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PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO - SMP PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PRODUTO 4.1 – Relatório Mensal 05 JULHO/2014 - REV. 00

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE VOLTA

REDONDA 2014

PRODUTO 4.1

Relatório Mensal 05



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Í N D I C E D E R E V I S Õ E S

REV DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS

0

Emissão inicial

REVISÂO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4 REV. 5 REV. 6

DATA 18/07/2014

EXECUÇÃO ECOLOGUS

VERIFICAÇÃO RODRIGO

APROVAÇÃO VICTOR

Prefeitura Municipal de Volta Redonda



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Prefeito Antônio Francisco Neto Vice Prefeito Carlos Roberto Paiva Secretaria Municipal de Planejamento - SMP Lincoln Botelho Abimailton Pratti da Silva Secretaria Municipal de Serviços Públicos - SMSP Wallace Rosa Bonnani Romualdo Pereira Machado Secretaria Municipal de Obras - SMO Sandra Cristina de Paiva Pinto Enderson Ulisses Leal Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA Carlos Amaro Chicarino de Carvalho Hélio Ricardo da Silva Araújo Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda - SAAE/VR Paulo Cezar de Souza Sérgio Meira Silva José Marcio Campos Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Volta Redonda - IPPU/VR Cláudia Chaves Cabral Luiz Eduardo Couto Figueiredo Secretaria Municipal de Ação Comunitária - SMAC Denise Alves Carvalho Secretaria Municipal de Saúde - SMS Clícia Azevedo Mônica Marques Gabinete do Vice Prefeito Luiz Fernando de Moura Rodrigo Ribeiro de Souza Lima



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Comitê Municipal de Saneamento Básico - CMSB Decreto Municipal nº 13.211/2014

Para acompanhar e discutir o processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) Nacional de Resíduos Sólidos foi criado o Comitê Municipal de Saneamento Básico (CMSB) Os membros do CMSB colaboraram nas diferentes etapas de elaboração do Plano. REPRESENTANTES DO GOVERNO MUNICIPAL: Secretaria Municipal de Planejamento - SMP Lincoln Botelho Juarez da Cruz Santos Abimailton Pratti da Silva Gabinete do Vice Prefeito Luiz Fernando de Moura Secretaria Municipal de Serviços Públicos - SMSP Wallace Rosa Bonnani Romualdo Pereira Machado Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA Carlos Amaro Chicarino de Carvalho Hélio Ricardo da Silva Araújo

Secretaria Municipal de Obras - SMO Wilson Lemos Machado Junior Sandra Cristina de Paiva Pinto Enderson Ulisses Leal Secretaria Municipal de Ação Comunitária - SMAC Israel Carlos da Silva Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico - SMDET Thalita Sá de Carvalho Coordenadoria da Juventude - COORJ Luis Fernando da Silva PJúnior Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Volta Redonda - IPPU/VR Cláudia Chaves Cabral Luiz Eduardo Couto Figueiredo Companhia de Habitação de Volta Redonda - COHAB-VR Darcy Corrêa Encinas



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Superintendência de Serviços Rodoviários - SUSER Sônia Sacheto Fundo Comunitário de Volta Redonda - FURBAN Gracia Maria Vilela Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda - SAAE/VR Paulo Cezar de Souza Sérgio Meira Silva José Marcio Campos Câmara Municipal de Volta Redonda - CMVR Adão Henrique Moreira Walmir Vitor de Souza REPRESENTANTES DE EMPRESAS, ÓRGÃOS COLEGIADOS, MOVIMENTOS SOCIAIS, SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES: Companhia Siderúrgica Nacional Glauco Gil Sant'anna Sindicato dos Arquitetos do Rio de Janeiro - SARJ

Rafael de Carvalho Cabral Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Volta Redonda - AEVR Wiliam Fernando Gomes Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Volta Redonda - SINDUSCON Mauro José Campos Pereira Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Montagem Industrial e Construção Pesada de Volta Redonda e Região Sul Fluminense - STICCMMP Zeomar Tessaro Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda - SINDIMETAL Maria Conceição dos Santos Associação Comercial, Industrial e Agro-Pastoril de Volta Redonda – ACIAP/VR Zaira Maria Loureiro Monachesi Clube de Diretores Lojistas de Volta Redonda - CDL/VR Sônia Maria Alves de Lima



