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Copyright by Camillo Cesar
Prova do Artista
Trabalho apresentando como pr-requisitopara o curso de graduao em Artes Visuais daUniverssidade Federal do Recncavo da Bahia.Discente: Zimaldo Melo
Projeto Grfco: Zimaldo Melo
Dados Intenacionais de Catalogao na Publicao(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Csar, Camillo, 1988-.Scombros. Cachoeira:
Minexces, 2010 - Prova do ArtistaISBN 85-11-01046-7
1. Poesia 2. Arte I. Ttulo
00-0000 CDD-000
ndices para catlogo sistemtico:1. Poesia 100
Editora MinexcesOnectus excearuntia nis repudae endipitOssinciae num quias dolupta tescientiis im incus, vendae quam sectiis re porepero.
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scombros
CamilloCsar
OFFIC TE NON REM FUGA. ITATE DOLUPTATEM VOLUPIT
minexces
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Eis os Abismos da mente, a mosca num vosem ritmo. Cega vaga em busca de azerzumbir a grade, echa acesa disparada... A lirano respira, habita o terrvel trono em tornode estranhas estroes, Potica das entranhas,das vsceras extrada, das runas do ser erguida,pousada sombra nos escombros, de ondeavista mais e mais escombros...O Arquiteto da Destruio contempla plvora,p e cinzas, tudo umaa, esquecimento
enquanto v brotar do totem a sua ltimahabitao: o reazer-se constante. Uma geniosae insone constelao de versos de onde separem e partem os pensamentos em busca daEternidade, do Absolutoesse tudo-nada que consome.
Em busca da Origem universal, da gnesecsmica oerta-se um rio desdm ao den,pois o que se busca est muito Alm do Inernoou Paraso... o Universo! O nico verso capazde nos recriar e a vida. preciso ento o Ocasodesta Idia apodrecida por milnios... E assim
arrastados por esse Esprito embriagado pelaLoucura Universal do Ser, rejeitemos a sombradesse deus antigo e aceitemos a imanncia doEu. sem alcance esta ncora, este naurgio em
O rfacio
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si, estranhamente como um peixe a cortaras dimenses abissais at encontrar o genuniversal dos pensamentos azendo reverberare ascender as slabas emergindo em versos.No Caminho ao atravessar os prticos dalinguagem, as ronteiras da expresso entreluz e som da qual o Poeta um eternoorasteiro, contempla toda tecnologia de todoesprito estrangeiro em seu prprio corpo,este caixo de ossos em que a alma muitoalm de si alada alcana a transfguradaorma de existncia.Atravs do rompimento com o ritmo original
atinge-se a transubstanciao do som, doonema, da slaba, da palavra, do verso aoPoema, enfm a consumao da Poesia e noa imitao da vida, mas sim a sua mais felrealizao, pois a Arte no precisa de crtica,precisa de artistas. Desenrola uma moderna
tradio entre o Poeta e a Poesia, entre criadore criatura traduzindo a arte como o delirantemomento em que atravs da Arte Suprema,a Poesia, o Artista cria e recria o homem e ahumanidade.S nos resta fcar entregue a ensandecida
diacrtica capaz de nos participar o plstico-acstico de imagens e melodias conduzidaspara tudo aquilo que nos oertado, oincessante enigma da Eternidade.
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Scombros 12
Transmisso 1: 13
Livro IDAS CATEGORIASE OUTRAS CONSEQNCIAS
A casa da aldeia 16Destroos de
uma teoria17
Mais-Valia Abstrata 18Tarea ainda cumprida 19Escritrio 20Livro 21De apolo a mscara 22Vgilia 23Armagedon 24[({ S,...?})] 25Cntico 26Arca 27Eis, queinterpem-seo poeta 28
Livro IIDAS FORMAS E DOS FLUIDOS
Anttese de si 30Deuses, 31Poema 32Seras Outras 33Prnticos 34Acdemia de flosofa 35(Ou 35O pndulo) 35Rebanho de estrelas 36
XIII 37Logopia 38Do arsenaldo no ser-se 39Labirinto do nurago 40Poemas sinnicos 41Exerccio lrico 42O ser levita 43Tornou-se cais o caos 44Amarelescendo-se 45
Sumrio
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Potiquntica 46A urna cinza 47Entre a pena e a lei 48Jurassic Park 49
Aos belos montes 50Rai cai 51Pereitaimpereio 52XVI 53X 54
Livro IIIOFFIC TE NON REM FUGA.ITATE DOLUPTATEM VOLUPIT
POETICANALTICAPs poeta 57A senzala 58 esta poesiaque no consola 60O Futebol ________________________ 61Enquantoaquele 62sustm 62Em pixelse usb 63Jueves, 10/06/2010 64Apereioar o esprito e/ou aproximar o serdo tempo. 65Expurgao 68Aqueles
aqum osflsoos 70
Humano, ser, 72
ApndiceA 75s ronteiras 76Despeja o enigma 77
Lembrana utura 77
AnexoFatalismo acientfco 79Fatalismo acientfco 79Lricoisas 8014 Estaes para Valquria. 81Canto em duas Cordas
para o vale do Paraguau82
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Quandoquisoparasojohaviaperdido... NumcudeestrelasdespidoDormeoverso,nobero,nosbraosdoUniverso...Opensamentocortaestametlicamuralha,esquecimento.OlhaiestetorpedoentorpecidoCruzandoooceanoamanhecido...Oquehalmdasletras?precisodomarodom,inventarestrelasTerumpunhadomserodeletrasadesmaiar[emminhasmosDespertacano! DesazoCaosnocoraodo
Infnito700esetentaesetesonetos malescritos...Eesteversojoitantos,tantos...Edastrevasdeoutrora SnosrestaOsescombrosdeagora
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Quando quis o parasoj o havia perdido...
Num cu de estrelas despidoDorme o verso, no bero,
nos braos do Universo...
O pensamento corta esta metlica muralha,esquecimento.
Olhai este torpedo entorpecidoCruzando o oceano amanhecido...
O que halm das letras?
preciso domar o dom, inventar estrelas
Ter um punhado msero de letras a desmaiar[em minhas mos
Desperta cano!Desfaz o Caos no corao do
Infnito700 e setenta e sete sonetos
malescritos...E este verso j oi tantos,
tantos...
E das trevas de outroraS nos resta
Os escombros de agora
Scombros
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Masseaindafndaromundo,
Estareieu,pequeninoedesnudo,
Antealmpadadopequeninototem
Alaboraroenigmadosnmeros
ReexosreverberandorestosNoamanh,precipitadapreviso
Doscaminhos,comoquando
OcaospefmaesseplanetaCortariamasmontanhasasovelhasLevandoasedeslagoasEdacancelaesmaecida
Esmanhecese-seama,Noarrastodascarroasques decaran ue os
13
Transmisso 1:Mas se ainda fndar o mundo,Estarei eu, pequenino e desnudo,Ante a lmpada do pequenino totemA laborar o enigma dos nmeros
Reexos reverberando restosNo amanh, precipitada previsoDos caminhos, como quandoO caos pe fm a esse planeta
Cortariam as montanhas as ovelhasLevando a sede s lagoasE da cancela esmaecida
Esmanhecese-se a ma,No arrasto das carroas que
cargueiam carcaas de caranguejos
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Livro IDAS CATEGORIAS
E OUTRAS CONSEQNCIAS
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no s minha esta aldeia,Finjo-me esfnge, nau noturnaCortando imensido soturna,Alastro um rastro pela areia,
Argonauta das proundas regiesDo invento das galxias, tronoque no alcanarei, onde reinaa inncia e ningum rei.
