deus É fiel nº 58 — outubro de 2015 reaproveitamento...

Sede: Rua Álvaro Alvim 37 - 3º andar, Centro - Rio de Janeiro/RJ - Tel. 2524 8026

NÃO ACEITAMOS MAIS DESEMPREGO!

Nº 58 — OUTUBRO DE 2015

Filiado à

REDUÇÃO DA FROTA DE ÔNIBUS DA CIDADE

DEUS É FIEL

Reaproveitamento já ! Leia a Coluna do Vice SEBASTIÃO

1 e 2 – Sub-sede Campo Grande • 3 – Obras do CS Rocha Miranda • 4 e 6 – Empresas falidas pagam o que deviam • 5 – Obras na nova sede

GREVE: COM A PRESENÇA DO PRESIDENTE ZÉ CARLOS, CITY RIO FAZ PAGAMENTOS ATRASADOS Pág. 3

SAIBA

PROCESSO SOBRE A DUPLA-FUNÇÃO:MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO,SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES ECONSÓRCIO/TRANSURB VÃO FALAR.O QUÊ? O INDEFENSÁVEL? Leia mais pág.4

1

2

3

5

64

Matéria na pág.8

2 Outubro • 2015JORNAL SINTRATURB-RIO

COLÔNIA DE FÉRIAS EM MIGUEL PEREIRAMais uma conquista do Sintraturb-Rio

Seguir avançando. Venha com a gente!

Uma parceria com o Sindicato da Maia Lacerda

A churrasqueira é o local ideal para reunir a família e os amigos

As piscinas fazem a alegria das crianças e jovens

Nada melhor que uma mesinha ao ar livre e na sombra para atualizar o papo

Os associados do Sintraturb-Rio já podem usufruir da Colônia de Férias de Miguel Pereira, velha conhecida dos rodoviários, que oferece descanso junto à natureza, lazer e amplo local para práticas esportivas diversas. Também estão disponíveis churrasqueiras amplas, parquinho infantil e aconhegantes mesinhas ao ar livre, embaixo de frondosas árvores, o que permite sombra na maior parte do tempo. E o mais importante é que a Colônia está instalada no melhor clima do Estado do Rio, tem gente que arrisca até a afirmar, que é o melhor do mundo, Miguel Pereira é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro que fica na microrregião Centro-Sul

A minha mensagem hoje, companheiros e companheiras, está resumida em “Seguir avançando. Venha com a gente”. Eu só

escrevo o meu “Fala Presidente”, depois que concluimos todo o jornal porque assim dá pra ver o fizemos e o que falta fazer. Uma coisa é certa, sempre alguma coisa vai ficar faltando fazer e, é por isso, que dizemos que o sindicato é impres-cindível, é vital para a vida do trabalhador. Agora, cá pra nós, o Sintraturb-Rio está fazendo muita coisa. Basta, imaginar como era a atuação do sindicato antes. Acho que você já entendeu, não? Nós recebemos a missão de fazer as negocia-ções em nome da categoria, num quadro de achatamento demasiado de direitos e salários. É natural que todos tenham pressa. Porém o ditado popular, já definiu o que acontece quando há um descompasso entre a velocidade e a capacidade de pressão. É justo querer mais! Sem esse “querer mais” não teria surgido o Sintraturb-Rio. Foi exatamente a turma do “Resgate” que “queria mais” que fez surgir o novo sindicato. Se dependesse dos acomodados estaríamos ainda andan-do pra trás. Até aí, estamos combinado. Isso é igual dirigir ônibus. Se você não levar em conta o que acontece no percurso, por exemplo, engarrafamento, sinal

ExpedienteDIRETOR RESPONSÁVEL José Carlos Sacramento (Presidente)

PRODUÇÃO ABCI Brasil ([email protected])EDITORAÇÃO ELETRÔNICAFernando Teixeira

IMPRESSÃOSintraturb-Rio

PALAVRA DO PRESIDENTE José Carlos Sacramento de Santana

Fluminense. É uma estância climática localizada a 618m acima do nível do mar com 287.356 km² de área. Essa conquista só foi possível devido a parceria que o Sintraturb-Rio fechou com o Sindicato dos Rodoviários da Cargas (Maia Lacerda). Agora os rodoviários que trabalham nos ônibus do Rio podem utilizar a Colônia de Férias de Miguel Pereira e o Centro Social de Rocha Miranda (veja na pág. 6). Agora os dois sindicatos são parceiros e irmanados na luta para melhorar a vida da família rodoviária. Ligue 2273 0242 e faça sua reserva e fique por dentro dos detalhes para levar sua família a esse lugar maravilhoso.

