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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE URÂNIA TEREZINHA DOS SANTOS GUEX SEXUALIDADE PARA TODOS, SEM EXCLUSÃO (Objeto de Aprendizagem Colaborativo – OAC) Produção Didático-Pedagógica do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). Orientadora: Drª Onildes Maria Taschetto CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES 2008

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

URÂNIA TEREZINHA DOS SANTOS GUEX

SEXUALIDADE PARA TODOS, SEM EXCLUSÃO

(Objeto de Aprendizagem Colaborativo – OAC)

Produção Didático-Pedagógica do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). Orientadora: Drª Onildes Maria Taschetto

CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES 2008

OAC – 1º RECURSO

1) IDENTIFICAÇÃO DO CONTEÚDO

• Autor (a): Urânia Terezinha dos Santos Guex • Estabelecimento: Colégio Estadual Carlos Argemiro

Camargo - EFM

• Disciplina: Biologia • Curso: Ensino Médio

• Conteúdo Estruturante: Mecanismos Biológicos • Conteúdo Básico: Sistemas biológicos: anatomia,

morfologia e fisiologia

• Conteúdo Específico: Reprodução Humana (Sexualidade

para todos, sem exlcusão)

OAC – 2º RECURSO 2) RECURSO DE EXPRESSÃO

• Frase na página do OAC: “Como lidar com a sexualidade dos alunos com deficiência, no âmbito escolar e familiar, sem levar a exclusão?

• Problematização:

Uma reflexão sobre sexualidade para todos, sem exclusão

O desenvolvimento da sexualidade é uma etapa fundamental do ser humano. Todas as pessoas, incluindo as com deficiência, têm direito à sexualidade. A sexualidade forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado dos outros aspectos da vida. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações, interações e tanto a saúde física como a mental. A disseminação de informações sobre o tema é um dos elementos contribuintes para que alguns tabus e mitos sejam revistos, e conseqüentemente, seu exercício seja possível, saudável e seguro. Sendo que, a discussão do tema em nossa cultura, vem acompanhada de preconceito e discriminação. Quando o tema passa a ser sexualidade da pessoa com deficiência, o preconceito e discriminação são intensificadas e geram polêmica quanto às diferenças formas de aborda-lo, tanto com os próprios adolescentes, quanto com suas famílias e na escola. Diante disso, questiona-se como este debate pode ser implementado mais amplamente na sociedade, na escola e nas famílias, que encontram dificuldades para a discussão do assunto com seus filhos adolescente, principalmente quando eles têm uma deficiência. Em função disso, torna-se importante oportunizar aos professores, pais e alunos maior número de informações sobre o tema, através de discussão de valores, atitudes e integração das pessoas com deficiência; e também o aspecto biológico da sexualidade (anatomia do sistema genital masculino e feminino, reprodução, gestação, nascimento, métodos anticoncepcionais, DSTs e AIDS...) e como lidar com esta sexualidade e suas fases. Esse tema que preocupa a todos os pais e filhos, educadores e educandos, deve ser tratado com toda a seriedade, mas no contexto de uma educação sexual aberta, prazerosa e inclusiva.

BRUNS, Maria A.T. Sexualidade de cegos. Campinas – SP: Átomo,

2008. 88p.

MAIA, Ana Claúdia B. Sexualidade e deficiências. São Paulo:

UNESP, 2006. 291p.

NUNES, César; SILVA, Edna. A educação sexual da criança. 2.ed.

Campinas –SP: Autores Associados, 2006. 136p.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED – Diretrizes

Curriculares Estaduais de Biologia. Curitiba, 2008.

OAC – 3º RECURSO 3) RECURSO DE INVESTIGAÇÃO - INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR:

A Biologia e a Sexualidade para todos

O homem é um ser sexuado; o aspecto sexual desempenha um papel

muito importante em sua existência: esta é a perspectiva fundamental. A

sexualidade é uma estrutura configuradora da existência humana, que afeta,

portanto, a pessoa em sua totalidade. Pela sexualidade passa toda a

experiência e autoconsciência do indivíduo: a pessoa percebe, sente, pensa e

ama como homem e mulher. Essa afirmação tem implícito um conceito amplo

de sexualidade, que procura abranger a genitalidade, o afeto e o amor.

