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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ APSUS - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO PARANÁ TUTORIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE MANUAL OPERATIVO SELO PRATA CURITIBA – 2018

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

APSUS - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃODA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO PARANÁ

TUTORIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDEMANUAL OPERATIVO SELO PRATA

CURITIBA – 2018

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Secretaria de Estado da Saúde do Paraná

Antonio Carlos Figueiredo NardiSecretário de Estado da Saúde

Sezifredo PazDiretor Geral

Juliano Schmidt GevaerdSuperintendente de Atenção à Saúde

Monique Costa Departamento de Atenção Primária em Saúde

Ana Lidia LagnerCoordenação Tutoria

Maria Emi ShimazakiConsultora

Wagner Galisa dos SantosColaboração

2018

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.........................................................................................................5

2 OBJETIVO....................................................................................................................6

3 METODOLOGIA...........................................................................................................6

4 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO GESTÃODA UNIDADE...................................................................................................................7

5 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOPRIMEIRO CONTATO...................................................................................................22

6 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOLONGITUDINALIDADE.................................................................................................28

7 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOINTEGRALIDADE..........................................................................................................45

8 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOCOORDENAÇÃO..........................................................................................................50

9 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOCENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA...................................................................................53

10 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA.....................................................................................56

ANEXOS........................................................................................................................58

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SIGLAS

ACS Agente Comunitário de SaúdeAPS Atenção Primária à SaúdeEAB Equipe de Atenção BásicaESB Equipe de Saúde BucalESF Equipe de Saúde da FamíliaMS Ministério da SaúdePOP Procedimento Operacional PadrãoSESA Secretaria de Estado da SaúdeSMS Secretaria Municipal de SaúdeUAPS Unidade de Atenção Primária à SaúdeUBS Unidade Básica de SaúdeNASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família

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Tutoria na APS – Manual OperativoSelo Prata

1) APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná com o objetivo de dar continuidade ao

Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde – APSUS, no eixo da Educação

Permanente, em 2014, iniciou o processo de TUTORIA, o qual busca organizar a Atenção

Primária em Saúde – APS em todos os municípios para que a mesma atue como porta de

entrada, com resolutividade e responsabilidade pelos cuidados dos seus cidadãos.

A TUTORIA tem como objetivo apoiar as equipes de saúde no gerenciamento dos

micro e macroprocessos prioritários para que assumam a coordenação das Redes de Atenção

à Saúde, estabelecendo padrões e protocolos, organizando processos de trabalho com vistas a

garantir a segurança do usuário e da equipe, gerenciar processos para a melhoria do cuidado e

melhorar os indicadores de saúde da população.

A Tutoria tem o papel de assessorar diretamente os profissionais/equipes da APS

na execução das ações diárias, aplicando ferramentas da qualidade e as tecnologias da gestão

da clínica, contribuir para que as equipes identifiquem as não conformidades relacionadas àsegurança, definindo o padrão de qualidade e efetivando a mudança. O processo de

Qualificação da APS – Tutoria é o reconhecimento da complexidade da APS e da necessidade

de uma nova abordagem para as equipes de saúde, a partir da personalização do processo de

aprendizagem, da aplicação dos fundamentos na prática cotidiana dos serviços e do

monitoramento desta aplicação em tempo real.

O processo de Tutoria na APS teve início em 2014 com a participação de 04

municípios e no ano de 2018 a adesão é de 340 municípios e 963 Unidades de Saúde

desenvolvendo a TUTORIA. Iniciamos o ano de 2018 com 339 Unidades de Saúde certificadas

com o Selo Bronze de Qualidade, 50 Unidades de Saúde com o Selo Prata e 03 UBS com o

Selo Ouro de Qualidade na APS. Em toda esta trajetória pudemos perceber que a Tutoria

promoveu reflexão entre equipes e gestão municipal sobre o processo de trabalho e o papel da

APS, pois este processo, além de fortalecer as equipes de saúde, desperta o potencial dos

profissionais, ampliando os seus conhecimentos em relação aos serviços, protocolos, rotinas e

fluxos e melhora a integração entre os próprios profissionais da UBSs promovendo o trabalho

em conjunto da equipe multiprofissional.

Para aprimorar a compreensão quanto à aplicação do Instrumento de Avaliação da

Qualidade para o Selo Prata, elaborou-se este Manual Operativo, o qual tem a finalidade de

nortear a forma de verificação de cada item do Instrumento de Qualidade – Selo Prata,

apresentando referências e parâmetros que devem ser utilizados, bem como proposições de

instrumentos para facilitar o trabalho das equipes da APS e o alcance da conformidade dos

itens de avaliação.

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O selo bronze reconheceu os itens que visam garantir a segurança do cidadão e da

equipe e o Selo Prata tem como objetivo aprimorar as ações desenvolvidas e gerenciar os

processos de trabalho agregando valor aos cidadãos.

Agradecemos nossos parceiros, Secretarias Municipais de Saúde e Regionais de

Saúde que assumiram o compromisso de manter as certificações e atingir o Selo Prata dando

prosseguimento a este processo de melhoria de qualidade na APS buscando o gerenciamento

dos processos com o intuito de agregar valor aos cidadãos.

2) OBJETIVO

Este Manual tem o propósito de facilitar a compreensão sobre cada item do

Instrumento de Avaliação da Qualidade – Selo Prata, bem como garantir a padronização doprocesso de avaliação.

A primeira avaliação para a certificação poderá ser realizada na medida em que as

equipes da APS consigam a conformidade dos itens que constam no Instrumento de Avaliação

da Qualidade. Uma vez certificada, a equipe deverá manter a conformidade dos itens e, para

tanto, deverá passar por avaliação anual para continuar com o Selo. O período para a

avaliação para a manutenção da certificação deverá ser estabelecido pelo Departamento de

APS.

3) METODOLOGIA

O Instrumento de Avaliação da Qualidade – Selo Prata – está estruturado em 2eixos: i) Gestão; ii) Atributos da Atenção Primária à Saúde. Cada eixo apresenta Itens deAvaliação que são frases afirmativas que expressam expectativas a serem alcançadas. Para

cada item de avaliação, há uma Forma de Verificação que é um orientador para comprovar se

o item de avaliação foi cumprido.

Este Manual apresenta um maior detalhamento quanto a forma de verificação para

cada item de avaliação, bem como as parametrizações mínimas para as avaliações

relacionadas às estratificações de risco para as condições crônicas e proposição de matrizes

para padronização de informações.

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4) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOGESTÃO DA UNIDADE

Item 1: A UAPS possui:

a) Placa na entrada para identificação da unidade de acordo com o padrão da SMS.

Verificar se há placa na entrada, segundo o padrão definido pela SMS, SESA ou MS;

As placas de identificação das UBS devem seguir o padrão preconizado:

Obra financiada pelo MS Padrão de identificação visual do MSObra financiada pelo Estado Padrão de identificação visual do EstadoObra financiada com recursos próprios Padrão de Identificação visual do município

b) Quadro com a identificação dos profissionais, dias e horários que estão em atendimento

na unidade, em local visível à população.

Verificar se o quadro está visível aos usuários contendo nome e categoria profissional de cada

membro da equipe, dias da semana e horário de atendimento na unidade. Os profissionais

administrativos e da limpeza devem constar no quadro. (Deve ser de fácil visualização, em

letras grandes). Ex:

Nome do profissional Categoria Horário manhã Horário tardeXXXXXXXX Enfermeiro 08:00 – 12:00 13:00 – 17:00XXXXXXXX Técnico Enfermagem 07:30 – 11:30 12:30 – 17:00XXXXXXXX Auxiliar de serviços gerais 07:30 – 11:30 12:30 – 17:00

c) Sinalização interna dos serviços prestados.

Verificar: Identificação interna de todos os ambientes na Unidade de Atenção Primária em Saúde. Em

todas as UBSs independente do porte.

Identificação interna de todos os ambientes da Unidade de Saúde, cada sala/ambiente:

Sala de curativo, consultório 1 consultório 2, sala de vacina, expurgo (todos os ambientes

devem estar identificados). Esta sinalização pode ser em placas de acrílico, tarjetas

impermeáveis, entre outros e seguir o padrão preconizado: MS, SESA ou SMS, obedecendo à

origem de seu financiamento.

Verificar se a Unidade de Saúde apresenta sinalização direcional dos serviços prestados e

identificação dos ambientes.

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Exemplos de Sinalização direcional:Ministério da Saúde:

Secretaria de Estado da Saúde:

Item 2. A UAPS garante acessibilidade a pessoas com deficiência e idosos.

Verificar: Se há banheiro adaptado, com vaso, acessórios como: pia, papel higiênico, dispensador

para sabonete, papel toalha em nível adequado, barras de apoio, portas com abertura para

fora e tamanho adequado para passagem da cadeira de rodas e espaço para manobra

(cadeira de rodas) dentro do mesmo.

Se há rampa de acesso, com barras de segurança.

Item 3. A unidade possui:

a) Pisos, paredes e teto da unidade de saúde com superfícies lisas e laváveis;

Verificar se as superfícies da UBS são lisas e laváveis de forma a permitir a limpeza de forma

eficiente, independente da cor ou material.

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b) Computadores com acesso à internet, disponíveis, na recepção e consultórios;

Verificar se a possui computadores em número suficiente para o desempenho das atividades e

com acesso à internet. O ideal é que haja um computador em cada sala de atendimento ao

cidadão. Não havendo esta possibilidade será considerado um para a recepção e outro para

relatórios (E-SUS, SIPNI, SISCAN, etc.); A inexistência de internet não é impeditivo para o selo

desde que as atividades da unidade não estejam prejudicadas.

c) Consultório de saúde bucal equipado e em funcionamento;

Verificar: Registros de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos, em impresso próprio ou

livro de registro;

Disponibilidade de instrumentais/jogos clínicos em quantidade suficiente para a realização

dos atendimentos clínicos, conforme preconizado na Linha Guia de Saúde Bucal – SESA PR.

Lista de materiais e equipamentos básicos do consultório de saúde bucal: equipoodontológico com mocho odontológico e para cada equipo odontológico possuir: 1 caneta de

alta rotação, 1 micromotor, 1 contra-ângulo, compressor; fotopolimerizador, autoclave, 10 jogos

Clínicos por profissional / período de 4 horas, os quais devem conter: sonda, pinça, espelho

bucal, sonda milimetrada OMS, escariador de dentina, espátula de inserção.

Em caso de Estratégia de Saúde da Família COM Saúde Bucal: a Saúde Bucal deve

estar integrada à Estratégia de Saúde da Família, dentro da mesma Unidade.

Em casos de Estratégia de Saúde da Família SEM Saúde Bucal - UBS: Deve haver um

serviço de referência em odontologia com acesso garantido e que realize a estratificação de

risco em saúde bucal conforme Linha Guia de Saúde Bucal. Verificar se o consultório de

referência é devidamente equipado.

d) O número de consultórios da UAPS permite o atendimento aos cidadãos de forma

adequada;

Verificar: Consideramos pelo menos 2 consultórios na UBS, ou seja, 1 consultório para o médico e

enfermagem e 1 consultório indiferenciado, isto para 01 ESF. Se houver 02 ou mais ESFs há a

necessidade de mais consultórios.

Devemos considerar a Portaria n° 2436/2017, anexo A, capítulo 3.1 Infraestrutura e

ambiência...

a) Unidade Básica de Saúde: Recomenda-se os seguintes ambientes: consultório médico

e de enfermagem, consultório com sanitário, sala de procedimentos, sala de vacinas,

área para assistência farmacêutica, sala de inalação coletiva, sala de procedimentos,

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sala de coleta/exames, sala de curativos, sala de expurgo, sala de esterilização, sala de

observação e sala de atividades coletivas para os profissionais da Atenção Básica. Se

forem compostas por profissionais de saúde bucal, será necessário consultório

odontológico com equipo odontológico completo; área de recepção, local para arquivos e

registros, sala multiprofissional de acolhimento à demanda espontânea, sala de

administração e gerência, banheiro público e para funcionários, entre outros ambientes

conforme a necessidade.

e) Sala para realização de curativo e sutura de pacientes.

Verificar: Existência de sala equipada para a realização das atividades. A sala de curativo e sutura pode

ser a mesma, devendo conter materiais básicos: Porta Agulha, tesouras, pinças, gaze,

micropore e demais materiais conforme preconizado pela SMS. Verificar a organização da sala.

Nos materiais estéreis devem constar as datas de esterilização, validade, lote e nome dapessoa responsável. Os materiais estéreis e não-estéreis devem estar separados. As

atividades de risco desta sala devem estar definidas em protocolo próprio (POP).

Item 4. A unidade possui.

a) Pias exclusivas para lavagem das mãos em todas as salas necessárias.

Verificar: Existência de pias exclusivas, dispensers para sabonete líquido, álcool, toalhas de

papel em todas as salas onde há realização de procedimentos (Consultórios, sala de vacina,

curativo, sutura, inalação, odontologia). No caso de UBS antiga onde não existe pia na

farmácia considerar a existência de álcool 70°.

b) Lembretes visíveis de higienização das mãos próximos às pias.Verificar: Existência de lembretes próximos às pias exclusivas para lavagem das mãos.

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c) Álcool gel nos pontos de cuidado dos pacientes.

Verificar: Existência de frascos com álcool gel, identificados (identificação do produto, data,

prazo de validade e nome do profissional responsável).

Caso a Unidade apresente somente álcool 70% (líquido) – deverá apresentar POP de utilização

e almotolias com etiqueta (identificação do produto, data, prazo de validade nome do

profissional responsável).

Álcool 70%Data de abertura: ___/__/____Data de Validade: _ _/__/____Responsável: ______________

O álcool em gel destinado a higienização e desinfecção das mãos deve estar em sua embalagemoriginal e conter o número de registro na ANVISA. Caso o município opte pelo fracionamento do produto

considerar a resolução RDC n° 67/2007, item 4, subitem 10 do anexo I, que dispõe sobre a manipulaçãoa ser realizada pela farmácia. Anexo I: Nota Técnica de 27/07/12 – DEVS/DVVSP - Utilização doálcool etílico na forma de gel para as várias finalidades de uso na área da saúde.

Item 5. A equipe dispõe de materiais adequados para o processamento de desinfecção eesterilização de artigos médico odontológicos e realiza controle de qualidade de esterilização.

Verificar:a) Presença de Procedimento Operacional Padrão (POP) de desinfecção, armazenamento e

distribuição de materiais médico-odontológicos, validado pela Vigilância Sanitária Municipal;

b) POP disponível para os profissionais que realizam os procedimentos de desinfecção,

armazenamento e distribuição dos materiais;

c) se equipe tem conhecimento das técnicas adequadas descritas no POP, verificar registro de

treinamento;

A equipe deve apresentar ata de reunião com a equipe onde foi apresentado e realizado

treinamento sobre o referido POP;

Sala de acondicionamento, os materiais devem permanecer em armários fechados,

separados os estéreis dos não estéreis, na impossibilidade de apresentar armários para

acondicionamento, no mínimo estes devem estar em caixas plásticas fechadas e identificadas.

Sala de preparo de materiais/expurgo deve conter caixas plásticas identificadas como

material sujo, produto utilizado para a limpeza e desinfecção dos mesmos, forma de diluição decada produto químico.

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Caso os materiais e artigos médico-hospitalares não sejam processados/esterilizados na

UBS apresentar POP com a logística do procedimento, também na UBS deve haver caixas

identificadas como transporte de material sujo e material estéril.

d) Registro semanal de conferência de qualidade e validade dos materiais esterilizados.

Observar, aleatoriamente, data de validade de materiais estéreis bem como condições das

embalagens (as embalagens devem estar integras e linha de selagem contínua);

e) Verificar se a equipe tem um protocolo de monitoramento para controle de qualidade de

esterilização.

Neste protocolo deve estar contemplado avaliação e controle de todas as fases da

esterilização, a fim de se detectar possíveis falhas e onde elas ocorrem.

Verificar:PROTOCOLO DE CONTROLE DE QUALIDADE DE ESTERILIZAÇÃOa) Identificação dos produtos

Os materiais a serem esterilizados devem conter o nome do material, tipo de esterilização,

lote da esterilização, a data de validade da esterilização, nome do responsável pelo

empacotamento;

Cada ciclo de esterilização deve manter um registro com o lote, o conteúdo do lote,

temperatura e tempo de esterilização, nome do operador, resultado do teste biológico e do

indicador químico obtido e qualquer intercorrência.

b) Monitoração mecânica

A monitoração mecânica consiste no controle e registro de parâmetros tempo, temperatura

e pressão durante a esterilização e na manutenção do equipamento e dos aparelhos de

registro (manômetros e termômetros).

c) Indicadores químicos

Os indicadores químicos são fitas de papel impregnadas com uma tinta termocrômica que

mudam de cor quando expostas à temperatura elevada por certo tempo. Elas podem apenas

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Material: __________________Lote: _____________________D Esterilização: ____/____/____Validade: ______/______/_____Responsável: ______________

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indicar a exposição ou não ao calor (indicadores específicos de temperatura) ou ainda indicar a

ação de diferentes componentes como tempo, temperatura e vapor (integradores).

d) Indicadores biológicos

A utilização destes indicadores permite a comprovação da eficiência da esterilização, uma

vez que o crescimento de microrganismos após a aplicação do processo é diretamente testado;

Após o processamento dos indicadores, eles devem ser incubados para se verificar se as

cepas ainda são viáveis. As condições de incubação e o meio em que os indicadores devem

ser incubados devem ser fornecidos pelo fabricante das preparações. O indicador que fora

processado é incubado nas mesmas condições e junto ao outro que não passou pelo processo

de esterilização a fim de se verificar a viabilidade das cepas e as condições adequadas de

incubação que favoreçam o crescimento bacteriano;

A realização de testes biológicos deve ser, no mínimo, semanalmente e após cada

manutenção ou suspeita de mau funcionamento.

Avaliar se equipe tem conhecimento das técnicas adequadas descritas no Protocolo,

através de registro de treinamento em ata ou livro de registro de treinamentos.

Observar controle de qualidade do processo de esterilização através de livro de registro de

controle de monitoração mecânica, indicadores químicos e biológicos.

Item 6. A equipe dispõe de procedimentos adequados de limpeza e desinfecção desuperfícies, descritos em forma de POP.

Verificar:a) A existência de POP de limpeza e desinfecção da unidade (bancadas, pisos, paredes e

equipamentos) e se está disponível para os profissionais que realizam o procedimento;

b) Se a equipe tem conhecimento das técnicas adequadas descritas em POP e realizam os

procedimentos de acordo com o POP;

c) Registro em ata que comprove a realização de treinamento sobre o referido POP.

Item 7. A UAPS dispõe de:

a) geladeira exclusiva para guarda das vacinas, com termômetro e controle de temperatura e

higienização adequados.

Verificar: Existência de geladeira exclusiva para guarda das vacinas, com termômetro e controle de

temperatura.

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Presença de POP para controle de temperatura e higienização da geladeira acessível e

dentro da sala de vacina.

Os controles de temperatura e higienização da geladeira afixados em local visível próximo

da geladeira.

Situações:1. Controle de temperatura realizado manualmenteApresentar planilha visível na sala de vacina contendo:

Data Horário T° mínima T° máxima T° Momento Assinatura

M:________

T:

2. Sistema de Controle de Temperatura através de Pen DriveObservar se o Pen Drive está plugado à geladeira para que sejam armazenados os dados, pois

os registros de temperatura não ocorrem caso esteja desconectado da câmara/geladeira;

Solicitar relatório de registros de temperatura da semana anterior.

3. Higienização da geladeira: Verificar planilha de registro de higienização da geladeira

contendo data e responsável pela higienização.

Refrigerador doméstico: a limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a

camada de gelo do congelador atingir 0,5 cm.

Câmara refrigerada: a limpeza deve ser feita mensalmente ou conforme orientação do fabrican-

te.

b) POP de cuidados com imunobiológicos que foram submetidos a condições que provo-

quem desvio de qualidade, registro em ata de treinamento realizado com a equipe.

Verificar: Presença de POP de cuidados com imunobiológicos que foram submetidos a

condições que provoquem desvio de qualidade. Sempre que houver suspeita ou constatação

de que um determinado imunobiológico foi submetido a condições que provoquem desvio na

sua qualidade (por exemplo: acondicionado ou mantido fora dos padrões de temperatura

preconizados), o servidor da sala de vacinação deve comunicar a ocorrência ao enfermeiro

responsável técnico pela sala de vacinação e, em seguida, identificar, separar e armazenar o

produto em condições adequadas da Cadeia de Frio. Posteriormente, deve preencher o

formulário de alterações diversas (Desvio de Qualidade), disponível no Manual de Rede de Frio

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(2013), e realizar os encaminhamentos necessários. Registro em ata de treinamento realizado

pela equipe.

c) Plano de contingência para queda de energia na sala de vacina.

