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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Taisa Pilatti Tessari
Área/Disciplina PDE:Pedagogia
NRE: - Cascavel
Professor Orientador IES: Paulino José Orso
IES vinculada: Unioeste
Escola de Implementação: Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso
Público objeto da intervenção: Professores
2. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: “Funções e Modalidades da Avaliação: elementos para reflexão”
Autor Taisa Pilatti Tessari
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Pedagogia
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso
Município da escola Cascavel
Núcleo Regional de Educação
Cascavel
Professor Orientador Paulino José Orso
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3. APRESENTAÇÃO
O material didático a ser desenvolvido é parte das atividades previstas
pelo PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) turma 2012/ 2013. Esta
produção será realizada neste segundo semestre de 2012 para futura
implementação no primeiro semestre de 2013. O Projeto de Intervenção
Pedagógica sob o qual versará diz respeito às Funções e Modalidades da
Avaliação: elementos para reflexão.
A necessidade de abordar o tema “Práticas Avaliativas” surgiu no decorrer
das observações, enquanto pedagoga, de como estava acontecendo à avaliação
Instituição de Ensino Superior
Unioeste
Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Resumo (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
A Produção Didático-Pedagógica visa compreender as modalidades, funções e intencionalidades da avaliação, bem como suas implicações para o processo de ensinar e de aprender. Pretende-se traçar um paralelo entre as formas de avaliar adotadas pelos professores, ou por sua maioria, e a proposta contida no PPP da escola, a fim de possibilitar a superação ou minimização das práticas avaliativas classificatórias e excludentes. Para tanto serão realizados 08 encontros presenciais de 03 horas, mais 02 horas destinadas à leitura e preparação dos textos, total de 05 horas para cada encontro, perfazendo 40 horas de curso. Os textos, que foram pré-selecionados juntamente com o orientado do projeto, serão apresentados já no inicio do curso. A data e horário dos encontros serão definidas pelo grupo, no primeiro encontro.
Palavras-chave (3 a 5 palavras)
Aprendizagem; Avaliação; Pedagogia-Histórico-Crítica
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido:
Professores
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da aprendizagem no interior da escola, bem como os instrumentos utilizados.
Perceber-se que a avaliação, nos moldes que vem sendo realizada, vem
se prestando mais para reforçar a exclusão do que para verificar e diagnosticar o
momento de aprendizagem que o aluno se encontram.
A partir desta constatação surgiram alguns questionamentos: como o
professor concebe a avaliação? O que é avaliar? Qual o objetivo do professor ao
avaliar? Será que o professor conhece as funções e as modalidades de avaliação
bem como as consequências de sua prática? E com isso surgiu a necessidade de
buscar a conceituação do termo AVALIAÇÃO, na tentativa de repensar o processo
de construção do conhecimento.
Desta forma optou-se por produzir uma unidade didática, na qual será
organizado um roteiro de estudos que contemple os objetivos a que o projeto de
intervenção se propõem. Ou seja: - Conhecer o percurso histórico do ato de
avaliar; - Identificar sua influência sobre as modalidades e funções da avaliação,
bem como compreender suas implicações para o processo de ensinar e aprender.
A partir desta fundamentação será possível traçar um paralelo entre as
formas e instrumentos utilizados na avaliação, a proposta contida no ppp da
escola, e a pedagogia histórico-crítica, concepção pedagógica adotada pelo PR, a
fim de permitir a reflexão: sobre o que, e a quem a avaliação da aprendizagem
esta servindo, que modelo de sociedade esta sendo gestado ou perpetuado?
Acredita-se que esta reflexão possibilitará ao professor subsídios que o
ajudará a repensar não somente a avaliação, mas trará novos elementos que
contribuam para a superação ou minimização de práticas classificatórias e
excludentes, levando-o a incorporar a avaliação como um dos momentos do
processo da construção do conhecimento, e não compreendê-lo como um fim em
si mesmo.
Esta Unidade Didática compreende um roteiro de oito encontros com três
horas de atividade presencial e duas horas para leitura e preparação dos textos,
perfazendo um total de quarenta horas.
O grupo de estudo será realizado através do HISTEDOPR, sendo um
projeto de extensão que certificará os participantes.
Desta forma segue o roteiro para a realização dos encontros
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PRIMEIRO ENCONTRO
“A Educação não deve ser concebida como algo bizarro, mas como algo que deve ser levado a sério”.
