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Segurança. Nosso princípio, nosso futuro.

1927 1959

1991

2001

2013

1976

“Segurança é nosso valor fundamental.” - Gustav Larson,

fundador da Volvo.

Volvo desenvolve o cinto de segurança de três pontos.

Volvo Care Cab, eleita a cabine mais segura em equipamentos de construção.

ESP, controle eletrônico de estabilidade para caminhões e ônibus.

Mais inovações em segurança a caminho.

Crash test em caminhões é introduzido pela Volvo.

Vel

ocid

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ção

fattaa

ll.

Volvo. Líder absoluta em segurança.

2013

www.volvo.com.br

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FROTA&Cia - Junho 2013 - 3

DIRETORIADiretoresJosé Augusto Ferraz Solange Sebrian

REDAÇÃODiretor de Redação e Jornalista ResponsávelJosé Augusto Ferraz – (MTB 12.035)[email protected]

EditoraSônia [email protected] [email protected]

ColaboradoresBruno Aurélio – (MTB 69.116SP)[email protected]

ARTEEditorFábio Bortoloto (MTB 31.295)[email protected]

COMERCIALDiretoraSolange [email protected]

CIRCULAÇÃOGerenteJosé Carlos da [email protected]

ADMINISTRAÇÃOGerenteEdna [email protected]

Assinaturas e Alterações de Dados CadastraisServiço de Atendimento ao AssinanteFone/Fax (0**11) 3871-1313E-mail: [email protected] ANUAL - R$ 150,00 (12 edições)Preço do Exemplar Avulso: R$ 12,50REDAÇÃO, PUBLICIDADE,CIRCULAÇÃO E ADMINISTRAÇÃORua Ministro Godói, 507 (Água Branca)05015-000 – São Paulo – SP – BrasilFone/Fax (0**11) 3871-1313Home page: www.frotacia.com.brFROTA&Cia é uma publicação mensal da Editora Frota Ltda,de circulação nacional e controlada, enviada a empresários eexe cutivos em cargos de direção, de empresas de transportesde cargas e passageiros. Circula também junto a embarcado-res de cargas, compradores de serviços de transportes, frotis-tas em geral e fornecedores de produtos e serviços de trans-portes. Direitos autorais reservados. É proibida a reproduçãototal ou parcial de textos e ilustrações integrantes da ediçãoimpressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores. Ma-térias editoriais pagas não são aceitas e textos editoriais nãotem qualquer vinculação com material publicitário. Conceitosexpressos em artigos assinados e opiniões de entrevistadosnão são necessariamente os mesmos de FROTA&Cia.

Editoração eletrônica - Editora FrotaTratamento de imagens e Arquivos digitais - FênixImpressão - PROL Gráfica e EditoraLaboratório fotográfico - PH ColorTiragem - 13.000 exemplaresCirculação - Junho 2013Filiada ao Instituto Verificador de Circulação Dispensada de emissão de documentos fiscais conforme Regime Especial Processo SF-04-908092/2002

Foto de capa: Montagem sobre fotos: Divulgação

FROTA SERVIÇOS

✆ Fone/Fax: 11 3871-1313Internetwww.frotacia.com.brE-mail: [email protected]

Linha diretaAssinaturas/Alteração de CadastroJosé Carlos da Silva - [email protected]

Redação/Sugestões de PautaSônia Crespo - [email protected]

Publicidade/Reprintes de matériasSolange Sebrian - [email protected]

Diretoria/ReclamaçõesJosé Augusto Ferraz- Diretor de Redaçã[email protected]

EDITORIAL

Sem consultar ninguém, a prefeitura de Cubatão (SP)decidiu por conta própria alterar por decreto, noúltimo dia 28 de maio, o horário de funcionamento

dos pátios reguladores que controlam o acesso ao porto deSantos. Ao invés de funcionarem 24 horas, o período deoperação foi restringido para o intervalo de 8h às 18h, sobo pretexto de “reduzir a circulação de veículos de carga nomunicípio” (sic).

Pegos de surpresa, os motoristas de caminhões comdestino ao porto foram obrigados a esperar na própria estra-da, em filas duplas, fato que provocou de mais de 50 quilô-metros de congestionamentos no Sistema Anchieta-Imigrantes. Diante da pressão e dostranstornos causados com a medida, a prefeita da cidade decidiu suspender o decreto, já nodia seguinte, após a formação de uma comissão dos envolvidos, para discutir o assunto.

Curiosamente, no dia anterior, o mesmo problema foi resolvido de forma bem maispacífica e menos tumultada, envolvendo os caminhões carregados de grãos que se dirigiamao Porto Seco de Foz de Iguaçu, no Paraná. Na tentativa de reduzir o tempo de permanênciados veículos no terminal, a empresa de logística Elog, a Receita Federal, o Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento, entidades de classe e órgãos vinculados ao porto, alémdos próprios usuários, decidiram primeiro discutir o assunto em conjunto. Para, então, ela-borar medidas que possibilitassem resolver ou, ao menos, minimizar os efeitos do excessode veículos no porto e na cidade.

Em resposta às melhorias implantadas – como a prioridade às cargas de grãos na fron-teira e a distribuição de senhas aos caminhoneiros, entre outras decisões – foi possível umaredução de 30% a 50% no tempo de permanência dos caminhões, nas operações deexportação e importação.

Os dois exemplos acima mostram que, antes de anunciar saídas miraculosas para velhosproblemas da nação, quase sempre decididas de forma autoritária em gabinetes fechados,os governantes deveriam buscar o diálogo com as partes envolvidas. Uma iniciativa simples,que poderia dar solução a inúmeros problemas relacionados à logística e ao transporte decargas. Sem a necessidade de vultosos investimentos em infraestrutura, nem medidasprovisórias ou grandes atos governamentais.

José Augusto FerrazDiretor de Redação

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revista

A força do diálogo

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4 - FROTA&Cia - Junho 2013

SUMÁRIO

Edição nº 167 - Junho - 2013

03

Div

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ção

Div

ulga

ção

Seções

Editorial

06Transporte On-line

58Panorama

37pag.

32pag.

Alta na demanda do setor de veículos de transporte de passageirospor customização aquece indústria e faz a alegria dos transformadores

Capa

16

Vendas no início de 2013 desanimam fabricantes, mas esperança está na realização dos grandes eventos programados para os próximos anos

Mercado - Utilitários de carga

20

Renault apresenta o Solução Pro +, um programa de aluguel de veículos desenvolvido especialmente para os pequenos frotistas

Serviços

24

Linha VM, da Volvo, comemora 10 anos em produção no mercadobrasileiro representando hoje 40% das vendas da Volvo no país

Caminhões Semipesados

28

Montadora Mercedes-Benz apresenta o Actros 2655 6x4, com motor V8 de 451 cavalos e incrementa caminhões da família Axor

Caminhões Extra-pesados

30

Inauguradas as unidades industriais da Meritor e a da Suspesys no parque de fornecedores da montadora MAN, na cidade de Resende

Autopeças

32

Toyota faz a pré-inauguração de sua primeira fábrica na América Latina, com capacidade para produzir 5 mil unidades por ano

Empilhadeiras

33

Ferramenta Globus Parts, da BGM Rodotec, promete minimar custosde compras de autopeças para transportadoras em todo Brasil

Serviços

35

Zatix unifica funcionalidades em nova Plataforma Telemática Linker,de olho no segmentos das pequenas e médias transportadoras

Lançamentos

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TRANSPORTE ON LINE

6 - FROTA&Cia - Junho 2013

Uma das novidades para o público que visitou a Agrishow 2013 foi a apresentação oficialdo caminhão vocacional VW Canavieiro, da MAN Latin America, oferecidos nas versões26.280 6x4, 31.280 6x4 e 31.330 6x4, eles podem atuar em diversas operações sucro-al-cooleiras, como transporte de cana picada e mudas de plantio. Para isso os caminhões tra-zem itens específicos à aplicação já embarcados, como escapamento vertical, grade de pro-teção dianteira, engate traseiro, proteção contra palha no motor e câmbio, além de cli-matizador agrícola. Os “vocacionais” saem da fábrica da MAN Latin America, localizada emResende (RJ), prontos para receber o implemento.

Constellation canavieiro

Randon adota ABSAtendendo à Resolução 395/11 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que

determina o sistema de freios ABS como item de série nos semirreboques que compõem Combinações Veiculares de Carga (CVCs) com PBTC maior ou igual a 57

toneladas, tais como bitrens e rodotrens, a Randon está produzindo todos seus implementos com o sistema acoplado. A partir de janeiro de 2014, o ABS tambémserá obrigatório em semirreboques e reboques destinados ao mercado brasileiro. A

tecnologia ABS passou a ser obrigatória na Europa em 1990 e a Randon oferece essesistema como opcional desde meados de 1995.

■ Fenatran sustentávelCom o tema “Transporte na rota

da sustentabilidade”, a 19ª edi-

ção da Fenatran, a maior feira de

transportes da América Latina,

que acontecerá entre 28 de outu-

bro e 1º. de novembro deste ano

no Anhembi, em São Paulo (SP), já

começa a esquentar os motores:

espera receber mais de 370 expo-

sitores e um público em torno de

60 mil visitantes, de 45 paí-

ses. “São 40 anos de história, on-

de a Fenatran segue como uma

importante ferramenta na conso-

lidação da indústria de cami-

nhões e transporte de carga no

Brasil”, comenta Rodrigo Ru-

mi, diretor do portfólio automo-

tivo da Alcântara Machado Reed

Exibhitions, organizadora e pro-

motora do evento. Entre as mar-

cas já confirmadas estão as

maiores produtoras de veículos e

motores como Agrale, DAF, Fiat,

Hyundai, Iveco, MAN, Mercedes-

Benz, Renault, Ford, Scania,

Schacman, Sinotruk, e Volvo, as

principais fabricantes de imple-

mentos, Randon, Facchini, Noma,

Guerra, Pastre, Rossetti, Rodoli-

nea, Librelato e Rodoforte, além

de lubrificantes, componentes,

acessórios e fluidos, como Alcoa,

Chevron, Michelin, Mobil, Shell,

Texaco, Ipiranga, Voith, Positron,

Pirelli, Bridgestone e Cummins.

