secretaria de estado da educaÇÃo escola … · pedagogia histórico crítica, tendo por...
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOESCOLA ESTADUAL TANCREDO NEVES
ENSINO FUNDAMENTALLAMBEDOR – VERÊ – PARANÁ
NRE DE FRANCISCO BELTRÃO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
VERÊ, JULHO DE 2008
SUMÁRIO
LAMBEDOR – VERÊ – PARANÁ ........................................................................................ 1 NRE DE FRANCISCO BELTRÃO .................................................................................................. 1
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 3 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................................................... 5 CARACTERIZAÇÃO ................................................................................................................................... 6 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 8 MARCO SITUACIONAL ............................................................................................................................. 9 MARCO CONCEITUAL ............................................................................................................................ 16
1.PROPOSTA PEDAGÓGICA. .............................................................................................................. 22 2.FROMAÇÃO CONTINUADA. ........................................................................................................... 23 3.OUTRAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS. ................................................................ 23 4.GESTÃO ADMINISTRATIVA. .......................................................................................................... 23 5.AÇÕES GERAIS. ................................................................................................................................. 24
MARCO OPERACIONAL .......................................................................................................................... 30 ............................................................................................................................................................. 30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................... 38 ANEXOS ..................................................................................................................................................... 39
LAMBEDOR – VERÊ – PARANÁ ...................................................................................... 40 NRE DE FRANCISCO BELTRÃO ................................................................................................ 40
APRESENTAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. º 9394/96,
em seu artigo 12, contempla que "os estabelecimentos de ensino,
respeitados as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de: Elaborar sua proposta pedagógica". Este preceito
legal responsabiliza a escola pelo seu plano de trabalho de acordo
com a sua especificidade.
Sendo assim a Escola Estadual Tancredo Neves tem a
responsabilidade de construir coletivamente a Projeto Político
Pedagógico, envolvendo toda a comunidade escolar (direção, equipe
pedagógica, professores, funcionários, pais e alunos), para que ele
realmente caracterize-se como uma construção coletiva e
democrática, à luz do conhecimento de ponta produzido no mundo,
das demandas sociais da realidade local e regional, obedecendo ao
preceito legal de elaborar e executar o seu Projeto Político
Pedagógico.
Este projeto constitui-se num documento que norteará o
trabalho do profissional na escola: é um compromisso "vivo" da
escola com a formação discente. Constitui-se em um valioso
instrumento mediador entre as ansiedades, desejos e intenções dos
sujeitos escolares e o planejamento concreto de suas ações
cotidianas.
O Projeto Político Pedagógico da escola é o ponto de referência
para todas as atividades desenvolvidas no âmbito escolar. Nele
encontra-se descrito a maneira como se dispõe a organização interna,
a filosofia da escola, sua linha de pensamento, enfim, é a fisionomia
da instituição.
É por tudo isso que o Projeto Político Pedagógico constitui-se
na ferramenta por excelência para a escola construir sua autonomia,
partindo da ressignificação de suas práticas e de todo o trabalho
escolar.
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A presente Proposta Pedagógica será orientada partindo da
Pedagogia Histórico Crítica, tendo por referência Saviani e João Luiz
Gasparini.
A concepção filosófica da escola é a de construção do
conhecimento, como processo de ensino aprendizagem valorizando o
contexto e o trabalho interdisciplinar para a compreensão dos direitos
e deveres dos quais fazem com que o indivíduo capaz e consciente
das responsabilidades, valorizando o ambiente onde vivem, partindo
da realidade dos alunos, respeitando suas origens, através de
projetos, palestras que incentivem, orientem a permanência no
ambiente familiar onde vivem.
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IDENTIFICAÇÃO
A Escola Estadual Tancredo Neves – Ensino Fundamental,
código 00502, localiza-se na Rua Principal , s/n.º, na localidade de
Lambedor, Município de Verê, código 2870, Estado do Paraná,
Telefone (46) 35351256. Está localizada na zona rural do município,
aproximadamente, 47 km do Núcleo Regional de Educação de
Francisco Beltrão e distante 12 km da sede do Município código 012,
ao qual pertence, tendo o Governo do Estado do Paraná como
Entidade Mantenedora.
A autorização de Funcionamento do Estabelecimento está
regulamentada pela Resolução nº. 5231/86 D.O.E. de 15/12/1986 e
Ato Administrativo de aprovação do Regimento Escolar é o parecer
040/2002 de 28/02/2002.
Em 1998, passa a chamar-se Escola Estadual Tancredo Neves
– Ensino Fundamental em homenagem a um político brasileiro que
destacou-se na vida pública.
A primeira turma teve seu inicio em fevereiro de 1987, com
aproximadamente 48 alunos.
Tal implementação deu-se da necessidade que a maioria dos
alunos, filhos de pequenos proprietários rurais por falta de recursos e
distantes da sede do município e por falta de transporte escolar não
conseguiam concluir o ensino fundamental 5ª/8ª série.
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CARACTERIZAÇÃO
A Escola Estadual Tancredo Neves Ensino Fundamental iniciou
suas atividades em 1986 com a Resolução nº. 5231/86-DOE
15/12/1986 com implantação gradativa da 5ª a 8ª séries. Funcionava
nas dependências da Escola Municipal Joaquim Nabuco. Com a
resolução 3922/1988 de 14/12/1988, fica autorizado o funcionamento
das quatro primeiras séries do 1º grau. Com a resolução 4025/1990
de 27/12/1990, fica autorizado o curso de 5ª a 8ª séries. Com a
resolução 2705/1991 de 13/08/1991 fica suspenso o ensino de 1ª a 4ª
série. Em 1988, passa a chamar-se Escola Estadual Tancredo Neves –
Ensino fundamental em homenagem a u político Brasileiro que se
destacou na vida publica.
A escola, desde sua criação, teve o apoio das famílias através
da APMF e Conselho Escolar. Sempre que a comunidade é solicitada à
colaborar, ela auxilia, seja em promoções ou em atividades
pedagógicas. A comunidade atribuiu à educação uma perspectiva de
sucesso, tendo convicção unânime da importância do ensino.
Atualmente a Escola Estadual Tancredo Neves oferece o
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, estando em funcionamento
somente o período vespertino e tendo uma turma de cada série. Tem
sete salas de aula, uma dispensa, uma quadra poli-esportiva, espaço
coberto que serve de refeitório, sala de professores que comporta
também a biblioteca, uma secretaria, uma cozinha, um sanitário dos
professores, dois sanitários masculinos e dois femininos. O prédio é
de propriedade do Governo Estadual e o terreno é cedido pela
prefeitura Municipal de Verê sendo que no período matutino a escola
é cedida ao município, onde funciona a Escola Municipal São
Francisco de Assis, que oferta a Educação Infantil e o ensino de 1ª a
4ª série.
A escola conta hoje com aproximadamente 100 alunos
oriundos da comunidade sede Lambedor e também das comunidades
vizinhas de Barra do Lageado, Nova União, Farroupilha, Boa
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Esperança, Maracajá, Barra Verde, Nossa Senhora da Salete e Milho
Verde. Na sua grande maioria são provenientes de pequenos
agricultores que tem na plantação de grãos, de fumo, na atividade
leiteira, ou na avicultura a sua principal ou única fonte de renda.
