sebenta de histologia prática (1)

Upload: manuel-ramos

Post on 03-Mar-2016

225 views

Category:

Documents


7 download

DESCRIPTION

SEBENTA DE HISTOLOGIA PRÁTICA

TRANSCRIPT

  • UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PORTO

    MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTRIA

    2011/2012

    1 Ano de Medicina Dentria

    HISTOLOGIA PRTICA

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 2

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    1 TESTE DE HISTOLOGIA

    PRTICA

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 3

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PROTOCOLO N1-2: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIVENTO E GLANDULAR

    PELE ESPESSA (TRICMIO DE MASSON) c) Epiderme: epitlio estratificado pavimentoso queratinizado d) Glndula sudorpara: glndula tubulosa simples enovelada

    e) Glndula sebcea: glndula alveolar (acinosa simples ramificada)

    1. CRNEA (H&E) a) Posterior: epitlio simples pavimentoso b) Anterior: epitlio estratificado pavimentoso no queratinizado

    a)

    b)

    b)

    d)

    c)

    e)

    Entre a parte posterior e anterior, temos a presena de tecido

    modelado denso

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 4

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    ESFAGO (H&E) f) Epitlio estratificado pavimentoso

    TRAQUEIA / BRNQUIO (H&E) g) Epitlio pseudo-estratificado colunar ciliado

    CANAL DEFERENTE / EPIDDIMO (H&E) h) Epitlio pseudo-estratificado colunar com esterioclios

    BEXIGA (H&E) - UROTLIO: i) Epitlio de transio

    f) g)

    i) h)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 5

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    2. CLON (H&E) j) Epitlio simples colunar k)Clula caliciforme: glndula intra-epitelial unicelular l) Glndula de intestinal: glndula tubulosa simples

    j) GLNDULA SUBLINGUAL (H&E) - (EXCRINA, DE TIPO ACINOSA COMPOSTA SERO-MUCOSA / MISTA) m) Poro excretora (ducto excretor): epitlio de revestimento o) Poro secretora: cinos serosos (o1) mucosos (o2)

    j)

    l)

    k)

    m)

    O2)

    )

    O1)

    01)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 6

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    TIRIDE (H&E) - (GLNDULA ENDCRINA, DE TIPO VESICULAR OU FOLICULAR) r) Folculos tiroideus: epitlio cbico.

    k) PNCREAS (H&E) - (GLNDULA MISTA) p) Componente excrina: cinos serosos q) Componente endcrina: ilhus ou ilhotas de Langerhans

    q)

    p)

    r)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 7

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    1. Justificar o comportamento ou afinidade tintorial dos constituintes das clulas

    epiteliais.

    A afinidade tintorial dos constituintes das clulas epiteliais est relacionada com

    questes cidas e bsicas. Assim sendo, os corantes cidos tm afinidade para as estruturas

    acidfilas que so bsicas e os corantes bsicos tm afinidade para estruturas basfilas que

    so cidas.

    O corante H+E bastante utilizado para distinguir os aspectos nucleares e citoplasma

    pois constitudo por hematoxilina e eosina. A hematoxilina um corante bsico, logo cora

    estruturas basfilas, ou seja, cidas (como o ncleo). A eosina um corante cido, logo cora

    estruturas acidfilas, ou seja, bsicas (como o citoplasma).

    CLASSIFICAO NOME ESTRUTURA

    CORANTES NATURAIS (EXTRADOS DE SERES

    VIVOS)

    Hematoxilina (bsica) -

    extrada de uma leguminosa.

    Carmim extrada de ovrio da fmea de um hemptero.

    Orcena - extrada de uma

    leguminosa.

    Cora o ncleo Cora o ncleo, paredes

    celulsicas e amido

    Cora fibras elsticas e retculo endoplasmtico rugoso

    CORANTES ARTIFICIAIS (SINTETIZADOS EM

    LABORATRIO)

    Corantes Bsicos Azul de metileno Vermelho Neutro e Fucsina

    Bsica Corantes cidos Eosina e Fucsina cida Corantes Neutros Reagente de Giemsa Corantes solveis em lpidos Sudo III e Negro de Sudo B

    Identificam estruturas basfilas. Cora o ncleo (substncias

    cidas como o DNA e RNA).

    Coram preferencialmente o ncleo.

    Identificam estruturas acidfilas. Coram preferencialmente o

    citoplasma.

    Cora diferencialmente o ncleo e o citoplasma.

    Coram lpidos.

    1. Justificar o comportamento ou afinidade tintorial dos constituintes das clulas epiteliais;

    2. Identificar e efectuar uma caracterizao diferencial, quanto morfologia celular e ao nmero de

    camadas celulares dum epitlio de revestimento;

    3. Reconhecer as especializaes de superfcie da membrana celular das clulas epiteliais de

    revestimento de vrios rgos;

    4. Indicar caractersticas gerais e especficas entre o epitlio de revestimento e o glandular.

    5. Conhecer diversidade morfolgica das glndulas excrinas e distinguir as pores excretoras das

    pores secretoras;

    6. Diferenciar, na observao microscpica, glndula excrina de glndula endcrina;

    7. Caracterizar morfologicamente as glndulas endcrinas.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 8

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    2. Identificar e efectuar uma caracterizao diferencial, quanto morfologia celular e ao

    nmero de camadas celulares dum epitlio de revestimento.

    Os epitlios de revestimento podem ser caracterizados em funo do nmero de camadas,

    em funo da forma das clulas e quanto presena de especializaes. Relativamente ao

    nmero de camadas, o epitlio pode ser simples se apenas tiver uma camada (n=1), ou

    estratificado se tiver mais do que uma camada (n>1).

    Quanto forma das clulas, pode ser pavimento, cbico ou colunar.

    3. Reconhecer as especializaes de superfcie da membrana celular das clulas

    epiteliais de revestimento de vrios rgos.

    Quanto s especializaes distinguem-se as microvilosidades, os esterioclios, os clios

    e a queratina.

    As microvilosidades so pequenas projeces citoplasmticas em formato de dedos que

    aumentam a superfcie livre da clula voltada para o lmen. Exibem projeces cilndricas do

    citoplasma, revestidas por membrana que aumentam a superfcie apical destas clulas.

    Possu um eixo de actina que impede o seu movimento, sendo a sua principal funo a

    absoro. Os esterioclios so estruturalmente semelhantes s microvilosidades, sendo

    contudo mais longos e frequentemente ramificados ou anastomosados. Possuem uma

    localizao restrita. A sua principal funo a absoro pelo aumento da rea.

    Os clios so prolongamentos longos com mobilidade que exibem um rpido movimento

    de vaivm que permite que uma corrente de fluido ou de partculas seja impelida numa

    direco ao longo da superfcie do epitlio, sendo que a fonte de energia o ATP.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 9

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    A queratina uma protena fibrosa que confere

    caractersticas especiais ao tecido epitelial, tais como: resistncia,

    elasticidade e impermeabilidade gua. As camadas de clulas

    queratinizadas detm os micrbios e impedem a desidratao das

    clulas subjacentes, isto ocorre porque a queratina impermevel

    gua. Alm disso, as clulas mortas impedem que o atrito

    prejudique as clulas vivas, servindo-lhes de barreira.

    4. Indicar caractersticas gerais e especficas entre o epitlio de revestimento e o

    glandular.

    O epitlio glandular teve origem no epitlio de revestimento, por invaginaes dos

    epitlios de revestimento no tecido conjuntivo. Contudo, enquanto as glndulas excrinas

    mantm a sua ligao s clulas do epitlio de revestimento (sendo que essa ligao origina

    um canal excretor, por onde as secrees so expulsas), nas glndulas endcrinas ocorre o

    desaparecimento (por apoptose) da ligao entre a poro secretora e o epitlio de

    revestimento e as secrees produzidas nessas glndulas so lanadas para a corrente

    sangunea, por via dos capilares sanguneos adjacentes.

    Devido sua origem, os tecidos glandulares apresentam caractersticas comuns aos

    tecidos de revestimento, tais como:

    - Reduzido espao intercelular;

    - Avascularizao;

    - Grande capacidade de regenerao.

    5. Conhecer diversidade morfolgica das glndulas excrinas e distinguir as pores

    excretoras das pores secretoras.

    As glndulas excrinas secretam os seus produtos atravs de um ducto para a

    superfcie do seu epitlio de origem. So classificadas de acordo com a natureza de

    secreo, o seu modo de secreo e quanto ao nmero de clulas.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 10

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    Quanto natureza da secreo, podem ser mucosas, serosas, mistas ou

    citognicas.

    As mucosas secretam mucinognios, grandes protenas

    glicosiladas que, sob hidratao, incham e tornam-se um espesso e

    viscoso lubrificante protector, semelhante a um gel, conhecido como

    mucina, o principal componente do muco. No so coradas.

    As serosas produzem um fluido aquoso rico em protenas

    (enzimas). Apresentam-se coradas com o ncleo basal esfrico/oval. As

    mistas contm cinos (unidades secretoras) que produzem secrees

    mucosas (cinos mucosos) assim como cinos que produzem secrees

    serosas (cinos serosos).

    Nas citognicas o produto de secreo uma clula.

    Quanto ao modo de secreo podem ser mercrinas, apcrinas ou

    holcrinas.

    Nas mercrinas apenas o produto faz parte da secreo (e sai por

    exocitose). Ex: partida. Nas apcrinas, uma pequena poro do

    citoplasma apical libertada juntamente com o produto de secreo. Ex:

    glndula mamria em lactao.