fechado, ter que parar nos pontos, etc... todos chegariam no ponto final rapidinho. Lembro tudo isso, para falar daqueles que vieram ao sindicato pra não fazer o desconto da contribuição assistencial. Está comprovado nessa edição do jornal o trabalho realizado. A defesa da CCT-2015 com greve e movimentos nas empre-sas garantindo os pagamentos atrasados, os pagamentos do intervalo refeição e o pagamento das horas extras indevidamente descontadas. Respeitamos a opção de cada um, mais como presidente do sindicato cabe a mim, um chamamento a reflexão. Sindicato que não se apóia no trabalhador, vai fazer o quê? Essa histo-rinha dos pelegos no sindcialismo, nós já conhecemos. Aqui no Sintraturb-Rio sempre nos apoiamos nas bases, sempre iremos depender dos associados, não deixaremos nunca de brigar e pedir apoio de toda a categoria. Convido aqueles que não quiseram pagar a contribuição assistencial para visitarem as obras da nova sede na Camerino (pág.03), do Clube de Rocha Miranda (pág.06), dá um pulinho no Centro Médico de Campo Grande (pág.04 e 05) e refletir sobre as lutas e a resistência que o sindicato desenvolve em defesa dos direitos dos rodoviários. E concluo, venha com a gente. Venha! José Sacramento de Santana, Presidente

3Outubro • 2015 JORNAL SINTRATURB-RIO

Em defesa dos salários atrasados

A NOVA SEDE DO SINTRATURB-RIO SERÁ NO CENTRO CULTURAL DOS RODOVIÁRIOS

Na luta pelo cumprimento da CCT 2015

SINTRATURB-RIO TEVE QUE RECORRER ÀGREVE DE 24H PARA ENQUADRAR CITY RIO

O Presidente Zé Carlos (amarelo) e o Secretátio Geral Bustamante (azul escuro) garantiram a mobilização

Nesse mês de outubro, o Sintraturb-Rio teve que recorrer à greve – duração de 24H – de-vido a uma situação absurda que estava ocorrendo na empresa CITY Rio. O trabalhador presta seu serviço, sofre pressão - muitas vezes pressão demasiada -, cumpre sua jornada, obdece as ordens emanadas das chefias, procura fazer seu trabalho da melhor maneira possível e chega no final do mês e nada de salário, ou recebe salário a menor, menos do que tem direito. Como aceitar isso? Salário é alimento, será que os empresários não sabem disso? Então, explicar uma coisa pra eles. Porque o sujeito é preso quando não paga em dia a pensão, por exemplo? Por que pensão é alimento. Por analogia, podemos também considerar que o salário é alimento e, portanto, o empregador que retém o salário do seu

O Sintraturb-Rio cai completar 7 anos, em janeiro do ano que vem, daqui a pouco mais de sessenta dias. Desde a sua criação, o nosso sindicato vem crescendo muito, necessitando de mais espaço para dar conta das novas demandas - lutas e serviços. O sindicato está em campanha para chegar até o final do ano de dois e quinze com 15 mil associados. O atual espaço da sede da Álvaro Alvim, que ocupa um andar inteiro, está insuficiente. A nova sede que encontra-se em reforma ampla, geral e irrestrita é fruto da parceria com o Sindicato dos Ro-

empregado também deveria ser punido. Pela legislação, salário é a contraprestação devida pelo patrão em função do serviço prestado pelo trabalhador. Os cobradores, despachantes e o pessoal da manutenção da CITY Rio prestaram serviços aos donos da empresa e não receberam corretamente o que tinham direito. A situação só foi normalizada quando o Sintraturb-Rio comandou a paralisação das atividades da empresa. Empresa que não res-peita seus trabalhadores, não merece nosso respeito. Além de tudo isso que foi dito, está em vigor, a Convenção Coletiva de Trabalho – CCT 2015, e ela precisa ser cumprida. Bastou 24H de greve para aparecer o dinheiro. Na CITY Rio trabalham cerca de seiscentos (600) empregados. O sindicato está de olho, deixou de cumprir a CCT2015, chegaremos em cima.

