seguranÇa e saÚde no trabalho marcos antÔnio lisboa miranda

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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MARCOS ANTÔNIO LISBOA MIRANDA

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Page 1: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MARCOS ANTÔNIO LISBOA MIRANDA

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MARCOS ANTÔNIO LISBOA MIRANDA

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL

TÍTULO II: Dos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPÍTULO II: Dos Direitos Sociais

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além deoutros que visem à melhoria de sua condição social:

XXII – Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

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Lei nº 6514, de 22 de dezembro de 1977 (alterou os artigos154 a 201 da CLT)

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CONVENÇÃO N° 155 SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES

TRIPARTISMO: todo o membro deverá, em consulta às organizações mais representativas de empregadores e de trabalhadores, e levando em conta ascondições e a prática nacionais, formular, pôr em prática e reexaminar periodica-mente uma política nacional coerente em matéria de segurança e saúde dostrabalhadores e o meio ambiente de trabalho.

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PORTARIA N° 1127, DE 02 DE OUTUBRO DE 2003

Estabelece procedimentos para a elaboração de normasregulamentadoras relacionadas à saúde e segurançae condições gerais de trabalho

PRINCÍPIOS:

Sistema Tripartite Paritário

Consenso

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METODOLOGIA:

-Definição de temas a serem discutidos – CTPP

-Elaboração de texto técnico básico – GT

-Publicação do texto básico no DOU

-Instalação de grupo de trabalho tripartite – GTT

-Aprovação e publicação da norma no DOU

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• ESTABELECER sistema de análise de agentes químicos, físicos ou biológicosque possam trazer danos à saúde do trabalhador;

• GARANTIA de proteção ao trabalhador que interompa situação de trabalho poracreditar que a mesma traga perigo grave e iminente à sua vida e saúde;

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CONVENÇÃO N°161 SERVIÇO DE SAÚDE NO TRABALHO

• DEVER de estabelecer serviços de saúde no trabalho para todos os trabalhadores,com as funções de: - identificar e avaliar os riscos à saúde nos locais de trabalho; - assessorar em matéria de saúde, segurança e ergonomia, EPI e coletiva, assim como no planejamento e organização do trabalho; - incentivar a adaptação do trabalho aos trabalhadores; - assistência na adoção de medidas de reabilitação profissional; - colaborar na difusão de informações sobre saúde, segurança e ergonomia; - organizar os primeiros socorros; - participar na análise de acidentes do trabalho e doenças profissionais

• INDEPENDÊNCIA dos profisonais que prestem serviços de saúde no trabalho;• DEVER de empregadores e trabalhadores informar ao serviço de saúde sobre os agravos à saúde do trabalhador, casos de doenças e ausências ao trabalho por motivo de doença;• DIREITO do trabalhador de ser informado dos riscos para a saúde existentes emseu trabalho.

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LEI N. 6514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977

Art. 154. A observância, em todos os locais de trabalhono disposto neste Capítulo, não desobriga as empresasdo cumprimento de outras disposições que, com relaçãoà matéria, sejam incluídas em códigos de obras ouregulamentos sanitários dos Estados ou Municípios emque se situem os respectivos estabelecimentos…

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8.2 – Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto,pé direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas ascondições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidasna portaria 3214/78.

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LEI N. 6514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977

Art. 154 …bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho.

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Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional compe-tente em matéria de segurança e medicina do trabalho:

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Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional compe-tente em matéria de segurança e medicina do trabalho: I - estabelecer, nos limites de sua competência, normassobre a aplicação dos preceitos deste Capítulo, especial-mente os referidos no art. 200;

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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA

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A lei traça o núcleo do mandamento, as idéias básicas e delegacompetência ao Ministério do Trabalho e Emprego para completare disciplinar os preceitos normativos, o que tem sido chamadodoutrinariamente de discricionariedade técnica, deslegalização,competência normativa secundária ou delegação normativa.

A normatização sai do domínio da lei para o domínio de atoregulamentar.

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“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:I – direito civil, comercial, penal, procesual, eleitoral, agrário,marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho

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Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional compe-tente em matéria de segurança e medicina do trabalho:II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades relacionadas com asegurança e a medicina do trabalho em todo o territórionacional, inclusive a Campanha Nacional de Prevençãode Acidentes do Trabalho;

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COMPETÊNCIA MATERIAL

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“Art. 21. Compete à União: (…) XXIV – organizar, manter eexecutar a inspeção do trabalho.”

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Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional compe-tente em matéria de segurança e medicina do trabalho:III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelosDelegados Regionais do Trabalho, em matéria de segu-rança e medicina do trabalho.

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Art. 156. Compete especialmente às Delegacias Regionaisdo Trabalho, nos limites de sua jurisdição:

I - promover a fiscalização do cumprimento das normasde segurança e medicina do trabalho;

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Decreto nº 4.552, de 27 de dezembro de 2002

Auditores Fiscais do Trabalho:

• legislação do trabalho;

• segurança do trabalho;

• saúde no trabalho

Art. 18. Competência unificada com exceções de ordem técnica e legal.