    Nas holcrinas a clula secretora amadurece, morre e torna-se o

    produto da secreo. Ex: glndula sebcea.

    Quanto ao nmero de clulas, podem ser unicelulares ou multicelulares.

    As unicelulares so a forma mais simples de glndula excrina. As secrees libertadas

    por estas glndulas mucosas protegem os revestimentos destes tractos. As multicelulares

    consistem em aglomerados de clulas secretoras arranjadas em vrios graus de organizao.

    No actuam sozinhas e de forma independente, mas funcionam como rgos secretores. Por

    causa do seu arranjo estrutural, as glndulas multicelulares so subclassificadas de acordo

    com a organizao dos seus componentes secretores e dos ductos e pelo formato das

    unidades secretoras.

    A poro excretora a poro mais prxima do exterior (est a azul), enquanto que a

    poro secretora a mais distante (a preto), que pode ser classificada em: tubulosa, acinosa

    ou tubulo-acinosa.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 11

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    6. Diferenciar, na observao microscpica, glndula excrina de glndula endcrina.

    A glndula endcrina possu poro excretora. A glndula excrina no apresenta essa

    caracterstica, contudo apresenta uma vasta vascularizao envolvente. As glndulas

    endcrinas distinguem-se relativamente organizao das clulas secretoras, podendo ser

    cordonais, vesiculares/foliculares ou difusas.

    7. Caracterizar morfologicamente as glndulas endcrinas.

    As glndulas endcrinas libertam as suas secrees para os vasos sanguneos ou

    linfticos e so lanadas para o local de aco - rgos alvo. No possuem canais.

    Produto de secreo (hormonas) liberto directamente: sangue e sistema linftico. Hormonas

    secretadas incluem: pptidos, protenas, aminocidos modificados, esterides e

    glicoprotenas.

    As glndulas endcrinas distinguem-se quanto organizao das clulas secretoras.

    Podem ento distinguir-se em cordonais, vesiculares/foliculares ou difusas.

    As cordonais representam o arranjo mais comum, as clulas formam cordes

    anastomosados ao redor dos capilares. A hormona ao ser secretada armazenada

    dentro da clula e libertada com a chegada de uma molcula sinalizadora apropriada

    ou de m impulso nervoso.

    As vesiculares formam folculos que envolvem uma cavidade que recebe e armazena a

    hormona secretada. Quando um sinal de recebido, a hormona libertada no tecido

    conjuntivo para entrar nos capilares sanguneos.

    Nas difusas o parnquima contm unidades secretoras, excrinas e endcrinas. A

    poro excrina da glndula secreta o seu produto para dentro dos ductos, enquanto a

    poro endcrina secreta o seu produto para a corrente sangunea.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 12

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    Quanto ao n de camadas celulares o tecido epitelial de revestimento pode ser classificado, em

    ESTRATIFICADO

    So estruturas imveis que ocorrem na regio apical das clulas epiteliais do canal deferente.

    ESTEREOCLIOS

    Morfologia das clulas epiteliais do fgado. CBICA

    Caracterizao do epitlio intestinal, quanto ao nmero de estratos celulares. SIMPLES

    Forma das clulas que podem exibir microvilosidades na superfcie apical. CILINDRICA

    Caracterstica do epitlio respiratrio. PSEUDOESTRATIFICADO

    uma das funes bsicas dos epitlios. REVESTIMENTO

    Caracterizao do epitlio do folheto parietal da cpsula de Bowman. PAVIMENTOSO

    Estruturas mveis que ocorrem nas clulas da mucosa da traqueia. CILIOS

    Epitlio de revestimento, tambm, conhecido por urotlio. TRANSIO

    Designao dada ao epitlio que reveste os vasos sanguneos. ENDOTLIO

    So clulas produtoras de muco que ocorrem, por ex., no revestimento da parede traqueal. CALICIFORMES

    So estruturas secretoras do pncreas excrino. CINOS

    Protena que constitui o estrato crneo da epiderme. QUERATINA

    Estruturas mveis observadas nas clulas armazenadas no epiddimo. FLAGELOS

    Todas as glndulas do organismo humano so de natureza. EPITELIAL

    Glndula excrina, cuja poro secretora classificada de tubulosa enovelada. SUDORPARA

    Estas clulas so caracterizadas de glndulas unicelulares endcrinas. LEYDIG

    Hormona produzida pelas clulas parafoliculares (clulas C) da tiride. CALCITONINA

    Termo morfolgico, sinnimo, de folicular. VESICULAR

    Os ductos destas glndulas no se dividem. SIMPLES

    So glndulas unicelulares excrinas. CALICIFORMES

    Morfologia das pores secretoras das glndulas salivares maiores. ACINOSA

    Designao dada componente endcrina do pncreas. LANGERHANS

    Nas glndulas endcrinas h uma vasta rede destes vasos sanguneos. CAPILARES

    N de tomos de iodo que a tiroxina possui. QUATRO

    Designao dada ao crescente seroso, que observa-se nos cinos mistos ou seromucosos. GIADNUZZI

    Todas as glndulas endcrinas possuem esta morfologia, com excepo da tiride. CORDONAIS

    Morfologia das pores secretoras das glndulas de Lieberkhn. TUBULOSA

    Produto de sntese acumulado no interior dos folculos tiroidianos. COLIDE

    So molculas sintetizadas pelas clulas endcrinas. HORMONAS

    Glndula salivar maior caracterizada morfolgica/, de acinosa composta, exclusiva/ serosa. PERTIPO

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 13

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PROTOCOLO N3: TECIDOS CONJUNTIVOS MOLES

    PELE (HE + TM) a) Derme papilar: Tecido conjuntivo laxo / frouxo

    b) Derme reticular: Tecido conjuntivo denso no modelado

    c) Hipoderme: Tecido conjuntivo adiposo unilocular;

    d) Corpsculos de Vater-Pacini: Tecido conjuntivo lamelar

    OLHO ESTROMA CORNEANO (HE) / TENDO (HE) e) Tecido conjuntivo denso modelado

    FGADO / GNGLIO LINFTICO (IMPREGNAO ARGNTICA) f) Tecido conjuntivo reticular

    a)

    c)

    b)

    c) d)

    e) f)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 14

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    ARTRIA AORTA (ORCENA) g) Tecido conjuntivo elstico

    TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO MULTILOCULAR (h) E UNILOCULAR (i)

    CORDO UMBILICAL (HE) - TECIDO CONJUNTIVO MUCOSO

    h)

    i)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 15

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    2. Distinguir, morfologicamente, um tecido epitelial dum tecido conjuntivo mole.

    O tecido epitelial reveste toda a superfcie corporal externamente e internamente

    cavidades, canais e tubos. constitudo por clulas polidricas justapostas, que conferem

    reduzido espao intercelular. avascularizado e a sua nutrio depende do tecido conjuntivo

    subjacente. Tem polaridade celular. muito enervado, uma vez que tem que captar estmulos

    externos. Possu grande capacidade de regenerao. Tem origem nos trs folhetos germinativos

    (ectoderme, mesoderme e endoderme).

    As suas funes so proteco (contra leses), absoro (a partir do lmen), permeabilidade

    selectiva, secreo (de muco, hormonas, enzimas e diferentes tipos de substncias), transporte

    Transcelular (de molculas atravs das camadas epiteliais) e recepo e percepo sensorial.

    O tecido conjuntivo formado por clulas e possu abundante matriz extracelular, o que

    no acontece no tecido epitelial devido ao facto de existir pouco espao entre as clulas

    polidricas justapostas. Possu fibras (colagnio, elsticas e reticulares) e substncia

    fundamental. vascularizado, uma vez que serve como meio atravs do qual h nutrio do

    tecido epitelial. Tem origem mesodrmica.

    As suas funes so: suporte e sustentao, meio para trocas, defesa e proteco (clulas

    fagocitrias, imunocompetentes e clulas produtoras de mediadores inflamatrios) e

    armazenamento de energia qumica (tecido adiposo).

    3. Fazer um diagnstico diferencial entre um tecido conjuntivo laxo / frouxo e um tecido

    conjuntivo denso.

    O tecido conjuntivo laxo suporta estruturas normalmente sujeitas a presso e atritos

    pequenos, preenche espaos entre grupos de clulas musculares, suporta clulas epiteliais e

    forma camadas em torno dos vasos sanguneos. As clulas mais dominantes so os fibroblastos

    e macrfagos. Tem consistncia delicada: flexvel, bem vascularizado e no muito resistente

    a traes.

    O tecido conjuntivo denso oferece resistncia e proteco aos tecidos. Possu menos

    clulas e mais fibras colagnicas, menos flexvel e mais resistente tenso. Pode ser modelado

    quando as fibras de colagnio se encontram bastante organizadas e paralelas, ou no

    modelado.

    1. Justificar a afinidade tintorial dos constituintes celulares e da matriz extracelular;

    2. Distinguir, morfologicamente, um tecido epitelial dum tecido conjuntivo mole;

    3. Fazer um diagnstico diferencial entre um tecido conjuntivo laxo / frouxo e um tecido

    conjuntivo denso;

    4. Diferenciar morfolgica e funcionalmente as protenas fibrilares de colagnio, de elastina e de

    reticulina;

    5. Identificar as diversas clulas que ocorrem nos tecidos conjuntivos moles, em particular,

    fibroblastos, macrfagos, adipcitos (uni e multilocular), mastcitos;

    6. Classificar o tecido conjuntivo mole, de acordo com a quantidade e a qualidade da matriz

    extracelular e tipos celulares presentes.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 16

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    4. Diferenciar morfolgica e funcionalmente as protenas fibrilares de colagnio, de elastina

    e de reticulina.

