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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS -

DPPE

PRODUÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICAProfessor PDE/2012

Título Metodologias de leitura para formação do

leitor.

Autor Nivanira Ferreira de Lima Mangini

Disciplina/Área Língua portuguesa

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual "Dr. Mário Augusto

Teixeira de Freitas- EMF”

Município da escola Barracão – PR

Núcleo Regional de Educação Francisco Beltrão – PR

Professor Orientador Profª Drª. Greice da Silva Castela.

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE - Cascavel

Relação Interdisciplinar Língua Portuguesa, Literatura, Arte, História

e outras.

Resumo A leitura tem sido na escola o cumprimento

de uma formalidade, mas ela não pode ser

apenas a decodificação para o domínio de

aspectos mecânicos, da fluência e boa

dicção. É preciso motivar os alunos para a

leitura. Para que isto aconteça utilizamos o

gênero crônica como mediador e motivador

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da leitura, tendo a participação atuante do

professor e dos educandos. Por meio da

leitura e análise de crônicas sociais e

engraçadas, os estudantes serão

estimulados a desenvolverem atitudes e

qualidades, identificando práticas de leituras

interessantes para aguçar sua curiosidade.

Algumas leituras oferecem ensinamentos,

outras preparam para adquirir

conhecimento. O que importa neste

trabalho é enfatizar que todas são

importantes e, que não há conhecimento

sem leitura, pois ela que transmite saberes

e lições diversas. Nesse sentido tentaremos

desenvolver no aluno o interesse pela

leitura, a competência leitora e a produção

textual a partir do gênero crônica. Utilizando

esse gênero, exploraremos várias

estratégias de leitura, podendo melhorar

consideravelmente a leitura, a interpretação

e a escrita de nossos alunos, e assim tentar

chegar ao almejado sucesso no processo

de ensino aprendizagem dos atos de ler e

escrever e da necessidade de mergulhar no

mundo do conhecimento científico.

Palavras-chave Leitura – Crônicas – Formação do Leitor

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 1° ano do Ensino Médio

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇAO

SUPUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEGADÓGICA

NIVANIRA FERREIRA DE LIMA MANGINI

BARRACÃO – PR

2012

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇAO

SUPUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

METODOLOGIAS DE LEITURA PARA

FORMAÇÃO DO LEITOR

NIVANIRA FERREIRA DE LIMA MANGINI

Produção Didático-Pedagógica / Unidade Didática apresentada ao Programa de

Desenvolvimento Educacional junto à Universidade Estadual do Oeste do Paraná-

Campus de Cascavel.

Orientadora: Professora Drª Greice da Silva Castela

Barracão -PR

2012

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APRESENTAÇÃO

A leitura tem sido na escola o cumprimento de uma formalidade e isso nos

preocupa, enquanto professores de Língua Portuguesa, porque o aluno é incapaz

de exprimir com clareza, coerência, correção e criatividade, suas opiniões, seus

sentimentos, sua vivência e seus conceitos sobre o mundo que o cerca.

Para desenvolver esta prática, é importante inovar o conceito de leitura, que

na perspectiva teórica assumida aqui não pode ser apenas a decodificação para o

domínio de aspectos mecânicos, da fluência e boa dicção. Estes são aspectos

necessários, mas não são suficientes quando se concebe a leitura como pré

-requisito para a produção de textos e aquisição do conhecimento científico.

O conhecimento científico e o saber são habilidades imprescindíveis a

todos, porém nos expressamos de maneira diferente em cada situação, por isso

trabalhar com estratégias de leitura a partir do gênero crônica na sala de aula,

facilitará o desenvolvimento intelectual e expressivo dos alunos.

Optamos, nesta Unidade Didática, por trabalhar com o gênero crônica. As

crônicas se aproximam do dia a dia dos adolescentes e jovens, levando-os a

cenários imaginários e reais de diferentes épocas, espaços e cultura. Espera-se

que por meio delas os adolescentes adquiram e produzam conhecimentos.

Por meio da leitura de crônicas sociais, e engraçadas, os estudantes serão

estimulados a desenvolverem atitudes e qualidades, identificando práticas de

leituras interessantes para aguçar sua curiosidade. Algumas leituras oferecem

ensinamentos, outras preparam para adquirir conhecimento. O que importa neste

trabalho é enfatizar aos alunos que todas são importantes e, que não há

conhecimento sem leitura, pois é ela que transmite saberes e lições diversas.

Objetivando uma Prática Pedagógica compartilhada, também lúdica e

prazerosa para motivar a leitura, escolhemos o gênero crônica, por caracterizar-

se como um texto breve, que utiliza temas relacionados com a atualidade e que

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chega ao leitor com a força da linguagem informal e rebuscada de ironia e humor.

E também servirá como meio de inserção do alunos do primeiro ano do ensino

médio na cultura literária.