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Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA/RJ Iveraldo de Oliveira Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU/RJ Laura Jane Lopes Barbosa Fundação Oswaldo Aranha - FOA Ana Carolina Callegário Pereira Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda João Thomaz Ferreira da Costa Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Físicos de Volta Redonda - APADEFI João Eudes Pereira Ordem dos Advogados do Brasil - OAB Solange Oliveira de Menezes Associação Pró Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - AGEVAP e Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - CEIVAP André Luiz de Paula Marques Federação das Associações de Moradores – FAM Edimar Felipe Emiliano Antônio de Fátima Passos Maria Cecília Gonçalves da Silva Júlio Gil da Silva Articulação Popular das Mulheres de Volta Redonda - APM/VR Maria Aparecida dos Santos Movimento de Negros de Volta Redonda Adelaide Maria Afonso Máximo Movimento Organizado da Juventude Antônio Carlos T. Cordeiro Movimento Nacional de Luta pela Moradia - MNLM Paulo Lopes Ribeiro Cooperadores com Necessidades Especiais - COOPENEA Eliziane Figueiredo Abrantes dos Santos



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Cúria Diocesana Délio Guerra Filho Universidade Federal Fluminense - UFF Thiago Simonato Mozer Centro Universitário Geraldo Di Biase - UGB Yone dos Santos Ravaglia



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Equipe Técnica Responsável pela Elaboração do Plano Municipal de

Saneamento Básico (PMSB) e do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS)

EMPRESA RESPONSÁVEL Ecologus Engenharia Consultiva

Diretoria Edson Cruz de Sá Claudia Provenzano Barros de Almeida e Silva Gerência Victor Campos do Rêgo Coordenação Técnica Geral Rodrigo Silva Imbelloni Equipe Técnica Rosangela de Miranda Caldeira Monique Marins Carlos Luz de Oliveira Cobucci Gisana de Freitas Pereira Richard Gomes Gabriela Rebello Raphael Nunes Henrique Menandro Roberta Miranda Greicieli Santanna Luciana Santos Laone Lago Maria de Lourdes Oliveira Thiago Mirhiolo Carvalho



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APRESENTAÇÃO

A Ecologus Serviços de Engenharia Consultiva, em atendimento ao Contrato nº

426/2013 (Processo Administrativo nº 787/2012 SMP) vem apresentar o PRODUTO 4.1 –

RELATÓRIO MENSAL 05, que tem por objetivo demonstrar as ações executadas

durante a Etapa 3 – Elaboração do Diagnóstico, desenvolvidas no período de 13 de

julho a 12 de agosto de 2014, referentes à Atividade 7: II Oficina de Trabalho do

Comitê Municipal de Saneamento Básico, conforme especificado no PRODUTO 1 -

PLANO DE TRABALHO.



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ÍNDICE

1. ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO ___________________________________ 12

1.1. Considerações iniciais___________________________________________________ 13

1.2. Ações realizadas _______________________________________________________ 13



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1. ATIVIDADES REALIZADAS

NO PERÍODO



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1.1. Considerações iniciais

Nesta Etapa 3 – Elaboração do Diagnóstico consiste em uma terceira fase de

atividades para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico e de Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos do Município de Volta Redonda onde se previu a

realização da Atividade 7: II Oficina de Trabalho do Comitê Municipal de

Saneamento Básico.

Desta forma, os tópicos seguintes apresentarão as atividades realizadas na data de 15

de julho de 2014, quando da realização da II Oficina de Trabalho do Comitê Municipal

de Saneamento Básico objeto deste relatório.

1.2. Ações realizadas

II Oficina de Trabalho do Comitê Municipal de Saneamento Básico

A II Oficina de Trabalho do Comitê Municipal de Saneamento Básico foi realizada no dia

15 de julho de 2014 no auditório da Universidade Geraldo di Biasi (UGB), com início às

9h da manhã.