    As fibras colgenas no so elsticas e possuem grande resistncia a foras de trao.

    Cada fibra constituda por delgadas fibrilas, que por sua vez so constitudas pela

    polimerizao de subunidades finas, as molculas de tropocolgeno, compostas por trs cadeias

    enroladas uma em torna da outra numa configurao helicoidal. So conhecidos cerca de 20

    tipos diferentes de colagnios, que variam nas sequncias de aminocidos nas suas cadeias .

    Os aminocidos mais comuns do colagnio so a glicina, a prolina, a hidroxiprolina e a

    hidroxilisina.

    As fibras de colagnio tipo I constituem os tecidos sseos e tm cor branca, so

    birrefringentes e so acidfilas. As fibras de colagnio tipo II constituem a cartilagem. As fibras

    de colagnio tipo III so as reticulares e apresentam-se extremamente finas, pouco organizadas

    e no so visveis com H&E (utilizando-se por isso impregnao argntica).

    As fibras elsticas so constitudas por elastina e microfibrilas de fibrilina. So um dos tipos

    de organizao dos componentes do sistema elstico da matriz extracelular. Distendem-se

    facilmente quando traccionadas.

    6. Classificar o tecido conjuntivo mole, de acordo com a quantidade e a qualidade da matriz

    extracelular e tipos celulares presentes.

    Os tecidos moles possuem propriedades estruturais, pois transmitem foras, e realizam

    grandes deformaes. Normalmente fazem parte dos tecidos moles os tecidos conjuntivo,

    epitelial e muscular.

    As substncias presentes na matriz extracelular que do as principais caractersticas aos

    tecidos moles so o colagnio, a elastina e a substncia fundamental. Normalmente os tecidos

    moles so bastante hidratados por causa da substncia fundamental. Os fibroblastos so as

    clulas que mais produzem as substncias de propriedades mecnicas da matriz extracelular.

    Variaes dos fibroblastos, como os condroblastos, tambm produzem matriz extracelular de

    tecido mole.

    So clulas produtoras de fibras de colagnio; FIBROBLASTOS Estas fibras ocorrem em rgos intensamente celulares, por ex. fgado, bao, RETICULARES So clulas que exibem granulaes metacromticas; MASTCITOS Designao dada a grupos / conjuntos de fibras de colagnio; FEIXES A derme reticular possui esta variedade de tecido conjuntivo; DENSO Tecido conjuntivo especial, que armazena gordura sob a forma de gotculas; MULTILOCULAR So as fibras, predominantes da parede das artrias de grande calibre (por ex., aorta); ELSTICAS So clulas resultantes da diferenciao dos moncitos, quando estes penetram no tecido conjuntivo mole;

    MACRFAGOS O tendo exemplo, deste tipo de organizao das fibras de colagnio; MODELADO Clulas transitrias intervenientes nas respostas imunolgicas celulares; LINFCITOS O tecido sanguneo pertence a este tipo de tecido bsico; CONJUNTIVO O cido hialurnico dos maiores constituintes da matriz extracelular deste tecido conjuntivo; MUCOSO Tcnica de colorao que utiliza sais de prata; ARGENTICA Clulas produtoras de imunoglobulinas especficas (anticorpos); PLASMCITOS Clulas, no estado inactivo, no produzem protenas fibrilares; FIBRCITOS Contrariamente ao epitlio de revestimento, o tecido conjuntivo mole possui. VASCULARIZAO Enzima produzida por certas bactrias, que diminui a viscosidade da matriz extracelular do tecido conjuntivo;

    HIALORONIDASE Na crnea do olho observou tecido conjuntivo denso modelado, ao nvel do ESTROMA

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 17

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PROTOCOLO N4: TECIDOS CONJUNTIVOS DUROS

    CARTILAGEM HIALINA TRAQUEIA OU BRNQUIO (H+E)

    a. Condrcitos

    b. Condroblastos

    c. Grupos isgenos coronais

    d. Pericndrio e zona condrgena

    e. Zona territorial e inter-territorial

    CARTILAGEM ELSTICA EPIGLOTE (ORCENA)

    f. Condrcitos

    g. Condroblastos

    h. Grupos isgenos coronais

    i. Matriz extracelular rica em fibras elsticas

    j. Pericndrio rico em fibras elsticas

    a)

    c)

    b)

    d)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 18

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    FIBROCARTILAGEM ANEL FIBROSO DOS DISCOS INTERVERTEBRAIS

    k. Condrcitos

    l. Grupos isgenos lineares

    m. Grande densidade de fibras de colagnio ordenadas / modeladas

    n. Ausncia de pericndrio

    DIAFISE DUM OSSO LONGO (H+E)

    o. Tecido sseo esponjoso

    p. Tecido sseo compacto

    k) l)

    m) n)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 19

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    OSTEOGNESE ENCONDRAL - PLACA EPIFISRIA (H+E)

    q. Zona de repouso

    r. Zona de proliferao (seriada)

    s. Zona de hipertrofia

    t. Zona de eroso e calcificao

    u. Zona de ossificao

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 20

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    1. Caracterizao diferencial entre os tecidos conjuntivos moles e duros;

    2. Diferenciar morfologicamente os tecidos cartilaginosos dos tecidos sseos;

    3. Destrinar as cartilagens: hialina, elstica e fibrosa, com recurso constituio da matriz extracelular

    e ao comportamento tintorial caracterstico de cada tipo de tecido cartilaginoso;

    4. Identificar os diversos componentes celulares (condroblastos; condrcitos) e estruturas morfolgicas

    que podem ocorrer nas cartilagens, em particular, o pericndrio; zona condrgena; zona territorial e

    inter-territorial; grupo isgeno;

    5. Saber justificar as diferenas anatmicas e histolgicas dos tecidos sseos, designados de esponjoso

    e de compacto;

    6. Identificar os diversos componentes celulares do tecido sseo (osteoblastos; ostecitos; osteoclastos)

    e estruturas morfolgicas que ocorrem no tecido sseo compacto, em particular, as lamelas sseas;

    os canais de Havers e de Volkmann; os canalculos sseos; os osteoplastos (lacunas);

    7. Saber caracterizar sistemas Havers em preparados de osso compacto seco, em planos longitudinais

    e transversais;

    8. Conhecer e discriminar as diversas fases do processo de ossificao encondral.

    OSSO COMPACTO - SISTEMAS DE HAVERS (OSSO SECO RASPADO)

    v. Canalculos sseos

    w. Canais de Havers

    x. Canais de Volkmann

    y. Lamelas sseas

    z. Osteoplastos (lacunas)

    W)

    Y)

    Z)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 21

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    1. Caracterizao diferencial entre os tecidos conjuntivos moles e duros.

    Os tecidos duros, apresentam esta consistncia devido natureza da matriz extracelular

    que se apresenta mineralizada. um tecido dinmico que se encontra em constante

    remodelao. Tem funes de suporte, proteco de rgos vitais, movimento (devido ao

    sistema de alavancas), reservatrio de minerais, produo de clulas sanguneas e

    reservatrio de energia.

    Na sua constituio apresenta clulas, matriz extracelular e membranas conjuntivas

    (peristeo e endsteo).

    2. Diferenciar morfologicamente os tecidos cartilaginosos dos tecidos sseos.

    A cartilagem um tecido conjuntivo especializado. Possui uma matriz firme e flexvel,

    resistente a tenses mecnicas. Participa na sustentao do corpo, pois est directamente

    relacionada com o sistema esqueltico.

    A cartilagem possui clulas denominadas condrcitos, que ocupam pequenas cavidades,

    denominadas lacunas, situadas dentro da matriz extracelular secretadas por elas. No tem

    vasos sanguneo, linfticos ou nervosos; apesar disso, as suas clulas recebem nutrientes a

    partir dos vasos sanguneos presentes no tecido conjuntivo que envolvem a cartilagem, por

    difuso atravs da matriz cartilaginosa. A matriz da cartilagem composta por

    glicosaminoglicanos e proteoglicanos, que esto intimamente associados s fibras colgenas e

    elsticas. A flexibilidade e a resistncia da cartilagem compresso d-lhe a capacidade de

    funcionar como um amortecedor, e como ela cobre a superfcie articular dos ossos, a sua

    superfcie lisa torna possvel a movimentao das articulaes do corpo quase totalmente sem

    frico.

    As suas funes so: suporte de tecidos moles, reveste superfcies articulares (absorvendo

    choques e facilitando o deslizamento) e participa no crescimento sseo. Quanto s suas

    caractersticas, possu MEC firme mas deformvel (rica em glicosaminoglicanos), resistente ao

    estiramento e compresso, sem vasos sanguneos e linfticos e sem inervao.

    3. Destrinar as cartilagens: hialina, elstica e fibrosa, com recurso constituio da

    matriz extracelular e ao comportamento tintorial caracterstico de cada tipo de tecido

    cartilaginoso.

    A cartilagem hialina, um tecido de tonalidade cinzenta-azulada e de aspecto

    semitransparente e flexvel, o tipo de cartilagem mais comum do corpo. avascular, envolta

    por pericndrio (excepto a cartilagem articular e a cartilagem de conjugao), a matriz

    extracelular tem colagnio II, cido hialurnico, proteoglicanos e glicoprotenas. Resiste

    compresso, proporciona textura suave, suporte estrutural no sistema respiratrio, fundamento

    do esqueleto fetal e crescimento sseo endocondral.