Os autores Guimarães (1995, p.29) e Chauí (1983, p.109) afirmam:

[...] que a sexualidade é construída social, histórica e culturalmente, e por causa da elaboração de regras e exigências em torno do sexo, as atividades sexuais são consideradas tabus, ficando sujeitas à repressão sexual, com grande significado para todos nós e mais ainda para a população de nosso estudo. Portanto, ao ser a sexualidade construída e permeada pela repressão sexual, torna-se necessário desconstruí-la, isto é, repensá-la, para então reformular conceitos mais adequados, inclusive vinculados ao momento de desenvolvimento de nossa sociedade, que mantém reservas em discutir o assunto, em especial quando se fala de formar profissionais e educadores.

A discussão do tema sexualidade em nossa cultura vem acompanhada

de preconceito e discriminação. Quando o tema passa a ser sexualidade da

pessoa com deficiência, o preconceito e a discriminação são intensificados e

geram polêmica quanto às diferentes formas de abordá-lo, tanto com os

próprios adolescentes, quanto com suas famílias e a escola. Então, como lidar

com a sexualidade dos alunos deficientes, no âmbito escolar e familiar, sem

levar a exclusão?

Os jovens com doenças crônicas ou deficiências visíveis são tão

envolvidos sexualmente com seus pares quanto as pessoas “normais” e é

significativamente mais provável a ocorrência de abuso sexual nessa

população. A visibilidade da deficiência ou da doença não parece afetar os

comportamentos sexuais dos adolescentes e todos, sem dúvida, necessitam de

uma orientação sexual compreensível, discutindo sexualidade, contracepção e

abuso sexual .

Assim segundo Sprovieri e Assumpção Jr. (2005, p.127)

Em essência, o que é necessário às pessoas que lidam com indivíduos deficientes é começar a mostrar honestidade, coragem e integridade ao enfrentar com franqueza as questões da sexualidade humana, pois, aceitem ou não esse fato, os deficientes são sexuados. Pensamos, portanto, ser importante educá-lo também no aspecto da sexualidade, e essa educação deve, inclusive, ser feita pela família, de acordo com seus valores e padrões. Aos profissionais da área cabe serem agentes de referência aos pais para que vejam seus filhos com esse papel sexual definido e com necessidades iguais às de qualquer ser humano, facilitando sua formação nessa difícil tarefa.

Na escola, faz-se necessário um programa de orientação sexual para

os alunos com deficiência, com a participação dos professores e pais,

abordando como conteúdo específico, Mecanismos Biológicos.

Contextualizando a sexualidade sob o aspecto biológico; discussão e reflexão

sobre valores; inclusão e o entendimento das fases do desenvolvimento

psicossexual, cognitivo, afetivo e comportamental da criança e do adolescente.

No campo da educação, entende-se que para promover uma educação

ética e voltada à cidadania deve-se partir de temáticas significativas do ponto de

vista ético, propiciando condições para que os alunos e alunas desenvolvam

sua capacidade dialógica, tomem consciência de seus próprios sentimentos,

emoções, direitos, deveres e desenvolvam a capacidade autônoma de tomada

de decisão em situações conflitantes do ponto de vista ético/moral. Documentos

como a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), a Constituição

Federal de 1988, a LDB nº 9394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA), Declaração de Salamanca e muitos outros podem fornecer as bases

para a educação em valores.

Da mesma forma, como decorrência dos documentos citados, abordar

nos projetos educativos temáticas como o trabalho infantil, a exploração sexual

de crianças e de adolescentes, o atendimentos do adolescente em conflito com

a lei, sexualidade para todos e a promoção e defesa dos direitos de pessoas

com deficiência são maneiras de se introduzir, no cotidiano das escolas, a

preocupação com a ética e com a cidadania.

Referência:

CHAUÍ, M. Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. São Paulo:

Brasiliense, 1984. 120p.