Conta também com nove professores, um diretor, uma
secretária e três auxiliares de serviços gerais. Dos professores todos
têm pós-graduação. O diretor é pós-graduado. A secretária tem o
curso superior completo, sendo que as auxiliares, uma têm Ensino
Médio completo, uma o ensino Fundamental completo e uma tem a 4ª
série do Ensino Fundamental incompleto.
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OBJETIVOS
Objetivo Geral:- Direcionar o trabalho de toda a comunidade escolar. (professores,
funcionários, pais e alunos).
Objetivos Específicos:
- Oferecer uma educação de qualidade;
- Formar cidadãos críticos e conscientes;
- Fornecer subsídios para os educadores desenvolverem um
trabalho interdisciplinar e contextualizado;
- Proporcionar aos educandos condições de avançar e progredir nos
estudos;
- Gerir de forma democrática e transparente os recursos financeiros
da escola;
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MARCO SITUACIONAL
A escola é apenas um dos contextos educativos que propicia a
formação humana. Ao contrário do que acontece na maioria dos
outros contextos, a instituição escolar precisa ter suas intenções
educativas bem definidas, de forma clara e objetiva, estabelecendo
sua parcela de responsabilidade na formação do indivíduo.
Isso nos leva a refletir sobre que sociedade temos e quais
queremos formar, para que se possa utilizar a educação formal como
instrumento de mudança e transformação social.
A nossa sociedade está em constante mutação. Percebe-se
que muitos problemas enfrentados hoje são conseqüência de atitudes
políticas tomadas em outros tempos. Porém, nota-se também
perspectivas de mudança, adaptando-se à nova conjuntura exigida
pelo mundo moderno. Ela ainda é desestruturada, individualista,
capitalista, e excludente. No entanto em muitos momentos ela é
organizada, solidária, e participativa e está em constante
desenvolvimento.
No município de Verê observa-se à exemplo restante do país,
uma má distribuição de renda. Porém, vem apresentando melhorias
gradativas na qualidade de vida e conseqüentemente na educação.
Isso é observado nos índices do IBGE do CENSO 2000.
A escola surgiu na década de 70 objetivando suprir os anseios
sociais decorrentes do crescimento demográfico e seus objetivos
eram atender as necessidades básicas: ler, escrever e calcular.
Com o passar do tempo buscou-se desenvolver outras
habilidades, como os cursos técnicos.
Os saberes que hoje são repassados pela escola nem sempre
conseguem atender as necessidades locais e individuais de nossos
alunos.
A escola existe para todos, mas isso não significa que ela
atenda as necessidades individuais de cada um. A escola busca se
aperfeiçoar, novas metodologias estão sendo implantadas com novos
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métodos de ensino, mas isso exige muito incentivo, trabalho e
investimento financeiro, os professores precisam ser capacitados e a
escola precisa de adaptações para podes inserir alunos com
dificuldades especiais.
O nosso aluno é fruto de uma sociedade injusta, desigual e
preconceituosa.Geralmente oriundos de famílias desestruturadas,
muitas sem condições de suprir as necessidades básicas de
alimentação, moradia, afetividade, saúde, etc...
Essas faltas resultam na formação do aluno que hoje temos em
nossas salas de aula, agressivos, indisciplinados, sem previsões para
o futuro, sem trabalho e sem objetivos na vida pessoal.
Nas escolas há alguns alunos estruturados em quase todos os
sentidos, poucos mas existem, mas a grande maioria dos alunos são
acomodados, não tendo objetivos para o futuro.
Defendemos a formação continuada dos professores mesmo
tendo habilitação especifica todos devem estar constantemente se
atualizando e revendo sua pratica pedagógica.
Para tentar solucionar problemas de aprendizagem
necessitamos da sala de apoio,pois as necessidades de que surgem
no dia a dia , geralmente vem com alguma defasagem de anos
anteriores .
Sentindo a necessidade do avanço e próprio conhecimento e
aperfeiçoamento aos conteúdos para poder acompanhar os demais.
O não acompanhamento da família às atividades propostas pela
escola, leva muitas vezes o aluno a ter dificuldade de acompanhar os
demais.
Os projetos realizados pelos professores são de conhecimento
de toda a equipe escolar, pois participam de sua elaboração, tais
como: cidadão, combate ao alcoolismo, leitura e higiene.
Não conhecemos o posicionamento individual de cada
professor, mas acreditamos que cada um faça o melhor no repasse de
conhecimento.
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Conhecemos nossos funcionários, sabemos de sua importância,
porém, na maioria das vezes eles não são valorizados. Poderiam
participar mais de decisões tomadas, levando ao conhecimento dos
mesmos o que vai ser discutido, as atividades propostas, valorizando-
os, pois suas idéias e vivencias contribuem na aprendizagem de
nossos alunos.
O maior desafio da educação é formar sujeitos críticos,
conscientes, flexíveis, capacitados, que saibam discutir, analisar,
compreender e que possam participar na sociedade cumprindo seus
direitos e respeitando seus deveres.
Analisando a atual situação da escola, percebe-se que está
evoluindo em relação às demais escola do município. Mas mesmo
assim, precisamos de melhoria na estrutura física e elétrica devido a
exigência da Fundepar, como: depósito para merenda, ampliação da
cozinha, sala de informática, quadra coberta para prática esportiva e
demais atividades, sala de professores e uma biblioteca
Outro fator observado é a diminuição gradativa do número de
alunos, devido ao êxodo populacional e a diminuição da taxa de
natalidade.
O índice de desistência em nossa escola é praticamente
inexistente. Quanto à reprovação, percebe-se que está dentro dos
índices considerados aceitáveis, ou seja, só reprova os que realmente
não consegue se apropriar dos conhecimentos apesar dos recursos
oferecidos. As transferências estão relacionadas ao êxodo
populacional.
Os problemas de indisciplina enfrentados em nossa escola são
ligados diretamente a desestrutura familiar (alcoolismo, desemprego,
falta de afetividade), porém, de um modo geral, todos podem ser
superados.
Professores e alunos possuem um bom relacionamento. Os
alunos buscam nos professores o contato afetivo que às vezes, falta
na família. Há respeito mútuo entre ambas as partes, pois os
professores conhecem a realidade familiar dos educandos, por ser
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uma escola pequena e do interior, tendo assim, mais contato com as
famílias.
O relacionamento professor / aluno é ótimo, pois há troca de
experiências, trabalho em conjunto. Todos têm a oportunidade de
expor suas idéias, sugerir e participar das atividades.
Nossa escola não tem problemas com falta dos alunos às
aulas. Visto que quando ela acontece é por dificuldade de acesso, ou
seja, quando o transporte escolar não passa por motivo de chuva.
O Conselho de Classe de nossa escola acontece a cada
bimestre, ou quando se achar necessário. No mesmo se fala do
andamento das aulas e aprendizado dos alunos. É um órgão
colegiado de natureza consultiva e deliberativa, tendo como objetivo
avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor/aluno a
metodologia usada pelo professor e melhorar o desempenho da
turma, seguindo a proposta curricular e avaliando os conteúdos que
realmente são necessários serem trabalhados em cada nível de
ensino.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo
ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de
apropriação do conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo
refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes
curriculares cursados, com preponderãncia dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos.
