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SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PPC ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO GUAÍRA PR 2017

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SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT - ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PPC

ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO

GUAÍRA – PR

2017

2

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT - ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PPC

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO

Proposta Pedagógica Curricular, elaborada atendendo as Bases legais da Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 e Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Sendo parte do Projeto Político Pedagógico, para ser apresentado e aprovado pela SEED-PR e revisado em 2017.

GUAÍRA – PR

2017

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

SUMÁRIO

1 ARTE ..............................................................................................................

1.1 Justificativa ................................................................................................

1.2 Objetivos ....................................................................................................

1.3 Conteúdos ..................................................................................................

1.4 Ensino Fundamental – Anos Finais .........................................................

1.5 Ensino Médio .............................................................................................

1.6 Metodologia da Disciplina ........................................................................

1.7 Avaliação ....................................................................................................

1.8 Recuperação ..............................................................................................

2 BIOLOGIA ......................................................................................................

2.1 Justificativa ................................................................................................

2.2 Objetivos ....................................................................................................

2.3 Conteúdos ..................................................................................................

2.3.1 Organização dos seres vivos ................................................................

2.3.2 Mecanismos Biológicos ........................................................................

2.3.3 Biodiversidade ........................................................................................

2.3.4 Manipulação Genética ...........................................................................

2.4 Ensino Médio .............................................................................................

2.5 Metodologia da Disciplina ........................................................................

2.6 Avaliação ....................................................................................................

2.7 Recuperação ..............................................................................................

3 CIÊNCIAS ......................................................................................................

3.1 Justificativa ................................................................................................

3.2 Objetivo ......................................................................................................

3.3 Conteúdos ..................................................................................................

3.3.1 Astronomia .............................................................................................

3.3.2 Matéria .....................................................................................................

3.3.3 Sistemas Biológicos ..............................................................................

3.3.4 Energia ....................................................................................................

3.3.5 Biodiversidade ........................................................................................

3.4 Ensino Fundamental .................................................................................

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3.5 Metodologia da Disciplina ........................................................................

3.6 Avaliação ....................................................................................................

3.7 Recuperação ..............................................................................................

4 EDUCAÇÃO FISICA ......................................................................................

4.1 Justificativa ................................................................................................

4.2 Objetivos ....................................................................................................

4.3 Conteúdos ..................................................................................................

4.3.1 Esporte ....................................................................................................

4.3.2 Jogos e Brincadeiras .............................................................................

4.3.3 Ginástica .................................................................................................

4.3.4 Lutas ........................................................................................................

4.3.5 Dança .......................................................................................................

4.4 Ensino Fundamental – Anos Finais .........................................................

4.5 Ensino Médio .............................................................................................

4.6 Metodologia ...............................................................................................

4.7 Avaliação ....................................................................................................

4.8 Recuperação ..............................................................................................

5 ENSINO RELIGIOSO .....................................................................................

5.1 Justificativa ................................................................................................

5.2 Objetivos ....................................................................................................

5.3 Conteúdos ..................................................................................................

5.3.1 Paisagem Religiosa ................................................................................

5.3.2 Universo Simbólico Religioso ...............................................................

5.3.3 Texto Sagrado ........................................................................................

5.4 Metodologia da Disciplina ........................................................................

5.5 Avaliação ....................................................................................................

5.6 Recuperação ..............................................................................................

6 FILOSOFIA ....................................................................................................

6.1 Justificativa ................................................................................................

6.2 Objetivos ....................................................................................................

6.3 Conteúdos ..................................................................................................

6.4 Ensino Médio .............................................................................................

6.5 Metodologia da Disciplina ........................................................................

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6.6 Avaliação ....................................................................................................

6.7 Recuperação ..............................................................................................

7 FÍSICA ............................................................................................................

7.1 Justificativa ................................................................................................

7.2 Objetivos ....................................................................................................

7.3 Conteúdos ..................................................................................................

7.3.1 Movimento ..............................................................................................

7.3.2 Termodinâmica .......................................................................................

7.3.3 Eletromagnetismo ..................................................................................

7.4 Ensino Médio .............................................................................................

7.5 Metodologia da Disciplina ........................................................................

7.6 Avaliação ....................................................................................................

7.7 Recuperação ..............................................................................................

8 GEOGRAFIA ..................................................................................................

8.1 Justificativa ................................................................................................

8.2 Objetivos ....................................................................................................

8.3 Conteúdos ..................................................................................................

8.3.1 A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico .................................

8.3.2 A Dimensão Política do Espaço Geográfico ........................................

8.3.3 A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico ..........................

8.3.4 A Dimensão Cultura Demográfica do Espaço Geográfico .................

8.4 Ensino Fundamental – Anos Finais .........................................................

8.5 Ensino Médio .............................................................................................

8.6 Metodologia da Disciplina ........................................................................

8.6.1 Recursos Didáticos ................................................................................

8.7 Avaliação ....................................................................................................

8.8 Recuperação ..............................................................................................

9 HISTÓRIA ......................................................................................................

9.1 Justificativa ................................................................................................

9.2 Objetivos ....................................................................................................

9.3 Conteúdos ..................................................................................................

9.4 Ensino Fundamental – Anos Finais .........................................................

9.5 Ensino Médio .............................................................................................

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9.6 Metodologia da Disciplina ........................................................................

9.7 Avaliação ....................................................................................................

9.8 Recuperação ..............................................................................................

10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS .......................................

10.1 Justificativa ..............................................................................................

10.2 Objetivos ..................................................................................................

10.3 Conteúdos ................................................................................................

10.4 Ensino Fundamental – Anos Finais .......................................................

10.5 Ensino Médio ...........................................................................................

10.6 Metodologia da Disciplina ......................................................................

10.7 Avaliação ..................................................................................................

10.8 Recuperação ............................................................................................

11 LÍNGUA PORTUGUESA .............................................................................

11.1 Justificativa ..............................................................................................

11.2 Objetivos ..................................................................................................

11.3 Conteúdos ................................................................................................

11.4 Ensino Fundamental – Anos Finais .......................................................

11.5 Ensino Médio ...........................................................................................

11.6 Metodologia da Disciplina ...................................................................

11.6.1 Prática da Oralidade .............................................................................

11.6.2 Prática da Escrita .................................................................................

11.6.3 Prática da Leitura .................................................................................

11.6.4 Literatura ...............................................................................................

11.6.5 Análise Linguística .............................................................................

11.7 Avaliação ..................................................................................................

11.8 Recuperação ............................................................................................

12 MATEMÁTICA .............................................................................................

12.1 Justificativa ..............................................................................................

12.2 Objetivos ..................................................................................................

12.3 Conteúdos ................................................................................................

12.3.1 Números e Álgebras ............................................................................

12.3.2 Grandezas e Medidas ...........................................................................

12.3.3 Geometrias ............................................................................................

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

12.3.4 Funções .................................................................................................

12.3.5 Tratamento da Informação ..................................................................

12.4 Ensino Fundamental – Anos Finais .......................................................

12.5 Ensino Médio ...........................................................................................

12.6 Metodologia da Disciplina ......................................................................

12.6.1 Resolução de Problemas .....................................................................

12.6.2 Etnomatemática ....................................................................................

12.6.3 Modelagem Matemática ......................................................................

12.6.4 Mídias Tecnológicas ............................................................................

12.6.5 História da Matemática ........................................................................

12.6.6 Investigações Matemáticas .................................................................

12.6 Articulando as diferentes tendências ..................................................

12.7 Avaliação ..................................................................................................

12.8 Recuperação ............................................................................................

13 QUÍMICA ......................................................................................................

13.1 Justificativa ..............................................................................................

13.2 Objetivos ..................................................................................................

13.3 Conteúdos ................................................................................................

13.3.1 Matéria e sua Natureza ........................................................................

13.3.2 Biogeoquímica ......................................................................................

13.3.3 Química Sintética .................................................................................

13.4 Metodologia da Disciplina ......................................................................

13.5 Ensino Médio ...........................................................................................

13.6 Avaliação ..................................................................................................

13.6.1 Critérios de Avaliação...........................................................................

13.7 Recuperação ............................................................................................

14 SOCIOLOGIA ..............................................................................................

14.1 Justificativa ..............................................................................................

14.2 Objetivos ..................................................................................................

14.3 Conteúdos ................................................................................................

14.4 Ensino Médio ...........................................................................................

14.5 Metodologia da Disciplina ......................................................................

14.6 Avaliação ..................................................................................................

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14.7 Recuperação ............................................................................................

15 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA –

BÁSICO ............................................................................................................

15.1 Justificativa ..............................................................................................

15.2 Objetivos ..................................................................................................

15.3 Conteúdos ................................................................................................

15.3.1 Discurso como prática social .............................................................

15.4 Espanhol Básico – 1ª Serie ....................................................................

15.5 Espanhol Básico – 2ª Serie ....................................................................

15.6 Metodologia da Disciplina ......................................................................

15.7 Avaliação ..................................................................................................

15.8 Recuperação ............................................................................................

16 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA –

AVANÇADO ......................................................................................................

16.1 Justificativa ..............................................................................................

16.2 Objetivo ....................................................................................................

16.3 Conteúdos ................................................................................................

16.4 Aprimoramento ........................................................................................

16.5 Metodologia .............................................................................................

16.6 Avaliação ..................................................................................................

16.7 Recuperação ............................................................................................

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

1 ARTE

1.1 Justificativa

Estudar arte proporciona o desenvolvimento do pensamento artístico, onde

visa buscar um jeito particular de dar sentido às experiências das pessoas: por meio

dela, o educando amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a linguagem.

Aprender a arte não envolve somente fazer trabalhos artísticos, apreciar e refletir

sobre eles; envolve, também, conhecer, refletir sobre as formas da natureza e sobre

as produções artísticas individuais e coletivas de distintas épocas e culturas.

As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-se em mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer. (DCE, 2008, p.46).

O ensino da arte é capaz de desenvolver o aprendizado do individuo não

somente para o ambiente educacional, mas também o capacita para os demais

meios sociais que está inserido.

O papel da arte na educação é propiciar uma aproximação e uma reflexão

sobre a diversidade de manifestações culturais que foram produzidas pelo homem

para dar significado às suas ações e ao mundo que o rodeia e envolve, de forma a

possibilitar à articulação dos valores ditos universais com as especificidades

culturais.

Aprender arte é uma práxis criadora: é um fazer pensado e um pensamento

feito, concretizado. Isto é, produto resultante do movimento dialético

ação/pensamento/ação que se concretiza em objetos artísticos. Dessa forma, torna-

se importante explicitar como o ser humano transformou o mundo construindo

simultaneamente a história, a sociedade e a si próprio através do processo do

trabalho que constitui o universo simbólico composto pela linguagem, pela filosofia,

pelas ciências e pela arte. Tudo isso, no conjunto, compõe algo que é

exclusivamente humano, o mundo da cultura.

10

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Deste modo, o Colégio Estadual Presidente Roosevelt, visa respeitar as

normativas vigentes em relação ao ensino da arte, buscando objetivar as Diretrizes

Curriculares do Ensino da Arte, assim como o Projeto Político Pedagógico,

juntamente com o Regimento Escolar e o Caderno de Expectativas de

aprendizagem, uma vez que o ensino da arte envolve a construção de um espaço

privilegiado para restaurar e conquistar territórios tanto na esfera artística como

estética. Respeitar a realidade do educando, compreender a vivência da

comunidade escolar é garantir um ensino aprendizado não somente da arte, mas de

todas as disciplinas.

O ensino da arte justifica-se, por possibilitar aos alunos ampliar sua visão de

mundo; visão esta que está atrelada as concepções, princípios, espaços, tempos e

vivências. A relação com a arte de diversos tempos históricos e de outros lugares e

regiões, faz ampliar a visão de mundo e com isso enriquece o repertório estético,

favorecendo conexões com varias realidades. A definição de arte é complexa,

sugere-se a abordagem conceitual historicamente produzida sobre ela, sendo o

conhecimento estético e o conhecimento da produção artística. (DCEs, p. 52).

O ensino da arte é fundamental para a formação dos sujeitos, valorizando o

desenvolvimento cognitivo dos aprendizes, pois o conhecimento em arte amplia as

possibilidades de compreensão do mundo e colabora para um melhor entendimento

dos conteúdos relacionados a outras áreas, tais como matemática, línguas, história

e geografia.

A Arte é um meio de conhecimento da vida humana, de humanização ou

enriquecimento dos sentidos humanos. Saber ver uma obra de arte pressupõe o

domínio do conhecimento artístico necessário à compreensão dos seus sentidos ou

daquilo que pretende exprimir. Daí a importância da escola para que o conhecimento

da arte produzida em sua própria cultura permite ao sujeito conhecer-se a si mesmo,

percebendo-se como ser histórico que mantém conexões com o passado, que é

capaz de intervir modificando o futuro, que toma consciência de suas concepções e

ideias, podendo escolher criticamente seus princípios, superar preconceitos e agir

socialmente para transformar a sociedade da qual faz parte.

O ensino da arte possibilita formas de expressar a criatividade do aluno de

acordo com o seu conhecimento obtido no contexto da disciplina. Buscam-se

realizar discussões, atividades interpretativas e reflexivas com as produções

artísticas realizadas, contemplando os desafios sócio educacionais: a História e

11

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n° 11.645/08). Serão trabalhados

assuntos sobre a vida e sociedade da cultura brasileira e a História do Paraná (Lei

n°13.381/01), Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e Decreto nº 4.201/02),

Música (Lei n° 11.769/08) e a lei que contempla o Direito da Criança e do

Adolescente (Lei Federal nº 11.525/07) via textos para leitura, reflexão, produção e

dramatizações.. Além de outros Temas do Programa Socioeducacional que tratam

do Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Educação Tributária,

Sexualidade humana, incluindo gênero e diversidade sexual, prevenção ao uso

indevido de drogas e educação para o envelhecimento digno e saudável serão

temas abordados para que os alunos relacionem a arte aos diferentes desafios.

Neste contexto a disciplina de Arte trabalha com a teoria e a prática ao

mesmo tempo, pois uma não pode ser destituída da outra, afinal além de criações

serão trabalhadas dentro da sala de aula o estudo e análise dos conteúdos

necessários à expressão artística.

1.2 Objetivos

O ensino da Arte no Colégio Estadual Presidente Roosevelt assume a

concepção adotada nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, cabendo ao

professor na sua prática pedagógica considerar:

As várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região,

as várias dimensões de cultura, entendendo toda manifestação artística

como produção cultural;

As peculiaridades culturais de cada aluno/comunidade escolar como ponto

de partida para a ampliação dos saberes em arte;

As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos

processos de criação e execução nas linguagens artísticas;

A experimentação como meio fundamental para ressignificação desse

componente curricular, levando em conta que essa prática favorece o

desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.

12

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

1.3 Conteúdos

Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por área e

de forma seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro áreas

artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento e o

desenvolvimento de seu trabalho, tendo como referência a sua formação. A partir de

sua formação e de pesquisas, estudos, capacitação e experiências artísticas, será

possível a abordagem de conteúdos das outras áreas artísticas (DCE, 2008, p. 88)

O fato da disciplina de Arte ser composta por várias áreas de formação

implica em uma compreensão da relação que existe entre os diversos campos do

conhecimento, segundo Kosik “(...) quanto mais a ciência se especializa e se

diferencia, quanto maior o número de novos campos que ela descobre e descreve,

tanto mais transparente se torna a unidade material interna dos mais diversos e mais

afastados campos do real.” Discorre ainda que: “De outro lado, esta compreensão

mais profunda da unidade do real representa uma compreensão também mais

profunda da especificidade de cada campo do real e de cada fenômeno.” (2002. P.

45)

1.4 Ensino Fundamental – Anos Finais

Os conteúdos apresentados nas tabelas a seguir, abrangem as quatro

linguagens artísticas que devem estar presentes no ensino da arte: artes visual,

teatro, dança e música. São conteúdos básicos que devem ser contemplados nos

anos finais do Ensino Fundamental e Médio.

A tabela a seguir é composta pela divisão das linguagens artísticas,

movimentos e períodos, elementos formais que as compõem e os anos do Ensino

Fundamental e Médio.

6° ANO

13

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Música Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas:

diatônica,

pentatônica,

cromática

Técnica:

improvisação;

Gêneros: erudito

e popular.

Greco- romana

Oriental

Ocidental

Arte Africana

Artes

visuais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica,

simetria

Técnicas: pintura,

escultura,

arquitetura

Gêneros:

paisagem, cenas

da mitologia

Arte Pré-histórica

Arte Greco-romana

Arte Oriental

Arte Africana.

Teatro Personagem

(expressões

Enredo, roteiro

Espaço cênico,

Greco-Romana

Teatro Oriental

14

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais)

Ação

Espaço

adereços

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

indireto e direto,

improvisação,

manipulação,

máscara

Gênero: Tragédia,

Comédia e Circo

Teatro Medieval

Renascimento

Dança Movimento

corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos

articulares

Fluxo (livre e

interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto,

médio e baixo)

Deslocamento

(direto e indireto)

Dimensões

(pequeno e

grande)

Técnica:

improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

15

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

7° ANO

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Música Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros:

folclórico,

indígena, popular,

étnico

Técnica: vocal,

instrumental e

mista,

improvisação

Música Popular e

étnica (ocidental e

oriental)

Artes

visuais

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: pintura,

desenho (baixo e

alto relevo),

escultura,

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Renascimento

Barroco

16

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Luz. modelagem e

gravura;

Gêneros:

paisagem, retrato,

natureza morta.

Teatro Personagem

(expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais)

Ação

Espaço

Representação,

Leitura Dramática,

cenografia

Técnicas: Jogos

teatrais, mímica,

improvisação,

formas animadas

Gêneros: Rua e

arena,

caracterização

Comédia Dell’ arte

Teatro popular

Brasileiro e

Paranaense

Teatro Africano

Dança Movimento

corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (livre e

pesado)

Fluxo (livre,

interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e

moderado

Níveis (alto,

médio e baixo)

Formação

Dança popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

17

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Direção

Gênero:

Folclórica, popular

e étnica

8° ANO

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Música Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a

fusão de ambos

Técnica: vocal,

instrumental e

mista

Indústria cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

Artes

visuais

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Semelhanças

Contrates

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas:

Indústria cultural

Arte no século XX

Arte

Contemporânea

18

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Luz

desenho,

fotografia, áudio-

visual e mista

Teatro Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação no

Cinema e Mídias

Teatro dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos

teatrais, sombra,

adaptação cênica

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

Dança Movimento

corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e

desaceleração

Direções (frente,

atrás, direita e

esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria

cultural e

espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

19

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

9° ANO

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Música Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental e

mista

Gêneros:

folclórico, popular,

indígena e étnico.

Música Engajada

Música Popular

Brasileira

Música

Contemporânea

Artes

visuais

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo visual

Técnicas: pintura,

grafite,

performance

Gêneros:

paisagem urbana,

cenas do

cotidiano

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte

Latino-Americana

Hip Hop

Teatro Personagem: Técnicas: Teatro Engajado

20

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Monólogo, jogos

teatrais, direção,

ensaio, Teatro-

Fórum

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

Dança Movimento

corporal

Tempo

Espaço.

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e

longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero:

Performance e

moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança

Contemporânea

21

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

1.5 Ensino Médio

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Música Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade.

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal, Tonal e

fusão de ambos

Gêneros: erudito,

clássico, popular,

étnico, folclórico,

Pop

Técnicas: vocal,

instrumental,

eletrônica,

informática e

mista

Improvisação

Música Popular;

Brasileira

Paranaense

Popular;

Indústria Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americana

Artes

visuais

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Simetria

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Arte

Contemporânea

22

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Volume

Cor

Luz

Deformação

Estilização

Técnica: Pintura,

desenho,

modelagem,

instalação,

performance,

fotografia, gravura

e esculturas,

arquitetura,

história em

quadrinhos;

Gêneros:

paisagem,

natureza-morta,

Cenas do

Cotidiano,

Histórica,

Religiosa, Da

mitologia.

Arte Latino-

Americana.

Teatro Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais;

Ação

Espaço.

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

direto e indireto,

mímica, ensaio,

Teatro-Fórum

Roteiro

Encenação e

leitura dramática

Gêneros:

Tragédia,

Comédia, Drama

e Épico;

Teatro Greco-

Romano;

Teatro Medieval;

Teatro Brasileiro;

Teatro Paranaense;

Teatro Popular;

Indústria Cultural;

Teatro Engajado;

Teatro Dialético;

Teatro Essencial;

Teatro do Oprimido;

Teatro Pobre;

23

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Dramaturgia;

Representação

nas mídias;

Caracterização;

Cenografia,

sonoplastia,

figurino e

iluminação;

Direção;

Produção.

Teatro de

Vanguarda;

Teatro

Renascentista;

Teatro Latino-

Americano;

Teatro Realista;

Teatro Simbolista.

Dança Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e Queda

Giro

Rolamento

Movimentos

articulares

Lento, rápido e

moderado

Aceleração e

desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros:

Espetáculo,

indústria cultural,

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança

Contemporânea

24

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

étnica, folclórica,

populares e salão

1.6 Metodologia da Disciplina

O ensino da arte busca contextualizar o processo de ensino-aprendizagem,

sendo-o um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do

aluno.

Nas aulas de arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica (DCE, 2008, p. 69).

Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da Arte, três

momentos da organização pedagógica sendo:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar

conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõe uma obra de arte.

A prática artística - o trabalho criador- é expressão privilegiada, é o exercício

da imaginação e criação. De fato, o processo de produção do aluno acontece

quando ele inferioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus

sentidos.

Nas Artes Visuais, além da produção pictórica de conhecimento universal e

artistas consagrados, o cinema, televisão, videoclipe, também são formas artísticas,

constituídas pelas quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência

fundamental. Portanto, é importante analisar a produção de trabalhos artísticos

relacionados a conteúdos de composição em artes visuais, tais como:

Imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia,

propaganda visual;

25

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções

arquitetônicas;

Para o ensino da Dança busca-se no encaminhamento das aulas a relação

dos conteúdos próprios da área com os elementos culturais que a compõem. A

Dança tem como elemento central o movimento corporal, por isso o trabalho

pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento,

improvisação, em composições coreográficas e processos de criação (trabalho

artístico).

Ao trabalhar uma música, é importante contextualizá-la, apresentar suas

características específicas e mostrar que as influências de regiões e povos

misturam-se em diversas composições musicais, desenvolver no aluno hábito de

ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possam identificar os seus

elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são

distribuídos e organizados em uma composição musical.

Entre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo teatro na educação

destacam-se a: criatividade, socialização, memorização e a coordenação, sendo o

encaminhamento metodológico, proposto pelo professor, o momento para que o

educandos exercite a criatividade. Pode-se iniciar o trabalho com exercícios de

relaxamento, aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem –

expressão vocal, gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais,

improvisações e transposição de texto literário para texto dramático, com pequenas

encenações construídas pelos alunos e outros exercícios cênicos (trabalho artístico).

Assim, a metodologia utilizada deverá fornecer aos alunos a oportunidade de

descobertas, idéias, sentimentos, atitudes, ao observar os mais variados pontos de

vistas, relacionando o individual e o coletivo desenvolvendo a socialização.

As artes fornecem um dos mais potentes sistemas simbólicos das culturas e auxiliam os alunos a criar formas únicas de pensamento. Em contato com as artes e ao realizarem atividades artísticas, os alunos aprendem muito mais do que pretendemos, extrapolam o que poderiam aprender no campo específico das artes. E, como o ser humano é um ser cultural, essa é a razão primeira para a presença das artes na educação escolar (FERREIRA, 2001, p.32).

O encaminhamento metodológico da disciplina se realizará através do

desenvolvimento de atividades artísticas bem como: desenho, cartazes, dobraduras,

teatro, danças, músicas e o uso de recursos como rádio, televisão, textos e a leitura

de imagens e discussão de textos variados. Participação em projetos artísticos para

26

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o desenvolvimento da expressividade. Portanto, cabem aos professores a partir dos

conteúdos, estimularem a memória, a percepção e as possíveis associações com a

realidade e o cotidiano do aluno.

1.7 Avaliação

A avaliação em arte será diagnóstica e processual.

É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a autoavaliação dos alunos. (DCE, 2008, p. 81)

De acordo com a DCE supra citada, na disciplina de Arte a avaliação busca

propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Sendo que, “ao ser

processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discute

dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que

leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais

efetiva da realidade.” (2008, p. 81)

O método de avaliação deverá incluir a observação e registro do processo de

aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do

conhecimento pelos alunos. Neste sentido cabe ao professor avaliar como o aluno

soluciona e interage com os problemas apresentados e com os colegas nos debates

em grupo. O aluno deverá elaborar seus registros de forma sistematizada. Todas as

propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o aluno

apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.

Para a avaliação é importante que nos primeiros dias de aula seja realizado

um levantamento das formas artísticas que os alunos já possuem como

conhecimento e habilidade. Também durante o ano letivo podemos observar

tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensão da arte. Para

possibilitar esta avaliação individual e coletiva, é necessário utilizar instrumentos de

avaliação como: o diagnostico inicial, durante o percurso e o final da atividade, do

aluno e do grupo, trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas, práticas, entre

outras.

27

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A avaliação nesta perspectiva visa contribuir para a compreensão das

dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vista às mudanças necessárias para

que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da

comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço

onde os alunos estão inseridos.

Para se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação tais como:

Trabalhos artísticos individuais e em grupo;

Pesquisas bibliográficas e de campo;

Debates em forma de seminários e simpósios;

Provas teóricas e práticas;

Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros. (DCE, 2008, p.82)

Através de tais instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário

para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,

visando às seguintes expectativas de aprendizagem:

A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea;

A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social;

A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. (DCE, 2008, p.82)

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, tomado na sua melhor forma.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

28

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc.),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

1.8 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lucia Arruda. Historia da Educação. São Paulo: Moderna. BARBOSA, A. M. B. (org) Inquietações e mudanças de ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1985. BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. Brasília: 1996.

29

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012. CONDAU, V.M. (org). Sociedade, educação e cultura(s): questões e propostas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. FERREIRA, A.B.M. Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. FERREIRA, Sueli (Org). O Ensino das Artes: Construindo Caminhos. Campinas: Papirus, 2001, 224p. JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus 2001 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Arte. Curitiba: SEED/DEB, 2008. PILLAR, A.D. (org) A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999. RICHTER, I.M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003. SANTOS, J.L. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense 6ª Ed. 1987

VIGOTSKI, L. S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 377p.

30

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

2 BIOLOGIA

2.1 Justificativa

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao

longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este

fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das

diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,

buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências

religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.

A incursão pela história e filosofia da ciência permite identificar a concepção

de ciência presente nas relações sociais de cada momento histórico, bem como as

interferências que tal concepção sofre e provoca no processo de construção de

conceitos sobre o fenômeno VIDA, reafirmado como objeto de estudo da Biologia.

Como construção, o conhecimento é sempre um processo inacabado. Assim,

a uma ideia atribui-se valor quando ela pode ser frequentemente usada como

resposta a questões postas. No processo de ensino-aprendizagem, quando uma

resposta do aluno exponha suas hipóteses, sua formulação de resposta à questão,

também podemos considerá-la como um obstáculo à aprendizagem.

No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia

contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que

ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua

complexidade de relações, ou seja:

Na organização dos seres vivos;

No funcionamento dos mecanismos biológicos;

No estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade

genética, hereditariedade e relações ecológicas;

Na análise da manipulação genética

As Diretrizes Curriculares valorizam a construção histórica dos conhecimentos

biológicos, articulados à cultura científica, socialmente valorizada.

31

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico, portanto consolida-se por

meio de um trabalho em que o professor reconhece a necessidade de superar

concepções pedagógicas anteriores, ao mesmo tempo em que compartilha com os

alunos a afirmação e a produção de saberes científicos a favor da compreensão do

fenômeno VIDA.

Levar o aluno a compreensão dos pensamentos que contribuíram para

construção das diferentes concepções sobre o fenômeno da vida, que é o objeto de

estudo da Biologia, os referidos fenômenos em toda sua diversidade de

manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos

organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um individuo, ou ainda, de

organismos no seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitos a

transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo,

transformadoras do ambiente, impulsionando o aluno a compreensões conceituais,

mudanças de atitudes em relação à natureza num todo, bem como, desenvolvendo

a necessidade de garantir a sobrevivência da espécie humana.