Poluo-me de cotidianos outros,Lamento no ter nascidoOcupo espaos ocos, logose corrompe a estrutura.
No ar de longe desponta,
Da antiga casa construdaAinda quente o lampioatroar.
A casa da aldeia
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Tempos em signos de luaresDissolvendo noite em diaPsicodlico o pensamento.A pomba planta sementes
nas nuvens...Ninhos seus escombros escondidosImpereito labirinto o da idia...
Varias vozes zanzam, zumbemNas esquinas, teus cabelos-
Chuva, sambam, enxugam
Sempre novidades, dissonante a-Corde qual ontem; E a teoriaNo mais sustm precria realidade.
Destroos de
uma teoria
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MaisnuncaUmgesto,
Umatestaranzida,UmaexpressoortuitaDevagar...
DevaganeandomirantesDecusemchamaimersonaturezaemsi
Transtorna,MiditicosinstrumentosAlmasAlienamubjetividadeinormacionale
cnolo iadasidias
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Mais nunca
Um gesto,
Uma testa ranzida,
Uma expresso ortuita
Devagar...
Devaganeando mirantes
De cus em chama imerso
A natureza em si
Transtorna,Miditicos instrumentosAlmas Alienam
Subjetividade inormacionalTecnologia das idias produzindo verdades.
Mais-Valia Abstrata
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masmilemaranhadas,EmbuzinasesirenesAntestodesafnadasQuantodescontentes.
NoserssomenteNaestanteumttuloEalmastroardente
Doltimocaptulo
DaheranadeCatulo
FogequalSsioAmeaaumpuloEapagaohierglio
NaprximaquadraMistifcaaumaa,Escapadaesquadra,Bandoque
avana.
Menteue
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Almas mil emaranhadas,
Em buzinas e sirenes
Antes to desafnadas
Quanto descontentes.
No ser s somente
Na estante um ttulo
E alm astro ardente
Do ltimo captulo
Da herana de Catulo
Foge qual Ssio
Ameaa um pulo
E apaga o hierglio
Na prxima quadra
Mistifca a umaa,Escapa da esquadra,
Bando que avana.
Mente que no cansa
Tarea muito repetida
De quem acha esperanaVolta ao ponto de partida.
Tarefa aindacumprida
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isqueaqui,nteomurmurejartranqilo,
iclpicointervalooespaodeslocado
Emlquidaviagemremorsosaregio;
FormascavalaresAsredesdealtatenso.
CumprimentoCastro,companheiro.Nosversoscomoanaturezaem
Trsriachos,Oresto,retratodeamlia.
Inspirao?s detabaco.
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Eis que aqui,Ante o murmurejar tranqilo,Ciclpico intervalo
No espao deslocado
Em lquida viagemA remorsosa regio;Formas cavalaresAs redes de alta tenso.
Cumprimento Castro, companheiro.Nos versos como a natureza emTrs riachos,O resto, retrato de amlia.
Inspirao?S c nos bureaus de tabaco.
Escritrio
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Livre
defnsestticos,
Mapas
perdidosnascapas
Veculoqueohomemtransporta...
Manipulafbras,
Cnhamoparapapis,bibliotecas.
Opocozernobarro,
Aindanoprelo,
Decodifcartratados
Mercadoriaquevenceotempo
Alargaoespao.
NemMarxsaberia
contarcomocaram
seusimensosmanuscritos
emgregoelatim.
Gutenberg,
triplifcapelaspginasomundo...
DinmicoseatuaisNasondas,nastelas,tvsAsmassascomunicam.
Nosuperamescritaapalavra,stica
21
Livrede fns estticos,Mapasperdidos nas capas
Veculo que o homem transporta...
Manipula fbras,Cnhamo para papis, bibliotecas.
O po cozer no barro,Ainda no prelo,Decodifcar tratados
Mercadoria que vence o tempoAlarga o espao.
Nem Marx saberiacontar como caramseus imensos manuscritos
em grego e latim.
Gutenberg,triplifca pelas pginas o mundo...
Dinmicos e atuais
Nas ondas, nas telas, tvsAs massas comunicam.
No superam escrita a palavra,Orgnica e plstica
Livro
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Acesso para transmigrarMstico terrenoRegio de tempo em antasiaOrgia, magia que coagia.
Ser que outrora ardiaSlaba em voz e canoS a soluo da casa a desertar.
Ante a cmara,
Agitam-se as guasDesengano em que acreditam,
Arevoluo est nas ... das ruas...
O rio das conscinciasDe um deus,Quem mais h de terInventado intervaloEntre o sono e o sonho?
Vgilia
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Eu,Aladinsemlmpaa
Tragoognionaalgibeira
Deseitoemazulumaa.
Heranainterrompida,
Devastada,
Longaestrada,
avida.
Soisvsemoutraspeles,
Camalenicaestrutura.
Descedosoloarrebol,
Mistrioinconstil,EmpresaintilEssatalnatureza.
Nohculpaemser;LivresemPluto,
oexiste.
24
Eu, Aladin sem lmpadaTrago o gnio na algibeiraDeseito em azul umaa.
Herana interrompida,Devastada,Longa estrada,a vida.
Sois vs em outras peles,Camalenica estrutura.
Desce do sol o arrebol,Mistrio inconstil,
Empresa intilEssa tal natureza.
No h culpa em ser;Livre s em Pluto,Terra que no existe.
Armagedon
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Saber amar a sorte,mentira sincera,
Que a lei das eserasEsacela e se ignora.
No, ainda no hora, de vero quanto do mal se apavorae o bem d alma vai embora.
Mar em lama, pantanoso
Abismo, que ronde em voltoDe si mesmo
Eterno ermo,Acerto disperso em erros,
Me transmuto, ps-luto
E desterro.
Mais um captulo encerro.E no sendo mais sincero,
disaro as mscaras.
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Saberamar a sorte,
mentirasincera,
Quea lei das eseras
Esacelaeseignora.
No, aindano hora, dever
oquanto domal seapavora
eobemd almavai embora.
Marem lama, pantanoso
Abismo, querondeem volto
De si mesmo
Eterno ermo,
Acertodispersoemerros,
Me transmuto, ps-luto
E desterro.Maisumcaptuloencerro.Enosendomaissincero,
scaras.
[({ S,...?})]
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c n cosems r enpereitaordemEoquepraderangerSdepoisdosossosMoer,natuaintrpidaLetargia,Cealia,gravidez?Lombalgia?Otodoaoderredorsetransorma,tomatantasoutrasaces,desidisarces.Noeu,seriamesmoaqui,Diantedoreexovermelho,esquadrinhandoassombraseoestilhaodoespelhoquedesprendedamandbulaatragarocrepsculo,impotente msculo,osculandoemamplexos,reverberandoconexosqueaosernotrapzioconduzLoucaargumentaoDepoisdeouvirasbachianasSabereisosabordaserasDesterrandoalqumicasquimerasEclipsandooapocalipsenasalmas...scnticosemsrie
inpereitaordem
Eoquepraderanger
Sdepoisdosossos
Moer,natuaintrpidaLetargia,Cealia,gravidez?Lombalgia?
Otodoaoderredorsetransorma,
tomatantasoutrasaces,desidisarces.Noeu,seriamesmoaqui,Diantedoreexovermelho,esquadrinhandoassombraseoestilhaodoespelhoquedesprendedamandbulaatragarocrepsculo,impotente msculo,osculandoemamplexos,reverberandoconexosqueaosernotrapzioconduzLoucaargumentaoDepoisdeouvirasbachianasSabereisosabordaserasDesterrandoal umicasquimerasa ocali senasalmas...