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Ford na ChinaEm parceria com a Jiangling Motors Corpora-tion (JMC), a Ford anunciou que construiráuma fábrica de motores para veículos comer-ciais na China. O plano é “agressivo”, conta opresidente e CEO da Ford China: a meta é aten-der todos os clientes chineses, nos segmentosde veículos comerciais de carga e de passagei-ros. A JMC iniciou a construção da fábrica demotores em maio e irá investir US$60 milhõesna empreitada. A primeira fase da construçãovai abrigar a produção de blocos de motores,com uma capacidade anual de 10 mil unidades.O primeiro motor deverá sair da linha de mon-tagem no segundo semestre de 2015.

Quatro décadas de ouroNos idos anos 70, mais precisamente em 1973, o empresário paranaense Celso Fra-re iniciava uma jornada de sucesso com a criação da empresa de transportes OuroVerde, na cidade de Ponta Grossa (PR), com apenas seis caminhões. Visionário, deuinício ao negócio de locação de veículos, fechando em seguida um contrato com aItaipu Binacional. Em 1985, já com 130 caminhões e 700 veículos na frota, a matrizdeslocou-se para Curitiba e, de lá para cá, não parou mais. Em junho deste ano es-tá completando 40 anos, com mais de 16 mil veículos para terceirização e gestão defrotas e 6 mil máquinas e equipamentos para locação, em todo país. “Construímosuma empresa com bases sólidas, conhecendo o mercado e seguindo o que nossocliente busca. Essa parceria rende frutos até hoje”, comemora Frare.

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TRANSPORTE ON LINE

A Jadlog está sorrindo de orelha a orelha. Nomeio do marasmo comercial do setor, a em-presa iniciou 2013 com saldos positivos: ostrês primeiros meses do ano foram 11,7%superiores ao mesmo período do ano passa-do, em termos de volume, segundo o diretorcomercial da JadLog, Ronan Hudson. Alémdas demandas do comércio eletrônico, que

alavancam boa parte das operações, o diri-gente aponta crescimento nas áreas de assis-tência técnica, peças automotivas, materiaispromocionais e artigos da indústria têxtil. E asurpresa: A logística reversa, muito em fun-ção da capilaridade nacional das franquiasJadLog, também teve representatividade nosresultados da empresa.

Jadlog dá arrancadaFo

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ção

Limpeza geral em São Bernardo do

Campo (SP): a cidade acaba de rece-

ber um importante reforço da MAN

Latin America, que entregou 75 cami-

nhões Volkswagen para a o Consórcio

SBC Valorização de Resíduos S.A.,

responsável pela coleta de lixo na ci-

dade. O primeiro lote inclui cinco

versões do VW Delivery 10.160, 18 ca-

minhões VW Constellation 13.190, 10

veículos VW Constellation 15.190,

dois semipesados VW Constellation

24.280, 15 versões VW Constellation

17.190 Compactor e 25 unidades do

VW Constellation 17.280, todos da li-

nha de vocacionais da montadora.

Além de caminhões específicos para a

coleta, foram adquiridos veículos pa-

ra auxiliar operações de capina, roça-

da e poda. A aquisição dos veículos

está prevista em contrato fechado

com o Consórcio SBC Valorização, que

integra o Grupo Vega, com validade

de 30 anos.

SÃO BERNARDO LIMPINHA

FROTA&Cia - Junho 2013 - 11

Rodovias esburacadas, nunca mais – pe-lo menos para a Brasil Kirin, dona damarca Schincariol e uma das maiores fa-bricantes de cervejas e refrigerantes doPaís. A empresa mudou o modal detransporte de seus produtos, do tradicio-nal rodoviário para o aquaviário. O obje-tivo é eliminar custos, com avarias nacarga, muitas vezes causadas pelo esta-do precário das rodovias brasileiras, ecom combustível. Além disso, a decisãotem um viés socioambiental, pois a em-presa quer reduzir as emissões de CO2atuais e ajudar a melhorar o trânsito noslocais por onde trafega atualmente. Amudança conta com dois importantesparceiros, Log-In e Maestra, que come-çarão movimentando 40 containers pormês. A Brasil Kirin possui uma rede com14 centros de distribuição próprios e le-va bebidas para mais de 600 mil pontosde venda em todo o Brasil.

Da rodovia para a hidrovia

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Adeus fumaçaDesde o início de junho, caminhões e ôni-bus que poluem demais estão na mira dalei: serão multados quando a emissão dedeterminados poluentes ultrapassaros limites previstos pelo Conselho Nacio-nal do Meio Ambiente (Conama). A de-terminação partiu do Conselho Nacionalde Trânsito (Contran), seguindo a normado Código de Trânsito Brasileiro. A infra-ção será considerada grave (R$ 127,69 e5 pontos na carteira). É uma medida quecertamente afetará o bolso de milhares detransportadores em todo o país, pois deacordo com a Agência Nacional de Trans-portes Terrestres (ANTT), cerca de 870 milveículos da frota de caminhões do paíspertencem a profissionais autônomos etêm idade média de 16,4 anos. Só em SãoPaulo, segundo o Detran, mais de 186 milcaminhões em circulação têm mais de 30anos de idade.

12 - FROTA&Cia - Junho 2013

TRANSPORTE ON LINE

Desta vez, EunápolisA Braspress não para de crescer nunca eacaba de inaugurar mais uma filial, destavez na cidade de Eunápolis (BA), a 112ªunidade instalada no País e a sexta casano estado baiano. O terminal tem área to-tal de 6 mil m2, perto de 1 mil m2 de áreaconstruída, cinco docas para o carrega-mento/descarregamento e 21 colabora-dores. Foi estrategicamente escolhido pa-ra atender toda a região do extremo Suldo estado da Bahia, abrangendo 43 cida-des, num raio de 206 quilômetros qua-drados. Urubatan Helou, diretor-presiden-te da Braspress, diz que o novo terminaltrará reflexos positivos nas operações,contribuindo para a diminuição dos pra-zos de entrega.

Há pouco mais de um ano no Brasil, a Shi-neray Automóveis, montadora chinesa deveículos utilitários de carga e vans, acaba deinaugurar sua quarta revenda no país, aMotocar, desta vez no Rio de Janeiro, nomunicípio de Três Rios. A nova concessioná-ria dispõe de showroom e oficina completa,numa área de 700 m², para atender a mais

de 20 cidades adjacentes da região. Cercade 80% das vendas da importadora são depicapes, de cabines simples e dupla. Leo-nardo Coelho, proprietário da nova conces-sionária, diz que a expectativa é de venderaproximadamente 10 veículos utilitários pormês. O diferencial da revenda, destaca, seráum excelente serviço de pós-venda para queo local se torne um ponto de referência damarca. “O mercado de utilitários é muitopromissor, e vai crescer ainda mais com o fi-nal da produção da Kombi”, observa.

Shineray no Rio

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oOs emplacamentos de veículos importados em abril registrou queda de 6,9% em rela-ção ao mesmo mês de 2012. Com o fechamento do 1º quadrimestre do ano, a Abeiva– Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores – acumu-la queda de 25,5%. Na avaliação de Flavio Padovan (foto), presidente da entidade, “aparticipação dos importados pela Abeiva sobre o total do mercado brasileiro estacionouna casa de 3%, um patamar extremamente baixo. No mês deabril, a nossa participação ficou em 3,5% e no quadrimestrede 3,2%. Esses percentuais mostram claramente as conse-quências danosas do diferencial de 30 pontos a mais no IPIpara os veículos importados, mesmo considerando as cotasque isentam parcialmente o aumento do imposto”, diz. “Apermanecer com esse quadro, no final do primeiro se-mestre deveremos revisar a nossa projeção de ven-das para este ano”, conclui.

SHARE DE IMPORTADOS CONGELA

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Milagre em boa horaA safra recorde de grãos vem produzindo um milagre que ninguém esperava. Graças ao no-tável incremento na movimentação de cana, café e outros grãos, a procura por caminhõespesados surpreendeu tanto as montadoras de veículos quanto as redes de concessionárias.Em consequência do fato, o movimento inusitado vem provocando filas de espera nas lojas,que podem chegar até 60 dias.

Ranger para frotistaA Ford está lançando o mais novo veículo deentrada da linha Ranger. É a versão XL commotorização mais potente, própria para aten-der aos pedidos de frotas. A Ranger XL en-trega 150 cv de potência (@3700rpm) etorque de 375 Nm (@ 1500-2500 rpm) e vemequipada com direção hidráulica de série, ar-condicionado, travas elétricas com controle re-moto, freios ABS com EBD, airbags dianteiros,computador de bordo com sete funções, co-luna de direção com regulagem de altura echave tipo canivete. A empresa não divulgou,ainda, o preço de lançamento.

Na boléiaDe olho no desenvolvimento de seus colabo-radores e nas dificuldades para contratar pro-fissionais para a função de motorista, a TWTransportes, de Carazinho (RS) implantou asegunda edição do programa Na Boléia. Noveprofissionais foram selecionados para a nova

etapa do projeto, que busca qualificá-los paraas novas exigências da atividade, novos pro-cessos, novas tecnologias e, principalmente,o novo perfil profissional imposto pelo mer-cado de trabalho, explica Carla Goergen, Ge-rente de RH da TW Transportes.

Nas contas da Anfavea, de janeiro a maiodeste ano, os licenciamentos de caminhõespesados totalizaram 21.330 unidades, o querepresenta um aumento de nada menos que36,6% em comparação às 15.617 unidadesemplacadas no mesmo período do ano an-terior. E sua participação percentual, ante aprodução total de caminhões no ano, alcan-çou 35,74%, bem acima dos 30,69% regis-trados no ano de 2012.