Considerando as leis que versam sobre os conteúdos obrigatórios e temas

contemporâneos: História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n°

11.645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana; Educação

Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e Decreto nº 4.201/02); Educação Fiscal;

Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente; Direito das Crianças e

Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07); Educação Tributária (Decreto nº 1.143/99,

Portaria nº 413/02) e Educação para o envelhecimento humano digno e saudável e

de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais - DCE de Biologia para o Ensino

Médio (DCE, 2008, p.67), bem como, a instrução nº 009/2011 - SUED os mesmos

serão trabalhados através de debates e vídeo, poderão ser ainda por confecção de

cartazes. Ainda no decorrer do curso, perpassando todos os demais com sugestão

de leitura e interpretação de gráficos.

2.2 Objetivos

O objetivo geral da disciplina de Biologia é:

32

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Compreender e relacionar a vida e seus fenômenos influenciados por um

pensamento historicamente construído, correspondente à concepção de

ciência de cada época e a maneira de conhecer a natureza e relacioná-la

com seu cotidiano no sentido de melhoria de qualidade de vida além de

propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no qual as informações

e os conhecimentos obtidos se transformem em instrumentos de

compreensão, interpretação das mudanças e previsão da realidade.

2.3 Conteúdos

Na trajetória histórica da Biologia, percebe-se que o objeto de estudo

disciplinar sempre esteve pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo

pensamento historicamente construído, correspondente à concepção de ciência de

cada época e à maneira de conhecer a natureza (método).

Os conteúdos estruturantes de Biologia foram assim definidos:

Organização dos Seres Vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.

Os conteúdos estruturantes são interdependentes e não devem ser seriados

nem hierarquizados. Os conteúdos serão abordados de forma integrada, com ênfase

nos aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionados a conceitos

oriundos das diversas ciências de referência da Biologia. Tais relações deverão ser

desenvolvidas ao longo do ensino médio, num aprofundamento dos conceitos e

refletidas, com vistas a dotar o aluno das significações dos conteúdos em sua

formação neste nível de ensino.

2.3.1 Organização dos seres vivos

33

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Possibilita conhecer os modelos teóricos historicamente construídos que

propõem a organização dos seres vivos, relacionando-os à existência de

características comuns entre estes e sua origem única (ancestralidade comum).

Para tanto será abordada a classificação dos seres vivos como uma tentativa

de conhecer e compreender a diversidade biológica, de maneira a agrupar e

categorizar as espécies extintas e existentes. Além desses aspectos, também

considera a representatividade de conceitos científicos do momento histórico atual,

tais como os avanços da Biologia no campo celular, no funcionamento dos órgãos e

dos sistemas, nas abordagens genética, evolutiva, ecológica e da biologia molecular.

Essa abordagem possibilita a análise e proposição de outros modelos de

classificação dos seres vivos.

Um dos sistemas mais adotados no ensino da Biologia distribui os seres em

cinco reinos, baseados na proposta de Robert Whittaker (1920-1980). Nesse

sistema, o estudo dos organismos – vírus, bactérias, protozoários, fungos, animais e

vegetais – possibilita compreender a vida como manifestação de sistemas

organizados e integrados, em constante interação com o ambiente físico-químico.

Contudo, pesquisas recentes com base na análise de sequências do ácido

ribonucléico ribossomal propõem uma distribuição diferente, organizada em três

grandes domínios: Bactéria, Archaea e Eukarya. Tal proposta é também usada no

ensino de Biologia, porém em menor medida.

O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo para

conhecer, compreender e analisar a diversidade biológica existente, sem, no

entanto, desconsiderar a influência dos demais conteúdos estruturantes,

introduzindo-se o estudo das características e fatores que determinaram o

aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao longo da história.

2.3.2 Mecanismos Biológicos

É voltado para o estudo dos mecanismos que explicam como os sistemas

orgânicos dos seres vivos funcionam.

34

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Será abordado desde o funcionamento dos sistemas que constituem os

diferentes grupos de seres vivos até o estudo dos componentes celulares e suas

respectivas funções.

De acordo com a DCE (2008) para compreender o funcionamento das

estruturas que compõem os seres vivos, fez-se necessário, ao longo da construção

do pensamento biológico, pensar o organismo de forma fragmentada, separada,

permitindo análises especializadas de cada função biológica, sob uma visão

microscópica do mundo natural.

Pretende-se, assim, ampliar a discussão sobre a organização dos seres vivos,

analisando o funcionamento dos sistemas orgânicos nos diferentes níveis de

organização destes seres - do celular ao sistêmico.

2.3.3 Biodiversidade

Este conteúdo estruturante possibilita o estudo, a análise e a indução para a

busca de novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito

biodiversidade.

Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre como

os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam. Da necessidade de compreender

e distinguir o vivo do não vivo, enfatizando a classificação dos seres vivos, sua

anatomia e sua fisiologia, chega-se à necessidade de compreender como as

características e mecanismos biológicos estudados se originam. Tal necessidade

pode ser traduzida pelo seguinte problema: como explicar o aparecimento e/ou

extinção de seres vivos ao longo da história biológica da VIDA?

Essa necessidade de construir um modelo que possa explicar a organização

natural dos seres vivos, situando-os no ambiente real, relacionando sua origem com

suas características específicas e o local onde vivem, introduz o pensamento

biológico evolutivo.

Com os conhecimentos da genética, novos caminhos foram abertos, os quais

permitiram melhorar a compreensão acerca dos processos de modificação dos seres

vivos ao longo da história. De igual modo, as contribuições da ecologia foram e

continuam sendo fundamentais para entender a diversidade biológica.

35

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Pesquisas indicam que as informações genéticas representaram um ponto

notável no desenvolvimento do saber e promoveram enorme avanço tecnológico na

ciência com a reabertura de debates sobre as implicações sociais, éticas e legais

que existem, e que possivelmente ainda surgirão, em consequência dessas

pesquisas. Desse modo, a proposição da teoria da evolução consiste num modelo

teórico que põe à prova as ideias sobre a imutabilidade da vida, constituindo assim,

o paradigma do pensamento biológico evolutivo.

Entende-se, então, que o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante,

deve abordar a biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos

biológicos, interagindo num processo integrado e dinâmico e que envolve a

variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as relações ecológicas

estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos

quais os seres vivos têm sofrido transformações.

2.3.4 Manipulação Genética

Refere-se às implicações dos conhecimentos da biologia molecular sobre a

VIDA, na perspectiva dos avanços da Biologia, com possibilidade de manipular o

material genético dos seres vivos e permite questionar o conceito biológico da VIDA

como fato natural, independente da ação do ser humano.

Da necessidade de ampliar o entendimento sobre a mutabilidade, chega-se à

necessidade de compreender e explicar como determinadas características podem

ser inseridas, modificadas ou excluídas do patrimônio genético de um ser vivo e

transmitidas aos seus descendentes por meio de mecanismos biológicos que

garantem sua perpetuação.

Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre como

novos sistemas orgânicos se originam e como esse conhecimento interfere e

modifica o conceito biológico VIDA.

Neste conteúdo estruturante, deverão ser abordados os avanços da biologia

molecular; as biotecnologias aplicadas e os aspectos bioéticos dos avanços

biotecnológicos que envolvem a manipulação genética, permitindo compreender a

interferência do ser humano na diversidade biológica. Permitindo perceber como a

36

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o contexto de vida da

humanidade, e como requer a participação crítica de cidadãos responsáveis pela

VIDA.

2.4 Ensino Médio

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Organização dos seres

vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

Classificação dos seres vivos: critérios

taxonômicos e filogenéticos

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e

fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento

embriológico

Mecanismos celulares biofísicos e

bioquímicos

Teorias evolutivas

Transmissão de características hereditárias

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os

seres vivos e interdependência com o ambiente

Organismos geneticamente modificados

2.5 Metodologia da Disciplina

Na escola é importante o educador conhecer e respeitar a diversidade social,

cultural e as ideias primeiras do aluno, como elementos que também podem

37

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

construir obstáculos à aprendizagem dos conceitos científicos que levam à

compreensão do conceito Vida.

Como recurso para diagnosticar as ideias primeiras do aluno é recomendável

favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para

formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca conhecer e

compreender a realidade. Dizer que o aluno deva superar suas concepções

anteriores implica promover ações pedagógicas que permitam tal superação.

Portanto, neste caso, conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se

num processo pedagógico em que ocorra:

A prática social

A problematização

A instrumentalização

A experimentação

A cartase

O retorno à prática social

Os encaminhamentos metodológicos nas aulas de biologia envolverão

realizações de pesquisas, estudo do meio, aulas expositivas dialogadas, atividades

individuais e em grupo, atividades experimentais, leitura de textos, aplicações dos

conhecimentos em situações reais do cotidiano, análise e discussão de temas

variados que favorecem informações, espírito investigativo e estimulam o

desenvolvimento de comunicação buscando atingir o objetivo de compreender o

fenômeno da vida e sua complexidade de relações associadas à história da ciência,

ao cotidiano e as conquistas tecnológicas e suas implicações éticas.

Os recursos tecnológicos disponíveis na escola como: TV Multimídia, projetor

de multimídia, retroprojetor, microscópios e laboratório de informática serão

utilizados nas aulas de biologia.

2.6 Avaliação

Na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter

informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela

38

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma

tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de

sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias (PARANÁ, 2008, p.

69).

A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio diagnostico do processo

ensino aprendizagem quanto como instrumento de investigação da pratica

pedagógica.

Para cumprir esta função a avaliação deve possibilitar o trabalho com um

novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva ensino e aprendizagem,

visando contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos

alunos, com vistas ás mudanças necessárias para que esta aprendizagem se

concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um

todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.

Os critérios avaliativos a serem utilizados terão pautas na avaliação diagnóstica

cognitiva e cumulativa, sendo utilizada como instrumento de intervenção e

reformulação dos processos de aprendizagem, a avaliação em Biologia feita através

de trabalhos, debates, seminários, provas, produção e análise de textos que levarão

em consideração os seguintes pontos: uso da modalidade padrão da língua

portuguesa, capacidade argumentativa, compreensão de leituras e pesquisas

realizadas extraclasse e durante a aula, produção de análises críticas (neste ponto

serão observados os seguintes critérios: embasamento teórico de fontes fidedignas,

coerência, senso comum, conhecimento cientificamente e historicamente construído

e validado e ordem formal do uso da escrita). Nesse sentido, pautar-se-á por

instrumentos e critérios claramente definidos no Plano de Trabalho Docente para

cada série, a partir da Proposta Curricular para o Ensino de Biologia.

É preciso valorizar as diferenças individuais sem jamais perder de vista o

contexto interativo. Escola é ambiente de interação.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Para o processo avaliativo será utilizada

a Média Somatória, com os seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

39

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

2.7 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, Wanderley. Biologia em foco. São Paulo: FTD, 1998. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012. FAVARETTO, Arnaldo José & MERCADANTE, Clarinda. Biologia. São Paulo: Moderna, 2003.

40

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

FONSECA, Albino. Biologia. São Paulo:..., 2000.

KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. LOPES, Sonia. Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2003. MORANDINI, Clézio. Biologia. São Paulo: Atual, 2003. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Biologia. Curitiba: SEED/DEB, 2008. PAULINO, W. R. Biologia. São Paulo: Ática, 2004.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

3 CIÊNCIAS

3.1 Justificativa

O conhecimento da história das ciências naturais propicia uma visão de

evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais, onde relacionam a

história das ciências com as práticas sociais, com as quais está diretamente

vinculado, visto que a ciência está incorporada à cultura e integrada como

instrumento tecnológico.

O conhecimento dessa disciplina é importante para que o aluno tenha

condições de vivenciar o que denominava método científico, onde poderá

estabelecer relações com as diversas áreas de conhecimento a partir das

observações, levantamentos de hipóteses, testá-las refutá-las e abandoná-las

quando necessário, trabalhando de forma a redescobrir conhecimentos.

De acordo com a DCE (2008, p. 40):

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. A Natureza legitima, então, o objeto de estudo das ciências naturais e da disciplina de Ciências.

O processo de relação existente entre os seres humanos com os demais

seres vivos e com a Natureza acontecem em busca de condições favoráveis de

sobrevivência. No entanto faz-se necessário que tal relação aconteça de forma o

mais harmoniosa possível,

Pode-se, assim, conceituar ciência como:

[...] um conjunto de descrições, interpretações, teorias, leis, modelos, etc, visando ao conhecimento de uma parcela da realidade, em contínua ampliação e renovação, que resulta da aplicação deliberada de uma metodologia especial (metodologia científica) (FREIRE-MAIA, 2000, p. 24 apud DEC, 2008, p. 41).

42

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A disciplina de Ciências abordará a formação de conceitos sistematizados

sobre os saberes que constituem o seu objeto de estudo. Neste sentido, a formação

de conceitos apresenta-se como um processo complexo que envolve as funções

psicológicas superiores, dentre elas a memória, o pensamento, a linguagem, o

raciocínio, a abstração, o estabelecimento de relações, a atenção voluntária e a

concentração, dentre outras.

No ensino de Ciências, portanto, deve-se trabalhar com os conteúdos científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, considerando se a zona de desenvolvimento proximal do estudante (VYGOTSKY, 1991b), descrita anteriormente em um processo de interação social em que o professor de Ciências “é o participante que já internalizou significados socialmente compartilhados para os materiais educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também venha a compartilhá-los” (MOREIRA, 1999, p. 109 apud DCE, 2008, p. 63).

O aprendizado das ciências naturais propicia aos alunos o desenvolvimento

de uma compreensão do mundo para processar informações, desenvolver sua

comunicação, espírito científico, avaliar situações, tomar decisões, ter atuação

positiva e crítica em seu meio social.

Dessa forma a ciência contribui para a percepção da integridade pessoal e

para a formação da autoestima, contribuindo para o desenvolvimento de uma

consciência social, científica e planetária. Assim sendo, cabe ainda à disciplina de

ciências naturais levar o aluno ao conhecimento e estudo da História do Paraná (Lei

n° 13.381/01); História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n°

11.645/08) Música (Lei n° 11.769/08); Prevenção ao uso indevido de drogas;

Sexualidade humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e Decreto nº

4.201/02); Educação Fiscal; Enfrentamento a violência contra a criança e o

adolescente; Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07);

Educação Tributária (Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02) e Educação para o

envelhecimento humano digno e saudável.

3.2 Objetivo

Possibilitar o conhecimento científico da disciplina de ciências que provém da

investigação da natureza, como uma construção coletiva produzida por grupos de

43

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

pesquisadores e instituições num determinado contexto histórico, num cenário

socioeconômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político, evitando creditar

seus resultados e supostos cientistas geniais.

3.3 Conteúdos

Na disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são construídos a

partir da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do

currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de

especialização do seu objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999 apud DCE, 2008).

A seleção dos conteúdos de ensino de Ciências considerou a relevância dos

mesmos para o entendimento do mundo no atual período histórico do conhecimento

cientifico que resulta da investigação da natureza, para a constituição da identidade

da disciplina e compreensão do seu objeto de estudo, bem como facilitar a

integração conceitual dos saberes científicos na escola. Sendo assim, os conteúdos

de Ciências valorizam conhecimentos científicos das diferentes Ciências de

referência – Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre outras.

O ensino de Ciências buscará a integração conceitual de forma a estabelecer

relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes conteúdos

estruturantes da disciplina (relações conceituais); entre eles e os conteúdos

estruturantes das outras disciplinas do Ensino Fundamental (relações

interdisciplinares); entre os conteúdos científicos escolares e o processo de

produção do conhecimento científico (relações contextuais).

De acordo com as Diretrizes Curriculares (2008) os cinco conteúdos

estruturantes fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração

conceitual para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental são:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

O professor irá trabalhar com os cinco conteúdos estruturantes em todas as

séries, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de Ciências

adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo do estudante. Para o trabalho

pedagógico, o professor deverá manter o necessário rigor conceitual, adotando uma

linguagem adequada à série, problematizar os conteúdos em função das realidades

da região do Colégio, além de considerar os limites e possibilidades dos livros

didáticos de Ciências.

3.3.1 Astronomia

A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma

das ciências de referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos

celestes. Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem

e a evolução do Universo.

Os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos necessários para o

entendimento de questões astronômicas e para a compreensão do objeto de estudo

da disciplina de Ciências (DCE, 2008) são:

Universo;

Sistema solar;

Movimentos celestes e terrestres;

Astros;

Origem e evolução do universo;

Gravitação universal.

3.3.2 Matéria

Propõe-se a abordagem que privilegiem o estudo da constituição dos corpos,

entendidos tradicionalmente como objetos materiais quaisquer que se apresentam à

nossa percepção (RUSS, 1994 apud DCE, 2008). Sob o ponto de vista científico,

permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também

45

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

sobre sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos,

sentimos ou tocamos.

Os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos essenciais para o

entendimento da constituição e propriedades da matéria e para a compreensão do

objeto de estudo da disciplina de Ciências (DCE, 2008) são:

Constituição da matéria;

Propriedades da matéria.

3.3.3 Sistemas Biológicos

Abordará a constituição dos sistemas do organismo, bem como suas

características específicas de funcionamento, desde os componentes celulares e

suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os

diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a

respiração.

Parte-se do entendimento do organismo como um sistema integrado e amplia-

se a discussão para uma visão evolutiva, permitindo a comparação entre os seres

vivos, a fim de compreender o funcionamento de cada sistema e das relações que

formam o conjunto de sistemas que integram o organismo vivo.

Neste conteúdo estruturante, a DCE (2008) apresenta os conteúdos básicos

que envolvem conceitos científicos escolares para o entendimento de questões

sobre os sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos e para a

compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

Níveis de organização;

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

Mecanismos de herança genética.

3.3.4 Energia

46

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Propõe a discussão do conceito de energia, relativamente novo a se

considerar a história da ciência desde a Antiguidade. Discute-se tal conceito a partir

de um modelo explicativo fundamentado nas ideias do calórico, que representava as

mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em

substituição à teoria do calórico, a pesquisa científica concebeu uma das leis mais

importantes da ciência: a lei da conservação da energia.

Nesta proposta pedagógica destaca-se que a ciência não define energia.

Assim, tem-se o propósito de provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa

de compreender o conceito energia no que se refere às suas várias manifestações,

como por exemplo, energia mecânica, energia térmica, energia elétrica, energia

luminosa, energia nuclear, bem como os mais variados tipos de conversão de uma

forma em outra (DCE, 2008).

Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que

envolvem conceitos científicos essenciais para o entendimento de questões sobre a

conservação e a transformação de uma forma de energia em outra e para a

compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências (DCE, 2008):

Formas de energia;

Conservação de energia;

Conversão de energia;

Transmissão de energia.

3.3.5 Biodiversidade

O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendido para além

da mera diversidade de seres vivos. Desta forma, pensar o conceito biodiversidade

na contemporaneidade implica ampliar o entendimento de que essa diversidade de

espécies, considerada em diferentes níveis de complexidade, habita em diferentes

ambientes, mantém suas inter-relações de dependência e está inserida em um

contexto evolutivo (WILSON, 1997 apud DCE, 2008).

Espera-se que o estudante entenda o sistema complexo de conhecimentos

científicos que interagem num processo integrado e dinâmico envolvendo a

diversidade de espécies atuais e extintos; as relações ecológicas estabelecidas

47

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram, viveram e ainda vivem;

e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido transformações

(DCE, 2008).

Desta forma, para este conteúdo estruturante a DCE (2008) apresenta alguns

conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos para o entendimento de

questões sobre a biodiversidade e para a compreensão do objeto de estudo da

disciplina de Ciências:

Organização dos seres vivos;

Sistemática;

Ecossistemas;

Interações ecológicas;

Origem da vida;

Evolução dos seres vivos.

3.4 Ensino Fundamental

6° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Níveis de organização

Energia Formas de energia

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Conversão de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

7° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celeste

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia Formas de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

8° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Origem e evolução do universo

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Energia Formas de energia

Biodiversidade Evolução dos seres vivos

9° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Astros

Gravitação universal

Matéria Propriedades da matéria

Sistemas Biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

Energia Formas de energia

Conservação de energia

Biodiversidade Interações ecológicas

3.5 Metodologia da Disciplina

A partir da concepção da ciência, propõe-se que os conteúdos básicos sejam

encaminhados metodologicamente numa abordagem articulada, segundo uma

perspectiva crítica e histórica que orientem o encaminhamento metodológico nesta

proposta considerando a articulação entre os conhecimentos. O tratamento dos

conteúdos na escola exige conhecimentos cientifico de outras ciências para explicar

os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo.

O encaminhamento metodológico para essa disciplina não pode ficar restrito a

um único método. Nesse sentido aspectos importantes a saber: a história da ciência,

a divulgação científica e atividade experimental. Tais aspectos não se dissociam

mas, complementam-se na prática pedagógica.

Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar os

mais variados recursos tecnológicos como: laboratório de informática, dando ênfase

50

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

à pesquisa e atualidades científica e histórica, bem como o laboratório de ciências

físicas, química e biológicas com realização de atividades práticas com materiais

laboratoriais referente ao conteúdo ministrado e a utilização de recursos de

multimídias como a TV, data Show, DVD e recursos naturais (raízes, folhas, frutos,

sementes, caules, flores, etc), palestrantes nas mais diversas áreas.

3.6 Avaliação

A avaliação se dará ao longo do processo ensino-aprendizagem,

possibilitando ao professor verificar em que medida os alunos se apropriam dos

conteúdos básicos tratados nesse processo.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, tomado na sua melhor forma.

Tendo como base o Caderno de Expectativas de Aprendizagem (2012), os

critérios de avaliação deverão estar articulados com as concepções teóricas da

disciplina de cada ano, conforme apresentado a seguir:

6º ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Astronomia Entenda as ocorrências astronômicas como

fenômenos da natureza.

Conheça sobre os modelos científicos que abordam

a origem e a evolução do universo.

Conheça e diferencie as características básicas dos

astros.

Conheça a história da ciência, a respeito das

Teorias Geocêntrica e Heliocêntrica.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Compreenda os movimentos de Rotação e

Translação dos planetas constituintes do Sistema

Solar

Matéria Reconheça a constituição e as propriedades da

matéria e suas transformações, como fenômenos da

natureza.

Compreenda a constituição do planeta Terra, no que

se refere à atmosfera, litosfera e hidrosfera.

Sistemas Biológicos Reconheça as características gerais dos seres

vivos.

Conheça os níveis de organização celular.

Compreenda a origem e a discussão a respeito da

teoria celular como modelo de explicação da

constituição dos organismos.

Entenda a constituição dos sistemas orgânicos e

fisiológicos como um todo integrado.

Energia Interprete a ideia de energia por meio de suas

manifestações e conversões.

Identifique e reconheça as diversas manifestações

de energia.

Conheça o conceito de transmissão de energia.

Diferencie as particularidades relativas à energia

mecânica, térmica, luminosa, nuclear, no que diz

respeito a possíveis fontes.

Entenda as formas de energia relacionadas aos

ciclos de matéria na natureza.

Biodiversidade Reconheça a diversidade das espécies.

Diferencie ecossistema, comunidade e população.

Identifique as principais espécies ameaçadas de

extinção.

Conheça a formação dos fósseis, sua relação com

os seres vivos e a produção de energia.

Compreenda a ocorrência de fenômenos

52

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

meteorológicos, catástrofes naturais e sua relação

com os seres vivos.

7º ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Astronomia Compreenda os movimentos celestes a partir do

referencial do planeta Terra.

Identifique o movimento aparente do céu com base

no referencial Terra.

Reconheça os padrões de movimentos terrestres,

as estações do ano e os movimentos celestes em

relação à observação de regiões do céu e

constelações.

Matéria Entenda a composição físico-química do Sol e os

processos de transmissão de energia solar.

Compreenda a constituição do planeta Terra

primitivo, antes do surgimento da vida.

Sistemas Biológicos Relacione a constituição da atmosfera terrestre

primitiva aos componentes essenciais para o

surgimento da vida.

Entenda os fundamentos da estrutura química da

célula.

Conheça a constituição da célula e as diferenças

entre os tipos celulares.

Compreenda o fenômeno da fotossíntese e dos

processos de conversão de energia na célula.

Compreenda as relações entre os órgãos e

sistemas animais e vegetais a partir do

entendimento dos mecanismos celulares

Energia Conceba a energia luminosa como uma das formas

53

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

de energia.

Entenda a relação entre a energia solar e sua

importância para os seres vivos.

Identifique o espectro solar.

Relacione o calor com os processos endotérmicos e

exotérmicos

Biodiversidade Entenda o conceito de biodiversidade e sua

amplitude de relações, como os seres vivos, os

ecossistemas e os processos evolutivos.

Conheça a classificação dos seres vivos, as

categorias taxonômicas e filogenia.

Entenda as interações e sucessões ecológicas.

Conheça as eras geológicas e as teorias a respeito

da origem da vida, geração espontânea e

biogênese.

8º ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Astronomia Compreenda os modelos científicos que abordam a

origem e a evolução do universo.

Relacione as teorias e a sua evolução histórica.

Conheça a classificação cosmológica.

Matéria Compreenda o conceito de matéria e sua

constituição, com base nos modelos atômicos.

Compreenda o conceito de átomo, íons, elementos

químicos, substâncias, ligações químicas, reações

químicas.

Conheça a Lei de Conservação da Massa.

Conheça os compostos orgânicos, inorgânicos e as

relações destes com a constituição dos organismos

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

vivos.

Sistemas Biológicos Compreenda os mecanismos celulares e suas

estruturas, de modo a estabelecer um entendimento

de como esses mecanismos se relacionam no trato

das funções celulares.

Conheça a estrutura e compreenda o funcionamento

dos tecidos.

Entenda o funcionamento dos sistemas digestório,

cardiovascular, respiratório, excretor, urinário e a

integração entre eles

Energia Compreenda os fundamentos da energia e suas

fontes, modos de transmissão e armazenamento.

Relacione os fundamentos básicos da energia

química com a célula.

Entenda os fundamentos da energia mecânica,

elétrica, magnética, nuclear e química, suas fontes,

modos de transmissão e armazenamento.

Biodiversidade Compreenda as teorias evolutivas

9º ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Astronomia Interprete os movimentos dos planetas e de suas

órbitas a partir do conhecimento das Leis de Kepler.

Interprete os fenômenos físicos a partir do

conhecimento da Lei da Gravitação Universal.

Matéria Compreenda as propriedades gerais e específicas

da matéria.

Sistemas Biológicos Entenda o funcionamento dos sistemas nervoso,

locomotor, sensorial, reprodutor e endócrino e a

integração entre eles.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Entenda os conceitos e mecanismos básicos da

genética e dos processos de divisão celular.

Energia Compreenda as fontes de energia e suas formas de

conversão.

Compreenda as relações entre sistemas

conservativos.

Relacione os conceitos físicos aos processos de

transformação e transferência de energia

Biodiversidade Entenda os ciclos biogeoquímicos, bem como as

relações ecológicas.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, tomado na sua melhor forma.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc.),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Devemos também levar em consideração que cada aluno tem modos distintos

e consistentes de organização e percepção do assunto. Por essa razão, devemos

considerar os conhecimentos alternativos dos alunos, construídos no cotidiano, nas

atividades experimentais, ou partir de diferentes estratégias que envolvam recursos

pedagógicos e instrumentos diversos, sendo elas a avaliação escrita (objetivas e

subjetiva) e a avaliações diversificadas (trabalho escrito/oral, individual ou em grupo,

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apresentação de cadernos, correção de tarefas, projetos, etc). Não deixando de

retomar os conteúdos por meio de instrumentos diversos de ensino, quando o

diagnosticado.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

3.7 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Ciências. Curitiba: SEED/DEB, 2008. PROJETO ARARIBÁ – CIÊNCIAS, Editora Moderna 1ª ed. São Paulo – 2006. VALLE, Cecília: Coleção Ciências. 1º Ed. Positivo. Curitiba: 2004

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4 EDUCAÇÃO FISICA

4.1 Justificativa

Atualmente, coexistem, na área da Educação Física, diversas concepções sobre qual deve ser o papel da Educação Física na escola. Essas concepções têm em comum a tentativa de romper com o modelo mecanicista, esportivista e tradicional. São elas: Humanista; Fenomenológica; Psicomotricidade, baseada nos Jogos Cooperativos; Cultural; Desenvolvimentista; Interacionista-Construtivista; Crítico-Superadora; Sistêmica; Crítico-Emancipatória; Saúde Renovada. (DARIDO, s/a, p. 34)

O ensino da educação Física sofreu diversas transformações desde a sua

implantação, no século XIX, quando se tornou componente obrigatório nos currículos

escolares até os dias atuais.

