além de

divergência jurisprudencial.

2. Ausência de prequestionamento do art. 1º da Lei 1.533/51, o qual não foi sujeito àdeliberação na Corte de origem, atraindo o verbete sumular n. 282/STF.

3. Inexistência de infringência do art. 535, II do CPC, tendo o aresto recorrido abordado os

temas necessários à composição da controvérsia de modo fundamentado.4. Analisando caso similar, a Primeira Turma desta Corte emitiu pronunciamento no sentido de

que “o direito ao recebimento do seguro-desemprego, devido ao trabalhador desempregado

em virtude de dispensa sem justa causa, pressupõe o desfazimento do vínculo empregatício

mediante demissão involuntária, situação que não ocorre na hipótese de adesão do trabalhadora plano de demissão voluntária” (REsp 856.780/RJ, Rel. Min. Denise Arruda, unânime, DJ de

16/11/2006).

5. Precedente da Segunda Turma: REsp 590.684/RO, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ de

11/04/2005.6. Recurso especial da União parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. Recurso especial

do Estado do Paraná parcialmente conhecido e, nessa parte, parcialmente provido.

(STJ. REsp 940.076/PR, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em23/10/2007, DJ 08/11/2007 p. 201)

Deve-se destacar, ainda, o chamado “seguro-desemprego especial”, atualmente regulado pelo art. 2º-B,

da Lei 7998/90 (adicionado pela MP 2164/2001, embora a figura tenha surgido ainda em 1998, com a MP1726) e pela Resolução 199/98 do CODEFAT.

Esse benefício foi instituído em caráter excepcional e pelo prazo máximo de 06 meses (nos termos do art. 1º

da Resolução 199/98 do CODEFAT, esse pagamento ocorreria entre 01.01.1999 e 30.06.1999 – contudo,a MP que criou essa espécie de seguro-desemprego foi reeditada inúmeras vezes, mantendo essa mesma

redação até 2001, inclusive no texto do artigo adicionado à Lei 7998/90).

O seguro desemprego especial será devido ao trabalhador que, além dos requisitos exigidos para aconcessão do seguro-desemprego, apresente as seguintes condições:

a) situação de desemprego involuntário, pelo período de 12 a 18 meses, ininterruptos;

b) já ter sido beneficiado pelo seguro-desemprego;c) ter idade igual ou superior a 30 anos;

d) o último empregador deve ter domicílio nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo

Horizonte, Belém, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Vitória e Fortaleza.

O prazo de 12 a 18 meses será contado da data do pagamento da primeira parcela do seguro-desemprego

referente à última despedida (por tal razão, essa data deve ser comprovada pelo empregado no ato do

requerimento do seguro-desemprego especial).

2. Valor do benefício

O seguro-desemprego, por ter natureza previdenciária, deve atender ao disposto no art. 201, §2º, da

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CF/88, segundo o qual nenhum benefício será pago em valor aquém do mínimo legal (salário mínimo). No

mesmo sentido o art. 5º, §2º, da lei 7998/90.

Seu valor mensal será calculado da seguinte forma (art. 5º, da Lei 7998/90):

a) se o trabalhador recebeu três ou mais salários mensais no último vínculo de emprego, o seguro-

desemprego corresponderá à média dos salários dos três últimos meses;

b) se no último vínculo de emprego o trabalhador recebeu apenas dois meses de salário, o seguro-

desemprego será apurado conforme a média dos salários dos dois últimos meses;

c) na hipótese de o trabalhador ter recebido apenas um salário no último vínculo de emprego, este será

considerada para fins de pagamento do seguro-desemprego;

Caso o trabalhador não tenha trabalhado integralmente em algum dos últimos três meses, o salário que

embasará o cálculo do seguro-desemprego será apurado como base no mês completo de trabalho. Da

mesma forma, se o trabalhador recebe por hora, dia, semana ou quinzena, o valor do salário para fins de

pagamento de seguro-desemprego é o equivalente a um mês de trabalho. Consoante dispõe o art. 9º, §3º,

da Resolução 467/05, do CODEFAT, para essa equivalência toma-se como parâmetro o mês de 30 dias ou

220 horas (exceto para quem faz horário especial, pois, nesse caso, será considerado o nº de horas

trabalhadas no mês).

