desinfetante: informaÇÕes sobre o uso em...

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Jacqueline de Souza Professora de Controle de Qualidade de Medicamentos da Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto Suzana Pavlovic Professora de Operações Unitárias e Produtos Saneantes e Domissanitários da Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto Taciane Pimentel da Silva Christiane Mara Goulart Aline Ramos Sampaio Alunas do Curso de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto DESINFETANTE: INFORMAÇÕES SOBRE O USO EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE Apoio: Universidade Federal de Ouro Preto e Proex. Ouro Preto, 2010 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Softwa http://www.foxitsoftware.com For evaluation on

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Jacqueline de Souza Professora de Controle de Qualidade de Medicamentos da Escola de Farmácia,

Universidade Federal de Ouro Preto

Suzana Pavlovic Professora de Operações Unitárias e Produtos Saneantes e Domissanitários da

Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto

Taciane Pimentel da Silva Christiane Mara Goulart Aline Ramos Sampaio

Alunas do Curso de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto

DESINFETANTE: INFORMAÇÕES SOBRE O USO EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

Apoio: Universidade Federal de Ouro Preto e Proex.

Ouro Preto, 2010

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Ficha catalográfica elaborada pelo Sisbin

S719d Souza, Jacqueline de.

Desinfetante: informações sobre o uso em estabelecimentos de saúde. / Jacqueline de Souza e Suzana Pavlovic ; colaboração: Taciane Pimentel da Silva, Christiane Mara Goulart, Aline Ramos Sampaio. – Ouro Preto: Editora UFOP, 2010.

32p. : il. color. 1.Desinfetantes 2. Desinfecção 3. Sistema de Saúde

I. Título. CDU: 615.28

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ............................................................

5

2. CONCEITOS IMPORTANTES.......................................

6

3. NÍVEL DE DESINFECÇÃO...........................................

9

4. SUBSTÂNCIAS AUTORIZADAS...................................

10

5. MÉTODOS DE APLICAÇÃO DO DESINFETANTE......

14

6. DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS DESINFETANTES UTILIZADOS .....................................................................

17

6.1 ÁLCOOL ............................................................... 17 6.2 COMPOSTOS LIBERADORES DE CLORO ........ 20 6.3 COMPOSTOS QUATERNÁRIOS DE AMÔNIO .... 25 6.4 ÁCIDO PERACÉTICO ...........................................

27

7. BIBLIOGRAFIA ............................................................ 31

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Os microrganismos constituem a forma de vida mais difundida

na natureza. Sua presença tem efeitos positivos e negativos para a

vida do homem, seu controle é fundamental para evitar

conseqüências indesejáveis, para a saúde, o meio ambiente e os

bens que fazem à qualidade de vida do ser humano. A adoção de

medidas básicas pode reduzir a incidência e a gravidade de

infecções causadas pelos microrganismos. Ações simples, como a

higienização das mãos e o controle de fontes ambientais,

apresentam baixo custo e grande sucesso na prevenção da

transmissão e disseminação de microrganismos em

estabelecimentos de saúde.

Para se obter um processo de desinfecção eficiente, é

necessário que a superfície em questão, seja primeiramente

submetida a um processo de limpeza. Este é o estágio mais

importante, simples e menos dispendioso de um protocolo de

desinfecção. Sua importância é devido à remoção da sujidade, que é

uma barreira à ação dos desinfetantes e pode reduzir a eficiência

dos mesmos.

Existem atualmente variados métodos de higienização, a

escolha adequada do método depende de vários fatores tais como:

tipo, quantidade e condição do resíduo a ser removido; e

características do equipamento a ser higienizado.

Para que os desinfetantes sejam eficazes, é necessário que

sejam aplicados de forma correta, utilizando sempre a concentração

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e tempo de exposição indicados, conforme as recomendações de

seus fabricantes.

Desinfetantes e anti-sépticos contaminados são fontes

freqüentes de microrganismos envolvidos em casos de infecção em

hospitais o que evidencia a importância da preocupação com a

qualidade dos produtos adquiridos. Diversos fatores nas rotinas de

aquisição, estocagem, manipulação e distribuição interna de

desinfetantes podem alterar a qualidade dos produtos utilizados nos

serviços de saúde.