Segundo Darido (s/a, p. 44):

A Educação Física trata na escola de transmitir às novas gerações um rico

patrimônio cultural da humanidade ligado aos jogos e esportes, às danças e

ginásticas que demoraram séculos para serem construídos. Ou seja, trata-se de

ensinar práticas e conhecimentos que merecem ser preservadas e transmitidas às

novas gerações. A Educação Física possui uma tradição e um conhecimento ligado

ao jogo, ao esporte, à luta (que inclui a capoeira), à dança, à ginástica, às práticas

circenses, às práticas corporais alternativas, às atividades físicas de aventura e aos

exercícios físicos. Esses podem ser considerados os conteúdos da Educação Física

na escola.

Considerando os Parâmetros Curriculares Nacionais, podem-se elencar

quatro grandes tendências pedagógicas, sendo elas:

- PSICOMOTORA: nessa tendência, a educação física está envolvida com o desenvolvimento da criança, com os processos cognitivos, afetivos e psicomotores, buscando garantir a formação integral do aluno. O conteúdo predominantemente esportivo é substituído por um conjunto de meios para a reabilitação, readaptação e integração que valoriza a aquisição do esquema motor, da lateralidade e da coordenação viso-motora. A principal vantagem dessa abordagem é a maior integração com a proposta pedagógica da educação física. Porém, abandona completamente os conteúdos específicos dessa disciplina, como se o esporte, a dança, a ginástica fossem inapropriados para os alunos. - CONSTRUTIVISTA: a intenção dessa tendência é a construção do conhecimento a partir das interações da pessoa com o mundo. Para cada criança a construção do conhecimento exige uma elaboração, uma ação sobre o mundo. A proposta teve o mérito de considerar o conhecimento que a criança já possui e alertar o professor sobre a participação dos alunos na solução dos problemas.

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- CRÍTICA: passou a questionar as atitudes alienantes da educação física na escola, sugerindo que os conteúdos selecionados para a aula devem propiciar uma melhor leitura da realidade pelos alunos e possibilitar, assim, sua inserção transformadora nessa realidade. - DESENVOLVIMENTISTA: busca nos processos de aprendizagem e desenvolvimento uma fundamentação para a educação física escolar. Grande parte do modelo dessa abordagem relaciona-se com o conceito de habilidade motora, pois é por meio dela que as pessoas se adaptam aos problemas do cotidiano. Para essa abordagem, a educação física deve proporcionar ao aluno condições para que seu comportamento motor seja desenvolvido pela interação entre o aumento da variação e a complexidade dos movimentos

1.

A disciplina de Educação Física, como parte integrante do processo

educacional, tem o compromisso de estar alinhada com o Projeto Político

Pedagógico do Colégio e comprometida com uma transformação social que

perpassa os limites do mesmo. Desta forma, partindo de seu objeto de estudo e de

ensino “Cultura Corporal”, a Educação Física se insere como disciplina ao garantir o

acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações e práticas

corporais historicamente produzidas pela humanidade. Na busca de contribuir com

um ideal de formação do ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como

sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

Nesse sentido, procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento

produzido pela humanidade, relacionando as práticas corporais, ao contexto

histórico, político, econômico e social.

A disciplina tem o compromisso de desenvolver um projeto educativo que

amplie a visão do aluno sobre a cultura corporal, as noções de corporalidade e a

humanização das relações sociais substituindo o individualismo pela solidariedade,

enfatizando a cooperação e a liberdade de expressão dos movimentos, negando a

dominação e submissão do homem pelo homem.

Enquanto ciência a Educação Física tem no corpo em movimento as suas

diferentes formas de manifestações. Vale destacar que entende-se que o movimento

humano é a expressão objetivada da consciência corporal, formada pelo conjunto

das relações que compõem uma determinada sociedade e dos saberes

sistematizados pela classe dominante sobre essa consciência corporal.

Portanto, é necessário como ponto de partida, a concepção do corpo que a

sociedade tem produzido historicamente, levando os seus alunos a se situarem na

contemporaneidade, dialogando com o passado e visando o conhecimento do seu

1 EDUCACIONAL. Uma nova concepção de Educação Física. Gilson Brun. Disponível em:

http://www.educacional.com.br/educacao_fisica/educadores/educadores.asp> Acesso em: Nov 16.

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corpo (consciência corporal). Deverá ser considerado o tipo de sociedade onde este

saber é produzido, proporcionando-lhes condições de análise e reflexão para a

reelaboração do seu saber e consequentemente a reelaboração da consciência e

cultura corporal.

4.2 Objetivos

A disciplina de Educação Física apresenta os seguintes objetivos:

Trabalhar os vários aspectos que constituem o bem-estar pessoal, o

desenvolvimento físico na relação do indivíduo consigo mesmo, com o

meio-ambiente e com o outro: saúde, meio-ambiente, sexualidade, ética,

pluralidade cultural, consumo e trabalho.

Integrar a disciplina no processo pedagógico como elemento fundamental

para o processo de formação humana do aluno.

Propiciar através dos conteúdos da educação física, o maio número de

informações e experiências corporais a fim de auxiliar o aluno a expressar-

se criticamente através das diferentes culturas corporais de movimento.

4.3 Conteúdos

Os Conteúdos Estruturantes da Educação Física para a Educação Básica

devem ser abordados em complexidade crescente, isto porque, em cada um dos

níveis de ensino os alunos trazem consigo múltiplas experiências relativas ao

conhecimento sistematizado, que devem ser consideradas no processo de

ensino/aprendizagem. A Educação Física e seu objeto de ensino/estudo, a Cultura

Corporal, deve, ainda, ampliar a dimensão meramente motriz. Para isso, pode-se

enriquecer os conteúdos com experiências corporais das mais diferentes culturas,

priorizando as particularidades de cada comunidade.

Os Conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física são os

seguintes:

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Esporte;

Jogos e brincadeiras;

Ginástica;

Lutas;

Dança.

DESAFIOS SÓCIOEDUCACIONAIS / LEGISLAÇÕES OBRIGATÓRIAS:

História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n° 11.645/08 e

10.639/03);

Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07);

Enfrentamento a violência contra a criança e do adolescente (Lei nº

11.525/07);

Educação Tributária e Fiscal (Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02);

Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99, Decreto nº 4.201/02 e Lei

Estadual nº 17.505/13);

Prevenção ao uso indevido de drogas (Lei nº 11.343/06);

Gênero e diversidade sexual (Lei nº 16.454/10, de 10 de maio de 2010;

Resolução nº 12, de 16 de janeiro de 2016);

Educação para o envelhecimento digno e saudável (Lei nº 11.863/1997);

Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03);

Deliberação nº 02/2015 – CEE-Pr;

Programa de Combate ao Bullying (Lei nº 17.335/12);

Educação para o Trânsito (Lei nº 9503/97 – Código de Trânsito Brasileiro);

Programa Nacional de Direitos Humanos – PNHD 3 (Decreto nº 7.037/09)

Observação:

Os conteúdos que envolvem os desafios sócioeducacionais/legislações

obrigatórias serão trabalhados conforme consta nas Diretrizes Curriculares da

educação Básica – Educação Física, através dos Elementos Articuladores, quando

serão estabelecidas relações e nexos entre os conteúdos estruturantes e específicos

da Educação Física e os conteúdos que envolvem os desafios contemporâneos

anteriormente citados.

62

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4.3.1 Esporte

Visa garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas

esportivas. A prática pedagógica de Educação Física não deve limitar-se ao fazer

corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades físicas,

destrezas motoras, táticas de jogo e regras.

De acordo com a DCE (2008), o esporte é entendido como uma atividade

teórico-prática e um fenômeno social que, em suas várias manifestações e

abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o

aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais.

O ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve contemplar o

aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas

não se limitar a isso.

4.3.2 Jogos e Brincadeiras

De acordo com a DCE (2008), os jogos e as brincadeiras são pensados de

maneira complementar, mesmo cada um apresentando as suas especificidades.

Compondo um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a

interpretação da realidade.

Além de seu aspecto lúdico, o jogo pode servir de conteúdo para que o

professor discuta as possibilidade de flexibilização das regras e da organização

coletiva.

Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o

desenvolvimento do ser humano, pois atuam como maneiras de representação do

real através de situações imaginárias, cabendo, por um lado, aos pais e, por outro, à

escola fomentar e criar as condições apropriadas para as brincadeiras e jogos. Não

obstante, para que sejam relevantes, é preciso considerá-los como tal.

Tanto os jogos quanto as brincadeiras serão abordados de acordo com a

realidade regional e cultural do grupo, tendo como ponto de partida a valorização

das manifestações corporais próprias desse ambiente cultural. Os jogos também

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

comportam regras, mas deixam um espaço de autonomia para que sejam

adaptadas, conforme os interesses dos participantes de forma a ampliar as

possibilidades das ações humanas.

Através do brincar (jogar) o aluno estabelece conexões entre o imaginário e o

simbólico.

Dessa maneira, como Conteúdo Estruturante da disciplina de Educação

Física, os jogos e brincadeiras compõem um conjunto de possibilidades que

ampliam a percepção e a interpretação da realidade, além de intensificarem a

curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes

atividades.

4.3.3 Ginástica

De acordo com as DCE (2008) entende-se que a ginástica deve dar

condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de seu corpo. O objeto de

ensino desse conteúdo serão as diferentes formas de representação das ginásticas.

Deve, ainda, oportunizar a participação de todos, por meio da criação

espontânea de movimentos e coreografias, bem como a utilização de espaços para

suas práticas, que podem ocorrer em locais livres como pátios, campos, bosques

entre outros.

Por meio da ginástica, os alunos poderão se movimentem, bem como

descobrir e reconhecer as possibilidades e limites do próprio corpo. Com efeito,

trata-se de um processo pedagógico que propicia a interação, o conhecimento, a

partilha de experiências e contribui para ampliar as possibilidades de significação e

representação do movimento.

4.3.4 Lutas

As lutas devem fazer parte do contexto escolar, pois se constituem das mais

variadas formas de conhecimento da cultura humana, historicamente produzidas e

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

repletas de simbologias. Ao abordar esse conteúdo, procurar-se-á valorizar

conhecimentos que permitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o

lugar onde as lutas foram ou são praticadas.

O desenvolvimento do mesmo pode propiciar além do trabalho corporal, a

aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser humano.

Assim como os alunos espera-se que eles possam perceber e vivenciar essa

manifestação corporal de maneira crítica e consciente, procurando, sempre que

possível, estabelecer relações com a sociedade em que vive.

Os jogos de oposição podem aproximar os combatentes, mantendo contato

direto (corpo a corpo); podem manter o colega à distância; ou até mesmo ter um

instrumento mediador.

4.3.5 Dança

A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o corpo e

suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se

concretizam em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais),

danças folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras.

De acordo com a CE (2008) as discussões em relação à dança podem

ocorrer depois de experimentações de improvisação, sobre a supervalorização da

coreografia, fruto do esforço humano em produzir meios rápidos e eficientes para a

realização de determinadas ações, por meio da criação de técnicas, sejam elas

mecânicas ou corporais, como é o caso das inúmeras coreografias de danças, cujo

interesse central está no fazer ou na prática pela prática, sem qualquer reflexão

sobre as mesmas.

Não significa dizer que a coreografia é essencialmente prejudicial ou negativa.

O professor poderá aliar aos aspectos culturais e regionais específicos, vivências

desses diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação

coreográfica e a expressão livre dos movimentos.

É importante que o professor reconheça que a dança se constitui como

elemento significativo da disciplina de Educação Física no espaço escolar, pois

contribui para desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a expressão corporal, a

65

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

cooperação, entre outros aspectos. Além disso, ela é de fundamental importância

para refletir criticamente sobre a realidade que nos cerca, contrapondo-se ao senso

comum.

4.4 Ensino Fundamental – Anos Finais

6° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Dança Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Ginástica Ginástica Rítmica

Ginástica Circense

Ginástica geral

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

7° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte Coletivos

66

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Individuais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Dança Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

Ginástica Ginástica Rítmica

Ginástica Circense

Ginástica geral

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

8° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Radicais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças criativas

Danças circulares

Ginástica Ginástica Rítmica

Ginástica Circense

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Ginástica Geral

Lutas Lutas com instrumento mediador

Capoeira

9° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Radicais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças criativas

Danças circulares

Ginástica Ginástica Rítmica

Ginástica Geral

Lutas Lutas com instrumento mediador

Capoeira

4.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Radicais

Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças folclóricas

Danças de salão

Dança de rua

Ginástica Ginástica Artística/Olímpica

Ginástica de Condicionamento Físico

Ginástica geral

Lutas Lutas de aproximação

Lutas que mantêm à distancia

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

4.6 Metodologia

Será adotada a metodologia crítico-superadora, em que o conhecimento é o

elemento de mediação entre o aluno e o seu apreender (no sentido de construir,

demonstrar, compreender e explicar para poder intervir) da realidade social

complexa em que vive, privilegiando uma dinâmica curricular que valoriza, na

constituição do processo pedagógico, a intenção dos diversos elementos e

segmentos sociais permitindo ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da

cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na

esportivização das práticas corporais.

Tal ação pedagógica tem no conhecimento sobre a realidade, manifesta pelo

aluno, o seu ponto de partida. Como seu horizonte de trabalho pedagógico, tem o de

qualificar o conhecimento do aluno sobre aquela mesma realidade no sentido de

dotá-lo de maior complexidade, de tal forma que ela, realidade, é a mesma... e é

diferente!

As aulas de Educação Física deverão ser trabalhadas com atividades

variadas que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja, sob uma

69

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política,

justamente por sua constituição interdisciplinar.

A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se

tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e

adquirir mais expressividade corporal consciente.

Para contextualizar as práticas corporais sem preconceito e sem

discriminação étnico-raciais, o professor deve respeitar as diferenças culturais e

sociais do educando, proporcionando uma educação igualitária e democrática.

As aulas teóricas serão desenvolvidas com a utilização de recursos variados,

como por exemplo: exposição oral diagnóstica, pesquisas bibliográficas, pesquisas

em materiais disponíveis on-line, apresentações individuais e/ou em grupo. Tais

aulas partirão do pressuposto do que os educandos sabem, estimulando-os a

conhecerem mais sobre o conteúdo a ser trabalhado contextualizando-o, ainda,

historicamente. Também serão realizados projetos relacionados a eventos

esportivos, como: Copa do Mundo, Olimpíadas, Jogos Paraolímpicos, entre outros.

As aulas práticas serão desenvolvidas de maneira sistemática, iniciando com

atividades de aquecimento ou brincadeiras. Em seguida será explicado sobre o

jogo/esporte e seus fundamentos para então demonstrar na prática os fundamentos

aprendidos de maneira teórica, simulando os movimentos, sendo os mesmos

repetidos pelos alunos tendo acompanhamento do professor para eventuais

correções e/ou orientações. Após as explicações, orientações, demonstrações,

correções de gestos motores e técnicos a turma será dividia em grupos para a

prática da atividade.

Para o desenvolvimento das aulas serão utilizados os recursos didáticos e

tecnológicos disponíveis como: Aparelho de Multimídia, aparelho de som, quadro

branco, canetões, apagadores, Laboratório de Informática – Paraná Digital ou

ProInfo, Computadores, televisão, filmes em DVD ou on-line, máquina fotográfica e

filmadora digital, biblioteca, quadra de esportes, bolas, redes, cordas, textos,

tabuleiros, mesas, salas e ambientes ao ar livre.

4.7 Avaliação

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De acordo com as especificidades da disciplina de Educação física, a

avaliação está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios

estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino.

Deve ser diagnóstica, proporcionando ao professor e ao aluno revisitar o

trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo pedagógico,

planejar e propor encaminhamentos que superem as dificuldades constatadas;

contínua, identificando os progressos do aluno durante o ano, de modo que

considere o que preconiza a LDB pala chamada avaliação tradicional, qual seja

somativa ou classificatória, com vistas a diminuir desigualdades sociais e construir

uma sociedade justa e mais humana.

Trata-se de um processo contínuo, permanente e cumulativo, em que o

professor organizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais cujo

horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico em suas

relações interpessoais e sociais.

Como critérios de avaliação, serão adotados:

Assimilação do conteúdo;

Capacidade de resolver de maneira criativa, situações problemas sem

desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo,

propondo soluções para as divergências de forma harmoniosa;

Entendimento, assimilação e compreensão dos conteúdos propostos;

Entrega de atividades propostas;

Estabelecer as características e especificidades de cada atividade ou

modalidade esportiva;

Observações do comprometimento e envolvimento do aluno no

desenvolvimento da disciplina;

Reconhecer as diferenciações em relação as regras das modalidades

esportivas;

Resolução de problemas teóricos e práticos.

Também poderão ser utilizados instrumentos como dinâmicas de grupo,

pesquisas, trabalhos escritos e instrumento de auto avaliação e a recuperação dos

estudos em deficiência, aplica-se a retomada dos mesmos concomitante às

atividades de sala.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

4.8 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

REFERÊNCIAS

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012. EDUCACIONAL. Uma nova concepção de Educação Física. Gilson Brun. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/educacao_fisica/educadores/educadores.asp> Acesso em: Nov 16. KISHIMOTO, Tizuko M. Jogo, Brinquedo, brincadeira e a Educação. São Paulo: Editora Cortez, 1996. MARCELINO, Nelson Carvalho. Lúdico, Educação e Educação Física. Ijuí: Unijui, 1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Educação Física. Curitiba: SEED/DEB, 2008. UNESP. DARIDO, Suraya Cristina. Diferentes concepções sobre o Papel da Educação Física na Escola. Disponível em: <http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/41548/1/01d19t02.pdf> Acesso em Nov 2016.

FLOR, Ivan e outros. Manual de Educação Física. São Paulo: Grupo Cultural.

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5 ENSINO RELIGIOSO

5.1 Justificativa

O Ensino Religioso visa superar a visão restrita do ser humano, permitindo

uma abordagem ampla na concepção do divino.

Tem por finalidade desenvolver a autoestima, a liberdade religiosa e dar uma

formação capaz de respeitar as diferentes religiões. Tendo em vista as novas

normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, foram

obtidos notáveis avanços a partir da deliberação, que destacam:

O repensar do objeto de estudo da disciplina;

O compromisso com a formação continuada dos docentes;

A consideração da diversidade religiosa no Estado frente à superação das

tradicionais aulas de religião;

A necessidade do diálogo e do estudo na escola sobre as diferentes

leituras do Sagrado na sociedade;

O ensino da disciplina em cuja base se reconhece a expressão das

diferentes manifestações culturais e religiosas.

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois,

constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais,

econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso deve

orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações

religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do

conhecimento.

Os desafios contemporâneos: História do Paraná (Lei n° 13.381/01); História

e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n° 11.645/08) Música (Lei n°

11.769/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana; Educação

Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e Decreto nº 4.201/02); Educação Fiscal;

Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente; Direito das Crianças e

Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07); Educação Tributária (Decreto nº 1.143/99,

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Portaria nº 413/02) e Educação para o envelhecimento humano digno e saudável,

serão trabalhados no decorrer do 6° e 7° anos.

5.2 Objetivos

São objetivos da disciplina de Ensino Religioso:

Contribuir para a construção e produção do conhecimento;

Desenvolver o conceito de Ética para conviver em seu meio;

Debater a hipótese divergente – movimentos religiosos;

Compreender a ampla da diversidade religiosa, cultural, social, política e

econômica.

5.3 Conteúdos

O conhecimento religioso é entendido como um patrimônio por estar presente

no desenvolvimento histórico da humanidade. Legalmente, é instituído como

disciplina escolar a fim de promover a oportunidade aos educandos de se tornarem

capazes de entender os movimentos específicos das diversas culturas e para que o

elemento religioso colabore na constituição do sujeito.

Desta forma o Ensino Religioso é uma disciplina que contribui para o

desenvolvimento humano, além de possibilitar o respeito e a compreensão de que a

nossa sociedade é formada por diversas manifestações culturais e religiosas.

O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a

partir de seus conteúdos estruturantes, sendo que para a disciplina de Ensino

Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a saber:

Paisagem Religiosa;

Universo Simbólico Religioso;

Texto Sagrado.

75

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5.3.1 Paisagem Religiosa

Uma paisagem religiosa define-se pela combinação de elementos culturais e

naturais que remetem a experiência com o Sagrado e a uma série de

representações sobre o transcendente e o imanente, presentes nas diversas

tradições culturais e religiosas. Assim, a paisagem religiosa é parte do espaço social

e cultural construído historicamente pelos grupos humanos, é uma imagem social.

Ela se dá pela representação do espaço, da história e do trabalho humano. São as

paisagens religiosas que remetem às manifestações culturais e nelas agrega um

valor que conduz o imaginário à consagração.

Pode ser constituída, predominantemente, por elementos naturais (astros;

montanhas; florestas; rios; grutas, etc.) ou por elementos arquitetônicos (templos;

cidades sagradas; monumentos, etc.) e está, essencialmente, carregada de um valor

Sagrado.

Para a maioria das manifestações religiosas, a paisagem religiosa se

expressa em determinados lugares, consagrados pelo homem para manifestar a sua

fé. A ideia da existência de lugares sagrados e de um mundo sem imperfeições lhe

permite suportar suas dificuldades diárias.

Para as religiões, os lugares não estabelecem somente uma relação concreta,

física, entre os povos e o Sagrado; neles, há também uma relação pré-estabelecida

entre ações e práticas. Nessa simbologia, não podem ser ignorados o imaginário e

os estereótipos de cada civilização, impregnados de seus valores, identidade, etc.

Assim, os lugares podem ser compostos por paisagens religiosas e

identificados como Sagrados o tempo todo, mas também podem ser tomados

temporariamente para reverenciar o divino. Por sua vez, em lugares Sagrados são

realizados, regularmente, ritos, festas e homenagens em prol da manifestação de fé

do grupo.

5.3.2 Universo Simbólico Religioso

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O Universo Simbólico Religioso pode ser visto como o conjunto de linguagem

que expressa sentidos, comunica e exerce papel relevante para a vida imaginativa e

para a constituição das diferentes religiões no mundo.

A complexa realidade que configura o Universo Simbólico Religioso tem como

chave de leitura as diferentes manifestações do Sagrado no coletivo, cujas

significações se sustentam em determinados símbolos religiosos que têm como

função resgatar e representar as experiências das manifestações religiosas.

De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são criações

humanas cuja função é comunicar ideias.

Ao abranger a linguagem do Sagrado, os símbolos são a base da

comunicação e constituem o veículo que aproxima o mundo vivido, cotidianamente,

do mundo extraordinário dos deuses e deusas. Os símbolos são elementos

importantes porque estão presentes em quase todas as manifestações religiosas e

também no cotidiano das pessoas.

5.3.3 Texto Sagrado

Os Textos Sagrados expressam ideias e são o meio de dar viabilidade à

disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e

manifestações religiosas, o que ocorre de diversas maneiras.

O que caracteriza um texto como sagrado é o reconhecimento pelo grupo de

que ele transmite uma mensagem originada do ente sagrado ou, ainda, que favorece

uma aproximação entre os adeptos e o Sagrado. Ao articular os Textos Sagrados

aos ritos – festas religiosas, situações de nascimento e morte –, as diferentes

tradições e manifestações religiosas buscam criar mecanismos de unidade e de

identidade do grupo de seguidores, de modo a assegurar que os ensinamentos

sejam consolidados e transmitidos às novas gerações e novos adeptos. Tais

ensinamentos podem ser retomados em momentos coletivos e individuais para

responder a impasses do cotidiano e para orientar a conduta de seus seguidores.

Algumas tradições e manifestações religiosas são transmitidas apenas

oralmente ou revividas em diferentes rituais. Por sua vez, os Textos Sagrados

registram fatos relevantes da tradição e manifestação religiosa, sendo entre eles: as

77

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orações, a doutrina, a história, que constituem sedimento no substrato social de

seus seguidores e lhes orientam as práticas.

Os Textos Sagrados são uma referência importante para a disciplina de

Ensino Religioso, pois permitem identificar como a tradição e a manifestação

atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que medida orientam ou

estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações

da vida e morte.

SAGRADO

Conteúdos Estruturantes

PAISAGEM

RELIGIOSA

UNIVERSO

SIMBÓLICO

RELIGIOSO

TEXTO

SAGRADO

Conteúdos

Básicos

6° ano 7° ano

· Organizações Religiosas

· Lugares Sagrados

· Textos Sagrados orais ou

escritos

· Símbolos Religiosos

· Temporalidade Sagrada

· Festas Religiosas

· Ritos

· Vida e Morte

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5.4 Metodologia da Disciplina

Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso,

mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados

em sala de aula, pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse

trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente,

a novos métodos de investigação, análise e ensino.

O trabalho pedagógico para a disciplina de Ensino Religioso ancora-se na

perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que marcaram o ensino

escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada,

a partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em

seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.

Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por

uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como

natural, como afirma Saviani (1991, p. 80).

O professor deve posicionar-se de forma clara, objetiva e crítica quanto ao

conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sociocultural. Assim, exercerá o papel

de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem

trabalhados em sala de aula.

Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e

dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que usos fazem

Secretaria de Estado da Educação do Paraná desse conhecimento em sua prática

social cotidiana.

Sugere-se que o professor faça um levantamento de questões ou problemas

envolvendo essa temática para que os alunos identifiquem o quanto já conhecem a

respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica. Evidencia-se, assim, que

qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de alguma forma, presente na

prática social dos alunos.

Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo.

Trata-se da “identificação dos principais problemas postos pela prática social. [...] de

detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática Social e, em

consequência, que conhecimento é necessário dominar” (Saviani, 1991, 80). Essa

etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo em estudo à

79

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

vida do educando. É o momento da mobilização do aluno para a construção do

conhecimento.

A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua

contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto

histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na

sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos

estruturantes.

A interdisciplinaridade é fundamental para efetivar a contextualização do

conteúdo, pois se articulam os conhecimentos de diferentes disciplinas

curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos campos de

estudo do Ensino Religioso.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se

necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não

religioso. Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao

universo das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social

e patrimônio cultural da humanidade. Nestas Diretrizes, repudiam-se, então,

quaisquer juízos de valor sobre esta ou aquela prática religiosa.

Ao considerar a diversidade de referenciais teóricos para as aulas, torna-se

recomendável que se dê prioridade às produções de pesquisadores da respectiva

manifestação do Sagrado em estudo para evitar fontes de informação

comprometidas com interesses de uma ou outra tradição religiosa. Tal cuidado é

importante porque, como estratégia de valorização da própria doutrina ou como meio

de atrair novos adeptos, há produções de cunho confessional que buscam legitimar

seus pressupostos e, por essa razão, desqualificam outras manifestações.

É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do

educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão

aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da diversidade

sociocultural.

Portanto, para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de Ensino

Religioso, propõem-se trabalhos com: aulas expositivas e demonstrativas com o uso

da TV multimídia, estudo do livro didático, pesquisa no laboratório Paraná digital,

apresentar trabalhos, desenhos, redações, etc.

80

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

5.5 Avaliação

No processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os

instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do

conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras

disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica,

fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui

para a transformação social.

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em

diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem

ser tomadas como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso:

o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe

que têm opções religiosas diferentes da sua?

o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e

de identidade de cada grupo social?

o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às

diferentes manifestações do Sagrado?

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem

aprovação ou reprovação do aluno, o professor registra o processo avaliativo por

meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou

responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina.