Verificar: Plano de contingência afixado em local visível na Sala de vacina. O plano de contingência

deve prever sábados, domingos, feriados e período noturno, também deve conter nomedas pessoas de referência e telefone dos mesmos.

Neste sentido, orientar a elaboração de Planos de Contingência observando:

Nome e número do telefone do profissional de referência para contato em caso de falta de

energia à noite, finais de semana e feriados.

Identificar profissionais ou lideranças que residam próximo a UBS para que comuniquem a

queda de energia, não prevista, aos profissionais de referência em caso de falta de energia

elétrica à noite, finais de semana e feriados.

Nas situações de emergência, é necessário que a unidade comunique a ocorrência à

instância superior imediata para as devidas providências (Nome e telefone da pessoa de

referência).

Havendo interrupção no fornecimento de energia elétrica, manter o equipamento fechado e

monitorar, rigorosamente, a temperatura interna.

Se NÃO houver o restabelecimento da energia, ou quando a temperatura estiver próxima a

+7°C, proceder imediatamente a transferência dos imunobiológicos para outro equipamento

com temperatura recomendada (refrigerador ou caixa térmica).

O mesmo procedimento deve ser adotado em situação de falha do equipamento.

O serviço de Saúde deverá dispor de bobinas reutilizáveis congeladas para serem usadas

no acondicionamento dos imunobiológicos em caixas térmicas.

Identificar o quadro de distribuição de energia e na chave específica do circuito da Rede de

Frio e/ou sala de vacinação, colocar aviso em destaque “NAO DESLIGAR”.

Estabelecer parceria com a empresa local de energia elétrica, a fim de ter informação prévia

sobre as interrupções programadas no fornecimento.

Item 8. A equipe conhece o fluxo de encaminhamento para acidentes biológicos.

Verificar:

a) Se o fluxo está afixado em local visível nas salas onde há maior risco (vacina, curativo,

odontologia) e;

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b) Em ata, registro de treinamento realizado com a equipe (auxiliar/técnico de enfermagem,

enfermeiro, serviços gerais, odontólogo, etc.).

O fluxo deve ser claro e objetivo, para elaboração consultar a Vigilância em Saúde Municipal –

Saúde do Trabalhador ou o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST).

Modelo anexo II

Item 9. A equipe:

a) Possui os materiais (embalagens e lixeiras) e condições estruturais adequadas para o

gerenciamento correto dos resíduos gerados.

Verificar: Se a Unidade possui lixeiras com tampa/ pedal para o descarte dos resíduos sólidos e

recipientes para os resíduos líquidos e perfuro-cortantes em quantidade suficiente;

Existência de suporte para caixas de perfuro cortantes, os suportes devem ser afixados em

altura mínima de 1 metro do chão, as caixas não podem estar em contato direto com as

superfícies.

Local de armazenamento temporário e final dos resíduos gerados.

b) Gerencia os resíduos gerados corretamente.

Verificar: Se a equipe segrega, acondiciona, armazena e encaminha corretamente os resíduosgerados.

Se o local de armazenamento final de resíduos infectantes possui chave/cadeado, pois o

mesmo deve ser mantido fechado. Não é aceito o acondicionamento em bombonas sem que

as mesmas estejam dentro do abrigo/depósito de lixo específico, identificado e fechado.

Os resíduos não devem permanecer em contato direto com o chão.

c) Possui Plano LOCAL de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS.

Verificar: Se a equipe elaborou Plano Local de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde –

PGRSS específico para a UBS, este plano deve ser baseado no PGRSS municipal.

Através de registro em ata, se a equipe conhece o Plano de Gerenciamento de Resíduos

de Serviços de Saúde (PGRSS) da UBS

IMPORTANTE: O plano constitui-se de procedimentos de gestão, planejados e implementados

a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a

produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de

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forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos

recursos naturais e do meio ambiente. Baseado no Regulamento Técnico para o

Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - RDC - 306/2004 – ANVISA e na Resolução

Conama 358/2005, a qual dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos

serviços de saúde.

Item 10. A unidade dispõe:

a) Controle de insetos e pragas periodicamente.

Solicitar protocolo de ações e registro de atividades desenvolvidas para o controle de

insetos e pragas.

Em caso de controle químico, apresentar contrato com empresa especializada. Considerar a RDC 63 de 25 de novembro de 2011- Art. 63 O serviço de saúde deve

garantir ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas, com o objetivo de

impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação dos mesmos. Parágrafo único. O

controle químico, quando for necessário, deve ser realizado por empresa habilitada e

possuidora de licença sanitária e ambiental e com produtos desinfestantes regularizados pela

ANVISA.

b) Limpeza do reservatório de água periodicamente.

Solicitar registro da realização de limpeza do reservatório de água.

Considerar a RDC 63 de 25 de novembro de 2011- Art. 39 O serviço de saúde deve

garantir a qualidade da água necessária ao funcionamento de suas unidades. § 1º O serviçode saúde deve garantir a limpeza dos reservatórios de água a cada seis meses. § 2º Oserviço de saúde deve manter registro da capacidade e da limpeza periódica dosreservatórios de água.

Para que a água armazenada nas caixas d’ água tenha sua potabilidade preservada, é

importante que os reservatórios permaneçam devidamente vedados e protegidos, bem como

sejam limpos e desinfetados, no mínimo, semestralmente; Mesmo que não completados seis

meses da última limpeza e desinfecção, a caixa d’ água deve passar por estes processos

quando observado a presença de corpos estranhos ou qualquer alteração no aspecto da água,

que podem ocorrer pela falta de vedação da caixa ou por problemas de qualidade da água

fornecida, especialmente quando proveniente de fontes alternativas de abastecimento (poços

rasos e outros).

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Item 11. Todos os profissionais da unidade de saúde:

a) Estão com crachás de identificação;

Verificar se 100% dos profissionais possui e utiliza crachás de identificação contendo nome e

categoria profissional.

b) Estão com uniforme;Verificar se 100% dos profissionais utiliza uniforme conforme a categoria profissional (Cores

diferenciadas para profissionais da Atenção Primária em Saúde, ACSs, administrativos,

serviços gerais).

c) Dispõem e utilizam de Equipamentos de Proteção Individual - EPI básicos para o

trabalho;

Verificar: Se 100% dos profissionais dispõem e utilizam Equipamentos de Proteção Individual - EPIbásicos para o trabalho (botas de borracha, avental, óculos de proteção nos ambientes

necessários, protetor solar, etc.).

Existência de lista com os EPIs fornecidos por profissional, controle de recebimento e perda

desses e observar a utilização adequada do EPI por 100% dos profissionais.

Modelo – ANEXO III.

d) Seguem as regras de biossegurança;Observar a utilização de sapato fechado, cabelos presos, brincos pequenos, esmalte claro e

unhas curtas.

Os jalecos fazem parte dos equipamentos de proteção individual/EPI. Segundo o Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE), na Norma Regulamentadora 6 (NR 6), considera-se Equipamento

de Proteção Individual - EPI, como todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo

trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no

trabalho.

Os jalecos ou aventais devem ser de mangas longas, devendo cobrir além dos braços, o

dorso, as costas e as pernas acima dos joelhos (equipe de saúde e serviço de higienização).

Somente é permitido o seu uso nas áreas de trabalho, nunca em refeitórios, escritórios,

bibliotecas, ônibus, dentre outros locais públicos.

Permanecer fechados, pois quando abertos não formam uma barreira de proteção

adequada. Disponível em: www.fiocruz.br/biosseguranca/ctbio/docs/jaleco2.pdf

Consultar Norma Regulamentadora (NR 32): Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde

no Trabalho em Estabelecimentos de Assistência à Saúde.

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e) Estão habilitados ao exercício profissional conforme legislação e cadastro no CNES.

Conferir a existência de documentação exigida pela SMS e conselhos de classe para 100%

dos profissionais da equipe (cópias do certificado do conselho de classe, carteira trabalho para

CLT, ou comprovante de contratação para os profissionais estatutários).

Imprimir do CNES a relação de profissionais de cada UBS e conferir.

Sugestão: Orientar a confeccionar uma pasta ou envelope individual contendo cópia do

registro de conselho de classe e ficha funcional. Modelo – ANEXO III.

f) Estão com o cartão de vacinas atualizado.

Verificar controle das vacinas para 100% dos profissionais (cópia do cartão de vacinação ou

declaração de recusa assinada pelo profissional). Modelo – ANEXO III.* Hepatite B, Influenza, dT adulto (tétano e difteria) e Febre Amarela.

g) Do sexo feminino com Citologia Oncótica.Verificar controle da Citologia Oncótica para 100% das profissionais (cópia do resultado do

exame com intervalo máximo de 3 anos, coordenador da UBS transcrever realização do exame

na ficha do profissional ou declaração assinada pela profissional em caso de recusa). Modelo– ANEXO III.

Item 12. O Coordenador da Unidade de Saúde gerencia a escala de férias e/ou folgas, horas

extras, atestados médicos dos profissionais da unidade.

Verificar: A escala de férias e/ou folgas, horas extras, atestados médicos dos profissionais da

unidade de modo que as atividades desenvolvidas não sejam prejudicadas.

Item 13. Os profissionais da UAPS têm controle do patrimônio da unidade.

Solicitar planilha com a relação do patrimônio da UBS, eleger 3 itens aleatórios, verificar no

inventário de patrimônio da unidade e conferir o número, caso não tenha, solicitar documento

de controle patrimonial.

Item 14. A equipe tem um diagnóstico da situação de saúde da população residente no

território sob sua responsabilidade. Modelos ANEXO IV.

Verificar:a) Se há registro dos perfis demográfico, epidemiológico e social da população.

b) Se toda equipe tem conhecimento deste perfil através de registro em ata de reuniões de

equipe.

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Item 15. A equipe tem um planejamento/programação local anual para responder às

necessidades em saúde da população residente no território sob sua responsabilidade.

Com base na programação municipal de saúde a equipe deve elaborar a programação local

anual de saúde, constando todas as ações locais anuais, bem como metas a serem atingidas,

datas dos grupos, as campanhas aos sábados e noturnas e todas as atividades que a unidade

de saúde desenvolve. Deverá ser apresentado e aprovado pelo conselho municipal de saúde.

Modelo ANEXO V.

Verificar:a) Se há registro do planejamento/programação local.

b) Se a equipe conhece o planejamento/programação através de registro em ata de reunião

de equipe.

c) Se o planejamento/programação está em execução e a forma de monitoramento da

execução das ações.

Item 16. A equipe tem metas pactuadas com base na programação / planejamento local de

saúde.

Verificar:

a) Apresentar o registro das metas pactuadas pela equipe, as quais devem estar elencadas no

Planejamento/Programação Loco Anual de Saúde. ANEXO VI

b) Verificar se há conhecimento das metas pelos profissionais através de registro em ata de

reunião de equipe.

Item 17. A equipe realiza reunião periódica para monitoramento das metas pactuadas.

Verificar: Através de registro em atas de reuniões de equipe discussões e monitoramento das

metas pactuadas.

Item 18. A equipe participa de ações de educação permanente de forma sistemática e regular,

está cadastrada e acessa o sistema BMJ.

Verificar:a) Planilha de registros de capacitações municipais e/ou estaduais, comprovadas com

certificados, listas de presença ou livros atas. Modelo de planilha de registro de

capacitações. ANEXO VII

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Todos os profissionais da UAPS devem participar de no mínimo 03 capacitações num

período de 12 meses.

b) Solicitar, aleatoriamente, para que 3 profissionais acessem a plataforma / ferramentasdo BMJ/Segunda opinião.

A Plataforma BMJ/Segunda opinião oferece dois módulos de consulta: no primeiro, intitulado

BMJ Best Practice, a proposta é implementar a Medicina Baseada em Evidências e

proporcionar que os profissionais possam acessar diretrizes e pesquisas internacionais mais

recentes e ter suporte à decisão clínica.

A segunda, chamada de BMJ Learning, oferece uma série de cursos de aprimoramento aos

profissionais e estudantes da saúde.

Item 19. A equipe da APS e Saúde Bucal contam com linhas guias/protocolos clínicos eodontológicos para o atendimento das principais condições de saúde (Linhas Guia SESA -

PR: Rede Mãe Paranaense, Hipertensão, Diabetes, Idoso, Saúde Mental, Saúde Bucal,

Atendimento Integral às Pessoas em Situação de Violência, Protocolos MS).

Verificar:a) Presença de Linhas Guias/Protocolos Clínicos nos consultórios dos profissionais e

ambientes pertinentes.

b) Se os profissionais conhecem as Linhas Guias/Protocolos Clínicos questionando a sua

utilização no dia a dia.

c) Através de conversa com a equipe, se todos têm acesso e conhecem as estratificações de

risco dos usuários (Condições Crônicas e Saúde Bucal).

Item 20. A equipe conhece os custos da UAPS.

Verificar:a) Se a equipe apresenta o registro dos custos da UAPS.

b) Se há conhecimento dos custos pelos profissionais através de registro de discussões em

ata de reuniões.

c) Planilha de controle mensal de consumo de materiais e medicamentos.

d) Se a equipe gerencia os custos, se há alguma ação de programação e/ou de

monitoramento, se os gastos são discutidos em reunião de equipe e se há alguma açãoquando este gasto foge do padrão da normalidade. Modelo - ANEXO VIII.

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5) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO PRIMEIROCONTATO

Item 21. A UAPS funciona de forma ininterrupta, todos os dias úteis e nos 12 meses do ano.

Verificar quadro com horário de funcionamento da UBS visível para os usuários. O horário de

funcionamento das UBSs deve ser ininterrupto, independente de haver Pronto Atendimento ou

Hospital no município, pois o Processo de Tutoria visa melhorar o acesso e qualificar a

assistência ao usuário.

Exemplo: a UBS abre as 08:00 e fecha as 17:00 (não pode fechar para o horário de almoço,

neste caso orientar a realizar escala ou horário diferenciado para o almoço de funcionários

garantindo o acesso ininterrupto).

A PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017, no anexo, capítulo 1 nos diz:

3.3 – Funcionamento

Item 22. A equipe possui o mapa da sua área de abrangência no qual estão identificadas:

a) As micro áreas de responsabilidade dos ACS;

Verificar: Presença de mapa com as micro áreas atualizadas em local visível APENAS para e

equipe de saúde, não acessível para a população devido ao sigilo profissional (sala de

ACS/Enfermagem) e observar se todos os profissionais conhecem o mesmo.

Neste mapa deve estar bem delimitado cada micro área sendo de fácil identificação cada uma

delas

b)Os equipamentos sociais da área de abrangência: escolas, creches, cursos

profissionalizantes, associações, ambulatórios, igrejas, hortas comunitárias, etc;

Verificar: Identificação dos equipamentos sociais da área de abrangência (escolas, creches,

academia de saúde, cursos profissionalizantes, associações, ambulatórios, igrejas, hortas

comunitárias, etc.).

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... as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária mínima de

40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano,

possibilitando acesso facilitado à população. Horários alternativos de funcionamento podem

ser pactuados através das instâncias de participação social, desde que atendam

expressamente a necessidade da população...

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c) Os grupos com condições crônicas;

Verificar: Mapeamento das principais condições crônicas: Hipertensos Alto Risco, Diabéticos

Alto Risco, Transtorno Mental Alto Risco e Idosos Frágeis, todas as gestantes e gestantes

adolescentes, crianças de alto risco até dois anos, TB, MH, doença falciforme, acamados,

famílias vulneráveis, entre outras;

d) Os grupos com condições agudas;

Verificar: Mapeamento das principais condições agudas: dengue, parotidites, meningites,

varicela, sífilis congênita, coqueluche, sarampo.

e) Condições de vulnerabilidade.

Verificar: Mapeamento de vulnerabilidades: concentração de violência, migrantes/refugiados,

indígenas, quilombolas, assentamentos, acampados, pessoas monitoradas eletronicamente

(tornozeleira eletrônica), etc.

Item 23. A população residente no território de responsabilidade da equipe está cadastradana unidade.

Verificar:a) Se 100% da população residente em territórios de alta vulnerabilidade tem cadastro na

unidade.

b) Se as famílias de risco estão cadastradas na unidade.

c) Se 100% dos cidadãos com condições crônicas prioritárias, usuários do SUS, estão

cadastrados na unidade e têm Cartão SUS.

Solicitar à equipe relatório contendo relação de usuários que apresentam condições crônicasde alto risco: famílias vulneráveis, crianças, gestantes, hipertensos, diabéticos, idosos.

Escolher aleatoriamente 03 usuários de cada condição e verificar junto ao sistema do município

(E-SUS, sistema próprio) se as mesmas estão cadastradas e estratificadas.

Item 24. A equipe.

a) Tem uma padronização para a identificação segura dos pacientes..

A UBS deve apresentar protocolo para identificação segura do paciente.

A identificação correta do paciente é importante para garantir a segurança do processo

assistencial. O processo de identificação do paciente deve ser capaz de identificar

corretamente o indivíduo como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço. Esse

processo exige pelo menos três diferentes parâmetros, tais como nome completo, nome damãe e data de nascimento. RDC nº 36, de 25 de julho de 2013. Modelo ANEXO IX

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b) Utiliza no mínimo 3 marcadores para identificar um paciente antes de fornecer qualquer

informação ou fazer qualquer procedimento.

Observar se durante o atendimento ao usuário os profissionais solicitam os marcadoresestabelecidos em POP (Ex: como nome completo, nome da mãe e data de nascimento).

c) Solicita o Cartão SUS para todos os atendimentos na unidade.

Observar se ao recepcionar o usuário é solicitado o cartão SUS.

Item 25. A equipe

a) Realiza classificação de risco para as condições agudas, conforme protocolo de

classificação de risco, todos os dias da semana, em todos os turnos.

Verificar: Registros da realização da classificação de risco aos cidadãos com condições agudas de

acordo com o protocolo.

Registros (agenda / prontuário) que comprovem a realização da classificação de risco em

todos os turnos, todos os dias da semana.

Orientar a utilização do Caderno de Atenção Básica nº 28 do Ministério da Saúde.

Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_cab28v1.pdf

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_queixas_comuns_cab28v2.

pdf

b) Realiza atendimento à condição aguda todos os dias da semana e em todos os turnos.

Verificar se há disponibilidade na agenda médica e do enfermeiro para atendimento a cidadãos

com condição aguda, todos os dias da semana e em todos os turnos. Orientar a utilização doCaderno de Atenção Básica nº 28 do Ministério da Saúde.Conforme Mendes 2009 Condições agudas são aquelas condições de saúde de curso curto

que se manifestam de modo pouco previsível e que podem ser controladas de forma episódica

e reativa exigindo um tempo de resposta oportuno do sistema de atenção à saúde.

Duração limitada.

Manifestação abrupta.

Autolimitadas.

Diagnóstico e prognóstico usualmente precisos.

Intervenção usualmente efetiva.

Resultado: a cura.

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c) Dispõe de equipamentos em condições adequadas indicados para primeiro atendimento

nos casos de urgências e emergências. ANEXO X.

Verificar: Registro de capacitação da equipe para realizar atendimentos de Urgência eEmergência (verificar registro de capacitação realizada pela equipe do SAMU, Urgência e

Emergência e/ou outras ou certificação – ACLS), nos últimos 12 meses.

Se houve atendimento a U/E no semestre, caso positivo, verificar registro no prontuário do

paciente.

Disponibilidade de Bolsa/Caixa/Carrinho de emergência contendo materiais, equipamentos

e medicamentos para o primeiro atendimento de cidadãos com parada cardiorrespiratória,

choque anafilático, etc...

A Bolsa/Caixa/Carrinho deve estar lacrada, evitando assim a retirada dos mesmos para

atendimentos que não estão caracterizados como U/E. Constar fora da Bolsa/Caixa/Carrinho a relação de materiais, equipamentos e

medicamentos com a data de validade. Orientar a utilização do Caderno de Atenção Básica nº

28 do Ministério da Saúde.

Os materiais e medicamentos devem estar em condições de uso com segurança:

identificação adequada dos medicamentos e insumos com datas de validades válidas e

equipamentos com funcionamento adequado.

Relação de Materiais e equipamentos mínimosAmbú adulto, infantil e neonatal com máscara e bolsa reservatório, Kit Cânula de Guedel,

Sonda de aspiração (nº 8 a 16), Cilindro de Oxigênio, Aspirador portátil ou fixo, Tubo conector

de látex, Tala de Papelão, Cateter Nasal tipo óculos, Oximetro de pulso (fora da caixa/Bolsa),

Glicosímetro (fora da caixa/Bolsa), Maleta /Caixa U/E, Equipo para soro, Luvas, Agulhas,

Cateter venoso periférico, Seringas, Micropore.

