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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

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Segurança Geral

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Detalhadas pelo novo Cdigo de Trnsito Brasileiro em 40 artigos, as Normas Gerais de Circulao e Conduta merecem ateno esp

CONHECIMENTOS ESPECFICOS

CONHECIMENTOS ESPECFICOS

SUMRIO

Teoria e Normas de Segurana:03 Tcnicas operacionais03Segurana fsica e patrimonial:07 Conceito e amplitude07 Medidas de segurana08 Identificao, controle de entradas e sadas de pessoas e veculos19 Crimes contra o patrimnio21Direo defensiva e evasiva31Segurana de dignitrios:49 Tcnicas, tticas e operacionalizao49 Objeto e modus operandi49Sistema de Inteligncia Brasileiro:51 Noes de inteligncia e contra-inteligncia51Anlise de Riscos:52 Riscos, ameaas, danos e perdas52 Diagnstico54 Aplicao de mtodos55Planejamento de contingncias:55 Necessidade, Planejamento, Componentes do planejamento55 Manejo de emergncia, Gerenciamento de crises56 Procedimentos emergenciais57Noes de planejamento de segurana:58 conceito, princpios, nveis, metodologia, modularidade e faseamento, fases do planejamento58Segurana Corporativa Estratgica:58 Segurana da gesto das reas e instalaes58 Segurana das telecomunicaes59Preveno e controle de incndios:60 Princpios bsicos do fogo60 Combusto60 Preveno de incndios62 Combate a incndios67 Tipos de equipamento para combate a incndio67 Plano de emergncia para incndio69Primeiros socorros:74 Atitudes do socorrista74 Hemorragia75 Queimadura77 Fratura79 Respirao80 Circulao82 Entorse82 Luxao82 Estado de choque82 Desmaios83 Convulso84 Resgate e transporte de pessoas acidentadas84Legislao Especfica:85 Decreto n 70.274, de 09/03/197285 Lei n 10.826, de 22/12/2003 e complementos105 Lei n 8.429/92112PROVAS E TESTES117GABARITO122Teoria e Normas de Segurana:Tcnicas operacionais

Primeiramente vejamos:

Aproximao - "cuidado"

Descrio - em pessoas e coisas observncia, disciplina consciente; postura?

as mos matam"

modus operandi

tipos de delitos

tipos de delinquentes

Suspeitar de todos seres vivos.

Sexologia na funo debates...

Providncias no local de crime.

Sistemtica Terica: Definies Prticas

Local do crime:

rea interna

externa

Local continuadoRelacionado

Idneo

Inidneo

Crimes contrahomicdios

Pessoasleso corporal

seqestro

furto

Coisas roubo

vandalismo

Provas Documentais

Testemunhais

Materiais

Testemunhas Diretas

Indiretas

Busca e apreensoBusca e revistaEm pessoas e coisasEx: ____________________________________ ___________________________

___________________________

OBS: NUNCA APROXIME O LADO DE SUA ARMA AO SUJEITO.

AAO E REAAO

Quantos dos nossos j morreram e morrero por outras vidas, faa diferente, viva por outras vidas mas, lembre-se que fizeram a opo de estarmos onde estamos.

Segurana , em termos prticos, a reduo de vulnerabilidades.

O Que Segurana?A diviso da parte tcnica de segurana :Segurana orgnica

Segurana privada:

Segurana Orgnica

de conhecimento da maioria da populao brasileira, vem desempenhando sua atividade no contexto de fora auxiliares Segurana Pblica, dado sua debilidade e deficincia.

Neste contexto a Lei 7102/83 alterada pela Lei 8863/94, com a sua criao e a possibilidade, de todo e qualquer estabelecimento poder contratar sua prpria Segurana.

Para uma empresa criar um departamento de segurana, mantendo em seu quadro de funcionrios profissionais que exeram a atividade de vigilante, armado ou desarmado, necessrio requerer Autorizao de Funcionamento junto Delegacia de Polcia Federal. Caso este procedimento no ocorra, a atividade considerada irregular e est susceptvel s sanes legais. Neste caso, os responsveis pela atividade sero responsabilizados civil e penalmente, na ocorrncia de qualquer evento danoso ocorrido pelo exerccio irregular da funo de vigilncia orgnica.Segurana Privada:O Brasil adota a teoria do monoplio estatal da fora para constituir a garantia de segurana e liberdade. A autodefesa est adstrita legtima defesa, exerccio regular de direito, ou estado de necessidade, ou, por fim, como medida preventiva, a contratao de segurana privada. As atividades de segurana privada, com nmeros clusulos, so reguladas e fiscalizadas pela Polcia Federal. A segurana privada subsidiria e complementar segurana pblica e subordina-se aos princpios da necessidade, adequao e proporcionalidade. Fora de controle, corre-se o risco de se perder de vista a distino entre o pblico e o privado no domnio da segurana interna, bem como podero surgir milcias populares, para grupos divergentes defenderem interesses prprios ou uns contra os outros, exrcitos particulares para guardar reas de domnio do crime, ou o combate da criminalidade por iniciativa privada. [Justificao de Motivos da Portaria 387/06 do Departamento de Polcia Federal (DPF)]

Conceito segurana privada ( Atividade desenvolvida por pessoas devidamente habilitadas, por meio de empresas especializadas, visando a proteger o patrimnio, pessoas, transportar valores e apoiar o transporte de cargas. Tem carter de complementaridade s aes de segurana pblica e executada sempre de forma onerosa para o contratante.

De acordo com o art. 2, incisos I e II da Portaria n. 387/06-DG/DPF so tipos de segurana privada:

Empresas especializadas - so prestadoras de servio de segurana privada, autorizadas a exercer as atividades de vigilncia patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurana pessoal e cursos de formao.

Empresas possuidoras de servios orgnicos de segurana - so empresas no especializadas, autorizadas a constituir um setor prprio de vigilncia patrimonial ou de transporte de valores.

Segurana privada trata-se de uma atividade regulada, autorizada e fiscalizada, em todo territrio nacional, pela Polcia Federal. desenvolvida por empresas especializadas em segurana e por empresas que possuem servio prprio de segurana (orgnicas), com emprego de profissionais devidamente capacitados, denominados vigilantes e com a utilizao de barreiras fsicas e demais equipamentos destinados a inibir ou impedir atos contra a pessoa e o patrimnio.

Terminologias Utilizadas na Segurana Privada:

Vigilantes: Profissionais capacitados pelos cursos de formao, empregados das empresas especializadas e das que possuem servio orgnico de segurana, devidamente registrados no Departamento de Polcia Federal, responsveis pela execuo das atividades de segurana privada.

Empresas Especializadas: So empresas prestadoras de servios de segurana privada, autorizadas pelo Departamento de Polcia Federal a exercer a vigilncia patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurana pessoal e cursos de formao de vigilantes.

Empresas Possuidoras de Servio Orgnico de Segurana: So empresas no especializadas, mas que esto autorizadas a constituir um servio prprio de vigilncia patrimonial ou de transporte de valores.Estabelecimentos Financeiros: So estabelecimentos que realizam a guarda e movimentao de numerrio (bancos, financeiras, caixas econmicas, etc.). Uma melhor definio de Estabelecimentos Financeiros esta expressa no pargrafo nico do artigo 1 da Lei 7.102/83. Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem bancos oficiais ou privados, caixas econmicas, sociedades de crdito, associaes de poupanas, suas agncias, subagncias e sees.Transporte de Valores: Consistem no transporte de numerrio, bens ou valores, mediante a utilizao de veculos comuns ou especiais. O transporte de numerrio de valor igual ou superior a 20.000 UFIR (Unidade Fiscal de Referncia) dever ser feito em veculos especiais, guarnecidos por no mnimo 04 (quatro) vigilantes (vide artigos 25 e 26 da Portaria 387/06 DPF). O transporte de numerrio de valor maior que 7.000 UFIR e menor que 20.000 UFIR poder ser feito em veculo comum, com no mnimo 02 (dois) vigilantes. (artigo 26, pargrafo nico, da Portaria 387/06 DPF).Segurana Pessoal Privada: Atividade exercida por profissionais especializados com a finalidade de garantir a incolumidade fsica das pessoas.Escolta Armada: Atividade que visa garantir o transporte de qualquer tipo de carga ou de valores. A guarnio ser composta de 04 (quatro) vigilantes, contando com o motorista, em veculo com quatro portas, com sistema de comunicao e com identificao externa. No transporte de cargas ou valores avaliados em no mximo 20.000 UFIR, poder a guarnio ser composta de dois vigilantes.Classe Patronal: a classe dos empregadores e tem como entidades representativas dentro dos Estados os Sindicatos das Empresas de Segurana Privada.Classe Laboral: a classe dos empregados e tem como entidades representativas os Sindicatos dos Vigilantes, cuja funo represent-los e negociar melhores condies de trabalho.

Atividades de Segurana Privada

Nos termos da Portaria 387/06 do Departamento de Polcia Federal, as atividades de segurana privada so: vigilncia patrimonial, transporte de valores, escolta armada e segurana pessoal privada. Todas essas atividades devem ser exercidas por profissionais devidamente credenciados pela Polcia Federal, atravs de cursos de formao e de extenso, em empresas especializadas.Tipos de Atividade

De acordo com o art. 1, 3 da Portaria n. 387/06-DG/DPF so tipos de atividades de segurana privada:

vigilncia patrimonial - exercida dentro dos limites dos estabelecimentos, urbanos ou rurais, pblicos ou privados, com a finalidade de proteger os bens patrimoniais;

transporte de valores - consiste no transporte de numerrio, bens ou valores, mediante a utilizao de veculos, comuns ou especiais;

segurana pessoal - exercida com a finalidade de garantir a incolumidade fsica de pessoas;

escolta armada - visa a garantir o transporte de qualquer tipo de carga ou de valores;

curso de formao - tem por finalidade formar, especializar e reciclar os vigilantes.

Segurana fsica e patrimonial:Conceito e amplitudeA segurana no Brasil dividida em:

Segurana Pblica: Constituio Federal

Segurana Privada: Lei Federal 7.102/83

SEGURANA ( considerado pelo dicionrio como: "livre de exposio ao perigo, livre de ansiedade ou dvida; um meio de proteo ou defesa.

FSICA ( definida como: "coisas naturais ou materiais".

CONCEITOS BSICOS

A. Segurana Fsica de InstalaesE o conjunto de tcnicas, mtodos e dispositivos de preveno e proteo dos bens, servios e instalaes de um estabelecimento contra os riscos e atividades ilcitas, utilizando os meios disponveis, permitindo o pleno funcionamento das atividades administrativas e produtivas.

O termo SEGURANA FSICA, conforme usado no presente trabalho, engloba todos esses significados, inclusive as medidas de segurana.

