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(Não auditadas) Segundo a Norma Internacional de Contabilidade 34 Relato Financeiro Intercalar

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(Não auditadas)

Segundo a Norma Internacional de Contabilidade 34

Relato Financeiro Intercalar

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1

ÍNDICE

Órgãos Sociais 2

A Empresa e a sua Visão Estratégica 3

Grupo de Empresas 4

A - RELATÓRIO DE GESTÃO

1. Introdução 5

2. Actividade Industrial 5

3. Actividade Comercial 6

4. Investimentos 7

5. Investigação e Desenvolvimento 8

6. Recursos Humanos 9

7. Área Financeira 9

8. Munditêxtil 10

9. Fisigen 10

10. Perspectivas para 2011 11

11. Declaração de conformidade 11

ANEXO I AO RELATÓRIO DE GESTÃO 12

Lista dos titulares de participações qualificadas 13

B - ANEXOS AO RELATÓRIO DE GESTÃO - CONTAS CONSOLIDADAS

1. Balanço

2. Demonstração de Resultados por Naturezas

3. Demonstração de Rendimento Integral

4. Demonstração das alterações no Capital Próprio

5. Demonstração dos Fluxos de Caixa

6. Anexos às Demonstrações Financeiras

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ORGÃOS SOCIAIS CORPOS GERENTES - TRIÉNIO 2009/2011

MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL:

Presidente: José Ferreira de Almeida e Francisco Dias Antunes -

Sociedade de Advogados, representada por Francisco

Neves Dias Antunes Fernandes

Vice-Presidente: José Alexandre Teixeira de Sousa Machado

Secretário: Paulo Alexandre da Silva Pernes Mota

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:

Presidente: João Manuel Caminha Dotti

João Rodrigo Guedes de Castro Pereira

José Miguel Duarte Martins Contreiras

Celestino Vieira de Freitas

Takanori Mikuni

COMISSÃO EXECUTIVA:

Presidente: João Manuel Caminha Dotti

João Rodrigo Guedes de Castro Pereira

José Miguel Duarte Martins Contreiras

CONSELHO FISCAL:

Efectivos

Presidente: José Jorge da Costa Martins Reimão

Pedro Manuel Da Silva Leandro

Luís Jacinto Pereira

Suplente Carlos Pedro Machado de Sousa Góis

RELAÇÕES COM O MERCADO:

Representante: João Rodrigo Guedes de Castro Pereira

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A EMPRESA

Nascemos em 1973 da fusão de conhecimentos e capitais da Companhia União Fabril (à época o maior grupo empresarial português) e do grupo japonês Mitsubishi.

Hoje somos uma Empresa essencialmente exportadora, cotada na Bolsa de Valores de Lisboa e actuando a nível global.

O nosso elevado grau de flexibilidade estrutural permite-nos dar resposta rápida às exigências dos Clientes e disponibilizar os recursos necessários à prestação de um vasto leque de Serviços.

A certificação do nosso Sistema de Garantia de Qualidade, bem assim como a adesão voluntária ao Programa “Actuação Responsável” e ao Painel do Ambiente do Barreiro, reafirmam o nosso compromisso no desenvolvimento sustentável e, portanto, no respeito pelo Ambiente.

VISÃO ESTRATÉGICA

A – Missão (razão de ser da Fisipe)

Criar Valor através do desenvolvimento e aperfeiçoamento de fibras acrílicas inovadoras, que satisfaçam eficazmente os requisitos técnicos e económicos dos mercados alvo, Têxteis e Técnicos, à escala mundial, fomentando a nossa competitividade e a dos nossos Clientes. B – Valores (princípios orientadores da gestão, critérios de decisão)

Ética Inovação como factor de progresso Competência Profissional e Desenvolvimento Humano Responsabilidade Social e Ambiental C - Propósito Estratégico (o que queremos ser)

Queremos ser uma empresa financeiramente equilibrada e inovadora e uma referência internacional como produtores de fibras acrílicas especiais - nomeadamente fibras pré-tintas e funcionais, fibras para aplicações técnicas e precursor de fibra de carbono.

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GRUPO DE EMPRESAS FISIPE

FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS

DE PORTUGAL S.A.

MUNDITÊXTIL, LDA.

100%

FISIGEN,SA.

49%

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RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2011

Dando cumprimento ao disposto no Artigo 342º do Código do Mercado de Valores Mobiliários,

apresentamos o Relatório, Balanço e Contas de Exploração referentes ao 1º semestre de 2011.

1. INTRODUÇÃO

O 1º semestre de 2011 caracterizou-se pelo elevado preço do acrilonitrilo, o qual atingiu um valor

histórico de aproximadamente 3000 dólares por tonelada.

No entanto, a conjuntura existente nos mercados das fibras concorrentes, nomeadamente o

algodão e o poliéster que atingiram valores anormalmente elevados, permitiu-nos repercutir o

preço da nossa matéria prima nos preços de venda da fibra acrílica, sem perda de quota de

mercado.

De acordo com o plano estratégico da empresa, deu-se continuidade aos investimentos

estratégicos que visam a produção de fibras de maior valor acrescentado, em particular o projecto

CARBOGEN, o qual deverá ficar concluído no final de 2011 (projecto apoiado pelo QREN –

Quadro de Referência Estratégico Nacional). Com a implementação deste projecto industrial, a

empresa estará em condições de produzir e comercializar PFO – Precursores de Fibras Oxidadas

e PFC – Precursores de Fibras de Carbono.

Vendemos cerca de 10 toneladas de precursor de fibra oxidada e estamos na fase final de

aprovação do produto de forma a fazermos o primeiro grande contrato durante o 2º semestre de

2011.

Os resultados operacionais foram positivos, ainda que ligeiramente inferiores ao orçamento,

prevendo-se resultados anuais igualmente favoráveis mas inferiores ao orçamento

Em relação à nossa associada FISIGEN, foram concretizados os suprimentos já previstos, no

montante de 3 milhões de euros, que contratualmente serão reforçados até ao final do ano em

mais 1 milhão de euros.

O passivo financeiro aumentou em cerca de 1,4 milhões de euros em relação ao final do ano,

justificado pelo recurso a descontos e empréstimos de curto prazo.