Relação de Medicamentos necessários para atendimento inicial a U/EAAS 100 mg comprimido, Água Destilada amp, Aminofilina injetável, Atropina injetável,

Dexametasona injetável, Diazepan injetável, Epinefrina injetável, N-Butilescopolamina

composto injetável, Fenobarbital injetável, Glicose Hipertônica 25% injetável, Haloperidol

injetável, Fenitoína injetável, Furosemida injetável, Hidrocortizona injetável, Insulina Regular,

Isossorbida 5 mg comprimido, Lidocaína injetável, Prometazina injetável, Soro Glicosado

frasco, Soro Fisiológico frasco.

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d) Realiza atendimento de urgência e emergência em saúde bucal, adotando um Protocolo

de Classificação de Risco, todos os dias da semana e em todos os turnos.

Verificar na agenda identificação de usuários em situação de Urgência/Emergência, e na

ficha de atendimento a classificação de risco conforme linha guia de saúde bucal. Nos casos

em que a UBS não apresente equipe de saúde bucal, avaliar se o usuário está informado sobre

como proceder em casos de urgência/emergência. Pois o mesmo deve se dirigir à UBS de

referência e lá receberá atendimento todos os dias da semana em todos os turnos. No serviço

de referência deve ser realizada a classificação de risco das urgências/emergências.

Item 26. A equipe garante o acesso do cidadão com condição crônica, na unidade, conforme

o preconizado nas linhas guias.

Verificar:a) Se a equipe dispõe de agenda (crianças, gestantes, hipertensos, diabéticos, idosos,

portadores de transtorno mental) no dia e horário mais adequado para o cidadão, conformelinhas guias.

b) Se o atendimento é realizado com hora marcada (Bloco de Horas).

c) Se o tempo de espera para o atendimento na unidade é inferior a 1 hora.

Item 27. A equipe tem fluxos e padrões definidos para a identificação das diferentes

demandas das pessoas que acessam a unidade – condição aguda, condição crônica,

hiperutilizadores, demanda administrativa, entre outras.

Verificar:a) Existência de fluxos para atendimento e identificação de cada demanda.

b) Se há profissionais responsáveis por identificar e orientar os cidadãos que demandam a

unidade.

IMPORTANTE:

O fluxograma - ANEXO XI - busca representar um padrão de fluxo dos usuários nas Unidades

Básicas de Saúde (UBS), partindo do pressuposto de que a recepção é o primeiro contato e de

que, havendo situações imprevistas cuja avaliação e definição de oferta(s) precisa(s) de cuida-

do não sejam possíveis na recepção, deve haver um espaço adequado para escuta, análise,

definição de oferta de cuidado com base na necessidade de saúde e, em alguns casos, inter-

venções. Em boa parte dos serviços, esse espaço é uma sala de acolhimento (lugar especifica-

mente tomado com essa função, mas que deve ser visto como um dos momentos e espaços

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de acolhimento, sem exclusividade, pois há – ou pode haver – acolhimento antes e depois,

com ou sem uma sala específica).

O acolhimento demanda uma mudança do modo de realizar o atendimento individual para além

da inclusão do “atendimento de casos agudos do dia”. Nesse sentido, a agenda dos profissio-

nais se torna um recurso-chave tanto para garantir a retaguarda para o acolhimento, quanto

para a continuidade do cuidado (programático ou não). Por isso, é fundamental uma metodolo-

gia consistente de planejamento e gestão das agendas que contemple essas diferentes situa-

ções. Apresentamos, abaixo, algumas possibilidades:

• Agenda programada para grupos específicos: abrange o atendimento de pessoas previsto

nas ações programáticas, cuja periodicidade de acompanhamento também deve se pautar

pela avaliação de risco e vulnerabilidade. Essas pessoas não devem “disputar” as vagas de

seu acompanhamento no acolhimento, sendo necessário que já saiam de uma consulta com

a marcação de seu retorno, com hora e data definidas, inclusive intercalando, por exemplo,

as consultas médicas com as de enfermagem (sai do consultório do médico já com a marca-

ção do retorno para a enfermeira garantido, e vice-versa);

• Agenda de atendimentos agudos: identificados a partir do acolhimento da demanda espon-

tânea, estejam ou não já inseridos em acompanhamento programado, os usuários deveriam

ser atendidos, de preferência, de acordo com a estratificação de risco, trabalhada no tópico

anterior e aprofundada no volume II do “Caderno de Acolhimento à Demanda Espontânea na

Atenção Básica”;

• Agenda de retorno/reavaliação e de usuários que não fazem parte de ações programáti-cas: reserva de consultas para pessoas identificadas a partir do acolhimento e que não se in-

cluem nas categorias anteriores, mas que demandam atenção, como o adulto que utiliza ben-

zodiazepínico sem avaliação médica há sete meses. Reserva de parte dos atendimentos de

cada profissional para ele marcar os retornos de pessoas que precisam vir, por exemplo, para

avaliar a eficácia de um tratamento prescrito e reavaliar quanto à evolução do quadro clínico,

como no caso de uma criança em tratamento ambulatorial de pneumonia, que é preciso rea-

valiar em até 48 horas.

6) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOLONGITUDINALIDADE

Item 28. As crianças da área de responsabilidade da equipe, com até dois anos de vida estão

identificadas, estratificadas e acompanhadas de acordo com o risco estabelecido na linha guia

da Rede Mãe Paranaense e são identificados os casos de sífilis congênita.

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Verificar:a) Número de crianças até dois anos de idade.

Solicitar o número de crianças menores de 2 anos identificadas pela equipe.

b) 100% de crianças até dois anos estão estratificadas por grau de risco.

c) Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco das crianças (sortear 3

crianças acompanhadas na UAPS e verificar no prontuário).

Na agenda e relatórios, a comprovação do agendamento das consultas (médica/

enfermagem/ saúde bucal) conforme o grau de risco;

Número de consultas programadas conforme linha guia, nos relatórios.

Registro no prontuário que comprove a estratificação de risco das crianças (sortear 3

crianças acompanhadas na UAPS e verificar no prontuário).

No prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de risco no início

do prontuário (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe

outras possibilidades existentes).d) No prontuário registro de acompanhamento e tratamento das crianças com sífilis congênita

conforme PCDT (Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical

de HIV, Sífilis e Hepatites Virais).

O Calendário Mínimo de Consultas para Assistência à Criança na UAP/ESF contempla oito

consultas no 1º ano de vida:

Mensal até 6º mês

Trimestral do 6º ao 12º mês

Semestral de 12 até 24 meses

Anual a partir do 3º ano de vida.

O cronograma de consultas prevê um acompanhamento obrigatório e com maiorfreqüência dos menores de 1 ano, independente da classificação de risco, devido ao fato

dessa faixa etária ser mais suscetível a intercorrências, com manifestações clínicas que podem

se agravar rapidamente

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Consultar CADERNO DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA PRIMEIRO ANO DE VIDA,

disponível em http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3134

Item 29. As crianças da área de responsabilidade da equipe, com até dois anos de vida,

estratificadas como alto risco têm plano de cuidados monitorados pela equipe. Sugestão de

Plano de Cuidados – Anexo XIIVerificar:a) Número absoluto de crianças menores de dois anos estratificadas como alto risco.

b) Se 100% crianças menores de dois anos estratificadas como alto risco têm plano de cuidado

monitorado pela equipe.

c) Registro no prontuário do plano de cuidados e do monitoramento (sortear 3 crianças de alto

risco acompanhadas na UAPS e verificar registro do plano de cuidados no prontuário).

d) Plano de cuidados, separadamente do prontuário, com monitoramento pela equipe.

O momento da identificação do problema permite decidir aonde chegar, a elaboração e a

implementação do plano de cuidado definem a melhor maneira de alcançar os objetivos

propostos. Assim, nessa etapa, exige-se muita criatividade, porque há sempre várias maneiras

alternativas de se chegar aos objetivos traçados.

Na elaboração do plano de cuidado deve-se decidir sobre: o que necessita ser feito; como

fazê-lo; quem proverá os serviços necessários; quando os objetivos serão alcançados; e ondeo cuidado será prestado. É fundamental a participação, na elaboração do plano de cuidado, da

pessoa usuária e de sua família. Ou seja, o plano de cuidado é um ato solidário da pessoa

usuária, de sua família e da equipe da ESF. Em alguns casos, o plano exigirá a presença de

outros atores, como o cuidador, a igreja, o membro de movimento social ou outros.

O plano de cuidado deve ser monitorado constantemente para verificar se seus objetivos

estão sendo cumpridos e para determinar reajustes das intervenções prescritas.

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Item 30. Os adolescentes (10 a 19 anos) da área de responsabilidade são acompanhados pela

equipe.

Verificar:

a) Número de adolescentes identificados pela equipe.

Solicitar o número de adolescentes identificados pela equipe, verificar planilha com relação

de adolescentes;

b) Comprovação de atendimentos e atividades realizadas com os adolescentes através de

registro em prontuário ou livro ata.

Item 31. As crianças, adolescentes e idosos estão vacinados de acordo com o Calendário

Estadual de Imunização. Anexo XIIIVerificar:a) Se o aprazamento está organizado por mês (sistema manual ou arquivo) e se sistemaeletrônico emitir relatório de vacinados para visualização.

b) Se as doses foram aplicadas de acordo com o aprazamento (sortear 3 fichas de meses

anteriores e observar se não há aprazamento com data anterior a da avaliação).

c) Verificar nos relatórios 95% de crianças menores de 2 anos com cobertura vacinal

preconizada, Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10 — valente (2ª dose), Poliomielite (3ª

dose) e tríplice viral (1ª dose).

d) Se a UBS tem controle de vacinação de crianças, adolescentes e idosos.

e) Se há registro da busca ativa, no prontuário das crianças, adolescentes e idosos faltosos.

Relatório SIPNI:

Acessar o Programa Nacional de Imunização Relatórios Selecionar: Lista de vacinados

Selecionar: Listagem de faltosos (Pode selecionar todos ou uma vacina específica)

Selecionar o período Clicar para gerar o relatório (Padrão em PDF).

Item 32. As gestantes da área são captadas e estratificadas por grau de risco a cada

consulta de pré-natal e identificados os casos de sífilis na gestação, seguindo a linha guia da

Rede Mãe Paranaense.

Verificar:a) Solicitar o número de gestantes identificadas pela equipe.

b) Se 100% das gestantes estão estratificadas por grau de risco.

c) Número de gestantes captadas pela equipe antes de 12 semanas de gestação.

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d) Número de gestantes adolescentes (10 a 19 anos).

e) Se 100% das gestantes estão estratificadas por grau de risco.

f) A % de gestantes captadas antes de 12 semanas de gestação.

g) Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco da gestante (sortear 3

gestantes acompanhadas na UAPS e verificar no prontuário).

h) No prontuário, o registro de acompanhamento e tratamento das gestantes com sífilis,

congênita conforme PCDT (Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da

Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais).

Em caso de prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de risco no

prontuário (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe outras

possibilidades existentes). Orientar a construção da planilha de estratificação de risco.

Estratificação de risco para Gestantes: 100% (Linha Guia Mãe Paranaense, disponível em:http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/LinhaGuiaMaeParanaense_2018.pdf

http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3134

Item 33. As gestantes realizam 7 ou mais consultas de pré-natal realizadas na unidade

conforme linha guia da Rede Mãe Paranaense.

Verificar:a) Se no mínimo 80% das gestantes realizam 7 ou mais consultas de pré-natal.

Verificar no prontuário das puérperas

b) Na planilha de programação, agenda e prontuário, comprovando o acompanhamento das

gestantes, conforme o grau de risco na unidade (verificar no prontuário das gestantes de

alto risco, atendidas no último trimestre).

c) Se há registro de busca ativa das gestantes faltosas às consultas no prontuário. (verificar

registro de busca ativa no prontuário de 3 gestantes faltosas).

Item 34. As gestantes da área de responsabilidade da equipe estratificadas como alto riscotêm plano de cuidados monitorados pela equipe. Modelo – Anexo XIV

Verificar:a) Número absoluto de gestantes estratificadas como alto risco.

b) Se 100% das gestantes estratificadas como alto risco têm plano de cuidados

monitorado pela equipe.

c) Se há registro no prontuário do plano de cuidados e do monitoramento (sortear 3 gestantes

de alto risco acompanhadas na UAPS e verificar no prontuário).

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Plano de cuidados: também dever haver um plano de cuidados impresso, separadamente

do prontuário, com monitoramento pela equipe.

No plano de cuidados é importante o momento da identificação do problema, pois permite

decidir aonde chegar, a elaboração e a implementação do plano de cuidado definem a melhor

maneira de alcançar os objetivos propostos. Assim, nessa etapa, exige-se muita criatividade,

porque há sempre várias maneiras alternativas de se chegar aos objetivos traçados.

Na elaboração do plano de cuidado deve-se decidir sobre: o que necessita ser feito; como

fazê-lo; quem proverá os serviços necessários; quando os objetivos serão alcançados; e onde

o cuidado será prestado. É fundamental a participação, na elaboração do plano de cuidado, da

pessoa usuária e de sua família. Ou seja, o plano de cuidado é um ato solidário da pessoa

usuária, de sua família e da equipe da ESF. Em alguns casos, o plano exigirá a presença de

outros atores, como o cuidador, a igreja, o membro de movimento social ou outros.

O plano de cuidado deve ser monitorado constantemente para verificar se seus objetivos

estão sendo cumpridos e para determinar reajustes das intervenções prescritas.

Item 35. A equipe: a) Realiza visita domiciliar de enfermagem (enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem)

para puérperas e recém–nascidos que tiveram alta hospitalar até o 5º dia e agendam

consulta na UAPS. Anexo XVb) Realiza consulta de puerpério das gestantes atendidas na Unidade até o 10º dia após o

parto, conforme linha guia da Rede Mãe Paranaense.

Verificar:a) Registro em prontuário de visita domiciliar até o 5º dia pós-alta hospitalar. ANEXO XVb) Planilha de programação, agenda e prontuário, o acompanhamento das puérperas

(verificar no prontuário de 3 puérperas, atendidas no último trimestre).

c) Se no mínimo 70% das puérperas realizam consulta puerperal (verificar no prontuário de 3

puérperas, atendidas no último trimestre).

d) Se a puérpera está recebendo alta da maternidade com plano de alta, contra referência ou

no mínimo com anotação na carteira da gestante relatando possíveis intercorrências que

possa ter apresentado durante a internação.

e) Se há registro da busca ativa, no prontuário das faltosas. (Verificar registro de busca ativa

no prontuário de 3 puérperas faltosas).

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Item 36. As mulheres na faixa etária preconizada estão como exame de citologia de colo de

útero realizado conforme Diretrizes Para o Rastreamento do Câncer de Colo de Útero-

INCA/MS. Disponível em: http://www.citologiaclinica.org.br/site/pdf/documentos/diretrizes-para-o-rastreamento-do-cancer-do-colo-do-utero_2016.pdf

Verificar:a) Se há aprazamento para coleta de exame de citologia oncótica mensal. Observar que a

faixa etária preconizada pelo INCA é de 25 a 64 anos.

b) Se os exames foram realizados de acordo com o aprazamento (sortear 3 prontuários de

meses anteriores e observar registro de realização do exame).

c) Se no mínimo 70% das mulheres na faixa etária preconizada realizou o exame nos últimos

12 meses.

d) Se há registro da busca ativa no prontuário das faltosas.

e) Observar a data de validade dos kits para coleta de citopatológicos.

Orientar a construção de planilha em Excel onde os profissionais possam utilizar a ferramenta

filtro para buscar facilmente as pacientes faltosas ou com citologia atrasada. Esta planilha pode

conter os mesmos dados do caderno de registro de resultados da citologia oncótica e

acrescentar uma coluna de aprazamento, substituindo assim o livro de registro manual.

Exemplo:

Item 37. As mulheres na faixa etária preconizada estão com o exame de mamografia realizado

conforme Diretrizes Para o Rastreamento do Câncer de Mama - INCA/MS.

Verificar:a) Se há aprazamento para mamografia. Observar que a faixa etária preconizada pelo INCA é

de 50 a 69 anos, devendo ser repetida de 2/2 anos.

b) Se os exames foram realizados de acordo com o aprazamento (sortear 3 prontuários de

meses anteriores e observar registro de realização do exame).

c) Se no mínimo 70% das mulheres na faixa etária preconizada realizou o exame nos últimos

12 meses.

d) Se há registro da busca ativa no prontuário das faltosas.

Item 38. Os diabéticos da área estão identificados, estratificados e acompanhados de acordo

com o risco estabelecido na Linha Guia de diabetes – SESA PR..

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Verificar:a) Solicitar o número de diabéticos identificados.

Comparar número de diabéticos identificados com o Dimensionamento da população Alvo

obtido através da Planilha de Programação.

b) Se no mínimo 70% dos diabéticos estão estratificados por grau de risco.

c) Na planilha de programação verificar o número de consultas programadas, conforme o

grau de risco.

d) Na agenda, a comprovação da marcação das consultas conforme programação

(médica/enfermagem/saúde bucal).

e) Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco (sortear 3 pacientes

acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).

IMPORTANTE: Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de

risco na ficha (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe

outras possibilidades existentes).

Estratificação de risco para Diabéticos:*É possível utilizar resultados de exames laboratoriais realizados até 12 meses anteriores.

Link linha-guia: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/linhaguiadiabetes2018.pdf

Link Planilha de Programação Condições crônicas - 6ª - Oficina APSUS - Programação daAtenção Primária à Saúde: disponível em:www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970

Orientar a construção da planilha de estratificação de risco. Exemplo:

Item 39. A equipe realiza busca ativa dos diabéticos faltosos aos atendimentos.

Verificar Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário. (sortear o

prontuário de 3 pacientes para verificação).

Item 40. Os diabéticos da área de responsabilidade da equipe estratificados como alto riscotêm plano de cuidados monitorados pela equipe. ANEXO XVI e XVII.

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Verificar:a) O número absoluto de diabéticos estratificados como alto risco.

b) Se 70% destes têm plano de cuidados monitorado pela equipe.

c) Se há registro no prontuário do plano de cuidados e do monitoramento (sortear 3 pacientes

de alto risco acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).

Plano de cuidados: também dever haver um plano de cuidados impresso, separadamente

do prontuário, com monitoramento pela equipe.

Item 41. Os hipertensos da área estão identificados, estratificados e acompanhados de

acordo com o risco estabelecido na Linha Guia de Hipertensão.

Verificar:a) Solicitar o número de hipertensos identificados.

Comparar número de diabéticos identificados com o Dimensionamento da população Alvo

obtido através da Planilha de Programação.b) Se no mínimo 70% dos hipertensos estão estratificados por grau de risco.

c) Na planilha de programação verificar o número de consultas programadas, conforme o

grau de risco.

d) Na agenda, a comprovação da marcação das consultas, conforme programação

(médica/enfermagem/saúde bucal).

e) Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco (sortear 3 pacientes

acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).

IMPORTANTE: Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de

risco na ficha (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe

outras possibilidades existentes).

Estratificação de risco para Hipertensos:

*É possível utilizar resultados de exames laboratoriais realizados até 12 meses anteriores.

Link linha-guia: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/linha_guia_hiper.pdf

Link Planilha de Programação Condições crônicas - 6ª - Oficina APSUS - Programação daAtenção Primária à Saúde:

www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970

Orientar a construção da planilha de estratificação de risco. Exemplo:

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Item 42. A equipe realiza busca ativa dos hipertensos faltosos aos atendimentos.

Verificar: Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário (sortear o

prontuário de 3 pacientes para verificação).

Item 43. Os hipertensos da área de responsabilidade, da equipe, estratificados como altorisco, têm plano de cuidados monitorados pela equipe. ANEXO XVI e XVIII.Verificar:a) O número absoluto de hipertensos estratificados como alto risco.

b) Se 70% destes têm plano de cuidados monitorado pela equipe.

c) Se há registro no prontuário do plano de cuidados e do monitoramento (sortear 3 pacientes

de alto risco acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).

Plano de cuidados: também dever haver um plano de cuidados impresso, separadamente do

prontuário, com monitoramento pela equipe.

Item 44. As pessoas com transtornos mentais da área estão identificados, estratificados e

acompanhados de acordo com o risco estabelecido no Caderno da 8ª Oficina APSUS – Saúde

Mental – SESA PR.

Verificar:a) Solicitar o número de pessoas identificadas com transtornos mentais.

