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1 FACULDADE SUMARÉ SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES Trabalho Tendências de Cloud Computing Francisco Aldevan Barbosa Costa – RA 1011354 São Paulo/SP

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segurança em dispositivos moveis

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Page 1: Seguranca mobile

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FACULDADE SUMARÉ

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

Trabalho Tendências de Cloud Computing

Francisco Aldevan Barbosa Costa – RA 1011354

São Paulo/SP

Page 2: Seguranca mobile

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Atualmete no Brasil existe um aparelho de celular para cada habitante ou seja

aproximadamente 200.000.000 de aparelhos é o que aponta as pesquisas, sendo que nos últimos

anos mais de 50% desses aparelhos vendidos são smartphones ou aparelhos de celulares com

funções especiais o que significa que esses usúarios utilizam para diversas finalidades

principalmente acessando a internet seja por redes 3G da operadora mais também por redes wifi o

que traz grandes preocupações das organizações em relação à segurança desses dispositivos nas

redes das empresas, dai surge a necessidade de se controlar esses aparelhos nas corporações,

permitindo acesso a um determinado conteúdo e bloqueando outros, criando assim perfiel pessoal

e corporativos para que a rede não fique vulnerável a ataques ou mesmo infectar a rede com

pragas proveniente desses dispositivos móveis e diante dessa demanda muitas empresas trabalha

desenvolvendo e aprimorando ferramentas de segurança para oferecer segurança e gerenciar esses

dispositivos.

Toda essa tecnologia disponível em qualquer lugar a qualquer hora anda lado a lado com

um termo muito utilizado “Cloud Computing” que é capaz de oferecer esse conteúdo ao cliente

em qualquer lugar sem que necessáriamente ele saiba onde está fisicamente os servidores

importando apenas a disponibilidade do serviço que ele deseja usar.

À medida que cada vez mais pessoas “surfam” na Web, enviando e recebendo e-mails e

transferindo e partilhando conteúdos de vídeo nos seus telemóveis, uma nova ameaça começa a

ganhar forma, os worms e vírus que se propagam através dos dispositivos móveis e portáteis.

Vinte anos passaram sobre a descoberta do primeiro vírus de PC e, neste momento,

estamos ainda a procurar vírus como o SoBig, que podem infectar milhões de computadores a

uma escala mundial e numa questão de horas. A adopção acelerada de dispositivos móveis

capazes de manusear dados significa que, em apenas alguns anos, ataques como o SoBig e o

Nachi podem apresentar-se como uma realidade ameaçadora no mundo sem fios. Os ataques com

worms nos dispositivos móveis possam afetar cerca de 30 por cento da população. Estas ameaças

aos dispositivos móveis já é uma realidade. Também se assistiu ao aumento das ameaças que têm

como alvo vulnerabilidades em dispositivos móveis específicos. Em Fevereiro de 2003, apareceu

uma mensagem SMS que explorou a vulnerabilidade do Nokia 6210 para desativar o dispositivo.

Adicionalmente, as mensagens SMS e MMS que direccionam os utilizadores para

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números de valor acrescentado estão a transformar-se numa grande dor de cabeça para os

utilizadores de telemóveis. É apenas uma questão de tempo até que o mundo sem fios seja

atingido pelo mesmo tipo de ataques que inundaram as redes físicas. Na verdade, os analistas da

IDC estimam que o mercado da segurança móvel vai crescer muito nos próximos anos.

A segurança incorporada nas atuais redes e nos dispositivos móveis é muito deficiente e

não tem qualquer protecção contra códigos nocivos. Nenhuma operadora móvel de

telecomunicações pode pesquisar nos seus servidores de envio de SMS ou MMS a existência de

vírus ou de worms. Por outro lado, verifica-se o aumento da capacidade informática dos

dispositivos. A capacidade de processamento do dispositivo móvel médio é hoje semelhante à dos

computadores. Juntamente com este aumento de capacidade, assiste-se ao aumento de

funcionalidades e capacidades de automação. É esta automação que os piratas e os criadores de

vírus visam atingir ao criar os seus códigos nocivos. Existe ainda a normalização de redes e

sistemas operacional como o Windows Mobile, iOS e Android. Atualmente, a indústria dos

dispositivos móveis caracteriza-se por normas proprietárias. No entanto, o passo para a

normalização e a simultânea simplificação do desenvolvimento das aplicações também vai

aumentar o risco de ataques. A adopção dos sistemas operativos Symbian ou Microsoft Mobile

pelos fabricantes de dispositivos móveis facilita aos piratas a tarefa de desenvolver ameaças

nocivas que podem infectar milhões de dispositivos num curto espaço de tempo. Outro factor a

ter em conta é o aumento dos dispositivos ligados. Os dispositivos que estão a ser lançados no

mercado incluem uma capacidade de conectividade superior à existente. Os dispositivos móveis

dispõem diversas tecnologias de conectividade como Bluetooth, gprs, edges, 3G e Wifi.

Esta conectividade permite diversas formas de navegação na Internet e de utilização do e-

mail, a principal fonte de códigos nocivos. Depois de terem gasto vários milhões nas licenças

para a prestação de serviços 3G, as operadoras de telefonia celular do Brasil não se podem dar ao

luxo de permitir que as ameaças à segurança coloquem em risco os seus planos relativamente à

prestação de serviços mais avançados. E é exatamente no potencial oferecido pelas redes 3G que

reside a maior parte dos problemas. Os piratas só estão interessados em desenvolver vírus que

possam criar danos, roubar dados das aplicações e os serviços que vão estar disponíveis nas redes

3G permitem um grande espaço de manobra para atingir esses objectivos. Os vírus e worms

incorporados em conteúdos de vídeo ou na transferência de aplicações podem provocar a

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desativação do dispositivo, a marcação repetida para números de valor acrescentado ou até o

roubo de informações pessoais guardadas no telefone. Os ataques de vírus a dispositivos 3G

poderiam prejudicar gravemente a adesão em massa a estes serviços avançados. É pois, natural

que muitos operadores estejam a pensar seriamente no modo como podem proteger os seus

clientes destes ataques. Em resposta ao spam, as empresas de telecomunicações melhoraram os

firewalls que protegem os seus computadores de rede, e algumas estão permitindo que os clientes

bloqueiem chamadas ou mensagens de determinados números de telefone. Parece, no entanto,

que, no que toca à adopção de medidas de segurança no espaço sem fios, um fator chave é o fato

das empresas de telecomunicações existirem há demasiado tempo no mundo da voz. Parece,

portanto, que tudo se resume a uma mudança radical da mentalidade nas empresas e

consumidores. Os utilizadores têm de começar a pensar nos seus dispositivos móveis da mesma

forma, suspeitando de todas as mensagens SMS de origem desconhecida e transferindo apenas

conteúdos de um remetende conhecido.