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Art. 156. Compete especialmente às Delegacias Regionaisdo Trabalho, nos limites de sua jurisdição:

II - adotar as medidas que se tornem exígiveis, emvirtude das disposições deste Capítulo, determinando asobras e reparos que, em qualquer local de trabalho, sefaçam necessárias; III - impor as penalidades cabíveis por descumprimentodas normas constantes deste Capítulo, nos termos do art.201.

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Art. 157. Cabe às empresas:

I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança emedicina do trabalho;

II - instruir os empregados através de ordens de serviço,quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentesdo trabalho ou doenças ocupacionais;

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“As ordens de serviço têm duplo objetivo:1- informar o trabalhador dos riscos inerentes à sua atividade comvistas à prevenção e redução dos acidentes;2 – servir de prova documental à empresa em caso de litígio,evidenciando que esta efetivamente cumpriu suas obrigaçõesrelativas à ciência, informação e treinamento do trabalhador.”

Alexandre Demetrius Pereira

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Art. 157. Cabe às empresas:

III - adotar as medidas que lhes sejam determinadaspelo órgão regional competente;

IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridadecompetente.

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Art. 630, CLT:…Parágrafo 3º. O agente da inspeção terá livre acesso a todas asdependências dos estabelecimentos sujeitos ao regime da legislaçãotrabalhista, sendo as empresas, por seus dirigentes ou prepostos,obrigadas a prestar-lhe os esclarecimentos necessários aodesempenho de suas atribuições legais e a exibir-lhe, quandoexigidos, quaisquer documentos que digam respeito ao fielcumprimento das normas de proteção ao trabalho.…Parágrafo 6º. A inobservância no disposto nos parágrafos, configurará resistência ou embaraço à fiscalizaçào e justificaráa lavratura do respectivo auto de infração.

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Art. 158. Cabe aos empregados:

I - observar as normas de segurança e medicina dotrabalho, inclusive as instruções de que trata o item II doartigo anterior; II - colaborar com a empresa na aplicação dos dispo-sitivos deste capítulo; Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregadoa recusa injustificada: a) à observância das instruções expedidas pelo empre-gador na forma do item II do artigo anterior; b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.

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Art. 159. Mediante convênio autorizado pelo Ministrodo Trabalho, poderão ser delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscali-zação ou orientação às empresas quanto ao cumprimentodas disposições constantes deste Capítulo.

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ARTIGOS 154 a 159 – NR 1 – disposições gerais

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Art. 160. Nenhum estabelecimento poderá iniciar suasatividades sem prévia inspeção e aprovação das respecti-vas instalações pela autoridade regional competente emmatéria de segurança e medicina do trabalho. Parágrafo primeiro. Nova inspeção deverá ser feitaquando ocorrer modificação substancial nas instalações,inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada acomunicar, prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho. Parágrafo segundo. É facultado às empresas solicitarprévia aprovação, pela Delegacia Regional do Trabalho,dos projetos de construção e respectivas instalações.

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-NORMA SEM SANÇÃO

- INSTRUÇÃO NORMATIVA SSMT-MTB N. 1, DE 17/05/1983

- NR 2 – INSPEÇÃO PRÉVIA

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Art. 161. O Delegado Regional do Trabalho, à vista dolaudo técnico do serviço competente que demonstre gravee iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabe-lecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ouembargar obra, indicando na decisão, tomada com a brevi-dade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para a prevenção de infortúnios de trabalho.

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Considera-se grave e iminente risco toda a condiçãoambiental de trabalho que possa causar acidente dotrabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.

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1 – A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ouequipamento;

2 – O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra (considera-se obra todo e qualquer serviço deengenharia de construção, montagem, instalação,manutenção e reforma).

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• SITUAÇÕES DE GRAVE E IMINENTE RISCO:

- NR 18 indústria da construção;- válvula de segurança de caldeiras;- operador de caldeira habilitado;- inspeções de segurança de caldeiras e vasos de pressão;- níveis de ruído contínuo ou intermitente acima de 115dB(A);- níveis de ruído de impacto acima de 140dB;- trabalhos sob condições hiperbáricas;- agentes químicos – asfixiantes simples

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Art. 161. O Delegado Regional do Trabalho, à vista dolaudo técnico do serviço competente que demonstre gravee iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabe-lecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ouembargar obra, indicando na decisão, tomada com a brevi-dade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para a prevenção de infortúnios de trabalho.

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Parágrafo primeiro. As autoridades federais, estaduais emunicipais darão imediato apoio às medidas determinadaspelo Delegado Regional do Trabalho. Parágrafo segundo. A interdição ou embargo poderãoser requeridos pelo serviço competente da DelegaciaRegional do Trabalho, e ainda, por Agente da Inspeção doTrabalho ou por entidade sindical.

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Parágrafo terceiro. Da decisão do Delegado Regional doTrabalho poderão os interessados recorrer, no prazo de10 (dez) dias, para o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, ao qualserá facultado dar efeito suspensivo ao recurso. Parágrafo quarto. Responderá por desobediência, alémdas medidas penais cabíveis, quem, após determinada ainterdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamentodo estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilizaçãode máquina ou equipamento, ou o prosseguimento de obra,se, em conseqüência, resultarem danos a terceiros.