Para desenvolvermos o trabalho, optamos por reunir uma coletânea de

crônicas com temas diversificados de vários autores que incentivem e motivem o

nosso educando para a realização efetiva de leitura. Todo esse material é

apresentado de forma dinâmica e interativa aguçando a curiosidade do educando,

motivando-o a ler mais e, consequentemente, a adquirir mais informação, que

com o tempo e a práxis cotidiana de sala de aula transformar-se-á em

conhecimento.

Entendemos que o desenvolvimento de uma práxis pedagógica interessante

para motivar a leitura em sala de aula, explorando várias estratégias de leitura,

permite, tornar nossas aulas dinâmicas e interativas. Podendo melhorar

consideravelmente a leitura, a interpretação e a escrita de nossos alunos, e,

assim, tentar chegar ao almejado sucesso no processo de ensino e aprendizagem

dos atos de ler e escrever e da necessidade de mergulhar no mundo do

conhecimento científico.

OBJETIVOS GERAIS

. Desenvolver no aluno o interesse pela leitura, a competência leitora e a

produção textual a partir do gênero crônica.

. Encontrar novas estratégias que facilitem e desenvolvam no aluno o gosto

pela leitura para obtermos êxito no processo de ensino e aprendizagem.

. Repensar a prática do trabalho com a leitura em sala de aula,

transformando o hábito de ler em algo prazeroso e apaixonante na busca de

significados e conhecimento científico.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Estimular nos alunos o interesse e o prazer de ler.

. Desenvolver nos alunos o hábito e a importância da leitura, como fonte de

informação e crescimento pessoal.

. Proporcionar ao aluno o desenvolvimento do senso crítico por meio da

leitura.

. Formar leitores competentes.

. Socializar o educando por meio da leitura e do conhecimento científico.

. Favorecer a troca de experiência de leitura.

. Familiarizar os alunos com diversas práticas de leitura e escrita.

. Desenvolver procedimentos de intertextualidade por meio da leitura e

produção escrita.

. Identificar nos textos as características do gênero Crônica.

. Reconhecer as ideias básicas e temas nas crônicas trabalhadas.

. Identificar os contextos históricos nas crônicas trabalhadas.

. Identificar nas crônicas trabalhadas, sentimentos e situações que fazem

parte de nosso cotidiano.

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CONTEÚDOS

. Elementos das crônicas (título sugestivo, episódios corriqueiros, personagens

inventados ou não, foco narrativo, linguagem coloquial, brevidade);

. Coesão e coerência;

- Compreensão da leitura;

. Produção escrita.

METODOLOGIAS

. Leitura de crônicas diversas: social, jornalística, policial e engraçadas

(temas variados).

. Formar grupos de leitura com os alunos.

. Trabalhar com textos impressos, livros, jornais, revistas e sites.

. Produzir crônicas a partir das lidas e trabalhadas. (Em duplas ou grupos).

. Produzir crônicas a partir de observações. (Individual).

. Organizar rodízios para cotação das crônicas produzidas.

. Fazer comentários orais e escritos.

. Organizar um fórum para discutir sobre a importância da leitura.

. Confeccionar cartazes e montar painéis com as produções escritas e

expor no mural da escola.

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RECURSOS

. Biblioteca da Escola.

. Computadores com acesso a internet.

. Livros, jornais, revistas e crônicas impressas coletadas anteriormente.

. Consultas a sites e links afins.

. Material pessoal dos alunos (caderno, caneta, lápis...)

. Cartolina.

. Mural da escola.

FUNDAMENTAÇÃO

Nos processos de ensino e aprendizagem, uma das funções da leitura, é

estimular o aluno a pensar e a expressar seu pensamento de forma eficaz Julga-

se então essencial formar alunos leitores, pois enquanto tornam-se leitores, os

testam a sua cultura, valores e experiências com a dos outros, compreendendo o

mundo contemporâneo, e nele atuar de forma criativa, em benefício próprio e da

coletividade.

Portanto, temos inúmeras razões para formar cidadãos livres, que tenham

autonomia e que sejam responsáveis. Que todos possam se transformar em

leitores da palavra e outros códigos que expressam o conhecimento, levando-os a

pensar o mundo, a posicionar-se diante dele e assumir a capacidade de

transformá-lo.

Considera-se evidente a importância da leitura no sucesso escolar do

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aluno e da vida profissional. Então é imprescindível para a escola formar leitores

proficientes, pois com essa formação tornam-se pessoas que conhecem, criticam,

criam, refletem, questionam e consequentemente terão o domínio da ortografia, a

ampliação do vocabulário e a melhora de sua expressão oral e escrita.

A leitura abrange diferentes áreas do conhecimento, fazendo com que o

aluno entre em contato com um vocabulário específico, aprendendo a localizar

definições, informações, habituando- o a estudar, pesquisar, sintetizar, selecionar

dados e elaborar anotações.

A leitura e a escrita estão presentes em todos os momentos da vida; do

prazer à necessidade de inserir nas práticas sociais. Portanto a leitura qualifica-se

como mediadora entre cada ser humano e seu presente, pois nos aproxima da

cultura, ou seja de múltiplas culturas, sendo assim pode-se dizer que é uma

contribuição essencial para a cultura própria do leitor.