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Os cnticos em sriein pereita ordemE o que pra de rangerS depois dos ossos
Moer, na tua intrpidaLetargia,Cealia, gravidez?Lombalgia?
O todo ao derredor se transorma,toma tantas outras aces,de si disarces.
No eu, seria mesmo aqui,Diante do reexo vermelho,esquadrinhando as sombrase o estilhao do espelho
que desprende da mandbulaa tragar o crepsculo,impotente msculo,osculando em amplexos,
reverberando conexos que
ao ser no trapzio conduzLouca argumentao
Depois de ouvir as bachianasSaberei s o sabor das erasDesterrando alqumicas quimeras
Eclipsando o apocalipse nas almas...
Cntico
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Ali a uma igreja escritaAcima do centroE outdoors atravessando a paisagem.
Eu, no escrito, divagoprecipcios sobre um mar vago,essncia, angstia que deorma,Terror que apavora.
Agora ora. S o que lhe resta,
Tire essa marca da testaE inventa o impossvel, rioAs margens qual ptalas, rocios.
Um assombro absurdo, no estmagoum urso, pulmo do discurso,
Imagens de plstico.
E em meu ser elsticoAs ormas tomam cores vagas,E estendem-se depois das vagas.
Arca
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longo o canto, a vida breve,
Pois que ento poeta, escreve.
Antes que o pecado te revele
E nem mesmo a me te vele
neste instante derradeiro.
H-de ser-se por inteiro
Do ventre escuro dos cus,
Brotam outros tantos eus...
Quem h de vencer-se,
Render ou perder-se?
Durante um quanto tempoCorta o cu um pensamento
Qual olha de papel em branco.Eu, c em baixo, sentado nobancoPensamentando, o que no vi,O esquecimento que venci.
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longo o canto, a vida breve,Pois que ento poeta, escreve.
Antes que o pecado te reveleE nem mesmo a me te vele
neste instante derradeiro.H-de ser-se por inteiro
Do ventre escuro dos cus,Brotam outros tantos eus...
Quem h de vencer-se,Render ou perder-se?
Durante um quanto tempoCorta o cu um pensamento
Qual olha de papel em branco.Eu, c em baixo, sentado no banco
Pensamentando, o que no vi,O esquecimento que venci.
Eis, queinterpem-seo poeta
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Livro IIDAS FORMAS E DOS FLUIDOS
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Os flsoos no sabem nadaNem da razo a estticaSe no osse a inveno da ticaEstariam sem trabalho.
Falo de tempos imemoriais,De minha defciente lingsticaSe no ossem caractersticaMais banal e vulgar.
Depois da lquida viagem
universos em buracos negrosVejo sempre mais espaos neutrosCavernas onde habitam-me eutros.
Hematoagia das horas, que numCrepsculo cheio de auroras
A natureza mais uma vez triste,No se sabe que existe.
E a dislexia povoa a depressode tua imaginao. Ncleocosmopolita, dissolvido na memria
- mar de mrmore que irrompe a histria.
Antropologia das civilizaes ps-modernas...e as cidades tambm so eternasantteses de si mesmas.
Anttese de si
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Improviso sobre o impossvel.
Os deuses da chuva desceram a meus ps
E disseram: intil esta empresa
Se no perume no h beleza.
A queixa contraria toda natureza
Em busca de uma nica chama acesaPois que do cu, em escombros despido
Na cela mais prounda da masmorra
Mora tua terrvel resposta. Aposta
Ainda que em balde morra assimSem uma lgrima, uma ponta de
Razo ou esperana que lhe valha um s sentidoComo a manh nascendo nos olhos duma criana
Deuses,
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ODiabtico,seumembroamputado,PerumaemseuDannemannOscorredoresdosobrado.NabarcaaacarcaadacrianaArde,seria-lhecortarorioanado,Terraosdestrelassalpicadosteustelhados...inormenainstnciaque vapora...dissolvidasubstncia,quenonadasedeorma,Qualquermiragemsemortografa...OsegredosidreoEmmeioaonevoeiro,enciclopdicoanimalsemculos,Revelaroetreo...(deusinfnitaquealmahabita)
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ODiabtico, seu membro amputado,Peruma em seu DannemannOs corredores do sobrado.
Na barcaa a carcaa da crianaArde, seria-lhe cortar o rio a nado,
Terraos destrelas salpicadosteus telhados...
inorme na instnciaque vapora...dissolvida substncia,
que no nada se deorma,
Qualquer miragem sem ortografa...
O segredo sidreoEm meio ao nevoeiro,
enciclopdico animalsem culos,Revelar o etreo...
(deusinfnita que alma habita)
Poema
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Germina seras outrasas razes,De quando ramosflhos dos netos
dos antepassados.
Pois queNada conheo almDum alegrico renque raturadode metoras.
Rompidos os laos, a tradio,
Trai o tempo, az-lo escorrerna contra mo do previsvel.
Na Urbe,Distante no Cosmo,arde a tarde em Petrpolis...
Germina seras outras
as razes,
De quando ramos
flhos dos netos
dos antepassados.
Pois que
Nada conheo alm
Dum alegrico renque raturado
de metoras.
Rompidos os laos, a tradio,
Trai o tempo, az-lo escorrer
na contra mo do previsvel.
Na Urbe,
Distante no Cosmo,
arde a tarde em Petr olis...
Germinaserasoutras
asrazes,Dequandoramosflhosdosnetosdos antepassados.PoisqueNadaconheoalmDumalegricorenqueraturadodemetoras.Rompidososlaos,atradio,Traiotempo,az-loescorrernacontramodoprevisvel.NaUrbe,DistantenoCosmo,ardeatardeemPetrpolis...
Sferas Outras
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Comea com Eu
Depois Tu chegas
A vem Ele atrs
De Ns, e s o que resta
Depois que Vs se vo,
So Eles...
omeacomEu
DepoisTuchegas
AvemEleatrs
DeNs,esoquerestaDepoisqueVssevo,
Prnticos
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noatrodoteatrodesazendotuaace.vaiemosoltimoatocaixas-eletrnicosflosoampirotecnianaacademia,eseodinh
eiroexisteouno.antropoagiadacivilizaoclculoinfnitesimal.Ahumanacondioatransgressotranscendental!ugadaulgsregiosempossvelrastrear-mevestindoohbitodeumaasuperaracrenanahistria,distorc-la.
35
h uma tempestadeno atro do teatrodesazendo tua ace.
vaiemos o ltimo atocaixas-eletrnicos flosoampirotecnia na academia,
e se o dinheiroexiste ou no.antropoagia da civilizaoclculo infnitesimal.
A humana condio a transgresso transcendental!uga da ulgs regiosem possvel rastrear-me
vestindo o hbito de umaasuperar a crena na histria,distorc-la.
Acdemia de losoa(OuO pndulo)
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sombraquealonga-se
nadoenteharmonia
Dorastardechinelas
Reuniomsticadeacentos
nesteKant(o)hermtico(eltrico)
eluzesom,depusedor...
oltaraseressnciadacanontorpeo-meanolembrarPoemainfnitodouniversoun
caescritonatransestrelaristnciantreeus
u.
aextensotransatlntica,aturdidarealidadeocrepsculoalucinadoofmdumdoidodiadehorasnervosasiagemabsmsticaoecocriadordesteseeitosmbriagados,almaepensamentos,adelciaderretidanamemria noutrora...