Avanço dos pesados

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14 - FROTA&Cia - Junho 2013

TRANSPORTE ON LINE

Em visita ao Brasil, o vice-presidente de Tec-nologia Global da Michelin, DominiqueAimon (foto), adiantou como a empresa fran-cesa projeta o futuro do mercado de pneus.“Darwin continuará seu trabalho. Buscare-mos opções mais sustentáveis para os pneusde caminhões. Acredito que a forma dospneus evoluirá para mais largos, reduzindo onúmero de unidades por eixo inclusive. Alémdisso, eles tendem a ser mais leves, como é ocaso do XZE-2, que tem 10 kg a menos como mesmo desempenho. Os materiais serão di-ferentes, com bandas de rodagem que con-sumam menos energia. Teremos também,aliás já temos em alguns países da Europa,

uma relação diferentecom o cliente, que pas-sará a usufruir do pneusem ter que compra-lo. Enfim,vejo um mercado mais orientado ao serviçodo que ao produto”. Aimon vê na combina-ção entre ligas metálicas, compostos da bor-racha e a estrutura da carcaça a chave para aqualidade de um pneu. “Investimos em au-mentar a longevidade do produto, com umnúmero superior de recapagens”, conclui.Com 142 anos de história, a Michelin já pro-duziu 166 milhões de pneus e hoje detém14,6% do mercado global de pneus e temoperações em 170 países.

Pneu do futuro

Um estudo da Bradesco Asset Management,sobre os investimentos no país no primeirotrimestre do ano, revelou um dado curioso.O acréscimo de 4,6% no volume de investi-mentos em relação ao trimestre anterior,

apontado pelo IBGE, foi provocado emgrande parte pela indústria de caminhões,que respondeu por nada menos que 66%do montante aplicado. Não fosse isso, os nú-meros seriam ainda mais deploráveis.

Salvação da indústria

Tecnologia de ponta

O Dnit (Departa-mento Nacionalde Infraestruturade Transportes)anunciou que pre-tende realizar, atéfevereiro de 2014,licitações de R$ 21 bilhões para a constru-ção de novas estradas ou duplicações detrechos já existentes, em um total de 3,8mil quilômetros. O plano também prevê

investimentos na manutenção das ro-dovias atuais. A promessa foi feita

a empresários do setor de cons-trução, que se ressentem dos

baixos gastos em obras ro-doviárias por

parte do go-verno, desde2011.

Promessa é dívida

■ Efeito contrárioNem mesmo a implantação da lei

seca, que passou a punir com

mais rigor os motoristas que di-

rigem alcoolizados, vem produ-

zindo muitos efeitos na redução

dos acidentes de trânsito. Apenas

no primeiro trimestre deste ano,

o seguro obrigatório DPVAT já in-

denizou mais de 124 mil pessoas,

o que representa um crescimento

de 28% em relação ao mesmo pe-

ríodo do ano passado.

A Madal Palfinger apresentou ao mercadobrasileiro seu mais novo lançamento: o guin-daste hidráulico articulado PK 63002-EH,de 60tm (tonelada-metro), em versãocom 8 lanças hidráulicas. O equipa-mento pode suportar cargas de até18.400 kg na versão “G” e 4.300kg na versão “E” com Fly Jib.

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capa

Por José Augusto Ferraz

Eles sempre existiram no pas-sado, utilizando plataformas detoda natureza e construídos de

forma quase sempre artesanal, paraatender às mais diferentes aplicações.Mas, só recentemente, ganharam o sta-tus de veículos especiais, projetados econstruídos sob medida para atenderàs necessidades específicas de cadacliente. E o melhor: com o aval e, atémesmo a garantia, do próprio fabri-cante do veículo.

São os utilitários transformados,ponta-de-lança de um mercado quevem ganhando força e expressão, so-bretudo nas grandes cidades do país,desde a chegada dos primeiros MB 180D, da Mercedes-Benz, nos idos de1994. Seja na versão van, furgãoou chassi cabine, os utilitáriospodem ser cus tomizados aogosto do freguês, aprovei- tando a existência de um nú-

mero igualmente crescente de empre-sas especializadas na transformação detais veículos.

DEMANDA AQUECIDA - “O mer-cado de customização tem apresentadouma demanda aquecida, já que osclientes buscam um melhor resultadoem seu trabalho e a melhor forma de seconseguir esse resultado é por meio daespecialização”, comenta ClaudioTieppo Tieppo, gerente de Vendas deComerciais Leves da Fiat.

“Um furgão sempre possui algumaadaptação, seja ela leve ou mais robusta.Ninguém mais compra um veículo so-

mente para carregar mer ca- do rias, sem adequá-lo a

sua necessida de”, fazcoro o gerente deMar ke ting de Pro-dutos Utilitários

16 - FROTA&Cia - Junho 2013

UM MERCADO EM EXPA indústria de transformação de veículos cresce a olhos

vistos, impulsionada pelo busca de soluções cada vez maisajustadas às necessidades de transporte dos clientes

da Renault do Brasil, Juliano Machado(ver mais detalhes na pág. 20).

VEÍCULOS PERSONALIZADOS -“Os clientes, hoje, querem veículos cadavez mais personalizados, baseados emprojetos que atendem as suas necessi-dades. Por essa razão, o mercado buscaempresas especializadas em transfor-mações, uma vez que a montadoras nãotem condições de atender a multivarie-dade de opções e requisitos exigidos”,confirma Leandro Yukiomatzake Vieira,gerente de marketing e engenheiro res-ponsável do Grupo Niks, com sede nacapital paulista.

Com 14 anos de mercado, a em-presa conta com a certificação da Re-nault e oferece um amplo portfóliode produtos, que atendem a mais de10 diferentes segmentos de negócio.

Segundo Leandro, os carros che-gam na oficina despojados de qual-quer acabamento interno. Depois, aempresa agrega pisos, passadeiras, re-vestimentos laterais e de teto, bancos,trabalhos de marcenaria, serralheria eelétrica, de acordo com o projeto. Aprodução mé dia é de 65 veículos pormês e as plataformas mais comunssão a L3H2, da Renault, além do Peu-

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FROTA&Cia - Junho 2013 - 17

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gaçã

o

geot Boxer e o Fiat Ducato.O mesmo se dá com a Grancasa,

fundada em 1979 e sediada em Campi-nas (SP). No início, a empresa se dedi-cava à fabricação de moto homes, paraatender ao um mercado em expansão, àépoca. Contudo, a falta de segurança eo alto custo do investimento afugenta-ram os compradores e a a Grancasa seviu obrigada a mudar o foco do negó-cio. Desde 1988 passou a investir natransformação de veículos comerciais enão parou mais.

SEGURANÇA PÚBLICA - “O mercadovem crescendo bastante e, por várias ra-zões”, explica Isabella Azevedo, diretorafinanceira da empresa. “De um lado, aterceirização dos serviços, caso das em-presas de remoção, vem colaborandopara alavancar as encomendas de ambu-lâncias. Da mesma forma, a necessidadede ir ao encontro dos clientes vem esti-mulando uma vasta gama de veículostransformados. Como, por exemplo, ospet móveis, as oficinas móveis, cabelei-reiro móvel, lojas de roupas masculinase femininas, escritórios móveis paravendas de serviços e por aí afora”,ilustra a diretora. Acrescente-se aisso, os altos custos dos imóveis,

PANSÃO

tanto para locação quanto para venda,que desestimulam os pequenos em pre -

endedores e incentivamo in vestimento em

lojas móveis.As concorrên-cias governa-

mentais para compra de veículos de se-gurança pública, como unidades móveis,transporte de presos, de tropas, de cães eserviços de resgate, bombeiros, tambémvem contribuindo para engrossar a car-teira de encomendas das empresas trans-formadoras. Prova disso é a Engesig,autorizada da Renault e da PSA, com 28

anos de experiência noramo. “Somente em

2012, entregamosum lote de 100

Considerado um expert na matéria, por

acompanhar de perto esse mercado há 15 anos, Denil-

son Carpi (foto), gestor comercial da Porto Projetos Automotivos, conta que

muitas prestadoras de serviços encaram tais veículos como cartão de visita da

empresa. “Um veículo transformado, bem equipado e arrumado internamente

revela o grau de organização do fornecedor”, explica Denilson. “Sem contar,

que isso também colabora para um nível melhor de atendimento, pelo fato do

serviço fluir com muito mais rapidez e qualidade”, completa.

Na visão do especialista, essa é uma tendência que veio para ficar. Ele

toma por base a experiência europeia, onde o uso de veículos transforma-

dos está mais que consolidado. Para Denilson, o projeto de um

veículo transformado começa muito antes da compra do

carro. “Os grandes clientes nos consultam antes de adquiri-

rem o veículo, para saber qual é o modelo que oferece o me-

lhor aproveitamento, do ponto de vista da transformação”,

diz o representante da PPA. Do seu ponto de vista, o veí-

culo ideal para se trabalhar é o furgão, que já vem com

estrutura certificada de fábrica e só precisa agregar os

complementos exigidos em cada projeto.

Cartão de visita

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capa

menores, por período determinado,para atendimento à população.

Na busca de soluções personaliza-das, não faltam empresas que inovamno quesito criatividade. “A novidadedo momento é embarcar na onda dasustentabilidade”, vaticina GisleneGonçalves Viana, sócia proprietária daFag Brasil Veículos Especiais. Para ilus-trar a frase ela conta que sua linha deprodutos inclui unidades móveis sus-tentáveis, que utilizam painéis solaresinstalados no teto do utilitário. A solu-ção dispensa o uso do motor ou da ba-teria do veículo, ao aproveitar o solcomo fonte de energia. Outra inovaçãoé a oferta de um poste eólico para amesma finalidade, que aproveita aforça dos ventos. “Os revestimentosusados no interior dos veículos, porsua vez, utilizam plásticos totalmenterecicláveis, em consonância com o meioambiente”, relata Gislene.

ESPECIALIZAÇÃO – Com 13 anos demercado e mais de 2.500 veículostransformados no período, a Automar-cas, com sede em Campinas (SP), man-tém o foco firme na especialização e noatendimento de nichos de mercado. Aempresa, que é autorizada Iveco, éuma das grandes fornecedoras dasconcessionárias de rodovias, para asquais já produziu e entregou mais de300 baú-ambulância, que combinam oatendimento médico e o serviço de res-

Prova da evolução do mercado de veículos trans-

formados é o surgimento de empresas que souberam

identificar nichos e se especializaram no atendimento de tais segmentos. Como

aconteceu com a Pelican, de Botucatu (SP), pioneira na oferta e fabricação de

uma ampla linha de veículos customizados, para uso funerário. “Foi uma conse-

quência natural. Atendemos a primeira encomenda 13 anos atrás e não para-

mos mais”, conta Gustavo Baptista (foto), responsável pelas vendas da empresa.

