secretaria de estado da ciÊncia, tecnologia e …

SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CONSELHO SUPERIOR

RESOLUÇÃO CONSUP/IEMA nº 08/2016

Aprova o Plano de Curso Técnico subsequente

em Logística com ênfase em Gestão Portuária

do Instituto Estadual de Educação, Ciência e

Tecnologia do Maranhão – IEMA.

O Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, no uso

de suas atribuições legais, ad. referendum do Conselho Superior do IEMA.

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Plano de Curso Técnico subsequente em Logística com ênfase em

Gestão Portuária do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão –

IEMA, conforme Anexo Único desta Resolução.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete da SECTI, 01º de agosto de 2016.

JHONATAN UELSON PEREIRA SOUSA DE ALMADA

Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Presidente do Conselho Superior do IEMA



CONSELHO SUPERIOR

ANEXO ÚNICO

PLANO DE CURSO DO CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM LOGÍSTICA

COM ÊNFASE EM GESTÃO PORTUÁRIA

1. PROJETO DO CURSO

1.1. Identificação do Curso

O Curso Técnico em Logística com Ênfase em Gestão Portuária está

estruturado em 04 (quatro) Módulos, com período de duração de no mínimo 04 (quatro)

meses para cada módulo, conforme descrição a seguir:

Tabela 1 - Identificação do Curso

HABILITAÇÃO E QUALIFICAÇÕES

1. Habilitação/Curso: Logística com Ênfase em Gestão Portuária

Carga Horária Total: 1000 horas

1.1 Qualificação - Módulo I: Gestão Administrativa

Carga Horária: 240 horas

1.2 Qualificação - Módulo II: Operações Logísticas Portuárias


1.3 Qualificação - Módulo III: Sistemas de Planejamento e Distribuição Portuária


1.3 Qualificação - Módulo IV: Técnico em Logística com ênfase em Gestão

Portuária

Carga Horária: 240 horas - Totalizando1000 horas

2. JUSTIFICATIVA

O IEMA, instituição pública estadual, tem como objetivo oferecer educação

pública, gratuita e de qualidade, buscando o desenvolvimento social, tecnológico e

econômico do estado do Maranhão. Para tanto, visando ampliar ainda mais a oferta de



CONSELHO SUPERIOR

cursos e o número de vagas é que esse instituto analisou e estruturou o curso Técnico em

Logística com ênfase em Gestão Portuária, de forma a qualificar jovens e adultos para

atuarem no mercado de trabalho em operações logísticas e portuárias. Por meio dessa

proposta institucional, pretende-se expandir, interiorizar e democratizar a oferta de suas

vagas, ampliando as oportunidades educacionais dos trabalhadores a partir do incremento

da formação e qualificação profissional.

Nessa perspectiva, visando atender à demanda local e regional, o Curso

Técnico em Logística com ênfase em Gestão Portuária objetiva estudar a cadeia de

suprimentos em suas áreas técnico e gerencial, tendo o Porto do Itaqui como um integrador

e operador Logístico dentro da filosofia dos Portos Modernos, onde poder público e

iniciativa privada se associam em uma autoridade portuária, tornando-os um elo entre as

necessidades das empresas industriais e distribuidoras de bens para o consumo.

Esse profissional em Logística Portuária propiciará o controle do fluxo

eficiente de diversos produtos nas suas mais distintas formas de apresentação, bem como

as informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo. As atividades

do modal portuário compreendem as mais diversas tarefas relacionadas com a

movimentação de cargas, envolvendo o transporte, carregamento e descarregamento das

embarcações, entre outros.

Esse curso, além de capacitar o estudante para o desenvolvimento de atividades

de Logística em Portos, também aborda temas como segurança no trabalho, gestão de

pessoas, responsabilidade social, entre outros conhecimentos necessários para um bom

desempenho profissional, de forma que, ao final do curso, o aluno esteja apto a atuar em

portos, empresas marítimas, empresas de transporte multimodal, empreiteiras e demais

instituições ligadas ao transporte marítimo e hidroviário: logística portuária, negócios

portuários, legislação aduaneira e portuária, segurança e controle, logística ambiental, que

são competências relacionadas ao desempenho desse profissional.

Esses profissionais, habilitados, terão a oportunidade de atuarem em um setor

que, nos últimos anos, experimenta um forte crescimento na região, uma vez que a área de

logística portuária e marítima compreende as mais diversas atividades relacionadas à

movimentação de cargas, desde a origem até o destino de uma determinada mercadoria.



CONSELHO SUPERIOR

Dessa forma, o Curso Técnico em Logística com ênfase em Gestão Portuária,

por meio da estruturação, organização dos componentes curriculares e efetivação de sua

proposta metodológica, objetiva profissionalizar o estudante para desenvolver com

eficiência as cadeias produtivas, permitindo, assim, que um produto saia da origem e

chegue ao seu destino, com mais rapidez e menor custo, aplicando processo inerente à

logística, que para o desenvolvimento dessas atividades, executa planejamento de todo o

processo que envolve uma mercadoria, analisa a forma como a mercadoria vai chegar ao

seu destino, quais são os meios de transporte, qual é a infraestrutura da região e como

baratear o custo da produção.

3. OBJETIVOS

3.1. Geral

Formar profissionais aptos ao gerenciamento das rotinas e operações

logísticas em portos e terminais portuários, com foco para a movimentação

interna, importação e exportação de maneira eficiente.

3.2. Específicos

Programar e coordenar embarque, transbordo e desembarque de cargas de

embarcações;

Auxiliar a supervisão de armazenamento e segurança das cargas

portuárias;

Supervisionar os processos de movimentação, expedição e distribuição de

materiais e produtos nos portos e navios;

Fornecer produtos a partir dos modais (Rodoviário, Ferroviário, Dutoviário

etc.), assim como executar as operações de carregamento e

descarregamento de navios e equipamentos de movimentação de cargas

(guindastes, portainers e empilhadeiras etc.), dando agilidade aos

processos.

Elaborar documentação necessária ao desembargo de cargas.



CONSELHO SUPERIOR

4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Para o ingresso ao Curso Técnico em Logística com ênfase em Gestão

Portuária, o candidato deverá ter no mínimo o Ensino Médio completo e possuir 18

(dezoito) anos completos, de acordo com as orientações constantes no Guia de Cursos

Técnicos do Ministério da Educação - MEC.

Conforme Regimento Geral, publicado no Diário Oficial do estado do

Maranhão em, 08 de abril de 2016, a admissão aos Cursos da Educação Profissional, nas

Unidades Vocacionais do IEMA (Da Admissão aos cursos – Seção I), dar-se-á mediante

processo seletivo, com critérios e normas específicas, com plena observância da legislação

vigente, definidas pela Pró-Reitoria de Ensino e aprovadas por Resolução do Conselho

Superior e tornada pública através de edital expedido pela Reitoria do IEMA e publicado

no Diário Oficial.

4.1. Das Normas do Ingresso

Conforme Regimento das Unidades Vocacionais do IEMA, o ingresso dos

estudantes dar-se-á por meio de processo seletivo simplificado, com normas e

procedimentos estabelecidos em Edital específico, de acordo com as leis vigentes, podendo

se inscrever candidatos oriundos do Sistema Público de Ensino, bem como de Instituições

Privadas, Comunitárias, Confessionais e Filantrópicas, mantidas por pessoas físicas ou

jurídicas de direito privado, obedecendo:

a) cursos técnicos subsequentes: o estudante precisa ter concluído o Ensino

Médio;

b) cursos de formação inicial e continuada (FIC) e oficinas, quanto aos

critérios de idade e escolaridade, estes serão definidos de acordo com a

demanda do curso e oficina a serem oferecidos, obedecendo as orientações do

MEC e legislações vigentes.

Reitera-se que, conforme a alínea a supracitada, os candidatos devem

apresentar as competências básicas exigidas aos egressos do ensino médio.



CONSELHO SUPERIOR

O acesso à inscrição para o curso técnico em referência será por meio da

plataforma de gestão do Instituto do IEMA, disponibilizada no site da Secretaria de Estado

de Ciência, Tecnologia e Inovação - SECTI.

