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Sede: Rua 19, 85 - 4500-256 Espinho | Contribuinte: 500 272 484 Matrícula n.º 500 272 484 C.R.Comercial | Predial de Espinho Capital Social 30.000.000 Euros

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ÍNDICE LISTA DOS ORGÃOS SOCIAIS ..................................................................................................................................................... 4

RELATÓRIO DE GESTÃO ............................................................................................................................................................. 5

ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO ....................................................................................................................................... 26

BALANÇO ..................................................................................................................................................................................... 27

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS ...................................................................................................... 28

DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS .......................................................................................... 29

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ............................................................................................................................. 31

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 ............................... 32

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................. 32

2. REFERENCIAL CONTABILISTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ................................ 33

2.1. BASE DE PREPARAÇÃO ................................................................................................................................................. 33

2.2. PRESSUPOSTO DA CONTINUIDADE ............................................................................................................................. 33

2.3. CLASSIFICAÇÃO DOS ACTIVOS E PASSIVOS E PASSIVOS NÃO CORRENTES ....................................................... 33

2.4. DERROGAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DO SNC ................................................................................................................ 34

2.5. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ..................................................................................... 34

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILISTICAS .................................................................................................................. 34

3.1. CONVERSÃO CAMBIAL ................................................................................................................................................... 34

3.2. PRINCÍPIO DE CONSOLIDAÇÃO .................................................................................................................................... 34

3.3. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS ........................................................................................................................................... 34

3.4. ACTIVOS INTANGÍVEIS ................................................................................................................................................... 36

3.5. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO ............................................................................................................................ 36

3.6. IMPARIDADE DE ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS ................................................................................... 36

3.7. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM SUBSIDIÁRIAS .................................................................................................... 37

3.8. INVENTÁRIOS .................................................................................................................................................................. 38

3.9. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS ........................................................................................................................... 38

3.10. RÉDITO ............................................................................................................................................................................. 40

3.11. SUBSÍDIOS DO GOVERNO ............................................................................................................................................. 41

3.12. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS APRESENTADOS ................................................................................ 41

3.13. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO ................................................................................................................................ 42

3.14. REGIME DO ACRÉSCIMO ............................................................................................................................................... 43

3.15. PROVISÕES, PASSIVOS E ACTIVOS CONTINGENTES ................................................................................................ 43

3.16. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS ................................................................................................................................. 43

3.17. EVENTOS SUBSEQUENTES ........................................................................................................................................... 44

4. FLUXOS DE CAIXA .......................................................................................................................................................... 44

5. ACTIVO FIXO TANGÍVEL ................................................................................................................................................. 45

6. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO ............................................................................................................................ 47

7. ACTIVO INTANGÍVEL ....................................................................................................................................................... 48

8. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS – MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL ...................................................... 49

9. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS.................................................................................................................... 49

10. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO ............................................................................................ 50

11. INVENTÁRIOS .................................................................................................................................................................. 50

12. CLIENTES ......................................................................................................................................................................... 51


3

13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS ........................................................................................................................ 52

14. OUTROS CRÉDITOS A RECEBER .................................................................................................................................. 53

15. DIFERIMENTOS ............................................................................................................................................................... 54

16. CAPITAL E RESERVAS .................................................................................................................................................... 54

17. RESULTADOS TRANSITADOS ........................................................................................................................................ 56

18. EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO ............................................................................................................................. 56

19. AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS ............................................................................................................. 56

20. OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS ........................................................................................................ 56

21. RESULTADO LÍQUIDO NO PERÍODO ............................................................................................................................. 57

22. PROVISÕES ..................................................................................................................................................................... 57

23. FINANCIAMENTOS OBTIDOS ......................................................................................................................................... 58

24. FORNECEDORES ............................................................................................................................................................ 58

25. OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR ........................................................................................................................................... 59

26. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS...................................................................................................................... 59

27. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO .......................................................................................................................................... 60

28. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS ................................................................................................................ 60

29. GASTOS COM O PESSOAL ............................................................................................................................................. 61

30. PERDAS E REVERSÕES POR IMPARIDADE DE DIVIDAS A RECEBER (AUMENTO/REVERSÃO) ............................ 62

31. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE (AUMENTO/REVERSÃO) ........................................................................ 62

32. AUMENTOS E REDUÇÕES DE JUSTO VALOR .............................................................................................................. 63

33. OUTROS RENDIMENTOS ................................................................................................................................................ 63

34. OUTROS GASTOS ........................................................................................................................................................... 64

35. GASTOS E RENDIMENTOS FINANCEIROS ................................................................................................................... 64

36. RESULTADO POR ACÇÃO .............................................................................................................................................. 65

37. PARTES RELACIONADAS ............................................................................................................................................... 65

37.1 TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS ...................................................................................................... 65

37.2 REMUNERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO .............................................................................................. 66

38. CONTINGÊNCIAS E GARANTIAS .................................................................................................................................... 66

39. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ................................................................................................ 68

40. EVENTOS SUBSEQUENTES ........................................................................................................................................... 68

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS ......................................................................................................................................... 69

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO ........................................................................................................................... 74


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LISTA DOS ORGÃOS SOCIAIS

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL: Presidente - Amadeu José de Melo Morais

1º. Secretário - José Augusto Ferreira Campos

2º. Secretário - Napoleão Ferreira de Amorim

FISCAL ÚNICO EFECTIVO: - Jorge Amorim & Susana Pereira, SROC, LDA. (SROC Nº. 207) – Representada por Joaquim Jorge Amorim Machado, ROC Nº. 1157

FISCAL ÚNICO SUPLENTE: – C&R RIBAS PACHECO, LDA. (SROC Nº. 49) – Representada por Rodrigo Bruno de Magalhães Ribas Pacheco, ROC Nº. 1163

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presidente - Manuel Soares de Oliveira Violas

Administrador - Rita Celeste Soares Violas e Sá

Administrador - Maria Helena Montenegro do Couto Violas

Administrador - Pedro Américo Violas de Oliveira e Sá

Administrador - Joel Santos Pais

Administrador - Joaquim Fernando Marques Reis

Administrador - Manuel Maria Mendonça da Silva Carvalho

SECRETÁRIO DA SOCIEDADE:

1.º Secretário - Nuno Miguel Ferreira Morais

Secretário Suplente - Cristina Helena Henriques Lopes Relvas


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RELATÓRIO DE GESTÃO

Através do presente relatório de gestão, vem o Conselho de Administração da Sociedade dar conhecimento aos

Accionistas e Terceiros com os quais a Sociedade se relaciona, de alguns aspectos que considera mais

relevantes e relacionados com a actividade desenvolvida pela SOLVERDE – Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde, S.A. no exercício de 2016. Assim:

1. ENQUADRAMENTO GERAL E ASPECTOS MAIS SALIENTES DA ACTIVIDADE EM 2016

Apesar de se terem mantido níveis de austeridade elevados (com especial ênfase para o agravamento dos

impostos indirectos) devido às fortes debilidades de que sofrem as nossas contas públicas, notou-se, ao longo do

ano, uma melhoria relativa no clima económico e social que se traduziu em maiores índices de confiança

(podendo ser, apenas, conjunturais…) que proporcionaram uma recuperação/crescimento económico que se

reflectiu muito positivamente nas actividades desenvolvidas pela Solverde.

Conseguimos atingir um nível de facturação de 101 milhões de euros, bastante acima do valor que havíamos

previsto situar-se perto dos 97 milhões de euros, mercê duma melhoria dos níveis de actividade tanto na área de

jogo como no sector da hotelaria que verificaram aumentos significativos face às nossas prudentes estimativas.

Tal proporcionou apenas um resultado positivo de 2,36 milhões de euros (a nossa estimativa era um resultado

nulo), apesar de terem sido contabilizados mais 4,54 milhões de euros (em 2015: 4,99 milhões de euros) na

contrapartida anual da concessão do Algarve, derivado de não termos atingido os mínimos contratuais

estabelecidos, valor este alvo de contestação e impugnação junto dos tribunais, o que penalizou fortemente a

performance do ano de 2016 e de 2015.

Apesar da forte contracção do consumo, a Solverde procurou apostar em estratégias de fidelização e de captação

de novos clientes, razão pela qual incrementou a sua política cultural e de lazer, diversificando o tipo de oferta, a

actualidade dos espectáculos e a originalidade de animação, todas assinaladas com o mesmo selo de qualidade.

A continuada agressividade no que diz respeito à conquista de quotas de notoriedade e de visibilidade em termos

de opinião pública, permitiu enfrentar com algum sucesso a crise reinante, fazendo alimentar a expectativa de que

a Solverde se encontrará numa posição francamente animadora, quando a economia mostrar sinais positivos.

-8,33

-2,41

2,36

-10-8-6-4-2024

2014 2015 2016

Milh

ões

Resultados Líquidos


6

85,14 93,02 101,00

0

50

100

2014 2015 2016

Milh

ões

Volume de Negócios

1.1 Exploração do Jogo

1.1.1 Espinho O ano de 2016, no Casino Espinho, confirma a tendência de crescimento dos resultados brutos que já começaram

a dar sinais de melhoria em 2014.

Continuamos a trabalhar em constante inovação em todos os jogos, apostando sempre em máquinas novas e

exclusivas em Portugal, em Torneios de Poker únicos e de renome, como é o caso do WPT e reactivação de uma

banca forte que gera muito volume de jogo e entrada de novos clientes, o Ponto & Banca Duplo.

Mencionamos algumas das principais acções que realizámos:

• Máquinas – Mantivemos a realização de espectáculos associados à abertura de novas máquinas, desta

forma conseguimos evidenciar todo o produto, potenciar e atrair os clientes a ter a sua 1º experiência. Foram

concebidas duas novas zonas no 4º piso – Poker Zone e Bingo Zone, onde compactamos as máquinas deste

género e pontualmente fazemos acções direccionadas para uma das zonas. Continuamos a trabalhar em grupos

de máquinas que têm potencial e por algum motivo não estejam a ser rentáveis conforme o esperado, alterando

localização, ou criando promoções específicas para as mesmas.

• Torneio de Máquinas – Realizámos dois torneios de máquinas de jogo, na acção comercial “Jogue & Ganhe”,

destinados a clientes inscritos no Privilege Club, o 1º torneio com a final em Maio e o 2º em Dezembro, onde

atribuímos aos vencedores um Peugeot 308 e um BMW Série 1, respectivamente. Independentemente destes dois

grandes torneios, fizemos 3 torneios “12 Magníficas” para percebermos aceitação dos clientes alvo para este novo

software e preparar desta forma um plano de torneios para 2017.

• Jogos Tradicionais – Em Novembro, reactivámos o Ponto & Banca Duplo, em simultâneo com o circo chinês

“Trupe Acribática da China” que esteve em cena todo esse mês. Para a junção perfeita, contratámos em

simultâneo uma Relações Públicas chinesa que juntamente connosco fez promoção da banca e do circo,

divulgação em chinês em sites da comunidade, publicidade em português e mandarim, convites a empresários

chineses e reforçámos os contactos com os nossos jogadores, proporcionando um espectáculo diferente.


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• Poker – Começámos o ano da melhor maneira, celebrando o Solverde Best Poker Player, onde premiamos o

melhor jogador dos Casinos de Espinho, Chaves e Algarve dos torneios diários, Four Seasons.

• SPS - O circuito nacional do Solverde Poker Season, que em 2016 fez 10 anos de existência, contou com 4

etapas em Espinho, terminando o ano com o reconhecido Main Event, onde consagramos todos os vencedores

dos Main Event desde 2006. Ainda nesta festa do poker realizámos um Freeroll – SPS 10 anos , com prizepool

garantido de 10.000 euros que contou com 511 jogadores.

• WPT - O World Poker Tour fez a sua estreia em Portugal de 12 a 15 de Maio, no Casino Espinho, onde

recebemos a primeira etapa do Main Event WPT National Iberia, um torneio com 333.333 euros de prizepool

garantido. Demos oportunidade a jogadores poderem jogar o WPT com mesas, fichas, cartas e todo o glamour de

um dos circuitos mais conceituados do mundo do poker. Sendo este um torneio triangular disputado em

simultâneo em Espinho, Madrid e Barcelona, não podemos deixar de realçar a performance cumprida. Número

maior conseguido de jogadores em Espinho.

• ECT – Mantivemos o triângular com o Casino de La Toja e Hotel Casino Chaves, onde realizámos uma das

etapas em Setembro, proporcionando desta forma uma junção de clientes portugueses e espanhóis, num circuito

ibérico já reconhecido no mundo do poker.

• EPF - Estreámos em Março o Espinho Poker Fest com 407 jogadores e realizámos durante o ano mais duas

etapas.

• Four Seasons – Continuamos a trabalhar nos torneios diários, onde de Season a Season evoluímos com

torneios de formato inovador ou melhorado. O sucesso de 2015, veio comprovar-se em 2016, onde os 4 Super

com prizepool garantido de 25.000 euros reflecte o sucesso desta estrutura. Passaram pelas nossas mesas, nos

torneios diários 10.352 jogadores e distribuímos em prémios 416.296,40 euros.

• Bingo – O ano de 2016 foi um ano trabalhoso, com mudanças, implementações e novas estratégias.

Começámos o ano por ajustar o horário de funcionamento do Bingo, estudando e analisando os períodos com

menor/maior afluência de clientes, em simultâneo refizemos os horários dos recursos humanos, permitindo mais

funcionários em períodos com mais clientes sem procedermos à contratação de novos elementos. Em termos de

estrutura fizemos uma renovação, com mudança de alcatifa, novos marcadores e porta cartões, bandeiras de

bingo e linha em acrílico e colocação de monitor para passar conteúdos de marketing. Implementámos uma série

de novos prémios, tais como, prémio sala de 150 euros e bola da sorte de 25 euros de Segunda a Quinta-feira,

incremento de 150 euros numa jogada especial de 3 euros aos Sábados e incremento de 50 euros numa jogada

especial de 2 euros aos Domingos. Por último, ajustámos o horário da Happy Hour, implementámos os

biscoitos/aperitivos na hora do lanche e convidámos clientes para espectáculos.


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• A aposta em espectáculos com vários artistas consagrados do panorama em Portugal foi uma constante no

Casino Espinho, tais como, António Zambujo, D.A.M.A, Miguel Araújo ou Tony Carreira, mantendo sempre shows

aos fins de semana. Estas Galas e shows dão uma visibilidade importante para a potencialização e fidelização de

clientes.

• Redes Sociais – Mais fortes este ano, apostámos na divulgação e criação de eventos nas páginas do Poker e

das Slots, em parceria com os Casinos de Espinho e Chaves, onde anunciamos desde prémios saídos a produtos

novos, mantendo assim, junto dos internautas a informações actualizadas e criando a curiosidade dos mesmos às

visitas ao nosso Casino.

• Cabazes de Natal – Continuamos com a oferta em Dezembro dos Cabazes de Natal, este ano com uma

acção diferente, onde criamos uma Roda da Sorte, onde os clientes de todos os jogos que eram premiados,

poderiam girar e habilitar-se a prémios além dos cabazes, a jantares, espumantes, brindes, etc.

Todas estas estratégias, implementações, contribuíram para um resultado positivo. Os jogos de mesa, jogos de

máquinas e bingo registaram um resultado global de 44.695.788 euros, correspondente a um crescimento de

+7,14%.

Os jogos de máquinas registaram um crescimento de receitas de +6,85%, alavancado num aumento do volume de

jogo de +13,08%. A receita dos jogos de máquina de 36.966.922 euros (em 2015: 34.596.252 euros) representam

82,71% do total da receita.

Os jogos de mesa acompanham a tendência de crescimento +8,28% e um valor total do volume de vendas que

apresentou um crescimento de +4,55%, totalizando 66.234.684 euros (em 2015: 63.350.929 euros). A receita

6.733.411 euros (em 2015: 6.218.560 euros), correspondente a 15,06% do total dos jogos.

O jogo de Bingo foi o que apresentou o crescimento de receitas mais expressivo +10,32%, 995.455 euros (em

2015: 902.309 euros).

1.1.2 Algarve No ano de 2016, os Casinos do Algarve, viram reconhecidos os seus esforços e obtiveram um crescimento

significativo nas receitas, face ao ano anterior.

O aumento das receitas totais de jogo, relativamente ao período homólogo, ascendeu a 8,13%. Os jogos de mesa

tiveram um crescimento de 10,82% e o sector de jogos de máquinas um crescimento perto dos 8%, em todos os

Casinos do Algarve.


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Este crescimento deveu-se a um apurado sentido empreendedor e inovador que sempre pautou a gestão dos

Casinos do Algarve, associado a uma conjuntura económica menos hostil, nunca perdendo o rigor orçamental e o

controlo de custos.

Relativamente aos Jogos de Mesa, existiu uma continuada e reforçada aposta no jogo do Poker, que envolve uma

grande comunidade nacional e internacional, mantendo-se os Torneios semanais. Com o objectivo de cativar a

comunidade internacional, a Solverde através do Casino Espinho e dos Casinos do Algarve constituiu uma

parceria com um dos maiores promotores e organizadores de eventos de Poker internacional, a World Poker Tour,

para organizar e realizar um torneio pioneiro no país, jogado em três casinos diferentes, dois deles na vizinha

Espanha, mas em simultâneo e para o mesmo prize pool.

Mas não só o Poker absorveu as atenções nos jogos de mesa, dando-se continuidade ao investimento no controlo

de jogo e à comodidade dos jogadores, o Casino Vilamoura dotou as suas mesas de equipamentos multimédia,

com informação referente ao jogo em curso e também de divulgação das actividades lúdicas dos Casinos.

