secretaria de estado da educaÇÃo -...
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Brasília2014
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE SUPORTE EDUCACIONALDIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO E DO CRUZEIRO
CENTRO DE ENSINO MÉDIO ELEFANTE BRANCO – CEMEBRECONHECIDO PELA PORTARIA Nº 129 – 19 JUL 2000 – SEC –DF
53 anos de História
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GovernadorAgnelo Queiroz
Secretaria de Estado de EducaçãoMarcelo Aguiar dos Santos Sá
Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação EducacionalFábio Pereira de Sousa
Subsecretaria de Infraestrutura e Apoio EducacionalMarco Aurélio Soares Salgado
Subsecretaria de Educação BásicaEdileuza Fernandes da Silva
Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e CruzeiroJeferson Paz
Diretora do Centro de Ensino Médio Elefante BrancoJoselma Ramos Mouta
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INDICE
Lista de Siglas ............................................................................................................. 4Apresentação .............................................................................................................. 5Introdução ............................................................................................................. 6Breve histórico ............................................................................................................. 14Missão ........................................................................................................................... 15Diagnóstico ............................................................................................................ 15Objetivo Geral ............................................................................................................ 39Objetivos Específicos ................................................................................................... 39Princípios Norteadores ................................................................................................. 41Avaliação ............................................................................................................ 46Organização do trabalho pedagógico ............................................................................ 49Organização Administrativa ...................................................................................... 50Organização Curricular ................................................................................................ 53Procedimentos de Acompanhamento e Avaliação do Aluno e do Desenvolvimento
Curricular ........................................................................................................................ 56
Comunidade Escolar ................................................................................................ 57Recursos Materiais ................................................................................................. 58Bibliografia ............................................................................................................. 60
Projetos PedagógicosProjeto Ler, Refletir e Opinar ........................................................................................... 62Geometria no Caminho das ciências ................................................................... 68Projeto Escola Inclusiva Bilíngüe para Atendimento Educacional ao Surdo no Ensino Médio ... 73Projeto de Ensino do Português como Segunda Língua.................................................... 79Projeto Ensinando Libras ........................................................................................... 80Projeto Altas Habilidades ............................................................................................. 84Anexos PPP ............................................................................................................. 96Cemeb e o Enem .......................................................................................................... 110
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LISTA DE SIGLAS
APAM – Associação de Pais alunos e Mestres
CEMEB - Centro de Ensino Médio Elefante Branco
CIL – Centro Interescolar de Línguas
CIEF – Centro Interescolar de Educação Física
CRE/PPC – Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro
DRH – Diretoria de Administração de Recursos Humanos
ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais
PNLEM – Programa Nacional de Distribuição de Livro Didático
PPP – Projeto Político Pedagógico
PD – Parte diversificada
SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
SEEDF – Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal
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APRESENTAÇÃO
Após 53 anos de sua criação, o Centro de Ensino Médio Elefante Branco – CEMEB
consolida nova proposta pedagógica nesse documento e se apresenta como instituição
partícipe do processo de fortalecimento da democracia, conforme preconiza a lei 4751, de
2 de fevereiro de 2012.
O CEMEB é escola de Ensino Médio, funciona nos três turnos: matutino,
vespertino e noturno. Também é unidade pólo para alunos matriculados no curso regular
com deficiência auditiva (Sala de recursos). Oferece, ainda, espaço para trabalho com
estudantes em Altas Habilidades e sala Generalista.
É uma escola de grande porte com uma comunidade heterogênea. O Cemeb atende
estudantes de todo o DF e entorno com diferentes necessidades e contextos. Possui
profissionais multifários quanto a contextos, experiências, formação e ideologias. Isso
exige uma proposta política pedagógica (PPP) que consiga homogeneizar essa formação
complexa.
Além disso, o Cemeb é escola histórica de Brasília. Isso eleva a responsabilidade
de se ter um projeto para escola que seja condizente também com a tradição já inerente à
instituição.
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INTRODUÇÃO
O PPP apresentado a seguir ainda é um projeto básico que possibilita conhecer o
funcionamento pedagógico, administrativo e estrutural organizacional do Cemeb. Há
também apresentação de aspectos de diagnósticos sobre a comunidade escolar que são
elementos muito significativos e fundamentais para a compreensão e construção da
identidade
Apresentam-se também questões pedagógicas que já foram solidificadas já alguns
anos nesta UE e são novamente ratificadas aqui como imprescindíveis para o bom
andamento do que mais interessa dentro de uma escola: o sucesso do ensino-aprendizagem.
Trata-se de, particularmente, dos projetos e das indicações sugeridas para a parte de projeto
diversificado (Pds). Todos eles já foram testados em anos anteriores e fazem parte da
cultura do Cemeb.
Porém, outros perderam seu espaço diante de nova modulação propostas ao Cemeb
pela Secretaria de Educação, como o projeto de leitura e geometria. A comunidade escolar
os coloca novamente aqui nesse documento com o intuito de mostrar que são importantes e
merecem ser considerados como política de aprendizado específico e devem fazer parte da
nossa história.
.Breve histórico da construção dessa proposta
Este PPP começou a ser construído a partir de outubro de 2012, depois do pleito
concluído com a posse em 10 de setembro de 2012. Em avaliações pedagógicas previstas
no calendário da Secretaria de Educação, iniciou-se a construção do PPP. O ponto inicial
foi perguntar a comunidade qual “rosto”, “DNA” se desejava para o Elefante Branco. Foi
feito também análise diagnóstica, colheita de sugestões e críticas para que se pudessem
apontar as reais necessidades dessa Instituição de Ensino. Isso tudo, fruto de formação de
grupos e questionários avaliativos.
Além disso, foram realizadas assembléias estudantis e as coordenações pedagógicas
também abriram espaço para construção desse objeto. O Grêmio estudantil também
apresentou contribuições.
Este documento também leva em conta as discussões, sugestões e críticas presentes
no Pré- Conselho feito pelos estudantes ao final de cada bimestre, as atas de Conselho de
Classe e o Conselho de Classe participativo.
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Em 2014, com a adesão ao Pnem, Plano Nacional do Ensino Médio, está sendo
possível aprofundar questões pedagógicas que contribuem para a construção do PPP
com qualidade.
Em geral, a partir dessa perspectiva, pode-se revelar um DNA resumitivo dessa
construção: O Cemeb se entende como espaço para o aluno – trabalhador e
trabalhador- aluno; a comunidade escolar espera que o Cemeb oportunize o acesso ao
ensino superior como também formação para o mercado de trabalho; Pas – Programa
de Avaliação Seriada e Enem - Exame do Ensino Médio e simulados fazem parte do
interesse dos nossos estudantes; sugerem-se os conselhos participativos na escola;
pede-se Conselho escolar atuante, participativo; o Grêmio estudantil cobra seu
espaço de atuação; reforço escolar, projetos de escrita (redação) e de pré-requisitos
matemáticos são citados sistematicamente; proposta de intervenção para diminuir a
infrequência às aulas e atrasos; rádio escolar como projeto integrador e comunicativo
da comunidade escolar; página na internet e laboratório de informática e científicos
funcionando; eventos culturais e desportivos; libras para toda a comunidade escolar;
aula dupla de espanhol foi sugerida como possibilidade de melhoria de
ensino-aprendizagem; acesso à internet em toda a escola; sugestão de almoço para
os estudantes; formação para o trabalho; aulas exclusivas para produção textual (PD);
Português como segunda língua para surdos; atividades no CIEF por modalidade
desportiva.
Desses elementos paradoxais misturados, muitas vezes apenas diagnósticos,
outras como propostas de modulação, outras como indicativos de precariedade de
funcionamento é que tem permeado as discussões avaliativas para construção da
identidade no Cemeb
Não é improvável, então, a possibilidade de ligação dessas questões com a
construção do PPP, porque são elementos que podem vir a delinear os princípios e
metas para os caminhos que a comunidade acredita serem os melhores para o colégio.
Fazendo um raios-X dessas discussões, percebe-se a necessidade da
construção da cidadania no espaço escolar e fora dele. Percebe o valor de se ter uma
escola pública de qualidade cuja comunidade participa do processo em diferentes
vertentes e que tenha relativa autonomia, que seja sobre ele.
Logo, a partir dessas questões, este PPP, em construção, propõe
essencialmente:
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Inclusão Ensino de libras para toda comunidade escolarEspanhol Possibilidade de 2h/a por turmaLíngua Portuguesa Retorno do projeto Ler, refletir, opinarLíngua Portuguesa Divisão em Gramática, Literatura e Redação entre os docentes da área
na grade horária escolar.Matemática Retorno do projeto de GeometriaAprendizagem SimuladosAprendizagem Reforço escolarAprendizagem Pds significativos de acordo com a necessidade da comunidade escolarEstrutural Reforma da escolaEstrutural Laboratório de informática em bom estado de funcionamentoEstrutural Laboratórios de ciências funcionandoEstrutural Acesso à internet em toda a escolaEstrutural Novos computadores (e potentes) para a área administrativa
DIA LETIVO TEMÁTICO – FÓRUM DOS ESTUDANTES
DIA LETIVO TEMÁTICO – Um dos grupos formados por pais, estudantes, professores,orientadores e servidores Carreira Assistência ( debate)
88
DIA LETIVO TEMÁTICO – grupos de debate
A LETIVO TEMÁTICO – CONSELHO ESCOLAR OUVINDO O GRANDE GRUPO REUNIDO (TODOS OS SEGMENTOS)
99
DIA LETIVO TEMÁTICO – GRANDE GRUPO REUNIDO E GRÊMIO ESTUDANTIL(AO MICROFONE) FALANDO AO CONSELHO ESCOLAR
Em 2014, com o curso de formação do Pnem, Plano Nacional do Ensino Médio,
parceria Secretaria de Educação, Ministério da Educação e UnB, Universidade de Brasília,
houve novas contribuições a esse PPP como diagnósticos e intervenções pedagógicas tais
como atividades coletivas e interdisciplinares e redesenho curricular a partir das unidades
de ensino inseridas neste documento.
Identificação.
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Além disso, a escola, já a partir do final de 2013, passou a fazer parte do PROEMI,
programa Ensino Médio Inovador. Isso contribuiu também pedagogicamente. A partir dele,
a escola aumentou o n° de tecnologias dentro da escola.
Contribuições Proemi, tecnologias:
• Computador e impressora para o SOE;
• Computador e impressora para Supervisão Pedagógica;
• Impressora para sala do diário eletrônico (dicel);
• Notebook para uso coletivo, professores e estudantes;
• Notebook para coordenação geral, formatação de provas e cartões-resposta;
• Rádio escolar com caixas, microfones, isolamento acústico e mesas de som de ponta;
• Microfones;
• Minicaixas amplificadoras (de ponta) para atividades de apresentação cultural ou seminários.
• Televisões com tecnologia HDMI para as salas de aula;
• TVs de monitoramento do espaço escolar (portaria e Supervisão Pedagógica);
• Novo temporizador de sinal (de aula);
• Interfone para portaria com visor (imagem);
• Impressora para a sala de recursos;
• Impressora para sala generalista;
• Impressora para laboratório de Informática;
• Dois data-shows;
Contribuições Proemi, Pedagógico:
• Impressão de certificação para alunos – destaque (SOE):• Cartão – resposta para prova com leitura óptica;• Material de papelaria para os projetos e feiras culturais;• Kit pasta professor com material de uso pedagógico;• Pincel (e tinta) de boa qualidade para quadro branco;• Transporte para atividades culturais;
Além disso, o Proemi muda a perspectiva da escola, se aproximando da escola integral. Por
isso, a escola incentivou e apoiou:
• Projeto de monitoria no turno contrário;• Projetos com visão de sustentabilidade como o projeto Cerrado;
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• Projeto “Dia da consciência Negra”;• Projeto “Batalha na rampa” (Cordel poético moderno com hip hop)• Projeto Grafite• Vestibular Cidadão ( cursinho de reforço para o Enem);
PROJETO CERRADO
Na parte inicial dessa Proposta, daremos a conhecer a instituição, objeto deste trabalho.
Dados da MantenedoraMantenedora : Secretaria de Estado da Educação do Distrito FederalCGC : 00.394.676/0001-70Endereço completo : Unidade I - SBN Quadra 02 - Edifício Phenícia
Unidade II - SGAN 607Unidade III – SAI
Telefones/fax/e-mail : 3901- 3185Secretário de Estado : Marcelo Aguiar
Dados da Instituição EducacionalNome da Instituição : Centro de Ensino Médio Elefante BrancoEndereço completo : SGAS 908, Módulo25/26 – Brasília – DFTelefones/fax/e-mail : 3901-7616 /7617/ 8300/8198/ 8294Localização : Zona urbana do Plano PilotoSubdivisão de Ensino : Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e CruzeiroData da criação : 17 de julho de 1960.Autorização : Decreto n. º 48.787, de 17 de julho de 1960 e Portaria n.
º 775 de 11 de setembro de 1.961,Turnos de funcionamento : Matutino, vespertino e noturno.Nível de ensino ofertado : Ensino MédioDiretora : Joselma Ramos MoutaVice-Diretor : Marcos Vinícius de Oliveira
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BREVE HISTÓRICO
O Elefante Branco, como é mais conhecido o Centro de Ensino Médio Elefante
Branco (CEMEB), foi criado pela Comissão de Administração do Sistema Educacional de
Brasília (CASEB) – órgão integrante do então Ministério da Educação e Cultura, pelo
Decreto n. º 48.787, de 17 de julho de 1.960. Inaugurado em 22 de abril de 1.961 e, no
mesmo ano, reconhecido através da Portaria n. º 775 de 11 de setembro de 1.961. Foi
instituído com o objetivo de que viesse a figurar entre os melhores educandários do país –
ser um modelo.
E o foi. Nos idos de 1961 e 1962, o Elefante Branco funcionou em regime integral.
Eram oito horas diárias de funcionamento. Para que fosse viável essa permanência, alunos
almoçavam no Colégio, sustentados pelo “Caixa Escolar” (atual Apam). Os que dispunham
de recursos pagavam por suas refeições na cantina, ou iam almoçar em casa, muitas vezes,
valendo-se de transporte em um dos dois ônibus que o Elefante possuía. Esses veículos
também transportavam os professores que aqui lecionavam.