4.2. Orientações para a Matrícula e Transferências

Para ingresso nos cursos de Educação Profissional oferecidos pelas Unidades

Vocacionais do IEMA, os candidatos classificados em processo seletivo, regido por edital

específico, deverão fazer a matrícula, conforme critérios e orientações contidos na

Instrução Normativa da Pró-Reitoria de Ensino/IEMA e em edital.

Para a efetivação da matrícula, o estudante deve estar em concordância com as

normas e procedimentos apregoados no Regimento das Unidades Vocacionais, e portanto

deverá assinar um Contrato, declarando ter ciência dos critérios e orientações quanto ao

funcionamento da Unidade, que poderá ser rescindido nas seguintes hipóteses:

I - pelo aluno, por desistência formal, mediante comunicação por escrito;

II – pela Unidade Vocacional:

a) por conduta desabonadora do aluno que venha a comprometer o pleno

desenvolvimento das atividades na Unidade;

b) por não possuir nenhum registro de frequência nos primeiros 10 (dez) dias

letivos, para cursos técnico, e nos primeiros cinco dias letivos, para os

cursos de formação inicial e continuada - FIC.

Deverão ainda, serem observadas as normas específicas constantes no

Regimento interno das Unidades Vocacionais, CAPÍTULO II, DA MATRÍCULA.

4.2.1. Definição de vagas

A fixação de vagas para a admissão aos cursos de Educação Profissional e/ou

Tecnológica, em suas diversas modalidades, é determinada por edital expedido pela

Reitoria do IEMA, em conformidade com o Regimento Interno das Unidades Vocacionais,

como trata a Sessão DAS NORMAS DA UNIDADE, CAPÍTULO I, DO INGRESSO:



CONSELHO SUPERIOR

Cabe ao IEMA estabelecer o total de vagas a serem ofertadas por cada

Unidade Vocacional a cada ano letivo, que serão subdividas de acordo com

as especificações abaixo:

a) vagas para candidatos egressos do sistema público de ensino: 60 %

(sessenta por cento);

b) vagas para candidatos em ampla concorrência: 15 % (quinze por cento);

c) vagas para candidatos com deficiência que se enquadrem nas condições

estabelecidas no § 1º do art. 5º do Decreto Federal nº 5.296, de 02 de

dezembro de 2004: 5% (cinco por cento);

d) vagas reservadas aos negros, em atendimento à lei 12.990, de 09 de junho

de 2014: 20% (vinte por cento).

4.2.2. Seleção dos Estudantes, Processo de Matrícula, Cancelamento e Trancamento

Na Educação profissional, o processo de seleção dos estudantes tem validade

somente para o período letivo a que esteja expressamente referido.

Os candidatos classificados em processo de seleção para ingresso nos cursos

oferecidos pelas Unidades Plenas e Vocacionais do IEMA deverão fazer o seu cadastro por

meio de matrícula na secretaria da Unidade correspondente ao seu curso, em data e local

estabelecido no edital de seleção.

No ato da efetivação da matrícula, o candidato deverá apresentar os

documentos exigidos em conformidade com o edital do processo de seleção. Já o

cancelamento da matrícula poderá ocorrer mediante requerimento do discente ou do seu

representante legal, quando menor, dirigido à secretaria da Unidade correspondente ao seu

curso, de acordo com a legislação vigente e respectivos regulamentos dos cursos;

Para o trancamento de matrícula em curso técnico subsequente, o estudante

deverá solicitá-lo mediante requerimento emitido pelo próprio discente, por seu

responsável ou representante legal, referenciado por procuração com firma reconhecida em

cartório, dirigido à secretaria da Unidade referente ao seu curso, em qualquer data do

período letivo.



CONSELHO SUPERIOR

5. PERFIL PROFISSIONAL DO TÉCNICO EM LOGÍSTICA COM ÊNFASE EM

GESTÃO PORTUÁRIA

O Técnico em Logística é um profissional de nível médio, com formação

técnico-científica direcionada ao conhecimento de gestão portuária e deve apresentar um

perfil que realize procedimentos de supervisão do transporte, armazenamento e

distribuição de materiais e produtos nos portos e navios.

No mercado de trabalho, esse profissional atuará na supervisão dos

processos de compras, recebimentos, movimentação, expedição e distribuição de materiais

e produtos, bem como implementará procedimentos de qualidade, segurança e higiene do

trabalho nos sistemas logísticos. Além de ter competência técnica e tecnológica em sua

área de atuação, o referido profissional estará apto a:

refletir sobre os fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando teoria e prática nas diversas áreas do saber;

desenvolver atividades de planejamento e supervisão nas atividades da

logística, tais como: armazenagem, transporte, estoque, compras, dentre

outras;

utilizar técnicas de controle de estoque;

ter conhecimento e estar apto a selecionar modais de transporte adequados

às operações requisitadas;

operacionalizar e ter domínio sobre as atividades de um almoxarifado;

ter domínio sobre as operações de armazenagem e movimentações internas

de materiais;

controlar os insumos, produtos em processo e produtos-acabados de forma

técnica, trazendo segurança ao sistema;

conhecer e aplicar normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o

meio ambiente e entendendo a sociedade como uma construção humana

dotada de tempo, espaço e história.



CONSELHO SUPERIOR

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso Técnico em Logística com ênfase em Gestão Portuária, pertencente ao

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, está estruturado em módulos que asseguram o

desenvolvimento das habilidades e competências profissionais estabelecidas para o curso, e

as cargas horárias dos componentes curriculares estão em conformidade com as

orientações sobre a Educação Profissional delimitadas pelo Conselho Nacional de

Educação CNE/MEC, tendo como referencial básico a LDB 9394/96, o Parecer 646/97, o

Parecer nº 16/99 e a Resolução nº 04/99. A conclusão do referido curso correspondente à

qualificação profissional de nível técnico em Logística com ênfase em Gestão Portuária.

6.1. Matriz Curricular

Os componentes curriculares que compõem a matriz do Curso Técnico em

Logística com ênfase em Gestão Portuária estão articulados e organizados em 04 (quatro)

módulos, fundamentados numa perspectiva interdisciplinar e orientados pelo perfil

profissional de conclusão, ensejando uma formação técnico-humanística. A hora aula do

curso é definida como tendo 50 minutos de duração.

Vale salientar que o quadro abaixo descreve a matriz curricular do curso em

epígrafe e em seguida são apresentadas as ementas:

Módulo I: Componente Curricular: Acolhimento, Cidadania e Orientação Profissional

Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 10h

Competências/Habilidades: identificar saberes e habilidades prévias; compreender as

relações interpessoais/ética, exercitar a cidadania e suas interpelações e uso no cotidiano;

compreender o perfil profissional;

Ementa:

Acolhimento aos Alunos; Fundamentos da Ética; Legislação Profissional; Código de Ética;

Mapa da Vida do Estudante (experiências, sucessos e insucessos, origens, família e sonhos).

Referências:

ARRUDA, Maria Cecília Coutinho; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José

____________________________. Fundamentos da ética profissional e econômica. São

Paulo: Atlas, 2003.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins.

COSTA, Jurandir Freire. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.



CONSELHO SUPERIOR

RODRIGUES, Maria. Fundamentos de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas,

2001.

VALLS, A. L. M. O que é ética. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Módulo I - Componente Curricular: Matemática Básica e Estatística


Competências/Habilidades:

Compreender e aplicar conhecimentos básicos da matemática (números decimais e frações:

definição, operações e aplicação, entre outros); Analisar, construir e distribuir frequências,

gráficos e planilhas estatísticas; Aplicar medidas de posição e dispersão no contexto de

portos; Compreender porcentagens, taxas unitárias e percentuais, juros simples, juros

composto, cálculo da inflação, juros do cheque especial, áreas e volume; e Aplicar a

matemática estatística no cotidiano.

Ementa:

Operações básicas da matemática financeira; Leitura e interpretação de gráficos e dados

estatísticos; Razão e proporção: significado; propriedades e grandezas; Regra de três: direta e

inversa; Porcentagem: significado e aplicações; Sistema de medidas: distâncias; e Erros

comuns no raciocínio financeiro.