Dar-se-à relevância à atividade crítica, à capacidade de
síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções
e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da
escola.
É vedado submeter o aluno a uma Única oportunidade e a um
único instrumento de avaliação.
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Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão
elaborados em consonância com a organização curricular e descritos
no Projeto Político-Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que
permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que
a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de
ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados
obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo,
expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor
forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados
durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor,observando os
avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de
novas ações pedagógicas.
A escola é a representação da sociedade de cada época.
Sendo assim, ela atua num contexto social pré-determinado pela
sociedade em cada momento histórico. Porem, a sociedade está
evoluindo de tal forma que a escola não está conseguindo
acompanhar tais evoluções. Isso porque a educação não recebe os
investimentos necessários para ter condições de evoluir junto com o
mundo moderno.
O papel da escola atualmente está sendo o de acumular
funções, pois está se tornando assistencialista, assumindo o papel da
família, da igreja e da sociedade, deixando de desempenhar a sua
verdadeira função que é a de ensinar / transmitir o saber cientifico.
Além disso, (...) a escola cumpre funções que lhe são dadas
pela sociedade que, por sua vez, apresenta-se constituídas por
classes sociais com interesses antagônicos (...). Fica claro, portanto,
que o modo como os professores realizam seus trabalhos, selecionam
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e organizam os conteúdos escolares, ou escolhem as técnicas de
ensino e avaliação, tem a ver com pressupostos teórico-
metodológico, explicita ou implicitamente. (LIBÂNEO apud
FIORENTINI, 1995, p. 4).
Assim a escola e os professores precisam ter cuidado para não
serem reprodutores de ideologias dominantes que atendam aos
interesses somente da elite.
Para resgatar seu papel é necessário que cada segmento
acima citado assuma sua função. Isso não significa agir de forma
isolada, mas sim integrada (família, escola, igreja, sociedade e poder
público). A escola precisa deixar de assumir sozinha todas as funções,
passando a funcionar como auxiliar destas outras atividades para que
ela possa desenvolver a sua verdadeira função que é a de transmitir o
conhecimento científico historicamente elaborado, possibilitando a
formação de um cidadão capaz de interferir na sociedade,
contribuindo para a sua transformação.
O respeito à diversidade cultural deve fazer parte do cotidiano
da escola. Para isso, deve-se trabalhar diariamente através de
conversas informais entre professores e alunos, debates sobre a
importância da diversidade cultural na escola, projetos que tratem
sobre esse assunto e ações que levem a teoria até a prática.
A escola deve estar à serviço do aluno a contribuir para a sua
formação enquanto cidadão, principalmente de oferecer-lhes o acesso
ao saber sistematizado.
Ela propicia ao educando a oportunidade de tornar-se crítico,
conscientemente capaz de contribuir para a transformação de uma
sociedade mais justa e igualitária.
Quanto às atividades propostas pela SEED-NRE serão
desenvolvidas pela escola e outras de diferentes empresas a escola
fará uma análise dos mesmos; se for constatado que estes vêm ao
encontro dos anseios comunidade escolar, com objetivos claros e
bem definidos, a escola desenvolverá, caso contrário, será dada
prioridade a outras atividades.
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Os projetos, Cultura da Paz, Semana de Prevenção às Drogas,
serão trabalhados em forma de projetos e também como temática
inserida em todas as disciplinas.
Quanto a Diversidade Cultural e a Educação do Campo, estes
temas serão analisados e discutidos com a comunidade escolar e NRE
para ver de que forma serão abordados e trabalhados na escola.
Sabemos hoje, da importância da inclusão educacional em
nossa sociedade. Porém, não podemos pensar que inclusão
educacional diz respeito somente à alunos de Educação Especial. Ela
se refere também àqueles alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem, que pertencem as mais diversas raças e etnias, além
de incluir os pais e os funcionários nos trabalhos da escola como um
todo.
Contudo, para que a inclusão de fato aconteça, é necessário
oferecer condições aos profissionais e à escola, tanto em nível de
infra-estrutura quanto a nível pedagógico, além de um suporte da
Educação Inclusiva Especial com implantação de uma rede de apoio.
Se estas condições básicas não forem oferecidas, corre-se o risco de
ao invés de fazer a inclusão destes alunos, promover a exclusão dos
mesmos.
A escola deve se organizar da melhor maneira possível, tanto
físico como pedagogicamente, para atender os alunos com
necessidades educativas especiais, desenvolvendo um trabalho de
conscientização com responsabilidade, para que o desafio da inclusão
educacional seja vencido.
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MARCO CONCEITUAL
Diante de toda transformação e modernização à que estamos
assistindo, é preciso ter clareza sobre algumas concepções, como por
exemplo, de mundo, de homem, de sociedade, de educação... Para
que possamos desempenhar a função de profissionais da educação
com objetivos claros e com responsabilidade. Neste sentido, faz-se
necessário o entendimento de que construímos ideário pedagógico,
partindo de reflexões sobre a nossa própria prática e também da
discussão da mesma com nossos colegas, para então, voltarmos à
prática novamente num processo que se repete permanentemente.
Desta forma, estamos envolvidos num processo dialético e,
conseqüentemente, em permanente transformação.
Entende-se por sociedade, um conjunto relativamente
complexo de indivíduos num determinado período histórico, que
defendem interesses comuns e com padrões culturais semelhantes.
No entanto, não podemos negar que a dinâmica da sociedade
atual está sendo determinada pelo modelo econômico vigente, ditado
pelo capitalismo. Em realidade se apresenta e se consolidam pela
imposição de valores éticos, maiorais e culturais dominantes, que
acabam ditando o estilo de vida que deve ser seguido pelos
indivíduos. Assim, na perspectiva dessa nova ordem econômica,
temos uma sociedade tecnológica que elege a ciência e a tecnologia
como elementos fundamentais do processo produtivo e, portanto
como o principal elemento que a alicerça. A escola precisa saber lidar
com esta situação, de modo a não priorizar a tecnologia em
detrimento ao aluno / indivíduo, mas sim, utilizá-la em benefício deste
mesmo aluno / indivíduo, como suporte pedagógico para uma
educação de qualidade.
A sociedade possível é um processo de construção coletiva,
onde o ser humano, enquanto parte integrante de natureza, deve ser
o parâmetro da vida e da sociedade. Desta forma, a sociedade deve
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caminhar vislumbrando um desenvolvimento capaz de equalizar as
diferenças existentes, buscando um desenvolvimento social que
contemple todos os campos, quais sejam: economia, educação,
saúde, moradia e lazer.
Como educadores objetivamos uma sociedade mais harmônica
e justa em que todos tenham possibilidade de se desenvolver e de
auto-afirmar em quanto cidadão e enquanto profissionais. Em razão
disso, cresce o compromisso da educação na vida de cada um, como
ser histórico-social, pois é através dela que os indivíduos podem
afirmar-se como cidadãos, fazendo uso da tecnologia para o benefício
da humanidade.
O homem é um ser social que interage com outros indivíduos e
com o meio no qual se encontra inserido. É capaz de transformar este
seu meio de modo à adaptá-lo de acordo com as suas próprias
necessidades.
