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  • 7/21/2019 Scherer, Lus H. - A Influncia Desinfetante Do Hipoclorito de Sdio Em Efluentes de Pequenas Comunidades

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

    INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRULICAS

    A EFICINCIA DESINFETANTE DO HIPOCLORITO DE SDIO EMEFLUENTES DE PEQUENAS COMUNIDADES

    LUS HENRIQUE SCHERER

    PORTO ALEGRE 2004

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    i

    ...o que acontece terra, acontece aos filhos dela

    o homem no teceu a malha da vida

    apenas um fio dentro dela

    o que ele faz teia, faz a si prprio...

    Trecho da resposta do chefe da tribo dos

    pele vermelha ndio Seattle, proposta de

    compra das terras indgenas pelo governo

    americano em 1847.

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    ii

    AGRADECIMENTOS

    Este trabalho foi desenvolvido no Programa de Ps Graduao em

    Engenharia de Recursos Hdricos e Saneamento Ambiental do Instituto de Pesquisas

    Hidrulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul sob orientao do Prof.

    Srgio Joo de Luca.

    Ao trmino deste trabalho quero agradecer s pessoas e entidades que

    contriburam para a sua concluso, a saber:

    Ao Professor Srgio Joo de Luca pelo grande auxlio prestado atravs de seu

    conhecimento e sua grande acolhida.

    Ao laboratorista verton Rgio pela companhia e incansvel empenho

    durante a elaborao do experimento e realizao das anlises.

    Ao tcnico em Hidrologia lvaro Frantz pelo conhecimento e sugestes para

    o bom andamento do trabalho.

    Ao DMAE e CORSAN pelo apoio tcnico e incentivo para a realizao do

    experimento.

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    iii

    CAPES e ao CNPq pelo apoio em forma de bolsa para a realizao do

    curso e do experimento.

    minha noiva Ana Paula pelo incentivo para concluso e pacincia pela

    minha ausncia durante o trabalho.

    A todos aqueles que de uma forma ou de outra contriburam para que fosse

    possvel conduzir a bom termo todas as etapas dessa empreitada.

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    RESUMO

    A EFICINCIA DESINFETANTE DO HIPOCLORITO DE SDIO EMEFLUENTES DE PEQUENAS COMUNIDADES

    Lus Henrique Scherer

    Esse trabalho apresenta os resultados obtidos atravs de ensaios realizados com

    diferentes tipos de efluentes tratados de diferentes formas de tratamento de esgotos. Foi

    selecionado um tipo de desinfetante, o Hipoclorito de Sdio para testar sua capacidadecomo agente desinfetante desses esgotos tratados e avaliar a sanidade das guas aps sua

    aplicao.

    Foram avaliados quatro diferentes tipos de sistemas de tratamento de esgotos: lodos

    ativados de aerao extendida, lagoas de estabilizao, reator anaerbio de manto de lodos

    de fluxo ascendente e reator seqencial em batelada.

    O experimento foi dividido basicamente em duas etapas; na primeira foram

    realizados testes de batelada em laboratrio, tentado verificar os resultados quando os

    esgotos so submetidos desinfeco na forma esttica. A segunda etapa, constituiu-se no

    teste de desinfeco utilizando uma estao piloto tentando dessa forma simular a

    desinfeco quando o material submetido a um regime hidrodinmico.

    Foi mensurada a eficincia do desinfetante atravs do teste de coliformes fecais e

    totais nos diferentes tipos de esgotos e em variados tipos de dosagens. Simultaneamente

    verificou-se a formao de Trihalometanos, subproduto da Hipoclorao.

    Eficincias de inativao de 99,99% foram obtidas em tempos de deteno e doses

    tpicas de sistemas de tratamento em escala real. Nos tempos de deteno e dosagens

    adotadas no houve formao considervel de Trihalometanos.

    Palavras Chave: Hipoclorito de sdio, coliformes fecais, subprodutos, efluentes

    tratados.

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    ABSTRACT

    THE SODIUM HIPOCLORITE EFICIENCY IN WASTEWATER DISINFECTIONOF SMAL COMUNITIES

    By Lus Henrique Scherer

    This work give results obtained betwen assay maked whith different types of

    wastewater than different treatment forms. Was selected one form of disinfectant, the

    sodium hipoclorite to test your disinfectant agent capacity and check the sanity of thewather result.

    In this work, the municipal wastewater are represented for the four main

    wastewater sistems treatment plant.

    The experiment can be divided at two stage; in the first was maked the tests at boat

    load laboratory scale, trying see the results when the wastewater is in the static form

    disinfected. The second stage is one similar test but, utilizing one pilot station trying

    simulate the disinfection when the material is in one hidrodinamic sistem.

    In this experiment, the eficiency can be measured at the coliform elimination test in

    the different types of wastewater snd different dose. In this moment are measured the

    formation of Trihalometanes one by- product of disinfection.

    In the times of this experiment no can see by- product formation. And at times and

    doses of this test they have obtained 99,99% eficiency of disinfection; that performance is

    similar to real scale.

    Key words: wastewater, sodium hipoclorite, fecal coliform, disinfection by-

    products.

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    SUMRIO

    Mensagem .............................................................................................................................. i

    Agradecimentos ...................................................................................................................... ii

    Resumo..................... .............................................................................................................. iv

    Abstract .................................................................................................................................. v

    Lista de Figuras........................................................................................................... ix

    Lista de Tabelas....................................................................................................................... xiiiLista de Abreviaturas.............................................................................................................. xvi

    1 Introduo ............................................................................................................................ 01

    2 Objetivos....... ...................................................................................................................... 06

    3 Reviso Bibliogrfica.............. ............................................................................................ 08

    3.1Consideraes Gerais......................................................................................................... 09

    3.2. Variveis da Desinfeco das guas Residurias............................................................ 10

    3.2.1. Sistemas de Lodos Ativados......................................................................................... 11

    3.2.2. Sistemas UASB............................................................................................................ 14

    3.2.3. Variveis da Desinfeco em Sistemas de Lagoas de Estabilizao............................ 14

    3.2.3.1. Princpios de Funcionamento das Lagoas Anaerbias.............................................. 15

    3.2.3.2. Princpios de Funcionamento das Lagoas Facultativas............................................. 16

    3.2.3.3. Caractersticas da desinfeco nas Lagoas de Maturao.......................................... 19

    3.2.4. Sistemas de Lodos Ativados em Batelada.................................................................... 20

    3.3. Fundamentos da Desinfeco com Hipoclorito............................................................... 22

    3.3.1. Cintica da Desinfeco com Hipoclorito.................................................................... 23

    3.3.2. Influncia do escoamento em reatores.......................................................................... 23

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    3.3.3. Desenvolvimento Matemtico da Cintica de Desinfeco.......................................... 27

    3.3.4. Influncia da Concentrao de NaCl na soluo Eletroltica....................................... 303.4. Qumica da Desinfeco das guas Residurias............................................................. 32

    3.5. Formao de Subprodutos da Desinfeco das guas Residurias................................. 52

    4. METODOLOGIA............................................................................................................... 45

    4.1 Caracterizao do Experimento........................................................................................ 46

    4.2 Etapas do Procedimento Experimental............................................................................. 47

    4.2.1 Primeira Etapa do Procedimento Experimental............................................................. 50

    4.2.2 Segunda Etapa do Procedimento Experimental............................................................. 51

    4.3 Equipamento Experimental.............................................................................................. 52

    4.3.1 Aparato Experimental para o teste em Batelada............................................................ 52

    4.3.2 Aparato Experimental para o teste em Estao Piloto.................................................. 58

    4.4 Procedimento Analtico..................................................................................................... 61

    4.4.1 Procedimento Analtico da Primeira Fase Experimental............................................... 61

    4.4.2 Procedimento Analtico da Segunda Fase Experimental............................................... 63

    4.5 Validao Estatstica......................................................................................................... 63

    5. Resultados e Discusso....................................................................................................... 65

    5.1 Resultados da Primeira Etapa Experimental..................................................................... 66

    5.1.1 Resultados do Teste em Efluentes do Sistema de Lagoas de Estabilizao.. ............... 66

    5.1.2 Resultados do Teste em Efluentes do Sistema por Lodos Ativados............................. 74

    5.1.3 Resultados do Teste em Efluentes do Sistema por Reatores UASB.............................. 80

    5.1.4 Resultados do Teste em Efluentes do Sistema por L. Ativados (ETE IPH).................. 86

    5.1.5 Resumo dos resultados em escala de batelada............................................................... 91

    5.2 Resultados e Discusso da Fase Experimental em Estao Piloto .................................. 92

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    5.2.1 Resultados do Teste Hidrodinmico em Efluentes das L. de Estabilizao................... 92

    5.2.2 Resultados do Teste Hidrodinmico em Efluentes (ETE SAPUCAIA) da CORSAN 99

    5.2.3 Resultados do Teste Hidrodinmico em Efluentes do Sistema Reatores UASB......... 103

    5.2.4Resultados do Teste Hidrodinmico em Efluentes da ETE IPH UFRGS..................... 109

    5.2.5 Resumo dos Resultados em Estao Piloto.................................................................... 114

    6 Concluses e Recomendaes.............................................................................................. 115

    6.1 Quanto ao Desinfetante..................................................................................................... 116

    6.2 Quanto a Eliminao de Patognicos................................................................................ 117

    6.3 Quanto aos Parmetros Fsicos Qumicos..................................................................... 117

    6.4 Quanto aos Subprodutos................................................................................................... 118

    7 Referncias Bibliogrficas................................................................................................... 119

    8 Anexo I................................................................................................................................. 125

    9 Anexo II................................................................................................................................ 142

