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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO GOVERNO DE GOIÁS Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues Filho Secretária de Estado da Educação Milca Severino Pereira Assessor Técnico de Planejamento José Luiz Domingues Superintendente de Ensino Fundamental Maria Luiza Batista Bretas Vasconcelos Gerente Técnico-Pedagógica do 1º ao 5º ano Maria da Luz Santos Ramos Gerente Técnico-Pedagógica do 6º ao 9º ano Flávia Osório da Silva Elaboração Flávia Osório da Silva Jaime Ricardo Ferreira Maria da Luz Santos Ramos Maria Luiza B. B. Vasconcelos Seila Maria Vieira de Araújo Sônia Maria D. Fernandes Colaboradores Equipe Técnico-pedagógica do 1º ao 9º ano Thatyane Pimentel de Souza

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DE GOIÁS

Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues Filho

Secretária de Estado da Educação

Milca Severino Pereira

Assessor Técnico de Planejamento José Luiz Domingues

Superintendente de Ensino Fundamental Maria Luiza Batista Bretas Vasconcelos

Gerente Técnico-Pedagógica do 1º ao 5º ano

Maria da Luz Santos Ramos

Gerente Técnico-Pedagógica do 6º ao 9º ano Flávia Osório da Silva

Elaboração

Flávia Osório da Silva Jaime Ricardo Ferreira

Maria da Luz Santos Ramos Maria Luiza B. B. Vasconcelos Seila Maria Vieira de Araújo Sônia Maria D. Fernandes

Colaboradores

Equipe Técnico-pedagógica do 1º ao 9º ano Thatyane Pimentel de Souza

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SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL Av. Santos Dumont, Qd.7 Lt.10 – Vila Nova - CEP: 74.643-030 – Goiânia/Goiás

Telefone: (62) 3201-3215 / Fax: (62) 3201-3246

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SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO ........................................................................ 05

II. POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS DO GOVERNO

DE GOIÁS ...............................................................................

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III. EIXOS NORTEADORES - SUPERINTENDÊNCIA DE

ENSINO FUNDAMENTAL......................................................

3.1. Formação Continuada em Serviço ..................................

3.2. Ênfase na Aprendizagem ................................................

3.3. Gestão Pedagógica .........................................................

3.3.1. Âmbito Interpessoal ..............................................

3.3.2. Âmbito Curricular ..................................................

3.3.3. Âmbito de Integração Sistêmica ...........................

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IV. DIRETRIZES CURRICULARES ............................................ 18

V. ESCOLA ESTADUAL DE TEMPO INTEGRAL – EETI .......... 19

VI. INCENTIVO AO CIVISMO ..................................................... 23

VII. ALFABETIZAÇÃO EM FOCO ............................................... 23

VIII. POLÍTICA DE LEITURA ......................................................

8.1. Cantinho de Leitura ......................................................

8.2. Livro Didático ...............................................................

8.3. Biblioteca Escolar .........................................................

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IX. ESCOLA ATIVA ..................................................................... 27

X. CORREÇÃO DE FLUXO ........................................................

10.1. Quanto ao Diagnóstico ..................................................

10.2. Quanto à Matriz de Habilidades específica ...................

10.3. Quanto à formação das turmas de correção de fluxo ...

10.4. Quanto à Avaliação da Aprendizagem do Aluno ..........

10.5. Quanto aos Prazos Estabelecidos ................................

10.6. Roteiro Sugerido para Elaboração do Projeto de

Correção de Fluxo Idade-Ano Escolar ..........................

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32

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XI. SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO DOS ANOS

INICIAIS E FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL –

PROJETO APRENDIZAGEM .....................................................

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XII. REFERÊNCIAS .................................................................... 42

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I. INTRODUÇÃO

A política educacional desenvolvida pelo Governo do Estado de Goiás, por meio da

Secretaria Estadual de Educação, adota como tema: Educação – Universalização de

Oportunidades. Objetiva garantir ao educando o direito subjetivo de acesso e permanência com

sucesso na escola. Trata-se de uma política direcionada à formação de sujeitos completos,

dotados de saberes, valores, atitudes, comportamentos saudáveis na perspectiva de construção

da cidadania, investindo na qualidade da aprendizagem da educação básica. Apóia-se nos

princípios da universalidade, solidariedade, ética, democracia, eqüidade, inovação e qualidade,

suportes indispensáveis à formação emancipadora.

Assim, para consolidação dessa política pública iniciada em 2003 com a rede de

acompanhamento das classes de 1ª séries e em 2004 com a implantação do Projeto Aprender, a

Secretaria de Estado da Educação estabelece em 2008, por meio da Superintendência de Ensino

Fundamental, o PROJETO APRENDIZAGEM que estabelece uma diretriz pedagógica

fundamentada nos princípios estéticos, éticos e políticos, de forma a garantir sustentabilidade para

uma prática docente eficaz.

A ênfase na linguagem oral e escrita, na matemática e nas ciências humanas constitui o

eixo balizador e norteador das demais metas estabelecidas para o Ensino Fundamental de nove

anos. Importa salientar que as diretrizes pedagógicas estabelecidas estão voltadas para a

qualidade do ensino ao longo desse período de ensino obrigatório.

Objetiva-se, desta forma, fortalecer a aprendizagem significativa, e, conseqüentemente,

reduzir a evasão e a repetência, garantindo assim, uma educação de qualidade a todos.

II. POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS DO GOVERNO DE GOIÁS

As políticas públicas educacionais em relação ao Ensino Fundamental do Governo

Estadual estabelecem como metas:

• Priorizar as políticas sociais que formam os cidadãos para a vida, para a auto-realização e

para o trabalho, sendo a educação o seu eixo.

• Fortalecer o Ensino Fundamental, assegurando ao aluno a conclusão dessa modalidade de

ensino em tempo e idade estabelecida pela legislação.