A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo,

como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de

concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em

torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade,

pluralidade, amplitude e profundidade.

Devemos também levar em consideração que cada aluno tem modos distintos

e consistentes de organização e percepção do assunto. Por essa razão, deve-se

considerar os conhecimentos alternativos dos alunos, construídos no cotidiano, nas

atividades experimentais, ou partir de diferentes estratégias que envolvam recursos

pedagógicos e instrumentos diversos, sendo elas a avaliação escrita (objetivas e

subjetiva) e a avaliações diversificadas (trabalho escrito/oral, individual ou em grupo,

81

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

apresentação de cadernos, correção de tarefas, projetos, etc). Não deixando de

retomar os conteúdos por meio de instrumentos diversos de ensino, quando o

diagnosticado.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os seguintes

instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

5.6 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

82

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

CISALPINO, Murilo. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Paulinas, 1992. HINNELS, John R. Dicionário das Religiões. São Paulo: Culbux, 1989. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Ensino Religioso. Curitiba: SEED/DEB, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Religioso – Diversidade Cultural e Religiosa. Curitiba: SEED/DEB, 2013.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

6 FILOSOFIA

6.1 Justificativa

A partir da LDB nº 9.394/96, o ensino de Filosofia, no Nível Médio, começou a

ser discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais fosse a de

manter a Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do currículo. Essa

posição está expressa no veto de 2001 do então presidente Fernando Henrique

Cardoso ao projeto de lei que propunha o retorno da Filosofia e da Sociologia como

disciplinas obrigatórias no Ensino Médio.

O veto apoiava-se em três argumentos constantemente identificáveis no

discurso contrário à Filosofia como disciplina obrigatória:

Precariedade na formação de professores;

Elevação dos gastos dos Estados com a contratação de professores;

Redução da Filosofia a um discurso puramente pedagógico, o que

descaracterizaria suas peculiaridades.

É no espaço escolar que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é

próprio: o pensamento crítico, a resistência e a criação de conceitos. A Filosofia

procura tornar vivo o espaço escolar, onde sujeitos exercitam a inteligência

buscando no diálogo e no embate entre as diferenças a sua convivência e a

construção da sua história. É importante aqui ressaltar a dimensão política do

filosofar.

Para que Filosofia?

Qual Filosofia ensinar?

Filosofar para quê?

A Filosofia é filha da ágora e sua origem a vincula à política. Uma Filosofia

sem compromissos com a humanidade e distante da política, seria por si só uma

contradição insuperável. Esse vínculo histórico se fortalece na medida em que a

Filosofia desenvolve as potencialidades que a caracterizam: capacidade de

indagação e crítica; qualidades de sistematização, de fundamentação; rigor

conceitual; combate a qualquer forma de dogmatismo e autoritarismo; disposição

84

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

para levantar novas questões, para repensar, imaginar e construir conceitos, além

da sua defesa radical da emancipação humana, do pensamento e da ação, livres de

qualquer forma de dominação. Não se pode deixar de observar que tais

características desautorizam qualquer aproximação entre a Filosofia e certas

perspectivas messiânicas ou salvíficas, por mais sedutoras que possam parecer.

Juntando a isto, a disciplina contempla também os conteúdos obrigatórios e

temas contemporâneos: História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n°

11.645/08) Música (Lei n° 11.769/08); Prevenção ao uso indevido de drogas;

Sexualidade humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e Decreto nº

4.201/02); Educação Fiscal; Enfrentamento a violência contra a criança e o

adolescente; Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07);

Educação Tributária (Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02) e Educação para o

envelhecimento humano digno e saudável. Os mesmos serão trabalhados em todas

as séries do Ensino Médio, devido à relação com os conteúdos específicos da

filosofia.

6.2 Objetivos

Desenvolver o pensamento crítico, a resistência e a criação de conceitos

6.3 Conteúdos

De acordo com as Diretrizes Curriculares (2008), a organização do ensino de

Filosofia se dará por meio dos seguintes conteúdos estruturantes:

Mito e Filosofia;

Teoria do Conhecimento;

Ética;

Filosofia Política;

Filosofia da Ciência;

85

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Estética.

Tais conteúdos estruturantes estimulam o trabalho da mediação intelectual, o

pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em

oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do

conhecimento e as ações dela resultantes.

De acordo com a DCE (2008) o currículo de Filosofia coloca-se frente a duas

exigências que emergem da fundamentação desta proposta:

O ensino de Filosofia não se confunde com o simples ensino de

conteúdos;

Como disciplina análoga a qualquer outra, tem nos seus conteúdos

elementos mediadores fundamentais para que possa desenvolver o

caráter específico do ensino de Filosofia: problematizar, investigar e criar

conceitos.

A aprendizagem de conteúdos por meio de textos está articulada

necessariamente à atividade reflexiva do sujeito, que aprende enquanto interroga e

age sobre sua condição.

O ensino de Filosofia não se dá no vazio, no indeterminado, na generalidade,

na individualidade isolada, mas requer do estudante compromisso consigo, com o

outro e com o mundo.

Como mediadores do ensino de Filosofia, os conteúdos deverão estar

vinculados à tradição filosófica, de modo a confrontar diferentes pontos de vista e

concepções, para que o estudante perceba a diversidade de problemas e de

abordagens. Num ambiente de investigação, análise e descobertas podem-se

garantir aos educandos a possibilidade de elaborar, de forma problematizadora,

suas próprias questões e tentativas de respostas.

6.4 Ensino Médio

1° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

86

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Mito e Filosofia Saber mítico;

Saber Filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Teoria do Conhecimento Possibilidades do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

2° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ética Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a

necessidade das normas.

Filosofia Política Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa.

3° ANO

CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS

87

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

ESTRUTURANTES

Filosofia da Ciência Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

Estética Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas: feio, belo, sublime,

trágico, cômico grotesco, gosto etc.;

Estética e sociedade.

6.5 Metodologia da Disciplina

De acordo com a DCE (2008, p. 60), a disciplina de Filosofia terá seus

conteúdos estruturantes pautados em quatro momentos, sendo eles:

A mobilização para o conhecimento;

A problematização;

A investigação;

A criação de conceitos.

O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o conhecimento. (DCE, 2008, p. 60)

No ensino de Filosofia, deve haver, ainda, uma reflexão acerca da atualidade,

com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade. Partindo do

conhecimento de temas atuais da História da Filosofia, do estudo dos textos

clássicos e de sua abordagem contemporânea. A abordagem teórico-metodológica

ocorrerá mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação,

dogmatismo e niilismo.

O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o

universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e

investigar o conteúdo estruturante e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da

88

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus

comentadores. Será através de:

Exibição de filme ou de imagem;

Leitura de textos jornalístico, literários e filosóficos;

Audição de música;

Debates, observações, questionamentos e relatos escritos;

Análise de textos;

Investigação;

Pesquisas e investigação para a criação de conceitos.

6.6 Avaliação

Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do

estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a

capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições.

O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade

de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos

temas e discursos.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio

de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:

Qual discurso tinha antes;

Qual conceito trabalhou;

Qual discurso tem após;

Qual conceito trabalhou.

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por

meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa

após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.

Será avaliado através de:

Mudanças de atitudes;

Questionamentos;

Apresentação de trabalhos:

89

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Capacidade de argumentação;

Criar e recriar conceitos;

Criatividade na exposição dos conceitos.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, tomado na sua melhor forma.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

6.7 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

90

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia. São Paulo: Ática, 2012. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Filosofia. Curitiba: SEED/DEB, 2008. SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 2007. Revistas e Jornais.

91

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

7 FÍSICA

7.1 Justificativa

O contexto histórico-social discutindo a construção científica como um produto

da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época.

Uma análise histórica da Física tem por objetivo buscar um quadro conceitual

de referência capaz de abordar o objeto de estudo desta ciência – o Universo – sua

evolução, suas transformações e as interações que nele ocorrem.

Os resultados desta busca são grandes sínteses que constituem três campos

de estudo da Física e que completam o quadro teórico desta ciência no final do

século XIX:

A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton na obra: Pilosophiae

naturalis principia mathematica (os Principia);

A termodinâmica, elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule,

Clausius, Kelvin, Helmholtz e outros;

O eletromagnetismo, síntese elaborada por Maxwell a partir de trabalhos

de homens como Ampére e Faraday.

O estudo dos movimentos (mecânica e gravitação) presente nos trabalhos de

Newton e desenvolvida posteriormente por outros cientistas, como Lagrange,

Laplace e Hamilton. Centra-se nas leis do movimento dos corpos materiais, sua

descrição e suas causas. Com esses estudos, o Universo passou a ser explicado a

partir de entidades como o espaço e o tempo, e as causas dos movimentos

explicadas pela ação das forças.

Os conceitos de massa, espaço e tempo se fizeram presentes desde que os

homens iniciaram seu contato com a natureza, mas foi Newton que elaborou a

primeira “concepção científica”.

O tempo absoluto, verdadeiro e matemático, por si mesmo e da sua própria

natureza, flui uniformemente sem relação com qualquer coisa externa e é também

chamado de duração; o tempo relativo, aparente e comum é alguma medida de

duração perceptível e externa (seja ela exata ou não uniforme) que é obtida através

do movimento e que é normalmente usada no lugar do tempo verdadeiro, tal como

92

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

uma hora, um dia, um mês, um ano. [...] O espaço absoluto, em sua própria

natureza, sem relação com qualquer coisa externa [...] (NEWTON, 1990, p. 07).

Os conceitos explicitados por Newton são considerados entidades no estudo

dos movimentos porque eles são fundamentais para a sustentação da teoria. A

Física newtoniana ampara-se em ideias mecanicistas e deterministas de mundo e

sustenta-se na ideia de que se conhecêssemos a posição inicial, o momentum da

partícula e sua massa, todo o seu futuro poderia ser determinado.

Em 1865, Rudolf Clausius (1822-1888) ter, demonstrado matematicamente

esta lei [da conservação da energia] foi que o termo energia recebeu significado

preciso sendo admitido como uma “função de estado”, estando em tal gênese um

forte vínculo com as relações entre calor e trabalho, dois conceitos que hoje tidos

como “processos transferência-transformação de energia”.

Destaca-se ainda que Joule e Clausius assumiram que o calor estava

relacionado com uma certa energia cinética das partículas que constituem os

corpos, passando a se estruturar cada vez mais uma Teoria Cinética baseada nas

leis de Newton, que permitirá, inclusive, a compreensão das Leis da Termodinâmica.

A Física chegou ao final do século XIX com um quadro conceitual de

referência constituído nestes três campos: Movimento (mecânica e gravitação),

Termodinâmica e Eletromagnetismo. Esse conjunto teórico e a visão de mundo

deles decorrente ficaram conhecidos como Física Clássica. Muitos pesquisadores

desta época acreditavam que todos os problemas relacionados a questões físicas

resolver-se-iam com essa teoria clássica.

Esse quadro, contudo, apresentou alguns problemas de abrangência,

especialmente certos aspectos do Eletromagnetismo, que não se harmonizavam

com a mecânica newtoniana. Um exemplo é a radiação emitida por estrelas e corpos

aquecidos, fenômeno não compreendido pela Termodinâmica nem pelo

Eletromagnetismo. Outras questões, que permaneceram em aberto (e algumas

ainda permanecem), nos mostram quão longe se estava da compreensão do

Universo. Entre elas:

Qual a origem da matéria?

Que forças agem sobre os componentes da matéria?

Como explicar as propriedades térmicas e químicas da matéria?

Qual a natureza da força de gravitação?

93

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Assim, a descrição dos fenômenos eletromagnéticos passava pelos conceitos

básicos de carga e campo, designados, nestas diretrizes, entidades fundamentais do

Eletromagnetismo. A revisão dos conceitos de espaço e tempo nos leva ao golpe

final desferido na visão mecanicista. Para o surgimento da teoria da relatividade, era

necessário que os últimos bastiões de uma visão mecanicista de mundo – a saber, o

espaço e o tempo – fossem postos abaixo. [...] A teoria da relatividade restrita

incorpora princípios aos quais tem que se sujeitar tanto a mecânica quanto o

eletromagnetismo. Esse é mais um golpe na visão mecanicista. A teoria da

relatividade geral completa a demolição, na medida em que o próprio espaço-tempo,

a própria geometria do universo; se identifica com o campo gravitacional. O último

resquício da imagem mecanicista da natureza e de ciência se foi.

Para entender o processo de construção desse quadro conceitual da Física e

dos conceitos fundamentais que o sustentam, é imperativo que a pesquisa faça

parte do processo educacional, ou seja, que cada professor, ao preparar suas aulas,

estude e se fundamente na História e na Epistemologia da Física. Trilhar esse

caminho é imprescindível para se repensar currículo para a disciplina.

Como princípio educativo, o conhecimento, que tem como fonte a pesquisa,

está na base do processo emancipatório, que sempre começa com a tomada de

consciência crítica e a capacidade de dizer não: ato que inaugura o processo político

questionador e que jamais se conclui. O confronto de ideias, o embate entre

posições, o reconhecimento do conflito, a constatação da desigualdade, são

fundamentais para a organização política dos desiguais no sentido da emancipação

(BARRETO, 2007, p. 10).

Ao voltar-se para os estudos teóricos e epistemológicos da Física o professor

vai além dos manuais didáticos e estabelece relações entre essa ciência e outros

campos do conhecimento, de modo que os estudantes também percebam essas

relações.

Uma primeira possibilidade é um novo reconhecimento da disciplinaridade.

Isso significa demarcar o espaço da física, explicar seu campo de legislação. Não só

ensinar, mas, além disso, mostrar o que é a física. Mostrar qual sua maneira de

olhar, o que ela não é capaz de olhar, onde é preciso olhar de outra maneira e onde

ela pode se compor com outros olhares. Quer dizer, não só o conteúdo da física,

mas qual seu ponto de vista e seus limites. A idéia de disciplinaridade é importante

para demarcar e para compor (KAWAMURA, 1997. In: ALMEIDA, 2004, p. 64).

94

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Desse modo o professor planeja e controla o trabalho pedagógico de maneira

consciente, responsável pela aprendizagem de seus alunos. Para isso, serão

objetos de análise no trabalho docente: os sujeitos (docentes e estudantes), os

processos de seleção e socialização dos conteúdos escolares, o processo de

avaliação, a realidade escolar, bem como a sociedade em que vivemos.

Para selecionar e abordar os conteúdos de ensino é preciso considerar a

sociedade e o contexto histórico em que o conhecimento é produzido. Isso requer

considerar as ideias de um cientista à luz do seu tempo e não limitar-se a contar

histórias ou lendas.

Discutir a construção do saber científico como um produto da cultura humana,

sujeita ao contexto de cada época pode auxiliar o educador a apresentá-la de

maneira crítica aos seus alunos e contribuir para transpor os conhecimentos

científicos para a sala de aula. Conhecer uma proposta alternativa àquela trazida

pelos livros didáticos fornece ao professor um embasamento útil para esse desafio

(FORATO In: SILVA, 2006, p. 192).

Tomar o pressuposto da ciência como uma produção histórica e os conteúdos

escolares vinculados a interesses sociais, econômicos, culturais e políticos, significa

indagar:

Quais eram as relações de produção na sociedade onde o conhecimento

em estudo foi produzido?

Quais ideias predominavam no tempo histórico em que esse

conhecimento foi produzido?

Como o cientista/pesquisador desenvolveu sua teoria científica?

Que interesses orientam as instituições que apoiam e sustentam a

pesquisa?

Ao preparar sua aula o professor deve ter em vista que a produção científica

não é uma cópia fiel do mundo ou da realidade perceptível pelo senso comum, mas

uma construção racional, uma aproximação daquilo que se entende ser o

comportamento da natureza. Assim:

O processo de ensino-aprendizagem, em Física, deve considerar o

conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida

em suas relações sociais. Interessam, em especial, as concepções

95

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

alternativas apresentadas pelos estudantes e que influenciam a

aprendizagem de conceitos do ponto de vista científico;

A experimentação, no ensino de Física, é importante metodologia de

ensino que contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos,

proporcionando melhor interação entre professor e estudantes, e isso

propicia o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar;

Ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma ferramenta

para essa disciplina, saber Matemática não pode ser considerado um pré-

requisito para aprender Física. É preciso que os estudantes se apropriem

do conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais sem, no

entanto, descartar o formalismo matemático.

Segundo a DCE (2008, p. 56), ao levar em conta o conhecimento prévio dos

estudantes, o professor deve considerar que a ciência atual rompe com o imediato, o

perceptível, o que pode ser tocado e que, para adentrar ao mundo da ciência, é

preciso um processo de enculturação no qual o estudante apropria-se das teorias

científicas.

Esse rompimento tem que começar em relação ao real imediato. Para o

senso comum, a realidade é aquilo que pode ser tocado, manejado; mas, para

aprender o conhecimento científico atual é necessária a ruptura com essa realidade

imediata e adentrar num mundo onde o real é uma construção e não se constitui

num mundo dado (CARVALHO FILHO, 2006, p. 04).

Ao propor um currículo de física para o Ensino Médio é preciso considerar

que a educação científica é indispensável à participação política e capacita os

estudantes para uma atuação social e crítica com vistas à transformação de sua vida

e do meio que o cerca. Dessa perspectiva o ensino de física vai além da mera

compreensão do funcionamento dos aparatos tecnológicos.

Assim, esta proposta político-pedagógica implica que o ensino de física

aborde os fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de

uma ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. É

importante compreender, também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações

e suas influências na sociedade, destacando-se a não-neutralidade da produção

científica.

Considerando os conteúdos obrigatórios e temas contemporâneos: História

do Paraná (Lei n° 13.381/01); História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena

96

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

(Lei n° 11.645/08) Música (Lei n° 11.769/08); Prevenção ao uso indevido de drogas;

Sexualidade humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e Decreto nº

4.201/02); Educação Fiscal; Enfrentamento a violência contra a criança e o

adolescente; Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07);

Educação Tributária (Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02) e Educação para o

envelhecimento humano digno e saudável perpassando todos os demais conteúdos

da seguinte forma:

Incentivar á atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para

uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras

estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminação

que fecundaram o terreno para a dominação de um grupo racial sobre

outro, de um povo sobre o outro.

Incentivar a utilização das faculdades mentais na aquisição do

conhecimento em favor do bem comum, tendo como ferramentas

diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos.

Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, industrial e rural.

Relacionar aspectos do cotidiano com a Física.

Destacar a importância da Física como resposta a indagações do ser

humano.

7.2 Objetivos

Abordar os fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais

são as de uma ciência em construção, porém com uma respeitável consistência

teórica.

Compreender a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas

influências na sociedade, destacando-se a não-neutralidade da produção científica.

7.3 Conteúdos

97

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Nos fundamentos teórico-metodológicos apresentaram-se as três grandes

sínteses que compunham o quadro conceitual de referência da Física no final do

século XIX e início do século XX. Essas três sínteses – Movimento, Termodinâmica

e Eletromagnetismo – doravante serão denominadas “conteúdos estruturantes”.

Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos e

definições, princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma teoria.

Desses estruturantes derivam os conteúdos que comporão as propostas

pedagógicas curriculares das escolas.

Os conteúdos específicos relativos a Movimento, Termodinâmica e

Eletromagnetismo podem ser aprofundados e contextualizados em relações

interdisciplinares sob uma abordagem que contemple os avanços e as perspectivas

da Física nos últimos anos, o que contribui para a apresentação de uma ciência em

construção.

Os conteúdos estruturantes podem apresentar, eventualmente, uma relação

de interdependência, o que faz com que, em alguns momentos, o trabalho

pedagógico com um determinado conteúdo básico ou específico, envolva

referenciais teóricos de mais de um estruturante.

A proposta pedagógica curricular deve ser composta de conteúdos básicos,

derivados dos três estruturantes (movimento, termodinâmica e eletromagnetismo) de

forma a garantir uma cultura científica o mais abrangente possível, do ponto de vista

da Física.

7.3.1 Movimento

No estudo dos movimentos, é indispensável trabalhar as ideias de

conservação de momentum e energia, pois elas pressupõem o estudo de simetrias e

leis de conservação, em particular da Lei da Conservação da Energia, desenvolvida

nos estudos da termodinâmica, no século XIX, e considerada uma das mais

importantes leis da Física.

Os conceitos de momentum e impulso carregam as ideias fundamentais de

espaço, tempo e matéria (massa). Um sistema físico que evolui conduz aos

conceitos de momentum e impulso e é formado por essas entidades – espaço,

98

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

tempo e massa. Nesse contexto, também são fundamentais os conceitos de

referenciais da mecânica clássica e da relativística. Ainda, a concepção de matéria,

tanto da mecânica clássica como da mecânica relativística e quântica, deve ser

considerada porque a evolução do conceito de interação depende dessa concepção.

Outro importante conceito a ser trabalhado é o de força, definido a partir da

variação temporal da quantidade de movimento, que constitui a segunda lei de

Newton.

Ainda no contexto do estudo do Movimento, é importante a abordagem da

gravitação universal. A Teoria da Gravitação Universal de Newton partiu das Leis de

Kepler, mas ao invés de considerar as órbitas planetárias como elípticas, assumiu-

as como circulares. Isso levou à elaboração da lei dos quadrados – aceleração

inversamente proporcional ao quadrado da distância. Essa lei tem validade para o

cálculo e a compreensão das órbitas de qualquer planeta.

7.3.2 Termodinâmica

No campo da Termodinâmica, os estudos podem ser desdobrados a partir

das Leis da Termodinâmica, em que aparecem conceitos como temperatura, calor

(entendido como energia em trânsito) e as primeiras formulações da conservação de

energia, sobretudo os trabalhos de Mayer, Helmholtz, Maxwell e Gibbs.

A Termodinâmica estudará:

Lei Zero da Termodinâmica

Primeira Lei da Termodinâmica

Segunda Lei da Termodinâmica

Terceira Lei da Termodinâmica

7.3.3 Eletromagnetismo

Estudar o Eletromagnetismo possibilita compreender carga elétrica, o que

pode conduzir a um conceito geral de carga no contexto da física de partículas, ao

99

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

estudo de campo elétrico e magnético. A variação da quantidade de carga no tempo

leva à ideia de corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz campo

magnético, o que leva às equações de Maxwell.

O trabalho sobre o Eletromagnetismo enseja, ainda, tratar conteúdos

relacionados a circuitos elétricos e eletrônicos, responsáveis pela presença da

eletricidade e dos aparelhos eletroeletrônicos no cotidiano, com a presença da

eletricidade em nossas casas.

7.4 Ensino Médio

1° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento Fundamentos de Ciência Física e Cinemática

Escalar;

Momentum e Inércia;

Conservação de quantidade de movimento

(momentum);

Variação da quantidade de movimento =

impulso;

1ª Lei de Newton;

2ª Lei de Newton;

3ª Lei de Newton;

Energia e o Princípio da Conservação da

energia;

Gravitação;

Estática e Hidrostática.

2° ANO

100

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Termodinâmica Termometria e Dilatação Térmica;

Calorimetria;

Estudo dos Gases;

Lei zero da Termodinâmica;

1ª Lei da Termodinâmica;

2ª Lei da Termodinâmica;

Ondulatória: ondas e acústica.

3° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Eletromagnetismo Eletricidade estática, carga, corrente elétrica,

campo e ondas eletromagnéticas;

Força eletromagnética;

Trabalho, campo elétrico e potencial elétrico;

Circuito elétrico;

Lei de Ohm;

Medidores elétricos;

Equações de Maxwell: Lei de Gauss para

eletrostática;

Lei de Coulomb;

Lei de Ampére;

Lei de Gauss magnética;

Lei de Faraday;

A natureza da luz e suas propriedades;

Relatividade especial;

101

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Física quântica e Física nuclear.

7.5 Metodologia da Disciplina

É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do

conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas

ou concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas concepções

espontâneas sobre os fenômenos físicos no dia-a-dia, na interação com os diversos

objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando inicia seu

processo de aprendizagem.

Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído

e sistematizado, que requer metodologias específicas no ambiente escolar. A escola

é, por excelência, o lugar onde se lida com esse conhecimento científico,

historicamente produzido.

Porém, uma sala de aula é composta de pessoas com diferentes costumes,

tradições, pré-conceitos e ideias que dependem de sua origem cultural e social e

esse ponto de partida deve ser considerado.

Na realidade, toda aquisição de conhecimento deve superar um

conhecimento pré-existente, que pode funcionar como obstáculo à aquisição do

novo saber. A cristalização de verdades revela-se como impedimentos ao avanço do

saber, (pois) a crença em uma verdade definitiva não é uma vantagem para o

avanço da ciência, porque se torna um grave entrave, por impedir o aparecimento de

ideias e conceitos que neguem o saber estabelecido.

O tratamento dado, pelo professor, ao conhecimento existente e prévio dos

estudantes deve ser bastante relativizado, para permitir a aquisição dos novos. O

professor deve, na realidade, trabalhar a formação de seus alunos de tal modo que

os leve a perceberem que não há um conhecimento definitivo e que o saber que eles

trazem não se constitui numa verdade pronta e acabada, mas que pode funcionar

como uma barreira a formulações de novos saberes (CARVALHO FILHO, 2006, p.

12 apud DCE, 2008).

No trabalho com os conteúdos de ensino, seja qual for a metodologia

escolhida, é importante que o professor consiga problematizar o conhecimento já

102

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

construído pelo aluno que ele deve ser apreendido pelo professor; para aguçar as

contradições e localizar as limitações desse conhecimento, quando cotejado com o

conhecimento científico, com a finalidade de propiciar um distanciamento crítico do

educando ao se defrontar com o conhecimento que ele já possui e, ao mesmo

tempo, propiciar a alternativa de apreensão do conhecimento científico

(DELIZOICOV. In: PIETROCOLA, 2005, p. 132 apud DCE, 2008).

Como poderiam os estudantes formular questões sobre algo que não

conhecem? Ou ainda, como eles podem explicitar questões que os inquietam, mas

não sabem como perguntar? Nesses casos, torna-se imprescindível que o professor

cumpra a função de uma espécie de “informante científico”. Para ir além do limite da

informação e atingir a fronteira da formação, é preciso uma mediação não-aleatória,

feita pelo conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo

professor.

O professor deve mostrar ao estudante que o seu conhecimento não está

pronto e acabado, mas que deve ser superado. Muitas das ideias dos estudantes já

foram consideradas pelos cientistas, pois também o conhecimento científico não se

constitui, originalmente, em uma verdade absoluta e definitiva.

A partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de perceber e

aprender, em outras circunstâncias semelhantes às trabalhadas em aula, para

transformar a nova informação em conhecimento. Então, qualquer que seja a

metodologia, o professor deve buscar uma avaliação cujo sentido seja verificar a

apropriação do respectivo conteúdo, para posteriores intervenções ou mudança de

postura metodológica.

Serão utilizados os seguintes recursos e instrumentos:

Livros didáticos do ensino de física;

Resolução de problemas;

Experimentação;

Leituras científicas;

Tecnologias – TV multimídia, vídeos, laboratório de informática.

7.6 Avaliação

103

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A avaliação será feita de uma forma contínua, global e focada no processo de

ensino-aprendizagem e não apenas no aluno. Espera-se que o estudante:

Formule uma visão geral da ciência (Física), presente no final do

século XIX e compreenda a visão de mundo dela decorrente.

Compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos

de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros

princípios (entre eles o da Incerteza).

Perceba (do ponto de vista relativístico e quântico) a necessidade de

redefinir o conceito de massa inercial, espaço e tempo e, como

consequência, um conceito básico da mecânica clássica: trajetória.

Na avaliação do processo de ensino-aprendizagem serão considerados:

A avaliação dos próprios alunos sobre o quanto aprenderam e sobre

suas dificuldades nesse aprendizado.

A avaliação sobre o desenvolvimento das atividades de cada aluno,

efetuada conforme as particularidades de cada atividade.

A realização de atividades individuais e em grupo e a participação

efetiva do aluno nas atividades.

A entrega de tarefas e trabalhos individuais e em grupo conforme os

critérios estabelecidos para cada tarefa. e a atualização do material

(cadernos, atividades, etc.).

