secretariado técnico rua marcelino mesquita, nr 13, loja 3 alto de

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Secretariado Técnico Rua Marcelino Mesquita, nr 13, loja 3 Alto de Santa Catarina 2799-549 Linda-a-Velha - PORTUGAL Tel.: +351 21 415 99 00 Fax.:+351 21 415 99 09 E-mail: [email protected] Local do Congresso Indy Congress Hotel Rua D. Sebastião, Nº 99 - Sommerschield 1750 Maputo - Moçambique Tel.: +258 21 498 765 Fax: +258 21 499 643 E-mail: [email protected] www.girassolhoteis.co.mz Secretariado Científico Ana Domingos / Cristina Camilo Rua dos Aventureiros, Lote 3.10.10 – Loja B Parque das Nações 1990-024 LISBOA – PORTUGAL Tel: +351 21 895 86 66 Fax: +351 21 895 86 67 E-mail: [email protected] Professional Congress Organisers MEETINGPOINT Agência de Viagens

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Page 1: Secretariado Técnico Rua Marcelino Mesquita, nr 13, loja 3 Alto de

Secretariado Técnico

Rua Marcelino Mesquita, nr 13, loja 3Alto de Santa Catarina2799-549 Linda-a-Velha - PORTUGALTel.: +351 21 415 99 00Fax.:+351 21 415 99 09E-mail: [email protected]

Local do Congresso

Indy Congress HotelRua D. Sebastião, Nº 99 - Sommerschield 1750Maputo - MoçambiqueTel.: +258 21 498 765Fax: +258 21 499 643E-mail: [email protected]

Secretariado CientíficoAna Domingos / Cristina Camilo

Rua dos Aventureiros, Lote 3.10.10 – Loja BParque das Nações1990-024 LISBOA – PORTUGALTel: +351 21 895 86 66Fax: +351 21 895 86 67E-mail: [email protected]

Professional Congress Organisers

MEETINGPOINTAgência de Viagens

Page 2: Secretariado Técnico Rua Marcelino Mesquita, nr 13, loja 3 Alto de

PROGRAMAPRELIMINAR

28 a 30de Abril

MaputoMoçambique

2010

CONGRESSO

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2010

CONGRESSO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO ORGANIZADORA LOCAL

DIRECÇÃO DA SOLP

COMISSÃO DE HONRA

COMISSÃO CIENTIFICA

PALESTRANTES

ORGANIZAÇÃO DO CONGRESSO

PROGRAMA- CIENTÍFICO

· 28 de Abril

· 29 de Abril

· 30 de Abril

RESUMOS DE CONFERÊNCIAS

COMUNICAÇÕES LIVRES

POSTERS

PLANTA DO CENTRO DE CONGRESSOS

INFORMAÇÕES GERAIS

SESSÕES CIENTÍFICAS

INSCRIÇÕES

PROGRAMA SOCIAL

AGRADECIMENTOS

02

03

04

05

06

07

08

09

11

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ÍNDICE

Page 4: Secretariado Técnico Rua Marcelino Mesquita, nr 13, loja 3 Alto de

28,29 e 30de Abril

MaputoMoçambique

Caros Colegas, Sejam bem vindos ao 2º Congresso da SOLP. Esperamos que este Congresso seja um sucesso e mais um meio de interligação entre todos os países que fazem parte da nossa Sociedade. Os temas principais do Congresso são acerca da anca. Teremos também workshops sobre fracturas e comunicações livres e posters sobre vários temas. Esperamos que o Congresso seja do vosso agrado, e que esta seja também uma boa oportunidade para convívio e para conhecermos a cidade de Maputo.

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Prof. J.Sérgio FrancoPresidente da SOLP

Um Abraço,

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CONGRESSO

MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO ORGANIZADORA LOCAL

Bem Vindos à Cidade de Maputo.

Maputo é a capital e a maior cidade de Moçambique e é também conhecida como a cidade das Acácias.

Localiza-se no Sul do País, na margem ocidental da Baía de Maputo.

Foi fundada em 1782, na forma de uma feitoria com o nome de Lourenço Marques. Em 1877 foi elevada a vila e em 10 de Novembro de 1897 a Cidade.

Após a independência de Portugal, em 1975, a Cidade passou a chamar-se Maputo, um nome que parece ter a sua origem num antigo e feroz chefe tribal da zona, Maputo.

Maputo é um cadinho de culturas, com uma forte influência da África do Sul; as culturas bantu e portuguesa são dominantes, mas também se notam influências árabes, da índia Oriental e chinesas.

A gastronomia é muito elaborada, especialmente devido às heranças portuguesa e muçulmana, com predominância de peixes e mariscos.

03

Prof. José LangaPresidente da Comissão Organizadora Local

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28,29 e 30de Abril

MaputoMoçambique

DIRECÇÃO DA SOLP

Direcção:

· PresidenteSérgio Franco (Brasil)

· MembrosJosé Parra (Portugal)Fernando Almeida (Cabo Verde)Adriano Oliveira (Angola)José Langa (Moçambique)

Assembleia Geral:

· PresidenteJorge F. Seabra (Portugal)

· MembrosTito Lívio Rodrigues (Cabo Verde)Francisco Cândido (Moçambique)

Conselho Fiscal:

· PresidenteCarlos Vieira Ramos (Cabo Verde)

· MembrosAloísio Leão (Portugal)Rui Manico (Angola)

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CONGRESSO

COMISSÃO DE HONRA

· Armando Emilio GuebuzaPresidente da República de Moçambique

· Paulo Ivo GarridoMinistro da Saúde de Moçambique

· Aurélio ZilhãoBastonário da Ordem dos Médicos de Moçambique

· David SimangoPresidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo

· Maria Elias JonasGovernadora da Cidade de Maputo

· Ovídeo Pequeno Presidente da CPLP

· António de CarvalhoEmbaixador de Angola

· Manuel Amante da RosaEmbaixador de Cabo Verde

· António SennfeltEmbaixador de Portugal

· Helder Martins de MoraisEmbaixador do Brasil

· El Hadi BenzerrougRepresentante da OMS em Moçambique

· Pascual Mocumbi High Representative of the European and Developing Countries Clinical Trials Partnership (EDCTP)

· Francisco CândidoPresidente da AMOT

· Cláudio SantiliPresidente da SBOT

· Manuel LeãoPresidente da SPOT

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28,29 e 30de Abril

MaputoMoçambique

COMISSÃO CIENTÍFICA

· PRESIDENTEJacinto Monteiro (portugal)

· MEMBROSJosé Portela (Portugal)Rogério Palma Rodrigues (Portugal)Glaydson Godinho (Brasil)Fernando Baldy dos Reis (Brasil)Serpa Oliva (Portugal)Fernando Carneiro (Portugal)Marcos Musafir (Brasil)José Neves (Portugal)

COMISSÃO ORGANIZADORA LOCAL

José LangaFrancisco Cândido Alírio Fernandes

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CONGRESSO

PALESTRANTES

Abel Nascimento (Portugal)Alírio Fernandes (Moçambique)Artur Machava (Moçambique)Barnabe Duasse (Moçambique)Carlos Arruda (Portugal)Celso Matos (Moçambique)Daniel Sá da Costa (Portugal)Delfin Tavares (Portugal) - Representante da EFORTFernando Carneiro (Portugal)Francisco Flores Santos (Portugal)Humberto Paixão (Angola)J. Costa Ribeiro (Portugal)J. Mesquita Montes (Portugal)Jacinto Monteiro (Portugal)Jorge Coutinho (Portugal) Jorge F. Seabra (Portugal)José Langa (Moçambique)José Parra (Portugal)José Portela (Portugal)Manuel Leão (Portugal)Marcelino Vasco (Moçambique)Marcos Musafir (Brasil)Mário Tapadinhas (Portugal)Mathias Schmach (Moçambique)Miguel Pinheiro (Portugal)Nuno Craveiro Lopes (Portugal)Olímpio Mola (Moçambique)Pascoal Campos (Angola)Ricardo Manjate (Moçambique)Rodrigo Miralles (Espanha)Roxo Neves (Portugal)Rui Dias (Portugal)Rui Manico (Angola)Seabra Lopes (Portugal)Sérgio Franco (Brasil)Serpa Oliva (Portugal)Tito Lívio (Cabo Verde)

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28,29 e 30de Abril

MaputoMoçambique

ORGANIZAÇÃO DO CONGRESSO

· Secretariado Científico:

Ana Domingos / Cristina Camilo

Rua dos Aventureiros, Lote 3.10.10 – Loja BParque das Nações1990-024 LISBOA – PORTUGALTel: +351 21 895 86 66Fax: +351 21 895 86 67E-mail: [email protected]

· Secretariado Técnico:

Rua Marcelino Mesquita, nr 13, loja 3Alto de Santa Catarina2799-549 Linda-a-Velha - PORTUGALTel.: +351 21 415 99 00Fax.:+351 21 415 99 09e-mail (geral): [email protected]

· Local do Congresso:

Indy Congress HotelRua Dom Sebastião, 99Sommerschield - MaputoTel.: +258 21 498 765

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Professional Congress Organisers

MEETINGPOINTAgência de Viagens

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CONGRESSO

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08:00 - 08:30

Quarta-Feira28 de Abril

Quinta-Feira29 de Abril

Sexta-Feira30 de Abril

08:30 - 09:00

09:00 - 09:30

09:30 - 10:00

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16:30 - 17:00

17:00 - 17:30

17:30 - 18:00

18:00

Pausa Para Café

Pausa Para Café

Pausa Para Café

Pausa Para Café

Almoço

Conferência de Abertura Conferência de Convidadoda Organização Local

Anca DegenerativaAnca Pediátrica

Anca Traumática

Assembleia Geral da SOLP

Jantar do Congresso

Sessão Oficial de Abertura

Conf. Pres. SOLP

18:30

20:30

Cocktail de Boas Vindas

Anca Infecciosa

Mesa RedondaAnca Pediátrica

Mesa RedondaAnca Traumática

Mesa RedondaAnca Traumática Comunicações Livres

Mesa RedondaAnca Infecciosa

Mesa RedondaAnca Pediátrica

CursoPrincípios no tratamento

de fracturas (I)

CursoPrincípios no tratamento

de fracturas (II)

CursoPrincípios no tratamento

de fracturas (III)

Conf. Politraumatizado

Mesa RedondaAnca Degenerativa

Mesa RedondaAnca Degenerativa

Comunicações LivresCooperação com os

PALOPS

Sessão Encerramento

Sala José Craveirinha

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MaputoMoçambique

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08:00 - 08:30

Quarta-Feira28 de Abril

Quinta-Feira29 de Abril

Sexta-Feira30 de Abril

08:30 - 09:00

09:00 - 09:30

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10:30 - 11:00

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11:30 - 12:00

12:00 - 12:30

12:30 - 14:00

14:00 - 14:30

14:30 - 15:00

15:00 - 15:30

15:30 - 16:00

16:00 - 16:30

16:30 - 17:00

17:00 - 17:30

17:00 - 18:00

18:00 - 18:30

Assembleia Geralda AMOT

Curso prático sobre tratamento do pé boto pelo método de Ponseti

Comunicações Livres

Sala Malangatana

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CONGRESSO

08.00 Conferência de Abertura e Boas Vindas “Panorama Actual da Ortopedia em Moçambique” José Langa (Moçambique) Moderadores: Sérgio Franco (Brasil), Francisco Cândido (Moçambique) 08.30-09.00 Conferência - Anca Pediátrica A Evolução da Ortopedia Infantil em Portugal J. Mesquita Montes (Portugal) Moderadores: Jorge Seabra (Portugal), Torquato Cardoso (Angola)

09.00-10.00 Mesa Redonda – Anca Pediátrica Moderadores: José Parra (Portugal), Delfin Tavares (Portugal)

09.00-09.20 Alterações da orientação e morfologia da extremidade proximal do fémur na criança Jorge Seabra (Portugal)

09.20-09.40 Tratamento das fracturas do colo do fémur em crianças no Hospital Central de Maputo Barnabe Duasse (Moçambique)

09.40-10.00 Tratamento da Doença de Legg-Calvé-Perthes. Estudo comparativo dos resultados entre osteotomia intertrocantérica e artrodiastase Nuno Craveiro Lopes (Portugal)

10.00-10.30 Pausa para Café

10.30-11.30 Mesa Redonda – Anca Pediátrica Moderadores: Delfin Tavares (Portugal), José Parra (Portugal)

10.30-10.50 Tratamento da doença displásica da anca após a idade da marcha Jorge Coutinho (Portugal)

10.50-11.10 Epifisiólise Proximal do Fémur - Revisão dos casos operados nos últimos 18 Anos Fernando Carneiro, Pedro Amaral, Thiago Aguiar, Renato Soares, Carlos Arruda (Portugal)