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sombra que alonga-se
na doente harmonia
Do rastar de chinelas
Reunio mstica de acentos
neste Kant(o) hermtico(eltrico)
De luz e som, de pus e dor...
Voltar a ser essncia da canoEntorpeo-me a no lembrarO Poema infnito do universoNunca escrito na transestrelardistncia
Entredeuseeu.
Na extenso transatlntica,Daturdida realidade
No crepsculo alucinadoDo fm dum doido dia de horas nervosasViagem absmsticaNo eco criador destes eeitos
Embriagados,alma e pensamentos,
na delcia derretida na memriano gosto do perume de
outrora...
Rebanho de estrelas
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H versos que ho de chegarBbados
Quais cegos pssarosPousando ignotos destinos,Remoto endereo,a poesia.
Orquestra negra de tambores,Sinistrcas vises que se esbarram...
Signos polinicos
polissmicospolicrmicos
Pluriormes armas da civilizao,
Legendrias...
No alcanam terrvelregiolrica de permuta,instante atormentado
onde ecoa ciciosoo canto do cioestrangulado, suicidaque dispersa-se nas sobras...Turbilhonado no vulto das multides...
XIII
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Ao n do ritmo rompidoPelo espao deseito, estranhasEstroes se me vem das entranhas,
Do pantanoso abismo.
O poeta espanta o pssaro!Alm dos pensamentosDescansam regies cerebrais...
Uma or a brotar no hipotlamo...
S um verbo me bastaUm sPelo qual se sobrevivaPelo qual a pena rediviva.
AondoritmorompidoPeloespaodeseito,estranhasEstroessemevemdasentranhas,Dopantanosoabismo.Opoetaespantaopssaro!
Almdospensamentos
Descansamregiescerebrais...
Umaorabrotarnohipotlamo...
SumverbomebastaUmsPeloqualsesobrevivaPeloqualapenarediviva.
Logopia
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7/31/2019 Scrombos
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Emcasa,
Inectei-meComalinguagemhospitalar.Noseimaisser-me
Oqueou...passadoopresentede
outrosSououturodoamanh,
Todanoitereescrito,
Transfgurado Oceanosem
barcoSolidoatlntic
[que sazdestino
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Em casa,Inectei-meCom a linguagem hospitalar.No sei mais ser-meO que ou... passado o presente de outrosSou o uturo do amanh,Toda noite reescrito,
TransfguradoOceano sem barco
Solido atlntica[que se az destino.
Do arsenaldo no ser-se
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7/31/2019 Scrombos
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Talvez
quem sabe
umdia
outroraseja,e euenfm
Tereveja, Auroraengravidando
Omar...Etuascrinas deprolasdepratae
azulPtalasdepoliumParandoosventoseasondas...
Ondeandas,poesia?MelhormetadedemimmesmoConusoequilbrio demimemti.Amrbidamoviaosbraosnocorredor, otrastedesafnou,desceuumtom,Eis ue recisodomarodom,Oce
anoeni madeletrasPois ue recisourtarosninhoses
a uar em correntezasero-menura ocrislidasac
esas.
40
Talvez quem sabeum dia
outrora seja,e eu enfm
Te reveja,Aurora engravidando
O mar...
E tuas crinasde prolas de prata e azul
Ptalas de poliumParando os ventos e as ondas...
Onde andas, poesia?Melhor metade de mim mesmoConuso equilbrio
demim em ti.
A mrbida movia os braosno corredor,
o traste desafnou,desceu um tom,
Eis que preciso do mar o dom,Oceano enigma de letras Pois que preciso urtar os ninhose desaguar
emcorrentezas
[Quero-me nuragoNum labirinto de crislidas acesas.
Labirinto do nufrago
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7/31/2019 Scrombos
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Sobre como mudar o mundo Heitor Villa Lobos
To pouco inda me restaDe tudo acabadoAnte
a mimUm planeta devastado
Uma multido de crebrosPor evoluir.
A paus e pedrasSe digladiam os homensEnquanto coiotes devoram
Os que ainda sobrevivemFarejando nosso sangueComo um rastro de rosasH quilmetros...
orecomomuaromuno
HeitorVillaLobos
TopoucoindamerestaDetudoacabado
Ante
amim
Umplanetadevastado
Umamultidodecrebros
Porevoluir.
Apausepedras
Sedigladiamoshomens
Enquantocoiotesdevoram
Osqueaindasobrevivem
Farejandonossosangue
Comoumrastroderosas
Hquilmetros...
Poemas sinfnicos
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7/31/2019 Scrombos
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aslegiesdosdesertosMulumanos,ondedeixamos
esermaishumanos, oia
queapoesiate
consumia, poeta, erao
que
manchavaasareiasdosperdidoscadernosondeoshomensjno
soeternos
nemmeusexrcitosdesonhos.
42
Nas legies dos desertosMulumanos, onde deixamosde ser mais humanos,
oi aque a poesia
te
consumia, poeta,era oque
manchava as areias dos perdidoscadernosonde os homens j no
so eternos
nem meus exrcitos de sonhos.
Exerccio lrico
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7/31/2019 Scrombos
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Mais nunca eu aqui
Me exilei na poesia
Pausada slaba,
pesada
em
plidas estroes
Pariste das entranhas
Elsticas, eltricas, estranhas
Jaz no apartamentoO solitrio
pensamentoNo atro abandonadode meu corao
O no-Ser-se agoraesse bando disperso de ilhasna amplido de tua imaginao...
Falemos a linguagem das mquinas!
Ser de tudo antes lrico,Antdotode etlicos momentos...Bitucas queimando os fltros,dos litros longe,
Dos barrisDa dvida...
Maisnuncaeuaqui
Meexileinapoesia
Pausadaslaba,
pesada
em
plidasestroes
Paristedasentranhas
Elsticas,eltricas,estranhas
Jaznoapartamento
Osolitrio
pensamento
Noatroabandonadodemeucorao
Ono-Ser-seagoraessebandodispersodeilhasnaamplidodetuaimaginao...Falemosalinguagemdasmquinas!Serdetudoanteslrico,Antdotodeetlicosmomentos...Bitucasqueimandoosfltros,doslitroslonge, DosbarrisDadvida...
O ser levita
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7/31/2019 Scrombos
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Ousar talvezAlcoolizar
o tempo...
Algazarra de letras,Cleres piadistas,
Alabeto inteiro semvogais
Nem hiatosentre
a Ideologiado ego
edo eu.
Em meio ao tumulto e Revolta das multidesHomens-peas na superestrutura de poder.
Ousartalvez
Alcoolizar
otempo...
Algazarradeletras,Clerespiadistas,AlabetointeirosemvogaisNemhiatos
entreaIdeologiadoegoedoeu.EmmeioaotumultoeRevoltadasmultidesHomens-peasnasuperestruturadepoder.
Tornou-se cais o caos
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7/31/2019 Scrombos
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A barriga do burgus
sorri para tv,e a nicotina nos teus dentes.
Amarelescendo-se
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7/31/2019 Scrombos
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tica?P
deminhasrunas...
Peloesgotoescorreolego
Riodevermesemversos
carregandoacanoquemorre Antesqueseesgoteocntaro.
Jnoprende-seaocorpo
abandonadoesprito
Insano,doentio.
Apagou-seoanal,oarolestrelarnumero,numeinfnito Teunomeaperturbar-meopensamento,
Encarceradonosoneto,estepobreapartamento, Querreter-teoespritoperdido.Elevar-seoversoal icadoabsurdocomootumulto
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tica?Pde minhas runas...