Para o empregado doméstico aplica-se regra diversa. Nos termos do art. 6º-A, caput, da Lei 5859/72, o

seguro-desemprego do doméstico sempre será concedido em valor equivalente ao salário mínimo.

No caso do pescador artesanal, o seguro-desemprego também corresponderá a um salário mínimo mensal

(art. 1º, da Lei 8287/91).

O mesmo se aplica ao trabalhador resgatado, que receberá 03 parcelas de seguro-desemprego no valorde um salário mínimo cada, nos termos do art. 2º-C, caput, da Lei 7998/90.

Por fim, o “seguro-desemprego especial” foi pago em 03 parcelas no valor de R$100,00 cada uma (art.

2º-B, da Lei 7998/90 e 1º, da Resolução 199/98, do CODEFAT).

O recebimento das parcelas do seguro-desemprego será anotado pelo agente pagador na CTPS do

trabalhador.

3. Prazo para requerimento

O seguro-desemprego poderá ser requerido na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), ou, na sua ausência,

perante entidade autorizada pelo Ministério do Trabalho, a partir do 7º dia subseqüente à rescisão do

contrato, até no máximo 120 dias após a rescisão (art. 6º da Lei 7998/90 c/c art. 14 da Resolução 467/05

do CODEFAT).

O empregado doméstico terá prazo de 07 a 90 dias para requerer o benefício (art. 6º-C, da Lei 5859/72).

Conforme o §3º, do art. 9º da Resolução 253/00 do CODEFAT, se o benefício for indeferido, o empregado

doméstico poderá interpor recurso ao Ministério do Trabalho e do Emprego, no prazo de 90 dias, contado

da data da ciência do indeferimento.

Para o pescador artesanal, o prazo de requerimento é contado da data de início do período de defeso até

o seu final, não podendo, contudo, ser requerido após 120 dias do início do defeso.

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No caso de o trabalhador ter movido reclamatória trabalhista na qual postule o seguro-desemprego ou o

reconhecimento de despedida sem justa causa, o prazo para requerer o benefício será de 07 a 120 dias,

contados do trânsito em julgado da sentença ou do acordo celebrado nos autos da reclamatória.

Destaque-se que o empregador tem a obrigação de fornecer ao empregado as guias para requerimento do

seguro-desemprego (obrigação de fazer) – art. 13 da Resolução 467/05 do CODEFAT. Caso não o faça,

essa obrigação de fazer se converte em obrigação de pagar a indenização correspondente às parcelas do

benefício a que o empregado teria direito. Ainda, nos termos do art. 25, da Lei 7998/90, c/c art. 2º, daPortaria 193/2006, do Ministério do Trabalho, estará o empregador que infringir as normas relativas ao

seguro-desemprego, sujeito a penalidades administrativas (multa), além de responsabilização civil e criminal,

na forma da lei.

Por oportuno, transcreve-se a Súmula nº 389 do TST:

SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITOÀ INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS

I – Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e

empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-

desemprego.

II – O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-

desemprego dá origem ao direito à indenização.

4. Suspensão do seguro-desemprego

De acordo com o art. 7º da Lei 7998/90, c/c art. 18 da Resolução 467/05 do CODEFAT, o pagamento do

seguro-desemprego será suspenso quando:

a) o trabalhador for admitido em outro emprego;

b) o trabalhador passar a perceber benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto auxílio-

acidente e pensão por morte.