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    LISTA DE FIGURAS

    3.1. Esquema de Funcionamento dos Lodos Ativados....................................... 20

    3.2. Curvas Caractersticas dos Regimes Hidrulicos dos Reatores................... 27

    3.3. Esquema de Associao do Cloro nas guas.................................. ........... 33

    3.4. Reaes do Cloro em gua......................................................................... 34

    3.5. Diagrama de Distribuio das Espcies de Cloro....................................... 35

    3.6. Dissociao do cido Hipocloroso em Funo do pH e da Temp.............. 36

    3.7 Curva de Cloro Dosado ............................................................................... 37

    3.8 Curva de Cloro Residual Em Funo do Cloro Dosado pH 4,0................... 38

    3.9 Curva de Cloro Residual Em Funo do Cloro Dosado pH 5,0................... 39

    3.10 Curva de Cloro Residual Em Funo do Cloro Dosado pH 6,0................. 39

    3.11 Curva de Cloro Residual Em Funo do Cloro Dosado pH 7,0................. 39

    3.12 Curva de Cloro Residual Em Funo do Cloro Dosado pH 8,0................. 40

    3.13 Curva de Cloro Residual Em Funo do Cloro Dosado pH 9,0................. 40

    3.14 Reaes do Cloro com o Grupamento Fenol.............................................. 42

    3.15 Reaes do Cloro com o Grupamento Fenol.............................................. 43

    3.16. Equaes de Formao dos Trihalometanos.............................................. 44

    4.1. Equipamento para o Teste em Batelada....................................................... 47

    4.2. Equipamento para o Teste em Estao Piloto.............................................. 48

    4.3. Detalhe do Equipamento para o Teste Estao Piloto .............................. 48

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    4.4 Planta do Sistema de Estao Piloto ............................................................ 49

    4.5. Detalhe do Equipamento Gerador de Hipoclorito....................................... 50

    4.6. Coleta de Amostras...................................................................................... 56

    4.7. Separao do Volume.................................................................................. 56

    4.8. Separao do Volume.................................................................................. 57

    4.9. Anlise da Amostra pela Sonda Analtica................................................... 57

    4.10. Vista da Estao......................................................................................... 58

    4.11. Detalhe do Tanque de Desinfeco........................................................... 59

    4.11. Detalhe do Tanque de Desinfeco........................................................... 59

    5.1. Eficincia da Eliminao de Coliformes Fecais ETE Serraria.................... 69

    5.2. Resultados de Cor da ETE Serraria............................................................. 70

    5.3. Resultados de pH, Alcalinidade e DQO da ETE Serraria........................... 71

    5.4. Resultados de Fosfatos, Sulfatos e Nitrognio Total da ETE Serraria ....... 72

    5.5. Resultados do Teste Cintico da ETE Serraria............................................ 73

    5.6. Eficincia da Eliminao de Coliformes Fecais da ETE S. J. Navegantes . 76

    5.7. Resultados de Anlise de Cor da ETE S. J. Navegantes............................. 76

    5.8. Resultados de pH, Alcalinidade e DQO da ETE S. J. Navegantes ............. 77

    5.9. Resultados de Fosfatos, Sulfatos e Nitrognio Total. da ETE S. J. Naveg. 78

    5.10. Resultados do Teste Cintico da ETE S. J. Navegantes............................ 79

    5.11. Eficincia da Eliminao de Coliformes Fecais da ETE Esmeralalda...... 82

    5.12. Resultados de Anlise de Cor da ETE Esmeralda..................................... 82

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    5.13. Resultados de pH, Alcalinidade e DQO da ETE Esmeralda .................... 83

    5.14. Resultados de Fosfatos, Sulfatos e Nitrognio Total da ETE Esmeralda . 84

    5.15. . Resultados do Teste Cintico da ETE Esmeralda.................................... 85

    5.16. Eficincia da Eliminao de Coliformes Fecais da ETE IPH UFRGS...... 87

    5.17. Resultados de Anlise de Cor da ETE ETE IPH UFRGS......................... 88

    5.18. Resultados de pH, Alcalinidade e DQO da ETE ETE IPH UFRGS ........ 89

    5.19. Resultados de Fosfatos, Sulfatos e Nitrognio Total. da ETE ETE IPH . 89

    5.20. Resultados do Teste Cintico da ETE S ETE IPH UFRGS....................... 90

    5.21. Ponto de Coleta dos Esgotos ..................................................................... 93

    5.22. Resultados do Teste de Desinfeco em E. Piloto ETE Serraria/DMAE . 94

    5.23. Resultados do Teste de Desinfeco em E. Piloto ETE Serraria/ DMAE 95

    5.24. Resultados do Teste de Desinfeco em E. Piloto ETE Serraria/ DMAE 97

    5.25. Resultados do Teste de Coliformes Fecais................................................ 98

    5.26. Resultados do Teste de Desinfeco da ETE Sapucaia CORSAN............ 99

    5.27. Resultados do Teste de Desinfeco da ETE Sapucaia CORSAN............ 100

    5.28. Resultados do Teste de Desinfeco da ETE Sapucaia CORSAN............ 102

    5.29. Resultados do Teste de Desinfeco da ETE Sapucaia CORSAN............ 103

    5.30. Resultados do Teste de Desinfeco da ETE Esmeralda DMAE.............. 104

    5.31. Resultados do Teste de Desinfeco da ETE Esmeralda DMAE.............. 106

    5.32. Resultados do Teste de Desinfeco da ETE Esmeralda DMAE.............. 107

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    5.33.Resultados do Teste de Desinfeco da ETE Esmeralda DMAE.............. 108

    5.34.Resultados do Teste de Desinfeco da ETE IPH UFRGS....................... 109

    5.35. Resultados do Teste de Desinfeco da ETE IPH UFRGS....................... 110

    5.36. Resultados do Teste de Desinfeco da ETE IPH UFRGS....................... 112

    5.37. Resultados do Teste de Desinfeco da ETE IPH UFRGS....................... 113

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    LISTA DE TABELAS

    Tabela 3.1. Parmetros Qumicos e Biolgicos dos Efluentes de Lodos

    Ativados .............................................................................................................13

    Tabela 3.2. Parmetros Qumicos e Biolgicos de Lagoas de Estabilizao .... 18

    Tabela 3.3. Parmetros Fsicos-qumicos e Biolgicos da ETE IPH UFRGS ... 21

    Tabela 3.4. Influncia da Concentrao do NaCl na Produo de Cloro........... 31

    Tabela 4.1. Resultados da anlise por sonda (ETE S. J. Navegantes/ DMAE

    Porto Alegre) .....................................................................................................54

    Tabela 4.2. Resultados da anlise por sonda (ETE Serraria/ DMAE Porto

    Alegre) ...............................................................................................................54

    Tabela 4.3. Resultados da anlise por sonda (ETE Esmeralda/ DMAE Porto

    Alegre) ...............................................................................................................55

    Tabela 5.1. Resultados das Anlises de Campo da ETE Serraria/ DMAE

    Porto Alegre 2001 ...........................................................................................67

    Tabela 5.2. Anlise de Determinao de Cloro Residual da ETE Serraria/

    DMAE Porto Alegre ..........................................................................................68

    Tabela 5.3. Anlise de Determinao de Coliformes Fecais e Totais ETESerraria/ DMAE ................................................................................................. 69

    Tabela 5.4. Resultados do Teste Cintico ETE Serraria/ DMAE ...................... 73

    Tabela 5.5. Resultados das Anlises de Campo da ETE S. J. Navegantes/

    DMAE Porto Alegre 2001 ..............................................................................74

    Tabela 5.6. Anlise de Determinao de Cloro Residual da ETE S. J.

    Navegantes/ DMAE Porto Alegre .....................................................................75

    Tabela 5.7. Anlise de Determinao de Coliformes Fecais e Totais ETE S. J.

    Navegantes/ DMAE ...........................................................................................75

    Tabela 5.8. Resultados do Teste Cintico ETE S. J. Navegantes/ DMAE

    ...........................................................................................................................79

    Tabela 5.9. Resultados das Anlises de Campo da ETE Esmeralda/ DMAE

    Porto Alegre 2001 ...........................................................................................80

    Tabela 5.10. Anlise de Determinao de Cloro Residual da ETE Esmeralda/

    DMAE Porto Alegre ..........................................................................................81

    Tabela 5.11. Anlise de Determinao de Coliformes Fecais e Totais ETE

    Esmeralda / DMAE ...........................................................................................81

    Tabela 5.12 Anlise de Determinao de Cloro Residual da ETE IPH UFRGS 86

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    Tabela 5.14 Anlise de Determinao de Coliformes Fecais e Totais ETE

    IPH UFRGS .......................................................................................................87

    Tabela 5.15 Resultados do Teste Cintico ETE IPH UFRGS ........................... 90

    Tabela 5.16 Resumo dos Resultados para os testes em Batelada ...................... 91

    Tabela 5.17 Resultados do teste Cintico .......................................................... 91

    Tabela 5.18 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lagoas

    de Estabilizao, ETE Serraria/ DMAE, dosagem 6 mg/L, Q= 10,8 L/min ......93

    Tabela 5.19 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lagoas

    de Estabilizao, ETE Serraria/ DMAE, dosagem 6 mg/L, Q= 10,8 L/min ......94

    Tabela 5.20 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lagoasde Estabilizao, ETE Serraria/ DMAE, dosagem 6 mg/L, Q= 20 L/min .........

    95

    Tabela 5.21 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lagoas

    de Estabilizao, ETE Serraria/ DMAE, dosagem 6 mg/L, Q= 20 L/min .........96

    Tabela 5.22 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lagoas

    de Estabilizao, ETE Serraria/ DMAE, dosagem 6 mg/L, Q= 40 L/min .........96

    Tabela 5.23 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lagoas

    de Estabilizao, ETE Serraria/ DMAE, dosagem 6 mg/L, Q= 40 L/min .........97

    Tabela 5.24 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lagoas

    de Estabilizao, ETE Serraria/ DMAE, dosagem 13 mg/L, Q= 10,8 L/min ....

