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SÃO PAULO - XX SETEMBRO DE 2018 - EDIÇÃO 241

O SANTUÁRIO DA PENHASETEMBRO DE 20182

Setembro é, para nós, um mês especial, pois nele comemoramos a padroeira da cidade de São Paulo, NOSSA SENHORA DA PENHA. Penha quer dizer “Pedra”. Este título nos remete Àquele que é o centro de nossa existência: Jesus Cristo, a pedra que os pedreiros rejeitaram, mas que se tornou a pedra angular (cf. Mc 12,10). Ele, o Filho de Deus e filho de Maria é a rocha sobre a qual se constrói a nossa vida e a nossa fé. É nosso abrigo e proteção. Nossa Senhora da Penha aponta-nos Cristo, rocha firme sobre a Igreja e onde as nossas vidas são construí-das. Temos uma dívida de gratidão

EDITORIAL / IGREJA

para com Nossa Mãe, pois, por meio do seu sim veio ao mundo nosso Salvador. Obrigado, ó Mãe! Vela por nós, intercede por nós! Nas tuas mãos intercessoras nos colocamos para que nos leves ao teu Filho.

Em 29 de setembro comemoramos também a festa do padroeiro de nossa Diocese: São Miguel Arcanjo. Nossa igreja-mãe, a Catedral, tem São Mi-guel como padroeiro. Miguel – “Quem como Deus?” – nos inspira a lutar con-tra o mal e colocar nossa confiança no Senhor. Quando rezamos o Pai-nosso nós pedimos para que Deus nos livre do mal. Sejamos construtores do bem em todas as circunstâncias!

Salve Maria!

DIA DA ÁRVORE MÊS DA BÍBLIA Realização da Palavra

Setembro é também o mês da Bíblia, pois nele celebramos São Jerô-nimo (30/09), tradutor da Bíblia para a língua do povo de então. A Bíblia, como nos diz o cântico que sempre entoamos, “é a Palavra de Deus, se-meada no meio do Povo”. Tenhamos sempre a Palavra diante dos olhos, no coração e na vida. Deixemo-nos transformar por ela, pois esta Pala-vra é vida e salvação! E semeemos a Palavra no coração dos irmãos, como discípulos missionários comprometi-dos com nosso batismo.

Queridos irmãos e irmãs, moti-vados e fortalecidos pela Palavra de Deus, pelo exemplo e intercessão de Nossa Mãe, a Senhora da Penha, e de São Miguel Arcanjo, continuemos firmes e perseverantes no caminho

da santidade, na construção do Reino de paz e justiça e no amor aos irmãos.

Um abraço fraterno, com as bênçãos de Deus,

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVA

Pároco da Basílica de Nossa Senhora da Penha

21 de setembro o dia da árvore: no Bra-sil o dia da árvore é comemorado em 21 de setembro, às vésperas da entrada da primave-ra onde se vê as mais belas flores no campo, jardins, nas casas e praças. A árvore é o símbolo maior da na-tureza, plantar cuidar, proteger e defender as árvores significa valo-rizar todo o verde que ainda existe no planeta. A defesa das florestas como a da Amazônia, por exemplo, está se tornando uma questão de sobrevivência para a nossa espécie devido aos inú-meros problemas ambientais que nós mesmos criamos na terra: além de sua própria beleza, as árvores têm funções importantes para o meio ambiente, elas refrescam o ambiente, dão sombra, são barreiras contra o vento, ajudam a manter a umidade do ar, diminuem a poluição, mantêm o solo firme e servem de abrigo para pássaros e outros ani-mais. Além disso para o ser humano as árvores oferecem a madeira, o carvão, os frutos deliciosos, as flores e as maté-rias-primas para a fabricação de papel, remédios e uma infinidade de produtos. Por isso, ao derrubá-la devemos ter em mente a necessidade de replantá-las. O reflorestamento, felizmente, tem se

tornado mais comum. Há árvores que podem durar centenas de anos ou mais de um milênio, é o caso da sequoia, uma árvore típica da América do Norte que, além da vida longa, também pode atingir os 100 metros de altura, tem a árvore jequitibá, que em tupi quer dizer “gigante da floresta” e que é uma das espécies, entre outras, características da mata atlântica brasileira. Desen-volver projetos de plantio de mudas de árvore visando aumentar o plantio principalmente nos grandes centros urbanos, eis uma iniciativa importante, mesmo a pequena muda em seu vaso ou no jardim fazem com que a natureza da qual fazemos parte agradeça.

ELVIS ROBERTO BERTOLAPastoral da Acolhida, Equipe de

Comunicação e do Dízimo

A Palavra de Deus, contida na bíblia, não é apenas uma descrição da história do povo do passado. Ela não é também como um museu sem vida, desarticulada da realidade dos novos tempos. É palavra inspirada, de iniciativa divina, que falava no Antigo Testamento, mas também tem sua força de atuação no cotidiano da nossa vida moderna. É sempre atual e passível de interpretação. É importante agora escutar e dar atenção ao que ela apresenta como itinerário para a vida de cada pessoa. Deve ser lida, conhecida, refletida, meditada, contemplada e colocada na prática do nosso agir. Não podemos buscar na bíblia apenas infor-mações frias, mas deve nos formar na justiça e na prática da fé.