No Sector de Jogos de Máquinas, as salas mistas dos Casinos do Algarve viram o seu parque de máquinas

renovado, reforçando as acções de modernização continua, e a oferta aos seus clientes, através da aquisição de

praticamente 200 novos jogos, baseados nas mais recentes e inovadoras tecnologias.

O Casino Vilamoura recebeu assim 81 novos jogos, em que cerca de metade foram através da aquisição de novas

máquinas, e os restantes de jogos para substituição e renovação em máquinas já existentes.

O Casino Monte Gordo também viu o seu parque de máquinas renovado, com 36 jogos novos, sendo 22 jogos

através da aquisição de novas máquinas.

O Casino da Praia da Rocha, reforçou o seu parque de máquinas com 67 jogos novos, sendo que destes, 31

vieram instalados em novas máquinas.

Para além da renovação do parque de máquinas, os Casinos do Algarve tiveram pela primeira vez neste ano de

2016, um torneio de Slot Machines, cujo prémio final foi um magnífico automóvel. Esta acção inovadora foi muito

bem recebida pelos jogadores e membros do Privilege Club, reforçando assim a aposta no que é o sector de

maior peso nas receitas dos Casinos.

Sempre na vanguarda da tecnologia, foram criadas páginas nas redes sociais para a divulgação das várias

actividades dos Casinos do Algarve. Tomaram-se diversas iniciativas lúdicas, visando a satisfação de jogadores e

visitantes, premiando-os através da oferta de recordações nas épocas festivas, como foi o caso dos Cabazes de

Natal e Páscoa.


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Assim, pelo terceiro ano consecutivo, os Casinos do Algarve viram as suas receitas aumentarem, ficando na

expectativa de que o ano de 2017 continue com uma tendência menos acentuada de crescimento.

1.1.3 Chaves O ano de 2016 do Casino Chaves veio confirmar a inflexão nos resultados brutos de exploração que já

começaram a dar sinais de melhoria desde os finais de 2014. Esta tendência tanto foi expressiva que, em termos

de receitas brutas, o Casino Chaves foi a unidade com maior crescimento no seio do Grupo Solverde.

A enorme vontade de toda a equipa que diariamente acompanha as operações no Casino Chaves permitiu

capitalizar cada visita que foi efectuada à nossa unidade, num propósito bem definido e sempre presente: clientes

satisfeitos geram receitas. Esta foi a principal estratégia que permitiu obter os bons resultados em 2016, mas

outras medidas foram necessárias, das quais se destacam:

• Manutenção do forte investimento, mas de forma mais racional e reajustada para que a concessão de ofertas

a clientes de jogo produza o máximo retorno. Foi efectuada uma avaliação mais próxima e permanente das ofertas

efectuadas ao nível dos eventos realizados (Espectáculos, Galas e Eventos Gastronómicos) e ao nível das ofertas

de alojamento permitindo a análise um decréscimo total das ofertas a clientes de -4,46%, na comparação

homóloga, para um valor absoluto de 1,63% das receitas brutas de 2016, mas que teve o impacto desejado,

preciso e necessário para potenciar o crescimento de receitas brutas de exploração.

• O ajustamento comercial de acções promocionais melhorou a sua performance, redireccionando recursos

para acções que provocam efectivamente um impacto significativo na exploração, como foi a acção Ganhe um

Peugeot 2008 que abrangeu o período compreendido entre Maio e o Natal 2016, que notoriamente aumentou o

número de adesões e taxa de utilização do cartão de fidelização Privilege Club. Também as acções promocionais

nos jogos de mesa, BlackJack Challenge e Lucky Roulette, revestiram-se de uma adesão significativa dos

clientes, permitindo aumentar a frequência de jogo nestas tipologias de exploração de jogos de mesa.

• O aumento de visibilidade da unidade nas redes sociais, é também um aspecto que tem vindo a ser

trabalhado e melhorado de forma permanente, e o seu retorno começa agora a dar os seus frutos com a

visibilidade da unidade de Chaves a atrair cada vez mais a curiosidade dos internautas a visitar o espaço físico.

• A promoção de eventos com artistas de renome, ocorridos no Casino Chaves em 2016, como as Galas com

Gisela João, Tony Carreira, Vozes da Rádio, António Raminhos e Herman José, foram, mais uma vez, um

importante motor de divulgação da unidade de Chaves tornando-a mais visível e apetecível a potenciais clientes.

• A promoção da terceira edição do torneio triangular de Poker ECT Poker Tour, em parceria com o Casino

Espinho e o Casino de La Toja na Galiza, serviu mais uma vez de montra do que melhor se faz no poker do Norte


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e Galiza, potenciando com resultados visíveis, a quantidade e qualidade dos jogadores espanhóis que nos vistam

regularmente para a prática dos torneios de poker.

Recebemos também 3 etapas do circuito nacional Solverde Poker Season, circuito de prestígio que mais uma vez

trouxe jogadores de renome à unidade em Chaves.

Semanalmente prosseguiu-se com a exploração de torneios de poker Solverde Four Seasons, este ano com a

introdução progressiva de diversas modalidades de torneio até à data ainda não explorados, e que muito foram

elogiados pelos clientes. Foram 48 eventos ao longo de 2016, tendo participado nas mesmas cerca de 2800

jogadores, mantendo-se a manutenção de um tráfego e resultados acima da média da sala de jogo, nos dias de

realização das etapas.

• O investimento efectuado, na aquisição de novos equipamentos (máquinas automáticas) foi crucial para os

bons resultados agora apresentados nesta rubrica. Adquiriram-se vinte novas máquinas automáticas

(correspondente à renovação de cerca de 7,2% do parque em exploração) e kits de conversão de jogos para

máquinas já instaladas, com um investimento de cerca de 5,2% das receitas brutas dos jogos de máquinas de

2016.

As estratégias aplicadas surtiram o efeito positivo desejado nas receitas em 2016 que se traduziram num

crescimento global das mesmas na ordem dos +14,13%, totalizando o valor de 7.718.076 euros (em 2015:

6.762.057 euros).

Este crescimento foi alavancado pelo resultado obtido tanto nos jogos de mesa como nos jogos de máquinas:

• Os jogos de máquinas registaram um aumento de receitas de +11,80% (6.385.438 euros, em 2015:

5.711.424 euros), sustentados pelo crescimento no volume de jogo (créditos jogados) na ordem dos +20,54%.

• Os jogos de mesa inverteram a tendência de decrescimento verificada ao longo dos últimos anos registando

um crescimento homólogo de +26,72% (1.332.638 euros, em 2015: 1.051.632 euros) nas receitas brutas e de

+8,48% nas vendas.

Já consolidado nas receitas dos jogos de mesa, mas ainda assim a merecer nota, o crescimento da receita do

poker não bancado na sua variante de cash game a registar um valor de +5,67%, pese embora o decréscimo

global da receita dos torneios de poker na ordem dos -10,79%, devendo-se tal facto à abertura por outros

operadores, no sector da exploração online, desta tipologia de jogo e que se prevê que continue a afectar os

resultados de exploração nos tempos vindouros.

• De referir por último, que as entradas de clientes na sala de jogo do Casino Chaves em 2016 cresceram

+1,6% em relação ao ano anterior, confirmado a estratégia de potenciação do valor acrescentado que os clientes

fidelizados podem oferecer.


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1.1.4 Jogo Online Considerando a nova legislação portuguesa em matéria de apostas e jogos Online - «Regime Jurídico de Apostas

e Jogos Online», aprovado pelo Decreto-Lei N.º 66/2015, de 29 de Abril, a Solverde S.A apresentou candidatura à

obtenção de licença para a exploração de Jogos de Fortuna ou Azar Online.

Neste seguimento, por forma a proceder à avaliação do potencial do mercado português de apostas e jogos

online, socorremo-nos da colaboração de consultores internacionais com reputada experiência nesta matéria.

Após ponderação das diversas alternativas, mormente as respetivas consequências em termos de estratégia de

negócio, foi nossa opção não celebrar quaisquer parcerias com terceiros no que tange à gestão do Casino Online,

assegurando, deste modo, o total controlo das operações por parte da Solverde S.A.

No que concerne às infraestruturas tecnológicas, procedemos já à seleção da plataforma de jogos, fornecida pela

empresa NYX-Gaming Group, em atenção, entre outros aspetos, à demonstrada experiência em Jogo Online a

nível mundial. Referencie-se que, a plataforma selecionada pela Solverde é a utilizada pelos principais grupos de

operadores de casinos físicos dos Estados Unidos da América, designadamente nas operações de jogo Online no

Estado de New Jersey, tendo evidenciado elevadas garantias de qualidade e segurança.

O Casino Online encontra-se instalado fisicamente no Centro Comercial Solverde n.º 2 em Espinho, instalações

estas propriedade da Solverde S.A.

No que respeita ao organograma, o Casino Online integra os departamentos de Risco Fraude e Pagamentos-

RFP, Marketing, Gestão de Produto, Gestão de Clientes, Apoio ao Cliente, Informático e Business Intelligence,

contando, neste momento, com 12 funcionários. Importa assinalar que, o início de actividade reclama cerca de 20

funcionários, prevendo-se um aumento, no prazo de dois anos, até 40 funcionários.

A direção de cada um dos departamentos do Casino Online é assegurada por funcionários de nacionalidade

portuguesa com reconhecida experiência em matéria de jogo online, recrutados essencialmente nos principais

operadores internacionais de apostas e jogos online, designadamente em Malta, Inglaterra, Espanha e Gibraltar.

A plataforma tecnológica de jogos foi já certificada pela empresa Quinel M. LTD no final do primeiro trimestre do

corrente ano, encontrando-se presentemente em fase de homologação no SRIJ- Serviço de Regulação Inspeção

de Jogos do Turismo de Portugal. IP, fase esta que antecede a emissão da licença e o início de exploração.

Finalmente, cumpre assinalar que de acordo com o previsto, o início da exploração deverá ocorrer logo após o

final do segundo trimestre do corrente ano.


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1.2 Animação e Restauração 1.2.1 Espinho e Chaves O Plano de Animação de 2016, promovido no Casino Espinho e no Hotel Casino Chaves, foi de encontro aos

objectivos a que estávamos propostos na captação e fidelização de novos clientes (apesar da redução orçamental

estabelecida em relação aos anos anteriores). Como prova do bom trabalho efectuado, notou-se um crescimento

notável no número de reservas para os espectáculos e na aquisição dos serviços por nós prestados. Contribuíram

para esse sucesso todos os convidados, músicos e humoristas, que passaram pelos palcos das duas unidades,

tanto nas salas, como nos bares e restaurantes. Entre os talentosos artistas, destaque para nomes como a fadista

Gisela João, o quinteto vocal Vozes da Rádio, Jorge Fernando, Joana Amendoeira, António Pinto Basto, Pedro

Moutinho, Márcio Faraco, António Zambujo, Carlos Mendes, Kika Cardoso, Rui Massena, Miguel Araújo, Tony

Carreira, Bamba Social e a Orquestra do Malandro, Aldo Lima, João Seabra e Óscar Branco. Tiveram ainda lugar

alguns espectáculos que o público dificilmente vai esquecer, como a Trupe Acrobática da China, o Let´s Jazz, as

Danças de Salão, o Festival de Magia, o Solverde World Battle e a celebração dos 40 anos de carreira do

humorista Herman José. Um conjunto de tributos a cantores célebres, que tiveram lugar ao longo de todo o ano,

transportaram o nosso público para uma viagem incrível pelo tempo, revelando-se um enorme sucesso. De

destacar a inauguração no Casino Espinho de mais um espaço de animação - The Joker Bar - o qual passou a

garantir música ao vivo todos os fins-de-semana e com entrada gratuita, à semelhança do que já se faz no Bar

Plaza do Hotel Casino Chaves, com uma programação variada e durante todo o ano.

O êxito da programação reparte-se com a qualidade e mestria da cozinha Solverde, pois através da introdução de

novos sabores conseguiu surpreender os gostos mais exigentes. Em 2017, o desafio é evoluir no bom trabalho

desenvolvido até aqui, potenciando os espectáculos apresentados, de forma a estarmos em sintonia com as

exigências do nosso público, sempre com o rigor e a qualidade próprios da marca Solverde.

1.2.2 Algarve Durante o ano de 2016, a Solverde manteve o nível de investimento nos sectores de animação e cultura,

mantendo uma aposta continua na qualidade dos serviços prestados nos Casinos do Algarve.

Os Casinos do Algarve produziram, durante o ano de 2016, mais um grande espectáculo, denominado

“#Passion4Life”, que esteve em exibição de Março a Dezembro, com um elenco internacional e uma qualidade

acima da média. Este espectáculo foi residente em Vilamoura quatro dias por semana, deslocando-se a cada uma

das outras unidades um dia por semana e para jantares de grupo e ocasiões especiais. Além deste espectáculo

os Casinos do Algarve produziram, um segundo espectáculo denominado “Summer Show 16”, que foi

apresentado nos três Casinos do Algarve, durante os meses de Julho, Agosto e Setembro, aumentando a oferta

de animação disponível de modo a atender a elevada procura característica da época alta.

O restaurante Miralago, no Casino Vilamoura, manteve-se aberto ao público cinco dias por semana, encerrando

normalmente às segundas e terças-feiras.


14

No Casino Monte Gordo, o restaurante Oceano esteve aberto cinco dias por semana de Junho a Setembro,

encerrando normalmente às segundas e terças-feiras. Nos restantes meses do ano, esteve aberto 4 dias por

semana, encerrando de segunda a quarta-feira.

O restaurante Aladino do Hotel Algarve Casino, nos meses de Julho a Setembro, apenas encerrou às Quintas-

feiras, funcionando nesses dias, os outros restaurantes do Hotel. Nos restantes meses do ano, o Aladino esteve

aberto todos os dias, sendo o único restaurante da unidade aberto.

Para além da apresentação dos espectáculos “diários”, os Casinos do Algarve, trouxeram à região algarvia,

artistas de renome, cujas actuações proporcionaram momentos culturais inigualáveis, como foram os casos de

Eduardo Madeira, XXV Gala Internacional do Acordeão, D.A.M.A, Os Azeitonas, Nilton, Academia de Dança de

Albufeira e Herman José.

Nas noites Gastronómicas Internacionais estiveram representadas nos Casinos do Algarve as cozinhas Indiana,

Japonesa e Tailandesa. Nas noites Gastronómicas Nacionais estiveram representados os Sabores do Alto Minho.

Mantendo a sua Estratégia de Cooperação com as Entidades que organizam os mais variados eventos sociais,

culturais e desportivos, a Solverde Esteve Presente, quer como organizadora, quer como colaborante e apoiante

nos seguintes eventos:

• 13.º Torneio de Golf Simply the Best;

• 18.º Torneio Hotel Algarve Casino;

• 16.º Torneio Casino Monte Gordo;

• 16.º Torneio Casino Vilamoura;

• Final do 14.º Circuito Casinos Solverde;

• Algarve Classic Cars;

• Festas da Cerveja;

• Torneio de Golf – Expresso BPI Golf cup 2016;

• 29.º Grande Troféu de Vilamoura;

• Rally Casinos do Algarve 2016;

• 26.º Circuito Golfe & Comunicação;

• Aniversário gala de beneficência Rotary Club de Loulé;

• Festa do Golfe – Lions Clube de Vilamoura;

• Airline Tennis Tournament – Interline Clube de Portugal;

• Passarola Golf Cup – Interline Clube de Portugal;

• Baja de Loulé,

• Parkalgar Racing Team no EWC 2016.


15

1.3 Hotelaria 1.3.1 Hotel Solverde Spa & Wellness Center No ano 2016, as vendas globais cresceram 12%, tendo-se verificado um crescimento proporcional das secções.

Em termos de receita média por quarto verificou-se um aumento face a 2015 de 9 euros com maior peso no

alojamento de clientes individuais. Em termos globais a ocupação subiu de 45,56% para 46,43%, o preço médio

por quarto passou de 80,56 euros para 89,52 euros e o REV PAR passou de 36,70 euros para 41,69 euros. O

G.O.P. passou de (- 101.151 euros) para 232.054 euros, verificando-se assim uma forte melhoria face ao ano

anterior.

Em Maio de 2016 ocorreu um evento de grande dimensão no Hotel - um congresso internacional - produzindo 637

Room Nights, salas de reunião, coffee breaks e diversas refeições. Verificou-se igualmente um crescimento de

clientes de nacionalidade Portuguesa, Francesa, Espanhola e Alemã e um ligeiro decréscimo de Ingleses. No total

o Hotel teve mais 1.729 hóspedes.

Em termos de sites com maior destaque face a 2015, salienta-se o crescimento da Booking, do site Solverde.

Expedia e Keytel.

De salientar, ainda, que continuou a sentir-se um aumento da procura do destino “Porto” com efeitos em V. N.

Gaia. Durante este ano houve vários congressos, eventos internacionais na cidade, que fizeram aumentar

significativamente a procura, contando para o efeito o contributo de novas rotas aéreas. Destaca-se o congresso

PPEPPD que acolhemos no Hotel Solverde Spa & Wellness Center mas que não se prevê repetir em 2017.

Prevê-se para o destino um forte crescimento em 2017, fruto da sua cada vez maior popularidade e procura a

nível turístico. Em 2017 há a destacar, entre outros, dois novos grandes eventos, como é o caso da visita em Maio

de Sua Santidade o Papa Francisco a Fátima e o regresso do Red Bull Air Race em Setembro, eventos esses que

deverão ter um impacto positivo na unidade hoteleira.