No período da manhã, os alunos frequentavam as aulas regulares nos diversos
cursos oferecidos, já que a escola trabalhava com certificação técnica, simultaneamente à
científica. À tarde, dedicavam-se aos estudos dos conteúdos ministrados no turno
antecedente, faziam pesquisas e desenvolviam trabalhos nos chamados clubes –
verdadeiros laboratórios de discussão e produção de conhecimentos. Havia clubes de
Geografia, Filosofia, Ciências, Teatro e Literatura, só para citar alguns.
Hoje, décadas depois, o CEMEB não mais dispõe dessa infraestrutura e modulação:
ônibus, refeitório, regime integral, formação técnica, laboratórios, recursos humanos. Com
52 anos de idade, apesar dos reparos sucessivos na infraestrutura, o prédio está muito
precarizado. E faltam recursos humanos.
A releitura desse breve histórico nos leva a refletir: Por que perdemos tudo isso?
Não é possível recompor, em bases pedagógicas condizentes com os tempos atuais, um
funcionamento que corresponda a uma escola pública de qualidade tanto quanto ao espaço
físico com também ao processo pedagógico? Não é possível valorizar o espaço de forma a
corresponder com as perspectivas já delineadas de formação cidadã de qualidade com
preparo efetivo para diferentes escolhas: mercado de trabalho e/ou ascensão ao ensino superior.
Como integrar um sistema educacional capaz de favorecer tudo isso com esses
novos tempos de frequentes mudanças e desafios. O PPP do Cemeb tenta, portanto,
encontrar saídas dentro desse contexto.
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MISSÃO
O CEMEB atende a uma clientela heterogênea de cultura, espaço geográfico,
necessidades, níveis de conhecimento distintos e capital cultural diversificado. Isso
mostra o desafio que se apresenta.
Além disso, precisa-se considerar o que preconiza o PPP Carlos Mota:
“Em uma escola para todas e todos, as experiências acumuladas pelos
estudantes, em seus contextos sócio-históricos, devem ser consideradas, de
modo a promover a significação da aprendizagem e o protagonismo individual
e coletivo das forças que advém dos espaços além-muro, potencializando-as para
a promoção e exercício da cidadania plena.” (pág.28)
Diante desse quadro é que O CEMEB ABRAÇA COMO MISSÃO:
“CONTRIBUIR PARA A AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico (discentes) – (pesquisa)
Ver anexos I e II
Vários diagnósticos valiosos e de importância, sobre a escola, podem ser
feitos. Porém, limita-se aqui a um retrato da realidade dos discentes do CEMEB,
por se entender que estes são a verdadeira razão do fazer pedagógico.
Os dados foram obtidos por meio de questionários respondidos por amostragem.
Estas foram feitas a partir das Atividades do curso Pnem _ Plano Nacional do
Ensino Médio, formação de professores, em 2014, realizado na própria escola sob
orientação da coordenadora Lylian (Linguagens). Nesse caso, há o registro aqui da
contribuição de dois professores: Pedro Caixeta, Matemática (vespertino) e
Leonardo Porfírio, filosofia (matutino). Ver anexos I e II.
Os resultados da pesquisa (ver anexos I e II) feitas com os estudantes
mostra que a maioria reside em cidades do DF e entorno (Anexo II). Esse é um
importante componente da avaliação da situação conjuntural que cerca o Elefante Branco:
1515
o deslocamento do aluno até a escola, em regra, é oneroso e com problemas. Devido à
distância, conhece-se, por senso comum, a dificuldade quanto a alimentar-se
adequadamente, o deslocamento considerável que levam para chegar à instituição de
ensino, problemas com segurança pessoal e tempo disponível para estudo.
Os residentes no DF podem se cadastrar no programa “Fácil” para acesso gratuito
a transporte, no entanto, os do entorno não possuem esse benefício. Todos esses
elementos levam ao questionamento sobre como isso afeta a regularidade da freqüência às
aulas e, até mesmo, a permanência na escola.
E, ainda, quais políticas públicas podem ser adotadas para manter esse aluno em
condições de participar regularmente das atividades pedagógicas, tendo em vista que há
uma exigência legal de cumprimentos de hora/aula e frequência, necessidade pedagógica
para aprendizado significativo e organização do dia a dia que não prejudique o andamento
da rotina escolar.
Também levanta análises sobre propostas pedagógicas dentro da escola para o
estudante para evitar abandono e infrequência escolar, assim como atividades de ordem
desportiva e cultural, já conhecidas por diferentes experiências na sociedade, como
elementos motivadores para permanência na escola, conforme dados da Unesco1, por
exemplo.
Acrescente-se a esses dados o número não desprezível de alunos atendidos
na Supervisão Pedagógica e SOE, Serviço de Orientação Educacional, quase que
diariamente, com problemas de saúde, causados por falta de alimentação. Bem assim
outras tantas comunicações de pais sobre as ausências de seus filhos às aulas por
problemas financeiros e, não raro, a dificuldade de prover alimentação e/ou transporte.
A lista de dificuldades cresce facilmente com os dados dos relatórios de
acompanhamento de alunos, feitos pelo Serviço de Orientação Educacional – SOE em
relação a uma série de outros problemas de ordem familiar e emocional, mas também os
que se refere a acompanhamento pedagógico.
Os Relatórios dos Conselhos de Classe também são outra fonte de informação a ser
considerada nessa investigação. Constata-se que os estudantes que chegam ao Cemeb,
apresenta-se em estágio de construção de competências considerado muito crítico, crítico
1 www. unesco .org/.../confinteavi_olhares_5_continentes.pdf, acesso em 5 de maio de 2014.
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ou intermediário (vide legenda). Portanto, abaixo do adequado para o prosseguimento dos
estudos com vistas à educação de qualidade.
Não obstante, é preciso, portanto, criar condições para que o discente atinja
um estágio de conhecimentos condizente com o que preconiza, por exemplo, os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs). Mas, quando se parte de uma situação como a
anteriormente descrita, isto exige um esforço conjunto: escola, família e Estado.
A Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1.996 (LDB), em seu art. 35, assim se
manifesta:
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos,
terá como finalidades:
I- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade
a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV- a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada
disciplina.
Como se vê nesta lei, que traz os imperativos da sociedade para a educação, o
trabalho do professor de ensino médio ganha relevo e imensa responsabilidade,
principalmente, quando o aluno chega a ele nas condições já citadas.
O Brasil tem buscado soluções e avançado em alguns pontos importantes, conforme
dados da Unesco2. Porém, o menor avanço ainda é no Ensino Médio, segundo dados
divulgados no PPP Carlos Mota, da Secretaria de estado de Educação do DF:
“A educação brasileira tem obtido avanços significativos nas últimas décadas: o
acesso ao ensino fundamental como um fato praticamente consumado, as políticas
de educação inclusiva, a redução da taxa de analfabetismo e a democratização da
gestão da escola.
2 www.onu.org.br/onu-no- brasil / unesco, acesso em 5 de maio de 2014.1717
Os indicadores da educação, entretanto, mostram que há muito por ser construído e
reestruturado. Segundo o Relatório de Monitoramento Global de Educação Para Todos
(UNESCO, 2011), a taxa de repetência média para todas as séries do ensino fundamental
na América Latina é de 4,4%. No Brasil, a taxa corresponde a 18,7%, a maior de todos os
países da região. No Distrito Federal a taxa é de 18,12%, excluindo-se os 13,3% dos
estudantes que são aprovados parcialmente, tendo que realizar dependência de disciplinas no ano
subsequente.”(pág.36)
Espera-se com as diretrizes aqui apresentadas, munir a comunidade escolar para
que o Cemeb contribua, apesar das dificuldades apresentadas, para o enriquecimento da
formação cognitiva, social e emocional dos discentes.
Diagnóstico escolar visto por discentes:
Importante aqui também revelar, o diagnóstico feito por discentes. A seguir, relata-se
as fontes em que foram colhidas e validam o diagnóstico a seguir:
• Os estudantes têm participado com relativa frequência das reuniões do Conselho
Escolar e a partir das atas desses encontros, tirou-se algumas avaliações.• Pesquisas por feitas por professores (Pnem);• Dados do SOE- Serviço de Orientação Educacional do Pré- Conselho;• Fórum de estudantes nos dias letivos temáticos e avaliação institucional previstos no
Calendário Escolar.• Conselho participativo
O diagnóstico feito por eles retrata uma perspectiva social em crescimento no
Brasil nos últimos anos: com maior acesso a bens de consumo, fazer parte de uma nova
classe média, fluxo alto de informações e acesso a tecnologias resultou e uma
comunidade mais exigente em relação a uma educação de qualidade.
A questão é que a parcela de estudantes participantes desses eventos têm um já um
certo comprometimento por talvez terem uma rede de proteção social e capital cultural
maior que a maioria da comunidade Cemeb.Isso é um elemento a investigar. São
suposições. Logo, o que eles avaliam não é necessariamente a perspectiva de todos os
estudantes. Conforme diagnóstico já relatado anteriormente, muitos alunos ainda têm
dificuldade, resultantes de vários fatores, de ter comprometimento com a escola que reflita
uma educação de qualidade.
Feitas essas considerações, as principais avaliações dos estudantes são:
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Maior aproximação emocional (empatia, simpatia) entre professor e aluno. Isso só
ocorre com alguns professores. Não pensam em professor “amigo’, mas sim
naqueles que respeitam e valorizam suas falas como ponto de vista a ser considerado; Gostam de docentes organizados com sua aula e critérios claros de avaliação; Ressentem-se de pouco pessoal na Supervisão pedagógica para atendê-los nas suas
demandas; Aprovam o ponto social; Pedem maior direcionamento pedagógico das aulas para Enem e Pas; Valorizam o trabalho de atendimento do SOE; Ressentem-se do pouco tempo que a equipe gestora tem para atendê-los no dia a
dia escolar. Acham que a comunicação da Direção/Supervisão, na escola, melhorou, mas se
precisa investir muito nisso; Queixam-se das salas de tecnologias que, vez ou outra, a aparelhagem não funciona;• Avaliam que tem muita dificuldade em se organizar para fazer as tarefas de casa;• Queixam-se dos professores de sermões muito longo envolvendo a própria vida
dele (professor);• Elogiam muito professores com aulas dinâmicas, organizados e empáticos.• Elogiam muito os professores que reagem bem após conselho participativo sem se
queixar com a turma;• Queixam-se da estrutura física da escola e questionam se é “descaso da equipe gestora”• Avaliam que a equipe gestora é muito presente na escola, mas, de vez em quando,
demoram no retorno das demandas solicitadas no dia a dia;• Ainda têm dificuldade de estudar com mais afinco e profundidade.• Pedem turmas separadas para quem deseja fazer o Pas e Enem;• Querem sempre os conteúdos programáticos do bimestre.• Pedem “aulas dinâmicas”;• Pedem mais atividades culturais e “saídas de campo”.• Têm pouco controle e não usar o celular em sala.
Questão 03.
Leonardo Porfirio Cardoso
Pesquisa de atuação escolar e perspectiva após o ensino médio, aplicada aos alunos das
turmas A, B, C e D de 3º ano do Ensino Médio.
OBS: As opções de avaliação de cada uma das perguntas foram listadas com a sugestão dos alunos;
Turmas 3º A 3º B 3º C 3º D TOTALNúmero de alunos participantes 31 29 28 34 122
Questionário e gráficos:
01 – Quantos livros você lê anualmente em média?1919
Opções 3º A 3º B 3º C 3º D TOTALNenhum 5 17 3 3 281 livro 1 5 0 7 132 livros 4 1 3 6 143 livros 5 0 8 7 204 livros 3 2 4 6 155 ou mais 9 11 10 5 35
02 – Você estuda em casa para os conteúdos ensinados na escola?
Opções 3º A 3º B 3º C 3º D TOTALNão 1 10 4 3 18Sempre 6 0 0 0 6Às vezes 17 13 19 31 80Só às vésperas de provas 0 5 5 0 10Quando a risco de reprovação 4 1 0 0 5Não responderam 2 0 0 0 2
03 – Qual o principal motivo o leva a frequentar a escola e estudar?
Opções 3º A 3º B 3º C 3º D TOTALPor gostar 6 9 3 7Por ser obrigado 0 0 0 0Importante para meu futuro 23 20 25 27
04 – Você faz as tarefas e trabalhos escolares?
Opções 3º A 3º B 3º C 3º D TOTALNunca 0 0 0 0Raramente 0 0 0 0
2020
Às vezes 8 7 13 28Quase sempre 17 18 20 55Sempre 4 3 0 7Não responderam 1 0 1 2
05 – Qual a sua perspectiva após a conclusão do ensino médio?
Opções 3º A 3º B 3º C 3º D TOTALFaculdade federal 11 15 15 21Faculdade particular 8 2 4 2Curso Técnico 1 3 3 0Concurso público 6 6 4 8Trabalhar 3 0 1 2Carreira Militar 0 2 1 0Tecnólogo 0 1 0 0Carreira militar 0 0 0 1Não sei 1 0 0 0
06 – Acredita que a educação é uma forma de ascensão social e pode garantir um futuro melhor?
Opções 3º A 3º B 3º C 3º D TOTALSim 29 29 28 34 120Não 0 0 0 0 0Não sei 1 0 0 0 1
Diagnóstico escolar (pais ou responsável)
A seguir, diagnóstico, fruto de questionário avaliativo. Importante ressaltar que há
um paradigma a ser vencido: os pais que o responderam são os que usualmente vêm à
escola para entrega de notas, reuniões, dia letivo temático. Portanto, há um percentual de
ausência grande daqueles que ainda não participam da vida escolar do (da) filho(a) e tem
2121
processo de exclusão alto como baixa renda, desestruturação familiar, violência, baixa
escolaridade entre outros problemas que se toma conhecimento ao longo do ano devido a
convocações especiais desses pais ou responsável.
QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO
1 – Série: 1º Ano2 – Razão da escolha da escola:
• Excelente qualidade• Metodologia escolar• Acredita na gestão da direção• Boas referências• Proximidade de residência / trabalho/local onde pratica esporte/CIL• Oportunidades de estágio• Transferência do Ensino Fundamental• É aluno com baixo rendimento escolar e benefícios na seleção para a faculdade.• 156• Facilidade de acesso transporte
3 – Local de moradia
4. Renda Familiar Mensal
5. Nível de Escolaridade
6. Internet em casa
7. Sabe da existência do Conselho Escolar na escola?
2222
8. Acompanha a vida escolar do seu filho: durante o ano
9. Acompanha a vida escolar do seu filho: em todo bimestre.
10. Outros (sugestões/reclamações, etc)• Solucionar problema de falta de professores e cumprimento da grade horária dos mesmos.• Ver possibilidade de mudança no horário de saída dos alunos, 18h15 é muito tarde para quem
mora no entorno.• Permitir a entrada de alunos que chegam atrasados por motivos alheios à sua vontade, por
exemplo, permanecendo na biblioteca realizando atividades pedagógicas, e ainda, informaraos pais sobre o atraso, tal medida se faz necessária, por motivo de segurança.
• Direção e grupo pedagógico devem se aproximar dos alunos, mantendo um diálogo mais
aberto e flexível com eles. Supervisionar os alunos de maneira a evitar que eles matem aulasestando dentro do ambiente escolar.
• Utilizar meios de comunicação como e-mail, whats app, torpedos e outros para informar aos pais sobre
falta de alunos e atividades da escola (reuniões/eventos/vestibulares/simulados).• Melhorar postura profissional. Maior rigor na correção das atividades de casa. Motivar os alunos.• Disponibilizar página na internet para acompanhamento de provas, trabalhos e ocorrências
dos alunos.• Procurar uma malharia que ofereça uniformes de melhor qualidade: o uniforme rasgou na
primeira semana.• Melhoria do lanche dos alunos.• Elogios: Escola muito boa. Ponto positivo para reuniões no sábado.
QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO
1 – Série: 2º Ano2 – Razão da escolha da escola:
• Excelente qualidade.• Boas referências.• Proximidade de residência / trabalho.• Transferência do Ensino Fundamental.• É aluno com baixo rendimento escolar e benefícios na seleção para a faculdade.• 156.• Situação financeira deficitária.• Tradição da escola.
2323
• Por sorteio e não escolha.
3 – Local de moradia
4. Renda Familiar Mensal
5. Nível de Escolaridade
6. Internet em casa
7. Sabe da existência do Conselho Escolar na escola?
8. Acompanha a vida escolar do seu filho: durante o ano
9. Acompanha a vida escolar do seu filho: em todo bimestre.
10. Outros (sugestões/reclamações, etc)• Solucionar problema de falta de professores.
2424
• Direção e grupo pedagógico devem se aproximar dos alunos, mantendo um diálogo mais
aberto e flexível com eles.• Utilizar meios de comunicação como e-mail, whats app, torpedos e outros para informar
aos pais sobre falta de alunos e atividades da escola (reuniões/eventos).• Melhorar a comunicação entre coordenação e professores, em especial os de Educação
Física no que se refere a situação dos alunos.• Disponibilizar página na internet para acompanhamento de provas, trabalhos e ocorrências
dos alunos.• Promover mais trabalhos e atividades culturais.• Elogios: Escola muito boa. Toda a família estudou aqui e se formaram na UnB.
QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO
1 – Série: 3º Ano2 – Razão da escolha da escola:
• Excelente qualidade• Metodologia escolar• Acredita na gestão da direção• Boas referências• Proximidade de residência / trabalho/local onde pratica esporte/CIL• Oportunidades de estágio• Transferência do Ensino Fundamental• É aluno com baixo rendimento escolar e benefícios na seleção para a faculdade.• 156• Facilidade de acesso transporte
3 – Local de moradia
4. Renda Familiar Mensal
5. Nível de Escolaridade
2525
6. Internet em casa
7. Sabe da existência do Conselho Escolar na escola?
8. Acompanha a vida escolar do seu filho: durante o ano
9. Acompanha a vida escolar do seu filho: em todo bimestre.
10. Outros (sugestões/reclamações, etc)• Precisa monitorar mais os alunos e convocar os pais para virem à escola.• Cobrar mais atividades extra classe para os alunos.• Garantia de professores em todas as disciplinas, principalmente no 3º ano. Incluindo o de artes.• Melhorar higiene, manutenção e limpeza do estacionamento e áreas verdes da escola.• Melhorar a segurança.• Promover atividades culturais.• Fazer funcionar a catraca da escola com o intuito de monitorar chegada e saída de alunos.
11.Resultado da Avaliação dos Alunos Sobre o Ponto Social
2626
12.Resultado da Avaliação dos Professores sobre o Ponto Social
13. Resultado da Avaliação dos Alunos Quanto à Divisão do Provão em Dois Momentos
2727
15. Avaliação Dos Alunos Sobre o Rendimento na Prova Dividida em Dois Momentos
OBJETIVO GERAL
Oferecer educação de qualidade para promoção e exercício da cidadania plena.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- Desenvolver a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação valores,
conhecimentos e habilidades necessários para a inclusão no mercado de trabalho.
2- Preparar o aluno para o trabalho de modo que ele seja capaz de adaptar-se com
flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
3- Favorecer a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada componente
curricular.
4- Desenvolver a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação valores,
conhecimentos e práticas necessárias para uma realidade de escola inclusiva.
5- Aprimorar o educando como pessoa humana, possibilitando a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
6- Despertar o interesse dos alunos que cheguem à escola em estágio de
desenvolvimento de competências abaixo do adequado para a necessidade de agir
ativamente na ampliação de suas possibilidades, com vista a reduzir índices de
reprovação, dependência e evasão.2929
7- Levar os alunos a produzir ou reelaborar o pensamento de forma a
conseguir se expressar em discurso e escrita de forma textual,
intelectual, científica e informativa, com argumentos coesos e
coerentes, usando estruturas lingüísticas dotadas de significação e
sentido.
8- Desenvolver atitudes de utilização racional dos recursos naturais a
partir de conhecimentos dos processos físicos, químicos e biológicos
dos elementos que compõem o ambiente.
9- Oportunizar a formação de indivíduos conscientes, íntegros e justos
quanto a atitudes políticas, ambientais e humanitárias a partir da
visão social e estrutural dos povos e culturas.
10- Compreender as dimensões do número na descrição dos fenômenos
naturais e sociais e na exploração de modelos químicos e de estudos
de grandezas vetoriais e escalares.
11- Favorecer a formação de uma postura atenta e investigativa das
relações cotidianas dos seres vivos e destes com o ambiente.
12- Compreender a diversidade da arte e da cultura segundo gêneros,
estilos e sentimentos, de forma a estimular a criatividade, a
curiosidade e a emoção presentes nas diferentes manifestações
artísticas.
13- Promover a vivência dos valores éticos, políticos e cívicos que
contribuam para a formação de pessoas com autonomia de
pensamento e partícipes na construção de uma sociedade mais justa e
solidária.
14- Oportunizar o desenvolvimento de inteligências múltiplas, em
respeito à identidade de cada aluno na convivência social.
15- Desenvolver a compreensão de cidadania como forma articulada de
agir em sociedade, e de que todas as pessoas são sujeitos de direitos e
deveres individuais e coletivos.
16- Criar oportunidades para que os alunos se façam cidadãos
autônomos, críticos e com capacidade de argumentar
consistentemente diante das circunstâncias vivenciadas.
3030
17- Criar oportunidades de integração família e escola, a fim de formar
uma parceria na educação dos jovens atendidos pela instituição.
PRINCÍPIOS NORTEADORES
Conforme Saviani 3 só é possível considerar o processo educativo em seu conjunto
sob a condição de se “distinguir a democracia como possibilidade no ponto de partida e
democracia como realidade no ponto de chegada”. A busca da gestão democrática inclui,
necessariamente, a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos da
escola nas decisões/ações administrativo- pedagógico- financeiras ali desenvolvidas:
principio basilar da democracia.
Outro aspecto é considerar qualidade de ensino para todos tanto na formação
técnica como política cujos frutos podem ser um indivíduo com senso , “capacidade de
ação, saber e mudar”, segundo Demo4, favorecendo a inclusão e não a exclusão social.
Em busca de atrelamento com questões da contemporaneidade, é preciso enriquecer
o processo formativo garantindo na comunidade escolar construção da tolerância e respeito
às diferenças. Aspectos basilares para construção de sociedade justa e solidária.
Por fim, pensar a condição do planeta quanto à sustentabilidade se constitui em
aspecto inalienável e indissociável hoje, sem dúvida, da formação política e cidadã de
todo ser humano.
Afinado também com o que estabelece a Lei nº 9.394/96, Art. 3º, e com os
Parâmetros Curriculares Nacionais, o CEMEB observa os seguintes princípios:
1- Epistemológicos
A postura pró-ativa perante a sociedade potencializa a transformação de realidades
sociais. O conhecimento deve promover a percepção da condição que cada um tem
de desenvolver a responsabilidade social.
2- Éticos
O ambiente escolar estimula a discussão sobre valores e fundamentos essenciais
em busca de uma sociedade mais justa e solidária, livre da pobreza, marginalização,
desigualdades sociais, regionais de preconceitos: raça, gêneros e sexualidade.
3 SAVIANI, Dermeval. "Para além da curvatura da 'vara". In: Revista Ande no 3. São Paulo, 1982.4DE MO, Pedro. Educação e qualidade. Campinas, Papirus,1994.
3131
3- Didático-Pedagógicos
Regem pela interdisciplinaridade, contextualização e organização participativa e
coletiva do trabalho pedagógico de acordo com as diretrizes legais.
PLANO DE TRABALHO PARA A GESTÃO DA ESCOLA/ 2014-2016
. Em consonância com o atual Projeto Político Pedagógico Carlos Mota,
com os Planos Nacionais e Distritais de Educação, com os princípios da Lei de
Gestão Democrática nº 4.751 de fevereiro de 2012, acreditamos na consolidação
de uma gestão democrática que não se restringe ao processo eleitoral.
É necessário, antes de tudo, entender que é na efetiva participação
de todos em relação aos aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da
escola que se faz uma escola de qualidade e cidadã. Participando e conhecendo
o Plano de Trabalho da Escola, a comunidade terá plena condição de acompanhar
o seu desenvolvimento e interceder, se necessária for para corrigir rumos e não
se conformar com os resultados obtidos.
Além disso, é preciso pensar na comunidade escolar, o eixo cidadania,
diversidade e sustentabilidade humana. Esses três pontos são imprescindíveis
hoje para se orientar um trabalho sério e comprometido com o ser que está no
mundo. Consolida-se assim, a educação com a visão da integralidade humana.
O Cemeb apresenta várias demandas merecedoras de atenção e
desenvolvimento de um trabalho organizado e ostensivo que garanta a satisfação
da comunidade escolar. Os aspectos reverenciados em espaços de análise e
avaliação da unidade de ensino revelam elementos que devem estar em
construção, em aplicação e eleitos como prioridade. Desses pontos eleitos
destacam-se a necessidade de oportunizar orientação profissional e acesso a
mercado de trabalho; valorizar o Cemeb como espaço inclusivo; educar para a
sustentabilidade; preparar o discente para a cidadania; valorizar a participação
dos estudantes; incentivar a participação de todos os membros da comunidade
3232
escolar; valorizar o trabalho docente; oferecer coordenações pedagógicas como
processo de formação continuada;
Delimitação dos objetivos, metas, estratégias e da avaliação:
Aspectos Pedagógicos
Objetivos Prioritários:
O aspecto principal é a melhoria contínua do processo ensino-aprendizagem para que
promova o sucesso social dos discentes. Os aspectos pedagógicos devem também
contribuir para a formação integral do estudantes e possibilitar o prazer em aprender
como também a valorização do conhecimento por todos os envolvidos no processo. Para
isso, faz-se necessário:
• incentivar o trabalho participativo de toda a equipe;• valorizar e tornar conhecido do trabalho que já é desenvolvido na escola;• promover atividades culturais, desportivas e acadêmicas;• elaborar planejamentos eficazes para o bom andamento das coordenações
pedagógicas;• promover formação continuada na coordenação pedagógica com o intuito de
melhorar e integrar o ensino-aprendizagem;• oferecer aprendizado de mecanismos de seleção para acesso a ensino superior.• promover ampla discussão das questões pedagógicas com toda a comunidade
escolar;• incentivar a cidadania por meio de criação de uma cultura escolar com
compromisso político, honestidade, responsabilidade, justiça social,
solidariedade humana, profissionalismo, inovação, respeito ao homem e à natureza,
respeito aos direitos humanos, às diferenças e aos deveres sociais;• buscar melhorias para tornar o espaço físico mais agradável e oferecedor de
instrumentos que facilitem o ensino-aprendizagem (biblioteca, laboratórios, espaço
cultural, tecnologias em geral);• buscar soluções para combater à evasão escolar, infrequência e baixo rendimento.• fomentar e executar coletivamente o projeto político pedagógico da escola.• promover condições pedagógicas específicas que garantam a inclusão escolar de
todos os estudantes com necessidades educativas especiais.
3333
Metas Prioritárias
1. Diminuir 30% da evasão escolar e infrequência;
2. Fazer reuniões periódicas com pais ou responsável de estudantes com baixa
frequência e/ou baixo rendimento.