O indivíduo se constitui membro de um grupo através da
construção de sua identidade cultural, o que possibilita a sua
permanência no grupo, e constrói, simultaneamente, sua
personalidade, que caracteriza como indivíduo único no grupo.
O processo de desenvolvimento do ser humano é contínuo,
estendendo-se por toda sua vida.
É um processo integrado, que abrange todos os aspectos da
vida humana (físico, emocional, cognitivo e social), no qual diversas
funções são formadas.
O homem não é um ser somente em desenvolvimento
psicológico, mas um ser concreto em relação com o real. Isso lhe
oferece possibilidades cognitivas de apreensão e compreensão da
realidade, de modo a transformar-se a si próprio e,
conseqüentemente, a realidade na qual se encontra inserido, além de
ser produtor e consumidor de conhecimentos. Estes conhecimentos
são continuamente transformados e aperfeiçoados acerca das
informações fornecidas pelo mundo moderno.
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Portanto, não se pode desvincular a Educação da Sociedade,
pois pensar na Educação implica em pensar na sociedade em que
vivemos, e na luta de classes que há nela. Constituindo-se num ato
político, lembrando que a educação é política, embora sejam
inseparáveis, não são idênticos, pois se trata de práticas distintas,
dotadas cada qual de especificidade própria, como afirma Saviani.
Pois a educação se dá em uma escola que, por sua vez, está inserida
numa dada sociedade, cujo modelo de organização precisa ser
questionado, visto que pensar nesta Educação nos leva a pensar nos
aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento,
além dos aspectos sociais envolvidos. Sendo assim, Gadotti defende
que a educação pode despertar nos estudantes uma consciência
social e política, porém não política partidária, visando sempre a
melhoria da qualidade de ensino das relações interpessoais, da
organização do trabalho escolar, dentre outros.
A escola precisa pensar, analisar e refletir sobre a educação,
saindo do ativismo, ou seja, do fazer por fazer, sem respaldo que
norteie o porquê e o para quê destina-se esse fazer.
"Toda teoria pedagógica tem seus fundamentos baseados num
sistema filosófico. É a filosofia que, expressando uma concepção de
homem e de mundo, dá sentido à Pedagogia definindo seus objetivos
e determinando os métodos da ação educativa. Nesse sentido, não
existe educação neutra. Ao trabalhar na área de educação, é sempre
necessário tomar partido, assumir posições. E toda escolha de uma
concepção de educação é, fundamental, o reflexo da escolha de uma
filosofia de vida”.(Haydt, 1997, pág. 23).
É por isso que a Escola Estadual Tancredo Neves tem a
Pedagogia Histórica Crítica como norteadora de todo o seu trabalho,
por entender que esta Pedagogia é a que vem ao encontro do que a
nossa escola pretende: partir do que o educando já sabe, instigá-lo à
pesquisar, descobrir e aprender coisas novas por meio da
problematização de situações, de modo que ao final do processo ele
seja capaz de transformar a sua pratica social, agora com uma outra
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visão mais crítica e mais abrangente da realidade e quem sabe,
provocar transformações que levem a um bem viver coletivo, como
idealizava Paulo Freire.
Segundo Forquin, (...) toda a educação é sempre educação de
alguém por alguém, ela supõe sempre também, necessariamente, a
comunicação, a transmissão, a aquisição de alguma coisa:
conhecimentos, competências, crenças, hábitos, valores, que
constituem o que se chama precisamente de "conteúdo" da
educação. (...) este conteúdo que se transmite na educação é sempre
alguma coisa que nos procede, nos ultrapassa e nos institui enquanto
sujeitos humanos, pode-se perfeitamente dar-lhe o nome de
cultura...”(Forquin, 1936, p.10).
Neste aspecto, a "cultura" pode ser entendida tanto no sentido
de aquisição de conhecimento (papel da escola) quanto no conjunto
de traços característicos do modo de vida de uma determinada
Sociedade, comunidade ou grupo. Este sentido de cultura também
precisa ter espaço garantido na escola, pois a diversidade cultural dos
educandos precisa ser respeitada, valorizada e trabalhada no âmbito
escolar, entendo que uma cultura é apenas diferente da outra, e não
inferior.
A escola pública deve constituir-se espaço de direito social, de
direito à cultura e à integração. Deve ser estruturadora da lógica
democrática e da construção de sujeitos sociais e culturais, lógica
esta que é cíclica e histórica, na qual o ser humano vai construindo
suas identidades, seus saberes, sua ética e sua postura frente ao
social.
Segundo Miguel Arroyo, na sua fala durante a "IV Conferência
Nacional da Educação" é preciso mostrar que a escola pública que
esta sendo edificada no Brasil e na América Latina é um movimento
extremamente rico, único e que está dando certos. Vale ressaltar
também a positividade que existe nas escolas, em resposta ao olhar
negativo dos neoliberais, os quais insistem na gravidade da situação,
para depois se apresentarem como milagreiros.
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A escola pública deve ser um instrumento de luta contra a
marginalidade. Isso significa que todos os profissionais da educação
devem engajar-se no esforço para garantir um ensino de qualidade e
consequentemente, um conhecimento de qualidade.
Para tanto, faz-se necessário uma proposição de metodologias
que possibilitem ao aluno a compreensão de conceitos e significados,
e o estabelecimento de relações do conteúdo estudado com
experiências anteriormente vivenciadas, ou seja, com sua realidade.
Isso implica na construção de seus conhecimentos como solução de
problemas significativos, respondendo às exigências do contexto em
que está inserido e não apenas às expectativas do professor.
Nesse sentido, a Tendência Histórica Crítica considera que o
aluno aprendeu significativamente quando atribui sentido e
significado às coisas, tendo de discutir, justificar e estabelecer
relações sobre as idéias e situações. Quando isso acontece é porque
o processo ensino / aprendizagem de fato aconteceu.
Contudo, "as aprendizagens que os alunos realizam em
ambiente escolares não acontecem no vazio, mas estão
institucionalmente condicionadas pelas funções que a escola, como
instituição, deve cumprir com os indivíduos que a freqüentam. É a
aprendizagem possível dentro dessa cultura escolar peculiar definida
pelo currículo pelas condições que definem a instituição - teatro no
qual se desenvolve a ação”.(Gimeno Sacristán, 2000, p.34).
Entende-se por currículo a especificação precisa de objetivos,
procedimentos e métodos para a obtenção de resultados.
Corresponde a um plano de estudos, ou a um programa, estruturado
e organizado na base de objetivos, conteúdos e atividades, de acordo
com a natureza de cada disciplina. É também o conhecimento
organizado para ser transmitido nas instituições educacionais.
O currículo não é, no entanto, um conceito; é uma construção
cultural, isto é, não é um conceito abstrato que possui alguma
existência exterior e alguma experiência humana. Pelo contrário, é
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um modo de organizar um conjunto de práticas educacionais
humanas. (Grundy, 1987, p.5).
Desse modo, o currículo é uma construção que deve ser
estudada na relação com as condições históricas e sociais em que se
produzem as suas diversas realizações concretas e na ordenação
particular do seu discurso, considerando sempre o contexto onde a
escola encontra-se inserida. Mais ainda,é uma prática pedagógica que
resulta da interação e confluência de várias estruturas (políticas,
administrativas, econômicas, culturais, sociais, escolares...) na base
das quais existem interesses concretos e responsabilidades
compartilhadas.