1.3.2 Hotel Apartamento Solverde O Hotel Apartamento Solverde encerrou o ano 2016 com uma taxa de ocupação de 56,20% (17.265 noites) que

compara com 55,1% em 2015 (16.888 noites), o que representa um aumento de 2,2%. A receita total foi 11,7%

superior ao ano anterior com um resultado bruto de exploração de 22,5% (22,2% em 2015), resultado que voltou a

acomodar todo o investimento do ano na renovação em curso do Hotel. O preço médio líquido por apartamento

ocupado foi de 62,6 euros (57,2 euros em 2015) o que representa um aumento de 9,4%.

Na análise por fontes de negócio, constata-se que os Operadores Turísticos, Operadores Online e Agências de

Viagens foram as que mais utilizaram o Hotel (48,0%), seguindo-se as Empresas (30,0%), os Clientes Individuais

(20,4%) e as Organizações Desportivas (1,6%). As estadias produzidas através dos canais de reservas online

constituíram 40,3% da ocupação (41,1% em 2015), tendo o motor de reservas do site da Solverde contribuído com


16

1.023 noites de estadia (437 em 2015), o que corresponde a 5,9% da ocupação total e a um aumento de 134%

relativamente ao ano anterior. Este desempenho resultou de uma melhor comunicação sobre as potencialidades

do site Solverde e de uma estratégia tarifária mais vantajosa para o Cliente que o utiliza.

Reflectindo as características do destino e a habitual acentuada sazonalidade, voltou a ser o período de Julho a

Setembro, com uma taxa de ocupação média de 89,1% (92,2% em 2015) e um preço médio líquido por

apartamento ocupado de 86,7 euros (73,7 euros em 2015), a altura mais produtiva do ano e que, decorrente do

ajustamento dos preços à forte procura, permitiu um aumento significativo do preço médio de venda do

alojamento. O resto de 2016 teve uma ocupação média de 45,0% (43,4% de 2015) e um preço médio líquido por

apartamento ocupado de 46,4 euros (45,5 euros em 2015).

A renovação do Hotel está em fase de conclusão, faltando a intervenção em sete apartamentos de tipologia T2 e

na fachada do edifício, trabalhos esses que serão concluídos durante 2017. O substancial aumento da qualidade

das instalações associado a uma estratégia tarifária dinâmica, desenhada e operacionalizada para se ajustar

eficazmente às oscilações da procura, veio permitir níveis elevados de satisfação dos utilizadores, uma melhor

comercialização do produto e um assinalável aumento dos preços médios de venda.

O ano 2017 será um ano de crescimento que dará continuidade aos bons resultados dos últimos três anos. Os

indicadores já disponíveis, do turismo em geral e da procura do destino em particular, permitem uma abordagem

optimista tanto em termos de taxa de ocupação como de preço médio. Continuaremos, como até aqui, a tentar

proporcionar aos Clientes uma boa experiência de alojamento estando certos que, dessa forma, concretizaremos

os objectivos para o ano em curso.

1.3.3 Hotel Algarve Casino Durante o ano de 2016, o Hotel Algarve Casino recebeu 77.834 clientes, registando assim um acréscimo de

6,83% relativamente a 2015 em que recebeu 72.858.

Na taxa de ocupação verificou-se também um acréscimo, desta vez de 3,50% apresentando em 2016 um valor de

48,90% contra os 45,40% de 2015.

O preço médio seguiu a tendência dos valores acima referidos com uma subida de 8,93%, apresentando em 2016

um valor de 114,49 euros, enquanto que em 2015 foi de 105,11 euros.

As receitas totais de alojamento em 2016 foram de 4.250.879 euros, onde obtivemos um aumento de 17,33% face

aos 3.622.922 euros, valores de 2015.

Para este aumento de produção no ano de 2015 contribuíram diversos factores, onde se pode considerar de maior

importância a frequente utilização do nosso Channel Manager - Omnibees, garantindo assim um

acompanhamento muito mais eficaz das oscilações de procura no mercado e consequentes alterações de tarifas.


17

Este facto foi acentuado, com o aumento da eficácia na resposta à constante variação da procura, influenciando a

flutuação de tarifas dinâmicas.

A nível de operação tradicional, foram renovados contratos com praticamente todos os Tour Operadores com

quem o Hotel Algarve Casino tinha acordo em 2015, sendo que a maioria aumento a sua produção. Por outro

lado, em 2015 foi o ano da falência da Lowcostbeds, um dos maiores operadores de mercado Inglês.

Constatou-se ainda a manutenção de alguns eventos importantes de 2015 para 2016 como foi o caso do Beach

Volley Group ou o Algarve Classic Festival. O Hotel Algarve Casino recebeu ainda a final do Torneio de Golfe

Solverde 2016 em Outubro.

De referir ainda que se verificou um aumento na procura pelo Destino “Algarve” em 2015 em detrimento de outros

destinos concorrentes, como a Turquia, o Egipto ou a Tunísia por parte de alguns mercados, em especial o

Alemão, o Inglês e o Francês.

1.3.4 Hotel Casino Chaves O Hotel Casino Chaves encerrou o ano de 2016 com progressão do preço médio quarto, que aumentou em

14,78%. Assim obtivemos 60,42 euros em 2015 a contrastar com os 69,35 euros em 2016, contribuindo para uma

melhoria a nível de resultados.

A taxa média de ocupação teve um decréscimo de 4%, contudo verificamos que os hóspedes de 2016

consumiram mais em alimentação e bebidas bem como no Spa, em comparação com o ano de 2015.

Em 2016 a receita total do Hotel Casino Chaves foi de 1.535.109 euros e quando confrontada com o ano de 2015,

1.447.016 euros, observamos uma melhoria financeira de 6%.

Avaliando o resultado bruto de exploração (GOP) e as diferenças obtidas entre o ano de 2016 e 2015, verificámos

uma recuperação significativa na ordem dos 219%. Em valores absolutos constatámos menos 75.431 euros em

2015 verificando em 2016 o valor de 89.757 euros.

Quanto aos eventos concretizados em 2016 com maior relevo, destacamos o Rally Club de Inverno e o Moto

Clube do Porto.

A contratação dos operadores turísticos teve uma maior e melhor adequação do que em 2015, evidenciando a

Booking.com e a Keytel bem como o próprio desempenho do site da Solverde.

O “Turismo Porto e Norte de Portugal“ como destino, continua a evidenciar-se de forma bastante positiva seja em

receptores nacionais como internacionais, originando um aumento de estadias e consequentemente, receitas.


18

Relativamente aos mercados com maior expressão o segmento Lazer é o que se evidencia. No que diz respeito

ao “MICE - Meetings, Incentives, Congresses and Events” este continua sem grande expressão, o que nos

dificulta a ocupação durante a semana.

A distância às grandes cidades e elevados custos nas deslocações, são o maior entrave na atractividade por

Chaves, em períodos de época baixa.

Relativamente às nacionalidades o mercado nacional representa a maior parte das estadias, seguido do espanhol

e do francês. Dos clientes nacionais a maioria são da região centro e norte do país, com maior incidência para a

região do grande Porto e Minho.

Prevê-se para 2017 um crescimento das reservas fundamentalmente nos segmentos de lazer e turismo. Contudo

a reestruturação do Hotel Aquae Flaviae, abertura do Hotel Ibis Chaves e outros players poderão condicionar

potenciais receitas, pelo que devemos estar atentos a estas alterações de mercado.

1.4 Investimentos Vivemos um ano de 2016 ainda de conjuntura económica e financeira complicada, com a manutenção de uma

elevada carga de impostos, já que o país enfrenta níveis de dívida pública exorbitante e défices orçamentais

recorrentes.

Todavia, notamos uma ligeira melhoria no clímax económico e nos índices de confiança dos particulares e dos

empresários que nos permitem admitir que, no futuro próximo, as condições socioecónomicas se possam situar

em patamares mais interessantes.

Não obstante este panorama menos favorável, a Solverde sustentou a sua habitual estratégia de investimento nas

suas diversas unidades e áreas de negócio, no sentido de manter a sua posição de elevada competitividade no

sector em que se insere, assegurando ao mesmo tempo a sua aposta na conquista e fidelização de clientes e na

captação de novos frequentadores e de utilizadores do leque de serviços que oferece.

No decurso do exercício em análise, a Solverde investiu cerca de 6,73 milhões de euros, dos quais se destacam

as verbas despendidas na actualização dos equipamentos das salas de jogos dos nossos Casinos. Assim, no

Casino Espinho investiram-se 2,65 milhões de euros, enquanto que nos três Casinos do Algarve o montante

atingiu 2,77 milhões de euros. No Casino Chaves, de dimensão mais reduzida, gastaram-se apenas cerca de

350.000 euros.

A actualização do parque de máquinas, com a introdução de novos jogos, foi acompanhada por um ajustamento

do mix oferecido, em função das preferências evidenciadas por clientes e frequentadores.


19

O restante investimento foi realizado em pequenas intervenções de remodelação/modernização nas diversas

unidades hoteleiras, no sentido de oferecer elevados padrões de conforto e qualidade aos nossos clientes, com

particular relevo às ocorridas no Hotel Apartamento Solverde e no Hotel Solverde Spa & Wellness Center.

Assim, no Hotel Apartamento Solverde deu-se continuação à remodelação total dos apartamentos (a continuar no

ano de 2017) tendo-se incorrido em gastos na ordem dos 155.00 euros, que os tornaram mais modernos e

funcionais e que serão, naturalmente, do agrado dos nossos clientes.

Também no Hotel Solverde Spa & Wellness Center têm vindo a realizar-se várias obras de renovação e

melhoramento de algumas estruturas da unidade com vista a proporcionar melhores condições de acolhimento

aos nossos hóspedes, sendo que, no total, teremos despendido uma verba que ronda os 155.000 euros, incluindo

44.000 euros de investimento nos equipamentos informáticos e 10.000 euros no melhoramento do parque infantil.

A referir ainda que a Solverde, na sequência do concurso e atribuição de uma licença para operar um casino

online, avançou com o projecto tendo já investido em instalações para o efeito (situadas no nosso Centro

Comercial junto ao Casino Espinho), recrutado uma vasta equipa de profissionais e apostado em equipamentos e

software de vertente altamente sofisticada e evoluída. O montante global investido ascendeu, em 2016, a 240.000

euros, sendo certo, porém, que o ano corrente (em que se iniciará a sua operação) será também de forte

investimento nesta área.

1.5 Relevação Contabilística De acordo com o Sistema de Normalização Contabilística em vigor e na sequência da adopção das Normas

Contabilísticas e de Relato Financeiro, adoptaram-se os seguintes procedimentos:

As taxas de depreciação do Activo Fixo Tangível Próprio, conforme os Decretos – Regulamentares 25/2009 que

foi atualizado pelo Decreto Regulamentar n.º 4/2015, de 22 de Abril, que procede à quarta alteração ao Decreto

Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro, alterado pela Leis n.ºs 64-B/2011, de 30 de Dezembro, 2/2014, de

16 de Janeiro, e 82-D/2014, de 31 de Dezembro, foram utilizadas em 50% do estipulado nas respectivas Tabelas

Anexas. Este procedimento influenciou positivamente o resultado do exercício em 1.815.782 euros.

Contabilização, no Activo Fixo Tangível, dos bens adquiridos reversíveis para o Estado no final das concessões,

sendo as respectivas depreciações efectuadas tendo em consideração os anos que faltam para o termo das

mesmas.

A parte comparticipada pelo Estado na aquisição destes bens, em Espinho, foi contabilizada em Outras Variações

do Capital Próprio, como Subsídio ao Investimento, de acordo com o estipulado no actual normativo contabilístico,

sendo o respectivo rendimento diferido ao longo da concessão, resultando numa imputação para este exercício no

montante de 1.723.804 euros.


20

Atendendo à natureza e situação de alguns processos pendentes sobre clientes e outros devedores, decidiu-se

proceder ao reconhecimento de perdas e reversões por imparidades de dívidas a receber, tendo sido necessário

reconhecer perdas no valor de 32.815 euros e reversões em 12.055 euros.

Em virtude dos prémios acumulados nas diversas Salas de Jogos, a pagar aos clientes, terem aumentado durante

o exercício, foi decidido corrigir a sua provisão nesse sentido, no valor de 275.110 euros.

Dando cumprimento à NCRF 15 e em sequência da aplicação do método da equivalência patrimonial, procedeu-

se a uma correcção negativa de 10.647 euros, no valor da conta de Investimentos Financeiros, Partes de capital

em Subsidiárias, que corresponde ao resultado da associada Empes - Empresa de Publicidade de Espinho, Lda..

Ainda no seguimento da necessária constante remodelação do sector de jogos, procedeu-se ao abate de diverso

equipamento, devidamente autorizado pelo Serviço de Regulação e Inspecção de Jogos, no valor de 4.230.730

euros, do qual resultou um custo para a empresa, que se cifrou em 1.437.881 euros.

Na sequência do aumento, no presente exercício, das Receitas Brutas dos jogos das concessões de Espinho e

Algarve, a Empresa usufruiu da aplicação dos nºs 2 e 3 do artº 5º do Decreto-Lei nº 275/01, de 17 de Outubro, o

que permitiu que 25% e 17,5% dos acréscimos das referidas receitas respectivamente, fossem deduzidos no

acerto final das Contrapartidas Anuais, atingindo o total de 1.165.756 euros (em 2015 1.184.131 euros).

2. EMPRESA ASSOCIADA

No que se refere à nossa empresa associada, cuja actividade monitorizamos de perto, destacamos como mais

relevantes os seguintes factos sucedidos durante o ano 2016.

EMPES-Empresa de Publicidade de Espinho, Lda.

No exercício de 2016, apesar de um constante esforço na angariação de publicidade, não foi possível manter o

nível de vendas do ano anterior, tendo-se, inclusivamente, verificado uma quebra de 5% tanto nas vendas de

publicidade como na venda do jornal.

No que toca ao apoio à imprensa regional, o Governo mantém a política de favorecimento aos grandes grupos de

média, esquecendo a imprensa regional escrita, somente comparticipando uma pequena percentagem o porte

pago, o que, sobretudo, prejudica a distribuição dos jornais aos nossos emigrantes espalhados pelo mundo, dado

o elevado encargo há de suportar, neste conspecto. Ilustrativo desta realidade é o facto de se ter suportado neste

exercício, com a expedição do jornal, o montante de 13.226,58 euros. Este é o espelho de um encargo que

dificulta em grande parte esta actividade. Por sua vez os encargos com o pessoal foram no montante de


21

102.907,95 euros, a que se somou o investimento com a aquisição de software necessário para substituir o

anterior que se revelava primordial para a execução do jornal.

Acresce a tudo isto, a burocracia bem como outras dificuldades sobrecarregando a imprensa regional com todo o

tipo de taxas, sufocando a já débil economia da grande parte dos poucos jornais regionais que ainda resistem.

Não obstante todas as dificuldades e os escassos apoios recebidos, sempre se tem cumprido integralmente os

compromissos assumidos bem como se tem assegurado o cumprimento pontual de todas as obrigações fiscais.

Em face deste acentuado quadro de dificuldades, foi mantida uma gestão apertada, reduzindo os custos de forma

a assegurar a estabilidade da empresa e os postos de trabalho existentes.

Neste contexto, pelos factos atrás relatados, o resultado líquido do exercício foi negativo tendo atingido o valor de

13.502,51 euros.

3. PLANO DE COMUNICAÇÃO Durante o ano de 2016 mantivemos um esforço e investimento extra nas plataformas digitais, com resultados

bastante encorajadores.

A resposta e adesão às nossas iniciativas, quer seja Animação e Espectáculo, quer seja eventos relacionados

com o Jogo tiveram uma forte procura.

A escolha criteriosa dos artistas e eventos que contratámos ao longo do ano – referidos no capítulo Animação –

resultaram muito bem, verificando-se por diversas vezes salas com oferta inferior à procura.

A destacar, sem dúvida, o World Poker Tour 2016, que se jogou em Maio em Espinho, Madrid e em Barcelona, em

simultâneo, o qual teve honras de “primeira página” em alguns dos principais orgãos de comunicação social,

nomeadamente com longas referências e reportagens em canais como a RTP e a SIC.

Também a etapa de Outubro que se jogou no Algarve, mereceu forte destaque por toda a imprensa nacional, dos

principais meios digitais da especialidade e com forte exposição internacional.

O investimento nas ferramentas digitais, permitiram obter muito bons resultados também na performance dos

hotéis, onde packs, eventos e demais iniciativas tiveram uma crescente procura.

As vendas através do nosso canal directo – www.solverde.pt - continuam a aumentar, prevendo-se que em 2017 a

curva ascendente se mantenha, mas com uma tendência ainda mais positiva.


22

Com efeito, o trabalho iniciado em 2016 com a adjudicação de um novo website, a concluir no segundo trimestre

de 2017, recorrendo às mais actuais e potentes ferramentas e tecnologia, e respeitando as melhores práticas do

mercado, aliás exigidas pela Google, ajudar-nos-ão a obter uma ainda maior aproximação ao mercado,

respondendo de forma mais assertiva aos clientes.

O apoio e patrocínio a várias iniciativas de âmbito cultural, musical e desportivo manteve-se bastante activo

durante o ano em apreço.

Como habitual, o golfe acabou por ser o foco do nosso investimento, com as habituais provas organizadas e

realizadas pela Solverde a contribuírem para uma óptima visibilidade da nossa empresa.

Destaque para o regresso do Rallye Casino Espinho, que após vários anos de interregno voltou ao panorama do

desporto nacional motorizado.