• Articular as políticas educacionais do Ensino Fundamental com as áreas de saúde, cultura,

ciência, tecnologia e educação ambiental.

• Utilizar as tecnologias de informação e da comunicação no desenvolvimento do trabalho

pedagógico.

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• Ampliar nas escolas a oferta de insumos culturais como: bibliotecas, hemerotecas, portais

científicos e espaços de cultura e lazer.

• Desenvolver projetos de educação ambiental enfatizando a diversidade social em educação

do campo, indígena, Kalunga e Quilombolas, respeitando as identidades, em diálogo com a

modernidade.

• Garantir a execução de ações específicas à correção de fluxo idade/ano escolar.

• Ampliar, gradativamente, o tempo de permanência do aluno na escola pública.

III. EIXOS NORTEADORES – PROJETO APRENDIZAGEM –

A Superintendência de Ensino Fundamental, responsável pela implantação, articulação e

implementação das políticas públicas educacionais voltadas para eficiência e eficácia do processo

de ensino e aprendizagem, estabelece, a toda rede regular de ensino, uma proposta de

acompanhamento pedagógico sistematizado e integrado, para o Projeto Aprendizagem,

fundamentada nos seguintes eixos norteadores:

3.1. Formação continuada em serviço.

3.2. Ênfase na aprendizagem.

3.3. Gestão pedagógica.

Esses eixos integrados e articulados entre si, garantem:

• autonomia da gestão escolar1

• construção da identidade institucional

• formação continuada do professor em serviço

• execução e acompanhamento do trabalho pedagógico de forma sistematizada

• aprendizagem significativa do aluno.

• ampliação dos espaços de discussões coletivas.

3.1. FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO

Esse primeiro eixo objetiva capacitar o professor, assegurando-lhe saberes, competência

técnico-pedagógica e autonomia para o exercício da função docente. Isso deve-se ao fato de que

o processo educacional é dinâmico, as concepções pedagógicas são variáveis, o que demandam

uma atualização sócio-pedagógica contínua dos profissionais bem como a democratização do

saber, como forma de acompanhar as transformações sociais, ambientais, culturais, políticas,

econômicas e tecnológicas pelas quais passam a sociedade.

1 - Princípio constitucional vinculado à gestão democrática que se expressa na LDB/96 no art. 15. – Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica, que os integram, progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público (BRASIL, LDB nº 9.394, art. 15, 1996).

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A formação continuada de professores vem ao encontro dos princípios e fins da Educação

Nacional, conforme art. 3º, incisos VII e IX da LDB da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96). Como

pode ser observado no artigo a seguir: “O ensino será ministrado com base nos seguintes

princípios: (...) VII- Valorização do profissional da educação escolar - IX - garantia de padrão de

qualidade”.

Importa salientar que é garantido a todos os profissionais da educação o direito a uma

formação continuada, que se fundamenta na relação entre teoria e prática, inclusive a capacitação

em serviço e o aproveitamento de sua formação e experiências anteriores, como pode ser

constatado nos incisos I e II do Art. 61 da LDB (1996), a seguir:

A formação do profissional de educação de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamento: I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço; II - aproveitamento da formação e experiências anteriores e instituições de ensino e outras atividades (BRASIL, LDB nº 9.394, 1996).

Nesse sentido, faz-se necessário estabelecer ações que garantam a formação continuada

em serviço a todos os profissionais que integram a rede estadual de ensino.

AÇÕES PREVISTAS

• Operacionalização de cursos de aperfeiçoamento, encontros pedagógicos, momentos de

estudo para o desenvolvimento de competências técnico-pedagógicas, em integração com

outras superintendências.

• Promoção de encontros para a socialização de experiências e crescimento profissional.

• Articulação de ações das gerências que compõem a Superintendência de Ensino

Fundamental, e dessa, com as demais superintendências integrando-as pedagogicamente

para os fins do ensino.

• Organização de encontros para análise, discussão, apropriação e utilização das matrizes de

habilidades e cadernos de apoio com propostas de atividades que direcionem o fazer

pedagógico.

• Divulgação do Caderno 5 – Currículo em Debate - como suporte teórico e prático às Matrizes

de Habilidades, com vistas à fortalecer a ação docente do professor, em seu fazer pedagógico

diário.

• Devolutivas pontuais junto aos Subsecretários e Secretários Municipais para feedback das

atividades desenvolvidas e estabelecimento coletivo de ações para intervenções pedagógicas

e/ou para fortalecimento do fazer pedagógico.

• Gerenciamento e acompanhamento pedagógico sistemático.

• Oficinas metodológicas por área do conhecimento, aplicando seqüências didáticas

apropriadas.

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3.2. ÊNFASE NA APRENDIZAGEM

Entende-se como ênfase na aprendizagem toda e qualquer ação pedagógica planejada,

executada e avaliada, com o propósito de garantir o acesso, permanência e o sucesso do aluno

na escola. Objetiva estimular o desenvolvimento de habilidades necessárias para interferir

diretamente nas situações práticas vivenciadas pelo aluno em seu convívio social, constituindo,

assim, a verdadeira função social da escola, uma vez que o direito à educação é uma garantia

constitucional, que torna possível o exercício de outros direitos e em conseqüência, à cidadania.

Nesse contexto a escola é um dos espaços privilegiados para aprender a conhecer, a

fazer, a conviver, e a ser. Propicia ainda a troca, a imaginação, a interação, a investigação e a

partilha. Portanto, algumas ações são necessárias para garantir um currículo atualizado que

resulte em reflexos positivos na aprendizagem significativa dos alunos.

AÇÕES PREVISTAS

• Garantia do acesso e da permanência do aluno à escola (respeitando a idade própria de

ingresso e terminalidade de estudo) com qualidade, promovendo o pleno desenvolvimento das

múltiplas potencialidades, com aprendizagens socialmente relevantes e experiências

educacionais significativas.