Sendo assim, a capacidade de leitura de um indivíduo influenciará seu

acesso à cultura circulante, possibilitará a interação com os textos diversos, abrirá

espaços para o raciocínio abstrato, bem como afinará seu senso crítico; pois o

leitor que possuir um vocabulário diversificado, leituras variadas, automaticamente

compreenderá melhor um texto, fará releituras e chegará às inferências,

intertextualizando o que leu com outros saberes adquiridos.

Em Língua Portuguesa percebe-se que há uma preocupação específica

com o ensino da Leitura, embora todas as disciplinas exijam a leitura de textos e

obras para desenvolver seus conteúdos e levar o aluno a adquirir o conhecimento

científico.

Percebe-se que a maior dificuldade no sucesso escolar dos alunos, está na

leitura e interpretação do que se lê, dificultando assim a aprendizagem do

conhecimento científico em todas as disciplinas escolares, o que vem gerando

grande preocupação aos professores e profissionais da educação. Portanto a

necessidade de formar leitores autônomos, capazes de enfrentar de forma

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inteligente textos de índoles diversas.

Formar leitores autônomos significa formar leitores capazes de aprender a

partir dos textos lidos, pois quem lê deve ser capaz de interrogar-se sobre sua

própria compreensão, estabelecer relações entre o que lê e o que faz parte de

acervo pessoal, e ainda, questionar seu conhecimento e modificá-lo,

estabelecendo generalizações que permitam transferir o que foi aprendido para

contextos diferenciados.

É no âmbito escolar que as expressões “ensinar a ler”, alcança seu justo

sentido, apontando os efeitos que devem ser conseguidos pelo trabalho

pedagógico na área de formação do aluno leitor, de maneira integral e efetivo.

Enfatiza-se que o hábito, ou seja, a atividade regular de leitura, só será

realidade, se o indivíduo sentir que vale a pena, se ele se der conta do que a

leitura poderá fazer pelos seus interesses pessoal, profissional e social.

Sendo assim, acredita-se que a leitura é uma atividade capaz de modificar

o indivíduo e suas relações com o mundo, favorecendo a transformação da

sociedade. Para que isso aconteça, faz-se necessário uma conscientização da

sociedade em relação a importância da leitura e da linguagem escrita, a qual pode

começar a partir de projetos anuais de leitura elaborados pelas Escolas,

envolvendo as famílias vizinhos e toda a comunidade escolar.

Considerando as informações acima, este estudo tem como foco o

desenvolvimento de uma Prática Pedagógica, que contribuirá para que os alunos

busquem por meio da leitura e da escrita, ampliação dos seus horizontes,

exercendo seus direitos de cidadão crítico e consciente, transferindo os

conhecimentos adquiridos para situações futuras da vida profissional e social.

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ESTRATÉGIAS DE AÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

PARA O PROFESSOR

É de fundamental importância que o professor disponha na sala de aula,

dos seguintes materiais para o desenvolvimento deste projeto.

. Livros com crônicas pré-selecionadas.

. Jornais contendo crônicas.

. Revistas com crônicas para leitura e recortes.

. Dendrite com algumas crônicas já selecionadas e salvas.

. Aparelho de som.

PRIMEIRA JORNADA DE LEITURA

ATIVIDADE 1:

. Aula inicial: Conversar com os alunos e explicar a eles a importância da

leitura para a aprendizagem do conhecimento científico.

. Conversar com os alunos sobre a trajetória das aulas de leitura nos anos

anteriores e detectar se existe empatia com a mesma.

Sugestão:

. Vocês estão no primeiro ano do Ensino Médio, e trazem conhecimentos

variados, adquiridos pela vivência, pela observação e pelas várias leituras orais,

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visuais, auditivas, verbais, não verbais, etc...

. O que vocês podem relatar das aulas de leitura dos anos anteriores?

. Vocês gostam de ler?

. Quem acha que tem problemas em relação à leitura?

. Na sequência aplicar um questionário aos alunos para coletar dados

sobre as dificuldades ainda existentes referente à leitura nas aulas de Português

e demais disciplinas.

SUGESTÃO:

Vocês acham importante ler na escola, em casa ou em qualquer lugar

desde que seja adequado?

. O que vocês acham mais difícil em Português?

. Como é a sua relação com a disciplina de Português?

. Antes das aulas de leitura geralmente são propostas atividades como:

ficha de leitura, resumo, reescrita, etc... Você vê essa atividade como forma de

aprendizagem ou apenas como uma exigência para se obter nota?

. Como você se sente quando o professor faz essa proposta?

. Vocês acham que as leituras variadas ajudam na compreensão,

interpretação e entendimento dos conteúdos das outras disciplinas?

. Durante toda a sua vida escolar, como foram avaliadas as aulas de

leitura? Você acha que foi válido? Comente:

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ATIVIDADE 2:

. Dividir a classe em grupos para que leiam e sintetizem as respostas.

. Interagir com a turma as respostas lidas pelo grupo.