    A cartilagem elstica assemelha-se bastante cartilagem hialina, excepto pelo facto de

    possuir fibras elsticas na matriz e no pericndrio. Devido presena das fibras elsticas, a

    cartilagem elstica um pouco mais amarelada e mais opaca do que a cartilagem hialina em

    estado fresco. A camada fibrosa externa do pericndrio rica em fibras elsticas. A matriz da

    cartilagem elstica possui abundantes fibras elsticas entre feixes de fibrilas de colagnio tipo

    II, que lhes confere maior flexibilidade que a cartilagem hialina. Os condrcitos da cartilagem

    so mais abundantes e maiores do que os da cartilagem hialina. A matriz no tao abundante,

    e os feixes de fibras elsticas so maiores do que os da matriz interterritorial.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 22

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    TIPOS DE CARTILAGEM ELSTICA VS HIALINA

    o Tem fibras elsticas

    o Colorao com orcena e fucsina-resorcina

    o Pericndrio maior, condrcitos maiores

    o Maior proporo clulas / MEC

    o Tem mais clulas

    o Menos sujeita a processos degenerativos

    Ao contrrio da cartilagem hialina e da elstica, a fibrocartilagem no possui pericndrio e

    a sua matriz possui colagnio do tipo I. est presentes nos discos intervertebrais, na snfise

    pbica, nos meniscos, no disco articular da ATM e em locais de insero de tendes e

    ligamentos a ossos. Esta associada cartilagem hialina e ao tecido conjuntivo denso, ao qual

    se assemelha. Ao contrrio dos outros tipos de cartilagem, a fibrocartilagem no possui

    pericndrio. Possui uma quantidade escassa de substncia fundamental e feixes de fibras de

    colagnio do tipo I.

    Geralmente avascular

    No possui pericndrio

    Condrcitos em grupos isognicos axiais/lineares

    Predomina: discos intervertebrais, discos articulares do joelho, Mandbula, snfise

    pubiana.

    MEC acidfila: muitas fibras de colagnio I, intermdio cartilagem hialina e tecido

    conjuntivo denso, feixes (orientao influenciada pelas F que nela actuam).

    Feixes paralelos s F de traco (irregulares entre os condrcitos, paralelos aos

    condrcitos em fileira -grupos isognicos lineares).

    Substancia Fundamental escassa (cido hialurnico, PtGs e glicoprotenas, limitada

    proximidade das lacunas, cpsulas basfilas metacromticas e PAS+).

    5. Saber justificar as diferenas anatmicas e histolgicas dos tecidos sseos, designados

    de esponjoso e de compacto.

    Tecido sseo esponjoso

    a. Elevada taxa de renovao

    b. Partes terminais de ossos longos

    c. Estrutura 3D de trabculas sseas

    d. Delimita um sistema labirntico de espaos intercomunicantes ocupados por medula

    ssea

    Tecido sseo compacto

    e. Baixa taxa de renovao

    f. Perifrico envolve o osso trabecular

    g. Massa slida contnua na qual se podem ver espaos vazios microscpicos

    h. Proporciona proteco e suporte

    i. Grande resistncia

    j. Constitui a parte externa de todos os ossos

    k. Faz parte da parede da difise

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 23

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    7. Saber caracterizar sistemas Havers em preparados de osso compacto seco, em planos

    longitudinais e transversais.

    8. Conhecer e discriminar as diversas fases do processo de ossificao encondral.

    Hipertrofia dos condrcitos reduo da matriz a finos tabiques, a sua mineralizao e

    morte dos condrcitos por apoptose.

    Activao das clulas osteognicas do peristeo.

    Crescimentos dos vasos sanguneos para o interior do molde cartilagneo e invaso de

    clulas osteognicas vindas do peristeo.

    Diferenciao das clulas osteognicas em osteoblastos, que depositam matriz ssea

    sobre os tabiques de cartilagem calcificada.

    Aparece tecido sseo onde havia tecido cartilaginoso sem que ocorra transformao.

    Observamse as seguintes zonas:

    Repouso - junto epfise.

    Proliferao - crescimento intersticial da cartilagem.

    Maturao e hipertrofia aumento de tamanho, gradiente de maturao: clulas

    novas deslocam-se para a epfise e as clulas velhas deslocam-se para a difise.

    Calcificao - matriz muito fina calcificada.

    Ossificao - espaos invadidos por vasos, formando-se osso primrio.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 24

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    So clulas ramificadas do tecido sseo, essenciais na manuteno da matriz ssea; OSTECITOS

    Designao dada matriz ssea recm-formada; OSTEIDE

    Clulas precursoras das clulas definitivas das cartilagens; CONDROBLASTOS

    Tipo de tecido sseo existente na poro interna dos ossos planos, por ex., da abbada craniana; ESPONJOSO

    Espaos da matriz extracelular ocupados por condrcitos / ostecitos; LACUNAS

    Membrana conjuntiva que reveste alguns tipos de cartilagens; PERICNDRIO

    Fase do processo de ossificao encondral cujos condrcitos so muito volumosos; HIPERTRFICA

    Tipo de cartilagem existente na traqueia e brnquios; HIALINA

    Canal constituinte do steon; HAVERS

    Cartilagem existente nos discos intervertebrais e cujo pericndrio est ausente; FIBROSA

    Poro cilndrica dos ossos longos constituda, predominantemente, por osso compacto; DIAFISE

    Zona mais interna do pericndrio rica em condroblastos; CONDROGENA

    Tipo de tecido sseo predominante, a nvel das epfises; TRABECULAS

    So grupos isgenos que ocorrem na fibrocartilagem; LINEARES

    Canais vasculares do osso lamelar perpendiculares aos canais de Havers; WOLKMAN

    Clulas mveis, gigantes, multinucleadas e que promovem a reabsoro de material sseo. OSTEOBLASTOS

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 25

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PROTOCOLO N5: TECIDOS MUSCULARES

    INTESTINO (H.E.) TECIDO MUSCULAR LISO VISCERAL

    Fibras musculares lisas (corte longitudinal e transversal)

    LNGUA (H.E.) TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELTICO

    Fibras musculares com estriao transversa, em vrias orientaes (corte longitudinal, transversal)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 26

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    CORAO (H.FRRICA) TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDACO

    Fibras musculares (corte longitudinal e transversal)

    CORAO (AZUL TOLUDINA) TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDACO

    Fibras musculares com estriao transversa (corte longitudinal)

    Discos intercalares

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 27

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    1/2. Fazer o diagnstico morfolgico entre tecidos musculares estriados dos lisos.

    Destrinar, dentro do grupo da musculatura estriada, o tecido muscular esqueltico do

    tecido muscular cardaco, com recurso s caractersticas histolgicas diferenciais entre a

    fibra esqueltica e a fibra cardaca.

    Os msculos estriados podem ser: esquelticos, viscerais e cardaco.

    O msculo estriado esqueltico origina-se no embrio pela fuso de clulas alongadas

    (mioblastos) e contm muitas miofibrilas. formado por feixes de clulas cilndricas, muito

    longas e multinucleadas que apresentam estriaes transversais. Tem ncleos perifricos.

    Caracteriza-se por contrao rpida, voluntria, forte, descontnua e transmite a contrao a

    outros tecidos.

    O msculo estriado cardaco constitudo por clulas alongadas e ramificadas, que se

    unem por intermdio de discos intercalares. Apresentam estrias transversais e clulas

    geralmente uninucleadas. Possuem apenas um ou dois ncleos centralmente localizados. As

    fibras cardacas so circundadas por uma delicada bainha de tecido conjuntivo que muito

    vascularizado.

    O msculo liso possui aglomerados de clulas fusiformes e longas. No possuem estrias

    transversais. Caracterizam-se por contrao fraca, involuntria e lenta. As clulas so mais

    espessas no centro, afilam-se nas extremidades e possuem ncleo nico central. So revestidas

    por lmina basal e mantidas juntas por uma rede muito delicada de fibras reticulares.

    3. Correlacionar a diferente morfologia entre a fibra esqueltica e cardaca, com base na sua

    localizao anatmica e sua funo.

    O msculo estriado esqueltico tem como funes principais: o movimento do esqueleto axial e

    apendicular e ainda, a manuteno da posio e postura corporal. caracterizado assim por

    contrao rpida, voluntria, forte e descontnua. Devido a estas caractersticas, os feixes deste

    msculo so clulas cilndricas, muito longas e multinucleadas que apresentam estriaes

    transversais.

    O msculo estriado cardaco localiza-se na parede do corao e na base das grandes veias que

    drenam para o corao. caracterizado por uma contrao involuntria, vigorosa e rtmica.

    Como tal, as suas clulas tambm so alongadas contudo so ramificadas e unem-se por

    intermdio de discos intercalares. Estas caractersticas permitem um batimento contnuo e

    ritmado.

    1. Fazer o diagnstico morfolgico entre tecidos musculares estriados dos lisos;

    2. Destrinar, dentro do grupo da musculatura estriada, o tecido muscular esqueltico do tecido

    muscular cardaco, com recurso s caractersticas histolgicas diferenciais entre a fibra

    esqueltica e a fibra cardaca;

    3. Correlacionar a diferente morfologia entre a fibra esqueltica e cardaca, com base na sua

    localizao anatmica e sua funo;

    4. Saber justificar as diferenas anatmicas e histolgicas da musculatura estriada da lisa;

    5. Distinguir em preparados histolgicos, os planos ou orientaes de corte de um msculo

    (longitudinal, transversal e oblquo).

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 28

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    4. Saber justificar as diferenas anatmicas e histolgicas da musculatura estriada da lisa.

    O msculo liso possui aglomerados de clulas fusiformes e longas. No possuem estrias

    transversais.