Comparar número de pessoas com transtornos mentais identificadas com o

Dimensionamento da população Alvo obtido através da Planilha de Programação.

b) Se no mínimo 70% das pessoas com transtornos mentais estão estratificadas por grau de

risco.

c) Na planilha de programação verificar o número de consultas programadas, conforme o grau

de risco.

d) Na agenda, a comprovação da marcação das consultas, conforme programação

(médica/enfermagem/saúde bucal).

e) Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco (sortear 3 pacientes

acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).

IMPORTANTE: Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de

risco na ficha (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe

outras possibilidades existentes).

Link Planilha de Programação para Saúde Mental - 8ª - Oficina APSUS – Saúde Mental:www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970

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Item 45. A equipe realiza busca ativa das pessoas com transtorno mental faltosas aos

atendimentos.

Verificar: Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário (sortear o

prontuário de 3 pacientes para verificação).

Item 46. Os cidadãos com transtornos mentais da área de responsabilidade da equipe

estratificados como alto risco têm plano de cuidados monitorados pela equipe. ANEXO XVI eXIX.

Verificar:a) O número absoluto de cidadãos com transtornos mentais estratificados como alto risco.

b) Se 70% dos cidadãos estratificados como ALTO RISCO tem plano de cuidados monitorado

pela equipe.

c) Se há registro no prontuário do plano de cuidados e do monitoramento (sortear 3 pacientes

de alto rico acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).Plano de cuidados: também dever haver um plano de cuidados impresso, separadamente do

prontuário, com monitoramento pela equipe.

Item 47. Os cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas da área estão

identificados, estratificados e acompanhados de acordo com o risco estabelecido no Caderno

da 8ª Oficina APSUS – Saúde Mental.

Verificar:a) Solicitar o número de pessoas com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas

identificadas pela equipe.

Comparar número de pessoas com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas

identificadas com o Dimensionamento da população Alvo obtido através da Planilha deProgramação.

b) Se no mínimo 70% das pessoas com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas estão

estratificadas por grau de risco.

c) Na planilha de programação verificar o número de consultas programadas, conforme o grau

de risco.

d) Na agenda, a comprovação da marcação das consultas, conforme programação

(médica/enfermagem/saúde bucal).

e) Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco (sortear 3 pacientes

acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).

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IMPORTANTE: Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de

risco na ficha (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe

outras possibilidades existentes).

Link Planilha de Programação para Saúde Mental - 8ª - Oficina APSUS – Saúde Mental:www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970

Orientar a construção da planilha de estratificação de risco.

Exemplo:

Item 48. A equipe realiza busca ativa das pessoas com dependência de álcool e/ou drogas

psicoativas faltosas aos atendimentos.

Verificar: Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário (sortear o

prontuário de 3 pacientes para verificação).

Item 49. Os cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas, da área de

responsabilidade da equipe, estratificados como alto risco, têm plano de cuidados monitorados

pela equipe. ANEXO XVI e XIX.

Verificar:a) O número absoluto de cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas estão

estratificados como alto risco.

b) Se 70% dos cidadãos estratificados como ALTO RISCO tem plano de cuidados monitorado

pela equipe.

c) Se há registro no prontuário do paciente do plano de cuidados e do monitoramento (sortear

3 pacientes de alto risco acompanhados na UAPS e verificar no prontuário do paciente).

Plano de cuidados: Também dever haver um plano de cuidados impresso, separadamente do

prontuário, com monitoramento pela equipe.

Item 50. Os idosos, da área de responsabilidade da equipe, estão em acompanhamento de

acordo com o estrato de risco para fragilidade definido conforme recomendação da Linha Guia

de Saúde do Idoso – SESA PR e planilha de programação para Saúde do Idoso.

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Verificar:a) O número de idosos identificados;

b) O número de consultas programadas, conforme o grau de risco, nos relatórios;

c) Na agenda, a comprovação do agendamento das consultas (médico, enfermagem e saúde

bucal);

d) No prontuário, o registro dos acompanhamentos (sortear o prontuário de 3 pacientes para

verificação);

e) Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário.

Item 51. Os idosos frágeis e em risco de fragilidade da área estão identificados, estratificados

(IVCF 20) e acompanhados de acordo com as recomendações da Linha Guia da Saúde do

Idoso – SESA PR. ANEXO XX.Verificar:

a) Solicitar o número de pessoas com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas

identificadas pela equipe.

Comparar número de idosos identificados pela equipe com o Dimensionamento da

população Alvo obtido através da Planilha de Programação.

b) Se 70% dos idosos frágeis e em risco de fragilidade estão estratificados por grau de risco

para fragilidade (IVCF-20).

c) Na planilha de programação verificar o número de consultas programadas, conforme o

grau de risco.

d) Na agenda, a comprovação da marcação das consultas, conforme programação

(médica/enfermagem/saúde bucal).

e) Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco (sortear 3 pacientes

acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).

f) Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário (sortear o prontuário

de 3 pacientes para verificação).

IMPORTANTE: Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de

risco na ficha (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe

outras possibilidades existentes).

Link linha-guia: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/linhaguia_idoso.pdf

Link Planilha de Programação para Saúde do Idoso - 9ª - Oficina APSUS – Saúde do Idoso:

www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970

Orientar a construção da planilha de estratificação de risco.

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Exemplo:

Item 52. Os idosos frágeis, da área de responsabilidade da equipe, têm plano de cuidadosmonitorados pela equipe. ANEXO XVI.Verificar:a) O número absoluto de idosos frágeis.

b) Se 70% de idosos frágeis que têm plano de cuidados monitorado pela equipe.

c) Se há registro no prontuário do paciente do plano de cuidados e do monitoramento (sortear

3 idosos frágeis acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).

Item 53. A equipe possui protocolo para identificar fatores de risco no domicílio, relacionados

à queda de idoso. Modelo: ANEXO XXI.Verificar:a) A existência de protocolo.

b) Se os profissionais da equipe conhecem o protocolo através de registro em ata.

Podemos utilizar como base norteadora na elaboração do protocolo de identificação de fatores

de risco no domicílio o protocolo de prevenção de quedas do MS, disponível em:

http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/02/Protocolo---Preven----o-de-Quedas

Item 54. A equipe possui protocolo para identificar fatores de riscos ambientais relacionado à

queda de pacientes na UAPS. Modelo: ANEXO XXII.Verificar:a) A existência de protocolo.

b) Se os profissionais da equipe conhecem o protocolo através de registro em ata.

Item 55. A equipe possui protocolo para prevenir a Lesão por Pressão. Modelo: ANEXO XXIII.Verificar:a) A existência de protocolo que contemple a avaliação do risco para Lesão por Pressão,

avaliação da pele para detectar lesões já instaladas e medidas para prevenção e

tratamento.

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b) Se os profissionais da equipe conhecem o protocolo através de registro em ata.

Podemos utilizar como base norteadora na elaboração do protocolo de prevenção de úlcera

por pressão o protocolo do MS, disponível em:

http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/03/PROTOCOLO-ULCERA-POR-PRESS--O.pdf

Item 56. A equipe realiza:

a) O diagnostico, tratamento e conclusão de tratamento dos cidadãos com tuberculose,

residentes no território.

b) A busca de Sintomático Respiratório.

Verificar: Número de casos no território adscrito e nos prontuários dos pacientes se há registro de

acompanhamento (TDO e visita domiciliar) e conclusão de tratamento.

% de pacientes com tratamento concluído.

monitoramento de TDO (Tratamento Diretamente Observado) através de registro em

prontuário e livro de Registro.

no prontuário do cidadão, investigação dos contatos, registro de atendimento,

acompanhamento e condutas adotadas.

no prontuário do comunicante, registro de atendimento, acompanhamento e condutas

adotadas.

número de Sintomáticos Respiratórios identificados através de registro no “livro verde” e em

prontuário.

Importante: será solicitado a busca de 1% da população adscrita para Sintomáticos

Respiratórios (SR).

A busca ativa do SR deve ser realizada permanentemente por todos os serviços de saúde

(níveis primário, secundário e terciário). O objetivo da busca ativa de SR é identificar precocemente os casos bacilíferos,

interromper a cadeia de transmissão e reduzir a incidência da doença a longo prazo.

É importante lembrar que a cada 100 SR examinados, espera-se encontrar, em média, de

três a quatro doentes bacilíferos, podendo variar de acordo com o coeficiente de incidência

da região. Orientações para o cálculo do SRE com base populacional:

Método baseado no número de sintomáticos respiratórios estimados Determinar o número de sintomáticos respiratórios – SR a serem examinados. Tomar a

população geral – P da área adscrita ao serviço, distrito ou município, para o ano da

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programação e multiplicar por 0,01, considerando que o número de SR estimado é igual a

1% da população:

P x 0,01 = __________ SR

O número de casos com BK+ é igual a 4% dos SR:

SR x 0,04 = ___________ BK+

Item 57. Os cidadãos com hanseníase, residentes no território, são diagnosticados e tratados

pela equipe conforme guias e protocolos do Ministério da Saúde.

Verificar:a) O número de casos, notificação no SINAN e, nos respectivos prontuários dos pacientes, se

há registro do acompanhamento.

b) A % de pacientes com o tratamento concluído.

c) No prontuário do paciente, registro das consultas, avaliação do Grau de Incapacidade

Física – GIF, acompanhamento e demais atendimentos realizados pela equipe.

d) Se os casos que já receberam alta (a qualquer tempo) continuam em acompanhamento

pela UAPS.

e) Se a equipe realiza investigação e acompanhamento de comunicantes.

f) Se a equipe realiza busca ativa para detecção de casos novos de hanseníase.

Item 58. Os cidadãos residentes no território de responsabilidade da equipe estão

estratificados e acompanhados segundo o grau de risco para a saúde bucal, conforme a Linha

Guia de Saúde Bucal – SESA PR. ANEXO XXIV.Verificar:a) O número de pacientes estratificados;

b) % de pacientes com risco estratificado;

c) Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco sortear 3 pacientes

acompanhados e verificar no prontuário;

d) A agenda programada visando a conclusão do tratamento. Solicitar e avaliar a agenda de

atendimentos. O usuário não deve voltar para fila, precisa ter o agendamento garantido

após iniciar o tratamento

e) O registro da busca ativa, no prontuário dos faltosos.

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Item 59. O agendamento odontológico para condições crônicas é realizado de acordo com a

estratificação de risco, segundo a Linha Guia de Saúde Bucal.

Verificar:a) O número de gestantes, crianças de 0 a 2 anos, hipertensos, diabéticos e idosos

identificadas pela equipe;

b) Se 100% de gestantes com risco estratificado;

c) Se 100% das crianças de 0 a 2 anos com risco estratificados;

d) A % de hipertensos, diabéticos e idosos com risco estratificado;

e) A agenda programada para gestantes, crianças, hipertensos, diabéticos e idosos, visando

a conclusão do tratamento.

Item 60. A equipe de Saúde Bucal garante tratamento concluído aos usuários.

Verificar:a) Solicitar o número de pacientes que iniciaram tratamento nos últimos 6 meses;b) Solicitar o número de pacientes que concluíram o tratamento nos últimos 6 meses e realizar o

cálculo de porcentagem: T.C./1ª Consulta (o resultado deve ser no mínimo 0,5).

Item 61. Os casos de dengue, chikungunya e zika vírus de cidadãos residentes no território

são atendidos e acompanhados pela equipe, conforme Protocolo do MS.

Verificar:a) Se há casos de dengue, chicungunya e zika vírus no território.

b) Se a equipe realiza a notificação dos casos no SINAN.

c) Se não houver casos, solicitar relatório ou registro em ata de ações realizadas para

identificação de criadouros e controle do vetor.

d) A % de internação por dengue de pacientes do território no período de 12 meses.

Item 62. A equipe realiza a classificação de risco para todos os casos suspeitos de dengue,

conforme preconizado no Protocolo do MS.

Verificar:a) Se há registro da classificação de risco, no prontuário, dos pacientes com suspeita de

dengue atendidos pelo serviço.

b) Se a equipe possui e tem conhecimento do Protocolo de Classificação de Risco do MS.

Item 63. A equipe identifica e realiza ações de controle e apoio para pessoas com obesidade

(IMC≥ 30 kg/m2).

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Verificar:a) Solicitar o número de pessoas com obesidade, identificadas pela equipe durante as consul-

tas programadas ou demanda espontânea.

b) Verificar registro em prontuário de avaliação antropométrica (peso e altura),cálculo de IMC e

encaminhamentos.

c) No prontuário, registro de atendimento, acompanhamento e condutas adotadas.

Para nos apoiar podemos utilizar o Caderno de Atenção Básica nº 38: Estratégias para oCuidado da Pessoa com Doença Crônica OBESIDADE. Disponível em http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/caderno_38OBESIDADE.pdf

Item 64. Os homens na faixa etária de 20 a 59 anos tem acesso às ações e aos serviços de

assistência integral à saúde.

Verificar:a) O número de homens na faixa etária de 20 a 59 anos identificados pela equipe;b) O número de homens que realizaram o pré natal do parceiro nos últimos 6 meses e verificar

registro em prontuário;

c) Junto a equipe da UBS se disponibilizam o cartão do homem aos usuários e a carteira de

Pré Natal do Parceiro.

Item 65. Os cidadãos expostos aos agrotóxicos da área estão identificados e estratificados por

grau de risco, e estão em acompanhamento de acordo com a estratificação de risco

estabelecida na Linha Guia de Atenção às Populações Expostas aos Agrotóxicos – SESA PR e

Nota Técnica Conjunta SAS/SVS Nº 01/2017.

Verificar:a) O número de cidadãos expostos aos agrotóxicos identificados através da ficha de rastreio

de Populações Expostas aos Agrotóxicos. Anexo XXVIb) Se 30 % de cidadãos expostos aos agrotóxicos estratificados por grau de risco (prioridade I,

II e III); Anexo XXVc) No prontuário o registro de estratificação de risco e dos acompanhamentos (sortear o

prontuário de 3 pacientes para verificação).

Item 66. As pessoas em situação de violência da área de responsabilidade da equipe são

atendidas e acompanhadas pela equipe.

Verificar:a) Se a equipe possui fluxo definido de atendimento à pessoa em situação de violência;

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b) Se a equipe tem treinamento dos protocolos de atendimento integral às pessoas em

situação de violência;

c) A disponibilidade da contracepção de emergência (pílula do dia seguinte) na UBS;

d) O registro no prontuário do usuário, quanto aos encaminhamentos realizados junto às redes

de atenção à saúde e de proteção social às pessoas em situação de violência;

e) Se a equipe orienta e encaminha as pessoas em situação de violência a outros serviços

das redes de atenção à saúde e de proteção social, localizados nos municípios ou nas

regiões de saúde.

f) O registro no prontuário do acompanhamento, plano de cuidados e monitoramento de

pessoas em situação de violência. (sortear 03 pessoas em situação de violência e verificar

prontuário).

7) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOINTEGRALIDADE

Item 67. Os profissionais da UAPS utilizam critérios para solicitação de exames laboratoriaisde acordo com as linhas guias. Exemplo ANEXO XXVII.Verificar: Nos prontuários dos pacientes se os profissionais da UAPS utilizam de critérios

definidos nas linhas guias para a solicitação de exames de apoio diagnóstico (sortear 3

gestantes e 3 hipertensos para verificação);

Item 68. A equipe da saúde realiza teste rápido para Hepatite B, Hepatite C, sífilis e HIV.

Verificar:a) O registro de testes rápidos realizados e checar anotação no prontuário de 03 pacientes;

b) No prontuário, registro de encaminhamentos, notificação e tratamento do paciente em que

o resultado do teste for Reagente;

c) A disponibilidade dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da

Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais.

Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/tags/publicacoes/protocolo-clinico-e-diretrizes-

terapeuticas

Item 69. A equipe orienta a fase pré-analítica dos exames de apoio diagnóstico e viabiliza

aos usuários os resultados dos exames laboratoriais no tempo determinado no contrato com o

laboratório.

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Verificar:a) Se a equipe dispõe de formulários que orientem o preparo do paciente para a coleta. (Exame de

sangue, urina, endoscopia, ultrassom entre outros). Orientar a equipe a solicitar ao laboratório para

disponibilizar na UBS impressos com orientações sobre os principais exames laboratoriais.

b) Se os profissionais recebem o retorno do resultado dos exames laboratoriais no tempo

adequado (conforme contrato com o laboratório), para dar continuidade ao tratamento do

paciente;

IMPORTANTE: Em caso de laboratório terceirizado, a SMS deve verificar os prazos

estipulados em contrato e verificar se os mesmos estão sendo observados, se NÃOobservados a gestão possui mecanismos para cobrar do laboratório que os prazos sejam

cumpridos.

c) Se o laboratório for do próprio município é questão de ajuste de gestão local.

d) Se os resultados dos exames são analisados, anotados nos prontuários e informados aos

pacientes, em caso de alteração (verificar registro nos prontuários de 3 gestantes e 3hipertensos);

e) A existência de POP para a coleta de exame laboratorial disponível no local em UBS que

realiza a coleta do exame;

f) Se o profissional responsável pela coleta conhece o POP através de registro em livro ata.

Item 70. A equipe viabiliza ultrassonografia mamária para as mulheres com alterações

identificadas.

Verificar registro: No prontuário do paciente, solicitação de ultrassonografia.

De monitoramento das mulheres com resultados alterados.

Item 71. A equipe viabiliza encaminhamento de mulheres com resultado de biopsia de colouterino alterado e monitora este encaminhamento.

Verificar: No prontuário do paciente, registro de monitoramento das mulheres com resultados

alterados.

Item 72. Todas as gestantes estão vinculadas às maternidades de acordo com o grau de

risco e, as estratificadas como risco intermediário e alto risco são encaminhadas de forma

adequada para consultas no pré-natal de risco, conforme a linha guia da Rede Mãe

Paranaense – SESA PR.

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Verificar:a) Se 100% das gestantes estão vinculadas às maternidades conforme grau de risco. Ver

registro das vinculações no prontuário de 03 gestantes (01 Baixo Risco, 01 Intermediário e

01 Alto Risco);

b) Se 100% das gestantes de alto risco são encaminhadas para consultas no pré-natal de

risco. Ver registro dos encaminhamentos e checar no prontuário de 3 gestantes de alto

risco.

c) Se 50% das gestantes de risco intermediário são encaminhadas para consulta de pré-natal

de risco intermediário (sortear 3 gestantes de risco intermediário para análise do

prontuário).

d) O preenchimento adequado das guias de encaminhamento para o pré-natal de alto risco e

risco intermediário.

e) Se há alguma comunicação entre a equipe e a maternidade de referência para alto risco,

informando vinculação das mesmas (contra referência, planilhas, e-mail...).A linha guia estabelece que todas as gestantes – risco habitual, intermediário e alto risco –

devem realizar as consultas na APS. A diferenciação é que as gestantes de risco intermediário

e alto risco deverão ter interconsultas no Centro Mãe Paranaense.

Orientação: Onde o Pré Natal é centralizado: DESCENTRALIZAR. Incentivar para que o pré-

natal ocorra na unidade, pela equipe. Como medida inicial, propor que a equipe, com o aval do

gestor, faça um plano para que esta mudança ocorra num período pactuado com a Regional de

Saúde. Enquanto a mudança não se efetivar, que pelo menos a enfermagem tenha o controle das

gestantes inscritas no pré-natal, a estratificação de risco, o controle do comparecimento às

consultas centralizadas, dos exames e da vacinação.

Item 73. Os hipertensos e diabéticos estratificados como alto risco são encaminhados de

forma adequada para consultas no Centro de Especialidades ou MACC conforme a Linha

Guia de Diabetes e a Linha Guia de Hipertensão – SESA PR.

Verificar:a) Registro dos encaminhamentos e checar no prontuário de 3 hipertensos de alto risco e 3

diabéticos com controle metabólico ruim.

b) O preenchimento adequado das guias de encaminhamento para o Centro de

Especialidades / MACC.

c) O percentual de hipertensos e diabéticos estratificados com alto risco encaminhados para

o Centro de Especialidades do Paraná.

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Item 74. Os cidadãos com transtorno mental e/ou dependentes de álcool e/ou drogaspsicoativas, estratificados como alto risco são encaminhados de forma adequada para

consultas no Centro de Especialidades, MACC ou CAPS conforme Caderno da 8ª Oficina

APSUS – Saúde Mental – SESA PR.

Verificar:a) Registro dos encaminhamentos e checar no prontuário de 3 usuários com transtorno

mental de alto risco e 3 cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas de alto risco.

b) O preenchimento adequado das guias de encaminhamento para o Centro de

Especialidades, MACC ou CAPS.

c) A % de pessoas com transtorno mental e/ou dependentes de álcool e/ou drogas

psicoativas de alto risco encaminhadas para o Centro de Especialidades;

Item 75. Os idosos frágeis são encaminhados de forma adequada para consultas no Centro

de Especialidades ou MACC conforme orientações da Linha Guia de Saúde do Idoso – SESAPR.

