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1 Segunda-feira, 12.04.10 Pensamento do dia “Um líder não impõe uma decisão: modela-a.” Nelson Mandela CLIPPING Veja os destaques de hoje e do final de semana: 1. Oficinas Educacionais Comunitárias 2. Centro Goiano de Voluntários 3. Balanço OVG 2009 4. Centro Dia do Complexo Gerontológico Sagrada Família 5. Inscrições Bolsa Universitária 6. Festival Rock Solidário 7. Prefeitura de Santa Helena 8. Entrevista com Joel Sant’Anna Braga Filho ____________________________ A dúvida é: Se não chovesse, eu ia ou iria ao jogo? A resposta é: Se não chovesse, eu iria ao jogo. Temos aqui a troca do futuro do pretérito pelo pretérito imperfeito do indicativo. É frequente ouvirmos: “Se não chovesse, eu ia ao jogo” e “Se fosse permitido, eu fazia o trabalho.” É importante lembrar que uma correspondência entre o pretérito imperfeito do subjuntivo (=chovesse, fosse) com o futuro do pretérito do indicativo (=iria, faria). Deveríamos, portanto, dizer: “Se não chovesse, eu iria ao jogo” e “Se fosse permitido, eu faria o trabalho.” Fonte: Dicas do prof. Sérgio Nogueira, no site: g1.globo.com

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Page 1: Segunda-feira, 12.04 · Bianca de Araújo, 20 anos, aluna do curso de panificação da OEC Novo Mundo. Formada em Enfermagem e hoje atuando nessa área, a jovem pensa em abrir uma

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Segunda-feira, 12.04.10

Pensamento do dia

“Um líder não impõe uma decisão: modela-a.” Nelson Mandela

CLIPPING

Veja os destaques de hoje e do final de semana: 1. Oficinas Educacionais Comunitárias 2. Centro Goiano de Voluntários 3. Balanço OVG 2009 4. Centro Dia do Complexo Gerontológico Sagrada Família 5. Inscrições Bolsa Universitária 6. Festival Rock Solidário 7. Prefeitura de Santa Helena 8. Entrevista com Joel Sant’Anna Braga Filho

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A dúvida é: Se não chovesse, eu ia ou iria ao jogo?

A resposta é: Se não chovesse, eu iria ao jogo.

Temos aqui a troca do futuro do pretérito pelo pretérito imperfeito do indicativo. É frequente ouvirmos: “Se não chovesse, eu ia ao jogo” e “Se fosse permitido, eu fazia o trabalho.” É importante lembrar que há uma correspondência entre o pretérito imperfeito do subjuntivo (=chovesse, fosse) com o futuro do pretérito do indicativo (=iria, faria). Deveríamos, portanto, dizer: “Se não chovesse, eu iria ao jogo” e “Se fosse permitido, eu faria o trabalho.”

Fonte: Dicas do prof. Sérgio Nogueira, no site: g1.globo.com

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Jornal Tribuna do Planalto, Capa - 11 a 17.04.10

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Jornal Tribuna do Planalto, Caderno Escola, Capa - 11 a 17.04.10

Uma segunda chance

Oficinas educacionais comunitárias associam Ensino Fundamental à formação

profissional, dando aos jovens que abandonaram a escola uma nova oportunidade de recomeçar. Páginas 8 e 9.

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Jornal Tribuna do Planalto, Carta ao Leitor - 11 a 17.04.10

Sempre é tempo! As histórias dos jovens e adolescentes que abandonam a escola antes do tempo são muito parecidas. Dificuldades financeiras, necessidade de entrar no mercado de trabalho para garantir a sobrevivência, cansaço físico e desmotivação. São essas as principais justificativas daqueles que são obrigados a trocar os estudos pelo trabalho.

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Se virar as costas à escola parece ser a alternativa mais viável para muitos jovens, o mesmo não se pode dizer do caminho inverso. A grande maioria, apesar das dificuldades que enfrenta para se manter no mercado de trabalho por falta de qualificação, prefere nunca mais voltar aos bancos escolares. Nesta edição mostramos uma experiência que vem dando bons frutos no enfrentamento da evasão escolar, um dos principais problemas hoje do ensino público brasileiro. O jornalista Alessandro Copetti decidiu conhecer as histórias dos jovens que encontraram nas Oficinas Educacionais Comunitárias (OECs) o estímulo que faltava para voltar a estudar e, de quebra, aprender uma nova profissão. São histórias muito parecidas e que, justamente por isso, podem servir de incentivo a outros tantos jovens e adolescentes que um dia tiveram que abandonar a escola e não encontraram o caminho de volta. Eis aí um bom exemplo de iniciativa de baixo custo, do poder público, que faz toda a diferença.

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Jornal Tribuna do Planalto, Caderno Escola - 11 a 17.04.10

Oportunidade de inserção

Antoniel Alves de Almeida retomou os estudos depois de abandonar

a escola várias vezes. Alessandro Copetti Depois de ter desistido de estudar várias vezes, Antoniel Alves de Almeida, 19 anos, está perto de concluir o Ensino Fundamental. As reprovações e as faltas escolares são um contexto deixado para trás. Foram substituídos pela necessidade e vontade de melhorar as condições financeiras dele e de toda a família. Nesse novo caminho, em julho próximo ele receberá dois diplomas: o de conclusão da respectiva série escolar e o do curso técnico em Corte e Costura. “Aprendi a costurar e já faço até roupas”, diz o jovem que estuda em uma das três Oficinas Educacionais Comunitárias (OECs) mantidas pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). A poucos meses da formação, Antoniel, que mora no Setor Brisas da Mata, pensa em arrumar um emprego cujo salário já tem destino certo. “Vou usar o dinheiro para ajudar minha mãe, porque eu tenho três irmãos e ela sozinha é que mantém as despesas de todos”, conta o rapaz, que é filho de pais separados. A preocupação do filho com a economia da casa torna a sua mãe, Isabel de Matos Alves, ainda mais orgulhosa. Ela trabalha como diarista e diz estar satisfeita pelo filho, enfim, ter tomado gosto pelos estudos.