GLAT, Rosana; FREITAS, Rute C. F. Sexualidade e deficiência mental:

pesquisando, refletindo e debatendo sobre o tema. 7.ed. Rio de Janeiro: 7 letras, 2007. 88p.

GUIMARÃES, Isaura. Educação sexual na escola: mito e realidade. São

Paulo: Mercado de letras, 1995. 128p.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan S. A., 1988.

MAIA, Ana Claúdia B. Sexualidade e deficiências. São Paulo: UNESP,

2006. 291p.

NUNES, César; SILVA, Edna. A educação sexual da criança. 2.ed.

Campinas –SP: Autores Associados, 2006. 136p.

PAN, José Ramon Amor. Afetividade e sexualidade na pessoa portadora

de deficiência mental. São Paulo: Loyola, 2003. 446p.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED – Diretrizes

Curriculares Estaduais de Biologia. Curitiba, 2008.

SPROVIERI, Maria Helena S. ; ASSUMPÇÃO Jr., Francisco B. Deficiência

mental: sexualidade e família. Barueri-SP: Manole, 2005. 262p.

- PERSPECTIVA INTERDSICIPLINAR A temática proposta, para este OAC, tem várias aplicabilidades em diferentes disciplinas, tais como: Língua Portuguesa: poderá trabalhar textos relacionados ao tema. Avaliando a compreensão das idéias presentes no texto; com o aluno interagindo com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias; se o aluno ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e sistematizou o conhecimento de forma adequada e se foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula. História: poderá apresentar informações históricas sobre a sexualidade e a inclusão. Arte: abordar o tema através de poemas, contos, telas, imagens, teatros e outros. Educação Física: Trabalha a socialização, respeito mútuo, respeito ao corpo.formação de atitude, cooperação, afetividade são bases para se viver na sociedade. Filosofia: proporcionar momentos de discussões, em que o docente pode fazer com que seus alunos reflitam sem preconceitos ou vergonha sob questões referentes a sexualidade. Sociologia: abordar o comportamento sexual de homens e mulheres durante as transformações sociais que ocorrem durante as décadas e séculos. Geografia: trataria de aspectos regionais e culturais da sociedade, constituídas na relação que as pessoas tem com o ethos (características social ou cultural de um grupo ou de uma sociedade), com o espaço biodiverso em que elas estão inseridas.

- CONTEXTUALIZAÇÃO O papel da família e da escola

O tema sexualidade é inesgotável, porque é dinâmico e vivencial e está

presente no lar e na escola, independente dos pais, educandos e educadores.

A família e a escola reivindicam claramente que o adolescente com ou sem

deficiência seja esclarecido quanto à sexualidade.

A família conforme suas condições econômicas e culturais, poderá

atenuar, favorecer, discutir, precipitar, atrasar o desenvolvimento de

adolescentes, mas não poderá impedir que ele enfrente suas mudanças e seus

novos conflitos na busca pela identidade adulta.

Mudanças são necessárias, tanto no universo familiar, quanto no

universo escolar, especialmente em relação à orientação sexual.

Os autores Glat (2007), Amor Pan (2004) e Maia (2006) acreditam:

[...] que seria ideal estabelecer um respeito mútuo entre pais e educadores para que passem a trabalhar juntos em um programa de orientação sexual. A família poderia preservar os seus valores morais, mas também deveria refletir sobre os temas gerais da sexualidade, a educação e a repressão sexual e sobre a necessidade de oferecer orientação sexual para seus filhos e que os pais participem ativamente do processo.

Na medida em que as famílias não possam ou não queiram assumir a

responsabilidade de orientar sexualmente seus filhos, a escola (especial ou

regular) não tem outra opção, senão tomar a vanguarda deste processo. Até

porque as conseqüências desta sexualidade não-orientada, vão desembocar

no pátio da escola, que é onde os jovens passam grande parte do seu dia-a-

dia (gravidez indesejada, DSTs, AIDS, abuso sexual e outros).

A melhor forma de atacar esta problemática, tanto em termos

preventivos quanto remediais, é a de parceria entre a escola e família. Se a

iniciativa de criar um programa de orientação sexual a partir da escola, é

fundamental que os pais não sejam apenas informados e/ou dêem permissão

para seus filhos freqüentarem o programa, mas que eles próprios participem

ativamente do processo.

