sÃo paulo, 21 de marÇo de 2013 · (foto: vc no g1) um morador do ... mas nenhuma viatura apareceu...
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SÃO PAULO, 15 DE OUTUBRO DE 2014.
Leitor denuncia queimadas para construção de favela na Cantareira
Morador diz que fumaça no bairro do Jardim Peri já dura 40 dias.
Região estaria sendo desmatada para a construção de barracos.
Leitor diz que focos de incêndio na Cantareira são causadas por invasores.
(Foto: VC no G1)
Um morador do bairro Jardim Peri, na Zona Norte de São Paulo, registrou
focos de queimada na Serra Cantareira, próximos à Rua São Roque de Minas.
Segundo o leitor, que preferiu não se identificar, a região está sendo
desmatada para a construção de novos barracos no local conhecido como
Favela do Sapo.
O tema desta reportagem foi sugerido por um leitor pela ferramenta de
jornalismo colaborativo VC no G1. Você também pode participar enviando sua
colaboração. Saiba como.
O registro em foto da fumaça foi feito na última sexta-feira (10) por volta das
12h. Segundo o morador, o problema persistia até a manhã desta terça-feira
(14). “Há mais de 40 dias tem esse foco de incêndio e a situação é a mesma.
Continua saindo fumaça sem interrupção. Eles estão desmatando para
construir favela, num lugar que fica bem em cima de um túnel do Rodoanel”,
disse.
O leitor afirmou que ligou para o Corpo de Bombeiros na sexta-feira, mas o
problema não foi resolvido. “Quando eu liguei na sexta, os próprios bombeiros
falaram que tinham várias ocorrências no dia, mas nenhuma viatura apareceu
aqui”, disse. “Os órgãos responsáveis não fazem nada. Um empurra para o
outro e ninguém resolve”, completou o morador, que também fez uma
reclamação formal na Subprefeitura da Casa Verde.
Procurada pelo G1, a Coordenação das Subprefeituras confirmou que recebeu
a denúncia do morador e encaminhou o caso para a Secretaria do Verde e
Meio Ambiente. A pasta informou, em nota, que a equipe do Departamento de
Gestão Descentralizada (DGD) já vistoriou as áreas invadidas localizadas
próximas ao córrego do Bispo, e que os relatórios estão em fase de elaboração
para as devidas providências.
Já sobre a notificação da Subprefeitura Casa Verde, a Secretaria do Verde e
Meio Ambiente disse que aguarda o recebimento.
Combinação de baixa umidade, falta de água e poluição
aumenta doenças e estresse de paulistanos
Irritabilidade e doenças respiratórias são alguns dos resultados da situação
atual da cidade
Paulistanos criativos inventam modos para superar a falta de água em meio ao
calor, baixa umidade e poluição Daia Oliver/R7
A cidade de São Paulo vive um momento crítico em relação à seca, o fantasma
da falta de água, a baixa umidade relativa do ar, a poluição e o calor intenso.
De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), a capital
atingiu a maior temperatura média máxima do ano na última segunda-feira (13),
36,1º C. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou umidade na
casa dos 13%, um dos menores valores do ano.
Já a qualidade do ar medida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de
São Paulo) foi classificada entre "ruim", "muito ruim" e "péssima" na segunda-
feira (13) e no domingo (12) em estações como Ibirapuera, Cidade
Universitária, Capão Redondo, Mooca, Itaquera e Santo Amaro.
A falta de água, recentemente admitida pela presidente da Sabesp
(Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Dilma Pena,
afeta oficialmente quase 400 mil paulistanos, segundo a companhia. Mas
conforme apurou o R7 já assola os paulistanos em diferentes bairros há vários
meses.
A consequência dessa equação são paulistanos com doenças respiratórias,
ressecamento da pele, dores de cabeça, o cansaço e irritabilidade. Mas seja
em casa, na rua, no trabalho ou na escola, é possível amenizar os problemas,
segundo especialistas.
Para José Eduardo de Sá Pedroso, diretor da Associação Brasileira de
Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, as mucosas, que vão desde o
nariz até a garganta, ressecam com a falta de umidade, prejudicando a
filtragem do ar e aumentando a incidência de doenças do trato respiratório.
— O tempo seco não disperça os poluentes, agravando doenças como as
rinites alérgicas e facilitando infecções, como a sinusite, que atacam
diretamente a respiração e pode atingir também a voz.
Pedroso afirma que o brasileiro está acostumado com um "calor úmido", o que
não tem acontecido nos últimos tempos, por isso, umidificar o ambiente de
forma artificial pode ajudar a minimizar os problemas respiratórios.
— Toalha úmida na porta ou no chão, bacia com água e aparelhos
umidificadores podem melhorar a umidade das vias respiratórias, mas é
preciso ter cuidado com o excesso de umidade também, que pode causar
mofo. Essas atitudes ajudam a conter a secreção, que fica mais grossa e seca.
Mas não é apenas as vias respiratórias que sofrem com o clima quente e seco.
A pele também resseca. E esse ressecamento pode ser agravado com o uso
do ar-condicionado, aparelho comum e desejado por muita gente nos dias de
muito calor.
O dermartologista Alexandre Yuji Okubo, da Clínica Prime, afirma que o creme
hidratante, o filtro solar e a hidratação oral são essenciais para minimizar os
efeitos do calor e do tempo seco.
— O que as pessoas não se atentam é que o ar-condicionado não muda o
clima seco. A sensação térmica pode ser reduzida, mas os efeitos de
ressecamento são os mesmos. Por isso, o ideal é ter sempre à mão formas
para se hidratar, principalmente água para beber. E, aproveitando o problema
da falta de água, reduzir o tempo do banho para manter a oleosidade da pele
também ajuda a manter a pele hidratada.
