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SEGURANÇA EM PARQUES DE DIVERSÕES Jaques Sherique Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho Vice-Presidente do CREA-RJ

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SEGURANÇA EM PARQUES DE DIVERSÕES

Jaques SheriqueEngenheiro Mecânico e de Segurança do TrabalhoVice-Presidente do CREA-RJ

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Em um parque de diversões o indivíduo tem a sensação do prazer de forma socialmente aceita, através da vivência de emoções em grande intensidade, com rápida elevação dos níveis de tensão promovidos pela ansiedade, medo, euforia e pelo elevado alívio de tensão a cada atração em que participa.

INTRODUÇÃO

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O parque de diversões funciona como elemento catártico de emoções e tensões reprimidas ou controladas no dia a dia.

O parque de diversões tem a capacidade de fornecer essa catarse emocional procurada pelas pessoas em um ambiente seguro.

INTRODUÇÃO

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Portanto, a fim de proteger seus usuários e promover sua segurança assim como a do ambiente do parque, deve-se orientar os usuários com uma série de recomendações e condições para a utilização dos equipamentos e atrações em perfeita segurança.

INTRODUÇÃO

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Causas dos Acidentes

01

29

300

Heinrich (1950)

Bird (1970)

600

30

10

01

Acidente Grave

Acidente Leve / Danos

Acidente Grave

Lesões Leves

Acidentes sem Lesão

Acidentes sem Danos

Acidente com Danos Materiais

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Risco

Probabilidade de

Materialização

do Perigo

PerigoPotencial de

Produzir Dano

Acidente ou

Incidente

Perdas=

Risco = Probabilidade x Gravidade

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CATEGORIAS DE PROBABILIDADE: P

CATEGORIAS DE GRAVIDADE: G

CATEGORIAS DE RISCO = P x G

MATRIZ DE TOLERABILIDADE

TOLERÁVEL - MODERADO - NÃO TOLERÁVEL

ANÁLISE DE RISCO

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Fluxograma da Prevenção

Erro

Falha

Risco/Perigo

Incidente

Acidente

+

I. Gerenciamento II. Controle III. Proteção

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Ciclo Virtuoso da Redução dos Custos Através da Prevenção

$ (Recursos Financeiros)

Inovação e Melhorias Para

Prevenção de Acidentes

Investimentos em Treinamentos,

Educação e Auditorias

Conhecimento e

Avaliação dos Riscos

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Cidadão que mediante aprendizado

formal e específico adquiriu uma

reconhecida qualificação para o

exercício de uma determinada

profissão, trabalho ou ofício.

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Sistema Profissional

Sistema Confea/Crea

Instituições de Ensino

Entidades de Classe

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CONFEA

CREA

PLENÁRIO

CÂMARAS ESPECIALIZADAS

ASSOCIAÇÕES DE CLASSE

SINDICATOSINSTITUIÇÕES

DE ENSINO

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APRIMORAR O EXERCÍCIO

PROFISSIONAL

FISCALIZARO EXERCÍCIO

PROFISSIONAL

VERIFICAR O EXERCÍCIO

PROFISSIONAL

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As profissões de engenheiro e do

engenheiro-agrônomo são caracterizadas

pelas relações de interesse social e humano

que importem na realização dos

empreendimentos.

Lei nº 5.194, de 24/dez/1966 Art.1º

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Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características do seu currículo escolar, consideradas em cada caso apenas as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.

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A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos.

Código de Ética Profissional Da Eficácia Profissional, Artigo 8º, inciso IV,

Res.1002/02 do Confea

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Lei 5.194, de 24/12/1966, que regula o exercício

das profissões de engenheiro e do engenheiro-

agrônomo.

Lei 6496, 07/12/1977, institui a Anotação de

Responsabilidade Técnica na prestação de

serviços de Engenharia e Agronomia.

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Resolução nº 218, de 29/06/1973, que

discrimina atividades das diferentes

modalidades profissionais da Engenharia e da

Agronomia.

Resolução 345, de 27/07/1990, que dispõe

quanto ao exercício profissional de nível

superior das atividades de Engenharia de

Avaliações e Perícias de Engenharia.

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» Resolução 1.002, de 26/11/2002, que adota o Código de Ética

Profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e

da Meteorologia.