• Oportunidade ao aluno de desenvolver habilidades básicas no campo dos diversos saberes,

tornando-o capaz de compreender o mundo e de enfrentar com naturalidade ações da vida

cotidiana.

• Vivência de ações pautadas nos princípios éticos, estéticos e políticos que fundamentam a

articulação entre as diversas áreas do conhecimento voltadas para a formação cidadã do

educando.

• Prática de atividades político-culturais que estimulem a participação democrática do aluno na

gestão da escola e em outros eventos.

• Garantia aos alunos dos anos iniciais à aquisição e consolidação da base alfabética.

• Desenvolvimento de ações que possibilitem um ambiente não discriminatório, fomentando

assim, a convivência saudável, independentemente de sua condição social, cultural, gênero ou

características pessoais.

• Garantia da correção de fluxo aos alunos defasados em idade/ano escolar.

• Flexibilização do currículo de forma a atender as diversidades (alunos com deficiência,

transtornos globais de desenvolvimento, superdotação/altas habilidades)

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3.3. GESTÃO PEDAGÓGICA

Na sociedade globalizada, torna-se inconcebível um aprendizado unicamente voltado à

aquisição de conteúdos. Vivemos hoje um momento histórico que exige da escola um repensar e

um novo compromisso coletivo da equipe escolar sobre sua prática pedagógica. A realização de

uma atividade em sala de aula constitui um ponto fundamental para o sucesso do

ensino/aprendizagem. É competência da Secretaria Estadual de Educação/Superintendência de

Ensino Fundamental oferecer à escola condições de um trabalho pedagógico que assegure aos

alunos aquisição de saberes universais, valores e atitudes necessárias a sua integração e

interação ao meio em que vivem.

A gestão pedagógica consiste no gerenciamento integrado e contextualizado de todas as

ações inerentes às atividades pedagógicas, o que implica na adoção de uma postura que valorize

um projeto educativo e social, pautado no pluralismo e na prática democrática.

Ressalta-se que o projeto político pedagógico da escola é o instrumento norteador de suas

ações, com vistas ao alcance das metas estabelecidas pela Secretaria de Estado da Educação.

Conforme afirmam Sousa e Corrêa (2002)

[...] sendo o projeto pedagógico a identidade da escola, sua construção demanda um processo constante de partilha entre vários segmentos que contribuem para o trabalho da instituição escolar (SOUSA; CORRÊA, 2002, p. 62).

Para se manter uma gestão pedagógica integrada das ações realizadas entre os diversos

turnos na unidade escolar, três âmbitos de integração são essenciais:

3.3.1. ÂMBITO INTERPESSOAL

Compreende todas as oportunidades coletivas e/ou momentos de contatos entre os

profissionais dos diversos turnos, por meio de encontros programados para estudo, planejamentos

ou troca de experiências. O contato entre esses profissionais possibilita a unidade de propósitos, o

crescimento profissional, a autonomia e a competência pedagógica, esta, pautada numa

concepção de trabalho construída coletivamente, fato este que assegura maior credibilidade e

respeito junto à comunidade escolar.

3.3.2. ÂMBITO CURRICULAR

Possibilita uma maior interdisciplinaridade, contextualização e alinhamento entre o

currículo em desenvolvimento em cada turno de trabalho. Assegura a relação entre os

componentes curriculares “objeto de estudo” naquele momento, na Base Nacional Comum, com

as demais atividades curriculares oferecidas pela escola em relação a todos os projetos e

atividades que integram o currículo escolar (Escola Aberta, PRAECs, Educação Ambiental,

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Cultura da Paz, Educomrádio, Rádio escola etc.) de forma a assegurar a transversalidade que

perpassa pelas diversas áreas do conhecimento. Para se manter uma eficiente articulação

curricular deve-se tomar como referência os objetivos e metas estabelecidos no projeto político

pedagógico da escola, nas matrizes de habilidades, e nos conteúdos conceituais, factuais e

procedimentais que contemplam os hábitos, atitudes e habilidades em desenvolvimento, sem

perder de vista o caráter investigativo, problematizador e de criticidade que deve pautar todos os

momentos de aprendizagem, principalmente em relação aos saberes da Base Nacional Comum.

3.3.3. ÂMBITO DE INTEGRAÇÃO SISTÊMICA

Envolve o compartilhamento do grupo gestor da escola. Juntos, diretor, vice-diretor,

coordenadores pedagógicos, funcionários administrativos. Todos os responsáveis pelo

gerenciamento do trabalho técnico-administrativo-pedagógico da unidade escolar precisam atuar

de forma coletiva, construindo uma identidade compartilhada, fazendo a articulação de todas as

atividades desenvolvidas nos diversos turnos.

A equipe gestora é responsável pelo gerenciamento dos recursos financeiros, pela

articulação das ações administrativas, pela manutenção de um ambiente escolar harmônico e pela

articulação do trabalho pedagógico entre as equipes dos dois turnos. Compete também à equipe

gestora articular a atuação do Conselho Escolar com todas as ações que exigem apreciação e

tomada de decisões coletivas, envolvendo, principalmente, a aplicação de recursos financeiros.

Dessa forma, a escola garantirá uma perfeita integração curricular entre toda equipe, certificando

a unidade e unificação do processo pedagógico da instituição de ensino.

Nessa perspectiva, a Superintendência de Ensino Fundamental elabora, implementa,

executa e integra ações que garantem e viabilizem a política educacional, com vistas ao acesso,

permanência e sucesso do aluno na escola.

AÇÕES PREVISTAS

• Suporte técnico-pedagógico para planejamento tomando como referência as matrizes de

habilidades fundamentadas nas teorias educacionais vigentes.