11.10-11.30 Discussão

Quarta-Feira 28 de Abril Sala José Craveirinha

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28,29 e 30de Abril

MaputoMoçambique

11.30-12.30 Curso - Princípios no Tratamento de Fracturas (I) Moderadores: José Cardoso (Portugal) Assis da Costa (Moçambique)

11.30-11.50 Consolidação óssea relacionada com os diferentes tipos de estabilização das fracturas Jacinto Monteiro (Portugal)

11.50-12.10 Planificação cirúrgica Sérgio Franco (Brasil)

12.10-12.30 Discussão

12.30-14.00 Almoço

14.00-14.30 Conferência - Anca Traumática Trauma da Anca. Um Desafio para Angola Pascoal Campos (Angola) Moderadores: Fernando Carneiro (Portugal), Tito Lívio (Cabo Verde)

14.30-15.30 Mesa Redonda – Anca Traumática Moderadores: Paneiro Pinto (Portugal), Alírio Fernandes (Moçambique)

14.30-14.50 Casuística do Serviço de Ortopedia no tratamento das fracturas do colo do fémur de 2007 a 2009 Tito Lívio (Cabo Verde)

14.50-15.10 Fracturas do colo do fémur – qual o melhor procedimento cirúrgico Rui Dias, Marco Lucas, Rafael Pombo (Portugal)

15.10-15.30 Complicações do tratamento cirúrgico das fracturas do colo do fémur Olímpio Mola (Moçambique)

16.00-17.00 Mesa Redonda – Anca Traumática (continuação) Moderadores: Paneiro Pinto (Portugal), Alírio Fernandes (Moçambique)

16.00-16.20 Artroplastias nas fracturas do colo do fémur Mário Tapadinhas, Paulo Almeida, Leonor Fernandes, João Jacinto, Craveiro Lopes (Portugal)

16.20-16.40 Fracturas do acetabulo e fractura - luxação da anca Marcelino Vasco, Alírio Fernandes, José Langa (Moçambique)

16.40-17.00 Discussão

Quarta-Feira 28 de Abril Sala José Craveirinha

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CONGRESSO

17.00-17.30 Pausa para Café

17.30-17.50 Conferência do Presidente da SPOT Desartrodese da Anca: Indicações, Riscos, Técnica e Caso Clínico Ilustrativo Manuel Leão (Portugal) Moderadores: Fernando Samangula (Angola), José Langa (Moçambique)

18.30 Cerimónia de Abertura e Cocktail de Boas Vindas

Quarta-Feira 28 de Abril Sala José Craveirinha

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17.30-18.30 Comunicações Livres Moderadores: Francisco Cândido (Moçambique), Serpa Oliva (Portugal)

17.30-17.40 CL1 - Tratamento das osteoartrites da anca do recém nascido Jorge Coutinho (Portugal) 17.40-17.50 CL2 - Encavilhamento proximal do fémur nas fracturas trocantericas Mario Tapadinhas, Pedro Simas, Tiago Carvalho, Carolina Escalda, Ramiero Laghi, Craveiro Lopes (Portugal)

17.50-18.00 CL3 - Fracturas da extremidade proximal do fémur - 1148 casos em 2006-2008 Miguel Pinheiro, Francisco Flores Santos, Fernando Amaral, Paulo Felicissimo, Francisco Mateus (Portugal)

18.00-18.10 CL4 - Fracturas Periprotésicas do Fémur em PTA - Algoritmo do procedimento e indicações para aplicação de aloenxerto Rui Dias, Alexandre Marques, Pedro Carvalhais, Fernando Fonseca, Fernando Judas (Portugal)

18.10-18.20 CL5 - Fracturas de stress do colo do fémur em adultos jovens Fernando Carneiro, Luis Soares, Pedro Amaral, Thiago Aguiar, Carlos Arruda (Portugal)

18.20-18.30 Discussão

Quarta-Feira 28 de Abril Sala Malangatana

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CONGRESSO

08.00-08.30 Conferência de Convidado da Organização local Alguns aspectos da biomecânica da artrose da anca Rodrigo Miralles (Espanha) Moderadores: Rui Dias (Portugal), Alírio Fernandes (Moçambique)

08.30-09.00 Conferência - Anca Degenerativa Estado actual da artroplastia do Quadril Sérgio Franco (Brasil) Moderadores: Raul Cossa (Moçambique), Jorge Coutinho (Portugal)

09.00-10.00 Mesa Redonda - Anca Degenerativa Moderadores: José Portela (Portugal), Humberto Paixão (Angola)

09.00-09.20 Cirurgia menos invasiva na artroplastia da anca: vias e resultados Roxo Neves, Moraes Sarmento, Silvia Silvério (Portugal)

09.20-09.40 Avaliação de 2 anos de artroplastias totais da anca no Hospital Central de Maputo Ricardo Manjate (Moçambique)

09.40-10.00 Artroplastia da anca - experiência do Hospital do Prenda Pascoal Campos (Angola)

10.00-10.30 Pausa para Café

10.30-11.30 Mesa Redonda – Anca Degenerativa (continuação) Moderadores: José Portela (Portugal), Humberto Paixão (Angola)

10.30-10.50 Complicações da prótese total da anca J. Costa Ribeiro (Portugal)

10.50-11.10 Necrose Asséptica da Anca - tratamento com crista ilíaca / perónio vascularizados - Follow-Up de 20 anos Abel Nascimento (Portugal)

11.10-11.30 Discussão

Quinta-Feira 29 de Abril Sala José Craveirinha

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MaputoMoçambique

11.30-12.30 Curso – Príncipios no tratamento de fracturas (II) Moderadores: José Cardoso (Portugal), Prem Yonham (Moçambique)

11.30-11.50 Fracturas Articulares Jacinto Monteiro (Portugal)

11.50-12.10 Fracturas Diafisárias Sérgio Franco (Brasil)

12.10-12.30 Discussão

12.30-14.00 Almoço

14.00-14.30 Conferência - Anca Infecciosa/Neoplásica Infecção em PTA Humberto Paixão (Angola) Moderadores: Miguel Ferreira (Portugal), Adriano Oliveira (Angola)

14.30-15.30 Mesa Redonda – Anca Infecciosa Moderadores: José Neves (Portugal), Manuel Leão (Portugal)

14.30-14.50 Infecções da anca na criança. Experiência moçambicana Mathias Schmach (Moçambique) 14.50-15.10 Príncipios gerais no tratamento da infecção osteoarticular Serpa Oliva (Portugal)

15.10-15.30 Tumores da anca José Portela (Portugal)

15.30-15.40 Discussão

15.40-16.00 Pausa para Café

16.00-18.00 Comunicações Livres Moderadores: Costa Ribeiro (Portugal), Pascoal Campos (Angola)

16.00-16.10 CL6 - Fracturas distais da tíbia - revisão de 5 anos Francisco Flores Santos, Miguel Pinheiro, Ricardo Rocha, Paulo Felicissimo, Francisco Mateus (Portugal)

16.10-16.20 CL7 - Artroplastia minimamente invasiva da anca Daniel Sá da Costa, Augusto Martins, José Martins, Pedro Falcão, Ricardo Guerreiro (Portugal)

Quinta-Feira 29 de Abril Sala José Craveirinha

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CONGRESSO

16.20-16.30 CL8 - Tuberculose dorsal - A propósito de 2 casos clínicos. Seabra Lopes (Portugal)

16.30-16.40 CL9 - Desenvolvimento de dispositivo de fixação ósseo com matriz libertadora de antibiótico de longa duração. Estudo Experimental e Clínico. Nuno Craveiro Lopes, Carolina Escalda, Carlo Villacreses, Isabel Carvalho, Cristina Marques, Marilena Meireles, A ntónio Urgueira (Portugal)

16.40-16.50 CL10 - Calcinose tumoral idiopática Ricardo Manjate, Alírio Fernandes (Moçambique)

16.50-17.00 CL11 - Avaliação de 1 ano de artroplastias totais do joelho no Hospital Central de Maputo Celso Matos (Moçambique)

17.00-17.10 CL12 - Infecção na artroplastia total do joelho. Resultados do tratamento cirúrgico Sandra Pereira, David Sá, Humberto Paixão, Luís Miragaia, Fontes Lebre (Portugal /Angola)

17.10-17.20 CL13 - Tratamento das fracturas diafisárias do úmero em adultos Artur Machava (Moçambique)

17.20-18.00 Discussão

18.00 Assembleia Geral da SOLP

20.30 Jantar do Congresso

Quinta-Feira 29 de Abril Sala José Craveirinha

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MaputoMoçambique

08.00-10.00 Comunicações Livres – Experiência com os PALOP`s Projecto SOLP Moderadores: Mathias Schmauch (Moçambique), Aloisio Leão (Portugal) 08.00-08.20 CL14 - Experiência no tratamento do Pé Boto nos PALOP Jorge Seabra (Portugal)

08.20-08.40 CL15 - Cooperação com o Hospital Dr. Batista de Sousa, Cabo Verde Carlos Arruda, Fernando Carneiro (Portugal)

08.40-09.00 CL16 - Resultados do tratamento cirúrgico do Pé Boto no Hospital Central de Maputo Marcelino Vasco (Moçambique)

09.00-09.20 CL17 - Experiência no tratamento do Pé Boto pelo método de Ponseti Rui Manico (Angola)

09.20-09.40 CL18 - Experiência de Trabalho em Moçambique Benjamim Rodrigues (Portugal) Alírio Fernandes (Moçambique)

09.40-10.20 Discussão 10.20-10.50 Pausa para Café

10.50-11.15 Conferência: Abordagem do Politraumatizado - Desafio Actual Marcos Musafir (Brasil) ou Jacinto Monteiro (Portugal) Moderadores: Assis da Costa (Moçambique), Rui Manico (Angola)

11.15-12.15 Curso - Príncipios no Tratamento de Fracturas (III) Moderadores: José Cardoso (Portugal), Francisco Cândido (Moçambique)

11.15-11.35 Erro e Fracasso em Osteossíntese Jacinto Monteiro (Portugal)

11.35-11.55 Infecções Pós Osteossíntese Sérgio Franco (Brasil)

11.55-12.15 Discussão

12.15 Sessão de Encerramento

Sexta-Feira 30 de Abril Sala José Craveirinha

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CONGRESSO

Sexta-Feira 30 de Abril Sala Malangatana

11.00-12.00 Curso prático sobre tratamento do pé boto pelo método de Ponseti Jorge F. Seabra (Portugal), Delfin Tavares (Portugal)

14.00-15.00 Assembleia Geral da AMOT

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MaputoMoçambique

Sexta-Feira 30 de Abril Sala Malangatana

11.00-12.00 Curso prático sobre tratamento do pé boto pelo método de Ponseti Jorge F. Seabra (Portugal), Delfin Tavares (Portugal)

14.00-15.00 Assembleia Geral da AMOT

A EVOLUÇÃO DA ORTOPEDIA INFANTIL EM PORTUGAL A Ortopedia Infantil é uma sub-especialidade que ainda não é oficialmente reconhecida em Portugal, a despeito de múltiplas diligências desenvolvidas pelo Colégio de Especialidade da Ordem dos Médicos, anos atrás, associadas ao empenhamento de uns quantos Ortopedistas diferenciados na Disciplina que contavam com o apoio de Sociedades Científicas como a SPOT e a SEOI.De referir ainda que em 1984 foi proposta pelo Serviço de Ortopedia do Hospital Maria Pia – Porto a criação de um “Ciclo de Estudos Especiais” para formação de Especialistas em Ortopedia Infantil que acabou por ser aprovado em 1987 e nunca chegou a funcionar por desagregação do Serviço de Ortopedia proponente e do Hospital em que estava inserido.Passados mais de 20 anos o Serviço de Ortopedia do Hospital Pediátrico de Coimbra vê aprovada a sua proposta de criação de um Ciclo de Estudos Especiais de Ortopedia Infantil.Estão assim criadas as condições para se retomar a luta pela criação da Sub-Especialidade de Ortopedia Infantil.Mas o tema que nos traz aqui hoje é a “Evolução da Ortopedia Infantil em Portugal”.Falar da “Ortopedia Infantil” pressupõe o conhecimento da história da evolução da assistência à Criança nos últimos dois séculos no seu aspecto organizativo e de actuação no terreno.O papel das Misericórdias foi determinante através dos seus Hospitais uma vez que os Hospitais Públicos estavam sediados em Lisboa – Hospitais Civis, em Coimbra – Hospital da Universidade e no Porto onde existia só a Maternidade Júlio Dinis.Também os Sanatórios do IANT tiveram um papel determinante no tratamento das doenças infeccio-sas, nomeadamente a tuberculose.Estas Instituições evoluiram ao longo dos anos para Centros Ortopédicos que tiveram uma actividade de relevo na assistência Ortopédica à População.Relevante foi também a acção dos Delegados de Saúde, dos médicos de “partido municipal” e de uma maneira geral de todos os Clínicos que ao longo do tempo prestavam graciosamente apoio às populações economicamente desfavorecidas.A par desta esta evolução regista-se, com o desenvolver da Ciência Médica, a tendência para a especialização.Os médicos que se dedicam à Ciência do Aparelho Locomotor, porque passam a ter uma formação específica e diferenciada no sector, pretendem libertar-se da Tutela da Cirurgia Geral. Para além da luta a nível de Instituições o recurso à Constituição de Sociedades Científicas na procura de um Fórum para discussão das suas Teses e dos seus Casos Clínicos começa a germinar com sucesso.Surge no final dos anos 40, um lote de médicos muito activos que procuram a criação de uma Sociedade Científica no âmbito da Ortopedia. Assim nasce a Sociedade Portuguesa de Ortopedia, que teve os seus Estatutos aprovados em 1951.O empenhamento e a determinação desses Pioneiros é grande – reúnem com frequência para discussão dos seus objectivos e dos seus Casos Clínicos e os Congressos surgiram num ápice, o I Congresso Luso-Espanhol em Lisboa em 1956, o 1º Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatolo-gia em Luanda em 1964 e o 2º Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatologia em Lourenço Marques (hoje Maputo) em 1968.