A evolução global do aluno no decorrer do bimestre.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

104

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

7.7 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, Valter; RAMOS, Clinton Marcico. Física. São Paulo: Editora FTD. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012. HERSKOWICZ, Gerson; SCOLFARO, Valdemar; RAMALHO JÚNIOR, Francisco. Elementos de Física. São Paulo: Editora Moderna. PENTEADO, Paulo Cesar M.; TORRES, Carlos Magno A. Física Ciência e Tecnologia - Volume 2. São Paulo: Editora Moderna.

105

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Física. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

106

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

8 GEOGRAFIA

8.1 Justificativa

O conhecimento Geográfico possibilita tornar o mundo compreensível para os

alunos, explicável e passível de transformações, possibilitando o desenvolvimento

de uma nova mentalidade, dando condições através do ensino da conquista para a

cidadania.

O estudo da Geografia proporciona aos alunos a possibilidade de

compreender em sua posição no conjunto de interações a sociedade e natureza,

como e por suas ações individuais ou coletivas, em relação aos valores humanos ou

a natureza, tendo consequências tanto para si quanto para sociedade. Permite

também que se adquiram conhecimentos para compreender as atuais redefinições

dos arranjos do espaço geográfico em que está inserido. Oportunizando ao discente

à percepção da relevância de uma atitude de solidariedade e de comprometimento

com o destino das futuras gerações.

Na atualidade discute-se o estudo geográfico onde a palavra “homem” é

entendida como sociedade e este é um indivíduo que atua e desenvolve o papel de

sujeitos da história. O saber geográfico aborda o espaço geográfico como produto e

produtor das relações sociais, políticas, econômicas e culturais. Os conceitos de

sociedade e homem não podem ser tratados separadamente, mas sim como par

dialético e esta concepção acrescenta que a produção do espaço é realizada pela

sociedade por meio do trabalho.

Concomitantemente com os conteúdos propostos serão abordados os

conteúdos obrigatórios e temas contemporâneos: História do Paraná (Lei n°

13.381/01); História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n° 11.645/08)

Música (Lei n° 11.769/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade

humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e Decreto nº 4.201/02);

Educação Fiscal; Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente; Direito

das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07); Educação Tributária

(Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02) e Educação para o envelhecimento

humano digno e saudável Os mesmos serão abordados em todas as séries do

107

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Ensino Fundamental e Médio, devido à relação íntima de todos com os conteúdos

específicos da geografia.

8.2 Objetivos

Fornecer ao aluno dados que lhe permitam analisar, compreender e participar

da construção da realidade do espaço geográfico e da realidade local, regional e

global.

8.3 Conteúdos

Os conteúdos estruturantes da Geografia devem considerar, em sua

abordagem teórico-metodológica, as relações socioespaciais em todas as escalas

geográficas, analisadas em função das transformações políticas, econômicas,

sociais e culturais que marcam o atual período histórico.

De forma que os conteúdos estruturantes da Geografia são:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

8.3.1 A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Enfatiza a apropriação do meio natural pela sociedade, por meio das relações

sociais e de trabalho, para a construção de objetos técnicos que compõem as redes

de produção e circulação de mercadorias, pessoas, informações e capitais, o que

tem causado uma intensa mudança na construção do espaço.

108

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Pode ser considerado uma importante forma de análise para entender como

se constitui o espaço geográfico. Deve possibilitar ao aluno a compreensão sócio-

histórica das relações de produção capitalista, para que ele reflita sobre as questões

socioambientais, políticas, econômicas e culturais, materializadas no espaço

geográfico. Sob tal perspectiva, considera-se que o aluno é agente da construção do

espaço e, portanto, é também papel da Geografia subsidiá-los para interferir

conscientemente na realidade.

A dimensão econômica do espaço geográfico se articula com os demais

conteúdos estruturantes, pois a apropriação da natureza e sua transformação em

produtos para o consumo humano envolvem as sociedades em relações

geopolíticas, ambientais e culturais, fortemente direcionadas por interesses

socioeconômicos locais, regionais, nacionais e globais.

Por isso, diz-se que a dimensão econômica da produção do espaço envolve e

afeta todas as outras dimensões de análise do espaço geográfico.

8.3.2 A Dimensão Política do Espaço Geográfico

A dimensão política do espaço geográfico engloba os interesses relativos aos

territórios e às relações de poder, que os envolvem. É o conteúdo estruturante

originalmente constitutivo de um dos principais campos do conhecimento da

Geografia e está relacionado de forma mais direta ao conceito de território.

O aluno deverá compreender o espaço onde vive a partir das relações

estabelecidas entre os territórios institucionais e entre os territórios que a eles se

sobrepõem como campos de forças sociais e políticas. Bem como entender as

relações de poder que os envolvem e de alguma forma os determinam, sem que

haja, necessariamente, uma institucionalização estatal, como preconizado pela

geografia política tradicional. Considerando recortes que enfoquem o local e o

global, sem negligenciar a categoria analítica espaço-temporal, ou seja, a

interpretação histórica das relações geopolíticas em estudo.

109

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

8.3.3 A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

A questão socioambiental é um subcampo da Geografia e, como tal, não

constitui mais uma linha teórica dessa ciência/disciplina. Permite abordagem

complexa do temário geográfico, porque não se restringe aos estudos da flora e da

fauna, mas à interdependência das relações entre sociedade, elementos naturais,

aspectos econômicos, sociais e culturais.

8.3.4 Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

Assim, os estudos sobre os aspectos culturais e demográficos do espaço

geográfico contribuem para a compreensão desse momento de intensa circulação

de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida. Em meio a essa

circulação está a construção cultural singular e também a coletiva, que pode

caracterizar-se tanto pela massificação da cultura quanto pelas manifestações

culturais de resistência.

Mais do que estudar particularidades, este conteúdo estruturante preocupa-se

com os estudos da constituição demográfica das diferentes sociedades; as

migrações que imprimem novas marcas nos territórios e produzem novas

territorialidades, e com as relações político-econômicas que influenciam essa

dinâmica.

8.4 Ensino Fundamental – Anos Finais

6° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

110

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico

Formação e transformação das paisagens

naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na

sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

A mobilidade populacional e as manifestações

socioespaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

7° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

As diversas regionalizações do espaço

brasileiro.

As manifestações socioespaciais da

111

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

do espaço geográfico diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das

mercadorias e das informações.

8° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios do continente

americano.

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações

socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das

mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades

112

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

Os movimentos migratórios e suas

motivações.

As manifestações sociespaciais da

diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

9° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnico-científico-informacional e

os novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações

socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

113

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

população.

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas

motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a

transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

O espaço em rede: produção, transporte e

comunicações na atual configuração

territorial.

8.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do

espaço geográfico.

Dimensão política do

espaço geográfico.

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico.

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico.

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e

os novos arranjos no espaço da produção.

114

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e

comunicação na atual configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das

mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

Os movimentos migratórios e suas

motivações.

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de

mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado

8.6 Metodologia da Disciplina

115

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Usar de procedimentos que permitam colocar o aluno em diferentes situações

de vivência com os lugares, de modo, que possa construir a partir daí o seu próprio

conhecimento.

Criar e planejar situações de aprendizagem em que os alunos possam

conhecer e utilizar os procedimentos de estudos geográficos, dando ênfase à

observação, descrição, analogia e síntese. Levar problemas e compreender as

soluções propostas, tendo como ponto de partida o espaço vivido pelo aluno.

Abordar os conteúdos de maneira que possam favorecer a compreensão do

aluno, de que o homem é parte integrante do ambiente e também é agente ativo e

passivo das transformações da paisagem terrestre.

Realização de trabalhos interdisciplinares lançando mão de diversas fontes de

informação.

Oferecer oportunidades, por meio de tarefas organizadas para a aula,

permitindo ao aluno um posicionamento autônomo, favorecendo assim a sua

autoestima, atribuindo alguns significados ao produto do seu trabalho intelectual.

Abordar os conteúdos de maneira que possam favorecer a compreensão do

aluno, de que ele está inserido dentro do mundo e que é parte integrante e agente

ativo e passivo das transformações do espaço geográfico. Através dos seguintes

procedimentos:

1. Exposições orais do professor, com a utilização de mapas mundi, Brasil,

Europa, África, Ásia, Oceania e América (físico, político);

2. O emprego de transparências no retroprojetor para auxiliar a compreensão

de fenômenos Geográficos (naturais e sociais), através de imagens que se

processam na realidade do aluno;

3. Organizar painéis comparativos, a partir de reportagens que retratem o

Brasil e o mundo retirados de jornais e revistas atuais;

4. Utilizar os meios de comunicação (jornais, revistas, programas jornalísticos,

documentários televisivos, entre outros), como fonte de pesquisa, a fim de

que o aluno reconheça o Brasil e o mundo contemporâneos;

5. Leituras orientadas da apostila e/ou textos, com dinâmica de grupo e

debates;

6. Pesquisas através de questionários junto aos setores componentes da

sociedade local – Comércio, indústria, prefeitura, câmara de vereadores,

116

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

proprietários e trabalhadores rurais ou algum fato relevante que esteja

ocorrendo na comunidade;

7. Construção de maquetes – modelagem de diferentes tipos de materiais

(argila, gesso, massa de vidraceiro, barro e massa de papel) e a confecção

de objetos essências para transformar um conceito em dado concreto;

8. Gravuras ou ilustrações – dar atividades em que o aluno busque gravuras

ou ilustrações que complementam o texto estudado ou partindo de uma foto,

desenho, ilustração, devendo orientar o aluno para realizar uma analise

escrita da realidade representada na figura;

9. Trabalho em grupo

10. Recursos áudio–visuais – o uso de filmes: É importante ressaltar que o

uso de filmes deve ocorrer de forma integrada aos conteúdos da disciplina. O

professor deverá assistir ao filme previamente, para elaborar um roteiro de

elementos a serem explorados com a exibição do filme. – posteriormente

explicações e debates.

11. Questões dirigidas a partir do conteúdo do livro texto.

12. Pesquisas bibliográficas e seminários, levantamento de dados: IBGE,

SEMA, IAP e Prefeitura Municipal.

8.6.1 Recursos Didáticos

Serão utilizados os seguintes Recursos Didáticos:

A utilização de mapas mundi, Brasil, Europa, África, Ásia, Oceania e

América (físico, político);

O emprego de transparências no retroprojetor;

O uso de reportagens de jornais e revistas;

Utilizar os meios de comunicação (jornais, revistas, programas

jornalísticos, documentários televisivos, entre outros), como fonte de

pesquisa;

O uso do livro didático e paradidáticos;

Construção de maquetes – modelagem de diferentes tipos de materiais

(argila, gesso, massa de vidraceiro, barro e massa de papel);

117

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Recursos audiovisuais – o uso de filmes, data show, TV Multimídia,

Laboratório de informática.

8.7 Avaliação

A LDB determina a avaliação formativa, que é desenvolvida no processo de

ensino-aprendizagem, que se constituem num dos elementos de interação entre

professor/aluno/conhecimento.

A avaliação deve ser contínua, observando-se o desenvolvimento diário dos

alunos, não só em termos de assimilação de conteúdos como também as posturas

ou atitudes sociais que serão por eles desenvolvidos. Os conteúdos são meios para

atingir um fim maior, que é o desenvolvimento de atitudes sociais.

Assim, far-se-á avaliações através do aprimoramento das expressões oral e

escrito dos alunos, trabalhos em grupos, com a participação de todos os integrantes

e também por avaliações diversas, interpretações de cartografia, fotos, imagens,

gráficos, tabelas e outros, selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de

ensino.

A DCE para a disciplina de Geografia destaca que os principais critérios de

avaliação referem-se a

(...) formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações Espaço ↔ Temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas. (2008, p. 86)

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

118

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

8.8 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012.

119

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

FILIZOLA, Roberto. Geografia: volume único: ensino médio. São Paulo: IBEP, 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998. KRAJEWSKI, Ângela Corrêa; GUIMARÃES, Raul Borges; RIBEIRO, Wagner Costa. Geografia Pesquisa e Ação: volume único, 2 ed. São Paulo: Moderna, 2003. LACOSTE, Yves. A Geografia – Isso Serve, Em Primeiro Lugar, Para Fazer A Guerra. 11. ed. Campinas-SP: Papirus, 2005. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do Brasil – Ensino Médio. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MARINA, Lúcia; RIGOLIN, Tércio. Série Novo Ensino Médio. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2003. MOREIRA, Igor. O espaço geográfico: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 1998. MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio. Geografia para o ensino médio: geografia geral e do Brasil: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Geografia. Curitiba: SEED/DEB, 2008. PIFFER, Osvaldo. Geografia no ensino médio: volume único – São Paulo: IBEP, 2001. VESENTINI, José William. Brasil – sociedade e espaço: geografia do Brasil – São Paulo: Ática, 2002. _______, José William. Sociedade & Espaço: geografia geral e do Brasil – São Paulo: Ática, 2002.

120

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

9 HISTÓRIA

9.1 Justificativa

O ensino da História busca suscitar reflexões a respeito dos aspectos

políticos, econômicos, culturais e sociais possibilitando a construção de um

conhecimento que preserva a memória e contribuindo para o desenvolvimento da

consciência individual e social.

Estudando as ações humanas no tempo a História valoriza a construção de

uma sociedade de desenvolvimento, e preserva os valores humanistas; observando

as permanências e mudanças, construindo um conhecimento que alarga a

compreensão do aluno enquanto ser que constrói seu tempo e assim percebe que

pode manter ou alterar a sociedade que deseja para si e para seus futuros, o que

caracteriza a formação da consciência histórica como elemento de cidadania.

Apresenta-se assim a importância social da História, e por consequência a

importância do estudo da disciplina no currículo escolar uma vez que é elemento

fundamental no conjunto de disciplinas, que por suas especificidades e conteúdos,

aliadas aos processos metodológicos próprios, é a única que diretamente propicia a

formação direta da consciência de sociedade e de indivíduo, em como de suas

potencialidades do indivíduo na construção do mundo que deseja, inserindo os

conteúdos obrigatórios e temas contemporâneos: Prevenção ao uso indevido de

drogas; Sexualidade humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e

Decreto nº 4.201/02); Educação Fiscal; Enfrentamento a violência contra a criança e

o adolescente; Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07);

Educação Tributária (Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02) e Educação para o

envelhecimento humano digno e saudável

Quanto aos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da

população brasileira, a História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n°

11.645/08) serão apresentados buscando resgatar suas contribuições nas áreas

social, econômica e política.

121

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Sobre a aprendizagem dos conteúdos curriculares da História do Paraná (Lei

n° 13.381/01) deverão oferecer abordagens e atividades, promovendo a

incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, partindo do

estudo das comunidades, municípios e microrregiões do Estado, baseada em

bibliografia especializada.

9.2 Objetivos

Desenvolver a autonomia intelectual através da formação do pensamento

histórico, desenvolvimento e aprimoramento da consciência histórica para que os

diferentes sujeitos produzam narrativas históricas sobre sua própria existência e a

de outro, bem como, propiciar condição básica para a compreensão e interpretação

crítica das construções humanas no passado.

9.3 Conteúdos

De acordo com as DCEs (2008) consideram-se Conteúdos Estruturantes da

disciplina de História:

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações culturais.

Tais conteúdos apontam para o estudo das ações e relações humanas que

constituem o processo histórico, o qual é dinâmico. Assim como as relações

culturais, de trabalho e de poder são consideradas recortes deste processo histórico.

Através dos Conteúdos Estruturantes o professor deverá

(...) discorrer acerca de problemas contemporâneos que representam carências sociais concretas. Dentre elas, destacam-se, no Brasil, as temáticas da História local, História e Cultura Afro-brasileira, da História do Paraná e da História da cultura indígena, constituintes da história desse país, mas, até bem pouco tempo, negadas como conteúdos de ensino. (DCE, 2008, p. 64)

122

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

9.4 Ensino Fundamental – Anos Finais

6° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

Tema: Os diferentes sujeitos e suas culturas, suas

Histórias.

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no

tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

7° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

Tema: A Constituição Histórica do Mundo Rural e

Urbano e a Formação da Propriedade em

Diferentes Tempos e Espaços.

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e

do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural

campo/cidade.

8° ANO

123

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

Tema: O Mundo do Trabalho e os Movimentos de

Resistência.

História das relações da humanidade com o

trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direitos.

9° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

Tema: Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

9.5 Ensino Médio

1° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

Tema: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o

Trabalho Livre.

Estes conteúdos básicos do Ensino Médio

124

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

deverão ser problematizados como temas

históricos por meio da contextualização

espaço-temporal;

Deverão ser considerados os contextos

ligados à história local, do Brasil da América

Latina, África e Ásia;

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver

a análise das temporalidades (mudanças,

permanências, simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;

O confronto de interpretações historiográficas

e documentos históricos permitem aos

estudantes formularem ideias históricas

próprias e expressá-las por meio de

narrativas histórica.

Tema: Urbanização e Industrialização.

Estes conteúdos básicos do Ensino Médio

deverão ser problematizados como temas

históricos por meio da contextualização

espaço-temporal;

Deverão ser considerados os contextos

ligados à história local, do Brasil da América

Latina, África e Ásia;

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver

a análise das temporalidades (mudanças,

permanências, simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;

O confronto de interpretações historiográficas

e documentos históricos permitem aos

estudantes formularem ideias históricas

próprias e expressá-las por meio de

narrativas histórica.

125

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

2° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

Tema: O Estado e as relações de poder

Estes conteúdos básicos do Ensino Médio

deverão ser problematizados como temas

históricos por meio da contextualização

espaço-temporal;

Deverão ser considerados os contextos

ligados à história local, do Brasil da América

Latina, África e Ásia;

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver

a análise das temporalidades (mudanças,

permanências, simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;

O confronto de interpretações historiográficas

e documentos históricos permitem aos

estudantes formularem ideias históricas

próprias e expressá-las por meio de

narrativas histórica.

Tema: Cultura e religiosidade.

Estes conteúdos básicos do Ensino Médio

deverão ser problematizados como temas

históricos por meio da contextualização

espaço-temporal;

Deverão ser considerados os contextos

ligados à história local, do Brasil da América

Latina, África e Ásia;

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver

a análise das temporalidades (mudanças,

126

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

permanências, simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;

O confronto de interpretações historiográficas e

documentos históricos permitem aos estudantes

formularem ideias históricas próprias e expressá-las

por meio de narrativas histórica.

3° ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

Tema: Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Estes conteúdos básicos do Ensino Médio

deverão ser problematizados como temas

históricos por meio da contextualização

espaço-temporal;

Deverão ser considerados os contextos

ligados à história local, do Brasil da América

Latina, África e Ásia;

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver

a análise das temporalidades (mudanças,

permanências, simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;

O confronto de interpretações historiográficas

e documentos históricos permitem aos

estudantes formularem ideias históricas

próprias e expressá-las por meio de

narrativas histórica.

Tema: Movimentos sociais, políticos e culturais e as

guerras e revoluções.

127

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Estes conteúdos básicos do Ensino Médio

deverão ser problematizados como temas

históricos por meio da contextualização

espaço-temporal;

Deverão ser considerados os contextos

ligados à história local, do Brasil da América

Latina, África e Ásia;

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver

a análise das temporalidades (mudanças,

permanências, simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;

O confronto de interpretações historiográficas

e documentos históricos permitem aos

estudantes formularem ideias históricas

próprias e expressá-las por meio de

narrativas histórica.

9.6 Metodologia da Disciplina

A metodologia de investigação a partir da História temática é procedimento

metodológico essencial e escolhido por se apresentar como melhor alternativa por

possibilitar a busca, selecionamento, análise e crítica das experiências vividas (mais

distantes ou mais próximos) para que o aluno melhor compreenda o presente e

entenda poder ser ele mesmo o agente transformador na sociedade em que vive.

Nesse sentido, a busca de documentos a investigação histórica é o meio de

acesso às informações disponíveis sobre as diferentes organizações e

temporalidades para a problematização e produção do conhecimento que apresente

os caminhos possíveis de solução, considerando as realidades atuais do grupo

social e do indivíduo.

128

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma análise

crítica sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites de

sua compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam:

Os limites do livro didático;

As diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;

A necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor

diferentes contextos;

A importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento

histórico para compreensão do passado;

Que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode

ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo

trabalho de investigação do historiador.

Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento

histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:

Do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;

Da fundamentação na historiografia;

Da problematização do conteúdo;

Essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas

pelos sujeitos.

Como recursos didáticos e tecnológicos, citamos os recursos mais usados

como quadro-negro, bem como Datashow, a TV multimídia, músicas e vídeos

relacionados ao tema, assuntos atuais, e livros didáticos e paradidáticos.

9.7 Avaliação

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,

essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza

que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam

entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos,

critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que

129

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

já foi apreendido. Segundo Luckesi (2002), o professor poderá lançar mão de várias

formas avaliativas, tais como:

Avaliação diagnóstica – a que permite ao professor identificar o

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades

didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem

trabalhados;

Avaliação formativa – a que ocorre durante o processo pedagógico e tem

por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos

mesmos,

Identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento

avaliado;

Avaliação somativa – a que permite ao professor tomar uma

amostragem de objetivos propostos no início do trabalho e identificar se

eles estão em consonância com o perfil dos alunos e com os

encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão dos

conteúdos. Esta avaliação é aplicada em período distante um do outro,

como, por exemplo, o bimestre, trimestre ou semestre.

A avaliação do ensino-aprendizagem em História deve considerar os objetivos

e as metodologias que propões um trabalho reflexivo e produtivo e possibilidades de

mudanças e inserção do aluno no processo de construção da sociedade que ele

pretende.

Os instrumentos da avaliação devem ser plurais, isto é, deverão considerar as

atividades realizadas nos eu desenvolvimento diário individualmente ou em grupo,

bem como as diversas possibilidades de expressão oral, textual, icnográfica, lúdica,

crítica em situações formais e infirmais do processo de ensino-aprendizagem, para

que venha ao encontro da formação integral do aluno, observando um processo

contínuo e diagnóstico de aproveitamento, para que o educador retome os conceitos

básicos e conteúdos trabalhados.

Nesse sentido a avaliação deverá ter como recursos a observação do

professor em relação à participação e envolvimento do aluno nas atividades

propostas e nos conteúdos trabalhados, observando o crescimento pessoal do

aluno, suas atitudes de solidariedade, comprometimento, responsabilidade, amizade

e respeito, bem como a assimilação de conteúdos básicos teóricos e práticos,

utilizando-se de também de instrumentos práticos como atividades objetivas,

130

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

individuais e em grupos; observação da produção oral e escrita, da apresentação de

compreensão de textos; projetos e pesquisas; Debates; trabalhos resultados de

apresentações audiovisuais entre outros...

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

9.8 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

131

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989. ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Martins Fontes, 1991. BLOCH, Leon. Lutas Sociais na Roma Antiga. Lisboa: Europa-América, 1974. CARDOSO, Ciro Flamarion. O Trabalho Compulsório na Antiguidade. RJ: Grade, 1984. ______________________. Escrevo ou Camponês. O Protocampesinato Negro nas Américas. São Paulo: Brasiliense, 1987. CHAÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012. FAUSTO, Boris. Pequenos ensaios da História da República (1989-1945). São Paulo: CEBRAP, 1990. LOPEZ, Luis Roberto. História da América Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. História. Curitiba: SEED/DEB, 2008. SECRETARIA ESTADAL DA EDUCAÇÃO. Livro didático: História, Ensino Médio. Vários Autores. Curitiba: SEED-PR, 2006.

132

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

10.1 Justificativa

“Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Assim, como princípio social e dinâmico, não se limita a uma visão

sistêmica e estrutural do código linguístico, é heterogênea, ideológica e opaca”

(DCEs, 2008, p. 53)

Nessa perspectiva, a língua é repleta de sentidos a ela conferidos por nossas

culturas, nossas sociedades, organiza e determina as possibilidades de percepção

do mundo e estabelece entendimentos possíveis.

“A língua estrangeira apresenta-se como um espaço para ampliar o contato

com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de

construção da realidade” (DCEs, 2008, p. 53).

“Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura

ou código a ser decifrado constrói significados e não apenas o transmitem, o sentido

da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico”

(DCEs, 2008, p. 53).

Deste modo, “a escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar

regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para que possam

ser modificadas” (DCEs, 2008, p. 52).

No ensino de língua estrangeira, o Inglês, objeto de estudo, contempla as

relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade. Então o que se

pretende é ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de

mundo e maneiras de construir sentidos é formar subjetividades independentemente

do grau de proficiência atingido.

Para tanto, propõe-se fazer da aula de língua estrangeira um espaço para que

o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando-

o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo em que vive. O aluno poderá compreender que os

significados são social e historicamente construídos e passíveis de transformação na

prática social.

133

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A língua estrangeira pode ser propiciadora da construção das identidades dos

sujeitos alunos ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel

exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama

internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e planetária.

Desta forma, desenvolve-se a competência para o uso da Língua Estrangeira,

tendo como ênfase a atenção do aluno para construção de enunciados organizados,

coerentes, coesos tanto na fala como na escrita. Atentando-se para a

pluriculturalidade e a necessidade garantir o direito de aprender e ampliar

conhecimentos, sem ser obrigados a negar a si mesmo e ao grupo étnico/racial a

que pertencem.

Deve-se, também, contemplar as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito

e a identidade, para que os alunos possam analisar as questões da nova ordem

global e suas implicações. No sentido de desenvolverem uma consciência crítica a

respeito do papel das línguas na sociedade; considerando as relações que podem

ser estabelecidas entre a Língua Estrangeira e a inclusão social, a consciência do

papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural (Afro

brasileira e a Educação do Campo), valorização da cultura e das singularidades

regionais.

Assim, a importância do ensino de língua inglesa torna-se irrefutável como

saber escolar dentro da nossa escola, contribuindo para a formação/transformação

de nossos alunos, levando-os a conhecer e valorizar cada vez mais a nossa própria

cultura.

Buscando dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e

consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura-se no

princípio de que o desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas

essenciais ao processo de ensino-aprendizagem de uma língua, sendo elas: leitura,

escrita e oralidade.

Isso implica superar uma visão de ensino de Língua Estrangeira Moderna apenas como meio para se atingir fins comunicativos que restringem as possibilidades de sua aprendizagem como experiência de identificação social e cultural, ao postular os significados como externos aos sujeitos. (DCE, 2008, p. 53)

134

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Ofertando possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a

diversidade cultural e linguística presente na aprendizagem da língua e,

consequentemente construa significados em relação ao mundo em que vive

10.2 Objetivos

A partir dessas considerações, caberá ao professor selecionar um conjunto de

textos diversos, dentro do vasto roll de gêneros textuais, para o trabalho em sala de

aula, tendo como referência os fundamentos teórico-metodológicos da disciplina,

bem como os objetivos do ensino da língua estrangeira, de modo que o aluno possa:

Utilizar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivenciar, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconhecer e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

Desenvolver a competência para o uso da Língua Estrangeira, focalizando

a atenção para construção de enunciados organizados, coerentes, coesos

tanto na fala como na escrita;

Contemplar as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a

identidade, visto que, aprender línguas é também ensinar e aprender

percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, e formar

subjetividades independentemente do grau de proficiência atingido.

10.3 Conteúdos

135

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o

Discurso como prática social, sendo a partir dele que advêm os conteúdos básicos:

os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os

conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.

Os desafios sócioeducacionais: História e Cultura Afro-brasileira, africana e

indígena (Lei n° 11.645/08) Música (Lei n° 11.769/08); Prevenção ao uso indevido de

drogas; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e Decreto nº 4.201/02);

Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente; Direito das Crianças e

Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07) e Educação para o envelhecimento humano

digno e saudável serão contemplados dentro dos vários gêneros textuais

trabalhados dentro do Discurso como prática social, em todas as séries do Ensino

Fundamental e Médio.

10.4 Ensino Fundamental – Anos Finais

6° ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Gêneros Discursivos:

Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos de

diversas esferas sociais de circulação social. Será observada nesta seleção, a faixa

etária e o grau de complexidade.

Conteúdos Básicos:

Leitura:

o Identificação do tema;

o Intertextualidade;

o Intencionalidade;

o Léxico;

o Coesão e coerência;

136

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Funções das classes gramaticais no texto;

o Elementos semânticos;

o Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

o Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

o Variedade linguística;

o Acentuação gráfica;

o Ortografia.