B - Segurana PessoalVisa salvaguardar a integridade fsica de uma pessoa, isto , a preveno dos possveis danos pessoa.

C - Segurana do Trabalho o conjunto de medidas tcnicas, educacionais, mdicas e psicolgicas, empregadas para prevenir acidentes do trabalho. Visa salvaguardar o funcionrio do Estabelecimento contra possveis acidentes, no exerccio de suas atividades profissionais.

D - Segurana Patrimonial aquela que aplicando medidas tcnicas ostensivas ou no, visa salvaguardar os bens patrimoniais da Empresa (fsicos ou no). Tem como objetivo bsico impedir e inibir a ao criminosa.

Impedir evitar que acontea.

Inibir desestimular a ao.

E - Vigilante Patrimonial a pessoa preparada em curso, contratada, por pessoa fsica ou jurdica, para desempenhar atividades de Vigilncia.

F - VigilnciaSo atitudes preventivas, visando defender ostensivamente o patrimnio do cliente. Tem sua atividade bsica (preveno), associada observao atenta aos detalhes na rea de atuao.

OBJETIVO

Promover a incolumidade das instalaes.

INSTALAO

toda construo que tem por fim a utilidade para uma atividade industrial, comercial ou bancria ou, apenas, edificaes a ser resguardada.

medidas de seguranaToda e qualquer instalao deve possuir um sistema de segurana, por mais simples que seja, desde a instalao de simples cadeados ou trancas at sofisticados sistemas eletrnicos.

Alm de travas, podemos lanar mo de alarmes, vigilantes, sistemas de fechamento automatizados, ces de guarda, corrente eltrica, circuito de tv e etc. para todos esses tipos faz-se necessria monitorao.

Qualquer empresa que se instala visa, em primeiro lugar, o lucro ou quando pblica a eficcia no atendimento ao pblico. O lucro advm da produo. Logo, todo esforo desenvolvido na empresa est dirigido para a produo.

A segurana fsica contribui para a produo prevenindo os danos contra os bens, servios e instalaes.

Ao sair diariamente, a administrao confia os seus bens equipe que realiza a segurana. Ao regressar, no dia seguinte, deseja encontrar o seu patrimnio intacto e pronto para desenvolver as atividades normais.

A administrao espera da Segurana:

Lealdade

Tranqilidade

Responsabilidade

Servio apresentvel.

fundamental salientar que:

A segurana fsica um servio prestado pelo homem;

No fabricada, nem manufaturada-

Para melhorar a qualidade da segurana patrimonial, deve-se melhorar o homem, treinando sistematicamente, acompanhando-o no seu desempenho e reciclando-o seguidamente.

A importncia da segurana fsica notada quando:

H proteo contnua do patrimnio;

H preservao dos segredos da empresa;

A imagem do seu profissional a de um policia nas instalaes da empresa;

H apurao de responsabilidade de atos contrrios as normas da instalao;

A qualidade de sua execuo depende diretamente da qualidade do ser humano executante.

RESPONSABILIDADES DE SEGURANA FSICA

O planejamento da segurana fsica comea pela certificao quanto aos tipos dos bens, servios e instalaes. Por esse meio deve-se identificar, definir e descrever possveis problemas, para uma melhor compreenso da misso.

A anlise e avaliao de todos os problemas com que se defronta uma instalao especfica devem preceder as medidas de proteo visando atingir um programa adequado de segurana fsica.

Um mtodo eficiente usado consiste em examinar a situao, procurando as respostas para os quesitos:

QUESITOS

QU?1. Que risco pode ocorrer

QUANDO?2. Quando poder ocorrer

ONDE?3. Em que lugar poder ocorrer

COMO?4. De que modo poder ocorrer

POR QU?5. Qual a possvel causa da ocorrncia

QUEM?6. Qual ou quais os possveis autores do risco

INDCIOS

que tipo de vigilncia necessria

qual o nmero necessrio de vigilantes

quais as suas atribuies

em que local deve ser instalado o servio

qual o equipamento necessrio

FATORES

O responsvel pela segurana deve estar sempre preocupado com todos os fatores que afetam a segurana, antes de estabelecer o efetivo do posto a ser implantado. Chamamos de fatores tudo que possa influir no nvel de segurana da instalao.

A - Fatores InternosA irresponsabilidade dos funcionrios que desempenham atividades alheias segurana um dos principais fatores. preciso que se crie a conscincia de que segurana se faz com todos os funcionrios. dever da equipe de segurana e responsabilidade de todos. Outro fator a falta de treinamento adequado.

B - Fatores ExternosSo todas as possibilidades de ocorrncia que possam danificar o patrimnio da empresa, Muros baixos, facilitando o acesso, viadutos encostados ao prdio, pista de velocidade com fluxo direcionado para a instalao, favela fazendo limite com a instalao, rios e canais prximos, incluindo-se qualquer entrada no autorizada, caracterizam-se como fatores externos.

PROTEO INTERNA E PROTEO EXTERNA

A principal responsabilidade pela proteo interna de uma instalao cabe direo.

Raramente as instalaes so auto-suficientes dentro dos limites da propriedade, pois que matrias primas, fora e luz, gua e outras necessidades, precisam ser trazidas de fora para dentro da instalao, ou seja, de fontes externas. Essas fontes externas destinam-se a atender todas as necessidades de determinadas reas ou regies, e no particularmente a uma s instalao, pois os sistemas de gua, luz e telefone, por exemplo, destinam-se a atender a todas as necessidades pblicas e privadas. Logo, a proteo do lado externo das instalaes responsabilidade do Governo.

O NVEL DA SEGURANA FSICA NECESSRIONas diversas instalaes existentes, h um programa de proteo adequado para cada uma delas. No uma cincia exata, depende da aplicao e competncia do planejador.

O grau crtico do posto precisa ser determinado na poca do estudo e para o futuro previsvel, considerando-se a importncia da operao, em particular para a empresa. O grau crtico de um estabelecimento diretamente proporcional importncia dos produtos ou dos servios prestados.

O grau crtico no depende da instalao, em particular, e sim de quanto mais for indispensvel o produto ou servio produzido. Portanto, o grau de segurana fsica fornecida varivel.

Os registros de todos os incidentes que tenham ocorrido na instalao durante os ltimos doze meses, merecem uma reviso bem meticulosa. Tais estudos podero tambm revelar incidentes de origem suspeita, ou com identidade de poca, localizao ou outras semelhanas suspeitas. A considerao das experincias vividas durante um perodo de doze meses pode pr a descoberto indcios ou interligaes que no se tornariam bvios por nenhum outro mtodo.

SABOTAGEM

Sabotagem o ato premeditado para causar dano ou destruio materiais mquinas, reservas de combustvel e etc., de um Complexo Industrial ou Comercial (instalaes). Este ato criminoso pode atingir: armamentos, munies, gado, lojas, alimentos, roupas, combustvel, edifcios, terrenos, minas e outros locais onde o material esteja sendo armazenado, fabricado, consertado, extrado ou transportado. A sabotagem no dirigida contra algum alvo em particular, ela visa qualquer alvo que apresente maiores possibilidades no momento, isto , que no esteja bem protegido, bem guardado, bem vigiado desde as fontes de matrias-primas at a confeco e o transporte do produto acabado. Em razo disso, a proteo de instalaes (vigilncia) dever cobrir todos esses pontos: matrias-primas, manufatura e entrega. Alm disso, a proteo de instalaes dever evitar a destruio durante o transporte (terrestre, martimo e areo).

PRODUAO

1 FASE- Primria= campos, fazendas e minas (matria prima)

2 FASE- Secundria= transportes

3 FASE- Terciria= indstria (transporte dos produtos prontos)

4 FASE- Quaternria= comrcio (depsitos, entrepostos, mercados e lojas)

ESPIONAGEM EMPRESARIAL (INDUSTRIAL)

So os atos e procedimentos sigilosos praticados pelos ESPIES, que consistem em coletar informaes reservadas de uma empresa e do-los ou vend-las aos seus concorrentes. Os espies que DOAM informaes so, geralmente, os POLTCOS (idealistas). Os motivos que movem um espio SO OS MESMOS que movem um sabotador.

Contra-espionagem ( So os atos e procedimentos sigilosos, praticados pelos EMPRESRIOS, que consistem em proteger os segredos da empresa (de produo, comportamentais, documentais), contra atos de espionagem.

COMPARTIMENTAO

CONTRA-ESPIONAGEM

CLASSIFICAO

Compartimentao ( a diviso da empresa em compartimentos (sees - cada seo possuem n e um nome, de acordo com suas operaes). Se algum empregado ou chefe de seo for demitido, o que poder informar, eventualmente, a um concorrente?

Classificao ( a compartimentao da documentao e do pessoal da empresa

Documentos e Pessoas ( So "classificados em vrios nveis (de acordo com seu grau de periculosidade documentos , e grau de confiana pessoas).

Exemplos:

CONFIDENCIAIS;

RESERVADOS;

SIGILOSOS;

SECRETOS,

ULTRA-SECRETOS.

EXPLOSIVOS

So substncias qumicas ou misturas de substncias qumicas que ao serem convenientemente iniciadas, sofrem uma decomposio muito rpida, produzindo grande quantidade de calor e formao de gases, criando no local, uma zona de alta presso, que atua em todas as direes.

Uma exploso de qualquer artefato explosivo provoca destruio, pnico, insegurana e constitui forte meio de sabotagem.

Um agente de segurana deve saber como se conduzir na ameaa ou na presena de bombas ou artefatos explosivos.

Pblicos (abertos)

Locais de vigilncia

Privados (fechados)

SLIDOS ( TNT (tri-nitro-tolueno "dinamite")

Percepo - calor, umidade e atrito

LQUIDOS ( Nitroglicerina

TIPOS DE EXPLOSIVOS

Percepo - audio e olfato

GASOSO ( Vapores dos combustveis (gasolina, lcool, ter, tiner, querosene, etc.)

Percepo - audio e olfato

Providncias1.Evacuar a rea e montar guarda;

2.Notificar autoridades e chefes;

3.Realizar investigaes - preliminares a ser passado as autoridades;

4.Avaliar servios que podem ser desligados;

5.Isolar a rea.

"Desarmar explosivos para perito.TUMULTOS E DISTRBIOS

VULNERABILIDADEA vulnerabilidade da instalao ao dano ou ao desmantelamento dos servios precisa ser determinada mediante minuciosa inspeo, examinando-se todas as fases das medidas de segurana existentes, a qualidade da execuo e dos padres mantidos, buscando as fraquezas existentes na tela de proteo proporcionada, pois os pontos desprotegidos ou protegidos inadequadamente podem ensejar invases e possveis conseqncias desastrosas.