O professor poderá conscientizar-se e vir a modificar sua prática

pedagógica, a fim de deslocar o olhar da deficiência em si e colocá-los na

pessoa como um todo, percebendo que ela possui potencialidades que, sem

dúvidas, vão além de sua deficiência.

É fundamental que o educador tenha uma atitude positiva frente à

própria sexualidade que seja capaz de tratar com naturalidade as questões

levantadas. É importante que o educador conduza bem os debates, crie

oportunidade de expressão, ajude a refletir, questione problemas, incentive a

troca de opiniões e tenha claro o objetivo do seu trabalho. Essas características

independem da disciplina que o professor lecione.

É importante que os educadores e pais conheçam cada etapa do

desenvolvimento (psicossexual, cognitivo...) que se caracterizam por conflitos,

crises próprias ao modo de ser do indivíduo no mundo. Assim, facilitando a

convivência entre ambos.

O potencial de mudança é grande quando o aluno é levado de um modo

adequado, a abrir-se a uma nova compreensão de certos fatos, relativos à

sexualidade. Quando é dado a ele um espaço para colocar e discutir suas

dúvidas, quando é incentivada a conversa aberta entre jovens, e lhes facilita o

acesso livre a materiais informativos e provocadores de reflexão crítica sobre o

sexo.

Cabe não somente ao professor de sala de aula, mas à escola como um

todo (direção, coordenação pedagógica, corpo administrativo e alunos) e,

sobretudo aos pais do aluno com deficiência, o dever de confiar no seu

potencial e estimulá-lo sempre para o exercício de sua cidadania com

dignidade. A condição de deficiente não o difere dos demais educando do

ponto de vista “de ser sujeito do direito e da igualdade”.

Sendo assim, o fato de estarmos bem informados sobre nossa

sexualidade, podem também contribuir para trabalhar de modo mais eficaz com

certos tipos de problemas. Com isto, o estudo da sexualidade torna-se mais

sensível e atento em nossas relações interpessoais, contribuindo para o

desenvolvimento da vida intima e da satisfação sexual.

Referências:

AZEVEDO, Guila. Adolescência. São Paulo: Scipione, 1995.

BRUNS, Maria A.T. Sexualidade de cegos. Campinas – SP: Átomo, 2008.

88p.

GLAT, Rosana; FREITAS, Rute C. F. Sexualidade e deficiência mental:

pesquisando, refletindo e debatendo sobre o tema. 7.ed. Rio de Janeiro: 7

letras, 2007. 88p.

GUIMARÃES, Isaura. Educação sexual na escola: mito e realidade. São

Paulo: Mercado de letras, 1995. 128p.

MAIA, Ana Claúdia B. Sexualidade e deficiências. São Paulo: UNESP,

2006. 291p.

PAN, José Ramon Amor. Afetividade e sexualidade na pessoa portadora

de deficiência mental. São Paulo: Loyola, 2003. 446p.

ZAGURY, Tânia. O adolescente por ele mesmo: orientação para pais e

educadores. 7.ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 1996.

OAC – 4º RECURSO 4) RECURSOS DIDÁTICOS

• SÍTIOS

1. Sexualidade & Deficientes. Assuntos relacionados à pessoas com deficiências de todos os tipos. Inclusão, sexualidade, tratamentos, informações, notícias, acessibilidade, dicas, artes, ...

www.portadeacesso.com/artigos_leis/sex/sex000.htm - 9k - Acessado: 26/09/08

2..Normalizar a sexualidade Allen Gomes, A.M. – Ideias gerais sobre a sexualidade dos deficientes. In Félix, I.; Marques, A. – E nós somos diferentes?. 1ª ed. Lisboa: Associação para o ... www.malhatlantica.pt/ecae-cm/sexualidade2.HTM - 35k Acessado; 26/09/08