• Garantia de uma sistemática de acompanhamento do desempenho escolar e, também, das

ações desenvolvidas no ambiente escolar, tendo como foco o processo de ensino e

aprendizagem.

• Acompanhamento e análise da atuação pedagógica dos técnicos das subsecretarias, dos

coordenadores pedagógicos e professores das unidades escolares, realizando intervenções

necessárias à retroalimentação do processo de ensino e aprendizagem.

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• Atendimento pedagógico prioritário às subsecretarias que evidenciam os menores índices de

aproveitamento escolar.

• Inclusão social e integração cultural dos envolvidos no processo pedagógico, como centro das

ações, expandindo suas capacidades e ampliando suas opções para viver com dignidade,

valorizando a diversidade e respeitando os direitos de todos os seres humanos.

• Interação com a equipe técnica das subsecretarias, estabelecendo diretrizes que garantam um

trabalho, que tem como foco o aluno.

• Parcerias com entidades governamentais e sociedade civil organizada.

• Gerenciamento, acompanhamento e avaliação das ações pedagógicas das instituições

jurisdicionadas, como forma de garantir o sucesso escolar.

• Integração das gerências e superintendências fins para garantir a efetivação da política

educacional da SEDUC.

• Participação em programas de avaliação externa, para elaboração de ações internas visando

à melhoria e a qualidade do ensino público.

• Elaboração, coordenação e aplicação de instrumentos de avaliação como forma de controle,

acompanhamento e intervenção do trabalho docente.

• Ação coletiva junto à comunidade escolar, abordando questões sócio-ambientais, com ênfase

na participação social e nos processos de efetivação do ensino aprendizagem.

IV. DIRETRIZES CURRICULARES

A Secretaria de Estado da Educação – SEDUC -, adota como eixos norteadores de suas

ações pedagógicas os princípios estabelecidos na Resolução nº 02/98, do Conselho Nacional de

Educação.

(a). Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao

bem comum.

(b). Os princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do

respeito à ordem democrática.

(c). Os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações

artísticas e culturais.

Esses princípios fundamentam a articulação nas diversas áreas do conhecimento. Uma

vez incorporados à dinâmica da escola possibilitam uma integração interpessoal, curricular e de

gestão sistêmica, o que garante a efetividade do trabalho pedagógico na unidade escolar.

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V. ESCOLA ESTADUAL DE TEMPO INTEGRAL – EETI

A experiência vivenciada pelas Escolas Estaduais de Tempo Integral de nosso Estado vem

consolidando-se como uma política educacional de ampliação de oportunidades aos educandos.

Dando continuidade a essas ações a SEDUC ampliará essa metodologia de trabalho para

novas unidades escolares.

Considerando a especificidade da proposta (adesão das unidades escolares) e a

necessidade de atendimento a alguns critérios estabelecidos, com vistas a assegurar o sucesso

da Escola Estadual de Tempo Integral, reafirmamos alguns requisitos fundamentais à

continuidade e/ou inserção de novas unidades escolares. Dentre os critérios a serem observados,

destacam-se:

- Escolas que já iniciaram suas atividades em regime integral (anos iniciais).

Poderão ampliar gradativamente os anos finais do Ensino Fundamental (em 2008), caso a

escola conte com dependências físicas disponíveis e tenha o seu projeto aprovado pela SEDUC.

- Escolas que já têm seu projeto aprovado pela SEDUC, cujas propostas encontram-se na

Assessoria Técnica (ASTE), aguardando portaria.

Essas escolas necessitam rever suas propostas e fazer as alterações necessárias à

realidade do contexto do novo ano letivo, tais como alteração de modulação e da matriz curricular

(componentes curriculares X carga horária). Essas escolas também serão submetidas à visitas in

loco, para posterior elaboração de portarias. Somente de posse da portaria poderão iniciar suas

atividades em tempo ampliado.

- Implantação de Escola Estadual de Tempo Integral em todas as subsecretarias onde ainda

não foi iniciada a proposta.

Para essa implantação considerar todas as orientações contidas no Ofício Circular nº

045/2007/SUEF, atentando-se, de forma especial, aos quesitos:

• atender a regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH);

• ter quadra de esporte (não precisa ser coberta);

• ter salas de aulas disponíveis no contraturno (na mesma escola), para atender aos

reagrupamentos de alunos nas atividades curriculares a serem desenvolvidas;

• ter espaço disponível para adaptação de refeitório e para ampliações futuras.

Reafirmamos que as unidades escolares que desejarem implantar a Escola Estadual de

Tempo Integral deverão elaborar o projeto de acordo com as diretrizes propostas pela SEDUC e

enviá-lo à Assessoria Técnica para análise e aprovação.

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VI. INCENTIVO AO CIVISMO

É importante que as unidades escolares, durante o ano letivo, estabeleçam ações que

promovam o incentivo ao civismo, institucionalizando momentos específicos para que os

educandos vivenciem, internalizem e valorizem o sentimento de respeito à pátria, aos símbolos

nacionais, ao bem coletivo, ao interesse em conhecer e preservar o patrimônio público material e

imaterial e cultivar a memória nacional.

Civismo, meio ambiente e comportamento ético são assuntos da escola como um todo,

não de disciplinas que tentam ensiná-los isoladamente. A escola em todas as suas atividades tem

a tarefa de educar e fomentar a formação de valores. Aprende-se civismo e ética vivenciando o

funcionamento uma organização honesta, justa, tolerante, generosa e disciplinada.

Objetivamos criar uma consciência estudantil quanto à valorização dos costumes e o

respeito à pátria, vivenciando, dentre outros, momentos específicos para:

• hasteamento das bandeiras do Brasil, de Goiás, do município e da unidade escolar;

• estudo e canto dos hinos do Brasil e de Goiás, da Bandeira, etc, relacionando-os ao contexto

e momento histórico;

• estudo dos Símbolos Nacionais e locais;

• realização de concurso para criação da bandeira da unidade escolar;

• grêmios e associações estudantis com caráter sócio cultural;

• realização de projetos de educação patrimonial referentes à memória local.