Tais fraquezas devem ser buscadas nos locais onde tendem mais a ocorrer os eventos, tais como, invases, tumultos e pequenos furtos ou atentados, devendo ser levados em conta os seguintes fatores: localizao, desenho e construo da instalao, caractersticas do terreno ou das propriedades vizinhas, proximidade de linha de edifcios, limites das propriedades ou das ruas preferenciais, pontos de entrada para servios de utilidades (gua, gs, eletricidade) e locais de escoamento de detritos.

Logo, o grau de segurana de uma instalao est diretamente relacionado com seu ponto mais vulnervel.

COPONENTES DE UM SISTEMA DE SEGURANA

Os componentes de um sistema de segurana abrangem duas categorias:

Medidas Estticas e Medidas Dinmicas

Medidas Estticas ( so aquelas providncias de natureza fsicas destinadas a proporcionar, eventualmente ou permanentes as seguranas das instalaes. Exemplos: Dispositivos mecnicos, eltricos e eletrnicos, barreiras (artificiais).

A - Dispositivos Mecnicos, eltricos e eletrnicos

Podem ser proveitosamente adaptados para atender s vrias exigncias de um plano de Segurana. Todo sistema de segurana mais eficiente e mais econmico quando inclui recursos apropriados de comunicao. As barreiras perimetrais, a iluminao de proteo, os sistemas de alarmes e as unidades detectaras de incndio contribuem eficazmente para a proteo global em muitas instalaes. A capacidade e as limitaes de cada elemento precisam ser cuidadosamente consideradas. Uma cerca, por melhor que seja, por si s, no capaz de impedir o acesso por parte de um indivduo determinado a faz-lo, ou controlar as entradas autorizadas, no estabelecimento. Ela no pode verificar identidades ou autorizaes e inspecionar os veculos.

B - Barreiras perimetraisSo cercamentos em volta das instalaes (muros, cercas, alambrados e etc.), que visam dificultar e/ou impedir o acesso de pessoas estranhas a determinado local ou a manter o controle das entradas nos estabelecimentos.

Opacas - no permite a observao, visual tanto do lado externo como do lado interno do estabelecimento. (Normalmente construdas com concretos nove muros).

Vazadas - so cercamentos que permitem a visualizao do interior do estabelecimento, para o exterior e vice-versa. Normalmente construdas com telas e arames (cercas).

As barreiras artificiais ou estruturais consistem em edifcios, cercas, muros, correntes, barras, grades, telas ou outros obstculos semelhantes e que servem para marcar os limites de uma rea protegida e para o controle de entradas e sadas.

As barreiras naturais consistem em penhascos, desfiladeiros, mares, rios, fossas, valas e terrenos bastante acidentados. Para que sirvam como barreiras artificiais, precisam ser extremamente difceis de transpor e devem oferecer um grau de proteo igual aos das barreiras artificiais do estabelecimento.

O propsito bsico das barreiras fsicas desencorajar e impedir entradas no autorizadas na instalao ou reas restritas internas.

As cercas e outras barreiras, alm de servirem para identificar e marcar os limites externos da rea a ser protegida, fornecem:

Dissuador psicolgico e fsico contra entradas inocentes;

Advertncia contra invaso e impedimento de entrada no autorizada;

Impedimento e retardamento de tentativas de invaso, para aumentar a probabilidade de deteco e apreenso pelos vigias;

Mxima eficincia dos vigilantes com o mnimo de potencial humano; canalizao de todas as entradas e sadas;

Pontos fixos para a verificao, identificao e de autorizao de pessoas e para inspeo eficaz de veculos e recipientes.

Logo, os tipos de barreiras devem ser selecionados, tendo em vista atender as necessidades especficas da instalao, uma vez que muros slidos de alvenaria evitam que estranhos olhem o que se passa no interior do estabelecimento, mas tambm evitam que os guardas vejam o lado externo e suas proximidades, enquanto cercas de arames ou grades permitem visibilidade de ambos os lados, possibilitando aos guardas a vigilncia da parte externa e facilita a pronta descoberta de tentativas de invaso.

As barreiras perimetrais temporrias podem ser teis em perodos de expanso ou de construo ou utilizadas durante eventos especiais ou emergncias. Para tal fim, pode-se utilizar barricadas de madeira ou de metal, madeiramento, sacos de arreia, tubos de concreto de grande dimetro, rolos de arame farpado e cordas ou correntes presas a escoras portteis. Devem ser adequadas as necessidades previstas, pois o seu grau de proteo inferior aos das barreiras perimetrais permanentes. Necessita de proteo adicional dos vigias para garantir sua eficcia. Deve ter altura e resistncia suficiente para prevenir a entrada de pessoas no autorizadas.

C - Guarita ou CabineMuito utilizadas em estabelecimentos bancrios e reas de estacionamentos ou parques. Localiza-se num ponto estratgico do estabelecimento. Sua estrutura permite proteo de quem esteja no interior, contra armamento de vrios calibres. composta de alarme, seteira e visores.

D - Iluminao preventiva Iluminao de proteo: instalada e operada apropriadamente serve para desencorajar e dissuadir possveis intrusos, aproximando a claridade daquela mantida pela luz do dia, permitindo, assim, aos vigias observarem as reas de pontos menos iluminados e, ainda, reduzir o uso do acobertamento pela escurido.

Iluminao contnua: inclu todos os tipos de sistemas fixos e que so dispostos para dirigir um fluxo contnuo de iluminao s reas predeterminadas, durante os perodos de escurido. o tipo mais comumente empregado.

Iluminao mvel ou porttil: consiste em holofotes ou tipo de luminria que podem estar permanentemente acesos, ou serem acionados conforme a necessidade. Podem ser montados em veculos ou reboques, para fcil e rpido deslocamento aos locais de necessidades e podem ser usados como iluminao suplementar, com sistema contnuo ou de reserva.

Iluminao de emergncia: duplica qualquer um ou todos os sistemas de iluminao existentes, mas so postos em funcionamento unicamente em condies que tornem inoperantes os sistemas normais. Destinam-se a continuar a iluminao sob todos os tipos de condies adversas.

Uma fonte secundria de energia deve ser includa em todos os sistemas de iluminao de proteo, tais como bancos de baterias ou equipamentos geradores de fora, colocados no interior da instalao e bem protegidos. A sua capacidade deve ser suficiente para permitir a continuidade das atividades.

Iluminao em portes de barreiras perimetrais: a iluminao que permite o rpido reconhecimento das pessoas e das suas autorizaes para a entrada no estabelecimento, facilita a inspeo de distintivos, veculos e recipientes e contribui para o controle de entradas e sadas durante a noite. Deve ser planejada de modo a propiciar suficiente claridade posies normais em reas no iluminadas ou sombreadas, tanto quanto possvel.

Direo da iluminao: nos momentos a iluminao deve ser direcionada ao encontro dele, pois assim inibe as aes de depredadores, mendigos e pichadores, facilitando a observao dos vigilantes. Contudo, nas instalaes a mesma iluminao dever ser posicionada na direo contrria, visando viso de possveis meliantes.

E - AlarmesSo sinais visveis ou audveis (visual ou sonoro), que denunciam um perigo iminente sobre uma propriedade que se quer proteger. Pode ser um sistema de alarme central ou local.

F - EquipamentosEquipamentos de proteo do patrimnio formam hoje a variada linha da moderna tecnologia eltrica e eletrnica, exemplos:

Centrais de discagem telefnica;

Sensor e infravermelho passivo;

Sensores de microondas;

Detectores de fumaa e temperatura;

Equipamentos de TV.

Estes figuram como alguns dos equipamentos, altamente sensveis, eficazes na defesa e proteo de bens patrimoniais.

G - Portes de Barreira PerimetralServem para orientar o trfego para dentro e para fora da instalao, limitar os pontos de entrada e de sada e facilitar o sistema de identificao do pessoal e a fiscalizao dos movimentos de entradas e sadas de veculos e recipientes. A quantidade de portes em uma instalao deve restringir-se ao mnimo necessrio para assegurar a eficcia da segurana na instalao.

Deve-se levar em conta que sadas de emergncia e previso de meios rpidos de deslocamento dos equipamentos de incndios podem tornar-se necessrios.

Para se garantir um alto nvel de proteo, os portes devem ser mantidos fechados, trancados e freqentemente inspecionados, quando no estiverem sendo usados para o trfego do estabelecimento.

Medidas Dinmicas ( A implantao de um sistema de segurana no uma improvisao e cabe ao servio de segurana cumprir as ordens emanadas do escalo superior, j que todas elas esto voltadas para a segurana do estabelecimento. A estas normas dar-se- a denominao de: Ordens de servios dos postos.Cada instalao tem a sua forma especfica de fazer segurana, no entanto, existem princpios bsicos que podem ser aplicados a qualquer tipo de operao.

O profissional de segurana, o responsvel em tomar as medidas dinmicas, sem ele, de nada adianta as medidas estticas.

A - Vigilncia uma das medidas dinmicas das mais comuns, que previne um estabelecimento contra os riscos diversos - a principal atribuio do vigilante. So atitudes preventivas que visam salvaguardar o patrimnio.

B - Seleo e Treinamento de PessoalSo requisitos essenciais no planejamento e na execuo de um sistema de segurana patrimonial. O treinamento significa investimento, pois possibilita a melhoria no padro de qualidade do vigilante e de todos os que atuam na rea operacional, tornando, por conseguinte, o servio eficaz.

No h dvidas de que leva tempo preparar um profissional de segurana, para que adquira as habilidades necessrias, que lhe permitam participar de um processo de trabalho, adequado ao nvel da segurana desejada.

C - FiscalizaoAes desempenhadas por profissionais de segurana, designados como fiscais. Tem como finalidade, a unio do contato do vigilante.

O fiscal, alm de fiscalizar a qualidade do servio prestado pelo vigilante, procurar solucionar todos os problemas que venham a dificultar o trabalho do vigilante, no desempenho das suas atribuies.

D - Investigao Social uma indispensvel medida que consiste em pesquisas e coletas de informaes, atravs de entrevistas residenciais e trabalhistas, que habilitem julgar de sua capacidade intelectual, moral e social para as tarefas, levando em conta as recomendaes e antecedentes do candidato.

E - Sigilo ProfissionalSigilo profissional consiste em no divulgar as pessoas estranhas ao ambiente de trabalho, os assuntos prprios da profisso.

F - Vigilante FixoOs postos fixos so instalados de modo que a vigilncia de um posto alcance rea do posto seguinte e, assim, sucessivamente at a cobertura total da rea do estabelecimento.

Os postos fixos, no prendem o homem a um s ponto, permite-lhe, normalmente, pequenos deslocamentos, no entanto, sem perder de vista e controle do setor.

G - Vigilante MvelO posto mvel empregado na cobertura de reas maiores no estabelecimento, deslocando-se o vigilante sempre nas vrias direes e em momentos diferentes, para observar e garantir a segurana do setor.