» Resolução 1010, de 22/08/2005, que dispõe sobre a regulamentação

da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e

caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no

Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercício

profissional.

» Decisão Normativa 052, de 25/08/1994, que dispõe sobre a

obrigatoriedade de responsável técnico pelas instalações das

empresas que exploram parques de diversões.

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» Resolução 218, 29/06/1973

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às

diferentes modalidades da Engenharia e Agronomia em nível superior e em

nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

+ Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

+ Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

+ Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 -

Assistência, assessoria e consultoria;

+ Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

+ Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer

técnico;

+ Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

+ Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e

divulgação técnica; extensão;

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» Resolução 218, 29/06/1973, art. 1ª (continuação)

+ Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

+ Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

+ Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

+ Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

+ Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

+ Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

+ Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação,

reparo ou manutenção;

+ Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

+ Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

+ Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

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» Resolução 218, 29/06/1973

Art. 12 - Compete ao ENGENHEIRO MECÂNICO ou ao ENGENHEIRO

MECÂNICO E DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO MECÂNICO E DE

ARMAMENTO ou ao ENGENHEIRO DE AUTOMÓVEIS ou ao

ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE MECÂNICA:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução

(218), referentes a processos mecânicos, máquinas em geral;

instalações industriais e mecânicas; equipamentos mecânicos e

eletro-mecânicos; veículos automotores; sistemas de produção de

transmissão e de utilização do calor; sistemas de refrigeração e de ar

condicionado; seus serviços afins e correlatos.

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1.1. Parques de Diversão, Circos e Eventos Temporários.

Decisão Normativa nº 052/94 do CONFEA, publicada no Diário Oficial da

União de 21/09/94

a) Onde fiscalizar:

Instalações de parques de diversões que utilizem equipamentos mecânicos,

rotativos ou estacionários, mesmo que de forma complementar à atividade

principal, a exemplo de circos, teatros ambulantes e que possam, por mau uso

ou má conservação, causar risco, a funcionários e/ou usuários.

Montagem e manutenção de estruturas fixas ou móveis destinadas a

acomodação ou passagem de pessoas, como palanques, passarelas,

arquibancadas, camarotes etc.

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b) O que fiscalizar:

VISTORIA, LAUDO, AVALIAÇÃO, PERÍCIA E PARECER TÉCNICO

Os laudos Técnicos e as respectivas ARTs deverão ser renovados

periodicamente ou para cada instalação no caso em que o parque se transfira

de local. O profissional deverá anotar na ART as datas de início e término de

validade da mesma.

INSTALAÇÃO, MONTAGEM E MANUTENÇÃO

Deverá ser registrada uma ART para cada instalação, montagem ou

manutenção. No caso em que o parque se transfira de local, deverá ser

anotada nova ART referente a instalação. O profissional deverá anotar na ART

as datas de início e de término de validade da mesma.

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c) Como fiscalizar:

Elaborar Relatório de Visita, quando constatar empresa e/ou profissional

executando as atividades acima citadas;

Notificar por FALTA DE REGISTRO (PESSOA JURÍDICA), quando constatar que

uma empresa sem registro no CREA está executando quaisquer das atividades

acima descritas;

Elaborar Ficha Cadastral – Empresa quando constatar que uma empresa sem

registro no CREA está atuando na área das atividades acima descritas.

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» LAUDO: peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional

habilitado, como perito, relata o que observou e apresenta as suas

conclusões, ou avalia o valor de bens, direitos, ou empreendimentos.

» PARECER TÉCNICO: expressão de opinião tecnicamente fundamentada

sobre determinado assunto, emitida por especialista.

» SERVIÇO TÉCNICO: desempenho de atividades técnicas no campo

profissional.

» TRABALHO TÉCNICO: desempenho de atividades técnicas

coordenadas, de caráter físico ou intelectual, necessárias à realização

de qualquer serviço, obra, tarefa, ou empreendimento especializados.

Termos Técnicos de Interesse da Engenharia

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Equipamento de Diversão: Qualquer equipamento com

movimentos de rotação, elevação, giro e pendular,

simuladores, estruturas estáticas, equipamentos

aquáticos e elastômetros, estandes, tendas, membranas

ou estruturas têxteis, cabines, palcos, shows e

estruturas para demonstrações artísticas aéreas, que

pode ser instalado repetidas vezes sem degradação ou

perda da integridade, assim como em feiras

temporárias ou permanentes, parques ou qualquer

outra localidade.