O próprio portfólio da Pelican confirma a informação. Sua linha de pro-

dutos inclui carros funerários dos mais variados modelos, dos mais simples

até luxuosas limousines; de cores óbvias como o preto até as mais berrantes;

além de múltiplos acabamentos, incluindo luzes de led que dão destaque ao

falecido. A empresa também oferece veículos para cortejo, baseados nos

mini utilitários Towner e Effa e, ainda, veículos de apoio para o transporte

de paramentos, castiçais e objetos de cena, a partir de

transformações na Master da Renault e no Fiat Ducato.

Além de veículos demonstração de urnas funerárias.

“Eles são utilizados por empresas que comercializam

planos funerários, em viagens itinerantes por cidades

menores do interior, que não contam com esse tipo

serviço”, explica Gustavo.

Linha funerária

18 - FROTA&Cia - Junho 2013

ambulânciaspara o SAMU”,comenta a ge-rente de co- municação e

marketing daempresa, Karina Cas telhano, que

também produz unidades customizadaspara o Bope, Tropa de Choque e Canil daPM, entre muitos outros clientes.

A mesma coisa se dá com a Mari-mar Veículos Especiais, de São Paulo,que há 9 anos atua nesse mercado econta com autorização da Mercedes-Benz e Renault para transformação dosveículos das marcas. João JúniorVarno, diretor proprietário da em-presa, conta que o atendimento aos ór-gãos públicos vem crescendo a olhosvistos, especialmente nesses primeirosmeses de 2013, em função da realiza-

ção da Copa do Mundo e da Copa dasConfederações. “O brasileiro, comotodos sabem, deixa tudo para a últimahora. Agora, com a proximidade dosjogos, está todo mundo com pressa eos pedidos não param de chegar”, co-menta João Junior.

NOVO MERCADO - Outro mercadoque se abre é o de contêineres odonto-lógicos e oftalmológicos. Nada menosque 71 unidades foram encomendadasà Marimar, para atender a um pedidodo Ministério da Saúde. São unidadesmóveis que aproveitam a estrutura deum contêiner, para abrigar dois gabine-tes de dentista e outras duas salas deconsultas oftalmolólgicas, além de umasala de espera. Transportados em carro-çarias porta-contêineres, tais equipa-mentos ficam à disposição de cidades

gate em uma única unidade. Antesmontados sobre a plataforma do an-tigo Ford F-350 ou F-4000, a empresaagora utiliza o Daily da Iveco ou aSprinter, da Mercedes-Benz.

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“Trou xemos tecnologia de fora comobombas, canhão de água e kit de peçasnão produzidas no Brasil. E produzimosas estruturas em alumínio e os tanques,entre outros componentes”, ressaltaDalla Rosa. O prazomédio de fabrica-ção gira em tornode 30 dias e agarantia do pro-duto varia de 6meses a 1 ano.

médio de R$ 70 mil, conforme os equi-pamentos incorporados.

REDE AUTORIZADA - A preocupaçãocom o pós-venda também é comparti-lhada por outra empresa do segmento, aTriel Equipamentos Especiais, com sedeem Erechim (RS). É o que garante seudiretor administrativo, Airton DallaRosa, confiante na rede de 50 oficinasautorizadas em todo o Brasil, para pres-tar assistência técnica aos clientes.

Para atender a uma clientela exi-gente, a Triel conta com departamentode engenharia próprio, que cuida do de-talhamento dos projetos de forma autô-noma ou em conjunto com o cliente. Foio que ocorreu com a Infraero, que en-comendou 36 carros de resgate, paraservirem em aeroportos brasileiros. Airton Dalla Rosa: tecnologia de fora

Apesar do elevado grau de sofisti-cação do produto, Paulo Cezar ToledoCampos, sócio-proprietário da em-presa, reconhece que adotou a ”tecno-logia caipira” na produção dasprimeiras unidades. “Em 2000, fui auma feira na Alemanha e me apaixoneipela ideia. Trouxe o conceito para oBrasil e comecei a produzir por aqui”,revela o empresário. Segundo ele, obaú-ambulância conta com um grandediferencial em relação aos concorren-tes. O implemento pode ser retirado doveículo e instalado sobre outro, até ofim de sua vida útil que pode alcançar15 anos. “Além disso, a carroçaria éfeita 100% em alumínio estrutural, semuso de arrebite”, completa Paulo Cezar,que vende cada unidade ao preço

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e minibus), que aumentou 23% suasvendas. As quedas mais acentuadas noperíodo atingiram a Towner, da Hafei(furgão e minibus), com retração de63%, assim como a Transit, da Ford (fur-gão, chassi cabine e minibus), com 59%de retração, e o Bongo K2500, da KiaMotors (chassi cabine), cujas vendas en-colheram 54% no período.

Muito aquém do esperado pelos fa-bricantes para este primeiro semestre, osfracos resultados alcançados não tirama esperança das montadoras, que agoraconcentram suas expectativas no se-gundo semestre deste ano. As customi-zações dos veículos, admitem, podemservir de alavanca para aumentar asvendas em alguns nichos de mercado.

OTIMISMO - Juliano Machado, ge-rente deMarketing de Produtos Utilitá-rios da Renault do Brasil – fabricante daMaster, o veículo que alcançou a melhorperformance comercial no primeiroquadrimestre deste ano, dentro do seg-mento, não desanima nunca e diz que aprevisão comercial para os utilitários damarca em 2013 será, no mínimo, seme-lhante à de 2012: “Temos uma projeçãode vendas, em volume, de cerca de 8,5mil Master e de 4,5 mil Kangoo para o

período”, adianta. Machado admiteque as demandas de transformação

crescem a cada ano e definemnovos – e promissores – ni-

chos de mercado. A mon-tadora mantém 14

empresas certifica-das para trans-

formação dosveí culos damarca. “Hojecerca de 30%dos veículos

utilitários de carga

Nacional da Distribuição de VeículosAutomotores.

Os modelos que conseguiram a me-lhor performance comercial no pri-meiro quadrimestre deste ano foram aMaster, da Renault (nas versões furgão,chassi cabine e minibus), com cresci-mento de 32% no período, seguida daSprinter, da Mercedes- Benz (furgão,chassi cabine e minibus), com 31% deevolução e a Jumper, da Citroen (furgão

Com a economia engessada e um PIB sofrível, as vendas deutilitários de carga continuam caindo em 2013, mas nãoafastam a esperança de recuperação dos fabricantes

Por Sonia Crespo e Valeria Bursztein

Reação em cadeia

As vendas de utilitários decarga e de passageiros conti-nuam sofrendo com a retra-

ção econômica que vem devastando opaís nos últimos dois anos. Entre os 14modelos mais emplacados de janeiro aabril deste ano, em comparação com omesmo período de 2012, a queda foi de34,7 mil para 29,4 mil veículos comer-cializados, totalizando 15% de retra-ção, segundo a Fenabrave – Fe de ração

Renault Master: modelo alcançou a

melhor performancecomercial no primeiro

quadrimestre deste ano,na categoria

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MULTIUSO – No caso da Fiat, o ge-rente de Vendas de Comerciais Leves,Claudio Tieppo, conta que a montadoraadotou a estratégia de trabalhar a custo-mização de seus veículos por meio deparcerias com os seus fornecedores ho-mologados pela Engenharia Fiat. Tieppoacredita que a demanda pelos veículoscomerciais no ano de 2013 deve crescerentre 8 e 10% em relação ao ano de 2012,impulsionadas pe las micro e pequenasempresas, na prestação de serviços, e

pela regulamentação do transportede passageiros e cargas dentro

dos grandes centros urbanos.“Os utilitários estãosendo usados como es-

critórios, oficinase também em

s e g m e n t o shospitala-

r e s ,c o m o

VEÍCULO FABRICANTE 2012 2013 VARIAÇÃO %Kombi Volkswagen 7.753 7.190 -7%

Fiorino Fiat 4.570 4.505 -1%

Ducato Fiat 3.384 3.512 4%

Master Renault 2.356 3.107 32%

HR Hyundai 2.769 2.044 -25%

Kangoo Renault 1.762 1.680 -4%

K 2500 (Bongo) Kia Motors 3.010 1.342 -54%

Sprinter 311 Mercedes-Benz 794 1.038 31%

Daily 35S14 Iveco 1.822 1.024 -43%

Jumper Citroen 804 988 23%

Doblò Fiat 1.585 977 -38%

Boxer Peugeot 1.116 851 -22%

Transit Ford 1.594 642 -59%

Towner Hafei 1.433 519 -63%

TOTAL 34.752 29.419 -15%

FONTE: FENABRAVE

EMPLACAMENTO DE UTILITÁRIOS - JANEIRO A ABRIL 2012/2013(MODELOS MAIS COMERCIALIZADOS NO PERÍODO)

grama de certificação de transforma-dores, hoje com mais de cem empresasespecializadas em todo o país. A diri-gente aponta a Sprinter como uma so-lução para o empreendedorismo: “Sãodemandas que asseguram um cresci-mento contínuo de vendas, com taxascada vez mais otimistas”, diz, apos-tando num mercado de 45 mil unida-des para 2013, do qual a Sprinter quer20% de participação.

produzidos pela Renault passam por al-teração de Renavam”, diz Macha -do. “Essa demanda cresce cerca de 10%ao ano”, estima, destacando que no casodo veículo utilitário, a customização éessencial.

IMPULSO EMPREENDEDOR – ParaAdriana Taqueti, gerente Senior de Ven-das Vans da Mercedes-Benz do Brasil, osresultados comerciais da Sprinter aolongo do primeiro quadrimestre de 2013foram bastante interessantes – a monta-dora foi a segunda que mais cresceu co-mercialmente na venda de utilitários –,com destaque para a versão furgão, quesegundo a dirigente já vem pronta, defábrica, para diversas aplicações. “Os re-sultados refletem o sucesso do novoconceito de Van Centers que inaugura-mos no ano passado. Além disso man-temos uma política de vendas especialpara frotistas”, aponta a dirigente.

Taqueti estima que 70% das versõesSprinter furgão passam por processosde transformação. As demais 30% quedeixam a linha de montagem seguempara aplicações com a estrutura básica.“Contamos com uma série de novos em-preendedores no mercado, que necessi-tam de um veículo apropriado à suaatividade. No passado, esses empresá-rios faziam o chamado ‘porta-a-porta’.Hoje transformaram seu utilitário emum show room”, exemplifica.