H - Ronda Perimetral

aquela que executada junto cerca de segurana e imediaes, passando pelas guaritas e que requer do vigilante-. ateno, observao, autoconfiana e responsabilidade. Nesta ronda o vigilante deve:

1. Verificar a integridade da cerca de segurana;

2. Observar as imediaes alm desta cerca;

3. Testar os meios de comunicaes das guaritas;

4. Assinar o controle de presena existente em cada guarita;

5. Comunicar-se com os companheiros nas outras guaritas;

6. Cuidar de possveis atos ou condies inseguras que possam provocar incndios;

7. No fumar durante a ronda. Quem fuma no est atento.

I - Ronda Interna aquela feita no interior do estabelecimento, passando por dentro de escritrios, fbricas, depsitos e pontos crticos. Nela o vigilante deve:

1. Conhecer detalhadamente a rotina da ronda,

2. Conhecer as peculiaridades de cada prdio: vias de acessos, pontos vulnerveis, etc.

3. Os pontos que devem ficar desimpedidos;

4. Conhecer as peculiaridades e funcionamentos dos aparelhos das oficinas e que devem ficar ligados ou desligados;

5. Examinar as reas de risco e pontos crticos;

6. Controlar o pessoal de limpeza, principalmente se pertencerem s empresas especializadas;

7. Investigar as anormalidades, tomando as medidas acauteladoras necessrias;

8. Cuidar das chaves eltricas, de gs, de vapor, de gua, etc.

9. Vigiar as entradas proibidas, o acesso a lugares restritos;

10. Observar os operrios;

11. Executar o patrulhamento e ronda interna, em depsitos, estacionamentos e ptios.

J - Atribuies do Vigilante nas Instalaes1. Proteger as instalaes contra os riscos;

2. Salvaguardar a integridade fsica dos usurios das instalaes do estabelecimento;

3. Proteger a rea fsica da empresa;

4. Salvaguardar os materiais sigilosos;

5. Controlar as entradas e sadas de pessoas, veculos, materiais, cargas, mercadorias, etc.

6. Proteger os depsitos;

7. Controlar o lixo industrial e administrativo;

8. Controlar a iluminao de proteo;

9. Proteger o sistema de alarme de segurana;

10. Realizar ronda interna e perimetral;

11. Revistar sacolas, pessoas, veculos e encargos;

12. Prevenir e combater o fogo;

13. Escoltas de demitidos e arruaceiros;

14. Controle nas situaes de emergncias;

15. Controle do claviculrio;

16. Controle do estacionamento,

17. Preveno contra a espionagem e sabotagem;

18. Conduo e apresentao de elementos autoridade policial;

19. Segurana do C.P.D. (Centro de Processamento de Dados).

ZONAS LIVRESDevem ser estabelecidas e mantidas em ambos os lados da barreira perimetral. So definidas como Zona Livre Externa e Zona Livre Interna. Devem ser mantidas livres de rvores, arbustos, mato, trepadeiras, material empilhado, fixo e outros materiais que possam dar cobertura ou proteo s tentativas de invaso e ainda permitem reas de sombra durante os perodos de escurido, quando est acionado o sistema de iluminao de proteo.

06 metros 15 metros 15 metros 06 metros

VGLIAEstado de quem, durante a noite, vela, permanecendo acordado. O vigilante que atua noite o que aparentemente est mais vulnervel s aes do inimigo, ou seja, o SONO. Por isso, dever o vigilante do noturno, se preparar para o desempenho de sua misso, repousando em seu perodo de folga.

O homem escalado para to importante tarefa dever ter sempre em mente que a SEGURANA das pessoas est atrelada diretamente SEGURANA da instalao que ele est protegendo.

O vigilante do noturno , sem dvida, o elemento de confiana da instituio, pois, ao amanhecer, todas as pessoas estaro ingressando no prdio sem a menor preocupao. Para tanto, traamos o perfil do vigilante do noturno como aquele que tem:

Boa sade (acuidade visual e auditiva),

Coragem;

Prudncia;

Bom senso;

Boa condio fsica (domine o sono);

Capacidade de observao;

Calma;

Conhecimento da instalao que guarnece;

Domnio prprio (abstenha se vcios).

As medidas estticas adotadas, na proteo das instalaes de nada serviro se a dinmica (SER HUMANO) no planejar, operacionalizar e executar de forma correta sua funo.

POSTOS DE SERVIOAs orientaes gerais de segurana aqui mencionadas, no representam tudo o que se pode dizer sobre preveno de acidentes/incidentes. So apenas algumas situaes encontradas no dia-a-dia, em nosso setor de trabalho. Diante do exposto, podemos definir que, em um setor de segurana patrimonial, existem postos de servios e possveis situaes de emergncia pertinentes rea de segurana, sendo as ordens de servio dos postos, fator determinante dos procedimentos adotados em cada setor de trabalho.

Identificao, controle de entradas e sadas de pessoas e veculosPORTARIA / RECEPODever seguir as diretrizes operacionais emitidas pelo rgo responsvel pelo gerenciamento do sistema de segurana patrimonial, dentro do setor de vigilncia.

de mxima importncia que esse controle, seja feito com rigor, e que a equipe responsvel por esse controle esteja alerta, com sua ateno sempre voltada para o movimento de pessoas e veculos nas proximidades dos acessos das instalaes.

Toda pessoa que entrar nas dependncias do estabelecimento deve ser rigorosamente identificada, anotados seu nmero de identidade, o departamento para o qual se dirige, qual o funcionrio procurado, o horrio de sua entrada e sada.

MODELO DO CONTROLE DE VISITANTEControle de visitantes

NNome do

VisitanteIdentidadergoEmpresaHora de

entradaPessoa

ProcuradaSetorHora da

Sada

muito importante a identificao e o controle de visitantes. O termo visitante aplica-se a qualquer pessoa que no est autorizada regularmente a entrar e para a qual um dispositivo ou passe regular no foi expedido. Alm de seu significado normal, o termo visitante abrange empregados de outros setores que no tenham autorizao para transitar fora de sua rea de atuao.

No permitido que se retenha documento de identificao pessoal em portarias. Conforme a Lei 5.553/68 e alterada em seu artigo 2, pela Lei 9.453/97.

Modelo de identificao para visitante:

(O processo de identificao a pea mais importante no sistema de segurana, pois ele realiza a triagem das pessoas estranhas.

Atualmente o melhor sistema, fazer com que os funcionrios entrem um a um por roletas com carto magntico (desta forma controla-se tambm o horrio do funcionrio). Para os funcionrios que trabalham mais na empresa deve haver um tipo de crach especial identificado o mesmo.

O vigilante que ficar na portaria deve confrontar a foto do crach com o funcionrio que est entrando.

Fora do horrio de expediente, todo movimento dever ser acompanhado. Dever haver uma autorizao por escrito informando a segurana, sobre a atividade a ser exercida (identificao, dia e hora).

Controle de VeculoOs veculos de todos os tipos, de todos os empregados, inclusive diretores, e os deslocamentos para dentro e para fora das instalaes, devem ser claramente estabelecidos e controlados.

O nmero de veculos admitidos na instalao ou reas restritas deve ser mantido ao mnimo necessrio para as operaes do estabelecimento. A fiscalizao adequada quanto identificao de veculos e seus ocupantes, juntamente com a inspeo de veculos e cargas, na entrada e as sada, podem causar perodos de espera ou necessidade de pessoal adicional.

Veculos de VisitantesQuando admitidos, devem receber um passe temporrio de veculo. Esses passes podem ser equipados com cubos de borracha de suco, que dever ser colocado em cima do teto ou no pra-brisa. Todos os passes temporrios de veculos devem ser devolvidos aos vigilantes, na sada.

REGISTRO DO VECULODeve ser providenciado para que sejam anotados os dados essenciais: os registros especficos para cada tipo de veculo, aqueles veculos que so usados unicamente para o transporte de empregados, os que so locados e os de carga.

Registros apropriados devero conter: veculo, placa e n de ordem, nome do motorista, rgo, entrada (odmetro e hora), sada (odmetro e hora) e finalidade, destino. Esse modelo para os locados. O vigilante que executa a inspeo e as verificaes de identidade coloca o nmero da sua matrcula e nome de guerra, juntamente com as anotaes.

REVISTASNa sada dos funcionrios, visitantes ou fornecedores o vigilante poder efetuar a revista de bolsas e volumes, dependendo das normas de segurana da instalao. Deve haver um local especfico prximo da sada para que seja executada a revista, em conformidade com a lei.

Em caso de suspeitas fundadas poder ser realizada a revista pessoal, desde que conste no plano de segurana, neste caso, adotar as medidas de tcnica operacional.

ENTRADA E SADA DE MATERIAISTodo o bem material das instalaes deve sair somente com a autorizao de sada de materiais, devendo, ainda, ser rigorosamente controlado.

O vigilante dever ter em seu poder as assinaturas de todos os responsveis por todos os departamentos, que podem autorizar a sada de materiais do setor a fim de comprovao futura.

O material que sa deve estar relacionado na autorizao, devidamente assinado pelo responsvel da instalao ou preposto, constando os seguintes itens:

Tipo de material;

Quantidade exata do material;

Motivo pelo qual est saindo;

Horrio da sada;

Nome da pessoa ou funcionrio que est retirando;

Assinatura do responsvel pelo departamento de onde o material saiu, e Estado do material (se novo ou usado);

O material que entra na empresa dever ser rigorosamente inspecionado, observando os seguintes itens:

Tipo de material;

Destino do material (pessoa ou departamento);

Nome do portador (que est trazendo o material);

Saber se o material est autorizado a entrar no setor;

Saber se o material novo ou usado.

crimes contra o patrimnioCrimes contra o patrimnio furto; roubo e extorso; usurpao; dano; apropriao indbita; estelionato e outras fraudes; receptao. Para proteger-se dos crimes contra o patrimnio, como fraudes, furtos e roubos, o socilogo Tulio Kahn recomenda estratgias de bloqueamento de oportunidades: dificultar o acesso dos criminosos aos alvos por eles visados.

O ladro age quando tem a oportunidade facilitada e pelo valor que possa obter com o produto do roubo. A mudana de alguns hbitos, e a adoo de comportamentos preventivos, somadas equipamentos de segurana, que possam incluir de simples trancas reforadas a sofisticados sistemas de monitoramento eletrnico so recomendados pelos especialistas em segurana. A instalao de equipamentos deve levar em conta o patrimnio a ser protegido e, claro, a disponibilidade financeira.

DO FURTO

Art. 155, caput Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia mvel: Pena recluso, de um a quatro anos, e multa.

1 - A pena aumenta-se de um tero, se o crime praticado durante o repouso noturno.

2 - Se o criminoso primrio, e de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de recluso pela de deteno, diminu-la de um a dois teros, ou aplicar somente a pena de multa.