Escrita:

o Tema do texto;

o Interlocutor;

o Finalidade do texto;

o Intencionalidade do texto;

o Intertextualidade;

o Condições de produção;

o Informatividade (informações necessárias para a coerência do

texto);

o Léxico;

o Coesão e coerência;

o Funções das classes gramaticais no texto;

o Elementos semânticos;

o Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

o Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

o Variedade linguística;

o Ortografia;

o Acentuação gráfica.

Oralidade:

o Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

o Variações linguísticas;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

o Pronúncia.

137

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

7° ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Gêneros Discursivos:

Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos de

diversas esferas sociais de circulação social. Será observada nesta seleção, a faixa

etária e o grau de complexidade.

Conteúdos Básicos:

Leitura:

o Identificação do tema;

o Intertextualidade;

o Intencionalidade;

o Léxico;

o Coesão e coerência;

o Funções das classes gramaticais no texto;

o Elementos semânticos;

o Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

o Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

o Variedade linguística;

o Acentuação gráfica;

o Ortografia.

Escrita:

o Tema do texto;

o Interlocutor;

o Finalidade do texto;

o Intencionalidade do texto;

o Intertextualidade;

o Condições de produção;

o Informatividade (informações necessárias para a coerência do

texto);

138

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Léxico;

o Coesão e coerência;

o Funções das classes gramaticais no texto;

o Elementos semânticos;

o Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

o Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação;

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

o Variedade linguística;

o Ortografia;

o Acentuação gráfica.

Oralidade:

o Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

o Variações linguísticas;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

o Pronúncia.

8° ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Gêneros Discursivos:

Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos de

diversas esferas sociais de circulação social. Será observada nesta seleção, a faixa

etária e o grau de complexidade.

Conteúdos Básicos:

Oralidade:

o Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

139

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Vozes sociais presentes no texto;

o Variações linguísticas;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

o Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

o Adequação da fala ao contexto;

o Pronúncia.

9° ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Gêneros Discursivos:

Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos de

diversas esferas sociais de circulação social. Será observada nesta seleção, a faixa

etária e o grau de complexidade.

Conteúdos Básicos:

Oralidade:

o Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

o Vozes sociais presentes no texto;

o Variações linguísticas;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

o Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

o Adequação da fala ao contexto;

o Pronúncia.

10.5 Ensino Médio

140

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Gêneros Discursivos:

Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos de

diversas esferas sociais de circulação social. Será observada nesta seleção, a faixa

etária e o grau de complexidade.

Conteúdos Básicos:

Leitura:

o Identificação do tema;

o Intertextualidade;

o Intencionalidade;

o Vozes sociais presentes no texto;

o Léxico;

o Coesão e coerência;

o Marcadores do discurso;

o Funções das classes gramaticais no texto;

o Elementos semânticos;

o Discurso direto e indireto;

o Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

o Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

o Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

o Variedade linguística;

o Acentuação gráfica;

o Ortografia.

Escrita:

o Tema do texto;

o Interlocutor;

o Finalidade do texto;

o Intencionalidade do texto;

o Intertextualidade;

o Condições de produção;

141

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

o Vozes sociais presentes no texto;

o Vozes verbais;

o Discurso direto e indireto;

o Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

o Léxico;

o Coesão e coerência;

o Funções das classes gramaticais no texto;

o Elementos semânticos;

o Recursos estilísticos( figuras de linguagem);

o Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

o Variedade linguística;

o Ortografia;

o Acentuação gráfica.

Oralidade:

o Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc .;

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

o Vozes sociais presentes no texto;

o Variações linguísticas;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

o Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

o Adequação da fala ao contexto;

o Pronúncia.

10.6 Metodologia da Disciplina

O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados.

142

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. (DEC, 2008, p. 63)

É importante trabalhar a partir de temas referentes às questões sociais

emergentes, favorecendo a utilização de textos como unidade de linguagem em uso,

ou seja de comunicação verbal, escrita, oral e visual, abordando assuntos relevantes

presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial, pertinentes a

questões como saúde, meio ambiente, vida familiar e social.

Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la. (DCE, 2008, p. 63)

O professor precisa criar estratégias para que os sujeitos alunos percebam a

heterogeneidade da língua, cujos sentidos possíveis atribuíveis, e que ele perceba

as varias possibilidades de leitura, assumindo assim uma posição mais crítica em

relação a tais textos, poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir desse universo de

sentido, dando-lhe coerência ao construir significados.

Na disciplina de Inglês, mais do que disponibilizar textos, é “necessário

provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto

de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um papel tão

importante para o trabalho na escola” (DCE, 2008, p. 63).

Para o cumprimento dos objetivos aqui expostos, não poderemos utilizar-nos

de um único método. A tendência atual é adotar uma abordagem eclética dos

principais métodos de ensino da língua inglesa, fazendo uso de ideias e práticas de

diferentes origens, atuais, eficazes, flexíveis, sendo adaptáveis às diversas

situações de ensino, de forma criativa, tais como: pesquisa, debates, aulas

expositivas, textos informativos e de atividades variadas, priorizando sempre que

possível o uso de TV, de gravadores, de apostilas, de vídeos, slides e programas de

data show, etc. Destaca-se, ainda, a ideia que nenhuma língua é neutra e pode

representar diversas culturas e maneiras de viver, devendo ser o professor criativo,

sem uma metodologia fixa, mas sim flexível.

143

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Através da abordagem discursiva é possível construir novos conhecimentos a

partir dos já existentes na memória do leitor e, com isso, as experiências dos alunos

e o conhecimento do mundo poderão ser valorizados.

Já a produção de texto deve ser concebida como “um processo dialógico

ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói uma

representação” (DCE, 2008, p. 65).

O estudo gramatical, por sua vez, relaciona-se ao entendimento de

procedimentos para construção de significados usados na Língua Estrangeira.

Portanto, o trabalho com a análise linguística torna-se importante na medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Ela deve estar subordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas devem ser decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos. (DCE, 2008, p. 65)

As estratégias específicas da oralidade visam expor os alunos a textos orais,

pertencentes aos diferentes discursos, através do uso funcional da língua, de forma

a utilizá-la mesmo que com limitações, levando-o a familiarizar-se com sons

específicos da língua que está aprendendo.

Com relação à escrita:

(...) ela deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que o docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. É preciso que, no contexto escolar, esse alguém seja definido como um sujeito (DCE, 2008, p. 66).

Enquanto que nos textos de literatura, “as reflexões sobre a ideologia e a

construção da realidade fazem parte da produção do conhecimento, sempre parcial,

complexo e dinâmico, dependente do contexto e das relações de poder” (DCE,

2008, p. 67).

Segundo a DCE (2008), nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou

não-verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta:

a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero; b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado; c) Variedade Linguística: formal ou informal; d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. (...)

144

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

e) Atividades: • Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado. Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas pesquisas. • Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna. • Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em

diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.

Embora muitos estudos tenham sido feitos sobre a eficácia ou não dos

diversos métodos de Ensino da Língua Estrangeira, não se pode desconsiderar que

os resultados dependem também de fatores alheios ao método, tais como as

qualidades individuais de cada professor e sua habilidade de entrosamento com os

alunos, passando a centralizar o ensino no educando, ajustando-se às necessidades

de cada grupo, de suas expectativas e fazendo uso da bagagem de conhecimento

que cada aluno traz a comunidade escolar.

10.7 Avaliação

A avaliação se constitui num instrumento facilitador - não dos conteúdos, mas

sim do processo de ensino e aprendizagem - uma vez que também é construtor de

conhecimento. O aluno deve ter seu esforço reconhecido por meio de ações tais

como: um retorno sobre seu desempenho e o entendimento do erro como integrante

da aprendizagem na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se

atendo apenas ao conteúdo desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do

processo, de forma que os objetivos propostos sejam alcançados.

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro

significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem

sucedida. Esse instrumento também reflete a abordagem mais centrada no aluno e

em seu papel ativo na construção de seu conhecimento.

A avaliação é vista como parte do processo da construção do conhecimento

individual e coletivo e de mudanças atitudinais e processuais do aluno. A mesma

145

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

será contínua e sistemática, oferecendo uma avaliação qualitativa construtiva, e que

para isso aconteça não pode ser um fato isolado e sim contínua, sendo formativa

com o objetivo de ajudar o educando no seu processo de desenvolvimento através

de trabalhos, expressão oral, participação em sala, provas escritas, trabalhos

expositivos, elaboração de pareceres, relatórios, projetos e pesquisas possibilitando

a construção do desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem.

De acordo com a DCE (2008), na disciplina de Língua estrangeira Moderna –

Inglês, os critérios a serem adotados pelo professor referem-se ao que se espera do

aluno e, de maneira geral, apresenta-se da seguinte forma:

Leitura:

o Identificar o tema;

o Realizar leitura compreensiva do texto;

o Localizar informações explícitas no texto;

o Ampliar seus horizontes de expectativas;

o Ampliar seu léxico;

o Identificar a idéia principal do texto.

Escrita:

o Expressar as idéias com clareza;

o Elaborar/ reelaborar textos de acordo com o encaminhamento do

professor, atendendo às situações de produção proposta e a

continuidade temática;

o Diferenciar o uso da linguagem formal e informal;

o Usar recursos textuais como coesão e coerência, uniformidade,

etc;

o Utilizar adequadamente recursos lingüísticos como pontuação,

uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

Oralidade:

o Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção

(formal/informal);

o Apresentar suas idéias com clareza, coerência, mesmo que na

língua materna;

o Utilizar adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.

o Respeitar os turnos de fala.

146

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

10.8 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1998.

147

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

__________. Estética da criação verbal, São Paulo: Martins Fontes, 1992. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto de 1996. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. GUAÍRA. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. 2016. GUAÍRA. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. 2012. CORACINI, M. J. O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995. GIMENEZ, T.; JORDÃO, C. M.; ANDREOTTI, V. (org.) Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Língua Estrangeira Moderna - Inglês. Curitiba: SEED/DEB, 2008. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989a.

148

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

11 LÍNGUA PORTUGUESA

11.1 Justificativa

A disciplina de Língua Portuguesa incorpora e atualiza conteúdos decorrentes

do movimento das relações de produção e dominação que determinam relações

sociais, geram pesquisas científicas e trazem para o debate questões políticas e

filosóficas emergentes. Além disso, prescinde de um trabalho com o discurso,

efetivado na prática social, objeto de estudo deste componente curricular.

Assim, o ensino da língua Portuguesa é importante por desenvolver

capacidade argumentativa e compreensiva diante dos problemas histórico-sociais,

tornando a educação capaz de atuar diretamente na transformação de seu saber por

meio da interpretação e compreensão da realidade em que está inserido. Uma vez

que o uso adequado da linguagem faz com que o aluno perceba seu papel como

sujeito ativo e reflexivo diante das contextualizações de outras disciplinas que ele

vivencia na escola. O conhecimento dessa língua amplia a capacidade discursiva,

no interpretar, escrever, criticar e apontar soluções; quer seja em seu ambiente

escolar ou profissional, sendo possível favorecer o desenvolvimento de habilidades

que permitam ao estudante circular pelos variados contextos de uma sociedade

letrada.

O Ensino de Língua Portuguesa baseia-se na concepção interacionista, que

centraliza o ensino da língua em três eixos norteadores: leitura, oralidade e escrita.

A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros. (DCE, 2008, p. 57)

Destaca-se, também, a Literatura, como arte que transforma e humaniza o

homem e a sociedade.

149

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11.2 Objetivos

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de

língua, busca:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos

discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento

diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o

assunto tratado, além do contexto de produção;

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o

aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão

lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos

diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.

11.3 Conteúdos

A seleção do Conteúdo Estruturante está relacionada com o momento

histórico-social. Na disciplina de Língua Portuguesa, assume-se a concepção de

linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo

assim, o Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o

discurso como prática social.

A Língua será trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que

é a dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina

150

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção

àqueles de maior exigência na sua elaboração formal.

Segundo a DCE (2008), na abordagem de cada gênero, é preciso considerar

a sua relativa estabilidade no que se refere ao tema (conteúdos temáticos), a forma

composicional e o estilo (marcas linguísticas e enunciativas).

Ao trabalhar com o tema do gênero selecionado, será propiciado ao aluno a

análise crítica do conteúdo do texto e seu valor ideológico, selecionando conteúdos

específicos, seja para a prática de leitura ou de produção (oral e/ou escrita), que

explorem discursivamente o texto, nas suas intenções, finalidades, situcionalidade,

vozes sociais, entre outros.

A forma composicional dos gêneros será analisada pelos alunos no intuito de

compreenderem algumas especificidades e similaridades das relações sociais numa

dada esfera comunicativa.

As marcas linguísticas também devem ser abordadas no trabalho com os

gêneros, para que o aluno compreenda os usos da língua e os sentidos

estabelecidos pela escolha de um ou de outro elemento linguístico.

Para o aluno observar e refletir sobre esses usos da língua, serão

selecionados conteúdos específicos que explorem os recursos linguísticos e

enunciativos do texto. Nessas abordagens, as práticas de leitura, oralidade, escrita e

a análise linguística serão contempladas.

Considerando os desafios socioeducacionais e as leis obrigatórias: História e

Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n° 11.645/08); Prevenção ao uso

indevido de drogas; Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente;

Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07) e Educação para o

envelhecimento humano digno e saudável, a disciplina de Língua Portuguesa

oportunizará o trabalho com as respectivas temáticas, sempre a partir dos conteúdos

básicos, que são os gêneros discursivos.

11.4 Ensino Fundamental – Anos Finais

6° ANO

151

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Gêneros Discursivos:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos de diversas esferas

sociais de circulação social. Será observada nesta seleção, a faixa etária e o grau de

complexidade.

Conteúdos Básicos:

Leitura:

o Identificação do tema;

o Intertextualidade;

o Intencionalidade;

o Léxico;

o Coesão e coerência;

o Funções das classes gramaticais no texto;

o Elementos semânticos;

o Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

o Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

o Variedade linguística;

o Acentuação gráfica;

o Ortografia.

Escrita:

o Contexto de produção;

o Interlocutor;

o Finalidade do texto;

o Informatividade;

o Argumentatividade;

o Discurso direto e indireto;

o Elementos composicionais do gênero;

o Divisão do texto em parágrafos;

152

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

o Processo de formação de palavras;

o Acentuação gráfica;

o Ortografia;

o Concordância verbal/nominal.

Oralidade:

o Tema do texto;

o Finalidade;

o Argumentos;

o Papel do locutor e interlocutor;

o Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

o Variações linguísticas;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

7° ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Gêneros Discursivos:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos de diversas esferas

sociais de circulação social. Será observada nesta seleção, a faixa etária e o grau de

complexidade.

Conteúdos Básicos:

Leitura:

o Tema do texto;

o Interlocutor;

153

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Finalidade do texto;

o Argumentos do texto;

o Contexto de produção;

o Intertextualidade;

o Informações explícitas e implícitas;

o Discurso direto e indireto;

o Elementos composicionais do gênero;

o Repetição proposital de palavras;

o Léxico;

o Ambiguidade;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem.

Escrita:

o Contexto de produção;

o Interlocutor;

o Finalidade do texto;

o Informatividade;

o Discurso direto e indireto;

o Elementos composicionais do gênero;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem;

o Processo de formação de palavras;

o Acentuação gráfica;

o Ortografia;

o Concordância verbal/nominal.

Oralidade:

o Tema do texto;

o Finalidade;

o Papel do locutor e interlocutor;

o Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

154

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Variações linguísticas;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

o Semântica.

8° ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Gêneros Discursivos:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos de diversas esferas

sociais de circulação social. Será observada nesta seleção, a faixa etária e o grau de

complexidade.

Conteúdos Básicos:

Leitura:

o Conteúdo temático;

o Interlocutor;

o Intencionalidade do texto;

o Argumentos do texto;

o Contexto de produção;

o Intertextualidade;

o Vozes sociais presentes no texto;

o Elementos composicionais do gênero;

o Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

o Semântica:

Operadores argumentativos;

Ambiguidade;

Sentido figurado;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

155

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Escrita:

o Conteúdo temático;

o Interlocutor;

o Intencionalidade do texto;

o Informatividade;

o Contexto de produção;

o Intertextualidade

o Vozes sociais presentes no texto;

o Elementos composicionais do gênero;

o Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

o Concordância verbal e nominal;

o Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

o Semântica:

Operadores argumentativos;

Ambiguidade;

Significado das palavras;

Sentido figurado;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

Oralidade:

o Conteúdo temático;

o Finalidade;

o Argumentos;

o Papel do locutor e interlocutor;

o Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

o Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

o Elementos semânticos;

156

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc);

o Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9° ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Gêneros Discursivos:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos de diversas esferas

sociais de circulação social. Será observada nesta seleção, a faixa etária e o grau de

complexidade.

Conteúdos Básicos:

Leitura:

o Conteúdo temático;

o Interlocutor;

o Intencionalidade do texto;

o Argumentos do texto;

o Contexto de produção;

o Intertextualidade;

o Discurso ideológico presente no texto;

o Vozes sociais presentes no texto;

o Elementos composicionais do gênero;

o Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

o Partículas conectivas do texto;

o Progressão referencial no texto;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

o Semântica:

Operadores argumentativos;

Polissemia;

157

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita:

o Conteúdo temático;

o Interlocutor;

o Intencionalidade do texto;

o Informatividade;

o Contexto de produção;

o Intertextualidade;

o Vozes sociais presentes no texto;

o Elementos composicionais do gênero;

o Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

o Partículas conectivas do texto;

o Progressão referencial no texto;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito,

etc.;

o Sintaxe de concordância;

o Sintaxe de regência;

o Processo de formação de palavras;

o Vícios de linguagem;

o Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Polissemia.

Oralidade:

o Conteúdo temático ;

o Finalidade;

o Argumentos;

o Papel do locutor e interlocutor;

o Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

158

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

o Semântica;

o Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc.);

o Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

11.5 Ensino Médio

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Gêneros Discursivos:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos de diversas esferas

sociais de circulação social, em especial da Esfera Literária/Artística (Autobiografia,

Biografias, Contos, Contos de Fadas, Contos de Fadas Contemporâneos, Crônicas

de Ficção, Escultura, Fábulas, Fábulas Contemporâneas, Haicai, Histórias em

Quadrinhos, Lendas, Literatura de Cordel, Memórias, Letras de Músicas, Narrativas

de Aventura, Narrativas de Enigma, Narrativas de Ficção Científica, Narrativas de

Humor, Narrativas de Terror, Narrativas Fantásticas, Narrativas Míticas, Paródias,

Pinturas, Poemas, Romances, Tankas, Textos Dramáticos) que ganham uma

sistematização periodológica historiográfica e dos gêneros propostas pelos exames

vestibulares e ENEM.

Conteúdos Básicos:

Leitura:

o Conteúdo temático;

o Interlocutor;

o Finalidade do texto ;

o Intencionalidade;

o Argumentos do texto;

o Contexto de produção;

159

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Intertextualidade;

o Vozes sociais presentes no texto;

o Discurso ideológico presente no texto;

o Elementos composicionais do gênero;

o Contexto de produção da obra literária;

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

o Progressão referencial;

o Partículas conectivas do texto;

o Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

o Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Figuras de linguagem.

Escrita:

o Conteúdo temático;

o Interlocutor;

o Finalidade do texto;

o Intencionalidade;

o Informatividade;

o Contexto de produção;

o Intertextualidade;

o Referência textual;

o Vozes sociais presentes no texto;

o Ideologia presente no texto;

o Elementos composicionais do gênero;

o Progressão referencial;

o Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

o Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Figuras de linguagem;

160

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos

como aspas, travessão, negrito, etc.;

o Vícios de linguagem;

o Sintaxe de concordância;

o Sintaxe de regência.

Oralidade:

o Conteúdo temático;

o Finalidade;

o Intencionalidade;

o Argumentos;

o Papel do locutor e interlocutor;

o Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

o Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

o Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

o Elementos semânticos;

o Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc.);

o Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

11.6 Metodologia da Disciplina

11.6.1 Prática da Oralidade

A prática da oralidade é a mais utilizada no dia a dia da maioria das pessoas

de forma que as atividades orais precisam:

(...) oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as circunstâncias (interlocutores, assunto,

161

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

intenções); aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir. Ao contrário do que se julga, a prática oral realiza-se por meio de operações linguísticas complexas, relacionadas a recursos expressivos como a entonação. (DCE, 2008, p. 65)

O professor deverá planejar e desenvolver o trabalho da oralidade de maneira

gradual, de forma que permita ao aluno não apenas conhecer, mas também utilizar a

variedade linguística padrão e entender a necessidade desse uso em determinados

contextos sociais.

Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de trabalho com os gêneros orais são diversas e apontam diferentes caminhos, como: apresentação de temas variados (histórias de família, da comunidade, um filme, um livro); depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou pessoas do seu convívio; dramatização; recado; explicação; contação de histórias; declamação de poemas; troca de opiniões; debates; seminários; júris-simulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação. (DCE, 2008, p. 66)

É importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e

finalidade do texto;

Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais

dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas e outros;

Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes

fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de

perceber a ideologia dos discursos dessas esferas;

Selecione discursos de outras esferas para análise dos recursos da

oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem, entre outros.

162

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

De acordo com a DCE (2008, p. 68) “o trabalho com os gêneros orais visa ao

aprimoramento linguístico, bem como a argumentação. Nas propostas de atividades

orais, o aluno refletirá tanto a partir da sua fala quanto da fala do outro”.

11.6.2 Prática da Escrita

O trabalho do exercício da escrita considera a “relação entre o uso e o

aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e

os gêneros discursivos são construções coletivas” (DCE, 2008, p.68)

O aluno deverá compreender o funcionamento de um texto escrito, a partir de

elementos como organização, unidade temática, coerência, coesão, intenções,

interlocutor(es), dentre outros.

Além disso, “[…] a escrita apresenta elementos significativos próprios,

ausentes na fala, tais como o tamanho e tipo de letras, cores e formatos, elementos

pictóricos, que operam como gestos, mímica e prosódia graficamente

representados.” (MARCUSCHI, 2005, p. 17 apud DCE, 2008, p. 68)

A prática da escrita requer primeiramente o planejamento do que será

produzido, escrever a proposta apresentada e então revisar, reestruturar e

reescrever o texto. Se for preciso, tais atividades devem ser retomadas durante o

trabalho.

De acordo com a DCE (2008, p. 68 – 69) na prática da escrita, há três etapas

interdependentes e intercomplementares sugeridas por Antunes (2003) e adaptadas

às propostas da Diretriz, que podem ser ampliadas e adequadas de acordo com o

contexto, sendo elas:

• inicialmente, essa prática requer que tanto o professor quanto o aluno planejem o que será produzido: é o momento de ampliar as leituras sobre a temática proposta; ler vários textos do gênero solicitado para a escrita, a fim de melhor compreender a esfera social em que este circula; delimitar o tema da produção; definir o objetivo e a intenção com que escreverá; prever os possíveis interlocutores; pensar sobre a situação em que o texto irá circular; organizar as ideias; • em seguida, o aluno escreverá a primeira versão sobre a proposta apresentada, levando em conta a temática, o gênero e o interlocutor, selecionará seus argumentos, suas ideias; enfim, tudo que fora antes planejado, uma vez que essa etapa prevê a anterior (planejar) e a posterior (rever o texto);

163

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

• depois, é hora de reescrever o texto, levando em conta a intenção que se teve ao produzi-lo: nessa etapa, o aluno irá rever o que escreveu, refletir sobre seus argumentos, suas ideias, verificar se os objetivos foram alcançados; observar a continuidade temática; analisar se o texto está claro, se atende à finalidade, ao gênero e ao contexto de circulação; avaliar se a linguagem está adequada às condições de produção, aos interlocutores; rever as normas de sintaxe, bem como a pontuação, ortografia, paragrafação.

É importante que o professor:

Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;

Acompanhe a produção do texto;

Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao

contexto

Estimule o uso de figuras de linguagem no texto;

Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;

Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes

na organização, retomadas e sequenciação do texto;

Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia,

observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se

a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes de autoridade,

etc.).

Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

Vale destacar que, quando necessário, tais atividades devem ser retomadas,

analisadas e avaliadas (diagnosticadas) durante o processo.

11.6.3 Prática da Leitura

Segundo a DCE (2008, p. 71):

164

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

(...) a leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e na sua vivência sócio-cultural.

O ato de ler permite familiarizar-se com diferentes textos produzidos em

diversas esferas sociais, assim como considerar as linguagens não-verbais.

Espera-se desenvolver no aluno uma atitude crítica que permita ao mesmo

perceber os sujeitos apresentados nos textos, bem como tomar uma atitude

responsiva diante deles. Neste contexto, o professor atua como mediador ao

provocar os alunos a realizarem leituras significativas.

Ao trabalhar a prática de leitura, dever-se-á considerar o texto para então

realizar o planejamento das atividades.

Na sala de aula, é necessário analisar, nas atividades de interpretação e compreensão de um texto: os conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos linguísticos, o conhecimento da situação comunicativa, dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas esferas, do suporte em que o gênero está publicado, de outros textos (intertextualidade). (DCE, 2008, p. 73)

É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;

Relacione o tema com o contexto atual;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

Instigue à identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou

expressões figuradas, bem como de expressões que denotam ironia e

humor;

Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto.

165

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

11.6.4 Literatura

A DCE (2008) apresenta que a partir dos pressupostos teóricos apresentados

na Estética da Recepção e na Teoria do Efeito, as professoras Maria da Glória

Bordini e Vera Teixeira de Aguiar elaboraram o Método Recepcional, o qual é

sugerido, nas Diretrizes, como encaminhamento metodológico para o trabalho com a

Literatura.

Optou-se por esse encaminhamento devido ao papel que se atribui ao leitor, uma vez que este é visto como um sujeito ativo no processo de leitura, tendo voz em seu contexto. Além disso, esse método proporciona momentos de debates, reflexões sobre a obra lida, possibilitando ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas. (DCE, 2008, p. 74)

Tal proposta tem como objetivos: efetuar leituras compreensivas e críticas;

ser receptivo a novos textos e a leitura de outrem; questionar as leituras efetuadas

em relação ao seu próprio horizonte cultural; transformar os próprios horizontes de

expectativas, bem como os do professor, da escola, da comunidade familiar e social.

Tais objetivos são imprescindíveis para o sucesso das atividades, sendo que

tal trabalho divide-se em cinco etapas e cabe ao professor delimitar o tempo de

aplicação de cada uma delas, de acordo com o seu plano de trabalho docente e com

a as características da turma.

A primeira etapa é o momento de determinação do horizonte de expectativa do aluno/leitor. O professor precisa tomar conhecimento da realidade sócio-cultural dos educandos, observando o dia a dia da sala de aula. Informalmente, pode-se analisar os interesses e o nível de leitura, a partir de discussões de textos, visitas à biblioteca, exposições de livros, etc. Na segunda, ocorre o atendimento ao horizonte de expectativas, o professor apresenta textos que sejam próximos ao conhecimento de mundo e às experiências de leitura dos alunos. Para isso, é fundamental que sejam selecionadas obras que tenham um senso estético aguçado, percebendo que a diversidade de leituras pode suscitar a busca de autores consagrados da literatura, de obras clássicas. Em seguida, acontece a ruptura do horizonte de expectativas. É o momento de mostrar ao leitor que nem sempre determinada leitura é o que ele espera, suas certezas podem ser abaladas. Para que haja o rompimento, é importante o professor trabalhar com obras que, partindo das experiências de leitura dos alunos, aprofundem seus conhecimentos, fazendo com que eles se distanciem do senso comum em que se encontravam e tenham seu horizonte de expectativa ampliado, consequentemente, o entendimento do evento estético. Neste momento, o leitor tenta encaixar o texto literário dentro de seu horizonte de valores, porém, a obra pode “confirmar ou perturbar esse horizonte, em termos das expectativas do leitor, que o

166

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

percebe, o julga por tudo que já conhece e aceita” (BORDINI e AGUIAR, 1993, p. 87). Após essa ruptura, o sujeito é direcionado a um questionamento do horizonte de expectativas. O professor orienta o aluno/leitor a um questionamento e a uma auto-avaliação a partir dos textos oferecidos. O aluno deverá perceber que os textos oferecidos na etapa anterior (ruptura) trouxeram-lhe mais dificuldades de leitura, porém, garantiram-lhe mais conhecimento, o que o ajudou a ampliar seus horizontes. A quinta e última etapa do método recepcional é a ampliação do horizonte de expectativas. As leituras oferecidas ao aluno e o trabalho efetuado a partir delas possibilitam uma reflexão e uma tomada de consciência das mudanças e das aquisições, levando-o a uma ampliação de seus conhecimentos. (DCE, 2008, p. 74 – 75)

O professor ao aplicar o referido método deverá considerar as diferenças

existentes entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Destacando-se que, no

Ensino Médio, há uma maior preocupação no que se referem aos estudos das

Escolas Literárias.

