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SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO CONSUP/IEMA nº 33, DE 30 DE MAIO DE 2017 Aprova o Plano de Curso Técnico em Agropecuária concomitante ao Ensino Médio do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. O Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, no uso de suas atribuições legais, ad. referendum do Conselho Superior do IEMA. RESOLVE: Art. 1º Aprovar o Plano de Curso Técnico em Agropecuária concomitante ao Ensino Médio do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, conforme Anexo Único desta Resolução. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. JHONATAN UELSON PEREIRA SOUSA DE ALMADA Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Presidente do Conselho Superior do IEMA

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SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CONSELHO SUPERIOR

RESOLUÇÃO CONSUP/IEMA nº 33, DE 30 DE MAIO DE 2017

Aprova o Plano de Curso Técnico em

Agropecuária concomitante ao Ensino Médio do

Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão.

O Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, no uso de

suas atribuições legais, ad. referendum do Conselho Superior do IEMA.

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Plano de Curso Técnico em Agropecuária concomitante ao Ensino

Médio do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, conforme Anexo Único

desta Resolução.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

JHONATAN UELSON PEREIRA SOUSA DE ALMADA

Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Presidente do Conselho Superior do IEMA

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ANEXO ÚNICO

PLANO DE CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA CONCOMITANTE AO

ENSINO MÉDIO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO

APRESENTAÇÃO

O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA,

conforme a Lei 10.385 de 21 de Dezembro de 2015, constitui-se em uma instituição de ensino

cuja finalidade é ofertar educação profissional e técnica e tecnológica no Estado do Maranhão

em todas as modalidades de forma gratuita, inovadora e de qualidade. Em vista disso,

encontram-se neste documento todos os dispositivos legais que regulamentam os elementos

didáticos e pedagógicos que garantem o pleno funcionamento do Curso técnico em

Agropecuária na Unidade Plena de Pindaré.

O presente Plano de Curso está fundamentado nas bases legais, nos princípios

norteadores e níveis de ensino explicitados na Lei nº 11.741 que altera os dispositivos da LDB

no 9.394/96, estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, com o intuito de

redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de Nível

Médio, entre outros, indica que: "sendo atendida a formação geral do educando, poderá ser

oferecida a formação para o exercício de profissões técnicas" e, para o seu desenvolvimento,

se organizarão por eixos tecnológicos, possibilitando diferentes itinerários formativos,

devendo seus cursos estar contemplados no Catálogo Nacional de Cursos. Atende, também, o

Decreto CEB/CNE 8.268/2014, que altera o Decreto 5154/2004, a RESOLUÇÃO CEB/CNE

06/2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional

Técnica de Nível Médio e a Resolução Nº 120/2013 do Conselho Estadual de Educação do

Maranhão, que estabelece normas para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio no

Sistema Estadual de Ensino do Maranhão.

Estão presentes, ainda, como marcos orientadores deste plano, as decisões

institucionais traduzidas no Regimento Geral do IEMA, aprovado pela Portaria nº. 41 de 05

de abril de 2016, a Resolução nº. 03/2016, que aprova o Regimento das Unidades Plenas de

Ensino Médio Integral e Integrado à Educação Profissional, e a Resolução nº120/2013, do

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Conselho Estadual de Educação que estabelece as normas de Educação Profissional Técnica

de Nível Médio no sistema estadual do Maranhão, que se materializam na função social de

promover a educação científica, tecnológica e humanista, visando à formação do jovem

profissional, crítico, reflexivo e eticamente comprometido com as transformações sociais,

políticas e culturais.

Nesta perspectiva, o objetivo deste Plano de Curso apresentar a organização

curricular que está definida em bases teóricas e metodológicas do Modelo da Escola da

Escolha que se orienta pelas metodologias de êxito, que servem para colocar em prática um

currículo contextualizado e compartimentalizado para dar sentido e significado ao

conhecimento escolar, mediante à interdisciplinaridade dos conteúdos. A integração curricular

se caracteriza também pela ampliação do tempo de permanência, para nove horários, da

equipe escolar nas Unidades Plenas, ancorada nos princípios educativos do Protagonismo, nos

quatro Pilares da Educação (aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e

aprender a ser), na Pedagogia da Presença e na Educação Interdimensional.

Assim sendo, este documento é resultado de um processo de escolhas que

articulou encontros e discussões realizadas pela equipe de implantação das Unidades Plenas

do IEMA junto à sociedade civil, aos órgãos governamentais e não governamentais do

município de Pindaré Mirim, mediante a uma metodologia composta de reuniões coletivas,

denominadas rodas de conversas, e audiências públicas.

Dessa maneira, o IEMA objetiva uma educação profissional, científica no nível

técnico e/ou tecnológica para os jovens maranhenses atuarem na sociedade, sobretudo, no

mundo produtivo cada vez mais especializado e que exige novas competências sociais e

intelectuais.

1. PROJETO DO CURSO

1.1. Identificação do curso

O curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo

Integral será distribuído ao longo de três anos do Ensino Médio da Educação Básica. Os Anos

I e II não oferecem terminalidade e serão destinados à construção de um conjunto de

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competências que subsidiarão o desenvolvimento de competências mais complexas, previstas

para o ano III do Ensino Médio. O aluno receberá o Diploma de Técnico em Agropecuária,

desde que tenha concluído, com êxito, todos os componentes curriculares do Ensino Médio

Integrado.

O Projeto Curricular deste Curso se baseia na LDB 9394/96, nos princípios

norteadores e níveis de ensino explicitados na Lei nº 11.741/2008 que altera dispositivos da

LDB no 9.394/96, estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, com o intuito de

redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de Nível

Médio e, inclui ainda o Decreto 5.154/2004, o Decreto CEB/CNE 8.268/2014, que altera o

Decreto 5154/2004, a RESOLUÇÃO CEB/CNE 06/2012, que define as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio e a Resolução

Nº 120/2013 do Conselho Estadual de Educação do Maranhão, que estabelece normas para a

Educação Profissional Técnica de Nível Médio no Sistema Estadual de Ensino do Maranhão.

2 JUSTIFICATIVA

As transformações sociais da atualidade têm ocasionado mudanças profundas no

mundo do trabalho. Os desafios estão relacionados aos avanços tecnológicos e às novas

expectativas das empresas que agora enfrentam mercados globalizados, extremamente

competitivos e exigentes de maior qualidade com menor custo.

Nesse sentido, há uma tendência nos planos econômicos, social e cultural no

contexto mundial e brasileiro, à organização do trabalho centrada na flexibilidade,

criatividade, permeabilidade e colaboração. A empregabilidade se relaciona à qualificação

profissional ou as competências técnicas estão associadas ao conhecimento, à tecnologia e à

produção.

Assim, no século XXI, a nova ordem mundial produtiva tem exigido dos governos

a revisão de suas políticas educacionais, sobretudo, no que tange à formação básica, novas

competências e habilidades somadas a uma educação para valores e uma formação acadêmica

de excelência, com práticas de ensino mais eficazes e de processos de aprendizagem que

garantem ao estudante pleno domínio do conhecimento a ser desenvolvido nesta fase de

formação.

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Desta forma, o Governo do Estado do Maranhão caminhou em direção à uma

nova política educacional ao criar o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – IEMA, autarquia vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação –

SECTI, como órgão articulador de ações estratégicas relacionadas ao desenvolvimento

humano, com a missão de oferecer educação profissional integrada ao Ensino Médio em

tempo integral e tecnológico de nível superior nas modalidades presencial e em EaD.

O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral

vem ao encontro destas novas exigências do mundo contemporâneo em relação às inovações,

alinhando à formação dos jovens estudantes nesta etapa da educação básica e profissional a

formulação de um Projeto de Vida a ser construído na Unidade Plena de Pindaré Mirim, que o

ajudará a planejar o caminho para projetarem seus sonhos e tomar decisões relativas ao que

deseja construir nas dimensões pessoal, social e produtiva de sua vida e que o habilite a atuar

na sociedade de modo pleno.

Há muito a agropecuária desempenha um papel de grande importância no cenário

da economia nacional, além disso, foi uma das primeiras atividades econômicas a serem

desenvolvidas no país. Outro ponto a ser destacado acerca da relevância que a agropecuária

possui no Brasil é quanto à ocupação do território que teve início com a produção de cana-de-

açúcar, posteriormente do café e, por fim, a pecuária, que conduziu o povoamento do interior

do país.

A atividade de agropecuária no Brasil representa 8% do PIB (Produto Interno

Bruto) brasileiro e gera emprego para pelo menos 10% da população economicamente ativa

do país. Neste contexto, o Curso de Agropecuária possibilitará a formação profissional e a

inserção de novos profissionais.

Torna-se relevante, ainda, considerar neste documento os dados do IBGE de 2014,

por apresentarem indicadores quanto à pecuária e à produção agrícola no município de

Pindaré, que revelam que há uma produção crescente de bovino, suíno, caprino e galináceos e

uma produção agrícola de cereais, leguminosas e oleaginosas, que vem estimulando o

Governo do Estado do Maranhão a utilizar um conjunto de medidas governamentais para

incentivarem a organização e o desenvolvimento da agricultura familiar na Região.

Diante deste cenário, a implantação do Curso Técnico em Agropecuária

representa um marco ao abranger uma demanda que, além de regional e local, é nacional. No

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âmbito do Estado do Maranhão, um dos interesses por este Curso ocorre pelo potencial do

setor primário da economia, onde se destacam a agricultura, a pecuária e as atividades

extrativistas. O Eixo Tecnológico que o Curso em Agropecuária está associado é o de

Recursos naturais e que diz respeito à tecnologia da extração e produção animal, vegetal,

mineral, aquícola e pesqueira e à preservação do meio. Este curso poderá possibilitar a

movimentação da economia local, assim como sediar importantes eventos e investimentos no

setor agrícola da Região do Pindaré.

3 OBJETIVOS

3.1. Geral

Formar profissionais competentes para atuarem na sociedade e no mundo do

trabalho agrário e agrícola em consonância com as necessidades de negócios do campo na

área da agricultura, pecuária e nas atividades extrativistas da Região do Pindaré.

3.2 Especifico

Contribuir para a formação do profissional que planeja, executa, acompanha e

fiscaliza todas as fases dos projetos agropecuários, tanto em pequenas quanto em grandes

propriedades, em empresas comerciais e estabelecimentos agroindustriais;

Atender a demanda de profissionais que executem serviços de assistência

técnica, extensão rural e pesquisa em parques e reservas naturais;

Desenvolver atitudes empreendedoras;

Promover reflexão e análise das características econômicas, sociais e

ambientais, identificando as atividades peculiares da área a serem implementadas;

Possibilitar a aquisição de conhecimentos para realização de pesquisas,

experiências no ambiente real de trabalho e escola;

Habilitar o profissional na identificação dos processos simbióticos, de

absorção, de translocação e os efeitos alelopáticos entre solo e planta, planejando ações

referentes aos tratos das culturas;

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Fornecer subsídios para elaboração, aplicação e monitoramento de programas

profiláticos, higiênicos e sanitários na produção animal e agroindustrial;

Preparar os jovens para implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade

na produção agropecuária;

Promover a formação de profissionais éticos, com promoção ao

desenvolvimento e transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na

sociedade que vive.

4. REQUISITO E FORMAS DE ACESSO

O ingresso ao Curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em

tempo Integral dar-se-á por meio de processo seletivo para alunos que tenham concluído o

Ensino Fundamental II, considerando o Edital Público divulgado pela Pró-Reitoria de Ensino

do IEMA, tendo seus critérios e normas definidas a partir do que estabelece a Lei nº.

10.385/15 em seu artigo 59 e será divulgado na Imprensa Oficial, com indicação dos

requisitos, condições e sistemática do processo e número de vagas oferecidas.

As competências e habilidades exigidas serão aquelas previstas para a primeira

série do Ensino Médio, nas quatro áreas do conhecimento: Linguagem, Ciências da Natureza,

Matemática e Ciências Humanas. Por razões de ordem didática e/ ou administrativa que

justifiquem, poderão ser utilizados procedimentos diversificados para ingresso, sendo os

candidatos deles notificados por ocasião de suas inscrições.

4.1 Da definição de vagas

O Regimento Comum das Unidades Plenas, aprovado pela Resolução CS/IEMA

nº. 03/16, em seu Art. 73, observa e estabelece o total de vagas a serem ofertadas para cada

ano letivo e serão subdividas de acordo com as especificações abaixo:

a) Vagas para candidatos egressos da rede pública: 80 % (oitenta por cento);

b) Vagas para candidatos em Ampla Concorrência: 15 % (quinze por cento);

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c) Vagas para candidatos com deficiência que se enquadrem nas condições

estabelecidas no § 1º do art. 5º do Decreto Federal nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004: 5%

(cinco por cento).

4.2 Seleção dos estudantes, processo de matrícula e seu cancelamento

Para a definição dos estudantes que iniciarão o Curso Técnico em Agropecuária

Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral será realizado processo seletivo que estará

aberto e todo e qualquer interessado que tenha concluído o 9º ano do Ensino Fundamental,

com êxito, sendo que:

a) O processo de seleção só tem validade para o período letivo a que esteja

expressamente referido;

b) Os candidatos classificados em processo de seleção para ingresso nos cursos

oferecidos pelas Unidades Plenas do IEMA deverão fazer o seu cadastro por meio de

matrícula na secretaria da Unidade correspondente ao seu curso em data e local estabelecido

no edital de seleção;

c) A matrícula inicial do aluno será efetuada pelos pais ou responsáveis devendo

ser apresentado os documentos exigidos, de conformidade com o edital do processo de

seleção;

d) As matrículas iniciais e as renovações, em continuidade, serão efetuadas em

época prevista no Calendário Acadêmico;

e) O cancelamento da matrícula poderá ocorrer mediante requerimento do

discente ou do seu representante legal, dirigido à Secretaria da Unidade correspondente ao seu

curso, de acordo com a legislação vigente e respectivos regulamentos dos cursos.

5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral,

oferecido pelo IEMA, proporciona uma formação técnico-científica ao concluinte, no qual o

conjunto de objetivos, anteriormente relacionados, busca capacitá-lo a articular a teoria e

prática nos diferentes ambientes organizacionais, desenvolvendo conhecimentos,

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competências e habilidades, que o desenvolva como cidadão crítico, participativo, solidário e

competente para o desempenho profissional direcionando suas ações para:

A execução dos serviços de manejo do solo, da água, de pragas, doenças e

plantas espontâneas;

O apoio técnico na execução e monitoramento de projetos agrícolas e de

controle da produção;

A supervisão da colheita e a pós-colheita das principais culturas;

A identificação e aplicação de técnicas mercadológicas para a distribuição e

comercialização de produtos.

Este profissional também poderá ser responsável pelo planejamento, organização

e gerenciamento da produção vegetal sustentável e, no mercado de trabalho, atuará em

propriedades rurais, instituições de assistência técnica, extensão rural, indústrias de insumos

agropecuários, comércio do agronegócio e serviços de atendimento ao agricultor em

cooperativas e associações rurais que necessitem de assistentes em empreendimentos

agrícolas.

Além de ter competência técnica e tecnológica em sua área de atuação, como:

Desenvolver,dirigir e controlar a produção vegetal sustentável;

Elaborar, executar e monitorar projetos agrícolas;

Identificar a importância do planejamento e organização de sistemas agrícolas,

mediante práticas de conservação do solo;

Identificar características e aplicar procedimentos de manejo integrado de

pragas, doenças e plantas espontâneas;

Aplicar e avaliar novas tecnologias agrícolas em relação àquelas já utilizadas,

levando em conta agilidade dos equipamentos e a diversidade das funções;

Elaborar laudos, perícias, pareceres, relatórios e projeto;

Atuar em atividades de extensão e associativismo;

Supervisionar a colheita e a pós-colheita das principais culturas;

Projetar e implantar sistemas de irrigação e drenagem;

Operar máquinas e implementos agrícolas;

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Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e

comercialização de produtos;

Analisar e fazer a gestão e controle da produção;

Expressar-se com autonomia, clareza, precisão e adequadamente conforme o

contexto em que se dá a comunicação;

Administrar propriedades agrícolas;

Ter iniciativa, criatividade e determinação política e administrativa, vontade de

aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu

exercício profissional.

Refletir sobre os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos

locais, relacionando teoria e prática nas diversas áreas do saber.

6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral,

ofertado pelo IEMA, está estruturado através dos componentes curriculares das Bases

Nacional Comum Curricular (BNCC), Parte Diversificada (PD) e Base Técnica (BT).

A proposta curricular preconiza o desenvolvimento de habilidades e competências

profissionais estabelecidas para o Curso e as cargas horárias dos componentes curriculares. A

adequação curricular atende ao que propõe o Conselho Nacional de Educação CNE/MEC,

tendo como referencial básico a LDB 9394/69, o Decreto CEB/CNE 8.268/2014, que altera o

Decreto 5154/2004, a RESOLUÇÃO CEB/CNE 06/2012 que define as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio e a Resolução

Nº 120/2013 do Conselho Estadual de Educação do Maranhão, que estabelece normas para a

Educação Profissional Técnica de Nível Médio no Sistema Estadual de Ensino do Maranhão.

A organização curricular deste Curso está organizada de acordo com o Eixo

Tecnológico de Recursos Naturais e estruturada em disciplinas articuladas, com terminalidade

correspondente à qualificação profissional de nível técnico identificada no mundo do trabalho.

Os componentes curriculares da BNCC, PD e BT, assim constituídas, representam

importantes instrumentos de flexibilização e abertura do currículo para o itinerário formativo,

projeto de vida de jovens protagonistas, pois que, adaptando-se às distintas realidades

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regionais, permitem a inovação permanente, mantêm a unidade e a equivalência de seus

processos formativos.

6.1. Matriz Curricular

O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral

está com sua Matriz Curricular estruturada de acordo com as competências profissionais

preconizadas para o Curso e obedecerá ao ANEXO 1.

6.2 Componentes Curriculares

O Currículo compreende os componentes curriculares que integram a BNCC, que

contribuem para consolidar a formação global comum; componentes curriculares da Parte

Diversificada, para atender as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e da clientela de modo a complementar a BNCC (Art.26, da LDB); componentes

curriculares da Base Técnica, desenvolvidos em articulação com o Ensino Médio, oferecidos

de forma integrada em tempo integral com a finalidade de assegurar uma formação geral e as

condições de preparação para o exercício da cidadania. Além das aprendizagens promovidas

pelas diferentes experiências ofertadas ao longo do Ensino Médio.

6.2.1 Base Nacional Comum Curricular

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como uma das partes que

constituem o currículo escolar, traz em sua essência os conhecimentos fundamentais que cada

cidadão deve ter acesso ao longo de sua trajetória escolar.

A BNCC na organização do trabalho pedagógico no Ensino Médio, conforme

Resolução CBE/CNE Nº 2, de 30 de Janeiro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio, se constitui a partir das áreas de conhecimentos desdobradas

em componentes curriculares: Linguagens; Ciências da Natureza; Matemática e Ciências

Humanas e, que conforme a LDB em seu Art. 9º, determina componentes obrigatórios para

compor o currículo:

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a) o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo

físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil;

b) o ensino da Arte, especialmente em suas expressões regionais, de forma a

promover o desenvolvimento cultural dos estudantes, com a Música como seu conteúdo

obrigatório, mas não exclusivo;

c) a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da instituição de ensino,

sendo sua prática facultativa ao estudante nos casos previstos em Lei;

d) o ensino da História do Brasil, que leva em conta as contribuições das

diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes

indígena, africana e europeia;

e) o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, no âmbito de todo o

currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História

brasileiras;

f) a Filosofia e a Sociologia em todos os anos do curso;

g) uma língua estrangeira moderna na parte diversificada, escolhida pela

comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da

instituição.

Dessa forma, o IEMA apresenta os componentes curriculares obrigatórios

decorrentes da LDB que integram as áreas de conhecimento que se referem a:

I - Linguagens:

Língua Portuguesa e Literatura;

Língua Estrangeira: Espanhol e Inglês;

Arte;

Educação Física.

II – Matemática:

Matemática.

III - Ciências da Natureza:

Biologia;

Física;

Química.

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IV - Ciências Humanas:

História;

Geografia;

Filosofia;

Sociologia.

Considerará ainda o Art. 10 da Resolução citada anteriormente, pois em

decorrência de legislação específica, são obrigatórios, em seu inciso II - Com tratamento

transversal e integradamente, permeando todo o currículo, no âmbito dos demais componentes

curriculares:

Educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o

atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da

Educação Básica);

Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, de forma a

eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria (Lei nº 10.741/2003, que

dispõe sobre o Estatuto do Idoso);

Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de

Educação Ambiental);

Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito

Brasileiro);

Educação em Direitos Humanos (Decreto nº 7.037/2009, que institui o

Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH 3).

Esclarece-se, para melhor conhecimento, que o PNH3 é a terceira versão do

Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, que vem assegurar a continuidade ao

processo histórico de consolidação das orientações para concretizar a promoção e defesa dos

Direitos Humanos no Brasil e que avança incorporando a transversalidade nas diretrizes e nos

objetivos estratégicos propostos no Ensino Médio, na perspectiva da universalidade,

indivisibilidade e interdependência dos Direitos Humanos.

Assim, estarão presentes todos os conhecimentos previstos nas orientações legais,

que serão ampliados de forma significativa com as experiências de aprendizagens, por meio

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de situações concretas que serão proporcionadas a cada educando nos diferentes espaços

educativos em que se farão presentes.

6.2.2 Parte Diversificada

Além da BNCC, diversos outros conhecimentos e experiências irão enriquecer a

formação dos educandos por meio da Parte Diversificada (PD), que precisam ser somados ao

currículo, respeitando a diversidade, as particularidades e os contextos onde estão. Conforme

definido no Art 13, da LDBEN nº9394/96:

Art. 13 - Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base

nacional comum e uma parte diversificada, cujos conteúdos são escolhidos

pela instituição de ensino, atendidas as características regionais e locais da

sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

A parte diversificada do currículo está distribuída de forma interdisciplinar e

objetiva a atender as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e

da clientela de modo a complementar a Base Nacional para que promova a educação

profissional, científica e tecnológica de forma gratuita, inovadora e de qualidade, visando à

formação integral dos jovens para atuarem na sociedade de maneira autônoma, solidária e

competente, conforme demonstrado a seguir:

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Eletivas: disciplinas temáticas, oferecidas semestralmente, propostas pelos

professores e/ou estudantes, visando diversificar, aprofundar e enriquecer os conteúdos e

temas trabalhados nos componentes curriculares da BNCC.

Projeto de Vida: aulas que resultam em documento elaborado pelo estudante,

que expressa metas e definem prazos, com vistas à realização das aptidões individuais, com

responsabilidade individual, responsabilidade social e responsabilidade institucional em

relação ao IEMA.

Estudo Orientado: aulas com objetivo de “ensinar” o aluno a estudar, apoiá-lo

e orientá-lo em seu estudo diário, por meio da utilização de técnicas de estudo que o

auxiliarão em seu processo de ensino e aprendizagem.

Práticas Experimentais de Laboratório: aulas com objetivos de experiências

práticas dos conhecimentos teóricos aprendidos pelos estudantes em sala de aula.

Todos os eixos do trabalho escolar, apresentados na Parte Diversificada (PD)

fazem parte da Proposta Pedagógica da escola, cujos princípios e premissas estão

referenciados no modelo da Escola da Escolha.

6.2.3 Base técnica – BT

Está organizada de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos Edição

2014 e estruturada de acordo com a demanda estadual nos seguintes componentes

curriculares:

Componente Curricular: Ética Profissional

Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h

Competências/Habilidades:

Conhecer os conceitos relacionados à Ética;

Expressar ideias de forma clara e ética;

Entender as relações interpessoais e Éticas.

Ementa:

Fundamentos da ética. Legislação profissional. Código de ética

Bibliografia Básica/Complementar:

VALLS, A. L. M. O que é ética. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

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ARRUDA, Maria Cecília Coutinho; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria

Rodrigues. Fundamentos de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2001.

ARRUDA, Maria Cecília C. de et al. Fundamentos da ética profissional e econômica. São

Paulo: Atlas, 2003.

Componente Curricular: Linguagem, trabalho e tecnologia

Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h

Competências/Habilidades:

Analisar textos técnicos da área de Agropecuária, por meio de indicadores

linguísticos e de indicadores extralinguísticos;

Desenvolver textos técnicos aplicados de acordo com normas e convenções

específicas;

Pesquisar e analisar informações da área de Agropecuária em diversas fontes

convencionais e eletrônicas;

Utilizar recursos linguísticos de coerência e de coesão;

Identificar e aplicar elementos de coerência e de coesão em artigos e em

documentação técnico-administrativa, relacionados à área de Agropecuária;

Selecionar e utilizar fontes de pesquisa convencionais e eletrônicas.

Ementa:

Analisar textos técnicos/ comerciais da área de Administração, por meio de indicadores

linguísticos e de indicadores extralinguísticos. Desenvolver textos técnicos aplicados à área

de Administração, de acordo com normas e convenções específicas. Pesquisar e analisar

informações da área de Administração em diversas fontes convencionais e eletrônicas.

Definir procedimentos linguísticos que levem à qualidade nas atividades relacionadas com o

público consumidor.

Bibliografia Básica/Complementar:

RISSO, Antonio Luís. Programa profissão: leitura e produção de texto. São Paulo:

Copidart Editora, 2002.

SILVA, Maurício da. Repensando a leitura na escola: um mosaico. Niterói: EdUFF, 2002.

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 9. ed. São Paulo: Ática, 2005.

PASSOS, R.; SANTOS, G. C. Como elaborar um relatório científico. Biblioteca Prof.

Joel Martins, Faculdade de Educação Unicamp, 1998. Disponível em:

<www.bibli.fae.unicamp.br/orientacoes-normativas/como-elaborar-relatorio. php. Acessado

em: 10 de janeiro de 2016.

Componente Curricular: Aplicativos Informatizados na área de agropecuária

Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h

Competências/Habilidades:

Compreender e utilizar os recursos básicos de um sistema de computador;

Entender e Utilizar o Sistema operacional;

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CONSELHO SUPERIOR

Analisar e Escolher um microcomputador para seu uso;

Conhecer e Trabalhar com editores de texto eletrônico e elaborar Planilha

eletrônica;

Conhecer e utilizar softwares proprietários e livres;

Identificar e Efetuar controles de processos através de sistemas

informatizados.

Ementa:

Introdução a Informática. Sistema operacional. Internet. Correio eletrônico. Editor de texto.

Planilha eletrônica. Programa de apresentação. Aplicações Atuais da Informática.

Bibliografia Básica/Complementar:

CASTELLS, M. A. Sociedade em rede – a era da informação: economia, sociedade e

cultura. São Paulo: Paz e Terra, vol 1 . 1999.

DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação: como a autonomia das

novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso. São Paulo:UNESP, 2000.

LÈVY, P. Cibercultura. São Paulo, 2 ed. 2000.

CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet – reflexões sobre a Intenert, os negócios e a

sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zaha, 2001.

GATES, Bill; SOARES, Pedro Maia; TRANJAN NETO, Gabriel. A empresa na

velocidade do pensamento: com um sistema nervoso digital. São Paulo: Companhia das

Letras, 1999.

MASIERO, Paulo César. Ética em computação. São Paulo: Edusp, 2001.

Componente Curricular: Saúde e Segurança do Trabalho

Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h

Competências/Habilidades:

Conhecer o Histórico, atos e condições inseguras, estudo do ambiente do

trabalho, esboço de mapas de riscos ambientais, equipamentos de proteção individual

e coletiva, sinalização de segurança, produtos perigosos;

Identificar noção de proteção e combates a incêndios, serviço de segurança.

Ementa:

Histórico, atos e condições inseguras, estudo do ambiente do trabalho, noção de proteção e

combates a incêndios, serviço de segurança, esboço de mapas de riscos ambientais,

equipamentos de proteção individual e coletiva, sinalização de segurança, produtos

perigosos.

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INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CONSELHO SUPERIOR

Bibliografia Básica/Complementar:

AYRES, K. V.; SILVA, I. P.; SOUTO, R. C. Stress e qualidade de vida no trabalho: A

percepção de profissionais de setor hotelaria. 2005. Disponivel em

HTTP://www.biblioteca.sebrae.com.br.

VENDRAME, Antônio C. Fonseca. Livro de Bolso do Técnico de Segurança do

Trabalho. São Paulo: LTR, 2013.

CARDELLA, Benedito. Segurança do Trabalho e Prevenção de Acidentes: uma

abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2011.

NUNES, Flávio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho – Esquematizada – NRS 10 a

19. São Paulo: Editor Método, 2014.

JR, Dalberto M. S. Manual de Segurança, Higiene e Segurança no Trabalho. 10ª Ed. São

Paulo: Editora Rideel, 2016.

Componente Curricular: Legislação e Politicas Agropecuárias

Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h

Competências/Habilidades:

Conhecer das sanções penais e administrativas por danos e crimes ao meio

ambiente;

Propor soluções para questões ambientais. Gerir resíduos sólidos e efluentes;

Conhecer a legislação dos produtos orgânicos;

Planejamento e articulação de ações de responsabilidade civil, reparação do

dano ecológico.

Ementa:

Noções da legislação ambiental: Municipal; Estadual; nacional Agroecologia: Conceito;

princípios e fundamentos; Noções da legislação dos produtos orgânicos: Nacional.

Certificação de produtos. Produtos orgânicos: Certificadoras e normas.

Bibliografia Básica/Complementar:

ALMEIDA, J. A Construção Social de uma Nova Agricultura. Ed: UFRGS.

BRAMOVAY, Ricardo. Juventude e agricultura familiar: desafios nos novos padrões

sucessórios. Brasília: UNESCO, 1998. 101p.

BRASIL. DECRETO Nº 4.560, de 30 dez de 2002 - Altera o Decreto nº 90.922, de 6 de

fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe

sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial e Técnico Agrícola de nível médio ou

de 2º grau. Disponível http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/ d4560.htm.

BRASIL. DECRETO Nº 90.922, de 6 fev 1985 - Regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 NOV

1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de

nível médio ou de 2º grau. Disponível http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5524.htm.

BRASIL. LEI Nº 5.524, de 5 nov 1968 - Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico

Industrial de nível médio. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5524.htm

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INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CONSELHO SUPERIOR

BACHA, Carlos José Caetano. Economia e política agrícola no Brasil. Editora Atlas, São

Paulo, 2004.

Componente Curricular: Gestão Ambiental para Agricultura e Pecuária

Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h

Competências/Habilidades:

Conhecer os fundamentos da educação ambiental como área do

conhecimento;

teórico, científico- metodológico e aplicado às ciências ambientais;

Reconhecer a importância da Política Ambiental em empresas e Instituições

públicas e/ou privadas;

Identificar o papel da educação ambiental no ambiente laboral. Educação

ambiental e interdisciplinaridade.

Ementa:

Fundamentos da educação ambiental como área do conhecimento teórico, científico-

metodológico e aplicado às ciências ambientais. Histórico e perspectivas da situação

ambiental no Brasil e no mundo. O papel da educação ambiental no ambiente laboral.

Educação ambiental e interdisciplinaridade. A importância da Política Ambiental em

empresas e Instituições públicas e/ou privadas. Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Responsabilidade Social. Sistema de Gestão Integrada (SGI). A relação com o ensino e a

pesquisa.

Bibliografia Básica/Complementar:

BARROS, A. L. M. de. O Agronegócio Brasileiro – Características e Desafios.

Disponível em http://www.- geraembryo.com.br/t.tecnicos/p4/alexandre_lahoz.pdf jul. 2011.

BACHA, Carlos José Caetano. Economia e política agrícola no Brasil. Editora Atlas, São

Paulo, 2004.

ACOT, P. História da Ecologia. São Paulo: Campus, 2010.

KRUGLIANSKAS, Isak; ALIGLERI, Lilian. Gestão Socioambiental – Responsabilidade

e Sustentabilidade do Negócio. São Paulo: Atlas, 2009.

Componente Curricular: Agricultura Geral

Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h

Competências/Habilidades:

Conhecer a relação das características do solo com os diversos fatores de

formação;

Identificar as classes de uso do solo, o perfil do solo e as propriedades físicas

e químicas;

Calcular e comparar os valores das propriedades físico-químicas do solo;

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Identificar o processo de absorção e translocação de nutrientes;

Identificar os efeitos dos fatores climáticos nas plantas cultivadas;

Conhecer a importância e as formas existentes de uso e conservação;

Identificar potenciais e os multiusos dos recursos hídricos, propor formas de

utilização e aproveitamento da água.

Ementa: Conceito e Histórico da agricultura; Evolução, divisão e importância nos aspectos

sociais, culturais, econômicos e ambientais; Conceitos relacionados à física, química,

morfologia e conservação do solo; Fatores climáticos e sua importância na agricultura; Uso

e conservação da água em sistemas agrícolas.

Bibliografia Básica/Complementar:

ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo:

HUCITEC/UNICAMP, 1992, 275 p.

AGRA, Nadine G.; SANTOS, Robério F. Agricultura Brasileira: Situação Atual e

Perspectivas de Desenvolvimento. http://www.gp.usp.br/files/denru_agribrasil.pdf agosto

2011.

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F.. Conservação do Solo. São Paulo:Icone, 6.ed., 2008.

TROEH, F. R.;THOMPSON, L. M. Solos e Fertilidade do solo. São Paulo: Andrei, 2007.

JÚNIOR, T. J. P.; VENZON, M. Culturas: Manual de tecnologias agrícolas. Belo

Horizonte: Epamig, 2007. 800 p.

Componente Curricular: Extensão Rural e Associativismo

Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h

Competências/Habilidades:

Reconhecer a importância histórico da extensão rural;

Identificar as metodologias para medir a extensão rural;

Conceituar agricultura familiar no Brasil;

Medir a extensão rural e desenvolvimento sustentável;

Reconhecer o desenvolvimento rural;

Aplicar comunicação, assistência técnica e extensão rural;

Identificar a extensão rural e reforma agrária;

Conhecer a política agrícola atual;

Inteirar-se das abordagens da extensão rural.

Ementa:

Políticas Públicas para Agricultura: Desenvolvimento: agrícola, agrário e rural; políticas

agrícolas; políticas agrárias; políticas de desenvolvimento rural; instrumentos de política

pública. Evolução e diferenciação da agricultura; movimentos sociais no campo;

agroecologia e agricultura sustentável; Administração e estabelecimentos rurais. Ambiente

dos Estabelecimentos Rurais: O ambiente e os fatores internos; o ambiente e os fatores

externos.

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INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CONSELHO SUPERIOR

Bibliografia Básica/Complementar:

FONSECA, M.T.L. da. A extensão rural no Brasil, um projeto educativo para o capital.

São Paulo, SP: Ed. Loyola, 1985. 192p.

ARAÚJO, J. G. F. de; BRAGA, G. M.; SANTOS, M. M. dos. Extensão rural no

desenvolvimento da agricultura brasileira. Viçosa, MG: UFV, 1981. 60p.

SCHNEIDER, José Odelso. Educação Cooperativa e Práticas. Única edição. Brasília: Ed.

Sescoop, 2003.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 12. ed. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2002. 93p.

ALMEIDA, J. A. Pesquisa em extensão rural: um manual de metodologia. Brasília,

DF:MEC-ABEAS, 1989. 182 p.

CARVALHO, A. de. Reforma agrária. Rio de Janeiro, RJ: Edições O Cruzeiro, 1963.

288p.

MEDICI, M. de C.. Geografia: economia agrária, ciências humanas e suas tecnologias. São

Paulo, SP: Nova Geracão, 2000. 119p.

Componente Curricular: Administração e Gestão Rural

Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h

Competências/Habilidades:

Conhecer princípios da teoria da administração;

Identificar o papel do administrador rural;

Compreender a estrutura dos agronegócios e seus princípios;

Aplicar conceitos de consultoria em agronegócios;

Identificar os sistemas agrícolas.

Ementa: O papel e importância da Teoria Geral da Administração, natureza e extensão de

seu estudo. Pressupostos da racionalidade usada na Administração. Fundamentos teóricos da

Administração Rural. A Administração no Século XXI. Os sistemas agrícolas. O

planejamento, a organização, a direção e o controle na agricultura: conceituação,

generalidades e especificidades. Relações de trabalho na área rural; Classificação das

propriedades rurais..

Bibliografia Básica/Complementar:

BARBOSA, J. S. Administração rural a nível de fazendeiro. São Paulo: Nobel, 1983.

90p.

CHIAVENATO, Idalberto, A Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Elsevier,

2005.

MAXIMIANO, Antônio César A. Fundamentos de administração: manual compacto para

cursos de formação tecnológica e sequenciais. Editora Atlas. 1ª ed. 2004.

ROBBINS, Stephen P. Administração: Mudanças e perspectivas. S. Paulo. Saraiva, 2000

VIEIRA, M.M.F.; CARVALHO, C. Organizações, Instituições e Poder no Brasil. Rio de

Janeiro, FGV, 2004.

SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Administração da Empresa Rural -

Ambiente Externo Coleção SENAR - 1392009

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INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CONSELHO SUPERIOR

Componente Curricular: Manejo e Conservação do Solo

Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h

Competências/Habilidades:

Reconhecer a importância do uso adequado do solo e demonstrar

conhecimento sobre as práticas de conservação do solo;

Identificar as causas e explicar os processos de degradação do solo, com

ênfase nos mecanismos de erosão hídrica;

Elaborar o planejamento de procedimentos com vistas à conservação e

recuperação do potencial produtivo do solo.

Ementa:

Solo: Introdução; conceitos. Gênese do solo: Origem do solo; formação do

solo; composição do solo; propriedades físicas, químicas e biológicas do solo; acidez e

acidificação dos solos.Classificação do solo: Perfil do solo. Fertilidade do solo: Amostragem

de solo e tecido vegetal; análise de solo e tecido vegetal; interpretação dos resultados de

análise; recomendação de calagem e adubação; adubos e corretivos; adubação mineral e

orgânica – compostagem e vermicompostagem. Nutrição de plantas: Absorção de nutrientes;

classificação dos nutrientes; funções dos nutrientes; deficiência e toxidez dos nutrientes;

Conservação e Manejo do Solo: Erosão do solo.

Bibliografia Básica/Complementar:

FONTES, R.L.F.; CANTARUTTI, R.B.; NEVES, J.C.L. Fertilidade do solo. Viçosa:

Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. 2007. 1017 p.

CAMARGO ,O.A. de &Alleoni, L.R.F. Compactação do solo e desenvolvimento das

plantas. Piracicaba, 1997. 132p.

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de métodos de análise de

solo. 2 ed. Ver atual. Rio de Janeiro, 1997. 212p

LEPSCH, F. Igo. Formação e Conservação dos solos. São Paulo: Oficina de textos, 2002.

ANDRADE, H; POZZA, A. A. A. Solos: origem, componentes e organização. Lavras:

UFLA/FAEPE, 2008. 137p.

Componente Curricular: Topografia

Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h

Competências/Habilidades:

Dominar a técnica de escalas de desenho técnico;

Aplicar conhecimentos básicos envolvendo cálculos de escala;

Conhecer a inter-relação das principais unidades de medidas agrárias de

desenho técnico aplicado à topografia;

Dominar a técnica de desenhos a partir de levantamentos topográficos;

Conhecer técnicas de determinar alinhamentos, medir e demarcar ângulos e

executar levantamentos de áreas com uso de diastímetros;

Realizar o manuseio correto dos equipamentos de medição direta de

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distâncias e ângulos;

Fazer medição direta de distâncias e avaliar a influência dos erros nas

medições;

Desenvolver a capacidade de visualização espacial.

Ementa:

Introdução ao desenho técnico: Instrumentos e manejo, letras e algarismos (Normas ABNT),

escalas e cotas, uso do escalímetro, desenho geométrico, perspectivas. Conceitos

fundamentais; objetivos e importância da topografia; influência da forma e dimensões da

terra nos levantamentos topográficos. Planimetria: Introdução; rumo, azimute e ângulo

interno/conversões; medidas de distâncias: métodos e instrumentos; medidas de ângulos:

métodos e instrumentos; levantamento planimétrico por irradiação; cálculos e normas de

desenho; distribuição dos erros angulares e lineares; cálculo de coordenadas; reconstituição

de poligonais; cálculo da área; normas técnicas para desenho de plantas.. Altimetria:

Introdução; nivelamento geométrico: simples e composto; cálculos do nivelamento

geométrico.

Bibliografia Básica/Complementar:

BORGES, A.C. Exercícios de Topografia - 3ª Ed., São Paulo: Edgard Blücher, 1975. 204

p. CASACA, J.M.; MATOS, J.L.; DIAS, J.M.B. Topografia Geral. 4ª Ed., São Paulo: Ltc,

2007. 216 p.

GONÇALVES, J.A. Topografia - Conceitos e Aplicações. 2ª Ed., São Paulo: Lidel –

Zamboni, 2010. 344 p.

MIRANDA, J.I. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas, 2ª Ed. Brasília:

EMBRAPA, 2010. 425 p.

McCORMAC, J.C. Topografia. 5ª Ed., São Paulo: Ltc, 2007. 408 p.

McCORMAC, J.C. Topografia. 5ª Ed., São Paulo: Ltc, 2007. 408 p.

MOREIRA, M.A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de

Aplicação. Viçosa-MG: UFV, 2011. 422 p.

Componente Curricular: Fundamentos de Zootecnia

Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h

Competências/Habilidades:

Reconhecer a importância da zootecnia nos aspectos produtivos, sociais e

econômicos;

Relacionar a zootecnia com as outras ciências; situar a zootecnia na sua

evolução histórica, na atividade produtiva, econômica e social; comparar a evolução

e variação das espécies através dos tempos; descrever o processo evolutivo das

criações;

Conhecer os principais aspectos de bioclimatologia animal;

Identificar os elementos climáticos e sua relação com a produção e

produtividade animal;

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CONSELHO SUPERIOR

Relacionar os sistemas produtivos com a ecologia natural das espécies e

raças;

Identificar as relações que estão envolvidas entre os animais e o local de

produção.

Ementa:

Introdução a Zootecnia: histórico e importância das espécies domésticas; Terminologia

utilizada para as espécies de interesse econômico; Taxonomia dos animais domésticos;

Domesticação e Domesticidade; Introdução à anatomia geral; Bioclimatologia animal;

Etologia animal; Ecologia aplicada à produção animal; Princípios de genética e métodos de

melhoramento; Técnicas de reprodução; Sistemas de criação; Alimentos e alimentação dos

animais domésticos.

Bibliografia Básica/Complementar:

CAVALCANTI, Sergito de Souza. Suinocultura dinâmica. Ed. Itapoã: Contagem, 1998.

494p. JARDIM, W.R. Criação de Caprinos. São Paulo:Nobel, 240 p. 1992.

ENGLERT, S. I. Avicultura: tudo sobre raças, manejo, alimentação e sanidade. 4.ed. Porto

Alegre: Agropecuária, 1982. 288p.

MALAVAZZI, G. Avicultura: manual prático. São Paulo: Nobel, c1977. 156 p.

MORENG, R. E. Ciência e produção de aves. São Paulo, SP: Roca, 1990.

Componente Curricular: Irrigação e Drenagem para a Agropecuária

Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h

Competências/Habilidades:

Caracterizar e manejar as gramíneas e leguminosas anuais e perenes,

hibernais e estivais. Conservação e forragem;

Entender a relação solo, água e plantas. Qualidades da água para a irrigação.

Medição, captação e condução da água para irrigação;

Realizar métodos de irrigação: superficial, aspersão e localizada; Tipos e

métodos de drenagem;

Compreender a drenagem dos solos agrícolas: conceito, importância e

histórico.

Ementa:

Conceitos, importância e histórico. Relação água-solo-planta. Fontes de suprimento de água.

Captação e aproveitamento da água. Hidrometria. Sistemas de irrigação: Dimensionamento

dos sistemas; diferentes sistemas de irrigação. Drenagem: conceito e importância; tipos de

drenos; dimensionamento de drenos.

Forrageiras anuais e perenes de outono/inverno: produção animal baseada em pastagens;

Instalação, utilização e manejo de pastagens; forrageiras cultivadas; conservação de

forragens

SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CONSELHO SUPERIOR

Bibliografia Básica/Complementar:

SILVEIRA, C. G. (Ed). SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM, 25º. 2009,

Piracicaba, SP; PEDREIRA. Anais do 25º Simpósio sobre Manejo da Pastagem:

intensificação de sistemas de produção animal em pasto. Piracicaba, SP: FEALQ, 2009. 278

p.

GOMIDE, J.A. Morfogênese e análise de crescimento de gramíneas tropicais. Simpósio

Internacional sobre produção animal em pastejo, Viçosa,1997. Anais... Viçosa, 1997. p. 411-

30.

VILELA, H. Formação e manejo de pastagens. Viçosa: Aprenda Fácil, 1998. 110p.

ZIMMER, A.H., EUCLIDES FILHO, K. As pastagens e a pecuária de corte brasileira.

Simpósio Internacional sobre produção animal em pastejo, Viçosa,1997. Anais... Viçosa,

1997. p. 349-79.

Componente Curricular: Avicultura

Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h

Competências/Habilidades:

Conhecer avicultura industrial;

Estudar Raças de aves e suas origens;

Manejar a avicultura orgânica;

Utilizar instalações e equipamentos para avicultura;

Manejar de frangos de corte. Manejo de galinhas poedeiras;

Manejo de matrizes para corte e postura. Manejo de incubatório de aves;

Manejo sanitário da criação.

Ementa:

Origem e evolução da avicultura. Importância econômica e social da avicultura. Situação

atual e perspectivas do mercado avícola. Noções de anatomia e fisiologia dos sistemas que

compõe a estrutura da ave. Instalações e sistema de criações (galpões, gaiolas, campo).

Equipamentos nos diferentes sistemas de criação. Manejo das aves: poedeiras e frango de

corte. Nutrição: exigências nutricionais para frango de corte e poedeiras. Reprodução das

espécies de criação. Custos de produção nos diferentes sistemas.

Bibliografia Básica/Complementar:

ENGLERT, S. I. Avicultura: tudo sobre raças, manejo, alimentação e sanidade. 4.ed. Porto

Alegre: Agropecuária, 1982. 288p.

MALAVAZZI, G. Avicultura: manual prático. São Paulo: Nobel, c1977. 156 p.

MORENG, R. E. Ciência e produção de aves. São Paulo, SP: Roca, 1990

ALBINO, L. F. T.; TAVERNARI, F. C. Produção e manejo de frangos de corte. Viçosa,

MG: UFV, Série Didática, 2008.

COTTA, T. Produção de pintinhos: manual prático. Viçosa, MG: Aprenda Fácil.

COTTA, T. Galinha: Produção de ovos. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2002.

SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CONSELHO SUPERIOR

Componente Curricular: Suinocultura

Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h

Competências/Habilidades:

Identificar fases da criação: pré-inicial, inicial, inicial pós desmame, recria ou

crescimento e acabamento;

Realizar abate dos animais;

Reprodução de suínos;

Manejo nutricional;

Identificar controle de parasitos internos e externos;

Controle profilático e tratamento das principais doenças de suínos.

Ementa:

O suíno e sua importância: Introdução, origem, função social e econômica, condições

essenciais. Tipos de raças de suínos: escolha do tipo a criar; características das raças;

principais raças criadas no Brasil. Sistemas de criação. Instalação, equipamentos, manejo.

Alimentação: formação de ração; manejo alimentar e tipos de alimentos. Anatomia: Sistema

respiratório, circulatório e urinário. Reprodução: manejo do macho e da fêmea; aparelho

reprodutor masculino e feminino; manejo antes, durante e após o parto; inseminação

artificial; manejo com o recém nascido; manejo na recria e terminação; escolha dos

reprodutores. Custo de produção do suíno..

Bibliografia Básica/Complementar:

CARAMORI Jr., J. G.; SILVA, A. B. Manejo de Leitões: Da Maternidade à Terminação.

Editora LK, 2006.

INSTITUTO CENTRO DE PESQUISA DE ENSINO TECNOLÓGICO. Suinocultura.

Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, Ministério da Ciência e Tecnologia, 2004. Cadernos

Tecnológicos.

SEGANFREDO, M. A. Gestão ambiental na suinocultura.. Brasília, DF: Embrapa

Informação Tecnológica, 2007.

BENEVENUTO JÚNIOR, A. A. Avaliação de rendimento de carcaça e de qualidade da

carne de suínos comerciais, de raça nativa e cruzados. Viçosa:MG, UFV, 2001. 98p.

Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos) – Universidade Federal de Viçosa.

2001

EPAGRI. Aspectos práticos do manejo de dejetos suínos. Florianópolis:

EPAGRI/EMBRAPA, 1995.

OLIVEIRA, C. G. de, et al. Instalações e manejos para suinocultura empresarial. São

Paulo: Icone Editora, 1997.

Componente Curricular: Silvicultura

Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h

Competências/Habilidades:

Conhecer conceito de silvicultura;

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Distinguir e caracterizar diferentes essências florestais nativas e reconhecer a

importância das mesmas no aspecto econômico e conservacionista;

Identificar Técnicas florestais das principais culturas florestais da região;

Manejar florestas cultivadas.

Ementa:

Introdução: Importância econômica da silvicultura; importância social, ambiental e

econômica da silvicultura. Planejamento e implantação de viveiros florestais: importância de

um viveiro florestal; tipos de viveiro florestal; escolha do local; materiais necessários;

equipamentos necessários; instalações. Coleta de sementes: época de coleta de semente;

seleção de plantas matrizes; procedimentos de coleta. Beneficiamento de sementes:

Importância do beneficiamento de sementes; cuidados no beneficiamento; quebra de

dormência; especificidade de algumas espécies. * Propagação de espécies florestais nativas e

exóticas: Conceito e importância; partes reprodutivas das planas; tipos de propagação;

fatores que afetam a propagação. Implantação de florestas plantadas: Espaçamento; preparo

de covas; plantio. Tratos culturais: Adubação e calagem;

Bibliografia Básica/Complementar:

GONÇALVES, J.L.M.; BENEDETTI, V. Nutrição e fertilização florestal. Piracicaba:

IPEF, 2000. 427p.

KRAMER, P.J.; KOSLOWSKI, T.T. Fisiologia das árvores. Lisboa (POR): Fundação

CalousteGulbenkian, 1972. 745p.

PAIVA, H.N.; GONCALVES, W. Silvicultura Urbana – Implantação e Manejo. Viçosa:

Aprenda Fácil, 2006. 201p.

TRINDADE, C.; [et al]. Cultivo de Eucalipto em Propriedades Rurais. Viçosa: Aprenda

Fácil, 2001. 123p

SILVA, J.C. Paradigmas das Plantações de Eucalipto. Viçosa: UFV, 2009. 128p.

XAVIER, Aloísio. Silvicultura clonal I: princípios e técnicas de propagação vegetativa.

1.ed. Viçosa: UFV, 2002. 64p.

Componente Curricular: Mecanização Agrícola para a Agropecuária

Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h

Competências/Habilidades:

Conhecer as operações e diferenças entre maquinas, implementos das

máquinas e equipamentos;

Identificar os equipamentos adequados a cada prática proposta, na

transformação dos terrenos e condução dos cultivos;

Conhecer a respeito de motores e máquinas agrícolas;

Conhecer o funcionamento, assim como, as fontes de potência dessas

maquinas, utilizadas na agricultura;

Escolher o implemento mais adequado para as diversas operações agrícolas;

Operar máquinas e implementos agrícolas corretamente, observando todos os

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cuidados para fins de segurança.

Ementa:

Descrição dos tratores agrícolas. Identificação das principais partes e componentes das

máquinas e implementos agrícolas. Operações mecanizáveis: Semeadura; tratos culturais

mecânicos; adubação mecânica; colheita mecanizada. Práticas com conjuntos

motomecanizáveis agrícolas. Manutenção e regulagem de máquinas e equipamentos

agrícolas. Segurança com máquinas e equipamentos agrícolas: Uso/cuidados; equipamentos

de segurança.

Bibliografia Básica/Complementar:

BALASTREIRE, L.A. Máquinas agrícolas. São Paulo: Manole, 2005. 310 p.

CARVALHO, J.A.; OLIVEIRA, L.F.C. Instalações de Bombeamento para Irrigação.

Lavras-MG: UFLA, 2008. 353 p. FISCHER, U.;

MACHADO, A. L. T. Máquinas para Preparo do Solo, Semeadura, Adubação e

Tratamentos Culturais. Pelotas: Editora UFPel, 1996;

MORAES, M. L. B. Máquinas para Colheita e Processamento dos Grãos. Pelotas:

Editora UFPel, 1996;

TOMIMORI, SONIA WADO; et al. - Máquinas e Implementos Agrícolas do Brasil. São

Paulo: IPT, 1991.

Componente Curricular: Fruticultura

Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h

Competências/Habilidades:

Analisar os fatores que influenciam a produção de frutíferas, com ênfase nas

fruteiras tropicais de importância econômica, destacando-se os diferentes sistemas de

produção (convencional, produção integrada de frutas e orgânico);

Aplicar a fisiologia da produção, o controle do florescimento e da qualidade

de frutos, a nutrição e adubação das plantas;

Planejar e implantar pomares; tratos culturais; manejo de pragas e doenças;

colheita rendimento e comercialização das principais frutíferas de clima tropical;

Elaborar Projetos de Fruticultura.

Ementa:

Introdução à fruticultura: Importância social e econômica; situação atual da Fruticultura;

perspectivas da fruticultura; principais regiões produtoras do Estado, País e mundo. *

Planejamento e implantação de pomares: Condições edafoclimáticas; elaboração do projeto;

classificação dos pomares; adubação orgânica e mineral; formas de tutoramento; plantio.

Viveiros de mudas frutíferas: Conceito e importância; tipos de viveiros; sementeiras e

embalagens; principais substratos.

Propagação de espécies frutíferas. Conceito e importância; partes reprodutivas das plantas;

tipos de propagação; fatores que afetam a propagação. Tratos culturais: Adubação e

calagem; poda e limpeza; controle de plantas espontâneas; manejo e tratamento

fitossanitário; raleio de frutos; colheita e pós-colheita; pontos de colheita; cuidados durante a

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colheita; cuidados com o transporte; cuidados com a armazenagem Produção integrada de

frutíferas (PIF) .

Bibliografia Básica/Complementar:

MAIA, G. A. (org). Aspectos Básicos de Processamento de Frutos Tropicais. Fortaleza,

2006. 225p.

MAIA, G. A.; SOUSA, P. H. M. de.; LIMA, A. da S.; CARVALHO, J. M. de.;

FIGUEIREDO, R. W. de. Processamento de Frutas Tropicais. Edições UFC, 2009. 277p.

MAIA, G. A.; SOUSA, P. H. M. de.; LIMA, A. da S. Processamento de Sucos de Frutas

Tropicais. Edições UFC, 2007. 320p

EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. 6 ed., s. 1, Atheneu, 2010. 652 p.

Componente Curricular: Fundamentos Bovinocultura

Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h

Competências/Habilidades:

Conhecer as normas de alimentação e os padrões de necessidades nutricionais

das espécies bovinas;

Conhecer as técnicas de divisão e alocamento animal dentro de uma empresa

rural;

Recomendar estratégias alimentares para produção animal.

Ementa:

Fundamentos da nutrição: sistema digestivo dos ruminantes, necessidade nutricional da

vaca, valor nutritivo dos alimentos; alimentos concentrados e volumosos; fórmulas de rações

caseiras, suplementação mineral. Alimentação da vaca leiteira: feno e silagem. Rala para

corte; cruzamento, tipos de cruzamentos, princípios da heterose, escolha das raças para

cruzamentos, adaptação. Desmame: tradicional, aos 90 e 120 dias e alimentação artificial de

bezerros, leitura dos dentes. Suplementação mineral; alimentação, inverno/verão. Novilho

precoce. Engorda de bovinos em confinamento; controle de qualidade e classificação de

carcaças; esquema dos cortes e de distribuição das carnes.

Bibliografia Básica/Complementar:

EUCLIDES FILHO, K. O Melhoramento Genético e os Cruzamentos em Bovino de

Corte. Campo grande: EMBRAPA-CNPGC, 1996. 35 p.

GAVA, A. J. Princípios de Tecnologia de Alimentos. 7 ed. São Paulo, Nobel . 2012. 284

p.

MARQUES, D. C. Criação de Bovinos. 7ed. Belo Horizonte: Consultorias Veterinárias e

Publicações (CVP), 2006

OLIVEIRA, R.L. & BARBOSA, M.A.A.F. Bovinocultura de Corte: desafios e

tecnologias. Salvador: Editora da UFBA, 509 p.

PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIAS, V.P. Bovinocultura de Corte: fundamentos

da exploração racional. 3 ed. Piracicaba: FEALQ.1999.

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RESTLE, J. Eficiência na Produção de Bovinos de Corte. Santa Maria: Editora Imprensa

Universitária – UFSM, 369 p. 2000.

Componente Curricular: Defesa Sanitária Animal e Vegetal

Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h

Competências/Habilidades:

Identificar as principais doenças infectocontagiosas, parasitárias e tóxicas e

seus sintomas;

Conhecer programas profiláticos, higiênicos e sanitários;

Interpretar legislação e normas de controle sanitário;

Diferenciar os sintomas das principais doenças infectocontagiosas,

parasitárias e tóxicas;

Executar e acompanhar os métodos de profilaxia e tratamento de doenças;

Fazer a coleta de material para análise laboratorial;

Utilizar vias e métodos de aplicação de vacinas e medicamentos.

Ementa:

Introdução: Classificação Taxonômica do Seres Vivos; Nomenclatura. Insetos: entomologia

agrícola; classificação dos insetos; principais ordens de insetos de interesse agrícola;

determinação do NC (nível de controle); principais métodos de controle empregados;

classificação dos inseticidas; MIP (Manejo Integrado de Pragas); formigas. Plantas

invasoras: introdução e conceitos; biologia das plantas invasoras; prejuízos e benefícios

causados pelas plantas invasoras; classificação das plantas invasoras quanto a sua

disseminação; principais famílias de interesse agrícola; principais métodos de controle de

empregados; fatores que afetam a eficiência dos herbicidas; classificação dos herbicidas;

manejo integrado de plantas invasoras Doenças: Conceito, formas de reprodução dos

principais agentes causadores de doenças; manejo integrado de doenças. Defensivos

agrícolas e legislação;

Bibliografia Básica/Complementar:

ANDREI, E., Compêndio de defensivos agrícolas, 6. ed., São Paulo, Andrei, 2004.

BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. Manual de Fitopatologia. Volume

1: Princípios e conceitos. 3. ed. São Paulo: Ceres, 1995. 919p.

BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. et al. Manual de Fitopatologia. V.2:

Doenças de Plantas Cultivadas. 3. ed. São Paulo: Ceres, 1997. 774p.

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo, Ceres.

ANDRADE, J. N.; SILVA, R. M.; BRABES, K. C. S. Avaliação das condições

microbiológicas em unidade de alimentação e nutrição. Revista Ciência e

Agrotecnologia. Lavras. V 27, n. 3, 2003.

RIBEIRO, A. L. M. S. et at.. Avaliação microbiológica do pescado processado,

importado no estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Ciência Veterinárias, v 16 n

3., 2009.

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6.3 Itinerário Formativo

O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral

apresenta uma estrutura por disciplinas, de forma a atender o perfil desejado. Para a obtenção

do Diploma de Técnico em Agropecuária exige-se a conclusão das três séries finais da

educação básica e do estágio curricular obrigatório supervisionado. A proposta de

implementação do curso está organizada por componentes curriculares em regime anual, em

que o estudante deverá cumprir os dois primeiros anos de formação básica, parte diversificada

e base técnica, sem terminalidade, e ao final do terceiro ano do Ensino Médio, o concluinte

dos três anos e do estágio curricular obrigatório supervisionado receberá o diploma de

Técnico em Agropecuária.

6.4 Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado

Conforme a Lei 11.788/08 de 25 de setembro, o estágio é ato educativo,

desenvolvido no ambiente de trabalho, visando à preparação para o desenvolvimento das

respectivas atividades laborativas. Ademais, é uma oportunidade de aprendizagem,

proporcionada por meio da vivência de situações reais de vida e de trabalho.

O estágio supervisionado no Curso Técnico em Agropecuária é obrigatório, cuja

carga horária mínima de 180 (cento e oitenta) horas e constitui-se requisito para aprovação e

obtenção de diploma de Técnico em Agropecuária.

Somente poderão realizar o estágio supervisionado os estudantes que tiverem, no

mínimo, 16 (dezesseis) anos de idade, completos na data do início do estágio. O estudante

poderá estagiar em empresas com CNPJ, órgãos da administração pública, bem como junto a

profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados em seus respectivos

conselhos de fiscalização profissional, desde que estejam conveniados e apresentem

condições de proporcionar experiências práticas na área de formação do educando. O

estudante deverá ter um professor orientador, preferencialmente da área do estágio a ser

realizado, que o orientará no decorrer do estágio e na realização do Relatório Descritivo do

Estágio.

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O estágio deverá estar diretamente relacionado ao o curso do estagiário e será

precedido da celebração do Termo de Outorga de Estágio (TOE) entre o estudante e a

entidade concedente. O estudante só poderá dar início ao estágio após o recebimento do TOE

e entrega de uma das vias no local de estágio, sendo a outra via será guardada com o

estudante. Para a realização do TOE, o estudante deverá preencher o Requerimento de Estágio

com seus dados, os dados da empresa e assinatura do professor orientador e dos responsáveis

legais para os casos de menores de idade, além de apresentar cópia da Apólice de Seguro com

seu número de registro válido para o período de estágio.

O Professor Orientador só assinará o Requerimento de Estágio após comprovação

do cumprimento da carga horária mínima de seiscentas (600) horas de disciplinas

obrigatórias, mediante declaração ou histórico emitidos pela Secretaria Escolar. A carga

horária do estágio poderá ser de até seis (06) horas diárias e trinta (30) horas semanais, não

podendo ser realizada no horário de aula.

Nos períodos de férias escolares, os estudantes não poderão estar em campo de

estágio. Ao finalizar o estágio o estudante tem até seis (06) meses para a entrega do relatório

de estágio.

Caso o estágio seja feito após o término do Curso o aluno deverá fazer na

secretaria uma matrícula para fins de estágio. Os casos omissos serão levados à Supervisão de

Estágio e Trabalho do IEMA, e resolvidos juntamente com o Gestor Geral da Unidade Plena,

sempre utilizando como referência a Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008.

7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O estudante do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em

tempo Integral poderá ter aproveitamento de estudos para prosseguimentos de estudos

conforme previsto no Art. 83 do Regime das Unidades Plenas de Ensino Médio Integral e

Integrado à Educação Profissional, poderá haver aproveitamento de estudos e de

competências desenvolvidas no âmbito do ensino técnico de Nível Médio, de acordo com o

perfil profissional de conclusão definido para o Curso Técnico em Agropecuária.

Os procedimentos que devem ser tomados para o aproveitamento e reclassificação

no Ensino de Nível Técnico, até 02 (dois) meses do início do ano letivo, os seguintes critérios:

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I. O estudante apresentar, no início do ano letivo, nível de aproveitamento

equivalente ou superior ao exigido para conclusão da série, através de exame especial

realizado pela Instituição;

II. O estudante desistente cumprir mais de 50% do programa de ensino da última

série cursado, obtiver índice de aproveitamento, definido pela Unidade, em todas as

disciplinas e comprovar 75% da freqüência mínima das horas letivas ministradas até a data da

desistência;

III. O estudante apresentar interrupção do fluxo acadêmica em período igual ou

superior a um ano;

IV. O estudante reprovado por freqüência obtiver índice de aproveitamento

satisfatório, conforme definido neste Regimento, em todos os componentes da série cursada.

8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Compreende-se avaliação como a ação de refletir os processos e produtos da

aprendizagem como um instrumento indispensável ao desenvolvimento cognitivo do aluno,

estando pautada na contextualização e interdisciplinaridade cujos objetivos permeiam as aulas

teóricas e práticas em seus diferentes campos de ação.

A avaliação nas Unidades Plenas será processual e contínua e terá os seguintes

objetivos, levando em consideração as avaliações sistêmicas/externas:

Ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais;

Diagnosticar competências prévias e adquiridas, as dificuldades e o rendimento

dos estudantes;

Orientar o estudante para superar as suas dificuldades de aprendizagem;

Subsidiar a reorganização do trabalho docente;

Subsidiar as decisões do Conselho de Classe para promoção, retenção ou

reclassificação de estudantes.

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Na avaliação do aproveitamento escolar deverão preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem, além de consideradas a interdisciplinaridade e a

multidisciplinaridade dos conteúdos.

O processo de avaliação na Unidade Plena compreende:

Verificação do rendimento escolar;

Recuperação;

Promoção.

O desempenho escolar do aluno é expresso por componente curricular e avaliado

mediante:

Atividade 1 : AV 1 - Participação em conjunto de atividades socioeducativas

desenvolvidas pela Unidade Plena a cada semana –

Avaliação Semanal: 0 a 10 pontos;

Atividade 2 : AV 2 - Proposta de atividades envolvendo aspectos qualitativos e

quantitativos desenvolvidos pelos professores ao longo de

cada período: sendo 5,0 pontos para os aspectos qualitativos

e 5,0 pontos referente a outra atividade a critério do

professor;

Atividade 3 : AV 3 - Atividade planejada pelos professores da disciplina e série e,

realizada individualmente por todos os alunos da série por

disciplina, contemplando os conteúdos mínimos definidos

pelo IEMA e realizados ao final de cada período: 0 a 10,0

pontos.

Ao final de cada período letivo a média será gerada de acordo com o seguinte

critério:

Média = AV 1 + AV 2 + AV 3

3

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As médias serão expressas em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), arredondando-se

os décimos conforme regras matemáticas.

O ano compreenderá quatro períodos letivos e para a verificação do

aproveitamento escolar será apurada a Média Final (MF) em cada componente curricular. A

Média Final adotada pela Unidade Plena para aprovação será igual ou superior a 7,0 (sete),

obtida pela média aritmética dos graus apurados em cada período letivo.

O aluno que obtiver a Média Final (MF) inferior a 7,0 (sete) terá direito, conforme

a legislação vigente, a aulas de estudos paralelos de recuperação, conforme previsto no

Calendário Acadêmico 2017 e a realização da Prova Final (PF).

Não será limitado o número de componente curricular para efeito de recuperação.

A recuperação final não se aplica ao aluno com frequência inferior a 75% (setenta

e cinco por cento) do total de horas letivas anuais.

O aluno que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete) na Prova Final (PF) deverá

ser promovido para a série seguinte.

O aluno que não obtiver a nota 7,0 na Prova Final (PF) deverá ser submetido ao

Conselho de Classe, onde será feita a apreciação de sua situação final. A deliberação quanto à

aprovação ou reprovação dos alunos que foram encaminhados ao Conselho de Classe será

exclusiva do corpo docente e gestores da Unidade de Ensino.

O controle de frequência dos estudantes fica a cargo da escola, conforme disposto

no regimento e nas normas do IEMA, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por

cento do total de horas letivas para aprovação.

9 PROMOÇÃO, RETENÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Todos os aspectos apresentados neste item estão melhor descritos no Regimento

das Unidades Plenas, publicado em Diário Oficial do Estado, em 03.05.2016, em seus artigos

de números 82 a 85. Ficando estabelecido que o estudante só será promovido na série:

Se obtiver frequência mínima de 75% do total de horas letivas para aprovação

em cada série do Ensino Médio, conforme legislação vigente;

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E se o estudante obtiver médias 7,0 (sete) por componente curricular, a qual

será calculada pelo processo de média aritmética das notas atribuídas pelo professor ao

estudante, em cada período.

Poderá, ainda, ocorrer a reclassificação do estudante, mas ficará condicionada à

realização de exame, através de banca especial, instituída pela Unidade Plena, composta de

professores das disciplinas que serão examinadas e com a comprovação de resultados

satisfatórios em todas os componentes curriculares, revelando competências para a conclusão

da série em curso ou anteriores a que o aluno requerer sua matrícula, devendo ser observada a

correlação idade-série.

10 BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS.

Os laboratórios compreendem os espaços disponibilizados pela instituição para

propiciar o aprofundamento dos conhecimentos obtidos em sala de aula. Dentre esses espaços,

conta-se com a biblioteca enquanto uma das fontes de pesquisa bibliográfica na área,

dispondo de literaturas específicas, além dos laboratórios para as práticas de ensino e de

suporte a iniciação de pesquisa, bem como equipamentos listados a seguir.

10.1 Memorial Descritivo

Os laboratórios têm como finalidade a realização de aulas práticas do curso

Técnico em Agropecuária o qual objetiva contemplar a formação nas áreas agrícola e

zootécnica, ou seja, produção vegetal e animal, procurando fomentar a proposta de

interdisciplinaridade entre as duas áreas de conhecimento, necessitando de um espaço físico

para disposição de materiais e equipamentos.

Laboratório de Topografia

DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO

Teodolito Analógico 02 unid.

Teodolito digital 04 unid.

Nível ótico 04 unid.

GPS 02 unid.

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Conjunto de balizas, trenas, miras, tripés, marretas, estacas e

piquetes

05 unid.

Armário em aço inox 02 unid.

Quadro Branco 01 unid.

Estação total 01 unid.

Laboratório de Mecanização Agrícola

DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO

Prensa Enfardadeira manual para feno de capim e ramas 01 unid.

Enleirador garfo traseiro, 2metros, distancia entre garras de 11cm 01 unid.

Arado de disco rotativa micro trator 01 unid.

Grade niveladora de arrastos, 20 discos 01 unid.

Triturador Forrageiro 3cv, monofásico, 220v 01 unid.

Máquina de solda inversora, 200 amperes, 220v, 4kg 01 unid.

Distribuidor de adubos líquidos, 400 litros, bomba a vácuo 01 unid.

Subsolador 01 unid.

Laboratório de Irrigação e Drenagem

DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO

Tubos de pvc azul 100 mm, espessura 4,8 mm – 1 metro 40 unid.

Kit de Aspersores de impacto e rotores micrão 20 unid.

Mangueiras de gotejamento 100 metros 200 unid.

Gotejadores autocompensante para irrigação 40 unid.

Regulador de pressão de água ¾ com manômetro 10 unid.

Área de Campo 1000m2 01 unid.

Laboratório de Avicultura

DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO

Matrizes de aves caipiras 50 unid.

Caixa d’água, 2.000 litros, polietileno 1 unid.

Tela, fio 18, 1,2m, rolo com 50 m 1 unidade

Moirões de concreto 20 unidades

Kit de irrigação por gotejamento 01 unid.

Caixa de ninhos para 100 aves em postura 01 unid.

Bebedores para aves adultas 05 unid.

Bebedores para aves em fase inicial 05 unid.

Comedores para aves adultas 05 unid.

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Comedores para aves em fase inicial 05 unid.

Ração para aves em fase inicial 100 kg

Ração para aves em fase de engorda 2.080 kg

Ração para aves em fase de terminação 1.000 kg

Laboratório de Zootecnia - Suinocultura

DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO

Gaiolas construídas em ferro maciço com separação por fase do

animal (gestação, creche, recria e terminação),

05 unid.

Matrizes de leitão, raça landrace 05 unid.

Bebedouro de nível automático, 6 litros, polietileno 05 unid.

Comedouro, 10 kg, polietileno 05 unid.

Carrinhos para transporte de ração 02 unid.

Cortina Amarela impermeável 200 m

Reprodutor, raça landrace 1 unid.

Laboratório de Fruticultura, Horticultura e Forragicultura

DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO

Viveiro de mudas: 8,50m largura - 21,00m comprimento- 3,00m

altura, aço em carbono galanizados (casa de vegetação ou com

sombrite)

03 unid.

Lona para estufa ou sombrite 100 metros

Bancadas para Bandejas 04 unid.

Bancadas para Tubetes 04 unid.

Adubos Orgânicos e minerais 100 kg

Carros de mão 05 unid.

Kits de ferramentas para jardinagem (ancinhos, pás, enxadas,

canivetes de enxertia, facas e serras)

10 unid.

Bomba 01 unid.

Balança digital de 25 kg 01 unid.

Mangueira de gotejamento 200 metros

Laboratório de Silvicultura

DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO

Sementes – 1kg (eucalipto, açaí, jatobá, ipê amarelo) 50 kg

Adubos Orgânicos e minerais farelado 100 kg

Enxadas 150 cm 40 unid.

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Pás de bico com cabo de madeira 71cm 40 unid.

Tesouras de poda 40 unid.

Baldes multiuso 20 litros 40 unid.

Regadores 10 litros 40 unid.

11 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

11.1 Corpo Docente

O corpo docente do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – IEMA, com funções e atribuições específicas, é constituído pelos servidores do

Subgrupo Magistério da Educação Básica, regidos pela Lei nº 9.860, de 1° de julho de 2013.

A Lei nº. 10.385/15 em seu capitulo II, parágrafo único diz que “para atender

necessidades temporárias da programação acadêmica, o IEMA poderá contratar pessoal

docente, por tempo determinado, mediante a realização de processo seletivo específico, de

acordo com as normas legais vigentes”. Tal medida visa assegurar o corpo docente em

número e formação adequada ao desenvolvimento do curso.

11.2 Corpo Técnico-Administrativo

O corpo técnico-administrativo do Instituto Estadual de Educação, Ciência e

Tecnologia do Maranhão – IEMA é constituído pelos seguintes grupos ocupacionais:

I. Gestão da Unidade:

a) Gestor Geral;

b) Gestor Auxiliar com função administrativo/financeira;

c) Gestor Auxiliar com função pedagógica;

d) Secretária Escolar.

II. Equipe pedagógica

a) Psicopedagogo;

b) Professores Coordenadores de Área;

III. Equipe de Apoio

a) Bibliotecário;

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b) Coordenador de pátio;

c) Técnico-administrativo;

d) Auxiliares de Serviços Gerais;

e) Enfermeiro.

12 CERTIFICADOS E DIPLOMAS

A Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia

do Maranhão – IEMA encaminhará ao Conselho Superior as normas regulamentares, de

conformidade com a legislação vigente, para a expedição de diplomas e certificados a alunos

concluintes de cursos e programas ministrados pelo IEMA em suas Unidades Plenas,

considerando: o disposto no Art. 10 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº

9.394/96, de 20 de dezembro de 1996; o Parecer Nº 05/97, do Conselho Nacional de

Educação e a Resolução nº 228/2002 – CEE-MA, que dispõe sobre o registro de diplomas,

certificados e históricos escolares da Educação Básica do Sistema de Ensino do Estado do

Maranhão e dá outras providências.

Fica, portanto, definido que após a realização de todas as etapas curriculares da

formação acadêmica, formação geral e técnica, o aluno solicitará junto a Secretaria Escolar o

certificado único de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral,

conforme regulamento interno.

A certificação do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em

tempo Integral, além dos componentes curriculares previstos em Lei, apresentará todas as

experiências formativas proporcionadas pela escola, que possa demonstrar o significado

efetivo do tempo escolar vivido, em torno das aprendizagens concretizadas.

Após realização de todas as etapas de cumprimento de estágio e feito a entrega de

relatório final para o professor orientador e aprovação nos demais componentes curriculares

do curso, o aluno solicitará junto a Secretaria Escolar o diploma de Técnico de Nível Médio,

conforme regulamento interno.

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13 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com a metodologia aplicada pela equipe de implantação da Rede de

Unidades Plenas do IEMA, foram realizadas reuniões públicas denominadas rodas de

conversas com os setores econômicos, políticos e sociais dos municípios e audiências

públicas para a escolha dos cursos técnico do IEMA, nas cidades de Bacabeira, Pindaré –

Mirim, São Luís. Na ocasião da discussão coletiva e audiência pública com a sociedade civil,

órgãos governamentais e não governamentais do munícipio de Pindaré Mirim, foi proposto o

Curso Técnico em Agropecuária, que se situa no Eixo Tecnológico Recursos Naturais, para

atender às necessidades da comunidade, local e regional, relativas à agropecuária.

O aspecto que merece destaque é a forte vocação da microrregião de Pindaré para

produção agrícola, ocupada predominantemente por fazendas agropecuárias. Ao Analisar essa

forte vocação e almejando somar com o agronegócio, o Instituto de Educação, Ciência e

Tecnologia do Maranhão - IEMA cumpre com a sua função social e possibilita a adequação

da necessidade do mercado de trabalho da Região do Pindaré em relação aos futuros

profissionais para o segmento agricultura e pecuária no Maranhão.

Neste sentido, o Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em

tempo Integral do IEMA vem para contribuir com a melhoria dos serviços prestados no

segmento de agropecuária em interface com o agronegócio.

Em consonância com o desenvolvimento da Região de Pindaré, precisa-se estar

constantemente revendo os conteúdos curriculares, de forma a garantir qualificações que

facilitem a colocação desses profissionais no mundo do trabalho que a cada dia se torna mais

exigente.

Vale ressaltar que todos os cursos ofertados pelo IEMA mantêm a preocupação

com a escolha da sociedade, por meio de encontros com a sociedade civil, com órgãos

governamentais e não governamentais dos municípios, de escutas e audiências públicas nas

comunidades, com o objetivo de se constituir como uma Unidade Plena compromissada com

a formação de jovens participativos, autônomos e competentes e orientada pelos princípios

educativos do protagonismo, dos quatro Pilares da Educação, da pedagogia da presença e da

interdimensionalidade educacional.

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Além de priorizar o atendimento a cadeia produtiva do Estado, ao qual este plano

está vinculado, a Unidade Plena de Pindaré reafirma seu compromisso no processo de ensino

quanto à formação profissional visando não só o fazer, mas que o concluinte se insira no

mundo do trabalho sabendo como fazer e por que fazer, internalizando e valorizando o ser

humano como cidadão de forma consciente do seu lugar na sociedade.

REFERÊNCIAS

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Perspectivas de Desenvolvimento. Disponível em:

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Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica

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BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação. Câmara de

Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica de

Nível Médio. Parecer CNE/CEB Nº11/2012. Brasília: MEC; 2012.

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ANEXOS

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ANEXO A – Matriz Curricular

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ANEXO B – Indicadores Temporais

INDICADORES TEMPORAIS DA MATRIZ CURRICULAR

CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA: 5.480h

DIAS LETIVOS SEMANAS ANUAIS DIAS DA SEMANA TRABALHADOS DURAÇÃO DA HORA AULA

200 40 05 dias 50 min

TEMPO DIÁRIO DE PERMANÊNCIA ESCOLAR: 07h30 ÀS 17h00 (NOVE HORAS E TRINTA MINUTOS)

INTERVALOS

MANHÃ ALMOÇO TARDE

20 min 1h e 20min 20 min