Se a suspensão se der por reemprego com contrato temporário, de experiência ou tempo determinado, e o

empregado for novamente despedido sem justa causa, será assegurado ao trabalhador o recebimento ou

retomada do saldo de parcelas do benefício que havia sido suspenso. Deve-se, contudo, observar que o

término do contrato deve ocorrer dentro do período aquisitivo do benefício suspenso e que haja pelo menos

01 dia de desemprego entre um contrato e outro.

Ainda, nos termos do §4º, da Resolução 46/05 do CODEFAT, se o empregado for convocado para novoposto de trabalho e, por três vezes consecutivas, deixar de atender à convocação, o benefício será suspenso.

5. Cancelamento do seguro-desemprego

As hipóteses de cancelamento do seguro-desemprego vêm previstas nos arts. 8º da Lei 7998/90 e 19 da

Resolução 467/05, do CODEFAT. Esse cancelamento se dará quando:

a) o trabalhador recusar outro emprego condizente com sua qualificação e remuneração anterior, ou seja,emprego que apresente tarefas semelhantes ao perfil profissional do trabalhador, cuja remuneração seja

equivalente à última recebida antes da despedida;

b) for comprovada a falsidade na prestação de informações necessárias à habilitação para recebimento do

benefício;

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c) for comprovada fraude visando à percepção indevida do benefício;

d) por morte do segurado.

Se o cancelamento se der por uma das hipóteses acima que não a morte do segurado, o direito à percepção

do benefício ficará suspenso por dois anos, dobrando-se esse prazo em caso de reincidência (art. 19, §6º,

da Resolução 467/05, do CODEFAT).

Ainda, e por expressa disposição do art. 6º, da Lei 998/90, o seguro-desemprego é direito pessoal e

intransferível, não se transmitindo aos dependentes após a morte do beneficiário (os dependentes apenasterão direito às parcelas vencidas e não pagas do benefício – nesse caso, as parcelas serão pagas mediante

alvará judicial). Ainda, em caso de estar o trabalhador acometido de grave moléstia, comprovada por perícia

do INSS, que o impeça de ir pessoalmente retirar o valor do benefício, o pagamento será feito a curador ou

procurador admitido pela Previdência Social.

Por fim, da decisão que cancelar o pagamento do benefício em face de recusa de novo emprego, poderá ser

interposto recurso administrativo, no prazo de 02 anos a contar da data da dispensa que deu origem ao

benefício (art. 19, §5º, da Resolução 467/05, do CODEFAT).

6. Restituição do benefício pago indevidamente

No caso de recebimento indevido do benefício, o trabalhador fica obrigado a restituir os valores, corrigidos

pelo INPC, por meio de depósito em conta do Programa Seguro-Desemprego na Caixa Econômica

Federal, ou, nos casos de restituição por determinação judicial, por meio de Guia de Recolhimento da União

– GRU (art. 21 da Resolução 467/05, do CODEFAT).

O prazo prescricional para que haja a cobrança dos valores indevidamente pagos é de 05 anos, contado da

data do efetivo pagamento do benefício recebido indevidamente (Resolução 91/95 do CODEFAT).

Pode, ainda, o trabalhador requerer a restituição das parcelas restituídas indevidamente, no prazo de 02

anos, a contar da data da efetiva restituição (art. 21, §2º, da Resolução 467/05, do CODEFAT).

7. Bolsa qualificação

Diz o art. 476-A, da CLT:

“O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para

participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido

pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em

convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado,

observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.” (sem grifos no original)

A bolsa de qualificação profissional, devida no caso da suspensão contratual acima referida, é prevista pelo

art. 2º-A da Lei 7998/90 e regulamentada pela Resolução 200/98 do CODEFAT.

Sua concessão deverá obedecer a mesma periodicidade, valores, forma de cálculo do número de parcelas,

procedimentos operacionais e pré-requisitos para habilitação adotados para a obtenção do seguro-

desemprego, exceto quanto à dispensa sem justa causa, pois, na hipótese em comento, o empregado apenas

tem seu contrato de trabalho suspenso, e não encerrado.