O segundo semestre será caracterizado pela redução de preço do acrilonitrilo, prevendo-se uma

procura forte e uma melhoria nas margens.

2. ACTIVIDADE INDUSTRIAL

A Produção de Fibra teve uma performance cerca de 6,5% inferior ao orçamento.

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Este facto deveu-se a perdas de produção centradas nos meses de Janeiro por falta de matéria-

prima e em Maio e Junho por perdas resultantes da qualidade do produto intermédio e das

medidas que foi necessário tomar.

A produção de fibra de melhor qualidade (grau A) teve uma evolução positiva mas inferior ao

estipulado no Orçamento. Estes factos repercutiram-se no plano da produtividade.

Em termos de Segurança, foi bastante favorável traduzida nos índices de frequência e de

gravidade dos acidentes que vieram consistentemente a melhorar, registando-se os melhores

valores dos últimos 10 anos.

A monitorização dos indicadores revela que a maioria está sob controlo, não obstante as

dificuldades pontuais em CQO (Carência Química de Oxigénio) em Fevereiro e Março e

dificuldades sistemáticas a nível do Azoto Amoniacal.

A produção de fibras especiais e técnicas manteve-se elevada e próxima dos valores

orçamentados.

Prosseguiram no semestre as grandes intervenções de manutenção nos equipamentos

produtivos, enquadradas no programa iniciado em 2009 com a grande reparação de Máquinas de

Spinning e a substituição do óleo utilizado na lubrificação por óleo sintético.

O absentismo continua elevado, embora as baixas por doença estejam muito reduzidas em

número de pessoas, limitando-se aos casos crónicos; as horas extraordinárias ficaram abaixo do

orçamento.

Até ao final do ano, os grandes desafios que a Direcção de Operações tem pela frente centram-

se na melhoria global dos índices fabris, com grande enfoque na melhoria da Estabilidade e da

Qualidade, a continuação da boa performance da Segurança e a melhoria do Desempenho

Ambiental.

3. ACTIVIDADE COMERCIAL

O 1º semestre de 2011 foi afectado pelo atraso na chegada de acrilonitrilo (ACN) durante o mês

de Janeiro e por alguns problemas na produção.

No entanto, mesmo com estas limitações, as vendas aumentaram cerca de 5100 toneladas face a

igual período de 2010.

A procura esteve forte no 1º trimestre deste ano e caiu bastante no 2º trimestre.

Apesar das dificuldades dos Produtores Europeus e da Turquia (11 000 toneladas menos do que

em igual período do ano passado) a FISIPE, conseguiu recuperar a quota de mercado para os

níveis de 2009.

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Ao nível de mercados, aumentámos fortemente as vendas em Itália, México, Marrocos, EUA,

Brasil, Índia e China e iniciámos as vendas na Guatemala.

As vendas de Especialidades representaram 55% das vendas em quantidade e 70% em margem

e estão consolidadas em 71% da nossa base de clientes. As vendas de Especialidades para

Aplicações Técnicas representaram 6% do total das Especialidades.

As Especialidades que mais se destacaram pela positiva foram o negro pigmentado (L20), a fibra

Pluma (L42) e a fibra Flat (L43).

As fibras para aplicações técnicas estiveram abaixo do objectivo fixado para o semestre.

As margens unitárias obtidas no 1º semestre estão alinhadas com o orçamento.

Vendemos cerca de 10 toneladas de precursor de fibra oxidada e estamos na fase final de

aprovação do produto de forma a fazermos o primeiro grande contrato durante o 2º semestre de

2011.

4. INVESTIMENTOS

No 1º semestre de 2011 aumentámos o investimento após um período de forte contenção no 2º

semestre de 2010 resultante do enquadramento económico-financeiro desfavorável. Este

enquadramento desfavorável foi caracterizado por fortes restrições no acesso ao crédito bancário

e grandes incertezas quanto à evolução do negócio das fibras acrílicas. Nos últimos meses, as

restrições no acesso ao crédito bancário têm vindo a agravar-se, mas a melhoria dos resultados

da empresa permitiram retomar o ritmo de investimento.

Neste 1º semestre realizaram-se investimentos na área da produção de fibras tintas pelo processo

gel-dyeing, designadamente a alteração de duas linhas de extrusão para a produção de fibras

tintas e a construção de uma nova bacia de retenção na instalação de preparação de corantes.

Manteve-se a política de substituição de alguns equipamentos em fim de vida útil e já com baixo

desempenho, com o objectivo de reduzir custos de produção e melhorar o desempenho da

empresa na área ambiental e de segurança.

Iniciaram-se também os trabalhos de interligação da rede de efluentes domésticos e industriais à

ETAR Barreiro-Moita, que entrou recentemente em funcionamento.

Também se concretizou um investimento na área dos Sistemas de Informação e Recursos

Humanos, o qual se consubstanciou num novo processo de controlo de acessos e gestão de

tempos dos Recursos Humanos. Também se investiu na ampliação da rede de fibra óptica com o

duplo objectivo de aumentar o desempenho dos sistemas informáticos colocados em rede e a

fiabilidade da rede.

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5. INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Durante o 1º Semestre de 2011, os esforços da equipa de I&D centraram-se no desenvolvimento

e optimização de matérias-primas - precursores - para o sector dos materiais compósitos:

• Precursores de Fibra Oxidada - A FISIPE lançou este semestre no mercado a nova fibra

precursora de fibra oxidada: a PREOX-OPF. Trata-se de uma fibra técnica para produção de

têxteis “flame retardant” e materiais de fricção (como discos de embraiagens e pastilhas de

travões).

• Precursores de Fibra de Carbono – Os novos precursores de fibra de fibra de carbono

encontram-se também disponíveis para testes no mercado nas variantes 24 e 48k. A linha de

produtos em optimização final designa-se PREOX-CF. Encontra-se em curso o investimento

necessário para completar a linha protótipo que permitirá realizar produções para testes de

maior dimensão.

No final de Março, durante o JEC Show em Paris, a FISIPE apresentou ao mercado estes novos

precursores de fibra oxidada e de carbono. Simultaneamente divulgou também um inovador

serviço de R&D para apoio à utilização destes precursores e que facilita o desenvolvimento de

novos modelos de negócio de fibra de carbono, em particular a entrada de novos players.