Agente de limpeza: agente utilizado para a remoção de

sujidades.

Anti-séptico: agente que inibe ou mata microrganismos em

tecidos vivos incluindo pele, cavidade oral e feridas abertas.

Desinfetante: produto que mata todos os microrganismos

patogênicos em objetos e superfícies inanimadas, mas

não necessariamente todas as formas microbianas

esporuladas.

Desodorizante: produto que tem em sua composição

substância com atividade antimicrobiana capaz de controlar odores

desagradáveis.

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Esporicida: agente que destrói esporos bacterianos quando

usado em concentração suficiente por um tempo de contato

específico. Espera-se destruir todos os microrganismos vegetativos.

Esterilizante: agente que destrói todas as formas de vida

microbiana incluindo fungos, vírus, bactérias e seus esporos.

Germicida: produto de ação letal sobre os microrganismos,

especialmente os patogênicos (germes).

Microbicida: substância que mata microrganismos.

Microbiostática: substância que inibe a proliferação de

microrganismos, a qual pode ser reativada natural ou artificialmente.

Sanitizante: Agente/produto que reduz o número de bactérias

a níveis seguros de acordo com as normas de saúde.

Anti-sepsia: conjunto de medidas empregadas com a

finalidade de destruir ou inibir o crescimento de microrganismos

existentes nas camadas superficiais e profundas da pele e de

mucosas.

Assepsia: significa a tomada de medidas

preventivas ou técnicas especiais protegendo

determinada área ou objeto da contaminação

por microrganismos.

Descontaminação: redução do número de microrganismos

presentes em artigos sujos, de maneira a torná-los mais seguros

para manuseio apresentando menor risco ocupacional.

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Desinfecção: processo que visa à eliminação de

microrganismos na forma vegetativa, excetuando-se esporos

bacterianos.

Esterilização: processo que objetiva destruir todas as formas

de vida com capacidade de desenvolvimento durante os estágios de

conservação e de utilização do produto.

Higienização: redução do número de microrganismos a níveis

não nocivos à saúde ou deteriorantes. Tratamento aplicado a objetos

e materiais inanimados.

Limpeza: remoção da sujidade de qualquer superfície,

reduzindo o número de microrganismos presentes.

Sanitização: procedimento que envolve diferentes processos,

visando obter o grau de higiene e limpeza adequado em todos os

componentes do ambiente.

Produto de uso institucional: produto destinado à venda e

utilização sob responsabilidade de pessoa jurídica, não sendo

necessária a aplicação por pessoa/entidade especializada.

Produto de uso profissional: produto que por seu risco ou

uso específico deve ser aplicado/manipulado exclusivamente por

pessoa especializada.

Superfícies fixas: aquelas de grande extensão, tais como

pisos, paredes, mobiliários etc.

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A capacidade e a rapidez em eliminar microrganismos

definem o nível de desinfecção que pode ser alcançado por

determinado agente desinfetante:

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Quadro1: Princípios ativos dos desinfetantes hospitalares para superfícies fixas e artigos semi-críticos autorizados pela Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988 e RDC nº 14, de 28 de fevereiro de 2007. Classe Princípios ativos autorizados

Quaternários de amônio cloreto de alquil dimetil benzil amônio; cloreto de alquil dimetil etilbenzil amônio; cloreto de alquil dimetil etiltoluil amônio; cloreto de lauril piridínio; cloreto e brometo de cetil trimetil amônio; cloreto de alquil trimetil amônio; dicloreto de polioxietileno (dimetilimino) etileno (dimetilimino) etileno e dicloreto de polioxietileno (dimetilimino) metileno (dimetilimino) etileno.

Compostos inorgânicos liberadores de cloro ativo

hipoclorito de sódio, de lítio e de cálcio.