O currículo da escola pública deve ter a preocupação com a
democratização da educação, garantindo a oferta de um ensino de
boa qualidade, contextualizada com a realidade dos educandos e o
atendimento a todos os indivíduos em idade escolar.
A elaboração do currículo da escola pública deve ser um ato
democrático, que contemple conteúdos relevantes ao crescimento
intelectual e pessoal do educando e com práticas educacionais bem
organizadas, de modo a oferecer condições para que o crescimento
supracitado seja atingido.
Democrática também deve ser a gestão da escola. Entende-se
por gestão democrática a tomada de decisões conscientes sobre o
que fazer a partir de objetivos definidos coletivamente, com toda a
comunidade escolar. Faz-se necessário compreender aqui, que toda a
tomada de decisões é um pensar e um ato político, pois implica em
escolhas que se faz entre ações existentes e escolhas que se faz a
partir de para onde se quer chegar. É o norteador das ações e da
tomada de decisões.
Este é a indicação e a provocação trazida pelos artigos 12,13 e
14 da LDB e a instigação a um trabalho coletivo, articulado e dialogal.
Assim, a gestão democrática é uma gestão de autoridade
compartilhada que impõe a questão dos fins da educação e que foi
muito bem explicitado no Art.205 da Constituição Federal do Brasil de
21
1988: “A educação, direito de todos e dever do estado e da família
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A gestão democrática, atualmente, enquanto expressão
política da norma constitucional e da LDB, está vinculada à formação
da cidadania, através da construção coletiva do Projeto Político
Pedagógico da escola. Todavia a gestão democrática envolve um
processo de formação de consciência pessoal e social e de
reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A
realização se dá pela extensão das mesmas condições de acesso às
políticas públicas e pela participação de todos nas tomadas decisões.
A gestão democrática da escola é o canal para superar a idéia
de ser bem sucedido sozinho e fazer o enfrentamento das
dificuldades em conjunto.
1. PROPOSTA PEDAGÓGICA.
- Priorizar a qualidade de ensino.
- Rever as práticas avaliativas e critérios de
avaliação.
- Incentivar o corpo docente para que participem da
formação continuada em sua área.
- Dar condições e suporte para que a pedagoga
desenvolva um trabalho que leve a melhorias do
aprendizado dos educandos.
- Deixar os pais cientes do desempenho do aluno
nas avaliações e trabalhos desenvolvidos no
bimestre.
- Recuperação paralela após cada avaliação e
conteúdo não assimilado pelos alunos.
22
2. FROMAÇÃO CONTINUADA.
- Formação continuada dos professores, pais,
alunos, funcionários com a participação em
palestras, conferências e cursos.
- Participação em grupos de estudo, cursos, eventos
e nas atividades e reuniões proposta pela Seed e
Núcleo Regional de Educação.
- Incentivo aos grupos de estudo feitos na escola.
3. OUTRAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS.
- Participação da escola em eventos.
- Participação e visitas em feiras e exposições.
- Envolvimento da comunidade escolar nos eventos
da escola: torneio de futebol, festa junina,
homenagem aos pais e mães, noite cultural, dia
do estudante, semana da pátria, jogos de
integração dos colégios do interior, bem como em
palestras e assembléias.
- Gincana cultural com amostras de trabalhos por
bimestre.
4. GESTÃO ADMINISTRATIVA.
(Qualificação de equipamentos e dos espaços)
- Manutenção e conservação dos bens já existentes.
- Aquisição de material para aulas de Educação
Física.
- Aquisição de um DVD.
- Aquisição de livros para melhorar a biblioteca.
- Implantação da horta orgânica.
- Cobertura ao lado da quadra para atividades
recreativas e culturais.
23
- Melhorias no espaço físico e na parte elétrica da
escola.
- Atender as orientações da Seed e NRE
(burocráticos).
- Plantio de novas mudas frutíferas.
- Passeio de confraternização com professores,
alunos e funcionários.
- Ampliação da cozinha.
- Cobertura da quadra de esporte.
- Aquisição de uma mesa de ping-pong.
- Aquisição de mesas de concreto.
- Implantação em conjunto com Seed do laboratório
de informática.
5. AÇÕES GERAIS.
- Promover com professores, direção e equipe
pedagógica, encontros periódicos para troca de
experiências e estudos.
- Promover reuniões com pais para avaliar e discutir
o processo de aprendizagem e adotar uma linha
de trabalho e metodologia partindo da nossa
comunidade.
- Avaliar o processo metodológico, aproveitamento
dos educandos e auto avaliar o desempenho dos
professores e alunos na sala de aula.
- Diagnostico da comunidade escolar para detectar
as necessidades e interesses das famílias e dos
estudos.
- Programar passeios de estudo com objetivo de
melhorar a aprendizagem dos conteúdos
trabalhados e enriquecimento da bagagem dos
educandos e educadores.
24
- Reivindicar junto ao Núcleo Regional de Educação
o contra turno para a 5ª série para sanar
dificuldades de aprendizagem dos alunos
- Implantar o projeto de informática na escola,
fazendo com que sejam trabalhados os conteúdos
no laboratório.
- Desenvolver atividades culturais, festivais,
teatros, jogos, concurso de poesia e música.
- Respeitar a individualidade de cada estudante
para melhor integração da cidadania.
- Valorização e respeito aos educandos pais,
professores e funcionários respeitando a
individualidade de cada um.
- Promover reuniões ordinárias, pré-organizadas
para discutir e solucionar os problemas que
surgem no dia a dia.
- Atender orientações da Seed e NRE
- Reestruturar o Conselho Escolar e ativa-lo nas
reuniões ordinárias auxiliando na gestão escolar.
- Em parceria com APMF e Conselho Escolar
desenvolver a integração da comunidade com
atividades recreativas.
- Programar em conjunto com APMF e conselho
Escolar promoções com objetivos de angariar
fundos para dar assistência aos educandos com
necessidades.
- Promover reformas no espaço físico e na parte
elétrica do estabelecimento de Ensino buscando
parceria nos órgãos competentes.
- Continuar reivindicando junto a Prefeitura
Municipal, Fundepar e Governo do Estado recurso
para a viabilização da conclusão da quadra de
esportes.
25
- Promover a integração entre professores
funcionários, educandos e pais para melhorar
ainda mais a relação entre todos.
- Planejar juntos APMF e Conselho Escolar a
aplicação dos recursos: Fundo Rotativo, PDDE
( Programa Dinheiro Direto na Escola) bem como
das promoções feitas.
- Em parceria com APMF e Secretaria Municipal de
Educação a implantação da horta orgânica.
- Cobertura do lado da quadra para jogos e
apresentações em geral.
- Parceria com a Prefeitura Municipal, APMF e Seed
buscar recursos para ampliação da cozinha.
- Participar de competições intermunicipais colégios
e órgãos particulares.
- Buscar recursos e organizar promoções para
pintura externa do colégio.
- Plantio de novas mudas frutíferas aumentando o
pomar escolar.
- Passeio para confraternização, professores,
funcionários, alunos e pais.
- Em conjunto com a comunidade escolar e APMF
organizar as atividades esportivas, culturais e
pedagógicas que serão desenvolvidas durante o
ano letivo.