Para fazer jus à bolsa de qualificação profissional, o trabalhador deverá comprovar, além dos requisitos para

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a obtenção do seguro desemprego:

a) a suspensão do contrato de trabalho, devidamente anotada na CTPS;

b) inscrição em curso ou programa de qualificação profissional, mantido pelo empregador, com referência à

sua duração.

Havendo rescisão do contrato de trabalho no transcurso do período de suspensão contratual para fins de

qualificação ou nos três meses subseqüentes ao seu retorno ao trabalho, o pagamento da bolsa de

qualificação será suspenso, mas o empregado terá direito a receber seguro-desemprego. Se já tiver

recebido, a título de bolsa de qualificação, parcelas em número igual ao seguro-desemprego a que faria jus,

receberá pelo menos mais uma parcela do benefício. Esse mesmo raciocínio se aplica quando o trabalhador

recebeu a bolsa e requer seguro-desemprego dentro do mesmo período aquisitivo.

A bolsa de qualificação será cancelada:

a) com o fim da suspensão contratual e retorno ao trabalho;

b) se for comprovada falsidade nas informações necessárias à habilitação;

c) se for comprovada fraude com vistas à percepção indevida do benefício;

d) em caso de morte do beneficiário.

O trabalhador terá do início da suspensão até o término desta para requerer o benefício da bolsa

qualificação. O valor do benefício será calculado com base nos três últimos salários apresentados pelo

trabalhador.

Para o trabalhador sem período aquisitivo definido ou com suspensão de contrato em novo período

aquisitivo, será considerado como início do período aquisitivo de 16 meses, para efeito do seguro-

desemprego, a data de início de suspensão do contrato de trabalho.

Caso ocorra a demissão do trabalhador, do vínculo referente ao benefício da bolsa qualificação, em novo

período aquisitivo, deverão ser conferidos novamente todos os critérios necessários para a habilitação do

Seguro-Desemprego, a partir da data de demissão.

O prazo limite da suspensão poderá ser prorrogado, desde que ocorra antes do término da mesma, mediante

convenção ou acordo coletivo de trabalho. Ocorrendo dentro do limite de 2 a 5 meses, a bolsa será

custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, acima de 5 meses ficará por conta do empregador.

Clique aqui para baixar o artigo em PDF.

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1. regis

View August 19, 2011

ola boa noite minha pergunta e sobre as novas lei do seguro desemprego si eu nao aceitar as 3

entrevista de emprego e meu seguro desemprego for bloquedo . eu posso entrar com um processo.

eu trabalhei 12 anos em uma empresa . e meu primeiro seguro desemprego . que azar.

Reply

2. Luciana Saldanha

View August 22, 2011

Olá boa tarde.

Fui dispensada s/ justa causa em 28/06/2011 e trabalho nessa empresa desde 01/07/2009, comopode meu requerimento do seguro desemprego ter dado indeferido pq diz que minha demissão está

dentro do período de carência do último seguro desemprego recebido, sendo que a última vez que eu

recebi o seguro desemprego foi em fev.2004?? Não entedi pq eles informam isso no site do ministério

do trab/seguro desemprego e colocaram 18 meses de tempo de serviço e tá tudo totalmente errado

não recebo seguro desemprego a 7 anos, como pode? Mandaram eu levar toda documentação

novamente ao posto onde dei entrada farei isso amanhã mesmo, mas gostaria de ter um

esclarecimento, pq tô achando tudo muito estranho.

Reply

3. francisley mendes batista

View August 22, 2011

bom tenho uma duvida amanhã começo o treinamento numa empresa talvez assinem minha carteira

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amanhã ,ainda posso receber minha ultima parcela do seguro desemprego falta apenas 5 dias para que

depositem na minha conta . bom e gostaria de ter uma informações sobre aposentadoria por invalidezpois meu pai aposentou mas não foi dado baixa na carteira dele ainda ele ainda tem vinculo com a

empresa.ele tem direito a algum acerto financeiro? desde ja muinto obrigado.

