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SÃO PAULO, 09 A 11 DE MARÇO DE 2013

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SÃO PAULO, 09 A 11 DE MARÇO DE 2013

11.03

Aclimação: obra ilegal ameaça área para parque Declarado de utilidade pública, prédio de antigo colégio passa por reforma sem alvará

Rodrigo Burgarelli - O Estado de S. Paulo

Reservado por lei para se tornar parte do Parque da Aclimação, a área do antigo Colégio Anglo Latino, ao lado do Parque da Aclimação, na região central de São Paulo, está passando por obras sem autorização da Prefeitura de São Paulo. Duas casas que pertencem ao conjunto foram demolidas no fim do ano passado e o prédio está sendo reformado sem alvará, segundo o portal oficial De Olho Na Obra. A administração já multou os responsáveis pela obra em R$ 200 mil.

Uma lei de 2008 sancionada pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) declarou essa área como de utilidade pública. A ideia era de que todo esse terreno, de 3.345 metros quadrados, fosse desapropriado e incorporado ao Parque da Aclimação, que tem cerca de 112 mil m².

De lá para cá, porém, a Prefeitura ainda não pagou nada para os proprietários dos imóveis e a desapropriação ainda não tem previsão para sair.

Foi nessa situação que começaram as obras nesse terreno. Ele foi vendido da construtora Camargo Correia para o grupo TCA Empreendimentos Imobiliários em fevereiro de 2012, ao custo de R$ 7 milhões, segundo a matrícula no cartório de registro de imóveis.

O registro da empresa na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) mostra que seu principal sócio, com 99,9% do capital social, é o investidor Chaim Zaher, um dos maiores empresários do ramo da educação no Brasil e fundador da marca de ensino COC.

O diretor superintendente do grupo, Nilson Curti, afirmou que o TCA é um fundo com vários investidores e fez apenas reformas de manutenção no prédio do Anglo, que teriam sido aprovadas pela Prefeitura. Não há, no entanto, nenhum registro de alvará expedido no site oficial da administração. “A TCA deu entrada em todos os documentos necessários para reforma e adequação do imóvel para restabelecer sua funcionalidade para escola, que tramita na Secretaria de Habitação e na Subprefeitura da Sé, que já autorizou pequenos reparos de segurança no imóvel”, disse.

Curti alegou também que a TCA não é a dona das duas casas que foram demolidas, que estão dentro do terreno do antigo Colégio Anglo Latino. A Prefeitura informou que, por causa das demolições, o proprietário foi multado em R$ 200 mil. Tombamento. Por estar no entorno do Parque da Aclimação, que é bem tombado pelo Município, a área só

poderia sofrer modificações com autorização da Secretaria Municipal de Cultura, o que não houve.

Para Eliana Lucania, moradora do bairro e coordenadora do Conselho Gestor do Parque da Aclimação, a falta de ação da Prefeitura está causando prejuízos para a região.

“Já registramos mais de 20 reclamações no site da Prefeitura, mas ainda não apareceu um fiscal na área. Aquilo deveria ser parte do parque, está previsto em lei”, defendeu.

Ela afirmou que estava tentando marcar uma reunião com o subprefeito da Sé desde o início do ano, mas não obteve resposta. O encontro só foi agendado após a reportagem do Estado entrar em contato com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura. “As obras estão irregulares, pois estão no entorno de bem tombado e precisariam de autorização do órgão de patrimônio. Além disso, como há um decreto de desapropriação, apenas obras de manutenção poderiam ser feitas e temos fotos que mostram que as reformas vão além disso.”

11.03

11.03

11.03

"Sou mais atirado que o Haddad" Kassab rebate críticas, diz que gestão atual paralisou obras nas escolas e quer

fechamento de casas noturnas sem alvará

Primeiro a largar na corrida para o posto de governador nas eleições de 2014, o ex-prefeito Gilberto

Kassab (PSD) se define como "mais atirado" do que Fernando Haddad (PT). Em meio a elogios ao

sucessor, ele rebate críticas de secretários da atual gestão, solta farpas e cobra que o Estado acelere a

implantação do transporte sobre trilhos e entre na inspeção veicular. Confira os principais trechos da

entrevista.