Através da Literatura, espera-se formar um leitor capaz de sentir e de se

expressar o que sentiu com condições de reconhecer nas aulas de literatura um

envolvimento de subjetividade entre obra/autor/leitor, por meio de uma interação que

está presente no ato de ler.

11.6.5 Análise linguística

Conforme a DCE: “A análise linguística é uma prática didática complementar

às práticas de leitura, oralidade e escrita, faz parte do letramento escolar”. (2008, p.

77)

A análise linguística poder ser feita a partir das noções de três tipos básicos

de gramática:

Gramática normativa: que considera a língua uma série de regras que devem ser seguidas e obedecidas.

Gramática descritiva: como conjunto de regras que são seguidas e não se atém na ação das variantes linguísticas a partir do seu uso.

Gramática internalizada: é o conjunto de regras dominadas pelo falante tanto em nível fonético como sintático e semântico, possibilitando entendimento entre os falantes de uma mesma língua. (DCE, 2008, p. 78)

Dessa forma, quanto mais variado for o contato do aluno com diferentes tipos

e gêneros textuais, mais fácil será assimilar as regularidades que determinam o uso

167

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

da norma padrão. Assim, um texto se faz a partir de elementos como organização,

unidade, coerência, coesão, clareza, dentre outros.

O aluno precisa ampliar sua capacidade discursiva em atividade de uso da

língua, de maneira a compreender outras exigências de adequação da linguagem

como, por exemplo, argumentação, situacionalidade, intertextualidade,

informatividade, referenciação, concordância, regência, formalidade e informalidade.

Considerando-se que o estudo/reflexão da análise linguística acontece por

meio das práticas de oralidade, leitura e escrita, propõem-se alguns

encaminhamentos, partindo da seleção do gênero a ser trabalhado para depois de

discutir sobre o conteúdo temático e o contexto de produção/ circulação, preparar

atividades sobre a análise das marcas linguístico-enunciativas, entre elas:

Oralidade: • as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero discursivo; • os procedimentos e as marcas linguísticas típicas da conversação (como a repetição, o uso das gírias, a entonação), entre outros; • as diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; • os conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e coerência do texto, uma vez que tais conectivos são marcadores orais e, portanto, devem ser utilizados conforme o grau de formalidade/informalidade do gênero, etc. Leitura: • as particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e do texto em registro informal; • a repetição de palavras (que alguns gêneros permitem) e o efeito produzido; • o efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento (efeitos de humor, ironia, ambigüidade, exagero, expressividade, etc); • léxico; • progressão referencial no texto; • os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto. (...) Escrita: Por meio do texto dos alunos, num trabalho de reescrita do texto ou de partes do texto, o professor pode selecionar atividades que reflitam e analisam os aspectos: • discursivos (argumentos, vocabulário, grau de formalidade do gênero); • textuais (coesão, coerência, modalizadores, operadores argumentativos, ambiguidades, intertextualidade, processo de referenciação); • estruturais (composição do gênero proposto para a escrita/oralidade do texto, estruturação de parágrafos); • normativos (ortografia, concordância verbal/nominal, sujeito, predicado, complemento, regência, vícios da linguagem...); Ainda nas atividades de leitura e escrita, ao que se refere à análise linguística, partindo das sugestões de Antunes (2007, p. 134), ressaltam-se algumas propostas que focalizam o texto como parte da atividade discursiva, tais como análise:

168

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

• dos recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhado, parênteses, etc.; • da pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; • do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • do valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; • do efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz – expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente, etc.); • da associação semântica entre as palavras de um texto e seus efeitos para coesão e coerência pretendidas; • dos procedimentos de concordância verbal e nominal; • da função da conjunção, das preposições, dos advérbios na conexão do sentido entre o que vem antes e o que vem depois em um texto. (DCE, 2008, p. 78 a 80)

O professor ao planejar as atividades deverá priorizar ações que possibilitem

aos alunos a reflexão sobre o seu próprio texto, com atividades de revisão,

reestruturação ou refacção, de análise coletiva, entre outras.

11.7 Avaliação

Deve ser contínua e que de prioridade à qualidade e ao processo de

aprendizagem, ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Deve ser formativa, pois assim é mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula

e por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a

intervenção pedagógica aconteça a todo temp.

O aluno terá direito à Recuperação paralela, nela entendendo-se uma

retomada dos conteúdos que não foram por ele assimilados. O educando será

avaliado por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados,

compreendendo avaliações escritas, produções textuais e trabalhos expositivos

(individual e grupos) para que ele possa sanar suas lacunas de domínio de

conteúdos e de aprendizagem ao mesmo tempo e espaço dos demais possibilitando

a continuidade dos estudos com sucesso.

Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa

troca informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as

exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser

169

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

considerado numa análise da produção oral. Assim, o professor verificará

a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que

ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação

que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve

se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como:

noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias

falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.

Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para

a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas

entre textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o

reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação

dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização das

informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre

outros.

É importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se

compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz

inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o

multiletramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar diante do

texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Não é demais

lembrar que é importante considerar as diferenças de leituras de mundo e o

repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de

expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e

outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do

texto.

Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do

texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa

ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos

discursivo-textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero

solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a

elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a

organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se

posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu

próprio. No momento da refacção textual, é pertinente observar, por

170

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

exemplo: se a intenção do texto foi alcançada, se há relação entre partes

do texto, se há necessidade de cortes, devido às repetições, se é

necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.

Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se

manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais.

Por isso, nessa prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos

diferentes gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e

contextualizada que lhes possibilitem compreender esses elementos no

interior do texto. Dessa forma, o professor poderá avaliar, por exemplo, o

uso da linguagem formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos

efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos linguísticos e

estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores

argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre

as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.). Uma vez entendidos

estes mecanismos, os alunos podem incluí-los em outras operações

linguísticas, de reestruturação do texto, inclusive.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são

avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a

linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes

permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os seguintes

instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

171

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

11.8 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

BORGATTO, Ana e outros. Tudo é Linguagem (6° ao 9° ano). 2 ed. São Paulo: Ática, 2011. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Língua Portuguesa. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

172

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

GERALDI, J. W. Concepções de Linguagem e ensino de Português. In: O texto na sala de aula. 5. Ed. Cascavel: Assoeste,1990. KOCH, I. G. V. Desenvolvendo os segredos do texto. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2003. POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática. 4 ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996. SARMENTO, Leila Lauar e TUFANO, Douglas. Português – Literatura, Gramática, Produção de texto (volumes 1, 2, 3). 1 ed. São Paulo: Moderna, 2010. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

173

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

12 MATEMÁTICA

12.1 Justificativa

A matemática é instrumento importante para a resolução e compreensão dos

problemas e necessidades sociais. Os conhecimentos matemáticos são utilizados

como instrumentos de compreensão e intervenção para transformação da sociedade

nas relações de trabalho, na política, na economia, nas relações sociais e culturais.

Através do conhecimento matemático o homem quantifica , geometriza, mede e

organiza informações, contribuindo para o desenvolvimento do senso crítico,

proporcionando condições necessárias para uma análise mais apurada das

informações da realidade que o cerca, na medida em que esse conhecimento se

inter-relaciona com as demais áreas do conhecimento.

A matemática tem valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio relativo, porém desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. Nesse sentido, é preciso que o aluno perceba a matemática como um sistema de códigos e regras que a torna uma linguagem de comunicação de ideias e permitem modelar a realidade a interpretá-la.

2

Assim, os números e a álgebra como sistema de códigos, a geometria na

leitura e na interpretação de espaço, a estatística e a probabilidade na compreensão

de fenômenos em universos finitos, são subáreas da matemática que farão do aluno

um vencedor de barreiras em outras áreas, além da matemática: um vencedor na

sua vida.

Em análise ao processo histórico do surgimento e evolução da disciplina de

Matemática, bem como suas aplicações e modalidades para suprir as necessidades

do tempo histórico, observamos e constatamos que neste inicio de século XXI, há

uma mescla da maioria das tendências anteriores, onde os docentes desta disciplina

2 PIOVESAN, Sucileiva Baldissera; ZANARDINI, João Batista. O ensino e a aprendizagem da matemática por

meio da metodologia de resolução de problemas: algumas considerações. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_sucileiva_baldissera_piovesan.pdf> Acesso em Nov de 2016.

174

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

buscam desenvolver nos educandos a matemática como conceito pratico, fazendo

com que eles consigam atribuir sentido e significado a certos conteúdos e assim

tornar-se capaz de estabelecer relações, analisar, discutir e criar.

Em contra partida, também nos deparamos com um sistema que ainda é

cobrado o conhecimento estanque e cumulativo presentes em vestibulares e

concursos, fazendo com que o docente desenvolva com seus educandos conteúdos

não tão aplicativos em seu cotidiano, mas que desenvolva, e com igual importância,

o caráter cientifico.

Valoriza-se muito o processo e não apenas o produto final, enfatizando a

relação professor-aluno como via de acesso essencial para que todo esse processo

de aprendizagem aconteça.

Na disciplina de Matemática serão trabalhados todos os conteúdos

obrigatórios, Considerando os conteúdos obrigatórios e temas contemporâneos:

História do Paraná (Lei n° 13.381/01); História e Cultura Afro-brasileira, africana e

indígena (Lei n° 11.645/08) Música (Lei n° 11.769/08); Prevenção ao uso indevido de

drogas; Sexualidade humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e

Decreto nº 4.201/02); Educação Fiscal; Enfrentamento a violência contra a criança e

o adolescente; Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07);

Educação Tributária (Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02) e Educação para o

envelhecimento humano digno e saudável, serão trabalhados de forma a mostrar

aos alunos a importância da conscientização da sociedade em relação a todos estes

conteúdos que serão abordados com palestras, filmes/vídeos educativos, debates,

pesquisas, jogos, confecções de cartazes, gibis instrutivos, atividades diversificadas,

livro didático, ECA e outros conforme momentos oportunos.

12.2 Objetivos

Identificar a Matemática como instrumento para a compreensão, a

investigação, a inter-relação com o ambiente, e seu papel de agente de

modificações do indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de

conhecimentos técnico, levando ao processo de discernimento político;

175

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Desenvolver de estratégias que possibilitavam ao aluno atribuir sentido e

significado às ideias matemáticas e, sobre essas ideias, torna-se capaz de

estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar;

Melhorar a qualidade do ensino da aprendizagem fazendo com que o

estudante compreenda e se aproprie da própria matemática como

instrumento para melhoria de vida, mercado de trabalho, etc.;

Fazer com que o educando construa, por intermédio de conhecimento

matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação

integral do ser humano e particularmente, do cidadão.

12.3 Conteúdos

São conteúdos estruturantes de Matemática:

Números e Álgebra;

Grandezas e Medidas;

Geometrias;

Funções;

Tratamento da Informação.

12.3.1 Números e Álgebra

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se

desdobra nos seguintes conteúdos:

Conjuntos numéricos e operações;

Equações e inequações;

Polinômios;

Proporcionalidade.

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se

desdobra nos seguintes conteúdos:

176

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Números reais;

Números complexos;

Sistemas lineares;

Matrizes e determinantes;

Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares;

Polinômios.

12.3.2 Grandezas e Medidas

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas

englobam os seguintes conteúdos:

Sistema monetário;

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de tempo;

Medidas derivadas: áreas e volumes;

Medidas de ângulos;

Medidas de temperatura;

Medidas de velocidade;

Trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações

trigonométricas nos triângulos

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas

aprofunda e amplia os conteúdos do Ensino Fundamental:

Medidas de massa;

Medidas derivadas: área e volume;

Medidas de informática;

Medidas de energia:

Medidas de grandezas vetoriais;

Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e

a trigonometria na circunferência.

177

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

12.3.3 Geometrias

Para o Ensino Fundamental e Médio, o Conteúdo Estruturante Geometrias se

desdobra nos seguintes conteúdos:

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

Noções básicas de geometrias não-euclidianas.

12.3.4 Funções

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os

seguintes conteúdos:

Função afim;

Função quadrática.

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os

conteúdos:

Função afim;

Função quadrática;

Função polinomial;

Função exponencial;

Função logarítmica;

Função trigonométrica;

Função modular;

Progressão aritmética;

Progressão geométrica.

12.3.5 Tratamento da Informação

178

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da

Informação engloba os seguintes conteúdos:

Noções de probabilidade;

Estatística;

Matemática financeira;

Noções de análise combinatória.

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação

engloba os conteúdos:

Análise combinatória;

Binômio de Newton;

Estatística;

Probabilidade;

Matemática financeira.

12.4 Ensino Fundamental – Anos Finais

6° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

Grandezas e medidas Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

179

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

Geometria Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Tratamento da informação Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

7° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Grandezas e medidas Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

Geometria Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-euclidianas

Tratamento da informação Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

8° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

180

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Números e Álgebra Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

Grandezas e medidas Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos

Geometria Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas

Tratamento da informação Gráfico e Informação;

População e amostra.

9° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regras de Três Compostas.

Grandezas e medidas Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Funções Noção intuitiva de Função Afim;

Noção intuitiva de Função quadrática.

181

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Geometria Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da informação Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

12.5 Ensino Médio

1° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra Números Reais;

Equações e inequações exponenciais,

logarítmicas e modulares.

Grandezas e medidas Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Informática;

Medidas de Energia;

Trigonometria.

Funções Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Trigonométrica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

182

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

2° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra Sistemas lineares;

Matrizes e Determinantes.

Grandezas e medidas Medidas de Área;

Medidas de Volume.

Geometria Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Tratamento da

Informação

Análise combinatória;

Binômio de Newton;

Estudos das Probabilidades.

3° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra Números complexos;

Polinômios.

Geometria Geometria Analítica;

Geometria não-Euclidiana.

Tratamento da

Informação

Estatística;

Matemática Financeira.

12.6 Metodologia da Disciplina

De acordo com a DCE

(...) propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo

183

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO, 1993, p. 28 apud DCE, 2008. p. 62).

Assim, os conteúdos propostos devem ser abordados através das tendências

metodológicas da Educação Matemática onde se destacam:

Resolução de Problemas;

Modelagem Matemática;

Mídias Tecnológicas;

Etonomatemática;

História da Matemática;

Investigações Matemáticas

12.6.1 Resolução de Problemas

Os conteúdos voltados para a resolução de problemas são considerados um

dos desafios do ensino da Matemática.

Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão proposta (DANTE, 2003). O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios. Isso torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos. A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem (SCHOENFELD, 1997 apud DCE, 2008, p. 63)

O professor de matemática deverá contemplar, em sua metodologia, ações

que contemplem a resolução de problemas de forma a compreendê-lo, destacando

as informações, levantando dados importantes, elaborando um plano, executando

um plano chegando a um resultado para então conferir os resultados e, se

necessário, estabelece

12.6.2 Etnomatemática

184

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A etnomatemática visa reconhecer e registrar questão de relevância social

que produzem o conhecimento matemático.

Leva em conta que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais. Essa metodologia é uma importante fonte de investigação da Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais: “reconhecer e respeitar as raízes de um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes do outro, mas, num processo de síntese, reforçar suas próprias raízes” (D`AMBROSIO, 2001, p. 42), tendo em vista aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos, mitos e até maneiras específicas de raciocinar e inferir” (D’AMBROSIO, 1998, p. 18 apud DCE, 2008, p. 64).

O trabalho pedagógico na etnomatemática deverá relacionar o conteúdo

matemático com o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações

de produção e trabalho.

12.6.3 Modelagem Matemática

O estudo da Modelagem Matemática tem como pressuposto a

problematização de situações do cotidiano, propondo a valorização do aluno no

contexto social, buscando levantar problemas que sugerem questionamentos sobre

as situações de vida.

A modelagem matemática é

(...) o processo que envolve a obtenção de um modelo. Este, sob certa óptica, pode ser considerado um processo artístico, visto que, para se elaborar um modelo, além de conhecimento de Matemática, o modelador precisa ter uma dose significativa de intuição e criatividade para interpretar o contexto, saber discernir que conteúdo matemático melhor se adapta e também ter senso lúdico para jogar com as variáveis envolvidas (BIEMBENGUT & HEIN, 2005, p. 12 apud DCE, 2008, p. 65).

Buscar-se-á um modelo matemático compatível com o conhecimento do

aluno, levando em conta as novas oportunidades de aprendizagem, para que ele

possa sofisticar a matemática conhecida a priori.

185

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

12.6.4 Mídias Tecnológicas

No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por aplicativos

informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo

pedagógico. O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação

ao currículo, à experimentação matemática, às possibilidades do surgimento de

novos conceitos e de novas teorias matemáticas (BORBA, 1999 apud DCE, 2008, p.

65).

A utilização de recursos tecnológicos favorecem as experimentações

matemáticas e potencializam as formas de resolução de problemas. O trabalho com

as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender, e valoriza o

processo de produção de conhecimentos.

12.6.5 História da Matemática

É importante que os alunos entendam a história da Matemática no contexto

da prática escolar, compreendendo sua natureza e a relevância na vida da

humanidade.

A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época. A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos. (DCE, 2008, p. 66)

A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos

porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois

propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído

historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais (MIGUEL &

MIORIM, 2004 apud DCE, 2008, p. 66).

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12.6.6 Investigações Matemáticas

De acordo com a DCE (2008, p. 67): “A prática pedagógica de investigações

matemáticas tem sido recomendada por diversos estudiosos como forma de

contribuir para uma melhor compreensão da disciplina em questão”.

“As investigações matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos,

procedimentos e representações matemáticas, mas o que mais fortemente as

caracteriza é este estilo de conjectura-teste-demonstração” (PONTE, BROCARDO &

OLIVEIRA, 2006, p.10 apud DCE, 2008, p.67).

Desta forma os alunos precisam verificar qual é conjectura mais adequada a

questão investigada, realizando, assim, provas e refutações, discutindo e

argumentando com seus colegas e professor.

12.6.7 Articulando as diferentes tendências

Pensar numa pratica docente a partir da educação matemática, portanto,

implica pensar na sociedade em que vivemos, constituindo-se, assim o ato de

ensinar numa ação reflexiva e política.

12.7 Avaliação

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação

sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades

diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades

devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de

ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e

calculadora.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo

professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

187

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;

Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

Elabora um plano que possibilite a solução do problema;

Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

Realiza o retrospecto da solução de um problema. (DCE, 2008, p. 69)

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

Partir de situações-problema interna ou externas à matemática;

Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;

Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;

Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

Argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29 apud DCE, 2008, p. 70).

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da

sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas

aulas de Matemática.

A avaliação será contínua, processual, diagnóstica e formativa, priorizando os

aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados pelo professor

durante o período letivo, observando os avanços e as necessidades detectadas,

para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória a anotação

no Livro Registro de Classe Online – RCO.

188

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12.8 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

Andrini, Álvaro e Maria José Vasconcelos. Praticando Matemática. São Paulo: Brasil, 2002. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012. Giovani & Bonjorno. Matemática Completa. São Paulo: Brasil, 2005. Malveira, Linaldo. Matemática Fácil. São Paulo: Brasil, 1987. Mori, Iracema. Matemática: Ideias e desafios. São Paulo: Saraiva, 1998. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Matemática. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

189

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

PIOVESAN, Sucileiva Baldissera; ZANARDINI, João Batista. O ensino e a aprendizagem da matemática por meio da metodologia de resolução de problemas: algumas considerações. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_sucileiva_baldissera_piovesan.pdf> Acesso em Nov de 2016.

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13 QUÍMICA

13.1 Justificativa

É objeto de estudo da Ciência Química: As substâncias e os materiais, além

dos efeitos relacionados a tais transformações e dos modelos explicativos desses

processos. (DCE, 2008, p.52)

Os conhecimentos químicos são importantes para que o educando possa

construir uma visão de mundo mais articulada, entre teoria e prática , estabelecer

relações dos conhecimentos com sua prática diária como: os problemas ambientais,

fome, obtenção de água potável, controle de natalidade, efeito estufa, aquecimento

global, desequilíbrio ecológico e outros e refletir criticamente sobre o meio que está

inserido e, devem contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e

questionem a ciência do seu tempo.

Os experimentos nas aulas de química também fornecem a apropriação

efetiva de conceitos levando a reflexão das situações, a investigação, discussão na

significação dos conceitos químicos.

Para o educando compreender o objeto de estudo da Química as substâncias

e os materiais, é necessário planejamento e direcionamento de ações educativas,

partindo dos conteúdos estruturantes: Materiais e sua natureza, Biogeoquímica e

Química Sintética.

O conhecimento prévio do aluno deve ser levado em consideração para

explicar o comportamento da matéria e suas transformações, experimentos para

melhorar a compreensão dos fenômenos químicos e físicos levando em

consideração a dimensão histórica do conteúdo, podendo usar textos científicos no

auxílio do ensino aprendizagem.

Também que estes conhecimentos despertem no educando a curiosidade, a

pesquisa, a busca dos conhecimentos químicos historicamente construídos e

percebam que a ciência não se fundamenta apenas em fatos concretos e algo

pronto e acabado e inquestionável mas, também em hipóteses e na imaginação.

191

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A Escola, no contexto atual deve trabalhar no sentido de formar cidadãos

atuantes no meio onde vivem, de maneira que possam interferir de forma positiva e

consciente.

No cenário educacional as disciplinas escolares podem ser apontadas como

grandes potenciais para que o respeito à natureza e a vida humana seja cultivado e

para que isso aconteça as diretrizes curriculares de Química (2008,p.54), ¨Cabe ao

professor criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense mais

criticamente sobre o mundo, sobre as razões dos problemas ambientais¨.

Desse modo, tendo como ponto de partida os conteúdos estruturantes de

Química: Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética o professor

poderá trabalhar considerando os conteúdos obrigatórios e temas contemporâneos:

História do Paraná (Lei n° 13.381/01); História e Cultura Afro-brasileira, africana e

indígena (Lei n° 11.645/08) Música (Lei n° 11.769/08); Prevenção ao uso indevido de

drogas; Sexualidade humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e

Decreto nº 4.201/02); Educação Fiscal; Enfrentamento a violência contra a criança e

o adolescente; Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07);

Educação Tributária (Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02) e Educação para o

envelhecimento humano digno e saudável.

13.2 Objetivos

Descrever as transformações químicas em linguagem discursivas;

Compreender os códigos e símbolos da Química Atual;

Utilizar a representação simbólica das transformações Químicas e

reconhecer suas modificações ao longo do tempo;

Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações;

Compreender dados quantitativos, estimativas e medidas relações

proporcionais presentes na Química;

Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico;

192

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Produzir textos adequados para relatar experiências, formular hipóteses

ou apresentar conclusões;

Formular conclusões a partir de situações reais e compreender aquelas já

anunciadas;

Fazer uso dos conhecimentos da Química para exemplificar o mundo

natural e para planejar, executar e avaliar intervenções práticas;

Utilizar elementos e conhecimentos científico-tecnológicos para

diagnosticar e equacionar questões ambientais;

Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu

papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de

transformar o meio;

Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na

sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do

conhecimento.

13.3 Conteúdos

De acordo com o objeto do estudo da Química (DCE, 2008) as “Substâncias e

Materiais” são apontados os Conteúdos Estruturantes da Química para Ensino

Médio, estes devem considerar, em sua abordagem teórico-metodológica, as

relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos básicos tratados no dia-a-

dia da sala de aula nas diferentes realidades regionais.

São conteúdos estruturantes de química:

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica;

Química sintética.

13.3.1 Matéria e sua Natureza

193

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

De acordo com a DCE (2008, p. 59):

É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

Faz-se necessária a abordagem referente a história da Química visando a

compreensão de teorias e, em especial, dos modelos atômicos.

Outro conteúdo específico que pode ser abordado neste conteúdo estruturante é o diagrama de Linnus Pauling. Deve ser abordado, porém, dentre outras possibilidades como um mecanismo para o entendimento da tabela periódica, para que promova um aprendizado significativo, pois o uso isolado do diagrama permite apenas uma memorização temporária. A tabela periódica pode ser considerada um grande mapa que permite explorar características importantes sobre a matéria e sua natureza. (DCE, 2008, p. 60)

O trabalho pedagógico deverá possibilitar que o aluno a construção de

conceitos científicos.

13.3.2 Biogeoquímica

É a parte da Geoquímica que “estuda a influência dos seres vivos sobre a

composição química da Terra, caracteriza-se pelas interações existentes entre

hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos

biogeoquímicos.” (RUSSEL, 1986, p. 02 apud DCE, 2008)

Adota-se o termo biogeoquímica como forma de entender as complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos. (DCE, 2008, p. 61)

Vale destacar que as abordagens referentes aos ciclos globais – do carbono,

enxofre, oxigênio e nitrogênio suas interações na hidrosfera, atmosfera e litosfera –

são imprescindíveis para explorar as funções químicas e permitir a

descaracterização da dicotomia entre Química Orgânica e Inorgânica. (DCE, 2008)

13.3.3 Química Sintética

194

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Segundo a DCE (2008, p. 63) a Química Sintética “Tem sua origem na

síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos

farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes,

edulcorantes), dos fertilizantes e dos agrotóxicos”.

O conhecimento científico químico, atrelado ao conhecimento técnico, favorece o desenvolvimento de numerosas indústrias. A fabricação de substâncias e materiais, desenvolvida na indústria química após a Revolução Industrial, possibilitou um aumento notável no crescimento das indústrias de petróleo e derivados, entre eles os plásticos e vários tipos de polímeros. Outros conhecimentos químicos usados no preparo de medicamentos eficazes, como o ácido acetilsalicílico (AAS, primeiro fármaco sintetizado), os antibióticos, os anti-histamínicos e os anestésicos são produtos da Química Orgânica. Na Medicina, muitos remédios têm metais em suas composições, ou seja, elementos da Química Inorgânica. Metais como ferro, cobre, bismuto, zinco, magnésio, lítio, entre outros, são considerados primordiais para a manutenção equilibrada das funções do corpo humano. (DCE, 2008, p. 64)

Desta forma a Química Sintética assume papel importante a cumprir, uma vez

que a síntese de novos materiais e o aperfeiçoamento dos que já foram sintetizados

surgem como alternativas nas atividades humanas.

13.4 Metodologia da Disciplina

Tendo como base a DCE (2008), a abordagem teórico metodológica

mobilizará para o estudo da Química presente no cotidiano dos alunos, evitando que

ela se constitua meramente em uma repetição de fórmulas, números e unidades de

medidas.

Sendo assim, quando a abordagem for com o conteúdo estruturante

Biogeoquímica é preciso dialogar com a atmosfera, hidrosfera e litosfera; na

abordagem com o conteúdo estruturante Química sintética o foco é a produção de

novos materiais e como conteúdo Matéria e sua natureza deve-se relacionar o

comportamento macroscópico e microscópio da matéria.

Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética a

sistematização dos conceitos acontecerá por meio das abordagens histórica,

195

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

sociológica, ambiental, representacional e experimental dos conteúdos químicos.

Mas para o conteúdo estruturante Matéria e sua natureza tais abordagens são

limitadas, pois, pela sua origem, apenas a abordagem representacional como as

fórmulas químicas, modelos podem ser exploradas amplamente, tudo isso através

das seguintes práticas pedagógicas:

Aulas expositivas ;

Pesquisa;

Atividades com textos científicos;

Seminários;

Aulas práticas em campo e em laboratório de Química;

Uso frequente de Tabela periódica;

Uso de recursos tecnológicos como: TV Multimídia; Lab. e informática;

data show, Internet.