3. Aumentar 30% o número de tecnologias para uso pedagógico;
4. Promover formação continuada nas coordenações pedagógicas.
5. Melhorar espaço de ensino-aprendizagem para os estudantes;
6. Oferecer curso em linguagem de libras para toda a comunidade;
7. Garantir a participação e integração da sala de recursos com toda a comunidade escolar;
8. Naturalizar a educação inclusiva, disseminando-a em todos os setores da escola;
9. Construir espaços de acessibilidade no ambiente escolar em níveis estruturais,
espaciais, de comunicação e tecnologia;
ESTRATÉGIAS PRIORITÁRIAS
Para as metas 1e 2
• Promover encontros periódicos com as famílias e o serviço de orientação Educacional; • Fomentar e programar projetos voltados para a cultura, para as artes, para os esportes, para
o social e formação cidadã de acordo com as escolhas da comunidade escolar;• Buscar parcerias públicas e/ou privadas que promovam educação para a cidadania;
Para meta 3
• Inscrição da escola em programas que ofereçam recursos financeiros ou materiais e
estabelecer parcerias públicas e/ou privadas que contribuam para execução da meta 3;
Para a meta 4
• Espaço específico (computador e internet) para a sala dos professores.• Fazer melhorias no material didático- pedagógico do professor;• Disponibilizar banco de dados com testes, provas, exercícios, apostilas em anos anteriores;• Fornecer material didático adequado, de uso diário, que atenda às necessidades dos
docentes.• Aumentar o número de salas com tecnologias;
3434
Para a meta 5
• Melhorar o espaço físico da Biblioteca;• Melhorar a capacidade técnica do laboratório de informática.• Disponibilizar computador e internet para pesquisa na Biblioteca;• Oferecer projetos culturais, esportivos e sociais de acordo com o interesse da comunidade
estudantil;• Melhorar a parceira Cemeb-Cief quanto ao uso do espaço para aulas de Educação Física e
oferecimento de modalidades esportivas específicas aos discentes;• Garantir momento cultural no qual os alunos poderão conhecer os projetos desenvolvidos
nas diferentes séries entre outros.• Aumentar o número de volumes dos livros e materiais de estudos.• Criação de espaço físico especial de leitura e livre de empréstimo formal.• Assembléias periódicas com grupos de alunos, representantes e/ou grêmio estudantil para a
resolução de problemas.
Para as metas 6,7,8 e 9
• Implementar curso de libras para a comunidade escolar.;• Aumentar espaço de participação da comunidade surda;• Incluir no espaço da escola linguagem não - verbal, imagem, ícones, sinais luminosos etc;
AVALIAÇÃO
Para todas as metas, a gestão garante:
Avaliação da aplicação de todas as metas no processo por meios das reuniões
pedagógicas;
Assembléias com estudantes;
Ouvidoria por meio de página na internet e urna colocada no espaço escolar para
críticas, sugestões, reclamações.
A voz a todos os segmentos da comunidade escolar no dia da Avaliação pedagógica
entre outros.
Aspectos Administrativos
Objetivos Prioritários:
3535
Trata-se de compromisso indispensável exercitar a transparência em todas as
ações administrativas, salvo aquelas restritas determinadas por lei, de modo que a
comunidade escolar participe das ações administrativas da gestão.
Além disso, é preciso:
• zelar pela segurança, conservação e manutenção do prédio escolar e seu mobiliário;• fomentar o zelo da comunidade escolar pelo bem público;• estabelecer com a comunidade escolar metas de melhoria do espaço físico;• receber, informar, despachar documentos e encaminhá-los aos órgãos competentes
com transparência;• modernizar as instalações da escola sem ferir o respeito ao seu patrimônio
histórico.
METAS PRIORITÁRIAS
1. Atender a todos os servidores em suas necessidades e observar critérios legais
pertinentes a cada segmento;2. Melhorias e modernização do espaço físico de cada setor da escola (áreas
internas e externas)3. Ter transparência nos atos de gestão;4. Promover condições de acessibilidade no prédio físico da escola.
ESTRATÉGIAS PRIORITÁRIAS
Para todas as metas:
Determinar, com os participantes de cada setor, verbas específicas para a boa
manutenção dos trabalhos administrativos;
Garantir reuniões periódicas e implementar as decisões aprovadas.
Valorizar o profissional das áreas administrativas divulgando-lhes o trabalho e
integrando-os à comunidade escolar.
Atuar junto à Regional de Ensino e a entidades públicas e privadas para melhorias
do espaço físico da escola;
Promover ações cidadãs (palestras educativas, projetos específicos) em parceria
com a Escola da Natureza visando à conservação do espaço físico e do meio ambiente.
AVALIAÇÃO
Avaliação Institucional/Reuniões periódicas com os setores
Aspectos Financeiros3636
Objetivos Prioritários:
Para que se possa alcançar os objetivos e metas, faz-se necessário contemplar
um planejamento previamente discutido com toda a comunidade de forma a implementar o
orçamento participativo. É necessário transparência no uso dos recursos da escola. Para
tanto, as ações executadas serão de anuência da comunidade. As contas da escola precisam
ser aprovadas, conforme determina a lei, pelo conselho escolar. Espera-se, portanto, que se
aprove aquilo do qual se tenha participado e não apenas do que se tomou conhecimento.
Os nossos principais objetivos são:
• implementar o orçamento participativo;• prestar contas de todos os recursos adquiridos;• publicar amplamente a prestação de contas de todos os recursos adquiridos;• buscar auxílio financeiro ou de quaisquer investimentos junto a entidades públicas e
privadas que possam promover melhorias diversas no espaço escolar.
METAS PRIORITÁRIAS
1. Otimizar a utilização dos recursos financeiros com a participação da comunidade escolar;2. Aumentar verba da escola; com parcerias público e/ou privadas;
ESTRATÉGIAS PRIORITÁRIAS
Para a meta 1
• Discutir e Identificar com a comunidade escolar as necessidades da escola;• Convocar as instituições responsáveis, APM e Conselho Escolar, para deliberar e
acompanhar a utilização dos recursos financeiros.
Para a meta 2
• Buscar parcerias público e/ou privadas;
AVALIAÇÃO
3737
Acompanhamento e supervisão da comunidade escolar por meio da análise dos
resultados e da supervisão e controle.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
A proposta curricular da nossa escola aborda a formação humana integral do
aluno, a partir da missão estipulada no nosso PPP, que tem como objetivo a formação de
cidadãos autônomos e protagonistas no desenvolvimento da sociedade. Este objetivo deverá ser
conquistado por meio do processo de ensino-aprendizagem que favoreça o contato do aluno com
a sua realidade e a sua intervenção nesta.Considerando a proposta do currículo integrado e as diretrizes, e por meio das
coordenações pedagógicas, a escola elabora seus planejamentos de forma coletiva e propõe
discussões sobre as mudanças pedagógicas que requerem o planejamento coletivo. Para tanto nos
momentos da coordenação pedagógica se fazem necessários estudos sobre metodologias
didáticas, PCN’s, DCNEM e outros temas que sugerem reflexão e transformação na prática
docente.Em relação aos planejamentos elaborados abordamos temáticas em parcerias
entre áreas ou dentro delas, conforme o interesse dos docentes/discentes. Para tanto
desenvolvemos trabalhos de leitura, reflexão, debate e elaboração de novas estratégias de
abordagem de ensino. Promovendo assim, atividades diversas que trabalham de forma integrada
propiciando a aplicação da interdisciplinaridade, da transversalidade e da integralidade. A
exemplo podemos citar o envolvimento dos estudantes do 2º ano que propuseram o trabalho a ser
realizado no 4º bimestre, atitude tomada após reflexão da turma sobre sua conduta relatada em
conselho participativo.Ressaltamos a necessidade da coordenação pedagógica como um espaço de
estudo, reflexão e debate das novas práticas pedagógicas, com o intuito de desenvolver uma
formação contínua dos docentes do Cemeb, para a aplicação do currículo em movimento e
demais processos. Desta forma apresentamos em anexo as unidades didáticas do Ensino Médio
executadas em 2014.
• Fotos. Pnem- curso de formação, planejamento das unidades pedagógicas.
3838
Nos dois primeiros bimestrestrabalhamos dentro das áreas, comum tema integrado para todas as áreas. Temos também a realização de feiras eexposições que em si atividades integradoras. No terceiro bimestre, trabalhamoscom sete unidades didáticas na escola, essas unidades ainda estão em execução.
Observamos a necessidade de grandes discussões sobre a forma de avaliar esobre a criação de atividades mais integradoras com perfil de trabalhos coletivosque estimulem a pesquisa e o contato com a realidade dos alunos.
3939
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Quantidade e identificação
25 Salas de aula1 Auditório1 Sala de multiuso1 Sala de coordenação geral1 Sala de coordenadores de coordenadores pedagógicos1 Sala de professores4 Salas de recursos audiovisuais1 Sala para guarda de recursos audiovisuais1 Laboratório de informática1 Sala de atendimento a alunos surdos (Sala de recursos)1 Sala de Leitura ( Biblioteca)1 Sala de Supervisão Pedagógica1 Setor de atendimento administrativo e preparação de materiais digitados e
impressos1 Sala de direção e vice-direção1 Secretaria1 Sala de Serviço de Orientação Educacional1 Espaço para funcionamento da rádio escolar1 Espaço para funcionamento de cantina1 Banheiro feminino para alunas com 2 boxes ( pátio)1 Banheiro feminino para alunas, totalizando 8 boxes ( andar superior)1 Banheiro feminino para professoras e servidoras, totalizando 2 boxes (andar
superior)1 Banheiro masculino para alunos, totalizando 8 boxes (andar superior)1 Banheiro masculino para professores e servidores, totalizando 2 boxes (andar
superior)1 Banheiro masculino para alunos, totalizando 2 boxes (pátio) 1 Sala para o Grêmio Estudantil1 Salão de eventos (Salão Negro)1 Pátio coberto
Distribuição e ocupação das salas de aula
O CEMEB desenvolve suas atividades em salas-ambientes de acordo com os
componentes curriculares oferecidos. Há salas de Geografia, Química, Física, Matemática,
Artes e assim por diante. Assim, são os alunos que se deslocam até os professores.
Os espaços ocupados estão assim distribuídos
Tabela 9 – Ocupação de salas de aulaTurno Número de salas ocupadas
Matutino 25 (2014)Vespertino 18 (2014)Noturno 4
4040
Recursos Humanos
O quadro funcional é composto de servidores contratados pela SE-DF, à exceção
dos que atuam nas áreas de limpeza e conservação, que são terceirizados.
A tabela a seguir evidencia a distribuição de servidores do quadro da Secretaria de
Estado da Educação do Distrito Federal:
Tabela 10 - Professores segundo a condição legal de contrataçãoNível de ensino Efetivos TemporáriosMédio regular 110 20
Dos professores aqui lotados, em número de 110 (cento e dez) todos são licenciados
para atuação no Ensino Médio. Destes, 47 (quarenta e sete) possuem Especialização Latu
Sensu e 6 (seis) são titulados com Mestrado (Especialização Strictu Sensu), mas não há
profissionais com Doutorado.
Tabela 11 - Funcionários Técnico - Administrativos
Escolaridade/Função
EnsinoFundamenta
l
Ensino
Médio
Licenciatura
LicenciaturaPlena com
Especialização
Bacharelado
Diretor - - - 1 -Vice-Diretor - - - 1 -Assistentes Pedagógicos
- - 2 - -
Assistente Administrativo
- - - - -
Chefe de Secretaria
- - - - 1
Psicólogo e Pedagogos
- - - - -
CoordenadoresPedagógicos
- - 4 - -
Técnico em Informática
- - - - -
Orientador Educacional
- - 3 - -
Servidores administrativos
- 6 - - -
Servidores – 1 1 - -
4141
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
CENTRO DO ENSINO MÉDIO ELEFANTE BRANCOCÓDIGO: 0010403Curso: Ensino MédioModalidade: RegularRegime: anualMódulo: 40 semanasTurno: diurnoTabela 12 - MATRIZ CURRICULAR – MATUTINO Séries
ÁREAS DE CONHECIMENTO2º 3º
BASE NACIONALCOMUM
Linguagens, Códigose suas Tecnologias
Língua Portuguesa * 4 4Educação Física 2 2Arte 2 2
Ciências daNatureza,
Matemática e suasTecnologias
Matemática** 4 4Física 2 2Química 2 2Biologia 2 2
Ciências Humanas esuas Tecnologias
História 2 2Geografia 2 2Filosofia 2 2Sociologia 2 2
PARTEDIVERSIFICADA
E LEM
Outros componentes curriculares
Língua EstrangeiraModerna***Esp/Inglês
1 1
Em diferentes áreasdo conhecimento,complemento decarga horária.
1 1
Complemento decargaHorária
1 1
Compl.carga horária 1 1TOTAL DA CARGA HORÁRIA SEMANAL (em horas-aula) 32 32TOTAL DA CARGA HORÁRIA SEMANAL (em horas-relógio) 26,40 26,40TOTAL SEMESTRAL (em horas-relógio) 528 528TOTAL ANUAL (em horas-relógio) 1056 1056* A comunidade , em discussão e aprovação do PPP, acredita que se deveria incluir uma hora-aula destinada ao Projeto “Ler, Refletir e Opinar”.* Deste total, uma hora-aula é, pela designação do PPP Cemeb, deveria haver Projeto deEnriquecimento Curricular de Matemática, que “Geometria: no Caminho das Ciências”.* Parte diversificada integra hoje carga residual de professores de diferentes áreas.
4343
CENTRO DO ENSINO MÉDIO ELEFANTE BRANCOCÓDIGO: 0010403Curso: Ensino MédioModalidade: RegularRegime: anualMódulo: 40 semanasTurno: diurno
Tabela 13 - MATRIZ CURRICULAR – VESPERTINOÁREAS DE CONHECIMENTO Série
1º
BASE NACIONALCOMUM
Linguagens, Códigos esuas Tecnologias
Língua Portuguesa 4Educação Física 2Arte 2
Ciências da Natureza,Matemática e suas
Tecnologias
Matemática 4Física 2Química 2Biologia 2
Ciências Humanas esuas Tecnologias
História 2Geografia 2Filosofia 2Sociologia 2
PARTEDIVERSIFICADA
ELEM Outros componentes
curriculares
Língua EstrangeiraModerna Esp/Inglês 2Pd- carga complementar
1Pd –cargacomplementar 2Pd- carga complementar
1TOTAL DA CARGA HORÁRIA SEMANAL (em horas-aula) 32TOTAL DA CARGA HORÁRIA SEMANAL (em horas-relógio) 26,40TOTAL SEMESTRAL (em horas-relógio) 528TOTAL ANUAL (em horas-relógio) 1056*Parte diversificada complementa carga horária de professor.