Saviani, 1984
Objetivos:
- Apresentar o projeto de intervenção pedagógica detalhando todos os
aspectos da sua construção a fim de que o grupo de trabalho possa compreender
qual a problemática vivenciada na escola que tornou-se objeto desta pesquisa;
- Expor aos participantes o que é a Produção Didático-Pedagógica e a
Unidade didática, esclarecendo que será desenvolvida como projeto de extensão
junto ao HISTEDOPR, certificando os participantes, bem como o encaminhamento
metodológico para a realização do mesmo;
- Iniciar os estudos a partir de uma série de questionamentos com o
propósito de fomentar as futuras discussões:
Metodologia:
- Exposição do projeto em PowerPoint ;
- Roda de conversa;
- Repasse dos textos que orientarão a discussão do segundo encontro.
Questões norteadoras da discussão em roda:
- O que é educação?
- Tipos de educação.
- A quem cabe a educar?
- Quem educa?
- A educação é neutra?
- O que significa neutralidade?
- Por que educar?
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SEGUNDO ENCONTRO
“Educação é o processo pelo qual a sociedade
prepara seus membros para viverem nela
mesma. ”
Paulino José Orso
Referência Bibliográfica:
PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre Educação de Adultos. 11ª Edição.
São Paulo: Cortez, 2000.
Textos:
Introdução pág. 09 – 17
1º tema- Conceito de Educação
Questões norteadoras da discussão:
- Como é que nós educamos?
- O que se entende por educação no senso comum?
- Retomada da discussão do primeiro encontro;
- A quem se educa?
-Com que meios se educa?
- Para que e com que finalidade se educa?
Avaliação do encontro:
O grupo considera que houve mudança conceitual sobre o tema estudado, e
os textos selecionados contribuíram de fato para a discussão?
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TERCEIRO ENCONTRO
“...a consciência e a autoconsciência dos
indivíduos particulares quanto a seu papel
como indivíduo social responsável, é uma parte
integrante e essencial de todo êxito possível.”
István Mészáros
Referência Bibliográfica:
SAVIANI, Demerval. Educação: Do senso comum à consciência filosófica.
São Paulo: Cortez, 1984.
Textos:
Capítulo Introdutório pag. 09 – 15,
Para uma pedagogia coerente e eficaz. Pag. 51 – 54
Questões norteadoras da discussão:
- O que se entende por senso comum e consciência filosófica?
- Como esse senso comum é compreendido na prática social e educativa?
- Quais são os elementos necessários para superar o senso comum na prática
pedagógica?
- Quais as consequências de uma prática tendo por base o senso comum?
- O que se compreende por prática eficaz da docência?
Avaliação do encontro:
O grupo sente a necessidade de buscar fundamentação teórica; avançou no
sentido de compreender a importância do conhecimento cientifico para superação
da prática de senso comum.
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Sugestão de vídeo para refletir:
www.youtube.com/watch?v=mHSvLfnKoj0&feature=related
QUARTO ENCONTRO
“O conhecimento científico de cada momento
constitui a premissa do conhecimento científico
do momento seguinte.”
Álvaro vieira Pinto
Referência Bibliográfica:
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas. São Paulo: Autores
Associados, 2008.
Texto:
As teorias da educação e o problema da marginalidade, pag. 03 – 28.
Questões norteadoras da discussão:
- Refletir sobre as tendências pedagógicas, observando a função social da escola
em cada momento histórico, bem como a concepção de avaliação e sua função
no processo de ensino.
Avaliação do Encontro:
A discussão possibilitou aprofundar o conhecimento a cerca da função
social da escola, traçando um paralelo entre a forma de avaliar nas diferentes
tendências pedagógicas e a avaliação como vem acontecendo atualmente?
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Sugestão de vídeo:
www.youtube.com/watch?v=v0KY-s25_GU
QUINTO ENCONTRO
“... Agindo sobre a realidade os homens a
modificam, mas numa relação dialética, esta
prática produz efeitos sobre os homens,
mudando tanto seu pensamento, como sua
prática.”
Corazza
Referência Bibliográfica:
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações.
Campinas, SP: Autores Associados, 2012
Texto:
A Pedagogia Histórico-Crítica no Quadro das Tendências Críticas da
Educação Brasileira. Pág. 57- 74.