Muitos leem a Sagrada Escritura somente por curiosidade, sem levar em conta que seu objetivo é de nos reforçar na prática cristã e no disci-pulado, no encontro com a Pessoa de Jesus Cristo. Portanto, ter intimidade com a Palavra, vendo nela uma força provocadora de ações novas de vida e de transformação da realidade. A nossa história de vida deve estar constantemente se recomeçando. Isto significa que situações melho-res na convivência são possíveis de acontecer. Uma luz para isto pode ser encontrada na Palavra divina, que

mostra os condicionamentos do ser humano, como também sua capacida-de de estar sempre se revitalizando.

A Palavra tem em nós uma for-ça libertadora. E, se liberta, deve transformar. Ela nos faz conquistar o que seja melhor, uma felicidade duradoura, que só é capaz passando por enfrentamentos de verdade e de justiça. Não pode ser palavra que leve ao intimismo, ao tomar a letra pela letra e nem ao fundamentalismo.

Viver a Palavra de Deus é anunciar um caminho de libertação, de supera-ção de todos os vícios e práticas que não condizem com o bem das pessoas. É ir ao encontro daqueles que passam por grandes necessitados, tendo isto como opção de vida pelos mais pobres e sofredores, daqueles que vivem na espera das migalhas que sobrem das mesas fartas de muitos irmãos.

Dom PAULO MENDES PEIXOTOArcebispo de Uberaba.

EDITORIAL

O SANTUÁRIO DA PENHA SETEMBRO DE 2018 3PUBLICIDADES

“DONS É A RIQUEZA QUE RECEBEMOS GRATUITAMENTE DE DEUS E QUE DEVE SER REPARTIDA”

O SANTUÁRIO DA PENHASETEMBRO DE 20184FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

ROBERTO ALVES DE OLIVEIRA | Equipe de Comunicação

Ricardo José da Silva Dizimista 08/setMaria Aparecida Lorieri SASP 10/setNeusa Ap. T. Vasconcelos Dizimista 10/setCláudio Pincinato Pastoral do Batismo 12/setFernando da Rocha Tomé Dizimista 12/setLaura de Jesus dos Reis Ministério da Eucaristia 13/setLídia de Aquino SASP 14/setEduardo Mazzocatto Ministro da Palavra 15/setGlaúcia Maria C. Monteiro Dizimista 15/setJosefina C. Calisto SASP 16/setErotides Teixeira Loureiro Dizimista 21/setGaspar R. Alves Oliveira Dizimista 24/setMaria Joaquina G. dos Reis Apostolado SJC 24/setAparecida Rodrigues Silva Dizimista 26/setDinah Rabelo de Paiva Dizimista 26/setRuth Soares de Andrade Dizimista 26/setCarolina Nunes Franco Dizimista 27/setMaria de Lourdes Canobre Dizimista 28/setAugusta Carnevalle SASP 29/setDom Manuel P. Carral Bispo Dio. de S. Mig. Pta. 29/setJerônimo Teixeira Apostolado SJC 30/setMaria Cicera Galdino Apostolado SJC 02/outZenilda G. Grava Dizimista 02/outHermínio Moschin Dizimista 03/outNely K. Martins Dizimista 03/outClaudete Faria A. Martin Dizimista 04/outCleusa Ap. Nasc. Barboza SASP 04/out

PARA VOCÊ LEMBRAR!

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

MISSAS NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:2ª feira às 15:00 h, no Ossário.4ª feira às 15:00 h (Novena Perpétua) 6ª feira às 15:00 h. (Pelos Enfermos)DOMINGO às 07:30 h, 10:30 h e 19:00 h.MISSA DO DIA 08: Missa de Nossa Senhora da Penha na Basílica às 07:30 h; 15:00 h e 19:00 h.MISSAS NA COMUNIDADE NOSSA SENHORADE FÁTIMA:

Todos os Domingos às 09:00 h.MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO:3ª a 6ª feira às 07:15 h e 17:00 h.Sábado às 07:15 h e 16:00 h.DOMINGO às 9:30 h.MISSAS NA IGREJA DO ROSÁRIO:2ª feira às 11:00 h.CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NA IGREJA DO ROSÁRIO:Todo primeiro domingo do mês às 10:00 hMISSA NA CAPELA DO CLUBE ESP.DA PENHA:2° e 4° Domingo do Mês às 09:00 h.

GRUPO DE ORAÇÃO – MISERICÓRDIA DIVINA:6ª feira 19:30 h na Igreja do Rosário.GRUPO DE ORAÇÃO – RENOVADOS PELO ESPÍRITO:Domingo às 16:30 h na Igreja do Rosário.CATEQUESE: Sábado das 09:00 h às 11:00 h.