(ABNT NBR 15926-1:2011 item 2.12)

Termos Técnicos de Interesse da Engenharia

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Parque de Diversão: Empreendimento voltado para

entretenimento público a partir de estruturas ou

equipamentos eletro-mecânicos, especificamente

projetados para tal, em que haja a interação entre os

equipamentos e os usuários . O parque de diversões pode

serr fixo, móvel, temático ou aquático.

(ABNT NBR 15926-1:2011 item 2.20)

Registro: Sistema ou livro contendo todas as informações

necessárias sobre o uso e o histórico de qualquer

equipamento de diversão, incluindo seu projeto e sua

aprovação final. (ABNT NBR 15926-1:2011 item 2.24)

Termos Técnicos de Interesse da Engenharia

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Licenciamento e Perícias: O Papel do CREA

» Documento legal , exigido pelo CREA, elaborado pelo profissional e pelo contratante com dados do empreendimento.

» Identifica os responsáveis técnicos por um empreendimento ou serviço na área tecnológica, caracterizando direitos e obrigações.

» Nenhuma obra ou serviço poderá ter início sem a competente Anotação de Responsabilidade Técnica.

» Seu registro é obrigatório para o desempenho de qualquer atividade profissional nas áreas da engenharia e agronomia, conforme determina a Lei 6.496 de 7/dez/1977.

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» Responsabilidade Civil

Aplica-se a fim de reparar danos e/ou perdas. Segundo o

Código Civil Brasileiro, a responsabilidade por uma obra dura

cinco anos, a contar da data em que foi entregue. Pode

estender-se a 20 anos, caso seja comprovada a culpa do

profissional por alguma ocorrência.

A Lei diz, ainda, que a reparação dever abranger o que a

pessoa lesada efetivamente perdeu e o que comprovadamente

deixou de ganhar.

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» Responsabilidade Técnica ou Ético-Profissional

Envolve múltiplas relações: entre os próprios profissionais; entre o

profissional e o poder público - representado pelo Sistema Confea/Crea; o

profissional e o empregador; e o profissional e a comunidade.

Os tipos de infração e as penalidades aplicáveis estão explicitados na

Legislação Profissional: Lei 5.194/66, Resoluções do Confea e Código de

Ética.

Podem ser aplicadas multas, advertência reservada e censura pública. O

cancelamento do registro será efetuado por má conduta pública e

escândalos praticados pelo profissional ou sua condenação definitiva por

crime considerado infamante.

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» Responsabilidade Penal ou Criminal

Resulta em uma infração que seja considerada contravenção

(infração mais leve) ou crime (mais grave). Segundo a sua

gravidade, pode sujeitar o profissional às seguintes penas:

reclusão, detenção ou prisão simples, multas e interdições

(penas que impõem restrição ao exercício de um direito ou

atividade). As culposas são as mais frequentes no campo da

atividade profissional e derivam de imprudência, imperícia ou

negligência, sem que haja a intenção de cometer o delito.

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....

Art. 2º - As prefeituras municipais dos Estados, através de seus órgãos

competentes devem exigir, quando da concessão de alvarás de

instalação e funcionamento de parques de diversões, uma via da

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, firmada por

profissional habilitado e registrado no CREA, assumindo a

Responsabilidade Técnica pela montagem e boas condições de

funcionamento dos diversos equipamentos e instalações, de forma

a garantir a segurança e o conforto dos usuários.

Dispõe sobre a obrigatoriedade de responsável técnico pelas instalações das empresas que exploram parques de diversões

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Art. 3º - Os parques de diversões ou similares, já instalados ou a

instalar-se deverão apresentar um Laudo Técnico circunstanciado,

emitido por profissional habilitado e registrado no CREA, acerca

das condições de operacionalidade e de qualidade técnica de

montagem e instalação, sem os quais não poderão obter a

permissão Municipal para iniciar ou permanecer em atividade.

Parágrafo Primeiro - Os Laudos Técnicos e as respectivas ARTs

deverão ser renovadas semestralmente.