doviários do Rio (Maia Lacerda), presidido pelo companheiro Zé Maria, batalhador --histórico pela família rodoviária. A nova sede será o Centro Cultural dos Rodoviários que fica na Rua Camerino, local de históricas assembleias da categoria, e que passará a vivenciar novas lutas do movimento sindical dos rodoviários. Em breve, a nova sede vai ser tomada por fortes emoções devido ao crescimento da luta sindical do Sintraturb-Rio. Nesta nova sede, os serviços prestados aos trabalhadores vão melhorar de qualidade e conforto.


SINTRATURB-RIO PROTOCOLOU AÇÃO NO TRT-RJ

CONFIRA OS HORÁRIOS DE ATENDIMENTO EM CAMPO GRANDE E CAMPINHO

Na luta contra a dupla-função, sindicato fez a sua parte

Atenção! Associados do Sintraturb-Rio

Jornal do Sindicato - setembro/2014

No início de 2014, Assembleia decidiu entrar na Justiça

SINDICATO VAI A JUSTIÇA

CONTRA A DUPLA FUNÇÃO

Nº 52 ̶ SETEMBRO DE 2014

FiFiFiFilililili dadadadooo àààà

Uma das decisões da Assembléia Geral da Campanha Salarial

de 2014, realizada no Guadalupe Country Club, foi a de que a

diretoria do Sintraturb-Rio deveria mobilizar o departamento

jurídico e ingressar na Justiça para por um m à dupla função.

A dupla função é o nome dado a acumulação de tarefas pelo

pro ssional do volante, isto é, o motorista que conduz o ônibus

e que passa a fazer também a tarefa do cobrador, recebendo o

dinheiro das passagens. Após a assinatura da CCT – Convenção

Coletiva de Trabalho de 2014 que deu a categoria dos motoris-

tas, cobradores e pessoal da manutenção e tráfego das empresas

de ônibus da Cidade do Rio de Janeiro o maior aumento de todo

o país, os advogados do Sintraturb-Rio se debruçaram na pre-

paração da Ação Civil Pública com Pedido de Antecipação

de Tutela que pleiteia, entre outros pedidos, a “obrigação de

não fazer, qual seja, de não atribuir aos empregados substitu-

ídos quaisquer funções que não sejam inerentes ao cargo de

motorista, sob pena de se causar novos e maiores danos aos

empregados substituídos, e ainda, arbitrando-se multa diária

para hipótese de descumprimento da decisão judicial”. A ação

foi protocolada, caindo na 72º Vara do Trabalho e o processo

recebeu o número: 0011136-32.2014.5.01.0072. O andamento

do processo pode ser acessado pelo internet no portal do Tribu-

nal Regional do Trabalho – TRT/RJ em www.trt1.jus.br, clique

em Processo Eletrônico Pje e digite o número. No último dia

18/9, o Juiz decidiu ouvir as partes sobre a antecipação de tutela

e marcou Audiência para o dia 17 de novembro de 2014, uma

segunda-feira, às 11 horas da manhã na 72º Vara do Trabalho.

O assunto da dupla função tem preocupado o Judiciário que

até organizou uma Audiência Pública para ouvir a sociedade.

O Sintraturb-Rio e a Federação dos Rodoviários esteveram pre-

sentes e usaram da palavra, respectivamente, nas pessoas do

Vice-Presidente Sebastião José e do advogado, César Catão.

Registramos que apenas o representante da Fetranspor defen-

deu a manutenção da dupla função. Veja a matéria na página 4.

DEUS É FIEL

Cumprindo decisão da Assembléia da Campanha Salarial 2014

Leia mais ...