Verificar:a) Registro dos encaminhamentos e checar no prontuário de 3 idosos frágeis.

b) Preenchimento adequado das guias de encaminhamento para o Centro de

Especialidades / MACC.

c) A % de idosos frágeis encaminhados para o Centro de Especialidades;

Item 76. Os cidadãos com problemas bucais que necessitam de encaminhamento para as

especialidades odontológicas, , são referenciados de forma adequada para consultas no CEO,universidades, consórcios ou outros conforme a Linha Guia de Saúde Bucal – SESA PR.

Verificar:a) O registro dos encaminhamentos para CEO, universidades, consórcios ou outros e checar

no prontuário de 3 pacientes de alto risco.

b) O preenchimento adequado das guias de encaminhamento para o CEO universidades,

consórcios ou outros.

c) No prontuário, se os pacientes têm seu tratamento concluído na APS antes de serem

encaminhados para Atenção Secundária.

d)

Item 77. Os profissionais da UAPS dispõem de medicamentos padronizados pela REMUME(Relação Municipal de Medicamentos) e se os profissionais de saúde utilizam critérios para

prescrição de medicamentos de acordo com as linhas guias.

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Verificar:a) Se a lista está disponível e é de fácil acesso para o médico, enfermeiro, farmacêutico,

odontólogo e demais profissionais. Importante: As prescrições médicas/odontológicas

devem estar baseadas no elenco padronizado na REMUME.

b) A inexistência de medicamento fora da padronização da SMS (por exemplo: amostras

grátis). Considerando a dificuldade em cumprir o que a RDC da ANVISA n°60 de 26/11/09

preconiza, orientamos que NÃO deve haver amostra grátis na UBS.

Importante: Para a elaboração da REMUME é necessário a formação de uma Comissão deFarmácia e Terapêutica, a qual deve ser composta por equipe multiprofissional: farmacêutico,

médico, enfermeiro, odontólogo. Caso o município ainda não tenha a REMUME, que apresente

a lista de medicamentos que disponibiliza para a população que acessa a APS.

Item 78. Os profissionais monitoram o uso adequado de medicamentos de uso contínuo pelos

pacientes.Verificar:a) Se há aprazamento para dispensar medicamentos de uso contínuo (medicamentos

controlados e insulinas).

b) Se há controle quanto à correta utilização dos medicamentos. Neste caso o controle deve

ser realizado pela farmácia/dispensário da UBS, pelos ACSs ou profissionais da equipe durante

as visitas domiciliares e registradas intercorrências em prontuário do paciente.

c) Se há busca ativa dos pacientes que fazem uso de medicamentos de uso contínuo e não

estão fazendo a retirada dos mesmos.

Item 79. A equipe acondiciona e descarta, se necessário, os medicamentos de acordo com as

normas da Vigilância Sanitária.Verificar:a) Se os medicamentos estão dentro do prazo de validade, acondicionados em local limpo e seco,

na temperatura adequada a cada um e, se houver medicamento controlado, em armário trancado.

b) O registro de controle de medicamentos vencidos e condições de descarte.

c) POP para armazenamento e descarte de medicamentos.

Importante: Medicamentos devolvidos pelos usuários deverão ser recebidos pela UBS e

descartados conforme normas da Vigilância Sanitária.

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Orientar consultar: Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do SUS, Série A.

Normas e Manuais Técnicos – MS. Disponível em:

http://www.cff.org.br/userfiles/40%20%20BRASIL_%20MINIST%C3%89RIO%20DA%20SA%C3%9ADE

%202009%20Diretrizes%20para%20Estruturacao%20Farmacias%20no%20Ambito%20do%20SUS.pdf

Item 80. Os medicamentos e imunobiológicos são passíveis de rastreabilidade na UAPS, do

almoxarifado à dispensa ao usuário.

Verificar: documento que comprove a rastreabilidade dos medicamentos e imunobiológicos na

UAPS e os dispensados aos usuários (por exemplo: relatório do sistema de informação,

planilha com controle dos lotes dos medicamentos armazenados e dispensados na unidade).

A rastreabilidade dos medicamentos e imunobiológicos é imprescindível!

Item 81. A equipe monitora a utilização do transporte sanitário eletivo pelos pacientes.

Exemplo: fisioterapia, tratamento ambulatorial oncológico, terapia renal substitutiva, etc.

Verificar:a) Se há registro do quantitativo de pacientes que utilizam o transporte;

b) Verificar registro de acompanhamento dos mesmos;

c) Se há registro de absenteísmo em relação ao transporte sanitário eletivo e os motivos.

Considerando que na maioria dos municípios o agendamento do transporte sanitário eletivo é

centralizado, a UBS deve ter a relação destes usuários, pois devido sua condição crônica

apresentam maior de vulnerabilidade.

Item 82. A equipe viabiliza e monitora a utilização do transporte sanitário de urgência e/ouSAMU para o usuário que necessita ser transferido para um serviço adequado para a

resolução do problema.

Verificar:a) Se há registro do quantitativo de paciente que necessitaram de transporte sanitário de

urgência.

b) Planilha de registro específico constando data, nome do usuário, horário da solicitação e

horário da chegada da ambulância, problemas apresentados pelo paciente transportado.

c) Registro em prontuário do paciente, checar 03 prontuários.

Item 83. A equipe dispõe de veículo para a realização de atividade(s) externa(s), como por

exemplo: visitas domiciliares, busca ativa, acompanhamento e supervisão do território e outros.

Verificar: Se há registro da utilização de veículo para as atividades externas da equipe.

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8) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOCOORDENAÇÃO

Item 84. A atualização do CNES é de responsabilidade da equipe na UAPS/SMS.

Verificar: Se o CNES está atualizado comparando com a relação de profissionais que atuam

na unidade. Extrair relação de profissionais da UAPS, conforme CNES, através do site:

cnes.datasus.gov.br

Item 85. O preenchimento, digitação, atualização e monitoramento dos dados do e-SUS são de

responsabilidade da equipe da UAPS.

Verificar:a) Se o e-SUS está disponível na UAPS e é digitado pela equipe.

b) Se os dados estão atualizados (cadastro domiciliar, cadastro individual, fichas deprocedimentos, visitas domiciliares...).

c) Registro de monitoramento dos dados pela equipe.

d) Em caso de digitação centralizada verificar atualização dos dados através de relatórios.

e) Extrair relatórios confirmando digitação e atualização de dados no E-SUS.

Item 86. A equipe alimenta e monitora os sistemas de informação sob sua responsabilidade.

Verificar:a) Se o SISAB, SISPRENATAL WEB, SISCAN, SISVAN e o SINAN são de responsabilidade

da equipe;

b) Registro de discussão, pela equipe, dos relatórios dos sistemas de informação - SISAB,

SISPRENATAL WEB, SICAN, SISVAN, SINAN, entre outros.

Item 87. A equipe participa de capacitações programadas do CEP – Centro de Especialidades

do Paraná e/ou MACC – Modelo de Atenção às Condições Crônicas para a UAPS.

Verificar: Algum registro que comprove.

Item 88. Todos os profissionais da UAPS, NASF, Academia de Saúde, assistência

farmacêutica, entre outros tem acesso ao prontuário eletrônico do paciente conforme nível de

permissão e preenchem corretamente os atendimentos realizados.

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Verificar:a) O registro de CONSULTAS médicas, de enfermagem e de demais profissionais de nível

superior;

b) O registro de atendimentos prestados, procedimentos, visitas domiciliares, entre outros

realizados por toda equipe;

c) O preenchimento em 3 prontuários de gestantes e 3 de hipertensos.

Item 89. As crianças menores de 2 anos possuem carteiras com registros atualizados.

Verificar: Se as carteiras são disponibilizadas e preenchidas corretamente: estratificação de

risco, vacina em dia, curva de crescimento e desenvolvimento, consultas médicas e

odontológicas, etc... Para esta verificação, solicitar a carteira da criança a usuários que se

encontrem na UBS com seu(s) filho(s).

Item 90. As gestantes possuem as carteiras devidamente preenchidas.

Verificar: Se as carteiras são disponibilizadas e preenchidas corretamente: consultas

médicas/odontológicas, exames, vacinas, estratificação de risco, vinculação de maternidade,

etc... Para esta verificação solicitar a carteira a gestantes que se encontrem na UBS.

Item 91. A equipe participa das investigações dos óbitos infantis, fetais e maternos ocorridos

nos últimos 12 meses em sua área de responsabilidade.

Verificar: Se há registro da participação da equipe na investigação em todos os óbitos infantis,

fetais e maternos nos últimos 12 meses ocorridos em sua área de responsabilidade.

Item 92. A equipe realiza as notificações compulsórias de doenças infectocontagiosas e

outros agravos, participa da investigação e realiza os bloqueios, se necessários. Ver Portaria nº

204 de 17/02/16 ANEXO XXVIII.Verificar:a) De notificações com dados padronizados pela Vigilância em Saúde (semana epidemiológica,

data de notificação, nº do SINAN, tipo de agravo, nome e nº do prontuário).

b) Registro em prontuário do cidadão se as notificações referentes às situações de violência

sexual e tentativa de suicídio foram realizadas em até 24 horas.

c) O registro da notificação e participação da investigação de acidentes e agravos relacionados

ao trabalho, no prontuário do cidadão.

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Orientar a equipe a analisar as notificações em reuniões de equipe para um melhor

planejamento de ações de prevenção conforme agravo notificado e registrar em ata.

Encaminhar os casos de violência, que necessitem de acompanhamento, a serviços das

Redes de Atenção à Saúde e de Proteção Social, localizados nos municípios ou nas regiões de

saúde.

OBS: Trabalhador é toda pessoa que exerce uma atividade de trabalho, independentemente de

estar inserido no mercado formal ou informal, inclusive na forma de trabalho familiar e/ou

doméstico, de ajuda ou com algum tipo de ganho.

Item 93. Redução das internações sensíveis a APS ocorridas no seu território.

Verificar: se há redução das internações por complicação de hipertensão e diabetes no último

semestre.

Para avaliação deste item estaremos considerando o registro e monitoramento de 02 agravos:

internações por complicações de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Essa informaçãopode ser buscada pelo ACS e/ou fornecida pelo hospital de referência.

Devido à relevância deste indicador devemos ressaltar junto às equipes sobre a importância de

conhecer o que este indicador significa para a Atenção Primária em Saúde, pois as Internações

por Condições Sensíveis à Atenção Primária em Saúde - ICSAP são agravos à saúde cuja

morbidade e mortalidade podem ser reduzidas através de uma atenção primária oportuna e

eficaz. Levar ao conhecimento das equipes a Portaria nº 221 de 17/04/2008 que publica a Lista

Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária.

9) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTOCENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA

Item 94. As famílias da área de abrangência estão classificadas segundo o grau de risco –

Escala de Coelho. Anexo XXIX.

Verificar:a) Planilha de controle das famílias e se as mesmas estão identificadas de acordo com a

classificação de risco.

Prontuário Físico/papel: prontuário familiar identificado com o risco familiar.

Prontuário Eletrônico: elaborar planilha com identificação das famílias e identificação de

risco de acordo com a Escala de Coelho.

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Item 95. A equipe realiza o GENOGRAMA para as famílias de alto risco. ANEXO XXX.

Verificar o registro do genograma para as famílias de ALTO RISCO. O genograma deve reunir

informações sobre a doença da pessoa identificada, as doenças e transtornos familiares, a

rede de apoio psicossocial, os antecedentes genéticos, as causa de morte de pessoas da

família, além dos aspectos psicossociais apresentados que junto com as informações colhidas

na anamnese.

O genograma permite visualização rápida e abrangente da organização familiar e suas princi-

pais características, constituindo um mapa relacional onde são registrados dados relevantes ao

caso. Possibilita analisar a estrutura da família, sua composição, problemas de saúde, situa-

ções de risco e padrões de vulnerabilidade. Retrata a história familiar, identificando sua estrutu-

ra, funcionamento, relações e conflitos entre os membros.

Entre as aplicações do genograma na Atenção Básica, destaca-se principalmente:

Favorecer a identificação dos fatores de estresse no contexto familiar.

Estabelecer correlações entre esses fatores e o processo saúde-doença. Correlacionar as informações biomédicas e psicossociais por meio de mapa gráfico, utili-

zando símbolos convencionados.

Permitir identificação de padrões transgeracionais de doenças ou transtornos mentais.

Item 96. As equipes da UAPS e NASF viabilizam a participação da família no pré-natal, em

especial da pessoa que acompanhará a gestante no parto.

Verificar: Documentação que comprove a participação da família (Livro de registro, atas,

fotos...).

Item 97. As equipes de UAPS / NASF-AB desenvolvem junto às famílias e na comunidadeações de: Práticas corporais e atividades físicas;

Promoção da alimentação saudável;

Atenção à pessoa tabagista;

Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental;

Prevenção de suicídio e depressão;

Atenção às pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas;

Atenção à pessoa com deficiência;

Atenção às pessoas expostas aos agrotóxicos;

Praticas integrativas e complementares;

Escovação supervisionada, bochecho com flúor, etc.

Verificar Documentação que comprove (Livro de registro de atividades, livro ata, fotos, redes

sociais, etc.).

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Item 98. As equipes de UAPS e NASF-AB desenvolvem junto às famílias e comunidade ações

educativas e preventivas abordando:

Saúde da criança;

Saúde do adolescente;

Saúde da Mulher; Pré Natal, parto e puerpério;

Saúde do Homem;

Hipertensão e Diabetes; Saúde Mental;

Pessoas com deficiência;

Agrotóxicos;

Saúde bucal.

Verificar: Documentação que comprove as atividades (Livro de registro, atas, fotos...).

Item 99. Nos espaços saúde, comunidade e/ou Academias da Saúde, as equipes de UAPS e

NASF-AB desenvolvem, junto as famílias e população do território, tecnologias de atenção e

cuidado como:

Visitas domiciliares Consulta compartilhada

A Atenção/Consulta Compartilhada é uma tecnologia que se destina a grupos com

condições de saúde semelhantes, como, gestantes, hipertensos, pessoas com sobrepeso e

pessoas tabagistas. É desenvolvida por vários profissionais, entre eles assistente social,

médico, enfermeiro, farmacêutico, e que são definidos em função da condição de saúde e

das necessidades clínicas e sociais dos usuários.

Nessa abordagem, após a participação do usuário nos grupos pode ser realizada a atenção

individual. Os profissionais avaliam a condição de saúde de cada membro do grupo, bem

como os procedimentos e encaminhamentos necessários. O médico pode fazer as

prescrições para os que usam medicamento continuado, o farmacêutico pode verificar a

adesão ao uso de medicamentos, o nutricionista pode realizar a avaliação nutricional, enfim,

cada profissional pode realizar ações de cuidado e de promoção da saúde.

Grupos operativosO processo de trabalho com Grupo Operativo requer a participação e mediação de um

coordenador, que questiona e problematiza, estabelecendo algumas articulações entre os

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depoimentos e os integrantes, conduzindo o grupo para a tarefa comum; e um observador

que registra o que acontece na reunião, resgata a trajetória do grupo e depois analisa com o

coordenador as questões que surgiram, o movimento do grupo em torno do trabalho

realizado e os papéis desempenhados pelos integrantes.

A técnica de Grupo Operativo consiste em promover um processo de aprendizagem crítica,

visando à mudança de comportamento e estilo de vida às pessoas participantes. O

aprendizado em grupo desperta uma postura investigadora e abertura para sanar dúvidas e

para novos questionamentos. A aprendizagem é um processo contínuo em que

comunicação e interação são importantes na aquisição do conhecimento a partir da relação

com os demais membros do grupo. Tem como principio básico o vínculo entre os integrantes

e apresenta um porquê, um para que e uma tarefa, que constituem a finalidade do grupo.

Gestão de casoA gestão de caso é o processo cooperativo que se desenvolve entre um profissional gestorde caso e um usuário em uma condição de saúde muito complexa e sua rede de suporte

social para planejar, monitorar e avaliar opções de cuidados e de coordenação da atenção à

saúde, para propiciar uma atenção de qualidade, humanizada, capaz de aumentar a

capacidade funcional e de preservar a autonomia individual e familiar.

Verificar Documentação que comprove (Registro em prontuário, livro ata, fotos...).

Item 100. A equipe da UAPS e NASF-AB orientam a família do idoso com relação aos cuidados

necessários para prevenção de quedas e lesão por pressão.

Verificar: O registro das orientações prestadas à família através de relatório do ACS no e-SUS

ou sistema próprio (motivo da visita / observações), presença de folders, cartilhas, flyersinformativos, etc...

Item 101. As equipes da UAPS e NASF realizam atendimento domiciliar aos pacientes

acamados e egressos de internação hospitalar.

Verificar: O registro de orientações prestadas à família (Relatório E-SUS de visita domiciliar

por profissional, registro em prontuário...).

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Item 102. As equipes de UAPS / NASF-AB identificam pessoas com excesso de peso ou

obesidade através de mutirões ou em situações oportunas, como campanhas de vacinação,

Dia Mundial de Combate à Obesidade e Semana da Alimentação Saudável.

Verificar: Documentação que comprove.

10) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO ORIENTAÇÃOCOMUNITÁRIA

Item 103. A equipe identifica as principais lideranças da comunidade.

Verificar: Registro contendo relação nominal e endereço de lideranças comunitárias / pessoas

formadoras de opinião, bem articuladas e que influenciam a comunidade (vereador, escolas,

pastor, padre, manicure, benzedeira...).

Item 104. As equipes da UAPS e NASF /Academia de Saúde realizam trabalhos interssetoriais

(escolas, CREAS, CRAS, igrejas entre outros) e/ou participa de eventos de relevância para a

comunidade.

Verificar: Registro de participação nos eventos na comunidade ou UBS.

Item 105. A comunidade tem algum mecanismo de manifestar formalmente a sua opinião em

relação à UAPS.

Verificar: Se há mecanismos para a manifestação da comunidade (por exemplo: ouvidoria,

pesquisa, caixa de sugestões, etc.).

Item 106. A UAPS tem Conselho Local ou representante no Conselho Regional e ou Municipal

de Saúde. O Coordenador da UAPS e/ou equipe participa das reuniões do Conselho Local,

Regional e/ou Municipal de Saúde.

Verificar:a) Se o Coordenador e/ou profissional da Unidade de Saúde participa em todas as reuniões

do Conselho Regional ou Municipal de Saúde.

b) Documento que comprove a participação no Conselho Municipal, Regional ou Local de

Saúde (registro em folha de presença ou ata);

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Nos casos em que há apenas Conselho Municipal de Saúde e não há um representante dos

trabalhadores da referida UBS considerar discussão da pauta das atas do Conselho Municipal

de Saúde nas reuniões de equipe.

Item 107. O planejamento/ programação local foi aprovado pelo Conselho Municipal e ou

Regional de Saúde e as metas pactuadas pela equipe foram apresentadas ao mesmo.

Verificar: ATA do Conselho Municipal de Saúde aprovando o planejamento/programação local

de saúde da UBS e a apresentação das metas pactuadas.

Item 108. A equipe desenvolve ações na comunidade buscando a erradicação dos focos

domiciliares de Aedes aegypti.

Verificar: Se a equipe realiza ações de mobilização da comunidade para que esta assuma oprotagonismo na erradicação do Aedes aegypti no território. Checar registro de ações através

de documentação que comprove: livro de registro, atas, fotos, relatório e-SUS.

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ANEXOS

ANEXO I - Utilização do álcool etílico (item 4)

NOTA TÉCNICA de 27 de julho de 2012 – DEVS/DVVSPUtilização do álcool etílico na forma de gel para as várias finalidades de uso naárea de saúde.Considerando a utilização de álcool etílico gel de diversas formas para várias

finalidades na área da saúde;

Considerando as regulamentações vigentes que disciplinam a matéria;

Considerando as orientações preventivas veiculadas, quanto a utilização do álcool

etílico gel para prevenção da gripe H1N1;

Considerando as responsabilidades e obrigações da vigilância sanitária no âmbito do

monitoramento e controle dos produtos submetidos a sua regulação;

INFORMAMOS1. Álcool etílico gel como produto saneante domissanitário

a) Como saneante para limpeza geral - o produto é considerado de Risco I e é

obrigatória a sua notificação na ANVISA. A sua finalidade é para limpeza geral em

superfícies fixas e inanimadas, como piso, paredes, bancadas e similares.

b) Como saneante desinfetante - é considerado produto de Risco II sendo obrigatório o

seu registro na ANVISA com comprovação da ação bactericida. A concentração mínima

desta apresentação deve ser de 70% p/p. Destina-se a limpeza de superfícies fixas e

inanimadas, como piso, paredes, bancadas e similares. O número do registro do

produto na ANVISA inicia-se com número 3.