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Histórias como a de Antoniel são comuns, segundo Maria Abadia de Araújo, gerente da OEC do Setor Norte Ferroviário. Ela lembra que como a maioria dos alunos do local abandonou a escola regular por muitos anos, grande parte deles não se sente vontade para voltar a estudar em turmas convencionais. Principalmente porque terão que dividir a sala com alunos em idade escolar bem menor, fator que eventualmente pode gerar constrangimentos. Um problema que na OEC tende a não acontecer porque a proposta é justamente dar a oportunidade para que esses alunos concluam o Ensino Fundamental e ainda recebam capacitação para o mercado de trabalho.

Eliana Maria Vasconcellos: metodologia do TeleCurso 2000 em sala de aula e tarefas

extras para complementar o ensino Metodologia Na unidade do Setor Norte Ferroviário, alunos na faixa etária de 16 a 29 anos, durante dois anos, têm a oportunidade de concluir o Ensino Fundamental (6° ao 9° ano) e também fazer cursos profissionalizantes nas seguintes áreas: serralheria, produtos alimentares (culinária), higiene e beleza (corte de cabelo, pintura, depilação, manicure) e corte e costura. Ambos ministrados por instrutores com formação na área. Pela manhã, o tempo é dividido em duas horas para a realização das oficinas e o mesmo período para as aulas do Ensino Fundamental, o que totaliza uma carga horária de 650 horas para o período matutino e 400 para a turma do vespertino, onde os alunos fazem apenas cursos profissionalizantes.

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Bons resultados Dificuldades à parte, a historiadora Eliana Maria lembra que os alunos que chegam ao final da capacitação guardam boas recordações. “Quando eles terminam o curso, sempre voltam. A gente vê que eles criam um vínculo conosco”, diz. Conforme ela, essa característica é reflexo de um trabalho constante de motivação feito com os alunos para que prossigam com os estudos e busquem seus ideais de vida. Um trabalho cujo reflexo pode ser exemplificado na trajetória escolar de Adriana dos Santos de Brito, 20 anos. Depois de ter concluído o Ensino Fundamental na OEC Norte Ferroviário, a jovem deu prosseguimento a vida escolar e atualmente cursa o segundo período do curso de Farmácia. “Lá foi meu ponto de partida. Particularmente eu voltaria para lá, se fosse o caso”, conta a estudante, que na OEC formou-se na área de corte e costura. Profissão que não seguiu, mas deu um suporte essencial para montar uma loja de roupas em parceria com sua mãe. Uma oportunidade de estudo que, sem ela, Eliana acredita que os caminhos poderiam ter sido outros. “Eu acho que não teria a loja e não estaria na faculdade. Quando se encontra pessoas dispostas a ajudar, você tem estímulo e vai para a frente”, frisa a garota, ao se referir à chance dada a ela e que lhe serviu de base para novos desafios. Pelo social Juntas, as três OECs atendem mais de 600 alunos, que recebem café da manhã, vale-transporte (aos mais carentes) e também almoço. Nesse último caso apenas para os alunos da OEC Norte Ferroviário. A OEC é a única que oferece o Ensino Fundamental associado às oficinas. Já na unidade do Jardim Novo Mundo, as vagas ofertadas são de panificação, higiene e beleza, garçom, corte e costura e customização. E na OEC do Setor Cândida de Morais, as oficinas são de marcenaria, produtos alimentares, higiene e beleza, e corte e costura. Além destes, em todas as unidades são oferecidas oficinas de informática, com duração de 96 horas. Já as demais ofertas possuem uma carga horária de 400 horas/aula.

Vaga garantida Investir em uma nova profissão para ter um negócio próprio é o desejo de Elaine Bianca de Araújo, 20 anos, aluna do curso de panificação da OEC Novo Mundo. Formada em Enfermagem e hoje atuando nessa área, a jovem pensa em abrir uma padaria futuramente. “Eu quero dar uma condição melhor para a minha mãe”, explica ela. Já Hugo Leonardo Silva de Moraes, 19 anos, aluno do curso de garçom, a busca pela formação foi motivada pelo desejo de conseguir seu primeiro emprego. Iniciativa que deu certo, pois com aproximadamente três meses de curso o rapaz conseguiu uma