    Caracterizam-se por contrao fraca, involuntria e lenta uma vez que neste tipo muscular, o

    mecanismo de contrao diferente. No h placa motora, sendo o estmulo propagado por

    feixes nervosos. No h reticulo sarcoplasmtico que substitudo pelas vesculas de pinocitose

    e pelas cavolas. Tambm temos a ausncia do complexo tropomiosina-troponina.

    5. Distinguir em preparados histolgicos, os planos ou orientaes de corte de um msculo

    (longitudinal, transversal e oblquo).

    O plano longitudinal que nos d o maior eixo da estrutura, mostrando a imagem caracterstica

    dessa estrutura. O plano transversal apenas apanha parte da estrutura e torna o seu

    reconhecimento mais complicado.

    Classificao do tecido muscular, cujas clulas apresentam estriao transversa. ESTRIADO

    Tipo de tecido muscular da lngua. ESQUELTICO

    Poro constituinte do corao, rica em fibras musculares coesas por discos intercalares. MIOCRDIO

    Morfologia das fibras musculares lisas. FUSIFORME

    Os ies de clcio combinam-se com esta protena para a contraco da musculatura lisa. CALMIDOLINA

    O retculo sarcoplasmtico armazena e regula o fluxo destes ies. CLCIO

    rgo observado na aula prtica, rico em fibras musculares lisas com orientao perpendicular entre si. INTESTINO

    Nas fibras musculares esquelticas, a estriao transversa resulta da repetio de unidades morfo-funcionais,

    designadas de SARCOMEROS

    A musculatura esqueltica de controlo VOLUNTRIO

    So organelos celulares das fibras musculares. SARCOSSOMAS

    Protena contrctil que ocorre nas miofibrilas do msculo estriado. ACTINA

    As fibras musculares lisas possuem apenas, um. NCLEO

    No msculo cardaco, designa-se ao conjunto de complexos juncionais intercelulares, por discos

    INTERCALARES

    Estruturas que ocorrem no msculo cardaco, constitudas por 1 tbulo T e 1 cisterna de retculo

    sarcoplasmtico. DIADES

    Protena que intervm no processo de contraco de msculos estriados e no ocorre no da musculatura lisa. TROPONINA

    Os ncleos das fibras musculares esquelticas exibem uma localizao PERIFRICA

    A banda A do sarcmero , inteiramente, composta por este miofilamento. DIOSINA

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 29

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    A focagem grosseira do preparado histolgico conseguida atravs do uso deste parafuso. MACROMTRICO

    Elemento do sistema mecnico conhecido, por coluna. ESTATIVO

    So componentes do sistema ptico do microscpio. OBJECTIVAS

    Constituinte mecnico que permite graduar a quantidade de luz que chega ao preparado. DIAFRAGMA

    Pea mecnica que regula a intensidade da luz emitida. RESTATO

    Para boa utilizao desta objectiva deve ser usado leo sobre a lmina. IMERSO

    Capacidade de mostrar que dois elementos diferentes esto separados por uma determinada distncia.

    RESOLUO

    Estrutura constituda por um sistema de lentes convergentes que, concentra os raios luminosos em direco

    preparao em estudo. CONDENSADOR

    Factor calculado pelo produto do aumento da objectiva pelo aumento da ocular. AMPLIAO

    Pea de suporte da lmina em anlise. PLATINA

    Constituinte mecnico mvel de suporte das objectivas. REVLVER

    Natureza qumica do corante, cor rosa, da mistura H+E. CIDA

    Componente celular que exibe basofilia com a colorao de H+E. NCLEO

    Colorao ideal para o estudo morfolgico dos neurnios. GOLGI

    Corante usado na colorao H+E que cora estruturas basfilas. HEMATOXILINA

    Colorao usada para evidenciar fibras (conjuntivas) reticulares. ARGENTICA

    Colorao (acrnimo) que, de modo indirecto, permite exibir a existncia de microvilosidades. PAS

    Clulas anucleadas que coram com eosina. HEMCIAS

    Os ribossomas corados com H+E ficam azulados, tal indica que estes organelos exibem BASOFILIA

    Placa de vidro de diversos formatos observada sobre preparados histolgicos da sua aula prtica. LAMELA

    Corante da mistura H+E que exibe caractersticas qumicas de baixo pH. EOSINA

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 30

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    2 TESTE DE HISTOLOGIA

    PRTICA

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 31

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PROTOCOLO N6: TECIDO NERVOSO

    CEREBELO (H.E. e GOLGI)

    - Crtex cerebelar (substncia cinzenta)

    (a) Camada molecular (externa): Dendrites de clulas de Purkinje

    (b) Camada celular de Purkinge (mdia): Corpos celulares de clulas de Purkinje

    (c) Camada granular (interna): Gros de cerebelo e astrcitos

    - Medula cerebelar (substncia branca) (d): astrcitos (e) e axnios (f)

    (a)

    (b)

    (c)

    (clula de Purkinje)

    (c) (a)

    (b)

    (d)

    (e)

    (f)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 32

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    MEDULA ESPINAL (H.E.)

    (g) - Substncia branca (perifrica): axnios e clulas gliais

    (h)- Substncia cinzenta: corpos celulares dos neurnios:

    o Cornos dorsais ou posteriores: neurnios sensitivos (i) ____

    o Cornos ventrais ou anteriores: neurnios motores (j) ____

    MEDULA ESPINAL (AZUL DE TOLUIDINA)

    - Substncia cinzenta:

    o Corpos celulares dos neurnios ricos em corpsculos de Nissl; (i)

    o Canal medular: revestimento por clulas ependimrias (j)

    (g)

    (h)

    Canal central

    Apendimcitos ou

    clulas ependimrias

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 33

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    GNGLIO NERVOSO (H.E.)

    o Corpos de neurnios e clulas satlites - (k) ncleo; (l) nuclolo; (m) clula satlite

    NERVO PERIFRICO (CIDO OSMTICO)

    - Tecido conjuntivo que envolve cada fibra nervosa (endoneuro) (o)

    - Axnios com bainhas de mielina (p)

    - Tecido conjuntivo que envolve o nervo (epineuro) amarelo (n)

    (i)

    (j)

    (k)

    (m)

    (l)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 34

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    Classificao da morfologia dos neurnios que possuem mais de 2 prolongamentos celulares; MULTIPOLAR

    Substncia da medula espinal onde se localizam os neurnios sensitivos; CINZENTA

    Designao dada camada perifrica do crtex cerebelar; MOLECULAR

    Ocorrem no interior dos gnglios nervosos, envolvidos por clulas satlites; PERICARDIO

    Prolongamentos das clulas nervosas, especializados na recepo de estmulos perifricos; DENDRITES

    Clulas da neuroglia que apresentam ps vasculares; ASTRCITOS

    Clulas nervosas observadas no cerebelo, impregnadas de negro, pelo Golgi; PURKINJE

    rgo que faz parte do encfalo; CEREBELO

    So os macrfagos do tecido nervoso; MICROGLIA

    Zona do axnio, cuja bainha de mielina est ausente; RANVIER

    Clulas de revestimento do canal central da medula espinal; EDENDIMCITOS

    Granulaes basfilas que ocorrem apenas, nos somas das clulas neuronais; NISSL

    So clulas, cuja funo no N.C. , igual das clulas de Schwann no S.N.P. OLIGODENDRCITOS

    (n) (o) (p)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 35

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    INTRODUO O sangue uma massa lquida formada por duas fases, os elementos figurados e o plasma.

    O plasma constitui a fase lquida que contm em suspenso os elementos figurados e tambm protenas, sais inorgnicos, compostos orgnicos, tais como aminocidos, vitaminas, hormonas, hidratos de carbono e lpidos.

    O sangue actua essencialmente como meio de transporte de oxignio associado hemoglobina dos eritrcitos e do gs carbnico (CO2) ligado hemoglobina ou dissolvido no plasma sob a forma de bicarbonato. O sangue distribui uma srie de compostos pelo organismo, como por exemplo hormonas. Tem um papel regulador na distribuio do calor, do equilbrio cido-bsico e do equilbrio osmtico. Os leuccitos fagocitrios (neutrfilos) actuam como uma das barreiras contra a infeco, atravessando a parede dos capilares (diapedese).

    As clulas do sangue geralmente no se multiplicam na corrente sangunea, tm durao relativamente curta e so continuamente substitudas por clulas novas produzidas em clulas especializadas. Antes de atingirem o estado de maturao, os elementos figurados passam por diferentes etapas de diferenciao. Os eritrcitos, os granulcitos e as plaquetas tm origem na medula ssea. Pode todavia pode observar-se eritropoiese extra-medular em casos de carncia. Os linfcitos e moncitos tm tambm origem na medula ssea e diferenciam-se nos rgos linfides (bao, timo e ndulos linfticos das mucosas).