Referências:

BEZERRA, L.H; BARROS, P.H.V. de; TOMEI. C.; WILMER, C.; Introdução à

Matemática. Florianópolis: Editora da UFSC, 1995.

BUSSAB, W. & Morettin, P. A. Estatística Básica. 6º ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. São Paulo: Ática, 2003.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com geometria analítica I. 3 ed., São Paulo: Harbra, 1994.

Módulo I - Componente Curricular: Português Instrumental



Compreender a Língua Portuguesa como fonte de comunicação oral e escrita, desenvolvendo

habilidades linguísticas de produção textual oral e escrita;

Interpretar textos de diversos gêneros;

Utilizar os gêneros textuais/discursivos em várias situações de comunicação;

Praticar elaboração de textos argumentativos, com base em parâmetros da linguagem técnico-

científica, considerando os aspectos linguístico-gramaticais aplicados ao texto em seus

diversos gêneros.

Ementa:

A linguagem falada e escrita, em seus diversos níveis de linguagem;

Utilização dos gêneros textuais/discursivos no ensino e aprendizagem da leitura e da produção

escrita;

Elaboração de textos com base em parâmetros da linguagem técnico-científica;

Interpretação análise de textos de diversos gêneros.

Referências:



CONSELHO SUPERIOR

CITELLI, Adilson. O texto Argumentativo. São Paulo: Scipione, 2004.

FÁVERO, Leonor Lopes; KOCK, Ingedore G. Villaça. Linguística textual:introdução. 9.

ed. São Paulo: Cortez, 2008.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo

a pensar. 24. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2004.

KOCH, Ingedores Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA,Luiz Carlos. A coerência textual. 14. ed.

São Paulo: Contexto, 2002.

KOCH, Ingedore. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 2004.

______________. Coesão e coerência textual. S. Paulo: Ática, série, 2004.

PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2002.

Módulo I - Componente Curricular: Gestão de Pessoas e Empreendedorismo



Compreender e aplicar os conhecimentos relacionados à gestão de pessoas, aos processos da

área de recursos humanos; recrutamento; seleção: técnicas de seleção, entrevista, ensaio

comportamental, entre outros; descrição de cargos; relações interpessoais e comportamento e

aspectos que orientam a gestão de pessoas em cada empresa: missão, visão, valores, entre

outros; recompensas;

Desenvolver conceitos de empreendedorismo, a partir de requisitos que envolvem a

capacidade e habilidade de resolução de problemas contextualizados com as práticas

cotidianas, vinculadas às realidades social, econômica e cultural.

Ementa:

Conhecimentos relacionados à gestão de pessoas;

Seleção de pessoal, descrição de cargos, relações interpessoais e comportamento;

Missão, visão, valores e sistema de recompensas empresariais.

Conceitos básicos de empreendedorismo.

Referências:

ASSEF, Roberto. Guia Prático de Administração Financeira: Pequenas e Médias

Empresas. Ed. Campus, 1999.

DI NALLO, Egeria. Meet Points. São Paulo: Marcos Cobra,1999.

DRUCKER, Peter Ferdinand. Administração em Tempos de Grandes Mudanças,

Pioneira. 2006.

ESNST & YOUNG, Sotec. Guia para Desenvolvimento de Plano de Negócios. Ed. Record,

2007.

OLIVEIRA, Sidney Taylor. Ferramentas para o Aprimoramento da Qualidade, Ed.

Pioneira, 2004.

Módulo I - Componente Curricular: Ambiente, Segurança e Saúde do Trabalho

Portuário



CONSELHO SUPERIOR



Compreender os conceito de riscos ambientais e ações mitigadoras e emergenciais em caso de

acidentes nas operações portuárias;

Aprender a avaliar aspectos de segurança nas operações e manutenções na área portuária e nas

operações portuárias, definindo riscos e medidas preventivas;

Conhecer detalhadamente a NR29;

Conhecer e aplicar os conceitos do ISPS code.

Ementa:

Conceito de riscos ambientais e ações mitigadoras e emergenciais;

Aspectos de segurança nas operações e manutenções na área portuária e nas operações

portuárias;

Normas e regulamentos: NR29;

Conceitos do ISPS code.

Referências:

CARDELLA, Benedito. Segurança do trabalho e Prevenção de acidentes: Uma

Abordagem Holística. São Paulo: Atlas, 2001.

FILHO, Antonio Nunes Barbosa, Segurança de Trabalho &, Gestão Ambiental. São Paulo:

Atlas, 2001.

ZOCCHIO, Álvaro. Como Entender e Cumprir as Obrigações Pertinentes a Segurança e

Saúde no Trabalho. 2º edição. São Paulo: LTr, 2008.

Módulo I - Componente Curricular: Administração Geral



Compreender e aplicar os conceitos relacionados à organização e administração;

Apreender as classificação das organizações, estrutura organizacional, atividade

administrativa, evolução do pensamento administrativo;

Investigar sobre abordagens: Científica, Humanística, Estruturalista, Neoclássica,

Comportamental, Sistêmica e Contingencial;

Compreender os ambientes organizacionais: fator humano, influência da tecnologia,

administração contemporânea, empresa e o ciclo administrativo sob as influências do

ambiente, do estilo de administração;

Conhecer as noções básicas de gestão ambiental.

Ementa:

Conceitos sobre organização e administração: classificação das organizações, estrutura

organizacional, atividade administrativa, evolução do pensamento administrativo;

Abordagens: Científica, Humanística, Estruturalista, Neoclássica, Comportamental, Sistêmica

e Contingencial;

Ambiente organizacional: fator humano, influência da tecnologia, administração

contemporânea, empresa e o ciclo administrativo.

Referências:



CONSELHO SUPERIOR

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo: Makron Books,

2000.

LACOMBE, F.J.M.; HEILBORN, G.L.J. princípios e tendências. 1.ed. São Paulo: Saraiva,

2003.

MAXIMIANO, A. C. A. da escola científica à competitividade em economia globalizada

2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Módulo II - Componente Curricular: Responsabilidade Social



Conhecer os principais conceitos e teorias sobre responsabilidade social: balanço social,

normas, indicadores;

Avaliar programas e resultados para as empresas e para a sociedade;

Desenvolver projetos de responsabilidade social para empresa;

Compreender ganhos empresariais relacionados ao comportamento de empresas socialmente

responsáveis;

Refletir sobre as práticas organizacionais existentes no país e no mundo através da

apresentação de alguns casos de empresas consideradas socialmente responsáveis.

Ementa:

Conceitos e teorias sobre responsabilidade social: balanço social, normas, indicadores;

Programas e resultados para as empresas e para a sociedade;

Desenvolvimento de projetos de responsabilidade social para empresa;

Ganhos empresariais relacionados ao comportamento de empresas socialmente responsáveis;

Práticas organizacionais existentes no país e no mundo.

Referências:

ALVARENGA, Antônio Carlos; NOVAES, Antônio Galvão N. Logística Aplicada:

Suprimento e Distribuição Física. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 2000.

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento,

Organização e Logística Empresarial. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

DORNIER, Philippe-Pierre; et al. Logística e Operações Globais: textos e casos. São Paulo:

Atlas, 2000.

FLEURY, Paulo Fernando. Logística Empresarial. São Paulo: Editora Atlas, 2000.

SILVA, Delson Carlos Teles da. et al. Logística reversa - reciclagem de lixo eletrônico.

2012. 27 p., il.color. - LOGISTICA EMPRESARIAL. Orientação de: Fernando César

Coelho. França.

Módulo II - Componente Curricular: Inglês Instrumental



CONSELHO SUPERIOR



Aplicar adequadamente a Língua Inglesa nos campos: gramatical, semântico e lexical; em

expressões e vocabulários específicos;

Adotar estratégias de compreensão textual que favoreçam uma leitura mais eficiente de textos

voltado à internet em língua inglesa;

Desenvolver habilidade de leitura: Conceituação; Relação entre técnicas de leitura e os níveis

de compreensão do texto.