• Isenção da taxa do Exame Médico

• Recurso de Multa • Garantir Direito de Defesa

• Livramos 300 de suspensãopág.03

AÇÕESRetomando o rumo • Greves na Rio Class e

Translitorânea• Fiscalização nas garagens

e terminais• Campanha de Sindicalização

• Colônia de Férias e Centro SocialSINTRATURB–Rio

RETOMAR O

RUMO:

Nº 51 ̶ JUNHO DE 2014

FiFiFiFilililili dadadadooo àààà

GREVE ILEGAL, DESCONTO DOS DIAS PARADOS,

MULTA DE R$ 150 MIL PARA O SINDICATO,

CONVENÇÃO COLETIVA É LEGAL

É COVARDIA DESCONTAR DE QUEM NÃO FEZ GREVE pág.02

ENTRAR NA JUSTIÇA CONTRA A

DUPLA FUNÇÃO

O TRT/RJ colocou um ponto fi nal na ação perturbadora de aventureiros, de

dentro e de fora da categoria, durante a recente campanha salarial. Aprovei-

tando-se da confusão que os 37% de aumento conseguidos pela greve dos ga-

ris e a realização da copa do mundo (leia na pág.02) trouxeram à luta sindical

do país, forçaram os rodoviários a participarem de greves que se mostravam

desde o início uma aventura, na medida em que, tinham objetivos comprova-

damente impossíveis de serem alcançados (40% de aumento). Muitas menti-

ras foram levantadas contra o sindicato que desde sua criação (2009) vem tra-

balhando, sem descanso, para mobilizar os rodoviários (fotos nessa página) e

recuperar as perdas sofridas por anos de pelegagem. O tribunal referendou o

aumento de 10% dos salários e 40% para a cesta básica, confi rmando, o que o

Sintraturb-Rio vinha afi rmando desde o início, que a campanha salarial 2014

foi feita dentro da legalidade e que a categoria foi ouvida em assembléia. A

verdade aos poucos está vencendo. Agora temos que correr atrás do prejuízo,

para o sindicato uma multa de R$ 150 mil e para os rodoviários desconto

dos dias parados. O sindicato vai recorrer da multa. O povo já fala há muito

tempo, “quando a cabeça não pensa, o corpo paga”. A Convenção Coletiva

2014/2015 está em vigor e todas as empresas têm que cumpri-la. Já come-

çamos a receber denúncias de empresas que estão descumprindo algumas

cláusulas. Vamos pra cima dessas empresas e fazer valer o que conquistamos.

Mais do que ninguém, o Sintraturb-Rio sabe que precisamos de mais e mais

conquistas e, elas só virão, se nos mantivermos unidos e coesos com o ins-

trumento de luta que a sabedoria da classe trabalhadora criou há mais de 130

anos: o sindicato. A luta continua!

DEUS É FIEL

TRT/RJ

decideTRT/RJ

decide

• defender quem foi impedido de trabalhar;

• exigir que as empresas cumpram CCT 2014;

• anistia das multas, reciclagem trabalhando; SINTRATURB-RIO É DE LUTA

DEPARTAMENTO DO DETRAN

•• TRT/RJ fez audiência pública sobre dupla função para ouvir a sociedade - pág.04

• O RESGATE toma Sindicato da Maia Lacerda para os rodoviários da carga – pág.04

Sindicalização em Irajá

Greve na Translitorânea

Greve na Rio Class

Na luta contra a dupla-função, o Sintraturb-Rio fez a sua parte. Agora a decisão é da Justiça. Por decisão da Assembleia Geral da Campanha Salarial de 2014, realizada no Guadalupe Country Club, o nosso departamento jurídico ingressou na Justiça para por um fim à dupla função. A dupla função é o nome dado a acumulação de tarefas pelo profissional do volante, isto é, o motorista que conduz o ônibus e que passa a fazer também a tarefa do cobrador, recebendo o dinheiro das passagens. Após a assina-tura da CCT – Convenção Coletiva de Trabalho de 2014 que deu a categoria dos motoristas, cobradores e pessoal da manutenção e tráfego das empresas de ônibus da Cidade do Rio de Janeiro o maior aumento de todo o país, naquele ano ingressamos com uma Ação Civil Pública com Pedido de Antecipação de Tutela que entre outros pedidos, pleiteia a “obrigação de não fazer, qual seja, de não atribuir