OBSERVAÇÕES:1- O componente curricular de Língua Estrangeira Moderna era oferecido
fora da Matriz Curricular, no Centro Interescolar de Línguas – CIL até2012. Em 2013, o Cemeb não é mais tributário do CIL e começou aoferecer inglês na grade curricular.
2- A Educação Física, antes oferecida em turno contrário no CentroInterescolar de Educação Física, passou a ser oferecida dentro do horárioem que o aluno está matriculado em 2013. No entanto, retorna atributariedade com o CIEF em 2014.
4444
CENTRO DO ENSINO MÉDIO ELEFANTE BRANCOCÓDIGO: 0010403Curso: Ensino MédioModalidade: RegularRegime: anualMódulo: 40 semanasTurno: noturno
Tabela 13 – MATRIZ CURRICULAR – NOTURNOÁREAS DE CONHECIMENTO Séries
1º 2º 3º
BASE NACIONALCOMUM
Linguagens,Códigos e suas
Tecnologias
Língua Portuguesa 4 4 4Educação Física 1 1 1Arte 1 1 1
Ciências daNatureza,
Matemática e suas Tecnologias
Matemática 3 3 3Física 2 2 2Química 2 2 2Biologia 2 2 2
Ciências Humanase suas Tecnologias
História 2 2 2Geografia 2 2 2Filosofia 2 2 2Sociologia 2 2 2
PARTEDIVERSIFICADA
ELEM
Outroscomponentescurriculares
Língua EstrangeiraModerna Esp/Ingl.
1 1 1
Direito eLegislação
1 1 1
TOTAL DA CARGA HORÁRIA SEMANAL (em horas-aula) 25 25 25TOTAL DA CARGA HORÁRIA SEMANAL (em horas-relógio) 20 20 20TOTAL SEMESTRAL (em horas-relógio) 400 400 400TOTAL ANUAL (em horas-relógio) 800 800 800
• Parte diversificada integrante de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
4545
PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ALUNO E DO
DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
A avaliação no Cemeb ainda está em processo de discussão. Nesse ponto, o PPP está
em construção, mas já se consolidaram algumas novidades. Com o aval do Conselho
Escolar, foi implementado o ponto social. O objetivo é incentivar estudantes a terem
responsabilidade social e cumprirem o regimento interno escolar. É garantido
bimestralmente nota formativa para isso. Além disso, há o pré-conselho, sob tutela do
SOE e realizado pelos estudantes cujo papel, entre outros, é contribuir também para a
avaliação formativa.
Como bônus extra, há simulados que acrescentam até 1,0 ponto à nota do aluno.
Essa parte é formativa, pois o objetivo é instrumentalizar estudantes para exigências
avaliativas de acesso ao ensino superior ou concursos públicos.
O Cemeb, porém, ainda tem como desafio encontrar saídas para a questão da
avaliação. É necessário repensar esse processo com a comunidade escolar para que se
possa promover aprendizado significativo diário e contínuo aos estudantes. Com esse
propósito, tem-se feito experiências com Conselho de Classe participativo voltado
exclusivamente para discussões de ensino-aprendizagem.
Nesse caso, é tratar o conselho de classe como instância para ampla avaliação da
organização do trabalho pedagógico da escola (FREITAS et al, 2009). Assim, toma ares
toma ares de ampla avaliação do trabalho da escola, o que tradicionalmente chamaríamos
de avaliação institucional.
Destacamos o grande potencial desta instância como espaço do encontro dos três
níveis da avaliação (aprendizagem, institucional e de larga escala), para melhoria de todo o
trabalho da instituição educativa (LIMA, 2012). Assim concebido e praticado, o conselho
de classe assume importância no trabalho pedagógico da escola.
Conforme princípio já explicitado, a comunidade Cemeb ver na
interdisciplinaridade um caminho para um aprendizado mais eficaz resultando em processo
avaliativo significativo para os estudantes. Trabalhando em grupos e unindo ideias,
espera-se contribuir para maior interesse na aprendizagem, gerando autonomia aos
estudantes e resultado significativo ao aprendido. Em 2014, tem sido esse fator o grande
avanço pedagógico no Cemeb.
4646
Outra importante discussão da avaliação, é a parceria família-escola. Essa relação
encontra-se em dificuldade por diferentes motivos e o acompanhamento ao estudante é
precário e não-contínuo. Isso também reflete na avaliação. Há um impasse que precisa ser
vencido.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar do Elefante Branco deve ser eleito juntamente com os gestores,
segundo a Lei 4751, de 2 de fevereiro de 2012.
Em reunião, realizada em cinco de junho de 2.005, foi lavrado em ata que os
conselheiros elegeram:
Função Membro do ConselhoPresidente : Márcia Maria Góes da SilvaVice-Presidente : Emily Nogueira Rosolia Primeira Secretária : Isaac Gonçalves da Cruz
Há interesse da comunidade Cemeb em torná-lo atuante para além do caráter
apenas fiscalizador das contas do dinheiro da escola como também partícipe fundamental
nas questões pedagógicas e administrativas, conforme preconiza a Lei de Gestão
Democrática, 4751 de 7 de fevereiro de 2012, do Distrito Federal.
GRÊMIO ESTUDANTIL
O corpo discente conta com representação pelo Grêmio Estudantil. É tradição essa
organização juvenil ser atuante. Conforme preconiza a Lei de Gestão Democrática, 4751
de 7 de fevereiro de 2012, do Distrito Federal.
Presidente: Pedro Henrique da Silva
Vice-Presidente: Gracielle Cristina Santos Rocha
Secretária: Emily Costa
No estatuto do Grêmio Cemeb há o compromisso de trabalhar junto à comunidade escolar
pela formação política, cidadã, ética e de responsabilidade social dos discentes. Propõe
também desenvolver atividades formativas acadêmicas de acordo com o interesse da
comunidade, atividades culturais e políticas em defesa da igualdade de gênero, raça e
4747
sexualidade. Ademais, o grêmio é porta-voz das demandas expressas pelos jovens em
relação à instituição Cemeb, fazendo-se valer como órgão representativo, conforme
preconiza a Lei de Gestão Democrática, 4751 de 7 de fevereiro de 2012, do Distrito
Federal.
O Cemeb possui 3 orientadoras educacionais no diurno e um orientador no noturno
cujas ações precípuas são:
• realizar avaliação diagnóstica, processual e intervenção pedagógica
prioritariamente aos alunos que apresentem dificuldade de aprendizagem e/ou
necessidades educacionais especiais;
• subsidiar o corpo docente com informações que possam auxiliá-los a
desenvolver estratégias educacionais que respondam às diferentes necessidades
dos alunos no contexto escolar;
• atuar junto às famílias, sensibilizando-as para uma maior participação no
processo avaliativo/interventivo, tornando-as co-responsáveis no
desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.
ENEM
Para consultar os resultados do Cemeb – Enem 2013 – ir ao último anexo.
RECURSOS MATERIAIS
MATERIAIS DIDÁTICOS DISPONÍVEIS
À disposição de professores e de alunos sob a supervisão daqueles estão:
Televisores
Data-show
DVD’s
Mapas
Aparelho de Som
Microfones
Computadores
Painéis
Sala de Informática
4848
Ressalte-se que os materiais citados são todos insuficientes e precários.
Os computadores da sala de informática, por sua vez, são obsoletos, em número
insuficiente para atendimento a todos os alunos e há conexão precária à internet.
Os laboratórios de Física, Química e Biologia estão precarizados e necessitam de
reforma. Reparos não são suficientes e estão em desuso.
Quanto aos computadores e periféricos que atendem ao setor administrativo,
também utilizados para, dentre outras funções, a produção de material didático, precisam
ser trocados. Lembramos que, atualmente, a manutenção dos mesmos tem ficado sob
encargo da APAM.
4949
Bibliografia
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo, Abril Cultural, 1973.
BRASIL. Lei n° 10. 098 de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
mobilidade reduzida. Orientações gerais e marcos legais. MECI SEESP, 2004.
BRASIL. Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de l996. Estabelece as Diretrizes e Bases da
educação. Diário Oficial da República federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial, a educação dos surdos. Rinaldi, Giuseppe
(Org). Brasília: MEC/SEESP, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Cadernos do Programa
Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília: MEC/SEB, 2004.
10v.
BRASÍLIA-DF, Governo do Distrito Federal. Lei Distrital n. 4.751 de 07 de fevereiro de
2012. Câmara Legislativa do Distrito Federal, Brasília-DF, 2012.
FREIRE, Paulo. Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.
FREITAS, Luiz Carlos e outros. Avaliação Educacional: caminhando pela contramão.
Petrópolis,2009.
LIMA, Erisevelton Silva. O Diretor e as Avaliações Praticadas na Escola. Brasília-DF:
Kiron, 2012.
5050
MENDONÇA, Erasto (UnB), A gestão democrática nos sistemas de ensino brasileiros:intenção e o gesto. in sinprodf.org.br/gestão democráticaMinistério da Educação e Cultura. Lei n.º 9394/96 – Estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional
PARO. Vitor Henrique. Por dentro da escola pública. São Paulo. Xamã.1995.
Paro, Vitor Henrique. A educação, a política e a administração: reflexões sobre a prática
do diretor de escola. Educação e pesquisa. São Paulo, 2010.
Parâmetros Curriculares Nacionais. MEC / 1999
PPP Carlos Mota. Projeto Político Pedagógico Carlos Mota. In www.se.df.gov.br, acesso
em abril de 2014, Brasília –DF.
ROCHA. Cristino Cesário. Gestão escolar: conceitos, práticas e expectativas.in Educação,Democracia e Gestão Escolar – vol. 1: Gestão Escolar, Adão F. de Oliveira e José Carlos deMelo), orgs.Editora da PUC Goiás,2010.¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬______. Gestão democrática da escola pública. São Paulo:Ática, 1995.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Coleção Polêmicas do nosso tempo. Ed.
Autores Associados, 2005
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Virando a Escola do Avesso por meio daAvaliação. São Paulo: Papirus, 2008.
VIEIRA. Juçara M. Dutra. Gestão democrática na perspectiva dos trabalhadores emeducação.Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 4, n. 6, p. 65-76, jan./jun. 2010.Disponível em: <http//www.esforce.org.br
5151
CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO
1 Nome: Ler, refletir e opinar2 Duração: 3 anos3 Turnos: matutino, vespertino e noturno4 Abrangência: 1ª, 2ª e 3ª séries5 Exercício: a partir de 2014
6 Recursos Físicos:- 02 (duas) Salas ambiente de Linguagens e Códigos e Suas Tecnologias
- Máquina copiadora para reprodução de materiais
- Data-show
- Vídeos
- Caderno para produção textual
- Sala de leitura
- Livros de leitura (indicados pelo Pas- Programa de Avaliação Seriada, por
exemplo, entre outros)
APRESENTAÇÃOO projeto Ler, refletir e opinar é resultado das discussões entre os professores
das áreas diversificadas e respectivos coordenadores, levando-se em conta a proposta dos
PCNs, que privilegiam o ensino interdisciplinar.
Ficou estabelecido que este Projeto incluiria as partes diversificadas de História
(História da Arte) e Português (Criação Literária), abrangendo as disciplinas: História,
Português, Artes, Sociologia e Filosofia.
Além disso, ficou determinado que a Criação Literária fará diferentes leituras
com os alunos sobre um determinado assunto, que poderá ser sugerido pelos próprios
educandos.
É importante ressaltar, ainda, que os textos não precisam, necessariamente,
seguir um tema preestabelecido como foi dito acima, o mais importante é que eles tenham
conteúdo significativo que leve os alunos a uma reflexão e que os conduza a uma postura
5353
crítica, levando-os a estabelecer ligações entre as diversas áreas do conhecimento que está
sendo apropriado.
Quanto ao ensino da História, diferentes formas de linguagem serão
utilizadas: jornal, teatro, música, filme, literatura, fotografia, pintura, escultura, arquitetura,
poemas, textos de época, depoimentos orais, etc. Conseguindo, desta forma, o
envolvimento dos alunos, a sua participação e a ligação do passado com o momento atual.
A intenção não é esgotar todo o rol de novos recursos, investigações e práticas
existentes, mas demonstrar a “viabilidade de superação de uma concepção histórica, refém
de aulas expositivas e livros didáticos”, que, muitas vezes, expressam a ideologia vigente,
fazendo da História uma história sem conflitos, onde são exaltados os heróis e os fatos. E o
professor, por sua vez, acaba reproduzindo a informação contida nos livros didáticos, sem
análise crítica, transformando-se num mero reprodutor do conteúdo a ser ministrado.
Com base nessas considerações e diante das dificuldades que os docentes
enfrentam para envolver o aluno na compreensão da dinâmica do processo histórico, nosso
ponto de partida seria sempre uma fonte histórica: um texto literário, um documento
oficial, uma pintura, uma fotografia, um objeto, etc. A principal tarefa seria analisar e
interpretar essa fonte, extraindo dela informações e desenvolvendo alguns conceitos
específicos do estudo de história como tempo, memória coletiva e ruptura. Abordaríamos,
por fim, vários temas atuais para que o aluno aperfeiçoe seu modo de olhar o mundo
Contemporâneo: observando-o do ponto de vista histórico.
JUSTIFICATIVA
Atualmente, constata-se uma grande carência do aluno egresso no Ensino
Médio, no que diz respeito à leitura, compreensão e interpretação da realidade. Essa
deficiência advém do pouco, ou quase nenhum contato que nossos alunos têm com a
leitura. Essa falta de hábito de ler leva o aprendiz a uma situação caótica: vocabulário
pobre, leitura ruim (sem fluência) interpretação quase inexistente, escrita defeituosa,
5454
capenga, e o mais grave: sem o domínio do ler e escrever, torna-se difícil a aquisição de
conhecimento nas demais áreas do saber.