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Parágrafo quinto. O Delegado Regional do Trabalho,independente de recurso, e após laudo técnico do serviçocompetente, poderá levantar a interdição. Parágrafo sexto. Durante a paralisação dos serviços,em decorrência da interdição ou embargo, os empregadosreceberão os salários como se estivessem em efetivoexercício.

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NR –3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

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Art. 162. As empresas, de acordo com normas a seremexpedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadasa manter serviços especializados em segurança e medicinado trabalho.

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Serviço investido de funções essencialmente preventivas e encarregado de aconselhar o empregador,os trabalhadores e seus representantes na empresa, sobreos requisitos necessários para estabelecer e manter umambiente de trabalho seguro e salubre, de modo que favoreça uma saúde física e mental ótima em relaçãocom o trabalho, assim como sobre a adaptação do trabalho às capacidades dos trabalhadores, levando em conta seu estado de sanidade física e mental.

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Parágrafo único. As normas a que se refere este artigoestabelecerão: a) classificação das empresas segundo o número deempregados e a natureza do risco de suas atividades; b) o número mínimo de profissionais especializadosexigido de cada empresa, segundo o grupo em que seclassifique, na forma da alínea anterior;

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NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO.

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Art. 163. Será obrigatória a constituição de ComissãoInterna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de confor-midade com instruções expedidas pelo Ministério doTrabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelaespecificadas.

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O objetivo da CIPA é promover a prevenção de acidentes do trabalho e doenças relacionadas ao trabalhoa exemplo do SESMT. A diferença básica entre os dois órgãos internos daempresa reside no fato de que o SESMT é compostoexclusivamente por profissionais especialistas em segurança e saúde no trabalho, enquanto a CIPA é umaComissão paritária constituída, via de regra, por emprega-dos normalmente leigos em prevenção de acidentes.

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Parágrafo único. O Ministério do Trabalho regula-mentará as atribuições, a composição e o funcionamentodas CIPA(s).

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Art. 164. Cada Cipa será composta de representantes daempresa e dos empregados, de acordo com os critériosque vierem a ser adotados na regulamentação de quetrata o parágrafo único do artigo anterior. Parágrafo primeiro. Os representantes dos emprega-dores, titulares e suplentes, serão por eles designados. Parágrafo segundo. Os representantes dos empregados,titulares e suplentes, serão eleitos em escrutíneo secreto,do qual participem, independentemente de filiação sindi-cal, exclusivamente, os empregados interessados. Parágrafo terceiro. O mandato dos membros eleitosda CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida umareeleição.

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Art. 165. Os titulares da representação dos empregadosnas CIPA(s) não poderão sofrer despedida arbitrária,entendendo-se como tal a que não se fundar em motivodisciplinar, técnico, econômico ou financeiro. Parágrafo único. Ocorrendo a despedida, caberá aoempregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho,comprovar a existência de qualquer dos motivosmencionados neste artigo sob pena de ser condenadoa reintegrar o empregado.

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- Motivo ou falta disciplinar - é a inobservância de normasbaixadas pela empresa (regulamentos, ordens de serviço);-Motivo técnico - é aquele resultante da adoção de novatecnologia ou metodologia operacional, que acarreta a alteraçào quantitativa da mão-de-obra utilizada;-Motivo econômico – está relacionado com a conjuntura econômica adversa à atividade da empresa, no tocante aoprocesso inflacionário ou mesmo recessivo;-Motivo financeiro – relaciona-se com a situação de caixada empresa (receitas e despesas).

Art. 482, CLT - Justa causa.

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Art. 10, inciso II, do Ato das Disposições ConstitucionaisTransitórias: Fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: a) do empregado eleito para cargo de direção de Comis-sões Internas de Prevenção de Acidentes, desde o registrode sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.

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Enunciado n. 339, do TST - CIPA. Suplente. Garantia doemprego. CF 88.I - O suplente da CIPA goza da garantia deemprego prevista no art.10, inciso II, alínea “a”, do ADCTda Constituição da República de 1988.

II – A estabilidade provisória do cipeiro não constituivantagem pessoal, mas garantia para as atividades dosmembros da CIPA, que somente tem razão de ser quandoem atividade a empresa. Extinto, o estabelecimento, não severifica a despedida arbitrária, sendo impossível areintegração e indevida a indenização do períodoestabilitário.

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NR – 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

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Art. 166. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação efuncionamento, sempre que as medidas de ordem geral nãoofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes edanos à saúde dos empregados.

Art.167. O equipamento de proteção individual só poderáser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certifi-cado de Aprovação do Ministério do Trabalho.

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EPI: Todo dispositivo ou produto, de uso individualutilizado pelo trabalhador, destinado à proteção deriscos susceptíveis de ameaçar a segurança e a saúdeno trabalho;

A empresa é obrigada a fornecer EPI:- Sempre qua as medidas de ordem geral não ofereçamcompleta proteção contra os riscos de acidentes do trabalhoou de doenças profissionais e do trabalho;- Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;- Para atender a situações de emergência.

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Cabe ao empregador:

- Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;- Exigir o seu uso;- Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgãonacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;- Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,guarda e conservação;- Substituir imediatamente quando danificado ou extraviado;- Responsabilizar-se pela higienização e manutençãoperiódica;- Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

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Cabe ao empregado:

- Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que sedestina;

- Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

- Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;

- Cumprir as determinações do empregador sobre o usoadequado.