Com a palavra o Secretário de Planejamento Lincoln que deu as boas vindas a todos e

iniciou falando sobre o histórico dos aspectos urbanos e de infraestrutura de Volta

Redonda que girou em torno do surgimento da CSN e a posterior criação do SAAE. E

exaltou a importância do momento em que o município está vivendo com a construção do

Plano Municipal de Saneamento Básico e do Plano de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos que vêm impactar na Gestão da Administração Pública da cidade quando a

cidade completa 60 anos de emancipação.

O Secretário em seguida falou sobre o trabalho de desenvolvimento do Diagnóstico feito

pela Ecologus, produto daquela fase de desenvolvimento do plano e enfatizado na

oficina, e a importância da contribuição dos presentes na consolidação do Diagnóstico.

Agradecendo mais uma vez a presença de todos, o Secretário disse também que o

Diagnóstico estaria disponível no site. Falou brevemente da dinâmica do evento ao longo



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do dia. Onde o mesmo seria dividido em dois blocos, sendo um pra apresentação e outro

para discussão e contribuição dos presentes. Podendo dividir a assembleia em temas

para discussão ou não, que seria deliberada ao final da apresentação.

Com a palavra o Arquiteto Rodrigo Imbelloni, coordenador técnico do projeto apresentou-

se e apresentou a equipe da Ecologus presente. Falou da importância da colaboração da

Administração Publica que foi transparente em todo o processo, disponibilizando as

informações e colaborando de maneira eficaz na consolidação do Diagnóstico. Rodrigo

falou sobe o trabalho que tem sido desenvolvido desde mês de janeiro e também sobre a

importância da II Oficina, na colaboração das partes interessadas validando o documento

e contribuindo com novas informações de quem vive a realidade municipal.

A apresentação do Diagnóstico foi dividida por temas e deu-se na seguinte ordem:

Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Esgotamento Sanitário, Sistema de

Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos e Sistema de Manejo de Águas Pluviais e

Drenagem Urbana. No decorrer da apresentação originaram-se uma série de

questionamentos e alguns debates. O Secretário Lincoln solicitou a todos que

aguardassem o final da apresentação para que então fosse aberto o espaço para pontuar

as dúvidas maiores e a promoção dos debates. Rodrigo Imbelloni continuando a

explanação e lembrou que as dúvidas estavam sendo gravadas e que, sendo pertinentes

as contribuições, seriam incluídas no Diagnóstico.

A apresentação encerrou-se às 11h30min. Neste momento fora feito uma pausa para o

almoço retornando a Plenária às 13h30min.

Com a palavra o Secretário Lincoln explicou objetivo da Plenária onde foi combinado com

os presentes que a Assembleia não seria subdividida e que o debate ocorreria ali mesmo

no auditório com todos reunidos.

O Arquiteto Rodrigo inicia a Plenária falando mais uma vez sobre o trabalho do

Diagnóstico, o seu objetivo e apresentou os especialistas da Ecologus, explicando que os

questionamentos poderiam ser dirigidos aos mesmos.

A Plenária foi dividida por temas iniciando-se pelo Sistema de Abastecimento de Água.

O senhor João Thomás, do Sindicato dos Engenheiros, levantou a questão do stress

hídrico e da escassez de água tendo em vista que o rio Paraíba do Sul é único manancial

do Estado do Rio de Janeiro da qual a cidade de São Paulo também se beneficia. Logo



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deveria se considerar tal situação também no Diagnóstico envolvendo o CEIVAP que tem

observado uma redução significativa no volume da água.

Com a palavra a senhora Adelaide, professora e representante do Movimento Negro,

questionou se o trabalho abrangerá a relação mais afetiva da comunidade com essas

questões. Como por exemplo: minas, questões religiosas e etc. Havendo assim uma

discussão mais direta com a comunidade.

Com a palavra o Engenheiro Victor Rego, coordenador executivo da Ecologus, pontuou

que o fato mais relevante na questão do stress hídrico será observado no estudo, porém

não vê um momento preocupante para Volta Redonda para captação de água dentro do

horizonte do plano.