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A Ortopedia passa a ser reconhecida como Especialidade nos Hospitais Civis de Lisboa – Instituição Pública, num momento em que já existe Ortopedia nos Hospitais das Misericórdias.Os novos Especialistas começam a ser solicitados para tratamento da patologia infantil nos anos 50/60. Aparecem núcleos que começam a impor-se no Porto – Hospital Maria Pia e no Hospital S. João, em Lisboa no Hospital de S. Roque liderado por Jorge Mineiro, no Hospital Santa Ana dirigido por Armando Rodo, no Hospital José de Almeida – Parede, liderado por Azevedo Rua e mais tarde no Outão por Jacques Resina. Foi sob o impulso do Hospital Maria Pia no Porto que a partir dos anos 70, começam as reuniões inter-Serviços que haviam de levar ao aparecimento de uma nova dinâmica que levou à criação de novas Unidades de Ortopedia Infantil.Junta-se a esta cruzada o Hospital Pediátrico de Coimbra, o Hospital Santa Maria de Lisboa, o Hospi-tal de S. João de Deus de Montemor-O-Novo, o Hospital de Sant’Ana e mais tarde o do Outão. Naturalmente surgem as Jornadas de Actualização e Cursos de Ortopedia Infantil, Pré-Congressos da SPOT e mais tarde os Cursos de Formação já liderados pela SEOI que havia sido fundada em 1983. A expansão da Ortopedia Infantil toca também um lote significativo de Hospitais Distritais e natural-mente surgem as Reuniões e os Congressos de Ortopedia Infantil que terão o seu apogeu no final do Século XX e no princípio do Século XXI. É a análise do comportamento desses Serviços que vamos procurar apresentar aquando da nossa exposição em Moçambique na Sessão Inaugural do 2º Congresso da SOLP.

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José de Mesquita MontesFundador da EPOS, SEOI, IFPOS e SOLP

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Fracturas do colo do fémur-qual o melhor procedimento cirúrgico?Rui Dias, Marco Lucas, Rafael Pombo (Hospitais da Universidade de Coimbra, Portugal)

· IntroduçãoAs fracturas traumáticas do colo do fémur têm uma incidencia elevada no adulto e, particularmente, nos doentes com mais de 60 anos de idade, embora também surjam em doentes jovens. Se o tratamento de escolha, na grande maioria das vezes, é a substituição artroplástica da anca, a osteossíntese da fractura do colo com parafusos, pode ser uma alternativa, em situações bem concretas. Por outro lado, a aplicação de implantes artroplásticos deve estar condicionada às condições gerais do doente, devendo a sua aplicação ser criteriosa.

· Material e Métodos

Os autores apresentam 10 casos de fracturas do colo do fémur nos quais foi realizada a osteossíntese com parafusos canulados. Para a realização da osteossíntese é pressuposta a redução da fractura e a perfeita colaboração do doente. A carga parcial com duas canadianas só foi realizada ao fim de 6 semanas de evolução e a carga total sómente após a visualização de sinais radiológicos de calo ósseo. Apresentam igualmente os critério aplicados para a realizaçã de artroplastias da anca, nas fracturas do colo do fémur, segundo a idade e as condições gerais de saúde do doente.

· ResultadosNos casos de osteossíntese da fractura não se registou nenhuma situação de necrose da cabeça femoral ou de pseudoartrose e os doentes não apresentam dores ou qualquer limitação funcional. As imagens radiológicas não revelam, presentemente, sinais de artropatia degenerativa. A consolidação das fracturas verificou-se, em média, às 12 semanas, observando-se a presença de um calo ósseo consistente, mecanicamente estável. A mobilidade da anca encontra-se dentro dos valores estabelecidos, tendo em conta as idades dos doentes.

· Discussão/Conclusões

Embora a substituição artroplástica da anca, devido a fractura traumática, seja um procedimento utilizado na grande maioria das situações, devido à facilidade de deambulação precoce, não devemos ignorar as complicações da P.T.A. como a luxação e o descolamento. Assim, ao realizarmos a osteossíntese das fracturas do colo do fémur em fracturas simples e desde que haja colaboração do doente, podemos transferir a realização de P.T.A. para mais tarde. A aplicação de artroplastia da anca por fractura do colo deve obedecer a critérios bem definidos e a escolha do implante deve ser igualmente criteriosa, dependendo da idade e da condições gerais do doente.

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Complicações do Tratamento Cirúrgico das Fracturas do Colo do FémurOlimpio Mola, Artur Machava, Alirio Fernandes, José Langa(Hospital Central de Maputo, Moçambique)

A. A fractura do colo do fémur é encontrada frequentemente em mulheres acima de 60 anos  e suaincidência vem aumentando em várias partes do mundo devido ao aumento da expectativa de vida nessa faixa etária. Os mecanismos de trauma  são: 90% das fracturas  são causadas pela queda, outra causa é por  estresse associado à osteoporose nos idosos e traumas de alta energia em pessoas jovens vítimas de acidentes. O objectivo deste estudo é avaliar resultados de tratamento cirúrgico das fracturas do colo do fémur dos pacientes internados num dos serviços duma unidade sanitária de Moçambique.

 B. O estudo foi retrospectivo e consistiu na recolha de dados nos processos clínico de doentes

submetido a cirurgia. Este estudo foi  de corte transversal  e enrolou todos os casos de fracturas do colo do fémur internados no serviço de ortopedia com capacidade de 50 camas.

C. O período de estudo foi de Janeiro de 2004 a Dezembro 2008. Os critérios de inclusão para estudo foram sexo feminino, idade superior a 18 anos  e pacientes com fracturas do colo do fêmur. Os critérios de exclusão foram idade inferior a 18 anos, ausência de fracturas do colo do fêmur e sexo masculino.

 D. Foram avaliados 53 processos clínicos de pacientes do sexo feminino com fracturas do colo do

fémur. Idade compreendida entre 18 a 88 anos, a idade média foi de 66 anos. As lesões ortopédicas associadas foram de 4(8.5%) com  fracturas do húmero, rádio e cúbito, e 1 fratura de fémur(2.1%). Doenças associadas foram: 5(10,3%) cárdiovascular,  3(6.3%) artrose, 3(6.3%) anemia e 33(68.8%) sem patologia associada. O mecanismo do trauma foi de 41(75.5%) de queda simples , 4 (7.8%) acidente de viação e 3(5.5%) sofreram quedas não especificadas. O tempo médio de internamento foi de 8.5semanas. O procedimento cirúrgico foi realizado em médio de 6 semanas(5,9%): a prótese parcial de Austin Moore, 31(70.5%); parafusos canulados, 7(15.9%) e alta sem cirurgia, (6.8%). Foram observadas  complicações 9 pacientes  com luxações de próteses 4 (44,4%); 3(33,3%) pseudoartroses; 2 (22,2%) rotura de material da osteossíntese.

 E. O mecanismo comum nestas fracturas foi a queda simples por causa das alterações fisiológicas

do osso. O tratamento de eleição foi de prótese parcial e as complicações mais frequente foram a luxação da prótese e seguido de pseudoartrose.

 F. As próteses parciais registaram menor  índice de complicações; O tempo médio de espera de

cirurgia e tempo pós cirurgia foram maiores.

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Artroplastias nas fracturas do colo do fémur Mário Tapadinhas, Paulo Almeida, Leonor Fernandes, João Jacinto, Craveiro Lopes(Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Garcia de Orta, Almada; Portugal) · Resumo

Os Autores reviram as fracturas intracapsulares do colo do fémur internadas no período de 1 de Janeiro de 2005 a 31 de Dezembro de 2006 no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Garcia  de Orta - Almada. Durante esse período foram internadas 309 fracturas do colo do fémur.Os AA constataram um predomínio dos doentes do sexo feminino, com incremento da incidência na 7ª e 8ª décadas de vida.Foram tratadas cirurgicamente 302 fracturas, sendo efectuadas 211 artroplastias parciais da anca, 56 artroplastias totais da anca, 31 osteossínteses e 4 operações de Girdlstone. Os restantes 5 doentes foram tratados conservadoramente. Dois doentes faleceram antes de qualquer intervenção cirúrgica.As opções terapêuticas foram efectuadas tendo em conta o tipo de fractura, idade e estado geral do doente.O principal objectivo do tratamento deste tipo de fractura é o rápido retorno do doente ao seu nível de funcionalidade anterior, diminuindo as complicações da imobilização.A artroplastia da anca permite uma mobilização, levante e deambulação precoce, sendo por estes motivos uma das opções terapêuticas de eleição para o tratamento das fracturas do colo do fémur.

Fracturas do Acetábulo e Fractura – Luxação da AncaMarcelino Vasco, Olímpio Mola, Alirio Fernandes, José Langa(Hospital Central de Maputo, Moçambique)

A. As Fraturas do acetábulo têm-se tornado mais frequentes nas últimas décadas  no mundo e tambémem Moçambique. Assumem grande importância por acometerem  uma articulação fundamental para a carga e serem produzidas, geralmente, por acidentes automobilisticos ou industriais de alta energia, com associação frequente de lesões significativas em outros locais do corpo.

B. O estudo visa analisar, retrospectivamente, os resultados obtidos com redução cruenta e incruentarelacionando os achados com a ocorrência de lesões associadas, o tipo de fraturas e qualidade do tratamento conseguido.

C. No periodo compreendido entre Janeiro de 2003 e Dezembro de 2009 foi possivel identificaratravés de fichas de alta , livros de registo de alta e registos operatorios duma unidade de traumatologia cerca de 62 pacientes com fratura de acetábulo.

A idade dos pacientes variava  entre 18 a 67 anos, sendo a média de 36 anos. vinte oito(28) eram de sexo masculino e nove(9) do sexo femenino. Quanto ao lado da lesão, o mais acometido foi o direito com 15 casos e 10 do lado esquerdo.

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D. Em relação as causas do trauma, acidente automobilistico foi a causa mais frequente da lesãocom 29 casos; as demais causas implicadas foram, três(3) quedas de altura, um (1) queda simples, quatro(4) por causas não especificadas.Trinta (30) pacientes(81% do total ) tinham lesões associa-das no momento do trauma, acometendo as extremidades inferiores.

E. No momento da admissão nas urgências quase todos foram submetidos ao exame radiológicoAntero-posterior e Perfil (AP, Lateral).Na presença da luxação do quadril, o paciente era submetido a uma redução cruenta de urgência sob anestesia geral, mantido em tracção esquelética, adequada as lesões associadas existentes no momento.No registo da alta e no processo clínico dos pacientes não constava nenhuma referência em relação a classificação. Nesta situação, a classificação feita neste trabalho foi na base das radiográfias de arquivo dos pacientes.  (classifação de AO de Müller e judet  para fraturas do acetabulo).

  F. A redução incruenta  contribuiu nos resultados satisfatórios no tratamento das fraturas do acetábulo no

nosso serviço. Comparativamente a estudos idênticos onde o maior sucesso foi obtido mediante as osteossínteses. Fraco estudo imagiológico que tem se dado as fraturas do acetábulo sobretudo em relação ao TAC e RX control nas consultas. Grandes dificuldades em relaçao ao arquivo, registo dos clínicos  para permitir uma boa informação evolutiva dos nossos pacientes. A falta de seguimento clínico dos pctes não permitiu o aprofundamento do nosso estudo.