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NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

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Art. 168. Será obrigatório exame médico, por conta doempregador, nas condições estabelecidas neste artigo enas instruções complementares a serem expedidas peloMinistério do Trabalho: I - na admissão; II - na demissão; III - periodicamente. Parágrafo primeiro. O Ministério do Trabalho baixaráinstruções relativas aos casos em que serão exigíveis exames: a) por ocasião da demissão b) complementares. Parágrafo segundo. Outros exames complementarespoderão ser exigidos a critério médico, para apuração dacapacidade ou aptidão física e mental do empregado para afunção que deve exercer.

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Parágrafo terceiro. O Ministério do Trabalho estabelece-rá de acordo com o risco da atividade e o tempo de exposi-ção a periodicidade dos exames médicos. Parágrafo quarto. O empregador manterá, no estabeleci-mento, o material necessário à prestação de primeiros socor-ros médicos, de acordo com o risco da atividade. Parágrafo quinto. O resultado dos exames médicos,inclusive o exame complementar, será comunicado ao tra-balhador, observados os preceitos da ética médica.

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Art. 169. Será obrigatória a notificação das doenças pro-fissionais e das produzidas em virtude de condiçõesespeciais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita,de conformidade com as instruções expedidas peloMinistério da Previdência e Assistência Social.

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DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO

1- Doença Profissional: assim entendida a produzida ou desenca-deada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade

Sinonímia: doença profissional típica, tecnopatia ou ergopatia

A relação com o trabalho é presumida juris et de jure, inadmitindoprova em sentido contrário

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DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO

2 – Doença do Trabalho: assim entendida a adquirida ou desenca-deada em função de condições especiais em que o trabalho é reali-zado e com ele se relacione diretamente.

Diferentemente das doenças profissionais, as mesopatias não têmnexo causal presumido, exigindo comprovação de que a patologiadesenvolveu-se em razão das condições especiais em que o trabalhofoi realizado.

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Lei n. 8213/91:

Art.22. A empresa deverá comunicar o acidente de trabalho àPrevidência Social até o 1º (primeiro) dia útil seginte ao da ocorrênciae, em caso de mrte, de imediato, à autoridade competente sob penade multa …

Art. 23. Considera-se como dia do acidente no caso de doençaprofissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia dasegregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico,valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

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Código Penal:

Art. 269. Deixar o médico de denunciar à autoridade públicadoença cuja notificação é compulsória.

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NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO

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PCMSO (Portaria n° 24, de 29/12/94)

Definição:

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional –PCMSO é um programa que especifica procedimentose condutas a serem adotadas pelas empresas em funçãodos riscos aos quais os empregados se expõem noambiente de trabalho.

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PCMSO

Objetivo:

Prevenir, detectar precocemente, monitorar econtrolar possíveis danos à saúde do trabalhador

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PCMSO

Obrigatoriedade:

Elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

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PCMSO

Responsabilidades:

Do empregador: -garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO

-custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO

-indicar o médico coordenador do PCMSO

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PCMSO

Exames médicos:

- admissional

- periódico

- de retorno ao trabalho

- de mudança de função

- demissional

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PCMSO

Exames médicos:

- Avaliação clínica

- Exames complementares quadros I e II da NR 7 outros exames complementares

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Art. 170. As edificações deverão obedecer aos requisitostécnicos que garantam perfeita segurança aos que nelastrabalhem.

Art. 171. Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo,3 (três) metros de pé-direito, assim considerada a alturalivre do piso ao teto. Parágrafo único. Poderá ser reduzido esse mínimodesde que atendidas as condições de iluminação e confortotérmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitan-do-se tal redução ao controle do órgão competente emmatéria de segurança e medicina do trabalho.

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Art. 172. Os pisos dos locais de trabalho não deverãoapresentar saliências nem depressões que prejudiquem acirculação de pessoas ou a movimentação de materiais.

Art. 173. As aberturas nos pisos e paredes serão protegidasde forma que impeçam a queda de pessoas ou de objetos.

Art. 174. As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas,pisos, corredores, coberturas e passagens dos locais de tra-balho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene do trabalho, estabelecidas pelo Ministério doTrabalho e manter-se em perfeito estado de conservação elimpeza.

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• Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo comas posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança esalubridade;

• Os pisos, as escadas e as rampas devem oferecer resistência suficiente parasuportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina;

• Os pisos e as paredes dos lcais de trabalho devem ser, sempre que necessário,impermeabilizados e protegidos contra a umidade;

• As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas.

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NR –8 - EDIFICAÇÕES

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Art. 175. Em todos os locais de trabalho deverá haveriluminação adequada, natural ou artificial, apropriada ànatureza da atividade. Parágrafo primeiro. A iluminação deverá ser uniforme-mente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar ofuscamento,reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. Parágrafo segundo. O Ministério do Trabalho estabeleceráos níveis mínimos de iluminamento a serem observados.

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NR 17 - ERGONOMIA

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Art. 176. Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural,compatível com o serviço realizado. Parágrafo único. A ventilação artificial será obrigatóriasempre que a natural não preencha as condições de confortotérmico.

Art. 177. Se as condições de ambiente se tornarem descon-fortáveis em virtude de instalações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada para otrabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, paredesduplas, isolamento térmico e recursos similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as radiaçõestérmicas.