TERÇO DOS HOMENS: 5ª feira as 19:00 h, na Capela do Santíssimo da BasílicaBATIZADOS e CASAMENTOS: Marcar de2ª à 6ª feira das 08:30 h às 11:30 h e das14:00 h às 17:00 h e Sábado das 08:30 hàs 11:30 h e das 14:00 h às 15:30 h na secretaria da Basílica.

SANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:Terça à Sexta: das 09:00 h às 11:00 h e das 15:00 h às 16:00 h

Sábado: das 09:00 h às 11:00 h.BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:

Sexta: das 16:00 h às 17:30 h. - Sábado: das 9:00 às 11:00 e das 14:00 h às 15:00 h.

NOTAS!O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no Santuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, necessário agendar na livraria ou na secretaria (deixando: en-dereço, telefone e horários mais

convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMENTOS PARA AS

FAMÍLIAS CARENTES:Trazer como ofertório

nas missas do dia 08 de cada mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

Dízimo do mês de Agosto2018 - R$ 7.358,60Ganhador(a) da Bíblia sorteada em 08 de Agosto 2018

Antonio de Oliveira Mello – Nº 230

PASTORAL DO DÍZIMO

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://www.facebook.com/basilicanossasenhoradapenha

• DIRETOR: Pe. Edilson de Souza Silva • EDITOR: Roberto Alves de Oliveira • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - MTb 39.450 • SUPERVISÃO DE TEXTO E DIGITAÇÃO: Soleimar Maria Rossi e Roberto A. de Oliveira • REVISÃO: Eduardo Mazzocatto • RELAÇÕES PÚBLICAS/ COMERCIAIS: Roberto A. de Oliveira e Elvis R. Bertola • ASSINATURAS: José Pinfildi Filho • REPOR-TAGEM e PESQUISAS: Roberto A. de Oliveira • COLABORADORES:Pe. Edilson de Souza Silva, Elvis Roberto Bertola, Soleimar M. Rossi, Roberto A. de Oliveira, Ralph Rosário Solimeo, Claudio e Maria Pincinato, Emilia T. Costa Tierno, Paulo Imparato, Marta Ap. L. de Ana, Marilena Alfano Teixeira Lima, Leonardo C. de Almeida e Atílio Monteiro Jr • ILUSTRAÇÕES e FOTOS: Roberto A. de Oliveira, Memorial Penha de França, Inventy Soluções Criativas, site da Diocese de São Miguel Paulista. • TIRAGEM: 3.000 exemplares • DIAGRAMAÇÃO: José Hildegardo– Fone: (88) 99974-9086 • FOTOLITO e IMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda Fone: (11) 4615-4680.

As matérias assinadas são de total responsabilidade de seus autores, isentando este jornal de qualquer responsabilidade sobre as mesmas.

AGENDA PAROQUIAL de SETEMBRO e OUTUBRO13/set Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.15/set Pastoral do Batismo - palestra para pais e padrinhos ás 18h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.16/set Pastoral do Batismo – celebração do batismo às 09h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.16/set 23ª Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida, missa c/ dom Manuel às 10h00.20/set Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.23/set Festa de São Miguel Arcanjo, na Catedral de São Miguel Paulista.27/set Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha. 28/set Reunião de Formação para Equipes de Liturgia das 19h30 às 21h30, no Salão Paroquial.29/set Reunião de Formação para Ministros e Ministras às 09h30, Salão Paroquial.30/set Dia Nacional da Bíblia - traga sua Bíblia nas missas das 07h00; 10h30 e 19h00, na Basílica.04/out Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.


“A PALAVRA DE DEUS ILUMINA NOSSA CAMINHADA E ORIENTA NOSSA MISSÃO NESTE MUNDO”


Mas há várias. O importante é nos convencermos da necessi-dade de não nos contentarmos com pouco. Gastamos tempo demasiado com o que não nos leva a lugar nenhum, muito menos à salvação e ao Reino de Deus. Busquemos, pois, o Único Necessário, como Maria de Be-tânia aos pés de Jesus, como os discípulos no Monte Tabor, e, so-bretudo, como nossa Mãe Maria Santíssima, a perfeita discípula, ouvinte e orante silenciosa, que ela nos ajude a buscarmos esse conhecimento interno de Jesus e, com ele, nossa cura interior.

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIORMinistro da Palavra e

do Batismo

MINISTÉRIO DA PALAVRA e PASTORAL DO BATISMOA necessidade do Retiro

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Vivemos num mundo contur-bado, buliçoso, onde o barulho, o ruído, as pseudo-músicas e conversas de todo tipo e de todo grau de volume é a tônica. Desde tempos primevos, a Igre-ja nos ensina, através de seu movimento monástico, a neces-sidade do contrário disso tudo. Jesus mesmo se retirava para o deserto ou para os montes, para ficar a sós, com o Único necessário. Isso é um exemplo a ser seguido, como tudo o que Jesus fez. Se queremos nos “reabastecer”, devemos nós também, vez por outra, nos re-tirarmos. Todos os dias devemos ter um tempo de deserto, onde apenas o eu – TU se encontram e dialogam. É a oração. Mas de tempos em tempos, devemos também nos dedicar com maior intensidade a momentos mais longos de reflexão e oração, no silêncio material, absoluto, longe dos apelos do mundo. É o que a tradição nos legou como o retiro espiritual.