    98

    Tabela 5.25 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lagoas

    de Estabilizao, ETE Serraria/ DMAE, dosagem 13 mg/L, Q= 10,8 L/min ....98

    Tabela 5.26 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lodos

    Ativados, ETE Sapucaia/ CORSAN, dosagem 6 mg/L, Q= 10,8 L/min ...........99

    Tabela 5.27 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lodos

    Ativados, ETE Sapucaia/ CORSAN, dosagem 6 mg/L, Q= 20 L/min ..............100

    Tabela 5.28 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lodos

    Ativados, ETE Sapucaia/ CORSAN, dosagem 6 mg/L, Q= 40 L/min ..............101

    Tabela 5.29 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lodos

    Ativados, ETE Sapucaia/ CORSAN, dosagem 6 mg/L, Q= 40 L/min .............. 101

    Tabela 5.30 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lodos

    Ativados, ETE Sapucaia/ CORSAN, dosagem 13 mg/L, Q= 40 L/min ............102

    Tabela 5.31 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Lodos

    Ativados, ETE Sapucaia/ CORSAN, dosagem 13 mg/L, Q= 40 L/min ............103

    Tabela 5.32 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Reator

    UASB, ETE Esmeralda/ DMAE, dosagem 6 mg/L, Q= 40 L/min ....................104

    Tabela 5.33 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Reator

    UASB, ETE Esmeralda/ DMAE, dosagem 6 mg/L, Q= 40 L/min ....................104

    Tabela 5.34 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em ReatorUASB, ETE Esmeralda/ DMAE, dosagem 6 mg/L, Q= 20 L/min ....................

    105

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    Tabela 5.35 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Reator

    UASB, ETE Esmeralda/ DMAE, dosagem 6 mg/L, Q= 10,8 L/min .................106

    Tabela 5.36 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Reator

    UASB, ETE Esmeralda/ DMAE, dosagem 13 mg/L, Q= 40 L/min .................. 107

    Tabela 5.37 Resultados do teste de desinfeco em Estao Piloto em Reator

    UASB, ETE Esmeralda/ DMAE, dosagem 13 mg/L, Q= 40 L/min ..................108

    Tabela 5.38 Resultados do teste de desinfeco na ETE IPH UFRGS,

    dosagem 6 mg/L, Q= 10,8 L/min .......................................................................110

    Tabela 5.39 Resultados do teste de desinfeco na ETE IPH UFRGS,

    dosagem 6 mg/L, Q= 20 L/min ..........................................................................111

    Tabela 5.40 Resultados do teste de desinfeco na ETE IPH UFRGS,

    dosagem 6 mg/L, Q= 40 L/min ..........................................................................111

    Tabela 5.41 Resultados do teste de desinfeco na ETE IPH UFRGS,dosagem 6 mg/L, Q= 40 L/min ..........................................................................

    112

    Tabela 5.42 Resultados do teste de desinfeco na ETE IPH UFRGS,

    dosagem 13 mg/L, Q= 40 L/min ........................................................................113

    Tabela 5.43 Resultados do teste de desinfeco na ETE IPH UFRGS,

    dosagem 13 mg/L, Q= 40 L/min .......................................................................113

    Tabela 5.44 Comparativo dos Resultados em Estao Piloto ............................ 114

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    LISTA DE ABREVIATURAS E SMBOLOS

    CORSAN Companhia Riograndense de Saneamento

    DMAE Departamento Municipal de gua e Esgotos

    DPD Difenil Posforic Demand

    DAS Dimensional Anode Stable

    Kb Constante de Decaimento Bacteriano

    OPS Organizao Panamericana da Sade

    PROSAB Programa de Saneamento Bsico

    THMs - Trihalometanos

    UASB Reator Anaerbio de Manto de Lodo de Fluxo Ascendente

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    CAPTULO 1 - INTRODUO

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    2

    1. INTRODUO

    A razo fundamental da desinfeco da gua diminuir o risco de

    enfermidades por ela transmitidas atravs da destruio ou inativao dos diversos

    organismos patognicos que esto ou podem estar presentes nas fontes em que as

    pessoas utilizam para satisfazer suas necessidades bsicas. Quando se necessita de

    um abastecimento contnuo e idneo, a desinfeco se constitui numa das barreiras

    mais importantes contra as enfermidades transmitidas pela gua.

    Numerosos estudos nos ltimos 50 anos tm demonstrado a grande

    importncia e os benefcios da desinfeco da gua potvel. As experincias tem

    confirmado a factibilidade e eficcia da desinfeco e do dimensionamento correto

    de sistemas distribuidores no abastecimento seguro de gua para beber, cozinhar,

    lavar talheres e pratos e para higiene pessoal como um meio de impedir a

    disseminao das enfermidades veiculadas pela gua.

    De acordo com (Ynez, 1984), mesmo que as autoridades de sade pblica da

    Amrica Latina e do Caribe tenham empreendidos grandes esforos, inegvel que

    as doenas oriundas do consumo de gua em condies inadequadas assume

    propores assustadoras. As enfermidades gastrointestinais ainda ocupam lugar de

    destaque no cenrio do saneamento, uma vez que se constituem em uma das dez

    principais causas de bitos nesses pases e ainda, a primeira ou segunda causa de

    morte nos 5 pases com a menor expectativa de vida.

    Uma das principais causas de mortalidade devida inadequada disposio

    das guas residurias que em torno de 90% no so tratadas e simplesmente lanadas

    indiscriminadamente nos corpos receptores. diante desse quadro desolador que

    surge a necessidade de lanarmos mo de tcnicas que possibilitem minimizar a aoagressiva das guas residurias despejadas nos mananciais tornando-os imprprios

    devido aos elevados ndices de contaminao por excrementos humanos. A

    contaminao atravs das fezes dos animais de sangue quente se constituem em

    indicadores da situao de poluio dos corpos de gua dentre as quais podem ser

    destacadas as cepas de Salmonela, Shigella, Leptospira, Escherchia coli,

    Mycobacterium, Pasteurella, Vibrio,Endamoeba Histolytica, ovos de helmintos e

    Estreptococos Fecais.

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    3

    A indiscutvel eficincia da clorao como tcnica de atenuao dos

    organismos patognicos devido a sua grande ao bactericida tem contribudo para

    que seja largamente empregado com uma srie e objetivos numericamente superioresaos comumente colimados na clorao convencional. Nos dias de hoje, no entanto, a

    desinfeco das guas residurias utilizando o cloro tem se mostrado atualmente

    bastante problemtica levando-se em considerao a vasta quantidade de subprodutos

    formados pela combinao do cloro com as demais substncias presentes nos

    despejos, os principais subprodutos que podem ser destacados so os trihalometanos ,

    benzenoclorados, clorofenis e os cidos haloacticos, constituindo-se nos principais

    compostos carcinognicos, mutagnicos e teratognicos interferido na sade humana.Diante da impossibilidade da utilizao do mtodo convencional do cloro

    gasoso ou lquido como um agente desinfetante seguro, surge a necessidade da

    adoo de tcnicas e produtos que proporcionem resultados de desinfeco to

    eficientes como os obtidos com o cloro gasoso associado a um melhor desempenho

    frente a formao de subprodutos danosos sade humana.

    Ao longo dos anos vrias proposies vem sendo testadas para oferecer um

    substituto formal alternativo para as tcnicas convencionais de desinfeco, bem

    como, eventuais associaes de mais de um produto qumico e ou processo fsico. O

    emprego do Oznio vem sendo realizado para essa finalidade com resultados

    bastante satisfatrios, alm dele, o perxido de hidrognio (H2O2), dixido de cloro

    (ClO2), permanganato de potssio, ferrato de sdio ou de potssio (K2FeO4) e o

    hipoclorito de sdio, bem como as tcnicas de desinfeco fsica como o uso da

    radiao ultra violeta (UV) e osmose reversa.

    Segundo (OPS 1995), a seleo de um desinfetante consiste em obter a

    mxima eficincia do produto frente a mais ampla variedade microbiolgica

    esperada, maior economia geral e efeitos indesejveis mnimos sobre a gua que vai

    ser tratada. Em circunstncias normais nenhum sistema de desinfecco atinge essas

    metas. por isso ento, uma iniciativa importante considerar primeiro a importncia

    hierrquica dos objetivos para a aplicao especfica e logo estabelecer um equilbrio

    razovel entre as prioridades de desempenho.

    Dentre as tcnicas disponveis, a desinfeco com o on hipoclorito de sdio

    apresenta algumas vantagens em relao s demais e por isso, se constitui em objeto

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    4

    de estudo sendo empregado mais largamente em experimentos correntes e joga papel

    importante na etapa de desinfeco em sistemas domiciliares e no meio rural.

    Especificamente no caso do hipoclorito as principais vantagens que se podeenumerar so:

    capacidade de utilizao sem a necessidade de armazenamento

    de grandes quantidades para posterior aplicao (para os casos de

    gerao in situ).

    custo bastante favorvel em relao maioria dos demaisdesinfetantes similares.

    no apresentar a elevada produo de subprodutos e elementos

    indesejveis para a preservao da sade humana.

    apresentar grande facilidade de controle e de mauteno do

    processo.

    dispensar a utilizao de grande espao fsico para a instalao

    do gerador (para os casos de gerao in situ).

    necessitar apenas de energia eltrica para o funcionamento do

    gerador

    funcionar normalmente sob qualquer condio climtica e

    ambiental.

    Apresentar eficincia compatvel do gs cloro (no caso

    especfico do on hipoclorito)

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    Os resultados podem ser to bons que a SABESP comeou a adotar o

    hipoclorito de sdio em vrias ETEs do estado de So Paulo com resultados bastante

    satisfatrios em termos operacionais de custo e de qualidade sanitria e ambiental.

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    CAPTULO 2 - OBJETIVOS

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    7

    2. OBJETIVOS

    O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficincia desinfetante do on

    hipoclorito de sdio, analisando comparativamente sua ao bactericida em efluentes

    tratados oriundos de quatro formas diferentes de tratamento. Alm disso, o trabalho

    avaliou tambm quantitativamente e qualitativamente a eventual formao de

    subprodutos dessa desinfeco.

    Os tipos de efluentes que foram investigados nesse estudo so:

    efluente tratado de reator UASB, Vila Esmeralda, do DMAE.

    efluente tratado do sistema de lagoas de estabilizao, ETE Serraria, do

    DMAE.

    efluente tratado do sistema de lodos ativados, ETE S.Joo/Navegantes

    do DMAE. Sendo substitudo pelo sistema da ETE SAPUCAIA da

    CORSAN durante a segunda fase do experimento.

    efluente tratado do sistema de Reator Seqencial em Batelada, ETE

    Campus da UFRGS.