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4. DOROTI

View September 16, 2011

olá muito bom o assunto , más para mim n ficou bem claro tenho uma “DÚVIDA ENORME”trabalhava em 2 empregos, fui mandada embora de 01,não recebi sal rio des. más ouvi falar que tenho

direito a algum resíduo, isso ja fazem 6 anos mais ou menos.

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5. geraldo

View September 16, 2011

ola,por favor queria saber se estando recebendo o seguro desemprego,eu posso receber o pisobrigado.fico aguardando?

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6. Gabriela da Rocha

View October 1, 2011

Fui demitida dia 27/09/11, o dissidio que era para ter vindo em Julho vai vir para os funcionáriosagora no mês de OUTUBRO. Sei que na recisão tenho direito a receber os retroativos. Mas como

fica o calculo do meu seguro desemprego? Meu salário era de 1250,00 e o dissidio foi de 8,5%.

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7. Gabriela da RochaView October 1, 2011

Fui demitida essa mes, ainda não dei entrada no meu seguro desemprego.

Vou prestar um concurso para dar aula como eventual para o proximo ano e para fazer isso tambémtenho que abrir uma portaria em uma escola.

Fazendo isso eu perco meu seguro desemprego?

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8. tiagoView October 21, 2011

muito bom mais nao achei aparte q estava procurando sobre dar entrada no seguro em outro estado.

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9. eudianeView October 21, 2011

solicitei meu seguro desemprego,mas eu recebi uma notificação de fiz postagem apos o aprazo isso

significar que nao tem mas direito no seguro desemprego!como fço para resolver esse problema aindanao estou trabalhando

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10. Sharles Abad PassosView October 25, 2011

Olá! Boa Tarde!Em meado de dezembro do ano passado fui entegrado com carteira assinada numa empresa a qual

vim a me desligar em outubro deste ano. Fiz o saque do FGTS e quando fui dar entrada no auxilio, fuiinformado de que haveria de restituir parcela recebida indevidamente na empresa anterior, tendo em

vista que a empresa que me demitiu, na época da ãdmissão(01/01/2011, assinou minha carteira,indevidamente, com data retroativa, sem que eu tivesse tomado conhecimento de imediato. Assim,face o exposto gostaria de saber o que fazer para dar entrada no meu auxilio desemprego tendo em

vista a minha demissão no dia 01 de outubro de 2011.

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11. Jefferson AmaralView October 26, 2011

Boa Noite,Trabalhei por 1 ano e 9 meses numa empresa fui dispensado esse ano em março, ja estamos emoutubro e a empresa nao liberou as guias do FGTS e SEGURO-DESEMPREGO, como ja se

passaram os 120 dias eu perco meu seguro- desemprego sendo que nem dei entrada por culpa daempresa que nao libera minhas guias, oq fazer

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Igorreplied:

View October 28, 2011

Procure a Delegacia do Trabalho mais próxima ou o sindicato.

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12. FRANCISCO GEORGE DANTAS DE ARAÚJOView November 8, 2011

como devo fazer?forçarão assinar minha demição omde fazia 7 meses quer trabalhava com carteiraassinada.e ja fazia 3 anos quer trabalhava sem carteira assinada na mesma empresa.

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13. EricaView November 25, 2011

Bom dia!

Quero saber como faço para resgatar meu seguro desemprego.Vou explicar:dei entrada no segurotudo direito,no mês seguinte fui na casa lotérica sacar meu dinheiro,dava dando dados cadastrais

inválidos.Fui no sac que dei entrada quando ela olhou foi um erro delas,pois não acrescentou meunome de casada,a moça informou que não podia fazer alteração do meu nome,pois o dinheiro já

estava na conta,mas não podia retirar,ai ela disse:-para ir na caixa e fazer uma devolução do dinheiropara poder alterar meu nome.Tinha que receber 5 parcelas do seguro,agora ela me ligou dizendo quevou receber 4 parcelas a partir do dia 19/12 sendo que perdi a 1º parcela.O que faço para resgatar

essa primeira parcela que perdi?