O que é um retiro espiritual? Diversamente do que muitos

pensam, retiro não é encontro com outras pessoas para, agra-

davelmente, conviverem e num momento determinado, faze-rem juntos uma reflexão e no fim do dia voltar para casa. Isso pode ser muito bom, mas não é retiro, tecnicamente falando. Normalmente nas comunidades, o que se chama “retiro” nada mais é do que um encontro. Nada mais. Até entre o clero ocorre dessa forma.

Porém, retiro é algo muito diferente. Senão vejamos. Um retiro existe para, no silêncio profundo do ambiente e da nossa fala, Deus atuar na nossa alma. Deus não se manifesta na bagunça. Ele é ordem. No reti-ro, Deus faz uma faxina geral na nossa alma; talvez nos faça ver algum pecado oculto, algum mau hábito que desconhece-mos, uma amizade insensata, e tantas coisas mais.

Reproduzo um texto de Padre Ronald Knox, em seu livro “Deus e eu”, onde ele conta, através de uma historieta, o que é um retiro.

“Há pouco tempo, ouvi numa ocasião dessas uma his-toria que procurei guardar para uso posterior. Na Inglaterra, um ferroviário ia batendo nas

rodas dos vagões dos trens com um martelo, como costuma acontecer quando um trem para numa estação. Um passageiro assomou na janela e gritou-lhe: “Desde quando você faz isso?”. “Já há vinte anos.”, respondeu o funcionário. “E para que ser-ve?” insistiu o viajante. “Ora, não faço a mínima ideia”.

A mesma coisa pode acon-tecer num retiro. Isso seria um absurdo. Deve haver algum motivo para se fazer um retiro. Voltemos, então, ao funcionário da estação.

Quando pequeno, eu gostava de fazer perguntas. E, natural-mente, da primeira vez que via-jei de trem, perguntei ao meu pai o que estava pretendendo o homem do martelo que dava pancadas nas rodas. Disse-me que era para certificar-se de que não havia nenhuma racha-da, pois quando o metal racha o som é diferente. Certamente, se houvesse alguma rachada, seria muito divertido, pois terí-amos que mudar de trem.

Corremos como o trem ao longo da vida, e os anos passam sem os percebermos, como

essas estações em que o trem não para. Vamos acos-tumando ao movimento e ao ruído, até que acabamos por adormecer. Mas é assustador pensar no contínuo voltear de rodas, no peso que têm que suportar e no desgaste que sofrem. Será de es-tranhar que uma ou outra se fenda ou de deforme, quando menos pensamos nisso? É bom , portanto, que de vez em quando, o trem pare e alguém lhe dê umas marteladas para ver se não há nada errado.

Pois bem, para isso se vai a um retiro, para ver como estão as “nossas rodas”. A missão do pregador consiste em ir de uma ponta a outra do trem da nossa vida, golpeando as rodas com o martelo da Palavra, para nos certificarmos de que não estão fendidas, de que na nossa vida não há nada de rachado, desgastado.”

O texto de Knox é auto ilus-trativo. Temos na Igreja inúme-ras espiritualidades. Podemos nos exercitar em várias delas. A espiritualidade inaciana reco-menda o retiro de oito dias em silêncio e com uma orientação.

“Os meus tempos estão nas mãos do Senhor” (Sl 31:15)

Quantas vezes barganha-mos com Deus um determina-do benefício com a promessa de que, uma vez alcançada à graça, vamos nos tornar pessoas boas, caridosas e sem vícios? Não seria o caso invertermos esse processo, tornando-nos, desde já, pes-soas boas, caridosas e sem vícios? Pois é a partir dessa mudança de atitude que os nossos problemas começam a ser resolvidos. Quando mudamos a nossa atitude para melhor, mudamos a nossa energia para melhor e, a partir daí, tudo começa a melhorar em nossa vida. Portanto, somos nós que de-sencadeamos o processo de

SASP – Serviço Social da Penha ENCONTRO DIOCESANO DO MOVIMENTO DE SCHOENSTATT

criação de uma vida melhor, através de um conjunto de atitudes melhores. Não é mais possível conceber que simples promessas, orações ou rituais irão melhorar a nossa vida, sem que melhoremos o padrão de nossas atitudes. Não vamos mais barganhar com Deus,

No dia 05 de agos-to, às 15hs, na Ca-tedral de São Miguel Arcanjo, com a pre-sidência de Dom Ma-nuel foi celebrada a Eucaristia para o Encontro Diocesano do Movimento Apos-tólico de Schoenstatt. Nesta ocasião foi lem-brado os 50 anos de falecimento do Pe. José Kentenich, fundador do movimento, no próximo dia 15 de setembro. Em sua homilia o bispo diocesano acolheu a todos e lembrou o Ano Nacional do Laicato refletindo sobre a Exor-tação Apostólica do Papa Francisco sobre a Santidade

Ele é o nosso Criador e nos dá tudo que precisamos, no seu devido tempo. Tenhamos muita fé e esperança em nosso coração, afinal somos filhos amados do Pai!