A reconstrução da escola só avançará na medida em que puder
contar com os sujeitos que nela atuam, tornando-a verdadeiramente
democrática. No entanto, só faz sentido pensar em reconstrução da
escola se no horizonte estiver a perspectiva democrática de uma
escola, republicana, pública, laica e pluralista, aquela onde possam
ser confrontadas as mais diversas hipóteses políticas, culturais e
26
religiosas, e onde possam ser compartilhados (por pais, alunos,
professores) os valores coletivos fundamentais.
Torna-se importante salientar que, como dizia Gramsci, se
quisermos de fato salvar a escola, não podemos nos contentar em
administrá-la, precisamos dirigi-la através de uma gestão
democrática, que dê a todos os membros da comunidade escolar o
direito de opinar nas decisões referentes à escola; que oportunize a
atuação dos profissionais como intelectuais inteligentes, gestores da
educação, pessoas que constroem e organizam, que atuam como
persuasores permanentes e que são capazes de fixar parâmetros de
sentido para a escola.
Neste contexto de gestão democrática, a avaliação também
ganhou nova conotação. Ela não só expandiu o seu objeto de
apreciação, como os integrou: programas, currículo, condições
tecnológicas, infra-estrutura, clima organizacional, etc, analisados e
qualificados em termos de eficiência, eficácia e efetividade em função
dos melhores resultados da própria aprendizagem e do trabalho
pedagógico como uma engrenagem de cooperação. Assim, aliou-se o
processo avaliativo à organização do ensino, à estrutura, ao regime
escolar, ao fluxo discente, ao calendário, enfim, a toda a vida escolar.
O que não se pode é continuar com o conceito de avaliação do
século passado, onde esta era vista como instrumento de controle,
isto é, de conferência de resultados obtidos frente a objetivos fixos,
previamente definidos pelo sistema. É preciso compreender a
avaliação como uma relação entre metas estabelecidas, recursos,
empenhos e resultados obtidos em uma dada situação de trabalho
pedagógico. Este conhecimento serve à tomada de decisões sobre as
intervenções que regulam e aperfeiçoam a função educacional
escolar sob a inspiração de planos e projetos educacionais
formalizados.
Segundo CASANOVA, 1995:
“Avaliação, aplicada ao processo de ensino e de
aprendizagem, consiste em um processo sistemático e rigoroso de
27
recolhida de dados, incorporado ao processo educativo desde o seu
início, que proporciona informação contínua e significativa para
conhecer a situação, formar juízos de valor respectivos e tomar
decisões adequadas para prosseguir a atividade educativa dentro de
uma perspectiva de aperfeiçoamento constante e progresso”.
Assim, no curso de sua evolução, ampliou-se o objeto avaliado:
de uma avaliação centrada no resultado da aprendizagem dos alunos,
passou-se a valorizar informações concernentes a outros âmbitos do
ambiente educacional, considerados numa nova relação causal com o
sucesso ou o fracasso do sistema escolar.
Dias (2002) descreveu o antagonismo entre as avaliações
quantitativas e as qualitativas, ressaltando a vinculação entre a
finalidade da avaliação e questões de ordem filosófica e política.
Ratificou a afirmação de que a escolha de uma metodologia resulta
da aceitação de um determinado paradigma. É, exemplificando,
destacou o paradigma que enfatiza a cientificidade e a utilização
precisa de instrumentos técnicos e que não pretende mais do que
identificar os melhores e os piores, cobrar responsabilidades,
controlar e eventualmente premiar e punir. Em contrapartida,
apontou propósitos avaliativos voltados ao informar, trabalhar com as
diferentes representações, interpretar as causalidades e pensar em
estratégias de superação.
Avaliação deve, também interagir com o planejamento
educacional, pois quando isso a acontece supera a condição das
práticas docentes rotineiras, freqüentes e paradoxalmente
desprovidas de sentido e de intencionalidade formativa, exigindo uma
apreensão da complexidade do trabalho pedagógico na escola.
Portanto, a avaliação é um processo que objetiva dar suporte
às decisões escolares, sejam elas de cunho pedagógico,
administrativo ou político. Aprovar, definir situações de recuperação,
promover, classificar, atender necessidades e interesses especiais,
agrupar, reorientar, atribuir mérito e, principalmente, melhorar,
aperfeiçoar o processo de ensino e de aprendizagem, a proposta
28
formativa da escola, enfim, tudo isso dentre outras ações, são
iniciativas ou decisões tomadas a partir de um julgamento obtido por
processos específicos de avaliação orientados por planos de
intervenção.
Assim, para bem definir é preciso bem avaliar, o que significa
avaliar com objetividade, isto é com um ponto bem definido de onde
se quer chegar.
A avaliação das atividades extracurriculares e o PPP serão feita
com a participação nas reuniões de estudo, eventos, seminários e
eventos levando em conta o aperfeiçoamento profissional.
A avaliação do aluno e de seu rendimento escolar será
continua e cumulativa. O professor registrará todas as atividades,
bem como participação e interesse.
29
MARCO OPERACIONAL
O trabalho Pedagógico da Escola Estadual Tancredo Neves-
Ensino Fundamental, será organizada de forma que cada segmento
desempenhe sua função. Porém, não será um trabalho isolado: será
um trabalho desenvolvido em conjunto com toda a comunidade
escolar, de forma que um complemente o outro.
Para isso haverá uma forma de gestão democrática, onde as
decisões sejam tomadas com a participação de toda a comunidade
escolar. Buscar-se-á, também, a participação dos pais nas atividades
escolares, de modo que eles se sintam parte efetivamente integrante
da escola.
Cada componente da escola terá seu papel especifico.
Conselho Escolar: é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal. Tem como objetivo acompanhar a proposta
pedagógica da escola. Tendo por finalidade promover a articulação
entre os vários segmentos organizados da sociedade e setores da
escola, a fim de garantir a eficiência e qualidade de seu
funcionamento.
APMF: tem por finalidade colaborar na assistência ao educando, no
aprimoramento e na integração família, escola e comunidade,
mediante ação integrada ao Conselho Escolar.
Conselho de Classe: é um órgão colegiado, de natureza consultiva
e deliberativa em assuntos didáticos – pedagógicos, com atuação
restrita a cada classe do estabelecimento de ensino. Tem por objetivo
avaliar o processo de ensino/aprendizagem na relação professor/
aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
30
Direção: á direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido
de garantir o alcance dos objetivos educacionais deste
estabelecimento de ensino, definidos na proposta pedagógica.
Equipe Pedagógica: órgão responsável pela coordenação e
implantação no estabelecimento de ensino das diretrizes
pedagógicas.
Corpo Docente: será constituído de professores devidamente
habilitados, seguindo as disposições legais e normais aplicáveis dos
órgãos competentes.
Biblioteca: constitui-se em espaço pedagógico cujo acervo está a
disposição de toda a comunidade escolar, sendo que terá um
regulamento próprio onde serão explicitados sua organização e
funcionamento e atribuições do coordenador.
Equipe Administrativa: é o setor que serve de suporte ao
funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino,
proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais
tarefas.
Da Secretaria: tem seu encargo o serviço de escrituração e
correspondência do estabelecimento. Os serviços da secretaria são
coordenados e supervisionados pela Direção.