Desartrodese da ancaManuel Leão (Hospitais da Universidade de Coimbra e Clinica de Sta Filomena – Coimbra) A conversão de uma anca artrodesada ou que evoluiu conservadoramente para anquilose versus     Artroplastia total é um desafio ortopédico controverso devido às profundas sequelas derivadas da etiologia patológica, das cirurgias prévias, das alterações anatómicas, da atrofia muscular peri-articular, da osteoartrose das articulações próximas e ainda da dismetria dos membros inferiores.Pretendemos analisar as indicações e contra-indicações operatórias, as perturbações anatómicas encontradas, o plano cirúrgico pré-operatório e a técnica cirúrgica.Apresentamos um caso clínico de um indivíduo de sexo masculino, nascido em 28 de Janeiro de 1973, que sofreu uma:     - fratura-luxação traumática da anca direita aos 18 anos de idade com rápida evolução para uma artrose com grande rigidez dolorosa     - artrodese com placa "cobra" aos 19 anos de idade     - extracção da placa aos 25 anos de idade     - desartrodese com prótese não cimentada cerâmica-cerâmica aos 37 anos de idade.

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Cirurgia Menos Invasiva na Artroplastia da Anca: Vias e ResultadosRoxo Neves, Moraes Sarmento, Silvia Silvério(Hospital de Sant'Ana, Parede, Portugal) · Introdução

A evolução científica e tecnológica na Artroplastia Total da Anca (ATA), tal como na Medicina em geral, tem-se caracterizado ao longo da última década pelo aperfeiçoamento das vias de aborda-gem, dos instrumentais e das técnicas cirúrgicas utilizadas, com o aparecimento do conceito de Cirurgia Menos Invasiva (MIS) que se tem progressivamente generalizado a múltiplas vertentes cirúrgicas da medicina.

· Materiais e MétodosNa ATA vários estudos têm sido apresentados a nível mundial sobre as diferentes vias de aborda-gem MIS, sendo referidos nesta comunicação as eventuais vantagens e inconvenientes encontra-das pelos vários autores nas vias anteriores, antero-externas, externas e postero-externas. A experiência pessoal será também apresentada, resultando de um estudo comparativo prospectivo realizado ao longo de sete anos (Janeiro de 2003 a Dezembro 2009), com o objectivo de avaliar as diferenças estatisticamente significativas entre os resultados da Cirurgia MIS e os da Cirurgia convencional na ATA.O estudo inclui 320 ATA por via Póstero-Externa, sendo 160 por via única MIS e 160 por abordagem convencional. Todas foram executadas pela mesma equipa cirúrgica, no mesmo Hospital, com idênticas distribuições diagnósticas, critérios cirúrgicos, tipo de implantes e programa de recupera-ção funcional. Foram prospectivamente colhidos dados clínicos, cirúrgicos, radiológicos e funcio-nais para análise estatística.

· ResultadosDos resultados evidenciam-se diferenças estatísticas significativas nas perdas totais sanguíneas per-operatórias que foram inferiores na cirurgia MIS (604,2±284,1ml) em comparação com a convencional (807,2±296.3ml) e também na menor quantidade de sangue transfundido na cirurgia MIS (1,0±0,8U) e na cirurgia convencional (1,8±1,2U). A Recuperação Funcional teve também diferenças significativas no início da marcha, que foi de 1,6±0,4 dias na cirurgia MIS e de 2,8±2,3 dias na cirurgia convencional, no tempo de alta para o domicílio de 6,3±2,8 dias na cirurgia MIS e de 10,6±5,7 dias na convencional e no tempo de marcha só com uma canadiana que foi de 28,2±18,9 dias na cirurgia MIS e de 56,3±44,3 dias na abordagem convencional. Serão referidos ainda os restantes parâmetros analisados, como o Índice de Massa Corporal, frequência e tipo de Complicações, Score de Harris, Grau de Satisfação do Doente, posição do Centro de Rotação, da Inclinação e da Anteversão do cup acetabular, do offset femoral e da dismetria radiológica na anca.

· ConclusõesEm conclusão serão apresentados as tendências recentes de evolução da Cirurgia MIS e das várias alternativas que apresenta, bem como outras questões como a curva de aprendizagem e a relação entre os benefícios e as complicações associadas ao método.

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Complicações da Prótese Total da AncaJosé Costa Ribeiro (Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, Penafiel, Portugal) A Artroplastia Total da Anca é considerada o procedimento cirúrgico mais bem sucedido de toda a Ortopedia.Todavia tem as suas vulnerabilidades que decorrem do próprio conceito de prótese articular, e que, se não acauteladas são responsáveis por duas das mais temíveis complicações.Na realidade trata-se no fim de contas dum espaçador articular que funciona no interior duma neo-cápsula fibrosa. Naturalmente sem enervação que lhe garanta o controlo automático da estabilidade, e sem irrigação que lhe providencie asa defesas necessárias contra microrganismos.Temos assim a exposição inerente ao risco de duas complicações: a Instabilidade e a Infecção. Uma e outra tanto podem ser precoces como tardias, envolvendo mecanismos fisio-patogénicos distintos.Uma outra complicação, até aqui a mais frequente mas sempre tardia, é o Descelamento Asséptico. De causa multi-factorial mas essencialmente ligado ao envelhecimento do cimento, à deterioração da qualidade óssea e ao desgaste do polietileno cujas partículas microscópicas são disseminadas pelo efeito bomba no interior da neo-cápsula.Outra complicação, essa sim em crescimento, com a maior esperança de vida e o crescente nível de actividade dos idosos, é a Fractura Peri-protésica. Também a Falência do Material, embora cada vez menos frequente, pode ser motivo de preocupação por conduzir a revisões por vezes complicadas.Finalmente outras complicações com alguma expressão, menos invocadas como causa de revisão, mas muito importantes como factor comum de litigância médico-legal: a Lesão Neurológica, a Dismetria de Membros e o Tromboembolismo Venoso.

Epifisiólise Proximal do Femur - Revisão dos casos operados nos ultimos 18 anosFernando Carneiro, Pedro Amaral, Thiago Aguiar, Renato Soares,Carlos Arruda

A Epifisiólise Proximal do Femur tem uma incidência variável entre 0,2 e 10 por 100.000. A etiologia é multifactorial, predominando provavelmente factores biomecânicos e endócrinos. Os aspectos clínicos e radiológicos variam de acordo com o grau de deslizamento e incluem habitualmente dor na anca ou região inguinal, por vezes com irradiação para o joelho, limitação da rotação interna da anca afectada e claudicação da marcha.

Neste estudo fez-se uma avaliação retrospectiva de 38 doentes operados entre Janeiro de 1990 e Dezembro de 2008. Destes foram reavaliados 21 doentes (29 ancas), com idades compreendidas entre 11 e 17 anos, .

Os autores procederam à avaliação dos seguintes parâmetros: idade, sexo, lateralidade, grau de deslizamento, início dos sintomas, estabilidade, tipo de fixação e co-morbilidades associadas.

A avaliação dos doentes foi efectuada com base na escala de Harris Hip Score (HHS).

Embora pequena, esta amostra tem a vantagem de ter um recuo considerável (cerca de 11 anos). A avaliação clínica e radiológica permitiu concluir que a fixação in situ na ESF, quando indicada é um método eficaz de tratamento. Apesar de alguns casos apresentarem radiologicamente evolução para artrose, a avaliação pela HHS obteve bons resultados.

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Tratamento da doença de Legg-Calve-Perthes. Estudo Comparativo entre Osteotomia intertro-cantérica e Artrodiastase. Nuno Craveiro Lopes, Carolina Escalda e Carlo Villacreses Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal

Os autores compararam os resultados de um grupo de 7 doentes tratados por artrodiastase com um aparelho de Ilizarov (ADT) com um grupo de 11 pacientes tratados por osteotomia intertrocantérica do fémur (OTM), estabilizada com placa de ângulo fixo e parafusos.

O grupo ADT foi tratado entre 2000 e 2008, sendo composto por 6 rapazes e uma rapariga. O tempo médio de seguimento foi de 4 anos. O grupo OTM era composto por 10 rapazes e 1 rapariga e foi intervencionado entre 1979 e 1989, com um seguimento médio de 6 anos.

Para proceder à artrodiastase, usamos um aparelho com 2 arcos Ilizarov fixado com cravos de 4,5 milímetros, respectivamente nas zonas supra-acetabular e proximal do fémur, mantendo uma distração articular de 8-10mm, durante uma média de 3 meses. A técnica de osteotomia intertrocanté-rica, incluíu um efeito de varo, flexão e rotação medial do segmento proximal, estabilizada com uma placa de ângulo fixo infantil (Synthes).

Este estudo comparativo entre 2 grupos homogéneos de doentes com o mesmo tipo de lesão tratados por osteotomia intertrocantérica ou artrodiastase, mostrou com dados baseados na evidências que o grupo ADT: - Apresentou resultados ligeiramente melhores, mas não estatisticamente significativos, no que diz

respeito à congruência e deformidade articular, á esfericidade da cabeça e ao comprimento do colo femoral.

- Mostrou com resultados estatisticamente significativos, menos sequelas residuais, no que diz respeitoà existência de deformidade em varo e discrepância de comprimento das pernas.

- Teve significativamente melhor resultado funcional, avaliado através do Harris Hip Score. - Ao contrário do grupo OTM, não apresentou complicações ou sequelas com necessidade de novas

intervenções a curto ou médio prazo. - O procedimento cirúrgico foi significativamente mais rápido, sem perda sanguínea, os pacientes

começaram a caminhar com carga significativamente mais cedo e não foi necessária uma segunda cirurgia para remoção de material de osteossíntese.

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CL1 - Tratamento das osteoartrites da anca do recém nascidoJorge Coutinho (Portugal)

CL2 - Encavilhamento proximal do fémur nas fracturas trocantéricas do fémurMário Tapadinhas, Pedro Simas, Tiago Carvalho, Carolina Escalda, Raniero Laghi, Craveiro Lopes(Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal)  Os autores reviram os doentes com fracturas trocantéricas, operados no serviço de Fevereiro de 2005 a Janeiro de 2007 utilizando o encavilhamento endomedular proximal do fémur. Foram estudadas 243 fracturas trocantéricas, correspondendo 77% a indivíduos do sexo feminino e 23% ao sexo masculino, com uma idade média de 80,78 anos, sendo que 87 % dos casos era unilateral (D/E 48%/52%) e 13 % bilateral. Foram utilizadas as cavilhas Gamma® Standard, Gamma® Trocantérica e PFN®. Analisamos o tempo médio pré-operatório, a necessidade de transfusão de sangue, tempo médio de cirurgia, tempo médio de radioscopia, intercorrências, complicações, problemas médicos concomi-tantes e custos hospitalares.A taxa de complicações radiológicas foi de 4,7% no total dos pacientes e a taxa de mortalidade foi de 17 % no primeiro ano após a cirurgia, principalmente devido a alta percentagem de patologia médica que estes doentes apresentavam (71%). Pensamos que embora o prognóstico deste tipo de lesão nesta idade seja reservado, o encavilhamento endomedular proximal do fémur representa a melhor opção para o tratamento das fracturas trocantéricas instáveis, devido a sua estabilidade biomecânica, intervenção cirúrgica curta e sem necessidade de reposição de sangue, e da possibilidade de marcha precoce com carga que estes implantes permitem.

CL3 - Fracturas da Extremidade Proximal do Fémur – 1148 casos em 2006-2008Miguel Pinheiro, Francisco Flores Santos, Fernando Amaral, Paulo Felicissimo, Francisco Mateus(Hospital Fernando Fonseca, Amadora Sintra) As fracturas da extremidade proximal do fémur (FEPF), associadas a envelhecimento e osteoporose constituem grave problema de Saúde Pública. Revela-se necessário estudar epidemiologia e tratamento desta fractura e repercussões económicas, sociais, médicas e ortopédicas, preparando medidas de controlo desta epidemia. O objectivo deste trabalho é analisar a distribuição das FEPF na área de influência do Hospital nos anos 2006, 2007 e 2008. · Material

A população estudada é constituída pelos doentes internados no Serviço de Ortopedia com diagnóstico duma FEPF durante os 3 anos referidos. A população residente na área de influencia do Hospital variou de 602981-617 982 habitantes com uma relação H/M 1:1,05 e dos quais 14,7 % têm >65 anos.

 · Métodos

Os dados foram recolhidos da base de dados hospitalar e aplicados em folha de Excel. As radiografias pré e pós tratamento foram observadas por um observador. As fracturas foram classificadas pela Classificação Muller-AO. Foi estudada a distribuição por sexo, idade, tipo de fractura e tipo de tratamento; e dias de internamento.

COMUNICAÇÕES LIVRES

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· ResultadosDum total médio de 2500 internamentos/ano (15% FEPF) encontraram-se 1148 doentes (362+394+392). Média etária por ano respectivamente 78.2, 77.5, 78.2. (89.0% dos doentes tinham >65 anos nos 3 anos). As relações H:M foram 1:2.4; 1:2.7; 1:3,3. A percentagem de FEPF extra-capsulares 31 A foi respectivamente 49.7% 52.2% 49.2%. Foram operados 94%; 95.9%; e 97,2% respectivamente.Mortalidade do internamento foi 23, 22 e 15 respectivamente. Complicações cirúrgicas em 2008:15 (cut out, re intervenção, necrose asséptica, infecção, pseudartrose).A média de dias de internamento (2007) foi de 12,0 dias dos quais 8,3 no pós op.