Quanto à questão das minas, Victor coloca que este assunto está associado às APPs

onde existe uma delegação de monitoramento e controle dada ao INEA que regulamenta

ou não construção em áreas de minas. Victor diz que por experiência é difícil tratar áreas

urbanas consolidadas com o mesmo rigor legal que as APPs demandam, gerando

grandes conflitos sociais. Não há arcabouço legal a nível nacional para o mesmo ficando

aberto para estudo.

Com a palavra senhor Délio Guerra representante da Cúria Diocesana, reforça a

preocupação do senhor João Thomás dizendo que o fluxo de água do Rio Paraíba está

diminuindo. Desse modo, ele propõe estudar alternativas tais como retomar a antiga

Fazenda do Ingá que tinha uma ETA como opção de abastecimento. De acordo com

Délio, a tendência do Vale do Paraíba é um crescimento industrial muito grande e, como

consequencia, o aumento da poluição do Rio Paraíba do Sul, dificultando e encarecendo

o tratamento de água.

Com a palavra o engenheiro Victor Rego diz que a colocação do senhor Délio Guerra é

relevante, mas explica que determinadas proposições devem ser estudadas

detalhadamente porque a instalação de um ETA, por exemplo, impacta em outras

questões sejam elas técnicas e legais podendo ou não ser viabilizadas.

O consultor Jurídico Laoni Lago coloca a importância do envolvimento do Consultor

Jurídico nas atividades de envolvem meio ambiente já que cresce cada vez mais na área

do Direito uma vertente que é o Direito Público. Laoni explicou que os pontos nascentes

citados anteriormente na Plenária, seriam de competência da União sendo qualquer outro



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ato normativo não poderá se opor à Constituição que deve ser protegida e garantida.

Sendo assim, o plano irá direcionar e orientar para que a prefeitura possa tomar uma

postura junto aos órgãos competentes para resolução destas questões.

Antes de passar para o próximo tema, o Arquiteto Rodrigo Imbelloni ressaltou a presença

dos representantes dos órgãos municipais competentes e que as perguntas poderão ser

direcionadas aos mesmos também.

O Senhor Iveraldo, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, questiona se o

Diagnóstico engloba estudo sobre qualidade da água.

O Sr. Paulo César, diretor executivo do SAAE-VR, esclareceu que a análise da água é

feita regularmente, pois, a resolução 2914 determina essa avaliação.

Em seguida o Arquiteto Rodrigo colocou que a apresentação feita na parte da manhã

tentou abranger todo o diagnóstico resumidamente, mas que o documento completo trata

sobre este ponto.

O senhor Délio Guerra representante da cúria Diocesana comentou que em 2010 foi feita

uma pesquisa pela Universidade de Paris que identificou que o Rio Paraíba do Sul

possuía a pior quantidade de hormônio feminino encontrada na água bruta do mundo.

Sendo assim ele questiona se a consultora teve a oportunidade de diagnosticar algo

neste sentido. João Thomás, do Sindicato dos Engenheiros, complementou dizendo que

tal pesquisa saiu em uma matéria do Jornal O Globo onde se constatou que o máximo

tolerado é de 2mg/l e identificou-se 340mg/l em água bruta e em água tratada em 0,999

ng/l onde o índice tolerante é 1ng/l.

O Arquiteto Rodrigo Imbelloni informou que o plano não fez essa analise específica,

tendo em vista que o SAAE forneceu informações sobre a qualidade da água, afirmando

que todos os parâmetros estão sendo obedecidos.

O Sr. Paulo, do Movimento Nacional pela Moradia, questionou como está retratada no

Diagnóstico as responsabilidades da CSN e suas políticas de saneamento, já que ela é o

maior poluidor do rio Paraíba do Sul, e questionou se a CSN será responsabilizada.

Rodrigo informou que esse tema não foi abordado no diagnóstico, pois não consta no

escopo do Projeto já que a CSN tem uma relevância regional, não local. O plano abrange

uma situação local, e quando couber acionar a CSN por qualquer eventualidade local,

diretrizes futuras serão inseridas no plano.