Corpo Discente: compete aos discentes cumprir com seus deveres
de educandos, respeitando as normas do regimento escolar.
Pais: cabe aos pais o acompanhamento permanente no processo de
ensino/aprendizagem de seus filhos. Tem por dever efetivar a
matricula e oferecer para que permaneçam na escola.
31
Os aspectos pedagógicos e administrativos devem
desenvolver suas ações de forma integrada, visando a melhoria das
condições de trabalho de toda comunidade escolar e qualidade do
processo de ensino/aprendizagem.
A escola juntamente com a APMF, disponibilizará meios para
que se possibilita a realização de projetos, bem como seu espaço
físico, material didático para que os projetos sejam desenvolvidos. A
escola buscará parcerias junto a outras entidades para o
desenvolvimento de seus projetos.
Os recursos oriundos do Governo Estadual e Federal serão
aplicados na escola, de modo a melhorar a qualidade do ensino e
conseqüentemente da aprendizagem.
O calendário escolar será elaborado anualmente e atenderá ao
disposto na legislação vigente, bem como as normas baixadas pela
secretaria da educação, atendendo as necessidades locais.
A escola tem autonomia de convocar a comunidade escolar em
dias letivos para realização de eventos, conselho de classes,
encontros pedagógicos, datas comemorativas e outros.
A organização e a utilização dos espaços educativos da escola
serão organizadas conforme a necessidade e a realidade local do
espaço físico.
Será garantida aos professores, funcionários, pedagogo e
direção a participação em cursos de capacitação e aperfeiçoamento a
nível local, regional e estadual.
Aos pais, alunos, funcionários, professores, pedagogo e
direção serão proporcionados meios de participar de palestras,
encontros, vídeos, debates e seminários sobre temas importantes e
atuais.
Também serão promovidos encontros periódicos entre direção,
pedagogo, professores e funcionários para troca experiência e grupo
de estudo por áreas afins e especificas.
A hora atividade é elaborada através de um calendário
construído de acordo com a realidade e disponibilidade da escola e do
32
educador. É acompanhada pela direção e equipe pedagógica. É o
momento do professor corrigir provas e trabalhos, preparar aulas,
organizar o seu material, estudar, realizar leituras complementares...
A escola oferece ensino fundamental de 5ª a 8ª série,
distribuído por turmas. A distribuição dos professores e das aulas é
realizada pelo Núcleo Regional de Educação seguindo as normas da
SEED.
A avaliação do corpo docente e funcionários se dá através das
instâncias colegiadas (Conselho Escolar, APMF, direção, pedagogo,
pais, alunos) seguindo as normas da SEED. A escola também tem
autonomia para criar um instrumento de auto-avaliação para seus
professores e funcionários.
As atividades extracurriculares serão avaliadas pela
comunidade escolar periodicamente. O currículo será avaliado pelo
Conselho Escolar da escola, mas definido pelos professores.
Avaliar é o ato de diagnosticar o processo de ensino e
aprendizagem. Deve ser continua e cumulativa, prevalecendo os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos de conformidade com a
filosofia da nossa escola e dos conteúdos curriculares e objetivos
propostos.
Os resultados serão expressos por notas em todas as
disciplinas de 0,0 a 10,0(zero virgula zero e dez virgula zero).
A nota será bimestralmente, resultando da somatória dos
valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores
cumulativos em várias aferições, em seqüência e ordenação de
conteúdos. Estes instrumentos de avaliação serão expressos por
provas escritas, trabalhos individuais, coletivos, orais e pesquisas,
dentre outros a critério de professor sugerindo que se utilize no
mínimo dois dos instrumentos descritos acima, por exemplo, duas
provas e um trabalho.
Os resultados serão mostrados nos relatórios bimestrais no
boletim do aluno e que permaneceram no sistema arquivados.
33
O aluno será avaliado em todo o processo, continuamente, na
sua evolução progressiva, tanto individual quanto coletivamente.
Ao avaliar os alunos, o professor fará também uma auto-
avaliação, tanto da sua metodologia quanto da sua prática em sala de
aula.
As dificuldades de aprendizagem dos alunos serão trabalhados
paralelamente, oferecendo recursos para estes alunos superarem tais
dificuldades, como sala de apoio, trabalhos e / ou pesquisas extra
classe, individualmente ou em grupos.
O resultado será registrado pelo professor na caderneta ao
longo do ano letivo, em cada bimestre.
A proposta pedagógica será analisada pelos professores,
direção, equipe pedagógica e funcionários, sendo reformulada
sempre que necessário para atender a evolução do mundo moderno e
adaptando á realidade local.
A organização interna da escola está de acordo com o
Regimento Interno da escola.
A recuperação paralela acontecerá quando o aluno demonstrar
rendimento insuficiente do aproveitamento escolar, salientando que a
recuperação de estudos é um direito dos alunos, independentemente
do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se á de
forma permanente e concomitante ao processo ensino e
aprendizagem e será organizada com atividades significativas por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados sendo
que, a proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
Opôs a apuração dos resultados finais de aproveitamento e
freqüência, serão definidas as situações de aprovação ou reprovação
dos alunos. Será considerado aprovado o aluno que obter freqüência
igual ou superior a 75% do total de carga horária do corrente ano e
media anual igual ou superior a 60 nas respectivas disciplinas.
Será considerados reprovados o aluno com freqüência inferior
a 75% sobre o total da carga horária e média anual inferior a 60. O
34
aluno que apresentar freqüência superior a 75 e média anual inferior
a 60, mesmo após estudos de recuperação paralela será submetido a
analise do Conselho de classe que decidira pela sua aprovação ou
reprovação.
Será constituído pelo diretor, pelo pedagogo, pela secretária e
por todos os professores que atuam na classe.
A presidência está a cargo do diretor que, em sua falta ou
impedimento, será substituído pelo pedagogo ou membro designado
pelo mesmo.
O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza
consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos,
fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e no
Regimento Escolar com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a
efetivação do processo ensino e aprendizagem. Cuja finalidade é de
intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,
oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos
conteúdos curriculares estabelecidos. É responsabilidade da equipe
pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem
analisados no Conselho de Classe. Cabe ao Conselho de Classe
verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos,
avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa
estão sendo cumpridas de maneira coerente com o Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma
coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes
que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no
processo ensino e aprendizagem.
O conselho de classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou
diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica e por todos os docentes e
os alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou série,
por meio de:
35
Pré-Conselho de Classe: é realizado com toda turma em sala de
aula sob a coordenação do professor representante de turma e/ou
pelo pedagogo.
Conselho de Classe integrado, com a participação da equipe de
direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação
facultativa de alunos e pais de alunos, por turma e/ou série.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas
previstas em calendário escolar e extraordinariamente, sempre que
se fizer necessário. Sendo lavrado em ata como forma de registro das
decisões tomadas.
São atribuições do Conselho de Classe:
1. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se
referem ao processo ensino e aprendizagem;
2. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de
estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
3. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos,
concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam as
reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta
Pedagógica Curricular da escola;
4. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo
debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do
processo ensino e aprendizagem;
5. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade
de avanço do aluno para série/etapa subsequente ou retenção,
após a apuração dos resultados finais, levando-se em
consideração o desenvolvimento integral do aluno;
6. Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela
secretaria do estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e
duas) horas úeis após sua divulgação em edital.