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Art. 178. As condições de conforto térmico dos locais detrabalho devem ser mantidas dentro dos limites fixadospelo Ministério do Trabalho.

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NRs 8, 15 e 17

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Art. 179. O Ministério do Trabalho disporá sobre as con-dições de segurança e as medidas especiais a serem obser-vadas relativamente a instalações elétricas, em qualquerdas fases de produção, transmissão, distribuição ou consumode energia.

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Art. 180. Somente profissional qualificado poderá instalar,operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas.

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• HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃODOS TRABALHADORES: - QUALIFICADO: aquele que comprovar conclusão de curso específico na áreaelétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino; - HABILITADO: trabalhador previamente qualificado e com registro no competen-te conselho de classe; - CAPACITADO: aquele que atenda às seguintes condições simultaneamente: a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitadoe autorizado; e b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. A capacidade só terá validade para a empresa que o capacitou; - AUTORIZADOS: trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionaishabilitados, com anuência formal da empresa;

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Art. 181. Os que trabalharem em serviços de eletricidadeou instalações elétricas devem estar familiarizados com osmétodos de socorro a acidentado por choque elétrico.

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NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

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Art. 182. O Ministério do Trabalho estabelecerá normassobre: I - as precauções de segurança na movimentação demateriais nos locais de trabalho, os equipamentos a seremobrigatoriamente utilizados e as condições especiais a queestão sujeitas as operações e a manutenção desses equipa-mentos, inclusive exigências de pessoal habilitado; II - As exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais, inclusive quanto às condições de segurança e higiene relativas aos recipientes e locaisde armazenagem e os equipamentos de proteção individual;

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III - a obrigatoriedade de indicação de carga máxima per-mitida nos equipamentos de transporte, dos avisos de proi-bição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosaou nociva à saúde das substâncias em movimentação ouem depósito, bem como das recomendações de primeirossocorros e de atendimento médico e símbolo de perigo,segundo padronização internacional, nos rótulos dos mate-riais ou substâncias armazenados ou transportados. Parágrafo único. As disposições relativas ao transporte de materiais aplicam-se também, no que couber ao trans-porte de pessoas nos locais de trabalho.

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Art. 183. As pessoas que trabalharem na movimentação demateriais deverão estar familiarizadas com os métodosracionais de levantamento de cargas.

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• Em todo equipamento será indicado em lugar visível, a carga máxima de trabalhopermitida;• Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deveráreceber um treinamento específico, dado pela empresa que o habilitará nessafunção. Os operadores só poderão dirigir portando um cartão de identificação,com nome e fotografia;• Em locais fechados e sem ventilação é proibida a utilização de máquinastransportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas dedispositivos neutralizadores específicos;• As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30fiadas de sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento;• Em processos manuais de empilhamento a altura será correspondente a 20 fiadas;• O peso do material armazenado nào poderá exceder a capacidade de cargacalculada para o piso;• O material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédioa uma distância de pelo menos 50 centímetros

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NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

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Art. 184. As máquinas e os equipamentos deverão ser dota-dos de dispositivos de partida e parada e outros que se fize-rem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho,especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. Parágrafo único. É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de máquinas e equipamentosque não atendam ao disposto neste artigo.

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Art. 185. Os reparos, limpeza e ajustes somente poderãoser executados com as máquinas paradas, salvo se o movi-mento for indispensável à realização do ajuste.

Art. 186. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais sobre a proteção e medidas de segurança naoperação de máquinas e equipamentos, especialmente quanto à proteção das partes móveis, distância entre estas,vias de acesso às máquinas e equipamentos de grandesdimensões, emprego de ferramentas, sua adequação emedidas de proteção exigidas, quando motorizadas ou elétricas.

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• As áreas de circulação e os espaços entre as máquinas e equipamentos devem serdimensionados de forma que o material, os trabalhadores e os transportadoresmecanizados possam movimentar-se com segurança;• As máquinas e equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e paradalocalizados de modo que: - seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; - não se localize na zona perigosa da máquina ou equipamento; - possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa quenão seja o operador; - não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou dequalquer outra forma acidental; - não acarrete riscos adicionais.• As máquinas e os equipamentos devem ter suas transmissões de força enclausu-radas dentro de sua estrutura ou devidamente isoladas por anteparos adequados;• As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes,projeção de peças ou partes destas, devem ter seus movimentos protegidos;• As máquinas e equipamentos que utilizarem ou gerarem energia elétricadevem ser aterrados elétricamente;• Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção somente podem ser executadoscom as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à sua realizaçào.

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NR 12 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

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Art. 187. As caldeiras, equipamentos e recipientes em geralque operam sob pressão deverão dispor de válvulas e outrosdispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada apressão interna e trabalho compatível com sua resistência.

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CALDEIRAS a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior a atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia;

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• VASOS DE PRESSÃO são equipamentos que contém fluidos sob pressão interna ou externa;

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Art. 187. As caldeiras, equipamentos e recipientes em geralque operam sob pressão deverão dispor de válvulas e outrosdispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada apressão interna e trabalho compatível com sua resistência. Parágrafo único. O Ministério do Trabalho expediránormas complementares quanto à segurança das caldeiras,fornos e recipientes sob pressão, especialmente quanto aorevestimento interno, à localização, à ventilação dos locaise outros meios de eliminação de gases ou vapores prejudi-ciais à saúde, e demais instalações ou equipamentos neces-sários à execução segura das tarefas de cada empregado.