SOLEIMAR MARIA ROSSIEquipe do SASP

apresentando as cinco ca-racterísticas de santidade para o mundo de hoje.

FONTE: http://www.diocesesaomiguel.org.br/

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe de Comunicação

O SANTUÁRIO DA PENHA SETEMBRO DE 2018 7

“MARIA É A ÂNCORA DO AMOR ETERNO, POIS NELA FOI GERADO O FILHO DO ALTÍSSIMO”

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PASTORAL DA CATEQUESE

GOTAS DE FORMAÇÃOLivro dos Juízes

Caros leitores, segundo Mário Quintana “O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser”. Assim, neste mês, transcrevo abaixo o texto cujo título é “Apaixona-se por um grande homem” de Arnaldo Jabor. Espero que gostem! Beijos carinhosos!

MARTA AP. L. da ANACatequista

“Nós homens nos caracte-rizamos por ser o sexo forte, embora muitas vezes caiamos por debilidade. Um dia, minha irmã chorava em sua casa… Com muita saudade, observei que meu pai chegou perto dela e perguntou o motivo de sua tristeza. Escutei-os conversan-do por horas, mas houve uma frase tão especial que meu pai disse naquela tarde, que até o dia de hoje ainda me recordo a cada manhã e que me enche de força. Meu pai acariciou o rosto dela e disse: “Minha filha, apaixone-se por Um Grande Homem e nunca mais voltará a chorar”.

Perguntei-me tantas ve-zes, qual era a fórmula exata

para chegar a ser esse grande homem e não deixar-me vencer pelas coisas pequenas… Com o passar dos anos, descobri que se tão somente todos nós homens lutássemos por ser grandes de espírito, grandes de alma e grandes de coração, O mundo seria completamente diferente!

Aprendi que um Grande Homem não é aquele que com-pra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito daqueles que nos cercam.

Meu pai lhe dizia: “Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com você… Enamore-se de um homem que se interesse por você, que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e que a ajude a superá-las.”

Não creia nas palavras de um homem quando seus atos dizem o oposto. Afaste de sua vida um homem que não constrói com você um mundo melhor. Ele ja-mais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia… Foge de um homem enfermo espiri-tual e emocionalmente, é como um câncer matará tudo o que há em você (emocional, mental, física, social e economicamente)

Não dê atenção a um ho-mem que não seja capaz de ex-pressar seus sentimentos, que não queira lhe dar amor. Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais. Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente.

Não se enamore de um ho-mem que ao conhecê-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar. Não se apaixone por um homem que demonstre frieza, insensibili-dade, falta de atenção com você, corra léguas dele.

Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpan-do-a, quando o problema não está em você, e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades. Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais útil? Por que querer um homem que a trocará por um cabelo ou uma cor de pele diferente, ou por uns olhos cla-

ros, ou por um corpo mais esbelto? Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira be-leza… a do coração? Quan-tas vezes me deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais im-portância a quem não valorizava meu esforço? Custou-me muito compreender que grande ho-mem não é aquele que chega no topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito. Um grande homem é aquele ser humano transpa-rente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu coração sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior.

Um grande homem é o que cai e tem suficiente força para levantar-se e seguir lutando… Hoje minha irmã está casada e feliz, e esse Grande Homem com quem se casou, não era nem o mais popular, nem o mais solicitado pelas mulheres, nem

o mais rico ou o mais bonito. Esse Grande Homem é simples-mente aquele que nunca a fez chorar… é quem no lugar de lágrimas lhe roubou sorrisos… Sorrisos por tudo que viveram e conquistaram juntos, pe-los triunfos alcançados, por suas lindas recordações e por aquelas tristes lembranças que souberam superar, por cada alegria que repartem e pelos filhos que preenchem suas vidas. Esse Grande Homem ama tanto a minha irmã que daria o que fosse por ela sem pedir nada em troca… Esse Grande Homem a quer pelo que ela é, por seu coração e pelo que são quando estão juntos. Aprendamos a ser um desses Grandes Homens, para vivenciar os anos junto de uma Grande Mulher e nada nem ninguém nos poderá vencer!