. Promover uma imersão no mundo da leitura de modo que os alunos

percebam as múltiplas possibilidades do uso dos livros, na sala de aula, para a

aquisição de informações e adquirir o conhecimento científico.

. Explicar aos alunos que os livros e a biblioteca devem fazer parte da vida

escolar deles, principalmente durante o ensino médio e ensino superior.

SEGUNDA JORNADA DE LEITURA

PARA O PROFESSOR

“Os alunos não vão querer ler se não veem o professor lendo ao mesmo

tempo em que eles o fazem. É muito difícil que alguém que não encontre prazer

pela leitura saiba transmiti-lo aos demais”. (Sol é, 1922, p.90).

Ao escolher determinado gênero textual, para trabalhar com os alunos,

deve-se disponibilizar diferentes exemplares desse gênero (livros, revistas,

jornais, xeros, sites...) possibilitando realizar diversas leituras e atividades

escritas com o gênero escolhido.

ATIVIDADE 1:

. Formar os grupos.

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. Em seguida o professor faz a leitura da crônica “Hora de Dormir” de

Fernando Sabino

HORA DE DORMIR

Fernando Sabino

− Por que não posso ficar vendo televisão?

− Por que você tem de dormir.

− Por quê?

− Porque está na hora, ora essa.

− Hora essa?

− Além do mais, isso não é programa para menino.

− Por quê?

− Porque é assunto de gente grande, que você não entende.

− (…..........)

Fernando Sabino. Para gostar de ler; crônicas. São Paulo, Ática, 1997. v. 1,

p. 17-19.

Em seguida abre um diálogo com os alunos pertinente à crônica lida.

Indagando:

. Vocês já conheciam este texto?

. Qual a relação do título “Hora de Dormir “com o problema existente entre

pai e filho?

. Que ideias e emoções foram despertadas pela leitura da crônica?

. O texto corresponde às expectativas levantadas pelo título?

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. A criança, adolescente ou jovem têm o direito de assistir o que querem até

a hora que quiserem? Justifique:

. De acordo com as respostas mal criadas do filho, você acha que o pai

agiu certo em executá-lo fisicamente?

. No cotidiano das famílias, vocês acham comum esse tipo de rebeldia dos

filhos para com os pais?

. Atualmente vocês acham que a televisão causa esse tipo de problema, ou

está sendo substituída pela Internet?

. Será que existe intolerância por parte dos pais, a respeito do horário

estabelecido para os filhos se desconectarem? Justifique:

. Alguém de vocês já viveu algo semelhante ao relatado na crônica lida?

Relate:

ATIVIDADE 2:

. Durante esse momento, o professor deve incentivar uma relação de

reciprocidade e ajuda mútua entre os alunos, para que todos aprendam a gostar

dos livros.

. Após esse comentário distribui o material com a crônica “Cobrança” de

Moacyr Scliar para os alunos.

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COBRANÇA

Moacyr Scliar

Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado

para o outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos

passantes. “Aqui mora uma devedora inadimplente.”

− Você não pode fazer isso comigo – protestou ela.

− Claro que posso – replicou ele. – Você comprou, não pagou. Você é

uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes

tentei lhe cobrar, você não pagou.

(….........)

(Disponível em: < www1.folha.uol.com.br./fsp/cotidian/ff 2409200104.htm.

Acessado em 02/11/2012).

. Na sequência os alunos farão a leitura da crônica (individual, ou em

duplas).

. Solicitar aos alunos que anotem as palavras desconhecidas encontradas

na crônica lida para posteriormente procurar o significado.

. Auxiliar individualmente o aluno a entender o que leu.

ATIVIDADE 3:

Após a leitura realizada pelos alunos, o professor faz alguns

questionamentos para que eles percebam as características presentes no gênero

crônica.

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. O título do texto é sugestivo? Por quê?

. A história tem um cenário curioso?

. Vocês perceberam que o texto lido é breve? Ele relata um fato do

cotidiano das pessoas ou das famílias brasileiras?

. Os acontecimentos foram relatados no texto de forma divertida?

. A linguagem utilizada pelo autor é coloquial, simples, espontânea?

. O autor usou ironia na fala das personagens?

. Observem que o tema abordado no texto está ligado ao relacionamento

humano.

. O texto tem personagens e um desfecho? Cite-os:

. Disponibilizar aos alunos endereços na internet de cunho pedagógico, como:

<cronicaspedagogicasparfor.blogspot.com.br>,

<escrevendocronicas.blogspot.com.br>, <cronicascaic.blogspot.com.br>, para que

possam navegar por eles e ler as crônicas que lhes interessar de uma forma

gostosa e prazerosa, ou seja, ler por prazer e adquirir conhecimento

simultaneamente.

ATIVIDADE 4:

. Apresentar aula expositiva descrevendo as características do gênero

crônica.

Registrar no quadro e solicitar que os alunos anotem nos seus cadernos.

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Vamos observar alguns elementos que as crônicas têm em comum:

. Texto breve.

. Relata fatos do cotidiano.