 · Discussão

A incidência, inferior às de outros países variou de 60/100000 habitantes em 2006 para 64.5 em 2007 e 63,4 em 2008. Na população >65 anos incidência de 404.1/100000 habitantes >65 anos em 2007 e 383,7/100000 habitantes >65 anos em 2008. Houve uma grande variabilidade na escolha do tratamento em função da classificação da fractura.

 · Conclusão

Descobriu-se a necessidade da criação dum Percurso Clínico de FEPF para padronizar racionalmente o tratamento, minimizar complicações cirúrgicas; melhorar a funcionalidade precoce do membro e eficientemente debelar repercussões médicas, ortopédicas, sociais e económicas da osteoporose e da FEPF.

CL4 - Fracturas periprotésicas do fémur-PTA - Algoritmo do procedimento e indicações para aplicação de aloenxertoRui Dias, Alexandre Marques, Pedro Carvalhais, Fernando Fonseca, Fernando Judas(Hospitais da Universidade de Coimbra, Portugal)

· IntroduçãoO aumento da longevidade e o número crescente de artroplastias primárias e de revisão, da anca induz um crescente aumento das fracturas periprotésicas (anca: 2-4%. A complexidade destas fracturas e os defeitos ósseos apresentados implicam a osteossíntese e/ou revisão dos sistemas de artroplastia, e ainda a aplicação de aloenxertos ósseos, havendo necessidade de definição destes procedimentos.

· Material e MétodosEntre Janeiro 2000 e Dezembro 2009 foram aplicadas 2250 PTA (primárias e de revisão). Diagnosticaram-se 68 (3,2%) fracturas periprotésicas de PTA (10 PTA primárias e 58 PTA de revisão) A idade dos doentes é de >44<94. Utilizou-se a classificação de Vancouver nas fracturas periprotésicas de PTA. A maioria das fracturas era de baixa energia. Foram operadas 58 fracturas periprotésicas (85,3%): 10 tipo A, 40 tipo B e 8 tipo C. Em 55 cirurgias, houve 52 casos de aplicação de aloenxertos e 3 de autoenxertos e aloenxertos. Os aloenxertos aplicados foram dos tipos granulado, descalcificado e placa de cortical. O tempo de consolidação foi analisado e comparado. Analisaram-se compararam-se as taxas de infecção.

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· ResultadosNos 55 aloenxertos aplicados nas fracturas periprotésicas de PTA não foram confirmados casos de infecção, reacções imunológicas, nem qualquer caso de transmissão de doenças víricas associada ao aloenxerto. A consolidação óssea efectuou-se entre os 2 e os 12 meses, não existindo diferenças significativas entre o autoenxerto e o aloenxerto. Verificou-se reabsorção óssea do enxerto em dois casos (tipo B de Vancouver). Há registo de pseudo-artrose em 2 casos, um com aplicação de autoenxerto e outro com aplicação de aloenxerto (ambos tipo B de Vancouver).

· DiscussãoA resolução destas fracturas depende do tipo e localização, da estabilidade da artropastiaa neste espaço o resumo.

CL 5 - Fracturas de Stress do Colo do Femur em Adultos JovensFernando Carneiro, Luis Soares, Pedro Amaral, Thiago Aguiar, Carlos Arruda

As fracturas de stress do colo do femur constituem apenas cerca de 5% do total das fraturas de stress. São contudo potencialmente graves se o diagnóstico e terapêutica não forem realizados atempadamente. Neste trabalho os autores reveêm 3 casos clinicos operados no Serviço, classificando-os de acordo com a classificação de Fullerton e Snowdy. Com base nesses casos, fazem uma breve revisão e actualização sobre a patogénese, quadro clinico, diagnóstico e tratamento destas fracturas e concluem salientando a importancia do diagnóstico diferencial da dor na anca em individuos jovens e muito activos quer no plano profissional, quer desportivo.

CL6 - Fracturas Distais da Tibia - revisão de 5 anosFrancisco Flores Santos, Miguel Pinheiro, Ricardo Rocha, Paulo Felicíssimo, Francisco Mateus(Hospital Fernando Fonseca, Amadora-Sintra) · Introdução

As fracturas da extremidade distal da tíbia são mais comuns em indivíduos do género masculino, na quarta década de vida e resultam frequentemente de mecanismos de alta energia relacionados com acidentes de viação e quedas. A sua abordagem terapêutica constitui um desafio sendo condicionada pelo tipo de fractura e grau de envolvimento articular mas também pelo estado dos tecidos moles. A classificação AO/OTA divide-as em tipo A (não articulares), B (articulares parciais), C (articulares totais). Os últimos dois tipos correspondem às denominadas fracturas do pilão tibial.

· ObjectivoAvaliar os resultados funcionais e a abordagem terapêutica de doentes com fracturas da extremidade distal da tíbia no nosso hospital.

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· Material e MétodosTrata-se de um estudo retrospectivo relativo a uma amostra constituída pelos doentes que foram internados no nosso serviço por fractura da extremidade distal da tíbia num período de 5 anos.A amostragem foi obtida a partir dos registos informatizados segundo diagnóstico de saída. Os dados foram obtidos pela consulta dos registos clínicos e avaliação de doentes.

· ResultadosForam incluídos no estudo 40 doentes dos quais 55.0% apresentavam fracturas do tipo 43-B, 30.0% do tipo 43-A e 15.0% do tipo 43-C. Das 28 fracturas do pilão tibial (articulares), segundo a classificação de Ruedi: 57.1% eram do tipo I, 28.6% do tipo II e 14.3% do tipo III. Em 20% dos casos avaliados houve exposição.O tratamento foi sobretudo cirúrgico tendo sido conservador em apenas 1 dos casos.A opção cirúrgica consistiu em redução cruenta e osteossíntese na maioria dos casos (77.4%), técnica minimamente invasiva em 3.2% e fixação externa em 19.4%.O timing da cirurgia variou tendo decorrido entre o 7º e 12º dias após lesão em 33.3% dos casos, por lesões dos tecidos moles associadas.Na avaliação dos doentes com um follow-up médio de 22 meses registou-se um score AOFAS médio de 80.3 tendo, no entanto sido inferior a 65 em todos os doentes Ruedi tipo III.

· Discussão/ConclusãoAs fracturas da extremidade distal da tíbia tratadas no nosso serviço correspondem na sua maioria a fracturas articulares – fracturas do pilão tibial. Destas as mais frequentes foram as Ruedi tipo I e as menos frequentes as do tipo III. A abordagem terapêutica foi cirúrgica na quase totalidade dos casos tendo sido protelada num número significativo de casos em que ocorreu lesão importante dos tecidos moles. O tipo de fractura relacionou-se com os resultados funcionais tendo sido obtido um score AOFAS significativamente inferior nos casos de fracturas Ruedi tipo III.

CL7 - Artroplastia minimamente invasiva da ancaDaniel Sá da Costa, Augusto Martins, José Martins, Pedro Falcão, Ricardo Guerreiro(Centro Hospitalar de Lisboa Central, Hospital de S. José,Portugal) A artroplastia da anca é a artroplastia que mais se realiza em Portugal.A abordagem ideal é aquela que lesa o menor número de estruturas musculares, tendinosas, vasculares e nervosas, provoca menor perda de sangue, menor dor pós operatória, menor estadia hospitalar e reabilitação mais rápida.As abordagens tradicionais, via posterior, via de Hardinge, via de Watson-Jones, necessitam de uma dissecção extensa, e incisão de tendões ou músculos.A via Anterior Supina Intermuscular (ASI) é a única via minimamente invasiva pois nenhum músculo ou tendão é cortado. A Abordagem é anterior entre os músculos costureiro e tensor da fascia lata (espaço de Smith-Petersen), num plano intermuscular e internervoso. Evita a dissecção do grande glúteo e a incisão dos rotadores externos necessária na abordagem posterior. O risco de luxação é reduzido pois os músculos posteriores, responsáveis pela estabilidade da anca em flexão, não são perturbados. Os abdutores tambem são poupados, quando comparado com a via de Hardinge, evitando assim o risco de deiscência dos abdutores e claudicação prolongada.

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CL8 - Tuberculose dorsal - A propósito de 2 casos clínicosSeabra Lopes (Portugal) Com este estudo, são avaliados os aspectos fisiopatológicos desta entidade clínica, relacionados com 2 doentes que apresentavam espondilodiscite tuberculosa da coluna dorsal, com compressão medular e abcesso intra-canalar, bem como critérios para indicação cirúrgica e aspectos técnicos do tratamento cirúrgico, bem como o outcome clínico e subjectivo.Os doentes foram avaliados retrospectivamente, tendo sido feito o registo de todos os aspectos clínicos, imagiológicos, assim como doa dados do processo clínico considerados relevantes.

CL9 - Desenvolvimento de Dispositivo de Fixação Óssea com Matriz Libertadora de Antibiótico de Longa Duração. Estudo Experimental e Clínico.Dr. Nuno Craveiro Lopes, Drª Carolina Escalda, Dr. Carlo Villacreses(Serviço de Ortopedia, Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal)

Drª Isabel Carvalho, Drª Cristina Marques, Tecª Marilena Meireles(Serviço de Patologia Clínica, Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal)

Prof. António Urgueira(Laboratório de Mecânica Estrutural, Dep. Eng. Mecânica e Indústria, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Almada, Portugal) · Introdução

A utilização de cavilhas bloqueadas com cimento de PMMA impregnado com antibiótico, são um método atraente para o tratamento ou prevenção de infecções dos ossos longos. Os autores realizaram um trabalho experimental e clínica para avaliar a rigidez das cavilhas, os níveis de liberação de antibiótico e a eficácia clínica de uma cavilha bloqueada modificada, com um núcleo de cimento de PMMA impregnado com vancomicina.

 · Métodos

Para testar a liberação do antibiótico, uma cavilha bloqueada femoral, perfurada transversalmente e preenchida com PMMA misturado com 1 g de vancomicina, foi introduzida numa proveta com um líquido de eluição, que foi substituído em intervalos e retirada uma amostra para a titulação da concentração do antibiótico. Para os testes de resistência à flexão, utilizamos uma cavilha bloqueada original do fémur e outra perfurada e preenchida com PMMA.

· ResultadosA concentração de vancomicina, mostrou uma liberação de até 10,4 ug / ml nas primeiras 12 horas após o que manteve um nível de 7,7-9,8 ug / ml durante 2 meses de experimentação. A observação da interface metal-cimento revelou a existência de um espaço entre o cimento e a parede interior da cavilha.Quando submetido a uma pressão transversal de 0,4 kN, a cavilha original sofria uma deformação de 2,4 mm e a uma pressão de 1kN, de 6mm. A cavilha perfurada e preenchida com PMMA, submetida a 0,4 kN apresentou uma deformação de 2,2 mm e a 1kN, de 6mm..

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· DiscussãoEste trabalho experimental mostrou que a percentagem de antibiótico libertado de dentro da cavilha é semelhante ao de um cilindro de cimento, devido à existência de um espaço entre o cimento e o interior da cavilha. Dentro dos níveis de forças de flexão que se exercem num fémur normal durante a marcha, a cavilha perfurada e preenchida com PMMA mostrou ter um melhor comportamento mecânico do que a cavilha original, com um aumento de resistência de cerca de 10%. Em 12 pacientes operados com esta técnica, conseguiu-se a prevenção ou cura da infecção, excepto num caso. Não detectamos intolerância ou quebra do implante, reacções adversas ou outras complicações.

· ConclusõesOs autores concluem que este novo dispositivo representa uma mais-valia para o tratamento de fracturas expostas, conversão de fixação externa em interna e no tratamento da infecção óssea.

CL10 - Calcinose Tumoral IdiopáticaRicardo Manjate, Alirio Fernandes (Moçambique)

Introdução

· DefiniçãoDistúrbio metabólico autossómico recessive raro caracterizado por deposição de cristais básicos de fosfato de cálcio nos espaços periarticulares e tecidos moles. (Collard 1966 & McClatchie and Bremmer 1969)Sua marca registada bioquímica é hiperfofhatémia causada pelo aumento da absorção renal de fosfatos devido a mutação na FGF23 , do gene GALNT3 .( Topaz et al. 2004, Ichikawa et al 2006 ).

· Material e métodosEstudo prospectivo de dois casos de calcinase tumoral diagnosticados e confirmados laboratorialmente ( anatomia patológica ) no periódo de Janeiro de 2007 a Janeiro de 2010 com o objectivo de avaliar a evolução clínica após a excisão cirúrgicas.