VII. ALFABETIZAÇÃO EM FOCO

Nos anos iniciais será prioritária a implementação de ações específicas voltadas à

aquisição e a consolidação da base alfabética, enquanto que nos anos finais serão asseguradas

as habilidades específicas, inerentes a essa modalidade de ensino.

Importa salientar que a aquisição e a consolidação da base alfabética são imprescindíveis

e asseguradas nos primeiros anos do Ensino Fundamental (1º, 2º, 3º e 4º anos). Para tanto, a

unidade escolar será orientada quanto ao perfil do professor alfabetizador. Desta forma,

ressaltamos os pontos balizadores que assegurarão uma aprendizagem significativa acerca da

leitura e da escrita, tais como:

• priorizar recursos orçamentários destinados aos materiais pedagógicos necessários ao

trabalho nos anos iniciais (1º, 2º, 3º e 4º anos);

• cumprir os preceitos nacionais da educação especial na educação básica e promover a

flexibilidade curricular para o aluno;

• garantir uma prática pedagógica eficaz que assegure ao aluno a aquisição e a consolidação

da base alfabética;

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• manter em regime de 40h nos quatro primeiros anos do Ensino Fundamental profissionais que

apresentem perfil de professor alfabetizador;

• garantir a permanência do professor alfabetizador pelo menos por um período de 02 (dois)

anos nos anos iniciais;

• estabelecer parcerias com instituições educacionais com a finalidade de viabilizar a

atualização dos professores alfabetizadores;

• assegurar a todos os alunos o direito ao contraturno com atividades diferenciadas,

viabilizando, inclusive, um trabalho em parceria com a proposta da SUEE de atendimento

educacional especializado;

• priorizar e garantir acompanhamento especial aos alunos dos anos iniciais, em parceria com

alunos que cursam Pedagogia, Letras e Matemática;

• assegurar que as turmas dos anos iniciais sejam constituídas atendendo aos critérios

estabelecidos pela legislação vigente.

VIII. POLÍTICA DE LEITURA

A SEDUC dará uma especial atenção a sua política de incentivo à leitura e à aquisição de

acervos didáticos, paradidáticos, literários e de apoio ao professor no que se refere à formação do

leitor.

8.1. CANTINHO DE LEITURA

Dando continuidade ao projeto Cantinho de Leitura, está prevista para o ano de 2008 a

aquisição de novos acervos literários para todas as salas de aula de 1º ao 5º ano do Estado de

Goiás, incluindo também as escolas municipais.

AÇÕES PREVISTAS

• A equipe de técnicos da SUEF ficará responsável pela análise e seleção de livros literários.

• Busca de parcerias para aquisição/compra de livros para o Cantinho de Leitura.

• Entrega dos Cantinhos de Leitura.

• Cursos e oficinas sobre leitura e literatura infantil para atualização dos professores.

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8.2. LIVRO DIDÁTICO

O Programa Nacional do Livro Didático/PNLD consiste na distribuição gratuita de livros

para os alunos das escolas da rede pública do Ensino Fundamental e Médio de todo o país. O

livro didático é cedido ao aluno a título de cessão temporária, conforme disposto no parágrafo 1º

do artigo 8º da Resolução CD/FNDE nº 30 de 04 de agosto de 2006.

O programa conta com a Reserva Técnica, visando o remanejamento de livros,

monitoramento do uso destes pelos alunos, utilizando para isso, o SISCORT (Sistema de Controle

de Remanejamento e Reserva Técnica).

AÇÕES PREVISTAS

• Organização de encontros in loco para análise, discussão e utilização do livro didático,

juntamente com os gestores das escolas públicas para conscientização, conservação,

remanejamento, devolução e utilização sistemática do SISCORT (Sistema de Controle de

Remanejamento e Reserva Técnica).

• Capacitação de professores via on-line, para a escolha do Livro Didático (Ensino Fundamental

e Médio).

• Monitoramento e acompanhamento das ações desenvolvidas pelo Governo no que se refere

ao Livro didático.

• Organização e operacionalização da Semana Cultural do Livro.

• Elaboração e editoração de DVD com técnicas orientadoras para utilização do Livro Didático.

• Garantia do transporte de carga para a distribuição de material da Reserva Técnica do Livro

Didático, Biblioteca Escolar e Cantinho de Leitura.

8.3. BIBLIOTECA ESCOLAR

Compreendemos que a formação do leitor implica em atividades dinâmicas, lúdicas e

prazerosas de leitura e pesquisa, estimuladas, sobretudo, por professores e dinamizadores das

bibliotecas que devem ser, a priori, leitores.

Esse espaço deverá ser organizado de forma a estimular sua utilização com maior

freqüência por toda a comunidade onde a escola está inserida.

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AÇÕES PREVISTAS

• Operacionalização de cursos de formação para professores dinamizadores da biblioteca.

• Integração de atividades de leitura dos livros às novas tecnologias (laboratório e rádio).

• Promoção de encontros para socialização de experiências e crescimento profissional.

• Monitoramento e acompanhamento das ações desenvolvidas pela Biblioteca Escolar e

Cantinho de Leitura.

• Organização e operacionalização da Semana Cultural do Livro.

• Elaboração e editoração de DVD com técnicas orientadoras para a organização e utilização

dos Cantinhos de Leitura, da Biblioteca Escolar.

• Aquisição de materiais em Braille, Libras e Diversidade Cultural (Livros, DVDs e CDs).