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    CAPTULO 4 METODOLOGIA

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    4. METODOLOGIA

    4.1 Caracterizao Do Experimento

    Para realizao do experimento, foi montada uma estao piloto a qual a princpio

    deveria ser deslocada para as quatro ETEs onde seria estudada a desinfeco das quatro

    diferentes formas de tratamento das guas residurias. Devido a dificuldades de locomoo e

    aumento de custos optou-se por realizar a coleta atravs de caminho e realizar o ensaio no

    laboratrio.

    Alm do sistema piloto foram realizados testes de bancada usando para isso o

    laboratrio do Instituto de Pesquisas Hidrulicas. Observou-se a eficincia comparativa do on

    hipoclorito como agente desinfetante frente aos quatro tipos de efluentes tratados e frente s

    duas formas testadas, bem como a incidncia da formao de eventuais subprodutos devido

    ao desse desinfetante.

    A realizao deste experimento consistiu basicamente na abordagem de esgotos de

    natureza domstica, sendo avaliados trs efluentes originrios de coleta do sistema pblico

    municipal e um referente aos despejos do sistema de esgotamento do campus do vale da

    UFRGS. Os esgotos que integram este experimento cumprem as formas principais de

    tratamento e apresentam comportamentos e resultados diferentes frente ao bactericida do

    produto que foi ministrado.

    As formas de tratamento de efluentes que integraram o experimento so:

    sistema de tratamento por lagoas de estabilizao,

    sistema de tratamento por lodos ativados com aerao estendida,

    sistema de tratamento de reator UASB,

    sistema de tratamento por lodos ativados em batelada,

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    4.2Etapas do procedimento experimental

    O experimento foi divido em duas etapas, na primeira sero realizados testes em batelada

    de desinfeco com hipoclorito de sdio dos quatro tipos diferentes de esgotos tratados. Foi

    realizado ainda o processo de declorao com o auxlio do sulfito de sdio.

    A segunda etapa compreendeu a utilizao de uma estao piloto onde se simulava uma

    situao mais prxima da real para a mistura do hipoclorito de sdio. Para a realizao das

    duas etapas do experimento, em nvel esttico e hidrodinmico, foi disponibilizado o

    equipamento que se encontra mostrado nas figuras 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4.

    Tanto na estao piloto como no teste esttico de bancada, foram adotadas diferentes

    dosagens de hipoclorito de sdio a fim de mensurar sua eficincia diante de diferentes

    concentraes.

    Fig 4.1 Equipamento para o teste em batelada (Jar Test).

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    Fig 4.2: Equipamento para o teste em estao piloto.

    Fig 4.3: Detalhe do equipamento para o teste em estao piloto.

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    Fig. 4.4: Planta do sistema de estao piloto.

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    4.2.1

    Primeira etapa do procedimento experimental

    A primeira etapa do experimento foi realizada atravs dos testes de batelada. Atravs

    do modelo de batelada foi medida a eficincia da desinfeco dos quatro tipos de efluentes

    atravs da hipoclorao in situ com o desinfetante hipoclorito de sdio, produzido por via

    eletroltica a partir da salmoura. O procedimento foi viabilizado atravs da produo de

    hipoclorito de sdio por um gerador de 25L de hipoclorito a 0,9% , durante 8 horas de

    produo. Para realizao dos testes foram utilizadas as dosagens de cloro total de 0,0; 0,5;

    1,2; 2,7; 3,6; 4,9 e 6,9mg/L considerando-se ainda um tempo padro de 30 minutos,

    conforme recomendao de Metcalf e Edy para tanques de contato de cloro desinfetando

    eluentes tratados. A figura 4.5 ilustra o equipamento utilizado para a gerao do hipoclorito de

    sdio

    Fig 4.5: Detalhe do equipamento gerador de hipoclorito.

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    Determinada a melhor dosagem, utilizando-se uma escala logartmica a fim de evitar

    tendenciosidades, utilizando ainda intervalos de tempo variando de 0 a 40 minutos foram

    realizados os testes cinticos. Uma vez determinada a melhor dosagem, foram ensaiadas

    concentraes diferentes de sulfito de sdio na forma lquida.

    4.2.2

    Segunda etapa do procedimento experimental

    O teste hidrodinmico foi realizado tomandose por base a dosagem mais conveniente

    obtida por ocasio dos testes em batelada. Essas dosagens foram ministradas em valores

    proporcionais vazo atravs do auxlio de bombas dosadoras se produto lquido ou de

    dipensers se produto slido. Os tempos de durao dos testes foram de 2, 4, 6, 8 e 20 horas

    dependendo da comvenincia ou necessidade do teste. Conseqentemente, tivemos um grande

    nmero de testes hidrodinmicos uma vez que, tinhamos duas dosagens, um desinfetante; trs,

    quatro ou cinco tempos de durao e quatro tipos diferentes de efluentes.

    No mtodo hidrodinmico, foram adotadas as vazes de 10,8; 20 e 40L/s, o que reflete

    um equivalente populacional de 130, 240 e 480 habitantes respectivamente. O volume da

    estao piloto ser de 900L sendo que as vazes lhe conferir trs diferentes tempos de

    deteno. A estao foi composta por chicanas que permitiram um melhor desempenho do

    agente desinfetante empregado. Foi ainda realizada uma verificao do real tempo de deteno

    atravs da utilizao de um traador de Ltio lanado em gua limpa.

    Na estao piloto tambm ser realizada a etapa de declorao dos efluentes tratados

    com a concentrao otimizada nos testes em batelada. Foi utilizado um tanque com as mesmas

    caractersticas hidrulicas para declorao, que foi utilizada para a clorao uma vez que, os

    tempos e a cintica de reao para a decorao a mesma para a clorao.

    Ainda nessa fase, foram investigadas a ocorrncia de nveis de cloro residual livre e a

    presena de subprodutos da desinfeco clorada.

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    4.3 Equipamento experimental

    Da mesma forma que o procedimento experimental, os equipamentos utilizados para a

    execuo do experimento podem ser divididos em dois grupos. O primeiro grupo compreende

    os equipamentos associados ao trabalho dos testes de batelada e o segundo aos testes em

    estao piloto.

    4.3.1 Equipamento experimental para o teste de batelada

    O teste de batelada foi realizado utilizando o mesmo aparelho usado para realizar o

    teste de clarificao de gua (Jar Test). Nos seis jarros do aparelho foram distribudas as seis

    dosagens previstas no experimento. O processo foi repetido para os quatro tipos de efluentes

    que foram utilizados no experimento. Para cada tipo de efluente que foi estudado, foi

    determinada dosagem de hipoclorito de sdio ideal conforme sua eficincia na remoo deorganismos patognicos

    Para a determinao dos residuais de cloro presente nas amostras de esgoto clorado foi

    usado o mtodo do DPD, onde foram determinadas as quantidades de cloro residual livre,

    combinado e total. Para a realizao do ensaio em batelada, primeiramente foi feita a coleta

    das amostras de guas residurias. Nos quatro tipos de efluentes analisados a coleta se deu de

    forma que se tivesse uma amostragem mais representativa possvel das caractersticas dos

    esgotos presentes no sistema de tratamento. Foram coletados um total de 25 litros de cada tipo

    de esgoto, sendo que os 25 litros foram divididos em oito coletas ao longo do dia em

    intervalos de uma hora entre cada coleta. Essa prtica observa de maneira muito boa os

    diferentes estgios em que se apresentam os esgotos no sistema de tratamento ao longo do dia

    Na medida que os esgotos eram coletados, no exato momento da coleta eram medidos

    os valores dos parmetros fsicos-qumico das amostras atravs de uma sonda. Os principais

    parmetros que foram medidos eram:

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    Temperatura

    Slidos dissolvidos totais (STD)

    Oxignio dissolvido (OD)

    Salinidade

    Condutividade

    As planilhas mostram o comportamento dos efluentes frente ao tratamento, bem como

    seu comportamento ao longo do dia especificamente no perodo considerado na coleta.

    To logo eram encerradas as coletas, j no laboratrio iam sendo realizadas as anlises

    de coliformes fecais e totais para que se tivesse uma amostragem fiel do grau de contaminao

    por esses organismos quando se encerrava a etapa do tratamento na estao. Alm das anlises

    de coliformes, eram determinados os valores de oxignio dissolvido, uma vez que esse se

    constitui tambm em um parmetro de grande importncia para o experimento. Os valores de

    OD eram determinados no momento da coleta porm, a sonda que fornecia os dados poderia

    sofrer alteraes devido ao grande nmero de vezes que era utilizada ao longo do perodo. A

    anlise de OD feita em bancada no laboratrio, se constitua em uma confirmao dos dados

    fornecidos pela sonda e representava a mdia dos valores obtidos ao longo dos intervalos do

    perodo da coleta.

    O material coletado era acondicionado em um refrigerador para que no dia seguinte

    fossem realizados os testes de desinfeco. Depois de realizados os testes de bancada com

    hipoclorito e processada a declorao as amostras de esgoto desinfetado/declorado eram

    armazenadas em diferentes tipos de recipientes de diferentes volumes para que em seguida

    fossem realizadas as anlises pertinentes. As tabelas 4.1, 4.2 e 4.3, mostram os resultados

    obtidos durante as coletas.

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    Tab. 4.1: Resultados da anlise por sonda (ETE S. J. Navegantes/ DMAE Porto Alegre).

    Estao de Tratamento de Esgoto - So Joo/ Navegantes

    Coleta (07/05/2001)Hora

    pH OD (mg/L) Temperatura (C) SDT (g/L)

    10h 7,9 8,00 22,0 0,29

    11h 7,8 7,09 21,9 0,31

    12h 7,8 6,90 21,9 0,3

    13h 7,8 7,10 22,1 0,32

    14h 7,9 6,80 22,2 0,33

    15h 7,8 6,70 22,1 0,34

    16h 7,9 6,50 22,1 0,34

    17h 7,9 6,30 22,1 0,34

    Tab. 4.2: Resultados anlise por sonda (ETE Serraria/ DMAE Porto Alegre).