A importância das demandas poradaptações de utilitários conduziu aMercedes-Benz a manter ativo um Pro-

FROTA&Cia - Junho 2013 - 21

Sprinter: resultado comercial é reflexo do sucesso do conceito de Van Centers,implantado desde o ano passado

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ambulâncias, clínicasmóveis e ainda no negóciode prestação de serviços com demandascomo petshops, para atender clientesem casa, boutiques móveis, entre outrasaplicações, diz Tieppo. A Fiat possui umveículo específico para transformaçãoque é o Ducato Multi, responsável hojepor 20% das vendas da marca. Somados

mercado: “Os grandes centros urbanos,que adotaram rodízios e áreas de circu-

lação restritas, obrigaram os pequenostransportadores a adaptar suas opera-ções, já que cada tipo de carga temsuas exigências para o transporte.Essa necessidade de adequação aca-bou alimentando a tendência de custo-mização. E as inúmeras pos si bilidadesde adaptação, por sua vez, acabaram

impulsionando as vendas desses utili-tários”, comenta.

A montadora registrou retração de44% nas vendas de seus utilitários entrejaneiro e abril deste ano, mas as de-mandas específicas pela versão Daily35S14 chassi cabine com baú, em cida-des como São Paulo e Rio de Janeiro,vêm registrando bons resultados, aponto de algumas concessionárias damarca procederem estoques do pro-duto, antecipando-se ao cliente. “Deutão certo essa iniciativa que revendas deCuritiba e de Fortaleza já estão ade-rindo”, revela o dirigente.

SURPRESA À VISTA – Com o utilitá-rio HR, a Hyundai vem ganhando forçano segmento de chassis-cabine, aindaque o volume de emplacamentos do veí-culo tenha recuado no primeiro quadri-mestre de 2013. Segundo Supervisor deVendas de Caminhões da CAOA/Hyun dai, Leonardo Carneiro, o mer-

A Kombi já foi unanimidade nacional em tempos que o mercado não dis-

punha de tanta variedade, mas o modelo ainda é uma das primeiras opções

entre os pequenos empresários por conta da versatilidade.

O gerente de Vendas e Marketing de Comerciais Leves da Volkswagen do

Brasil, Carlos Leite, coloca foco neste ano e afirma que, no acumulado dos

primeiros quatro meses de 2013, a Kombi já teve 7.190 unidades vendidas.

“A Volkswagen vem conseguindo manter no segmento de comerciais leves

um crescimento contínuo. E, assim como nos anos anteriores, a marca crescerá

em 2013”, acredita.

Atualmente a Kombi continua em linha, sendo produzida na planta em

São Bernardo do Campo. A montadora não customiza o modelo, deixando

para o cliente o processo de adaptar o veículo às suas necessidades. “Nenhum

outro utilitário alia tanta versatilidade no transporte de cargas e passageiros

com baixo custo de manutenção como a Kombi. Não

há maneira mais barata e eficiente de se trans-

portar uma tonelada de carga coberta. A rela-

ção custo-benefício, durabilidade, facilidade de

manutenção, robustez mecânica e economia

são atributos que fizeram o modelo conquis-

tar os consumidores e manter-se líder em

vendas em seu segmento há mais de cinco

décadas”, defende Leite.

Em plena forma

Ducato, da Fiat:demandapelos veículosdeve crescerentre 8% e10% em 2013

utilitários de carga

aos carros de carga que são transforma-dos chegam a um patamar de quase50% das vendas totais dos veículos quesofrem algum tipo de customização.

NOVOS TEMPOS – Alcides Caval-canti, diretor Comercial da Iveco Brasil,também vê o crescimento na customiza-ção dos utilitários como tendência de

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FROTA&Cia - Junho 2013 - 23

cado pode surpreender e a montadoratem boas perspectivas para 2013. O per-fil de compradores do HR, diz, está con-centrado basicamente nos autônomos,que utilizam o veículo para o transportede carga. É um modelo que permite inú-meras configurações, como baú refrige-rado, ambulância, lanchonete e baú decarga seca, entre as mais solicitadaspelos clientes.

CARTA NA MANGA – Algumasmontadoras, como a Citroen, que cres-ceu 23% nas vendas da Jumper, dispo-nibilizam uma carta na manga dentrodo portfólio de seus utilitários. A versãoJumper Vetrato é exemplo disso, poisatende tanto o segmento de cargascomo o de passageiros. “É uma versãoque ganha força a cada ano”, explicaJoão Paulo Toscano, gerente Geral de

Vendas Corporativas da Ci-troën do Brasil. Hoje a monta-dora tem três empresastransformadoras homologa-das, duas em São Paulo e umaem Minas Gerais, próxima áplanta de Sete Lagoas, onde osutilitários são produzidos. Nasversões furgão, as transforma-ções geralmente são voltadas

para baú refrigerado ou para transportede ferramentas.

A Citroen comercializou 988 Jumperentre janeiro e abril deste ano, ante as804 unidades vendidas no mesmo pe-ríodo de 2012, segundo a Fenabrave.“Crescemos comercialmentenum período de vendas bas-tante fraco, mas já esperáva-mos por isso, em virtude dadisponibilidade e da varie-dade de modelos em estoqueque fizemos, de versões comair bag e freios ABS”, conta oexecutivo. Desse volume,40,8% correspondem ao mo-delo Minibus, 24,2% à versão

O Bongo K 2500, da Kia Motors, continua sofrendo os efeitos negativos da

alíquota de IPI para importados. “No início de 2012 os volumes de veículos

eram maiores, com preços bem abaixo dos praticados hoje, que têm o acrés-

cimo de 30%, em função das alíquotas de IPI. Esta alta do imposto originou

queda de 28% para todas as marcas importadas ao longo do ano passado,

portanto já prevíamos um início comercial bastante lento em 2013”, explica

Ari Jorge Ribeiro, diretor de vendas da Kia Motors no Brasil.

Mas para o segundo semestre deste ano, confia o dirigente, o Bongo re-

tomará sua curva comercial ascendente. “Para isso estamos preparando uma

série de ações, que incluem lançamento de novos produtos”, antecipa, sem

dar detalhes. Ari Jorge conta que 90% das versões Bongo 2500 saem de fá-

brica na configuração chassi cabine, direto para a customização. “Os 10% res-

tantes são as versões fabricadas com a caçamba”, relata. Do volume que

segue para transformações, cerca de 85% adotam o baú de alumínio. “Em

função desse forte apelo comercial, alguns concessionários Kia já

disponibilizam o veículo com o baú, no estoque”, conta.

A Kia disponibiliza uma relação de 10 empresas imple-

mentadoras, aptas a trabalhar com o veículo

da marca. Para Jorge, no mo mento,

esta demanda está concentrada nas

regiões Sul e Sudeste do país,

sendo 45% das vendas com custo-

mização destinadas ao eixo-Rio-

São Paulo.

IPI assustador

Vetrato e 34,9% ao modelo Furgão. Para2013, a perspectiva é crescer comercial-mente 20% nas vendas das três versõesda marca.

Daily, da Iveco: necessidade de adequação à atividade alimentatendência de customização

Jumper, da Citroen: versatilidade e crescimento nas vendas no primeiro quadrimestre deste ano

HR, da Hyundai: mercado pode surpreender

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ARenault vem surpreendendoo mercado com o sucesso desuas ações de marketing e o

consequente crescimento da marca nosegmento de utilitários. Em 2012, en-quanto a maioria das montadoras vol-tadas para o setor se ressentiu com oencolhimento da economia e amargouqueda nas vendas, a fabricante france-sa arregaçou as mangas, conquistounovos frotistas e fechou o período comaumento de 58% nas vendas conjuntasdo Kangoo e da Linha Master voltadapara o transporte de cargas.

Agora a montadora quer se apro-ximar do pequeno empreendedor,leia-se o abundante nicho de padei-ros, floristas e pequenos transporta-dores autônomos que rodam diaria-

24 - FROTA&Cia - Junho 2013

serviço

Renault cria um prático programa de aluguel de veículos, oSolução Pro +, dirigido a pequenos frotistas

Por Sonia Crespo

mente nos centros urbanos do país.Para isso, criou o Programa RenaultSolução Pro +, que permite ao empre-sário alugar veículos (pequenas frotasde até 3 carros) diretamente da fábri-ca. Em outras palavras: ao invés decanalizar recursos da empresa quepodem ser investidos no próprio ne-gócio para a compra e manutenção deum utilitário – que todo pequeno em-preendedor sabe a dor de cabeça quedá – o cliente terá como alternativa alocação do veículo, pelo qual pagarámensalidades em planos que vão de24 até 48 meses. O contrato inclui ain-da manutenção preventiva, seguro,documentação completa (IPVA, licen-ciamento e emplacamento) e assistên-cia 24 horas. “É uma solução inteli-

gente que assegura um serviço com-pleto de gestão do veículo, permitin-do à empresa focar totalmente a aten-ção no seu core business”, explicouGustavo Schmidt, Vice-Presidente

Comercial da Renault doBrasil, durante a apresen-tação do programa.

REDE EM AÇÃO – O in-termediário da locação se-rá o Banco RCI Brasil, enti-dade financeira que atuadesde 1996 com a rede deconcessionárias Renault.Apenas em 2012 o RCI Bra-

sil cresceu 54% no montante de finan-ciamentos, em relação ao ano anterior.Para comercializar o Pro +, a montado-ra pretende credenciar boa parte das275 concessionárias que a marca dispo-nibilizará até o final de 2013.

O pacote do programa Solução Re-nault Pro+ inclui também um carroreserva por até 15 dias em caso de si-nistro parcial e por até 30 dias corri-dos em caso de indenização integral.Embora seja uma novidade introduzi-da pela Renault no país, o serviçoexiste há décadas em diversos paísesda Europa.

Solução Proativa

AS VANTAGENS DE LOCAÇÃO ATRAVÉS DO PRO +

• Redução de custos de aquisição, manutenção

e gerenciamento de frotas;

• Previsão dos gastos de manutenção;

• Foco no core business;

• Serviços de manutenção programados e prestados pelos

profissionais da Rede de Concessionárias da marca;

• Eliminação da desvalorização do veículo na hora

de revendê-lo;

• Vantagens fiscais (Imposto de Renda / Contribuição

Social sobre Lucro Líquido): possibilidade de

dedução para empresas com Lucro Real;

• Simplicidade: uma única nota de serviço mensal;

• Economia de recursos, desmobilização do ativo

e redução de custos operacionais.