Após a morte de Josué, quando as tribos já se haviam dispersado por todo o ter-ritório de Canaã, cada qual ocupando a parte que lhe fora designada, faltava ao povo um líder unanimemente aceito como até então. Não havia entre elas outro fator de unidade senão a fé no Deus único e a aliança do Sinai. É um tempo de transição, marcado pelas infidelidades de Israel que se deixa seduzir pelos atrativos da idolatria dos povos vizinhos. Esse pecado do

povo é punido por frequentes incursões dos inimigos, que chegam a dominar os israeli-tas durante longos períodos. Nessa situação de desespero, o povo se recorda dos com-promissos da aliança e clama a Javé por libertação. Para combater o opressor e afastar o perigo, Deus suscita um líder carismático, sob cuja chefia se reúne certo número de tribos. Esses chefes militares, doze ao todo, chamam-se “juízes”, dos quais os mais conhecidos são Débora, Gedeão, Jefté e

Sansão.A história deles abrange

o período que vai da morte de Josué ao nascimento de Samuel, por meio do qual será introduzida a monarquia, ou seja, do ano 1220 ao ano 1050 a.C. Os fatos são apresentados como se fossem um drama em quatro atos, que se repete várias vezes: infidelidade de Israel, castigo de Javé, vitória do povo que luta sob o coman-do do juiz mandado por Deus.

O livro, classificado entre os Profetas anteriores, é o

único testemunho sobre aqueles cen-to e setenta anos e um retrato precioso do Israel pré-monár-quico desorganizado e fraco para poder enfrentar um perigo comum.

O autor anônimo, que escreve lá pelos séculos VII e VI a.C., quer mostrar que a opressão, a guerra e a escravidão são um castigo causado pela infideli-dade à aliança, ao passo que a vitória sobre os inimigos é uma consequência do retorno a Deus. Prega a conversão e a confiança em Javé, o Deus fiel, que salvou e pode sempre sal-var o povo que segue sua lei.

FONTE: Deus Conosco Dia a Dia – agosto/2018 – pág. 03 - Pe. José Raimundo Vidigal, Bíblia de Aparecida – Editora Santuário.


Equipe do Terço dos Homens


“O SENHOR QUER QUE SEJAMOS IMAGEM DE SUA SABEDORIA E INSTRUMENTOS DE SEU AMOR”


NOS CAMINHOS DE MARIANossa Senhora da Penha, a Mãe que vela por nós do alto do penhasco

Finalmente setembro che-gou, trazendo-nos a alegria da Festa da Rainha e Padro-eira da Cidade de São Paulo e de nossa Paróquia, Nossa Senhora da Penha, “Modelo de Santidade para o povo de Deus a caminho”! Mantendo uma tradição de mais de três séculos, podemos celebrar essa solenidade unidos aos milhares de devotos, romeiros e peregrinos que acorrem a este Santuário no dia 08 de setembro, Festa Litúrgica da Natividade de Nossa Senhora – data escolhida para Festa da Padroeira.

A devoção à Virgem da Penha teve origem em Sala-manca, na Espanha, em 1434, quando um monge de nome Simão Vela encontrou uma imagem milagrosa da Virgem no alto de uma serra daquela região denominada Penha de França. Dali a devoção à Senhora da Penha irradiou-se para o restante da Europa e, de lá, para o Brasil por meio

de nossos colonizadores.Na cidade de São Paulo,

o milagre que deu origem ao bairro e ao nosso Santuário aconteceu em 1667. Um via-jante francês a caminho do Rio trazia consiga a imagem que se encontra hoje no nicho central da Basílica. Pernoitou no alto da colina onde hoje se encontra o antigo Santuário. Prosseguindo viagem, perce-beu que a imagem da Virgem insistia em “retornar” ao outeiro onde passara a noite. Entendeu, então, que a Mãe de Deus escolhera aquele local para sua morada. Originou-se ali o Santuário e, posterior-mente, a Freguesia da Penha.

Os milagres operados por meio da imagem da Virgem da Penha tornaram-na famosa por toda a cidade. Romarias vinham aos milhares até a Penha para venerá-la em seu Santuário e participar das grandiosas Festas de setem-bro, que mobilizavam toda a Capital. A fama dessa devoção

fez com que nos séculos XVIII e XIX a população e a Câmara solicitassem à autoridade ecle-siástica que fosse a imagem miraculosa transladada até a Sé para aplacar as epidemias de varíola e as secas que se abatiam sobre a cidade. A solicitude de Maria ante os cla-mores dos munícipes fez com que os mesmos a aclamassem como PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO – título reconheci-do pelo Papa São João Paulo II com a Bula com que elevou o novo Santuário da Penha a Basílica.

A veneranda imagem mi-lagrosa trazida pelo viajante francês para a cidade de São Paulo há 351 anos possui pro-funda identidade iconográfi-ca. Não sabemos, contudo, a procedência da imagem, sua datação e o artista que a confeccionou. Trata-se de uma escultura com cerca de 75 cm, de madeira policroma-da e dourada provavelmente do início do período barroco

(brasileiro?). Na bendita imagem,

Nossa Senhora é repre-sentada em pé (sinal de sua prontidão, sempre a caminho, a serviço de Deus e dos irmãos), com feição bela e jovem e leve sorriso nos lábios, expressando a

“Alegria do Evangelho”. Seu olhar exprime docilidade, se-gurança e atenção maternal às súplicas de seus filhos – afinal, Maria, ao assumir a maternida-de universal aos pés da Cruz, torna-se a grande intercessora dos cristãos, seus filhos adotivos. Seus cabelos castanhos, leve-mente ondulados, caem por seus ombros, deixando à vista suas delicadas orelhas, uma vez que Maria é a “Mulher da Escuta”, fiel à vontade de Deus e atenta aos apelos dos sofredores.