. Geralmente tem um título sugestivo.

. A linguagem é informal.

. O autor utiliza- se de ironia e muitas vezes humor.

. Tem uma ou várias personagens específicas ou não.

. Existe um foco narrativo (primeira pessoa ou terceira pessoa).

. Tem um enredo e um desfecho.

Pedir aos alunos que observem que elementos se repetem na crônica lida

por eles (personagens, local, acontecimentos, tema, linguagem …).

. Em duplas, pedir aos alunos que analisem a crônica “Cobrança” e

discutam sobre o tema, personagens, episódios pitorescos ou engraçados.

ANALISANDO A CRÔNICA:

Questões orais sobre o texto:

. A crônica lida se parece com alguma história que vocês conhecem?

Como? E por quê?

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. A crônica lida relata fatos engraçados ou trágicos? Por quê?

. Nessa crônica há personagens? Como são esses personagens?

. Os acontecimentos na crônica tem um lugar determinado?

. A crônica narra aspectos do cotidiano. Que aspectos são narrados? De

que forma?

. Os fatos contidos na crônica acontecem nos dias de hoje ou não?

Justifique.

. A linguagem usada pelo autor da crônica é de fácil entendimento ou não?

. O foco narrativo dá-se em primeira ou terceira pessoa? O autor é

observador ou personagem?

. Existe um elemento surpresa? Qual é esse elemento? Ele torna a história

engraçada ou não? Por quê?

. Como é o diálogo das personagens?

. Vocês entenderam o tema da crônica? Nessa crônica o tema tem uma

época definida ou não?

ATIVIDADE 5:

. Propor que os estudantes escrevam em grupos de cinco alunos um texto

pequeno descrevendo o que já sabem sobre o gênero Crônicas

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PARA O PROFESSOR:

Deixar acordado com a classe que a cada encontro após finalizarem os

trabalhos farão juntos uma atividade.

(Copiar um parágrafo que mais gostou da crônica ou fazer um comentário

escrito sobre os trabalhos realizados durante a aula).

TERCEIRA JORNADA DE LEITURA

PARA O PROFESSOR:

A palavra crônica é derivada do latim Crônica e do Grego Hornos (tempo),

o significado principal que acompanha esse tipo de texto é exatamente o

conceito de tempo. Nesse sentido, a crônica é o relato de um ou mais

acontecimentos em um determinado tempo. A quantidade de personagens é

reduzida, podendo inclusive não haver personagens. É o relato de um fato

cotidiano, apresentando lirismo, reflexão e certo tom de ironia e humor.

ATIVIDADE 1:

. O professor convida os alunos para formar duplas.

. Distribui o material com as crônicas para leitura.

. Leitura da crônica “Ousadia” de Fernando Sabino.

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OUSADIA

Fernando Sabino

A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a

contrariedade se anunciou:

− A sua passagem já está paga – disse o motorista.

− Paga por quem?

− Esse cavalheiro aí.

− E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e

aguardava com um sorriso junto à calçada.

− (….........)

(Texto extraído do livro “Curso moderno de Língua Portuguesa “Autor:

Douglas Tufano. Editora Moderna, São Paulo, ano: 1998-1999, p.101- 102).

ATIVIDADE 2:

O professor faz um comentário geral sobre a crônica.

Gostaram da crônica? Vejam que, pelo título da crônica, podemos perceber

que os fatos relatados estão condizentes com ele. Esses fatos até podem não

serem comuns no cotidiano dos adolescentes e jovens, porém, existem outros

muito piores que esses, com os quais todos, independentes de sexo feminino ou

masculino, devem ficar atentos para não serem enganados ou caírem em ciladas

oferecidas por pessoas espertas em malvadezas.

. Por meio de questões o professor orienta os alunos para a análise e

entendimento da crônica.

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SUGESTÃO:

. O título da crônica chamou sua atenção? Por quê?

. Pelo título podemos imaginar o assunto da crônica? O que ele sugere?

. Que situações vocês acham que essa crônica vai retratar?

. Qual o significado da palavra “ousadia”? Tendo conhecimento do

significado, diga qual a relação existente entre o título e os acontecimentos

desencadeados na crônica, entre os personagens.

. Durante a leitura deu para perceber se existe ironia, humor ou fatos

relevantes? Exemplifique:

. A linguagem utilizada pelo autor é informal ou formal? Você lembra qual é

a linguagem predominante nas crônicas e o porquê?

Refletindo sobre o tema:

. Após pagar a passagem da moça o rapaz esperou-a junto à calçada com

um sorriso.

a) De que forma a moça entendeu esse sorriso?

b) O que realmente significava esse sorriso?

c) De acordo com tua “educação” você acha a atitude do rapaz um fato

cotidiano e que não é aceitável, não é bem visto?

. Qual foi a reação da moça e por que deixou bem claro que não aceitava a

iniciativa do rapaz?

. Você concorda quando Marcelo diz que foi ousado? Se esse fato

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acontecer com você, de que forma agirá? Por quê?