Okubo alerta para o uso da sombrinha. Segundo o dermatologista, nem todos
os materiais bloqueiam os raios ultravioletas, deixando a pessoa vulnerável aos
males do sol.
— Quem trabalha na rua ou anda muito tempo embaixo do sol deve redobrar o
cuidado para não sofrer queimaduras.
Situação da cidade pode afetar as relações interpessoais
A pressão de uma possível falta geral de água na cidade e o clima abafado,
que gera irritabilidade e dores de cabeça, podem ajudar a agravar problemas
psicológicos em pessoas sensíveis e que não lidam bem com obstáculos da
vida.
De acordo com a psicóloga Marisa de Abreu, reações adversas que causam
danos sociais podem ser desencadeadas por situações de pressão, como as
que o paulistano está vivendo.
— Tem quem não se importe e lave a calçada em tempos de seca, mas há
também as pessoas que podem ver na falta de água um empecílio muito
grande, o que pode levar a uma irritabilidade. Essas ações exageradas podem
interferir no trabalho e nas relações interpessoais.
"Direto da Redação": Uma faca de dois gumes
Refletores se voltam novamente para o fim da sacolinhas plásticas
Não é de hoje que se fala em acabar com o uso das sacolas plásticas nos
supermercados, devido ao destino dado para o material após seu descarte. É
verdade sim que grande parte das sacolinhas descarta vai parar em lugares
nada indicados, emporcalhando a cidade e o meio ambiente.
Mas do outro lado deve-se pensar também no impacto econômico uma vez que
o segmento gera emprego, além de contar com pequenas e médias empresas
que lutam para se manter no mercado. A esse respeito pouca coisa se fala.
A disputa sobre o uso ou não das sacolinhas na capital paulista começou em
2011, quando o Sindicato da Indústria do Material Plástico do Estado de São
Paulo (Sindiplast) entrou com uma ação questionando a constitucionalidade da
Lei das Sacolinhas (nº 15.374) e conseguiu uma liminar que permitia o uso das
embalagens na cidade. A lei foi criada no mesmo ano e prevê que a Secretaria
Municipal do Verde e do Meio Ambiente fiscalize a distribuição das embalagens
plásticas, consideradas danosas ao meio ambiente.
Agora, a prefeitura da capital paulista deve decidir quando a proibição das
sacolas plásticas deve começar a valer já que o Tribunal de Justiça do Estado
São Paulo decidiu que a lei é constitucional. Ou seja, novamente estamos
diante de um impasse. Se por um lado acabar com o uso do plástico para essa
finalidade é uma vitória. Do outro falta uma política de adequação para esse
segmento e os profissionais que devem ser afetados pela decisão.
Concordo que devemos procurar alternativas para garantir o futuro do nosso
planeta, mas não concordo com o risco do desemprego - ainda mais em um
momento de clara turbulência na economia. Então não seria o caso de: ao
mesmo tempo em que proíbe e fiscaliza a distribuição das sacolas também
oferecer alternativas para adaptação, qualificação e novas oportunidades de
profissionais que serão afetados pela lei?
É fato que as grandes empresas poderão encontrar maior facilidade em se
adaptar à mudança. Mas e os profissionais do chão de fábrica? E as pequenas
empresas, que muitas vezes que empregam uma família toda? O que o futuro
reserva para eles?
A discussão aqui é: o que foi pensado para o profissional que depende do
emprego gerado com a fabricação das sacolinhas?
Uma faca de dois gumes.
Show comemora 70 anos de Chico Buarque com
Elza Soares, Criolo e mais
Apresentação gratuita acontece na área externa do Auditório Ibirapuera
Para comemorar os 70 anos de Chico Buarque, o Auditório Ibirapuera recebe
vários artistas da MPB para um show especial em sua plateia externa. A
apresentação acontece no domingo, dia 19, às 19h e tem entrada totalmente
Catraca Livre. Sobem ao palco Elza Soares, Criolo, Nina Becker, Saulo Duarte
e A Unidade, Blubell, Aláfia, Felipe Cordeiro, Brothers of Brazil e O Terno.
Criolo, Elza Soares, Saulo Duarte, Brothers of Brazil, O Terno, Nina Becker,
Felipe Cordeiro, Blubell (da dir. p/ esq; de cima p/ baixo) homenageiam Chico
Buarque em show no Ibirapuera
No repertório do show, o público confere versões inéditas de grandes
sucessos do compositor: "A Banda", "Cotidiano", "João e Maria", "Construção",
"O Grande Amor", "Olhos nos Olhos", "Jorge Maravilha", "Retrato em Branco e
Preto", "Dura na Queda" e "Meu Guri".
A apresentação é um "aquecimento" da premiação Trip Transformadores 2014,
a ser realizada em novembro. Concebido pela Trip Editora, o movimento Trip
Transformadores apoia iniciativas que geram valor para a sociedade. Para o
show, sugere-se que o público doe livros. O ponto de coleta é no Foyer, na
entrada principal do Auditório. O material recolhido é doado ao Sarau da
Cooperifa.
Em São Paulo, engenheiro inventa máquina que faz água
Pedro Ricardo Paulino é engenheiro mecatrônico e inventou um jeito para
fabricar água. Patenteou há quatro anos Wateair – uma máquina elétrica que é
capaz de, através do ar, criar o líquido através da umidade.
O aparelho - que usa material importado - custa entre R$ 7 mil (produz 30
litros por dia) e R$ 350 mil (5 mil litros por dia).
A água fabricado passa por um sistema de purificação, capaz de eliminar todas
as bactérias. E quanto mais úmido estiver o ambiente, mais água a máquina é
capaz de produzir.
Falta de água no Ibirapuera: Fornecimento está normalizado
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