    PROTOCOLO N7: TECIDO SANGUNEO

    ESFREGAO DE SANGUE HUMANO (COLORAO DE ROMANOWSKY)

    I. Elementos figurados anucleados:

    - Eritrcitos / Hemcias

    - Plaquetas

    II. Elementos figurados polimorfonucleares / granulcitos:

    1. Neutrfilos

    2. Eosinfilos

    3. Basfilos

    III. Elementos figurados monomorfonucleares / agranulcitos:

    4. Linfcitos

    5. Moncitos

    ELEMENTOS FIGURADOS

    Eritrcitos, hemcias

    ou glbulos vermelhos

    Plaquetas

    neutrfilos

    linfcitos

    basfilos Granulcitos ou

    polimorfonucleares

    eosinfilos

    Leuccitos ou Glbulos

    brancos

    Agranulcitos ou

    mononucleares moncitos

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 36

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS Os granulcitos tm o ncleo de forma irregular e tm no citoplasma grnulos especficos. O ncleo

    dos agranulcitos tem uma forma mais regular e o citoplasma no possui granulaes especficas, podendo no entanto por vezes apresentar uma granulao no especfica. As plaquetas so anucleadas e constituda por fragmentos citoplasmticos dos megacaricitos (percursores das clulas). ELEMENTOS FIGURADOS DO SANGUE - ERITRCITOS: Tm a forma de um disco bicncavo de 7,m de dimetro e 2,1m de espessura, o que lhes proporciona uma grande superfcie e facilita a troca de gases. A concentrao de eritrcitos no sangue da ordem dos 4,8x1012/L na mulher, e de 5,5x1012/L no homem. O tempo de vida dos eritrcitos de cerca de 120 dias. - LEUCCITOS: So corpsculos incolores que esto implicados nas defesas celulares e imunes do organismo. Tm uma forma esfrica quando em suspenso no sangue circulante, podendo assumir um aspecto amebiforme se encontram um substrato slido. O n total de leuccitos no adulto de 7,5-3,5x109/L. O aumento ou a diminuio do n de leuccitos no sangue designa-se, respectivamente, por leucocitose e leucopenia.

    1. Neutrfilos: Tm cerca de 12m de dimetro, so esfricos enquanto circulantes, condio em que parecem inactivos, deformando-se logo que encontram um substrato slido sobre o qual imitem pseudpodes. Constituem a 1 linha de defesa contra a invaso de microorganismos e so fagcitos activos de partculas de pequenas dimenses. O ncleo pouco volumoso formado por 2 a 5 lbulos

    (geralmente 3), ligados entre si por finas pontes de cromatina. As formas com mais de 5 lbulos so designadas por hipersegmentadas e so clulas envelhecidas. O citoplasma do neutrfilo abundante e carregado de pequenas granulaes neutrfilas.

    2. Basfilos: Medem cerca de 12m de dimetro. Embora no sejam muito activos, so capazes de movimentao amibide e de fagocitose. O ncleo volumoso e de forma irregular tomando geralmente a forma de um S. O citoplasma carregado de grnulos basfilos, de cor roxa (esta cor deve-se s propriedades metacromticas da histamina, que um dos constituintes desta granulao) e de maiores dimenses que as dos outros granulcitos.

    3. Eosinfilos: Tm um dimetro de cerca de 9m e so clulas dotadas de movimento amebide e fagocitose. O ncleo geralmente bilobulado, podendo apresentar 3 lbulos. A principal caracterstica dos eosinfilos a presena de granulaes ovides que coram pela eosina e que so maiores que as dos neutrfilos.

    4. Linfcitos: So clulas esfricas e embora morfologicamente semelhantes constituem uma populao celular heterognea. Variam em tamanho (6 a 8m), em densidade e longevidade (dias a anos). O linfcito pequeno, que predomina no sangue, tem o ncleo oval geralmente em posio excntrica, e o citoplasma escasso.

    5. Moncitos: Tm dimetro varivel entre 9 e 12m. O ncleo ovide, em forma de rim, ferradura ou enovelado, sendo geralmente excntrico. A cromatina pouco densa, e mais clara que a dos linfcitos. Tm o citoplasma bem definido com granulaes de dimenses inferiores ao poder de resoluo do microscpio.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 37

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS - PLAQUETAS: So corpsculos anucleados com forma de disco que medem cerca de 3 mm de dimetro e existem apenas nos mamferos. O seu valor no sangue humano est compreendido entre 150 e 400x109/L. A principal funo das plaquetas relaciona-se com a capacidade de impedir a sua prpria sada quando os vasos sanguneos so lesados. Participam na formao da tromboplastina, factor essencial para a transformao do fibrinognio em fibrina, a qual forma o cogulo sanguneo.

    O sangue caracterizado como um tecido CONJUNTIVO

    So clulas sanguneas anucleadas; HEMCIAS

    Apenas, os leuccitos polimorfonucleares possuem este tipo de granulaes citoplasmticas; ESPECFICAS

    Tipo de leuccitos produtor de imunoglobulinas; LINFCITOS

    Passagem dos leuccitos entre as clulas endoteliais dos capilares para no tecido conjuntivo; DIAPEDESE

    Granulaes citoplasmticas presentes em todos os glbulos brancos; ACIDFILAS

    Matriz extracelular do tecido sanguneo; PLASMA

    Protenas presentes/ausentes na membrana eritroctica responsveis pela tipagem do grupo sanguneo; ANTICORPOS

    Morfologia dos glbulos vermelhos; BICNCAVA

    As plaquetas resultam da fragmentao citoplasmtica destas clulas; MEGACARICITOS

    Clulas que entram na corrente sangunea e ao fim de 24 horas diferenciam-se em eritrcitos; RETICULCITOS

    Caracterstica morfolgica do ncleo do eosinfilo; BILOBULADO

    Clulas que migram do sangue para o tecido conjuntivo adjacente e diferenciam-se em macrfagos; MONCITOS

    Esta clula, quando muito jovem, no tem o ncleo segmentado em lbulos; NEUTRFILO

    Protena citoplasmtica que confere acidofilia aos eritrcitos. HEMOGLOBINA

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 38

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PROTOCOLO N8: TECIDO CARDIOVASCULAR

    CORAO (H.E. e AZUL METILENO)

    o Tecido muscular estriado cardaco;

    o Estriao transversa e longitudinal;

    o Fibras musculares mononucleadas; (a)

    o Discos intercalares (ponteiro)

    ARTRIA AORTA (ARTRIA DE GRANDE CALIBRE / ARTRIA ELSTICA)

    o Caracterizao das tnicas constituintes da parede vascular;

    o Tnica mdia muito desenvolvida constituda, predominantemente, por tecido conjuntivo elstico;

    o Sistema de vasa-vasorum, ao nvel, da tnica adventcia.

    (a)

    A artria de grande

    calibre e a de mdio

    calibre so iguais, a

    diferena que a de

    grande calibre tem a

    tnica mdia mais

    desenvolvida.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 39

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    ARTRIA ILACA (ARTRIA DE MDIO CALIBRE / ARTRIA MUSCULAR)

    o Caracterizao das tnicas constituintes da parede vascular;

    o Tnica mdia constituda predominantemente por tecido muscular liso;

    o Membranas limitantes elsticas interna e externa.

    VASOS SANGUNEOS DE PEQUENO CALIBRE (PNIS, TIRIDE, TRAQUEIA,)

    o Caracterizao das tnicas constituintes da parede vascular de modo, a diferenciar as artrias / veias de

    pequeno calibre (no tem membrana limitante elstica) e arterolas; capilares; vnulas.

    (a)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 40

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    As artrias de mdio calibre so tambm, designadas por MUSCULARES

    So pequenos msculos, a nvel ventricular, onde se inserem as cordas tendinosas; PAPILARES

    Vlvula aurculo-ventricular esquerda; MITRAL

    Esta tnica mais desenvolvida nas artrias, comparativamente s veias de igual calibre; MDIA

    Tnica interna da parede vascular; NTIMA

    Artrias com origem na poro inicial da aorta ascendente; CORONRIAS

    Designao dada tnica mais perifrica da parede vascular; ADVENTCIA

    So membranas elsticas que ocorrem, exclusivamente, nos vasos sanguneos arteriais; LIMITANTES

    Tipo de musculatura que ocorre na tnica mdia das artrias de mdio e pequeno calibre; LISA

    Tecido predominante na tnica mdia das artrias de grande calibre; ELSTICA

    Vasos sanguneos resultantes da convergncia de capilares sanguneos; VNULAS

    Designao dada ao epitlio de revestimento de todos os vasos sanguneos; ENDOTLIO

    Podem ser semi-lunares; VLVULAS

    Neste vaso sanguneo o sistema vasa-vasorum ocorre, ao nvel da tnica adventcia. AORTA

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 41

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PELE ESPESSA - POLPA DO DEDO (TRICNIO DE MASSON, H.E.)

    EPIDERME (externa) - Epitlio pavimentoso estratificado e queratinizado

    - Caracterizao morfolgica dos estratos celulares constituintes da epiderme:

    a) Crneo

    b) Hialino

    c) Granuloso

    d) Espinhoso

    e) Germinativo / Basal

    - Cristas epidrmicas (f)

    - Queratincitos (fazem parte da epiderme) e melancitos (camada basal clulas grandes com citoplasma claro)

    DERME (MDIA)

    - Papilas drmicas (g)

    - Tecido conjuntivo laxo e tecido conjuntivo denso no modelado

    - Glndulas epiteliais (sudorparas mercrinas): Glndulas tubulosas simples enoveladas (pores secretoras e

    canais excretores)

    HIPODERME (INTERNA)

    - Tecido conjuntivo rico em adipcitos uniloculares. (h)

    (** A hipoderme no considerada camada constituinte da pele, mas de apoio pele)

    PROTOCOLO N9: SISTEMA TEGUMENTAR

    (a)

    )

    (b)

    (c)

    (d)

    (e)

    (f)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 42

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PELE COM PLO (H.E.)