· ResultadosOs tumores justaarticulares foram confirmados como calcinose tumoral pela anatomia patológica nos dois casos após a excisão. Houve recediva das massas tumorais um ano após a excisão.

· ConclusãoA maioria das calcificações dos tecidos moles tem causa subjacente como insuficiência renal crónica e hipertiroidismo, que devem ser descartadas antes de se fazer o diagnóstico de calcinose tumoral.Registamos 3 casos nos últimos 20 anos, estando actualmente a seguir 2 casos e a calcinose tumoral deve ser considerada no diagnóstico diferencial de massas justaarticulares indolores aparecendo na infância especialmente nas áreas preferenciais de localização da calcinose tumoral.

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CL11 - Artroplastia total do joelho no Hospital Central de Maputo. Estudo comparativo após 2 anos de expêrinciaCelso Matos,Raúl Langa, Alirio Fernandes, José Langa, Francisco Cândido (Moçambique)

Artropatia total do joelho foi introduzida no HCM em março de 2008.Um ano após a sua introdução do estudo realizado com 18 doentes operados revelou a corecção eixo femorotibial em todos os doentes com uma margem de 6º de valgo e 8º de varo.A pontuação da função do membro melhorou em 83% dos doentes,dos quais 50% no rango excelente.Transcorrido mais de 1 ano decidimos fazer uma analíse comparativa das ultimas cirurgias para decifrar melhoria ou retrocesso.

CL12 - Infecção na artroplastia total do joelho – resultados do tratamento cirúrgicoSandra Pereira, David Sá, Humberto Paixão, Luís Miragaia, Fontes Lebre (Portugal)

· IntroduçãoA artroplastia total do joelho é uma solução cirúrgica que tem tido uma utilização e aceitação crescente no tratamento da gonartrose, apesar de algumas complicações associadas uma das quais mais frequente e cujas consequências assumem maior importância, é sem duvida a infecção do implante. Representa um desafio para o ortopedista e um tratamento difícil e prolongado para o paciente, requer cirurgia adicional e custa o dobro da revisão asséptica e o triplo ou quádruplo da PTJ primária.

· MaterialUniverso de 760 doentes submetidos a artroplastia total do joelho no período de 1996-2006, seleccionando 21 destes apresentando como complicação a infecção justa-implante.

· MétodosIdade, sexo, patologias associadas, índice ASA, comorbilidades do membro operado, duração do acto cirúrgico inicial, profilaxia antibiótica, tempo de internamento, método de diagnóstico e follow-up de infecção, timing do diagnóstico, tratamento utilizado, duração do tratamento e quantificação dos resultados pelas escalas IKSS e Womac.

· ResultadosIdade média 64 anos, sexo predominante feminino, geralmente em membros com IVP e em doentes diabéticos. Timing médio de diagnóstico 5 meses. O tratamento realizado em todas as situações consistiu em extracção do implante primário e colocação de implante de revisão após período variável de antibioterapia, em média 7 semanas. Registados 3 casos de infecção pós revisão – tratamento por artrodese.

· DiscussãoA suspeita inicial de infecção foi feita com base no exame objectivo, laboratorial e imagiológico. A confirmação do diagnóstico foi efectuada recorrendo a exame microbiológico do líquido articular e em caso de dúvida ao exame histológico. O resultado funcional não dependeu do timing do diagnostico nem do stock ósseo pós extracção do implante. IKSS68.

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· ConclusãoEmbora não oferecendo ao doente os resultados funcionais da artroplastia primária, a revisão de PTJ continua a ser a atitude que mais preserva a função do membro afectado.

CL13 - Tratamento Cirúrgico em Fracturas Diafisárias do Úmero em AdultosOlimpio Mola, Artur Machava, Alirio Fernandes, José Langa(Hospital Central de Maputo, Moçambique)

A. As fracturas da diáfise do húmero são frequentes em Moçambique, mais para indivíduos adultose raras em crianças. São mais frequentes a nível do terço médio e geralmente, produzidas por um traumatismo directo. Na maioria são de tratamento conservador quando isoladas. Porém no País as fracturas diafisárias do húmero  tem sido tratadas cirurgicamente. Objectivo deste estudo foi de avaliar as indicações que levam para tratamento cirúrgico destas fracturas.

B. O estudo foi retrospectivo e consistiu na recolha de dados nos processos clínico de doentessubmetido a cirurgia do húmero numa unidade sanitária. Este estudo foi  de corte transversal  e enrolou casos de fracturas da diáfise do húmero operados naquela unidade sanitária.

C. O estudo teve lugar no período de Janeiro de 2004 a Dezembro 2008. Os critérios de inclusão paraestudo foram idade superior a 18 anos e pacientes com fracturas diafisárias do húmero. Os critérios de exclusão foram idade inferior a 18 anos e ausência de fractura diafisária do húmero.

D. 74 processos foram inclusos neste estudo, dos quais 55(74%) eram pacientes do sexo masculinoe 19(26%) do sexo feminino. Quanto ao mecanismo,  51(69%) acidente de viação, 6(8%9) queda de altura, queda simples foi de 5(7%),  3(4%) acidente de trabalho e 2(3%) acidente desportivo, ferimento por arma de fogo e agressão física. Os motivos de cirurgia das fracturas diafisárias do húmero foram: a não união de fractura 24(32%), outros 20(27%), não especificados 13(18%), interposição dos tecidos moles 3(4%) e diástase 2(2%). Quanto a linha de fractura foram regista-das 29(39%), cominuta 28(38%), oblíqua 14(19%) e espiralada 3(4%). O tipo de tratamento cirúrgico desses pacientes foram osteosíntese com placa AO 50(69%), osteosíntese com placa AO e enxerto ósseo 12(16%), fixador externo 5(7%), fio de Rush 4(6%) e outros 2(3%).

E. Neste estudo nota-se que o sexo masculino é mais vulneravel nas fracturas diafisárias tratadascirurgicamente e isto está associado a vulnebilidade nos traumas causados por acidente de viação. Este mecanismo do trauma foi predominante no grupo de estudo. A não união das fracturas e outros foram os principais motivos de tratamento cirúrgico. Os outros motivos tem sido os casos de polifracturados onde são submetidos ao tratamento cirúrgico havendo ou não motivo de tratamento cirúrgico dessas fracturas do húmero.

F. Concluiu-se que a não união é a principal causa do tratamento cirúrgico das fracturas diafisáriasdo húmero. 

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CL14 – Experiência no Tratamento do Pé Boto nos PALOPJorge Seabra (Portugal)

CL15 - Resumo do trabalho: Cooperação com o Hospital Dr. Batista de SousaCarlos Arruda, Fernando Carneiro (Portugal)

Começa-se por caracterizar-se o arquipélago, e a Ilha de S. VICENTE. Descrevem-se os problemas das acessibilidades, económicos, a insuficiência de quadros e de material e as condições de trabalho, focando-se as etapas da cooperação (elementos que colaboraram, as suas opiniões, os contactos efectuados para estágios , assim como os materiais cedidos, etc.). Focam-se algumas dificuldades adicionais, louva-se o esforço despendido e as qualidades do Cabo Verdeano, terminando-se com a apresentação de alguns casos clínicos diversificados lá tratados, para ilustra as dificuldades encontradas.

CL16 – Resultados do Tratamento Cirúrgico do Pé Boto no Hospital Central de MaputoMarcelino Vasco (Moçambique)

CL17 – Experiência no Tratamento do Pé Boto pelo Método de PonsetiRui Manico (Hospital Pediátrico avid Bernardino Luanda, Angola)

Pé boto equino varo congénito  O autor procederá a apresentação da experiência e resultados do tratamento do pé boto equino varo congénito, pelo método de Ponseti. Fará uma revisão dos casos tratados e com seguimento, em 2 anos visto ser o tempo aproximado em que se criou a consulta de ortopedia do pé boto, onde se constata que a base do tratamento é conservadora, sendo a cirurgia reservada conforme a necessidade da situação clínica.Assim sendo, são 2 (dois) ortopedistas (Dr. Rui Manico e Dr. Fernando Chibia) que se vêem a dedicar ao diagnóstico e tratamento desta patologia. São dois dias de consulta externa, que vão alternando com bloco operatório.Em média são observados 15 crianças, das quais três são pés botos, o que varia bastante com a época em que a natalidade é maior.Temos em seguimento aproximadamente 50 (cinquenta) crianças com pé boto, algumas já em idade de marcha, com pé plantígrado.Temos tido alguns problemas com talas de Dennis Brown, cuja confecção é bastante rudimentar conforme as imagens que terão acesso, o que muitas vezes dificulta a evolução do tratamento precon-izado. Temos intenção de apresentar um trabalho mais sucinto sobre o pé boto no 2º Congresso da SOTLP em Maputo Abril/2010.

CL18 – Experiência de Trabalho em MoçambiqueBenjamim Rodrigues / Alírio Fernandes (Moçambique)

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P1 – Um Caso de Doença de Blount Negligenciada no AdultoRaul Langa, Alirio Fernandes, Prem Yonhem (Moçambique)

Doente de 21 anos de dade,Masculino,negro,com antecedente de doença de Blount diagnosticada em 1997 e uma intervenção cirurgica em ambas tibias em 2001 no Hospital Central da Beira.Actualmente com deformação de ambas tibias em varo,toção medial e joelho recurvato mais acentuado à direita.Ao exame objectivo com deformação em varo das pernas com proeminência da tibial bilateral,mais acentuado à direita.

Diagnostico: Genum Varum ± 30º por doença de Blount deficientemente tratado.

Fez-se osteotomia do peroneo,osteotomia valgizante da tibia,elevação do plateau medial por osteotomia,aplicacao de enxerto osseo e osteossintese com placa em L,tala gessada inguinopodalica.

P2 - Coxartrose em Anca Displásica - Tratamento CirúrgicoRaquel Carvalho, Miguel Vicente; Álvaro Botelho; Ana Rita Jerónimo(Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, Portimão)

· IntroduçãoA coxartrose em anca displásica segundo a classificação de Crowe compreende 4 tipos, com diferentes graus complexidade e incongruência articular. A artroplastia total da anca é o procedimento de eleição para a maioria dos doentes com coxartrose em fase avançada secundária a anca displásica.

· MaterialApresentam-se 3 casos de coxartrose em anca displásica, retirados da casuística do serviço de Ortopedia, referentes a doentes do sexo feminino, com uma idade média de 60 anos, seleccionados pelas diferentes opções terapêuticas.

· MétodosOs casos correspondem a doentes do sexo feminino com 53, 65 e 88 anos de idade (caso 1, 2 e 3, respectivamente), com coxartrose sintomática avançada, exame radiológico congruente, compatível com os graus II, II e III de Crowe, respectivamente. Procedeu-se a artroplastia total não cimentada, com reposição do centro anatómico da anca para restabelecimento da biomecânica articular

· ResultadosAos 4 meses clinicamente bem, mantendo tratamentos no âmbito da Medicina Física e de Reabilitação. Follow-up aos 6, 12 meses e anual com resultados bons, com boa estabilidade, funcionalidade e ausência de dor, tendo retomado as AVD (avaliação segundo o score de Harris).

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· DiscussãoEsta entidade nosológica é mais frequente no sexo feminino. O tratamento é frequentemente cirúrgico, com o objectivo de eliminar a dor e restaurar a função. É importante a correcta avaliação e planificação pré-operatória, bem como a definição do grau de dificuldade intra-operatória, condições indispensáveis para a selecção da técnica operatória.

· ConclusãoAs alterações anatomo-patológicas associadas à displasia da anca aumentam a complexidade da artroplastia total da anca. O tratamento deve ser individualizado tendo em conta as alterações anatomo-patológicas integradas na classificação de Crowe.Os três casos retirados da casuística do serviço de Ortopedia tratados com técnica operatória diferente mas tendo por base os mesmos princípios, ilustram o exposto.O follow-up aos 5 anos revelou nos 3 casos um score de Harris variando entre os 70 e 90, com marcha indolor e autónoma.

P3 – Fixador Externo em Fractura Trocantérica – Caso ClínicoRui Dias, Pedro Carvalhais, Rafael Pombo (Hospitais da Universidade de Coimbra)

As fracturas trocantéricas ocupam um lugar de relevo devido à elevada incidência e morbilidade. Embora a resolução cirúrgica destas fracturas é, actualmente, com DHS ou cavilhas, em alguns doentes com mau estado geral ou com osteoporose grave, podemos aplicar o fixador externo com bons resultados.

· Material e MétodosOs autores apresentam um caso de um doente do sexo feminino de idade avançada que teve uma fractura trocantérica. Devido a problemas cardíacos graves, a intervenção só foi realizada algum tempo após o internamento. Para minimizar as perdas sanguíneas optou-se por realizar a fixação da fractura com fixador externo.