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Secretário Lincoln diz que o plano municipal está sendo elaborado por força de uma Lei

Federal, sendo um marco regulatório para o Saneamento nos Municípios, sendo a

obrigação do município elaborar o plano local. Enfatizou que o objetivo do plano é

integrar as questões de saneamento, e que algumas ações não podem ser solucionadas

pontualmente e que estão previstos seminários para discussão das questões

regionalmente. Lincoln falou das dificuldades na coleta de dados junto à CSN, onde a

empresa possui representação no Comitê e a mesma se comprometeu a apresentar

informações a serem incluídas nos Planos.

O senhor Délio colocou que foi a uma reunião com o INEA para discutir questões de

poluição do município, e o INEA informou que todas as informações estão disponíveis, e

disse também que existem dificuldades de acesso a estas informações, sendo ratificada

pela senhora Adelaide.

Passando para o tema de Sistema de Esgotamento Sanitário, a professora Adelaide

questiona se é possível implantação de Estações de Tratamento de Esgoto que não

causem transtornos à comunidade local.

Com a palavra, o Sr. Paulo César, do SAAE, colocou que as tecnologias do Sistema de

Tratamento evoluíram, porém as estações de tratamento existente em Volta Redonda

são mais antigas, porém as novas estações que estão sendo construídas, como a ETE

Eng. Gil Portugal, estão sendo implantadas com novas tecnologias e a expectativa é com

a implantação dessas novas ETEs algumas das antigas sejam desativadas como a da

Vila Rica por exemplo.

O Sr. João Thomás, do Sindicato dos Engenheiros, questionou como se dará a captação

de recursos pelo SAAE para tocar os projetos pretendidos.

Paulo César disse que existem meios de captação de recursos que estão sendo

pleiteados, porém ele prefere não garantir que haverá esses recursos. Desse modo,

existem expectativas, porém não há garantias.

Em seguida, Laoni Lago acrescentou que os Planos que estão sendo desenvolvidos são

um instrumento essencial além de ser uma condicionante para captação de recursos para

o município. E Rodrigo acrescentou que o prazo para os municípios é dezembro de 2014

para o PMSB e para o PMGIRS o prazo é agosto de 2012.



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O Sr. João Eudes, representante da APADEFI, questiona sobre a existência de alguma

tecnologia para minimizar o mau cheio que saem dos valões existentes tendo em vista

que não está sendo possível canalizar tais córregos.

O secretário Lincoln explicou que as intervenções pontuais estão suspensas até a

conclusão dos Planos para dar seguimento as soluções e ações definitivas que é o

propósito dos mesmos.

O Sr. Paulo, do Movimento Luta Nacional pela Moradia, questiona se o Plano vislumbra

implantação de novas ETEs e expansão do Sistema de Esgotamento para atender a

novos conjuntos habitacionais.

Rodrigo explicou que o Plano pretende estabelecer diretrizes que possam promover a

expansão urbana em bases sustentáveis num horizonte de 20 anos. Sendo assim os

novos projetos serão viabilizados dentro dessas diretrizes.

Lincoln acrescentou que é mais importante ter poucas e eficientes estações de

tratamento do que ter várias espalhadas pelo município tornando o território vulnerável.

Passando para o tema de Manejo de Resíduos Sólidos, Délio Guerra disse que o plano

poderia pleitear um incentivo de cooperadores de catadores, pois no Diagnóstico

contemplam grupos.

Adelaide disse que poderiam ser criadas alternativas para agregar valor a esse trabalho

para estruturar melhor a prática da reciclagem. Levantou a existência de outros grupos

que fazem a coleta seletiva, mas que estes não vendem para cooperativas da Prefeitura

pois a remuneração não é positiva. Rodrigo informou que o município apoia a reciclagem

dando o devido valor a esta atividade, realizado através das cooperativas.

Rafael representante do Sindicato dos Arquitetos levantou a questão dos óleos vegetais,

tema que não foi abordado no diagnóstico. Ele informou que Volta Redonda possui uma

cooperativa de catadores de óleo (Eco Óleo), que coleta cerca de 30 toneladas/mês

desse resíduo. Além dessa cooperativa, o município conta com uma Usina de Biodisel.

