Reunião RIÔNIBUSdia 06/06, 16H

Reunião FEDERAÇÃOdia 07/06, 14H

Sede: Rua Camerino, 66 Centro - Rio de Janeiro/RJ - Tel. 2524 8026Nº 62 — MAIO DE 2016

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DEUS É FIEL

PALCO DE LUTAS HISTÓRICAS, NOVA SEDECOBRA NEGOCIAÇÃO DA CCT2016 DO TRANSPORTE

URBANO

Inauguração da Camerino 66 marca nova etapa na recuperação da estrutura do sindicato

A nova sede (foto01) do Sintraturb-Rio ficou lotada de rodoviários (foto04) e convidados na festa de sua inauguração. Na mesa do ato solene (foto02) estavam além do Presidente Zé Carlos e do Vice Sebastião José, o presidente da NCST José Calixto Ramos, o presidente da CNTTT Omar José Gomes, o procurador do MPT João Carlos Teixeira, o presidente do Conselho Diretor da NUT Eurico Divon Galhardi, o representante do vice-governador Francisco Dornelles, o pre-sidente da FITTR Antonio Freitas Tristão e o Presidente do Sindicato dos Rodoviários da Carga José Maria Gonçalves Cardoso. Ao final houve uma visita coletiva as instalações da nova sede e foi servido um coquetel (fotos 04 e 05). A cober-tura completa sobre a festa está nas páginas 2 e 3.

Agenda CCT2016:

Leia na Página 4

Rocha Miranda vem aí!

OBRAS AVANÇAM, APISCINA ESTÁ PRONTA

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IMPRESSO

O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) José Calixto Ramos depois de saudar a todos os presentes no auditório lotado e, aos integrantes da mesa, demonstrou preocupação com os rumos atuais do país. Calixto disse que a central sin-dical está mobilizada e não aceitará nenhum retrocesso nas conquistas trabalhistas, e também, que é imprescindível a defesa das liberdades democráticas.

O auditório da nova sede, com oitenta e oito lugares, confortavelmente sentados, além dos seis da mesa dos trabalhos, ar condicionado e sistema de som, passou a se chamar “Auditório An-tonio de Freitas Tristão”. O descerramento de placa com seu nome levou o homenageado às

lágrimas. Índio, como é chamado pelos rodoviários, agradeceu a hon-raria. Momentos antes da homena-gem que ocorreu no final do ato, Antonio defendeu que nas nego-ciações salariais o critério principal que devemos levar em conta é que o resultado deve ser bom para “os dois lados”. Na sequência de fotos, vemos o descerramento da placa, o flagrante do choro, o agradecimento de Índio e seu discurso.

Os rodoviários e os demais presentes, puderam apreciar das longas sacadas do prédio, a vista do Jardim Suspenso do Valongo (foto direita acima) e a beleza arquitetônica (foto direita abaixo) que é a sede da Camerino 66. O Jardim Suspenso do Valongo é uma construção paisa-gística situada na encosta oeste do Morro da Conceição, no trecho que também já foi chamado de Morro do Valongo.

O presidente do Sintraturb-Rio José Carlos Sa-cramento de Santana, como anfitrião, fez os agradecimentos. José Carlos começou registran-do e agradecendo as presenças de dois grandes amigos com quem trabalhou, primeiro o Sérgio Rosa Santos, o Sérgio Capoeira (mãos ergui-das) e depois, José Tavares de Lima, o Tavares (chapéu branco). Sacramento agradeceu, um a um, a todos os integrantes da mesa e destacou

Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro Maio • 2016 • 32 • Maio • 2016

FESTA DE INAUGURAÇÃO DA CAMERINO 66 APONTA CRESCIMENTO DO SINTRATURB-RIOEntusiasmo, sentimento de dever cumprido, unidade e fé no futuro marcaram a participação dos rodoviários

O auditório da Camerino 66 chama-se agora “Auditório Antonio de Freitas Tristão”