Resumindo:

• Expresso BPI Golf Cup

• XIV Circuito Golfe Casinos Solverde

• Campeonato Nacional Golfe

• XXVII Torneio Int.Hóquei Patins

• Circuito Veteranos Ténis/Espinho Jovem

• Passeio Porsche

• Espinho Clássico Automóveis

• XX Raid Casino Espinho

• Circuito Sénior Golf

• XXIV Solverde Cup Golf

• VI Mastercup Internacional andebol

• Campeonato Nacional Golfe PGA

• Rally Inverno Chaves

• Beach Games Chaves

• Rallye Casino Espinho

4. EVOLUÇÃO PREVISIONAL

Embora se vislumbrem alguns sinais de recuperação da economia portuguesa, nomeadamente ao nível do

consumo privado, admitimos que o ano de 2017 será, ainda, um exercício que encerra grandes dificuldades já que

operamos em sectores – turismo e lazer – que mais sentiram (e sentem) os efeitos da grave crise por que temos

vindo a passar.


23

Neste cenário, um pouco mais optimista que há um ano atrás, mas com um razoável nível de prudência que a

incerteza de conjuntura económica recomenda, a Solverde pretende continuar a envidar esforços para ultrapassar

a crise, motivo, pelo qual, mesmo estando em contraciclo, mantém a aposta em pequenos investimentos que

possam minimizar o impacto de um ano que se afigura difícil e que garantam a sustentabilidade do negócio do

jogo e das valências que lhe estão subjacentes.

Em matéria de slot-machines, e sendo estas a principal fonte de receitas, vamos continuar a apostar na sua

diversificação e actualização com o que de mais moderno e inovador existe em todo o mundo, procurando

assegurar um elevado grau de atractividade junto dos nossos clientes.

Neste contexto, é com alguma cautela e prudência que encaramos a situação previsível para 2017 acreditando

que, no actual contexto de ligeira recuperação económica, possamos aumentar o volume de negócios para os 107

milhões de euros, o qual determinará como plausível, um resultado líquido de 3,5 milhões de euros, admitindo que

não se consigam concluir os processos de negociação dos contratos de concessão em vigor e que tenhamos que

suportar os encargos decorrentes das contrapartidas mínimas. Nestas estimativas estão já incluídos valores

relativos à exploração do nosso casino online, que estará em funcionamento no segundo semestre do corrente

ano.

Convirá ainda, e não é de forma alguma negligenciável, referir que, a par das supracitadas negociações com o

Governo, incorrem processos em tribunal contra o Estado que, a serem favoráveis à Solverde – o que admitimos

como o mais provável dadas as razões que nos assistem – farão com que sejamos ressarcidos em dezenas de

milhões de euros, que mais que suplantarão os resultados negativos de 2015 e dos anos anteriores, e que nos

deixarão numa situação económica e financeira extremamente confortável.

Em 2017, continuaremos a distinguir-nos também pela apresentação de grandes concertos e de espectáculos com

nomes reconhecidos no panorama nacional e internacional que abrilhantarão os palcos dos casinos do Norte -

Espinho e Chaves – e do Sul - Vilamoura, Praia da Rocha e Monte Gordo.

Por fim, importa sublinhar que o nosso objectivo é o de continuar a garantir um crescimento sustentado da nossa

actividade, mediante uma gestão rigorosa dos nossos recursos financeiros e humanos, o que consolidará a

Solverde como um Grupo cuja dimensão e reconhecimento é já francamente reconhecida, quer no sector do

turismo, em geral, quer no que particularmente diz respeito ao jogo. É assim nossa intenção continuar a marcar a

diferença, fazendo jus a um percurso histórico de que todos nos orgulhamos, necessariamente acompanhada por

objectivos estratégicos de médio e longo prazos que abonem um futuro que queremos continuar a vencer.


24

85,1493,02

100,97 107,00

0

20

40

60

80

100

120

2014 2015 2016 2017(previsão)

Milh

ões

Volume de Negócios

-8,33

-2,41

2,36 3,50

-10-8-6-4-2024

2014 2015 2016 2017(previsão)

Milh

ões

Resultados Líquidos

5. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO

Não ocorreram acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e, ou, divulgação nas contas do

exercício, nomeadamente situações ambientais e laborais que possam pôr em causa a actividade futura da

empresa.

6. DÍVIDAS À ADMINISTRAÇÃO FISCAL E AO CENTRO REGIONAL E SEGURANÇA SOCIAL

Em 31 de Dezembro de 2016, a Sociedade não tinha quaisquer dívidas nem à Administração Fiscal nem à

Segurança Social.

7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Conselho de Administração da Sociedade propõe que o Resultado Líquido do Exercício positivo de

2.357.432,42 euros (Dois Milhões, Trezentos e Cinquenta e Sete Mil, Quatrocentos e Trinta e Dois Euros e

Quarenta e Dois Cêntimos), seja transferido para a rúbrica de Resultados Transitados.


25

8. DISPOSIÇÕES LEGAIS

Nos termos do n.º 5, alínea h) do art.º 66.º do Código das Sociedades Comerciais, os objectivos e as políticas da

sociedade em matéria de riscos financeiros inserem-se na política integrada de gestão de risco do Grupo Violas

definida no âmbito do planeamento estratégico do Grupo de gestão eficiente e equilibrada dos diversos riscos a

que se encontra exposta.

9. AGRADECIMENTOS

Aos membros do Governo, do Turismo de Portugal, da Inspecção Geral de Jogos e a todas as demais entidades

oficiais, autárquicas e privadas que desenvolveram relacionamentos com a Solverde, o Conselho de

Administração faz um voto de agradecimento pela prestimosa colaboração dispensada.

A todos os colaboradores da Sociedade manifestamos o nosso reconhecimento pelo empenho e pela colaboração

demonstrados.

Ao público em geral, agradecemos a preferência que continuou a dar aos nossos serviços.

Espinho, 20 de Abril de 2017

O Conselho de Administração _____________________________________________ Manuel Soares de Oliveira Violas _____________________________________________ Rita Celeste Soares Violas e Sá _____________________________________________ Maria Helena Montenegro do Couto Violas _____________________________________________ Pedro Américo Violas de Oliveira e Sá _____________________________________________ Joel Santos Pais _____________________________________________ Joaquim Fernando Marques Reis _____________________________________________ Manuel Maria Mendonça da Silva Carvalho


26

ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO

Anexo I ao Relatório Anual de Gestão – Período de 2016 Publicidade das participações no Capital Social dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização da Sociedade Nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 447º, nº 5 do Código das Sociedades Comerciais informa-se que,

em 31 de Dezembro de 2016, os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais pessoas referidas

no nº 2 do mesmo preceito não detém acções da Sociedade.

Anexo II ao Relatório Anual de Gestão – Período de 2016

Nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 448º, nº 4 do Código das Sociedades Comerciais informa-se que

em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, segundo os registos da Sociedade e as informações recebidas, é a seguinte

lista dos Accionistas detentores de pelo menos 1/10 do Capital Social:

2016 2015

VIOLAS - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 93,67% 93,67%

% Detida


O Conselho de Administração _____________________________________________ Manuel Soares de Oliveira Violas _____________________________________________ Rita Celeste Soares Violas e Sá _____________________________________________ Maria Helena Montenegro do Couto Violas _____________________________________________ Pedro Américo Violas de Oliveira e Sá _____________________________________________ Joel Santos Pais _____________________________________________ Joaquim Fernando Marques Reis _____________________________________________ Manuel Maria Mendonça da Silva Carvalho


27

BALANÇO

(valores em Euro)

31/dez/16 31/dez/15ACTIVO

Activo não correnteActivos fixos tangíveis 5 96 775 095 101 176 567 Propriedades de investimento 6 7 082 7 618 Activos intangíveis 7 38 382 018 43 850 523 Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 8 8 402 19 048 Outros investimentos financeiros 9 346 702 332 414 Caixa e depósitos bancários 4 2 457 434 2 407 435

137 976 733 147 793 605 Activo CorrenteInventários 11 830 623 804 582 Clientes 12 788 450 480 745 Estado e outros entes públicos 13 2 443 128 2 371 335 Outros créditos a receber 14 12 150 137 12 017 543 Diferimentos 15 447 870 476 205 Activos financeiros detidos para negociação 10 0 11 949 Caixa e depósitos bancários 4 5 865 854 4 463 413

22 526 062 20 625 772

Total do activo 160 502 795 168 419 377

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCapital próprioCapital subscrito 16 30 000 000 30 000 000 Ações próprias 16 (3 221 839) (3 221 839)Reservas legais 16 5 313 545 5 313 545 Outras reservas 16 62 105 188 62 105 188 Resultados transitados 17 (24 955 931) (22 543 869)Excedentes de revalorização 18 9 460 927 9 460 927 Ajustamentos em activos financeiros 19 73 138 73 138 Outras variações no capital próprio 20 12 066 626 12 597 878

Resultado líquido do período 21 ; 35 2 357 432 (2 412 062)

Interesses que não controlam 0 0

Total do capital próprio 93 199 086 91 372 906

PASSIVOPassivo não correnteProvisões 22 ; 31 1 699 475 1 424 365 Financiamentos obtidos 23 3 000 000 20 112 500 Estado e outros entes públicos 13 4 558 157 4 558 157

9 257 633 26 095 022 Passivo correnteFornecedores 24 1 350 503 1 242 673 Adiantamentos de clientes 12 60 427 31 349 Estado e outros entes públicos 13 11 213 581 11 176 104 Financiamentos obtidos 23 41 863 658 35 437 723 Outras dívidas a pagar 25 3 544 956 3 032 193 Diferimentos 15 12 951 31 406

58 046 076 50 951 448

Total do passivo 67 303 708 77 046 470

Total do capital próprio e do passivo 160 502 795 168 419 377


O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

António Luís Ferreira Pereira (CC n.º 25 860) Manuel Soares de Oliveira Violas - Presidente

Rita Celeste Soares Violas e Sá

Maria Helena Montenegro de Couto Violas

Pedro Américo Violas de Oliveira e Sá

Joel Santos Pais

Joaquim Fernando Marques Reis

Manuel Maria Mendonça da Silva Carvalho

NOTAS

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

DATARUBRICAS


28

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

(valores em Euro)

31/dez/16 31/dez/15

Vendas e serviços prestados 26 100 967 808 93 016 447 Subsídios à exploração 27 20 319 35 284 Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 8 (10 647) 0 Ganhos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 8 0 11 331 Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 11 (4 866 762) (4 643 477)Fornecimentos e serviços externos 28 (15 795 730) (13 893 843)Gastos com o pessoal 29 (20 923 537) (20 284 278)Perdas por Imparidade de dívidas a receber 30 (32 815) (63 781)Reversões de perdas por Imparidade de dívidas a receber 30 12 055 53 974 Aumentos de Provisões 22 ; 31 (339 311) (100 969)Reduções de Provisões 22 ; 31 64 201 160 098 Perdas por reduções de justo valor 32 (3 697) (3 983)Ganhos por aumentos de justo valor 32 0 37 Outros rendimentos 33 3 593 316 3 181 446 Outros gastos 34 (43 554 499) (40 852 650)

19 130 700 16 615 635

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 ; 6 ; 7 (15 138 097) (14 705 273)3 992 603 1 910 362

Juros e rendimentos similares obtidos 35 2 404 4 799Juros e gastos similares suportados 35 (1 637 574) (4 327 223)

2 357 432 (2 412 062)

Imposto sobre o rendimento do período 0 021 2 357 432 (2 412 062)

36 0,419 (0,429)







Joel Santos Pais



Resultado por acção básico

Resultado líquido do período

NOTAS

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Resultado antes de impostos

RENDIMENTOS E GASTOS PERÍODOS


29

DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS

(valores em Euro)

Capital subscrito

Acções próprias

Prémios de emissão

Reservas legais

Outras reservas

Resultados Transitados

Excedentes de revalorização

Ajustamentos em activos financeiros

Outras variações do

capital próprio

Resultado líquido do

períodoTotal

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO (01/01/2015) 1 30 000 000 (1 900 180) (1 321 659) 5 313 545 62 105 188 (14 217 147) 9 460 927 73 138 13 082 159 (8 326 723) 94 269 248 0 94 269 248

ALTERAÇÕES NO PERÍODOAplicação de resultados 16 0 0 0 0 0 (8 326 723) 0 0 0 8 326 723 0 0 0 Outras alterações reconhecidas no capital próprio 20 0 0 0 0 0 0 0 0 (484 280) 0 (484 280) 0 (484 280)

2 0 0 0 0 0 (8 326 723) 0 0 (484 280) 8 326 723 (484 280) 0 (484 280)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 (2 412 062) (2 412 062) 0 (2 412 062)

RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 5 914 662 (2 896 341) 0 (2 896 341)

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODOOutras operações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO (31/12/2015) 6=1+2+3+516;17;18;19;20;21 30 000 000 (1 900 180) (1 321 659) 5 313 545 62 105 188 (22 543 869) 9 460 927 73 138 12 597 878 (2 412 062) 91 372 906 0 91 372 906


O Contabilista Certificado O Conselho de Administração,





Joel Santos Pais



Total do Capital Próprio

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

NOTAS

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

Interesses que não

controlamDESCRIÇÃO


30

(valores em Euro)

Capital subscrito

Acções próprias

Prémios de emissão

Reservas legais

Outras reservas

Resultados Transitados

Excedentes de

revalorização

Ajustamentos em activos financeiros

Outras variações do

capital próprio

Resultado líquido do

períodoTotal

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO (01/01/2016) 6 30 000 000 (1 900 180) (1 321 659) 5 313 545 62 105 188 (22 543 869) 9 460 927 73 138 12 597 878 (2 412 062) 91 372 907 0 91 372 907

ALTERAÇÕES NO PERÍODOAplicação de resultados 16 0 0 0 0 (2 412 062) 0 0 0 2 412 062 (0) 0 (0)Outras alterações reconhecidas no capital próprio 20 0 0 0 0 0 0 0 0 (531 252) 0 (531 252) 0 (531 252)

7 0 0 0 0 0 (2 412 062) 0 0 (531 252) 2 412 062 (531 253) 0 (531 253)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 0 0 0 0 0 0 0 0 2 357 432 2 357 432 0 2 357 432

RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 0 0 0 0 0 (2 412 062) 0 0 (531 252) 4 769 494 1 826 180 0 1 826 180

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODOOutras operações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO (31/12/2016) 11=6+7+8+1016;17;18;19;20;21 30 000 000 (1 900 180) (1 321 659) 5 313 545 62 105 188 (24 955 931) 9 460 927 73 138 12 066 626 2 357 432 93 199 086 0 93 199 086


O Contabilista Certificado O Conselho de Administração,





Joel Santos Pais



DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

NOTAS

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

Interesses que não

controlam

Total do Capital PróprioDESCRIÇÃO


31

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

(valores em Euro)

31/dez/16 31/dez/15

Fluxos de caixa de actividades operacionaisRecebimentos de clientes 100 689 181 92 972 694 Pagamentos a fornecedores (20 601 705) (18 557 972)Pagamentos ao pessoal (20 923 537) (20 284 278) Caixa gerada pelas operações 59 163 939 54 130 444 Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento 0 0 Outros recebimentos / pagamentos (40 951 627) (30 348 093)Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 18 212 312 23 782 351

Fluxos de caixa de actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis (6 220 740) (5 218 213) Activos intangíveis (13 267) (28 538) Investimentos financeiros 0 0 Outros activos (14 288) (3 406) Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis 0 0 Activos intangíveis 0 0 Outros activos 28 099 56 497 Subsídios para o Investimento 1 723 804 1 574 735 Juros e Rendimentos Similares 2 404 4 799 Investimentos financeiros 8 256 10 818 Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) (4 485 732) (3 603 308)

Fluxos de caixa de actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos 0 0 Realizações de capital e outros instrumentos do capital próprio 0 0 Juros e ganhos similares 0 0 Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos (10 686 565) (15 703 020) Juros e gastos similares (1 637 574) (4 327 223) Distribuição de resultados 0 0 Outras operações de financiamento 0 0 Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) (12 324 139) (20 030 243)

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 1 402 441 148 800 Efeito das diferenças de câmbio 0 0 Caixa e seus equivalentes no início do período 4 4 463 413 4 314 613 Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 5 865 854 4 463 413







Joel Santos Pais



PERÍODOSNOTAS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

RÚBRICAS


32

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Valores expressos em Euros)

1. INTRODUÇÃO

A SOLVERDE – Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde, S.A., é uma sociedade anónima,

constituída em 12 de Abril de 1972, com sede social na Rua 19, n.º 85, 4501-858 Espinho, freguesia e com

concelho de Espinho, e que tem como actividade principal a exploração das concessões das zonas de jogo de

Espinho e Algarve até 31 de Dezembro de 2023 e de Vidago/pedras Salgadas até ao final de 2032. As respectivas

unidades de casinos encontram-se localizadas em Espinho, Vilamoura, Monte Gordo, Praia da Rocha e Chaves.

Em consequência das obrigações contratuais das referidas concessões, desenvolve ainda a actividade de

Restauração e Hotelaria, sendo proprietária do Hotel Solverde Spa & Wellness Center, em São Félix da Marinha,

no segmento de 5 estrelas, Hotel Casino Chaves, 4 estrelas e Hotel Apartamento Solverde em Espinho de 3

estrelas, sendo ainda concessionária do Hotel Algarve Casino, na Praia da Rocha de 5 estrelas.