3 - Equipara-se coisa mvel a energia eltrica ou qualquer outra que tenha valor econmico.

Furto qualificado

4 - A pena de recluso de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, se o crime cometido:

I - com destruio ou rompimento de obstculo subtrao da coisa;

II - com abuso de confiana, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

III - com emprego de chave falsa;

IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

5 - A pena de recluso de 3 (trs) a 8 (oito) anos, se a subtrao for de veculo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.

Para que se configure o furto, portanto, necessrio e suficiente: a) subtrao; b) como o fim de assenhoreamento definitivo; c) de coisa alheia mvel.

a) Subtrao. O ncleo do tipo do crime de furto o verbo subtrair, que significa tirar uma coisa do poder de algum, de sua vigilncia, em carter definitivo; no se trata, pois, da simples retirada da coisa do lugar em que se achava, mas de se apoderar, de se apossar, de assenhorear-se do bem da vtima, retirando-o da esfera de vigilncia dela, com animus definitivo, para si ou para terceiro (outrem).

Se o agente no tinha a inteno de ter a coisa em carter definitivo, isto , se sua inteno apenas de usar passageiramente a coisa, seguindo-se a reposio desta, intacta, no h crime de furto, ou qualquer outro ilcito penal, pois nossa legislao no pune o furto de uso (furtum usus).

O apossamento do bem da vtima deve ser sem sua permisso ou autorizao, o que se conclui que h furto at mesmo quando a prpria vtima entrega o bem ao agente, e este o subtrai, quando, por exemplo, algum entra numa loja, pede uma mercadoria qualquer a um funcionrio, e ao receb-la, foge em disparada.

Para a caracterizao do furto, pouco importa que a vtima presencie ou no a subtrao alis, h muitos casos em que a vtima, do alto de um prdio, ou da janela do quarto, presencia a ao do ladro de seu automvel -, e somente dar lugar ao roubo, quando a subtrao vier atravs do emprego de grave ameaa, violncia ou qualquer outro recurso que reduza a vtima incapacidade de resistncia.

Nesse contexto, pode-se concluir que o furto o crime do indivduo de casta nfima, do pria, do destitudo de audcia e temibilidade para o roubo ou para a extorso, do destitudo de inteligncia para o estelionato, e, freqentemente, o crime do necessitado.

b) Fim de assenhoreamento definitivo. a inteno do agente de ter a coisa para si (ou para outrem), e de no devolv-la para a vtima. O elemento subjetivo do furto, portanto, o dolo. Exige-se, pois, do agente o animus furandi, ou seja, a inteno de apoderamento definitivo da coisa.

Se a inteno do agente somente usar o bem momentaneamente e depois o devolve intacto vtima, no h crime, mas mero furto de uso.

A jurisprudncia tranqila que no h furto de uso, mas crime de furto, quando o bem abandonado em local distante daquele que foi subtrado, ou quando apreendido (ou devolvido) danificado.

Em suma, o furto de uso no punido, pois falta ao agente o animus de assenhoreamento definitivo.

c) Coisa alheia mvel. o objeto material do furto, isto , o bem que se acha na posse de outrem, em regra, na do proprietrio.

Para o Direito Penal, mvel tudo quanto suscetvel de remoo, ou por ser dotado de movimento prprio, ou por ao do homem.

Desse modo, ficam excludos os bens imveis, j que somente os bens mveis que podem ser retirados da esfera de vigilncia da vtima, ou seja, que podem ser levados de um lugar para outro.

Os animais e os semoventes (gado), quando tiverem dono, podem ser objeto de furto. O furto de semoventes conhecido pelo nome de abigeato.

Portanto, para a existncia do crime de furto, necessrio que a coisa tenha dono, possuidor ou detentor; assim, se por erro plenamente justificado pelas circunstncias o agente supor que o objeto lhe pertence, no responder pelo furto em face do erro de tipo. o caso da pessoa, que ao sair do barbeiro, pega o chapu (ou o guarda-chuva) alheio, pensando ser o seu.

Por seu turno, o legislador equipara coisa mvel a energia eltrica, bem como qualquer outra forma de energia que tenha valor econmico (trmica, mecnica, nuclear, etc.), conforme disposto do 3, do art. 155, do Cdigo Penal.

Assim, comete furto quele que faz ligao clandestina da rede eltrica pblica ou de outras residncias at sua prpria casa para no ter que arcar com as despesas da conta da luz, como tambm a subtrao de smen tambm considerada uma forma de furto de energia (energia gentica).

No podem ser objeto de furto:

1) bens imveis, como j ressaltado;

2) coisas pblicas destinadas ao uso comum (art. 66, inciso I, Cdigo Civil), como por exemplo, o ar, as guas dos rios ou dos mares, as estradas, as ruas e as praas;

3) a res nullius (Cd. Civil, art. 592), isto , as coisas que nunca tiveram dono, pois no so alheias;

4) a res derelictae (Cd. Civil, art. 592), isto , as coisas abandonadas, posto que foram voluntariamente abandonadas pelo dono, e o Cdigo Civil ressalta que quem encontra coisa abandonada e dela se apodera, passa a ser seu legtimo proprietrio. o caso da pessoa se desfazer de velhos objetos ou antigas mercadorias. No se deve confundir res derelictae (coisa abandonada) com res desperdicta (coisa perdida). O apoderamento de coisa perdida constitui crime, capitulado no art. 169, Pargrafo nico, inciso II, do Cdigo Penal, denominado apropriao de coisa achada. Entretanto, um bem s pode ser considerado perdido, quando est em local pblico ou de uso pblico;

5) o homem vivo, pois o ser humano no coisa no sentido legal. Sua subtrao, entretanto, pode caracterizar crime de outra espcie, como, por exemplo, rapto, extorso mediante seqestro; de outra parte, partes artificiais que os humanos utilizam para complementao esttica ou auxlio de suas atividades, como pernas postias ou mecnicas, perucas, dentaduras, olho de vidro, podem ser objeto de furto.

A subtrao de cadver somente poder tipificar o furto, quando o corpo pertena a algum, como, por exemplo, pertencer a uma faculdade de medicina ou a um laboratrio; fora dessas hipteses, o crime ser o de subtrao de cadver ou parte dele, previsto no art. 211, do Cdigo Penal.

Furto de coisa comum

Art. 156 - Subtrair o condmino, co-herdeiro ou scio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detm, a coisa comum:

Pena - deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.

1 - Somente se procede mediante representao.

2 - No punvel a subtrao de coisa comum fungvel, cujo valor no excede a quota a que tem direito o agente.

DO ROUBO E DA EXTORSO

Art. 157. Subtrair coisa mvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaa ou violncia a pessoa, ou depois de hav-la, por qualquer meio, reduzido impossibilidade de resistncia:

Pena recluso, de 4 a 10 anos, e multa.

1. Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtrada a coisa, emprega violncia contra pessoa ou grave ameaa, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a deteno da coisa para si ou para terceiro.

2. A pena aumenta-se de um tero at metade:

I se a violncia ou ameaa exercida com emprego de arma;

II se h o concurso de duas ou mais pessoas;

III se a vtima est em servio de transporte de valores e o agente conhece tal circunstncia.

IV se a subtrao for de veculo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.

V se o agente mantm a vtima em seu poder, restringindo sua liberdade.

3. Se da violncia resulta leso corporal de natureza grave, a pena de recluso, de 5 a 15 anos, alm da multa; se resulta morte, a recluso de 20 a 30 anos, sem prejuzo da multa.

Conceito roubo

O roubo, como diz Nlson Hungria, nada mais que o furto qualificado pelo emprego de violncia, fsica ou moral (psquica), contra a pessoa, ou de qualquer outro meio para reduzi-la incapacidade de resistncia. o furto acompanhado pela violncia ou grave ameaa pessoa.

O roubo um crime pluriofensivo, pois atinge mais de um bem jurdico: o patrimnio e a liberdade (ou a integridade fsica), isto , embora juridicamente uno, encerra fatos que, em si mesmos, constituem crimes; o furto o crime-fim (patrimnio) e o constrangimento ilegal (liberdade) e a leso corporal leve ou a contraveno de vias de fato (integridade fsica) so crimes-meios, e assim, so absorvidos por aquele.

, tambm, um crime complexo, j que constitudo de vrios tipos penais: furto, ameaa, constrangimento ilegal e leses corporais, ou seja, uma fuso de vrias figuras tpicas.

O roubo se apresenta sob duas modalidades: o roubo prprio (art. 157, caput) e o roubo imprprio (art. 157, 1); atualmente, possui cinco causas de aumento de pena ( 2, incisos I a V) e duas qualificadoras (ambas disciplinadas no 3).

Conceito extorso

O ncleo do tipo da extorso o verbo constranger, que significa obrigar, coagir algum a fazer algo (entregar dinheiro ou um vem qualquer), tolerar que se faa (permitir que o rasgue um contrato ou um compromisso de dvida) ou deixar de fazer alguma coisa (no entrar, por exemplo, numa concorrncia comercial, numa licitao, no ingressar com uma ao de execuo ou cobrana).

A extorso tem certa afinidade com o roubo, alis, em ambos cominada pena idntica (recluso de quatro a dez anos) e, em certos casos, praticamente se confundem.

Todavia, conceitualmente, se distinguem.

As diferenas entre roubo e extorso so duas:

a) No roubo, a vantagem concomitantemente ao emprego da violncia lato sensu, enquanto que na extorso o mal prometido e a vantagem visada so futuros.

b) Na maioria das vezes, no roubo, o bem tirado da vtima pelo agente, j que esta no tem possibilidade de escolha, naquele momento, enquanto que na extorso, a vtima tem essa possibilidade, porm, coagida, entrega o bem ao agente.

Extorso

Art. 158 - Constranger algum, mediante violncia ou grave ameaa, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econmica, a fazer, tolerar que se faa ou deixar fazer alguma coisa:

Pena - recluso, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.

1 - Se o crime cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um tero at metade.

2 - Aplica-se extorso praticada mediante violncia o disposto no 3 do artigo anterior.

Extorso mediante seqestro

Art. 159 - Seqestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condio ou preo do resgate:

Pena - recluso, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

1 Se o seqestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqestrado menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime cometido por bando ou quadrilha.

Pena - recluso, de 12 (doze) a 20 (vinte) anos.

2 - Se do fato resulta leso corporal de natureza grave:

Pena - recluso, de 16 (dezesseis) a 24 (vinte e quatro) anos.

3 - Se resulta a morte:

Pena - recluso, de 24 (vinte e quatro) a 30 (trinta) anos.

4 - Se o crime cometido em concurso, o concorrente que o denunciar autoridade, facilitando a libertao do seqestrado, ter sua pena reduzida de um a dois teros.