Ementa:

Classes Gramaticais;

Construção de expressões;

Vocabulário específico;

Procedimentos Metodológicos;

Estratégias de compreensão da escrita que favoreçam uma leitura mais eficiente de textos

voltado à internet em língua inglesa;

Considerações gerais sobre leitura: conceituação; relação entre técnicas de leitura e os níveis

de compreensão do texto;

Introdução as estratégias de leitura: Lay-out; Skimming/scanning;

Utilização de informação não-linear (Convencões gráficas; Indicações de referências;

Informações não-verbal); Key words; Cognates; Word formation; Linking words; Note-

taking.

Referências:

HOLLAENDER, Arnon; SANDERS, Sidney. The Landmark Dictionary:

english/portuguese - portuguese/english. 2.ed. ampl. São Paulo: Moderna, 2002.

LEITURA em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. Organização de Adriana

Grade Fiori Souza. Colaboração de Conceição A. Absy, Gisele Cilli da Costa, Leonilde

Favoreto Mello. 2.ed. São Paulo: DISAL, 2010.

MURPHY, R. English Grammar in Use: with answer key; New Edition. Cambridge,

Cambridge University Press, 1995.

Módulo II - Componente Curricular: Introdução à Logística



Compreender as abordagens Sistêmicas;

Analisar sistemas de informação para compreensão de suas tipologia;

Investigar níveis gerenciais e operacionais;

Entender as Tecnologias da Informação e Gerenciamento de dados Logísticos;

Conceituar modelo de processo, definindo entradas, transformação e saídas nas operações

portuárias;

Compreender a importância do porto na logística internacional;

Identificar a importância da logística reversa, considerando questões ambientais e satisfação



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do cliente.

Ementa:

Abordagem Sistêmica: Análise de sistemas e de Tipologia da informação; Tomada de

decisão; Níveis gerenciais e operacionais; Tecnologias da Informação: Hardware; Software;

Gerenciamento de dados; Telecomunicações e redes; Aplicações empresariais: ERP, EDI e

CRM; Sistemas de e-business; Sistemas de e-commerce; Sistemas de apoio às decisões;

Sistema de Processamento de pedidos; modelo de processo: transformação e saídas nas

operações portuárias; Sistema de Informações Logísticas: Função; Operação Interna;

Gerenciamento de estoques pelo fornecedor (VMI); importância do porto na logística

internacional e da logística reversa.

Referência:

ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. N. Logística Aplica: suprimento e distribuição

física. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 2000.

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,

organização e logística empresarial. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

BOWERSOX, Donald J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de

suprimento. São Paulo. Atlas, 2001.

DORNIER, Philippe-Pierre; et al. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo:

Atlas, 2000.

LAUDON Kenneth, e LAUDON Jane. Sistemas de Informações Gerencias. Livraria

Cultura. São Paulo, 2016.

Módulo II - Componente Curricular: Legislação: Direito Marítimo e Portuário



Compreender os pontos mais importantes do Direito Marítimo e Portuário para dar uma visão

sobre a implicação dos atos cometidos numa operação portuária e marítima no ambiente de

negócio das empresas, do porto e das relações internacionais;

Conhecer diversas formas de seguro, inclusive clubes de P&I e conceitos sobre avaria grossa,

entre outros.

Ementa:

Legislações que versam sobre os pontos mais importantes do Direito Marítimo e Portuário;

Estudos sobre as diversas formas de seguro, inclusive clubes de P&I;

Conceitos sobre avaria grossa e outros.

Referências:

BRASIL. Coletânea de Direito Internacional, Constituição Federal: RT- Mini Códigos.

Organização de Valerio de Oliveira Mazzuoli. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Comercial: Direito de Empresa. 13.ed. São

Paulo: Saraiva.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo:

Nelpe L. Dower Edições, 1999.

MATTOS, Lucy Moreira et. Alli. Seguro Incêndio. Rio de Janeiro, 1996.



CONSELHO SUPERIOR

PINHO, Rui Rebelo Nascimento, Amauri Mascaro. Instituições de Direito Público e

Privado. 23 ED. São Paulo: Atlas, 2002.

ROCHA, Valleda Pinto da Rocha. Direito e Legislação de Seguro. Rio de Janeiro: Funenseg,

1991.

Módulo II - Componente Curricular: Negócios Portuários



Analisar as cláusulas dos contratos portuários;

Compreender os procedimentos inerentes aos termos de condições de contratação do frete;

Conhecer órgãos: intervenientes; internacional e nacionais;

Compreender o papel dos profissionais intervenientes na área marítima e os serviços

prestados pela agência marítima;

Aferir os fatores que levam a agência marítima ao sucesso;

Conhecer as atribuições do agente na entrada e saída do navio no porto; os setores da agência

marítima; a documentação do navio na estadia no porto; e o Siscomex Carga.

Ementa:

Contratos de Afretamento: Charter Party; por tempo (Time Charter); por viagem (Voyage

Charter Party); a casco nu;

Termos de condições de contratação do frete;

Conhecimento de embarque (Bill Of Lading) e órgãos intervenientes, internacionais e

nacionais;

Profissionais intervenientes na área marítima;

Serviços prestados pela agência marítima;

Fatores que levam a agência marítima ao sucesso;

Atribuições do agente na entrada e saída do navio no porto;

Setores da agência marítima;

Documentação do navio na estadia no porto;

Siscomex carga.

Referências:

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,

organização e logística empresarial. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

DIAS, Julio Cesar de Sousa. Gestão e Operação Portuária: experiência em Cingapura.

Brsaília: ed. ANTAQ, 2013.

DORNIER, Philippe-Pierre; et al. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo:

Atlas, 2000.

TAVARES, M. C. Gestão Estratégica. 2 º ed. São Paulo: las. 2004.

OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento Estratégico. 21º ed. São Paulo: Atlas, 2004.

OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento Empresarial e Vantagem Competitiva. 4º ed. São

Paulo: Atlas, 2005.



CONSELHO SUPERIOR

Módulo II - Componente Curricular: Contabilidade/Custo e Tarifas Portuárias



Calcular as principais taxas e medidas para acompanhar o desempenho operacional de um

porto;

Adquirir noções básicas de custos e apuração.

Ementa:

Cálculo de taxas e medidas (porto): prancha, taxa operacional, taxa comercial, confiabilidade,

disponibilidade física, OEA, MTBF, MTTR, entre outros;

Noções básicas de custos e apuração.

Referências:

FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23ªed. São Paulo: Atlas,1996.

MARION, José Carlos. Contabilidade Básica (Livro-texto). 10º ed. São Paulo: Atlas, 2009.

RAMOS, Alkindar de Toledo; CASTILHO, Edilson; WEBER FILHO, Eduardo; MARTINS,

Eliseu; BENATTI, Luiz; DOMINGUES JÚNIOR, Ramon; IUDÍCIBUS, Sérgio de; KANITZ,

Stephen Charles. Contabilidade Introdutória (Livro-texto).11ª ed. São Paulo: Atlas.

Módulo III - Componente Curricular: Transporte Marítimo - práticas voltadas ao

trabalho portuário



Compreender as características construtivas de um porto, sua infraestrutura e suas operações

principais;

Identificar as particularidades dos modais de transporte;

Conceituar intermodalidade, multimodalidade e dragagem, destacando sua importância para o

porto e sua manutenção, assim como compreender o processo náutico de navegação,

incluindo as operações de amarração/atracação;

Conhecer a legislação de modernização e os órgãos que atuam na área portuária.

Ementa:

Negócio em porto;

Características construtivas de um porto, infraestrutura e operações principais;

Aspectos dos modais de transporte;

Conceitos de intermodalidade e multimodalidade;

Órgãos que atuam na área portuária;

Conceito de dragagem, sua importância para o porto e sua manutenção;

Conceitos de náutica e navegação, incluindo as operações de amarração/atracação;

Lei de Modernização Portuária.

Referências:

LUDOVICO, Nelson. Logística de transportes internacionais. São Paulo: Saraiva, 2010.

MAGALHÃES, Petrônio Sá Benevides. Transporte marítimo: cargas, navios, portos e

terminais. São Paulo: Aduaneiras, 2010.



CONSELHO SUPERIOR

SILVA, Luiz Augusto Tagliacollo. Logística no comércio exterior. 2. ed. São Paulo:

Aduaneiras, 2007.