Outro aspecto importante é lembrar que, apesar da proposta dos PCNs que
propõe uma abordagem integrada dos conteúdos, isso ainda não está sendo feito
satisfatoriamente. Os alunos se apropriam do conhecimento de forma fragmentada, e
devido às deficiências da leitura e interpretação não conseguem estabelecer as ligações
existentes (interdisciplinaridade) entre as diversas áreas do saber, tornando-se desta forma,
indivíduos limitados ou até mesmo alienados, porque sem uma visão ampla e interligada
do conhecimento, é impossível assumir uma postura ativa e crítica dentro do contexto, no
qual estão inseridos.
Diante dessa realidade que restringe o potencial do educando, nasceu a idéia de
criar o projeto Ler, refletir e opinar, com o propósito de solucionar ou pelo menos
amenizar esse problema, que de uma forma ou de outra tolhe a capacidade do educando de
analisar criticamente os diversos saberes, tirando dele a chance de sair da passividade, da
situação de destinatário silente para a de ator protagônico do processo de aprendizagem,
percebendo que ele faz parte desta realidade e, portanto, tem responsabilidade na
transformação e construção da sua história.
Além disso, tanto o PAS/UnB – Programa de Avaliação Seriada da
Universidade de Brasília, quanto o Enem – Exame Nacional do Ensino Médio eleitos pela
comunidade Cemeb como diretrizes no programa de ensino – aprendizagem da escola
preconizam a leitura e a escrita como elementos essenciais. Além disso, a proposta é
integradora entre diferentes conhecimentos, o que ratifica o valor desse projeto de leitura e
escrita para os estudantes do Cemeb.
OBJETIVOS
Trocar experiências entre os professores das áreas envolvidas e refletir sobre as
mesmas buscando o aperfeiçoamento do processo educativo;
Propiciar a interdisciplinaridade das áreas citadas no Projeto;
Proporcionar aos educandos a oportunidade de, a partir de textos críticos, escreverem o
seu próprio texto;
5555
Capacitar o aprendiz para criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza
diversa;
Levar o aluno a reconhecer a função das diferentes linguagens, dos diferentes agentes
sociais e dos diferentes contextos;
Preparar o educando para produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos
históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico;
Possibilitar ao aluno a construção da identidade pessoal e social na dimensão histórica,
a partir do conhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos,
simultaneamente, como sujeito e como produto dos mesmos.
METAS Aperfeiçoar a escrita do aluno para o pleno domínio da língua;
Resgatar o prazer pela leitura;
Transformar o educando em um sujeito ativo e participativo na construção do processo
histórico;
Levar o aprendiz a adquirir a consciência de que ele, como agente social, é capaz de
operar diversas mudanças na sua realidade.
ESTRATÉGIAS Leitura e análise de diferentes textos tais como: contos, crônicas, músicas atuais,
poemas etc.;
Apresentação de pequenas peças teatrais;
Interpretação de fotografias, pinturas e esculturas;
Apresentação de filmes de época e documentários;
Análise crítica de textos extraídos de revistas de publicação periódica e caráter
informativo. Exemplo: Veja, Época, Super Interessante, Isto É, etc;
Discussão e debate dos assuntos lidos em sala de aula;
5656
Produção de textos analíticos e interpretativos;
Visitação a museus e galerias de arte.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos alunos será feita de maneira contínua e diária observando os
seguintes aspectos: participação, assiduidade, interesse e execução das tarefas propostas
pelo professor.
A nota comporá a que o professor regente de Língua Portuguesa enviar à secretaria.
5757
APRESENTAÇÃO
A matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão, ao desenvolver
metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa
de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia
advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios. A autonomia deve
ser um dos principais objetivos na construção do nosso saber. Quando um aluno deixa
de refletir, analisar, interpretar de forma significativa algo que lhe é ensinado, o que se
produz é um indivíduo incapaz de racionar logicamente, que não poderá,
evidentemente, refletir de maneira crítica, autônoma e cooperativa.
JUSTIFICATIVA
Dando continuidade ao estudo de Geometria Plana é importante para os alunos,
complementarem essa aprendizagem com atividades que permitam explorar os
conhecimentos já adquiridos e os que estão sendo trabalhados ao longo do ano letivo,
tendo em vista a contextualização e interdisciplinaridade entre as disciplinas da área de
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
A opção escolhida, envolvendo os vários conceitos e construções da geometria,
pode ser justificada pelo leque de oportunidades oferecidas para a execução das atividades
práticas e para as discussões em grupo, que permitem a exploração e o desenvolvimento
de habilidades e competências usadas durante a vida escolar e, até mesmo, particular de
nossos educandos.
Basta ficar atento aos vários objetivos específicos já citados, pois todos contribuem
para melhoria no aspecto da compreensão de conceitos, construção e aplicação dos
conhecimentos dentro e fora do ambiente escolar.
5959
OBJETIVOS GERAIS
• Estimular a efetiva participação e responsabilidade social do educando,
promovendo ações críticas na realidade em que vive, desde a difusão de
conhecimentos até ações de intervenções significativas, capacitando-o a aplicar o
conhecimento adquirido em qualquer ramo da vida cotidiana.
• Reconhecer que a construção do conhecimento científico envolve valores
humanos e relaciona-se com a tecnologia e com toda a vida em sociedade,
propiciando o convívio harmônico.
• Enfatizar a organicidade das teorias científicas e compreender a função essencial
do diálogo e da interação social na produção coletiva.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao longo do ano letivo o trabalho realizado com conceitos e construções
geométricas
visa desenvolver no educando:
• Raciocínio lógico.
• Pensamento divergente.
• Habilidades manuais.
• Acuidade visual.
• Construção dos significados de medidas e relações.
• Atenção e concentração.
• Capacidade de observação.
• Capacidade de perceber, discriminar e representar formas.
• Criatividade.
• Organização na utilização do espaço.
• Capacidade de interpretar, analisar, planejar e resolver problemas.
• Capacidade de argumentar e justificar suas realizações.
6060
• Capacidade de transferir conhecimentos dentro e fora da área de ciências da
natureza.
HABILIDADES ENVOLVIDAS NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
• Identificar, elaborar e modelar situações-problema relacionadas aos fenômenos
físicos, sociais e naturais.
• Perceber e relacionar, nas diferentes informações, a leitura real do problema e ser
capaz de argumentar consistentemente.
• Reconhecer o processo de elaboração do conhecimento matemático e a necessidade
histórica desse conhecimento para a humanidade.
• Ser capaz de fazer conexões entre medidas lineares e angulares.
• Reconhecer, em certas situações, os elementos geométricos, suas formas e suas
relações.
• Ser capaz de aferir dimensões.
COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
• Aprender a linguagem da construção geométrica, por meio da leitura e da
interpretação dos fenômenos naturais, físicos e sócio-econômicos, sendo capaz de
exprimi-los com clareza oral, textual e gráfica.
• Apropriar-se dos processos de resolução de problemas utilizados na geometria para
enfrentar situações novas, adaptando-as com flexibilidade às mudanças e
associando-as às resoluções de situações-problemas dentro da Física, da Química e
da Biologia.
• Desenvolver a capacidade de analisar, conjeturar, experimentar e questionar
processos físicos, naturais, sociais, econômicos e culturais para produção de
argumentações logicamente consistentes.
• Compreender o valor da geometria como construção humana, entendendo como
ela se desenvolveu por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas,
relacionando etapas da história da geometria com a evolução da humanidade.6161
• Utilizar-se dos conhecimentos matemáticos para intervir, crítica e solidariamente,
na realidade, considerando a diversidade sócio-cultural.
ATIVIDADES QUE SERÃO TRABALHADAS
Todas as atividades serão realizadas com o auxílio de instrumentos de medidas:
régua, compasso, transferidor, esquadro, etc. Nestes exercícios práticos e em grupos, os
alunos elaboraram coletivamente vários conceitos implícitos durante a execução das
atividades.
AVALIAÇÃO
• Atividades individuais e em grupos.
• Construção de material concreto.
• Resolução de situações problema envolvendo as disciplinas de Ciências da
Natureza.
• Testes.
• Sondagem de aptidões.
6262
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A educação especial perpassa todos os níveis de ensino, da creche à universidade,
dando às pessoas com necessidades educacionais especiais o direito a uma educação de
qualidade, que favoreça a aprendizagem de acordo com suas peculiaridades. Esse direito à
diferença está assegurado pelo Programa de Ação da Conferência Mundial Sobre os
Direitos Humanos de Viena (1993).
A proposta de educação inclusiva não é uma invenção daqueles que buscam
qualidade no trabalho, mas parte de uma proposta mundial, com base na Declaração de
Salamanca (1994), ratificada pelo Brasil na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e pelas Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica
(Resolução n° 2/2001).
O processo de inclusão é lento, porém irreversível. Preparar-nos para
continuar nesse processo é nossa responsabilidade. Por isso, urge um projeto que venha
atender às novas necessidades sociais e educacionais em nosso estabelecimento de ensino.
BREVE HISTÓRICO
Em 1.992, o Centro Educacional Elefante Branco passou a contar com surdos em
seu quadro discente, visando atender à clientela no 2° Grau profissionalizante. Durante
anos, recebia em média 15 alunos. No ano da extinção dos cursos de educação profissional
neste estabelecimento de ensino, os surdos ingressaram no Ensino Médio regular. Ao final
da terceira série, a primeira turma, composta por cinco alunos, prestou o seu primeiro
vestibular, sendo aprovada em universidades particulares do Distrito Federal.
Os resultados atraíram a atenção de outros surdos da comunidade e, hoje,
atendemos em média 43 alunos por ano, distribuídos nas três séries.
INTRODUÇÃO
Este projeto é a resposta às observações e experiências com os alunos surdos em
classes inclusivas, nesta instituição de ensino. O documento pretende sugerir
procedimentos e ações metodológicas, servindo como um instrumento adicional para
reflexão e resolução dos problemas que os professores enfrentam no processo
ensino-aprendizagem, com vistas a dirimir as limitações impostas pela surdez.6464
JUSTIFICATIVA
A inclusão dos surdos em classes regulares de ensino objetiva oferecer aos
educandos modos e condições de vida diária mais semelhantes às formas e condições de
vida da sociedade, proposta prevista na Legislação Brasileira (Constituição Federal de 05
de outubro de 1.988 e Lei n.º 9.394/96- LDB).
Segundo a Conferência Mundial de Educação Especial realizada em Salamanca
(1.994), "As políticas educativas deverão levar em conta as diferenças individuais e as
diversas situações. Deve ser levada em consideração, por exemplo, a importância da
linguagem de sinais como meio de comunicação para os surdos, e ser assegurado, a todos
os surdos, acesso ao ensino da língua de sinais de seu país”.
Um importante aspecto a ser considerado quanto ao engajamento do aluno surdo no
ambiente escolar é que, embora as escolas trabalhem a favor da inclusão, a clientela é
considerada ainda como pertencente ao Ensino Especial. Constata-se que os professores do
Ensino Regular não são preparados para atender o surdo, sendo apenas informados previa e
superficialmente sobre suas características gerais. Quanto ao Ensino Especial, sempre
existe a escassez de professores capacitados. Depara-se também com um grande número de
alunos nas salas, e com uma proposta pedagógica incompatível com as necessidades dos
surdos. O aluno surdo de reduzida competência lingüística em português pouco aprende na
sala comum, recebendo o aprendizado na sala de recursos, onde se faz necessária a
presença de professores "multidisciplinares".
O processo de ensino-aprendizagem da pessoa surda é diretamente afetado pelo
bloqueio na comunicação oral e escrita, independente dos graus de perda auditiva. Se, em
regra geral, o homem possui a faculdade de comunicar-se oralmente, aquele que está
privado desta merece a atenção da sociedade na criação de mecanismos que superem os
problemas. Embora o modelo de referência oralista ainda predomine no pensamento de boa
parte dos profissionais de educação, o bilingüismo surgiu na década de 80, propondo o
reconhecimento e o respeito à língua de sinais, não como uma alternativa a mais no
contexto educacional, porém atribuindo a real importância dessa língua natural. O grande
desafio está na implementação de um modelo de educação que empregue a proposta
bilíngüe, permitindo ao surdo ter acesso a duas línguas: à Língua Brasileira de Sinais -
LIBRAS e à língua portuguesa, sem prejuízo de uma pela outra.
6565
OBJETIVO GERAL
Desenvolver as potencialidades do surdo incluído na comunidade escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Garantir ao aluno surdo o direito da comunicação e expressão através de
interpretação, proporcionando-lhe melhores condições de aprendizagem;
• Assegurar a participação das pessoas surdas em contexto relacional, legitimando
sua interação nos grupos sociais;
• Confeir ao aluno surdo o direito ao ensino da Língua Portuguesa como segunda
língua (L2), de acordo com seu nível de conhecimento.
INTERPRETAÇÃO PORTUGUÊS/LIBRAS EM SALA DE AULA
A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - é um sistema lingüístico com estruturas
fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas diferentes da língua portuguesa. É a
forma de expressão do surdo, sua língua natural. A língua de sinais é reconhecida e vem
sendo utilizada no sistema de ensino em vários países da Europa, da América do Norte e da
América do Sul.
Para atender às necessidades especiais e às diferenças individuais do surdo,
propomos a sua inclusão em turmas do ensino regular, acompanhados por intérpretes
educacionais bilíngües, que mediarão a comunicação entre alunos surdos e comunidade
escolar ouvinte. Sendo assim, esta proposta de ensino objetiva assegurar ao surdo o direito
de compreender e aprender os conteúdos não só em Português, como também através da
LIBRAS.
AVALIAÇÕES
Os alunos surdos poderão, nos dias de avaliação bimestral e simulados, realizá-los
em sala separada dos ouvintes, estipulada pela direção, com acompanhamento de todos os
intérpretes disponíveis, para melhor aproveitamento dos ouvintes e surdos no que
concerne à concentração durante uma prova.
Os professores intérpretes atuarão durante o horário das provas da seguinte forma:
traduzindo os comandos das questões; informando as palavras desconhecidas, desde que
não interfira na resolução das questões; comunicando alterações e anulações de questões e
6666
orientando o aluno quanto à administração do tempo para a execução das provas.