Como o senhor analisa o estilo de governar de Haddad em comparação com o seu? O ponto em comum

é a determinação. Assim como eu, ele é uma pessoa muito motivada. A forma de governar... cada um tem

o seu estilo. Até o presente momento, ele tem ficado um pouco mais recluso. Tem suas razões, começo

de governo. Eu sempre fui mais atirado, mais de rua, acompanhando as fiscalizações, as obras, os

programas, a limpeza. É cedo para dizer, mas nesses primeiros meses ele tem tido esse estilo.

O prefeito fez críticas indiretas à sua gestão. Disse estar inconformado com a situação dos semáforos...

Em nenhum momento ele fez críticas à gestão. Fez uma constatação das coisas da cidade. Encontrou

uma cidade em alguns aspectos necessitando de intervenções mais emergenciais, sabendo que antes do

nosso governo estava pior ainda. Fizemos diversas intervenções no trânsito, transporte público,

recapeamento. Agora, a cidade não está pronta.

Um dos principais projetos de Haddad na área de transporte é o corredor de ônibus na 23 de Maio. O

senhor acha boa opção? É difícil uma manifestação antes de conhecer o projeto, não vou ser leviano. Os

corredores são importantes, desses que o Haddad vai fazer, 70 kms ele praticamente pode começar as

obras porque já foi feito o projeto, mas a solução definitiva é o transporte sobre trilhos. É fundamental que

tenhamos a condições de ampliar a velocidade de implantação no transporte sobre trilhos.

A Secretaria de Educação também criticou o senhor, afirmando que foram feitas licitações para escolas

para as quais não havia terrenos... Eles cometeram um equívoco. O argumento de quem se manifestou é

que as licitações foram feitas em cima de desapropriações que não estavam concluídas, mas estavam em

andamento. É normal. A própria Marta, no governo do PT, se pegar o histórico da construção dos CEUs,

todas ou quase todas as obras foram desenvolvidas em terrenos que estavam em fase de

desapropriação. A legislação permite. Muito possivelmente alguém que não estava preocupado com as

crianças é que fez essa declaração. Se quiserem aguardar a finalização da desapropriação para fazer as

obras, vão reduzir o ritmo de entrega. E grande parte das obras estava em fase final, e a informação que

nos chegou é que elas ficaram paradas.

As obras nas escolas? Nas escolas. Se alguém quer nos cobrar, e acho que não tem esse direito, a

cidade deve cobrar da Secretaria de Educação o que foi feito em janeiro e fevereiro.

O senhor foi cobrado pelo mato alto... Sempre fui cumprimentado pela zeladoria. Um secretário (o de

Subprefeituras, Chico Macena) dizer em março que o mato está alto por causa da gestão anterior, tendo

ele já quatro meses, dois de transição e dois de administração, é cômico.

Como o senhor vê as declarações do prefeito Haddad de que, se pudesse, romperia o contrato

com a Controlar? Ele não tem divergência com relação à inspeção veicular. Ele tinha um

compromisso com a cidade de devolver os recursos para o proprietário. Sou contra, mas ele

deixou claro na campanha que faria isso. Você não tem carro e está pagando pela inspeção. Ele

avisou a cidade que faria e está tirando R$ 150 milhões do tesouro.

Além da inspeção veicular, um dos seus principais projetos era o Nova Luz. O prefeito não vai

utilizar o mesmo modelo que o senhor queria. Ele afirmou que o projeto é inviável

economicamente. O que o senhor pensa disso? Continuo achando um projeto importante. Teria

um custo para a Prefeitura de cerca de R$ 300 milhões. Um projeto discutido, que atende os

interesses da cidade, não o de poucos.

Após a tragédia de Santa Maria, surgiu a notícia de que há várias casas noturnas sem alvará. A Prefeitura

adotou uma postura de diálogo, não fechando a maioria delas. Como o senhor vê essa flexibilização?