Módulo III - Componente Curricular: Automação em Logística



Controlar processos logísticos por meio da utilização de software de integração entre as

operações de armazenagem, transporte e processamento de pedidos;

Possuir conhecimento básico de utilização do software SAP R/3;

Analisar os processos de configurabilidade do sistema de automação de uma empresa.

Ementa:

Controle de processos logísticos utilizando software de integração entre as operações de

armazenagem, transporte e processamento de pedidos;

Conhecimento básico de utilização do software SAP R/3, que constitui um sistema de

módulos com diversas aplicações de negócio: funcionalidades; manufatura, finanças, vendas,

distribuição de produtos e recursos humanos.

Processamento de informações em verdadeiro tempo real ao longo da empresa onde estiver

implementado.

Referências:

BARGER, R.N. Ética na Computação – Uma Abordagem Baseada em Casos. Ed. LTC,

2011.

BOUGNOUX, Daniel. Introdução às ciências da informação e da comunicação.

Petrópolis: Vozes, 1994.

CASTELLS, M. “A Era da Informação: A Sociedade em Rede”. Paz e Terra, 2010.

COMUNICAÇÃO e informação: identidade e fronteiras. Organização de Maria Imaculada

Vassalo de Lopes. Recife: Bagaço, 2002.

DE MATTOS, C. A. Gestão Integrada de Processos e da Tecnologia da Informação.

ATLAS, 2012.

HELENE, Maria Elisa Marcondes. Ciência e tecnologia: de mãos dadas com o poder. 2. ed.

São Paulo: Atual, 1996.

FELICIANO NETO, Acácio. Sistemas flexíveis de informação. São Paulo: Makron Books,

1996.

Módulo III - Componente Curricular: Planejamento e Previsão de Estoque



Compreender a gestão de estoques;

Solucionar problemas relacionados à movimentação e armazenagem de produtos;

Examinar os tipos de embalagens a serem manuseados, com base nos critérios básicos de



CONSELHO SUPERIOR

estocagem e de unitização de cargas;

Focalizar na movimentação de materiais com a apresentação dos principais tipos de

equipamento.

Ementa:

Gestão de estoques;

Movimentação e armazenagem de produtos;

Tipos de embalagens a serem manuseados;

Princípios básicos de estocagem e de unitização de cargas;

Movimentação de materiais;

Principais tipos de equipamento/armazenagem.

Referências:

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento de Cadeia de Suprimentos/ Logística Empresarial.

Porto Alegre: Bookman, 2006.

CAIXETA-FILHO, José Vicente; MARTINS, Ricardo Silveira (org.). Gestão Logística do

Transporte de Cargas. São Paulo: Atlas, 2012.

FIGUEIREDO, Kleber Fossati; FLEURY, Paulo Fernando. Logística e Gerenciamento da

Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2010.

Módulo III - Componente Curricular: Sistemas de Transporte e Distribuição



Compreender o funcionamento da cadeia de suprimento (Supply Chain): canais de

suprimentos e canais de distribuição;

Identificar a importância do gerenciamento dos transportes e competitividade do sistema

logístico;

Analisar a eficácia das operações e o impacto na logística de serviços;

Avaliar o desempenho dos transportes, a logística, o nível de serviço de transporte e a

distribuição de cargas;

Integrar acessos e movimentação de carga: os modais de transporte (ferro, rodo, aéreo e

aquaviário);

Compreender a competitividade da economia brasileira.

Ementa:

Funcionamento da cadeia de suprimento (Supply Chain): canais de suprimentos e de

distribuição;

Importância do gerenciamento dos transportes e competitividade do sistema logístico;

Eficácia das operações e impacto na logística de serviços;

Desempenho dos transportes, logística e nível de serviço;

Acessos e movimentação de carga: modais de transporte (ferro, rodo, aéreo e aquaviário);

Competitividade da economia brasileira.

Referências:



CONSELHO SUPERIOR

ALVARENGA. A. C; NOVAES, A. G. Logística Aplicada: Suprimento e Distribuição

Física. São Paulo, Blucher, 2000.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão Logística de Cadeias de

Suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BALLOU, RONALD H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais,

distribuição física. São Paulo: Atlas, 2011.

CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando

redes que agregam valor. 2.ed São Paulo: Cengage Learning, 2009.

Módulo IV - Componente Curricular: Modelagem e Simulação de Sistemas Portuários



Desenvolver modelos utilizando o software ”Arena Simulation” e ”Visual Basic”;

Compreender modelo de simulação desenvolvido a partir de módulos matemáticos/estatísticos

e de simulação no ”Arena”: “Microsoft Visual Basic” e “Microsoft Excel”;

Utilizar planilhas no ”Excel” para sistematizar a entrada e saída de dados do modelo.

Ementa:

Utilização do software ”Arena Simulation” e da programação em ”Visual Basic”;

Modelo de simulação desenvolvido por composto de módulos matemáticos/estatísticos e de

simulação no ”Arena”;

Programação com o ”Microsoft Visual Basic” e a integração com o “Microsoft Excel”;

Utilização do ”Excel” para sistematizar a entrada e saída de dados do modelo;

Programação de navios para embarque nos TPs e de saída de produtos: todos os resultados

pertinentes à simulação como, quantidade de caminhões e vagões descarregados, tempo de

espera em filas, quantidade de navios nas filas, etc.;

Sistematizar entradas e saídas por meio do uso de planilhas no “Excel”, que são lidas através

de módulos em ”Visual Basic”, integrados à simulação.

Referências:

CHURCHMAN, C. W. Introdução à Teoria dos Sistemas. Vozes, Rio de Janeiro, 1972.

FREITAS FILHO, P.J., Introdução à Modelagem e Simulação de Sistemas com

Aplicações Arena. Visual Books, Florianópolis, 2001.

Módulo IV - Componente Curricular: Noções de Arquitetura Naval



Avaliar a otimização da infraestrutura portuária composta pelos ativos fixos sobre os quais é

realizada a movimentação de cargas entre os navios e os modais terrestres, considerando que

os componentes da infraestrutura são imobilizados;

Compreender que a infraestrutura terrestre permite o transporte de bens entre os navios e os

limites da área do porto, por meio não só de vias ferroviárias e rodoviárias, dutos e correias



CONSELHO SUPERIOR

transportadoras, mas também dos pátios dos terminais de embarque e de desembarque de

cargas e de passageiros e dos pátios das áreas de armazenagem;

Identificar processos de automação no transporte de cargas e tipos de equipamentos

utilizados;

Distinguir diferentes tipos de equipamentos e sua operação: transteineres, porteineres,

empilhadeiras, guindastes e palets;

Organizar sistema de manutenção de máquinas e equipamentos, sem prejuízo da rotina de

trabalho;

Conhecer os tipos e usos de informação e o tratamento da informação versus atividades fins;

Desenvolver indicadores de desempenho;

Aplicar tecnologia da informação: desenvolvimentos de ambiente apropriados, uso estratégico

e aplicação nos diversos subsistemas do porto;

Identificar a informação como vantagem competitiva.

Ementa:

Otimização da infraestrutura portuária composta pelos ativos fixos;

Movimentação de cargas entre os navios e os modais terrestres;

Infraestrutura terrestre;

Embarque e desembarque de cargas e de passageiros e dos pátios das áreas de armazenagem;

Infraestrutura aquaviária;

Processos de automação no transporte de cargas e tipos de equipamentos utilizados;

Tipos de equipamentos e sua operação: transteineres, porteineres, empilhadeiras, guindastes e

palets;

Sistema de manutenção de máquinas e equipamentos;

Tipos e usos de informação e o tratamento da informação versus atividades fins;

Indicadores de desempenho;

Tecnologia da informação: desenvolvimento de ambiente apropriados, uso estratégico e

aplicação nos diversos subsistemas do porto;

Uso da informação como vantagem competitiva.

Referências:

ABREU, Alberto A., ESCALEIRA, José, GOMES, Telmo. ENVC, Sessenta anos de

história, histórias de sessenta navios. Edição especial comemorativa dos 60 anos dos

ENVC encomendada pelo Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores dos

Estaleiros Navais de Viana do Castelo, 2003.

BRASIL. Ministério de Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Norma da

FERREIRA, Alberto Sousa. Possibilidades de especialização no transporte de

determinadas mercadorias. Separata do boletim 78 da Junta Nacional da Marinha

MErcante, 1972.