3. Viver a sexualidade é um direito de todos

Se pensarmos que a sexualidade se revela, segundo a Organização Mundial de Saúde, como “(...) uma energia que nos motiva para encontrar amor, contacto, ... www.malhatlantica.pt/ecae-cm/sexualidade1.HTM - 16k -

Acessado 27/09/08

• SONS E VÍDEOS

Filme: Simples como Amar – às vezes o amor supera todas as expectativas Sinopse: Mesmo Carla tenha crescido, superado suas dificuldades e se tornado capaz, sua mãe, uma mulher nervosa e supercontroladora fica em estado de choque quando a jovem declara estar apaixonada pela primeira vez. No momento que Carla e seu namorado experimentam o delicioso sabor das grandes aventuras da vida, eles também provam que Carla conquistou sua tão esperada independência. Comentário: Aborda a independência e superação de uma jovem com suas dificuldades, através de um romance não aceito pela sua mãe. Referência: MARSHALL, Direção de Garry, EUA: Touchstonr Pictures/Mandeville Films, 1999 (130min). Vídeo: Título : Sexualidade e deficiência – 3min09s

Disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=DvsiPXVuVYs Sinopse; O vídeo aborda que as pessoas com deficiência tem sexualidade, tem desejos, vontades e sensualidade. Dentro de seus limites são iguais a todos. Precisamos romper o silêncio, não podemos negar o direito a sexualidade. Comentário: A sexualidade é uma função natural. Ser diferente é normal. Projeto do Curso de Técnicas de Ação Educativa. IEFP Coimbra, 2007.Orientado pela formadora Leandra Ferraz. Realizado pelas alunas ; Myriam Pires, Elisabete Teixeira e Sara Miranda.

Música: A Lei – Raul Seixas http://br.youtube.com/watch?v=HZQnoKKUlJk&feature=related Cantor: Raul Seixas Compositor: Raul Seixas Álbum : Bis Gravadora: EMI Brasil Ano: 2007 Duração: 03:17 Todo homem tem direito De pensar o que quiser Todo homem tem direito De amar a quem quiser Todo homem tem direito De viver como quiser Todo homem tem direito De morrer quando quiser Direito de viver Viajar sem passaporte Direito de pensar De dizer e de escrever Direito de viver Pela sua pr pria Lei Direito de pensar De dizer e de escrever Direito de amar Como e com quem ele quiser ... Comentário: A música faz refletir sobre o que o homem tem direito de fazer e ser. Respeitando acima de tudo as diferenças.

• PROPOSTAS DE ATIVIDADES

1) O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO?! Tipo de Atividade: Prática Objetivos: - Discutir as mudanças corporais na fase da puberdade - Verificar se e como essas transformações acontecem nos colegas com deficiência. Material: - Folhas de sulfite, bacias com farinha de trigo, esponja de aço, pedaços de lã, retalhos de tecidos, lousa ou papel do tipo flip chart Tempo: cerca de 2h Ação: - Dividir a classe em pequenos grupos, distribuir uma bacia com farinha de trigo, o suficiente para o número de pessoas. Colocar água aos poucos e pedir que todos misturem com as mãos até formar uma massa para ser modelada. - Distribuir uma folha de papel sulfite para cada participante. Com ela e a massa, deve ser construído um boneco que revele as transformações pelas quais o corpo infantil passa na puberdade. - Colocar à disposição dos alunos recursos como esponja de aço para simbolizar os pêlos, lãs de diferentes cores para os cabelos, tecidos para roupa. - Após a construção do boneco, em circulo cada participante colocará o que fez à sua frente. Pedir que inventem nome, idade e uma história para o boneco e mostrem as transformações do corpo, as sensações e sentimentos em relação a essas mudanças. - A seguir, solicitar que cada grupo molde um boneco que apresente uma deficiência à escolha dos participantes. Perguntar se alguém, voluntariamente, deseja contar “sua história”. As principais idéias serão anotadas na lousa ou no flip chart. O número de histórias ficará a critério do educador. - No final, discutir as transformações que ocorrem no corpo de meninos e meninas com e sem deficiência e os sentimentos gerados por elas. Encerrar a atividade com a exposição dos bonecos. Avaliação: Avaliar: o desempenho dos alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos em relação ao tema e a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas. Referência: PAULA, Ana Rita de; REGEN, Mina; LOPES, Penha. Sexualidade e Deficiência: rompendo o silêncio.São Paulo:Expressão e Arte. 2005