A festa de inauguração da nova sede da Rua Camerino 66, antigo prédio do Centro Cultural dos Rodoviários, no dia Primeiro de Maio – Dia Internacional do Trabalho, faz parte do processo de contínuo crescimento do Sintraturb-Rio. Além de presenças representativas da sociedade que se des-locaram num domingo de feriado para saudar a categoria dos rodoviários, a inauguração marca a ampliação da representação sindical do Sintraturb-Rio, que nasceu do desmembramento do sindica-to eclético da Maia Lacerda, representando os trabalhadores nas empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, agora passa a representar também os que trabalham das empresas de Fretamento e Turismo, Transporte Escolar e, aqueles que prestaram serviços nos novos VLTs. Estiveram conferin-do a beleza arquitetônica do prédio histórico da Camerino 66, os líderes sindicais da central sindical NCST, confederação dos rodoviários CNTTT, federação dos rodoviários FITTR, sindicato co-irmão dos rodoviários da Carga (Maia Lacerda), a representação do Ministério Público do Trabalho e dos empresários, e também, a representação do Governo do Estado. O que definitivamente abrilhantou a festa foi a presença pujante e acalorada da categoria, que reconhecendo o esforço sem limite da diretoria, tornou a nova sede pequena, tamanha a afluência de rodoviários ao evento.

A festa foi iniciada com um ato solene no audi-tório (fotos na capa) e coube ao vice-Presidente Sebastião José (de camisa amarela), presidente da Nova Central RJ fazer a abertura. Depois de historiar os passos do surgimento do Sintraturb--Rio, Sebastião mostrou que aquela inauguração só estava podendo acontecer, porque o grupo Resgate que lutou pelo desmembramento do sin-dicato, impediu com uma ação na Justiça, a di-lapidação do patrimônio do sindicato eclético da Maia Lacerda, que os pelegos da época queriam vender a “preço de banana”. Além disso, conti-nuou o vice-presidente, é importante afirmar que

essa nova sede foi reformada com recursos dos trabalhadores representados pelo Sintraturb-Rio que, em parceria, com o Sindicato dos Rodoviários da Carga, presidido pelo Zé Maria, aqui ao meu lado, reabrimos a Colônia de Férias. Prosseguindo, Sebastião destacou que graças ao acordo celebrado com o MPT estamos reformando o Centro Social de Rocha Miranda, em outra parceria com o sin-dicato da Carga. Sebastião fez questão de agradecer a compreensão e sensibilidade do procurador João Carlos Teixeira (de camisa branca) – longamente aplaudido pelos presentes - que vai permitir o funcionamento de mais um espaço para a integração social da grande família rodoviária que é a área de lazer de Rocha Miranda. Em seu pronunciamento, Teixeira chamou a atenção dos presentes para o momento grave em que passa o país e conclamou a todos a ficarem vigilantes em defesa dos direitos trabalhistas que estão ameaçados. Em particular, o procurador João Carlos denunciou a tentativa de aprovação da terceirização nas atividades fins, a chamada terceirização selvagem, que precarizará em muito as relações de trabalho.

a sua integração com seu “irmão” Sebastião, o vice-presidente. Visivelmente emocionado, Zé Carlos disse que a luta continua e que está de-dicado a cumprir sua missão. Antes da fala do presidente, o plenário repleto de rodoviários fez um minuto de silêncio (foto do auditório) numa homenagem póstuma a mãe do diretor do sindi-cato Cesar Lobo Madeira que havia falecido no dia anterior.

“O governador em exer-cício, Francisco Dornel-les, vice-governador do Estado do Rio de Janeiro, manda uma mensagem de sucesso e parabeniza o Sintraturb-Rio por mais essa conquista”.

Raphael Gattás,representante da

vice-governadoria.

“Aqui somos uma única família, todos defendem o que é melhor para o transporte urbano. Estou em casa, pois conheço muitos dos presentes”.

Eurico Divon Galhardipresidente do Conselho Diretor da Associação Nacional das Empresas de Trans-

portes Urbanos (NTU)

“A nossa luta é por todos os rodoviários. Por isso, estamos unidos numa parceria com o Sintraturb-Rio dirigido pelos meus amigos Zé Carlos e Sebastião. Recupe-ramos essa sede e vamos muito mais longe, devolveremos também para o uso da categoria o Centro Esportivo de Rocha Miranda”.

José Maria Gonçalves Cardoso Presidente do Sindicato dos Rodoviários da Carga

“Quero saudar a todos os presentes, os componentes da mesa e do plenário. Estou agora apoiando o Sintraturb-Rio. Na época de seu surgimento não apoiei o des-membramento. Agora estão todos unidos”.