Estes produtos não são indicados para a higienização e desinfecção das mãos.

2. Álcool etílico gel como produto cosmético

a) São considerados produtos de Grau II sendo registrados como antissépticos, com

finalidade de higienização das mãos, sem proposta de substituir o uso do sabonete e

nem a lavagem adequada das mãos. Não podem conter nenhuma indicação

terapêutica e nem atribuições como “bactericida”, “sanitizante” ou ser indicado para

“desinfecção das mãos”. Tais termos não são permitidos para produtos cosméticos. O

produto álcool etílico gel registrado na Gerência Geral de Cosméticos não necessita

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informar/constar na rotulagem o percentual de álcool contido na formulação. Os

produtos podem ser identificados no mercado pelo seu número de registro na ANVISA,

que se inicia pelo numero 2.

3. Álcool etílico gel como medicamento (antisséptico degermante)

a) São considerados medicamentos farmacopeicos e devem ser notificados na

ANVISA, como antisséptico de mãos, ter a concentração 70% v/v com as seguintes

indicações na embalagem: uso externo; aplicar diretamente no local afetado,

previamente limpo, com auxílio, se desejar, de algodão ou gaze.

Estes produtos são indicados para a higienização e desinfecção das mãos e devem

estar sempre na sua embalagem original. São identificados no mercado pelo seu

numero de registro na ANVISA, que se inicia pelo número 1.

4. Álcool Gel manipulado em farmácias

a) É um produto farmacopêico que consta no Formulário Nacional da Farmacopéia

Brasileira 2ª edição. O modo de usar indicado no Formulário compreende “aplicação na

antissepsia da pele e na desinfecção de superfícies e materiais”.

b) Manipulado exatamente como consta no Formulário Nacional terá grau alcoólico de

70% (p/p) ou 77% (v/v).

c) A Resolução RDC n° 67/2007, item 10 do Anexo I, permite a farmácia manipular e

manter estoque mínimo de preparações oficinais do Formulário Nacional, devidamente

identificada, de acordo com as necessidades técnicas e gerenciais do estabelecimento,

desde que este garanta a qualidade e estabilidade das preparações.

d) No rótulo das preparações do estoque mínimo, no momento da dispensação devem

constar as seguintes informações acrescidas do n° de lote da preparação:

1. Denominação farmacopeica do produto;

2. Componentes da formulação com as respectivas quantidades:

3. Indicações do Formulário Oficial de referência;

4. Data de manipulação e prazo de validade;

5. Numero de unidades ou peso ou volume contidos;

6. Posologia;

7. Identificação da farmácia;

8. CNPJ;

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9. Endereço completo do estabelecimento;

10. Nome do farmacêutico responsável técnico com o respectivo número de inscrição

no Conselho Regional de Farmácia;

11. Etiquetas com advertências complementares que sejam previstas em legislação

específica e que venham auxiliar o uso correto do produto.

A utilização e comercialização desses produtos fora das recomendações desta Nota

Técnica constituem infração sanitária.

As irregularidades podem ser denunciadas na Vigilância Sanitária Municipal mais

próxima ou na Ouvidoria da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, no número 0800-

644-4414.

Referencias Bibliográficas:Lei n° 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam

sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos,

saneantes e outros produtos.

Decreto n° 79.094 de 05 de janeiro de 1977. Regulamenta a Lei n° 6.360 de 23/09/76.

Resolução RDC n° 40, de 05 de junho de 2008. Aprova o Regulamento Técnico para Produtos

de Limpeza e Afins, harmonizado no âmbito do Mercosul através da Resolução GMC n° 47/07.

Resolução RDC n° 46 de 20 de fevereiro de 2002. Aprova o Regulamento Técnico para o álcool

etílico hidratado em todas as graduações e álcool etílico anidro, comercializados por

atacadistas e varejistas.

Resolução RDC n° 211, de 14 de julho de 2005. Estabelece a Definição e a Classificação de

Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes.

Resolução RDC n° 199 de 26 de outubro de 2006. Dispõe sobre os Medicamentos de

Notificação Simplificada.

Resolução RDC n° 67 de 08 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulaçãode Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias.

Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira 2ª edição 2011.

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ANEXO II – Modelo Fluxo de Acidente com Material Biológico (Item 08)

Modelo 1

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Modelo 2

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ANEXO III – Modelo de Ficha Funcional (Item 11)

Nome do profissional:________________________________D N: _____/_____/_____Endereço: _____________________________________________________________Forma de contratação: ___________________ Data de contratação: ___/_____/_____Função: _______________________________________________________________Cartão de vacinas:

Vacina DATA DATA DATA DATA DATA DATADTHepatiteInfluenza

Citologia OncóticaData de realização: _____/____/_______Aprazamento: _____/____/_______Observações: __________________________________________________________Assinatura do profissional: ________________________________________________Citologia OncóticaData de realização: _____/____/_______Aprazamento: _____/____/_______Observações: __________________________________________________________Assinatura do profissional: ________________________________________________Citologia OncóticaData de realização: _____/____/_______Aprazamento: _____/____/_______Observações: __________________________________________________________Assinatura do profissional: ________________________________________________

Controle de Recebimento de EPI:

Descrição EPI Quantidade Assinatura Perda/extravio Observação

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ANEXO IV – Diagnóstico da Situação de Saúde (item 14)

Exemplos:

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PERFIL POPULACIONALANOMÊS

GESTANTES

DIABÉTICOS

HIPERTENSOS

HANSENÍASE

IDOSO ACAMADOS

HIVPAROTIDITE

MENINGITE

Número de famílias

População Cadastrada

Número de Homens

Número de Mulheres

Mulheres entre 25-64 anos de

idadeMulheres entre 50-69 anos de

idade

GESTANTES ADOLESCENT

ES

INSULÍNICOS DEPENDENTES

HIPERTENSOS E DIABÉTICOS

TUBERCULOSE

SAÚDE MENTAL

FAMÍLIA VULNERÁVEL

SÍFILIS CONGÊNITA

JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

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Modelos que podem adequados as realidades locais

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ANEXO V – Modelo de programação/planejamento LOCAL anual de saúde (Item 15)PROGRAMAÇÃO LOCAL ANUAL DE SAÚDE – 201…..

UBS………………………………………………………………………...

O presente documento tem a finalidade de servir de guia para as ações de saúde a serem implantadas, desenvolvidas e

executadas ao longo do exercício de 2018 na UBS……………………………………………….

Este documento é um compromisso que a ESF …………………. firmou com a comunidade local e gestão municipal.

META INDICADOR AÇÃO RESPONSÁVEL

Acompanhar as condicionalidades do Programa Bolsa Família de pelo menos 90% dos cadastrados

Manter cobertura mínima de 80% de acompanhamento das condicionalidades do PBF

* Acompanhar os beneficiários quanto aos pré-requisitos da saúde; * Garantir o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento dascrianças de 0 a 7 anos (peso, altura, vacinação) e da saúde das mulheres de 14 a 44 anos (peso, altura, pré natal, aleitamento materno e preventivo de câncer de colo uterino).

Equipe de Atenção Primária

Garantir a captação precoce das gestantes, estratificação de risco, acompanhamento e vinculação às maternidades de acordo com o grau de risco conforme Linha Guia Rede Mãe Paranaense

Média de Nascidos Vivos de mães com 7 ou mais consultas de Pré Natal

* Realizar capacitação dos profissionais médicos e enfermeiros da Atenção Básica e obstetras; * Realizar 7 consultas ou mais de Pré Natal* Realizar grupos de gestantes na UBS com enfoque na assistência ao Pré-natal e parto; * Capacitar os ACS da Unidade de ESF quanto à busca ativa dessas gestantes, bem como da importância do acompanhamento da gestação por meio do pré-natal.

Equipe de Atenção Primária

Manter o percentual de gravidez na Adolescência abaixo de 12%

Proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias de 10 a 19 anos (%)

* intensificar as campanhas de prevenção de gravidez precoce. * Implementar as ações de prevenção de gravidez não planejada e profilaxias para DST/HIV/HTLV na unidade de saúde.

Equipe de Atenção Primária

Realizar 3 testes de sífilis por gestantes usuárias do SUS, conforme Linha Guia Rede Mãe Paranaense.

Nº de testes de sífilis por gestante

* Ampliar a oferta de testes na UBS;* Realizar trabalho educativo junto à população.

Equipe de Atenção Primária

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Ampliar a razão de exames de mamografiaem mulheres de 50 a 69 anos de idade para 0,40

Razão de exames de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos, ou 0,40 por mulher de 50 a 69 anos

* Estimular a prática do autoexame de mama e garantir a realização do exame clínico das mamas nas consultas de rotina, assegurando referência e contrarreferência. * Ampliar campanhas de conscientização e buscar parcerias da sociedade civil organizada e instituições de ensino.

Equipe de Atenção Primária

Ampliar em 30% o número de exames citopatológicos em mulheres com idade entre 25 e 64 anos de idade

Realizar XXXXX exames citopatológicos em mulheres entre 25 e 64 anos de idade

* Estipular metas mensais para que a UBS colete o material para o exame. * Promover mutirões para a realização do exame.* Ampliar a cobertura dos exames de prevenção do câncer de colo de útero, garantindo inclusive, o exame das mulheres acamadas, em domicílio. * Ampliar campanhas de conscientização e buscar parcerias da sociedade civil organizada e instituições de ensino.

Equipe de Atenção Primária

Reduzir para 0 a incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade

Nº de casos novos de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade

* Melhorar a qualidade do pré-natal. Equipe de Atenção Primária

Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de 2 anos de idade (Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice Viral (1ª dose)) - com cobertura vacinal preconizada.

Manter a cobertura pactuada igual ou maior que 95%.

* Capacitar e sensibilizar os profissionais da UBS quanto a cobertura vacinal do território, bem como ao sistema de informação.* Realizar busca ativa de faltosos.

Equipe de Atenção Primária

Implementar estratificação de risco para Fragilidade em no mínimo 70% dos idosos da área de abrangência da UBS

Percentual de idosos com estratificação de risco para Fragilidade

* Qualificar os profissionais para o desenvolvimento de ações voltadas para o idoso sobre peculiaridades, especificidades e potencialidades.* Realizar campanhas de prevenção e conscientização sobre quedas,direitos dos idosos, destinadas a pessoas da terceira idade. * Capacitar as equipes os profissionais da Unidade Básica de Saúde, para identificar, intervir e acompanhar as pessoas idosas, em processo de fragilização (dificuldade de lidar com situações novas e/ou conflitos) e também para a prevenção de acidentes, quedas

Equipe de Atenção Primária/ NASF

Reduzir o percentual de exodontia em relação aos procedimentos preventivos e curativos para 10%

Proporção de exodontia em relação aos Procedimentos preventivos

* Privilegiar a prevenção, evitando as exodontias de elementos dentais que podem ser recuperados. * Realizar campanha educativa de prevenção bucal com ênfase em diminuir as exodontias

Equipe de SaúdeBucal

IMPORTANTE: Inserir ações pertinentes a APS: Saúde da criança, Gestantes, Idosos, Hipertensos, Diabéticos, Saúde Mental, exames laboratoriais, programação de atividades educativas, etc.

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ANEXO VI – Modelo monitoramento de Metas Pactuadas (Item 16)

Ação Indicador MetaAnual

MetaMensal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vacinação: Todas as crianças com vacinaçãoem diaPrimeira Visita ao RN em até 5 diasPuericultura: Crianças de 0 a 2 anosPré Natal: 6 ou mais consultas de Pré NatalConclusão de Pré NatalPuerpério: realizar consulta puerperal até 42diasPreventivos: Mulheres de 25 a 64 anosMamografia: Mulheres de 50 a 69 anosEscovação Supervisionada + aplicação de flúor(escolares)Busca ativa TB – Sintomático respiratório

Estratificação de Risco: Crianças até 02 anos

Estratificação de Risco: HipertensosEstratificação de Risco: DiabéticosEstratificação de Risco: IdosoEstratificação de Risco: Saúde MentalRealização de Teste Rápido DSTsVisita Domiciliar ACSVisita Domiciliar EnfermagemVisita Domiciliar EnfermeiroVisita Domiciliar MédicoVisita Domiciliar equipe Multiprofissional

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Modelos:

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ANEXO VII – Modelo de Planilha de Capacitações (Item 18)

Nome do Profissional: ______________________________________________________________ Ano: ____________

Função: _________________________________________ UBS de Lotação: ___________________________________________

DATA TEMA / ASSUNTOCARGA

HORÁRIALOCAL

ASSINATURA DOPROFISSIONAL

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ANEXO VIII – Modelo de Planilha de Custos (Item 20)

DESCRIÇÃOVALOR

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezEnergia elétricaÁgua/saneamentoTelefoneLixo InfectanteMedicamentosExames laboratoriaisMaterias de consumoDespesa com pessoalOutras despesas (especificar)TOTAL

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ANEXO IX – POP de identificação do Paciente (Item 24)

POP Identificação Segura do PacienteModelo 1

A identificação correta do usuário é muito importante para a garantia da segurança dos

processos realizados dentro dos serviços de saúde. E, qualquer situação, mesmo

naquelas em que o paciente não pode responder por si mesmo, isso garante o

atendimento correto para o usuário correto.

A identificação correta do usuário tem duplo propósito: primeiro, determinar com

segurança a legitimidade do usuário; segundo, assegurar que o atendimento a ser

executado seja efetivamente o que o paciente necessita.

Em geral, o processo da identificação correta do usuário exige, pelo menos, 03

DIFERENTES PARÂMETROS. Por mais “incomodado” que o usuário se sinta, É

NECESSÁRIO QUE EM TODO E QUALQUER ATENDIMENTO que o mesmo receba

na UBS, da recepção até a um atendimento especializado, tais informações sejam

constantemente confirmadas.

Assim, para garantir, o correto atendimento ao usuário, TODO PROFISSIONAL da

Unidade Básica de Saúde DEVE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS AO USUÁRIO,

CONFIRMANDO as informações fornecidas por este com os dados cadastrais

presentes no GESTOR SAÚDE.

A identificação segura do paciente consiste em o profissional perguntar e conferir os

seguintes itens:

RECEPÇÃO1. Cartão SUS;

2. Data de Nascimento;

3. Endereço completo

DEMAIS ATENDIMENTOS (coleta de exames, farmácia, consulta médica, de

enfermagem e odontológica, curativo, etc).

1. Nome completo;

2. Data de Nascimento;

3. Nome da mãe

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Modelo 2

TITULO: Identificação segura do paciente

OBJETIVO: Identificar os pacientes de forma correta e segura

EXECUTANTE: Equipe Multiprofissional

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Agendas

ETAPAS DO PROCEDIMENTO

1ª Etapa

1. Paciente é direcionado à recepção

2. Recepcionista acolhe e apresenta-se ao usuário;

3. Usuário expõe atividade que busca realizar na UBS (Consulta/procedimento);

4. Recepção realiza identificação segura solicitando 03 marcadores (Nome, data de

nascimento, nome da mãe);

5. Solicita Cartão Nacional do SUS e documento com foto para checagem;

6. Recepção encaminha para sala de acolhimento ou procedimento.

2ª Etapa

1. Enfermeiro/Técnico/Auxiliar de enfermagem acolhe o paciente

2. Solicita o Carta SUS;

3. Realiza checagem dos 03 marcadores (Nome, Data de Nascimento e Nome da Mãe);

4. Profissional realiza a escuta ativa e direciona o usuário para o atendimento a ser realizado.

OBSERVAÇÕES Identificação correta e confirmação dos dados de identificação do usuário devem ocorrer

em todos os processos realizados dentro da UBS;

Padronização da UBS os três indicadores: Nome do usuário, Data de Nascimento e Nome

da Mãe;

Obrigatório a solicitação do Cartão Nacional do SUS.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Data:

Próxima revisão em:

79

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ANEXO X – Urgência e Emergência (Item 25)

RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Medicamentos Ação/Indicação

AAS 100 mg

Analgésico, antipirético e antiplaquetário.Indicação: Profilaxia do IAM, angina pectóris instável; AVE isquêmico,trombose dos vasos coranarianos, trombose venosa e emboliapulmonar.

Água Destilada Indicação: preparo de medicamentos

AminofilinaBroncodilatador e estimulante respiratório.Indicação: Ama brônquica, bronquite, insuficiência respiratória ecardíaca, DPOC

Atropina / Atropion

Agente que atua no sistema parassimpático.Indicação: bradicardia sinusal, assistolia, intoxicação pororganofosforados, carbamatos e cogumelos, para inibir salivação eoutras secreções.Ação: age aumentando a condução do estímulo elétrico econsequentemente a frequência cardíaca.

Dexametasona /Decadron

Corticóide.Indicação: diminui o processo inflamatório através da retirada no líquidointracelular.

Diazepan /Valium

Benzodiazepínico.Indicação: Ansiedade, espasmo muscular, estado convulsivo eabstinência alcoólica.Ação: age no SNC.

Epinefrina / Adrenalina

A Epinefrina é um fármaco adrenérgico; Droga vasoativa.Indicação: Reações anafiláticas, parada cardíaca, broncoespasmosevero.Ação: vasoconstrição periférica.

N-Butilescopolaminacomposto/Buscopan / Hioscina

Indicação: Espasmo gastrointestinal. Espasmo e discinesia biliar.Espasmo do trato gênito-urinário.

Fenobarbital / Gardenal

Indicação: anticonvulsivante, hipnótico e sedativo.

Glicose Hipertônica25%

Indicação: hipoglicemia insulínica (hiperinsulinemia ou choqueinsulínico) e para restaurar os níveis de glicose sangüínea.

Haloperidol / Haldol Indicação: Agitação psicomotora em casos de psicopatias agudas ecrônicas, tipo mania, demência, oligofrenia e esquizofrenia.

Fenitoína / Hidantal Indicação: Convulsão, epilepsia, estado epilético, nevralgia do trigêmeo.

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Furosemida / Lasix Indicação: Tratamento do edema devido a ICC ou distúrbios hepáticosou renais. Tratamento da hipertensão arterial.

Hidrocortizona / Solu-cortef

Indicação: Asma grave, reação alérgica grave, inflamação grave,reposição hormonal na insuficiência supra renal e doenças inflamatórias.

Insulina Regular(Pode estar fora dacaixa)

Indicação: Diabetes descompensado associado a situações comoinfecção ou choque.

Isossorbida 5 mg / Isordil

Antianginoso, vasodilatador coronariano.Indicação: Insuficiência coronariana, edema pulmonar cardiogênico,ICC associada a IAM.

LidocaínaAnestésico local, antiarrítmico.Indicação: arritmias cardíacas.Ação: age no sistema de condução elétrica do coração.

Prometazina /Fenergan

Indicação: Choque Anafilático, reações alérgicas, reaçõesmedicamentosas, vômitos.

Soro Glicosado Indicação: Reposição de água, desidratação, hipoglicemias, reposiçãocalóricas e como soluto de medicamentos.

Soro FisiológicoIndicação: Soluto de medicamentos, perfusões intravenosas em casosde diminuição de líquidos ou sal no organismo, provocada por vômitos,diarréia ou hemorragia.

Relação de Materiais e equipamentos de Urgência e EmergênciaAmbú adulto com máscara

Ambú infantil com máscara

Ambú Neonatal

Cânula de Guedel nº 5, 4, 3, 2, 1 e 0

Sonda de aspiração nº 8 , 12, 14 e 16

Oxigênio Aspirador portátil ou fixo

Micropore rolo

Material para imobilização (tala de

papelão)

Cateteres para O2 tipo óculos

Seringas sem agulha de 1ml

Seringas sem agulha de 5ml

Seringas sem agulha de 10ml

Agulhas 13x4,5

Agulhas 25x7

Agulhas 40x12

Equipo para soro

Cateter Venoso Periférico nº 18, 20, 22

e 24

Luva estéril nº 7, 7/5 e 8

Maleta /Caixa U/E

Oximetro de pulso (fora da caixa/Bolsa)

Glicosímetro (fora da caixa/Bolsa)

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CHECK LIST MATERIAL E MEDICAMENTOS CAIXA DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIATodos os materiais e medicamentos deverão ser conferidos e repostos logo após a utilização. Caso não sejam utilizados, deverão ser

conferidos mensalmente.

Medicamentos: observar validade, lote e quantidade.