    Estao de Tratamento de Esgoto Serraria/ DMAE

    Coleta (18/04/2001)Hora

    pH OD (mg/L) Temperatura (C) SDT (g/L)

    10h 7,2 7,64 23,2 0,18

    11h 8,0 7,36 23,6 0,179

    12h 7,9 6,02 24,2 0,181

    13h 7,0 6,85 25,1 0,186

    14h 7,8 6,79 25,5 0,191

    15h 7,3 7,01 26,2 0,196

    16h 8,2 7,45 26,1 0,19

    17h 8,3 7,48 25,6 0,187

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    Tab. 4.3: Resultados anlise por sonda (ETE Esmeralda/ DMAE Porto Alegre).

    Estao de Tratamento de Esgoto Esmeralda/ DMAE

    Coleta (07/05/2001)Hora

    pH OD (mg/L) Temperatura (C) SDT (g/L)

    10h30min 6,8 5,57 19 0,488

    11h30min 6,8 5,11 19,2 0,490

    12h30min 6,8 4,16 19,2 0,490

    13h30min 6,8 4,00 19 0,490

    14h30min

    15h30min

    16h30min

    17h30min

    Coleta interrompida devido chuva.

    O sistema operacional da ETE Esmeralda obriga que a estao seja desligada em casos

    de chuva, e a amostra diria ficou reduzida a esses horrios.

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    As figuras 4.6, 4.7, 4.8 e 4.9 ilustram os procedimentos de campo para a coleta.

    Fig. 4.6: Coleta de amostras

    Fig. 4.7: Separao de volume

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    Fig. 4.8: Separao do volume

    Fig. 4.9: Anlise da amostra pela sonda analtica.

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    4.3.2 Equipamento experimental para o teste em estao piloto

    Na segunda fase do procedimento experimental foram feitas algumas substituies de

    procedimentos em relao aos verificados na etapa dos testes em batelada. No caso da coleta,

    essa teve de ser feita atravs de um caminho sugador semelhante aos utilizados para limpezas

    de fossas domiciliares. O efluente do sistema de tratamento de So Joo / Navegantes foi

    substitudo pelo sistema ETE Sapucaia/ CORSAN.

    Para o teste em estao piloto, alm dos quatro diferentes tipos de efluentes,

    foram realizadas variaes de vazo (que representam diferentes tipos de tempos de deteno)

    e variaes de dosagens de hipoclorito. O esgoto coletado atravs do caminho era analisado

    pela sonda de forma semelhante ao do teste em batelada, em seguida passava a ser realizado o

    teste propriamente dito. O principal objetivo da estao piloto o de fornecer ao experimento

    uma simulao muito prxima das condies verificadas em escala real. O equipamento foi

    desenvolvido de forma a fornecer aos esgotos a serem ensaiados condies adequadas de

    mistura e de tempo de deteno

    As figuras 4.10, 4.11 e 4.12 ilustram o equipamento utilizado para a realizao do

    teste.

    Fig. 4.10: Vista da estao piloto.

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    Fig.4.11: Detalhe do tanque de desinfeco.

    Fig.4.12: Detalhe do tanque de desinfeco.

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    4.4

    Procedimento analtico

    Como citado anteriormente, depois de realizados os ensaios tanto de batelada como o

    teste hidrodinmico, as amostras de esgotos clorados / declorados eram coletadas em

    recipientes e volumes adequados aos tipos de anlises que seriam mais tarde realizadas. A

    melhor forma de se mensurar os efeitos da desinfeco e de se inferir possveis concluses a

    respeito do experimento elencando uma srie de anlises.

    De um modo geral, o processo analtico realizado na segunda etapa se assemelha

    bastante com o concebido na primeira etapa do experimento diferindo um pouco em funo

    das caractersticas e particularidades que cada tipo de etapa apresentava.

    4.4.1)

    Processo analtico da primeira fase experimental

    As anlises praticadas na primeira fase experimental podem ser divididas em trs

    grupos:

    Preliminares

    Imediatas

    Posteriores

    No momento da coleta durante o trabalho de campo, como j citado, eram realizados

    ensaios que forneciam uma amostragem instantnea dos parmetros em que se encontravam os

    esgotos. Esses associados com os testes de OD e coliformes fecais e totais realizados no

    mesmo dia da coleta formaram o grupo de anlises que eram realizadas antes mesmo de se

    iniciar o experimento por isso chamadas de preliminares.

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    Durante, ou imediatamente aps a execuo do experimento eram realizadas anlises

    nos esgotos que se convencionava chamar de imediatas. Nesse grupo eram realizadas as

    anlises de cloro livre, combinado e total, coliformes fecais e totais, cor, turbidez, pH,

    alcalinidade.

    No momento em que se encerrava o ensaio de desinfeco, comeava a etapa de coleta

    de amostras. O conjunto de amostras coletadas nessa fase era chamado de anlises posteriores.

    Oxignio Dissolvido (OD)

    Demanda Qumica de Oxignio (DQO)

    Fosfatos

    Sulfatos

    Nitrognio Total

    Nitrognio Amoniacal

    Nitritos

    Nitratos

    As anlises realizadas pertencentes aos trs grupos do processo analtico foram sempre

    monitoradas segundo regulamentao do Standard Methods 20th

    . A exceo se verifica nas

    anlises de campo que eram realizadas por sonda e informadas pela leitura em tela, no sendo

    contempladas por padronizao da literatura.

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    4.4.2 Processo analtico da segunda fase experimental

    A parte analtica da segunda etapa da fase experimental foi muito semelhante a da

    primeira fase. As diferenas residiram no fato de nessa etapa serem realizadas as anlises de:

    Trihalometanos

    Fluoretos

    Cryptosporidium

    Girdia

    As anlises acrescentadas todas eram pertencentes ao terceiro grupo analtico. Outro

    aspecto que gerou diferena no procedimento se verifica no fato de na segunda etapa por se

    tratar de sistema piloto, o expediente de trabalho em termos analticos diferia do teste em

    batelada.

    4.5 Validao estatstica

    A validao estatstica se refere principalmente ao nmero mnimo de repeties dos

    experimentos para assegurar que os resultados sejam representativos das populaes a um

    determinado nvel de significncia.

    Dessa forma, os resultados do teste em batelada iniciais sero a mdia dos trs testes.

    Com o conhecimento adquirido naqueles testes a respeito das caractersticas dos efluentes e

    das eficincias e desinfeco, no se necessitaria repetir os testes cinticos ou hidrodinmicos,

    pois a aleatoriedade das coletas e testes contribuiu para a alta significncia e

    representatividade dos bons resultados alcanados a seguir descritos.

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    CAPTULO 5 - RESULTADOS E DISCUSSO

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    5 RESULTADOS E DISCUSSO

    Os resultados e as discusses pertinentes ao experimento sero apresentados

    divididos conforme as duas etapas do estudo. Primeiramente, sero apresentados os

    resultados e consideraes a respeito do teste em batelada, em seguida ser abordado o teste

    em estao piloto.

    5.1Resultados da primeira etapa experimental

    A primeira etapa do experimento compreendeu os testes em regime de batelada

    onde sero explicitados os resultados obtidos diante das quatro diferentes formas de

    tratamento. Sero abordados ainda os resultados obtidos diante do ensaio cintico que se

    constitui em etapa posterior ao experimento com diferentes dosagens.

    5.1.1 Resultados do teste em efluentes das lagoas de estabilizao

    Os primeiros resultados j eram conhecidos no momento da coleta, onde os

    parmetros fsico- qumicos eram determinados pela sonda analtica. A tabela 5.1 mostra os

    resultados obtidos no exato momento da coleta.

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    Tab. 5.1: Resultados das anlises de campo da ETE Serraria DMAE / P. Alegre - 2001

    Estao de Tratamento de Esgotos Serraria / DMAE

    Coleta (18/04/2001)Hora

    pH Condutividade(mS/cm)

    ORP(mV)

    OD (mg/L) Temperatura(C)

    Salinidade(ppm)

    SDT(g/L)

    9h 7,2 0,267 146,5 7,64 23,2 0,12 0,180

    10h 8,0 0,268 116,7 7,36 23,6 0,13 0,179

    11h 7,9 0,274 120,5 6,02 24,2 0,13 0,181

    12h 7,0 0,286 187,7 6,85 25,1 0,14 0,186

    13h 7,8 0,296 131,4 6,79 25,5 0,14 0,191

    14h 7,3 0,305 201,5 7,01 26,2 0,14 0,196

    15h 8,2 0,297 136,4 7,45 26,1 0,14 0,19016h 8,3 0,292 149,5 7,48 25,6 0,14 0,187

    Os resultados obtidos nesse perodo de amostragem se identificam de fato com as

    guas residurias oriundas das lagoas de estabilizao. Considerando os resultados

    principalmente de pH e oxignio dissolvido, nota-se um gradual aumento dos valores ao

    logo dos trs ltimos horrios do perodo.

    Isso se justifica, devido ao fato de que nesse horrio ocorreu uma intensa atividade

    lumnica o que resulta em uma grande ao fotossintetizante reduzindo sensivelmente a

    concentrao de matria orgnica reduzindo a acidez do meio. Da mesma forma,

    aumentando a fotossntese resulta em um considervel acrscimo dos nveis de oxignio

    dissolvido.

    O ensaio de batelada comeava a ser realizado no dia seguinte. Ainda no dia da

    coleta em laboratrio, era realizada a anlise de coliformes fecais e totais o que

    representava o teste em branco (sem desinfetante). No dia posterior ao da coleta, de posse

    do equipamento de Jar test, se distribua aos seis jarros o volume de dois litros de amostracoletada para cada jarro.

    Nos jarros eram distribudas as dosagens de hipoclorito em ordem crescente. O

    sistema era posto em agitao pelo perodo de trinta minutos momento no qual era coletada

    uma amostra para a determinao dos nveis de cloro residual. To logo terminasse a coleta,

    era ministrada a soluo de sulfito de sdio afim de que cessasse a ao desinfetante de on

    hipoclorito. A tabela 5.2 mostra os resultados das anlises de cloro residual.