A Pedagogia Histórico-Crítica e a Educação Escolar. Pág. 74- 88.
A Materialidade da Ação Pedagógica e os Desafios da Pedagogia
Histórico-Crítica. Pág. 89- 109.
Contextualização Histórica e Teórica da Pedagogia Histórico-Crítica. Pág.
111- 137.
Questões norteadoras da discussão:
- Segundo o autor, as teorias crítico-reprodutivista não permitem ao professor
desenvolver uma prática de caráter crítico. Por quê?
- Saviani faz uma diferenciação entre produção do saber e elaboração do saber.
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De que forma compreendemos estes conceitos? Em nossa prática diária qual dos
termos pedagógicos acabamos por privilegiar?
- Saviani faz uma distinção entre aluno empírico e aluno concreto. De que forma
estes conceitos implicam na prática de sala de aula?
- A partir das leituras e conhecendo os elementos norteadores da Pedagogia
Histórico-Crítica, proposta que norteia os documentos da SEED, é possível dizer
que a prática pedagógica acontece embasada nesta perspectiva?
Avaliação do Encontro:
Como o grupo compreendia a Pedagogia Histórico-Crítica e como, a partir
das leituras e discussão, considera possível a construção de novas práticas no
contexto escolar?
Sugestão de leitura:
GASPARIN, João Luiz. Pedagogia Histórico-Crítica: da teoria a prática no
contexto escolar. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2289-8.pdf Último acesso
em 24/06 /2012.
Vídeo Conferência: Fundamentos Filosófico da Pedagogia Histórico-Crítica
http://cameraweb.ccuec.unicamp.br/video/11NYD9GMMG79/ ou
http://www.fe.unicamp.br/videoconferencia/fe/fe.html
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SEXTO ENCONTRO
“... na sociedade atual já não é possível
compreender a educação sem a escola, porque
a escola é a forma dominante e principal de
educação.”
Saviani
Referência Bibliográfica:
MÉSZÁROS, István. A Educação para Além do Capital. São Paulo: Boitempo,
2008.
Texto:
A Educação para além do capital. Pág. 19- 77
Questões norteadoras da discussão:
- Como o autor concebe a educação, qual sua função? Diante dos conceitos de
educação de Mészáros, quais as possibilidades da escola frente a sua função?
- Tomando por base o modelo de sociedade, de educação e de escola que temos
hoje, que são os sujeitos do processo do ensino e da aprendizagem?
- Quando Mészáros apresenta a fala de Paracelso (pág. 21) que diz “a
aprendizagem é a nossa própria vida”, quais as implicações desta concepção de
aprendizagem para a prática pedagógica?
Avaliação do Encontro:
Após a leitura e discussão, para o grupo: a educação pode transformar a
sociedade; é capaz de produzir a emancipação do ser humano? Neste contexto,
quais as possibilidades diante de uma sala de aula?
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Sugestão de leitura:
ORSO, Paulino José, GONÇALVES, Sebastião Rodrigues, MATTOS, Valci Maria
(org). A educação na sociedade de classes: possibilidades e limites. In: Educação
e luta de classes. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2008.
SÉTIMO ENCONTRO
“ A consciência da mudança das circunstâncias e
da atividade humana ou autotransformação só
pode ser tomada e racionalmente entendida
como práxis revolucionária .”
Karl Marx
Referência Bibliográfica:
ORSO, Paulino José. Por uma educação para além do capital e por uma
educação para além da escola. In: ORSO, Paulino José; GONÇALVVES,
Sebastião Rodrigues; MATTOS, Valci Maria. (org). Educação, Estado e
Contradições Sociais. São Paulo: Outras Expressões, 2011.
Texto:
Por uma educação para além do capital e por uma educação para além da
escola. Pág. 225- 254.
Questões norteadoras da discussão:
- A partir da leitura, o que significa para o autor a expressão “uma educação para
além do capital” e “uma educação para além da escola”?
- É possível construir novas práticas tendo em vista a construção de um processo
de ensino e aprendizagem e de avaliação que remetam para a superação da atual
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sociedade e escola ?
Avaliação do Encontro:
A partir das leituras e discussões que foram feitas, é possível afirmar que
houve um acúmulo a partir das leituras, tendo em vista a compreensão sobre o
que é educação, o que é a escola e as relações que determinam sua construção
permanente?