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14. FelipeView November 30, 2011

Olá sou estagiario! Começei a estagiar faz um mês, estagio este que foi requerido pela Faculdade.Como meu estagio toma parte do periodo integral, será quase impossivel estagiar e trabalhar. E nãoposso largar o estagio porque a faculdade requer de mim essa carga horaria estagiada, sendo assim

recebo o beneficio se não aceitar as propostas de emprego??? Obs: Estagio remunerado com baixovalor, o que me faz depender muito do Seguro-Desemprego.

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15. paloma

View December 1, 2011

olá vi que podemos pedir o seguro des. a partir do 7º dia subseqüente à rescisão do contrato, até nomáximo 120 dias

e desejo fazer um estágio nas férias antes de receber o seguro, se a empresa carimbar o estágio dentrodesse prazo (90 dias)e depois eu for solicitar o seguro dentro do prazo 120 dias, perco o direito ao

seguro, por ter um contrato de estágio nesse periodo? JÁ QUE PELO QUE ENTENDI NÃO DÁPRA TER SEGURO E ESTÁGIO JUNTOS.

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16. LyzandroView December 7, 2011

peço ajuda na seguinte questão.dei entrada no seguro desemprego no mês de maio de 2010 e retirei 4 parcelas, ou seja, no m~es de

setembro terminei de receber o benefício, daí pergunto:se eu ma desligar da empresa em que hoje trabalho ou seja no mes de dezembro de 2011 eu terei

direito a receber o benefício?

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17. Socorro LimaView December 9, 2011

Boa tarde!

Gostaria de tirar uma dúvida.: Se eu entrar com Rescisão Indireta, terei meu FGTS liberado. Masquanto ao Seguro Desemprego como faço para receber, visto que na Empresa onde trabalhava, não

tem ninguém que possa emitir o documento de encaminhamento,Como posso proceder? Já que agora não tem nenhum Representando dessa Empresa…

Obrigada,

Socorro

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18. Ines MedeirosView December 14, 2011

Boa Tarde,Tenho uma duvida, minha filha trabalhou 05(cinco) meses e 15(quinze) dias, foi demitida por justa

causa. Gostaria de saber se ela tem direito a receber o seguro desemprego, e com o agravante que elafoi demitida dia 15 de janeiro/2011 e não procurou saber se tinha esse direito junto a CaixaEconomica, e até o presente momento ainda não está trabalhando.

Agradecendo desde já, fico no aguardo da resposta.

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19. Ines MedeirosView December 14, 2011

GOSTARIA DE SABER DE UMA PESSOA TRABALHAR CINCO MESES E QUINZE DIASTEM DIREITO AO SEGURO DESEMPREGO. DESDE JÁ AGRADEÇO A ATENÇÃODISPENSADA.

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20. Caroline Muniz

View December 20, 2011

Boa noite,

Com quantos dias de antecipação o seguro desemprego pode estar na minha conta?

Obrigada !

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21. Nathalia silva

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View January 5, 2012

eu gostaria de tira uma duvida , eu fui demitida de uma empresa no 14/06/2010 sendo que nesse

período uma agencia de emprego para o qual eu ñ me lembo e nem tem a assinatura na minha carteira( que por sinal e a mesma via nunca troquei de carteira)eu fui contratada no dia 09/09/2010 e fui

demitida no dia 09/09/2010 por esse motivo me falarão que teria que pagar uma parcela do seguro ,agora me ajuda ñ tenho dinheiro para pagar a parcela e sem conta que eu fui demitida no mesmo diaque fui admitida me ajuda como faço.