JUSTIFICATIVA
O atendimento em sala de recursos deve atender às necessidades dos alunos que
chegam em horários diferentes, desde 7h:15 até 12h:15 e 13h:15 até 18h:15, uma vez que
eles freqüentam em horários diferenciados as aulas de Língua Estrangeira Moderna junto
ao Centro Interescolar de Línguas (CIL). O professor da sala de recursos, portanto, fica à
disposição dos alunos durante todo o turno, para atendê-los antes ou depois do Inglês, já
que o quantitativo de trabalhos, exercícios e necessidades de explicações é grande, devido
ao número de disciplinas (Matemática, História, Geografia, Sociologia, Filosofia,
Biologia, Física, Química, Laboratório de Biologia, Artes).
O interesse dos nossos alunos em cursar o Ensino Superior nos tem proporcionado
grande satisfação, e, por isso, temos desenvolvido o trabalho de forma a atendê-los com
qualidade, sem perder de vista a necessidade de orientá-los para o exercício do trabalho e
para a cidadania.
FINALIDADE E OBJETIVOS GERAIS
A Sala de Recursos de Atendimento ao Surdo tem a finalidade de:
• Oferecer a complementação do atendimento educacional, em classes
do ensino regular, aos alunos surdos que possuam comprovação dessa
condição por exame audiométrico e que estejam regularmente
matriculados no CEMEB.
• Proporcionar ao aluno o desenvolvimento global das suas
potencialidades, fundamentando-o em referencias teóricos e práticos,
compatíveis com as necessidades específicas dos mesmos.
• Assegurar o acesso e a permanência do aluno em ambiente educacional
favorável;
• Assegurar ao aluno surdo o direito da comunicação e expressão em
LIBRAS, através de tradução e interpretação, proporcionando-lhe
melhores condições de aprendizagem.
• Assegurar a participação das pessoas surdas num contexto relacional,
legitimando sua interação nos grupos sociais.
6767
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA (L2)
JUSTIFICATIVA
O reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais como língua materna da
comunidade surda (L1) pela Lei Federal n° 10.436, de 24 de abril de 2002, regulamentada
pelo Decreto nº 5626 de dezembro de 2005, assegura ao aluno usufruir da aprendizagem
da Língua Portuguesa como segunda língua (L2), em sua própria expressão, com a
utilização de materiais e métodos específicos no atendimento às necessidades
educacionais do surdo.
Os surdos se inserem na cultura nacional, portanto o ensino da Língua Portuguesa
deve abordar temas que ampliem as referências culturais e os identifiquem como cidadãos
brasileiros.
METAS
• Desenvolver a competência comunicativa dos brasileiros surdos por meio do
ensino sistemático da Língua Portuguesa ao lado da Língua Brasileira de Sinais.
• Ensinar a Língua Portuguesa, privilegiando a visão, por meio da prática escrita e
utilização de outros recursos visuais (fotos, cartazes, desenhos, slides, vídeos, etc.)
e em turmas exclusivas de surdos.
• Propiciar ao aluno capacidade lingüística que lhe possibilite exercer sua cidadania,
tendo como fundamento a língua como instrumento de poder.
Turmas - Séries - Turno
As aulas de Língua Portuguesa como L2 fazem parte da grade curricular,
substituindo aquelas dadas junto aos ouvintes.
Os alunos surdos terão as aulas de Português, como L2, em seu turno de aula,
seguindo a grade horária da escola, nos momentos destinados ao componente curricular de
língua Portuguesa para os ouvintes. Porém, elas acontecerão na sala de recursos ou em
outra sala designada pela direção.
As aulas de Português, como L2, serão ministradas por série e por turma. Cada
6868
série e cada turma irão para a sala de recursos no seu próprio horário de português.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL /FACULDADE IESCO
CURSO DE PORTUGUÊS PARA SURDOS
PROJETO DE ENSINO DE PORTUGUÊS
COMO SEGUNDA LÍNGUA
6969
Introdução
O Centro de Ensino Médio Elefante Branco é uma escola inclusiva, cabendo-lhe a
responsabilidade de proporcionar aos alunos ouvintes a oportunidade do aprendizado da
LIBRAS.
Justificativa
A oficialização da LIBRAS foi um grande avanço para a Comunidade Surda
brasileira. Ela prevê intérpretes em escolas, hospitais, repartições públicas,
estabelecimentos comerciais etc. Abre, assim, um leque de opções que deve ser
aproveitado para se dar ao surdo o acesso à sua cultura, à sua história e a história da
humanidade.
A educação inclusiva parte de uma proposta mundial com base na Declaração de
Salamanca (1994) e ratificada, no Brasil, na Lei de Diretrizes e bases 9394/96 e Diretrizes
Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (Resolução n°2/ 2001). Essa nova
visão nacional de inclusão, veio ao encontro de nossa aspiração de participar desse
processo através deste projeto de ensino de LIBRAS na comunidade escolar.
Objetivo Geral
Proporcionar à comunidade escolar, em todos os seus segmentos, a interação com a
comunidade surda participante do processo educativo.
Objetivos Específicos
1. Proporcionar aos educandos ouvintes da escola, a aprendizagem da Língua de
Sinais para uma maior interação com os alunos surdos.
2. Promover um leque de oportunidades de trabalho como futuro intérprete de
LIBRAS aos estudantes falantes.
7272
3. Promover a igualdade entre os educandos surdos e os demais, por meio da
valorização da interaçao comunicaiva, social e cultural.
4. Motivar a comunidade escolar, em todos os seus segmentos, ao aprendizado da
língua de sinais.
5. Enriquecer a comunicação em LIBRAS através da troca de experiências.
Metodologia
Desenvolvimento do projeto:
• Utilizar 1 (uma) aula de PD- projeto diversificado para o ensino de LIBRAS.
• Ensinar a Língua de Sinais (LIBRAS) demonstrando cada sinal e utilizando recursos
visuais como filmes, músicas, apostilas, atividades interativas, debates, seminários.
Bibliografia
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo, Abril Cultural, 1973.
BRASIL. Lei n° 10. 098 de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
mobilidade reduzida. Orientações gerais e marcos legais. MECI SEESP, 2004.
BRASIL. Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de l996. Estabelece as Diretrizes e Bases da
educação. Diário Oficial da República federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial, a educação dos surdos. Rinaldi, Giuseppe
(Org). Brasília: MEC/SEESP, 1997.
BRASÍLIA-DF, Governo do Distrito Federal. Lei Distrital n. 4.751 de 07 de fevereiro de
2012. Câmara Legislativa do Distrito Federal, Brasília-DF, 2012.
7373
FREITAS, Luiz Carlos e outros. Avaliação Educacional: caminhando pela contramão.
Petrópolis,2009.
LIMA, Erisevelton Silva. O Diretor e as Avaliações Praticadas na Escola. Brasília-DF:
Kiron, 2012.
FAGUNDES, L. C.; SATO, L. S.; MAÇADA, D. L. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! Brasília: MEC, 1999.
Ministério da Educação e Cultura. Lei n.º 9394/96 – Estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional
Parâmetros Curriculares Nacionais. MEC / 1999
UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas
especiais. Brasília, CORDE, 1994.
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Virando a Escola do Avesso por meio daAvaliação. São Paulo: Papirus, 2008.
7474
CEMEB - CENTRO DE ENSINO MÉDIO ELEFANTE BRANCO
PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO DE ALTAS HABILIDADES
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE ALTAS HABILIDADES
7575
Apresentação:
O atendimento ao aluno com características de superdotação tem se mostrado uma
necessidade emergente no mundo de hoje. Em diversos países, nota-se a existência de
programas especiais para esses alunos e esforços no sentido de favorecer sua identificação
e formação. De acordo com Winner (1998), a sociedade não pode ignorar os indivíduos
mais capazes e deve refletir seriamente sobre como educar e desenvolver seus talentos. O
futuro de qualquer nação depende, entre outros fatores, da excelência de seus talentos, da
qualidade e competência de seus profissionais (Alencar & Fleith, 2001), o que refletirá no
avanço cultural, científico e tecnológico do país.
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, uma das primeiras no
atendimento ao aluno superdotado, tem reconhecido a importância deste atendimento
desde 1976. Dessa forma, o presente instrumento visa traçar as diretrizes para a
organização do atendimento especializado no Distrito Federal com vistas a fornecer
subsídios aos educadores que no exercício de suas funções, necessitam planejar e executar
atividades na área da superdotação/talento.
O Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação do Distrito Federal
(NAAH/S-DF) desenvolveu, durante o período 2006/2007, um plano de trabalho voltado
para o acompanhamento e a execução de sua atribuição de serviço de atendimento
educacional especializado e suporte técnico-metodológico ao Programa de Atendimento a
Alunos com Altas Habilidades/Superdotação (PAAH/SD) da Diretoria de Educação
Especial.
Inicialmente, alguns instrumentos foram elaborados e encaminhados para o
levantamento do quantitativo de alunos e profissionais que atuam no Programa e, as
análises feitas, constam no relatório entregue à SUBIP, solicitado após inspeção realizada
no programa.
Diante disto, foi proposta uma estrutura que contemplasse a diversidade de aspectos na
identificação das necessidades educativas especiais desses alunos, ao mesmo tempo a
destinação de recursos materiais e humanos e a capacitação de profissionais para
desenvolvimento do perfil adequado ao atendimento especializado a essa modalidade de
alunos.
7676
Justificativa:
A perspectiva de educação para todos, sem, contudo, considerar-se uma educação
idêntica para todos, se constitui um grande desafio para a Secretaria de Estado de
Educação, pois a realidade aponta para o surgimento de mais uma barreira no que se refere
à destinação de espaços físicos para instalação de salas de recursos nas escolas de ensino
regular.
Esse cenário se reforçou com a implantação da Gestão Compartilhada, apesar dos
esforços das equipes que atuam com o atendimento especializado, no sentido de organizar
inúmeros momentos de sensibilização quanto à imprescindibilidade desse atendimento e os
ganhos pedagógicos para a escola que acolhe em seu espaço físico, profissionais que lidam
com as diversas modalidades de atendimento na Educação Especial.
Por outro lado, a diretriz, baseada no artigo 59 da LDB/96, afirma que é necessário
assegurar currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização, específicos
para atender às necessidades dos educandos portadores de necessidades especiais, no
caso, os de altas habilidades/superdotação. Neste sentido faz-se necessário que os
professores e as escolas estejam convencidos da necessidade do atendimento em Sala de
Recursos, respaldada nos seguintes pressupostos legais:
• Declaração de Salamanca e Enquadramento da Ação na área das Necessidades
Educativas Especiais (1.994);
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação –LDB(Lei 9394/96) Artigos nº 58 a 60;
• Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares – Estratégias para
educação de alunos com Necessidades Educacionais Especiais – 1.998;
• Plano Nacional da Educação (Lei 10172/01); Resolução nº 2 do Conselho Nacional
de Educação/Câmara de Educação Básica – 11/09/01;
• Parecer nº 17/01 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica –
03/07/01;
• Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica do Ministério da
Educação – 2.002.
7777
Em função desse contexto e partindo da obrigatoriedade dos sistemas de ensino de
organizar os espaços, recursos e serviços que compõem o atendimento educacional
especializado, o que, no caso dos programas de atendimento a alunos com altas
habilidades, deve acontecer em salas de recursos.
Fundamentação Legal.
A Educação Especial obedece aos mesmos princípios da Educação Geral e deve ser
iniciada no momento em que atrasos ou alterações no desenvolvimento global da criança
são identificados. A Educação Especial deve ser continuada ao longo da vida do indivíduo,
valorizando e oferecendo todos os meios para desenvolver ao máximo suas
potencialidades.
O atendimento ao aluno com altas habilidades está fundamentado e amparado
pelos seguintes documentos:
- A Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a educação para todos, quaisquer
que sejam suas origens ou condições sociais.
- A Constituição da República Federativa do Brasil, em seu artigo 208, assegura acesso aos
níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de
cada um. A LDB promulgada em 1.996, em seu artigo 9º, faz referência à necessidade de
atendimento especial não somente aos alunos com deficiências físicas e mentais, mas
também ao indivíduo com habilidade superior, a partir da seguinte especificação: “Os
alunos que apresentarem deficiências físicas ou mentais, os que se encontrarem em atraso
considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados deverão receber
tratamento especial, de acordo com as normas fixadas pelos competentes Conselhos de
Educação”.
- Resolução 01/2005 – CEDF, estabelece normas para o Sistema de Ensino do Distrito
Federal, em observância às disposições da Lei nº 9394/96, de dezembro de 1.996 – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
- Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – MEC/SEESP, 2.001
(pag.43-45) – Entende-se que todo e qualquer aluno pode apresentar, ao longo de sua
aprendizagem, alguma necessidade especial, temporária ou permanente. Dificuldades
acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento, aquelas não
vinculadas a uma causa orgânica específicas ou relacionadas a condições, disfunções,
7878
limitações ou deficiências; dificuldades de comunicação e sinalização e Altas
Habilidades/Superdotação.
Além disso, alguns Pareceres do Conselho Federal de Educação artigos nº 255/72
dispõem sobre os direitos e atendimento para o portador de altas habilidades/superdotado,
a saber.
- Parecer 681/73 de 7 de maio de 1.973 – “Oportunamente este Conselho fixará o conceito
e as formas de apurar o superdotado, a partir do que baixariam os Conselhos de Educação,
as normas sobre a matéria para os seus sistemas estaduais de ensino”.
- Parecer 711/87 de 2 de setembro de 1.987 – Estabelece ações de atendimento ao
superdotado, propondo:
- Conceito e formas de apurar a superdotação
- Descentralização de competência para declarar a superdotação
- Procedimento de identificação – Modalidades de atendimento
- Formação de Recursos Humanos
- Estudos e pesquisas
- Constituição da Coordenadoria Nacional
- Envolvimento das Secretarias e Conselhos de Educação
Participação da família, escola, empresa e comunidade e enuncia os princípios
norteadores de Educação Especial: participação, integração, normalização, interiorização e
simplificação.