OITAVO ENCONTRO
“o ser humano é um ser que avalia em todos os
instantes de sua vida, do mais simples aos mais
complexos, ele está tomando posição,
manifestando-se como não-neutro.”
Luckesi
Referência Bibliográfica:
TEIXEIRA,Josele; NUNES, Liliane. Avaliação Escolar: da teoria a prática. Rio
de Janeiro: Wak Editora, 2008.
Texto:
Capítulo II: Atribuindo novos significados para a questão do erro no
processo de aprendizagem.
2.1 O erro como fonte de reflexão
2.2 A personificação do poder: apontamentos sobre a questão do erro no
cotidiano escolar.
2.3. Mudanças de paradigma: quando o erro se coloca a serviço da educação.
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Questões norteadoras da discussão:
- Que elementos estão subjacentes à prática e aos instrumentos avaliativos?
- Tendo por pressuposto que a prática docente deve contribuir para a minimização
ou superação de práticas excludentes, o que, e por que avaliamos?
- Como é concebido o bom e o ruim, o erro e o acerto?
- O peso que acabamos por atribuir a avaliação, faz com que a mesma assuma o
centro de todo o processo. De fato, considerando as discussões anteriores, a
avaliação possui o poder de mudança ou perpetuação do sistema excludente que
temos hoje no interior da escola?
- Qual a função que lhe cabe?
- Pensando na Pedagogia Histórico-Crítica, de que forma deve acontecer a
avaliação? Quais os critérios ?
Avaliação do Encontro:
O grupo avançou quanto a (re)significação do erro e do acerto tendo em
vista a construção de novas prática avaliativas?
Sugestão de leitura:
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação do Processo de Aprendizagem. São
Paulo: Editora Ática, 2004.
MORRETO, Vasco Pedro. Prova: um privilegiado de estudo – não um acerto
de contas. 3ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A , 2003.
PPP 2011- Colégio José Ângelo Baggio Orso.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
GASPARIN, João Luiz. Pedagogia Histórico-Crítica: da teoria a prática no
contexto escolar. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2289-8.pdf Último
acesso em 24/06 /2012.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação do Processo de Aprendizagem. São
Paulo: Editora Ática, 2004.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar: estudos e
proposições. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 1996.
MÉSZÁROS, István. A Educação para Além do Capital. São Paulo: Boitempo,
2008.
MORRETO, Vasco Pedro. Prova: um privilegiado de estudo – não um acerto
de contas. 3ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A , 2003.
ORSO, Paulino José, GONÇALVES, Sebastião Rodrigues, MATTOS, Valci Maria
(org). A educação na sociedade de classes: possibilidades e limites. In: Educação
e Lutas de Classes. São Paulo: Editora Outras Expressões, 2011.
______. Por uma educação para além do capital e por uma educação para além
da escola. In: Educação, Estado e Contradições Sociais. São Paulo: Editora
Outras Expressões, 2011.
PPP 2011- Colégio José Ângelo Baggio Orso. SEED.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre Educação de Adultos. 11ª Edição
.São Paulo: Cortez, 2000.
SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum a consciência filosófica.
São Paulo: Cortez Editora - Autores Associados, 1984.
______. Escola e Democracia. Edição Comemorativa. Campinas, São Paulo:
Autores Associados, 2008.
______. Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas, São Paulo: Autores
Associados, 2012.
VIEIRA, Sofia Lerche (org). Gestão da Escola: Desafios a Enfrentar. Rio de
Janeiro: DP&A Editora, 2002.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Avaliação, Sociedade e Escola:
fundamentos para reflexão, 1986.
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TEIXEIRA, Josete. NUNES, Liliane. Avaliação escolar: da teoria a prática. Rio de
Janeiro: Wak Ed., 2008.
Sites Visitados:
www.youtube.com/watch?v=mHSvLfnKoj0&feature=related último acesso
06/11/2012
www.youtube.com/watch?v=v0KY-s25_GU último acesso 06/11/2012
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2289-8.pdf
http://cameraweb.ccuec.unicamp.br/video/11NYD9GMMG79/ ou
http://www.fe.unicamp.br/videoconferencia/fe/fe.html último acesso 15/11/2012.