. Pelo fato de Marcelo ser mulato, a sua atitude teve alguma importância

nessa história? Comente:

. Por intermédio dos meios de comunicação, sabemos que as pessoas têm

boas e más intenções. De posse dessas informações você acha que deve aceitar

“coisas” de desconhecidos? Que implicações isso terá no seu presente e futuro?

. Você tem conhecimento de algum fato maravilhoso ou trágico, ocasionado

por uma atitude parecida com a relatada na crônica? Relate em um ou dois

parágrafos.

.

ATIVIDADE 3:

Além da leitura e compreensão oral da crônica “Ousadia”, sugerimos a

produção de uma pequena crônica baseada na mesma em duplas ou grupos de

até cinco alunos.

. O professor orienta os alunos acerca das informações que deverão

constar no texto.

. Texto curto.

. Fatos do cotidiano escolar.

. Personagens específicos ou não.

. Linguagem informal.

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. Humor.

. Título sugestivo.

. Atentar para a coesão e coerência.

PARA O PROFESSOR

Durante a realização da atividade 2 pelos alunos, o professor vai circular

pelos grupos observando como as duplas procedem na produção do texto,

ajudando-os a lembrarem das características do gênero crônica.

No momento em que uma dupla já concluiu a produção escrita, o

professor pode solicitar que leiam o que escreveram e analisa com eles o texto,

verificando se o mesmo apresenta todos os itens que o gênero requer. Com

esse procedimento vai realizando a correção da atividade.

ATIVIDADE 4:

. O professor convida os alunos para colocarem as carteiras em círculo e

realiza a leitura das crônicas de cada dupla. Neste momento os demais alunos

podem apreciar e analisar os textos lidos, comentando se faltou alguma

informação e, se ela é relevante para a compreensão da crônica.

. Após esse momento se houver interesse dos alunos poderá haver trocas

de textos para o acervo pessoal.

QUARTA JORNADA DE LEITURA

ATIVIDADE 1:

O professor escreve no quadro duas afirmações sobre animais de

estimação.

Page 27: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED · engraçadas, os estudantes serão ... permite, tornar nossas aulas dinâmicas e interativas. Podendo melhorar consideravelmente a leitura,

. Há cães para todos os gostos dos homens.

. E há donos para todos os tipos de cães.

. Pedir aos alunos que em grupos discutam sobre essas afirmações. Se

concordam ou não.

. Na sequência abre um comentário geral sobre os cuidados e os maus

tratos com os animais de estimação.

. Após os comentários distribui o material com a crônica “Prova Falsa” de

Stanislaw Ponte Preta.

PROVA FALSA

Stanislaw Ponte Preta

Quem teve a ideia foi o padrinho da caçula – ele me conta. Trouxe o

cachorro de presente e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que

não é contra isso de se ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e

com um mínimo de educação.

Mas o cachorro era um chato – desabafou.

(….........)

(Disponível em < http://www.releituras.com/spontepreta_prova.asp >. Acessado em:

10/09/2012).

. Convidar um aluno para ir na frente da turma e fazer a leitura da crônica

em voz alta.

. Distribuir dicionários para os alunos pesquisarem as palavras com

significados desconhecidos.

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ATIVIDADE 2:

. Pedir aos alunos que leiam novamente a crônica, observando o

significado das palavras pesquisadas.

. Pedir que escolham um parágrafo em que o cronista conseguiu mexer

com a emoção deles.

. Após a leitura da crônica, organizar um bate-papo coletivo sobre os fatos

relatados.

. Na sequência o professor lança alguns questionamentos como, por

exemplo:

. Já conheciam a crônica?

. O que acharam?

. A história narra um momento, um acontecimento, um episódio banal do

dia a dia ou passa uma ideia e provoca emoções?

. O cronista emprega na narrativa um tom poético, humorístico, irônico ou

reflexivo?

. A crônica descreve uma situação. Alguém já viveu algo semelhante ou

tenha vivenciado algo parecido.

. O que acharam da atitude do homem?

. Em sua opinião, porque muitas pessoas gostam tanto de ter animais de

estimação dentro de casa?

. Muitas famílias dedicam tempo e cuidados exagerados com animais de

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estimação. Com base nessa afirmação que sentimentos ou emoções a crônica

nos despertaram?

. O autor da crônica faz uma comparação entre o cachorro e os políticos

por meio da palavra puxa–saco. Essa comparação pode se dizer que é apenas

figurativa ou tem uma certa verdade implícita?

. No nono parágrafo lemos: “Venceu a guerra fria com o cachorro graças a

má educação do adversário”. No contexto essa frase tem um significado de fácil

compreensão. Você já resolveu ou venceu algum problema por meio de uma

guerra fria.

. Em que tempo verbal essa crônica está escrita? Retire algumas formais

verbais que comprovem sua resposta.

PARA O PROFESSOR

Pedir aos alunos que ao irem para suas casas ou durante os dias que

antecedem a próxima aula de Língua Portuguesa, observem a cidade, hábitos e

costumes de pessoas que circulam pelas ruas, fatos interessantes engraçados

ou não para a realização da próxima Jornada de Leitura.