Compostos orgânicos liberadores de cloro ativo

ácido dicloroisocianúrico e os sais sódico e potássico; ácido tricloroisocianúrico; N, N dicloroazodicarbonamidina; N, N dicloro 4 carboxi benzenosulfonamida; N, N dicloro 4 metil benzenosulfonamida; N-cloro benzenosulfonamida sódica; N-cloro 4 metil benzenosulfonamida sódica; N-cloro suocinimida e 1,3 dicloro 5,5 dimetilhidantoína.

Iodo e derivados iodo, iodo-povidona (PVP-I) e iodóforos.

Álcoois e glicóis álcool etílico, álcool feniletílico, trietilenoglicol e propilenoglicol.

Biguanidas clorbexidina e cloridrato de polihexametileno biguanida Outros ácido benzóico, ácido undecilênico, benzoato de sódio,

dodecil di(aminoetil) glicina, dodecil aminoetil glicina, 4 hidroxibenzoato de metila, 4 hidroxibenzoato de propila, terpenos; terpineno; ácido peracético e cloretos de N,N dialquil N,N dimetil amônio; ácido peracético

Quadro2: Princípios ativos dos desinfetantes hospitalares apenas para artigos semi-críticos autorizados pela Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988 e RDC nº 14, de 28 de fevereiro de 2007. Aldeídos formaldeído, glioxal, glutaraldeído; paraformaldeído e

ortoftalaldeído Fenólicos 4 terc-amilfenol; 2 benzil 4 clorofenol; 4 terc-butilfenol;

cresóis; 2 fenilfenol; 2 hidroxidifenileter e 2 hidroxi 2 ', 4, 4' triclorodifenileter.

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Artigos não-críticos:

Incluem itens não invasivos, que entram em contato

direto com a pele intacta do paciente.

Ex: aparelhos de pressão e eletrodos.

Desinfecção de médio

ou baixo nível.

Artigos semi-críticos:

São objetos e equipamentos que entram em contato

com mucosas.

Ex: endoscópios e laparoscópios.

Desinfecção de alto nível

ou esterilização.

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Artigos críticos:

São aqueles que envolvem risco potencial de infecção

ao paciente. Estes itens entram em contato direto com

sistemas vasculares ou tecidos estéreis, como adiposo e

vascular.

Ex.: agulhas e instrumentos cirúrgicos

Esterilização

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Técnica de Limpeza

Utilizar equipamento de proteção individual (EPI), sempre;

Iniciar a limpeza da área menos contaminada para a mais

contaminada;

Iniciar a limpeza pelo teto;

Proceder à varredura úmida;

Corredores: dividir corredor ao meio, deixando um lado livre

para o trânsito de pessoal enquanto procede a limpeza do outro;

Usar a técnica de dois ou três baldes:

A limpeza com vassouras é recomendável em áreas externas, sendo proibido o seu uso em áreas

internas de atendimento.

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Limpar em único sentido, de cima para baixo e em linhas

paralelas, nunca em movimentos de vai e vem;

Nos banheiros, lavar por último o vaso

sanitário, onde será desprezada toda água suja

(contaminada);

Todo material usado para limpeza

(baldes, panos, vassouras etc.), deverá ser limpo

e guardado em local apropriado.

Técnica de Desinfecção

Retirar o excesso da carga contaminante (matéria orgânica)

com papéis absorventes ou panos velhos, sempre utilizando luvas;

Desprezar o papel ou pano em saco plástico de lixo branco

leitoso ou fazer desinfecção do pano em caso de necessidade de

reutilizá-lo (neste caso encaminhar para a lavanderia);

Esfregar pano limpo embebido em solução desinfetante em

todas as superfícies;

Aguardar o tempo especificado para cada

produto e/ou local de aplicação;

Enxaguar, esfregando outro pano com água

limpa;

Secar com pano limpo;

Promover o descarte dos panos utilizados na operação,

acondicionando-os em sacos plásticos de cor branca.

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O álcool é amplamente usado como desinfetante, tanto o álcool

etílico, 70% (p/p), como o isopropílico, 92% (p/p).

O etanol é classificado como desinfetante de nível

intermediário. Não apresentam ação contra esporos e vírus não-

envelopados, caracterizando-se como desinfetante e anti-séptico,

porém sem propriedade esterilizante.