A Sociedade integra o Grupo Violas - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A., com sede na Rua dos

Combatentes, nº. 783, Freguesia de Guetim, Concelho de Espinho. Consequentemente, as operações da

Sociedade são influenciadas pelas decisões do Grupo onde se insere.

As Empresas do Grupo, presentes em Portugal, Brasil, EUA, Canadá, Alemanha, Suíça, Dinamarca, França,

Reino Unido e Bélgica, exercem as seguintes actividades económicas:

• Produção e comercialização de produtos de cordoaria, redes e embalagens;

• Imobiliária

• Hotelaria e Jogo

As demonstrações financeiras anexas correspondem às demonstrações financeiras individuais da Sociedade. Nos

termos do n.º 3 do artigo 7.º do Decreto-Lei nº 98/2015, de 02 de Junho, a Sociedade está dispensada de elaborar

e apresentar demonstrações financeiras consolidadas.

O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e

apropriada as operações da Sociedade, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.

As notas que se seguem respeitam a numeração definida pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC).


33

2. REFERENCIAL CONTABILISTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1. Base de Preparação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em

conformidade com o Decreto-Lei nº 98/2015, de 24 de Julho (que altera o Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de

Julho), que transpôs a Diretiva 2013/34/EU do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Junho de 2013 e de

acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas

aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2016.

No período que se inicie em ou após 1 de janeiro de 2016, as entidades devem aplicar as novas políticas

contabilísticas alteradas pelo Aviso nº 8256/2015, de 29 de Julho, sem reexpressar os saldos existentes no início

desse período, e divulgar no Anexo as quantias que não sejam comparáveis.

Sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transações ou situações são aplicadas supletivamente

e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) nº

1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e as Normas

Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e

respetivas interpretações SIC-IFRIC.

A preparação das Demonstrações Financeiras em conformidade com o SNC requer o uso de estimativas,

pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adotar pela

Empresa, com impacto significativo no valor contabilístico dos ativos e passivos, assim como nos rendimentos e

gastos do período de reporte.

Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência do Conselho de Administração e nas suas

melhores expectativas em relação aos eventos e ações correntes e futuras, os resultados atuais e futuros podem

diferir destas estimativas. As áreas que envolvem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou áreas em

que pressupostos e estimativas sejam significativos para as Demonstrações Financeiras são apresentadas na

Nota 3.

2.2. Pressuposto da continuidade As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir

dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos

geralmente aceites em Portugal.

2.3. Classificação dos activos e passivos e passivos não correntes Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição

financeira são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua

natureza, os ‘Impostos diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como activos e passivos não correntes.


34

2.4. Derrogação das disposições do SNC Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer casos

excepcionais que implicassem directamente a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC.

2.5. Comparabilidade das Demonstrações Financeiras Os elementos constantes nas presentes Demonstrações Financeiras são, na sua totalidade, comparáveis com os

do período anterior.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILISTICAS

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das Demonstrações Financeiras são as que abaixo

se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados, salvo

indicação contrária.

3.1. Conversão cambial (i) Moeda funcional e de apresentação As demonstrações financeiras da Sociedade e respectivas notas deste anexo, são apresentadas em euros, salvo

indicação em contrário.

ii) Transacções e saldos As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas na moeda funcional utilizando as taxas de câmbio

à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos / recebimentos das

transacções bem como da conversão pela taxa de câmbio à data do balanço, dos activos e dos passivos

monetários denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração dos resultados, na rubrica

de gastos de financiamento, se relacionadas com empréstimos ou em outros ganhos ou perdas operacionais, para

todos os outros saldos/transacções.

3.2. Princípio de consolidação A Sociedade encontra-se dispensada de apresentar contas consolidadas ao abrigo do n.º 3 do artigo 7.º do

decreto-Lei n.º 98/2015, de 02 de Junho, pelo facto de ser detida pela Violas – Sociedade Gestora de

Participações Sociais, S.A. e integrar por esta via as Demonstrações Financeiras Consolidadas desta Sociedade.

Relativamente às participadas, a Sociedade, quando aplicável, utiliza o Método de Equivalência Patrimonial.

3.3. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis adquiridos até 31 de Dezembro de 2009, encontram-se registados ao seu custo

considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os


35

princípios geralmente aceites em Portugal até aquela data, deduzido de depreciações e quaisquer perdas por

imparidade acumuladas.

Os activos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido

de depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações dos activos fixos tangíveis próprios são calculadas, após o momento em que o bem se encontra

em condições de ser utilizado, pelo método da linha recta e de uma forma consistente de período a período, numa

base de duodécimos, de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de Setembro, em conformidade

com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. Este decreto foi atualizado pelo Decreto

Regulamentar n.º 4/2015, de 22 de Abril, que procede à quarta alteração ao Decreto Regulamentar n.º 25/2009,

de 14 de setembro, alterado pela Leis n.ºs 64-B/2011, de 30 de Dezembro, 2/2014, de 16 de Janeiro, e 82-D/2014,

de 31 de Dezembro, que estabelece o regime das depreciações e amortizações para efeitos do imposto sobre o

rendimento das pessoas coletivas.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos

Edifícios e outras construções 40Equipamento básico 8 a 16Equipamento de transporte 8Equipamento administrativo 6 a 16Outros activos fixos tangíveis 14 a 24

As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a

estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados.

Os bens afectos às concessões e reversíveis para o estado são depreciados, em função dos anos qua faltam para

o término das mesmas, sendo considerado para esse efeito, o final de 2023 para Espinho e Algarve e 2032 para

Vidago-Pedras Salgadas. Com esse pressuposto as taxas usadas durante o exercício resultaram em 12,5% e

5,88% (100/n) respectivamente, sendo n = ao número de anos que faltam até 2023 ou 2032.

O activo fixo tangível em curso, representa o activo ainda em fase de construção, e encontra-se registado ao custo

dos dispêndios efectivados em várias pesquisas no campo de golfe da Cabeça Boa.

Este activo será depreciado a partir do momento em que o projecto global, no qual se integrará, esteja pronto para

utilização e será deduzido de eventuais perdas por imparidade.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar

benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.


36

As mais e menos valias resultantes da alienação ou abate dos activos fixos tangíveis, são determinadas pela

diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data de alienação, sendo registadas nas

demonstrações dos resultados como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.

3.4. Activos intangíveis Os activos intangíveis compreendem os valores dos saldos que transitaram de 2009, das contrapartidas iniciais

das Concessões das Zonas de Jogo de Espinho e do Algarve, que terminavam respectivamente, em 2008 e 2017,

acrescidas dos valores das contrapartidas devidas pelas prorrogações das mesmas até 2023. O reconhecimento

na demonstração dos resultados é registado na rubrica “Gastos/Reversões de Depreciação e de Amortização”,

linearmente ao longo do período da concessão.

3.5. Propriedades de Investimento As propriedades de investimento compreendem terrenos e edifícios detidos para obter rendimento e/ou

valorização de capital, não se destinando ao uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins

administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios.

As propriedades de investimento são inicialmente mensuradas ao custo acrescido de dispêndios directamente

atribuíveis, deduzidos de quaisquer depreciações e perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas pelo método da linha recta, de uma forma consistente de período a período,

estando actualmente a ser considerada uma vida útil de 50 anos.

As depreciações que integram as propriedades de investimento iniciam-se quando estiverem disponíveis para uso,

numa base de duodécimos e só cessam na data em que forem dereconhecidos ou classificados como detidos

para venda.

Os gastos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização, nomeadamente manutenções,

reparações, seguros e impostos, a par dos rendimentos (rendas) obtidos com as propriedades de investimento,

são reconhecidos na demonstração de resultados do período a que se referem.

Em consequência da obrigatoriedade imposta pela anterior Concessão de Jogo de Espinho, a Sociedade ainda

detém oito apartamentos, construídos para rendas económicas e limitadas.

3.6. Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e

intangíveis da Sociedade com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em

imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respectivos activos (ou da unidade

geradora de caixa) a fim de determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso).


37

A quantia recuperável do activo (ou da unidade geradora de caixa) consiste no maior de entre (i) o justo valor

deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros

estimados são descontados usando uma taxa de desconto que reflicta as expectativas do mercado quanto ao

valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do activo (ou da unidade geradora de caixa)

relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.

Sempre que a quantia escriturada do activo (ou da unidade geradora de caixa) for superior à sua quantia

recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na

demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente

de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo

daquela revalorização.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem

evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A

reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de

perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria

reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.

3.7. Participações financeiras em subsidiárias As participações em subsidiárias são registadas pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o

método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de

aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da

empresa nos activos líquidos das correspondentes entidades. Os resultados da Sociedade incluem a parte que lhe

corresponde nos resultados dessas entidades.

Quando a proporção da empresa nos prejuízos acumulados da subsidiária excede o valor pelo qual o investimento

se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando a empresa tenha assumido

compromissos de cobertura de prejuízos da associada, casos em que as perdas adicionais determinam o

reconhecimento de um passivo. Se posteriormente a associada relatar lucros, a empresa retoma o

reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas

não reconhecidas.

Os ganhos não realizados em transacções com subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas

são eliminados proporcionalmente ao interesse da empresa nas mesmas, por contrapartida da correspondente

rubrica do investimento. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em

que a perda não resulte de uma situação em que o activo transferido esteja em imparidade.

Das subsidiárias e participadas da Sociedade, seja em 2016, ou nos exercícios anteriores, não houve distribuição

de lucros, por serem transferidos para Resultados transitados ou apresentarem prejuízos.


38

3.8. Inventários Os Inventários são valorizados pelo valor de aquisição, utilizando-se o custo médio como critério valorimétrico da

sua movimentação, realizada em regime de inventário permanente, de acordo com o n.º 1 do art.º 12.º do

Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho.

Como as mercadorias são constituídas essencialmente por tabaco manufacturado e as matérias-primas por

produtos de restauração com rápida rotação, não facilmente deterioráveis ou obsoletos, não se tem justificado o

reconhecimento de perdas por imparidade nos períodos em que as necessidades de ajustamento são verificadas,

utilizando-se o custo de reposição como referencial.

3.9. Activos e passivos financeiros Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Sociedade se torna parte das

correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos

financeiros.

Os activos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou

custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.

(i) Ao custo ou custo amortizado São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os activos e os passivos financeiros que apresentem as

seguintes características:

• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida;

• Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e

• Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. O juro efectivo é calculado através da taxa

que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do

instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do activo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva).

Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:

a) Caixa e depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa,

depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de um ano,

verificando-se porém a existência de fundos de maneio, não só nas áreas adstritas ao jogo, mas também

nos diferente sectores como sejam restaurantes, bares, balcões, quiosques, etc. Os mais significativos

asseguram o pagamento de prémio de jogo, o que determina limitações à sua disponibilidade, sendo

reconhecidos como activos não correntes.


39

b) Clientes e outros créditos a receber Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo deduzido de eventuais

perdas por imparidade, de forma a reflectir o seu valor realizável líquido.

As perdas por imparidade são ajustadas em função da evolução das contas correntes, designadamente no

que respeita ao detalhe das operações que a integram, sendo que os reforços são reconhecidos como

gastos do período e as reversões decorrentes da cessação total do risco, nos rendimentos e as

utilizações, para cobertura da perda efectiva do crédito, deduzidas directamente nas contas correntes.

c) Fornecedores e outras dívidas a terceiros

Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo e não vencem juros.

O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos,

designadamente quando liquidadas, canceladas ou expiradas.

d) Empréstimos Os empréstimos obtidos são registados no passivo ao custo deduzido dos encargos da transacção que

são directamente atribuíveis à emissão, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não corrente,

consoante o seu vencimento ocorra, respectivamente, a menos ou mais de um ano.

O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos,

designadamente quando liquidadas, canceladas ou expiradas.

Os gastos com juros e outros, incorridos como os empréstimos são calculados de acordo com a taxa

efectiva e contabilizados na Demonstração de resultados do período, conforme o regime do acréscimo e a

regra da especialização dos exercícios.

e) Passivos financeiros e Instrumentos de Capital Próprio As acções próprias são contabilizadas pelo custo de aquisição e consideradas como abatimento ao capital

próprio.

(ii) Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados Todos os activos e passivos financeiros não incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são incluídos

na categoria “ao justo valor” com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.

Tais activos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no respectivo justo valor

registadas em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo

valor”.

Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:


40

a) Instrumentos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros detidos para venda são mensurados ao justo valor, utilizando as cotações de

mercado, sendo as suas alterações reconhecidas na demonstração de resultados, conforme o disposto na

NCRF 27.

(iii) Imparidade de activos financeiros Os activos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade

em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência

objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os

seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados.

Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à

diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa

futuros estimados descontados à respectiva taxa de juro efectiva original.

Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença

entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no período em que

são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente

relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por

resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado)

caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em

resultados na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de perdas por

imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).

(iv) Desreconhecimento de activos e passivos financeiros A Sociedade desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa

expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses activos financeiros e todos os

riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.

A Sociedade desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada,

cancelada ou expire.

3.10. Rédito O rédito é relativo a vendas e prestações de serviços decorrentes da actividade ordinária da Sociedade, é

reconhecido pelo valor efectivo, no respeitante nomeadamente às actividades de hotelaria e restauração. Quanto

às receitas da actividade de exploração dos jogos de fortuna ou azar nas Concessões de Espinho, Algarve e


41

Vidago/Pedras Salgadas, registadas como “Prestações de Serviços”, são diariamente determinadas e advêm da

diferença entre o montante das apostas concretizadas e os prémios atribuídos e pagos no dia, incluindo os

provenientes de acumulados.

3.11. Subsídios do Governo Os subsídios estatais são reconhecidos apenas quando existir segurança de que a Sociedade cumprirá as

condições inerentes à sua atribuição designadamente o investimento efectivo nas aplicações relevantes, e que os

subsídios serão recebidos.

Os subsídios ao investimento recebidos com o objectivo de compensar a Sociedade por investimentos efectuados

em activos fixos tangíveis ou intangíveis são inicialmente levados aos capitais próprios, sendo subsequentemente

transferido para resultados durante a vida útil estimada do respectivo activo subsidiado.

Como no Contrato de Concessão da Zona de Jogo de Espinho está estabelecido que anualmente o Estado

subsidiará até 50% do valor investido em determinados activos fixos tangíveis, todos os anos acresce esse

montante aos anteriores, sendo cada período imputado como gasto e rendimento o valor das correspondentes

depreciações.

Também, está previsto no Contrato de Concessão da Zona de Jogo de Espinho e Algarve, uma redução da

contrapartida anual, de uma percentagem em certas despesas, dentro de um limite de 25% e 17,5%

respectivamente do acréscimo nas receitas brutas dos jogos de cada exercício, relativamente ao ano anterior.

Os subsídios à exploração, recebidos com o objectivo de compensar a Sociedade por gastos incorridos, são

registados na demonstração dos resultados de forma sistemática durante os períodos em que são reconhecidos

os gastos que aqueles subsídios visam compensar, bem como o valor acumulado dos períodos anteriores ao

reconhecimento inicial do subsídio. Todos os subsídios à exploração são contabilizados de acordo com a NCRF 22.

3.12. Principais estimativas e julgamentos apresentados Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados

diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas

de rendimentos e gastos do exercício.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base no

melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções

em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações

em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não

foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das

demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza

associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.


42

Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram

os seguintes:

• Valorização de Activos Fixos Tangíveis registados pelo modelo do custo, nomeadamente Edifícios e

Equipamentos.

• Vidas úteis atribuídas aos bens reversíveis para terceiros, sobretudo as relativas a equipamentos de jogo;

• Registo de provisões e perdas por imparidade;

• Apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros.

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das

demonstrações financeiras.

No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram

consideradas nestas estimativas.

As alterações a ocorrer posteriormente à data, serão corrigidas em resultados, de forma prospectiva.

3.13. Imposto sobre o rendimento Dada a especificidade das actividades desenvolvidas pela Sociedade, de exploração de jogos de fortuna ou azar e

outras complementares, conforme contratos de Concessão celebrados entre o Estado e a Solverde, para as zonas

de jogo de Espinho, Algarve e Vidago/Pedras Salgadas, regulada por legislação especifica nomeadamente o

Decreto-Lei n.º 422/89 de 2 de Dezembro, o qual estabelece no Artigo 84.º “Imposto Especial de Jogo”:

• “N.º 1 - As Empresas Concessionárias ficam obrigadas ao pagamento de um imposto especial pelo

exercício da actividade de jogo, o qual será liquidado e cobrado nos termos das disposições seguintes”.

• “N.º 2 – Não será exigível qualquer outra tributação, geral ou local, relativa ao exercício da actividade

referida no número anterior ou de quaisquer outras a que as empresas concessionárias estejam obrigadas

nos termos dos contratos de concessão e pelo período em que estes se mantenham em vigor”.

• “N.º 3 – Do imposto especial do jogo, 80% constituem receita do Fundo de Turismo, que (…) ”.

• “N.º 4 – O exercício por parte das empresas concessionárias de quaisquer actividades não abrangidas pelo

n.º 1 e 2 fica sujeito ao regime tributário geral (…) ” tratando os artigos seguintes do cálculo, liquidação e

cobrança deste imposto especial, segundo os diferentes jogos praticados.

Mais estabelece o n.º 1 do artigo 95.º que “A exploração e a prática de jogos de fortuna ou azar e a execução das

obrigações das concessionárias ficam sujeitas à inspecção e fiscalização do Estado, exercidas pelo Serviço de

Inspecção de Jogos”.