    - Epitlio pavimentoso estratificado e queratinizado (menor quantidade de queratina, relativamente pele espessa)

    - Plos e folculos pilosos (l)

    - Glndulas epiteliais (sebceas): Glndulas alveolares com canais excretores abertos nos folculos pilosos (k)

    - Msculo erector do plo (fibras musculares lisas) (i) - ponteiro

    - Tecido conjuntivo lamelar = Corpsculos de Vater-Pacini (receptores de presso ou mecnicos) 1teste

    - Glndulas epiteliais (sudorparas mercrinas e apcrinas): Glndulas tubulosas simples enoveladas (j)

    (g)

    (h)

    (i) (j)

    (k)

    (l)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 43

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    Estrato epidrmico, cujo nome deriva dos grnulos de protena intracelulares e superficial ao espinhoso; GRANULOSO

    rea espessada da pele fina ou da pele grossa, resultante de um aumento do nmero de camadas do estrato

    crneo; CALOSIDADE

    Estrato ou camada da epiderme responsvel pela proliferao das clulas epiteliais; BASAL

    Processo que todos os tipos de estmulos sensoriais recebidos pela pele sofrem, com a excepo da dor; ADAPTAO

    Clulas da pele produtoras de uma escleroprotena, designada de queratina; QUERATINIZADAS

    Patologia resultante da incapacidade de produzir melanina, ou por deficincia no transporte da tirosina

    intracelular; ALBINISMO

    Clulas da epiderme so constituintes do Sistema Imunitrio; LANGUERANS

    Receptores que detectam estmulos dolorosos, designam-se deNOCICEPTORES

    Folheto embrionrio, que d origem ao tecido bsico que constitui a epiderme; ECTODERME

    Protena fibrilar caracterstica dos tecidos conjuntivos; COLAGNIO

    Estruturas epiteliais situadas na derme com capacidade de sntese, cujos produtos so excretados na

    superfcie epidrmica; GLANDULAR

    So receptores sensoriais que ocorrem na pele e detectam alteraes de temperatura; TRMICOS

    Camada da derme constituda por tecido conjuntivo mole denso no modelado; RETICULAR

    So receptores da pele, conhecidos por corpsculos de Vater-Pacini: MECANICOS

    So clulas produtoras dum pigmento responsvel pela cor da pele e do plo; MELANCITOS

    So glndulas excrinas situadas entre os folculos pilosos e os msculos erectores do plo; SEBCIAS

    Camada subcutnea constituda por adipcitos uniloculares. HIPODERME

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 44

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PROTOCOLO N10: SISTEMA DIGESTIVO

    LBIO (H.E.)

    Mucosa cutnea:

    o Epitlio estratificado pavimentoso +/- queratinizado

    o Tecido conjuntivo mole com folculos pilosos, glndulas sebceas e glndulas sudorparas

    LNGUA (H.E.)

    Mucosa dorsal: - Epitlio estratificado pavimentoso +/- queratinizado

    o Papilas linguais:

    - Papilas filiformes - (poro apical pontiaguda e queratinizada)

    - Papilas fungiformes (com corpsculos gustativos)- (poro apical arredondada e base estreita)

    - Papilas circunvaladas (corpsculos gustativos)- (poro apical larga e achatada ladeada de sulco profundo)(a)

    Lmina prpria: Tecido conjuntivo laxo;

    Muscular: Tecido muscular estriado esqueltico, com feixes orientados em vrias direces

    (a)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 45

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    ESFAGO (H.E.)

    Mucosa:

    Epitlio estratificado pavimentoso no-queratinizado (d)

    Lmina prpria de tecido conjuntivo

    Submucosa:

    Tecido conjuntivo laxo, ricamente vascularizado

    Glndulas esofgicas (mucosas) (b)

    Muscular: (dependente do segmento esofgico)

    Camadas de feixes musculares com orientao mal definida,

    - Poro distal do esfago - Tecido muscular liso (c)

    (a)

    Papila circunvalada (destacada da mucosa) com

    botes gustativos

    (b)

    (c)

    (d)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 46

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    DUODENO (H.E.)

    Mucosa:

    Epitlio cilndrico simples com prato estriado com microvilosidades

    Pregas circulares (dobras transversais da mucosa)

    Vilosidades intestinais (eixo da vilosidade com fibras musculares lisas; vasos sanguneos e linfticos)

    Criptas de Lieberkuhn (glndulas tubulosas simples) (h)

    Clulas caliciformes; Clulas de Paneth (i)

    Lmina prpria de tecido conjuntivo laxo com fibras musculares lisas, linfcitos e vasos sanguneos

    Muscularis mucosae - fibras musculares lisas

    Submucosa:

    Tecido conjuntivo laxo volta das glndulas

    Glndulas de Brunner (mucosas) (j)

    Muscular - Tecido muscular liso:

    Camada interna circular

    Camada externa longitudinal

    Adventcia / Serosa:

    Adventcia (Tecido conjuntivo laxo), na poro torcica do esfago

    Serosa (=Adventcia + Mesotlio) na poro abdominal do esfago - (Mesotlio = Epit. pavimentoso simples)

    ESTMAGO REGIO FNDICA (H.E.)

    Mucosa:

    Epitlio cilndrico simples

    Fossetas gstricas (e)

    Glndulas fndicas (formaes glandulares tubulosas) (f)

    Clulas mucosas do colo; clulas oxnticas ou parietais (clulas arredondadas com citoplasma eosinfilo) e

    clulas principais ou zimognicas (clulas pequenas e de citoplasma basfilo)

    Muscularis mucosae - fibras musculares lisas

    Submucosa:

    Tecido conjuntivo denso irregular

    (f) (e)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 47

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    LEO (H.E.)

    Mucosa:

    Epitlio cilndrico simples com prato estriado,

    Pregas circulares (dobras transversais da mucosa)

    Vilosidades intestinais (eixo da vilosidade com fibras musculares lisas; vasos sanguneos e linfticos)

    Criptas de Lieberkuhn (glndulas tubulosas simples)

    Clulas caliciformes; Clulas de Paneth

    Lmina prpria de tecido conjuntivo laxo com fibras musculares lisas, linfcitos e vasos sanguneos

    Muscularis mucosae - fibras musculares lisas

    Submucosa:

    Tecido conjuntivo laxo

    Muscular - Tecido muscular liso:

    Camada interna circular

    Camada externa longitudinal

    Adventcia / Serosa:

    Adventcia (Tecido conjuntivo laxo), na poro torcica do esfago

    Serosa (=Adventcia + Mesotlio) na poro abdominal do esfago - (Mesotlio = Epit. pavimentoso simples)

    (h)

    (i)

    (j)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 48

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    CLON (H.E.)

    Mucosa:

    Epitlio cilndrico simples (ausncia de vilosidades)

    Abundantes clulas caliciformes ao longo das criptas de Lieberkuhn

    Lmina prpria com ndulos linfides

    Muscularis mucosae - fibras musculares lisas

    Submucosa:

    Tecido conjuntivo laxo

    Tecido linfide

    Muscular - Tecido muscular liso:

    Camada interna circular

    Camada externa longitudinal

    Adventcia / Serosa:

    Adventcia (Tecido conjuntivo laxo), na poro torcica do esfago

    Serosa (=Adventcia + Mesotlio) na poro abdominal do esfago - (Mesotlio = Epit. pavimentoso simples)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 49

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    Camada da parede intestinal constituda pelo epitlio de revestimento, lmina prpria e muscular da mucosa; MUCOSA

    Papilas linguais que possuem uma aco abrasiva; FILIFORMES

    So invaginaes da mucosa gstrica, no fundo das quais abrem-se as glndulas; FOSSETAS

    Clulas produtoras do esmalte das coroas dentrias; ODONTOBLASTOS

    Natureza da secreo das glndulas de von Ebner (lngua); SEROSA

    Glndulas unicelulares excrinas presentes em toda a mucosa intestinal; CALICIFORMES

    Morfologia das glndulas intestinais; TUBERCULOSA

    Projeces da lmina prpria ausentes ao nvel do intestino grosso; VILOSIDADES

    Enzima ltica produzida pelas clulas de Paneth; LIZOSINA

    Pr-enzima produzida pelas clulas principais das glndulas gstricas; PEPSINOGNIO

    Glndulas que ocorrem na submucosa duodenal; BRUNNER

    Especializaes de membrana existentes nos entercitos; MICROVILOSIDADES

    Designao dada s clulas epiteliais da mucosa intestinal; ENTERCITOS

    So, tambm conhecidas por, clulas parietais; OXNTICAS

    Camada constituinte da parede esofgica da poro torcica; ADVENTCIA

    Clulas constituintes das placas de Peyer. LINFCITOS

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 50

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    Glndulas Salivares maiores:

    (glndulas revestidas por cpsula conjuntiva a qual forma septos que subdividem as glndulas em lobos e lbulos)

    PROTOCOLO N11: GLNDULAS ANEXAS AO SISTEMA DIGESTIVO

    PARTIDA (H.E.)

    Glndula tubulo-acinosa composta, exclusivamente serosa

    o cinos serosos

    o Canais excretores: ductos intercalares; estriados; intra- (ponteiro) e inter-lobulares.

    SUBMANDIBULAR (H.E.)

    Glndula tubulo-acinosa composta, predominantemente serosa

    o cinos serosos; mucosos e mistos

    o Crescentes de Giannuzzi

    o Canais excretores: ductos intercalares; estriados; intra- e inter-lobulares.

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 51

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    SUBLINGUAL (H.E.)

    Glndula tubulo-acinosa composta, predominantemente mista (seromucosa)

    o cinos seromucosos (mistos) com crescentes de Giannuzzi

    o Raros cinos mucosos e serosos

    o Canais excretores: ductos intercalares; estriados; intra- e inter-lobulares (ponteiro)

    PNCREAS (H.E.)