FONSECA, Maurílio M. Arte Naval. 5. ed. Rio de Janeiro: SDGM, 1989.

Navio. In Britannica Escola Online. Enciclopédia Escolar Britannica. 2016. Web,2016.

OLIVEIRA, Rogério S. Elementos de Arquitectura Naval. Volume I, 1ª parte, Serviço de

Publicações da Escola Naval, 1964.

ROCHETA, João Farrejota. Navios de Carga e a sua evolução futura. Centro de Estudos da

Marinha, 1977.



CONSELHO SUPERIOR

Módulo IV - Componente Curricular: Operações Portuárias: Embarque e

Desembarque



Caracterizar o contêiner: tipos, tamanhos e capacidades volumétricas e de peso, certificação e

numeração;

Compreender a conformação e sinalização dos pátios para contêiner;

Analisar os principais equipamentos utilizados na operação de contêiner: transteiner,

porteiner, spreader, reach stacker, top lift, etc.;

Planejar operação de contêiner com foco nas áreas de pré-estivagem e pós-estivagem e na

organização do recebimento e expedição de cargas do terminal;

Realizar a ova e a desova de contêiner em armazéns;

Compreender os planos de embarque e descarga de navios de contêiner: Master Plan, Loading

Plan, Discharge Plan, Color Plan, etc.;

Analisar os principais documentos de uma operação de contêiner: mates, statement of facts,

B/L, Master Plan, Loading Plan, Discharge Plan, Color Plan;

Utilizar a NR29 com foco nas operações de contêiner.

Ementa:

Contêineres: tipos, tamanhos e capacidades volumétricas e de peso, certificação e numeração;

Conformação e sinalização dos pátios para contêiner;

Principais equipamentos utilizados na operação de contêiner;

Planejamento da operação de contêiner com foco nas áreas de pré-estivagem e pós-estivagem

e na organização do recebimento e expedição de cargas do terminal;

A ova e a desova de contêiner em armazéns;

Planos de embarque e descarga de navios de contêiner;

Principais documentos de uma operação de contêiner;

Apresentação da NR29 com foco nas operações de contêiner.



CONSELHO SUPERIOR

Referências:

AFRETAMENTO DE NAVIOS. Conceitos Básicos e Documentos Utilizados.

https://portogente.com.br/portopedia.

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS – ANTAQ

http://www.antaq.gov.br.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais e

Distribuição Física. São Paulo: Atlas, 1993. 388 p.

BERTOLANI, Andréia Dias; LEME, Francisco Louzano. Carregamento de Contêineres em

Navios.Disponívelem:<http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/EE/Revista_on_line/c

arrega ento_conteineres.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2011.

CAMPOS, João Gilberto. Curso Básico Empilhadeira de Grande Porte. Santos: Incatep,

2005.

FUNDAÇÃO ESTUDOS DO MAR - FEMAR (Brasil). Curso Básico de Arrumação e

Estivagem Técnica. Rio de Janeiro: Diretoria de Portos e Costas - Dpc, 2001. PORTOS

SEM MISTÉRIOS: www.portosemmisterios.com.br. PORTO SEM PAPEL:

http://www.portosempapel.gov.br.

Módulo IV - Componente Curricular: Comércio Internacional e Desembaraço

Aduaneiro



Compreender os órgãos intervenientes na exportação e o sistema brasileiro de comércio

exterior; roteiro de uma exportação; documentos necessários à exportação; destino da

documentação; Siscomex na exportação; Siscomex na Exportação; Incoterms; formas de

pagamento; Siscarga; incentivos Fiscais à Exportação; exportação de serviços; e despacho

aduaneiro de exportação.

Ementa:

Órgãos intervenientes na exportação e o sistema brasileiro de comércio exterior;

Roteiro de uma exportação;

Documentos necessários à exportação;

Destino da documentação;

Siscomex na exportação (funções: RV, RE, ROC, DDE, CE);

Siscomex na Exportação;

Incoterms;

Formas de pagamento;

Siscarga;

Incentivos Fiscais à Exportação;

Exportação de serviços;

Despacho aduaneiro de exportação.

Referências:

CRETELLA NETO, José. Contratos internacionais do comércio. Campinas: Millennium

Editora, 2010.

http://www.portosemmisterios.com.br/



CONSELHO SUPERIOR

MURTA, Roberto. Guia de Consulta Rápida do INCOTERMS – 2010/2011.

OCTAVIANO MARTINS, Eliane Maria. Curso de direito marítimo. Vol. II. Barueri:

Manole, 2008.

RACHED, OMAR e CORTES, Antonio Carlos. INCOTERMS 2010. Principais

modificações. Guia Maritimo, edição 447, janeiro de 2011.

6.2. Componentes Curriculares

A Matriz Curricular do Curso do Técnico em Logística com ênfase em

Gestão Portuária está estruturada de acordo com as competências profissionais

preconizadas para o curso, estando organizada em 04 (quatro) módulos:

Módulo I - duração de 240h, com certificação em Gestão Administrativa;

Módulo II - duração de 280h, com certificação em Operações Logísticas

Portuárias;

Módulo III - duração de 240h, com certificação em Sistemas de

Planejamento e Distribuição Portuária;

Módulo IV – 240h, totalizando 1000h, com certificação de Técnico em

Logística com ênfase em Gestão Portuária.

Os componentes curriculares que compõem a referida Matriz se organizam e se

articulam em torno de uma formação técnica considerando o Eixo de Trabalho Gestão e

Negócios, e estão voltados ao atendimento das demandas formativas nacionais, regionais e

locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, com vistas à formação do

Técnico em Logística com ênfase em Gestão Portuária, determinadas em bases

tecnológicas, científicas e instrumentais.

Esse arranjo curricular abrange diversos instrumentos e procedimentos

metodológicos necessários à aprendizagem dos estudantes, que se constituem em um

conjunto de princípios pedagógicos a serem adotados no decorrer do curso em referência,

em conformidade com o Regimento das Unidades Vocacionais do IEMA, CAPÍTULO II,

DOS PRINCÍPIOS E DAS FINALIDADES, a saber:

envolver os alunos na avaliação de seu processo educativo, visando uma

tomada de consciência sobre o que sabem e o que precisam e/ou desejam

aprender;



CONSELHO SUPERIOR

propor, negociar, planejar e desenvolver projetos envolvendo os alunos e a

equipe docente, visando não apenas simular o ambiente profissional, mas

também desenvolver habilidades para trabalho em equipe, onde os resultados

dependem do comprometimento e dedicação de todos, e os erros vivenciados

são transformados em oportunidades ricas de aprendizagem;

contextualizar os conhecimentos, valorizando as experiências dos alunos e

seus conhecimentos prévios, sem perder de vista a reconstrução dos saberes;

problematizar o conhecimento, sem deixar de considerar os diferentes

ritmos de aprendizagens e a subjetividade do estudante, incentivando-o a

pesquisar em diferentes fontes;

respeitar a cultura específica dos estudantes, referente a seu pertencimento

social, étnico-racial, de gênero, etário, religioso e de origem (urbano ou rural);

adotar diferentes estratégias didático-metodológicas (seminários, debates,

atividades em grupo, atividades individuais, projetos de trabalho, grupos de

estudos, estudos dirigidos, atividades práticas, visitas técnicas e outras) como

atividades avaliativas;

adotar atitude interdisciplinar e transdisciplinar nas práticas educativas, isto

é, assumir que qualquer aprendizado, assim como qualquer atividade, envolve

a mobilização de competências e habilidades referidas a mais de um

componente curricular, exigindo, assim, trabalho integrado dos professores,

uma vez que cada um é responsável pela formação integral e profissional do

estudante;

utilizar recursos tecnológicos adequados ao público envolvido para

subsidiar as atividades pedagógicas;

adotar técnicas flexíveis de planejamento, prevendo mudanças e rearranjos

futuros, em função da melhoria no processo de ensino e aprendizagem; e

potencializar o desenvolvimento de competências laborais, como aptidões,

atitudes e conhecimentos necessários ao exercício profissional e fortalecimento

da economia local e regional;



CONSELHO SUPERIOR

Face ao exposto, nota-se que há uma variedade de técnicas, instrumentos e

métodos de ensino ao alcance dos atores do processo pedagógico. Esse ecletismo é

resultado das diversas teorias pedagógicas adotadas ao longo dos tempos e fundamentadas

em legislações vigentes. Diante dessa diversidade, os docentes deverão privilegiar

metodologias de ensino que reconheçam o professor como mediador do processo de

ensino.

Salienta-se ainda a necessidade de os docentes estarem permanentemente

atentos ao comportamento; concentração; atenção; participação e expressões faciais dos

estudantes, uma vez que estes são excelentes parâmetros para o processo educacional

satisfatório.

6.3. Itinerário Formativo

O itinerário formativo constitui a construção de uma nova trajetória educativa a

partir de uma rede educacional articulada, que possibilite a complementação de carga

horária ou a conclusão de vários cursos da Educação Profissional complementares (mesmo

eixo tecnológico), conduzindo os estudantes a uma formação técnica. Nesse contexto, o

uso da tecnologia é fundamental para auxiliar na construção de uma rede integrada que

permita às instituições desenvolverem um cadastro técnico (histórico escolar) de modo a

conhecer e garantir a certificação e a verticalização da educação profissional.

Desse modo, a matriz curricular do curso Técnico em Logística com ênfase em

Gestão Portuária, na modalidade presencial, está organizada por componentes curriculares

em regime modular, com uma carga horária total de 1000 (mil) horas.

6.4. Estágio Curricular Supervisionado

Na Educação Profissional, o estágio curricular supervisionado constitui ato

educativo, um momento de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades

basilares ao exercício profissional, que tem como função primordial a integração entre

teoria e prática, preparando o estudante para o desenvolvimento de atividades laborativas.



CONSELHO SUPERIOR

Ademais, é uma oportunidade de aprendizagem proporcionada através da vivência de

situações reais de vida e de trabalho.

Conforme legislação que dispõe sobre o estágio de estudantes (Lei 11.788, de

25 de setembro de 2008), o estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, de acordo

com especificações constantes em diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de

ensino e do projeto pedagógico do curso ofertado. Desse modo, o estágio no curso Técnico

em Logística com ênfase em Gestão Portuária será desenvolvido como atividade opcional,

e cuja carga horária será acrescida à carga horária regular e obrigatória do referido curso,

estabelecida em sua matriz curricular, não constituindo, portanto, requisito obrigatório para

aprovação e obtenção de diploma.

Em relação ao desenvolvimento de estágio, a mencionada lei orienta que o

estudante poderá estagiar em empresas com CNPJ, órgãos da administração pública, bem

como junto a profissionais liberais de nível superior, devidamente registrado em seus

respectivos conselhos de fiscalização profissional, e que apresentem condições de

proporcionar experiências práticas na área de formação do estudante.

Nesse sentido, os estudantes deste curso, quando em condição de estagiário,

deverão obedecer às prerrogativas preceituadas na supracitada lei, a saber:

o estudante deve estar matriculado, com frequência regular, em curso da

Educação Profissional, atestado pela instituição de ensino;

o estágio supervisionado deverá estar diretamente relacionado ao curso do

estagiário e ser precedido de celebração de Termo de Outorga de Estágio

(TOE) entre o estudante, a entidade concedente e a instituição de ensino,

observando a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e

as previstas no referido termo;

Por fim, ainda em consonância com os termos da referida lei, destaca-se que o

estágio como parte do processo educativo deve ser acompanhado por um professor

orientador, preferencialmente da área do estágio a ser realizado, que orientará o estudante,

no decorrer dessa etapa e na realização do Relatório Descritivo do Estágio, e por um

supervisor disponibilizado pela parte concedente.



CONSELHO SUPERIOR

7. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

Conforme preceitua a Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008, que altera

dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelecendo as diretrizes e

bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da

Educação Profissional e Tecnológica quanto à avaliação, reconhecimento e certificação

para prosseguimento ou conclusão de estudos, em seu artigo nº 41, tem-se:

o conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive

no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação

para prosseguimento ou conclusão de estudos.

Em consonância com essa prerrogativa e com o Regimento das Unidades

Vocacionais, esta proposta destaca que poderão ser reconhecidos formalmente e

certificados os saberes profissionais adquiridos em processos formais e não formais de

ensino-aprendizagem, por meio de avaliações específicas, desde que comprovadas as

competências técnicas exigidas para o reconhecimento de habilidades e experiências

anteriores, conforme perfil profissional definido.

8. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Conforme disposições do Regimento das Unidades Vocacionais, a avaliação da

aprendizagem ultrapassa a perspectiva da mera aplicação de provas e testes para assumir

uma prática diagnóstica e processual com ênfase nos aspectos qualitativos. Para tanto, a

avaliação deve se centrar tanto no processo como no produto.

Quando realizada durante o processo, a avaliação tem por objetivo informar ao

professor e ao estudante os avanços e as dificuldades, de forma a conduzi-los a uma

reflexão sobre a eficiência do processo educativo, possibilitando os ajustes necessários ao

alcance dos melhores resultados. Desse modo, durante o processo educativo é conveniente

que o professor esteja atento à participação efetiva do aluno a partir da observação da

assiduidade, pontualidade, envolvimento nos trabalhos e em discussões.



CONSELHO SUPERIOR

Centrada no produto, há várias possibilidades de avaliação, tais como:

trabalhos individuais e/ou em grupo; testes escritos e/ou orais; demonstração de técnicas

em laboratório; dramatização; apresentação de trabalhos; portfólios; seminários; resenhas;

auto avaliação, entre outros. Esses mecanismos avaliativos constituem bons indicadores da

aquisição de conhecimentos e do desenvolvimento de habilidades e competências

profissionais. Logo, ressalta-se a importância de se expor e discutir os processos

avaliativos com os estudantes no início de cada módulo do curso.

Nesse sentido, no desenvolvimento do curso Técnico em Logística com ênfase

em Gestão Portuária, a avaliação do desempenho dos estudantes será feita por componente

curricular (podendo integrar mais de um componente), considerando aspectos de

assiduidade e aproveitamento escolar.

A assiduidade diz respeito à frequência diária às aulas teóricas, práticas e aos

trabalhos escolares. A mesma será registrada diariamente pelo professor, em instrumento

pedagógico específico, por meio de chamada ou lista de presença.

O aproveitamento escolar, por sua vez, será avaliado através de

acompanhamento contínuo e processual do estudante, com vista aos resultados alcançados

por ele nas atividades avaliativas.

O resultado da avaliação do desempenho do estudante em cada componente

curricular será expresso em Diário de Classe e/ou em instrumento próprio, por meio de

notas registradas, compreendendo de 0 (zero) a 10 (dez), sendo admitido apenas uma casa

decimal.

A média mínima exigida para aprovação em cada componente curricular

corresponderá a 7,0 (sete), devendo ser calculada pelo processo de média aritmética das

notas adquiridas por utilização de, no mínimo, 02 (dois) instrumentos avaliativos, sendo

obrigatoriamente um deles individual, por escrito e realizado em sala de aula. A frequência

às aulas também constitui condição indispensável para aprovação, portanto o estudante

deverá ter frequência mínima de 75% em cada componente curricular do módulo para

garantir sua aprovação.



CONSELHO SUPERIOR

A verificação de aprendizagem em cada componente curricular (por módulo)

obedecerá ao disposto no CAPÍTULO IV, DA AVALIAÇÃO, do Regimento das Unidades

Vocacionais.

9. BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A biblioteca, as instalações e equipamentos disponibilizados pela instituição

visam propiciar o aprofundamento dos conhecimentos obtidos no desenvolvimento das

atividades curriculares e oferecer suporte a realização de estudos e pesquisa em assuntos

específicos de cada formação profissional, tanto para professores quanto para estudantes.