Porque é Senhora do céu e da terra, Nossa Senhora usa vestes reais: uma túnica com tom esverdeado e repleta de detalhes em ouro, além de um manto azul escuro com bor-das, rendas, flores e detalhes dourados, preso ao pescoço por uma espécie de broche. Ela também usa uma cinta na cor vermelha sobre a cintura. Outros atributos próprios da majestade de Maria são o cetro dourado, que carrega na mão direita, a coroa e o

manto de tecido que a recobre da cabeça aos pés – elemen-tos ofertados pela piedade popular desde o século XVII como forma de pagamento de promessas e expressão de gratidão, reconhecimento e louvor à Virgem.

Maria está sobre o que nos parece ser uma rocha (penha). Na parte da frente da rocha vê-se a face de um anjo com grandes asas e cabelos cache-ados, recordando-nos que foi elevada aos céus, onde está cercada pelos anjos do Senhor. A rocha, por sua vez, é símbolo de Cristo, a pedra angular (cf. Sl 118/117), nosso refúgio e proteção (cf. Sl 31).

No braço esquerdo, Maria carrega o Menino Jesus. O Menino é Deus e Senhor e, por essa razão, impera sobre todo o universo. Por isso tem uma coroa sobre a cabeça e carrega o globo: Cristo tem o mundo às mãos! A teologia presente nes-sa imagem revela que estamos nas mãos do Criador, somos d’Ele, n’Ele nos movemos e existimos (cf. At 17,28). Isso porque Jesus é a verdadeira penha, a rocha, a fortaleza, o terreno seguro sobre o qual devemos alicerçar nossa fé (cf. Mt 7,24-27).

Por fim, chama-nos a aten-ção a mão direita do Menino. Ela está estendida, como se quisesse pegar ou tocar em algo que lhe chamou a atenção. Na verdade, Cristo olha para nós, desejoso de vir para nosso “colo”, isto é, nossa vida; quer tocar nossas feridas e encontrar aconchego em nosso coração. Sua Santís-sima Mãe, à medida que nos acolhe debaixo de seu manto, não hesita em oferecer-nos seu próprio Filho, que almeja estar conosco e em nós fazer morada. Maria corresponde, assim, ao apelo que se repe-te toda vez que rezamos a sua tradicional Consagração: “Mostrai-nos o vosso Filho!”. A nós e à Cidade de São Paulo, porque tudo é teu, ó Maria!

LEONARDO CAETANO DE ALMEIDA

Equipe de Comunicação e Associado da Academia

Marial de Aparecida

No dia 19 de agosto, às 15horas, quando no Brasil se celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora, a Basílica da Penha acolheu o 7º encontro diocesano do terço dos homens para uma liturgia da Palavra presidida pelo bispo diocesano, Dom Manuel Parrado Carral.

7º ENCONTRO DO TERÇO DOS HOMENS

O Bispo acolheu a todos e, em sua homilia, lembrou que este encontro se revestiu de um significado todo especial por acontecer no ano nacional do laicato quando nos é proposto refletir o tema Cristãos leigos e leigas sujeitos na Igreja em sa-ída a serviço do Reino e o lema “Sal da terra e luz do mundo”.

Refletindo sobre a solenidade da Assunção de Nossa Senhora, dogma de fé proclamado por Pio XII em 1º de novembro de 1950, perguntou: O que diz para nós o mistério da Assunção de Maria? Maria é, também ela, de um modo diferente de Cristo, o primeiro fruto; as primícias da ressurrei-ção e da Igreja. Nela Deus traçou

como que um esboço daquilo que, no final, acontecerá para todos nós, pois, todos somos chamados à santidade.

FONTE: http://www.diocesesaomiguel.org.br/index.php/noticias

-2/2018/1336-7-encontro-do-terco-dos-homens


“A PALAVRA É SABEDORIA DIVINA QUE SUPERA O MAL DO MUNDO E FAZ A VIDA TER SENTIDO”


GRUPOS DE RUA

ORAÇÃO QUE PADRE PIO REZAVA DEPOIS DA COMUNHÃO

Padre Pio adorava partici-par da Missa e receber a Co-munhão. Certa vez, ele disse: “Seria mais fácil a Terra existir sem o sol do que sem a Santa Missa.” Ele acreditava que Jesus estava verdadeiramente pre-sente em corpo, sangue, alma e divindade durante a celebra-ção da Missa. Esse grande dom inflamou em seu coração um profundo e permanente amor a Deus. Dizia ele: “Às vezes, durante a Missa, sou consumido pelo fogo do Amor Divino. Meu rosto parece queimar”.