aos empregados substituídos quaisquer funções que não sejam inerentes ao cargo de motorista, sob pena de se causar novos e maiores danos aos empregados substituídos, e ainda, arbitrando-se multa diária para hipótese de descumprimento da decisão judicial”. A ação foi protocolada, caindo na 72º Vara do Trabalho e o processo recebeu o número: 0011136-32.2014.5.01.0072. O andamento do pro-cesso pode ser acessado pelo internet no portal do Tribunal Regional do Trabalho – TRT/RJ em www.trt1.jus.br, clique em Processo Eletrônico Pje e digite o número. Depois de um ano, acontece a primeira audiência, onde o Juiz vai ouvir o Ministério Público do Trabalho, a Secretaria Municipal de Transportes e os representantes dos empresários, o Consórcio Intersul e a Transurb. O que será que eles vão falar? Vão defender o indefensável? Na próximo jornal mostraremos o que eles falarem.

UM ano depois audiência vai ouvir Consórcio/Transurb

Sub-sede Campo Grande: 2411 3714 e 2413 1803Centro Médico de Campinho: 3350 8464

MÉDICOS DE VÁRIAS ESPECIALIDADES, DENTISTAS E ADVOGADOS. A SUB-SEDE É SUA! RECURSOS DE MULTA NO DETRAN E OUTROS

MARQUE SUA CONSULTA POR TELEFONE


Venha fazer uma visita. Convide seus amigos.

SUB-SEDE DE CAMPO GRANDE AMPLIA E MELHORA ATENDIMENTO

OFTALMOLOGISTA

DENTISTA

ÓTICA

REFEITÓRIO

ESTERILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS

“Esse centro médico vai facilitar a vida da família

rodoviária – do rodoviário e de seus dependentes, que poderão

usufruir de mais conforto e de mais facilidade e agilidade no atendimento de saúde, exames, de recorrer de multa do Detran, acessar um advogado e, fazer sua homologação caso perca o emprego. Esses serviços, fora do sindicato são de difícil acesso e consomem um tempo que

o rodoviário não tem disponível”Jorna l do SINTRATURB-

R I O , a g o s t o 2 0 1 5

ATENDIMENTO


GREVE NA LITORAL GREVE NA RUBANIL/AMÉRICA

Sebastião, Zé Maria e Zé Carlos vistoriam as obras

Sebastião, Zé Maria e Zé Carlos vistoriam as obras

Reforma dos banheiros está bem adiantada

CS ROCHA MIRANDA ESTÁ SENDO REFORMADOO Centro Esportivo de Rocha Miranda será a próxima atração a entrar em cartaz na parceria entre o Sintraturb-Rio e o Sindicato dos Rodoviários da Carga (Maia Lacerda). Os dirigentes dos dois sindicatos têm feito revezamento para fiscalizar e acompanhar o andamento das obras. Como demonstra a foto 1, que registra a visita do Presidente Zé Carlos e do Vice Sebastião José, ambos do Sintraturb-Rio e, do Presidente do Sindicato da Maia Lacerda, Zé Maria. Para os associados novos e que entraram na categoria recentemente, o lazer e as atividades esportivas terão seu ponto de encontro no Centro Esportivo de Rocha Miranda com churrasqueiras, piscinas, quadras e ginásio coberto, além de amplo espaço para brincadeiras da criançada. A previsão do Presidente Zé Maria do sindicato da Maia Lacerda, que faz a gestão do espaço, é colocar o Centro Esportivo em funcionamento já em dezembro desse ano. Na outras duas fotos, mostramos como estão adiantadas as obras, no caso, a reforma dos sanitários. O sindicato chama você associado, ajude o Sintraturb-Rio a ampliar seu quadro social, mostre o que está sendo feito para dar mais conforto, lazer, esportes, serviços médicos, dentários e atendimento jurídico para a categoria. Mostre aos seus amigos que ainda não são associados. Diga a ele pra não ficar só, pra ficar associado. Faça uma boa ação, mostre aqueles que estão desanimados o caminho da luta, o caminho do sindicato. Sem sindicato, os trabalhadores são fa-cilmente envolvidos pela máquina a serviço dos patrões. É a união que faz a força!