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vaga em um bar da capital e está otimista. “Estou esperando muitas coisas boas a partir desse trabalho”, conta. Desafios De acordo com Eliana Maria da Costa Vasconcellos, professora de História da OEC do Norte Ferroviário, em sala de aula é adotada a metodologia do TeleCurso 2000. No sistema, os alunos têm aulas televisionadas de História, Geografia, Português, Matemática, Ciências, Língua Inglesa e Educação Física. Como complemento, os alunos recebem tarefas e exercícios como em qualquer outra escola. Além disso, a educadora lembra que são promovidos debates em sala de aula e realizadas atividades com base nos materiais pedagógicos oferecidos. “Para não ficar apenas no TeleCurso, senão fica muito cansativo”, diz. Conforme Maria Abadia de Araújo, em função da necessidade de ingressar logo no mercado de trabalho, ao começar o curso muitos alunos almejam um resultado rápido. O que faz com que alguns, assim que aprendem os conceitos básicos do curso que escolheram, abandonem as aulas. Para contornar o problema, a gerente explica que uma equipe multidisciplinar da OEC, formada por psicólogo, assistente social e pedagogo, dialoga com os alunos para explicar a importância de não interromper o curso. Muitos, depois de algum tempo, sentem a necessidade dos estudos e acabam retornando. Encontros mensais Uma alternativa encontrada pela direção da OEC para combater a evasão dos alunos é promover reuniões mensais com os pais ou responsáveis pelos alunos. Nesses encontros são tratados temas diversos de interesses das famílias, como a questão das drogas, por exemplo. A educadora Eliana Maria lembra que esse tipo de acompanhamento é muito bem aceito pelos pais e também pelos próprios alunos que, em grande parte, tem algum tipo de carência afetiva e precisam estar motivados para os estudos. Principalmente os que tem pouca base familiar e carecem de algum tipo de apoio para si e sua família.

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Jornal Tribuna do Planalto, Coluna Parabólica - 11 a 17.04.10

Informática básica Jovens e adultos com idade entre 14 e 29 anos podem se matricular no curso gratuito de Informática oferecida pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) na Oficina Educacional Comunitária do Setor Norte Ferroviário. Estão sendo oferecidas 20 vagas no período vespertino., das 13 às 17 horas. O início das aulas será nesta segunda-

feira, 12. Outras informações pelo telefone (62) 3201-9700.

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Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 12.04.10

Trabalho voluntário é prova de cidadania O Centro Goiano de Voluntários da OVG ainda dispõe de 40 vagas para o pré-cadastro da palestra que vai acontecer nesta quarta-feira, dia 14, no auditório da instituição. Pessoas interessadas em prestar serviço voluntário devem entrar em contato com a unidade até hoje, pelos telefones 3201-9430 ou 3201-9444. Após a orientação, essas pessoas são encaminhadas para as entidades sociais cadastradas para realizar um trabalho não-remunerado de forma solidária.

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Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 12.04.10

Esgotadas vagas para palestra sobre voluntariado

(Foto: Ângela Scalon) As vagas para a palestra do Centro Goiano de Voluntários da OVG já se esgotaram. O evento vai ocorrer nesta quarta-feira, dia 14, no auditório da instituição. Devido à grande demanda, um novo curso vai ocorrer no dia 26 de maio. Pessoas interessadas em prestar serviço voluntário devem entrar em contato com a unidade pelos telefones 3201-9430 ou 9444. Após a orientação, os novos voluntários vão ser encaminhados para as entidades sociais cadastradas para realizar um trabalho solidário não-remunerado.

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Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 12.04.10

OVG faz mais de três milhões de atendimentos

Mais de três milhões de atendimentos foram realizados OVG no ano de 2009 em todo o Estado. O trabalho prestado pela Organização, em parceria com outros órgãos do Governo estadual, prefeituras e instituições da sociedade civil, beneficiou crianças, adolescentes, estudantes, idosos e pessoas portadoras de deficiência. Em dezembro do ano passado a OVG distribuiu um milhão de brinquedos para os 246 municípios goianos por meio do projeto Criança Feliz Natal. As unidades do Restaurante Cidadão de Goiânia e de Anápolis serviram, no ano passado, quase dois milhões de refeições. A OVG também fez a doação de 100 mil cobertores através do Movimento Mãos Dadas Contra o Frio e concedeu 10.789 bolsas universitárias a novos

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estudantes. O programa ajuda universitários que enfrentam dificuldades financeiras a pagar as mensalidades em instituições particulares de ensino superior.

(Foto: Ângela Scalon) O Centro Social Dona Gercina Borges atendeu 579 adolescentes grávidas até 21 anos. Foram realizados 3.830 atendimentos na unidade de Campinas e na extensão do programa no Jardim Novo Mundo – uma média de mais de 300 atendimentos por mês. A assistência multiprofissional prestada a jovens grávidas também envolve vítimas de violência e exploração sexual. A Organização ainda atua no desenvolvimento de ações a pessoas da terceira idade através da Vila Vida e do Complexo Sagrada Família. Iniciativas no voluntariado também são executadas durante o ano inteiro, com o Centro Goiano de Voluntários e os Centros de Apoio ao Romeiro de Trindade e de Muquém. Cerca de 500 entidades sociais de Goiás estão cadastradas e recebem o apoio da instituição. Mais informações: 3201-9415

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Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 12.04.10

Idoso ainda se inscreve para Centro Dia da OVG

(Foto: Ângela Scalon)

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O Centro Dia do Complexo Gerontológico Sagrada Família, unidade da OVG, continua recebendo inscrições de interessados, idosos com idade igual ou superior a 65 anos, aposentados ou que estão privados do convívio e cuidados familiares. Em fase de definição de data para ser inaugurado, o Centro Dia deve iniciar atividades até o fim do mês e as inscrições estão dentro da expectativa da Organização. A permanência no Centro Dia será das 8 às 12 e das 14 às 18 horas, de segunda a sexta-feira. Mais informações: (62) 3201-9415

