se não serve para brincar

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Se não serve para não presta! Henrique Santos Educador de Infância

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Page 1: Se não serve para Brincar

Se não serve para

não presta! Henrique Santos

Educador de Infância

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A criança e o seu mundo mágico, de fantasia e de imaginação

Todos nós olhamos a infância como o período de excelência em que o mundo mágico, o domínio da fantasia e o poder da imaginação assumem contornos únicos e irrepetíveis.

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É notória (na investigação) a existência de estruturas mentais (abertas, intuitivas, livres e imaginativas) que permitem à criança utilizar a sua imaginação como forma de experimentar relações com o mundo, independentemente da realidade mais imediata.

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A criança adquire capacidades e desenvolve potencialidades com uma facilidade surpreendente.

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Atividade lúdica, jogo e desenvolvimento

A atividade lúdica e a situação de jogo, levadas a cabo pela criança, não dispensando o acompanhamento e a vigilância do adulto, constituem forças inesgotáveis nos mais diferentes domínios.

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Facilita e satisfaz as necessidades dos contactos, dos afetos, dos sorrisos, dos reforços positivos;

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Ajuda a criança a desenvolver as capacidades de abstração, simbolização, imaginação e criatividade;

Page 8: Se não serve para Brincar

Possibilita o exercício da concentração e memorização;

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Possibilita a aquisição de novos conceitos e palavras, desenvolve capacidades de perceção, nomeação e verbalização, aumenta capacidades linguísticas (fonéticas, fonológicas, semânticas, sintacto/morfológicas);

Page 10: Se não serve para Brincar

Possibilita a interação, facilita a assimilação da noção de grupo, promove capacidades de ouvinte ativo, desenvolve potencialidades de interiorização e cumprimento de regras.

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A criança e a atividade lúdica

As crianças diferentes apresentam, em relação à atividade lúdica e às situações de jogo, o mesmo padrão de evolução e de comportamento.

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A experiência demonstra-nos que quanto maiores forem as capacidades de adaptação à situação e de adequação ao contexto, maiores são as capacidades de resposta e de resolução de problemas.

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► a qualidade, ► a intensidade, ► a pertinência, ► a regularidade dos estímulos fornecidos; ► a organização e valorização de um determinado espaço e tempo lúdico; ► o nível de desenvolvimento em relação aos seus pares; ► o investimento qualitativo em verdadeiras experiências diferenciadas e vivências significativas; ► a necessidade de uma maior iniciativa e de uma maior disponibilidade por parte do adulto; ► a simplificação e a adequação das propostas ao padrão de desenvolvimento e comportamento apresentado; ► as atitudes de reforço e de discriminação positiva.

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A criança, a família e o educador

“Quem chamou BRINCAR ao viver do miúdo foi o adulto. O miúdo, de tão demasiado ocupado a viver, nunca de tal palavra se lembraria”

Pedro Soares Onofre

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A criança, a família e o educador

Na Antiguidade Grega, escola queria dizer loisir, tempo suficiente para se fazer o que é agradável e professor queria dizer mestre de jogo.

Page 16: Se não serve para Brincar

A Escola, a braços com o seu falso problema do insucesso escolar, não tem sabido estudar profundamente a natureza lúdica dos miúdos.

Page 17: Se não serve para Brincar

É urgente e necessário que a Escola aprenda a jogar antes de aplicar e “impor” as suas perspetivas e intenções sobre a função do jogo.

Page 18: Se não serve para Brincar

A organização das situações de jogo são aspetos fundamentais na ação educativa, porque tendem a realizar esse projeto de contínua desestruturação e reestruturação da personalidade.

Page 19: Se não serve para Brincar

Até o próprio jogo de âmbito corporal e motor é cuidadosamente organizado competitivamente, sem apelo criativo, a título de supostos objetivos de melhoria de destreza e de saúde.

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“...o adulto terá que facilitar a concretização daquilo que a criança estiver pronta a encontrar...; procurando acompanhar a omnipotência mágica da experiência dela”

Winnicot

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A nossa escola relega os tempos agradáveis para fora dos seus conteúdos e até para os fins do tempo letivo...

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Peter Brueghel, "o Velho" (1525-1569)“Children’s Games", 1560,óleo sobre madeira de carvalho

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O que fazer com uma bola de Ping-Pong?

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AçõesAtributos e Conceitos

OCEPE/PROGRAMAS 1ºCEB

Nomear verbalmente os atributos da bola (cor, textura, forma, dimensão, tamanho, volume, funcionalidade) Descrever o objeto, brincando com a linguagem; Falar com os outros sobre o objeto; Reconhecer a bola pelo som, pelo cheiro, pelo tacto…

Cor Textura Forma Dimensão Tamanho Volume Funcionalidade Estímulos sensoriais Colaboração/Interação

Expressão e Comunicação Linguagem Oral e abordagem à escrita/Português Matemática Área do Conhecimento do Mundo/Estudo do Meio

a capacidade de observar; o desejo de experimentar; a curiosidade de saber

Atirar a bola, com diferente intensidade, para frente/atrás; cima/baixo; Lançar a bola para um colega, para um determinado local ou objeto (frente/trás; cima/baixo; direita/esquerda). Rodar à volta do objeto ou rodar a bola sobre si mesma no chão, na mão. Rolar sobre a bola ou rolar a bola sobre partes do seu próprio corpo ou sobre o corpo do “outro”. Transportar a bola em diferentes partes do corpo (mão, pé, cabeça) de olhos fechados/vendados sob as indicações de um colega.

Manipulação Direção Sentido Lateralidade Correspondência Equilíbrio Destreza Motricidade

Expressão e Comunicação Domínio das expressões motora, dramática, plástica e musical

Matemática

“Vamos fazer de conta...” Contar uma história Ouvir os sons/silêncio que podemos criar... Musicar com recurso aos sons da bola

Experimentar Ouvir Interação Colaboração Expressão

Conhecimento do Mundo Expressão e Comunicação

Expressões motora, dramática, plástica e musical

Linguagem Oral e abordagem à escrita/PortuguêsÁrea de Formação Pessoal e Social Educação estética.

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