UM POUCO DE TUDO

Planos de locação incluem manutenção preventiva, seguro

e documentação completa

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AmazonasManausLaboratório Manaus Turbo(92) 3681 1625

BahiaSimões FilhoSimões Filho Diesel(71) 2104 2736

CearáFortalezaRetífi ca Frandiesel(85) 3235 3466

Distrito FederalBrasíliaBH Diesel(61) 3034 6218Imperial Diesel(61) 3356 6162

Espírito SantoCariacicaContorno Eletrodiesel(27) 3336 4599

LinharesNoca Retífi ca(27) 2103 6363

GoiásFormosaIdeal Diesel(61) 3642 4473

GoiâniaÁguia Diesel(62) 4008 6363Eurodiesel(62) 3576 3646Santana Turbo Diesel(62) 3296 1545Tec Diesel(62) 3291 3131

Mato GrossoRondonópolisSabin(66) 3423 3855

Mato Grosso do SulCampo GrandeBodicampo Peças & Serviços(67) 3351 2636

Minas GeraisBelo HorizonteTurbo Brasil(31) 3390 7800

ContagemTractordiesel (31) 3396 2200

PerdõesPerdões Diesel (35) 3864 1516

Sete LagoasGG Tecnodiesel (31) 3773 6232

UberlândiaNogueira Truck Service(34) 3213 8099

ParáAnanindeuaMundial Diesel Center(91) 3255 1492

ParanáCambaráCambará Bombas Diesel(43) 3532 2293

CuritibaRetibombas(41) 3347 1618

Ponta GrossaMário Diesel(42) 3227 2566

UmuaramaDHM Distribuidora de Peças(44) 3621 6655

PernambucoJaboatão dos GuararapesRecidiesel(81) 3479 1412

RecifeDieselnorte(81) 3428 0333

Rio de JaneiroNova IguaçuBox Diesel(21) 2667 3548

Rio de JaneiroR. Tamburini(21) 2270 7540

Volta RedondaRetífi ca Sul Fluminense(24) 3348 3996

Rio Grande do SulCaxias do SulBormana(54) 3289 9500

EstrelaCasa do Freio(51) 3720 3030

Novo HamburgoBM Diesel Bombas Injetoras(51) 3595 3769

Porto AlegreEgon Frichmann(51) 3342 8277J. C. Lui(51) 3341 4089

RondôniaPorto Velho

Remopeças (69) 3227 7840

Santa CatarinaBiguaçuBodiesel Bombas Injetoras(48) 3243 6511

BlumenauH. G. Diesel(47) 3338 4033

JoinvilleOfi cina Soares(47) 3472 3082

MafraVeículos Mallon(47) 3641 1000

TubarãoZanotto Truck Service(48) 3628 1803

São PauloAraçatubaLopes Diesel(18) 2103 9700

CampinasFormaggioni & Cia. (19) 3272 7099

ItapiraDieseltruck(19) 3863 0004

JundiaíSS Eletrodiesel(11) 4582 8254

LimeiraMercuri Centro Automotivo(19) 3451 4498

OsascoCoel(11) 3683 3224

Presidente PrudenteEuro Bombas Diesel(18) 3908 2424

Ribeirão PretoSodiesel(16) 3969 8888

Santo AndréMGM Eletrodiesel(11) 4479 5800

São Bernardo do CampoAstro Diesel(11) 4399 1914

São PauloLeon Motores(11) 2954 4888

SorocabaSorodiesel(15) 3331 6666

TocantinsPalmasBom Diesel(63) 3223 9900

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28 - FROTA&Cia - Junho 2013

caminhões semipesados

Volvo festeja uma década de produção da Linha VM de caminhõessemipesados, que hoje representa 40% das vendas da marca no país

Por Valeria Bursztein

prata, faixa refletiva e acaba-mento mais sofisticadono interior da cabine.

Os segmentos depesados e semipesa-dos responderam,respectivamente,por 47% e 53%das vendas de

mercado no ano passado, cenário quesegundo Bernardo Fedalto, diretor decaminhões no Brasil do Grupo VolvoAmérica Latina, inverteu-se nesteano. “Em função da safra agrícolamuito forte, esses índices são hoje52% e 48%. Mas historicamente esses

dois segmentos, juntos, repre-sentam 60% do merca-

do brasileiro dec a m i n h õ e s ,

O VM faz anos

Há dez anos, a Volvo fazia suaprimeira incursão no seg-mento de caminhões semipe-

sados, com o lançamento da LinhaVM. Na época, o modelo inauguravao conceito de veículos com cabinemais confortável e motores mais po-tentes – até então algo inusitado nosegmento. “Era também o único naclasse a ter freios a disco dianteiros esuspensões com molas parabólicas co-mo componentes de série”, recordaÁlvaro Menoncin, gerente de enge-nharia de vendas da Volvo. Com essascredenciais, a Linha VM mostrou aque veio durante toda a década, che-gou à sua terceira geração e hoje res-ponde por mais que 40% das vendasda montadora no país.

Para comemorar seus dez anos, aVolvo lançou uma edição comemorati-va: os caminhões ganharam uma sériede itens especiais, como pintura na cor

Caminhões da edição comemorativa ganharam itens especiais como faixa refletiva eacabamento sofisticado no interior da cabine

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FROTA&Cia - Junho 2013 - 29

por isso a Volvo tomou a decisão deinvestir. É muito importante para afábrica e também para a rede de dis-tribuição. Talvez não tivéssemos as 86casas que temos hoje se não tivésse-mos entrado no segmento com oVM”, disse o executivo.

Ao aumento da concorrência e umPIB industrial acanhado estão entre aspreocupações do executivo. Por outrolado, salientou ele, a produção agrícolanacional e outros segmentos econômi-cos sustentam a boa expectativa para oano. “Acreditamos que o mercado, queficou em 87 mil unidades em 2012, che-gue a 105 mil unidades este ano. Esteserá o segundo melhor ano para o mer-cado de caminhões em geral e o me-lhor ano para o segmento de pesados”,preconiza Fedalto.

DÉCADA EVOLUTIVA – Quandofoi lançado, o mercado conheceu oVM 17 4x2 rígido e o VM 23 6x2 rígi-

do, com motores de 210 e 240 cava-los. Em 2003, a linha evoluiu pa-

ra motores de 210 cv e 240 cv,de quatro e seis cilindros. Na

segunda geração do VM,que surgiu em 2005, amontadora manteve omotor quatro cilindros210 e migrou o 240 parao 260, lançando tam-bém o cavalo mecânico

e os veículos 6x4 na ca-tegoria do 310 cavalos. Aterceira geração, lançadaem 2011, inaugurou a no-

va motorização Euro 5: “Osmotores passaram a ser seis ci-

lindros de linha, as potências 220,270 e 330, sendo tanto para cavalo me-cânico como para veículos rígidos 6x2e 6x4”, conta Alvaro Menoncin.

Uma década e três versões depois,a Volvo estuda incorporar à linha VMalgumas novidades, como a evoluçãopara um caixa automatizada, a sus-

Bernardo Fedalto aproveitou

o lançamento da série comemora-

tiva dos 10 anos do VM para dar

mais detalhes sobre os caminhos

que a Volvo planeja percorrer da-

qui para frente. “Ainda está em

estudo a definição da segunda

marca do grupo que chegará ao

Brasil”, diz.

O executivo ratifica que a con-

cretização do projeto ainda não

tem data para acontecer em fun-

ção da série de decisões que a em-

presa deve tomar, especialmente

quanto à participação das outras

marcas do grupo na fabricação do

novo produto. “É uma decisão

que demora três, quatro anos pa-

ra ser implementada de fato e tal-

vez o produto que existe hoje lá

fora não seja mais o adequado”,

complementa Fedalto.

Segunda marca vem aí

destacará. Hoje, em função da concor-rência, o pós-venda é o fator diferen-cial”, revelou.

A montadora aproveitou tambémpara lançar pacotes de contratos demanutenção. O coordenador do lança-mento do VM e que hoje atua na áreade pós venda da empresa, Reinaldo Se-rafim, explica: “Não falamos mais empós venda, mas sim em pró-venda: próde proativos e de profissional. Estamosaperfeiçoando nossos contratos, incor-porando o atendimento preferencial naconcessionária. A principal a vantagemé poder agendar o atendimento, com asolicitação do serviço e da peça, porexemplo”, diz. Segundo ele, processosmais eficientes e presteza do serviçoque podem encurtar o serviço em atéduas horas.

pensão a ar, hoje disponível apenaspara o cavalo mecânico, para toda alinha, entre outras intervenções que oexecutivo não revela. “A previsão éque algumas dessas novidades acon-teçam este ano”, antecipa.

TRAJETÓRIA ASCENDENTE – O ge-rente de caminhões VM da Volvo,Francisco Mendonça, destaca o saltode 3,2 pontos percentuais em participa-ção da marca no segmento, entre 2010e 2012. Também salienta a resiliênciado produto frente às vicissitudes. “Em2012, quando o mercado retraiu porcausa da pré compra do Euro V, o mer-cado de pesados caiu 30%, mas o VMteve retração de apenas 15%; no seg-mento de semipesados, o mercado des-pencou 21% enquanto o VM caiu ape-nas 7%”, comparou. Entre 2003 a 2012foram comercializadas 35.728 unida-des do VM no país.

Neste ano, o caminhão está repe-tindo o desempenho. De acordo comdados mostrados por Mendonça, noprimeiro trimestre de 2013, os semipe-sados retraíram 10,4%, enquanto asvendas de VM apenas 3,3%. Nos pesa-dos, a queda foi de 13,3% enquanto asvendas de VM – VM Trator 330 cv e o6x4, também de 330 cv – foram na di-reção contrária e aumentaram 141,3%,com mais de 450 unidades emplaca-das. “No total, o mercado (semipesa-dos e pesados) encolheu 10,9% en-quanto a linha VM como um todo ex-pandiu 13,% no primeiro trimestre de2013”, festejou.