Quanto à ausência de informações sobre o óleo, Rodrigo informou que tentou por

inúmeras vezes contato com a cooperativa, mas não obteve nenhum retorno. Wallace da

Secretaria de Serviços Públicos informou que o município fornece toda a estrutura para a

Eco Óleo trabalhar, porém a cooperativa não fornece os dados e por conta dessa

ausência de informações, foi criado um Comitê, porém a Eco Óleo se recusou a passar



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as informações, justificando a ausência de informações. A secretaria está planejando

uma forma de obter os dados junto à cooperativa. Rodrigo salientou que todos os dados

contidos no diagnóstico são fornecidos pelo poder público municipal. Todas as

cooperativas foram visitadas, porém todas as informações foram fornecidas pelo poder

público de forma oficial.

O presidente do Sindicato da Construção Civil frisou a necessidade de coletar

informações junto às iniciativas privadas, pois o diagnóstico pode estar retratando apenas

a visão da Prefeitura, e o Lincoln afirmou essa necessidade, e também a necessidade de

diálogo com as empresas privadas para analisar os projetos que elas possuem para o

município.

Adelaide informou que algumas escolas possuem iniciativas de coleta de óleo, e

enfatizou a necessidade desse mapeamento junto às escolas, e que estas informações

deveriam entrar no diagnóstico.

O Sr. Juarez, chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Planejamento, levantou a

hipótese de incoerência de dados no diagnóstico, tendo em vista que não foram utilizados

dados de iniciativas privadas, e que o município recicla apenas 1/3 do material coletado,

e o restante não está sendo contabilizado pelo município. Rodrigo informou que as fontes

de informação foram repassadas pelas empresas de coleta e pelas cooperativas, sendo

dados oficiais. Se existe qualquer divergência, essa deverá ser analisada pelo poder

publico. O diagnóstico está apenas retratando a realidade do município. Lincoln afirmou

que o diagnóstico está correto, apontando a realidade, e que os dados informados no

documento estão corretos, e problema está na falta de fiscalização por parte da

Prefeitura.

O Sr. João Thomás colocou que há pontos de contaminação de resíduos industriais que

poderiam fazer parte do escopo do Diagnóstico, tais quais: Ribeirão do Inferno, fronteira

com Barra do Piraí; Lago dentro da Usina da CSN, próximo ao rio Paraíba do Sul; e a

Bacia do Cachoeira 2, onde foram lançados materiais contaminantes pela CSN.

Levantou também a importância do monitoramento do antigo vazadouro municipal, que

foi desativado, já que este está próximo ao rio Brandão.

Avançando para o último tema Drenagem Urbana, Lincoln lembrou que o Plano Diretor

de Drenagem de 2005, aprovado em 2008, estará incluso dentro do PMSB.



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Um morador questionou à equipe técnica sobre a situação da população ribeirinha.

Rodrigo informou que a diretriz principal do plano é a preservação das margens, e o

município terá que estabelecer mecanismos para esse controle. A especialista Monique

informou que está previsto no plano a delimitação dessas áreas e que serão previstos

mecanismos para o gerenciamento dessa ocupação, e que algumas ações já estão

sendo colocadas em prática, como a remoção de algumas ocupações. Os Eng. Victor

Rego e a especialista Monique Marins colocaram que o planejamento dos estudos para

proteção marginal visam estudar soluções para essa população. Victor citou o exemplo

da Região Serrana do Estado.

A Eng. Sandra, da Secretaria Municipal de Obras, acrescenta que passou para a

empresa consultora o mapeamento das áreas de riscos para facilitar essa delimitação.

Não havendo mais o que constar, a reunião foi encerrada às 17:30h.

A reunião foi registrada pela Secretaria Municipal de Planejamento, havendo, além de

registro escrito, registros fotográficos e gravação em vídeo/áudio da mesma.

A seguir apresenta-se um registro fotográfico da II Oficina de Trabalho do Comitê

Municipal de Saneamento Básico.



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