Extorso indireta

Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dvida, abusando da situao de algum, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vtima ou contra terceiro:

Pena - recluso, de 1 (um) a 3 (trs) anos, e multa.

USURPAO

Alterao de limites

Art. 161 - Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal indicativo de linha divisria, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imvel alheia:

Pena - deteno, de 1 (um) a 6 (seis) meses, e multa.

1 - Na mesma pena incorre quem:

Usurpao de guas

I - desvia ou represa, em proveito prprio ou de outrem, guas alheias;

Esbulho possessrio

II - invade, com violncia a pessoa ou grave ameaa, ou mediante concurso de mais de duas pessoas, terreno ou edifcio alheio, para o fim de esbulho possessrio.

2 - Se o agente usa de violncia, incorre tambm na pena a esta cominada.

3 - Se a propriedade particular, e no h emprego de violncia, somente se procede mediante queixa.

Supresso ou alterao de marca em animais

Art. 162 - Suprimir ou alterar, indevidamente, em gado ou rebanho alheio, marca ou sinal indicativo de propriedade:

Pena - deteno, de 6 (seis) meses a 3 (trs) anos, e multa.

DANO

Dano

Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:

Pena - deteno, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.

Dano qualificado

Pargrafo nico - Se o crime cometido:

I - com violncia pessoa ou grave ameaa;

II - com emprego de substncia inflamvel ou explosiva, se o fato no constitui crime mais grave;

III - contra o patrimnio da Unio, Estado, Municpio, empresa concessionria de servios pblicos ou sociedade de economia mista;

IV - por motivo egostico ou com prejuzo considervel para a vtima:

Pena - deteno, de 6 (seis) meses a 3 (trs) anos, e multa, alm da pena correspondente violncia.

Introduo ou abandono de animais em propriedade alheia

Art. 164 - Introduzir ou deixar animais em propriedade alheia, sem consentimento de quem de direito, desde que o fato resulte prejuzo:

Pena - deteno, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, ou multa.

Dano em coisa de valor artstico, arqueolgico ou histrico

Art. 165 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa tombada pela autoridade competente em virtude de valor artstico, arqueolgico ou histrico:

Pena - deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Alterao de local especialmente protegido

Art. 166 - Alterar, sem licena da autoridade competente, o aspecto de local especialmente protegido por lei:

Pena - deteno, de 1 (um) ms a 1 (um) ano, ou multa.

Ao penal

Art. 167 - Nos casos do art. 163, do n IV do seu pargrafo e do art. 164, somente se procede mediante queixa.

APROPRIAO INDBITA

Artigo 168. Apropriar-se de coisa alheia mvel, de que tem a posse ou a deteno: Pena recluso, de um a quatro anos, e multa.

Antigamente, a apropriao indbita era uma espcie do gnero furto; os alemes foram os primeiros a distingui-la do furto, objetivando limitar o conceito deste; porm, coube ao Direito francs (Cdigo de 1791) tipificar a apropriao indbita como delito autnomo, denominando-a abuso de confiana (abus de confiance); posteriormente, outras legislaes europias seguiram o modelo francs.

Qual a diferena entre posse e deteno?

No h diferena intrnseca entre esses vocbulos; posse referida pelo legislador no art. 168 refere-se a posse direta, por fora de obrigao ou direito, como nos casos do usufruturio, do credor pignoratcio, do locatrio etc.; deteno significa poder de fato, em que a pessoa a exerce em cumprimento de ordens ou instrues, por mera permisso ou tolerncia, como nos exemplos do empregado domstico exerce sobre o dinheiro que o patro lhe entrega para compras na feira, ou daquele que recebe o automvel de outrem para um simples passeio.

Requisitos

a) apropriao de coisa mvel (a apropriao de coisa imvel atpica, em face da descrio legal);

b) que esteja na posse ou deteno do agente;

c) que haja dolo.

Apropriar-se fazer sua a coisa alheia.

A apropriao indbita, dessa forma, se diferencia do furto, pois o agente tem a posse ou a deteno do bem da vtima de forma lcita (a vtima lhe entrega o bem de forma livre, espontnea e consciente), enquanto no furto, o agente entra na posse do bem alheio de forma ilcita.

Exige, portanto, que o agente ao receber o bem da vtima esteja de boa-f, ou seja, tenha a inteno de devolv-lo vtima (surgindo, aps, o animus de t-la para si em carter definitivo), pois, se no ato do recebimento, j tencionava em apoderar-se dele, haver estelionato.Diante do exposto, a diferena entre esses delitos que na apropriao indbita o dolo do agente surge aps o recebimento da posse ou deteno da coisa, e no estelionato o dolo anterior, preordenado.

Alm disso, exigvel para a caracterizao do estelionato que o agente empregue alguma fraude para entrar na posse do bem, ao passo que na apropriao indbita no h emprego de fraude.

A ratio da incriminao na apropriao indbita reside na necessidade de proteger a propriedade contra os abusos do possuidor que tenha a inteno de dispor de uma coisa como se fosse o dono (Maggiore Giuseppe).

Aumento de pena

1 - A pena aumentada de um tero, quando o agente recebeu a coisa:

I - em depsito necessrio;

II - na qualidade de tutor, curador, sndico, liquidatrio, inventariante, testamenteiro ou depositrio judicial;

III - em razo de ofcio, emprego ou profisso.

Apropriao indbita previdenciria

Art. 168-A. Deixar de repassar previdncia social as contribuies recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional:

Pena recluso, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

1 Nas mesmas penas incorre quem deixar de:

I recolher, no prazo legal, contribuio ou outra importncia destinada previdncia social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do pblico;

II recolher contribuies devidas previdncia social que tenham integrado despesas contbeis ou custos relativos venda de produtos ou prestao de servios;

III - pagar benefcio devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores j tiverem sido reembolsados empresa pela previdncia social.

2 extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuies, importncias ou valores e presta as informaes devidas previdncia social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do incio da ao fiscal.

3 facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primrio e de bons antecedentes, desde que:

I tenha promovido, aps o incio da ao fiscal e antes de oferecida a denncia, o pagamento da contribuio social previdenciria, inclusive acessrios; ou

II o valor das contribuies devidas, inclusive acessrios, seja igual ou inferior quele estabelecido pela previdncia social, administrativamente, como sendo o mnimo para o ajuizamento de suas execues fiscais.

Apropriao de coisa havida por erro, caso fortuito ou fora da natureza

Art. 169 - Apropriar-se algum de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou fora da natureza:

Pena - deteno, de 1 (um) ms a 1 (um) ano, ou multa.

Pargrafo nico - Na mesma pena incorre:

Apropriao de tesouro

I - quem acha tesouro em prdio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietrio do prdio;

Apropriao de coisa achada

II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restitu-la ao dono ou legtimo possuidor ou de entreg-la autoridade competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 170 - Nos crimes previstos neste Captulo, aplica-se o disposto no art. 155, 2.

DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES

O estelionato no seu tipo fundamental, na sua configurao bsica vem disciplinado no artigo 171, caput, do Cdigo Penal: obter, para si ou para outrem, vantagem ilcita, em prejuzo alheio, induzindo ou mantendo algum em erro, mediante artifcio, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena recluso, de um a cinco anos, e multa.

Ao invs da clandestinidade, da violncia fsica ou da grave ameaa, o agente, no estelionato, emprega o engano, a astcia, o engodo, sem alarde ou estrpito.

O estelionato (stellionatus) o crime patrimonial mediante fraude, a forma evoluda de captao do alheio; como diz Magalhes Noronha: a forma criminal do civilizado. 1 - Se o criminoso primrio, e de pequeno valor o prejuzo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, 2.

2 - Nas mesmas penas incorre quem:

Quatro so os requisitos para a caracterizao do estelionato:

a) emprego de fraude (artifcio, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento);

b) provocao ou manuteno em erro;

c) locupletao (vantagem) ilcita;

d) leso patrimonial de outrem.

Disposio de coisa alheia como prpria

I - vende, permuta, d em pagamento, em locao ou em garantia coisa alheia como prpria;

Alienao ou onerao fraudulenta de coisa prpria

II - vende, permuta, d em pagamento ou em garantia coisa prpria inalienvel, gravada de nus ou litigiosa, ou imvel que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestaes, silenciando sobre qualquer dessas circunstncias;

Defraudao de penhor

III - defrauda, mediante alienao no consentida pelo credor ou por outro modo, a garantia pignoratcia, quando tem a posse do objeto empenhado;

Fraude na entrega de coisa

IV - defrauda substncia, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a algum;

Fraude para recebimento de indenizao ou valor de seguro

V - destri, total ou parcialmente, ou oculta coisa prpria, ou lesa o prprio corpo ou a sade, ou agrava as conseqncias da leso ou doena, com o intuito de haver indenizao ou valor de seguro;

Fraude no pagamento por meio de cheque

VI - emite cheque, sem suficiente proviso de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.

3 - A pena aumenta-se de um tero, se o crime cometido em detrimento de entidade de direito pblico ou de instituto de economia popular, assistncia social ou beneficncia.

Duplicata simulada

Art. 172 - Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que no corresponda mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao servio prestado.

Pena - deteno, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Pargrafo nico - Nas mesmas penas incorrer aquele que falsificar ou adulterar a escriturao do Livro de Registro de Duplicatas.

Abuso de incapazes

Art. 173 - Abusar, em proveito prprio ou alheio, de necessidade, paixo ou inexperincia de menor, ou da alienao ou debilidade mental de outrem, induzindo qualquer deles prtica de ato suscetvel de produzir efeito jurdico, em prejuzo prprio ou de terceiro:

Pena - recluso, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

Induzimento especulao

Art. 174 - Abusar, em proveito prprio ou alheio, da inexperincia ou da simplicidade ou inferioridade mental de outrem, induzindo-o prtica de jogo ou aposta, ou especulao com ttulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operao ruinosa:

Pena - recluso, de 1 (um) a 3 (trs) anos, e multa.

Fraude no comrcio

Art. 175 - Enganar, no exerccio de atividade comercial, o adquirente ou consumidor:

I - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada;

II - entregando uma mercadoria por outra:

Pena - deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.

1 - Alterar em obra que lhe encomendada a qualidade ou o peso de metal ou substituir, no mesmo caso, pedra verdadeira por falsa ou por outra de menor valor; vender pedra falsa por verdadeira; vender, como precioso, metal de outra qualidade:

Pena - recluso, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.

2 - aplicvel o disposto no art. 155, 2.

Outras fraudes

Art. 176 - Tomar refeio em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento:

Pena - deteno, de 15 (quinze) dias a 2 (dois) meses, ou multa.

Pargrafo nico - Somente se procede mediante representao, e o juiz pode, conforme as circunstncias, deixar de aplicar a pena.