PRÓ-VENDA – Fedalto está convictoque, além de um produto que primepela excelência, uma rede de distribui-ção com grande capilaridade e serviçosde pós venda serão determinantes pa-ra o bom andamento da carruagem. Amontadora investirá em 10 novos pon-tos de distribuição até 2020. “Quem ti-ver o melhor atendimento e suporte se

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30 - FROTA&Cia - Junho 2013

caminhões extrapesados

No esforço de ganhar participação de mercado, a Mercedes-Benz agrega aperfeiçoamentos nos caminhões da família Axor e lança o novo Actros 2655 6x4 com motor V8 de 451 cavalos

Por José Augusto Ferraz

os rodoviários Axor com tração 4x2 e6x2, nas versões teto baixo e teto alto.O benefício proporciona maior bem-estar ao motorista e acompanhantese agrega ainda mais valor ao produ-to, uma vez que esses veículos já con-tam com outros itens de conforto esegurança. Caso do câmbio automati-

zado PowerShift, além de freios ABSe ar condicionado de fábrica, só paracitar alguns.

Na visão de Tânia Silvestri, direto-ra de vendas e marketing da Merce-des-Benz, a suspensão pneumática nacabina do Axor rodoviário vem ao en-contro das atuais expectativas das em-

Melhorias cosméticas

AMercedes-Benz incorporoupequenas melhorias nos cami-nhões da família Axor, como

parte da estratégia da marca para con-quistar preciosos pontos no segmentode extrapesados. O destaque é a intro-dução da suspensão pneumática nascabinas, como item de série, em todos

Axor 2541 6x2 agora com cabina com suspensão a ar

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presas de transportes, especialmentedepois da regulamentação da profis-são de motorista, aliada à grande pro-cura por esse profissional. “O incre-mento da atividade econômica e a va-lorização da profissão de condutor tor-naram essa mão-de-obra escassa e va-lorizada. Por isso, oferecer mais con-forto e bem-estar a esses profissionaisse tornou um fator de peso, na hora dedecidir pela compra de um cami-nhão”, atesta a diretora.

Segundo Cláudio Gasparretti, o au-mento de conforto na cabina dos Axoré resultado da substituição das molashelicoidais - ainda oferecidas em al-guns caminhões da família - por quatrobolsas pneumáticas a ar. A novidadeestá presente nos cavalos-mecânicosAxor 2036 e 2041, na versão 4x2, e paraos modelos Axor 2536, 2541 e 2544,com tração 6x2. “Agora, cabe ao clien-te escolher a versão mais adequada àssuas necessidades de transporte e àscondições das vias onde sua frota iráoperar”, destaca Tânia Silvestri.

RELAÇÃO MAIS LONGA - Outra no-vidade é a nova relação do eixo traseirodo Axor 1933, que passou de 3,909:1 pa-ra 3,583:1 e virou item de série “A novarelação tem tudo para agradar tanto omotorista quanto o frotista, pois pro-

O bom desempenho da safra agrícola e dos

setores de mineração e construção vem alavan-

cando as vendas de caminhões extrapesados

em 2013. De janeiro a abril deste ano, as ven-

das de extrapesados representaram 41% do to-

tal de caminhões comercializados no país, ante

35% do ano anterior. Com base nesses núme-

ros, a Mercedes-Benz estima que o segmento

deve apresentar uma expansão de 12% a 13%.

“Esse é o segundo melhor ano da história do setor”, atesta Tânia Silvestri,

que projeta a venda de 53 mil unidades no mercado interno, até o final do

período. No esforço de ampliar a participação de mercado da marca, a dire-

tora de vendas e marketing da Mercedes-Benz anunciou que irá manter o

programa de demonstração do produto, com o acréscimo de mais 30 veícu-

los que irão se somar aos outros 300 caminhões extrapesados disponíveis na

rede de revendas para testes com os clientes.

Segundo melhor ano da história

te ano, equipado com o primeiro motorV8 da marca no Brasil, com 551 cv depotência. Projetado na medida para ope-rações estradeiras de longa distância, oActros 2655 6x4 pode tracionar composi-ções bitrem ou rodotrem de 9 eixos, comPBTC de 74 toneladas e semirreboquescarga seca aberta, graneleiro ou tanque,entre outros implementos.

porciona diminuição de ruído na cabinae melhora o consumo de combustível,itens críticos para ambos os públicos”,observa Claudio Gasparetti, gerente deMarketing e produto de caminhões, daMercedes-Benz. Segundo ele, com amudança, o trem de força ganhou mui-to mais eficiência e proporcionou umaredução média de 2% no consumo decombustível.

Apesar de cosméticas, asmelhorias introduzidas na fa-mília Axor reforçam o posi-cionamento da Mercedes-Benz no mercado de cami-nhões extrapesados, com o ob-jetivo de ganhar maior partici-pação (ver quadro). A estratégiavem se somar ao lançamento doActros 2655 6x4, em fevereiro des-

Actros 6x4: primeiro motor V8 da Mercedes-Benz

Tânia Silvestri: confiança no mercado

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autopeças

A Meritor e a Suspensys inauguram suas novas unidades industriaisno parque de fornecedores da MAN, em Resende, como parte doplano estratégico da montadora para aumentar a competitividade

Por José Augusto Ferraz

total de 70 mil m2. Em área construída,a Meritor conta com 9.800 m2, enquan-to a Suspensys totaliza 14.400 m2. Noinício, cada empresa vai gerar 50 em-pregos diretos, mas com planos dechegar a um total de 780 colaborado-res, quando alcançarem operação ple-na. Para Alexandre Gazzi, diretor cor-porativo Autopeças, do grupo Ran-don, “a instalação da unidade vai ge-rar ganhos logísticos, que vão tornarmuito mais eficiente a operação deabastecimento da linha”.

DECISÃO ESTRATÉGICA - Do ladoda Suspensys, a unidade vai se incum-bir da montagem de cubos e tamboresproduzidos em Caxias do Sul e, aindaos sistemas de freios fabricados pela

Master, que também integra o grupoRandon. Já no segundo semestre, ini-cia a fabricação de molas para suspen-são, como resultado de um acordo téc-nico e comercial com a Rassini-NHK.David Randon, diretor-presidente dasEmpresas Randon, considera estraté-gica a decisão de se estabelecer no par-que de fornecedores da MAN. “Alémde proporcionar mais eficiência logís-tica e operacional, a unidade fortaleceainda mais a bem sucedida parceria daSupensys com a Meritor e a MAN La-

Em linha com o cliente

Oparque de fornecedores daMAN Latin America come-çou a ganhar corpo em maio,

com a inauguração de suas duas pri-meiras unidades fabris. A Meritor e aSuspensys concluíram a construção emontagem de suas novas instalaçõesao lado da fábrica da montadora, emResende (RJ), fruto de investimentosda ordem de R$ 90 milhões. Juntas, asduas empresas vão montar conjuntosde eixos e componentes para suprir alinha de produção de caminhões eônibus das marcas Volkswagen eMAN, em regime just-in-time, resul-tando em maior produtividade e ga-nhos logísticos.

As duas fábricas ocupam uma área

Silvio Barros e a novafábrica da Meritor:

preocupação com o cliente

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FROTA&Cia - Junho 2013 - 33

empilhadeiras

tin America”,comenta David

A Meritor, porsua vez, vai se ocupar

da montagem de eixos ecardans, com componentes trazi-dos da fábrica de Osasco. Os pla-nos, contudo, incluem a futura fa-bricação de componentes na uni-dade, se a demanda assim exigir,revela o vice-presidente e diretorgeral da empresa para a América

do Sul, Silvio Barros. Para o executivo,a nova fábrica representa uma conquis-ta para a empresa. “A planta vai possi-bilitar um atendimento mais completo,focado e eficiente, fato que revela nossapreocupação com o cliente”, destaca.

Para Roberto Cortes, CEO da

MAN Latin America, a chegada

dos novos fornecedores ao par-

que vai assegurar maior flexibili-

dade e redução dos custos de

produção, visando à maior com-

petitividade. “A presença de for-

necedores próximos da fábrica é

essencial para alcançar o objeti-

vo de produzir 100 mil unida-

des/ano”, comentou o dirigente.

Cortes lembra que a Maxion já

iniciou a construção de sua uni-

dade para montagem de chassis;

um caminho que deve seguido

por outros cinco sistemistas que

integram o consórcio modular.

Rumo às 100 mil unidades

A divisão de empilhadeiras da Toyota faz a pré-inauguraçãode sua primeira fábrica na América Latina, com capacidadepara 5 mi unidades/ano e produção a partir de outubro

Por José Augusto Ferraz

Avanço no MercosulDavid Randon e a nova planta da

Suspensys: parceria bem

sucedida

RAPIDEZ E QUALIDADE - Em seudiscurso por ocasião do evento, o pre-sidente da Toyota Material HandlingMercosur (TMHM), Hiroyuki Ogata,destacou a importância do empreendi-mento. “Pretendemos oferecer produ-tos com mais rapidez, com a qualidadeToyota e uma produção genuinamentebrasileira.”, afirmou o presidente.

A fábrica vai funcionar como braçoindustrial da TMHM, empresa contro-lada da Toyota Industries Corporation(TICO). A subsidiária, sediada em Dia-dema (SP), iniciou suas atividades em2004 e responde pelas vendas e pós-venda de uma ampla linha de reboca-dores e empilhadeiras a combustão,diesel e elétricas de diferentes modelose capacidades.

Segundo a em-presa, a nova plantada TMHM vai pos-sibilitar um sensívelredução dos prazosde atendimento dospedidos, dos atuaistrês a cinco meses,de acordo com oproduto, para cercade 1 mês.

Em outubro, o Brasil poderá con-tar com a primeira fábrica deempilhadeiras da Toyota Mate-

rial Handling construída no Mercosul.Em cerimônia realizada no último dia16 de maio, a empresa realizou a pré-inauguração da planta industrial queestá sendo erguida na cidade de ArturNogueira, localizada a 150 km da capi-tal paulistana.

Resultado de investimentos de R$101 milhões, a fábrica está instaladaem uma área de aproximadamente93.000 m², dos quais, 31.000 serão ocu-padas com edificações. Quando em es-tiver em funcionamento, a unidade irágerar 120 empregos diretos e terá ca-pacidade para produzir até 5.000 em-pilhadeiras por ano.