Está ainda consignado nos referidos contratos que, para além do pagamento mensal do Imposto Especial de

Jogo, de outras despesas e certas deduções, a considerar no fim de cada exercício, serão definidos os

diferenciais para cada Contrapartida Anual, fixada em 50%, 35% e 20,1% das receitas brutas do jogo,


43

respectivamente para Espinho, Algarve e Vidago/Pedras Salgadas, valores esses a pagar até 31 de Janeiro do

ano seguinte.

Como reforço a estes normativos, o Código do IRC refere no seu Artigo 7º., “Rendimentos não sujeitos” que, “Não

estão sujeitos a IRC os rendimentos directamente resultantes do exercício da actividade sujeita ao Imposto

Especial de Jogo”.

Em cada ano são liquidadas e pagas as Contrapartidas supra mencionadas sobre as receitas brutas de jogo,

tendo em consideração as Tabelas Mínimas que constituem o Anexo do Decreto-Lei nº 275/2001, de 17 de

Outubro referentes a Espinho e Algarve, que incluem entre outras o Imposto Especial de Jogo, não ficando nada

pendente em termos tributários, razão pela qual não se coloca à Sociedade qualquer questão no que concerne a

impostos diferidos.

3.14. Regime do Acréscimo Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou

recebimento, de acordo com o regime de acréscimo.

As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas

nas rúbricas “Outras Contas a Receber e a Pagar” ou “Diferimentos”.

3.15. Provisões, passivos e activos contingentes As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente legal ou construtiva, resultante de

um evento passado que implique a saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente

estimado.

As provisões são revistas na data de balanço e ajustadas para reflectir a melhor estimativa a essa data.

Não se encontram reconhecidas nas demonstrações financeiras, as responsabilidades da Sociedade por garantias

prestadas por diversas instituições bancárias, porém encontram-se discriminadas na Nota 38.

3.16. Benefícios dos empregados Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem ordenados, complementos de trabalho nocturno,

retribuições por trabalho extraordinário, subsídios de alimentação, férias e natal, abonos para falhas e retribuições

adicionais eventuais decididas pelo órgão de gestão.

São também incluídas as contribuições para a Segurança Social de acordo com a legislação aplicável.

As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no período em que os

serviços são prestados, numa base não descontada, por contrapartida do reconhecimento de um passivo que se

extingue com o respectivo pagamento.


44

Assim, estas responsabilidades, quando existam, são registadas no período em que todos os Colaboradores,

adquirem o respectivo direito, independentemente da data do seu pagamento, sendo o saldo por liquidar a data da

demonstração da posição financeira relevado na rubrica de valores a pagar correntes.

3.17. Eventos subsequentes Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam

à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos)

são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação

sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do

balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem

considerados materiais.

4. FLUXOS DE CAIXA

A Sociedade preparou a Demonstração dos Fluxos de caixa pelo método directo.

4.1. Caixa e seus equivalentes que não estarão disponíveis para uso Não existem, em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, caixa e equivalentes de caixa não disponíveis para uso.

4.2. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários Excepto quanto aos fundos de maneio afectos às diversas Salas de Jogo, em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o

detalhe de caixa e equivalentes de caixa apresentam os seguintes valores:

Numerário:Caixa - Fundo maneio 2 457 434 2 407 435Caixa e equivalentes de caixa (activo) - Não corrente 2 457 434 2 407 435

Numerário:Caixa 3 392 421 2 796 001

Subtotal 3 392 421 2 796 001

Depósitos bancáriosDepósitos à ordem 2 452 058 1 646 102Outros depósitos bancários 21 374 21 310

Subtotal 2 473 433 1 667 412

Caixa e equivalentes de caixa (activo) - Corrente 5 865 854 4 463 413

Equivalentes de caixa (passivo) - Corrente 785 670 785 670

31-12-2016 31-12-2015

O montante evidenciado na rúbrica de Caixa – Não corrente refere-se aos fundos de maneio afectos às diversas

salas de jogo dos cinco Casinos Solverde, fixados e controlados pela Inspecção Geral de Jogos e não disponíveis

de imediato. Estas verbas poderão alterar durante o ano, conforme a actividade do jogo assim o justifique.


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5. ACTIVO FIXO TANGÍVEL

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2016, o movimento registados em rubricas do activo fixo tangível

foram como segue:

Básico Transporte Admin.

Quantia escriturada bruta inicial 3 138 069 109 997 910 98 816 271 1 838 606 6 596 623 2 676 872 154 752 223 219 103

Depreciações acumuladas iniciais 0 (58 917 503) (54 692 707) (1 214 003) (5 921 240) (1 297 083) 0 (122 042 536)

Quantia escriturada liquida inicial 3 138 069 51 080 407 44 123 564 624 603 675 383 1 379 788 154 752 101 176 567

Adições Aquisições em 1.ª mão 0 323 464 5 825 230 283 494 47 789 10 000 238 817 6 728 794

Total das adições 0 323 464 5 825 230 283 494 47 789 10 000 238 817 6 728 794

Diminuições Depreciações 0 (3 499 007) (5 762 169) (195 664) (86 253) (113 233) 0 (9 656 325) Alienações 0 0 (181 307) 0 0 0 (181 307) Alienações - Depreciações 0 0 145 246 0 0 0 145 246 Abates 0 0 (4 230 730) 0 0 0 0 (4 230 730) Abates - Depreciações 0 0 2 792 850 0 0 0 0 2 792 850

Total das diminuições 0 (3 499 007) (7 200 049) (231 724) (86 253) (113 233) 0 (11 130 266)

Quantia escriturada bruta final 3 138 069 110 321 374 100 410 772 1 940 793 6 644 412 2 686 872 393 569 225 535 860

Depreciações acumuladas finais 0 (62 416 509) (57 662 026) (1 264 420) (6 007 493) (1 410 317) 0 (128 760 765)

Quantia escriturada liquida final 3 138 069 47 904 865 42 748 746 676 373 636 919 1 276 555 393 569 96 775 095

2016

Terrenos EdifíciosEquipamento Outros Activos

Fixos AFT em Curso Total

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, o movimento registados em rubricas do activo fixo tangível

foram como segue:

Básico Transporte Admin.

Quantia escriturada bruta inicial 3 138 069 109 860 757 95 901 948 1 761 118 6 508 154 2 664 528 154 752 219 989 324

Depreciações acumuladas iniciais 0 (55 426 582) (50 415 385) (1 166 116) (5 792 116) (1 184 350) 0 (113 984 549)

Quantia escriturada liquida inicial 3 138 069 54 434 174 45 486 563 595 002 716 038 1 480 177 154 752 106 004 775

Adições Aquisições em 1.ª mão 0 137 154 4 718 947 264 938 88 470 12 344 0 5 221 852

Total das adições 0 137 154 4 718 947 264 938 88 470 12 344 0 5 221 852

Diminuições Depreciações 0 (3 490 920) (5 292 952) (197 333) (129 125) (112 733) 0 (9 223 063) Alienações 0 0 (185 909) 0 0 0 (185 909) Alienações - Depreciações 0 0 0 0 0 0 0 Abates 0 0 (1 804 624) (1 541) 0 0 0 (1 806 165) Abates - Depreciações 0 0 1 015 630 149 446 0 0 0 1 165 076

Total das diminuições 0 (3 490 920) (6 081 945) (235 338) (129 125) (112 733) 0 (10 050 060)

Quantia escriturada bruta final 3 138 069 109 997 910 98 816 271 1 838 606 6 596 623 2 676 872 154 752 223 219 103

Depreciações acumuladas finais 0 (58 917 503) (54 692 707) (1 214 003) (5 921 240) (1 297 083) 0 (122 042 536)

Quantia escriturada liquida final 3 138 069 51 080 407 44 123 565 624 603 675 383 1 379 788 154 752 101 176 567

2015

Terrenos EdifíciosEquipamento

AFT em Curso TotalOutros Activos Fixos


46

As adições de Activos Fixos Tangíveis ocorridas no exercício de 2015 e 2016 respeitam fundamentalmente a

diversos equipamentos para as salas de jogo.

Não existem indícios de perdas por imparidade, pelo que não foram efectuados testes de imparidade conforme

previsto na NCRF 12.

As depreciações dos activos fixos tangíveis estão reconhecidas na rubrica “Depreciações do exercício” da

Demonstração dos Resultados pela sua totalidade.

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o detalhe do valo dos Activos Fixos Tangíveis Brutos, afectos a cada uma

das actividades da Sociedade é como segue:

2016 2015AFT - PrópriosHotel da Granja 28 559 241 28 369 989 Aparthotel 8 158 945 7 999 854 Centro Comercial 466 551 466 551 Hotel Casino - Chaves 29 432 414 29 429 414 Hotel Algarve - Casino 3 215 397 3 159 093 Casino On Line 241 015 0 Outras 2 085 685 2 059 257

Total 72 159 248 71 484 158 AFT - ReversíveisCasino Espinho 74 988 781 75 673 845 Casino de Vilamoura 19 526 074 18 430 367 Casino de Montegordo 8 799 640 8 461 766 Casino da Praia da Rocha 9 479 353 9 242 057 Casino de Chaves 36 686 194 36 269 157

Total 149 480 042 148 077 191 AFT - Implantados em propriedade alheiaSilo Auto da Praia da Rocha 3 503 001 3 503 001

Total 3 503 001 3 503 001 AFT - Em cursoCampo de Golfe da Cabeça Boa 154 752 154 752 Equipamento em instalação 238 817 0

Total 393 569 154 752

Total Bruto de AFT 225 535 860 223 219 103

Valor (euros)Activos Fixos Tangíveis


47

6. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o movimento ocorrido no valor das Propriedades

de Investimento, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi como segue:

Hab. Renda Económica

Hab. Renda Limitada


Hab. Renda Limitada

Quantia escriturada liquida inicialCusto aquisição 3 650 3 969 35 632 104 457 147 707 Depreciações acumuladas 0 0 (35 632) (104 457) (140 089)Valor liquido 3 650 3 969 0 0 7 618

Movimentos no exercícioAdições 0 0 0 0 0 Alienações 0 (536) 0 (17 391) (17 927)Depreciações - alienações 0 0 0 17 391 17 391 Total movimentos no exercício 0 (536) 0 0 (536)

Quantia escriturada bruta final 3 650 3 433 35 632 87 066 129 780 Depreciações acumuladas finais 0 0 (35 632) (87 066) (122 698)Quantia escriturada liquida final 3 650 3 433 0 0 7 082

TotalTerrenos Edifícios

2016


Hab. Renda Limitada


Hab. Renda Limitada

Quantia escriturada liquida inicialCusto aquisição 3 650 4 505 35 632 121 848 165 635 Depreciações acumuladas 0 0 (35 632) (121 848) (157 480)Valor liquido 3 650 4 505 0 0 8 154

Movimentos no exercícioAdições 0 0 0 0 0 Alienações 0 (536) 0 (17 391) (17 927)Depreciações - alienações 0 0 0 17 391 17 391 Total movimentos no exercício 0 (536) 0 0 (536)

Quantia escriturada bruta final 3 650 3 969 35 632 104 457 147 707 Depreciações acumuladas finais 0 0 (35 632) (104 457) (140 089)Quantia escriturada liquida final 3 650 3 969 0 0 7 618

2015

TotalTerrenos Edifícios

Em consequência da obrigação da anterior concessão de Jogo de Espinho, a Sociedade ainda detém seis

apartamentos, construídos para rendas económicas e limitadas.

No exercício de 2016 a Sociedade alienou 2 apartamentos.


48

7. ACTIVO INTANGÍVEL

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o movimento ocorrido no valor dos Activos

Intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi como segue:

Zona de Jogo Espinho

Zona de Jogo Algarve

A 1 de Janeiro Custo de aquisição 75 828 47 935 970 28 751 322 76 763 120 Amortizações acumuladas (33 758) (20 561 772) (12 317 066) (32 912 596)

42 070 27 374 198 16 434 256 43 850 523

Movimentos no exercícioAdições 13 267 0 13 267 Amortização - exercício (9 547) (3 419 380) (2 052 844) (5 481 771)

3 720 (3 419 380) (2 052 844) (5 468 505)

A 31 de Dezembro Custo de aquisição 89 094 47 935 970 28 751 322 76 776 386 Amortizações acumuladas (43 305) (23 981 152) (14 369 911) (38 394 368)Valor liquido a 31 de Dezembro 45 789 23 954 818 14 381 411 38 382 018

2016

Programas Computador

Propriedade IndustrialTotal

Zona de Jogo Espinho

Zona de Jogo Algarve

A 1 de Janeiro Custo de aquisição 47 290 47 935 970 28 751 322 76 734 581 Amortizações acumuladas (23 772) (17 142 392) (10 264 222) (27 430 386)

23 517 30 793 578 18 487 100 49 304 195

Movimentos no exercícioAdições 28 538 0 0 28 538 Amortização - exercício (9 985) (3 419 380) (2 052 844) (5 482 210)

18 553 (3 419 380) (2 052 844) (5 453 672)

A 31 de Dezembro Custo de aquisição 75 828 47 935 970 28 751 322 76 763 120 Amortizações acumuladas (33 758) (20 561 772) (12 317 066) (32 912 597)Valor liquido a 31 de Dezembro 42 070 27 374 198 16 434 256 43 850 523

2015

Programas Computador

Propriedade IndustrialTotal

Os montantes evidenciados relativos às prestações iniciais e prorrogações das concessões das zonas de jogo de

Espinho e Algarve, em enquadramento POC foram contabilizados como custos diferidos, sendo imputados

duodécimos ao longo do período das concessões, com término a 31 de Dezembro de 2023. Em SNC, as

amortizações são contabilizadas de acordo com o mesmo princípio, o que para activos adquiridos no exercício de

2016 resulta uma taxa de 12,5% (100/n), sendo n = número de anos até 2023 (em 2015: 11,11%).


49

8. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS – MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, esta rúbrica detalha-se como segue:

C. Aquisição

MEP anos anteriores MEP ano

EMPES - Empresa Publicidade Espinho, Lda. Espinho 10 655 (13 503) 78,85% 4 100 14 948 (10 647) 8 402

10 655 (13 503) 4 100 14 948 (10 647) 8 402

2016

SEDE Capitais Próprios

Resultado Liquido

% Participação

Partes de CapitalTotal

C. Aquisição

MEP anos anteriores MEP ano

EMPES - Empresa Publicidade Espinho, Lda. Espinho 24 158 14 370 78,85% 4 100 3 617 11 331 19 048

24 158 14 370 4 100 3 617 11 331 19 048

2015

SEDE Capitais Próprios

Resultado Liquido

% Participação

Partes de CapitalTotal

Durante o exercício a Sociedade adquiriu serviços de publicidade a esta participada no valor de 95.694 euros (em

2015: 85.399 euros).

Existe um contrato de arrendamento entre a SOLVERDE e a EMPES, relativo a uma loja sita no Centro Comercial

Solverde I, onde esta participada exerce a sua actividade administrativa, pagando uma renda anual de 12.642

euros (em 2015: 12.629 euros)

9. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS


S.T.E - Sociedade de Turismo de Espinho, Lda. 1 750 000 290 5 39,90 11 572 1 750 000 290 5 39,90 11 572 Pavilhão Arade, S.A. 2 889 700 2 896 100 100,01 289 631 2 889 700 2 896 100 100,01 289 631 Estela Golf - Actividade Desportiva Turística, S.A. 2 081 685 1 6 484 6 484,38 6 484 2 081 685 1 6 484 6 484,38 6 484

3 187 307 687 3 187 307 687 Outras participaçõesLisgarante – Sociedade de Garantia Mútua, S.A. a) 4 880 4 880 Garval – Sociedade de Garantia Mútua, S.A. a) 4 880 4 880 Norgarante – Sociedade de Garantia Mútua, S.A. a) 7 750 7 750

17 510 17 510

Outros activos financeirosFundo Compensação de Trabalho (FCT) b) 21 505 7 217

Total de Outros Investimentos Financeiros 346 702 332 414

2015

Capital Quantidade Valor nominal

Preço médio

compra

Valor total aquisição

2016

Capital Quantidade Valor nominal

Valor total aquisição

Preço médio

compra

(a) Estes títulos actualmente estão depositados no Santander Totta, cativos como penhor, conforme o

estipulado nos Contratos de Mútuo, celebrados entre a Solverde e essa instituição, para uma Linha de Crédito


50

PME INVESTE VI – Aditamento, no valor de 750.000 euros realizado em 25 de Julho de 2011 e com término em

25 de Julho de 2017.

(b) O montante evidenciado em 31 de Dezembro de 2016, refere-se às entregas mensais efectuadas pela

entidade empregadora para o Fundo Compensação Trabalho (FCT). Conforme o referido na Lei n.º 70/2013, de 30

de Agosto e na Portaria 294-A/2013, de 30 de Setembro, por cada contrato de trabalho celebrado após

01/Out/2013, a Sociedade paga para o Fundo de Compensação do trabalho 0,925% da retribuição base, que

atingiu em 31.12.2016 o montante de 21.505 euros (em 2015: 7.217 euros). O efeito em 2016 da desvalorização

ao Justo Valor foi de 3,37 euros (ver Nota 32. abaixo).

10. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Em 2016, as 18.105 Unidades de Participação detidas do Fundo de Participação CEMG – Caixa Económica

Montepio Geral, foram alienadas pelo montante de 8.255,88 euros (0,456 euros/unidade). Esta alienação originou

uma perda por redução do justo valor, de 3.693,42 euros (Ver Nota 32. abaixo)

11. INVENTÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Inventários, detalha-se como segue:

31.12.2016 31.12.2015

Mercadorias 89 713 80 401

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 740 910 724 181 Total 830 623 804 582

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas

detalha-se como segue:

Mercadorias

Mat. Primas, Subsidiárias

e de Consumo

Total Mercadorias

Mat. Primas, Subsidiárias

e de Consumo

Total

Inventários iniciais 80 401 724 181 804 582 83 770 749 304 833 074 Compras 1 122 393 3 770 410 4 892 803 1 035 569 3 593 533 4 629 102 Reclassificação e regularização de inventários 0 0 0 0 (14 118) (14 118)Inventários finais 89 713 740 910 830 623 80 401 724 181 804 582 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 1 113 081 3 753 681 4 866 762 1 038 938 3 604 540 4 643 477

31.12.2016 31.12.2015


51

12. CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Clientes, detalha-se como segue:

Clientes c/c - Gerais 788 450 480 745 Clientes - Cobrança Duvidosa 536 122 536 768 Clientes c/c 1 324 572 1 017 514

Imparidade (ver Nota 31) (536 122) (536 768)Total clientes 788 450 480 745

Adiantamentos de Clientes (60 427) (31 349)Clientes - Adiantamentos (60 427) (31 349)

CLIENTES 31.12.2016 31.12.2015

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor.

Relativamente à maturidade das dívidas dos clientes gerais, esta detalha-se como segue:

Espinho Algarve Chaves Total Espinho Algarve Chaves Total

<90 dias 235 416 278 702 40 725 554 843 190 790 126 581 34 899 352 270

90-180 dias 4 975 163 231 3 598 171 804 19 591 85 865 10 410 115 866

>180 dias (8 289) 64 691 5 401 61 803 4 498 3 392 4 720 12 609

Total 232 102 506 624 49 724 788 450 214 879 215 838 50 029 480 745

31.12.2016 31.12.2015

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o movimento ocorrido nas imparidades, detalha-se como segue:

Imparidades 31.12.2016 31.12.2015

Inicio período 536 768 506 516

Aumentos 76 42 863

Utilizações (722) (12 610)

Reduções 0 0 Final do período 536 122 536 768

Os saldos de cobrança duvidosa encontram-se todos em contencioso e a aguardar decisões judiciais, sendo

totalmente reconhecida a sua perda por imparidade.


52

13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Estado e Outros Entes Públicos, detalha-se como segue:

Activo Passivo Activo Passivo

Não CorrenteContrapartida mínima anual da concessão Algarve 2014 0 4 558 157 0 4 558 157

Total 0 4 558 157 0 4 558 157 CorrenteRetenção Imposto sobre Rendimento 0 279 288 0 282 640 Contrapartida anual da concessão 0 3 510 389 0 2 739 243 Imposto Especial Jogo 0 2 055 256 0 1 903 086 Inspecção - Geral de Jogos 0 106 018 0 554 672 Imposto sobre o valor acrescentado 82 255 0 10 462 21 369 Contribuições para a Segurança Social 0 678 799 0 648 187 Restantes Impostos 0 38 955 0 33 306 Contrapartida mínima anual da concessão Algarve 2016/2015 0 4 544 875 0 4 993 601 Contrapartida anual Espinho 2009/10/11 2 360 873 0 2 360 873 0

Total 2 443 128 11 213 581 2 371 335 11 176 104

31.12.2016 31.12.2015

O montante evidenciado na rúbrica de Estado e Outros Entes Públicos – Não Corrente, refere-se à Contrapartida

Anual de 2014 da Zona de Jogo do Algarve e ao mapa anexo ao Decreto-lei n.º 275/2001, de 17 de Outubro.

O montante referente ao exercício de 2014, conforme Decreto Regulamentar n.º 1/2015, será pago em três

prestações anuais, a partir de 30 de Dezembro de 2019.

O saldo devedor da Contrapartida Anual de Espinho, 2.360.873 euros, refere-se a valores não considerados

unilateralmente pelo Estado, no apuramento final dos exercícios mencionados, no que concerne à sua

participação em 50% nos equipamentos adquiridos e a serem considerados como subsídios ao investimento,

decisão que entretanto a Sociedade contestou em Tribunal. A sentença deu razão às nossas pretensões e

transitou em julgado em 2012. Dado que o Estado não procedeu ao seu pagamento em tempo útil, a Sociedade

teve necessidade de recorrer novamente ao Tribunal para execução da sentença, processo esse actualmente

ainda em curso.

Nos termos do nº 21 do DL 411/91 de 17/10, informa-se que em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 a Sociedade

não tem dívidas em mora à Segurança Social.

Nos termos do DL 534/80 de 7/11, informa-se que em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 não existem dívidas em

mora ao Estado e Trabalhadores.


53

14. OUTROS CRÉDITOS A RECEBER

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Outros Créditos a Receber, detalha-se como segue:

31.12.2015

Adiantamentos fornecedores 162 193 133 604

Pessoal 247 283 161 291

Outros devedores 11 740 661 11 722 648

12 150 137 12 017 543

OUTROS CRÉDITOS A RECEBER 31.12.2016

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor.

O saldo de Pessoal, em 31 de Dezembro de 2016 contempla um montante de 247.036 euros, resultante de um

litígio dos elementos de chefia da Sala de Jogos com a Comissão de Distribuição de Gratificações do Casino

Espinho que se recusa a pagar-lhes a sua quota-parte, tendo a Empresa assumido esse encargo, em forma de

pagamento por conta, enquanto decorre o processo judicial, de modo a possibilitar que se mantenham no

exercício dessas funções. De salientar, que a posição do Serviço de Regulação e Inspecção de Jogos nesta

matéria é idêntica à dos funcionários, pelo que a Comissão de Gratificações se encontra também accionada por

esta Entidade.

A rubrica de Outros Devedores detalha-se como segue:

Outros Devedores 31.12.2016 31.12.2015

Outros DevedoresJosé Joaquim Martins Costa Lima (1) 11 617 640 11 617 640 Rendas a receber 682 157 679 714 Devedores Cobrança Duvidosa - Dividas de Jogo 402 251 404 101 Charme Alegre 30 002 68 888 Outros Devedores 633 176 555 464

13 365 227 13 325 808 ImparidadesImparidade de dividas a receber (ver Nota 30) (682 157) (679 714)Imparidade de outros devedores (ver Nota 30) (540 157) (519 344)Imparidade de dividas de Jogo (ver Nota 30) (402 251) (404 101)

(1 624 566) (1 603 160)

11 740 661 11 722 648

Total Outros Devedores

Total Imparidades

Total liquido Outros Devedores

(1) O montante evidenciado, respeita aos valores pagos relativos aos terrenos para o Campo de Golf da

Cabeça Boa (Portimão). A Solverde contestou judicialmente a recuperabilidade deste montante, tendo obtido uma

sentença favorável (Processo n.º 8041/08.3YYPRT do Tribunal do Porto, Inst. Central – 1.º Seção de Execução e

Processo n.º 8041/08-B Juízo de Execução do Porto) que entretanto foi contestada. Este débito encontra-se

suportado por garantias reais, sendo a Solverde detentora de 191.235 acções da Sociedade proprietária dos

direitos dos terrenos, cuja avaliação é substancialmente superior à divida. O Conselho de Administração mantém

a sua convicção de que a decisão do tribunal não será objecto de alteração.


54

Em 31 de Dezembro de 2016, o movimento das imparidades para as dívidas dos Outros Devedores, é como

segue:

Imparidades de Outros Devedores 31.12.2015 Perdas Reversões 31.12.2016

Clientes Jogo 404 101 0 1 850 402 251 Clientes rendas 679 714 11 927 9 483 682 157 Devedores diversos 519 344 20 813 0 540 157

1 603 160 32 739 11 333 1 624 566

15. DIFERIMENTOS


31.12.2016 31.12.2015

Gastos a reconhecer: Seguros 61 532 62 085 Rendas 18 527 18 527 Contratos de assistência 20 388 10 524 Juros e gastos c/ papel comercial 63 493 98 890 Imposto municipal imóveis 20 670 20 988 Gastos com financiamentos 229 584 229 078 Plano actividades concessão 24 114 23 979 Outros 9 563 12 134

447 870 476 205

DIFERIMENTOS Activo

31.12.2016 31.12.2015Rendimentos a reconhecer: Rendas 12 951 11 617 Subsídios 0 19 789

12 951 31 406

DIFERIMENTOSPassivo

O saldo constante em 31 de Dezembro de 2016 na rubrica do Activo – Diferimentos, relativo a gastos com

financiamentos, respeita aos gastos debitados pela Empresa-Mãe relativo à organização, montagem, comissão de

garantia e imposto de selo do empréstimo obrigacionista com vencimento em Novembro de 2023.

16. CAPITAL E RESERVAS Capital subscrito Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o capital social da Sociedade encontrava-se totalmente subscrito e

realizado, sendo representado por 6.000.000 acções de valor nominal de 5 euro cada, não existindo quaisquer

títulos preferenciais ou privilegiados. A Empresa-Mãe, Violas – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.,


55

detém 5.619.964 acções, a que corresponde 93,67% do capital, sendo as restantes 380.036 (6,33%) acções

próprias.

Por imposição do Decreto-lei n.º 274/88 de 03 de Agosto, o capital deve ser detido, em pelo menos 60%, por

entidades portuguesas, sendo esta parte obrigatoriamente representada por acções nominativas.

Acções Próprias/Prémios de Emissão O montante evidenciado nesta rúbrica refere-se a aquisição de 380.036 acções próprias de valor nominal de 5

euros, em exercícios anteriores, com o respectivo prémio de aquisição de 1.321.659 euros, o que resulta num

preço médio de 8,4777 euros, como segue:

N.º acções Valor unitário Valor

Acções próprias 380 036 5,0000 1 900 180 Prémio aquisição 3,4777 1 321 659 Acções próprias e prémio emissão 380 036 8,4777 3 221 839

Reserva legal A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser

destinado ao reforço da ‘reserva legal’ até que esta represente pelo menos 20% do capital social. A reserva Legal

ainda não está totalmente constituída nos termos da lei.

Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos,

depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.

Outras Reservas – 62.105.188 euros

• Reservas Livres – 20.707 euros Representada por uma aplicação financeira para ocorrer a situações de emergência e extrema necessidade na

área da Zona de Jogo de Espinho, inserida na conta de Outros Depósitos Bancários com o valor de 21.310 euros

(em 2014: 21.189 euros).

• Reservas Estatutárias – 62.084.481 euros Reserva para o investimento de interesse turístico no concelho de Espinho e zona em que se situa e quaisquer

outras, conforme o estipulado no art.º 20.º dos Estatutos da Sociedade.

Distribuição de Resultados A Assembleia Geral Anual, realizada em 18 de Maio de 2016, relativa à aprovação de contas do exercício de 2015

deliberou que o Resultado Líquido Negativo do Exercício de 2015, de 2.412.061,50 euros (Dois Milhões


56

Quatrocentos e Doze Mil Sessenta e Um Euros e Cinquenta Cêntimos) fosse transferido para Resultados

Transitados.

17. RESULTADOS TRANSITADOS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o movimento ocorrido na rúbrica de Resultados Transitados, é como segue:

RESULTADOS TRANSITADOS ValorResultados Transitados 31.12.2015 (22 543 869)Resultado liquido 2015 (2 412 062)Resultados Transitados 31.12.2016 (24 955 931)

18. EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO

O montante evidenciado nesta rúbrica refere-se às Revalorizações efectuadas em 1992 e 1998, reguladas pelos

Decreto-Lei n.º 264/92, de 24 de Novembro e Decreto-Lei n.º 31/98, de 11 de Fevereiro. Todos os activos

revalorizados encontram-se totalmente amortizados.

19. AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS

O montante evidenciado nesta rúbrica refere-se integralmente com a aplicação do método de equivalência

patrimonial da participada Empes, Lda, como segue:

Ajustamentos em Activos Financeiros 31.12.2016 31.12.2015

Ajustamentos de Transição 9 025 9 025 Lucros não atribuídos 61 250 61 250 Outras variações nos capitais próprios 2 863 2 863

Total 73 138 73 138

20. OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS

O montante evidenciado nesta rúbrica refere-se a Subsídios ao Investimento, não reembolsáveis, relacionados

com Activos Fixos Tangíveis, decorrente da comparticipação do Estado na aquisição de equipamento de jogo para

a zona de jogo de Espinho, conforme estipulado nas alíneas d) e e) do artigo 6.º do Decreto Regulamentar n.º

29/88.


57

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o movimento ocorrido na rúbrica de Outras Variações no Capital Próprio, é

como segue:

OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO Valor

Outras variações de capital próprio 31.12.2015 12 597 878

Subsídio a diferir (aumento de AFT comparticipados adquiridos) 1 192 552 Reconhecimento do Ganho (1 723 804)Outras variações de capital próprio 31.12.2016 12 066 626

Durante o exercício resultou um movimento negativo de 531.252 euros, proveniente do aumento de subsídio a

diferir em 1.192.552 euros e o reconhecimento de um rendimento de 1.723.804 euros, contabilizado em Outros

Rendimentos e Ganhos, sendo o cálculo efectuado, tendo em conta os anos que faltam para o término da

Concessão de Jogo de Espinho, no contexto da sua vida útil ser considerada nessa perspectiva.

21. RESULTADO LÍQUIDO NO PERÍODO

Em 31 de Dezembro de 2016, não obstante as receitas do jogo do Algarve terem mantido a tendência de

acréscimo, não conseguiram atingir o montante suficiente da contrapartida mínima prevista na lei, gerando uma

liquidação adicional à Contrapartida Anual, no montante de 4.544.875,43 euros (em 2015: 4.993.600,56 euros).

Apesar de este facto continuar a afectar de forma significativa o resultado líquido do período, este ascendeu em

2016 ao valor positivo de 2.357.432,42 euros (em 2015: 2.412.061,50 euros negativos).

22. PROVISÕES

Os saldos e movimentos desta rúbrica em 2016 e 2015 detalham-se como segue:

Saldo inicial Aumento Reduções Utilizações Saldo final

Provisões para Prémios Acumulados Salas de Jogo (Nota 31) 1 424 365 339 311 64 201 0 1 699 475 1 424 365 339 311 64 201 0 1 699 475

31.12.2016

Saldo inicial Aumento Reduções Utilizações Saldo final

Provisões para Prémios Acumulados Salas de Jogo (Nota 31) 1 483 494 100 969 160 098 0 1 424 365 1 483 494 100 969 160 098 0 1 424 365

31.12.2015


58

23. FINANCIAMENTOS OBTIDOS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, esta rúbrica que contém os saldos correntes e não correntes, detalha-se

como segue:

Corrente Não Corrente Corrente Não Corrente

Instituições Financeiras

Papel Comercial 32 000 000 0 26 600 000 0

Financiamento Bancários e Linhas de crédito 112 500 3 000 000 400 000 112 500 Contas correntes 9 228 893 0 7 652 053 0 Descobertos Bancários 522 265 0 785 670 0

Total Instituições Financeiras 41 863 658 3 000 000 35 437 723 112 500 Outras EntidadesEmpréstimo concedido pela Violas, SGPS, S.A. (a) 0 0 0 20 000 000

Total Outras Entidades 0 0 0 20 000 000

Total Financiamentos 41 863 658 3 000 000 35 437 723 20 112 500

31.12.2016 31.12.2015

A todos os contratos, acresce o respectivo “Spread”, a valores de mercado.

(a) O montante evidenciado em 31 de Dezembro de 2015, refere-se a um empréstimo a título de suprimentos,

concedido pela Empresa-Mãe, a Sociedade Violas, SGPS, S.A., pelo prazo de oito anos, vencendo juros

semestrais, com base na taxa Euribor a 6 meses, acrescida de um spread idêntico aos de referência no mercado

financeiro. Este empréstimo foi liquidado durante o exercicio de 2016.

24. FORNECEDORES

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Fornecedores, detalha-se como segue:

31.12.2015

Fornecedores c/c - Gerais 1 350 503 1 242 012 Fornecedores - Em Conferência 0 660 Fornecedores 1 350 503 1 242 673

FORNECEDORES 31.12.2016

Relativamente à maturidade das dívidas a fornecedores gerais, esta detalha-se como segue:

Espinho Algarve Chaves Total Espinho Algarve Chaves Total

<90 dias 711 557 499 840 103 738 1 315 135 741 295 356 088 102 345 1 199 728

90-180 dias 2 871 2 180 1 034 6 085 6 765 3 418 0 10 183

>180 dias 24 035 5 062 186 29 283 21 551 10 551 0 32 102

Total 738 463 507 082 104 958 1 350 503 769 611 370 056 102 345 1 242 012

31.12.2016 31.12.2015


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25. OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Outras contas a pagar, detalha-se como segue:

31.12.2015Pessoal 4 575 4 718 Fornecedores de Investimentos 336 903 59 308 Credores por acréscimos de gastos: Remunerações a liquidar (1) 2 436 523 2 327 011 Juros 277 873 221 382 Electricidade, Água e Gás 46 068 58 725 Outros 45 154 84 929 Portal de Compras (2) 249 646 222 278 Assessores e Consultores 110 831 7 606 Outros 37 384 46 236

3 544 956 3 032 193

OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR 31.12.2016

(1) A rubrica de remunerações a pagar refere-se a acréscimos de gastos relativos a direitos adquiridos por trabalho

prestado (férias e subsidio de férias) em 2016 e a liquidar em 2017.

(2) O montante evidenciado nesta rúbrica refere-se ao saldo do cartão de crédito Caixa Works.

26. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Vendas e Prestações de Serviços, detalham-se por actividade

como segue:

31.12.2016 31.12.2015

VendasMercadorias 1 244 294 1 187 679 Produtos Acabados e Intermédios 3 968 583 3 686 475 Iva das Vendas c/ Impostos Incluído (437 575) (451 085)Descontos e abatimentos em vendas (1 405 490) (1 378 490)

Total Vendas 3 369 812 3 044 579 Prestações de ServiçosServiços de Jogos 84 447 492 78 095 570 Serviços Hotelaria 12 021 410 10 708 470 Serviços Secundários 929 132 903 782 Bilheteiras 472 833 473 945 Iva Serviços c/ Impostos Incluído (26 471) (32 467)Prémio Acumulado Jogo Bingo (81 912) (36 217)Descontos e abatimentos (164 487) (141 215)

Total Prestações de Serviços 97 597 996 89 971 868

Total Vendas e Prestações de Serviços 100 967 808 93 016 447


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27. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Subsídios à Exploração detalha-se como segue:

31.12.2016 31.12.2015

Subsídios à ExploraçãoIEFP - Programa Formação Algarve - (Portaria nº 136-A/2014) 19 789 24 127 Medida Incentivo Emprego - 2013 (Portaria nº 286-A/2013) 0 6 186 Medida Estágios Emprego (Despacho Normativo 9841-A/2014) 530 4 971

Total 20 319 35 284

Os montantes evidenciados no quadro acima foram imputados de acordo com a especialização dos exercícios.

28. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos, detalha-se como segue:

31.12.2016 31.12.2015

Conservação e reparação 3 612 361 2 678 628 Trabalhos Especializados 3 279 980 2 643 812 Electricidade 1 666 245 1 659 069 Vigilância e Segurança 1 319 184 1 263 144 Rendas e alugueres 1 147 968 1 056 041 Publicidade e Propaganda 830 925 772 734 Limpeza, higiene e conforto 754 596 766 203 Água 696 513 666 861 Comissões 609 735 518 342 Gás 414 084 507 722 Deslocações e Estadas 291 784 254 543 Outros fornecimentos e serviços 205 060 199 021 Comunicação 197 215 184 391 Seguros 165 634 161 195 Combustíveis 139 457 155 393 Honorários 78 185 115 163 Outros 386 805 291 582

15 795 730 13 893 843


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29. GASTOS COM O PESSOAL

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Gastos com Pessoal, detalha-se como segue:

31.12.2016 31.12.2015

Remunerações: Órgãos Sociais (a) 1 335 439 1 302 038 Pessoal 14 939 341 14 453 427

sub-total 16 274 780 15 755 465 Encargos Sociais: Indemnizações 32 169 83 408 Encargos sobre remunerações 3 564 380 3 457 680 Seguros de acidentes de trabalho e doenças profiss. 138 270 136 243 Gastos de acção social 80 985 91 766 Outros gastos com pessoal (b) 832 954 759 716

sub-total 4 648 758 4 528 813

Total de gastos com Pessoal 20 923 537 20 284 278

(a) A rubrica “Remunerações dos Órgãos Sociais”, detalha-se como segue:

31.12.2016 31.12.2015

Conselho de Administração 1 312 648 1 280 605 Fiscal Único Efectivo 22 791 21 433

1 335 439 1 302 038

(b) O montante evidenciado nesta rúbrica englobam o custo das refeições servidas nas cantinas, formação

profissional e fardamentos.

O número médio de empregados da Sociedade por unidade de negócio no período findo em 31 de Dezembro de

2016 e 2015 foi de:

31.12.2016 31.12.2015

Casino de Espinho 373 359Casino de Vilamoura 179 164Casino de Montegordo 80 84Hotel Solverde 100 96Aparthotel Solverde 18 19Hotel Algarve Casino 151 150Hotel Casino Chaves 147 149Casino on-line 8 1

Total 1 056 1 022


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30. PERDAS E REVERSÕES POR IMPARIDADE DE DIVIDAS A RECEBER (AUMENTO/REVERSÃO)

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Perdas e Reversões por Imparidade, detalha-se como segue:

Saldo Inicial Perdas Reversões Saldo FinalClientes Hotelaria 536 768 76 722 536 122 Devedores de Jogo 404 101 0 1 850 402 251 Devedores de rendas 679 714 11 927 9 483 682 158 Devedores Diversos 519 344 20 813 0 540 157

2 139 928 32 815 12 055 2 160 688

Imparidades dividas a receber31.12.2016

Saldo Inicial Perdas Reversões Saldo FinalClientes Hotelaria 506 516 42 863 12 610 536 768 Devedores de Jogo 407 418 0 3 317 404 101 Devedores de rendas 658 796 20 918 0 679 714 Devedores Diversos 557 391 0 38 047 519 344

2 130 121 63 781 53 974 2 139 928

31.12.2015Imparidades dividas a receber

31. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE (AUMENTO/REVERSÃO)

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de Provisões, referem-se a prémios acumulados nas Salas de

Jogos e detalha-se como segue:

Espinho Vilamoura Montegordo Praia da Rocha Chaves Total

Saldo Inicial 265 137 947 207 34 298 25 571 152 152 1 424 365

Aumentos 284 945 40 509 6 560 7 297 0 339 311 Reduções 0 0 0 0 (64 201) (64 201)

Saldo Final 550 082 987 716 40 858 32 868 87 950 1 699 475

Provisões Prémios jogo

31.12.2016

Espinho Vilamoura Montegordo Praia da Rocha Chaves Total

Saldo Inicial 205 406 1 082 443 48 494 36 237 110 914 1 483 494

Aumentos 59 731 0 0 0 41 238 100 969 Reduções 0 (135 236) (14 196) (10 666) 0 (160 098)

Saldo Final 265 137 947 207 34 298 25 571 152 152 1 424 365

Provisões Prémios jogo

31.12.2015


63

32. AUMENTOS E REDUÇÕES DE JUSTO VALOR

A decomposição da rubrica de “Aumentos/ Reduções de Justo Valor” nos exercícios findos em 31 de Dezembro

de 2016 e 2015 é conforme se segue:

Aumentos e Reduções de Justo Valor 31.12.2016 31.12.2015

Unidades de Participação Fundo CEMG (3 693) (3 983)Fundo Compensação Trabalho - FCT (3) 37 (3 697) (3 946)

Registo da perda resultante da alienação total das 18.105 unidades do Fundo do Montepio Geral, contabilizado

em Activos Financeiros Detidos para Negociação (Nota 10), assim como o Fundo de Compensação do Trabalho,

registado na conta de Outros Investimentos Financeiros (Nota 11).

33. OUTROS RENDIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as rubricas de Outros Rendimentos detalha-se como segue:

31.12.2016 31.12.2015Imputação Subsídios ao Investimento (1) 1 723 804 1 574 735 Acerto final contrapartida concessão de jogo/Algarve (2) 421 091 443 447 Acerto final contrapartida concessão de jogo/Espinho (3) 744 666 740 684 Receitas Cantinas Empresa 307 277 292 896 Indemnizações de Sinistros 30 850 49 376 Alienações Inv. Não Financeiros 35 066 33 269 Rendas de Imoveis 10 172 14 106 Recuperação de custos 1 742 4 087 Outros 318 648 28 847

3 593 316 3 181 446

Outros Rendimentos

(1) O montante evidenciado nesta rúbrica refere-se à imputação do subsídio ao investimento relativo à comparticipação do

Estado em diversos Equipamentos de Jogo, conforme alínea d) e e) do art.º 6.º do Decreto Regulamentar 29/88 do Contrato de

Concessão da Zona de Jogo de Espinho.

(2) O montante evidenciado nesta rúbrica refere-se à comparticipação do Estado no acerto final da Contrapartida Anual da

Concessão de Jogo do Algarve, pela aplicação do n.º 2 e 3 do art.º 5.º do Decreto-Lei n.º 275/01, de 17 de Outubro.

(3) O montante evidenciado nesta rúbrica refere-se à comparticipação do Estado no acerto final da Contrapartida Anual da

Concessão de Jogo de Espinho, pela aplicação do n.º 2 e 3 do art.º 5.º do Decreto-Lei n.º 275/01, de 17 de Outubro.


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34. OUTROS GASTOS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as rubricas de Outros Gastos detalha-se como segue:

31.12.2016 31.12.2015

Imposto de Jogo Espinho 15 156 206 14 688 138 Algarve 9 313 682 8 493 306 Chaves 366 865 351 325

Total Imposto de Jogo 24 836 753 23 532 769

Outros Impostos (1) 1 272 342 1 305 656

Encargos com concessão de Jogo Espinho 7 191 957 6 142 556 Algarve (2) 6 437 606 6 864 526 Chaves 1 749 391 1 548 340

Total Encargos com Concessão 15 378 954 14 555 422

Abate de Equipamento básico Jogo 1 437 881 788 994 Donativos Concedidos Âmbito Social, Cultural 136 560 204 153 Despesas com Serviços Bancários 196 176 171 812 Direitos de Autor 142 417 145 928 Quotizações 76 616 117 577 Multas não fiscais 4 009 7 750 Outros 72 791 22 591

Total Outros 2 066 451 1 458 804

Total Outros Gastos 43 554 499 40 852 650

Outros Gastos

(1) O montante evidenciado nesta rúbrica refere-se essencialmente ao valor do IVA suportado pela Solverde.

(2) Em virtude do nível de receitas na zona de jogo do Algarve não ter atingido os mínimos exigidos pelas tabelas

mínimas que constituem o anexo do Decreto-Lei n.º 275/2001 de 17 de Outubro, a Solverde contabilizou um encargo

acrescido no montante de 4.544.875,43 euros (em 2015: 4.993.600,56 euros).

35. GASTOS E RENDIMENTOS FINANCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o detalhe dos Gastos e Rendimentos Financeiros é como segue:

31.12.2016 31.12.2015

Gastos Financeiros:Juros suportados 1 253 247 3 823 963 Comissões de Garantia 215 667 353 196 Juros de mora 136 800 136 800 Outros gastos de financiamento 31 860 13 265

1 637 574 4 327 223 Rendimentos Financeiros:Juros obtidos 2 404 4 799

2 404 4 799


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36. RESULTADO POR ACÇÃO

O resultado por acção é calculado pela divisão do lucro atribuível aos Accionistas pelo número médio ponderado

de acções ordinárias durante o ano, excluindo as acções próprias, conforme quadro abaixo:

31.12.2016 31.12.2015

Resultado Líquido 2 357 432 (2 412 062)

N.º Acções (excepto acções próprias) 5 619 964 5 619 964

Resultado básico por acção (€ por acção) 0,42 (0,43)

37. PARTES RELACIONADAS

A Sociedade é detida em 93,67% pela Sociedade Violas, S.G.P.S., S.A. com sede na Rua dos Combatentes, 783,

em Espinho.

37.1 Transacções entre Partes Relacionadas

(a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas De acordo com a NCRF 5 – Divulgações de Partes Relacionadas, realizaram-se operações comerciais, outros

custos entre a Sociedade e as partes relacionadas.

(b) Transacções No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 foram efectuadas as seguintes transacções

com partes relacionadas:

FSE Gastos Financeiros Imobilizado

Outros rendimentos

e GanhosFSE Gastos

Financeiros

Outros rendimentos

e Ganhos

Empes - Empresa de Publicidade de Espinho, Lda. 95 694 0 0 12 642 85 399 0 12 629 Violas - Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. 0 325 567 39 213 0 0 233 950 0

95 694 325 567 39 213 12 642 85 399 233 950 12 629

20152016

Os fluxos entre partes relacionadas decorrem essencialmente de transacções comerciais efectuadas a preços de

mercado.


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(c) Saldos Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os saldos resultantes de transacções efectuadas com partes relacionadas

são como segue:

Empréstimos Obtidos

(suprimentos)

Outras contas a receber

Empréstimos Obtidos

(suprimentos)

Outras contas a receber

Empresa Mãe Violas - Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. 0 0 (20 000 000) 0 Outras Empes - Empresa de Publicidade de Espinho, Lda. 0 0 0 0

0 0 (20 000 000) 0

2016 2015

Foi formalizado em 11 de Novembro de 2015, um contrato de suprimentos com a Violas SGPS, SA, em que esta

empresta à Solverde o montante de 20.000.000 de euros, por um prazo de oito anos, mas que entretanto foi

liquidado durante o exercicio de 2016.

37.2 Remuneração do Conselho de Administração O Conselho de Administração da Sociedade foi considerado, de acordo com a NCRF 5 – Divulgações de Partes

Relacionadas, como sendo os únicos elementos “chave” da gestão. Os membros do Conselho de Administração

são remunerados pela Sociedade, sendo os gastos contabilizados em Gastos com Pessoal (Nota 29).

Foi despendido com dois administradores da Sociedade, que simultaneamente desempenham o mesmo cargo na

empresa-mãe, Violas SGPS, SA., o valor de 638.300 euros a título de remunerações.

38. CONTINGÊNCIAS E GARANTIAS Activos Contingentes A dívida de José Joaquim Martins da Costa Lima (Nota 14), por sentenças judiciais de 20.11.2008 e 07.05.2012,

foi actualizada para 16.970.180,70 euros, garantida por penhora de 191.235 acções da Sociedade Aquazul –

Investimentos Turísticos e Hoteleiros, Lda, avaliadas oficialmente a 88,74 euros cada. Por uma questão de

prudência, este potencial ganho ainda não foi reconhecido pela Sociedade, em virtude do devedor ter recorrido da

última decisão.

Passivos Contingentes Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a Sociedade não tinha processos em curso que possam ser avaliados como

passivos contingentes.


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Outros Potenciais Compromissos Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a Sociedade não tinha compromissos financeiros para além dos que

resultam das contrapartidas anuais mínimas, decorrentes dos Contratos de Concessão, tal como se encontram

definidos no quadro anexo ao Decreto-lei n.º 275/2001, de 17 de Outubro.

Garantias Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a Sociedade tem as seguintes garantias, como segue:

Inicio Beneficiário Montante Taxa

26-dez-16 Turismo Portugal a) 5 866 761 1,00%26-dez-16 Turismo Portugal a) 4 074 172 1,00%30-jan-08 Turismo Portugal b) 1 400 000 0,30%30-jan-08 Turismo Portugal c) 1 200 000 0,30%10-abr-02 Inspecção Geral de Jogos d) 1 000 000 0,75%1-jan-88 Inspecção Geral de Jogos b) 199 519 0,50%6-fev-08 Turismo Portugal d) 100 000 0,30%1-abr-94 Tribunal Trabalho e) 42 988 0,50%4-dez-06 Câmara Municipal Chaves f) 21 312 0,25%1-abr-94 Galp g) 21 000 1,00%4-jun-15 Autoridade Condições de Trabalho e) 10 404 1,13%22-ago-14 DGI - Autoridade Tributária h) 2 500 1,625%22-mai-15 DGI - Autoridade Tributária h) 2 441 1,625%28-fev-01 Vasp g) 1 247 0,0375%22-fev-01 Midesa g) 1 247 0,0375%5-dez-97 Vasp g) 748 0,0375%9-dez-97 Midesa g) 748 0,0375%24-set-09 Vasp g) 748 0,0375%24-jul-09 Midesa g) 1 247 0,0375%14-nov-01 CTT g) 748 0,6000%

13 947 831

a) Garantias a favor do Turismo de Portugal, relativas às contrapartidas anuais da Concessão de Espinho e Algarve.

b) Estas garantias são relativas à concessão da Zona de Jogo de Espinho.

c) Garantia a favor do Turismo de Portugal referente à Zona de Jogo do Algarve.

d) Referem-se a garantias relativas à concessão da Zona de Jogo de Vidago-Pedras Salgadas.

e) Refere-se a garantias a favor do Tribunal do Trabalho e ACT são relativas a processos judiciais, movidos por ex-

funcionários.

f) A garantia a favor da Câmara Municipal de Chaves é respeitante à obra da construção do edifício do Hotel Casino

Chaves.

g) Estas garantias referem-se a acordo com fornecedores, para a concessão de crédito na liquidação de facturas.


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h) Autoridade Tributária referem-se a processos pontuais de valor reduzido, que foram alvo de impugnação.

A responsabilidade da Solverde relativa a garantias prestadas por diversas entidades bancárias, não é alvo de

qualquer relevação contabilística, para além das comissões inerentes à sua utilização.

Todas as garantias são prestadas por tempo indeterminado, até o motivo que as justificou ter cessado, com

excepção das datadas de 26 de Dezembro de 2016, a favor do Turismo de Portugal, relativa às contrapartidas

anuais da Concessão de Espinho e Algarve, que caducam em 31 de Março de 2017.

39. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para

emissão em 20 de Abril de 2017.

40. EVENTOS SUBSEQUENTES

Não ocorreram quaisquer factos relevantes desde 31 de Dezembro de 2016 até à presente data.


O Contabilista Certificado Conselho de Administração _____________________________________________ __________________________________________ António Luís Ferreira Pereira (CC n.º 25 860) Manuel Soares de Oliveira Violas

__________________________________________ Rita Celeste Soares Violas e Sá __________________________________________ Maria Helena Montenegro do Couto Violas ___________________________________________ Pedro Américo Violas de Oliveira e Sá ___________________________________________ Joel Santos Pais ___________________________________________ Joaquim Fernando Marques Reis ___________________________________________ Manuel Maria Mendonça da Silva Carvalho


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CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS


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RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO


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sede: rua 19, 85 - 4500-256 espinho | contribuinte: 500 272 484 · 2020. 2. 20. · • poker –...

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