Pelo esgoto escorre o legoRio de vermes em versos
carregando a cano que morreAntes que se esgote o cntaro.
J no prende-seao corpo
abandonado espritoInsano, doentio.
Apagou-se o anal, o arol estrelar numero, nume infnito
Teu nome a perturbar-me o pensamento,
Encarcerado no soneto, este pobre apartamento,Quer reter-te o esprito perdido.
Elevar-se o verso a lgica do absurdoCompor algo conuso como o tumulto
Potiquntica
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7/31/2019 Scrombos
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...depoisdeinocentesdosesdeum doceBacardi
precisotomarobarcoerumaroutroporto...2008-03Aspra li, seu baosulurosodaBquicaorgiaQuesempaz erigeestequejazejn(o)mora...Descansanosculotomoestegen, helicoidalarquiteturada inconstncia;emparedada,aidiasetransmuta. Par empar,em nsquandose apagapelasmos... noraquenadaseja, ppovoandoasrunas, assim, sembraosdesterrada,luzdisorme,queescorre,enada, perde-senuque obumbras...Emdesespero, pordesertosoceanosbusqueiemcadaporto aumaa dequevistooternodosemtermo,desteemmilagres;plososorescendosuordosermosporosdeParcoMlo,trematormentadoosnervosatravessa,qualFebo quehabita-me aosomdoarroto...
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...depois de inocentes doses de um doce Bacardi
preciso tomar o barco e rumar outro porto...2008-03
A s pra li, seu bao suluroso da Bquica orgiaQue sem paz erige este que jaz e j n(o)mora ...
Descansa no sculo tomo este gen, helicoidalarquitetura da inconstncia; emparedada, a idia
se transmuta. Par em par, em ns quando se apagapelas mos... nora que nada seja, p povoando as
runas, assim, sem braos desterrada, luz disorme,que escorre, e nada , perde-se nuque obumbras...
Em desespero, por desertos oceanos busqueiem cada porto a umaa de que visto o
terno do sem termo, deste em milagres; plos
osorescendo suor dos ermos poros de ParcoMlo, trem atormentado os nervos atravessa,qual Febo que habita-me ao som do arroto...
A urna cinza
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7/31/2019 Scrombos
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Para alm das ronteirasdo
Frontispcio,Do prtico inescrito
Nas regies cataclsmicas,Excessos rtmicos
As rimas,Ausncia de som
CinemaMudo de palavras,
CinciasInexatas,
noexistem
Para tudo respostas
Somos hds de pensamentosnuragos na
imaginao...
Trancado de ora do teatroIlhado em si,
sobre a memria
denunca ter sido...
Entre a pena e a lei
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7/31/2019 Scrombos
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atal aos homens a cidade,o verso veste o vento de escombros,nico unicrnio pairando na estepe,velociraptor perverso inspira o peixeno vo sopra seu hlito derradeiro...
Filha dos destinos, artimanhas,Em mim, estas estroes estranhas...Sem motivo este poema, esta prece
Que s pressas o operrio escreve.Se me descem no relmpagoElsticas, eltricas... SinistrosPensamentos, deus proscrito,Espelhos do infnito, acesaImagem de mentar no cessa.
Assombram-me impossveis sonetosqual escravo escrevo sem descanso...
os pensamentos estridentes mbolospassam como peixes trmulosA correr num rio terrvel manso.
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atal aos homens a cidade,o verso veste o vento de escombros,nico unicrnio pairando na estepe,velociraptor perverso inspira o peixeno vo sopra seu hlito derradeiro...
Filha dos destinos, artimanhas,Em mim, estas estroes estranhas...Sem motivo este poema, esta preceQue s pressas o operrio escreve.
Se me descem no relmpagoElsticas, eltricas... SinistrosPensamentos, deus proscrito,Espelhos do infnito, acesaImagem de mentar no cessa.
Assombram-me impossveis sonetosqual escravo escrevo sem descanso...os pensamentos estridentes mbolospassam como peixes trmulosA correr num rio terrvel, manso.
Jurassic Park
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7/31/2019 Scrombos
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diantedaquelaqueamontanha
Seperturbaetreme
V.M.Eisquemira-seohorizonteRumamosemmarchaaobelomonte,enquantonoestamostodistantes.Aindaquenosejaobastante,Aindaquenovenhaoamanh,AcendamosamatriainanimadaDianteaoParlamento,FaamosMovimento!Move-seavidaaseuspassosPoissonhosnoenvelhecem.
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diante daquela que a montanhaSe perturba e tremeV.M.
Eis que mira-se o horizonteRumamos em marcha ao belo monte,enquanto no estamos to distantes.
Ainda que no seja o bastante,Ainda que no venha o amanh,Acendamos a matria inanimada
Diante ao Parlamento,Faamos Movimento!
Move-se a vida a seus passosPois sonhos no envelhecem.
Aos belos montes
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7/31/2019 Scrombos
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A tica,No Cosmo, ver
na noticia, o Abismo.
Rai cai
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7/31/2019 Scrombos
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Acendeu-sea humanapira
ao somsoturno de noturnas liras
Omrmoredesmoronou, esta
casa
Emrunas, paraalmdaasa .
Pomposa catedral emmrmore
sinistro
Friaem vitrais esantos nebres
Antigailhaesquecida e lgubre
Dispersa entreosrarssimos
ministros.
ABeleza eoBem, ilusesda
sorte
Escombros, runas, destroos,
carrossel
Msticoemdesatinode palavras,
Eiso metasicotransporte:
Balsmicador ensimesmadaem
riso
rtas inernal araso.
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Acendeu-se a humana piraao som soturno de noturnas lirasO mrmore desmoronou, esta casaEm runas, para alm da asa .
Pomposa catedral em mrmore sinistro
Fria em vitrais e santos nebresAntiga ilha esquecida e lgubreDispersa entre os rarssimos ministros.
A Beleza e o Bem, iluses da sorteEscombros, runas, destroos, carrossel
Mstico em desatino de palavras,
Eis o metasico transporte:Balsmica dor ensimesmada em risoE que oertas inernal paraso.
Perfeita
imperfeio
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Existir para oraDa possibilidade real
Do sonho.
XVI
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A pena me livrar do esquecimentoQue se vem aos homensA.RIMBAUDO poeta, em punho a pena-digital...Tecla pela pgina um clique.Tem o peso de ncoras, poema. sempre moderno o eterno.Um nome perturba o pensamentoEu-corao, coliseu em runasA ti amores, uma cama infnita de ores...Perdi-me de Baudelaire depois do bulevar,Inveno simblica do humano ser.
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A pena me livrar do esquecimentoQue se vem aos homensA.RIMBAUD
O poeta, em punho a pena-digital...Tecla pela pgina um clique.Tem o peso de ncoras, poema. sempre moderno o eterno.
Um nome perturba o pensamentoEu-corao, coliseu em runasA ti amores, uma cama infnita de ores...Perdi-me de Baudelaire depois do bulevar,
Inveno simblica do humano ser.
X
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7/31/2019 Scrombos
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Livro IIIOFFIC TE NON REM FUGA.
ITATE DOLUPTATEM VOLUPIT
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7/31/2019 Scrombos
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com suasignifcaomstica guardaem si a nsia deelencar o Brasil
dimenso decontinente daliteratura deento.s razes.
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Para 3 dias aps o septuagenrio
Para o qinquagsimo quarto aniversrio
Me no morre nunca
C.D.A
Repouso no muito distante
o dos poetas...
Ali sempre ao tatearmos cegos
por uma pgina...
A vida nos deixa no escuro.