· ResultadosA consolidação da fractura foi efectuada em tempo de 8 semanas e não houve problemas de infecção cutânea nem profunda.

· DiscussãoA fixação externa das fracturas trocantéricas é uam técnica que, não sendo habitual, poderá ser uma solução para aqueles doentes em mau estado geral e que necessitam de uma fixação urgente e sólida da fractura.

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P4 – Fractura Sagital do Sacro – A Propósito de um Caso ClínicoRui Dias, Luís Corte Real, Jorge Faísca (Hospitais da Universidade de Coimbra)

· IntroduçãoAs fracturas instáveis da bacia resultam frequentemente de traumatismo de alta energia, provocando lesões nos complexos anteriores ou/e posteriores. Classicamente, se o desvio no plano posterior for superior a 1cm, há critérios de fixação cirúrgica. O tratamento definitivo exige a osteossíntese dos elementos posteriores e anteriores da bacia.

· Material e MétodosÉ apresentado um caso de fractura da bacia tipo C, associada a fractura sagital do sacro, tipo III de Denis, e dos ramos sacro-ilíacos, Zona I e II de Nakatani. Foi realizada a fixação percutânea da fractura do sacro com dois parafusos AO canulados. No complexo anterior, foi realizada redução e fixação da sínfise púbica com placa recta AO e aplicação de um parafuso nos ramos ileo-púbicos por via retrógrada. O doente foi posicionado em decúbito dorsal em mesa operatória, sem tracção e foi utilizado o intensificador de imagem com técnica padronizada.

· ResultadosAs fracturas consolidaram sem complicaçõe e não se registou perda de redução. Em Maio de 2009, o doente não apresentava dores na sacro-ilíaca nem no complexo anterior. Não há registo de lesões iatrogénicas neurológicas periféricas.

· DiscussãoAs fracturas instáveis do sacro necessitam de fixação cirúrgica. A aplicação de parafusos canulados na sacro-ilíaca por via percutânea é uma técnica segura. A fixação dos ramos ilíacos com parafusos também é um bom método para manter a estabilidade do anel anterior.

· ConclusãoAs fracturas verticais do sacro são pouco frequentes. O tratamento cirúrgico com técnicas percutâneas associado a fixação anterior é um método simples e a taxa de complicações por perda de redução é diminuta. Contudo, é necessária a redução da fractura do sacro. A aplicação de parafusos nos ramos ileo-púbicos é um bom método para as fracturas de tipo I e II de Nakatani.

P5 – Um Caso de GotaRaul Langa, Alirio Fernandes, Prem Yonhem (Moçambique)

P6 – Osteoartropatia de CharcotRaul Langa, Alirio Fernandes, Prem Yonhem (Moçambique)

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P7 – Substitutos ÓsseosRui Dias, Rafael Pombo, Pedro Carvalhais, Fernando Judas(Hospitais da Universidade de Coimbra, Portugal)

Os substitutos ósseos podem ser usados na osteossíntese de fracturas traumáticas e no tratamento das suas complicações, tais como as perdas de substância óssea, os atrasos de consolidação, as pseudoartroses e as artro-ses pós-traumáticas, ou ainda na resolução de outros problemas da cirurgia ortopédica. Muito embora o autoenxerto da crista ilíaca seja considerado o gold standard, a morbilidade associada a este procedimento não é desprezí-vel, para além de poder apresentar limitações quanto à quantidade disponí-vel. O substituto ósseo é um biomaterial ou um produto resultante da enge-nharia tecidular que permite preencher e substituir um a perda óssea, para assim promover a consolidação óssea. Muito embora o autoenxerto da crista ilíaca seja considerado o gold standard, a morbilidade associada a este pro-cedimento não é desprezível, para além de poder apresentar limitações quanto à quantidade de osso disponível. Nos últimos anos, assistimos a importantes avanços científicos na área da segurança microbiológica, na imunologia e no conhecimento do comportamento biológico dos aloenxertos do aparelho locomotor, tornando os aloenxertos crioperservados virtual-mente seguros. Os aloenxertos descalcificados apresentam um certo grau de osteoindução. Os xenoenxertos representam um número com pouco sig-nificado estatístico. Os substitutos ósseos de síntese são principalmente os fosfatos de cálcio, sendo de realçar a hidroxiapatite e o fosfato tricálcico beta. Podem, em algumas situações, ser uma alternativa aos aloenxertos. Apresentam uma estrutura macroporótica que favorece a penetração e a neoformação, segundo o principio da osteoindução. A sua característica major, a bio-actividade, permite uma ligação intrínseca com o tecido ósseo, de natureza química, sem interposição fibrótica. Recentemente, na utilização clínica, surgiram os cimentos fosfocálcicos, sendo ainda pouco utilizados. Podem ser aplicados na forma injectável, mas têm regras de utilização muito restritas e precisas. O sulfato de cálcio com antibióticos pode ser aplicado num contexto séptico. A escolha de um substituto ósseo deve ser criteriosa e depende de vários factores: da localização, do volume da perda óssea, das condições locais e gerais do doente, da etiologia e das propriedades do substituto. Presentemente há uma outra categoria de substâncias muito promissoras, as BMP, que podem ser aplicadas em associação com os substitutos ósseos, mas ainda com estudos prospectivos de amplitude restrita.

P8 – Síndrome de Morel-Lavallée – Um Caso ClínicoFrancisco Flores Santos, Miguel Pinheiro, Ricardo Rocha, Francisco Silva, Paulo Felicissimo (Hospital Amadora-Sintra, Portugal)

· IntroduçãoA síndrome de Morel-Lavallé é uma lesão por desluvamento do tecido celular subcutâneo sobre a fascia criando um espaço em que ocorre hemorragia considerável bem como acumulação de linfa e tecido adiposo necrosado. Esta entidade raramente é reconhecida na primeira avaliação sendo frequentemente diagnosticada tardiamente. Pode formar-se um hematoma tão volumoso que, criando uma tensão importante sobre os tecidos suprajacentes, põe em causa a sua viabilidade. Em cerca de 46% dos casos é possível isolar um agente infeccioso no exame cultural. Estas lesões surgem sobretudo na coxa e são mais comuns em mulheres obesas estando frequentemente associadas a fracturas pélvicas e do acetábulo por um mecanismo com um componente de cisalhamento.

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· Caso ClínicoGénero feminino, 70 anosAntecedentes pessoais: DMNID, HTA, pielonefrite aguda, rim poliquistico.Vítima de atropelamento, apresentava fracturas: das apófises transversas esquerdas de L4 e L5; asa esquerda do sacro e vertente ilíaca da sacro-iliaca esquerda; ramo isquio-púbico esquerdo e extremidade proximal da tíbia esquerda (com indicação cirúrgica). Escoriação da região antero-externa da coxa esquerda com discretos sinais inflamatórios. Avaliação analítica sem sinais de infecção. Durante o internamento, agrava-se o estado geral apresentando sonolência, picos febris, sinais laboratoriais compatíveis com infecção urinária pelo que é medicada empiricamente. Considera-se ser necessário equilibrar a doente do ponto de vista médico antes do tratamento cirúrgico pelo que este é protelado. A situação continua a agravar-se e ao 12º dia de internamento constata-se a presença de sinais inflamatórios, hipostesia e flutuação que abrangem três quartos da face antero-externa da coxa esquerda.Decide-se por cirurgia urgente para drenagem, lavagem e desbridamento de provável colecção abcedada. Intra-operatoriamente constata-se lesão por desluvamento com loca a nível do interface tecido subcutâneo/fascia drenando-se 1750cc de exsudado purulento. No exame cultural isolou-se Enterobacter cloacae iniciando-se terapêutica dirigida com ciprofloxacina. Por deiscência e infecção da ferida operatória foi reintervencionada três vezes nos dois meses seguintes tendo tido alta sem sinais clínicos ou laboratoriais de infecção. Após 14 semanas de imobilização encontra-se em reabilitação.

· DiscussãoNeste caso as fracturas foram inicialmente diagnosticadas como as únicas lesões traumáticas. A existência concomitante de uma patologia infecciosa dificultou o diagnóstico e abordagem correcta de um estado séptico protelando o tratamento cirúrgico e colocando em risco a viabilidade dos tecidos e a vida do doente. O reconhecimento e tratamento agressivo desta lesão, embora tardios, revelaram-se determinantes para um desfecho favorável.

· ConclusãoAlerta-se, assim, para a existência da síndrome de Morel-Lavallée e para a sua gravidade entre as lesões de tecidos moles em trauma.

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P9 – Avaliação do Tratamento de Fracturas Subtrocantéricas com DHS – 3 AnosMiguel Pinheiro, Francisco Flores Santos, Fernando Amaral, Paulo Felicissimo, Francisco Mateus(Hospital Amadora-Sintra, Portugal)

· IntroduçãoAs fracturas subtrocantericas do fémur têm um tratamento mais dificil que as fracturas da extremidade proximal do fémur por causa dificil redução consequência da acção não contrariada do psoas iliaco. Cerca de 17% correspondem a fracturas patológicas. A literatura sugere uma distribuição bimodal atingindo jovens em acidentes de alta energia e por outro lado fracturas de insuficiência nos idosos. Vários tipos de tratamento foram usados ao longo dos anos havendo uma tendência crescente para a osteossíntese com covilhas endomedulares longas. Várias classificações radio-morfológicas foram sugeridas sem total sucesso na correspondência terapêutica e prognóstica.O objectivo do nosso trabalho é avaliar o tratamento com dynamic hip screw (DHS) nomeadamente o tempo de consolidação dos doentes tratados no nosso Hospital de 2006 a 2008.Material: Doentes internados no nosso Hospital com diagnóstico de fracturas subtrocantéricas internados em 2006, 2007 e 2008.

· MétodosForam avaliados os tratamentos com DHS relativamente a: classificação segundo Seinsheimer, Russell-Taylor e AO-Muller; semanas até consolidação; mortalidade; complicações (falência, re-intervenções e infecção); consolidação viciosa; e comparação funcional pré e pós fractura.

· ResultadosForam encontradas 58 (28H e 29M). Média etária 68.9 (13-90); 62.3 nos homens e 75.2 nas mulheres.36 doentes foram tratados com DHS e a média de semanas até consolidação foi 14,2 (8-30) (25 doentes). Mortalidade foi 19,4 no primeiro ano. Não houve infecções.

· DiscussãoA literatura revela tempos de consolidação e taxas de complicações diferentes para as diferentes técnicas. O tempo médio de consolidação mais baixo (16 semanas) é o da osteossíntese com DHS, resultados compativeis com os que encontramos.

· ConclusãoApesar de não ser o tratamento mais indicado o DHS continua a ter indicação especialmente em certos tipos de fracturas subtrocantéricas.

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P10 – Fixação in situ de Epifisiólise do Fémur Proximal – Uni ou Bilateral?Miguel Pinheiro, Francisco Flores Santos, Fernando Amaral, Pedro Beckert, Paulo Felicissimo(Hospital Amadora-Sintra, Portugal)

· IntroduçãoA epifisiólise femoral superior é uma patologia da anca do adolescente caracterizada pelo deslizamento postero-interna através da fise da epifise sobre a metafise. A maioria dos casos são idiopáticos podendo estar associada a patologia endócrina ou a radioterapia.Classifica-se actualmente em estável ou instável conforme a capacidade de fazer carga; aguda, crónica ou crónica agudizada conforme a evolução semiológica; em grau I, II e III em função do ângulo metafiso-epifisário na radiografia de perfil (<25, 25-50, >50).O tratamento consiste na fixação imediata com objectivo de deter o deslizamento para minorar as alterações degenerativas precoces, síndromes de conflito,necrose asséptica da cabeça do fémur (NACF) e condrolise.Controvérsia sobre o tratamento profilático da anca contra-lateral mantém-se.O objectivo deste trabalho é apresentar a análise retrospectiva dos tratamentos dos doentes tratados no nosso Hospital de 2004 a 2009.MaterialForam encontrados e estudados 27 doentes e 36 tratamentos.

· MétodosOs doentes foram categorizados pelo estado ponderal, raça, idade, sexo, lateralidade, classificação (temporal, clínica e rádio-morfológica) da doença; tratamento profiláctico contralateral em tempo único versus necessidade de intervenção posterior; tipo de tratamento, dias de internamento e complicações (NACF, condrólise, infecção, etc); e avaliados funcionalmente (dismetria, queixas álgicas, limitações de amplitude articular).ResultadosDos 27 doentes, apenas um se apresentou com epifisiólise bilateral. Em 7 foi realizada epifiodesecon-tralateral profiláctica. Ogrupo com tratamento apenas da anca atingida teve 19 doentes e nestes houve necessidade de epifisiodesar a anca contralateral de 2 (2 e 4 meses após a primeira intervenção).O tratamento foi sempre com (1 ou 2) parafusos percutâneos.Houve uma complicação grave – fractura subtrocantérica após extracção do material de osteossíntese.