O sindicato recebeu uma denúncia de que a empresa Litoral não estava pagando o intervalo da refeição como acertado na CCT-2015. Tudo se deu muito rapidamente e “comemos mos-ca” e não podemos mostrar aqui uma foto da paralisação. Se alguém tiver registrado aquele momento no celular pode mandar para o sindicato que mos-traremos no próximo e ainda daremos o crédito do “fotógrafo”. Diante dessa violação da Convenção Coletiva o mo-vimento foi organizado e a empresa parou das quatro da manhã (4H) até às dez horas (10H), totalizando seis horas de greve. Sintraturb-Rio, presente! Aqui é Sintraturb-Rio. Todas as empresas sabem que aqui é assim. “Escreveu, não leu. O pau comeu”.

Com a empresa Rubanil/América (foto) foi a mesma coisa que aconteceu com a Litoral. Aqui a greve demorou mais um pouquinho. Lá foram 6H, aqui foram 10H, das quatro da matina até às 14H. A CCT-2015 deixa bem claro que temos direito a indenização de metade do intervalo de refeição. A empresa que não pagou, que não cumpriu o combinado, recebeu o movimento do sindicato na sua porta. Assim tem sido e assim continuará a ser. Acordo é pra ser cumprido, além do respeito que as empresas precisam ter com relação a seus funcionários. Res-peito e dignidade não são negociados e o Sintraturb-Rio nasceu para que essas palavrinhas não fiquem perdidas por aí. Aqui tem, Sintraturb-Rio!



O ano de 2015 começou tra-zendo muitas preocupações para o Sintraturb-Rio, devido as demissões de mais mil tra-balhadores das falidas Trans-litorânea, Viação Andorinha e Rio Rotas. Essas empresas vinham apresentando sucessi-vos atrasos de salários, o que levava constantemente o sindi-cato a realizar movimentos de protesto e até paralisações em defesa dos direitos dos rodo-viários. A Translitorânea teve duas greves no ano de 2013 por falta de pagamento de salários. Ela primeiro perdeu o

Todos participaram da luta e mobilização na campanha salarial de 2015 que culminou com um acordo entre o sindicato de trabalhadores – o SINTRA-TURB-Rio e, o sindicato patronal – o RIOÔNIBUS. Como todos sabem, esse acordo é de aplicação obrigatória nas relações entre os rodoviários e os empresários de ônibus da Cidade do Rio de Janeiro. Após a assinatura do acordo, o texto passa a ser denominado de Convenção Coletiva de Trabalho, que nesse jornal em várias páginas aparece com a sigla CCT-2015. Para sacramentar oficialmente esse ritual, a CCT-2015 ainda passa e permanece arquivada no Ministério do Trabalho e Emprego e, a partir daí, recebe a chancela de “homologação”. Portanto, para resumir a ópera dizemos que a CCT 2015 encontra-se homologada pelo MTE e disponível na internet para

Mobilização garante direitos dos trabalhadores

INTERVALO DE PLACAÉ JORNADA TRABALHADA

Rio Rotas, Andorinha e Translitorânea fecharam as portas


consulta de todos. A CCT 2015 tem precisos 35 artigos que tem o nome com-plicado de “cláusulas”. Aqui queremos apenas destacar o páragrafo primeiro da cláusula 20ª, que transcrevemos para o conhecimento de quem ainda não viu no portal do Sintraturb-Rio, que em grosso modo, garante o que dizemos nesse título da matéria: “INTERVALO DE PLACA É JORNADA TRABA-LHADA”. O Sintraturb-Rio tem o espírito da negociação no sangue, mas tem os dentes afiados para defender o resultado da negociação. Já dizemos no jornal passado, “ajoelhou tem que rezar”. Então, como demonstramos nas diversas paralisações e movimentos nas empresas que não estão cumprindo determinados aspectos da CCT-2015, esse páragrafo primeiro da cláusula 20ª é causa pétrea, isto significa que é permanente, e precisa ser cumprida e ponto.