IX. ESCOLA ATIVA

A Escola Ativa é uma proposta metodológica para classes multisseriadas do 1º ao 5º ano

do Ensino Fundamental, desenvolvida o Governo do Estado de Goiás/SEDUC em parceria com o

Governo Federal/MEC.

Essa proposta pretende que o aluno:

• seja ativo e participativo no processo de construção do saber (autônomo);

• se relacione de forma solidária e com companheirismo;

• possua sensibilidade ecológica e respeite o meio-ambiente;

• exercite a ética, crítica e autocrítica na construção da cidadania.

Essa proposta pretende que o professor:

• seja mediador na construção do conhecimento;

• seja comprometido com a educação do campo, estando sempre aberto para compartilhar

sonhos e ações a serem realizadas;

• promova o cultivo do afeto entre as pessoas que fazem parte da comunidade escolar;

• esteja em constante estado de saber, para melhorar sua prática pedagógica.

Para alcançar estes objetivos, a Escola Ativa trabalha com elementos – Guias de

Aprendizagem, Gestão Estudantil, Cantinhos de Aprendizagem e Comunidade – e instrumentos

como: Cartaz de Combinados, Ficha de Presença, Livro de Confidências, Caixa de Sugestões,

Livro de Participação, Ficha Familiar, Calendário Agrícola entre outros.

O processo de construção da aprendizagem na Escola Ativa acontece de forma

cooperativa e coletiva. Em grupos, os alunos socializam os saberes acumulados e adquirem

novos conhecimentos e os socializam. Essa socialização, mediada pelo professor, possibilitará o

confronto de idéias, maneiras de ver e agir sobre um determinado tema. A estrutura do Guia,

organizada de forma modular, permite que cada aluno faça o seu próprio passo – é o “Passo eu

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Faço” da Escola Ativa. Essa metodologia adota o regime de aprovação flexível e progressão

continuada, por meio da qual as escolas desenvolvem seu currículo de forma contínua, sem

mecanismo de retenção. (art. 32 parágrafo 2º, LDB nº. 9.394/96).

Concepções da Escola Ativa:

• os livros didáticos são especiais para o ensino em módulos;

• a continuidade dos estudos não é limitada pela conclusão do ano letivo tradicional;

• os alunos têm mais trabalho em grupo;

• o professor assume o papel de orientador das atividades;

• as salas de aula têm cantinho de aprendizagem;

• a avaliação é constante;

• os alunos colaboram na gestão da escola;

• a comunidade está presente na vida escolar.

X. CORREÇÃO DE FLUXO

A distorção idade-série2 é a defasagem entre a idade e o ano escolar que o aluno deveria

estar cursando. Uma das principais causas dessa distorção é a repetência. Além de causar sérios

problemas ao aluno em seu percurso escolar, ao longo do processo de aprendizagem, a

reprovação ou a simples ameaça desta, é uma das causas de evasão, o que compromete a

qualidade da educação pública e leva o aluno à necessidade de permanecer por um tempo maior

na respectiva modalidade de ensino que estiver cursando. Na maioria das vezes, faz com que o

aluno torne-se desinteressado e desmotivado para aprendizagens futuras, acomodando-se e,

conseqüentemente, elevando os índices de jovens despreparados ao mercado de trabalho e com

poucas perspectivas de sucesso.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/1996, no art. 24, inciso V, alínea “b”,

prescreve:

[...] V– a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; [...] (BRASIL, LDB nº 9.394, 1996).

Como se vê, a correção de fluxo não pode ser uma atividade optativa da escola, pois

constitui direito subjetivo assegurado a todos os alunos com defasagem idade-ano escolar, e

como tal, compete à escola organizar e estabelecer uma proposta específica de atendimento aos

2 Distorção idade-série: É a defasagem entre a idade e a série que o aluno deveria estar cursando. Essa distorção é considerada um dos maiores problemas do ensino fundamental brasileiro, agravada pela repetência e o abandono da escola. Muitos especialistas consideram que a distorção idade-série pode ocasionar alto custo psicológico sobre a vida escolar, social e profissional dos alunos defasados. (MENEZES; SANTOS, 2002).

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alunos com defasagem, a partir das diretrizes estabelecidas pela SUEF. A meta da SEDUC é de

erradicar esse problema em três anos.

A proposta de correção de fluxo escolar deverá ser construída coletivamente, implantada e

executada pela equipe pedagógica da própria unidade escolar, com suporte técnico da SEDUC.

Este documento deverá ter como base uma proposta pedagógica que possibilite aos alunos a

apropriação dos conhecimentos e das habilidades indispensáveis para a sua reintegração no ano

escolar adequado a sua idade. De acordo com Azanha (1997), a proposta pedagógica:

[...] pode ser concebida como a própria escola em movimento, que constrói, no dia-a-dia, seu trabalho educativo, discute coletivamente seus problemas, suas possibilidades de solução, e define, de forma participativa, as responsabilidades pessoais e coletivas a serem assumidas para a consecução dos objetivos estabelecidos (AZANHA, 1997).

O Projeto será desenvolvido em dois turnos distintos. No primeiro turno a matriz

contemplará as diversas áreas do conhecimento, a serem trabalhadas de forma interdisciplinar,

com ênfase na leitura e na escrita. No segundo turno, chamado de contraturno, a matriz será

desenvolvida de forma a contemplar um tempo para resolução das tarefas de casa, e outro para

aulas de educação física e arte.

Por meio de um plano de ação, a unidade escolar deverá proceder a uma reorganização

curricular, com base nas Matrizes de Habilidades propostas pela SEDUC, que atenda

especificamente a defasagem de aprendizagem constatada nos resultados finais dos alunos a

serem atendidos. Para tanto, faz-se necessário diagnosticar o desempenho dos alunos e elaborar

uma matriz específica que servirá de base para a construção do projeto de correção de fluxo da

escola.