- Declaração Mundial “Educação para Todos” e Declaração de Nova Delhi de 1.993 que
reafirmam o compromisso em nível internacional com o desenvolvimento humano e
compromisso internacional de oferecer a todos, sem discriminação e com ética e equidade
uma educação de qualidade.
- Lei nº 2.352, de 26 de abril de 1.999, do Distrito Federal – dispõe sobre o atendimento a
alunos com altas habilidades.
Objetivo Geral.
7979
Subsidiar de forma teórico-prático o atendimento educacional especializado das
necessidades educacionais especiais de aprendizagem do aluno superdotado/talentoso,
oferecendo-lhes condições favoráveis ao seu pleno desenvolvimento.
Objetivos Específicos.
- Oferecer condições necessárias ao pleno desenvolvimento do potencial intelectual, social
e emocional do aluno superdotado/talentoso.
- Enriquecer o currículo regular por meio de atendimento complementar específico às
necessidades de aprendizagem do aluno superdotado/talentoso.
- Coordenar as práticas realizadas no atendimento.
- Promover a capacitação dos profissionais envolvidos no atendimento.
- Sensibilizar a comunidade escolar quanto às características e necessidades do aluno com
comportamentos de superdotação
- Orientar os pais e a comunidade em geral sobre as características de desenvolvimento e
necessidades especiais do aluno superdotado.
- Constituir parcerias com instituições de Ensino Superior para fins de apoio ao
prosseguimento de estudos no Ensino Médio e ao desenvolvimento de estudos na
Educação Superior.
Fundamentação Teórica.
Estudos recentes afirmam não existir um firme consenso entre os profissionais e
pesquisadores quanto à definição de quem deveria ser considerado superdotado/talentoso
(Aspesi, 2003). Segundo Robinson (2002), a heterogeneidade desse grupo de indivíduos
mostra-se como um desafio à definição de parâmetros precisos que determinarão o
conceito de superdotação/talento. A literatura mostra que há mais de 100 definições sobre
superdotação (Freeman & Guenter, 2000).
As definições propostas nas últimas décadas, segundo Alencar e Fleith (2001), têm
enfatizado que a superdotação não seria um atributo unicamente do indivíduo, e sim,
resultado da interação do indivíduo com seu ambiente (Gardner, 2000; Renzulli, 1986;
Renzulli & Reis, 1997; Simonton, 1994, 2002; Sternberg, 1991; Van Tassel-Baska,1998).
8080
Portanto, o superdotado tem sido definido a partir das práticas educacionais locais e dos
programas que o atendem (Renzulli & Reis, 1997).
Neste sentido, Renzulli e Reis sugerem quatro critérios para adoção de um conceito:
- deve estar baseado em dados empíricos;
- deve orientar a seleção dos instrumentos utilizados no processo de identificação;
- deve direcionar os serviços do programa e a sistemática de avaliação da eficiência dos
serviços;
- deve ser capaz de sustentar estudos que investiguem a validade da definição adotada.
A definição proposta pela Secretaria de Educação do Ministério da Educação e
Desporto (1995) considera como aluno superdotado/talentoso aquele que apresenta notável
desempenho e/ou elevada potencialidade em qualquer dos aspectos isolados ou
combinados:
- Capacidade intelectual geral.
- Aptidão acadêmica específica.
- Pensamento criador ou produtivo.
- Capacidade de liderança.
- Talento especial para artes musicais, cênicas e plásticas.
- Capacidade psicomotora.
A Concepção dos Três Anéis.
Renzulli e Reis (1997) propõem a existência de dois tipos de superdotação. O primeiro
diz respeito ao superdotado do contexto educacional, ou seja, aquele indivíduo que
apresenta alto desempenho acadêmico e que geralmente são chamados para participarem
de programas especiais. O superdotado do contexto educacional demonstra uma
aprendizagem dedutiva e facilidade em processar, adquirir, armazenar e reproduzir
informações.
O segundo tipo é o superdotado criativo-produtivo e refere-se aos indivíduos com
facilidade em aplicar a informação e a utilizar os processos de pensamento de uma maneira
integrada, indutiva e orientada para problemas reais. Os indivíduos com o perfil
criativo-produtivo, que demonstram uma realização superior em suas produções
apresentam um conglomerado de traços, que Renzulli chamou de Três Anéis:
- Habilidade acima da média;
8181
- Criatividade;
- Envolvimento com a tarefa.
O anel corresponde à habilidade acima da média, engloba as habilidades gerais
(capacidade de processar informações e integrar experiências que resultem em respostas
adaptativas e apropriadas a novas situações; capacidade de se engajar em pensamento
abstrato, verbal e numérico; capacidade de estabelecer relações espaciais; habilidade de
memória; fluência de palavras) e as habilidades específicas (adquirir conhecimento e
habilidade para atuar em uma ou mais atividades de uma área especializada como química,
português, escultura e outras).
As pessoas que desempenham habilidades acima da média correspondem de 15 a 20%
da população. O anel corresponde à motivação, ou ao envolvimento com a tarefa, inclui
traços afetivos como perseverança, dedicação, esforço, autoconfiança e crença na própria
habilidade de desenvolver um trabalho importante. O anel corresponde à criatividade
envolve a fluência, flexibilidade e originalidade de pensamento, abertura a novas
experiências, curiosidade, sensibilidade a detalhes e ausência de medo para assumir riscos
(Renzulli e Reis, 1997).
A superdotação não deve ser vista como um fenômeno cristalizado no indivíduo que,
uma vez identificado ou não, faz com que o indivíduo seja ou não superdotado (Aspesi,
2003). Renzulli e Reis (1997) chamam a atenção para uma definição flexível, relativa e
situacional. Ou seja, o indivíduo pode passar a demonstrar “comportamentos de
superdotação” em uma determinada situação favorável e deixar de demonstrar esses
comportamentos em outra situação, considerando o curso do desenvolvimento individual.
Aqueles que forem lidar com alunos superdotados devem sempre considerar que “não há
um ponto demarcatório específico separando os superdotados daqueles que não são
superdotados”.
Professor de Sala de Recursos.
O professor da Sala de Recursos deverá possuir espírito investigador e dinâmico, a fim
de poder desenvolver atividades do domínio no qual tem formação e atividades afins,
visando manter o aluno sempre aprendendo e se atualizando, visto que a área da
superdotação é uma área extremamente desafiadora, que exige esforços e espírito
investigativo.
8282
O professor em Sala de Recursos atuará com alunos já diagnosticados como
superdotados e alunos indicados para observação. Sendo assim, as atividades propostas
serão atividades de enriquecimento do modelo de J. Renzulli, dentre as quais podemos
citar:
- orientar o aluno quanto à elaboração do projeto e a sua execução;
- incentivar a realização de novas propostas de trabalho;
- elaborar programação de atividades consoante aos interesses dos alunos;
- organizar encontros bimestrais com os familiares e prestar orientações e esclarecimentos
sobre a proposta pedagógica e os componentes curriculares desenvolvidos.
Professor Itinerante.
O professor itinerante será o responsável pela articulação da área da superdotação junto
à coordenação de Ensino Especial da área, as Salas de Recursos, as escolas e a respectiva
DRE. Esse professor dará o suporte necessário ao trabalho em sala da aula, suprindo alguns
aspectos de ordem pedagógica e administrativa, tais como: coleta de dados sobre o
atendimento, encaminhamento de alunos, entrega de material, repasse de informações,
preenchimento de fichas, sensibilização e orientação aos professores do ensino regular e a
verificação das condições e disponibilidade de recursos, bem como, os subsídios e a
preparação de alternativas que contribuam para a melhoria da qualidade do atendimento. A
lotação desse profissional será na escola onde se localiza a sala de recursos.
Psicólogo
Caberá ao psicólogo dar apoio aos alunos atendidos no programa e suas respectivas
famílias, a fim de melhor orientar a formação desse aluno, além do contato permanente
com os professores do Programa e quando necessário com o professor do ensino regular,
bem como pais de alunos para esclarecimentos e orientações sobre suas necessidades
cognitivas, sociais e emocionais especiais.
O psicólogo atuará também como co-participante no processo de encaminhamento de
alunos para o programa em parceria com os professores das escolas do ensino regular,
orientando a forma de preenchimento das fichas de encaminhamento e escalas de
características.
8383
Exclusivamente, caberá ao psicólogo a aplicação de testes psicrométricos aos alunos
encaminhados pelas escolas da rede pública de ensino, bem como, o estudo de
equivalência de laudo de alunos oriundos de escolas particulares que realizarem testes com
psicólogos particulares e foram encaminhados para o programa, assim como conduzir
entrevistas ou aplicar testes complementares quando necessários.
Também faz parte do papel do psicólogo em parceria com outros profissionais, após
avaliação do aluno, o encaminhamento para terapia ou a outros profissionais (atendimento
fonoaudiólogo, psicomotricidade, deficiência de atenção e hiperatividade, dislexia e
outros) quando assim se fizer necessário. Além disso, o atendimento de orientação aos pais,
proporcionando palestras pedagógicas.
Estrutura Física
Na possibilidade de distribuição da Unidade em espaços distintos e considerando a
organização das salas de recursos, de modo a maximizar recursos humanos e materiais, ao
mesmo tempo ampliar o atendimento no que se refere à diversidade de áreas e tópicos de
interesse, os espaços seguem atualmente, no Plano Piloto, a seguinte estrutura:
PÚBLICO/MODALIDAD
E
ÁREA ESPAÇO FÍSICO SALA/PROFESSOR
Educação Infantil Atividades
Jardim de infância 204 S Sem prof.
Jardim de infância 111 S Sem prof.
Escola Classe 411 N Flávia
Ensino Fundamental e Médio Humanas Escola Classe 411 N Maurício
Ensino Fundamental e Médio
Humanas CELAN Leila
Ensino Fundamental CED 02 e Médio Cruzeiro
Ciências da
Natureza
Angelo
Ensino Fundamental e Médio Linguagens
e Códigos
CEMEB Daniane
Educação Infantil até Ensino Médio
Artes
Visuais
CEMEB Mª Zuleide
Educação Infantil até Ensino Artes EC 113 N Samuel
8484
Médio Visuais Educação Infantil Linguagens EC Varjão Luciane
Psicologia CEMEBAndrea
Mª Aparecida
Psicologia EC 111 S HeltonItenerância EC 111 S Mª Antônia e Flora
Recursos necessários para as salas do CEMEB:
Linguagens e Códigos
- Quadro branco
- Lápis de escrever e colorir
- Cartolinas de diversas cores
- Papel cartão de diversas cores
- Papel chamex
- Jogos, quebra cabeça e brinquedos pedagógicos
- Computadores e impressoras
- Canetinas
- Livros literários e para pesquisas
- Internet
- Patrocínio para publicação dos trabalhos (livros dos alunos)
- Tesoura
- Cola
- Armários com chave
- 2 pastas portfólio com 50 plásticos
- Borracha
- Canetas azul, preta e vermelha
- Cartucho de tinta EPSON 140 ( T140120 - PRETO, T140420 - AMARELO,
T140220 - CIAN CIANO, T140320 - MAGENTA )
- Chips pequenos
- Fita adesiva ( grande e pequena)
- Grampeado
-Copos descartáveis
-Guardanapo
8585
Psicologia
- Testes psicométricos
- Folhas de resposta para os testes
- Computador
- Impressora
- 2 armários com chave
- Jogos pedagógicos e outros
- Papel A-4
- Lápis
- Borracha
- Apontador
- 10 Pastas portifólio com 50 plásticos
- Divisória para sala com porta
Artes
- Lápis: 6B, 4B, 3B, 2B , B, 9B, 8B, 7B (10 caixas de cadas)
- 200 borrachas brancas
- 100 apontadores comuns
- Papel Canson: A3, A4 (50 Blocos de cadas)
- Lápis de cor: Stabilo, Faber Castel, Maped ( 50 caixas de cadas)
- Telas: 70/80, 30/30, 20/20, 20/50 ( 20 unidades de cadas)
- Resma papel branco: A4 ( 2 resmas )
- Canetas Bic preta: 0.7, 0.5, 0.8, 0.4, 0.2 ( 50 de cadas)
- Canetas ART. : Nº 68/46 (20 de cadas)
- Canetas BIC preta normais: ( 2 caixas )
- Tintas Guache: pretas, brancas, azul, amarela, vermelha e laranja ( 50 unidades de
cadas )
- Mesas e Cadeiras próprias para desenhos
- Pranchetas Acrílicas ( 10 unidades )
Considerações Finais
8686
A orientação pedagógica visa ao aprimoramento progressivo da qualidade da ação
educativa e, pelo seu caráter norteador, deve ser continuamente atualizada com a
participação dos profissionais que atuam na área de modo a adequar-se às mudanças
inerentes a prática pedagógica.
Para efetiva aplicabilidade, deverá ser amplamente divulgada e discutida por toda
comunidade escolar, visando à otimização dos recursos necessários à sua
operacionalização.
ANEXOS
PPP
8787
CEMEB E O ENEMENEM 2013 POR ESCOLA
Dados da escola: CEM ELEFANTE BRANCOParticipação no Enem 2013 por Escola e indicadores contextuaisConcluintes do Ensino Médio matriculados em 2013:426 Nº de participantes no Enem 2013:305 Nº de participantes com deficiência:8 Taxa de Participação:71,60% Indicador de Nível Socioeconômico:Médio Alto Indicador de Formação Docente:86,80% Resultados no Enem 2013 por EscolaProficiências médiasCiências da Natureza474,78Ciências Humanas534,17Linguagens e Códigos512,01Matemática516,25Redação530,96Distribuição percentual dos participantes por faixa de desempenho
Faixa dedesempenho
Ciências daNatureza
CiênciasHumanas
Linguagens eCódigos Matemática
Menor que 450 37,70% 13,11% 16,39% 23,28%
450,00 - 549,99 48,20% 43,61% 52,79% 38,69%
550,00 - 649,99 14,10% 39,02% 30,16% 30,82%
650,00 - 749,99 0,00% 4,26% 0,66% 7,21%
Igual ou maior que 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
102102