· DiscussãoApesar de relatos de: risco de desenvolver epifisiólise na anca contralaetral de 2335x; e bilateralidade na apresentação de 23-27% e 59-79% no follow-up os nossos resultados aparentam ser substancialmente inferiores, 3,7% e 10,5% respectivamente. Alguns autores tentaram a aplicação de ferramentas de previsão da probabilidade de epifisiólisecontralateral para decisão terapêutica profiláctica mas sem sucesso.

· ConclusãoA controvérsia mantém-se actual sendo ambas as atitudes aceitáveis tendo em conta as eventuais complicações duma e doutra decisão terapêutica. Mais estudos na área da etiologia e previsibilidade revelam-se necessários.

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P11 - Percurso Clínico dos Doentes com Fractura da Extremidade Proximal do FémurMiguel Pinheiro, Francisco Flores Santos, Fernando Amaral, Paulo Felicissimo(Hospital Amadora Sintra, Portugal)

· IntroduçãoAs fracturas da extremidade proximal do fémur (FEPF) em doentes >65 anos têm associadas elevadas taxas de mortalidade; baixa recuperação funcional; vários factores de decisão e opções terapêuticas e, respectivamente, diferentes outcomes. Além da repercussão clínica individual revela-se importante o impacto económico global na Saúde Nacional. Assim, o objectivo deste trabalho é definir um Percurso Clínico com tratamentos padrão para grupos de doentes padrão em função da fractura, da funcionalidade prévia à fractura e da esperança de vida estimada, para melhorar a qualidade de vida.

· MaterialLiteratura da Especialidade.

· MétodosRevisão da literatura. Avaliação radiológica estatística das FEPF tratadas 2006-2008.

· ResultadosForam avaliados radiologicamente 1150 tratamentos. Foram seleccionados 3 instrumentos de avaliação clínica – Escala de Paker e Palmer, Mini Mental State adaptado e Índice de Comorbilidades de Charlson. Os doentes foram divididos em 4 grupos por locomoção prévia à fractura – não anda, anda só em casa, anda (todos os dias) na rua, faz desporto. A esperança de vida é estimada pelos Médicos assistentes. As fracturas foram divididas em 3 grupos – fracturas subtrocantéricas, fracturas da região trocantérica e fracturas intracapsulares. Os tratamentos foram atribuídos aos tipos de fractura e doentes (tipo de locomoção prévia e esperança de vida estimada). Foram criados protocolos de terapêutica médica; de avaliação diária por Medicina Interna; e de follow-up.

· DiscussãoA literatura é vasta muitas vezes com outcomes (funcionais, mortalidade e outras complicações) não totalmente comparáveis. A FEPF carece dum sistema simples de decisão terapêutica em função do doente além da fractura. Prevê-se que a aplicação sistemática dum Percurso Clínico permita padronizar o tratamento cirúrgico; avaliar futuramente (funcionalidade, mortalidade, complicações cirúrgicas) esses tratamentos tipo e mais facilmente corrigir orientações terapêuticas.

· ConclusãoA FEPF é um problema de Saúde Pública Nacional que exige a melhor atenção com vista a encontrar para cada doente o tratamento mais eficiente (clínica e economicamente).

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P12 – Cavilha Libertadora de Antibiótica para Fracturas Expostas, Osteomielite e Reconversão de Fixação Externa. Estudo PreliminarNuno Craveiro Lopes (Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal)

P13 – Epifisiólise Femoral Proximal. Resultados a Médio Prazo em Adultos JovensHumberto Paixão, Sandra Pereira, Ricardo Geraldes, Paulo Jorge Carvalho, Mafalda Santos(Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, Portugal)

· IntroduçãoA maioria dos autores refere que o melhor tratamento da epifisiólise proximal do fémur é a fixação in situ, com bons resultados a longo prazo. Publicações mais recentes sugerem que após o deslizamento da epífise, ocorrem alterações no labrum acetabular e cartilagem adjacente, devido a uma metafise proximal proeminente, sendo estas alterações responsáveis pelo aparecimento precoce da osteoartrose da anca.Devido a esse facto sugere-se que o objectivo de tratamento deverá ser a prevenção do deslizamento e também a prevenção do impingement femoro-acetabular.Os autores apresentam os resultados, em adultos jovens, da fixação in situ.

· MaterialAvaliação clínica e radiológica de 18 casos, com um seguimento mínimo de 10 anos.Métodos:A avaliação clínica consistiu na avaliação da mobilidade da anca, dor, actividade desportiva, ocupação (score de Tegner e Lysholm), “ teste impingment”. A avaliação radiológica consistiu na mediação do ratio cabeça-colo e do ângulo de Notlzi. Os resultados estatísticos foram analisados com teste T de Student.

· ResultadosO “teste impingement” foi positivo na maioria das ancas patológicas e também em ancas normais. Diminuição da rotação interna foi encontrada em ancas assintomáticas. Apenas uma paciente tem nível 4 do score de Tegner e Lysholm. Os outros doentes têm actividades diárias sem limitações incluindo desporto. A avaliação radiológica demonstrou alterações no ratio cabeça-colo e no ângulo de Notzli, mesmo em ancas não afectadas.

· DiscussãoO “teste impingement” foi positivo em ancas não afectadas podendo questionar-se a sua sensibilidade.Ancas assintomáticas e mesmo ancas não afectadas apresentaram alterações radiológicas cujo significado é questionável.È importante avaliar se a deformidade da metáfise femoral é responsável a longo prazo pelo impinge-ment femoro-acetabular para eventualmente se repensar a abordagem no tratamento da epifisiólise.

· ConclusãoA avaliação clínica demonstra que a fixação in situ conduz a bons resultados, mas a avaliação radiológica demonstra alterações no fémur que podem originar futuro impingement femoro-acetabular

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P14 – Tratamento Cirúrgico em Fracturas Diafisárias do Úmero em AdultosOlímpio Mola, Artur Machava, Alírio Fernandes, José Langa(Hospital Central de Maputo, Moçambique)

A. As fracturas da diáfise do úmero são frequentes em Moçambique, mais para indivíduos adultos eraras em crianças. São mais frequentes a nível do terço médio e geralmente, produzidas por um traumatismo directo. Na maioria são de tratamento conservador quando isoladas. Porém no País as fracturas diafisárias do úmero têm sido tratadas cirurgicamente. Objectivo deste estudo foi de avaliar as indicações que levam para tratamento círurgico destas fracturas.

B. O estudo foi retrospectivo e consistiu na recolha de dados nos processos clínico de doentessubmetido a cirurgia do úmero numa unidade sanitária. Este estudo foi de corte transversal e enrolou casos de fracturas da diáfise do úmero operados naquela unidade sanitária.C.O estudo teve lugar no período de Janeiro de 2004 a Dezembro 2008. Os critérios de inclusão para estudo foram idade superior a 18 anos e pacientes com fracturas diafisárias do úmero. Os critérios de exclusão foram idade inferior a 18 anos e ausência de fractura diafisária do úmero.

D. 74 processos foram inclusos neste estudo, dos quais 55(74%) eram pacientes do sexo masculinoe 19(26%) do sexo feminino. Quanto ao mecanismo, 51(69%) acidente de viação, 6(8%9) queda de altura, queda simples foi de 5(7%), 3(4%) acidente de trabalho e 2(3%) acidente desportivo, ferimento por arma de fogo e agressão física. Os motivos de cirurgia das fracturas diafisárias do húmero foram: a não união de fractura 24(32%), outros 20(27%), não especificados 13(18%), interposição dos tecidos moles 3(4%) e diástase 2(2%). Quanto a linha de fractura foram registadas 29(39%), cominuta 28(38%), oblíqua 14(19%) e espiralada 3(4%). O tipo de tratamento cirúrgico desses pacientes foram osteosíntese com placa AO 50(69%), osteosíntese com placa AO e enxerto ósseo 12(16%), fixador externo 5(7%), fio de Rush 4(6%) e outros 2(3%).

E. Neste estudo nota-se que o sexo masculino é mais vulnerável nas fracturas diafisárias tratadascirurgicamente e isto está associado a vulnerabilidade nos traumas causados por acidente de viação. Este mecanismo do trauma foi predominante no grupo de estudo. A não união das fracturas e outros foram os principais motivos de tratamento cirúrgico. Os outros motivos tem sido os casosde polifracturados onde são submetidos ao tratamento cirúrgico havendo ou não motivo de tratamento cirúrgico dessas fracturas do úmero.

F. Concluiu-se que a não união é a principal causa do tratamento cirúrgico das fracturas diafisáriasdo úmero.

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PLANTA DO CENTRO DE CONGRESSOS

Indy Congress HotelMaputo - Moçambique

ENTRADA

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Sala José Craveirinha

Sala Malangatana

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ESPLANADA

RESTAURANTE

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INFORMAÇÕES GERAIS

· Local do congresso

Indy Congress HotelRua Dom Sebastião, 99Sommerschield - MaputoTel.: +258 21 498 765

· Secretariado CientíficoAna Domingos / Cristina Camilo

Rua dos Aventureiros, Lote 3.10.10 – Loja BParque das Nações1990-024 LISBOA – PORTUGALTel.: +351 21 895 86 66Fax: +351 21 895 86 67E-mail: [email protected]

· secretariado Científico

O Secretariado da SOLP funcionará com o seguinte horário:· Dia 27 de Abril: 17.00 - 20.00· Dia 28 de Abril: 08.00 - 12.30 / 14.00 - 18.30· Dia 29 de Abril: 08.00 - 12.30 / 14.00 - 18.30· Dia 30 de Abril: 08.00 - 12.00

· Secretariado Técnico

Rua Marcelino Mesquita, nr 13, loja 3Alto de Santa Catarina2799-549 Linda-a-Velha - PORTUGALTel.: +351 21 415 99 00Fax:+351 21 415 99 09E-mail: [email protected]

Professional Congress Organisers

MEETINGPOINTAgência de Viagens

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· Horário do Secretariado Técnico / CHECK-INO balcão de Check-in estará a funcionar no Hall do Centro de Congressos doIndy Congress Hotel com o seguinte horário:· Dia 27 de Abril: 17.00 - 20.00· Dia 28 de Abril: 08.00 - 12.30 / 14.00 - 18.30· Dia 29 de Abril: 08.00 - 12.30 / 14.00 - 18.30· Dia 30 de Abril: 08.00 - 12.00

· Acesso às Sessões CientíficasSó é permitido aos participantes devidamente inscritos no Congresso e portadores do respectivo crachá identificativo, pelo que o seu uso é obrigatório.

· Certificados de PresençaSão distribuídos juntamente com toda a documentação a entregar no balcão do check-in.

· Certificados de Apresentação de TrabalhosSão entregues no final de cada painel pelos respectivos moderadores.

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SESSÕES CIENTÍFICAS

· Comunicações LivresOs prelectores dispõem de 7 minutos para cada apresentação, seguindo-se um período de discussão de 3 minutos.A língua oficial do Congresso é o Português.

· PostersOs posters deverão ser afixados no hall do centro de congressos do Indy Congress Hotel no local próprio.

· Entrega de TrabalhosTodas as apresentações deverão ser entregues e testadas na véspera ou na manhã, se a apresen-tação for durante a tarde.

· ImportanteAs apresentações deverão ser entregues exclusivamente em powerpoint para Windows. Todos os autores deverão testar as respectivas apresentações no slide desk na véspera da apresentação ou na manhã da mesma caso a apresentação seja à tarde.

· Almoços de TrabalhoDias 28 e 29 de Abril das 12.30 à 14.00 no restaurante do hotel.Nota: Os almoços são exclusivamente para os participantes e representantes de empresas inscritos no Congresso.

Custo Almoços Extra - Euro 27,00

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PROGRAMA SOCIAL

28 de Abril

· 18.30 - COCKTAIL DE BOAS VINDAS NO INDY CONGRESS HOTEL 29 de ABRIL

· 20.30 - JANTAR DO CONGRESSO NO RESTAURANTE ZAMBI

INSCRIÇÕES

Taxa de Inscrição €50

A Inscrição no Congresso inclui:· Pasta e toda a documentação no congresso· Participação nas sessões científicas· Coffee-breaks nos dias 28, 29 e 30 de Abril· Almoço nos dias 28, 29 de Abril· Cocktail de Boas Vindas no dia 28 de Abril · Jantar do Congresso a 28 de Abril · Certificados de Presença, de Comunicações Livres e Posters

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AGRADECIMENTOS

· Acuña y Fombona

· Artur Salgado

· B Braun

· C.I.C. – Conselho Interhospitalar de Cooperação Espanhola

· Grünenthal

· Hospital Central de Maputo

· Italfarmaco

· Lima

· Mepha

· Mofarmex

· Office Smart, Lda.

· Ortomédica

· Remeco

· Safarmex

· Stryker

· Synthes

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