10.1. Quanto ao diagnóstico:

• Análise do desempenho global dos alunos, com base nos dados alcançados ao final do ano

letivo, estabelecendo as competências e habilidades previstas nas Matrizes de Habilidades

das diversas áreas do conhecimento que ainda não foram aprendidas/apropriadas e/ou

desenvolvidas.

• Levantamento dos conteúdos defasados referentes às habilidades não dominadas até o 3º

ano, quando se tratar da correção de fluxo dos anos iniciais e até o 7º ano dos anos finais,

bem como a comparação destas, com as matrizes curriculares do ano seguinte 4º e 5º ano

dos anos iniciais e 8º e 9º ano dos anos finais, para o estabelecimento de uma seqüência

lógica de habilidades que servirão de referência para a elaboração da matriz específica do

projeto da escola.

10.2. Quanto à Matriz de Habilidades específica:

• Contemplar de forma prioritária, habilidades principais a serem trabalhadas e dominadas pelos

alunos, para que ao final do processo, estes possam avançar em sua vida escolar.

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• A organização do tempo escolar deverá ser definida pela equipe escolar e constar no plano de

ação, de acordo com os quadros 1 e 2 a seguir:

Quadro 1. Organização do Tempo Escolar – Anos Iniciais

Obs. Carga Horária

durante todo o ano letivo.

Quadro 2. Organização do Tempo Escolar – Anos Finais

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

CORREÇÃO DE FLUXO - ANOS INICIAIS

TURNO ÁREA DE CONHECIMENTO OBSERVAÇÃO

1º TURNO

Língua Portuguesa

Matemática

História

Geografia

Ciências

As atividades serão desenvolvidas de forma

interdisciplinar integradas ao longo dos 200 dias letivos/800

horas anuais.

Observação:

Carga Horária de 20h de efetivo trabalho escolar.

2º TURNO

Tarefa de Casa (10h/a)

Educação Física (2h/a)

Arte (2h/a)

Essas atividades serão desenvolvidas no contraturno ao 1º turno em 14 horas

semanais.

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Obs. Carga Horária

durante todo o ano

letivo.

10.3. Quanto à

formação das turmas

de correção de fluxo:

As turmas

deverão ser formadas

com, no mínimo, vinte

(20) e no máximo vinte e

cinco (25) alunos,

sendo:

• nos anos iniciais: os alunos serão matriculados na unidade escolar no 4º ano, com 11 anos de

idade ou mais.

• nos anos finais: os alunos serão matriculados na unidade escolar no 8º ano, com 15 anos de

idade ou mais.

10.4. Quanto à Avaliação da Aprendizagem do aluno:

Os critérios de avaliação e aprovação do aluno deverão ser estabelecidos no projeto de

acordo com a Resolução CEE/GO nº 194/2005;

• o aluno será submetido a avaliação externa sob a responsabilidade da SUEF.

10.5. Quanto aos prazos estabelecidos:

AÇÕES PREVISTAS Prazo Respon-sável

Apresentação da proposta aos subsecretários

21/01/08

SUEF

Apresentação da proposta às unidades escolares

23 a 28/01/08

SRE

Diagnóstico e elaboração do projeto de correção de fluxo idade/ano escolar e envio à SUEF para o endereço: Av. Santos Dumont Qd.07 Lt.10 Setor Leste Vila Nova, Goiânia-GO. CEP 74634-030. Projeto de correção de fluxo anos iniciais – Sala 22 Projeto de correção de fluxo anos finais –

04 a 11/02/08

UE

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR CORREÇÃO DE FLUXO - ANOS FINAIS

TURNO ÁREA DE CONHECIMENTO H.A OBSERVAÇÃO

Língua Portuguesa 8h/a As atividades serão

Matemática 8h/a desenvolvidas de forma

1º Ciências 3h/a interdisciplinar integradas

TURNO História 2h/a ao longo dos 200 dias

Geografia 2h/a letivos/800 horas anuais.

Língua Estrangeira - Inglês 2h/a

Carga Horária: 25h/a

Tarefa de Casa 10h/a Essas atividades serão

2º Educação Física 2h/a desenvolvidas no contraturno

TURNO Arte 2h/a ao 1º turno em 14 horas semanais.

Carga Horária: 14h/a

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Sala 26

Assessoria e acompanhamento da elaboração dos projetos das unidades escolares

04 a 11/02/08

SRE e SUEF

Correção, aprovação e devolução dos projetos às unidades escolares.

11 a 22/02/08

SUEF

Organização da escola para a implantação do projeto

25 a 29/02/08

UE

Início das aulas

03/03/08

UE

10.6. Roteiro Sugerido para Elaboração do Projeto de Correção de Fluxo Idade-Ano Escolar

TÍTULO DO PROJETO: Correção de fluxo idade/ano escolar

IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: nome da escola, endereço, telefone, nome do diretor, etc.

JUSTIFICATIVA:

• Fundamentar, de forma convincente, a razão do projeto focando o contexto sócio-cultural dos

alunos, motivos predominantes da defasagem idade/ano escolar, etc;

• Tomar como referência a idade do aluno (ano que deveria cursar);

• Quantidade de alunos a serem atendidos em cada agrupamento;

OBJETIVO GERAL:

• Corrigir os desvios do fluxo escolar de dois anos do Ensino Fundamental, da clientela em

defasagem idade/ano escolar, em um ano, por meio de uma reorganização curricular e novas

práticas educativas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Apresentar a especificidade do que a escola se propõe alcançar com a viabilização do projeto

de correção de fluxo.

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METAS:

• Estabelecer as metas qualitativas e quantitativas previstas a serem atingidas num tempo

determinado pela escola, em função da execução do projeto, para cada agrupamento

organizado.

ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR:

• Utilizar as Matrizes de Habilidades agrupando-as em uma seqüência cronológica bimestral,

focalizando o que será objeto de estudo em cada período.