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    Tab. 5.2: Anlise de determinao de cloro residual da ETE Serraria DMAE / P. Alegre

    Estao de Tratamento de Esgotos Serraria / DMAEAnlise de Cloro Residual

    Dosagem (mg/L)Item

    Branco 0,5 1.2 2.7 3,6 4,9 6,0

    Cloro Livre 0,0 0,0 0,05 0,10 0,20 1,05 2,70

    Monocloramina 0,0 0,0 0,40 1,30 1,85 2,35 1,70

    Dicloramina 0,0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

    Cloro Comb. 0,0 0,0 0,40 1,30 1,85 2,35 1,70

    Cloro Residual 0,0 0,0 0,45 1,40 2,05 3,40 4,40

    Os resultados das anlises de cloro residual para os esgotos das lagoas de

    estabilizao se mostraram com um comportamento dentro do esperado. Na medida em que

    se aumentava a dosagem do desinfetante era verificado um aumento gradual dos valores de

    cloro residual livre o que j era esperado que ocorresse.

    Um aspecto muito importante que foi observado a ausncia de dicloraminas

    devido principalmente s caractersticas qumicas desse tipo de gua residuria das lagoas

    de estabilizao. Outro fato que chama bastante a ateno o de que a partir da dosagem de

    2,70 mg/L; diminuindo do valor da dosagem ministrada o valor do cloro residual, temos

    um saldo que varia em torno de 1,55 mg/L a 1,30 mg/L. Esse clculo representa a demanda

    de cloro o que se mantm constante dentro desses valores de dosagens como deveria de fato

    ocorrer.

    O dado de demanda aproximadamente constante em torno de 1,50 mg/L para as

    ltimas quatro dosagens um bom indicativo da exatido do teste e do procedimento

    analtico.

    A partir da determinao dos residuais de cloro, comea a etapa das anlises

    posteriores. A primeira a ser determinada foi a dos coliformes fecais e totais, onde se

    tornou possvel estabelecer as comparaes entre o teste de dosagem de cloro e a eficincia

    na inativao dos patognicos. A tabela 5.3 mostra os resultados de eliminao dos

    coliformes frente ao das diferentes dosagens adotadas.

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    Tab. 5.3: Anlise de determinao de Coliformes Fecais e Totais da ETE Serraria DMAE

    Estao de Tratamento de Esgotos Serraria / DMAE

    Anlise de Coliformes Fecais e Totais

    Dosagem (mg/L)Item

    Branco 0,5 1.2 2.7 3,6 4,9 6,0

    Coliformes

    Totais (NMP)5,9x10

    51,6x10

    54,0x10

    43,0x10

    33,0x10

    22,0x10

    11,35x10

    0

    Coliformes

    Fecais (NMP)3,0x10

    36,2x10

    23,0x10

    22,0x10

    11,0x10

    16,3x10

    0

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    Concludos os testes de coliformes fecais, passava-se ento para a etapa das demais

    anlises previstas para o experimento. Ao passo que eram realizadas as demais anlises, ia

    sendo posto em prtica o ensaio do teste cintico.

    A figura 5.2 ilustra os resultados obtidos em termos de cor que foram encontrados

    nas amostras cloradas/ decloradas.

    Anlise de Cor

    9490

    84

    60 60 60 60

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    Cor (mLPtCo/L)

    Fig 5.2: Resultados de Cor da ETE Serraria DMAE / Porto Alegre.

    Os dados encontrados para as anlises de cor representam de forma bastante

    significativa a ao do Hipoclorito de Sdio sobre esse parmetro. Nesse caso, os

    resultados ficaram dentro da estimativa, verificou-se nas maiores dosagens uma reduo de

    mais de 30% do valor inicial do parmetro com dosagem zero de Hipoclorito.

    Durante as anlises de cor, tambm foram realizadas as determinaes de pH,

    alcalinidade, nitrognio, DQO, fosfatos e sulfatos. As figuras 5.3, 5.4, ilustram os

    resultados obtidos.

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    Anlises de pH- Alcalinidade Total e DQO

    7,8 7,9 7,9 8 8,1 8,1 8,1

    9487 87 86 88 88 878894

    100106

    146

    121

    145

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    pH-AlcalinidadeeDQO

    pH Alcalinidade Total DQO

    Fig 5.3: Resultados de pH, Alcalinidade e DQO da ETE Serraria DMAE /

    Porto Alegre 2001.

    Os resultados de DQO apresentados na figura 5.3, mostraram um notvel

    crescimento de consumo de oxignio enquanto se aumenta os valores da dosagem de

    desinfetante. Isso combinado, com a crescente adio de Sulfito de Sdio. No caso do pH e

    alcalinidade, se verificou que os valores se mantiveram constantes ao longo da variao de

    dosagens.

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    Anlises de Fosfatos, Sulfatos e Nitrognio

    4,26 4,38 4,47 3,99 3,69 4,31 4,34

    20,9

    16,219,1

    14,7

    6,9 6,2 6,9

    46,4

    35,1

    40,1 40,8 40,842,9

    41,05

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    Fosfato Total. (mgSO4/L)Sulfatos (mgPO4/L)Nitrognio Total (mgN/L)

    Fig 5.4: Resultados de Fosfatos, Sulfatos e Nitrognio da ETE Serraria DMAE

    No caso dos fosfatos no se verificou variao de concentrao. Em termos de

    sulfatos e nitrognio, foi observada uma reduo substancial das concentraes

    principalmente em relao aos teores de sulfatos.

    Em funo dos resultados de coliformes fecais, considerando os resultados das

    demais anlises, foi escolhida a dosagem de 2,70mg/L para a execuo do ensaio cintico.

    A tabela 5.4 e a figura 5.5 mostram os resultados deste teste para os efluentes do sistema de

    tratamento de esgotos da ETE Serraria do DMAE em Porto Alegre.

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    Tab. 5.4 Resultados do teste cintico da ETE Serraria DMAE / Porto Alegre.

    ETE SERRARIA / DMAE

    ENSAIO DO TESTE CINTICO DOSAGEM: 2,70mg/LTempo

    (min)

    Coliformes Totais

    (NMP/100 mL)

    Log. (N/No)

    Colif. Totais

    Coliformes Fecais

    ( NMP/100 mL)

    Log. (N/No)

    Colif. Fec.

    0 5,9x105

    0 3,0x103

    0

    5 8,3x104

    -0,9 7,3x102

    -0,6

    10 4,0x104

    -1,7 2,0x102

    -1,2

    20 7,2x103

    -1,9 5,2x101

    -1,8

    30 3,0x103

    -2,3 2,0x101

    -2,2

    40 6,2x102 -3,0 3,1x100 -3,0

    Teste Cintico

    y = -0,0699x - 0,2435

    R2= 0,9712

    -3,5

    -3

    -2,5

    -2

    -1,5

    -1

    -0,5

    0

    0 10 20 30 40 50

    Tempo (min)

    LOG(N/N

    o)(NMP)

    Fig: 5.5: Resultados do teste cintico da ETE Serraria DMAE / Porto Alegre.

    A tabela e o grfico mostram um decaimento exponencial do nmero de coliformes

    fecais em relao ao tempo de contato da gua residuria com o desinfetante. Verificou-se

    pelo comportamento do grfico, que a equao de decaimento bacteriolgico apresenta um

    K na ordem de -0,070 NMP/min

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    5.1.2 Resultados do teste em efluentes do sistema de tratamento por lodos

    ativados de aerao extendida.

    Da mesma forma que os demais efluentes abordados em teste de batelada, o

    procedimento experimental foi precedido das anlises de campo durante a coleta. A tabela

    5.5 mostra os dados obtidos em campo.

    Tab. 5.5: Resultados das anlises de campo da ETE S. J. Navegantes / DMAE - P. Alegre

    Estao de Tratamento de Esgotos S. J. NAVEGANTES / DMAEColeta (07/05/2001)

    HorapH Condutividade

    (mS/cm)ORP(mV)

    OD (mg/L) Temperatura(C)

    Salinidade(ppm)

    SDT(g/L)

    10h 7,9 0,410 -8,9 8,00 22,0 0,19 0,29

    11h 7,8 0,435 -17,9 7,09 21,9 0,23 0,31

    12h 7,8 0,464 -34,5 6,90 21,9 0,24 0,3

    13h 7,8 0,475 -36,4 7,10 22,1 0,24 0,32

    14h 7,9 0,490 -42,4 6,80 22,2 0,25 0,33

    15h 7,8 0,498 -51,0 6,70 22,1 0,25 0,34

    16h 7,9 0,502 -57,5 6,50 22,1 0,26 0,34

    17h 7,9 0,503 -58,2 6,30 22,1 0,26 0,34

    A tabela apresenta uma constncia nos valores de pH. Por outro lado, verifica-se ao

    longo do dia uma reduo dos nveis de oxignio dissolvido combinado com um

    crescimento dos valores de slidos dissolvidos devido principalmente a sazonalidade de

    carga orgnica ao longo do dia.

    A partir da disponibilidade da amostra coletada, so obtidos os dados de clorao da

    amostra a ser ensaiada. Como no procedimento das lagoas de estabilizao, foi observado

    um tempo padro de 30 minutos, para anlise dos residuais de cloro. Alm disso, aps a

    coleta foi realizado o processo de declorao com o Sulfito de Sdio.

    A tabela 5.6 mostra os residuais de cloro obtidos com as diferentes dosagens.

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    Tab. 5.6: Anlise de determinao de cloro residual da ETE S. J. Navegantes / DMAE.

    Estao de Tratamento de Esgotos - S. J. NAVEGANTES / DMAEAnlise de Cloro Residual

    Dosagem (mg/L)Item

    Branco 0,5 1.2 2.7 3,6 4,9 6,0

    Cloro Livre 0,00 0,00 0,05 0,10 0,20 1,10 2,70

    Monocloramina 0,00 0,00 0,40 1,30 1,90 2,40 1,70

    Dicloramina 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

    Cloro Comb. 0,00 0,00 0,40 1,30 1,90 2,40 1,70

    Cloro Residual 0,00 0,00 0,45 1,40 2,10 3,50 4,40

    Os resultados de cloro residual para a ETE So Joo Navegantes novamente

    mostraram ausncia de dicloraminas. Alm disso, apresentaram residuais considerveis de

    cloro livre, mantendo uma faixa de 1,50mg/L de demanda de cloro.