A aplicação de álcool durante 15 segundos é eficaz na

prevenção de transmissão de bactérias gram-negativas encontradas

nas mãos dos profissionais de saúde.

Algumas rotinas de trabalho podem levar a alterações na

concentração das soluções do álcool. Um exemplo é o hábito de

preparar, com antecedência, gazes ou chumaços de algodão

embebidos em solução alcoólica. Devido à fácil evaporação do

álcool, a concentração deste agente cai rapidamente, com perda da

propriedade germicida, servindo de fonte de contaminação para

superfícies e locais de administração de medicamentos injetáveis,

onde o material é utilizado.

Descrição dos principais desinfetantes utilizados

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Anti-sepsia das mãos;

Desinfecção e descontaminação de superfícies e artigos

como: ampolas e vidros; termômetro oral e retal; estetoscópios;

cabos de otoscópio e laringoscópicos, superfícies externas de

equipamentos metálicos; macas; mesas de exame e outros.

Os alcoóis são considerados agentes antimicrobianos não

específicos devido à multiplicidade dos efeitos tóxicos que produzem.

O modo ação predominante parece resultar da

coagulação/desnaturação de proteínas.

A mistura de álcool e água diminui o poder de desidratação do

álcool e aumenta a sua ação por desnaturação, isso explica por que

o etanol absoluto apresenta menor atividade bactericida do que as

misturas álcool-água.

A concentração usualmente recomendada para o etanol é

77% volume/volume (°GL), o que corresponde a aproximadamente

Local de aplicação

Mecanismo de ação

Concentração/condições de uso

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70% em peso/peso. Quando a concentração estiver entre 68 e 72 %

p/p a ANVISA considera o produto com ação antimicrobriana;

Para desinfecção de nível médio de artigos e superfícies é

indicado o tempo de contato de 10 minutos, sendo recomendáveis 3

aplicações intercaladas pela secagem natural.

É volátil e de rápida evaporação à temperatura ambiente;

É altamente inflamável, por isso requer cuidados especiais

na manipulação e estocagem. Deve ser armazenado em uma área

fresca e bem-ventilada;

A presença de altas concentrações de matéria orgânica

pode diminuir a atividade microbicida do álcool.

Alguns materiais podem ser danificados quando submetidos

à desinfecção pelo álcool, por exemplo: acrílico, tubos plásticos e

equipamentos de fibra óptica.

Estabilidade

Contra-indicação

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Os compostos liberadores de cloro mais utilizados na

desinfecção são os inorgânicos: hipoclorito de sódio (NaOCl), de

cálcio ou de lítio.

São classificados como desinfetantes de baixo a alto nível, de

acordo com a concentração, valor de pH da solução e tempo de

exposição.

Os compostos liberadores de cloro provocam irritação da pele,

dos olhos e do aparelho respiratório. Quando ingeridos, provocam

irritação das mucosas. Possuem efeito residual.

Desinfecção de superfícies, artigos semicríticos não-

metálicos e de lactários;

Descontaminação de superfícies contaminadas por material

orgânico (como sangue);

Desinfecção de superfícies de áreas críticas: unidade de

terapia intensiva, enfermarias, berçários, salas de cirurgia, ambientes

de procedimentos especiais, como cateterismo;

Local de aplicação

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Mecanismo de ação

Concentração/condições de uso

Desinfecção e descontaminação de superfícies e de artigos

plásticos e borracha como: máscaras de inalação, nebulizadores,

cânulas de Guedel, banheiras infantis;

Desinfecção de superfícies em áreas como lavanderia,

lactário, copa, cozinha, banheiras de hidromassagem, balcões de

laboratório, banco de sangue, pisos, berços e incubadoras de

acrílico, cadeiras de áreas especiais e caixa de água.

Em decorrência de sua configuração eletrônica, o cloro

possui uma forte tendência em adquirir elétrons extras, mudando

para íons cloreto inorgânico. Essa afinidade por elétrons faz do cloro

uma forte agente oxidante. O efeito bactericida do cloro é produzido

pela inibição de certos sistemas enzimáticos essenciais para a vida,

e esse mecanismo é resultado da ação oxidante do cloro nos grupos

sulfidril de enzimas vitais e outras enzimas sensíveis a oxidação.