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Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 12.04.10

Bolsa Universitária deve atender 20 mil este ano

O programa Bolsa Universitária da OVG vai receber novas inscrições de 3 a 16 de maio. O formulário estará disponível durante o período no endereço www.ovg.org.br. No ano passado o programa atendeu aproximadamente 16 mil estudantes. Segundo o coordenador geral da OVG, Luiz Otávio do Nascimento, a meta para este ano é atingir a marca de 20 mil beneficiários. “Com essa ampliação vamos atender estudantes de todas as regiões do Estado”, afirma. O interessado deverá protocolar todos os documentos exigidos e o formulário devidamente preenchido até as 18 horas do dia 17 de maio na sede da OVG, que fica na Rua T-14, Nº 249, Setor Bueno para quem mora ou estuda em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Já os moradores dos demais municípios goianos devem procurar as subsecretarias regionais da Secretaria da Educação. Os candidatos selecionados serão beneficiados com um repasse mensal de R$ 200,00 feito pelo Governo do Estado às instituições de ensino credenciadas. Ao todo 64 instituições particulares de ensino superior de 192 municípios goianos estão cadastradas no Bolsa Universitária. Em contrapartida, os alunos contemplados prestam serviço voluntário em instituições governamentais ou não-governamentais, com carga horária de seis horas semanais, 24 horas mensais ou 120 durante o semestre. A doação de sangue ao Hemocentro é outra iniciativa que vale horas na contrapartida. Mais informações: (62) 3201-9414

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Site de Notícias: www.opopular.com.br - 12.04.10

OVG abre inscrição para o Bolsa Universitária em maio A Organização das Voluntárias de Goiás vai abrir, de 3 a 16 de maio, o processo de inscrição para a seleção ao Programa Bolsa Universitária. O formulário vai ser disponibilizado no endereço www.ovg.org.br . A lista das instituições de ensino superior conveniadas com o Programa já está no endereço eletrônico da OVG.

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Site de Notícias: www.opopular.com.br - 11.04.10

OVG abre inscrição para o Bolsa Universitária em maio A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) vai abrir, de 3 a 16 de maio, o processo de inscrição para a seleção ao Programa Bolsa Universitária. O formulário vai ser disponibilizado no endereço www.ovg.org.br. A lista das instituições de ensino superior conveniadas com o Programa já está no endereço eletrônico da OVG.

_____________________________ Jornal O Hoje, Coluna Xeque Mate, Suely Arantes - 10.04.10

A OVG vai abrir, de 3 a 16 maio, o processo de inscrição para a seleção ao Bolsa Universitária. O formulário estará à disposição no endereço www.ovg.org.br.

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Jornal O Popular, Coluna Programe-se - 12.04.10

Solidariedade da pesada

Diversas casas noturnas de Goiânia se unem no Festival Rock Solidário, que vai até domingo. O projeto visa arrecadar alimentos que serão destinados aos trabalhos apoiados pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Os ingressos para os shows, em todos os seis dias do projeto, custarão R$ 2 e 1kg de alimento não

perecível (no Bolshoi Pub, serão cobrados 2 kg de alimento). Também estão nessa as casas Woodstock Bar, Rock’n Gol, Aro 16, Armazém Vintage, República Estúdio,

Metrópolis e Circo Laheto. Além do rock, constam da programação apresentações de samba, samba rock e black music.

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Jornal Opção, Coluna Bastidores - 11 a 17.04.10 Rio Verde aprovou as críticas do prefeito Juraci Martins (DEM) ao governador Alcides Rodrigues. Na cidade, diz-se, a torto e a direito, que, para Santa Helena, tudo, mas,

para Rio Verde, nada.

Juraci Martins deve apoiar Marconi Perillo para governador. O acordo está praticamente fechado.

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Jornal Tribuna do Planalto, Editoria de Política - 11 a 17.04.10

‘O PP resgatou a força do DEM em Goiás’ Presidente do diretório metropolitano do DEM, Joel Sant’Anna Braga Filho mantém o suspense sobre o futuro do partido e reforça que a legenda continua dialogando com os três grupos que pleiteam o comando do Exectivo estadual: PSDB, PMDB e Nova Frente. Segundo ele, a sigla tem como prioridades a reeleição do senador Demóstenes Torres e o aumento das bancadas estadual e federal, no próximo pleito. Pré-candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa, Joel Sant’Anna defende que o DEM entre numa composição que proporcione ao partido reais chances de crescimento no Estado. O democrata visitou a redação da Tribuna na quarta, 7, e fez ainda um balanço de sua gestão à frente da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia. Tribuna - Qual o balanço que o sr. faz da sua gestão na Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia? Joel Sant'Anna Braga Filho - Após a reforma administrativa, feita em junho de 2008, a Secretaria de Ciência e Tecnologia assumiu funções que eram de várias pastas. Numa reforma inteligente, a Secretaria da Fazenda levou para um órgão só as escolas de governo que existiam. Nós projetamos também o Centro Tecnológico, ao lado da Universidade Federal de Goiás e o governo nos deu estrutura para que pudéssemos desenvolver uma política além da política de Ensino Superior. Afinal, a UEG é jurisdicionada à pasta, apesar dela ter ordenamento no reitor eleito, mas a política de educação superior é função da Ciência e Tecnologia. Nós também ficamos responsáveis pelos Arranjos Produtivos Locais (APLs), que já vinham sendo desenvolvidos na Ciência e Tecnologia, mas não tinham o braço que era da Educação profissional. Você tinha a formatação, mas não tinha a prestação de serviço na ponta, que era a formação. Com isso, reunindo as escolas, os Centros de Educação Profissional, e as estruturas que estavam espalhadas na Fazenda, na Aganp, na saúde, na Educação em uma só secretaria, otimizou-se os recursos, uniu os esforços e conseguimos colocar uma estrutura só unida também ao Centro tecnológico. Então, nós prestamos serviços à sociedade, formamos as pessoas, damos cursos técnicos para a região onde há necessidade de mão de obra. O fato de se ter vários programas reunidos na SecTec também significou redução de custos? Sim. Porém, o mais importante não foi só redução de custos, porque, na verdade, com esta estrutura nova que foi montada, inauguramos cinco novos Centros de Educação Profissional no ano de 2009. Contratamos 784 novos professores porque foi, na verdade, o dr. Alcides que introduziu Educação em nível profissional no Estado. Tudo era muito tímido. Tinha ações em várias secretarias, mas essa nova estrutura deu um formato e também um projeto unificado que teve a sustentabilidade e um foco, porque