Prosseguiram, na nova instalação piloto para produção de fibra de carbono, os trabalhos de

desenvolvimento para definição das condições de produção de fibra de carbono de tipo standard.

Neste semestre a FISIPE iniciou a sua actividade como prestador de serviços externos de

Inovação e Desenvolvimento, rentabilizando os seus recursos humanos e instalações dedicadas a

esta actividade. Foram produzidos novos polímeros acrílicos e realizados ensaios de extrusão de

polímeros não acrílicos.

Durante o 2º semestre dar-se-ão importantes passos na adequação do processo fabril à produção

desta nova gama de produtos dirigida ao sector dos materiais compósitos e que exige condições

de produção, embalagem e controlo de qualidade totalmente diferentes.

6. RECURSOS HUMANOS

O efectivo instantâneo no final deste 1º semestre foi de 340 pessoas, correspondendo a um

efectivo médio de 337,5. Estes números comparam, respectivamente, com 337 e 325,7 verificados

em idêntico período de 2010.

Esta evolução, para além de continuar a assegurar o ajustamento contínuo do efectivo de cada

área, permite manter e/ou melhorar o nível de competências/qualificações e consequentemente as

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respostas às crescentes exigências de qualidade e rigor, mantendo simultaneamente o esforço de

rejuvenescimento.

Como consequência do aumento verificado no número de efectivos e das alterações salariais

efectuadas, as despesas com o pessoal aumentaram cerca de 5% em relação ao semestre

anterior.

7. ÁREA FINANCEIRA

A redução da produção, motivada pela escassez de acrilonitrilo no mês de Janeiro e por

problemas surgidos na actividade produtiva durante o mês de Maio, atrás referidos, teve como

consequência a perda de algumas vendas, nomeadamente de especialidades têxteis, geradoras

de maiores margens.

Desse modo, não foi possível cumprir integralmente o orçamento em termos de margem gerada,

muito embora os resultados alcançados reflictam uma melhoria significativa em relação ao 1º

semestre de 2010.

Demos cumprimento ao orçamento de investimentos e injectámos cerca de 3 milhões de euros na

FISIGEN a título de suprimentos, sem todavia agravar significativamente o passivo financeiro em

relação ao final do ano de 2010:

1º Sem 2011 2010

Passivo Financeiro 20 508 m€ 19 020 m€

EBITDA (12 meses) 9 212 m€ * 4 424 m€

Net debt / EBITDA 2,2 4,3

* Julho de 2010 a Junho de 2011

Os custos financeiros aumentaram em relação a igual período do ano passado por via do aumento

dos spreads bancários. Por outro lado, o aumento do acrilonitrilo também teve influência no

aumento dos custos financeiros, na medida em que todas as comissões sobre cartas de crédito,

de importação ou exportação, passaram a incidir sobre um montante maior.

Durante o 1º semestre foram utilizadas provisões, no montante de 88 mil euros, para cobertura de

problemas de qualidade.

Em cumprimento do art.º 2º do Decreto-Lei 534/80 e do art.º 21º, nº 1, do Decreto-Lei 411/91,

declaramos que não existem débitos da empresa ao Sector Público Estatal nem à Segurança

Social cujo pagamento esteja em mora.

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8. MUNDITÊXTIL

Os resultados da nossa associada no 1º semestre de 2011 foram positivos no montante de 183

mil euros.

A actividade produtiva da fiação Open End revelou-se muito satisfatória, tendo-se laborado no

regime de 3 turnos com folga fixa.

A forte procura no mercado do fio acrílico suscitou a retoma da actividade de produção aos

Sábados, com consequências no aumento dos gastos de fabrico, plenamente justificada em

termos económicos pelo aumento registado nas margens comerciais.

As margens comerciais foram superiores ao orçamento e as quantidades vendidas estiveram

cerca de 17% acima do orçamentado.

No 3º trimestre a actividade será mais reduzida, prevendo-se uma retoma a partir de Setembro.

Prevêem-se resultados anuais positivos na ordem dos 200 mil euros.

9. FISIGEN

A FISIGEN teve um bom desempenho operacional durante o 1º semestre deste ano.

Apesar de alguns reveses motivados por avarias, manutenção e redução do nível de consumo de

vapor da FISIPE, foi possível alcançar resultados operacionais positivos no montante total de 621

mil euros, os quais são superiores aos atingidos durante todo o exercício de 2010.

A actual estrutura de capitais da FISIGEN, caracterizada pela insuficiência de capitais próprios,

deu origem a custos financeiros muito elevados, cujo montante excedeu os resultados

operacionais.

Os resultados líquidos foram, assim, negativos, no montante de 615 050 euros, e foram registados

na demonstração de resultados da FISIPE através do método da equivalência patrimonial, tendo o

impacto sido de 301 375 euros.

10. PERSPECTIVAS PARA 2011

Após um 1º semestre muito difícil em termos de custos da nossa matéria-prima, o 2º semestre

iniciou-se com sinais claros de abrandamento de preços do acrilonitrilo.

No entanto, existem já sinais de que a redução de preços já atingiu o seu limite mínimo, pelo que

a procura começa agora a dar sinais de retoma.

Preocupa-nos muito a situação bancária do país e as suas consequências para a nossa

actividade. Por um lado, a dificuldade potencial na abertura de cartas de crédito de importação (a

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favor dos nossos fornecedores de acrilonitrilo) e, por outro lado, pelos entraves que poderão

ocorrer no financiamento da nossa actividade operacional, nomeadamente no que se refere a

descontos de facturas de exportação.

Depositamos também grandes expectativas no desenvolvimento do negócio de precursor de fibra

de carbono, cujas vendas já se iniciaram.

Assim sendo, prevemos atingir em 2011 resultados positivos, ainda que ligeiramente inferiores ao

orçamento.

11. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

Para cumprimento do disposto no nº 1, alínea c), do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários,

os membros do Conselho de Administração da FISIPE - Fibras Sintéticas de Portugal, S.A.

declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, as demonstrações financeiras condensadas

foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem

verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da FISIPE

- Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e que

o relatório de gestão intercalar expõe fielmente as informações exigidas nos termos do nº 2 do

mesmo artigo.