ESTRATÉGIAS:

• Apresentar em linhas gerais as ações e atividades de gestão sistêmica (administrativa),

curriculares (contextualização, inter e transdisciplinaridade) e pedagógica (ação docente, de

acompanhamento, controle e avaliação do processo ensino e aprendizagem e avaliação

institucional em função da qualidade e eficácia do projeto) a serem desenvolvidas durante a

execução do plano estabelecido.

AVALIAÇÃO:

• A avaliação contínua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos em conformidade com o estabelecido pela Resolução CEE/GO nº 194/2005.

• Estabelecer ações específicas para acompanhamento da qualidade do desempenho do aluno

ao longo do processo de correção de fluxo idade/ano escolar.

Assim a unidade escolar que tiver alunos defasados deverá estabelecer seu próprio

programa de correção de fluxo escolar3, com a finalidade de corrigir a distorção idade/ano escolar

no âmbito local.

XI. INSTRUMENTO DE ACOMPANHAMENTO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL (1º AO 9º

ANO)

A sistemática de acompanhamento proposta pela SUEF, leva em consideração que a

aprendizagem ocorre de forma processual, em que a aprendizagem se dá por meio da

intervenção eficaz realizada pelo educador. É na mediação sistemática que os educandos têm

condições de rever conceitos e realizar novas aprendizagens, haja vista que o educando constrói

e reconstrói seu próprio conhecimento.

3 Medida política e estratégica utilizada para adequar a série à idade dos alunos no ensino fundamental. Tal política deve resultar, em determinado espaço de tempo, em um fluxo regularizado, com a maioria dos alunos matriculados nas séries correspondentes à sua idade, e em condições de aprenderem e serem aprovados para a série seguinte. O objetivo da correção é acabar com a distorção idade-série, considerada um dos maiores problemas enfrentados na educação pública brasileira (MENEZES; SANTOS, 2002).

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Nesse sentido julgamos essencial acompanhar passo a passo o fazer pedagógico e,

conseqüentemente, as conquistas alcançadas pela turma e pelos alunos individualmente.

Assim propomos as seguintes ações para gerenciamento e acompanhamento do 1º ao 9º

ano, que assim se apresentam:

• Atualização sistemática para professores e vice-diretores (coordenadores) das UEs, nos pólos

(SREs) que totalizarão quatro encontros por área.

• Visitas bimestrais às SREs e aos municípios jurisdicionados para gerenciamento,

acompanhamento, análise, replanejamento de ações e intervenções imediatas para solução

das dificuldades encontradas.

AÇÕES PREVISTAS • Inserção de dados no SIIGNET4 (mensal, bimestral e anual) conforme estabelecido no Projeto

Aprendizagem.

• O acompanhamento consiste em dois encontros bimestrais com subsecretários e equipe

pedagógica da SRE.

• Reunião com subsecretários para apresentar e analisar os gráficos da SRE, pontuando as

dificuldades encontradas na aprendizagem e no desempenho das turmas.

• Reunião com a Equipe Pedagógica responsável pelas ações de intervenção nas UEs, para

analisar os dados e replanejar ações eficazes.

• Visitas às UEs pela Equipe da SUEF e da SRE e aos municípios para observação e encontro

com a equipe escolar para pontuar as observações necessárias e fazer possíveis

encaminhamentos.

• Reunião com o subsecretário, coordenadora regional e coordenadora pedagógica para análise

das visitas e observações nas UEs e definir coletivamente as decisões a serem tomadas com

vistas a sanar as dificuldades bem como preencher o relatório final de observação e análise.

Serão utilizados nos anos iniciais e finais os seguintes Instrumentos de Acompanhamento:

• Quadro de enturmação – Professor (1º ao 9º ano)

• Quadro de enturmação – Coordenador (1º ao 9º ano)

• Resumo da Avaliação Bimestral – Professor (1º ao 9º ano)

• Resumo da Avaliação Bimestral – Coordenador (1º ao 9º ano)

• Gerenciamento Mensal da Turma – Professor (1º ao 5º ano)

• Gerenciamento Mensal da Turma – Coordenador (1º ao 5º ano)

• Diagnóstico Final – Professor (1º ao 9º ano)

• Diagnóstico Final – Coordenador (1º ao 9º ano)

• Relatório Final do Coordenador Pedagógico da SRE. (1º ao 9º ano)

4 SIIGNET – Sistema Integrado de Informações Gerenciais da SEDUC.

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Obs.: Estes mesmos instrumentos serão utilizados para o acompanhamento das turmas da Escola

Ativa com algumas adequações.

XII. REFERÊNCIAS

AMARAL, Maria Abadia.; FURTADO, Maria Rachel Leone. Educação básica:

leis/pareceres/decretos/resoluções - Federal - Estadual - Municipal. Goiânia, Kelps, 2000.

AZANHA, José Mario Pires. Proposta pedagógica e autonomia da escola. Seminário: o que

muda na educação brasileira com a nova LDB? São Paulo: FIESP, SESI/SP, SENAI/SP, 1997.

LEI Diretrizes e bases da educação Nacional - LDB nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In:

BRZEZINSKI, Iria. LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. (Org.). 2 ed. São Paulo:

Cortez, 2000.

MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. "Distorção idade-série" (verbete).

Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002.

http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp? id=170, visitado em 7/1/2008.

Resolução do CEB nº 02, de 07 de abril de 1998

Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

Resolução do CEE/GO nº 194, de 11 de agosto de 2005

Estabelece critérios e parâmetros para a avaliação da aprendizagem escolar, no âmbito da

Educação Básica.

SOUZA José V.; CORRÊIA, Juliane. Projeto pedagógico: a autonomia construída no

cotidiano da escola. In: VIEIRA, Sofia Lerche (Org). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio

de Janeiro: DP&A, 2002.