O planejamento é a organização do trabalho pedagógico
escolar. O planejamento torna necessário, pois ele cria significado á
medida que nos questionamos sobre a situação em que se encontra a
36
escola, o que queremos e os passos a seguir dentro de limites e
possíveis mudanças.
Constituindo-se na ferramenta, por excelência para a escola
construir sua autonomia, a partir do direcionamento de suas práticas
e de todo o trabalho escolar.
37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARROYO, Miguel. Educação no Brasil: Para Quem? Para Onde? Revista de Educação da CNTE, 1ª ed., nº 3, ano III, dez/1996.
CASANOVA, M.A.M. Manual de Evaluación Educativa. Madrid, Espanha:La Muralla, 1995.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Projeto Político Pedagógico. Curitiba: IBPEX, 2003.
FORQUIN, Jean Claude. Escola e Cultura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. 2ª ed. São Paulo:Cortez, 1998.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
GRAMSCI, A. Os intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1997.
LDB-A nova Lei da Educação.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
RUIZ, Maria José Ferreira. O papel social do professor: uma contribuição da filosofia da educação e do pensamento freireano à formação do professor. in: Revista Iberoamericana de Educación. nº 33, 2003.
SACRISTÁN, Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ARTMED, 2000.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 25ª ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
38
ANEXOS
39
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL TANCREDO NEVESENSINO FUNDAMENTAL
LAMBEDOR – VERÊ – PARANÁNRE DE FRANCISCO BELTRÃO
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
VERÊ, JULHO DE 2008
Situação Ação Como Quem QuandoMelhorar os
resultados
da
aprendizagem
.
Encontros e
reuniões para
definir as
metodologias.
Após a
verificação dos
resultados.
Direção,
professores
e equipe
pedagógica.
Sempre que
necessário.
Permanecia,
freqüência e
evasão
escolar.
Comunicar a
família,
conversa
individual.
Comunicando
aos pais e
conscientizand
o os educandos
da
Importância e
da
necessidade do
estudo.
Professores,direç
ão e equipe
pedagógica
Sempre que
necessário
Integração da
comunidade e
escola.
Participação
dos pais nos
eventos
escolares,
reuniões
pedagógicas,
gincana e
outros
eventos.
Convocação
dos pais para
participar das
atividades e
para discutir e
buscar soluções
para os
problemas.
Comunidade
Escolar em geral,
pais, professores
e funcionários.
No decorrer
do ano letivo.
Conselho de
Classe
Encontros
para avaliar o
rendimento e
progresso
individual do
aluno.
Individualment
e com alunos e
com
responsáveis
pelos
educandos
Professores,
direção,comunida
de escolar e
alunos.
Bimestralmen
te ou quando
houver
necessidade.
Sala de apoio
á
aprendizagem
.
Atendimento
coletivo e
individual aos
alunos,
buscando
suprir as
necessidades
individuais
Suprir as
dificuldades
encontradas no
momento da
aprendizagem.
Professores
especializados na
área e equipe
pedagógica
quando
necessário.
A partir do
momento que
foi detectado
o problema.
Fera, clube da
árvore,
agrinho
escolinhas
esportivas e
outros
projetos.
Organização
da escola
preparando-
se para os
eventos e
para trabalhar
os projetos.
Incentivando os
alunos a
participar dos
projetos para
posterior
seleção
dos trabalhos
apresentados
na escola
quando houver
necessidade.
Professores,aluno
s e direção.
No decorrer
do período
letivo.
Inclusão
Social.
Inserindo o
aluno nas
atividades
curriculares e
extra classe.
Acolhimento e
acompanhame
nto dos alunos
que encontram
dificuldades de
aprendizagem
e afetividade.
Comunidade
escolar, pais.
Sempre que
houver
demanda.
Interdisciplina-
riedade
Criar
oportunidades
de inserção
de conteúdos
nas
disciplinas.
Selecionar
conteúdos para
preparação das
aulas
coletivamente.
Corpo docente e
equipe
pedagógica.
No decorrer
do ano letivo.
Cultura afro-
brasileira
Organizar
atividades
para que a
comunidade
escolar
valorize a
cultura afro-
brasileira.
Através de
pesquisas
exposições,
relatos,
trabalhos e
exposições.
Comunidade
escolar, pais e
especialistas na
área.
No decorrer
do ano letivo.
Educação
Fiscal.
Organização
de debates e
seminários
com a
comunidade
escolar e país.
Preparar aulas
focalizando a
Educação fiscal
e suas
atribuições.
Professores,
direção, alunos e
comunidade
escolar.
No decorrer
do ano letivo.
Manutenção e
limpeza.
Buscar ações
coletivas.
Expondo os
problemas à
direção.
Direção,
professores,
funcionários e
alunos.
Sempre que
necessário.
Secretaria Buscar
melhorar e
cumprir as
normas
exigidas pela
SEED.
Encontros com
a direção.
Direção, conselho
escolar e
funcionários.
Sempre que
houver
necessidade.
Melhorar o
aproveitament
o da merenda
escolar.
Conscientizaç
ão dos alunos
na qualidade
nutricional
dos alimentos
oferecidos.
Através de
reuniões com
alunos e país.
Direção,
professores,
funcionários,
equipe
pedagógica e
nutricionista.
Início do ano
letivo.
Alunos afro-
descendentes
Respeitar as
diferenças,
tratamento
igualitário.
Dialogando,
mostrando que
somos iguais.
Professores,
direção, pais,
equipe
pedagógica.
Sempre que
necessário.
Defasagem
dos alunos da
5ª série.
Recuperação
de conteúdos.
Nas disciplinas
que se faz
necessário.
Corpo docente da
escola.
No decorrer
do ano letivo.
Auto-avaliação
do professor.
Criar
mecanismos
de auto-
avaliação.
Elaborar
cronograma e
questões.
Direção, equipe
pedagógica e
professores.
Sempre que
necessário.
Capacitação
de professores
e funcionários.
Participação
em cursos de
formação e
estudo.
Encontros e
debates.
Equipes
pedagógicas,
direção,
professores e
funcionários.
Encontros
pela SEED e
grupos de
estudos no
decorrer do
ano.Laboratório de
informática.
Elaborar e
implementar
regulamento.
Dialogo com
funcionários.
Comunidade
escolar.
No decorrer
do ano letivo.
Qualificação
dos
equipamentos
e espaço.
Manter e
melhorar
materiais e
estruturas
existentes.
Diagnóstico e
verificação in
foco.
APMF, gestores e
comunidade
escolar.
Durante o ano
letivo.
Biblioteca Elaborar e
implementar
regulamento;
Diálogo com
funcionários,
reuniões.
Comunidade
escolar.
Durante todo
ano letivo.
A avaliação do Projeto Político Pedagógico será feito pelos
professores, equipe pedagógica, direção,comunidade escolar durante
o ano letivo.
A avaliação será contínua conforme as atividades e
metodologias realizadas.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Tancredo
Neves – Ensino Fundamental foi aprovado pelo Conselho Escolar de
acordo com a Ata Nº 01/2007 do dia 23 de fevereiro de 2007.