direito de operar as linhas que circulavam na Rocinha. E no início do ano passado perdeu todas as outras linhas. A Via-ção Andorinha e a Rio Rotas também demonstravam graves problemas administrativos e de fluxo de caixa. E foi inevitável a realização de greve dos seus funcionários que passou de 48H, na medida em que, os profissionais não vinham rece-bendo o pagamento de salários atrasos, férias e outros benefí-cios como décimo terceiro, e mesmo com o Tribunal Regio-nal do Trabalho intermediando

a negociação, eles não apre-sentaram nenhuma proposta para resolver a crise. Além do atraso no pagamento de salários e benefícios, os fun-cionários também protestam contra as precárias condições de trabalho e denunciam o re-aproveitamento de peças e até pneus velhos e desgastados em ônibus em circulação. As fotos nessa página mostra que valeu a luta dirigida pelo sindicato e encampada pelos trabalhado-res. As três empresas foram obrigadas ao cumprimento da legislação trabalhista. Pagar o que deve, deveria ser algo que não necessitasse de briga. O sindicato não tem escolha, a luta aparece, ele entra e para ganhar, como foi o caso dessas três empresas. Aprovei-tamos esse espaço para fazer uma convocação ampla dos que foram demitidos e ainda, não vieram receber a guia do FGTS e o documento para dar entrada no seguro-desempre-go. Liguem para o sindicato para saber se já chegaram e, se positivo, venham ao sindicato.


Ligue: Sede CENTRO 2524 8026 / Subsede CAMPO GRANDE 2411 3714 e 2413 1803. Faça contato pelo [email protected] - Site: www.sintraturb-rio.org.br SINTRATURB-RIO: ATENDIMENTO JURÍDICO NA SEDE E EM CAMPO GRANDE

Queremos oreaproveitamentode todo pessoal

Palavra do Vice Presidente Sebastião José

NÃO ACEITAMOS MAIS DESEMPREGO!REDUÇÃO DA FROTA DE ÔNIBUS DA CIDADE

Desde a divulgação do plano da Prefeitura de redução da frota de ônibus da Cidade, o nosso sindicato entrou no debate para impedir o alastramento do desemprego. Emitimos dois comunicados público. “Não aceitamos mais desemprego na categoria que nos últimos tempos perdeu mais de oito mil postos de cobradores”, diz um trecho da primeira nota à imprensa. Prossegue esse pri-meiro protesto, de quem representa com legitimidade a categoria de motoristas, cobradores e pessoal do tráfego e manutenção, atingidos pela medida da municipalidade: “a prometida modernização e melhoria no trânsito da Cidade não pode significar a desgraça para os moto-ristas, cobradores, pessoal de tráfico e manutenção. A sociedade só avança efetivamente se tiver como principal preocupação o bem-estar de toda a população e, não de uma parcela em detrimento de outra”. O Sintraturb-Rio deixou claro desde seu pronunciamento inicial que “se a melhoria da Cidade tem como objetivo a paz social, o aumento do desemprego, que trás desalento a milhares de famílias, não é o caminho a ser trilhado”. Um pergunta do sindicato, ficou no ar desde o início, e ainda não foi respondida: “se a Prefeitura deseja verdadeiramente uma melhor equação para o trânsito deveria incorporar a ca-tegoria dos motoristas na discussão. Nós temos espertise

em trânsito e temos opinião e não acreditamos que os engravatados no ar condicionado possam encontrar uma solução mágica, sem a participação da sociedade num debate amplo, aberto e democrático”. Segue na íntegra a segunda nota à imprensa: “O Sintraturb-Rio - Sindicato dos Motoristas e Cobradores da Cidade do Rio de Ja-neiro, único representante autêntico dos trabalhadores das trinta empresas de ônibus da Capital, vem à público mais uma vez, para reafirmar sua inquietação com a possibilidade de desemprego na categoria pela extinção e reordenação das linhas dos coletivos da Cidade. Após longas e exaustivas discussões e reflexões internas, vem o Sintraturb-Rio reafirmar à sociedade, que não pode compactuar com mais desemprego numa categoria, que nos últimos tempos, viu evaporar mais de oito mil empregos de cobradores. Com esse foco bem claro de atuação, o Sintraturb-Rio vislumbra a possibilidade de se encontrar um caminho que permita manter os empre-gos dos cobradores e, ao mesmo tempo, modernizar os traçados dos ônibus e racionalizar a frota. Nesse sentido e, no âmbito de uma parceria com o Sintraturb-Rio, que lhes permita acompanhar de forma efetiva a execução de um ambicioso plano de treinamento e requalificação de mão-de-obra, que aproveite com prioridade os que