O enfermeiro responsável deverá comunicar (via email, memorando, etc.) ao farmacêutico de referência da unidade a relação de

medicamentos com o lote, validade e quantidades a vencer nos próximos 3 meses. Aguardar avaliação para efetuar a reposição.

Q.E. = quantidade existente do material/medicamento.

Medicamento QtteData: ________Lacre nº: _____

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade

Ácido Acetil Salicílico 100mg comprimido

01 cart

Água bi-destilada ampola de 10 ml

05 amp

Aminofilina 240mg ampola de 10ml

02 amp

Atropina 0,25mg/ml ampola de 10 ml

04 amp

Dexametasona 4mg ampola 2,5ml

02 amp

Diazepam 5mg ampola de 2ml

02 amp

Epinefrina 1mg/ml ampola de 1ml

06 amp

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CHECK LIST MATERIAL E MEDICAMENTOS CAIXA DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA

Medicamento QtteData: ________Lacre nº: _____

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade

N-Butilescopolamina composto 4 mg/ml 500 mg/ml ampola 5 ml

02 amp

Fenobarbital 100mg ampola 2ml

2 amp

Glicose hipertônica 25% ampola de 10ml

5 fr

Haloperidol 5mg ampola de 1ml

2 amp

Fenitoína 50mg ampola 5ml

2 amp

Furosemida 10mg ampola de 2ml

5 amp

Hidrocortisona de 500 mg 2 fr

Isossorbida 5mg comprimido via sublingual

1 cart

Lidocaína 1 fr

Prometazina 25mg ampola de 2ml

2 amp

Soro Glicosado 500 ml 2 fr

Soro Fisiológico 500 ml 2 fr

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RELAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Materiais/Equipamentos QtteData: ________Lacre nº: _____

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Ambú adulto com máscara 1

Ambú infantil com máscara 1

Ambú Neonatal 1

Cânula de Guedel nº 5 1

Cânula de Guedel nº 4 1

Cânula de Guedel nº 3 1

Cânula de Guedel nº 2 1

Cânula de Guedel nº 1 1

Cânula de Guedel nº 0 1

Sonda de aspiração nº 8 1

Sonda de aspiração nº 12 1

Sonda de aspiração nº 14 1

Sonda de aspiração nº 16 1

Oxigênio 1

Aspirador portátil ou fixo 1

Micropore rolo 1

Material para imobilização (tala de papelão) 3

Cateteres para O2 tipo óculos 1

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RELAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Materiais/Equipamentos QtdeData: ________Lacre nº: _____

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Data: ________Lacre nº: ______

Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade

Seringas sem agulha de 1ml 2

Seringas sem agulha de 5ml 2

Seringas sem agulha de 10ml 2

Agulhas 13x4,5 3

Agulhas 25x7 3

Agulhas 40x12 3

Equipo para soro 2

Jelco nº 18 3

Jelco nº 20 3

Jelco nº 22 3

Jelco nº 24 3

Luva estéril nº 7 2

Luva estéril nº 7,5 2

Luva estéril nº 8 2

Maleta /Caixa U/E 1

Oximetro de pulso (fora da caixa/Bolsa) 1

Glicosímetro (fora da caixa/Bolsa) 1

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ANEXO XI – Caderno 28 – Atenção Básica – MS (pg 28) (Item 27)

Acolhimento com Classificação de Risco na UBS

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ANEXO XII – Plano de Cuidados – Crianças menores de 02 anos (Item 29)

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ANEXO XIII – Esquema Estadual de Vacinação (Item 31)

* 2018: Vacina Meningocócica Conjugada C – crianças de 11 a 14 anos* 2018: Vacina HPV – meninas de 9 a 14 anos meninos de 11 a 14 anos

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ANEXO XIV – Plano de Cuidados Gestantes (Item 34)

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ANEXO XV – Visita Domiciliar no Puerpério (Item 35)

Visita Domiciliar no PuerpérioUSF _____________________________________________

IDENTIFICAÇÃO NOME: ENDEREÇO: DATA DE NASCIMENTO: ____/____/____ IDADE: DATA DA VISITA: ____/____/______ ESTADO CIVIL: RELIGIÃO: NOME DO MARIDO / COMPANHEIRO: AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE:

ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS GESTA: PARA: CESÁREA: ABORTO: DUP: ____/____/_____ Nº DE FILHOS VIVOS: DUM: ____/____/_____ DPP: ____/____/_____ PATOLOGIAS: VACINAÇÃO ANTITETÂNICA: OBSERVAÇÕES:

PARTO DATA DO PARTO: ___/____/_____ HORA: NATURAL CESÁREO FÓRCEPS MATERNIDADE: COMPLICAÇÕES: OBSERVAÇÕES:

RECÉM NASCIDO

VIVO MORTO SEXO: APGAR 1 MIN.: APGAR 5 MIN.: PRÉ-TERMO A TERMO PÓS-TERMO Nº DE SEMANAS:

PESO: ALTURA: PC: PT: DATA DA ALTA: ____/____/_____ ALEITAMENTO: MATERNO MISTO ARTIFICIAL NOME: INTERCORRÊNCIAS: VACINAS: REGISTRO DE NASCIMENTO : SIM NÃO CONDIÇÃO ATUAL DA CRIANÇA: PUERICULTURA: OBSERVAÇÕES:

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ANEXO XVI – Plano de Cuidados (Hipertensão, Diabetes, Saúde Mental e Idoso)(Itens 40, 43, 46, 49 e 52)

PLANOS DE CUIDADOS

NomeResponsável Estratificação de RiscoData de nascimento / / IdadeEndereçoBairroCidade CEPUBS de origemMunicípio

Enfermagem

Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____

Clínica Geral

Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____

Cardiologia

Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____

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Identificação

Orientação e Prescrição da Equipe Multiprofissional

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Endocrinologia

Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____

Psicologia

Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____

Odontologia

Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____

Assistência Farmacêutica

Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____

Fisioterapia

Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____

Outras Especialidades

Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____

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ANEXO XVII – Plano de Cuidados Diabetes (Item 40)INDICADOR OBJETIVOS E METAS PERIODICIDADE E ORIENTAÇÕES

Estilo de vida Alimentação saudável, práticaregular de atividade física leve àmoderada e abstinência de fumo

Todas as avaliações de saúde; Para fumantes – abordagem mínima paracessação do tabagismo em todas asavaliações de saúde e encaminhamento paraabordagem e tratamento intensivo.

Mutrição Manter Peso saudável (IMC de 18,5a 25 Kg/m2 para adultos ou de 22 a 27Kg/m2 para idosos) Circunferência Abdominal < 80cmem mulheres e < 94 em homens

Todas as avaliações de saúde; Perder 5 a 10% do peso no caso desobrepeso ou obesidade presente.

Vacinação contrainfluenza

Manter esquema de vacinação emdia.

Anualmente para: Pessoas em uso de insulina; Pessoas com mais de 60 anos, nascampanhas de vacinação

Controle Glicêmico Glicemia: Jejum e pré-prandial < 110 mg/dl Pós-prandial <140 mg/dl HbA1c < 7%

A glicemia pré e pós-prandial (capilar) podeser realizada na UBS ou no domicílio (quandoem uso de insulina).

Pressão Arterial < 130/80 mm/Hg Todas as avaliações de saúde.

Controle Lipídico Colesterol total < 200 mg/dl LDL-col < 100 mg/dl HDL-col > 45 mg/dl Triglicerídeos < 150mg/dl

Para maiores de 40 anos, casos dedislipidemia ou FRCV.Associados: Iniciar AAS 100mg/dia esinvastatina 20mg/dia (à noite) na ausência decontra indicações.

Função Renal Ausência (TFG > 90 ml/min erelação albumina-reatinina < 30 mg/gem urina) ou controle de doença renaldiabética

Estágio 0 – Anual; Estágio 1 e 2 – Semestral; Estágios 3, 4 e 5 – Consultar especialista.

Retina Ausência (fundoscopia normal) oucontrole de complicação microvascularretineana.

Encaminhar anualmente para avaliaçãocom oftalmologista, na ausência de retinopatia; Encaminhar imediatamente se ocorrerperda súbita de visão, suspeita de glaucomaou deslocamento de retina (flashes de luz,moscas volantes, escotomas ou sombras).

Pé diabético Ausência (pulsos presentes esimétricos, ausência de deformidades)ou controle de complicaçõesneuropáticas ou vasculares; Prevenção de úlceras e amputações

De acordo com o risco: Baixo – Anual; Moderado – 3 a 6 meses Alto – 1 a 3 meses Orientações de cuidado com os pés ecalçados Rastreamento anual de depressão pelomédico e/ou equipe multiprofissional.

Saúde mental Saudável (prevenção ou tratamentode transtornos mentais associados

Participação nas atividades educativas daUBS; encaminhamento para ambulatórioespecializado se necessário.

Saúde Bucal Saudável (ausência de processosinfecciosos e inflamatórios).

Anual pelo cirurgião-dentista

Planejamento familiar Redução de risco materno e infantil. Anual Orientações sobre risco gestacional eindicação de métodos contraceptivosdefinitivos para casais que não queiram maisfilhos.

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ANEXO XVIII – Plano de Cuidados Hipertensos (Item 43)

INDICADOR OBJETIVOS E FINALIDADES PERIODICIDADE E ORIENTAÇÕESEstilo de vida Alimentação saudável, prática de

atividades físicas regular leves àmoderadas e abstinência de fumo eálcool sob recomendação médica

Em todas as avaliações de saúde; Para tabagistas – abordagem mínimapara cessação do tabagismo em todas asavaliações de saúde e encaminhamentopara abordagem e tratamento intensivo.

Nutrição Manter Peso saudável (IMC de18,5 a 25 Kg/m2 para adultos ou de22 a 27 Kg/m2 para idosos) Circunferência Abdominal < 80cmem mulheres e < 94 em homens

Todas as avaliações de saúde; Perder de 5 a 10% do peso se sobrepesoou obesidade presente.

Vacinação contraInfluenza

Manter esquema vacinal em dia. Anualmente para pessoas com mais de60 anos, nas campanhas de vacinação.

Controle da PressãoArterial

< 140/90 mm/Hg Em todas as avaliações de saúde.

Controle Lipídico Coelsterol total < 200 mg/dl LDL-col < 100 mg/dl HDL-col > 45 mg/dl Triglicerídeos < 150 mg/dl

Anual – principalmente se idade > 40anos, com fatores de risco cardiovascular(FRCV) ou dislipidemia (após controlelipídico).

Função Renal Ausência (TFG** > 90 ml/min erelação albumina-creatinina < 30mg/g em urina) ou controle dedoença renal diabética.

Estágio 0 – anual; Estágio 1 e 2 – semestral; Estágios 3, 4 e 5 – especialista

Retina Ausência (fundoscopia normal) oucontrole de composiçãomicrovascular retineana.

Encaminhar anualmente para avaliaçãocom oftalmologista, na ausência deretinopatia; Encaminhar imediatamente se ocorrerperda súbita de retina (flashes de luz,moscas volantes, escotomas ou sombras).

Saúde Mental Saudável; prevenção outratamento de transtornos mentaisassociados.

Rastreamento de depressão pelo médicoe/ou equipe multiprofissional em todas asavaliações de saúde; Participação nas atividades educativas daUBS; Encaminhamento para ambulatórioespecializado se necessário.

Saúde Bucal Saudável (ausência de processosinfecciosos e inflamatórios)

Anual pelo cirurgião-dentista (CD).

PlanejamentoFamiliar

Redução de risco materno-infantil. Anual; Orientações sobre risco gestacional eindicações de métodos contraceptivos paracasais que não queiram mais filhos (dentroda legislação vigente).

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ANEXO XIX – Plano de Cuidados Saúde Mental (Item 46 e 49)

ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Saúde – SESA

Superintendência de Atenção à Saúde – SASDepartamento de Atenção as Condições Crônicas – DACC

Divisão de Saúde Mental – DVSAM

FICHA DE APOIO PLANO DE CUIDADOS EM SAÚDE MENTAL

QUADROPSICOLÓGICO

ESTRATIFICAÇÃODE RISCO ATIVIDADE PONTO DE ATENÇÃO

APS

TRANSTORNOMENTAL

Baixo Risco

Consulta médica 2 Consultas médicasConsulta de Enfermagem 1 Consulta de enfermagemAtendimento de odontologia 1 Atendimento de odontologiaAtividades em grupo 4 Atividades em GrupoVisita domiciliar 1 Visita Domiciliar ao mês NASF Quando necessário

Médio Risco

Consulta médica 1 Consulta médicaConsulta de Enfermagem 1 Consulta de enfermagemAtendimento de odontologia 1 Atendimento de odontologiaAtividades em grupo 4 Atividades em grupoVisita domiciliar 1 Visita domiciliar ao mês NASF Quando necessário

Alto Risco

Consulta médica 1 Consulta médicaConsulta de Enfermagem 1 Consulta de enfermagemAtendimento de odontologia 1 Atendimento de odontologiaVisita domiciliar 1 Visita domiciliar ao mês NASF Quando necessário

Agendar atendimento no CAPS ou Centro Regionalde Atenção Especializada para todos os usuárioscom Transtorno Mental

DEPENDÊNCIADE ÁLCOOL E

OUTRASDROGAS

Baixo Risco

Consulta médica 2 Consultas médicasConsulta de Enfermagem 1 Consulta de enfermagemAtendimento de odontologia 1 Consulta de odontologia NASF Quando necessário

Visita domiciliar 1 Visita domiciliar ao mês

Médio Risco

Consulta médica 1 Consulta médicaConsulta de Enfermagem 1 Consulta de enfermagemAtendimento de odontologia 1 Atendimento de odontologia NASF Quando necessário

Visita domiciliar 1 Visita domiciliar ao mêsAgendar atendimento no CAPS ou Centro Regionalde Atenção Especializada para todos os usuárioscom Dependência de Álcool e outras Drogas.

Alto Risco

Agendar atendimento no CAPS ou Centro Regionalde Atenção Especializada para todos os usuárioscom Dependência de Álcool e outras Drogas.Visita domiciliar 1 Visita domiciliar ao mês

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PROPOSTAS DE AÇÕES SAÚDE MENTAL

Baixo riscoA estratégia recomendada é iniciar com cuidados de baixa intensidade (atividade física

em grupo, panfletos de autoajuda, grupos de apoio); passando por grupos

psicoeducacionais e de apoio que explorem questões como autoestima ou resiliência;

evoluindo para o uso de terapia medicamentosa com supervisão especializada e

psicoterapia em grupo ou individual, caso necessário.

Médio a Alto riscoAtendimentos em domicílio, capacitação, supervisão e apoio matricial de profissionais

do NASF, cuidado compartilhado com os pontos de atenção secundária, como os

CAPS. O usuário continuará vinculado a APS de referência em seu território.

Pacote mínimo de cuidados:

Intervenções psicoeducacionais simples, intermediação de ações intersetoriais

(moradia, trabalho, educação, cultura), cuidado para as comorbidades clínicas

freqüentes, não se limitar ao fornecimento de medicação.

Problemas de SM da infância e/ou AdolescênciaBasear as intervenções na promoção do desenvolvimento físico e psicológico saudável,

pautado no apoio ao aleitamento materno, na orientação para os cuidados maternos

primários, no reforço e estabelecimento dos vínculos familiares, escolares e

comunitários e no estímulo a prática de atividade física e alimentação saudável.

Dependência a Álcool e Outras DrogasIdentificação do padrão de consumo da bebida alcoólica e outras drogas e detecção

precoce dos problemas relacionados.

Sempre abordar as conseqüências clínicas, psicológicas e sociais, discutir o risco

envolvido, encaminhar para serviços especializados quando necessário, para grupos

de mútua ajuda, promoção de ações intersetoriais para redução de danos, manutenção

da abstinência e prevenção de recaídas.

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ANEXO XX- Índice de Vulnerabilidade de Clínico Funcional – IVCF 20 (Item 51)

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ANEXO XXI – POP prevenção de quedas no domicílio (Item 53)

TITULO: Identificação de fatores de risco no domicílio relacionado à queda de idosos.

OBJETIVO: Prevenir as quedas de idosos em seus domicílios a fim de evitar desfechos

desfavoráveis, tais como fragilidade, morte, institucionalização e piora das condições

de saúde.

EXECUTANTE: Equipe de atendimento aos usuários

ConceitoQueda é um evento frequente e limitante, sendo considerado um marcador de

fragilidade, declínio na saúde ou até morte. A queda é causada por uma instabilidade

que é a “falta de capacidade para corrigir o deslocamento do corpo, durante seu

movimento no espaço”, qual representa um problema de saúde publica.

Fatores de RiscoSócio Demográfico: Crianças , Idade ≥ 65 anos, Sexo feminino - maior expectativa de

vida, maior propensão às quedas e osteoporose entre outros.

Psico-Cognitivos: declínio cognitivo, condições de saúde/ doenças crônicas, avc

prévio, tontura, hipotensão postural, baixo índice de massa corpóreo, anemia, história

prévia de quedas, necessidade de dispositivo de auxílio à marcha, comprometimento

sensorial, comprometimento visual, equilíbrio corporal, marcha e mobilidade alteradas

entre outros.

Uso de Medicações: benzodiazepínicos, antiarrítmicos, anti-histamínicos,

antipsicóticos, antidepressivos, diuréticos, laxativos, número de medicações

(polifarmacia) entre outros.

Roteiro de Execução Para Observação1. Identificar tapetes de tecido (ou retalhos), eles podem provocar escorregões, tapetes

soltos e pisos encerrados;

2. Cômodos da casa com pouca iluminação ou com piso, cortinas e peças de mesma

cor;

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3. Vaso sanitário muito baixo e sem barras de apoio podem provocar desequilíbrio, além

de ser desconfortável;

4. Banheiro com Box de vidro, sem tapete antiderrapante e sem barras de apoio;

5. Uso calçado alto ou com solado liso ou uso apenas de meia;

6. Camas muito baixas e colchões muito macios (onde o idoso pode ter dificuldade para

levantar ou deitar);

7. Extensões elétricas ou fios de telefone cruzando o caminho ou sapatos, brinquedos e

outros objetos espalhados pelo chão;

8. Sofás muito baixos e macias ou poltronas sem braços, idoso pode ter dificuldade para

se levantar;

9. Armários muito altos que necessitem de bancos ou escadas para alcançar os Objetos;

10. Escadas com pouca iluminação, com objetos deixados nos degraus, sem corrimão e

com degraus estreitos;

11. Animais de estimação correndo dentro da casa ou amarrados muito próximos à porta

de entrada.

Cuidados e Orientações1. Usar tapetes emborrachados antiderrapantes;

2. Aumentar a iluminação: use lâmpadas fluorescentes, cortinas claras;

3. Assento do vaso sanitário e pia em cores diferentes do piso e do chão;

4. Barras de apoio ao lado vaso sanitário, chuveiro e escadas;

5. Substituir o box de vidro por cortinas;

6. Na dificuldade em se abaixar durante o banho, utilize uma cadeira firme e resistente

como apoio;

7. Usar sempre sapatos com solado antiderrapante;

8. Não levantar no escuro, providenciar um interruptor de luz ao lado da cama ou um

abajur;

9. Deixar o caminho livre e sem bagunça;

10. Usar fitas antiderrapantes nos degraus das escadas e corrimão dos dois lados e

preferência com interruptores de luz, tanto na parte inferior quanto na superior das

escadas;

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11. Manter ao alcance do idosos os pertences e objetos mais utilizados, (óculos, controle

remoto entre outros);

12. Orientar família a auxiliar na deambulação dos idosos que apresentarem dificuldade

de marcha ou déficit sensitivo ou motor;

13. Orientar para que os idosos não se levantem subitamente devido ao risco de

hipotensão postural e tontura.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Data:

Próxima revisão em:

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ANEXO XXII – POP prevenção de quedas na UBS (Item 54)

TITULO: Identificação de fatores de risco ambientais relacionado à queda de pacientes

na UAPS.

OBJETIVO: Atender a meta internacional de Segurança para reduzir Riscos de Queda

do Paciente respaldada pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente. Eliminar

os principais fatores predisponentes ao risco de queda e reduzir a ocorrência de

quedas na UAPS.

EXECUTANTE: Todos os profissionais

ConceitoQueda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição

inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por circunstâncias

multifatoriais que comprometem a estabilidade.

Fatores de RiscoSócio Demográfico: Crianças , Idade ≥ 65 anos, Sexo feminino - maior expectativa de

vida, maior propensão às quedas e osteoporose.

Psico-Cognitivos: declínio cognitivo, condições de saúde/ doenças crônicas, avc

prévio, tontura, hipotensão postural, baixo índice de massa corpóreo, anemia, história

prévia de quedas, necessidade de dispositivo de auxílio à marcha, comprometimento

sensorial, comprometimento visual, equilíbrio corporal, marcha e mobilidade alteradas

entre outros.