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nós hoje trabalhamos em cima das demandas do Estado. Os cursos que são desenvolvidos nas escolas técnicas que foram abertas atendem à sua região. Por exemplo, o curso de mineração em Catalão atende a sua região, porque existem mineradoras, como em Uruaçu e Porangatu; o de Goianésia, com cursos na área de Química para atender às usinas na região; assim como temos em Caiapônia, voltados mais para a área de agricultura e pecuária. Então, na verdade, as escolas que foram construídas em parceria com o governo federal, porque aí já era dinheiro do MEC, porque foram R$ 20 milhões e o governo do Estado entrou com a contrapartida da manutenção, contratação de professores, que foram esses 784 novos professores. Quer dizer, o governo federal investiu esses R$ 20 milhões, mas o custo do Estado ao longo do tempo é muito maior. Você imagina manter esses 784 professores todos os meses, energia, água, material didático, material de consumo. Isso o governo contratou. Enfim, o sonho 2009 para a área profissional era 784 novos professores para o Estado de Goiás. Nós entregamos no final de 2009 cerca de 35.126 mil certificados no Estado. Só em Anápolis, no Centro de Profissionalização que fica dentro do Daia, o prefeito fez um acordo com o Centro Profissional que, além dos alunos que atendemos normalmente nos cursos técnicos, passaríamos a tender 5 mil novos jovens e trabalhadores. O prefeito depositou R$ 500 mil no Conselho da Escola Profissional de Anápolis para pagar o vale transporte, porque o Daia fica longe da cidade, e o material didático que esse jovem porque esses jovens não têm condições financeiras de frequentar esses cursos. Nós entregamos 5 mil certificados. Foi feito levantamento na área social da cidade com as empresas e onde existia emprego, onde tinha oportunidade para o jovem, onde era área de risco, porque muitos meninos com 15, 16, 17 anos na rua sem função, sem emprego, sem preparo. Os trabalhadores também tiveram oportunidade com cursos que foram formatados. Então, além de todos os certificados que são entregues em todos estes anos, foram 5 mil novos só na cidade de Anápolis, atendendo uma demanda local. Em relação à UEG, como está a situação da universidade hoje? A UEG vai completar onze anos em 2010, e o dr. Alcides foi o primeiro governador que cumpriu a lei aprovada na Constituição do Estado, de que 2% da arrecadação do Estado seja empregada na UEG. Hoje são 42 polos, 21 mil alunos atendidos. Isso demanda laboratórios, bibliotecas, contratação de professores. A UEG cresceu muito rápido e no ano passado foram empenhados e pagos R$130 milhões pela primeira vez, sem computar bolsas da OVG e recursos da Ciência e Tecnologia dentro do orçamento da UEG. Foram orçamentos separados e mesmo assim não foram suficientes para atender a demanda do crescimento da UEG que vem crescendo nos últimos anos, os cursos e as unidades foram sendo abertos, e eu acredito até que o governo tem de repensar, por uma experiência que tive com as escolas técnicas e com a prestação de serviços às cidades e empresas, porque o que a gente quer é que a população tenha condições de emprego e uma renda melhor. Os cursos em algumas unidades têm de atender a determinada demanda da região. Por exemplo, os cursos de pedagogia que foram abertos foram importantes naquela época. Quando foram abertos esses cursos, muitos professores não estavam formados, então, a UEG cumpriu um papel importante no Estado de formar os professores. Mas hoje os professores já estão formados e não há necessidade, às vezes, de abrir outros cursos de Pedagogia. Os de História e Geografia a mesma coisa. Mas para isso, o Estado tem de ter também uma condição de investimento. O Estado investiu 2,07% o ano passado. Então, com o problema da Celg e com o problema que houve em 2008 na bolsa internacional, acredito que o Braga foi um herói na Fazenda de conseguir segurar isso tudo, de empenhar e pagar a folha em dia, de pagar tudo o que eu pedi na Educação profissional, tudo o que a Milca pediu para a Educação regular, e o que a UEG demandou. Tudo foi atendido dentro, lógico, do orçamento que temos, porque não podemos demandar mais do que o orçamento. Se o orçamento da UEG é 2%, empenhou-se até mais porque houve uma suplementação da Sectec, que nunca houve. Se pensarmos na estrutura da Sectec