A presença de matéria orgânica interfere na atividade

germicida da solução por consumir o cloro disponível;

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Grandes quantidades de matéria orgânica podem anular a

atividade germicida da solução de hipoclorito;

A atividade microbicida do cloro deve-se principalmente ao

ácido hipocloroso não dessociado (HOCl). A dissociação de ácidos

hipocloroso depende do pH, que mantém o equilíbrio entre HOCl e

OCl-. O ácido hipocloroso está presente em maior concentração

quando em soluções com pH abaixo de 6. A eficácia microbicida

reduz substancialmente com o aumento do pH. Utilizar solução com

pH inferiores a 6.

O aumento da temperatura produz um aumento na atividade

bactericida;

Na manipulação de compostos clorados é necessário o uso

de equipamento de proteção individual.

1 ppm equivale a 1,0 mg/L e 10.000 ppm equivale a 1,0% de cloro ativo disponível

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Material de desinfecção Concentração Tempo de contato

Desinfecção de artigos semicríticos

1% (10.000 ppm) 30 minutos

Desinfecção/descontaminação de superfícies

1% (10.000 ppm) 10 minutos

Desinfecção de lactários de superfícies

0,02% (200 ppm) 60 minutos

Mamadeiras nos lactários (frascos e bicos)

0,0125% (125 ppm) 60 minutos

Material de inaloterapia e oxigenoterapia não metálicos

0,02% (200 ppm) 60 minutos

Material semicrítico para inalação ou de oxigeno terapia

0,5% (5.000 ppm)

Recipiente de descarte de materiais

1% (10.000 ppm) 60 minutos

Superfícies de áreas críticas 1% (10.000 ppm)

Talheres e utensílios de alimentação

0,025% (250 ppm)

Tanques para a preparação de soluções parenterais

0,1% (1.000 ppm)

Soluções concentradas são mais instáveis do que as

diluídas. A estabilidade das soluções diluídas em concentrações

Estabilidade

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acima de 200 ppm, terá sua atividade germicida contra bactérias

vegetativas mantida por até 1 mês de estocagem;

Durante o armazenamento a solução de hipoclorito de sódio

deverá ser tamponada em pH alcalino. Ao diluir para uso o pH deve

ser reduzido para a solução se tornar mais ativa;

Materiais orgânicos, amônia e aminoácidos presentes em

soluções de hipoclorito reduzem a atividade bactericida, por

consumir o cloro disponível. Armazenar em ausência de matéria

orgânica;

São incompatíveis com detergente catiônico;

Armazenar em frascos ao abrigo da luz e do calor;

Armazenar em ausência ou baixa concentração de íons:

cobre, níquel cobalto.

Os hipocloritos são corrosivos para metais, em

concentrações superiores a 10 ppm;

Objetos de prata e alumínio são os mais atingidos, porém

apesar do aço inoxidável ser mais resistente, também pode ser

danificado em altas concentrações.

Contra-indicação

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Os compostos quaternários de amônio são substâncias

detergentes catiônicas com propriedade germicida, sendo derivados

orgânicos da amônia. Os compostos frequentemente utilizados são

cloretos de alquil dimetil benzil amônio e cloretos de dialquil dimetil

amônio.

Classificados de atividade de baixo nível. Não apresentam ação

letal para esporos bacterianos, tampouco para vírus hidrofílicos e

micobactérias.

Os compostos de amônio quaternários não são esporocidas,

porém inibem os estágios de germinação das formas esporuladas,

assim como o álcool. Possuem efeito residual.

Os compostos quaternários de amônio apresentam baixa

toxicidade, porém podem causar irritação e sensibilização da pele.

Nas superfícies não-críticas como pisos, imobiliários e

paredes;

Na desinfecção de superfícies e equipamentos em todas as

áreas relacionadas com alimentos;

São utilizados em substituição aos compostos de fenol.