2) A RODA DA SEXUALIDADE Tipo de atividade: Dramatização Objetivos: - Refletir sobre os temas diversos na área da sexualidade, como doenças sexualmente transmissíveis (DST), abortamento, abuso sexual, homossexualidade, deficiências, etc. - Realizar vivências que desenvolvam o potencial cognitivo e afetivo dos alunos. Material: Roupas, perucas, tecidos, chapéus e o que mais servir para a caracterização de personagens. Tempo: 2 horas Ação: - Em roda de conversa, o coordenador propõe a discussão de um tema e esclarece o seu significado. - Cada participante é estimulado a relatar problemas e experiências vividas, mas é muito importante evitar a exposição pessoal não espontânea. - Uma situação é escolhida para ser dramatizado. - Pergunta-se ao grupo quem gostaria de representar a cena como se fosse num teatro e os personagens são definidos. Os papéis podem ser trocados durante a apresentação, para que um tenha a experiência de viver o papel do outro. - No final, os atores comentam como se sentiram em cada papel e o resto do grupo expõe suas observações. Referência: PAULA, Ana Rita de; REGEN, Mina; LOPES, Penha. Sexualidade e Deficiência: rompendo o silêncio.São Paulo:Expressão e Arte. 2005

• IMAGENS

Selecionada do Banco de imagens do Portal Dia a dia Educação. www.diaadiaeducação.pr.gov.br

Comentário; A mão que ampara, seja pais e educadores, as crianças e adolescentes com ou sem deficiência nas dificuldades da vida.

OAC - 5º RECURSO

5) RECURSOS DE INFORMAÇÕES

• SUGESTÕES DE LEITURA

A educação sexual da criança César Nunes e Edna Silva

O livro quer debater a sexualidade da criança a partir de suas manifestação, significações, contradições e perspectivas. Visa a subsidiar teoricamente pais e educadores para esta tarefa, de modo a fornecer informações históricas, filosóficas e apresentar situações didáticas próprias da prática familiar e escolar, para tratar o assunto de maneira responsável, científica, crítica e politicamente emancipatória. Referência: NUNES, César; SILVA, Edna. A educação sexual da criança. 2.ed. Campinas-SP: Autores Associados, 2006. 136p. Sexualidade e deficiência Ana Claudia Bortolozzi Maia O livro oferece uma valiosa contribuição à comunidade educacional: primeiramente, ao socializar a riquíssima revisão de literatura que empreendeu em sua pesquisa; em segundo lugar, por refletir criticamente sobre esse tema de forma simples e clara, possibilitando à diversos profissionais da área de educação reavaliar e transformar sua leitura a cerca da sexualidade e do trato pedagógico da sexualidade com todos os alunos, inclusive com aqueles que apresentam uma deficiência. Referência: MAIA, Ana Claúdia B. Sexualidade e deficiência. São Paulo: UNESP. 2006. 291p. Sexualidade e Deficiência: Rompendo o silêncio Ana Rita de Paula, Mina Regen e Penha Lopes O livro leva para dentro (e fora) de casa e da sala de aula um tema que é um verdadeiro tabu, “ a sexualidade de pessoa com deficiência”. Também traz subsídios para o professor lidar com a educação sexual na escola. A partir do entendimento de sua própria sexualidade, tenta-se ampliar nos alunos a compreensão das necessidades das pessoas com deficiência.

Referência: PAULA, Ana Rita de; REGEN, Mina; LOPES, Penha. Sexualidade e Deficiência: rompendo o silêncio. São Paulo: Expressão e Arte. 2005. 124p. Periódico: Na alegria e na tristeza O artigo retrata o “amor a toda prova”. Casais que encontraram a felicidade na adversidade. Referência: MIRANDA, Marina. Na alegria e na tristeza. Sentidos, São Paulo, V.08, n. 47, 2008.