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Art. 188. As caldeiras serão periodicamente submetidasa inspeções de segurança, por engenheiro ou empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de com-formidade com as instruções que, para esse fim, foram expedidas. Parágrafo primeiro. Toda a caldeira será acompanhadade “Prontuário”, com documentação original do fabricante, abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos,detalhes, provas e testes realizados durante a fabricação e amontagem, características funcionais e a pressão máxima detrabalho permitida (PMTP), esta última indicada, em localvisível, na própria caldeira.

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Parágrafo segundo. O proprietário da caldeira deverá orga-nizar, manter atualizado e apresentar, quando exigido pelaautoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras ocorrências.Parágrafo terceiro. Os projetos de instalação de caldeiras,fornos e recipientes sob pressão deverão ser submetidos àaprovação prévia do órgão regional competente em matériade segurança do trabalho.

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•Toda caldeira deve possuir no estabelecimento onde estiver instalada, aseguinte documentação, devidamente atualizada: - prontuário da caldeira; - registro de segurança; - projeto de instalação; - projetos de alteração ou reparo; - relatórios de inspeção;• toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle deoperador de caldeira, sendo que o não atendimento a esta exigência caracterizacondições de risco grave e iminente;• As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de segurança inicial, periódica eextraordinária sendo considerada condição de risco grave e iminente o nãoatendimento aos prazos estabelecidos.

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•Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado,a seguinte documentação devidamente atualizada: - prontuário do vaso de pressão; - registro de segurança; - projeto de instalação; - projetos de alteração ou reparo; - relatórios de inspeção;

• Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária

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NR 13 – CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

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Art. 189. Serão consideradas atividades ou operaçõesinsalubres aquelas que, por sua natureza, condições e métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixadosem razão da natureza e da intensidade do agente e do tempode exposição aos seus efeitos.

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Art.190. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro dasatividades e operações insalubres e adotará normas sobreos critérios de caracterização da insalubridade, os limitesde tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e otempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. Parágrafo único. As normas referidas neste artigo inclui-rão medidas de proteção do organismo do trabalhador nasoperações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritan-tes, alergênicos ou incômodos.

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Anexo nº 1 – Limites de tolerância para ruído contínuo e intermitente;

Anexo nº 2 – Limites de tolerância para ruídos de impacto;

Anexo n° 3 – Limites de tolerância para exposição ao calor;

Anexo nº 4 – Revogado pela portaria nº 3751, de 23/11/90;

Anexo nº 5 – Limites de tolerãncia para radiações ionizantes;

Anexo nº 6 – Trabalho sob condições hiperbáricas (trabalhos sob ar comprimido e trabalhos submersos);

Anexo nº 7 – Radiações não ionizantes (microondas, ultravioleta e laser);

Anexo nº 8 - Vibrações

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Anexo nº 9 – Frio;

Anexo nº 10 – Umidade;

Anexo nº 11 – Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho;

Anexo nº 12 – Limites de tolerância para poeiras minerais (asbesto, manganês e sílica);

Anexo nº 13 – Agentes químicos (avaliação qualitativa)Anexo 13-A – Benzeno;

Anexo nº 14 – Agentes biológicos.

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OJ – SDI – (Subseção I) – TST n. 004: ADICIONAL DEINSALUBRIDADE. Necessidade de classificação da atividadeinsalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério doTrabalho, não bastando a constatação por laudo pericial.

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TST, Súmula 248. Adicional de insalubridade. Direito adquirido.a reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por atoda autoridade competente, repercute na satisfação do respectivoadicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio dairredutibilidade salarial.

“Caso similar se verificou com o iluminamento no ambiente dotrabalho. Pela Portaria nº 3751/90, ficou descaracterizado ailuminação como agente insalubre com a revogação do Anexonº 4, da NR 15 da Portaria 3214/78. Com isso a partir de 23/02/91,deixou de ser devido o adicional de insalubridade com fundamentoem iluminamento.” IRANY FERRARI

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Art. 191. A eliminação ou a neutralização da insalubridadeocorrerá: I - com a adoção de medidas que conservem o ambientede trabalho dentro dos limites de tolerância; II - com a utilização de equipamentos de proteção indi-vidual ao trabalhador, que diminuam a intensidade doagente agressivo a limites de tolerância. Parágrafo único. Caberá às Delegacias Regionais doTrabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empre-sas, estipulando prazos para a sua eliminação ou neutra-lização, na forma deste artigo.

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Enunciado TST nº 289: INSALUBRIDADE. ADICIONAL.FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO. O simples fornecimento do aparelho de proteção peloempregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzama diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quaisas relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.

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Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres,acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Minis-tério do Trabalho, assegura a percepção de adicionalrespectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vintepor cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo daregião, segundo se classifiquem nos graus máximo, médioe mínimo.

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Artigo 7º, IV, CF:“... Sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.”