    Glndula mista (poro excrina cinos serosos e poro endcrina - ihlotas)- (cpsula de tecido conjuntivo

    denso, emisso de septos conjuntivos (espaos brancos) com formao dos lbulos pancreticos).

    Pncreas excrino:

    Glndula tubulo-acinosa composta, exclusivamente serosa

    cinos serosos

    Clulas centroacinosas produo de muco alcalino bicarbonato que neutraliza a acidez gstrica.

    Canais excretores: ductos intercalares; intra- e inter-lobulares

    Pncreas endcrino:

    Ilhotas de Langerhans (aglomerados de clulas epiteliais cbicas com diferente comportamento

    tintorial) - ponteiro

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 52

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    Glndula salivar produtora duma saliva mista, principalmente mucosa; SUBLINGUAL A ausncia desta secreo heptica impede a absoro intestinal de gorduras; BLIS So clulas endcrinas produtoras de insulina; BETA A presena destas clulas no centro do cino constitui uma caracterstica diferencial do pncreas

    excrino; CENTROACINOSAS

    Ductos, cujas clulas constituintes so ricas em mitocndrias e caractersticos das glndulas salivares; ESTRIADOS

    Designao dada meia-lua serosa constituinte dum cino sero-mucoso (misto); GIANNUZZI Designao geral dada aos ductos intercalares e aos estriados; INTRALOBULARES Enzima da saliva, tambm conhecida, por amilase salivar; PTIALINA Natureza da secreo da partida; SEROSA Segmento intestinal que recebe o suco pancretico e os cidos biliares; DUODENO Clulas, cujo citoplasma possui actina e miosina, e localizam-se em redor de pores secretoras,

    por ex., cinos; MIOEPITELIAIS

    Aglomerado celular constituinte do pncreas endcrino; LANGERHANS Clulas, que a nvel heptico exercem a funo de fagocitose; KUFFER Espao intermedirio entre os hepatcitos e o revestimento sinusoidal; DISSE Veia interveniente na circulao entero-heptica; PARTA Ducto proveniente da vescula biliar; CSTICO Tipo de sistema porta que ocorre no fgado (microcirculao heptica); BICARBONATO Produto alcalino produzido pelas clulas centroacinares do pncreas; SINUSIDES Capilares sanguneos, que ocorrem entre os cordes de hepatcitos, nos lbulos hepticos.

    FIGADO (H.E.)

    Cpsula de tecido conjuntivo denso, emisso de septos conjuntivos com formao dos lbulos hepticos;

    ponteiro direita forma hexagonal

    Clulas epiteliais cbicas (hepatcitos) com distribuio radial, formando lbulos hepticos;

    Veias centrolobulares (uma no centro de cada lbulo);

    Espaos Porta ou Trade Portal (ocorrncia nos vrtices do lbulos de conjuntos de uma vnula (veia porta),

    uma arterola (artria heptica) e um canalculo biliar) ponteiro direita -arterola

    Sinusides hepticos (capilares sanguneos) entre os cordes de hepatcitos espaos brancos

    vnula

    Canalculo

    biliar

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 53

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PULMO (H.E.)

    Brnquios:

    Mucosa:

    Epitlio cilndrico pseudoestratificado cliado e com clulas caliciformes at epitlio cilndrico simples

    ciliado

    Lmina prpria = tecido conjuntivo rico em fibras elsticas

    Muscular:

    Camada muscular lisa (orientao em espiral)

    Adventcia:

    Tecido conjuntivo laxo, rico em fibras elsticas; glndulas sero-mucosas e peas de cartilagem hialina

    Bronquolos respiratrios:

    Parede constituda por, epitlio cubide a pavimentoso simples e alvolos pulmonares e camada delgada

    de fibras musculares lisas com elsticas

    Ductos, sacos alveolares e alvolos pulmonares:

    Parede constituda por: pneumcitos, tipo I (a)(epitlio pavimentoso simples) e clulas septais; clulas de

    poeira (macrfagos)

    PROTOCOLO N12: SISTEMA RESPIRATRIO

    TRAQUEIA (H.E.)

    Mucosa:

    Epitlio cilndrico pseudoestratificado ciliado e clulas caliciformes

    Lmina prpria = tecido conjuntivo laxo rico em fibras elsticas; vasos sanguneos, ndulos linfides e

    glndulas serosas agrupamentos mais escuros roxos

    Cartilagem hialina (anel de cartilagem incompleto na regio dorsal ou posterior) (a)

    Muscular:

    Msculo traqueal (fibras musculares lisas) com inseres nas extremidades do anel cartilaginoso

    Adventcia:

    Tecido conjuntivo laxo com adipcitos, vasos sanguneos e terminaes nervosas

    (a)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 54

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    (a)

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 55

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    Poro anterior e dilatada das fossas nasais; VESTBULO Especializaes de membrana, dotadas de mobilidade, presentes no epitlio respiratrio; CLIOS Epitlio de revestimento das mucosas traqueal e brnquica; PSEUDOESTRATIFICADO Secreo lipoproteica, cuja funo consiste na reduo da tenso superficial dos alvelos pulmonares;

    SURFACTANTE

    A ausncia desta protena conduz sndrome dos clios imveis; DINEINA Designao dada s clulas epiteliais de revestimento dos alvolos pulmonares; PNEUMCITOS Designao dada ao msculo que une os anis cartilaginosos constituintes da parede da traqueia; TRAQUEAL Clulas que ocorrem na mucosa bronquiolar, cuja funo similar das clulas septais; CLARA Natureza da secreo das glndulas observadas na lmina prpria da parede brnquica; SEROSA Tipo de musculatura que constitui a parede bronquiolar; LISA Clulas, tambm conhecidas por, pneumcitos, tipo II; SEPTAIS Tubo responsvel pela fonao situado entre a faringe e a traqueia; LARINGE rea de comunicao entre dois alvolos pulmonares adjacentes; PORO Natureza das peas cartilaginosas existentes na parede brnquica; HIALINA Tecido ausente na parede bronquiolar; CARTILAGEM O pulmo direito possui trs e o esquerdo possui dois; LOBOS Clulas, cuja funo fagocitose e localizam-se ao nvel dos alvolos pulmonares; POEIRA So glndulas unicelulares excrinas, que ocorrem na mucosa da traqueia; CALICIFORMES Anatomicamente, uma das cartilagens que constitui o suporte cilndrico da laringe. CRICIDE/TIRIDE

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 56

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    PROTOCOLO N13: SISTEMA URINRIO

    RIM (H.E.)

    Cpsula: Tecido conjuntivo denso

    CRTEX RENAL:

    Corpsculos de Malpighi

    Cpsula de Bowman:

    - Folheto parietal (ext.) epitlio pavimentoso simples

    - Espao de Bowman

    - Folheto visceral (int.) membranas celulares de podcitos

    Mcula densa 3 ncleos juntos do lado do corpsculo que pertence a 1 dos tbulos contornados.

    Tbulos contornados proximais = epitlio cbico simples (acidfilo) ncleo corado

    Tbulos contornados distais epitlio cbico simples (clulas + pequenas e - acidfilo comparativa/

    aos proximais) ncleo no corado

    MEDULA RENAL: epitlio cbico simples de revestimento de:

    Ansas de Henle (longas ou curtas)

    Tbulos e ductos colectores

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 57

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    URETER (H.E.)

    Mucosa:

    Epitlio de transio (urotlio)

    Lmina prpria (LP): tecido conjuntivo laxo com vasos sanguneos

    Muscular:

    o Tnica muscular lisa longitudinal (interna)

    Adventcia:

    Tecido conjuntivo laxo com vasos sanguneos - ponteiro esquerdo

  • PATRCIA DOMINGUES NEVES HISTOLOGIA PRTICA PGINA 58

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CINCIAS E TECNOLOGIAS

    BEXIGA RELAXADA E DISTENDIDA (H.E.)

    Mucosa:

    Epitlio de transio (urotlio) - direita distendida; esquerda relaxada

    Lmina prpria (LP): tecido conjuntivo laxo com vasos sanguneos

    Muscular:

    o Tnica muscular lisa longitudinal (interna) - _____

    o Tnica muscular lisa circular (mdia) - 000000

    Adventcia:

    Tecido conjuntivo laxo com vasos sanguneos

    Serosa peritoneu (Existente, apenas ao nvel da poro superior do rgo) ADVNTCIA + MESOTLIO

    Epitlio de revestimento da maior parte das vias urinrias; TRANSILAO

    So os prolongamentos secundrios das clulas que promovem as fendas de filtrao; CAPILARES

    ltimo segmento tubular constituinte do nefrnio, no qual ocorre a mcula densa; DISTAL

    Folheto externo do corpsculo renal constitudo por um epitlio pavimentoso simples; PARIETAL

    Clulas que, entre outras funes, sustentam os capilares glomerulares; MENGAGICUS

    Cpsula envolvente do glomrulo renal; BOWMAN

    O mesmo que corpsculo renal; MALPIGHI

    Segmento tubular distal das vias urinrias; URETRA

    Das arterolas constituintes dos plos vasculares esta a que tem maior dimetro; AFERENTE

    Clulas epiteliais constituintes do folheto visceral da cpsula de Bowman; PODCITOS

    Enzima proteoltica sintetizada pelas clulas justaglomerulares; RENINA

    Poro dilatada do rim que drena a urina para o segmento proximal do ureter; BACINETE

    O filtrado recolhido no espao de Bowman drenado para este tbulo; PROXIMAL

    Especializaes celulares presentes no epitlio de revestimento dos tbulos contornados dos nefrnios;

    MICROVILOSIDADES

    Tbulo comum a vrios nefrnios. COLECTOR