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Art. 4º - Adota-se o Livro de Ocorrências segundo padrões

especificados pelo CREA, e fornecidos pelo contratante aos

profissionais, onde serão registradas de acordo com o que segue:

I.os termos de abertura e de encerramento lavrados pelo CREA;

II.as irregularidades constatadas pelos usuários no funcionamento dos

equipamentos;

III. as condições anormais detectadas pelo profissional, bem como a indicação

das providências tomadas ou necessárias à liberação e permanência em

atividades;

IV. o Livro de Ocorrência será de guarda e posse do contratante e de livre

acesso ao profissional e aos usuários.

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Art. 5º - Os profissionais habilitados para assumirem a

Responsabilidade Técnica pelas atividades referidas nos artigos

anteriores são os Engenheiros Mecânicos, Metalurgistas, de

Armamento, de Automóveis, Aeronáuticos, Navais, bem como os

Engenheiros Industriais, de Produção, de Operação e os

Tecnólogos, todos desta modalidade.

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Art. 6º - Nos parques de diversões onde houver subestação de energia

elétrica deverá haver um Responsável Técnico pela manutenção da

mesma, sendo objeto este serviço de Anotação de Responsabilidade

Técnica - ART, renovável anualmente, firmada por profissional

habilitado e registrado no CREA.

Parágrafo Único - Os profissionais habilitados para responsabilizar-se

pelos serviços citados no "caput" deste, serão os Engenheiros

Eletricistas, Eletrônicos, Eletrotécnicos, de Comunicação ou

Telecomunicações, Eletricistas, modalidade Eletrotécnica e Eletrônica,

bem como os Engenheiros Industriais, de Produção, de Operação e os

Tecnólogos, todos desta modalidade.

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Licenciamento e Perícias: O Papel do CREA

» Determina que em todos os brinquedos e demais atrações existentes em parques de diversões em funcionamento no Estado sejam fixadas, em local visível para o público, placas informativas com dados sobre manutenção, vistoria técnica e eventuais riscos na utilização desses aparelhos e dá outras providências.

» Art. 1. A Administração dos parques em funcionamento no Estado fixará, na entrada de cada um dos brinquedos e atrações disponíveis, placas informativas, com letras bem visíveis para o público, com dados sobre manutenção e vistoria técnica do aparelho, bem como sobre eventuais riscos inerentes à sua utilização, que deverão estar de acordo com as Normas Brasileiras para Parques de Diversão da ABNT.

» Multa de 200 a 500 UFIRs

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» A Norma Brasileira ABNT 15926:2011, sob o título geral “Equipamentos de Parques de Diversão” contém as seguintes partes:

Parte 1: Terminologia

Parte 2: Requisitos de segurança do projeto e de instalação

Parte 3: Inspeção e manutenção

Parte 4: Operação

Parte 5: Parques aquáticos

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» A inspeção de equipamentos de diversão deve apenas ser realizada

por profissionais capacitados à inspeção.

» Os efeitos das interações complexas dos sistemas mecânicos,

elétricos, hidráulicos, pneumáticos e as suposições nos cálculos de

cargas e esforços que ocorrem com esses equipamentos de

transporte de usuários devem ser aprovados de forma correta e

completa nos relatórios finais de aprovação.

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1 – Roda Gigante

2 – Balanços (Barco Viking)

3 – Carrossel Aéreo (Chapéu Mexicano)

4 – Carrossel com Piso Suspenso e Plataforma

5 – Atrações com Veículos Motorizados

6 – Pistas para Percursos Íngremes

7 – Globos

8 – Displays Artísticos Aéreos

9 – Rotores

10 – Tobogãs e Escorregadores

11 – Plataformas Móveis

12 – Montanha Russa

13 – Auto Pista (Carros Bate Bate)

DIVERSÕES À SEREM INSPECIONADAS

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14 – Áreas de Shows

15 – Estande de Vendas e Jogos

16 – Labirintos

17 – Casas de Espelho

18 – Casa de Diversões

19 – Martelo, Toque o Sino, Pesca e Similares

20 – Arquibancadas Temporárias e Picadeiro

21 – Tiro ao Alvo

22 – Corridas E Kart

23 – Mini Moto Para Crianças

24 – Barcos (Esportes Aquáticos)

DIVERSÕES A SEREM INSPECIONADAS

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[email protected]

MUITO OBRIGADO