Súmula Vinculante, 04/2008, STF: Veda a utilização do salário mínimo como indexador deBase de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado.

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ENUNCIADO Nº 228 – TST“A partir de 09 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional deinsalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critériomais vantajoso fixado em instrumento coletivo.”

No dia 15 de julho de 2008, foi concedida liminar a ação impetrada pela CNI e, com isso, foi suspensa a aplicação daSúmula 228 do TST, no tocante à base de cálculo do pagamento de adicional de insalubridade.

“... Este Tribunal entendeu que não é possível a substituição dosalário mínimo, seja como base de cálculo, seja como indexador,antes da edição de lei ou celebração de convenção coletiva queregule o adicional de insalubridade”

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Enunciado TST nº 17: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.CÁLCULO. O adicional de insalubridade devido a empregado que,por força de lei, convenção coletiva ou sentença normativa,percebe salário profissional será sobre este calculado.

RADIOLOGISTA. A Lei nº 7394/85, estabelece para o técnicode radiologia, o adicional de insalubridade de 40%, incidentesobre o salário mínimo profissional da categoria.

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Lei nº 8270, de 17.12.1991: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE.Art. 12 – Os servidores civis da União, das autarquias e dasfundações públicas federais, perceberão adicionais de insalubridade e de periculosidade, nos termos das normaslegais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores emgeral e calculados com base nos seguintes percentuais:I – cinco, dez e vinte por cento, no caso de insalubridade nos graus mínimo, médio e máximo, respectivamente;II – dez por cento, no de periculosidade

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Enunciado TST nº 47: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.TRABALHO EXECUTADO EM CARÁTER INTERMITENTE. O trabalho executado, em caráter intermitente, emcondições insalubres, não afasta, só por essa circunstância,o direito à percepção do respectivo adicional

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ARTIGOS 189 a 192 – NR 15

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Art. 193. São consideradas atividades ou operaçõesperigosas, na forma da regulamentação aprovada peloMinistério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza oumétodos de trabalho, impliquem o contato permanentecom inflamáveis ou explosivos em condições de riscoacentuado.

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TST, OJ-SDI-1 nº 345. Adicional de periculosidade. Radiaçãoionizante ou substância radioativa. Devido. A exposição doempregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentaçãoministerial (Portaria do Ministério do trabalho 518, de 07/04/03),ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia,porquanto expedida por força de delegação legislativa contidano art. 200, caput, e inciso VI, da CLT.

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TST, Súmula nº 364. Adicional de periculosidade. Exposiçãoeventual, permanente e intermitente. I – Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado expostopermanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-sede forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que sendohabitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.

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Parágrafo primeiro. O trabalho em condições de peri-culosidade assegura ao empregado um adicional de 30%(trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos re-sultantes de gratificações, prêmios ou participações noslucros da empresa. Parágrafo segundo. O empregado poderá optar peloadicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

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Art. 194. O direito do empregado ao adicional de insalu-bridade ou de periculosidade cessará com a eliminação dorisco à sua saúde ou integridade física, nos termos destaSeção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

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Art.195. A caracterização e a classificação da insalubridadee da periculosidade, segundo as normas do Ministério doTrabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médicodo Trabalho ou Engenheiro do trabalho, registrado noMinistério do Trabalho.

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OJ – SDI – (subseção I) – TST nº 165: PERÍCIA.ENGENHEIRO OU MÉDICO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADEE PERICULOSIDADE. VÁLIDO. ART. 195 DA CLT. O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro para efeito de caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade, bastandopara a elaboração do laudo seja o profissional devidamentequalificado.

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Parágrafo primeiro. É facultado às empresas e aos sindica-tos das categorias profissionais interessadas requererem aoMinistério do Trabalho a realização de perícia em estabele-cimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar eclassificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.

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Parágrafo segundo. Arguida em juízo insalubridade oupericulosidade, seja por empregado, seja por Sindicato,em favor de grupo de associados, o juiz designará peritohabilitado na forma deste artigo, e, onde não houver,requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho.Parágrafo terceiro. O disposto nos parágrafos anterioresnão prejudica a ação fiscalizadora do Ministério doTrabalho, nem a realização “ex officio” da perícia.

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Art. 196. Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalhoem condições de insalubridade ou periculosidade serãodevidos a contar da data da inclusão da respectiva atividadenos quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho, respeitadas as normas do art.11.

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ARTIGOS 193 a 196 – NR 16

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Art. 197. Os materiais e substâncias empregados, manipu-lados ou transportados nos locais de trabalho, quando peri-gosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, suacomposição, recomendações de socorro imediato e o símbo-lo de perigo correspondente, segundo a padronizaçãointernacional. Parágrafo único. Os estabelecimentos que mantenham asatividades previstas neste artigo afixarão nos setores de tra-balho atingidos, avisos ou cartazes, com advertência quantoaos materiais e substâncias perigosos ou nocivos à saúde.

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Artigo 197- NR 26 (26.6 Rotulagem Preventiva)

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Art. 198. É de 60Kg (sessenta quilogramas) o peso máximoque um empregado pode remover individualmente, ressalva-das as disposições especiais relativas ao trabalho do menore da mulher. Parágrafo único. Não está compreendida na proibiçãodeste artigo a remoção de material feita por impulsão outração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quais-quer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério doTrabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitemsejam exigidos do empregado serviços superiores às suasforças.