Fraudes e abusos na fundao ou administrao de sociedade por aes

Art. 177 - Promover a fundao de sociedade por aes, fazendo, em prospecto ou em comunicao ao pblico ou assemblia, afirmao falsa sobre a constituio da sociedade, ou ocultando fraudulentamente fato a ela relativo:

Pena - recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato no constitui crime contra a economia popular.

1 - Incorrem na mesma pena, se o fato no constitui crime contra a economia popular:

I - o diretor, o gerente ou o fiscal de sociedade por aes, que, em prospecto, relatrio, parecer, balano ou comunicao ao pblico ou assemblia, faz afirmao falsa sobre as condies econmicas da sociedade, ou oculta fraudulentamente, no todo ou em parte, fato a elas relativo;

II - o diretor, o gerente ou o fiscal que promove, por qualquer artifcio, falsa cotao das aes ou de outros ttulos da sociedade;

III - o diretor ou o gerente que toma emprstimo sociedade ou usa, em proveito prprio ou de terceiro, dos bens ou haveres sociais, sem prvia autorizao da assemblia geral;

IV - o diretor ou o gerente que compra ou vende, por conta da sociedade, aes por ela emitidas, salvo quando a lei o permite;

V - o diretor ou o gerente que, como garantia de crdito social, aceita em penhor ou em cauo aes da prpria sociedade;

VI - o diretor ou o gerente que, na falta de balano, em desacordo com este, ou mediante balano falso, distribui lucros ou dividendos fictcios;

VII - o diretor, o gerente ou o fiscal que, por interposta pessoa, ou conluiado com acionista, consegue a aprovao de conta ou parecer;

VIII - o liquidante, nos casos dos ns. I, II, III, IV, V e VII;

IX - o representante da sociedade annima estrangeira, autorizada a funcionar no Pas, que pratica os atos mencionados nos ns. I e II, ou d falsa informao ao Governo.

2 - Incorre na pena de deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, o acionista que, a fim de obter vantagem para si ou para outrem, negocia o voto nas deliberaes de assemblia geral.

Emisso irregular de conhecimento de depsito ou "warrant"

Art. 178 - Emitir conhecimento de depsito ou warrant, em desacordo com disposio legal:

Pena - recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Fraude execuo

Art. 179 - Fraudar execuo, alienando, desviando, destruindo ou danificando bens, ou simulando dvidas:

Pena - deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.

Pargrafo nico - Somente se procede mediante queixa.

PERGUNTAS E RESPOSTAS:

1. O agente que falsifica cheques como artifcio para ludibriar a vtima, por qual crime responde?

Sobre o tema, h quatro entendimentos.

a) Responde por estelionato e falsificao de documentos (art. 297, CP), em concurso material, uma vez que por atingirem bens jurdicos diversos, um no pode absorver o outro.

b) Responde por estelionato e falsificao de documentos (art. 297, CP), em concurso formal, j que a conduta nica e h dois resultados.

c) A falsificao do documento absorve o estelionato, uma vez possui pena maior (recluso, de dois a seis anos, e multa).

d) O estelionato absorve a falsificao de documentos, j que o delito do art. 297, CP denominado crime-meio (princpio da consuno).

Este ltimo o adotado, desde o advento da Smula 17, do Superior Tribunal de Justia; Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, por este absorvido.

2. Quem banca jogo de azar comete estelionato?

No, comete a contraveno do art. 50, da Lei das Contravenes Penais. H estelionato, outrossim, se for utilizada alguma fraude no sentido de excluir totalmente a possibilidade de vitria por parte dos jogadores.

3. A falsa promessa de cura caracteriza estelionato ou crime de curandeirismo?

Depende. Se o agente receber remunerao em troca da cura impossvel, responder por estelionato, ficando absorvido o curandeirismo.

DA RECEPTAO

Antigamente no havia um termo tcnico para denominar a receptao, j que era considerada juridicamente como furto; a receptao consistia no favorecimento ao delinqente, em relao ao produto do crime.

Atualmente, a receptao um crime autnomo, j que classificada em captulo parte e punida com pena prpria; entretanto, considerada pelos juristas como um delito sui generis, um crime acessrio, uma vez que, muito embora considerada crime autnomo, necessariamente pressupe a existncia de outro crime, isto , h uma autntica conexidade da receptao com o delito antecedente (anterior).

A receptao disciplinada no artigo 180, do Cdigo Penal, e subdivide-se em dolosa e culposa, esta estabelecida no 3.

A receptao dolosa possui as seguintes figuras:

a) simples, que pode ser prpria (caput, 1a parte) ou imprpria (caput, 2a parte);

b) qualificada ( 1);

c) agravada ( 6);

d) privilegiada ( 5, 2a parte).

DISPOSIES GERAIS

Art. 181 - isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste ttulo, em prejuzo:

I - do cnjuge, na constncia da sociedade conjugal;

II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legtimo ou ilegtimo, seja civil ou natural.

Art. 182 - Somente se procede mediante representao, se o crime previsto neste ttulo cometido em prejuzo:

I - do cnjuge desquitado ou judicialmente separado;

II - de irmo, legtimo ou ilegtimo;

III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

Art. 183 - No se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

I - se o crime de roubo ou de extorso, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaa ou violncia pessoa;

II - ao estranho que participa do crime.

III se o crime praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anosDireo defensiva e evasiva

Transitar no somente o ato de ir e vir e sim um processo coletivo de ocupao de espao. o movimento realizado pelo Homem em busca do seu destino. Mas, na disputa de um espao, muitas vezes desrespeitamos nossos prprios limites, comprometendo o sentido de autopreservao. Movimentar-se ficou cada vez mais complexo e o trnsito na sociedade atual gera muitas preocupaes quanto segurana. No entanto, da mesma forma que nos alimentamos, a segurana tambm um processo constante, que no pode passar desapercebido.Quando refletimos sobre segurana, pensamos que...

A segurana no pode ser entendida como uma ao isolada. Somos responsveis pela nossa preservao e a das pessoas com quem convivemos.

Precisamos partir do princpio que os acidentes de trnsito so causados, ou seja, so atitudes tomadas por quem se acidentou ou por quem promoveu a condio insegura. Portanto os acidentes podem ser evitados.

Significa estar atento s nossas atitudes, observar e perceber nossa volta as reais possibilidades de riscos a que estamos expostos.

O planejamento ao dirigir um fator preventivo.

O sentido de grupo e a cooperao no trnsito so fatores fundamentais para se evitar acidente.

Os pequenos acidentes ou os quase acidentes precisam ser entendidos como agressores de nossa integridade fsica e muitas vezes indicam riscos de grandes fatalidades.

Pela fora do hbito ou costume, por muitas vezes ultrapassamos nosso limite pessoal.

Quanto maior a confiana ao dirigir tambm maior a despreocupao com a segurana.

Maus hbitos de vida, como a perda do sono, o descuidado com a sade, o excesso de bebida alcolica, etc. provocam a diminuio dos reflexos e conseqentemente, so fatores geradores de acidentes.

Quando refletimos sobre segurana pensamos que s depende de ns.

A direo preventiva parte do princpio de que o homem pode evitar um acidente, ou, pelo menos, aliviar as conseqncias de alguns deles, desde que assuma uma postura preventiva em relao ao ato de dirigir.

Tal comportamento, porm, exige um grande esforo pessoal de cada um, a fim de adquirir novos hbitos, superar conceitos j arraigados ou atitudes antigas. Assim, quem quer ser considerado um bom motorista deve primeiramente fazer um exame sincero de seu comportamento ao volante. necessria uma certa dose de autocrtica e humildade, reconhecendo seus limites e fraquezas e aceitando as deficincias dos outros motoristas, motociclistas e pedestres.

Pesquisas demonstram que mais de 80% dos acidentes de trnsito so causados por falha humana. Mas possvel mudar tal panorama.

As informaes aqui demonstradas contm os principais conceitos sobre segurana no trnsito, para serem revistos sempre e, acima de tudo, serem praticados no dia-a-dia. Dessa forma, todo motorista estar se protegendo e participando ativamente para tornar o trnsito menos violento.DIREO PERFEITA ou DIRIGIR COM PERFEIO

quer dizer:

sem acidentes,

sem infraes de trnsito,

sem abusos do veculo,

sem atrasos de horrio, e

sem faltar com a cortesia devida.

Isto , sem cometer ERROS.

O acidente de trnsito, pode ser classificado como evitvel e no evitvel.

Evitvel, como a palavra mesmo diz, o que poderia ser evitado, ou seja, voc deixou de fazer algo para que no acontecesse o acidente.

Baseado no conceito de evitvel, chegamos Direo Defensiva, que, dirigir de modo a evitar acidentes; apesar das aes incorretas dos outros e das condies adversas.

Ento:

DIREO DEFENSIVA DIRIGIR DE MODO EVITAR ACIDENTES;

APESAR DAS AES INCORRETAS DOS OUTROS E DAS CONDIES ADVERSAS.

As aes incorretas dos outros e condies adversas podem provocar acidentes.Como vimos, o acidente de trnsito pode ocorrer sem que sejamos os culpados. Quando ocorre um acidente de trnsito, naturalmente, sempre haver um culpado. Ele no acontece pura e simplesmente. A Direo Defensiva trata do que podemos fazer para evitar o acidente que o outro poder causar. Por isso a lei : ESTARMOS EM ALERTA!

ELEMENTOS DA DIREO DEFENSIVA

Estamos muitas vezes praticando a direo defensiva sem nos darmos conta que a estamos fazendo. Pois, a direo defensiva, necessria para evitar acidentes requer conhecimento, ateno e previso para que voc possa conhecer e identificar situaes geradoras de acidentes, quando as mesmas se apresentam, bem como uma pronta deciso e habilidade necessria para a sua autoproteo, como tambm a dos outros.

So elementos da direo defensiva:

( CONHECIMENTO

Dirigir com segurana requer uma boa dose de informaes de fatores concretos.

Pode-se enumerar estes fatores, como sendo:

o Cdigo Nacional de Trnsito ( fornece muitas das informaes que devemos conhecer;

os Livros e revistas especializadas;

o seu prprio conhecimento ( o conhecimento de cada um no reconhecimento dos riscos e maneiras de defender-se contra os mesmos;

programas de segurana ( freqentemente esto sendo divulgados programas de segurana, no partindo unicamente de rgos governamentais envolvidos no assunto, mas de empresas preocupadas com um tema de tamanha significao como A Segurana no Trnsito. Por exemplo, periodicamente a Volvo promove um concurso de trabalhos referente ao assunto, sendo os primeiros colocados premiados e sua matria divulgada, contribuindo assim, na preveno de acidentes.

treinamento programado ( como o ministrado pelo SENAI, onde entre outros tpicos, envolve a direo defensiva.