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antes de 2008, eram trezentos funcionários. Depois de 2008, se computarmos toda a estrutura contando a UEG, são mais de 7 mil funcionários. É uma secretaria que passou a ter um papel importante dentro dos órgãos e também foi no Estado atender a demanda, porque não adianta o prefeito levar indústria, o governo fazer um projeto fomentar se não houver pessoas qualificadas no município, se não houver gente formada para aproveitar o crescimento do Estado para agregar valor ao seu salário e melhorar a qualidade de vida da população para gerar renda. Gerando renda, a prefeitura arrecada mais e pode investir em saúde, em Educação. Então, esse papel que muitas pessoas falam por que Ciência e Tecnologia. Muitas até com preconceito com a secretaria porque era uma secretaria intelectual porque falava em bolsa, mestrado, doutorado. E em um determinado momento chegou-se até discutir a existência da secretaria. Se você pegar São Paulo hoje, o secretário de Ciência e Tecnologia é o Geraldo Alckmin, o próximo candidato a governador. Quer dizer que o desafio dos próximos governos, dos próximos tempos é investir em Ciência e Tecnologia? O Paulo Garcia, quando assumiu a prefeitura deu uma declaração de que o foco dele era a Tecnologia. Por quê? Eu fui secretário do Iris na primeira gestão por dois anos e desenvolvemos um bom projeto. Goiânia tem prestação de serviços e uma grande quantidade de empresas na área de informática. Essa é uma área que pode gerar empregos e percebemos que temos sete universidades na Capital com cursos nesta área. Foi aí que formatamos a Estação Digital, que é aquele programa de redução de impostos revitalizando o centro da cidade, onde foram reduzidos impostos para que as empresas de TI fossem para o centro da cidade, que é uma área de custo baixo. Além disso, essas empresas ocupam pouco espaço e geram empregos e renda. O nome do sr. foi cotado para a vice de Iris Rezende (PMDB) pelo prefeito Maguito Vilela. O sr. esperava por isso? Fiquei muito honrado com a lembrança do meu nome, mas nesse processo político, o candidato a vice não é um candidato. Ele é escolhido através de uma coligação, um acordo político, e geralmente o candidato a essa vaga fica dentro desse acordo. E não sou eu que vou decidir em qual coligação o Democratas vai apostar. O Ronaldo Caiado, presidente do partido, está conversando. Acabei de saber do governador Alcides Rodrigues que nós temos a secretaria ainda comandada por um democrata. Devemos esse apoio ao governador Alcides Rodrigues que atendeu e também acomodou o Democratas respeitosamente no governo e respeitou as eleições onde reelegemos os prefeitos que tínhamos perdido. Nós temos um problema que é a coligação. Temos aí o Vanderlan, que é o candidato do governo, o candidato da Frente com a qual estamos discutindo. A gente entende que o Ronaldo Caiado não pode ser o candidato da Nova Frente porque o governador tem o problema da Celg e o presidente da república poderia dificultar a liberação de recursos, já que fazemos oposição ao governo federal. Em 2002, quando perdemos a eleição com o Serra eles diziam que o Democratas, na época PFL, não saberia ficar na oposição porque só sabia andar em carro oficial. E, nós demonstramos que sabemos fazer oposição. Perdemos deputados? Perdemos. Hoje nós temos 56 deputados federais, temos senadores, fomos uma oposição responsável ao governo federal, defendemos o ideal do partido e não fomos como o PT foi na oposição ao governo Fernando Henrique, que era contra tudo e contra todos. O Democratas, ao contrário, foi oposição mas defendendo o interesse do País. A mesma coisa aqui em Goiás. O dr. Alcides é do PP, que vem da raiz do PDS, então, na verdade, o PFL e o PP são partidos quase que irmãos, porque vieram da mesma raiz, da Arena, do PDS. Isso facilita o convívio com o governador? Com certeza. Além do fato do próprio PP ter resgatado a força do antigo PFL, hoje DEM.