POETICANALTICAPs poeta
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7/31/2019 Scrombos
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ArdemsobreaBabilnia
OsflhosdeTntlodeuseCaos
Acasadondio
AtocadeGolias
tragooltimo,
quintessncia dens
paraalmdosprticosparaocosmoinfndo,
ondedorme
emmansidotranqilademanh.Eununcamaisaqui
porentrelivroseescolhasentreidiasParaldoanacronismo,
Banidopradepoisdel...
DaBibliotecadeAlexandria
Daspginasalturasdeestantestuas
Hoje,ontemser
criaotoraracriatura.
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Ardem sobre a BabilniaOs flhos de Tntlo deus e Caos
A casa do ndioA toca de Goliastrago o ltimo,
quintessncia de nspara alm dos prticospara o cosmo infndo,
onde dormeem mansido tranqila de manh.
Eu nunca mais aqui
por entre livros e escolhas entre idiasPara l do anacronismo,
Banido pra depois de l...Da Biblioteca de Alexandria
Das pginas alturas de estantes tuas
Hoje, ontem sercriao to rara
Que enlouquece a criatura.
A senzala
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7/31/2019 Scrombos
60/90
um bando de corujas tortascomdia de loucos, teatro das bestas ,
Releituras de conceitos, negao do bvio
Enobrecer o tolervel, navegar no cioOps! Cactos para o escritor.
Do outro
Como se num orbe distante descansaTeu semblante
dormindo na imensido.
pice no excesso de ser mais humano
S
SeL
For
que no hajaEntre vs novos hierglios...trago ltimo,
queimando oceanos inteiros,multido de pensamentos,
um caos em eus
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um bando de corujas tortascomdia de loucos, teatro das bestas ,Releituras de conceitos, negao do bvioEnobrecer o tolervel, navegar no cioOps! Cactos para o escritor.Do outroComo se num orbe distante descansaTeu semblante
dormindo na imensido.pice no excesso de ser mais humanoSSe
LForque no hajaEntre vs novos hierglios...trago ltimo,queimando oceanos inteiros,
multido de pensamentos,um caos em eus
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7/31/2019 Scrombos
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e resiste,capital digitar desmbolos do dia-dia,no ser, incrdulo esprito,societal o anti-Estadovegetativo.Filosofa antiplutnica,[cncia-leidos pensamentos em que meenvolvo,Nave plana na neblina,De ti, at a idia pequenina.
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e resiste,capital digitar de smbolos do dia-dia,
no ser, incrdulo esprito,
societal o anti-Estado vegetativo.
Filosofa antiplutnica,[cncia-lei
dos pensamentos em que me envolvo,
Nave plana na neblina,De ti, at a idia pequenina.
esta poesiaque no consola
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7/31/2019 Scrombos
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Zico aos domingosouscando o sol...uma vez me disse um poeta
mas eu sem saber respondino fz muito mais que calar.
Ento veio assim.O Futebol ___________________________
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7/31/2019 Scrombos
63/90
Asredesempensamentos,
Eaculturatransormaem
Grauetrabalho,ao-tecon-
Cretoimagemdestilada,
Sativaasondagemdoabsurdo.
Lricadigital,virtualmenteDispersaemrealidadesoutras,
Cotidianoseutrosessahumanidade
Anti-ps-natureza,impossvelgeografa.
Gramticahermtica,teussignos,
Sociedade.Imprevistoalarme.
PoticaIII, Estaoinvernal
Estaidiadetuaesera,
Incontidaapacincia
Paraalmdateoria:
Sistemasar uitet
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As redes em pensamentos,E a cultura transorma emGrau e trabalho, ao-te con-Creto imagem destilada,Sativa a sondagem do absurdo.
Lrica digital, virtualmenteDispersa em realidades outras,
Cotidianos eutros essa humanidadeAnti-ps-natureza, impossvelgeografa.
Gramtica hermtica, teus signos,Sociedade.Imprevisto alarme.
Potica III, Estao invernalEsta idia de tua esera,Incontida a pacinciaPara alm da teoria:
Sistemas arquitetam estruturas
Enquantoaquelesustm
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7/31/2019 Scrombos
64/90
A tecnologia maniestou-se o no-fm da luta-de-classes
Que estampa-te as aces
Improvveis transeuntesLapso na histria dasCulturas, elo-navalha
Entre o ser e sua natureza
E o homem engendrasua maior anttesesua auto-imagem
improvvel arquitetura...
Estrutura precriaCorao militante
Impossvel abstraoQual lego se arquiteta
A civilizao poli-tnicaFato incondicional da histria,
uma multido em trajetria
Ethos,
Quarks ,QuantosBangs-
Dogs big, the lost soul,Are playing letters in saloon
63
A tecnologia maniestou-se o no-fm da luta-de-classesQue estampa-te as aces
Improvveis transeuntesLapso na histria dasCulturas, elo-navalhaEntre o ser e sua natureza
E o homem engendrasua maior anttesesua auto-imagem
improvvel arquitetura...
Estrutura precriaCorao militanteImpossvel abstraoQual lego se arquiteta
A civilizao poli-tnicaFato incondicional da histria,uma multido em trajetria
Ethos,
Quarks ,QuantosBangs-Dogs big, the lost soul,Are playing letters in saloon
Em pixelse usb
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7/31/2019 Scrombos
65/90
Nova nave ambigidade,
Inconstante novidade, a vida.Colunas e 1 pgina, estilsticaQue estica a esttica, el.
No sou lou, inncia literria
Incontida,Resguarda naHistria
A notcia que novo se movePlstico-acstico no ar.
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Nova nave ambigidade,Inconstante novidade, a vida.Colunas e 1 pgina, estilsticaQue estica a esttica, el.
No sou lou, inncia literriaIncontida,
Resguarda na HistriaA notcia que novo se movePlstico-acstico no ar.
Jueves, 10/06/2010
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7/31/2019 Scrombos
66/90
Transfgurar a realidade
Reinventar o tempo
Apropriar-me culturas outras
Ser-nos eutros, supra-conscincia
My soul is the world!Pois que habitam-nos heranas,
estrangeiros ancestrais.
Universo em constante disperso,
A diversa universidade
Engendrar teoriasDesazer teoremasPoder, enfm, amarLiteratura...
Orgnica cincia a lngua,O cinema.AntroposociopolticaDas civiliza es
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Transfgurar a realidadeReinventar o tempoApropriar-me culturas outras
Ser-nos eutros, supra-conscinciaMy soul is the world!Pois que habitam-nos
heranas,estrangeiros ancestrais.
Universo em constantedisperso,A diversa universidade
Engendrar teoriasDesazer teoremasPoder, enfm, amarLiteratura...Orgnica cincia a lngua,O cinema.
AntroposociopolticaDas civilizaesTranscendendo culturasE sociedades.
Aperfeioar
o espritoe/ouaproximaro ser
do tempo.
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7/31/2019 Scrombos
67/90
NOLTIMODIA
daprimeirasemanadeaula,
Foiquecomoemplenasexta-eira
EmCachoeira,AnaturezadascircunstnciasHouvessemudado.
Asidiasemturbilhoatravessamasparedesdarazoexcedeaprpriaessnciacontidanoinventodareal.acinciadaflosofadomomentoPerturbaaxiomasancestraisDepoisnosdebrucemosSobreoatoacontecidoPrevisto,precipitado.
AnoiteemestanosaloFruiocorpotica...