Lavradio, 26 de Agosto de 2011

O Conselho de Administração

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ANEXO I AO RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2011

Composição accionista da FISIPE, S.A. em 30 de Junho de 2011 (Artº 448º nº 4 do

C.S.C.):

NEGOFOR, SGPS, S.A. 86,19%

QUIMIFÉRTIL, SGPS, S.A. 10,00%

Participação dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal no

Capital da Sociedade em 30 de Junho de 2011 (Artº 447º nº 5 do C.S.C.):

Saldo em 11-06-30

Conselho de Administração

João Manuel Caminha Dotti 50 782 João Rodrigo Guedes de Castro Pereira -

José Miguel Martins Contreiras 160

Celestino Vieira de Freitas 744 286 Takanori Mikuni -

Conselho Fiscal

José Jorge da Costa Martins Reimão 30 000

Pedro Manuel da Silva Leandro - Luís Jacinto Pereira -

Carlos Pedro Machado de Sousa Góis -

O Conselho de Administração,

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Lista dos titulares de Participações Qualificadas em 30.06.2011,

nos termos do art. 20º do CVM

Acções Detidas Percentagem de

Directamente Indirectamente Direitos de Voto*

NEGOFOR, SGPS, S.A. 133 601 489 - 86,19

Celestino Vieira de Freitas 744 286 15 539 306** 10,50

* Calculada em conformidade com o artigo 2º do CVM

** Nº 1, alínea b) do artigo 20º do CVM:

QUIMIFÉRTIL, SGPS, SA 15 500 106

AGROQUISA, SA 100 AGROTOTAL, SA 39 100

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Demonstrações Financeiras

Consolidadas

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Notas

30 Junho

2011

31 Dezembro

2010

ACTIVOS NÃO CORRENTES:

4 22.509.695 24.241.171

5 2.872.650 170.337

Outros investimentos financeiros 5 5.100 5.100

Activos por impostos diferidos 6 918.157 918.156

Total de activos não correntes 26.305.602 25.334.764

ACTIVOS CORRENTES:

Existências 12.211.649 10.147.709

Contas a receber de clientes 7 32.418.697 30.926.600

Estado e outros entes públicos 8 1.128.148 1.157.304

Outras dívidas de terceiros 9 864.623 85.215

Outros activos correntes 10 145.233 650.856

Caixa e equivalentes de caixa 11 1.185.758 1.844.643

Total de activos correntes 47.954.108 44.812.327

74.259.710 70.147.091

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital 15.500.000 15.500.000

Prestações suplementares 9.500.000 9.500.000

Reserva legal 1.220.612 1.220.612

Resultados transitados (7.056.737) (5.290.621)

Resultado líquido consolidado atribuível aos Accionistas da empresa mãe 12 513.498 (1.766.116)

Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe 19.677.373 19.163.875

Interesses sem controlo - -

Total do capital próprio 19.677.373 19.163.875

PASSIVO

PASSIVO NÃO CORRENTE:

Empréstimos bancários de longo prazo-líquidos da parcela de curto prazo 14 2.771.233 3.062.750

Credores por locação financeira 14 1.527.527 1.918.117

Outros empréstimos 14 408.740 486.839

Provisões 13 274.487 167.371

Responsabilidades com pensões - 61.451

Passivos por impostos diferidos 6 2.813.113 2.813.113

Total de passivos não correntes 7.795.100 8.509.641

PASSIVO CORRENTE:

Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de médio e longo prazo 14 1.479.365 1.387.454

Parcela de curto prazo dos outros empréstimos de médio e longo prazo 14 116.103 76.008

Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos 14 3.600.000 3.020.000

Outras dívidas com instituições financeiras 14 10.426.027 9.606.665

Credores por locação financeira 14 1.365.684 1.256.327

Instrumentos financeiros derivados 14 95.193 95.193

Dívidas a pagar a fornecedores 27 23.437.828 21.564.972

Estado e outros entes públicos 8 395.377 356.309

Outras dívidas a pagar 15 876.203 470.156

Outros passivos correntes 16 4.995.457 4.640.491

Total de passivos correntes 46.787.237 42.473.575

Total de passivo 54.582.337 50.983.216

Total do passivo e capital próprio 74.259.710 70.147.091

FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A.

O anexo faz parte integrante da demonstração da posição financeira consolidada em 30 de Junho de 2011.

Activos fixos tangíveis

Investimentos financeiros em associadas

O Conselho de Administração

ACTIVO

CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES SEM CONTROLO E PASSIVO

DEMONSTRAÇÕES DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Montantes expressos em Euros)

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Notas 2011 2010

Proveitos operacionais:

Vendas 67.690.396 46.224.895

Proveitos suplementares 217.779 92.439

Variação da produção 1.623.581 (605.985)

Outros proveitos operacionais 537.312 483.870

Total de proveitos operacionais 70.069.068 46.195.219

Custos operacionais:

Custo das matérias consumidas (51.218.462) (33.267.377)

Fornecimentos e serviços externos (8.815.696) (7.498.339)

Custos com o pessoal (5.162.012) (4.915.688)

Amortizações e depreciações 4 e 12 (2.471.483) (2.200.573)

Provisões e (perdas)/ganhos de imparidade 13 (507.500) (327.000)

Outros custos operacionais (281.627) (462.974)

Ganhos/(perdas) em diferenças cambiais 196.924 106.555

Total de custos operacionais (68.259.856) (48.565.396)

Resultados operacionais 1.809.212 (2.370.177)

Resultados relativos a investimentos (301.375) -

Proveitos financeiros 17 92.992 11.244

Custos financeiros 17 (1.010.967) (820.463)

Resultados antes de impostos 589.862 (3.179.396)

Imposto sobre o rendimento (76.364) -

Resultados depois de impostos 513.498 (3.179.396)

Resultados de operações de descontinuação após impostos - -

Resultado consolidado líquido do exercício 513.498 (3.179.396)

Atribuível a:

Accionistas da Empresa-mãe 513.498 (3.179.396)

Interesses minoritários - -

513.498 (3.179.396)

Resultados por acção:

Básico 0,003 (0,021)

Diluído 0,003 (0,021)

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DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

(Montantes expressos em Euros)

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos resultados por naturezas

O Conselho de Administração

para o exercício findo em 30 de Junho de 2011.