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Convenção 127 da OIT (1967)

Art. 390, CLT: Ao empregador é vedado empregar amulher em serviço que demande o emprego de forçamuscular superior a 20 (vinte) quilos, para o trabalhocontínuo, ou 25 (vinte e cinco ) quilos, para o trabalhoocasional.

Art.405, parágrafo quinto, CLT: Aplica-se ao menor odisposto no art. 390 e seu parágrafo único.

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Art. 199. Será obrigatória a colocação de assentos queassegurem postura correta ao trabalhador, capazes deevitar posições incômodas ou forçadas, sempre que aexecução da tarefa exija que trabalhe sentado. Parágrafo único. Quando o trabalho deva ser executadode pé, os empregados terão à sua disposição assentospara serem utilizados nas pausas que o serviço permitir.

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ARTIGOS 198 e 199 – NR 17

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Art.200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecerdisposições complementares às normas de que trata esteCapítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividadeou setor de trabalho, especialmente sobre: I - medidas de prevenção de acidentes e os equipamentosde proteção individual em obras de construção, demoliçãoou reparos (NR 18); II - depósitos, armazenagem e manuseio de combustí-veis, inflamáveis e explosivos, bem como o trânsito epermanência nas áreas respectivas (NRs 19 e 20) III - trabalhos em escavações, túneis, galerias, minas epedreiras, sobretudo quanto à prevenção de explosões, in-cêndios, desmoronamentos e soterramentos, eliminação depoeiras, gases, etc., e facilidades de rápida saída dos em-Pregados (NR 22);

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IV - proteção contra incêndio em geral e as medidaspreventivas adequadas, com exigências ao especial reves-timento de portas e paredes, construção de paredes contra--fogo, diques e outros anteparos, assim como garantia geralde fácil circulação, corredores de acesso e saídas amplase protegidas, com suficiente sinalização (NR 23); V - proteção contra insolação, calor, frio, umidade eventos, sobretudo no trabalho a céu aberto, com provisão,quanto a este, de água potável, alojamento e profilaxia deendemias (NR 21)

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VI - proteção do trabalhador exposto a substânciasquímicas nocivas, radiações ionizantes e não ionizantes,ruídos, vibrações e trepidações ou pressões anormais ao ambiente de trabalho, com especificação das medidas ca-bíveis para eliminação ou atenuação desses efeitos, limitesmáximos quanto ao tempo de exposição, à intensidade daação ou de seus efeitos sobre o organismo do trabalhador,exames médicos obrigatórios, limites de idade, controlepermanente dos locais de trabalho e das demais exigênciasque se façam necessárias (15, 9, 7)

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

Obrigatoriedade: Todos os empregadores e instituiçõesque admitam trabalhadores como empregados.

Objeto: É um programa gerencial em Higiene Ocupacional. Visa a preservação da saúde e da integridade dostrabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientaisexistentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.

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O PPRA é um programa técnico-preventivo integrantedo conjunto mais amplo das iniciativas da empresa nocampo da preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais normas regulamentadoras e, em Especial, com o Programa de Controle Médico de SaúdeOcupacional de que trata a NR 7 – PCMSO. Suas açõesdevem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabeleci-mento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores,sendo sua abrangência e profundidade dependente das características dos riscos e das necessidades de controle.

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Para efeito do PPRA, consideram-se riscos ambientaisos agentes físicos, químicos e biológicos.

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AGENTES FÍSICOS: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturasextremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som

AGENTES BIOLÓGICOS: bactérias, fungos, parasitas, protozoários, vírus,entre outros

AGENTES QUÍMICOS: Via respiratória: poeiras, fumos, névoas, neblinas,gases e vapores. Pele ou ingestão: óleos, graxas.

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• ANTECIPAÇÃO

• RECONHECIMENTO

• AVALIAÇÃO

• CONTROLE

• MONITORAMENTO

• REGISTRO

• DIVULGAÇÃO

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VII - higiene nos locais de trabalho, com discriminaçãodas exigências, instalações sanitárias com separação desexos, chuveiros, lavatórios, vestiários e armários indivi-duais, refeitórios ou condições de conforto por ocasiãodas refeições, fornecimento de água potável, condiçõesde limpeza dos locais de trabalho e modo de sua execução,tratamento de resíduos industriais (NRs 24 e 25)VIII - emprego das cores nos locais de trabalho, inclusivenas sinalizações de perigo (NR 26)

Parágrafo único. Tratando-se de radiações ionizantes e ex-plosivos, as normas a que se referem este artigo serão ex-pedidas de acordo com as resoluções a respeito adotadaspelo órgão técnico.

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Art.201. As infrações ao disposto neste capítulo relativas à medicina do trabalho serão punidas com multa de 30 (trinta) a 300(trezentas)vezes o valor-de-referência previsto no art. 2º, parágrafo único,da Lei nº 6205, de 29 de abril de 1975, e as concernentes à segurançado trabalho com multa de 50 ( cinquenta) a 500 ( quinhentas) vezes o mesmo valor.

Parágrafo único – Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação como objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valormáximo.

UFIR – Unidade Fiscal de Referência