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22. Leandro C.Santos

View January 20, 2012

Boa noite! Gostaria de tirar a seguinte duvida no momento estou desempregado ja dei entrada no

seguro desemprego porem ainda sou estudante e esta aparecendo algumas oportunidades deestagio,caso eu seja contratado para algum ficarei sem o seguro?Quero apenas me orientar de umaforma precisa pois não quero ser prejudicado pela falta de informação.Grato.

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23. Felipe bezerra

View January 23, 2012

Ola Gostaria de saber se posso sacar o meu seguro desemprego em outro estado sem o cartão

cidadão por que tive que fazer uma viagem e não deu tempo de pegar o cartão cidadão com meusdocumentos posso sacar no estado que eu estiver ou não ?E quantos dias depois de depositado eu posso sacar ?

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24. VANUZA MARIA CAETANO

View January 24, 2012

SE EU ESTIVER RECEBENDO SEGURO E FIXAR POSSO CONTINUAR RECEBENDO OUVOU PERDER O DIREITO?

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25. VANUZA MARIA CAETANO

View January 24, 2012

tenho dúvidas se eu estiver recebendo seguro-desemprego e fichar a carteira perco o direito do

seguro continuo recebendo ou não,gosto de ficar interada sobre tudo por isso desejo essa informação.

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26. marcia

View January 26, 2012

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Fui demitida e agora fui chamada para ser contratada do governo, posso retirar o auxilio desemprego?

Obrigada

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27. carlos jose

View January 27, 2012

arrumei um emprego , o serviço não assinou minha carteira ,

tenho 126 dias da demissão do antigo emprego , posso dar entra no antigo seguro desemprego.

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28. Guilherme Nascimento Barbosa

View February 10, 2012

Olá, gostaria de saber o seguinte: fiz um acordo na minha empresa para receber o FGTS e o seguro-

desemprego, porém vou fazer estágio obrigatório para meu curso técnico em outra empresa. Comisso, será que posso receber o seguro-desemprego mesmo assim? Como funciona isso?Espero respostas. Obrigado.

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29. Marcos gomes

View February 16, 2012

boa tarde,

o ministerio do trabalho alega que não existe contribuições na previdencia social, depois de 2 anos deempresa, a empresa agela que pagou, e que os FGTS é pago junto, e que não existe a possibilidadede pagar o FGTS sem declarar a previdencia, então porque meu seguro está bloqueado?? help-me

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30. vanessa dantas

View March 7, 2012

meu pai foi demitido em 05/01 e faleceu em 21/01.Minha mãe como única dependente,foi ontem aosindicato para assinar a homologação.Lá foi informada que poeria dar entrada no seguro desemprego

que meu pai teria direito.Essa informação é verídica?

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31. AntonioView June 6, 2012

Olá,gostaria de saber, se eu estiver recebendo o seguro desemprego e começar a fazer um estágioremunerado, se perco o direito de recebê-lo?

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32. JanainaView August 30, 2012

Olá, meu esposo está recebendo o seguro desemprego, e tem uma oportunidade temporária para elede 12 dias, porém eles tem que fazer um contrato temporário pela carteira de trabalho, isto cancelaráo seguro desemprego dele?

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33. Fredson Lopes

View 10 months ago

Material muito bom para consultas e estudantes da área administrativa… ótimo

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34. Fredson LopesView 10 months ago

Deixo claro que qualquer vinculo empregatício (ou) assinatura na carteira de trabalho (CTPS) porperíodo mínimo que seja descaracteriza os critérios para o recebimento do seguro desemprego.

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35. Menderson FerreiraView 10 months ago

Gostaria de saber o prazo para entregar da LIBERAÇÃO DAS GUIAS DO SEGURODESEMPREGO ?

Ola Tenho um més que fui demitido sem justa causa trabalhei 9 meses carteira fichada, eles pagaramminha verbas no prazo de 10 dias corrido td bem, mais o problema é que fis os exames demissional e

aguardo a ligação deles para que eles me entreguem a LIBERAÇÃO DAS GUIAS DO SEGURODESEMPREGO já fás um més, eles falaram que iam me ligar.

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