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Notas 2011 2010

Resultado do exercício 513.498 (3.179.396)

Total do rendimento integral do exercício 513.498 (3.179.396)

Atribuível a:

Accionistas da Empresa-mãe 513.498 (3.179.396)

Interesses minoritários - -

513.498 (3.179.396)

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DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL

O Conselho de Administração

O anexo faz parte integrante da demonstração do rendimento integral para o exercício findo em 30 de Junho de 2011

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO 2011 E 2010

(Montantes expressos em Euros)

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DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010

(Valores expressos em Euros)

Capital Prestações Reserva Resultados Resultado

Notas Social Suplementares legal transitados líquido Total

Saldo em 1 de Janeiro de 2010 15.500.000 9.500.000 1.220.612 (7.040.486) 1.902.028 21.082.154

Aplicação do resultado líquido de 2009

Transferência para resultados transitados 13 - - - 1.749.867 (1.902.028) (152.161)

Resultado líquido do ano - - - - (3.179.396) (3.179.396)

Saldo em 30 deJunho de 2010 15.500.000 9.500.000 1.220.612 (5.290.620) (3.179.396) 17.750.597

Saldo em 1 de Janeiro de 2011 15.500.000 9.500.000 1.220.612 (5.144.784) (1.911.953) 19.163.875

Aplicação do resultado líquido de 2010 13 - - (1.911.953) 1.911.953 -

Resultado líquido do exercício - - - - 513.498 513.498

Saldo em 30 de Junho de 2011 15.500.000 9.500.000 1.220.612 (7.056.737) 513.498 19.677.373

O anexo faz parte integrante desta demonstração das alterações do capital próprio em 30 de Junho de 2011.

O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2011 2010

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 67.548.921 44.220.624

Pagamentos a fornecedores (58.883.151) (38.230.269)

Pagamentos ao pessoal (4.364.758) (4.457.174)

Fluxos gerados pelas operações 4.301.012 1.533.181

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 1.145.855 (139.260)

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (2.081.192) (498.626)

Fluxos das actividades operacionais (1) 3.365.675 895.295

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis (494.835) (2.341.300)

Fluxos das actividades de investimento (2) (494.835) (2.341.300)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 2.275.235 4.050.000

Empréstimos por locação financeira 369.662 520.988

Juros e proveitos similares - 2.448

2.644.897 4.573.436

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos (4.556.028) (2.462.776)

Empréstimos por locação financeira (650.895) (434.046)

Juros e custos similares (967.699) (260.116)

(6.174.622) (3.156.938)

Fluxos das actividades de financiamento (3) (3.529.725) 1.416.498

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (658.885) (29.507)

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período 10 1.844.643 2.825.447

Caixa e seus equivalentes no fim do período 10 1.185.758 2.795.940

O anexo faz parte integrante da demonstração em 30 de Junho de 2011.

O Conselho de Administração

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Notas

às

Demonstrações Financeiras consolidadas

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

1

1. NOTA INTRODUTÓRIA

O Grupo FISIPE, é constituído pela FISIPE – Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. (“Fisipe” ou

“Empresa”) (empresa-mãe), a qual tem sede no Lavradio e suas Subsidiárias (“Grupo”, que no

exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 engloba apenas a Munditêxtil – Comércio

Internacional de Têxteis, S.A.), tendo como actividade principal fornecer uma gama completa e

inovadora de fibras acrílicas à Indústria Internacional. As operações do Grupo são conduzidas

essencialmente a partir de Portugal.

A Fisipe resultou inicialmente da associação da CUF – Companhia União Fabril com a

Mitsubishi Rayon Co. e a Mitsubishi Corporation, aliando a experiência industrial e têxtil

portuguesa com o know-how de produção de fibras sintéticas e a experiência internacional dos

parceiros japoneses. O Sistema de Garantia de Qualidade está certificado, segundo a norma

ISO 9002, desde 1994. Em 1987 as acções da Fisipe foram admitidas à cotação no mercado

oficial das Bolsas de Valores de Lisboa e Porto.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas políticas

divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em

31 de Dezembro de 2010.

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a norma

IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da informação a

ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser

lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício

transacto.

3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção de capital detido em

30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2011, são as seguintes:

Sede 30.06.11 31.12.10

Munditêxtil - Comércio Internacional de

Têxteis, Lda. ("Munditêxtil") Lisboa 100 100

Percentagem do capital detido

A Munditêxtil foi incluída na consolidação pelo método de consolidação integral.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

2

4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro 2010, o movimento

ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações

acumuladas, foi como segue:

2011 2010

Terrenos Edifícios e Outras

e recursos outras Equipamento Equipamento Equipamento Ferramentas imobilizações Imobilizações

naturais construções básico de transporte administrativo e utensílios corpóreas em curso Total Total

Activo bruto:

Saldo inicial 249.263 31.230.879 116.198.227 741.840 2.570.325 4.239.296 1.074.342 854.047 157.158.219 153.196.941

Adições - - - - - - - 739.992 739.992 4.595.124

Alienações - - - - - - - - - -

Perdas de imparidade (Nota 16) - - - - - - - (335.888) (335.888) (633.846)

Transferências - - - - - - - - - -

Saldo final 249.263 31.230.879 116.198.227 741.840 2.570.325 4.239.296 1.074.342 1.258.151 157.562.323 157.158.219

Amortizações e depreciações:

Saldo inicial - 28.680.917 96.048.767 738.184 2.374.140 4.000.698 1.074.342 - 132.917.048 129.340.251

Amortização do exercício - 157.151 1.873.866 1.403 57.668 45.507 - - 2.135.595 3.571.914

Alienações - - - - - - - - - -

Transferências - - (15) - - - - - (15) 4.883

Saldo final - 28.838.068 97.922.618 739.587 2.431.808 4.046.205 1.074.342 - 135.052.628 132.917.048

Valor líquido 249.263 2.392.811 18.275.609 2.253 138.517 193.091 - 1.258.151 22.509.695 24.241.171

O saldo da rubrica de imobilizado em curso no montante de 1.258.151 Euros respeita

essencialmente a equipamentos associados aos projectos Carbogen, Polyblend e Acryforce

(relacionados com o precursor de fibra de carbono) que se encontravam em curso em 30 de

Junho de 2011.

5. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o detalhe dos investimentos financeiros

em empresas associadas e outros investimentos é como segue:

Proporção no

Capitais Proveitos Resultado Custo de Quantia resultado

Sede Activo próprios totais líquido % aquisição Suprimentos escriturada do exercício

Empresas associadas

Fisigen- Empresa de Cogeração, S.A. ("Fisigen") Lisboa 44.435.695 (279.143) 11.591.893 (615.050) 49 24.500 3.003.688 2.872.650 (301.375)

Título e aplicações financeiras

Outras aplicações financeiras 113.088 - 5.100 -

137.588 3.003.688 2.877.750 (301.375)

Proporção no

Capitais Proveitos Resultado Custo de Quantia resultado

Sede Activo próprios totais líquido % aquisição Suprimentos escriturada do exercício

Empresas associadas

Fisigen- Empresa de Cogeração, S.A. ("Fisigen") Lisboa 42.631.229 335.907 23.626.310 297.627 49 24.500 - 170.337 145.837

Título e aplicações financeiras

Outras aplicações financeiras 113.088 - 5.100 -

137.588 - 175.437 145.837

Informação financeira em 31.12.2010

Informação financeira em 30.06.2011

Os “Investimentos financeiros em associadas”, em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de

respeitam à participação de 49% da Fisipe no capital da Fisigen (os restantes 51% pertencem à

EDP). A Fisigen é uma central de cogeração e assegura o fornecimento de vapor à Fisipe

desde o início de 2010. O Grupo mensura esta participação financeira pelo método de

equivalência patrimonial.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

3

No período de seis meses findos em 30 de Junho de 2011, o movimento ocorrido nos investimentos financeiros em associadas, foi o seguinte: Saldo inicial 170.337

Suprimentos 3.003.688 Resultado apropriado por aplicação do método de equivalência patrimonial (301.375)

Saldo final 2.872.650

O valor de 3 003 688 Euros refere-se a suprimentos concedidos pela Fisipe de acordo com o contrato rubricado em 15 de Fevereiro de 2011, sendo reembolsado num período de 14 anos a contar daquela data. Estes suprimentos vencem juros de 8,5% ao ano, estando previsto o primeiro pagamento em 31 de Março de 2016.

6. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Durante o 1º semestre de 2011 não foram registadas quaisquer diferenças temporárias entre os valores contabilísticos e tributáveis e os correspondentes activos e passivos por impostos diferidos, pelo que a situação não se alterou comparativamente com o final do ano 2010.

7. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 as contas a receber de clientes detalhavam-se como segue:

31.12.10 31.12.10

Clientes conta corrente 32.418.697 30.858.206 Clientes de cobrança duvidosa 3.899.702 3.686.096

36.318.399 34.544.302

Perdas de imparidade (Nota 13) (3.899.702) (3.617.702)

32.418.697 30.926.600

8. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 não existiam dívidas em mora ao Estado e outros entes públicos, sendo o detalhe dos saldos com estas entidades como segue:

30.06.11 31.12.10

Saldos devedores:Imposto sobre o Rendimento 514.781 472.468 Imposto sobre o Valor Acrescentado 613.367 684.836

1.128.148 1.157.304

Saldos credores:Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 29.432 51.815 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 115.036 88.434 Contribuições para a Segurança Social 236.720 183.378 Restantes impostos 14.189 32.682

395.377 356.309

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

4

9. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 as outras dívidas a receber de terceiros detalhavam-se como segue:

30.06.11 31.12.10

Adiantamentos a fornecedores 82.843 8.125 Outros devedores 885.675 180.985

968.518 189.110

Perdas de imparidade (Nota 13) (103.895) (103.895)864.623 85.215

10. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

A rubrica de “Outros activos correntes” em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 detalha-se como segue:

30.06.11 31.12.10

Acréscimos de proveitos:Subsídios a receber - 524.686 Outros acréscimos de custos - 302

- 524.988 Custos diferidos:

Seguros pagos antecipadamente 112.241 112.241 Outros custos diferidos 32.992 13.627

145.233 125.868 145.233 650.856

11. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

31.12.10 31.12.10

Numerário 7.522 4.991Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 1.178.236 1.839.652

Caixa e equivalentes de caixa 1.185.758 1.844.643

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

5

12. OUTRAS RÚBRICAS DO CAPITAL PRÓPRIO

Por decisão da Assembleia Geral de Accionistas, realizada em 11 de Maio de 2011, o resultado

líquido negativo, do ano de 2010, no montante de 1 766 116 Euros, foi transferido para

resultados transitados.

13. PROVISÕES ACUMULADAS E PERDAS DE IMPARIDADE

O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade acumuladas durante o período

findo em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 foi o seguinte:

Saldo Saldo

Rubricas inicial Aumento Redução Utilização final

Perdas de imparidade:

Contas a receber de clientes (Nota 7) 3.806.196 282.000 - - 4.088.196

Contas a receber de outros devedores (Nota 9) 100.000 - - - 100.000

Existências 167.146 30.000 - (23.444) 173.702

Imobilizado (Nota 4) 1.184.604 335.888 - - 1.520.492

Investimentos financeiros (Nota 5) 107.988 - 107.988

5.365.934 647.888 - (23.444) 5.990.378

Provisões:

Não correntes 448.502 195.500 - (88.384) 555.618

448.502 195.500 - (88.384) 555.618

5.814.436 843.388 - (111.828) 6.545.996

Saldo Saldo

Rubricas inicial Aumento Redução Utilização final

Perdas de imparidade:

Contas a receber de clientes (Nota 7) 3.479.196 327.000 - - 3.806.196

Contas a receber de outros devedores (Nota 9) 100.000 - - - 100.000

Existências 167.146 - - - 167.146

Imobilizado (Nota 4) 900.600 284.005 - - 1.184.604

Investimentos financeiros (Nota 5) 107.988 - 107.988

4.754.930 611.005 - - 5.365.934

Provisões:

Não correntes 708.976 - - (260.474) 448.502

708.976 - - (260.474) 448.502

5.463.906 611.005 - (260.474) 5.814.436

2010

30 de Junho de 2011

Quer os aumentos quer as reduções de provisões e perdas de imparidade tiveram como

contrapartida a rubrica de provisões e perdas de imparidade.