Fábrica da Toyota em Artur Nogueira:investimentos de R$ 101 milhões

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De olho no aquecido segmentodas pequenas e médias trans-portadoras e na necessidade

dessas empresas por controles maiseficientes para proteger os veículos eauxiliar na gestão e localização da fro-ta, a Zatix, empresa de tecnologia pararastreamento e monitoramento de veí-culos, incrementou seu portfólio e lan-çou a plataforma telemática Linker,um conjunto de soluções modularesbaseadas na Internet que oferece os re-cursos mais demandados por essasempresas em termos de tecnologia.

“Inicialmente, as pequenas e mé-dias empresas estavam voltadas unica-mente para a proteção de casco. Hojepercebemos que, além da gestão de se-gurança, esse empresário quer ter à dis-posição ferramentas de gestão logística,como cercas eletrônicas, controle demotoristas e de paradas, que são os di-

34 - FROTA&Cia - Junho 2013

rastreamento

Nova plataforma Linker, da Zatix, unifica módulos de funcionalidades de segurança, localização de veículos, gestão defrota, entre outros recursos, com foco nas pequenas e médias frotas

Por Valeria Bursztein

ferenciais que estão incorporados à pla-taforma”, analisa Nicanor Fragoas, di-retor de Vendas e Marketing da Zatix.Na visão do executivo, essas empresas,munidas desses recursos, podem ge-renciar melhor a logística da operação,otimizar a frota e monitorar seus moto-ristas, gerando mais competitividade e,no melhor dos casos, mais receita.

MAIS SOFISTICADO - Com recur-sos de mapas digitais e pontos de refe-rência configuráveis, como locais deentrega e coleta, a plataforma telemáti-ca Linker permite monitorar a localiza-ção do veículo pela internet em temporeal. Gestão de riscos por meio de cer-cas eletrônicas, relatórios gerenciaispara aumentar a eficiência operacional,gestão de motorista, teclado para men-sagens, replay, odômetro e comparti-

lhamento de sinal eserviço de apoio

à localizaçãode veículos( o p c i o n a l )são outrasdas funciona-

lidades do no-vo sistema. A so-

lução também dis-ponibiliza informa-

ções gerenciais, tais

como: pontos de parada, tempo de per-manência nos locais, distância percor-rida entre paradas e status da igniçãodos veículos, portas e demais sensores.

Segundo Fragoas, ao integrar osprodutos em uma plataforma, a em-presa ganha em escala e consegue au-mentar a prospecção de clientes. Nasprojeções feitas pela Zatix, a platafor-ma telemática Linker deve ser respon-sável por aumento de 30% no volumede vendas no curto prazo.

Em termos de custos, os módulosde funcionalidades da plataforma tele-mática Linker começam em R$74,00 epodem chegar R$89,00 por veículo.

“Ao longo do ano, lançaremosmais módulos, incorporando os recur-sos de telemetria da plataforma Omni-link e de segurança da plataformaGraber”, adianta o diretor de Vendas eMarketing da Zatix.

Vários em umEste ano, a Zatix também lan-

çou a Telemetria Omnilink 2.0,

evolução do seu sistema de tele-

metria, e o Top Driving Omnilink,

uma solução de controle da jorna-

da do motorista, pelo qual é possí-

vel identificar o motorista (por

meio de login e senha), o registro

de jornada (tempos de direção e

descanso), obter relatórios de vi-

sualização rápida e a emissão de

avisos sonoros e visuais para que o

motorista não ultrapasse os perío-

dos ao volante estipulados pela lei.

Já a Telemetria Omnilink 2.0 pas-

sou a incluir novos recursos e fun-

cionalidades, permitindo identifi-

car como o motorista está dirigin-

do o veículo, o potencial de econo-

mia e de redução de acidentes.

Para grandes frotistas

Fragoas: pequenas e médias demandam ferramentas de gestão logísticaFragoas: pequenas e médias demandam ferramentas de gestão logística

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FROTA&Cia - Junho 2013 - 35

Toda vez que um empresário in-veste em tecnologia para a ges-tão da operação e da frota ele se

pergunta se a iniciativa é de fato uminvestimento ou um custo. O GrupoComporte encontrou essa resposta jáhá algum tempo.

Com 14 empresas de transporte decarga e de passageiros – entre elas Bre-da, União, Piracicaba-na, Princesa do Nor-te, Manoel Rodri-

serviços

Ao adotar a ferramenta Globus Parts, lançada pela BGM Rodotec,Grupo Comporte reduz estoque e minimiza custos de compras

Por Valeria Bursztein

gues, Luwasa e Turb –, o conglomera-do é um dos clientes mais antigos daBGM Rodotec, desenvolvedora de tec-nologia para gestão, que lançou recen-temente o Globus Parts, mais uma fer-ramenta de controle operacional dosistema Globus + para empresas detransporte. “O Globus Parts é um por-tal de compra e venda online de auto-peças, materiais, serviços e combustí-

vel e que agilizará os negócios entreos nossos clientes e os fornecedo-res cadastrados. O volume detransações poderá chegar a R$ 1bilhão por ano”, explica o diretorda BgmRodotec, Lauro Freire.

NA PRÁTICA - Responsável pelaimplantação do sistema Globus noGrupo Comporte, o gerente de com-pras e logística do conglomerado,Cristiano Moreti (foto), conta queantes o grupo tinha 47 compradoresfazendo pedidos isoladamente. Ho-je tudo está concentrado em apenascinco profissionais e, como os pro-cessos estão centralizados, a comprase faz no atacado, e não no varejo.“Integrados, os setores de comprasdas empresas do grupo ganham empoder de negociação. A diferença depreços pode ultrapassar os 30%”,avalia, já que o segredo do GlobusParts é diminuir o custo da compra.

O grupo registrou 25% de ga-nho de eficiência, ou seja, de eco-

nomia no custo do pedido, além dofrete e da velocidade de entrega. Ou-tro benefício apontado pela empresafoi a redução de estoque. “Pior quecomprar 10% mais caro é ter umaquantidade desnecessária de ativosimobilizados em estoque. Agora te-mos controle sobre o aproveitamentoe eficiência em períodos específicosde tempo para conferir quanto real-mente está sendo consumido do esto-que. Apenas com uma gestão maiseficiente foi possível reduzir R$ 100mil para R$ 84 mil o estoque em umadas garagens do grupo, com frota de434 carros”, compara.

Compra facilitada

A ferramenta Globus Parts

funciona como um facilitador de

compras, que permite ao respon-

sável pesquisar os melhores pre-

ços e serviços entre todos os for-

necedores cadastrados e compa-

rar serviços e preços. “O cliente

que já utiliza o Globus + não te-

rá custo algum para usufruir do

serviço e dos relatórios que ela

gerará. Já o fornecedor terá um

custo fixo mensal, para participar

do portal, que pode variar entre

R$ 50 e R$ 90 – e terá mais ele-

mentos para identificar como é a

sua performance nas concorrên-

cias em que participa”, esclarece.

O universo desta ferramenta une

2 mil empresas usuárias do Glo-

bus e mais de 30.000 fornecedo-

res. “Falamos muito em informa-

tizar, mas agora é o momento de

mostrarmos ao mercado como

melhorar a operação e como au-

mentar os lucros”, afirma Freire.

Pesquisa de preços

Globus Parts: portal de compra e venda online de autopeças, materiais e serviços agiliza negócios

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PANORAMAPANORAMA

Thomas Püschel (foto) foi promovido degerente a diretor de vendas, marketing, ge-renciamento de programas e garantia daMWM International. Formado pelo Mac-kenzie, tem MBA em Gestão Empresarialpelo Instituto Mauá de Tecnologia e espe-cialização em Administração de Empresas, Vendas e Negocia-ção, pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP);

Paulo César de Sousa Abreu foi nomeado novo diretor dodepartamento financeiro da unidade brasileira da SKF, fabri-cante de rolamentos, vedações, sistemas de lubrificação, me-catrônica e serviços na área de manutenção industrial.;• Marco de Sá foi nomeado diretor de novos negócios daNeolog. O executivo acumula mais de 20 anos de experiênciana área comercial e em consultoria de negócios, com passa-gens pelas empresas Accenture, SAP e Axia Value Chain.

Vai e vemdo 13,5% de crescimentofrente os quatro primeirosmeses de 2012. As exporta-ções impulsionaram os resul-tados, já que responderampor um aumento de 20,5% secomparado com o mesmo pe-ríodo do ano passado.

Quatro vezes maisO rede de concessionárias

Auto Sueco São Paulo come-mora o crescimento na vendados planos de manutençãonos últimos três anos. O nú-mero de contratos ativos, naépoca 500, quadriplicou du-rante o período, para mais de2200 planos ativos em 2013.

Balanço positivoNos três primeiros meses do

ano, a JSL, que inclue as ope-rações logísticas e concessio-nárias, registrou um cresci-mento de 21,5 em sua receitalíquida que alcançou R$ 1,057bilhão. O lucro no período to-talizou R$ 29,1 milhões, ou7,9% a mais que igual períododo ano anterior.

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50 anos de JamefA Jamef completou 50 anos de fundação e lançou a campanha

“Gente de todo o Brasil”. A ação, segundo a empresa, foi inspira-da na diversidade brasileira de jeitos, costumes, sotaques e gostose é uma “homenagem aos colaboradores que participam da cons-trução dessa história de sucesso ao longo destas cinco décadas”.

Mérito reconhecidoO empresário Roberto Mira,

fundador do Mira Transportes,foi homenageado no último dia22, em Brasília, com a MedalhaJuscelino Kubitschek. A honra-ria, outorgada pela Confedera-ção Nacional do Transporte-CNT, é um reconhecimento àspessoas que se sobressaem naprestação de serviços de trans-porte ou no desenvolvimentoda atividade no Brasil.

Melhores da ValeA Vale Fertilizantes realizou

a 9ª edição do Prêmio Melho-res Transportadoras. Foramavaliadas 14 fornecedores queprestam serviços ao grupo Va-le. As vencedoras foram as em-presas Videira Transportes Ro-doviários, na categoria Líqui-dos, e IC Transporte (Sólidos).

Recorde em SantosO Porto de Santos fechou o

quadrimestre com novo recor-de de movimentação, atingin-

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