ATENO

A ateno ao dirigir deve ser uma constante. Ao colocarmo-nos diante do volante de um veculo devemos estar conscientes de que, nenhum transporte exige mais ateno do que o veculo motorizado.

no avio o piloto tem controles duplos, sendo um para o co-piloto e a ajuda de complexas instalaes em terra.

no navio o comandante tem uma tripulao experiente alm de instrumentos de navegao, radar, etc.

no veculo motorizado, o motorista tem que manter-se em estado de alerta em toda a sua trajetria, porque ele, e unicamente ele que se encontra no volante, so seus reflexos, sua ateno, seu senso de preveno, de direo defensiva que devem aflorar, pois cada segundo est correndo o risco de um possvel acidente.

PREVISO

a habilidade de prever e preparar-se para a maioria das eventualidades.

A previso pode ser exercida sobre um raio de ao prximo (imediata) ou distante (mediata).

PREVISO MEDIATA ( motorista que revisa seu veculo antes de uma viagem

PREVISO IMEDIATA ( motorista que prev complicaes num determinado cruzamento, poucos metros frente

A direo defensiva exige ambos os tipos de previso, tanto a mediata como a imediata, e ambas podem ser desenvolvidas e treinadas.

DECISO

Uma boa deciso implica no reconhecimento das alternativas que se apresentam em qualquer situao de trnsito, bem como a habilidade de fazer-se uma escolha inteligente a tempo de evitar acidente. (SENAI)

Num determinado momento temos que decidir. Esta deciso deve, alm de ser rpida, ser consciente e inteligente para evitar o acidente.

HABILIDADE

A percia nas manobras bsicas do trnsito devem ser executadas com sucesso, dependendo da nossa habilidade em bem execut-las estaremos contribuindo para o objetivo do nosso estudo, ou seja, uma direo defensiva.

Habilidade se desenvolve por meio de aprendizado. Temos que aprender a executar vrias manobras de modo correto e depois execut-las sempre desta maneira. (SENAI). Muitas vezes nossa auto-crtica nos favorece, mesmo porque achamos que nosso mtodo de dirigir, nossas manobras so as ideais. E sero mesmas?

CABE, SEMPRE, NOS AUTO-AVALIARMOS, COM CRTICAS....

PARA CADA VEZ MAIS EVOLUIRMOS E APRIMORARMOS O

NOSSO CONHECIMENTO!

So antigos os pensamentos que a crtica sempre construtiva. Devemos olhar para fundo de ns mesmos e ver se o nosso mtodo realmente o adequado.

As ditas manobras referem-se em:

fazer curvas,

ultrapassar

fazer mudanas de velocidade

estacionar

sair do estacionamento, etc.

CONDIES ADVERSAS:

Agir preventivamente no trnsito pode evitar acidentes. Um motorista prevenido precisa estar atento a estas condies adversas, e adotar as seguintes atitudes fundamentais:

Reconhecer o perigo ( Pense antecipadamente sobre as situaes de perigo a que est exposto e a melhor soluo para cada uma delas, para no ser pego de surpresa.

Saber o que fazer ( Procure saber como agir nas situaes de perigo, pois h maneiras especficas para se enfrentar cada uma delas.

Agir a tempo ( Agindo na hora certa, voc obtm melhor resposta do veculo e melhor resultado da ao. Lembre-se de que grande parte dos acidentes ocorrem porque o motorista, mesmo percebendo o perigo, fica esperando que o outro tome as providncias.

Alm disso, algumas condies especficas influenciam a maneira de conduzir o veculo. So elas: a luz, o tempo, a estrada, o trfego, o veculo e o prprio motorista. Que so enquadradas nas condies adversas.

( CONDIO ADVERSA DA LUZ

A intensidade de luz afeta a capacidade de ver e ser visto. noite, portanto, h necessidade de uma ateno redobrada nas ruas e estradas.

noite, as pupilas esto totalmente abertas para poder captar o mximo de luz possvel. Quando os faris de um veculo contrrio ofuscam a viso, as pupilas demoram de quatro a sete segundos para se adaptarem novamente. Se voc estiver a 80 km por hora, isso significa que dirigir de 90 m a 160 m totalmente cego.

Quando um veculo vier em sua direo com os faris altos, tome as seguintes providncias.

diminua a velocidade e aumente a distncia do motorista sua frente;

pisque os faris para se comunicar com o motorista que vem em sentido contrrio;

no olhe diretamente para os faris do outro veculo;

dirija a viso central para a margem direita. A viso perifrica acompanha o caminho que est sendo percorrido.

Alm disso, dirigir noite sempre exige maior bom senso, pois a visibilidade em geral est prejudicada. Prova disso, que 57% das mortes no trnsito acontecem nesse perodo. Ento, diminua a velocidade e siga as seguintes recomendaes:

faris, lanternas e luzes de freio devem estar sempre funcionando;

no faa guerra de faris na estrada;

verifique se os faris esto limpos e regulados;

evite usar culos com lentes escurecidas.

Durante o dia, os perigos so menores, porque existe luminosidade suficiente para uma boa viso. Mesmo assim, til tomar precaues, para se proteger da incidncia direta dos raios solares nos olhos, como o uso de culos escuros e o ajuste do quebra-sol.

Entrando ou saindo de um tnel necessrio dar um tempo para as pupilas se adaptarem luz. Uma boa dica fechar um dos olhos, por exemplo, o direito. Depois. Ao ingressar no tnel, inverta o movimento, fechando o olho esquerdo e abrindo o direito. Ao sair do tnel, fique com os olhos semi-cerrados. Para maior segurana, aumente a distncia do veculo da frente. ofuscamento pode ocorrer tambm, pela reflexo da luz solar em objetos polidos, como garrafas, latas, pra-brisas.

FALTA DE LUZ ( PENUMBRA

EXCESSO DE LUZ ( OFUSCAMENTO

Estes dois fatores podem contribuir para um acidente.

CONDIO ADVERSA TEMPO

A chuva e a neblina podem favorecer a derrapagem, alm de dificultar a visibilidade geral nas ruas e estradas. Nessas condies, portanto, importante manter os vidros sempre limpos e desembaados para no prejudicar ainda mais a viso.

CHUVA ( Com chuva necessrio uma distncia maior para frear o veculo. Aumenta tambm o perigo de derrapagens porque diminui a aderncia do pneu na pista.

No incio da chuva, a gua mistura-se com p, leo e combustveis impregnados no solo, formando uma camada deslizante e exigindo o mximo cuidado dos motoristas. Quando a chuva fraca, a falta de aderncia se prolonga. Com chuva forte, este problema tende a desaparecer, mas pode surgir um outro: a aquaplanagem.

A aquaplanagem um fenmeno que ocorre quando os pneus perdem o contato com a pista e o carro comea a deslizar sobre a fina camada de gua entre os pneus e o solo. A principal causa desse fenmeno a alta velocidade aliada grande quantidade de gua na pista. Mas alm disso, pneus lisos, sem sulcos suficientes, favorecem a ocorrncia do problema, especialmente em estradas lisas e planas.

Muitas vezes estamos aquaplanando e no percebemos. Observe, ento, pelo retrovisor se as marcas deixadas pelos pneus forem ntidas, no h problema, quando ficarem fracas, sinal de que h perigo.

Numa simulao de aquaplanagem, tire o p do acelerador e no pise no freio. A freagem trava as rodas, e o travamento pode fazer o veculo rodopiar e at capotar. A nica soluo para retomar o controle do veculo logo que ele volte a entrar em contato com o solo virar a direo levemente para a esquerda e a direita. E no se esquea jamais freie nesta situao.

Pesquisas realizadas por diversas instituies demonstraram que os pneus adquirem velocidade numa pista seca. Entretanto, perdem esta velocidade quando atingem pistas molhadas ou poas dgua. Os pneus ficam suspensos fora do pavimento e rodam sobre a gua. Isto causa na roda uma queda de rotao e elas podem parar completamente.

Somente para ilustrao: um veculo que se desloca sobra uma pista com 2,5 mm de gua a 80 km/h, ter que remover cinco litros dgua por segundo em cada um dos seus pneus, a fim de manter contacto com o solo. evidente que um pneu liso no conseguir faz-lo, pois no possuir os frisos ou canaletas para a remoo dgua.

Para acontecer a Hidroplanagem dos pneus basta haver uma combinao da velocidade do veculo com:

Calibragem dos pneus

Tipo de pista

Profundidade dgua na pista

Profundidade dos sulcos dos pneus.

Estes fatores combinados com velocidade, causam os acidentes de derrapagem, ou tecnicamente, Hidroplanagem.

Testes realizados numa pista com 2,5mm de gua, demonstraram as seguintes diferenas de distncia de parada.VELOCIDADEPNEUSDISTNCIA

40 km/hBons

Lisos12 metros

19 metros

48 km/hBons

Lisos30 metros

50 metros

64 km/hBons

Lisos56 metros

91 metros

80 km/hBons

Lisos85 metros

119 metros

Os mesmos testes realizados com 37 mm dgua com pneus novos a 80 km/h os veculos deslizaram ou hidroplanaram, principalmente nas curvas e mudana de mo.

Para evitar a hidroplanagem ou aquaplanagem, voc deve levar em considerao os seguintes fatores:

1. Em dia de chuva reduza a velocidade.

2. Nos casos de pneus lisos, com os frisos abaixo do normal, reduza a velocidade para a metade da maior recomendada, principalmente em dias de chuva ou em contato com poas dgua.

3. Faca calibragem correta dos pneus de acordo com o manual do veculo, antes de inicial a viagem.

4. Identifique o tipo de pista e adapte a sua velocidade s condies da mesma.

5. No tente LAVAR o seu veculo utilizando poas dgua, pois a grande maioria dos acidentes ocorrem nestas ocasies.

NEBLINA ( Quando dirigir sob neblina, diminua a velocidade e use os faris de neblina ou o farol baixo.

VENTOS FORTES ( Quanto mais rpido se anda, mais leve fica o veculo, devido ao colcho de ar que se forma entre o fundo dele e a pista. Se houver ventos, o risco grande porque eles podem desequilibrar o carro. Portanto reduza a velocidade, mantenha o volante bem firme e deixe os vidros abertos para diminuir a ao do vento.

As rvores e capins balanando so bons indicadores da fora do vento.

CHUVA VENTO GRANIZO NEVE NEBLINA

FATORES QUE REDUZEM MUITO A CAPACIDADE VISUAL,

TORNANDO DIFCIL DIVISARMOS OUTROS VECULOS

Alm das dificuldades de vermos e de sermos vistos, as ms condies de tempo tornam as estradas escorregadias, como vimos anteriormente. Nunca se esquea que, direo defensiva, tem a ver tambm com o outro, por isso dizemos de sermos vistos, pois no podemos colocarmos em um volante, sem estarmos sempre atentos que, no nosso percurso estaremos continuamente em contato com