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Isso vai pesar na definição do DEM? Não, lógico que temos de respeitar e reconhecer o que o governador fez. Temos a maior distinção do dr. Alcides e o Caiado também como amigo do governador como partido irmão, mas temos de ver que o PP, em nível nacional com o PR, têm uma candidata a presidente da República que é a Dilma Rousseff e o Democratas junto com o PSDB tem um candidato a presidente lançado neste sábado, que é o José Serra. Na sua opinião, é possível superar as desavenças entre Caiado e o senador Marconi Perillo? O Caiado está ouvindo os filiados dos 246 municípios goianos. Temos feito encontros em várias regiões do Estado, porque ele não pode tomar uma decisão sozinho e principalmente porque temos hoje o Vanderlan, que é o candidato da base da qual estamos participando do governo, e ele tem ainda a questão da candidatura a presidente da República. Como o palanque vai ser aqui em Goiás, nós temos escutado que talvez o presidente Lula não viria em Estados onde houvesse dois palanques. Isso tudo está sendo discutido para que em determinado momento, que a convenção do Democratas já foi marcada para 30 de junho, às 14 horas na Câmara Municipal de Goiânia, as coisas já estejam certas, porque não se pode tomar decisão de qualquer jeito.Lógico que temos de preservar e reelegermos o Demóstenes Torres, que foi o senador de Goiás que, sem sombra de dúvidas, mais lutou no Senado. E com a sua competência, o Demóstenes hoje é respeitado no Brasil. Então, acredito que Goiás deve isso ao senador, porque ele é um representante que orgulha os goianos. Temos de ver qual a melhor coligação para senador. O Ronaldo Caiado ainda é um pré-candidato a governador, e até 30 de junho a política pode ter ainda mudanças, já que temos quase 83 dias para as convenções e muita coisa pode surgir até lá. Mas, a tendência do DEM é ficar com quem? Temos prefeitos que estão declarando apoio ao Vanderlan, candidato do dr. Alcides, como o de Cristalina, Luiz Attié, que é respeitado e está revolucionando a administração do seu município. Existem outros prefeitos com tendências a apoiar o candidato do PSDB, mas, na verdade, quem vai dar aí essa decisão é a convenção, porque todos os diretórios que estão sendo ouvidos precisam saber como será conduzido o processo eleitoral. Existe também a preocupação de que os deputados federais e estaduais precisam ter essa segurança para que os prefeitos, os delegados, os filiados possam defender e fazer em seus municípios as coligações que vão dar condições dos deputados se elegerem. Quem são os principais nomes do partido para a disputa proporcional? Para deputado federal, temos o Ronaldo Caiado, o Vilmar Rocha e o Heuler Cruvinel, que é o candidato do prefeito de Rio Verde. Temos outros, mas esses são os três mais fortes que seriam os puxadores de voto. O Ronaldo teve 156 mil votos, o eleitor dele é cativo e a cada eleição ele vem aumentando sua votação porque corresponde e atende a base. O Vilmar também, que teve 75 mil votos, não foi eleito porque ficamos sem a coligação na eleição passada e não tivemos o coeficiente eleitoral. Ele teve muito mais votos do que outros deputados que hoje estão na Câmara Federal. Isso pode ocorrer novamente? Não. Este ano, não. Na verdade, este ano temos de fazer coligação. Na última eleição nós sofremos com isso e hoje temos essa experiência. A última eleição foi boa, com a eleição do Demóstenes que teve o papel importante de mostrar o Democratas no Estado e de levar o ideal do partido. Nós não arrependemos de ter lançado candidato de jeito nenhum. E o senador Demóstenes também não, mesmo com todas as dificuldades. Hoje, temos experiência nisso e o Ronaldo Caiado é consciente disso e

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não vai querer também arriscar em uma eleição que tem a dificuldade que passamos em 2006. O deputados estaduais Nilo e Hélio assim como o Vilmar são do grupo que defende a coligação com o PSDB. Como está esta correlação de forças dentro do DEM hoje? Na verdade, temos de escutar todos, mas são 246 municípios, são 16 prefeitos e temos de ver a condição de releição do Nilo e do Hélio. Como seria a reeleição do Nilo e do Hélio dentro de uma chapa proporcional com o PSDB? A coligação tem de ser pensada. Tem a cabeça de chapa e a eleição da proporcional. O Ronaldo não está preocupado somente com a eleição da cabeça. Ele está preocupado também com a coligação para que os deputados federais e estaduais possam ter condições de serem eleitos, porque se nós também entrarmos em uma chapa que tenha só dois partidos grandes como, por exemplo, só o PSDB e só Democratas ou só o Democratas com o PMDB, vamos supor, vamos ter desvantagens porque eles têm mais de 50 prefeitos, tanto o PMDB quanto o PSDB. Nós temos 16. Qual a condição que os deputados, principalmente os estaduais, teriam para uma coligação onde a proporcional ficaria na dificuldade? E aí não só o Hélio e o Nilo, mas todos os estaduais têm de fazer essa conta. O Ronaldo tem responsabilidade. Ele é o presidente do partido e depois é cobrado dele pelo diretório nacional de como está a condução do diretório em Goiás na questão da reeleição dos deputados. Eu acredito que a preocupação do Democratas em nível nacional é de fazer a bancada crescer para poder ter força no Congresso, porque isso vem fortalecendo novamente os Estados, os candidatos ao governo e a prefeito. Nesta bancada que está sendo pensada, a preocupação é de manter a força do partido. O partido diminuiu nas últimas eleições e se envolveu em um escândalo com Arruda no governo do Distrito Federal. Por isso essa preocupação? No caso de Brasília, nós demos exemplos. O Democratas não aceita erros e o expulsou no momento, reconhecendo que aquelas atitudes do Arruda não eram condizentes com o partido. E o Demóstenes e o Caiado foram os mais incisivos em pedir o afastamento do Arruda. Ai se todos os partidos tivessem feito isso, expurgando da política as pessoas que tiveram ações idênticas ou participaram de mensalões feitos no governo federal. O Democratas mostrou a forma correta de conduzir quando um filiado, um político de seu partido erra. Se tem o erro comprovado, tem de ter a punição conforme a lei manda. Em Goiás, temos três bons candidatos e com serviços prestados. Vai ser uma eleição disputada, sem favorito, e que o Vanderlan representa o novo, uma pessoa de sucesso que tudo o que fez até hoje alcançou resultados. Ele transformou Senador Canedo, é um prefeito municipalista, um prefeito que tem apoio do empresariado e não se pode, de jeito nenhum, menosprezar a sua força. Se o desejo de reeleger o senador Demóstenes e o de aumentar as bancadas federal e estadual se confrontarem, qual será a prioridade? Tem de haver um equilíbrio. É preciso haver a reeleição do Demóstenes, mas tem de ter equilíbrio entre a eleição dele e a de deputados estaduais e federais, até porque isso vai ser cobrado do deputado federal Ronaldo Caiado, presidente do partido. Ele tem a responsabilidade de condução do partido e de chegar perante o diretório nacional com o resultado da eleição. A força que emana dos partidos são os mandatos. O sr. acredita que vai haver um consenso dentro do partido? Acredito. Tanto o senador quanto os deputados federais e estaduais querem somente uma coisa: serem eleitos. Todos precisam do voto e da coligação. Ninguém vai querer entrar em uma coligação em que haja prejuízo para alguém.