NemHolmes,PoirotouPoepesariam
AanedotadomistrioantsticoOrapto-desaparecimentomomentneoESCRITOR
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NO LTIMO DIAda primeira semanade aula,Foi que como em plena sexta-eiraEm Cachoeira,A natureza das circunstnciasHouvesse mudado.
As idias em turbilho
atravessam as paredes da razoexcede a prpria essnciacontida no invento da real.
a cincia da flosofa do momentoPerturba axiomas ancestrais
Depois nos debrucemosSobre o ato acontecidoPrevisto, precipitado.
A noite em esta no saloFruio corpotica...
Nem Holmes, Poirot ou Poe pesariamA anedota do mistrio antsticoO rapto-desaparecimento momentneo
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7/31/2019 Scrombos
68/90
ESCRITOR
Daspalavrasatleta,
Seutreinador,Poeta.
Oversoadestra
Suamomestra
Nocansa,nemparte,
AvanaosescombrosdaArte.
EmeroquartoobscuroPassagemporcimadomuro
Doquintaldasidias,
Suplantaamatria,memria
Sealarga,sucursaldahistria...
Implodeaessncia
reticncias.
67
ESCRITORDas palavras atleta,Seu treinador, Poeta.
O verso adestraSua mo mestra
No cansa, nem parte,
Avana os escombros da Arte.
Emero quarto obscuroPassagem por cima do muro
Do quintal das idias,
Suplanta a matria, memria
Se alarga, sucursal da histria...Implode a essncia
Oculta lembranas, reticncias.
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7/31/2019 Scrombos
69/90
E a realidade mais uma vezAturde conscinciasEm desencanto eterno
E o hoje engrandece(inda mais) o ontem.
Decola outrantas ronteirasDe um mesmo lugar,
Eclipse , sombra,Lago ou proundo mar...
Incontida a dizima que no cessaE o dizimo no me pea,Ser laico, louco eremita,
Hermes descalo, hermeneutaQue esqueceu estratgias .Mil bandeiras tem uma nao,
Um territrio em si contmUlterior segredo da expanso.
Hierrquicas vontades, desmandosA ento super-culturalizada civilizao
Desmonta.Abrolhos de estilhaos se espraiam pelo indefnido
Sim, camalenico estado,Metamoro constante...
Nem Gregor Samsa saberia a sensao...Sondar as proundezas,
o absurdo abismo turbilhona,redemoinho os momentos,instantes pr-criesno se submetem as rgeis leis da memria
incompleta sempre a histria...matria que no vcuo se abandona
eeito no bvio se transbordaetrea verdade de fngir-se
Jh no mais longe,Precpuo passear precipcios
Rejuvenescer o olharde si acerca do outro
Ethos qunticos so precisoSupor operar as peas e as cartas,
E o primognito de copas abstrai do tabuleiro
O anacronismo de nunca ter idoMero espectro do intelectual de outrora e de hoje.EM OUTROS MARES BIOLGICOSNauragastes,
Gastaste o xtaseQual numa hiperblica catarse
Analtica que se ramifcaE perturba.
Foi deslocado o eixo,Organismo sem rbita
Per si constante,Esquecer-se.
Lamparinar pensamentosCrepitar o dia,
Sombrancelhar o tempo,Antecipar(inconstantes)Estruturadas estruturantes estruturas...Fluido uxo de capitais,
E individuo cosmopolita se esmeraEm lapidar culturas eutras,
Lnguas outras,E ser-se longe solipsismo
Das circunstncias, enfm,Social-nilismo dominante
Descrer sociedades e seus habitus ,Diz cr ver
Paradigma incerto o doDesterro na experincia cotidiana
Cincia obscura essaTal natureza, ugidiaCerteza, um s
Gloc temporal, deslocalizaoEspao-global em pensares...
Ao que desrealiza,Imaterial nevoeiro que se apresenta,
Inevitvel a tecnologia, atalista aSociedade.
Inoxidvel arquitetura,Material objeto anlogo ao real,
Sujeito subjeto objetivado.
Descaso ao caso orgnico,E o ser cada vez menos intelectualFac-smile dos simulacros da civilizao,
Inglria a uno de transcenderUniversos outros,
Eutrifcadas lucubraesAcerca do que no h
Entre o indivduo e o infnito.
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E a realidade mais uma vezAturde conscinciasEm desencanto eterno
E o hoje engrandece(inda mais) o ontem.
Decola outrantas ronteirasDe um mesmo lugar,Eclipse , sombra,Lago ou proundo mar...
Incontida a dizima que no cessaE o dizimo no me pea,Ser laico, louco eremita,
Hermes descalo, hermeneutaQue esqueceu estratgias .Mil bandeiras tem uma nao,Um territrio em si contmUlterior segredo da expanso.
Hierrquicas vontades,desmandosA ento super-culturalizadacivilizaoDesmonta.
Abrolhos de estilhaos seespraiam pelo indefnido
Sim, camalenico estado,Metamoro constante...Nem Gregor Samsa saberia asensao...Sondar as proundezas,
o absurdo abismo turbilhona,redemoinho os momentos,instantes pr-criesno se submetem as rgeis leisda memriaincompleta sempre a histria...
Expurgao
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matria que no vcuo se
abandonaeeito no bvio se transbordaetrea verdade de fngir-seJh no mais longe,Precpuo passear precipciosRejuvenescer o olharde si acerca do outroEthos qunticos so preciso
Supor operar as peas e as cartas,E o primognito de copas abstraido tabuleiroO anacronismo de nunca ter idoMero espectro do intelectual deoutrora e de hoje.EM OUTROS MARES BIOLGICOSNauragastes,
Gastaste o xtaseQual numa hiperblica catarseAnaltica que se ramifcaE perturba.
Foi deslocado o eixo,Organismo sem rbita
Per si constante,Esquecer-se.
Lamparinar pensamentosCrepitar o dia,Sombrancelhar o tempo,Antecipar(inconstantes)Estruturadas estruturantes
estruturas...
Fluido uxo de capitais,E individuo cosmopolita seesmeraEm lapidar culturas eutras,
Lnguas outras,
E ser-se longe solipsismoDas circunstncias, enfm,Social-nilismo dominanteDescrer sociedades e seushabitus ,Diz cr ver
Paradigma incerto o do
Desterro na experincia cotidiana
Cincia obscura essaTal natureza, ugidiaCerteza, um sGloc temporal, deslocalizaoEspao-global em pensares...
Ao que desrealiza,Imaterial nevoeiro que seapresenta,Inevitvel a tecnologia, atalista aSociedade.
Inoxidvel arquitetura,
Material objeto anlogo ao real,Sujeito subjeto objetivado.
Descaso ao caso orgnico,E o ser cada vez menosintelectualFac-smile dos simulacros dacivilizao,
Inglria a uno de transcenderUniversos outros,Eutrifcadas lucubraesAcerca do que no hEntre o indivduo e o infnito.
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7/31/2019 Scrombos
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Ensinaram a dialtica, aos pais de ideologias malditasA essa legio de contas-entes-ligadaspor uma idia-prxis,Fibra-ptica-tenso em movimento constante
constante movimentoE a realidade no cansaManh que no cessa,
Dirio metacrticoH revoluo...
Luas outras brotaroNo cu diurno
E a eio dos prdios
Empalidecer,Cair um tom o pensamento,Deslocada a realidade do instanteEmero trago que se arrastaNa imensido.Fugiste uturo inalcanvel
Flego que sustenta-se.Armadilha constanteEsta chuva noturnaH deus...
Aqueles
aqum oslsofos
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7/31/2019 Scrombos
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De plvora e mel, desafa o pincel,Cada manobra brisa solitria , arisca trajetriaO mistrio no cansa, desvenda a lembranaPrecrio contraste constante.