forem perdendo seus empregos de cobradores, e sua preparação para serem admitidos como trabalhadores do VLT, o plano de redução da frota e reordenação de linhas proposto pelo Prefeitura do Rio, pode vir a contar com o apoio do Sindicato dos Motoristas e Cobradores da Cidade do Rio de Janeiro. A prometida modernização e melhoria no trânsito da Cidade não pode significar a retirada do pão das famílias dos motoristas, cobradores, pessoal de tráfico e manutenção. Se o objetivo é avan-çar, e avançar pressupõe gerar bem-estar para toda a população, a nossa proposta de aproveitamento dos co-bradores como trabalhadores do VLT, após competente preparação, deve se abraçada por todos. Esperamos que essa nossa proposta, mereça a atenção necessária para permitir que a melhoria da Cidade seja centrada na paz social, e não tenha como sinônimo o desemprego, fator destrutivo em qualquer comunidade. Reafirmamos também a importância da participação da sociedade num debate amplo, aberto e democrático, na medida em que, a mexida proposta pela Prefeitura nas linhas de ônibus, não atinge apenas o grau de poluição e de decibéis, mas as vidas de centenas, e até milhares de seres humanos e suas famílias. Não ao desemprego! Reaproveitamento dos demitidos no VLT! Discussão ampla com a sociedade!”

Quero falar hoje nesse espaço sobre a proposta da Prefeitura do Rio visando a redução da frota de ônibus da Cidade e o que isso pode implicar no aumento do desemprego. Em primeiro lugar, vamos limpar o terreno e, deixar bem claro, que o Sintraturb-Rio é, e sempre foi, a favor da modernização e reorganização do trans-porte público da Cidade, seja pela permanente necessidade de racionalidade, seja em defesa de um meio ambiente mais humano, com a consequente redução da emissão de gases tóxicos, como os emitidos pelos ônibus. Feito essa ressalva, que muitas vezes é utilizada na interdição do debate, vamos ao plano da Prefei-tura. A categoria não aceita mais desemprego. E essa não é uma preocupação apenas dos motoristas, cobradores e pessoal do tráfego e manutenção, que certamente serão atingidos pela medida anunciada pelo Prefeito Eduardo

Paes. O próprio governador do Estado, Pezão, não escondeu sua preocupação com o desem-prego ao fim das obras dos equipamentos olím-picos e da Linha 4 do Metrô. Disse ele: “Sofro muito com as pessoas perdendo seus postos de trabalho, estou muito preocupado em continuar com o Metrô, com a Linha 2, a Linha 3. Levar desenvolvimento para a Baixada. Tem uma série de propostas que colocamos aqui”. Para além da preocupação social, podemos afirmar sem medo de errar que a racionalização não precisa significar necessariamente desemprego. Basta, seguir uma outra ótica de racionalização: se a Cidade está seguindo por um outro caminho nos transportes públicos com a valorização do VLT, basta transferir a mão-de-obra do lugar que a está reduzindo para o outro, que a está demandando. Antes que um desavisado diga, Se-bastião, não é a sim que as coisas funcionam. Eu

digo, a utilização dos que saírem dos ônibus, devido a redução da frota, para se integrarem nos serviços do VLT, passam por um processo de requalificação de mão-de-obra. Sobre esse assunto, estivemos em conversações com o Ra-fael Picciani (na foto ao microfone), secretário municipal de Transportes, em duas ocasiões, quando de sua visita a Nova Central RJ, insti-tuição que sou presidente e, também durante a inauguração da sub-sede de Campo Grande do Sintraturb-Rio. Picciani ficou comprome-tido com essa nossa preocupação e apoiou o caminho do aproveitamento dos demitidos dos ônibus como trabalhadores do VLT, após sua preparação. Quero também testemunhar o sofrimento do nosso Presidente Zé Carlos com a situação e, seus esforços, para se encontrar uma solução que garanta a manutenção dos empregos da categoria.

deus É fiel nº 58 — outubro de 2015 reaproveitamento...

Documents