    Tendo os jarros com as amostras cloradas / decloradas se obteve os resultados das

    anlises de coliformes fecais. Os resultados esto mostrados na tabela 5.7 e na figura 5.6.

    Tab. 5.7: Anlise de determinao de Coliformes Fecais e Totais da ETE S. J. Navegantes.

    Estao de Tratamento de Esgotos - S. J. NAVEGANTES / DMAE

    Anlise de Coliformes Fecais e Totais

    Dosagem (mg/L)ItemBranco 0,5 1.2 2.7 3,6 4,9 6,0

    Coliformes

    Totais (NMP)4,1x10

    62,0x10

    61,3x10

    52,0x10

    34,3x10

    21,8x10

    24,2x10

    1

    ColiformesFecais (NMP)

    1,2x106

    3,8x105

    1,3x104

    1,7x102

    2,4x101

    2,0X101

    1,0X101

    LOG(N/No)

    (Totais)0,0 -0,31 -1,50 -3,31 -3,98 -4,36 -4,99

    LOG(N/No)

    (Fecais)0,0

    -0,50

    -1,97 -3,85 -4,70 -4,78 -5,08

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    ANLISE DE COLIFORMES

    0,00-0,50

    -1,97

    -3,85

    -4,70 -4,78-5,08

    y = -0,888x - 0,5839

    R2= 0,8893

    -7

    -6

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    0 1 2 3 4 5 6 7

    DOSAGEM (mg/L)

    LOG(N/N0)(NMP)

    Fig. 5.6: Eficincia de eliminao de Colif. Fecais daETE S. J. Navegantes / DMAE.

    Os resultados dos testes de coliformes fecais, para efluentes de sistemas de lodos

    ativados, mostraram uma reduo de mais de cinco casas logartmicas para o ensaio de

    dosagem de 6,0 mg/L. Verificou-se tambm um certo equilbrio de eficincia em relao as

    trs ltimas dosagens adotadas uma vez que, as eficincias variaram entre 4,70 a 5,08

    unidades log.

    Os resultados de cor devido ao do Hipoclorito de Sdio sobre os esgotos de

    lodos ativados esto mostrados na figura 5.7.

    Anlise de Cor

    104 104 104 104 104

    100

    95

    90

    92

    94

    96

    98

    100

    102

    104

    106

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    COR (mgPtCo/L)

    Fig: 5.7: Resultados de anlise de Cor da ETE S. J. Navegantes / DMAE.

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    O resultados das anlises de cor revelaram que aps a dosagem de 3,6mg/L, houve

    grande influncia do Hipoclorito de Sdio sobre esses parmetros nos esgotos de lodos

    ativados. Os valores encontrados oscilaram em torno do valor encontrado para a amostra

    em branco do teste quando consideradas as pequenas dosagens. Para as dosagens maiores

    os resultados mostraram boa reduo dos valores do parmetro.

    Ainda sobre as guas residurias da ETE S. J. Navegantes, foram determinados os

    valores de pH, alcalinidade, nitrognio, DQO, fosfatos e sulfatos. As figuras 5.8 e 5.9

    ilustram os resultados.

    Anlises de pH, Alcalinidade Total e DQO

    7,7 7,7 7,7 7,7 7,6 7,6

    144 144 142 142140

    143140

    93

    11099 102 96

    110

    7,7

    83

    0

    25

    50

    75

    100

    125

    150

    175

    200

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)ph alcalinidade total (mgCaCO3/L) DQO (mgO2/L)

    Fig 5.8: Resultados de pH, Alcalinidade e DQO da ETE S. J. Navegantes /

    DMAE.

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    Anlise de Nitrognio Total, Sulfatos e Fosfatos

    32

    20 20

    25

    20

    23

    20

    14 15 14 15 15 14 14

    0,16 0,18 0,18 0,29 0,22 0,27 0,210

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    Nitrognio Total Sulfatos Fosfatos

    Fig 5.9 Resultados de Fosfatos, Sulfatos e Nitrognio Total da ETE S. J.

    Navegantes / DMAE.

    .

    Foi observada nessas anlises uma grande reduo nos valores de nitrognio, onde

    partiu-se do valor de 32 mg/L e as amostras desinfetadas oscilaram em torno de 22mgN/L o

    que significa uma reduo mdia de aproximadamente 30%. No se verificou alterao nos

    teores de Sulfatos.

    Considerando-se que as trs ltimas dosagens apresentaram bons resultados em

    termos de desinfeco, optou-se pela menor delas, ou seja, 3.60mg/L para realizao do

    teste cintico.

    A tabela 5.8 e a figura 5.10 mostram os resultados obtidos.

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    Tabela 5.8: Resultados do teste cintico da ETE S. J. Navegantes / DMAE - P. Alegre.

    ETE S. J. NAVEGANTES

    ENSAIO DO TESTE CINTICO DOSAGEM: 3,60mg/LTempo

    (min)

    Coliformes Totais

    (NMP/100 mL)

    Log. (N/No)

    Colif. Totais

    Coliformes Fecais

    ( NMP/100 mL)

    Log. (N/No)

    Colif. Fec.

    0 4,10 x 106 - 1,20 x 106 -

    5 3,95 x 104 -2,0 1,42 x 102 -3,9

    10 2,00 x 103 -3,3 7,40 x 101 -4,0

    20 1,80 x 103 -3,4 3,20 x 101 -4,5

    30 4,26 x 102 -4,0 2,40 x 101 -5,1

    40 8,50 x 101 -4,7

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    5.1.3 Resultados do teste em efluentes do sistema de tratamento por

    reator UASB.

    O procedimento experimental para os esgotos do sistema de tratamento por reatores

    UASB seguiu a mesma sistemtica adotada para os testes anteriores. O experimento se

    fundamentou nas mesmas etapas; coleta, anlise de residuais, teste de desinfeco e teste

    cintico.

    A tabela 5.9, relata os resultados obtidos durante a coleta.

    Tab. 5.9: Resultados das anlises de campo da ETE Esmeralda / DMAE Porto Alegre.

    Estao de Tratamento de Esgotos ESMERALDA

    Coleta (21/05/2001)Hora

    pH Condutividade

    (mS/cm)

    ORP

    (mV)

    OD (mg/L) Temperatura

    (C)

    Salinidade

    (ppm)

    SDT

    (g/L)

    10h10min 6,80 0,664 -154,6 5,54 19,0 0,38 0,488

    11h10min 6,78 0,670 -157,8 5,11 19,2 0,37 0,490

    12h10min 6,80 0,670 -157,9 4,16 19,2 0,37 0,490

    13h10min 6,80 0,670 -157,0 4,00 19,0 0,37 0,490

    14h10min

    15h10min

    16h10min

    17h10min

    Coleta interrompida devido chuva

    ETE desligada

    Os resultados obtidos no mostraram grandes alteraes nas caractersticas fsico-

    qumicas dos esgotos ao longo do perodo de coleta. O perodo de coletas foi reduzido

    devido s chuvas que ocorreram o que faz com que a estao tenha de ser desligada

    Em razo do perodo curto de coletas, ficou comprometida qualquer interpretao

    dos dados uma vez que a coleta deve representar a amostra dos esgotos de um dia de

    tratamento. O que se pode perceber que nos quatro horrios de coleta os valores se

    mostraram constantes, exceto o oxignio dissolvido que apresentou uma leve diminuio de

    valores.

    O processo foi dado seqncia com o teste de desinfeco em laboratrio.

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    Tab. 5.10: Anlise de determinao de cloro residual da ETE Esmeralda / DMAE P Alegre.

    Estao de Tratamento de Esgotos ESMERALDA / DMAE

    Anlise de Cloro ResidualDosagem (mg/L)Item

    Branco 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6,0

    Cloro Livre 0,00 0,00 0,00 0,10 0,15 0,15 0,25

    Monocloramina 0,00 0,00 0,00 0,10 0,25 1,05 1,85

    Dicloramina 0,00 0,00 0,00 0,10 0,15 0,10 0,10

    Cloro Comb. 0,00 0,00 0,00 0,10 0,40 1,15 2,05

    Cloro Residual 0,00 0,00 0,0 0,20 0,55 1,30 2,30

    A tabela 5.10, apresenta os resultados de residuais de cloro para o sistema UASB da

    ETE Esmeralda. Diferentemente dos resultados obtidos para os sistemas anteriores, no

    foram constatados residuais significativos de cloro livre e tambm no ficou estabelecida

    uma faixa clara de demanda de cloro. Esses resultados se justificam basicamente porque os

    esgotos de sistemas UASB se caracterizam por serem guas residurias de grande carga

    poluidora o que faz com que sejam exigidos elevados teores de desinfetantes. Notou-se

    ainda o surgimento de pequenas quantidades de dicloraminas nessas anlises, o que no

    ocorria nos anteriores, devido basicamente a natureza desses esgotos.

    Os testes de desinfeco do sistema UASB tem seus resultados mostrados na tabela

    5.11 e figura 5.11.

    Tab 5.11: Anlise de determinao de Coliformes da ETE Esmeralda / DMAE P Alegre.

    Estao de Tratamento de Esgotos ESMERALDA / DMAE

    Anlise de Coliformes Fecais e Totais

    Dosagem (mg/L)ItemBranco 0,5 1.2 2.7 3,6 4,9 6,0

    ColiformesTotais (NMP)

    7,0x106 6,0x106 9,2x106 31,4x105 16,6x105 13,0x104 5,0x104

    ColiformesFecais (NMP)

    6,0x106 3,3x105 8,4x104 4,0x104 8,4x103 17,1x102 4,1x101

    LOG(N/No)

    (Totais)0,0 -0,07 0,12 -0,35 -0,62 -1,73 -2,14

    LOG(N/No)

    (Fecais)0,0 -1,26 -1,85 -2,18 -2,85 -3,55 -5,17

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    Anlise de Coliformes0,00

    -1,26-1,85

    -2,18-2,85

    -3,55

    -5,17

    y = -0,707x - 0,4987

    R2= 0,9327

    -6

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    0 2 4 6 8

    Dosagem (mg/L)

    LOG(N/No)(NMP)

    Figura 5.11: Eficincia de eliminao de Colif. Fecais da

    ETE Esmeralda / DMAE P Alegre.