Condera-caturado indivduo, em rtulose perfs imersos,caixa-preta de ideologias
as conscincias.Fora duvida, a vida;Percurso no tragicmico trajetoSujeito em processo, ente-cultura,Esse Eu incompleto estrutura inconstanteDominante incerteza.
Nove Naves deslizando no azulRaios em contnuos relmpagosApagam da tarde o arco-ris de palavras
And lost land i recomposeAre the close windows
For my soul.And my eyes opens or everApproach the world themselves.
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Ser-penteemorembalsamada
Gro-de-plen,asaaziaga,
Vointranqilo,derepente,
Tempestade.
Asvoltas,pelobaldioemnoite
Seespraiar,correrodia,crepsculoocular
Prenderotempo,
sang,song,
incensaroriso,visitarparasosetransmigrar,
Respiraro culto,aspirarocultoenigma
Entreosdedos...Fronteiras,terremotos,Cataclismos
Hecatombesanunciam...Transporteaopassodemillguas,submersaspocasdecantoemantasia,chispaodianasguasdovale.
Erepresaaidia,labirintodamatria,
Trocam-seasmascaraseodisarcecontinuaOmesmo.niconervoquenocessa,improvisaapromessaeseesquivadoabrao,
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Ser-pente em or embalsamada
Gro- de-plen , asa aziaga,
Vo intranqilo, de repente,
Tempestade.
As voltas, pelo baldio em noiteSe espraiar, correr o dia, crepsculo ocular
Prender o tempo,sang, song,incensar o riso, visitar parasose transmigrar,
Respirar o culto, aspirar oculto enigmaEntre os dedos... Fronteiras, terremotos,Cataclismos
Hecatombes anunciam... Transporteao passo de mil lguas, submersas pocasdecanto em antasia, chispa o dianas guas do vale.
E represa a idia, labirinto da matria,Trocam-se as mascaras e o disarce continuaO mesmo.nico nervo que no cessa,improvisa a promessa
e se esquiva do abrao,preserve o rastro.
Humano, ser,
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Traz na tez o Mar,ira...
Cpsula de olores, cristal de iluso
Termostato da clareza, branco enigmaTuas asas; plida nau, nave navegandoNa delicia astrolbica do eterno
Casulo alqumico em que se undeO incenso e ptalas rarssimasPrecioso sndalo que da boca escapaAmalgama o tempo e no cansa ret-la
Pois que oi-te o anal, precpuaarmadilhaQue pousa sem asas em lassido oz onde esconde-se a bssola
A noite engole a imensidadeSua hora envolta em caos
Silencia o todo em suas partes.
A
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s fronteiras
Escaandro de coisas idase em nvoa imerso,esmaecido...
No coube amor, em suabagagem...Mmicos moremas, MoreuAssiste a correnteza aoMar o carregar...
Arrastam almas pelas penas,
E a porta range no sentido,Raciona-li-sensao...
E vence o tempoEsconde os dias na algibeiraEscrevinha as horas no ocaso
Precipitar em mistriossombras antes vistasE outro hoje ainda
No mais eu-ermolapso no espelhoExtingue-lhes os antolhosE todo o mar agora o podever
Pirotecnia das idiasVerboriundo de si mesmoApascenta seu ser moribundo
Escaravelho,que ao interiorconsomequal esngica idia a corroer
a razoEm mstico terrenoObumbra insigne imagem...Mscara que o todo veste.
Mistfca paisagem...
Hecatombes na histriaDespencam aos milhes asrepblicasDesmontam, escombros doacontecido
To precrio saberenmenos ocorrem todotempocomplexas, as estruturastransbordam
Na bolsa, Razo em baixapasso a passo pena aindaemboraA ltima estrada.
Depois do campo obtusoPensar mais no h serA onte em umos perumaLavra aps lavra asronteiras...
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Despeja o enigma
das auroras no cu de megatons...compraria tijolos e remdios,S estilhaos sem nexoreverberam na inexatidoda ace dgua que murmuraao ver eclipsar-se o Orbeparadeiro desconhecido,movimento anacrnicono no-espao sem tempoem exerccio constantede perplexidadeno instantneae no percebida.
Lembrana futurarecordares esta voz vacilante,
se a tarde em lamentoa lembrana lavar-me...
recordareis o que me cabe;
recndita ausncia
em cada esquina,no encontroe cada estrela morre
Pois que de mim se derramaesta angstia-memria,esta verdade decrpita
esta lunar solido
qual quando ao caisatraca-se o crepsculo,
alvo negro nos rochedosque as ondas rebatem
despedaam-se na espuma...
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Fatalismo acientco 1A cinciaArde em meio a chuvaNo nauragar da tarde
Obumbram lentes a realidadeInteracionismos consubstanciamA natureza equnime do ser
Entre a mstica qunticaE aObviedade, paira imersa naIncerteza,
A ltima anliseDo acontecido
Fatalismo acientco 2
A ordem no caos a possibilidade de existir
Outra sada, ora de qualquer realidadeAlm do que
Toca aos olhos, depois,Ser-ente,Deus encapsulado na razo,
Gnio prenhe nas idias,E
Descartes to distante e semMtodo,
Kepler, Kuhn e Kant coisifcam-se,FilosofcamPensamentos.!.
1 Algo como um atalismo russo de inicio de sculo!
2 H c Bacon, Shelley e Bayron... dum panfeto de estudantes.
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Lricoisas
Foi em maroO marco, do rio
O brao...No Carmo, conveno-meque eiras noexistem.Foi tudo
ortuito carma,Sem paz nem calma,Mar em sargaos
Cleres estilhaos dosPorta-retratos.Da Rua inteira
Em retalhos ,Cpias enchem
Dias de cansao.Mascara o metamrfco ser
Em ti; conjunturado, natureza natimorta
Em si;mero esmero.Se no nascem mais virgensnos jardins daBabilnica Beleza,
E a dor s mais uma,Ante o gozo holstico.
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14 Estaes para Valquria.3
Heri que desconhece-se,Ser outro, mais que augusto
Joo, Febo, Delos, Patmos
Consulta os orixs e seus bziosAcumulados nos abismos das cidades
nas runas das noites.
Escorrendo pelas paredes as propagandas
No,Nem mesmo a veria sentido
em ser louco.
Agora brotam liquens sobre tua lquidalembrana.
Jaz mnsida e tranqila sobreo dorso sinuoso dum regato.
Plago, hiato,Alargado intervalo e
ntrea ace e o espelho.
3 Poema publicado pela primeira vez no jornal Tribuna Popular de
Marogijipe na edio de 15;07;2010 , Recncavo sul da Bahia.
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II
CNCAVA IMAGEMCanhes e cais gravitando emtua rbita...
Desta teoria imprecisaEmerge arquitetura precria,Qual nvoas do HimalaiaEm seu crebro mutante.
Das brumas revelam-se ninas
Em seu uido...Eu, no sou bom com poemasMais a pena insiste enardar-me
Vs dizeis-me vagabundo,No mas que o malandroQue preeita sobre vs:
Incrdulos e insensatos.A corja as custa se nutre;O que s-tu, esngica-miragem?Paraguau no Senna.
Falsa brica de nsias
nervosas,Absurda indstria da antasia.
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Este livro foi composto com ttulos
em Rotis Semi Serif Bold 18/18 e
corpo em Rotis Semi Sans 10/12.
Fonte desenvolvida por Otl Aicher em
1988, com base no sistema mtrico
em vez do sistema de paicas.
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