Omar José GomesPresidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Transporte Terrestre

e Vice-Presidente da NCST

4 Maio • 2016JORNAL SINTRATURB-RIO

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CCT2016 – Rioônibus fala em 7,5% em duas parcelas, 1ª em junho e 2ª em novembro

Rocha Miranda Vem aí! Esporte e Lazer.

ExpedienteDIRETOR RESPONSÁVEL José Carlos

Sacramento (Presidente)PRODUÇÃO ABCI Brasil (abci@outrolhar.net)

EDITORAÇÃO ELETRÔNICAFernando Teixeira

IMPRESSÃOSintraturb-Rio

Cumprindo a decisão da Assembleia Geral do dia 12 de abril, encaminhamos a pauta aprovada ao sindical patronal Rioônibus e cobramos a realização de reunião de negociação. O longo período, do protocolo de nossa pauta (15/4) e do agendamento da reunião, enfim marcada para 23/5, de trinta e oito dias (38) evidencia as dificuldades do sindicato patronal de chegar a um consenso interno para marcar a primeira reunião com o Sintra-turb-Rio. A proposta apresentada foi de 7,5 por cento, dividido em duas parcelas, sendo a primeira em junho e, a segunda, em novembro. A exposição da proposta do Rioônibus, a cargo de seu presidente Lelis, tentou mostrar através de gráficos que o setor passa atualmente por uma grave crise, e para ilustrar disse que já foram fechadas cinco empresas e, mais doze correriam risco de seguir pelo mesmo caminho, o encerramento de suas atividades nos próximos meses. O Rioônibus também disse que

A Auto Viação Bangu é a quinta empresa de ônibus da Zona Oeste a fechar as portas em 1 ano. O consórcio Santa Cruz responsável pela empresa alegou dificuldades financeiras. O que todos sabem, mas não é assumido pelo Rioônibus, é que a causa principal das falências é a péssima gestão das empresas. Os trabalhadores da Bangu, diante do atraso dos salários de abril, fizeram greve por 3 dias, eles se concentraram em frente a garagem da empresa na Estrada General Canrobert da Costa, em Realengo. Além da falta de salário, motoristas e passageiros reclamam da falta de manutenção dos ônibus da empresa. Eles dizem que há ônibus circulando sujos, com bancos quebrados, janelas quebradas, lanternas apagadas e que há inclusive falta de

as empresas na cidade de São Paulo não passam pelas mesmas dificuldades das nossas, pois recebem subsídios da Prefeitura, mas mesmo assim, fecharam 7,5 por cento de aumento. Diante

deste cenário desolador, não nos restou outra alternativa do que suspendermos a reunião e, comunicarmos que não havia possibi-lidade de defendermos a aprovação de tal proposta na assembleia da categoria. Expusemos aos empresários, que diante do impasse, a Diretoria com o apoio da Comissão de Negociação, poderia aceitar levar uma proposta alternativa de inflação acumulada do período e mais um ganho real na cesta básica. Na hora, nada falou o patronal. Nova reunião ficou agendada para dia seis de junho (06/06/2016). O Sintraturb-Rio, convidado pela Federa-ção dos Rodoviários, compareceu a uma reunião no dia 24/5, com os demais sindicatos da categoria dos outros municípios. O consenso final definiu que nenhum sindicato deveria assinar acordo com aumento menores que a inflação acumulada. Nova reunião na sede da Federação ficou marcada para dia sete de junho, um dia após a reunião com o Rioônibus.

manutenção mecânica, com ônibus circulando com problemas nos freios. A resposta que receberam foi o fechamento da empre-

sa. O telejornal Bom Dia Rio informou que – em cinco anos - a secretaria municipal de Transportes aplicou 12 mil multas ao consórcio Santa Cruz, totalizando 8,5 milhões reais. O poder público municipal, responsável pelo transporte público, não cumpre seu papel de fiscalização efetiva das empresas, que não pode se resumir a aplicar multas. Estava na cara pela quantidade de multas que alguma coisa de ruim ia acontecer. O que o poder público fez pra evitar? A prefeitura ficou inerte e quem pagou o pato nessa e, em outras falências, foram os trabalhadores do setor, no caso, 800 rodoviários foram demitidos. O Sintraturb--Rio entrou na justiça para assegurar o pagamento dos salários atrasados e das verbas rescisórias de todos os rodoviários.