    O teste de desinfeco para a ETE Esmeralda apresentou seus melhores resultados

    para a dosagem de 6,0 mg/L onde foi possvel inativar mais de 5 unidades logartmicas.

    Isso se deve, como j citado, elevada carga poluidora desse tipo de efluente.

    Na seqncia foram analisados os valores de Cor, os resultados esto apresentados

    na figura 5.12.

    Anlise de cor

    10095 95

    90

    80

    70

    50

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    Cor (mgPtCo/L)

    Fig: 5.12: Resultados de Cor da ETE Esmeralda / DMAE P Alegre.

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    Foi constatado para os efluentes dos reatores UASB, que a ao do Hipoclorito de

    sdio em termos de reduo de cor desempenha uma grande eficincia. A partir de

    determinadas dosagens a reduo de cor chegou a valores de 50% de eficincia.

    As figuras 5.13 e 5.14 ilustram os resultados. de pH, alcalinidade, nitrognio, DQO,

    fosfatos e sulfatos

    Anlise de pH, Alcalinidade Total e DQO

    7,3 7,2 7,2 7,4 7,4 7,5 7,5

    229 227 227 229 230 227 233

    145

    114125

    138

    172

    125

    158

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    pH Alcalinidade (mgCaCO3/L) DQO (mgO2/L)

    Fig 5.13: Resultados de pH, Alcalinidade e DQO da ETE Esmeralda

    / DMAE - P. Alegre.

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    Anlise de fosfatos,Sulfatos e Nitrognio Total

    4,26 4,38 4,473,99 3,69

    4,31 4,34

    20,93

    16,1619,09

    14,7

    6,88 6,19 6,85

    46,4

    35,1

    40,1 40,8 40,842,9

    41,5

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    Fosfato (mgPO4/L) Sulfatos (mgSO4/L) Nitrognio (mgN/L)

    Fig 5.14: Resultados de Fosfatos, Sulfatos e Nitrognio da ETE

    Esmeralda / DMAE - P Alegre.

    Em relao aos resultados das anlises pode-se verificar que os parmetros como

    pH, fosfatos e alcalinidade tiveram pouca variao enquanto eram modificadas as dosagens

    do produto. No caso especfico da DQO, os resultados foram oscilantes na escala de

    dosagens.

    Os sulfatos por sua vez, o que apresentou grandes redues de seus valores (cerca

    de 68% de remoo), o que indica uma boa eficincia tambm na reduo de maus odores

    das guas residurias. Outro que apresentou reduo de suas concentraes foi o nitrognio,

    principalmente comparando-se com os valores do teste em branco.

    Da mesma forma que a anterior foi utilizada a dosagem de 3,6mg/L para a

    realizao do teste cintico. A tabela 5.12 e a figura 5.15 apresentam os resultados obtidos

    em termos de velocidade de reao e se obtm o valor do coeficiente de decaimento

    bacteriano

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    Tab. 5.12 Resultados do teste cintico da ETE Esmeralda / DMAE - P Alegre.

    ETE ESMERALDA

    ENSAIO DO TESTE CINTICO DOSAGEM 3,60mg/LTempo

    (min)

    Coliformes Totais

    (NMP/100 mL)

    Log. (N/No)

    Colif. Totais

    Coliformes Fecais

    ( NMP/100 mL)

    Log. (N/No)

    Colif. Fec.

    0 7,0x105 - 6,1x104 -

    5 9,4X104 -0,87 5,1X102 -2,08

    10 4,0X104 -1,24 3,0X102 -2,31

    20 5,1X103 -2,14 7,4X101 -2,92

    30 4,0X103 -2,24 1,0X101 -3,78

    40 1,0X102 -3,84 8,6X100 -3,85

    Teste Cintico

    y = -0,0824x - 1,048

    R2= 0,7984

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    0 10 20 30 40 50

    Tempo (min)

    LO

    G(N/No)(NMP)

    Fig 5.15: Resultados do teste cintico da ETE Esmeralda /

    DMAE - P Alegre.

    O teste cintico para a ETE Esmeralda apresentou em coeficiente de decaimento

    bacteriano (K) de 0,082NMP/min. A correlao da reta de regresso, da mesma forma que

    a anterior, foi baixa devido a grande ao bactericida do Hipoclorito de Sdio j na

    primeira dosagem o que resultou em um grande espalhamento dos pontos.

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    5.1.4 Resultados do teste em efluentes do sistema de tratamento por lodos

    ativados (ETE IPH UFRGS).

    Diferentemente das anteriores, o sistema de tratamento da ETE IPH UFRGS, se

    constitui em sistema de tratamento por batelada e no como fluxo contnuo como nos

    demais sistemas.

    A sistemtica de procedimento experimental se deu da mesma forma que os

    anteriores, a nica diferena, reside no fato de que como o sistema em batelada no se

    justificam coletas em campo de grandes perodos. Por esse motivo no h registros de

    campo desses dados.

    Os esgotos eram coletados todos de uma s vez ao final do dia afim de que no dia

    seguinte fosse realizada a parte experimental. A tabela 5.13 apresenta os dados de residuais

    de cloro.

    Tab. 5.13: Anlise de determinao de cloro residual da ETE IPH UFRGS.

    Estao de Tratamento de Esgotos IPH UFRGSAnlise de Cloro Residual

    Dosagem (mg/L)Item

    Branco 0,5 1.2 2.7 3,6 4,9 6,0

    Cloro Livre 0,00 0,10 0,10 0,25 0,25 0,25 0,25

    Monocloramina 0,00 0,15 0,50 1,30 2,35 3,35 4,70

    Dicloramina 0,00 0,15 0,15 0,25 0,15 0,20 0,20

    Cloro Comb. 0,00 0,15 0,75 1,55 2,50 3,55 4,70

    Cloro Residual 0,00 0,25 0,85 1,80 2,75 3,80 4,95

    Da mesma forma que os esgotos do sistema Esmeralda, no sistema IPH-UFRGS no

    se verificou a formao de elevados residuais de cloro livre. Tambm no se tornou ntida

    uma faixa definida de demanda de cloro. Se verifica tambm pequenas diferenas na soma

    que compe o cloro combinado o que se justifica nas dificuldades de leituras na bureta.

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    Isso indica a presena de guas residurias de forte carga orgnica, capaz de

    consumir grandes quantidades de cloro. A tabela 5.14 e a figura 5.16, mostram os

    resultados obtidos clorando essas guas residurias.

    Tab. 5.14: Anlise de determinao de Coliformes Fecais e Totais da ETE IPH UFRGS.

    Estao de Tratamento de Esgotos - IPH UFRGS

    Anlise de Coliformes Fecais e Totais

    Dosagem (mg/L)Item

    Branco 0,5 1.2 2.7 3,6 4,9 6,0Coliformes

    Totais (NMP)6,0X105 3,0X104 7,0X103 4,0X103 4,1X102 1,0X101 5,2X100

    ColiformesFecais (NMP)

    4,0X104 3,0X103 2,0X102 1,0X101 9,8X100 4,1X100

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    Os resultados de desinfeco mostraram que com a dosagem de 6,0 mg/L foi

    possvel inativar todos os organismos fecais presentes, alm disso, percebe-se que com

    dosagens a partir de 2,7 mg/L j so obtidos bons resultados de desinfeco.

    Os resultados de cor esto apresentados a seguir na figura 5.17.

    Anlise de Cor

    100 100 100 95

    75

    50 50

    0

    20

    40

    60

    80100

    120

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    Cor (mgPt/L)

    Fig: 5.17: Resultados de anlise de Cor da ETE IPH UFRGS.

    Foram verificados bons resultados em termos de reduo de cor, especificamente

    nesse caso a reduo chegou at 50% .

    As prximas figuras apresentam os resultados de pH, alcalinidade, nitrognio,

    DQO, fosfatos e sulfatos.

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    Anlise de Alcalinidade Total, pH e DQO

    53,5

    44,58

    35,66

    53,559,44

    80,25

    62,41

    5,75,55,35,4 6,25,96

    10,326,357,946,354,763,173,17

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    pH Alcalinidade (mgCaCO3/L) DQO (mgO2/L)

    Fig 5.18: Resultados de pH, Alcalinidade e DQO da ETE IPH UFRGS.

    Anlise de Fosfatos, Sulfatos e Nitrognio

    2,93

    6,06 5,97 5,32 5,1 5,22

    11,77

    3,61 3,31 3,1 2,582,32

    2,71

    16,16

    10,54

    14,76

    7,03 4,935,46

    2,65

    4,36

    0

    5

    10

    15

    20

    0 0,5 1,2 2,7 3,6 4,9 6

    Dosagem (mg/L)

    Fosfatos (mgPO4/L) Sulfatos (mgSO4/L)

    Nitrognio (mgN/L)

    Fig 5.19: Resultados de Fosfatos, Sulfatos e Nitrognio da ETE IPH UFRGS.

  • 7/21/2019 Scherer, Lus H. - A Influncia Desinfetante Do Hipoclorito de Sdio Em Efluentes de Pequenas Comunidades

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    As guas residurias do sistema IPH foram testadas tambm em termos de cintica

    de desinfeco. A tabela 5.15 e a figura 5.20 ilustram os resultados

    Tab. 5.15 Resultados do teste cintico da ETE IPH UFRGS.

    ETE IPH UFRGS

    ENSAIO DO TESTE CINTICO DOSAGEM 2.70mg/L

    Tempo

    (min)

    Coliformes Totais

    (NMP/100 mL)

    Log. (N/No)

    Colif. Totais

    Coliformes Fecais

    ( NMP/100 mL)

    Log. (N/No)

    Colif. Fec.

    0 6,0X105 - 4,0X104 -

    5 9,4X104 -0,8 5,2X102 -1,9

    10 4,0X104 -1,2 3,0X102 -2,1