Local de aplicação

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A ação bactericida é atribuída à inativação de enzimas

responsáveis pelos processos de produção de energia, desnaturação

de proteínas celulares essenciais e ruptura da membrana celular. Por

fim, provocam desorganização estrutural e da integridade da

membrana citoplasmática nas bactérias, e perda da capacidade de

duplicação.

Devem ser diluídos em água purificada, pois são

apresentados em formulações concentradas e complexas, contendo

um ou mais princípios ativos;

Os compostos quaternário de amônio tornam-se mais

efetivos em soluções com pH acima de 7,0, devido a maior atividade

da forma de catiônica;

Diluição de uso: conforme indicado na rotulagem do produto;

Concentração de 0,2% (2.000mg/l);

Tempo de contato de 30 minutos.

Mecanismo de ação

Concentração/condições de uso

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São inativados por material orgânico, por detergentes não-

iônicos e sabões;

São influenciados negativamente pela presença dos íons

cálcio e magnésio presentes na água dura.

Podem danificar borrachas sintéticas, cimento e alumínio.

O ácido peracético é um agente químico que vem sendo

utilizado como esterilizante para alguns materiais termossensíveis

como, por exemplo, os cateteres.

É de alto nível e reconhecido como esporicida em baixas

concentrações e tem como principal vantagem a não toxicidade dos

seus componentes: ácido acético, água, oxigênio e peróxido de

Estabilidade

Contra-indicação

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hidrogênio. Não apresenta efeito residual e não é inativado na

presença de matéria orgânica.

É biodegradável e não necessita cuidados especiais para

descarte. Pode ser descartado com segurança diretamente na rede

de esgoto juntamente com água corrente. É considerado atóxico, não

alergênico e irritante leve.

A sua aplicabilidade é restrita apenas para ítens passíveis de

imersão em meio líquido;

Artigos termo-sensíveis, materiais de aço inox e materiais de

fibra ótica. É compatível com o vidro, porcelana, PVC, polietileno,

polipropileno PTFE (teflon), borrachas butílica e nitrílica;

Desinfecção de artigos, tais como: máscaras de inalação,

respiradores, cânulas, cateteres, sondas, endoscópios, instrumentos

de diagnóstico.

Atua como agente oxidante das ligações S-S e S-H causando

desnaturação protéica e alteração da permeabilidade da membrana

celular.

Local de aplicação

Mecanismo de ação

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O modo de uso é por submersão e não necessita de pré-

enxágue dos mesmos para remoção de matéria orgânica;

Disponível comercialmente diluído nas seguintes

concentrações: 0,035%, 0,07%, 0,25%, 1,0%, 2,0%, 3,5%, 4,0% e

5,0% para uso através de imersão. A concentração de 35% é de uso

restrito para equipamentos de esterilização de instrumentos médicos

cirúrgicos (máquina ainda não disponível no país);

Embora não seja tóxico, recomenda-se seu uso em local

ventilado e a colocação de EPI padrão (luvas, óculos de proteção

máscara e avental).

Concentração Tempo de contato

Desinfecção de superfícies 0,5% 10 minutos

Desinfecção de alto nível em artigos

1,0% 30 minutos

Descontaminação de matéria orgânica em

superfícies

1,0% 10 minutos

Esterilização 2,0% 60 minutos

Concentração/condições de uso

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Depois de diluído pode ser utilizado por até 72 horas;

Nas concentrações atualmente encontradas o ácido

peracético não é explosivo. Por ser um peroxidado, libera

constantemente oxigênio, assim a sua embalagem necessita de uma

tampa com válvula, para ter um alívio de pressão na embalagem.

Não utilizá-lo em materiais que tenham componentes

metálicos que não sejam de aço inoxidável, pois do contrário ele

promove a oxidação e danifica o material;

Pode corroer cobre, latão, bronze, ferro galvanizado e aço;

Não é recomendável submeter endoscópios ao ácido

peracético, quando estes foram previamente processados pelo

glutaraldeído a 2%, pois não se pode garantir a integridade dos

sistemas de vedação das lentes. Nesse caso, o ácido peracético

pode danificar o equipamento.

Estabilidade

Contra-indicação

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