• NOTÍCIA

Sexualidade nas adolescentes com epilepsia

Por Kette Valente*

Nas adolescentes com epilepsia é mandatório o aconselhamento com orientação dirigida para esta faixa etária. A orientação adequada e individualizada a essas pacientes abrange aspectos relacionados à terapêutica, exercício da sexualidade (contracepção e proteção contra DSTs) gravidez e parto.

*Dra.Kette Valente - médica neuropediatra, coordenadora do Laboratório de Neurofisiologia do Hospital São Luiz.

Yahoo! Notícas 11/09/2008

Acessado;11/11/2008 Acesse na íntegra a notícia: br.news.yahoo.com/s/11092008/25/entretenimento-sexualidade-nas-adolescentes-epilepsia.html - 29k

Contaminação por Aids entre doentes mentais é semelhante à da população

Pesquisa do governo identificou HIV em 0,8% das pessoas avaliadas. Dados do Ministério da Saúde mostram que pacientes psquiátricos têm vida sexual ativa. Ao não se reconhecer essas pessoas como sexualmente ativas e não dar acesso ao diagnóstico e à prevenção, se cria um contexto de maior risco. Por isso, considera-se que há vulnerabilidade para esse grupo de pessoas.

Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília

Acessado : 11/11/2008

Quer ver a notícia na integra:

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL857831-5598,00.html

• DESTAQUE Abortamento

Apesar da proibição a Organização Mundial da Saúde estima que anualmente ocorram 1 milhão de abortamentos provocados no país. Atualmente, o abortamento é a quarta causa de mortalidade materna no Brasil.

No Brasil, 20% dos bebês têm mães com menos de 17 anos de idade, correndo gravidez de risco.... Muitas vezes desesperadas com a constatação da gravidez indesejada, muitas recorrem a clínica clandestina de abortos, onde são expostas a situações que suas vidas correm riscos, podem ser feitos por leigos, já que os médicos estão impedidos de provoca-los, por força da lei e da ética médica do Brasil. Além das conseqüências emocionais, elas também são traumáticas, os valores são postos à prova, inclusive os afetivos, morais e religiosos.

Quando a futura mãe é uma pessoa com deficiência, principalmente mental, é comum a indicação de abortamento, sem que a própria gestante sequer seja consultada, seguida de esterilização, mesmo que esta conduta também seja condenada por lei. Tais providências são tomadas em função da crença de que essa mulher não teria condições para criar seu filho, o que nem sempre corresponde à realidade. Referência:

DUARTE, Ruth G. Sexo, sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis. 2.ed. São

Paulo: Moderna, 2007. 168p.

PAULA, Ana Rita de; REGEN, Mina; LOPES, Penha. Sexualidade e Deficiência: rompendo o silêncio. São Paulo: Expressão e Arte. 2005. 124p.

Comentário:

É de fundamental importância o envolvimento da família e das pessoas com ou sem

deficiência, nessas conversas e na tomada de decisões que lhes digam respeito.

• PARANÁ

ENTREVISTA SOBRE SEXUALIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Entrevista sobre Sexualidade das pessoas com deficiência, com a chefe da Divisão de saúde das pessoas com deficiência e restrições de mobilidade da Secretaria de Saúde do Paraná – Luciana Magaldi de Moura. O desenvolvimento afetivo e sexual das pessoas é complexo e sutil, inclusive nas pessoas com deficiência.

http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1637 Acessado; 10/11/2008

PROPOSTA DE ORIENTAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL SINHARA VIANNA

APAE DE PALMAS-PR

Conheça a proposta de orientação sexual na escola de educação especial – APAE de Palmas Pr. Com o objetivo geral de Orientar professores, funcionários pais e alunos da Escola Educação Especial Sinhara Vianna.

http://palmas.apaepr.org.br/?mod=noticias&id=4704 Acessado: 10/11/2008

OAC – 6º RECURSO

6) RECURSOS DE INTEGRAÇÃO

• COLABORE COM ESTE OAC • COLABORE COM UM NOVO OAC

OBS. – Nome do autor: URÂNIA TEREZINHA DOS SANTOS GUEX Nome validado por: