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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

Atualização sobre Especificidades e

Interfaces da Proteção Social Básica do SUAS

CURSO

Facilitador(a): Andrea Perotti

Módulo I

CONCEPÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL

Módulo II

A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO SUAS

Módulo III

AS OFERTAS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Módulo IV

GESTÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Trabalho Social com

Famílias

QuestãoSocial

Proteção Social

CRASSUAS

Nestes dois dias...

Pobreza / Vulnerabilidade

? ? ? ?• Apresentações individuais:

Nome, Município, Serviço ou Setor onde atua, Função e tempo de exercício na assistência social

• Motivações para a escolha do Curso

Conhecendo o Grupo

Vídeo

Escola Sem Partido

INTENCIONALIDADE DO PROCESSO EDUCATIVO

Não existe neutralidade. Ou o processo educativo tem a intenção de reproduzir a submissão e a opressão do

trabalhador / usuário ou ele visa promover a autonomia e o “empoderamento”...

• diálogo

• problematização

• construção compartilhada do conhecimento

• emancipação

• compromisso com a construção do projeto democrático e popular.

“Em sociedades cuja dinâmica estrutural conduz à dominação de consciências,(...) governadas pelo

interesse de grupos, classes e nações dominantes(...). Os caminhos da libertação são os dos oprimidos que se libera: ele não é coisa que se resgata, é sujeito que

se deve autoconfigurar responsavelmente. A educação liberadora é incompatível com uma pedagogia que, de maneira consciente ou mistificada, tem sido prática de

dominação.”

(FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983)

Programa que integra a Política de EducaçãoPermanente do SUAS (estabelecida naRESOLUÇÃO do CNAS Nº 4, DE 13 DE MARÇODE 2013, por efeito da NOB RH) emperspectiva de :

a. Consolidação de um modelo de atençãocidadã na perspectiva do direito.

b. Desprecarização do trabalho, dostrabalhadores e agentes sociais do SUASatravés do esforço coletivo e integrado.

c. É espaço de trocas e debates quepermitam aos participantes suspender seucotidiano e reconstruí-lo à luz deconceitos e paradigmas.

Capacita

SUAS

- Fortalecer Compreensões que permitam

(re)significar a práxis profissional

- Fortalecer Práticas que busquem a

emancipação e autonomia dos sujeitos

(trabalhadores, usuários, conselheiros, rede)

- Fortalecer Capacidades de análise de

conjuntura quanto ao modelo social produtor

de exclusões e às ameaças ao próprio sistema

de proteção social

Logo...

Aquecimento Ideológico

Lutas SociaisDireitos Sociais

CidadaniaProteção Social

GIRO COLETIVO PELOS PAINÉIS

Da Questão Social à Proteção Social...

Século XIX, Europa Ocidental, Industrialização

Migração em massa para os centros urbanos

Assalariamento / Exploração do Trabalho

Pauperização do Trabalhador

Precarização das Condições de Vida

No mundo...

A QUESTÃO SOCIAL EMERGE DAS RELAÇÕES DE TRABALHO

ESTABELECIDAS NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

A expressão “questão social” surge na Europa Ocidental, no século XIX (1830), para dar conta do fenômeno do pauperismo que caracteriza a emergente classe trabalhadora. Do ponto de vista histórico, a questão social vincula-se estreitamente à exploração do trabalho, que gera desigualdades econômicas e sociais.

No Brasil...

Especificidades históricas Dominação imperialista, escravagismo, industrialização no Século XX,

subordinação ao capital internacional

QUESTÃO RURAL

Monocultura - Café,

Cana de Açúcar

Mão de obra escrava e imigrante

Latifúndio

Conflitos Fundiários

Agronegócio

Agroindústria

Expulsão do homem do campo

Violência

QUESTÃO URBANA

Migração campo-cidade

Proletarização

Precário acesso ao solo urbano e periferização

Marginalização

Moradia Precária

Conflitos Fundiários

Violência

Reação da classe trabalhadora: organização dos movimentos operários em defesa de direitos. Formação de sindicatos e partidos. Greves gerais. Disseminação dos ideários socialistas.

1ª greve geral do país, há 100 anos, foi iniciada por mulheres e durou 30 dias: Emjunho de 1917, cerca de 400 operários, em sua maioria mulheres trabalhadoras dafábrica têxtil Cotonifício Crespi na Mooca, em São Paulo, paralisaram suas atividades.Reivindicavam aumento de salários e redução das jornadas de trabalho (ainda nãogarantidos por lei). Em algumas semanas, a greve se espalharia por diversos setoresda economia, por todo o estado de São Paulo Rio de Janeiro e Porto Alegre.

A questão social gerada pelo modo de produção capitalista gerou um transformaçãoradical nos mecanismos de proteção social dos indivíduos, até então sob aresponsabilidade das famílias, ordens religiosas e comunidades.

As lutas e reivindicações do movimento operário deram início às primeirasinstituições de proteção social e trabalhistas.

São institucionalizados, no âmbito do Estado, mecanismos de proteção social,desenhando o que virá a ser o modelo da política social nas sociedadescontemporâneas.

Baseado em teorias liberais, o Estado passa a se envolver progressivamente no camposocial, numa abordagem pública da questão social, constituindo novos mecanismosde intervenção nas relações sociais.

Após a 2ª Guerra Mundial, consolida-se o modelo de Estado Providência ou Estado de Bem Estar Social (Welfare State).

O Estado de Bem Estar Social, apesar de se expressar em diferentes modelos e regimes, caracterizou-se, de modo geral, pela responsabilidade do Estado pelo bem estar de seus membros.

Nesse sistema de ideias surge a noção de Seguridade Social, entendida como proteção contra a pobreza e outras situações por via de um conjunto de programas de proteção contra a doença, o desemprego, a morte, a velhice, a dependência por algum tipo de deficiência, os acidentes ou contingências.

PROTEÇÃO SOCIAL“Pode ser definida como um conjunto de iniciativas públicas, ou estatalmente reguladas, para a provisão de serviços e benefícios sociais visando a enfrentar situações de risco social ou de privações sociais”. (Pobres, Pobreza e Cidadania: Os Desafios Recentes da Proteção Social. Luciana Jaccoud, 2009 IPEA. Texto para Discussão 1372)

As abordagens estatais da questão social se estruturam a partir dosconflitos e contradições que permeiam a sociedade capitalista: aexpropriação do trabalho e concentração da riqueza socialmenteconstruída.

“A produção é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se maisamplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-seprivada, monopolizada por uma parte da sociedade”. (Marilda Iamamoto,O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional,1998)

A Proteção Social é a estratégia de gestão das contradições do modelo capitalista!

“A Política Social e os direitos sociais são correções para umaestrutura de desigualdade”. (Maria Carmelita Yazbek, Pobreza eexclusão social: expressões da questão social no Brasil, 2001)

Na era do capital globalizado, séculos XX e XXI, acontecem mudanças nasrelações sociais e de trabalho:

• Crescimento populacional mundial

• Urbanização da população (54 % da população mundial vive em áreasurbanas, uma proporção que se espera venha a aumentar para 66% porcento em 2050)

• As mudanças demográficas (envelhecimento e alteração nos padrõesreprodutivos)

• Intensificação dos movimentos migratórios

• Inovações tecnológicas: eliminação dos postos de trabalho e desemprego

• Estruturas ocupacionais mais complexas e exigentes

• Aumento do trabalho precário e trabalhadores excluídos do mercado formal

• Aumento exponencial de pobres e demandantes dos sistemas de proteção eseguridade

MUDANÇAS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA...

Estado Liberal Estado Neoliberal

Estado Protetor da Economia

Estado de Bem Estar Social

Responsabilidade estatal pela proteção social

Sistemas Seguridade Social

Estado Protetor da Economia

Estado Mínimo para o Social

Mercado auto regulador e provedor das necessidades

humanas

Sistemas de Seguridade enfraquecidos

Novas expressões da questão social + reorganização econômica e política dos países capitalistas = mudanças nos sistemas de proteção social

VídeoA História das Coisas

“A Constituição é marco central para analisar a evolução recente da proteção social no Brasil.

O Estado Brasileiro, ao integrar os esforços de garantir a plena cidadania no país, acolhe os direitos sociais não apenas no âmbito dos direitos do trabalho, mas também no amplo terreno dos direitos da cidadania, onde a Seguridade

Social desempenha papel central.

Reconhecida como um dos mais importantes avanços adotados pela Constituição, a instituição da Seguridade Social reuniu os serviços e benefícios nas áreas de saúde, previdência social e assistência social: assegura a todos os brasileiros a acesso à proteção social contributiva e não contributiva, sob responsabilidade do poder público, contando com a gestão descentralizada, com a participação social, e com a vinculação de recursos e pluralidade de

fontes.”

(Pobres, Pobreza e Cidadania: Os Desafios Recentes da Proteção Social. Luciana Jaccoud. IPEA, Série Seguridade Social)

PROTEÇÃO SOCIAL NO ESTADO BRASILEIRO: CONSTITUIÇÃO DE 1988

Seguridade Social

Saúde Previdência

SocialAssistência

Social

Tradição de práticas clientelísticas, paternalistas e assistencialistas,

associadas a administrações conservadoras, a caridade, religião e

voluntarismo: face da ajuda aos pobres ou cooptação de grupos ou pessoas.

Apenas em 1988, na Constituição Federal, a Assistência passou a integrar o

Sistema de Seguridade Social - Política pública não contributiva, pautada pela

universalidade da cobertura e do atendimento

BREVE HISTÓRIA DA ASSISTÊNCIA

SOCIAL

Regulamentada em 1993 a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS):

•Dever do estado e direito do cidadão: primazia da responsabilidade do Estado

• Estrutura descentralizada e democrática.

•Cofinanciamento pelos três níveis de governo

•Conselho, Plano e Fundo como elementos fundamentais de gestão

A IV Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em 2003, em Brasília, deliberou sobre a construção e implementação do Sistema Único de Assistência Social -SUAS, que representa a consolidação da estrutura descentralizada, participativa e democrática, e a constituição de uma rede nacional de proteção social.

Com base nesta deliberação o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o Conselho Nacional de Assistência social elaborou e publicou a Política Nacional de Assistência Social em outubro de 2004.

Constituição 1988

LOAS

1993

PNAS / SUAS 2004

Assistência Social incluída na

Seguridade Social / Sistema de

Proteção Social Brasileiro

Dever do estado e direito do cidadãoNão contributiva

UniversalDescentralizada

CofinanciamentoParticipativa

Sistema ÚnicoCentralidade na

FamíliaIntersetorialidade

Territorialidade

Política Nacional de Assistência Social em outubro de 2004:

•Municípios classificados por porte: Pequeno Porte I - até 20.000 habitantes / Pequeno Porte II - de 20.001 a 50.000

habitantes / Médio Porte – de 50.001 a 100.000 habitantes / Grande Porte - de 100.001 a 900.000 habitantes /

Metrópole - mais de 900.000 habitantes

•Princípios norteadores: territorialização, a matricialidade sociofamiliar e a intersetorialidade.

•Serviços socioassistenciais organizados em níveis de proteção: básica e especial, sendo a especial dividida em

média e alta complexidade.

SEGURANÇAS AFIANÇADAS PELA ASSISTÊNCIA

SOCIAL

SEGURANÇA DE ACOLHIDA

Deve garantir alojamento para aqueles que, por quaisquer circunstâncias, estejam em situação de abandono ou ausência de moradia. Pressupõe, ainda, condições de recepção e escuta profissional qualificada nos equipamentos e serviços.

SEGURANÇA DE CONVÍVIO

Busca impedir o isolamento e afirmar e fortalecer relações de sociabilidade, reconhecimento social, troca e vivencia, seja na família ou na comunidade.

SEGURANÇA DE RENDA E SOBREVIVÊNCIA

Implica tanto na garantia de acesso a uma renda mínima, seja para as famílias pobres ou para idosos ou pessoas com deficiência, impossibilitados para o trabalho quanto benefícios eventuais, como nos casos de calamidade, carências ou urgências especificas.

SEGURANÇA DE AUTONOMIA

Visa atuar na promoção do protagonismo, participação e acesso a direitos.

SEGURANÇA DE APOIO E AUXÍLIO

Exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia, em caráter transitório, denominados de benefícios eventuais.

Avanços técnicos e normativos, assegurando a institucionalidade da politica de assistência social:

NOB SUAS

NOB RH

Implantação de equipamentos em todo território nacional

Tipificação dos Serviços

Equipes de Referência

Planos Decenais

Pactos de Aprimoramentos de Gestão

Vigilância Socioassistencial

Sistemas de Informação – Rede SUAS

A inclusão da Assistência Social no Sistema Brasileiro de Proteção Social rompe com velhas

noções

Sujeito carente, necessitado

Ação beneficente - Ajuda, doação, favor

Ações pontuais, fragmentadas, isoladas, vontade política

Modelo assistencialista

Sujeito de direitos

Politica Pública de Estado

Programas, Serviços, Benefícios Normatizados,

Tipificados

Modelo socioassistencial

A PROTEÇÃO SOCIAL SOB RISCO NO BRASIL• Crise Econômica sustentada pelo argumento do aumento dos gastos sociais e

irresponsabilidade fiscal

• Reforma na previdência sob alegação de desempenho deficitário -implicações no BPC

• Reforma Trabalhista - precarização nas relações de trabalho

• Congelamento de recursos em políticas primárias por 20 anos, em nome de uma dívida pública não auditada

• Redução drástica do orçamento 2018 para investimentos, tecnologia e políticas sociais: habitação de interesse social (86%), ciência e tecnologia (27%), segurança alimentar (85%), reforma agrária (44%), agricultura familiar (37%), enfrentamento a violência e de promoção de autonomia das mulheres (74%), igualdade racial (34%). E a assistência social (98,05%)

• Crise como Justificativa para não repasse de recursos em 2017 – instituições colapsadas

NA FESTA DA INDEPENDÊNCIA: O ANÚNCIO DO FIM DO SUAS

https://maissuas.org/2017/09/07/na-festa-da-independencia-o-anuncio-do-fim-do-suas/

“A reunião da Comissão Intergestores Triparte – CIT realizada dia 6 de setembro de 2017.”

“Em plena véspera da festa da independência, o Pacto Social firmado na Constituição Federal de 1988, com partilha de responsabilidades dos entes federados para a garantia da dignidade humana, foi colocado em risco.”

“E isto se reflete, e continuará se refletindo, em toda a rede de serviços, programas, projetos e benefícios (...)”

“O atraso na execução financeira chega a 1 bilhão e 300 milhões, visto que os repasses aos municípios e estados estão em atraso com parcelas de 2016 e 2017.”

“Apesar do CNAS ter aprovado uma proposta de 59 bilhões, conforme resolução nº 12 de julho de 2017, o Ministério de Planejamento definiu o teto de 900 milhões. Mas, o orçamento definido até agora é de apenas 78 milhões para o FNAS e 307 milhões para o MDS. O orçamento para 2018 não chega a 400 milhões”

“A Secretaria Nacional Maria do Carmo Brant Carvalho convocou os representantes das instâncias a pressionarem o Legislativo e “recompor o orçamento” numa clara inversão de responsabilidades! O próprio governo não consegue articular, defender e definir recursos para manter o que existe.”

“O Ministro Osmar Terra tem anunciado para 2018 um orçamento de 1 bilhão para o Criança Feliz. Assim, é possível que o recurso seja recomposto para o Criança Feliz e não para o Suas.”

“O Secretário de Renda e Cidadania Tiago Falcão, anunciou o corte em 11% do Programa Bolsa Família para 2018.”

NOTA DE REPÚDIO DO CNAS RELATIVA AOS CORTES DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 2018 - 20 de setembro de

2017

“O Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS manifesta sua indignação com odesrespeito à Política Nacional de Assistência Social, e ao previsto na Lei Orgânica deAssistência Social... e também desconsideração da Resolução CNAS nº12, de 19 de julho de2017 que aprovou a Proposta Orçamentária para 2018.”

“O Ministério do Planejamento, revelando descaso com toda a população Brasileira,apresentou ao Legislativo a Proposta Orçamentária em questão com um corte das despesasdos serviços, programas, projetos das Assistência Social, no valor de R$ 3.109.445.448,00,representando o percentual de corte de 98,05% e, das despesas dos benefícios destinados aspessoas idosas e com deficiência no valor de R$ 3.851.527.531,00 com percentual de cortede 6,52%.”

“Para o CNAS, todos os recursos da Assistência Social são obrigatórios, exatamente porquesão essenciais para materializar direitos sociais constitucionais.”

“A Assistência Social representa cerca de 13,9 milhões de famílias beneficiadas do ProgramaBolsa Família, quase 14 mil entidades de Assistência Social no Brasil, 5.570 municípios queofertam serviços diretamente e mais de 600 mil trabalhadores no Sistema Único deAssistência Social – SUAS”

“São mais de 3 bilhões retirados dos Serviços que atendem diretamente a população...impacto nos serviços de acolhimento: municípios brasileiros deixarão de receber recursos emequipamentos estatais e da sociedade civil, para oferta de abrigos cerca de 30 mil crianças eadolescentes, 36 mil idosos, 20 mil adultos e famílias que se encontram em situação de ruaou desabrigo por abandono.”

“O impacto na proteção básica atingirá 2 milhões pessoas na quase totalidade dosmunicípios que deixarão de desenvolver a manutenção e fortalecimento de vínculosfamiliares, evitando rupturas que levariam a maior atuação do Estado futuramente.”

“No caso do Programa Bolsa Família, a ausência de recursos implicará na falta deacompanhamento de aproximadamente 170 mil famílias que possuem crianças comirregularidades na frequência escolar e carteira de vacinação, restringindo a possibilidade dealteração das condições de pobreza...”

“Por isso, convocamos ... gestores públicos de todas as esferas, os Trabalhadores, osUsuários, as Entidades de Assistência Social, os Parlamentares, os Fóruns de AssistênciaSocial, FONSEAS e CONGEMAS, os Conselhos Estaduais e Municipais de Assistência Social eoutras representações, a unirem forças em defesa do SUAS e em defesa da seguridade socialpública.”

• 326 Centros de Referência de Assistência Social – CRAS

• 4.682 Grupos de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças,

adolescente e idosos

• 158 Centros de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS

• 8 Centros Especializados para População em Situação de Rua – Centro POP

• 136 Unidades de Acolhimento Institucional para

Crianças/Adolescentes/Idosos/Pessoas Com Deficiência/Adultos e Famílias,

• Atendimento a 1.121.854 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família

(44% da população do Estado)

• 11.271 profissionais de nível médio e superior que atuam na Política de

Assistência Social no Estado.

O IMPACTO EM PERNAMBUCO

AMEAÇAS AO SUAS

Desproteção /

Empobrecimento/

Ampliação das

vulnerabilidades e riscos

Aumento das demandas para Assistência Social

X Fragilização do Sistema

para dar resposta

• Nos últimos anos, a as determinações constitucionais para o sistema deproteção social no país propiciaram a expressiva extensão da cobertura daspolíticas, programas serviços e benefícios, impactando na melhoria dascondições de vida da população.

• O Brasil, em pouco mais de uma década, saiu do Mapa da Fome da ONU etornou-se exemplo mundial ao construir uma política de desenvolvimentosocial inclusiva de combate à pobreza e à desigualdade.

• A ausência de recursos nos obriga a voltar a um passado de miséria eabandono. Ao fim de políticas públicas de proteção e inclusão. De volta aopassado de desproteção.

Favor / Ajuda

Favor / Ajuda

Direito / Inclusão

Reflexão em GruposQual o desafio de atuar na prevenção de

vulnerabilidades e riscos social, e de planejar a proteção social básica da assistência social num

cenário de ruptura do sistema de proteção social brasileiro?

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]

Telefone: 81 3183 0702

Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096