Abaixo está uma profunda oração que o Padre Pio com-pôs. Ele costumava rezá-la depois de receber a Sagrada Comunhão. Uma prece que lembra sua firme crença na presença de Jesus na Santa Eucaristia e seu desejo de que Jesus permanecesse para sempre em seu coração.

Permanecei, Senhor, co-migo, porque é necessária a Vossa presença para não Vos

esquecer; sabeis quão facil-mente Vos abandono.

Permanecei, Senhor, co-migo, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes;

porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas;

pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor;

para me dares a conhecer a Vossa vontade;

para que ouça a Vossa voz e Vos siga;

pois desejo amar-Vos mui-to e estar sempre em Vossa companhia.

Permanecei, Senhor, comi-go, se quereis que Vos seja fiel.

Permanecei, Senhor, co-migo, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de con-solação e um ninho de amor.

Permanecei, Jesus, co-migo, pois é tarde e o dia declina… Isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternida-de se aproximam e é preciso

refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho neces-sidade de Vós.

Já é tar-de e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio.

Permanecei, Jesus, co-migo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipe as trevas, a força que me sustente e a única alegria do meu coração.

Permanecei, Senhor, comi-go, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.

Permanecei, Jesus, comi-

go, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, assim, Vo-lo peço.

Permanecei, Senhor, co-migo, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais. Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém!


Equipe de Comunicação

Mais um ano e a Comuni-dade Penhense dá o seu tes-temunho de preparação para a festa máxima que acontece no dia 08/09, comemoração esta onde o bairro e as suas famílias são abençoadas pela nossa Mãe – Nossa Senhora da Penha. A Peregrinação de Nossa Senhora pelas ruas do bairro que come-çou dia 05/08 e terminou no dia 29/08 registrou momentos de muita alegria e de muita oração, principalmente nos locais onde nossa Mãe fez suas paradas. Houveram momentos de muito oração pois além da reza do santo terço finaliza-mos com a reflexão do santo Evangelho nos despedindo das famílias acolhedoras. Emoção também presente ao levar Nossa Senhora para a próxima casa. Agradecemos a todas

as famílias que abriram suas portas para receber a imagem de nossa Mãe e todos que participavam da caminhada. Agradecemos também a todos os caminhantes que deixaram os seus afazeres e estiveram presentes. Temos certeza de que nossa Mãe não nos aban-dona em nenhum momento e com ela podemos contar nas horas de maiores aflições. Nós como seus devotos somos gratos pelas bênçãos recebi-das e nos comprometemos a cada ano acolhê-la. A cada momento percebemos como é difícil ser cristão e discípulos de Cristo, pois devemos com muita paciência aceitar o que está destinado a nós e ao mesmo tempo servir a Deus como ele nos ensinou. Quere-mos agradecer a presença do

Padre Edilson e Padre Diego que estiveram presentes em alguns dias da caminhada nos fortalecendo nas orações.

Terminamos a peregrinação no dia 29/08 levando a imagem de Nossa Senhora da Penha em oração para a Basílica onde aconteceu a Celebração de entrega presidida pelo nosso pároco Padre Edilson nos pre-parando para o início da santa novena em louvor à padroeira da cidade de São Paulo.

Abaixo vai uma mostra dos momentos da peregrinação do ano de 2018.

MARILENA ALFANO TEIXEIRA LIMA

Coordenadora dos Grupos de Rua da Basílica da Penha

O SANTUÁRIO DA PENHA SETEMBRO DE 2018 13FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

PASTORAL DA ACOLHIDA | Ser Acolhida

“NOSSO ESFORÇO DEVE SER O DE ACOLHER E SE DECIDIR DIANTE DA PROPOSTA DE JESUS”

FESTA DE NOSSA SENHORA DA PENHA

Nós que fazemos parte dos que acolhem por Cristo e em Cristo somos e faze-mos todas nossas ações por amor e claro diferente de nossa vida profissional onde buscamos salários. Quando falamos da gratuidade que deve caracterizar o trabalho da Acolhida, estamos pro-pondo uma nova escala de valores, os valores do Reino de Deus. Nesse Reino a forma

de reinar é o serviço fraterno. A nossa motivação é que leva os outros a ação de gestos con-cretos de doação e gratuidade. Gratuidade é a realização de atividades por amor, amor este que de graça recebemos e de graça devemos doar. E quando descobrimos a beleza de servir a Deus na pessoa dos irmãos, nós nos tornamos muito mais felizes, pois o Amor de Deus vai inundando nosso coração a

medida que o repartimos com nossos irmãos.

Até a próxima.PAULO IMPARATO

Pastoral da Acolhida


“DEIXEMOS, POIS, QUE O SENHOR NOS FALE, E VIVAMOS INSPIRADOS POR SEU EVANGELHO”


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“POR MEIO DE JESUS, O PAI APROXIMOU-SE DA HUMANIDADE E A HUMANIDADE DO PAI”


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sÃo paulo - xx setembro de 2018 - ediÇÃo 241 da penha... · padroeira da cidade de são paulo,...

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