QUINTA JORNADA DE LEITURA

PARA O PROFESSOR

Em um trabalho conjunto entre professor e alunos, com o professor

direcionando o trabalho é feito um passeio, objetivando a observação e

produção escrita de crônicas com os acontecimentos, personagens e locais

próximos deles.

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. Solicitar autorização dos pais ou responsáveis dos alunos.

ATIVIDADE 1:

. Explicar e combinar com os alunos um passeio, no qual será observado

fatos para a elaboração de uma crônica. (Individual).

. Levar os alunos no calçadão na Avenida Sete de Setembro, em frente ao

Banco do Brasil, Lotérica, Lojas e deixá-los observarem e escolherem um fato, um

lugar, pessoas, assuntos que estão circulando na cidade ou em algo que tenha

ocorrido no dia a dia deles e chamado a atenção, para produção de uma crônica.

Podendo também produzir a crônica com as observações feitas anteriormente.

. O próximo passo é escolher o tom – poético, bem humorado, crítico – com

que vão narrar o tema e optar pelo foco narrativo na primeira pessoa (autor –

personagem) ou na terceira pessoa (autor – observador).

. Se o aluno fez apenas apontamentos, anotações ou rascunhou o texto,

deverá terminá-lo na sala de aula.

ATIVIDADE 2:

. De volta à sala de aula faz a correção dos textos produzidos junto com o

aluno, questionando-o e fazendo as alterações necessárias.

. Permitir que os alunos leiam para a classe suas produções escritas.

. Em seguida o professor reforça oralmente, para que seja identificado nos

textos produzidos os elementos que todas as crônicas, por mais diferentes que

sejam têm em comum: título sugestivo, cenário curioso, foco narrativo, brevidade,

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linguagem coloquial, personagens inventados ou não e episódios corriqueiros.

. Enfatizar a importância de uma leitura bem feita para a concretização de

uma boa produção escrita.

ATIVIDADE 3:

. Em círculo o professor realiza um debate com a classe sobre a

importância da leitura no nosso dia a dia para obter informações e principalmente

para adquirir conhecimento cientifico.

. Troca das crônicas produzidas por eles para leitura e acervo pessoal.

. Leitura individual e silenciosa das crônicas.

. Conversar com os alunos, levando-os a perceberem as semelhanças e

diferenças das crônicas lidas e trabalhadas durante as aulas com as crônicas

produzidas por eles, fazendo um paralelo entre elas.

. Perguntar aos alunos se houve modificações no ato de ler e escrever

durante a realização dessas atividades.

SEXTA JORNADA DE LEITURA

PARA O PROFESSOR

O professor desempenhará o papel de incentivador, organizador,

consultor, observador, controlador, mediador, e interventor na realização destas

atividades.

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ATIVIDADE 1:

O professor inicia a aula lançando algumas perguntas:

. Como você tem o hábito de atender o telefone?

. Vocês acham que os livros de etiqueta e boas maneiras são importantes

para leitura?

. Como você se comporta quando alguém lhe pede um favor?

. Esgotadas as respostas:

. Distribuir o material com a crônica “Amai o próximo, etc... de Marina

Colasanti

AMAI O PRÓXIMO, ETC...

Marina Colasanti

Atendo o telefone na minha casa. “Victor está?” diz a voz do outro lado sem

sequer um alô, um por favor, nada. Eu, amável, informo que Victor não está nem

pode estar porque não mora aqui. O outro bateu o telefone na minha cara. Dois

minutos, e o telefone toca novamente. “Quero falar com Victor” vem a mesma voz.

“O senhor é muito mal-educado”, ataco logo para não lhe dar tempo de desligar.

“Acabou de ligar, nem me agradeceu, nem me pediu desculpas, e bateu com o

telefone. Como já lhe disse, Victor não mora aqui.” A voz se faz mais mansa, “A

senhora, desculpe. Muito obrigado”. E desliga.

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(Disponível em: <caminhandoparaoalvo.tumblr.com/textos.> Acessado em

02/11/2012).

. Pedir aos alunos que façam a leitura silenciosa da crônica, grifando as

palavras desconhecidas.

. Com ajuda do professor ou uso de dicionários encontrar o significado das

palavras desconhecidas.

. Na sequência, fazer uma leitura oral para os alunos e solicitar a alguns

deles que também o façam.

ATIVIDADE 2:

. Após a audição da crônica explorar e verificar o entendimento do texto por

meio de questões:

SUGESTÕES:

. A crônica “Amai o próximo, etc... é uma crônica crítica, pois narra logo no

início um episódio. Qual a função desse episódio na crônica?

. Outros episódios são narrados no decorrer do texto. Localize-os e diga o

que é exemplificado por cada um desses episódios.

. O cronista deixa claro uma relação entre à atitude das pessoas da roça e

a conclusão do texto. Qual é essa relação?