14. EMPRÉSTIMOS E LOCAÇÕES FINANCEIRAS

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os empréstimos e contas a pagar

derivadas de locação financeira, mantidos pela Empresa eram como segue:

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

6

Entidade Médio e Médio e

f inanciadora Limite Curto prazo longo prazo Limite Curto prazo longo prazo

Leasing

Banif 341.086 103.050 238.036 - - -

Caixa Leasing e Factoring 136.922 127.994 8.928 200.012 129.588 70.424

Caixa Leasing e Factoring 249.368 201.260 48.108 348.599 203.508 145.091

Caixa Leasing e Factoring 316.034 224.328 91.706 426.672 225.806 200.866

Caixa Leasing e Factoring 100.210 63.456 36.754 131.516 63.534 67.982

Caixa Leasing e Factoring 213.027 121.729 91.298 273.100 121.233 151.867

Caixa Leasing e Factoring 1.151.365 389.510 761.855 1.343.317 379.109 964.208

Caixa Leasing e Factoring 385.198 134.357 250.841 451.228 133.549 317.679

2.893.210 1.365.684 1.527.527 3.174.444 1.256.327 1.918.117

Financiamento

IAPMEI 524.843 116.103 408.740 562.847 76.008 486.839

524.843 116.103 408.740 562.847 76.008 486.839

Empréstimos bancários -

de médio e longo prazo:

Banco Comercial Português 1.157.950 385.982 771.968 1.350.941 385.984 964.957

Caixa Geral Depósitos 905.148 218.383 686.765 474.263 126.470 347.793

Banco Espirito Santo 2.187.500 875.000 1.312.500 2.625.000 875.000 1.750.000

4.250.598 1.479.365 2.771.233 4.450.204 1.387.454 3.062.750

Empréstimos bancários

de curto prazo:

Caixa Geral Depósitos 1.000.000 1.000.000 - 20.000 20.000 -

1.000.000 1.000.000 - 20.000 20.000 -

Descobertos bancários:

BANIF 3.000.000 2.600.000 - 3.000.000 3.000.000 -

3.000.000 2.600.000 - 3.000.000 3.000.000 -

4.000.000 3.600.000 - 3.020.000 3.020.000 -

Outras dívidas com instituições

f inanceiras: - 10.426.027 - - 9.606.665 -

11.668.651 16.987.179 4.707.500 11.207.495 15.346.454 5.467.706

30.06.11 31.12.10

Montante utilizado Montante utilizado

Os empréstimos classificados como não correntes, em 30 de Junho de 2011, detalham-se da

seguinte forma, em termos de prazos de vencimento:

Valor

2012 1.260.982

2013 1.260.982

2014 e seguintes 249.269

Empréstimos bancários de médio e longo prazo-líquidos

da parcela de curto prazo 2.771.233

2012 78.100

2013 78.100

2014 e seguintes 252.540

408.740

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

7

Os empréstimos e descobertos bancários do Grupo vencem juros a taxas normais de mercado

e foram contraídos em Euros.

Os montantes referentes aos contratos de locação financeira celebrados com a Caixa Leasing e

Factoring e Banco Banif destinam-se ao financiamento dos projectos em imobilizado referentes

à implementação do novo sistema de gestão da produção e a remodelação de quatro máquinas

de spinning.

As outras dívidas com instituições financeiras respeitam a facturas de clientes descontadas

junto das instituições de crédito. Estes montantes encontram-se em parte cobertos por livranças

emitidas pelos clientes, seguros de crédito e, ainda, garantias bancárias emitidas por parte das

instituições financeiras com as quais os clientes da Empresa têm transacções.

O montante de 1.157.950 Euros referente ao empréstimo de médio e longo prazo concedido

pelo Banco Comercial Português destinou-se a ser aplicado no projecto de investimento ao

abrigo do Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial (SIME). O empréstimo prevê um

reembolso do capital em 12 prestações semestrais, iguais, sucessivas e postecipadas, com

vencimento nos meses de Abril e Outubro.

O montante de 2.187.500 Euros referente ao empréstimo de médio e longo prazo concedido

pelo Banco Espírito Santo destinou-se a ser aplicado no projecto de construção da nova central

de cogeração. O empréstimo prevê um reembolso do capital em oito prestações semestrais,

iguais e sucessivas com data-valor do último dia do período de contagem de juros. Como

garantia deste financiamento bancário a Negofor dá em garantia, a favor do BES, penhor sobre

as acções representativas do capital social da Fisipe.

A totalidade dos empréstimos bancários obtidos, encontram-se garantidos por livranças em

branco.

Instrumentos financeiros derivados:

Em 30 de Junho de 2011, o Grupo havia contratado oito instrumentos financeiros derivados que

consistem em swaps de taxa de juro, cujo detalhe a esta data é como segue:

Descrição do Instrumento Financeiro Contraparte Maturidade Recebe Paga Notional

Interest Rate Swap - IRS BES 14-11-2013 EUR 6M 2,55% 2.187.500

Interest Rate Swap - IRS BCP 20-10-2014 EUR 6M 2,70% 1.157.950

Interest Rate Swap - IRS Caixa BI 01-06-2012 EUR1M 1,39% 339.024

Interest Rate Swap - IRS Caixa BI 20-08-2012 EUR1M 1,45% 583.562

Interest Rate Swap - IRS Caixa BI 10-10-2012 EUR1M 1,50% 687.854

Interest Rate Swap - IRS Caixa BI 01-12-2012 EUR1M 1,57% 200.146

Interest Rate Swap - IRS Caixa BI 20-02-2013 EUR1M 1,64% 413.209

Interest Rate Swap - IRS Caixa BI 01-01-2014 EUR1M 2,63% 1.440.078

30 de Junho de 2011

O justo valor à data da demonstração da posição financeira destes instrumentos financeiros tal

como determinado pela entidade com o qual foram contratados ascende a 95.193 Euros tendo

sido registado por contrapartida de custos financeiros, por não reunirem as condições

necessárias para efeitos de contabilidade de cobertura.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

8

15. OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR

As outras dívidas a pagar em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 detalham-se

como segue:

30.06.11 31.12.10

Adiantamentos de clientes 134.269 275.400

Outros credores 741.934 194.756

876.203 470.156

16. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Os outros passivos correntes em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 detalham-se

como segue:

30.06.11 31.12.10

Acréscimos de custos:

Remunerações a liquidar 1.816.811 1.197.246

Rescisões de contratos com pessoal a liquidar 10.045 -

Comissões e bónus a liquidar 1.337.341 1.651.976

Juros a liquidar 60.155 60.274

Outros acréscimos de custos 92.250 347.623

3.316.602 3.257.119

Proveitos diferidos:

Subsídios ao investimento 1.678.855 1.383.372

4.995.457 4.640.491

17. CUSTOS E PROVEITOS FINANCEIROS

Os custos e os proveitos financeiros nos períodos findos em 30 de Junho de 2011 e 2010

detalhavam-se como segue:

2011 2010

Custos financeiros:

Juros suportados 384.475 222.896

Custos suportados com desconto de títulos 295.335 57.452

Outros custos e perdas financeiros 331.157 540.115

1.010.967 820.463

Resulltados financeiros (917.975) (809.219)

92.992 11.244

Proveitos financeiros:

Juros obtidos 92.042 -

Outros proveitos e ganhos financeiros 950 11.244

92.992 11.244

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EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

9

18. GARANTIAS PRESTADAS

Em 30 de Junho de 2011, a Fisipe tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas,

como segue:

Cauções aduaneiras 1.075.000

Cauções de dívidas - APL 24.516

Outros processos judiciais em curso 393.042

Processos de execução fiscal 114.844

Projectos QREN 630.284

Tribunal do Trabalho do Barreiro 6.723

Total 2.244.408

As cauções aduaneiras dizem respeito fundamentalmente às cauções exigidas pela Alfândega

relativamente ao regime de Aperfeiçoamento Activo.

19. DÍVIDAS A PAGAR

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, as dívidas a pagar a fornecedores e a

outras entidades detalham-se como segue:

30.06.11 31.12.10

Fornecedores correntes 23.437.828 21.564.972

Outras dívidas a pagar 876.203 470.156

24.314.031 22.035.128

20. MATÉRIAS AMBIENTAIS

Durante o período findo em 30 de Junho de 2011, a Fisipe incorreu em custos de carácter

ambiental no montante de 69.102 Euros, os quais se encontram registados na rubrica de

“Fornecimentos e serviços externos”, e se discriminam como segue:

Tratamento de resíduos sólidos 49.200

Análises laboratoriais 15.735

Trabalhos especializados em gestão ambiental 4.167

----------

69.102

======

Adicionalmente, durante o 1º semestre de 2010 a Fisipe efectuou investimentos de carácter

ambiental que se discriminam como segue:

Reutilização rejeitado da osmose inversa 4.786

Reparação da rede de esgotos 4.450

Ligação à Etar Barreiro / Moita 88.439

Condensados DIW para S 2.296

------------

99.971

=======

Em 30 de Junho de 2011 a Fisipe não registou qualquer passivo contingente de carácter

ambiental por ser entendimento do Conselho de Administração que não existem obrigações que

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

10

pudessem resultar em efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Empresa àquela

data.

21. RESULTADO POR ACÇÃO

Em 30 de Junho de 2011, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado líquido

dividido pelo número médio ponderado de acções ordinárias da Empresa durante o período,

tendo sido calculado como segue:

2011

Resultado para efeito de cálculo do resultado líquido por acção

básico (resultado liquido do exercício) 513.498

Número de acções 155.000.000

Resultado por acção 0,003

22. INFORMAÇÃO POR SEGMENTO DE NEGÓCIO

Em 30 de Junho de 2011 e 2010, a informação por segmentos, efectuada de acordo com os

segmentos de negócio identificados, que são a actividade de venda de fibra e a actividade de

venda de fio, é como segue:

Fibra Fio Eliminações Consolidado Fibra Fio Eliminações Consolidado

Réditos

Vendas externas 63.810.547 3.879.849 - 67.690.396 42.873.678 3.351.217 - 46.224.895

Vendas Inter-segmentais 2.530.341 - (2.530.341) - 2.015.339 - (2.015.339) -

Outros réditos

Prestação de serviços externa

Prestação de serviços Inter-segmentais 736.477 - (736.477) - 658.417 - (658.417) -

67.077.365 3.879.849 (3.266.818) 67.690.396 45.547.434 3.351.217 (2.673.756) 46.224.895

Resultados

Resultados segmentais 1.620.233 188.979 (188.979) 1.620.233 (2.545.086) 174.909 (174.909) (2.545.086)

Resultados operacionais 1.620.233 (2.545.086)

Gastos de juros (1.004.702) (6.265) 6.265 (1.004.702) (819.913) (550) 550 (819.913)

Proveitos de juros 92.083 909 (909) 92.083 - 1.284 (1.284) -

Impostos s/os lucros (76.364) - - (76.364) - - - -

Resultados de actividades ordinárias 631.250 (3.364.999)

Ganhos/ (perdas) em associadas (117.752) - - (117.752) 185.603 - - 185.603

Resultado consolidado líquido 513.498 (3.179.396)

OUTRAS INFORMAÇÕES

Activos não correntes do segmento 27.028.619 184 (723.201) 26.305.602 26.651.461 1.548 (634.494) 26.018.515

Activos correntes do segmento 46.592.041 4.313.781 (2.951.714) 47.954.108 39.010.918 5.252.495 (3.782.445) 40.480.968

73.620.660 4.313.965 (3.674.915) 74.259.710 65.662.379 5.254.043 (4.416.939) 66.499.483

Passivos não correntes do segmento 8.019.428 - - 8.019.428 11.329.264 16.264 - 11.345.528

Passivos correntes do segmento 45.923.859 3.590.764 (2.951.714) 46.562.909 36.909.518 4.603.285 (3.782.445) 37.730.358

53.943.287 3.590.764 (2.951.714) 54.582.337 48.238.782 4.619.549 (3.782.445) 49.075.886Passivos totais consolidados

2011 2010

Réditos totais

Activos totais consolidados

23. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras do período findo em 30 de Junho 2010 foram aprovadas pelo

Conselho de Administração e autorizadas para publicação em 26 de Agosto de 2011.

O Conselho de Administração