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Quais as chances, por exemplo, do DEM fazer uma composição com o PMDB? Com o PMDB eu vejo uma dificuldade maior de composição. Nós fizemos em Goiânia no segundo turno na eleição do Iris em 2004 uma aliança. Mas, Goiânia é um dos 246 municípios goianos. Quando a então deputada Rachel Azeredo não passou para o segundo turno, e a disputa polarizou entre PMDB e PT, nós declaramos apoio ao Iris porque a candidatura dele se aproximava mais dos ideais dos democratas naquele momento, contra o PT. Agora, é diferente você decidir por 246 municípios. E aí temos dificuldades em muitos desses municípios porque muitos filiados nossos, diretórios, prefeitos têm afinidades com o PP. Seria muito difícil explicar para muitos diretórios essa coligação com o PMDB. Não estou dizendo que seja impossível, até porque o deputado Ronaldo está conversando com todo mundo, o senador Demóstenes está conversando com todo mundo. Porém, a gente percebe dificuldades pelos diretórios que nós escutamos de histórico que vem de tempos de eleições, de brigas nos municípios e prefeituras. E o assédio do PSDB a esses prefeitos, a esses diretórios do DEM no interior? Eu até ouvi uma alegação do senador Marconi Perillo de que ele iria respeitar e ouvir o Caiado primeiro. Então, acredito que o PSDB tem hoje esse respeito ao Democratas até porque no passado, com aquelas discussões que a gente sabe, o PSDB tem esse entendimento. O que se leva muito em conta na hora de escolher quem apoiar é a perspectiva de poder. Hoje o entendimento dos que apoiam o senador Marconi, por exemplo, é de que a perspectiva seria para a candidatura dele. O sr. concorda? Eu acho o seguinte: como nós temos o Serra candidato a presidente, a coligação até natural seria com o PSDB. Mas aqui no Estado temos uma ligação forte com o PP, temos essa raiz. O governador é amigo do Ronaldo, foi coordenador de campanha do Ronaldo há tempos atrás. Então, além da questão política tem a questão de amizade entre o Ronaldo e o governador Alcides. É lógico que o Ronaldo não vai pensar nele somente, mas também tem de medir forças. Em qual coligação vai ter maiores chances para todos. O DEM está satisfeito com os espaço que ocupa no governo Alcides? Nós temos muito que agradecer o dr. Alcides, porque tivemos candidato no primeiro turno, que foi o Demóstenes e nós não fizemos coligação. Mas a eleição foi importante até para a gente trabalhar em torno de um candidato. E hoje, acredito que se não tivermos condições de ter candidato a governador, porque o pré-candidato é o Ronaldo Caiado, nós temos de trabalhar para a coligação que dê maior espaço e que também depois no governo possa honrar com os compromissos com o Democratas para que possamos ajudar a administrar, caso não o governador não seja do nosso partido. O dr. Alcides chamou o Democratas para participar do seu governo. Depois de um ano e meio de administração dele fomos convidados a participar da gestão e ficamos muito honrados, e estamos ainda. Temos lá na Secretaria de Ciência e Tecnologia vários democratas trabalhando para esse governo. Nós deixamos aí um histórico de vinte concursos públicos, 16 mil vagas. Nunca houve tantos concursos feitos em tempo recorde, para ajudar o governador a administrar o Estado. E as pessoas vão saber reconhecer na história o papel importante que o dr. Alcides teve para o desenvolvimento de Goiás. Trabalhei com o dr. Alcides nesses 21 meses, tenho uma admiração profunda por ele pelo equilíbrio que ele tem, pelo grau que ele tem de visão do Estado, por todos os problemas que ele passa, além da paciência com que ele administra todas as questões graves que o Estado passa, como esta questão da Celg. Ele soube com a sua experiência política de ex-prefeito, ex-deputado, ex-vice-governador, governar Goiás num momento em que o Estado passa por uma situação delicada. Então, eu aprendi muito com o dr. Alcides, sou grato a ele. Tive o apoio dele

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e do secretário Jorcelino Braga, porque o Braga também foi um guerreiro. Eu vi em todos os momentos que eu apresentava um projeto a ele e mostrava se fizéssemos o projeto isso teria interferência na economia goiana e que seria bom, nunca tive negado um pedido provado que também buscava recursos federais e de cada R$ 1 investido nós conseguiríamos R$ 2. Então eu acredito que nós tivemos essa participação dentro do governo Alcides e com muito respeito. Temos esse respeito a ele, mas também temos a questão política que em determinado momento o deputado Ronaldo Caiado tem de ver o lado também que vai permitir que todos os que são candidatos tenham condições de serem eleitos e o candidato a governador que mais preencher os pré-requisitos para poder dar condição ao Democratas a fazer a sua bancada.

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