. O autor, utiliza várias vezes à ironia, para criticar o comportamento das

pessoas. Encontre no texto alguma palavras, dizeres ou frases irônicas que

reforce essa afirmação.

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. De acordo com o tema abordado na crônica o povo brasileiro é educado?

Explique:

. Com base nos fatos narrados na crônica, o que você considera mais

grave em uma pessoa mal-educada? Por quê?

. Como agem as pessoas bem educadas?

. Você acha que uma boa educação pode ajudar as pessoas a terem uma

vida social e profissional melhor.

ATIVIDADE 3:

. Organizar um fórum para discutir sobre a importância da leitura para

adquirir o conhecimento científico e produção escrita.

QUESTÕES:

. Em relação a leitura e a escrita, quais as diferenças que vocês

perceberam do início do ano letivo até o dia de hoje?

. Uma pessoa que gosta de ler pode ter atitudes, comportamentos e

valores diferentes das pessoas que não leem?

. O que é necessário para o aluno adquirir o conhecimento científico?

. Existe diferença entre a leitura do aluno do ensino fundamental e do

ensino médio?

. Para produzir um bom texto é necessário ter boas leituras e observações

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ou as ideias aparecem do nada?

. Um discurso fluente e claro tem base em leituras variadas, ou seja, boas

leituras?

ATIVIDADE 4:

. Elaborar cartazes com todas as crônicas produzidas pelos alunos.

. Divulgar o trabalho realizado para todos os colegas em todas as salas de

aula.

. Tentar interagir com toda a comunidade escolar, comentando sobre o

trabalho realizado.

TRABALHO FINAL

Montar painéis com as crônicas produzidas pelos alunos durante a

Implementação Pedagógica e expor nos murais da escola, promovendo a leitura

com os demais alunos, como forma de informação, conhecimento e lazer, para

que estes possam fazer parte do cotidiano de todos.

PARA O PROFESSOR

Atividades de leitura realizadas regularmente e de forma sistemática, ao

longo de todo o ano letivo, oferecem oportunidade de formar alunos leitores que

passem do gosto e prazer da leitura para a necessidade de leitura crítica e

leitura de mundo.

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AVALIAÇÃO

O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um

processo constante, que começa no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na

escola e continua vida afora, por meio das influências da atmosfera cultural geral

e dos esforços conscientes da educação.

Sendo assim, as atividades realizadas pelos alunos durante a

implementação do projeto serão avaliadas por meio da observação direta da

professora. A participação e o comprometimento dos alunos no desenvolvimento

das atividades serão considerados para observar a desenvoltura dos educandos

diante dos problemas encontrados que envolvem a leitura. Também serão

consideradas as participações individuais nas discussões propostas e nas

atividades durante o desenvolvimento do projeto. As produções individuais e

coletivas serão avaliadas, observando-se os progressos dos alunos, comparando

às produções escritas no início e no final do projeto.

A avaliação, sendo um processo contínuo, deve ser formativa, tendo como

finalidade verificar a aprendizagem e retomar o trabalho do aluno e do professor

por meio da recuperação paralela.

Todo o processo avaliativo deve ser amplo e, para que isso aconteça serão

utilizados instrumentos variados de avaliação em diferentes momentos. Entre os

instrumentos avaliativos podemos utilizar: leituras diversas, trabalhos em grupos,

trabalhos de pesquisas, círculos de debates, produções de textos individual e em

grupos, apresentações dos trabalhos e outros.

O resultado esperado com este Projeto é elevar o número de pessoas, seja

jovens ou adultos que apresentem motivação e gosto pela leitura, a fim de torná-

la satisfatória, formando leitores competentes, conscientes, reflexivos, e, como

seres ativos no aprender, encontrarem por meio da leitura, caminhos viáveis, para

a aquisição do conhecimento científico.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAMBERGER, Richard. Como Incentivar o hábito da leitura: Tradução de Otávio Mendes Cajado. -4 ed. São Paulo: Ática, 1988.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1999.

COLASANTI, Marina. Amai o próximo, etc.... Disponível em: < caminhandoparaoalvo.tumblr.com/textos >

GERALDI, J. W. (Org.) O texto na sala de aula. 3 ed. São Paulo: Ática, 2002.

LAJOLO, Marisa. O texto não é pretexto. São Paulo: Ática, 1993.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: 2008.

PIETRI, Émersom de. Práticas de leitura e elementos para a atuação docente. 2 ed. Rio de Janeiro: Ediuoro. 2009.

PRETA, Stanislaw Ponte. Prova Falsa. Disponível em: < www. Releituras.com/Spontepreta_prova.asp.>

SILVA, Ezequiel T. da. Elementos de Pedagogia de Leitura. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

SCLIAR, Moacyr. Cobrança. Disponível em: < www.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ ff 2409200104.htm.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura/Isabel Solé; trad. Claúdia Schilling- 6 ed. Porto Alegre: Artmed. 1998.

TUFANO, Douglas. Curso moderno de Língua Portuguesa: primeiro grau: 6ª série. 2 ed. São Paulo: Moderna. 1991.