13.5 Ensino Médio

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria e sua natureza MATÉRIA:

o Constituição da matéria

o Estados de agregação

o Natureza elétrica da matéria

o Modelos atômicos (Rutherford,

Thomson, Dalton, Bohr...)

o Estudo dos metais

o Tabela Periódica.

SOLUÇÃO:

o Substância: simples e composta

o Misturas

o Métodos de separação

o Solubilidade

196

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Concentração

o Forças intermoleculares

o Temperatura e pressão

o Densidade

o Dispersão e suspensão

o Tabela Periódica.

Biogeoquímica VELOCIDADE DAS REAÇÕES:

o Reações químicas

o Lei das reações químicas

o Representação das reações químicas

o Condições fundamentais para

ocorrência das reações químicas.

(natureza dos reagentes, contato entre

os reagentes, teoria de colisão)

o Fatores que interferem na velocidade

das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração

dos reagentes, inibidores)

o Lei da velocidade das reações

químicas

o Tabela Periódica.

Química Sintética EQUILÍBRIO QUÍMICO:

o Reações químicas reversíveis

o Concentração

o Relações matemáticas e o equilíbrio

químico (constante de equilíbrio)

o Deslocamento de equilíbrio (princípio

de Le Chatelier): concentração,

pressão, temperatura e efeito dos

catalisadores

o Equilíbrio químico em meio aquoso

(pH, constante de ionização, Ks )

o Tabela Periódica

197

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria e sua natureza LIGAÇÃO QUÍMICA:

o Tabela periódica

o Propriedade dos materiais

o Tipos de ligações químicas em relação

as propriedades dos materiais

o Solubilidade e as ligações químicas

o Interações intermoleculares e as

propriedades das substâncias

moleculares

o Ligações de Hidrogênio

o Ligação metálica (elétrons semi-livres)

o Ligações sigma e PI

o Ligações polares e apolares

o Alotropia.

REAÇÕES QUÍMICAS:

o Reações de Oxi-redução

o Reações exotérmicas e endotérmicas

o Diagramas das reações exotérmicas e

endotérmicas

o Variação de entalpia

o Calorias

o Equações termoquímicas

o Princípios da termodinâmica

o Lei de Hess

o Entropia e energia livre

o Calorimetria

o Tabela Periódica.

Biogeoquímica RADIOATIVIDADE:

o Modelos Atômicos (Rutherford)

o Elementos químicos (radioativos)

198

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Tabela Periódica

o Reações químicas

o Velocidades das reações

o Emissões radioativas

o Leis da radioatividade

o Cinética das reações químicas

o Fenômenos radiativos (fusão e fissão

nuclear).

Química Sintética GASES:

o Estados físicos da matéria

o Tabela periódica

o Propriedades dos gases (densidade/

difusão e efusão, pressão x

temperatura, pressão x volume e

temperatura x volume)

o Modelo de partículas para os materiais

gasosos

o Misturas gasosas

o Diferença entre gás e vapor

o Leis dos gases

FUNÇÕES QUÍMICAS:

o Funções Orgânicas

o Funções Inorgânicas

o Tabela Periódica

13.6 Avaliação

13.6.1 Critérios de Avaliação

Espera-se que o aluno:

199

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos

na área da Química;

Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;

Problematize a construção dos conceitos químicos;

Tome posições frente as situação sociais e ambientais desencadeadas

pela produção do conhecimento químico.

A avaliação em seu contexto compõe-se de:

Avaliação diagnóstica através da observação e acompanhamento do

aluno;

Avaliação continua das dificuldades apresentadas.

Avaliação escrita objetiva e subjetiva (testes e provas);

Avaliação de trabalhos em grupo ou individual (pesquisas diversas,

seminários, produção de textos, relatórios e outras atividades).

Levando em conta o conhecimento nos diferentes níveis de compreensão do

aluno, trabalhar os conteúdos programáticos de forma que o aluno possa

desenvolver comportamentos necessários para uma efetiva aprendizagem dentro de

suas possibilidades. Para isso serão utilizados os seguintes instrumentos avaliativos,

conforme a abordagem de cada conteúdo, como: provas escrita e oral, pesquisas,

exercícios, debates, seminários, relatórios de aula de laboratório ou informática,

jogos didáticos e outros.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

200

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o

estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória a anotação no Livro

Registro de Classe Online – RCO.

13.7 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% indicando a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Química. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

201

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

14 SOCIOLOGIA

14.1 Justificativa

A importância da disciplina Sociologia está sustentada no pressuposto de que

pode desenvolver a perspectiva sociológica através da problematização da realidade

próxima dos educandos a partir de diferentes perspectivas, bem como, pelo

confronto com realidades culturalmente distantes e sua reinserção nos currículos em

um cenário de abertura democrática. Reforça a idéia de que a disciplina também

pode ajudar na consolidação da democracia, uma vez que contribui para a formação

de um sujeito crítico e consciente.

A Sociologia possibilita ao aluno o acesso a instrumentos que o estimulam a

agir de forma crítica e transformadora no seu cotidiano.

Do ponto de vista dos conteúdos, elaboramos a proposta com o objetivo de

oferecer ao aluno, linhas gerais do conhecimento como atividade humana, da origem

da Sociologia e de seu papel enquanto ciência no estudo da realidade social.

Colocamos ainda como elementos necessários para o currículo, a apropriação pelos

alunos das contribuições sociológicas básicas de Émile Durkheim, Max Weber e Karl

Marx. A partir destas linhas gerais, complementaremos nossa proposta curricular

com o estudo de textos sobre a realidade social importantes para sua compreensão

e elaboração de uma visão crítica. Estes textos estão distribuídos nas áreas que

compõem as Ciências Sociais (Sociologia, Antropologia e Política), versando sobre

assuntos de importância fundamental para discernimento do funcionamento, dos

interesses e dos conflitos existentes na sociedade. Estão contempladas as questões

sobre a cultura e ideologia, instituições sociais e poder, trabalho, Cidadania e

Movimentos Sociais. E concomitantemente com os conteúdos propostos serão

abordados os conteúdos obrigatórios e temas contemporâneos: História e Cultura

Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n° 11.645/08); Prevenção ao uso indevido de

drogas; Sexualidade humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99 e

Decreto nº 4.201/02); Educação Fiscal; Enfrentamento a violência contra a criança e

o adolescente; Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07);

202

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Educação Tributária (Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02) e Educação para o

envelhecimento humano digno e saudável. Os mesmos serão trabalhados em todas

as séries do Ensino Médio, devido à relação íntima de todos com os conteúdos

específicos da sociologia.

14.2 Objetivos

A disciplina de Sociologia tem como premissa compreender a sociedade em

todas as suas dimensões, desta forma apresentam-se os seguintes objetivos:

Compreender o papel da Sociologia relacionada às questões históricas,

políticas e sociais;

Contextualizar as raízes históricas das culturas afro e indígena, bem como

a importância das mesmas para a sociedade brasileira;

Desenvolver o senso crítico no educando para melhor compreender os

fatos sociais que ocorrem na sociedade;

Entender como as sociedades se estruturam, quais são seus

componentes essenciais, como se modificam e suas diferenças individuais

ou coletivas.

Identificar, analisar, comparar os diferentes discursos sobre a realidade e

as teorias sociais;

Oportunizar situações para que ele compare realidades distantes e

culturalmente diferentes;

Possibilitar aos alunos, através da instrumentalização teórica, a

compreensão reflexiva da sociedade na sua atuação e dinâmica;

Preparar o educando para que o mesmo aja como elemento crítico e

participativo, exercendo sua cidadania.

14.3 Conteúdos

203

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

De acordo com a DCE (2008), as grandes polarizações temáticas das

Ciências Sociais e, em especial, da Sociologia, têm liames com a cultura

hegemônica de diferentes momentos históricos.

As temáticas sociológicas se transformam conforme as relações que se

estabelecem na sociedade, além de se pautarem pelo avanço da epistemologia.

Ciência e sociedade são realidades históricas e se influenciam mutuamente.

No atual estágio da Sociologia, no Brasil, depara-se o professor de Ensino

Médio com pelo menos três ordens de problemas, que se mesclam (DCE, 2008, p.

72):

Problemas teórico-clássicos: partir do conhecimento produzido pela Sociologia dos clássicos, fonte de onde emana parte considerável da produção e, inclusive, dos limites de algumas explicações sobre aspectos da realidade social contemporânea;

Problemas metodológicos: compreender as diferenças e similitudes entre os métodos compreensivo (Weber), funcionalista (Durkheim) e dialético (Marx), dimensionando dificuldades na produção de uma teoria sociológica única e alargando a capacidade de análise para abordagens mais recentes de autores estrangeiros ou brasileiros;

Problemas pedagógicos: precisar os problemas sociológicos e sociais na perspectiva epistemológica e empírica, respectivamente, adequando o uso de teorias e vertentes explicativas à necessidade de trabalhar exemplos sempre contextualizados da realidade de hoje, sobretudo a brasileira.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos nas

Diretrizes Curriculares (2008, p. 72) são:

O processo de socialização e as instituições sociais;

Cultura e indústria cultural;

Trabalho, produção e classes sociais;

Poder, política e ideologia;

Direitos, cidadania e movimentos sociais.

14.4 Ensino Médio

1° ANO

CONTEÚDO CONTEÚDOS BÁSICOS

204

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

ESTRUTURANTE

O surgimento da

Sociologia e Teorias

Sociológicas

Formação e consolidação da sociedade

capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte,

Durkheim, Engels e Marx, Weber.

O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

O processo de

Socialização e as

Instituições Sociais

Processo de Socialização;

Instituições sociais: Familiares; Escolares;

Religiosas;

Instituições de Reinserção (prisões,

manicômios, educandários, asilos, etc).

2° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Cultura e Indústria

Cultural

Desenvolvimento antropológico do conceito

de cultura e sua contribuição na análise das

diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Cultura afro-brasileira e africana;

Culturas indígenas.

Trabalho, produção e

classes sociais

Trabalho;

O conceito de trabalho e o trabalho nas

205

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas,

classes sociais

Organização do trabalho nas sociedades

capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

• Trabalho no Brasil.

3° ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Poder, política e ideologia Formação e desenvolvimento do Estado

Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades

contemporâneas.

Direito, cidadania e

movimentos sociais

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos

ambientalistas;

A questão das ONG’s.

206

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

14.5 Metodologia da Disciplina

Na busca dos objetivos propostos acreditamos que não é possível

estabelecermos uma proposta de educação transformadora se nossa ação é de

filantropia ou de imposição do saber, aliás, os conteúdos da própria disciplina, nos

impulsionam a questionar tais atitudes. A proposta é mediar a aquisição de

conhecimentos sociológicos pelos alunos num processo contínuo de participação e

diálogo, sem perder a direção e o rumo. Atentando para que a responsabilidade com

relação ao conhecimento seja mútua e não individual, ou seja, no processo de

conhecimento o aluno e o professor têm responsabilidade para que o objetivo

proposto seja alcançado.

Partindo do que foi colocado acima e insistindo na premissa de que o sujeito

do processo ensino-aprendizagem é o próprio aluno e que o papel do professor é o

de facilitador e como tal deve se pautar por procedimentos democráticos e

interativos, o princípio da ação pedagógica é o DIÁLOGO. Sendo assim, o professor

deve estar sempre aberto, frente aos sujeitos do processo, o que sugere que as

atividades propostas poderão ser mudadas caso o conjunto julgue necessário.

Abaixo listamos as principais:

Desenvolvimento de trabalhos (em forma escrita, peças teatrais, musicais,

dinâmicas, poesias etc.) sempre em grupos com apresentação para toda a

classe, salientando necessidade de colaboração e participação entre os

membros;

Aulas expositivas dialogadas como forma de esclarecimento dos

conteúdos;

TV Multimídia;

Apresentação de vídeos;

Utilização do laboratório de informática;

Utilização de músicas, revistas e jornais como aliados.

14.6 Avaliação

207

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

A avaliação é uma prática presente em todos os contextos históricos: está

presente em atitudes cotidianas, em ações organizadas, normatizadas pelas

diferentes instituições sociais. Avaliar não é um “ritual” presente apenas na escola, e

sim, encontra-se em todos os contextos sociais. O que deve ser pensado então não

é o avaliar e sim como avaliar. Destarte, propomos que as atividades de avaliação

sejam processuais, ou seja, que a cada conteúdo trabalhado seja estabelecido quais

práticas sociais quer desenvolver nos alunos, tais como: oralidade, escrita,

capacidade de argumentação, capacidade de relacionar fenômenos-conceitos-

teorias, capacidade de pesquisar, entre outras.

No caso da Sociologia podemos diversificar as atividades de avaliação,

verificando-se:

Participação em debates propostos;

Verificação de aprendizagem de forma escrita (individual e em grupo);

Apresentação de seminário em grupo;

Entrega de trabalho escrito;

Verificação, através da observação, do desenvolvimento da oralidade,

contextualização e senso crítico do aluno.

A ideia aqui proposta é a de que este ato – avaliar - não deve se tornar um fim

em si mesmo, mas deve servir como um meio para aperfeiçoar a educação.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o

período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar,

tomado na sua melhor forma.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

208

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

s resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

14.7 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

REFERÊNCIAS

CASTRO, Ana M.ª. de; DIAS, E. Fernandes. (orgs.). Introdução ao Pensamento sociológico: coletânea de textos de Durkheim, Weber, Marx e Parsons. 9.ª ed. São Paulo: Moraes, 1992. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012.

209

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

FERNANDES, Florestan. A Sociologia no Brasil. São Paulo: Petrópolis, RJ: Vozes, 1977. MICELI, Sérgio (org.). História das Ciências Sociais no Brasil (Volume 1). São Paulo: Vértice, Editora Revista dos Tribunais: IDESP, 1989 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Sociologia. Curitiba: SEED/DEB, 2008. SILVA, Ileizi L. F. Sociologia: Conteúdos e Metodologias de Ensino. (Proposta Preliminar Para Discussão Na Semana Pedagógica Do Núcleo De Educação De Londrina – 2003/2004). Londrina: Laboratório de Ensino de Sociologia; Depto. Ciências Sociais da UEL, 2003.

210

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

15 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA – BÁSICO

15.1 Justificativa

“Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Assim, como princípio social e dinâmico, não se limita a uma visão

sistêmica e estrutural do código linguístico, é heterogênea, ideológica e opaca”

(DCEs, 2008, p. 53)

Nessa perspectiva, a língua é repleta de sentidos a ela conferidos por nossas

culturas, nossas sociedades, organiza e determina as possibilidades de percepção

do mundo e estabelece entendimentos possíveis.

“A língua estrangeira apresenta-se como um espaço para ampliar o contato

com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de

construção da realidade” (DCEs, 2008, p. 53).

“Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura

ou código a ser decifrado constrói significados e não apenas o transmitem, o sentido

da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico”

(DCEs, 2008, p. 53).

Assim, a língua se apresenta como espaço de construções discursivas, de

produção de sentidos, indissociável dos contextos em que ela adquire sua

materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são

construídas por ela. A língua deixa de lado sua suposta neutralidade e transparência

para adquirir uma carga ideológica intensa e passa a ser vista como um fenômeno

carregado de significados culturalmente marcados.

Deste modo, a escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar

regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para que possam

ser modificadas.

Para tanto, propõe-se fazer da aula de língua estrangeira um espaço para que

o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando-

o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo em que vive. O aluno poderá compreender que os

211

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

significados são sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação

na prática social.

O ensino de uma língua estrangeira, pelas escolas, deve fazer parte do

processo de inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e

complexa através do comprometimento mútuo (DCE, 2008, p.57).

O Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio tem

como objetivo inserir seus alunos no processo ensino-aprendizagem de uma

segunda língua estrangeira, através do CELEM, visto que o Inglês já faz parte do

currículo. Pela importância política, econômica e estratégica, optou-se pelo ensino

do Espanhol, já que todos os países que compõem o Mercosul falam essa língua,

exceto o Brasil.

O ensino de CELEM no Município de Guaíra - PR é de suma importância,

devido a sua fronteira o Paraguai. De forma que o ensino da língua auxilia na

comunicação ao mesmo tempo que, para os alunos, jovens adolescentes que

futuramente estarão à procura de emprego, o domínio e conhecimento da língua

será um requisito importante na conquista do primeiro emprego, seja no Brasil ou no

Paraguai.

15.2 Objetivos

De acordo com a DCE (2008, p. 56) “O ensino de Língua Estrangeira

Moderna, na Educação Básica, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou

instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta disciplina”.

Os objetivos em relação a aprendizagem são:

Saber utilizar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

212

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

15.3 Conteúdos

Serão trabalhados os conteúdos presentes nas DCEs de Língua Estrangeira

Moderna, bem como os desafios sócioeducacionais: História e Cultura Afro-

brasileira, africana e indígena (Lei n° 11.645/08) Música (Lei n° 11.769/08);

Prevenção ao uso indevido de drogas; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99

e Decreto nº 4.201/02); Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente;

Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07) e Educação para o

envelhecimento humano digno e saudável. Tais conteúdos serão abordados ao

longo de todo o curso, adequando-os aos conteúdos básicos propostos, levando-se

em conta a abordagem dos gêneros textuais.

15.3.1 Discurso como prática social

Em primeiro lugar, é preciso levar em conta o principio da continuidade, da

manutenção de uma progressão entre séries, considerando as especificidades da

língua estrangeira ofertada, as condições de trabalho existentes na escola, o projeto

político-pedagógico, a articulação com as demais disciplinas do currículo e o perfil

dos alunos.

Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o

discurso como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os

gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os

conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita. Por

serem conhecimentos fundamentais para o curso, não podem ser suprimidos nem

reduzidos.

213

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

15.4 Espanhol Básico – 1ª Série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos:

Esfera Social de Circulação e seus Gêneros Textuais:

o Esfera cotidiana de circulação:

Bilhete;

Carta pessoal;

Cartão felicitações;

Cartão postal;

Convite;

Letra de música;

Receita culinária.

o Esfera publicitária de circulação:

Anúncio**;

Comercial para radio*;

Folder;

Paródia;

Placa;

Publicidade Comercial;

Slogan.

o Esfera produção de circulação:

Bula;

Embalagem;

Placa;

Regra de jogo;

Rótulo.

o Esfera jornalística de circulação:

Anúncio classificados;

Cartum;

Charge;

214

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Entrevista**;

Horóscopo;

Reportagem**;

Sinopse de filme.

o Esfera artística de circulação:

Autobiografia;

Biografia.

o Esfera escolar de circulação:

Cartaz;

Diálogo**;

Exposição oral*;

Mapa;

Resumo.

o Esfera literária de circulação:

Conto;

Crônica;

Fábula;

História em quadrinhos;

Poema.

o Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail);

Mensagem de texto (SMS);

Telejornal*;

Telenovela*;

Videoclipe*.

Prática Discursiva: Oralidade

o Fatores de textualidades centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

215

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

o Fatores de textualidade centradas no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,

recursos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e

informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Prática Discursiva: Leitura

o Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do gênero;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

o Fatores de textualidades centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos

gráficos (aspas, travessão, negrito);

216

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Partículas conectivas básicas do texto.

Prática Discursiva: Escrita

o Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

o Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação,

polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens

implícitas e explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da

língua.

217

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15.5 Espanhol Básico – 2ª Série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos:

Esfera Social de circulação e seus Gêneros Textuais

o Esfera cotidiana de circulação:

Comunicado;

Curriculum Vitae;

Exposição oral*;

Ficha de inscrição;

Lista de compras;

Piada**;

Telefonema*.

o Esfera publicitária de circulação:

Anúncio**;

Comercial para televisão*;

Folder;

Inscrições em muro;

Propaganda**;

Publicidade Institucional;

Slogan.

o Esfera produção de circulação:

Instrução de montagem;

Instrução de uso;

Manual técnico;

Regulamento.

o Esfera jornalística de circulação:

Artigo de opinião;

Boletim do tempo**;

Carta do leitor;

218

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Entrevista**;

Notícia**;

Obituário;

Reportagem**;

o Esfera jurídica de circulação:

Boletim de ocorrência;

Contrato;

Lei;

Ofício;

Procuração;

Requerimento.

o Esfera escolar de circulação:

Aula em vídeo*;

Ata de reunião;

Exposição oral;

Palestra*;

Resenha;

Texto de opinião.

o Esfera literária de circulação:

Contação de história*;

Conto;

Peça de teatro*;

Romance;

Sarau de poema*.

o Esfera midiática de circulação:

Aula virtual;

Conversação chat;

Correio eletrônico (e-mail);

Mensagem de texto (SMS);

Videoclipe*.

Prática Discursiva: Oralidade

o Fatores de textualidade centradas no leitor:

219

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

o Fatores de textualidade centradas no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,

recursos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e

informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Prática Discursiva: Leitura

o Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

220

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

o Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos

gráficos (aspas, travessão, negrito);

Partículas conectivas básicas do texto;

Elementos textuais: levantamento lexical de palavras

italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos

próprios;

Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre

itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

Prática Discursiva: Escrita

o Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

o Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação,

polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;

221

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens

implícitas e explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da

língua.

16 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA – AVANÇADO

Conteúdos Básicos: seleção de gêneros textuais em nível de

Aprimoramento: Práticas discursivas de oralidade, leitura e escrita.

Conhecimento de si e do outro, meio ambiente e natureza, cultura local e

global, temas trabalhados nos gêneros que circulam nas esferas sociais:

Cotidiana: álbum de família, bilhetes, cantigas de roda, carta pessoal,

cartão, cartão postal, causos, diário, músicas, fotos, exposição oral, receitas,

relatos de experiências vividas;

Literária/artística: biografia, autobiografia, teatro, pequenas

encenações, letras de músicas, narrativas de aventuras e humor;

Científica: artigos, conferência, debate, palestra, pesquisa, relatório,

resumo;

Escolar: cartazes, diálogo/discussão argumentativa, relatório,

exposição oral, mapas;

Imprensa: agenda cultural, artigo de opinião, classificados, entrevista

(em jornais e com pessoas mais experientes ou falantes nativas de Língua

Espanhola), notícia, reportagens, sinopses de filmes, tiras;

Publicitária: anúncio, comercial para TV, folder;

222

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Midiática: blog, chat, e-mail, reality show, video clip.

Estes gêneros discursivos serão trabalhados através das práticas:

Leitura e escrita:

o Tema do texto;

o Interlocutor;

o Finalidade do texto;

o Informatividade;

o Intertextualidade;

o Temporalidade;

o Referência textual;

o Partículas conectivas do texto;

o Discurso Direto e Indireto;

o Elementos composicionais do gênero;

o Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

o Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

o Polissemia;

o Marcas linguísticas; análise linguística;

o Léxico.

Oralidade:

o Conteúdo temático;

o Finalidade;

o Informatividade;

o Papel do locutor e do interlocutor;

o Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas...

o Adequação do discurso ao gênero;

o Turnos de fala;

o Variações linguísticas;

o Marcas linguísticas;

o Adequação da fala ao contexto;

o Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

223

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

15.6 Metodologia da Disciplina

A partir do Conteúdo Estruturante “Discurso como prática social” será

trabalhada a linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas bem como as

práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna – LEM - será o

texto, verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso. Esses textos devem

abordar uma prática reflexiva e crítica, fazendo com que o aluno perceba as

implicações sociais, históricas e ideológicas presentes nos mesmos.

Serão abordados os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de

informações, o grau de informação presente, a intertextualidade, os recursos

coesivos, a coerência e por fim as questões gramaticais.

As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira

com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento das

demais práticas no trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, há

uma simultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura, escrita e

oralidade.

Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de

conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por

finalidade o uso efetivo da língua e não da memorização de conceitos. Serão

selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e das dificuldades dos

alunos. Ao trabalhar com textos que enfoquem as diferentes culturas é importante

que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, se perceba como sujeito

histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria

identidade.

Na prática da leitura será propiciado o acesso a textos com diferentes

gêneros, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que estes

formulem questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto e que também

oportunize discussões sobre o tema, intenções e intertextualidade, bem como a

socialização das ideias dos alunos sobre o mesmo.

Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como

224

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

uma atividade sócio interacional, ou seja, significativa. Essa prática deve permitir a

produção de textos atendendo as circunstâncias de produção propostas, diferenciar

a linguagem formal da informal, estabelecer relações entre partes do texto,

identificar repetições ou substituições, estimular a ampliação de leituras sobre o

tema e o gênero proposto, conduzir a uma reflexão dos elementos discursivos,

textuais, estruturais e normativos.

Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem

reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de um determinado

contexto sociocultural particular.

Na oralidade a ênfase se dará na apresentação aos alunos de textos

produzidos pelos meios de comunicação levando em consideração a aceitabilidade,

a informatividade e a finalidade do mesmo e a estimulação da contação de histórias

de diferentes gêneros, utilizando os recursos extralinguísticos, como: entonação,

expressões facial, corporal e gestual, pausa, etc.

O ensino de Língua Estrangeira estará articulado com as demais disciplinas

do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa

obrigatoriamente desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer

com que o aluno perceba que conteúdos e disciplinas distintas podem muitas vezes

estar relacionados entre si.

A Língua Estrangeira será trabalhada de maneira a propiciar a inclusão social,

o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o

reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades

transformadoras. Os alunos, nesta abordagem de ensino, são encorajados a

reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural nos textos que lhes

são apresentados, envolvendo-os em atividades críticas e problematizadoras que se

concretizam por meio da língua como prática social.

15.7 Avaliação

A avaliação se constitui num instrumento facilitador na busca de orientações e

intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo desenvolvido, mas

225

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

àqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos propostos

sejam alcançados.

Esse critério também reflete a abordagem mais centrada no aluno e em seu

papel ativo na construção de seu conhecimento.

A avaliação é vista como parte do processo da construção do conhecimento

individual e coletivo e de mudanças atitudinais e processuais do aluno.

A avaliação será contínua e sistemática, oferecendo uma avaliação qualitativa

construtiva, e que para isso aconteça não pode ser um fato isolado, sendo formativa

com o objetivo de ajudar o educando no seu processo de desenvolvimento através

de trabalhos, expressão oral, participação em sala, provas escritas, trabalhos

expositivos, elaboração de pareceres, relatórios, projetos e pesquisas possibilitando

a construção do desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação:

1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas sendo obrigatória

a anotação no Livro Registro de Classe Online – RCO.

Ao aluno serão oportunizadas atividades de retomadas de conteúdos. No

âmbito da leitura será realizada uma leitura compreensiva do texto para a

localização de informações explícitas e implícitas no mesmo, o posicionamento

argumentativo, a percepção do ambiente no qual circula o gênero, identificação da

ideia principal do texto, análise das intenções do autor, identificação do tema,

226

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo e o reconhecimento de palavras e/ou expressões

que estabelecem a referência textual.

Para a escrita serão avaliadas a expressão de ideias com clareza, elaboração

de textos atendendo as situações de produção propostas, a continuidade temática,

diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal, o uso de recursos

textuais como coesão e coerência, uso adequado de recursos linguísticos,

pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos,

entre outros.

Em relação à oralidade, será observada a utilização do discurso de acordo

com a situação de produção, apresentação das ideias com clareza, a exposição

objetiva de argumentos, organização e respeito aos turnos de fala, participação ativa

em diálogos, relatos, discussões, utilização consciente de expressões faciais,

corporais e gestuais, entre outros encaminhamentos que visem a superação das

dificuldades que por ventura se apresentem.

15.8 Recuperação

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. Vale ressaltar que a

recuperação é de 100% do conteúdo e de forma somativa, prevalecendo sempre à

maior nota. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumento de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

227

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REFERÊNCIAS

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Projeto Político Pedagógico. Guaíra, 2017. Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Regimento Escolar. Guaíra, 2012.

LEFFA, V. Metodologias do Ensino de Línguas. In: Bohn, H.I; VANDRESEN, P. Tópicos em Linguística Aplicada: o Ensino de Línguas Estrangeiras. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1988. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares Orientadoras da Educação básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Língua Estrangeira Moderna - Espanhol. Curitiba: SEED/DEB, 2008. SANTILLANA. Livro Español Esencial - obra coletiva. São Paulo: Ed. Santillana, 2008.