Uso de Medicações: benzodiazepínicos, antiarrítmicos, anti-histamínicos,

antipsicóticos, antidepressivos, diuréticos, laxativos, número de medicações

(polifarmacia).

ETAPAS DO PROCEDIMENTO1. Avaliar os riscos de queda para pacientes que circulam dentro da UAPS;

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2. Identificar riscos físicos e ambientais de quedas para os pacientes dentro dos

serviços da Unidade de Saúde e externamente;

3. Manter a área de circulação e corredores livre de móveis e utensílios;

4. Manter um familiar junto ao paciente quando o mesmo necessitar ficar em

observação em maca;

5. Realizar exame físico, de preferência, nas macas que possuem grades laterais de

proteção;

6. Manter os consultórios, banheiros, corredores e escadas em plenas condições para

circulação segura de profissionais, pacientes e familiares, de forma a prevenir

quedas;

7. Manter banheiro com acessibilidade;

8. Colocar sinalização visual para identificação de risco de queda, a fim de alertar

todas as pessoas que circulam na Unidade de Saúde;

9. Em dias chuvosos e/ou quando estiver sendo realizado limpeza terminal, utilizar

placa de sinalização com o texto: “Piso Molhado”;

10.Registrar em prontuário todas as intervenções ocorridas.

11. Realizar monitoramento das notificações de quedas e avaliação das causas;

12.Notificar as quedas e suas causas à coordenação da Unidade de Saúde

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Data:

Próxima revisão em:

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ANEXO XXIII – Protocolo de prevenção de Lesão por Pressão (Item 55)

TITULO: POP Prevenção de Lesão por Pressão

OBJETIVO: Promover a prevenção ou tratamento de lesões ocasionadas por pressão.

EXECUTANTE: Enfermeiros, Técnicos/Auxiliares de Enfermagem, ACSs e Familiares

PROCEDIMENTO

As feridas podem ocorrer em qualquer parte do corpo onde tenha saliência óssea, mas são

mais comuns nas nádegas, calcanhares e nas laterais da coxa. Se a pessoa não tem controle

da urina e fezes e tem dificuldade para ter uma boa alimentação o problema pode se agravar,

no entanto certas medidas podem ser usadas para diminuir a pressão em cada região do

corpo.

A pele deverá ser limpa no momento que se sujar. Evite água quente e use um sabão

suave para não causar irritação ou ressecamento da pele. A pele seca deve ser tratada comcremes hidratantes de uso comum.

Evite massagens nas regiões de proeminência óssea se observar avermelhamento,

manchas roxas ou bolhas pois isso indica o início da escara.

Se a pessoa não tem controle da urina, use fraldas descartáveis ou absorventes e troque a

roupa assim que possível.

A pessoa precisa Sr erguida ao ser movimentada e nunca arrastada contra o colchão.

Posicionamento adequado e uso de técnicas corretas para transferência da cama para a

cadeira e mudança de decúbito, podem diminuir as feridas causadas por fricção.

Pacientes que não estão se alimentando bem precisam receber uma complementação

alimentar para que não fiquem com deficiências que podem levar a pele a ficar mais frágil.

A mudança de posição ou decúbito deve ser feita pelo menos a cada duas horas se não

houver contra-indicações relacionadas às condições gerais do paciente.

Travesseiros ou almofadas devem ser usadas para manter as proeminências ósseas (como

os joelhos) longe de contato direto um com o outro. Os calcanhares devem ser mantidos

levantados da cama usando um travesseiro debaixo da panturrilha.

Quando a pessoa ficar na posição lateral deve-se evitar a posição diretamente sobre o

trocanter do fêmur.

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A cabeceira da cama não deve ficar muito tempo na posição elevada para não aumentar a

pressão nas nádegas, o que leva ao desenvolvimento da ferida por pressão.

Se a pessoa ficar sentada em cadeira de rodas ou poltrona, use uma almofada de ar, água

ou gel, mas nunca use aquelas almofadas que tem um orifício no meio (roda d’água) pois

favorecem o aumento da pressão.

Use forro da cama (traçado) para movimentar (ao invés de puxar ou arrastar) a pessoa que

não consegue que não consegue ajudar durante a transferência ou nas mudanças de

posição.

Use um colchão de ar que reduz a pressão. O colchão caixa d ovo aumenta o conforto mas

não reduz a pressão. Para a pessoa que já tem úlcera o adequado é o colchão de ar.

Evite que a pessoa fique sentada ininterruptamente em qualquer cadeira ou cadeira DE

RODAS. Os pacientes que são capazes, devem ser ensinados a levantar o seu peso a

cada 15 minutos; aqueles que não conseguem devem ser levantados por outra pessoa ou

levados de volta para a cama.

Diariamente, deve-se examinar a pele da pessoa para verificar início de vermelhão. Se

apresentar início de problema, não deixar a pessoa sentar ou deitar em cima da regiãoafetada e procurar descobrir a causa para que não agrave o problema.

Para tratamento da ferida é preciso uma avaliação de profissional para verificar o estágio

da ferida, porém em todos os casos lave somente com soro fisiológico e conforme

orientação do profissional capacitado.

Referência:

APPLING, SUSAN E. PROCEDIMENTOS EM ENFERMAAGEM, ENFERMAGEM PRÁTICAS,

VOL. III. REICHMANN & AUTORES, 2006 – SÃO PAULO.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Data:

Próxima revisão em:

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ANEXO XXIV – Estratificação de Risco Saúde Bucal (Item 58)

PLANILHA DE SAÚDE BUCAL

MÊS UrgênciasOdontológicas

Estraficação de risco em Saúde Bucal Tratamento concluidoEncaminhamento

de Alto Riscogestante crianças 0-3anos Outros gestante crianças 0-3

anos Outros

JAN

total ubs - total ubs-BR= BR= BR= BR= BR= BR=MR= MR= MR= MR= MR= MR=

total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=

FEV

total ubs - total ubs-BR= BR= BR= BR= BR= BR=MR= MR= MR= MR= MR= MR=

total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=

MAR

total ubs - total ubs-BR= BR= BR= BR= BR= BR=MR= MR= MR= MR= MR= MR=

total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=

ABR

total ubs - total ubs-BR= BR= BR= BR= BR= BR=MR= MR= MR= MR= MR= MR=

total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=

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ANEXO XXV – Ficha de rastreio de Populações Expostas aos Agrotóxicos - ACS (Item

65)

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ANEXO XXVI – Instrumento de Estratificação de Risco de Populações Expostas aos

Agrotóxicos - (Item 65)

Acompanhamento dos cidadãos expostos cronicamente aos agrotóxicos

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Acompanhamento dos cidadãos expostos cronicamente aos agrotóxicos

Uma vez realizada a identificação dos expostos a agrotóxicos, através da ficha de

rastreio aplicada pelos ACSs, a Equipe de Saúde deverá proceder a análise do caso e,

todos os suspeitos deverão passar por consulta médica/enfermagem, utilizando a

Ficha de Avaliação Clínica/ Anamnese (ANEXO V – enfermagem) e Ficha deAvaliação Clínica/ Exame Físico (ANEXO VI - médico) e solicitação de exames

(conforme a relação abaixo), necessários para a estratificação de risco. Realizar o

exame físico com ênfase no exame neurológico das funções sensoriais, movimentos,

força muscular, sensibilidade, coordenação, tônus muscular e sinais de irritação

radicular e meníngea, palpação de nervos periféricos e reflexos.

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A partir dos resultados dos exames laboratoriais, do histórico de exposição dos sinais e

sintomas, a equipe de APS procederá a estratificação de risco, conforme Instrumento de Estratificação de Risco para a População Exposta aos Agrotóxicos (anexo II), sendo que os casos serão assim estratificados:

1. BAIXO RISCO para intoxicação crônica por agrotóxicos: este usuário deverá ser

monitorado e manejado na rotina da Unidade de Atenção Primária a Saúde. Não necessita notificação. 2. MÉDIO RISCO para intoxicação crônica por agrotóxicos: este usuário deverá ser

monitorado e manejado na rotina da Unidade de Atenção Primária a Saúde e inserido

nos grupos de prevenção e promoção de saúde. Estes casos deverão ser notificados no SINAN.3. ALTO RISCO para intoxicação crônica por agrotóxicos: o usuário será atendido na

UBS e deverá ser encaminhado para a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) ou

Atenção Terciária, através do agendamento de consultas como está estabelecido na

rotina em todos os serviços das Redes de Atenção à Saúde. O acompanhamento e

monitoramento do plano de cuidados deste cidadão será compartilhado pela APS e

AAE e o profissional da UAPS deverá preencher a Ficha de Notificação por

INTOXICAÇÃO EXÓGENA SINAN.

A Ficha de Notificação por Intoxicação Exógena será encaminhada para a Vigilância

Epidemiológica

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ANEXO XXVII – Requisição Exame Laboratoriais por Estratificação de Risco (Item

67)

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HIPERTENSÃO ARTERIAL

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DIABETES

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ANEXO XXVIII – Lista Nacional de Notificação Compulsória (Item 92)

Conforme portaria GM/MS nº 204 de 17 de fevereiro de 2016

Nº DOENÇA OU AGRAVO

(Ordem alfabética)

Periodicidade de notificaçãoImediata (até 24 horas)para*

Semanal*

MS SES SMS1 a. Acidente de trabalho com exposição a material

biológicoX

b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças eadolescentes

X

2 Acidente por animal peçonhento X3 Acidente por animal potencialmente transmissor da

raivaX

4 Botulismo X X X5 Cólera X X X6 Coqueluche X X7 a. Dengue - Casos X

b. Dengue - Óbitos X X X8 Difteria X X9 Doença de Chagas Aguda X X

10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X11 a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X X

b. Doença Meningocócica e outras meningites X X12 Doenças com suspeita de disseminação intencional:

Antraz pneumônico Tularemia VaríolaX X X

13 Doenças febris hemorrágicasemergentes/reemergentes:

X X X

ArenavírusEbolaMarburg

14 a. Doença aguda pelo vírus Zika Xb. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X Xc. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X

15 Esquistossomose X16 Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua

ameaça à saúde pública (ver definição no Art. 2º destaportaria)

X X X

17 Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação X X X18 Febre Amarela X X X19 a. Febre de Chikungunya X

b. Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão X X Xc. Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya X X X

20 Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses deimportância em saúde pública

X X X

21 Febre Maculosa e outras Riquetisioses X X X22 Febre Tifoide X X23 Hanseníase X

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24 Hantavirose X X X25 Hepatites virais X26 HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência

Humana ou Síndrome da Imunodeficiência AdquiridaX

27 Infecção pelo HIV em gestante, parturiente oupuérpera e Criança exposta ao risco de transmissãovertical do HIV

X

28 Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) X29 Influenza humana produzida por novo subtipo viral X X X30 Intoxicação Exógena (por substâncias químicas,

incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)X

31 Leishmaniose Tegumentar Americana X32 Leishmaniose Visceral X33 Leptospirose X34 a. Malária na região amazônica X

b. Malária na região extra Amazônica X X X35 Óbito: X

InfantilMaterno

36 Poliomielite por poliovirus selvagem X X X37 Peste X X X38 Raiva humana X X X39 Síndrome da Rubéola Congênita X X X40 Doenças Exantemáticas:

SarampoRubéola

X X X

41 Sífilis:AdquiridaCongênitaEm gestante

x

42 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda X X X43 Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a

CoronavírusSARS-CoVMERS- CoV

X X X

44 Tétano:AcidentalNeonatal

X

45 Toxoplasmose gestacional e congênita X46 Tuberculose X47 Varicela - caso grave internado ou óbito X X48 a. Violência doméstica e/ou outras violências X

b. Violência sexual e tentativa de suicídio X* Informação adicional:Notificação imediata ou semanal seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas degestão do SUS estabelecido pela SVS/MS; Legenda: MS (Ministério da Saúde), SES(Secretaria Estadual de Saúde) ou SMS (Secretaria Municipal de Saúde)

A notificação imediata no Distrito Federal é equivalente à SMS.

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ANEXO XXIX – Escala de Coelho (Item 94)

A classificação por grau de risco da família

ESCALA DE COELHO – INSTRUMENTO

Sentinelas de Risco Escore de RiscoAcamadoDeficiência FísicaDeficiência MentalBaixas condições de saneamentoDesnutrição graveDrogadiçãoDesempregoAnalfabetismoIndivíduo menor de seis meses de idadeIndivíduo maior que 70 anos de idadeHipertensão Arterial SistêmicaDiabete MellitusRelação morador / cômodo - maior que 1Relação morador / cômodo - igual a 1Relação morador / cômodo - menor que 1

Escore Total Risco FamiliarMenor que 5 R0 – Sem Risco5 e 6 R1 – Risco Menor7 e 8 R2 – Risco MédioAcima de 9 R3 – Risco Máximo

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Cálculo de ESCORE DE RISCO

Sentinelas de Risco Definições das Sentinelas Escore deRisco

AcamadoToda pessoa restrita ao seu domicílio, por falta de habilidade e/ou incapacidade de locomoção por si só a qualquer unidade de saúde.

3

Deficiência Física

Defeito ou condição física de longa duração ou permanente que dificulta ou impede a realização de determinadas atividades cotidianas, escolares, de trabalhoou de lazer

3

Deficiência Mental

Defeito ou condição mental de longa duração ou permanente que dificulta ou impede a realização de determinadas atividades cotidianas, escolares, de trabalhoou de lazer.

3

Baixas condições de saneamento

Saneamento implica no controle dos fatores do meio físicodo homem que podem exercer efeitos prejudiciais à sua saúde.

3

Desnutrição grave Percentil menor que 0,1 e peso muito baixo para a idade. 3

Drogadição

Utilização compulsiva de drogas lícitas ou ilícitas que apresentem potencial para causar dependência química (álcool, tabaco, benzodiazepínicos, barbitúricos, e drogas ilícitas).

2

Desemprego

Situação na qual a pessoa não esteja exercendo nenhumaocupação (não incluir na avaliação férias, licenças ou afastamentos temporários). A realização de tarefas domésticas é considerada ocupação (trabalho doméstico), mesmo que não seja remunerado.

2

AnalfabetismoPessoa que, a partir da idade escolar, não sabe ler nem escrever no mínimo um bilhete, e/ou que sabe apenas assinar o nome.

1

Indivíduo menor de seis meses de idade

Lactente com idade até 5 meses e 29 dias. 1

Indivíduo maior que 70 anos de idade

Toda pessoa com mais de 70 anos completos 1

Hipertensão Arterial Sistêmica

Pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg e pressão arterial diastólica maior ou igual a 90mmHg, em indivíduos que não usam medicação anti-hipertensiva.

1

Diabete MellitusGrupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos.

1

Relação morador / cômodo - maior que 1

Número de cômodos na residência dividido pelo número de moradores do domicílio. São considerados cômodos todos os compartimentos integrantes do domicílio, inclusive banheiro e cozinha, separados por paredes, e os existentesna parte externa do prédio, desde que constituam parte integrante do domicílio, com exceção de corredores, alpendres, varandas abertas, garagens, depósitos

3

Relação morador / cômodo - igual a 1 2

Relação morador / cômodo - menor que 1 1

Fonte: Savassi et al (2012).

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ANEXO XXX – GENOGRAMA (Item 95)

GENOGRAMA

Diagrama que detalha a estrutura e o histórico familiar fornece informações sobre os vários papéis de seus membrose das diferentes gerações; fornece as bases para a discussão e análise das interações familiares (Hayes e cols.,

2005).

O GENOGRAMA FAMILIAR é uma ferramenta usada pelos médicos e outros profissionais de saúde para resumirem apenas uma página uma grande concentração de informações relacionadas à família. O GENOGRAMA permite

O GENOGRAMA reúne informações sobre a doença da pessoa identificada, as doenças e transtornos familiares, arede de apoio psicossocial, os antecedentes genéticos, as causa de morte de pessoas da família, além dos aspectos

psicossociais apresentados que junto com as informações colhidas na anamnese, enriquecendo a análise a ser feita

pelo profissionalCOMPONENTES DE UM GENOGRAMARegras básicas para a construção: Simbologia própria;

No mínimo, 03 gerações; Nome dos membros da família;

Idade ou ano de nascimento de todos os membros familiares;

Mortes, com idade ou data da morte e sua causa; Doenças ou problemas significativos de cada membro do genograma;

Datas de matrimônios e divórcios; Uma legenda descrevendo os símbolos utilizados e símbolos selecionados para o máximo de simplicidade e

visibilidade.

O GENOGRAMA FAMILIAR inclui: Indicação dos membros que moram na mesma casa;

Relações familiares mais significativas; Fazer primeiramente o casal com seus filhos;

Listagem do primogênito à esquerda, com os demais irmãos consecutivamente por ordem cronológica à direita; Influências sócio-ambientais;

Interações psicológica e suas conseqüências psicossomáticas;

Extressores; Interpretações do problema;

Relacionamento inter-gerações; Relações interpessoais (ex: intimidades, conflitos);

O GENOGRAMA FAMILIAR permite: Identificar, de maneira mais rápida a dinâmica familiar e suas possíveis implicações, com a criação de vinculoentre profissional e a família/indivíduo;

Enumerar uma lista de problemas do paciente; Proporciona uma visão holística da doença, do paciente e de sua relação com seu ambiente;

Quebrar a barreira da 1ª consulta, reforçando a EMPATIA e a relação MÉDICO-PACIENTE; Descobrir alternativas diagnósticas não visualizadas pelo esquema de anamnese habitual.

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Serve não só como ferramenta DIAGNÓSTICA, mas também TERAPÊUTICA – proporciona visualização do

contexto da doença pelo próprio paciente.

A anamnese familiar convencional menciona brevemente “tem alguma doença grave na família?”, “alguém que tossemuito?”, “seus pais tem algum problema de saúde?” – Perguntas – modelo com respostas objetivas.

Como LER um GENOGRAMA?Estrutura: pessoa índice, situações maritais (ex. divórcios), filhos (ex. adotados, enteados).

Informação Demográfica Familiar: etnicidade, educação e ocupação (ex. comparar pessoa índice com outros

membros da família)Eventos da Vida Familiar: casamentos, festas, lutos e suas relações com a clínica;

Problemas Sociais e de Saúde: genograma permite indicadores para rápida consulta e suas inter-relações.Como INTERPRETAR um GENOGRAMA ?

Avaliar as possibilidades de somatização testando hipóteses biopsicossociais sobre as possíveis causas dacondição;

Observar e analisar barreiras e padrões de comunicação entre as pessoas;

Auxiliar os membros da família a identificar aspectos comuns e únicos de cada um deles; Discutir e evidenciar opções de mudanças na família;

Determinar quais são os riscos do paciente desenvolver patologias orgânicas e/ou mentais e implantarapropriadas medidas de prevenção primária e secundária;

Planejar a melhor maneira de tratar o paciente frente as suas características e as de sua família, considerando

como os fatores facilitam ou complicam a terapia.SÍMBOLOS E LINHAS UTILIZADOS NO GENOGRAMA O gênero masculino é representado por um quadrado, e o feminino, por um círculo; A idade deve ser colocada no interior do símbolo;

A pessoa que fornece as informações, ou pessoa índice, deve ser identificada por uma linha dupla; Para pessoa falecida, coloca-se um “X” dentro do quadrado ou círculo, e a idade de falecimento. Acima coloca-

se ano de nascimento e de morte;

Os casais são ligados por linha horizontal e, sobre esta, as datas do casamento e, se for o caso, da separaçãoe divórcio. Se um casal vive junto, mas não é casado, se utiliza uma linha de pontos;

As barras inclinadas significam a interrupção do casamento: uma barra para a separação duas para o divórcio; Os casamentos com múltiplos parceiros anteriores podem ser representado colocando os parceiros atuais no

centro e os anteriores na ordem da esquerda para a direita conforme a data;

A ordem de nascimento dos filhos deve ser colocada da esquerda para a direita; Para filho adotado usar uma linha tracejada paralela;

Os gêmeos são representados por linhas divertes ao casal. Se forem idênticos coloca-se uma linha horizontalligando-os;

As gestações, abortos e partos e um feto morto se indica com os seguintes símbolos: gestação - triângulo; partocom feto morto – quadrado ou círculo com um “x” no interior; aborto espontâneo – círculo preto; aborto provocado –

uma cruz;

Usa-se uma linha ao redor das pessoas que moram na mesma casa; Na representação de homossexuais, coloca-se um triângulo invertido no interior do símbolo;

Também existem representações para pessoas com abuso de álcool ou drogas ou que estejam se recuperandoe para transtorno mental.

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