9.1. Memorial Descritivo de Instalações e Equipamentos

O IEMA - Unidade Vocacional Estaleiro Escola, localizado no Sítio

Tamancão, às margens do Rio Bacanga, para o desenvolvimento das atividades do curso

Técnico em Logística com ênfase em Gestão Portuária, conta com instalações e

equipamentos correspondentes a: sala de aula com carteiras individuais para cada aluno,

lousa branca, data show, biblioteca, laboratório de informática e, principalmente, o próprio

Estaleiro, que em linhas gerais compreende a 03 (três) setores:

a) o estaleiro, propriamente dito, encontra-se localizado em um galpão

construído, ocupando uma área de 620m2. Neste espaço, são processadas

diversas etapas da construção naval, desde a secagem e armazenamento da

madeira, ao corte e assentamento das primeiras peças, até o acabamento final

da pintura, mastreação, e velame. Este galpão de pé-direito duplo abriga

também as máquinas e equipamentos elétricos, uma oficina mecânica de

manutenção, almoxarifado de material de pintura e de ferramentas manuais;

b) no segundo setor, localizado em outro galpão, com uma área de 370m2,

encontram-se instalados a cozinha e os banheiros. Sobre esse setor estão

localizados os espaços para realização das oficinas de fabricação de velas;



CONSELHO SUPERIOR

c) nas ruínas restauradas do antigo armazém, estão localizadas, em dois

níveis: as salas pedagógicas, as salas administrativas, as salas de exposição, a

biblioteca e o auditório, os quais ocupam uma área de 1.400m2.

Em concisa especificação dos principais equipamentos dispostos nesta

Unidade, tem-se:

a) 01Laboratório de Informática, que conta com: 12 computadores, 01 rack,

12 cadeiras, conexão de internet e bancadas. Este laboratório é de fundamental

importância para o desenvolvimento das atividades do curso, uma vez que

serve para aplicação das aulas teóricas e práticas sobre os sistemas de

gerenciamento e administração de estoques, simulação de cálculo de fretes e

aplicação do Sistema WMS, que permite adaptar software às necessidades

concretas de cada instalação, em função do grau de complexidade,

automatização e crescimento de um negócio portuário;

b) 01 auditório, equipado com cadeiras, 01 caixa amplificada, 01 data show e

tela para data show e cpu;

c) 01 biblioteca, equipada com: livros diversos, contemplando várias áreas, 01

computador e 01 impressora;

d) 01 brinquedoteca, que possui: 04 mesas com cadeiras;

e) 01 Sala de coordenação, que possui: 01 computador, 02 impressoras, sendo

uma para atendimento aos alunos, e outra, para trabalhos administrativos;

f) Salas de aulas, que possuem: carteiras para estudantes e 02 caixas

amplificadas.

Além dessas instalações e equipamentos, os estudantes do curso em referência

também participarão de visitas técnicas e aulas práticas em portos, para obtenção de

conhecimentos sobre equipamentos portuários como: guindastes, que são equipamentos

mecânicos, hidráulicos ou elétricos, utilizados na movimentação de cargas especiais,

geralmente de grande volume e peso, em áreas urbanas, industriais ou portuárias; partes do

navio e maquinários próprios de embarcações.



CONSELHO SUPERIOR

10. PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

10.1. Pessoal docente

O corpo docente do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão (IEMA) é constituído por servidores do Subgrupo Magistério da Educação

Básica, regidos pela Lei nº 9.860, de 1° de julho de 2013, conforme o Regimento Geral

desse instituto.

Esse Regimento, em seu capítulo II, parágrafo único, ainda afirma que para

atender necessidades temporárias da programação acadêmica, o IEMA poderá contratar

pessoal docente, por tempo determinado, mediante a realização de processo seletivo

específico, de acordo com as normas legais vigentes. Tal medida visa assegurar o corpo

docente em número e formação adequada ao desenvolvimento do curso ofertado.

Nesse sentido, em consonância com os documentos legais do IEMA, o

Regimento das Unidades Vocacionais, no capítulo III, em seu Art. 45, traduz que o Corpo

Docente dessas Unidades é formado por professores contratados por tempo determinado,

mediante a realização de processos seletivos específicos, de acordo com a nomenclatura, a

área de conhecimento, a carga horária e o perfil descritivo constantes em documentos

legais vigentes.

10.2. Pessoal Técnico Administrativo

O corpo técnico-administrativo do Instituto Estadual de Educação, Ciência e

Tecnologia do Maranhão – IEMA, das Unidades Vocacionais, com base no Art. 93, nos

termos do § 2º do Art. 17 da Lei nº 10.385, de 21 de dezembro de 2015, do Regimento

Geral, é composto por:

I. Gestor Geral;

II. Gestor Auxiliar;

III. Secretária Escolar.

O funcionamento e as responsabilidades de cada instância estão descritos em

regimento próprio das Unidades Vocacionais.

11. CERTIFICADOS E DIPLOMAS



CONSELHO SUPERIOR

A Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Estadual de Educação, Ciência e

Tecnologia do Maranhão – IEMA encaminhará ao Conselho Superior as normas

regulamentares, em conformidade com a legislação vigente, para a expedição de diplomas

e certificados a alunos concluintes de cursos e programas ministrados pelo IEMA em suas

Unidades Vocacionais considerando: o disposto no Art. 10 da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional Nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996; o Parecer Nº 05/97, do

Conselho Nacional de Educação e a Resolução nº 228/2002 – CEE-MA, que dispõe sobre

o registro de diplomas, certificados e históricos escolares da Educação Básica do Sistema

de Ensino do Estado do Maranhão e dá outras providências.

Contudo, será expedido junto à Secretaria Escolar da Unidade o diploma de

Técnico de Nível Médio, conforme regulamento interno, somente se realizadas todas as

etapas dos módulos, com aprovação em todos os componentes curriculares do curso. Fará

jus ao diploma o estudante que obtiver frequência mínima de 75% do curso, e média geral

mínima de 70%, em cada componente curricular, conforme descrição a seguir:

Módulo I - duração de 240h, com certificação em Gestão Administrativa;

Módulo II - duração de 280h, totalizando 520h, com certificação em Operações

Logísticas Portuárias;

Módulo III - duração de 240h, totalizando 760h, com certificação em Sistemas de

Planejamento e Distribuição Portuária;

Módulo IV – 240h, totalizando 1000h, com certificação de Técnico em Logística

com ênfase em Gestão Portuária.

Salienta-se que após conclusão do curso, o estudante receberá o Diploma de

Curso Técnico em Logística com ênfase em Gestão Portuária, pertencente ao eixo

tecnológico Gestão e Negócios, com carga horária de 1000 horas, conforme matriz

curricular. Quando finalizado o estágio opcional e entregue o relatório, as horas do estágio

serão acrescidas à carga horária total do Curso.

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Governo do Estado do Maranhão, por meio do Instituto Estadual de

Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) tem a possibilidade de proporcionar

http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L9394.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L9394.htm



CONSELHO SUPERIOR

à população maranhense reais condições de formação profissional com base nas demandas

locais e regionais, considerando os Arranjos Produtivos Locais e Regionais- APLRs, tendo

como princípio básico o respeito à preservação do meio ambiente, como condição básica

para a sustentabilidade do planeta.

A oferta da formação profissional, este governo entende ser prioridade, pautada

em uma prática pedagógica que atenda às necessidades reais dos jovens e adultos que

frequentam as escolas públicas brasileiras e, em especial, maranhenses.

Essas necessidades vão desde a formação para o mundo do trabalho e/ou para a

continuidade dos estudos, passando pela experimentação consciente da diversidade

cultural, até ao acesso crítico ao conhecimento historicamente acumulado, tendo em vista o

atual contexto tecnologizado e digital.

Além de se desenvolver uma educação que garanta a oferta com qualidade, esta

deve estar associada a novos valores e atitudes, onde o grande desafio é saber colocar-se no

lugar do outro, compreender diferentes pontos de vista, ser solidário e ser capaz de

conviver com as diferenças, alinhados à nova dinâmica do conhecimento.

Desse modo, a qualidade educacional ofertada e impressa deve estar atrelada à

oferta de cursos de educação profissional e tecnológica, prevendo a qualificação dos jovens

e adultos, respondendo aos desafios apontados por esses sujeitos, compreendendo o

empoderamento do conhecimento com a garantia do direito às aprendizagens dos

estudantes de Ensino Técnico de Nível Médio e Superior no Estado do Maranhão.



CONSELHO SUPERIOR

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