Acho que não podem ficar abertas. A lei precisa ser cumprida, são pessoas que estão em risco. Nós

fechamos o Center Norte. Aliás, nós fechamos todos os shoppings. O diálogo é importante, mas até para

que as ações sejam exemplares, tenho certeza que ele (Haddad) vai cumprir com seu papel.

11.03

10.03

Bebê de dez meses é encontrado em banco do parque Ibirapuera, em SP DE SÃO PAULO

Um bebê foi encontrado em um banco do parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, na tarde de sexta-feira (8). Segundo a Guarda Civil Metropolitana, a criança tem dez meses de idade.

Por volta das 14h, três jovens que passeavam pelo parque, próximo aos portões 3 e 4, notaram o choro da criança e perceberam que ele estava sozinho, ao lado de um sacola com roupas e mamadeiras.

Inspetores da Guarda Civil recolheram o menino pouco antes do início da chuva de granizo que atingiu a região. Eles tentaram localizar os pais ou responsáveis, mas ninguém foi encontrado.

A criança foi levada para uma base da GCM dentro do parque, onde tomou banho e mamadeira. Os próprios guardas compraram fraldas e lenços umidecidos para trocar o bebê, que foi chamado de Gabriel.

O menino foi entregue ao Conselho Tutelar da Vila Mariana, que o levou para fazer avaliação médica em um hospital. Depois, foi encaminhado para um abrigo.

"Vamos esperar alguém da família aparecer, o que não aconteceu até a manhã deste sábado. A Vara da Infância já foi acionada e o juiz é quem vai decidir o futuro dele", disse a conselheira Kátia de Souza.

10.03

09.03

SP encerra contrato e lixo se acumula no parque da Aclimação OLÍVIA FLORÊNCIA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No início desta semana, na segunda-feira (4), quem arriscasse um passeio pelo parque na Aclimação, no centro de São Paulo, se deparava com lixo, sujeira e folhas secas no chão.

Um segurança dizia que o contrato com a empresa que fazia a manutenção havia vencido no último dia 1º e desde então não havia limpeza.

A Secretaria do Verde confirma que o contrato foi rompido, mas não revelou a data.

Quem passeava por lá, notou que o parque estava mais sujo que o costume.

"Dá para ver a diferença. Eu moro aqui perto e venho muito ao parque. Sempre foi limpinho, o pessoal fazia [a limpeza] regularmente e agora fica essa sujeira", comenta a operadora de caixa Daiana Percila, 27, que usa o parque duas vezes por semana.

Uma volta no parque e dá para ver todas as lixeiras com lixo transbordando e muitas vezes fora das cestas, que já estavam cheias demais para comportar mais algum item.

Nas pistas de caminhada e nos playgrounds infantis também é possível reparar o acúmulo de folhas secas que caem das árvores.

A aposentada Mirtes Silva, 64, disse que não frequentava o parque desde o ano passado e voltou porque traz o neto de 11 anos para fazer futebol no parque.

"Eu vinha aqui e percebia que sempre tinha alguém [limpando], mas agora não vejo ninguém e tem muita sujeira acumulada, jogada. O parque tá todo sujo. Até meu netinho de onze anos reparou", diz Mirtes.

OUTRO LADO

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente disse que encerrou o contrato com a empresa terceirizada que fazia a limpeza e conservação do parque porque ela "não atendeu às exigências legais para prorrogação deste contrato", como informou por nota.

A secretaria também informa que os conjuntos sanitários do parque Aclimação ficaram fechados temporariamente decorrente do fim do mesmo contrato.

A partir desta sexta-feira (8), uma equipe emergencial será remanejada para o parque e a manutenção e conservação do parque ficarão a encargo do poder público até a realização de um novo contrato.

O órgão também afirma que a licitação para escolha da empresa que atenderá o parque da Aclimação já está em andamento.

09.03

Pesquisa prova que jovens brasileiros estão dispostos a lutar por

causas ambientais

52% dos participantes disseram ter o hábito constante de reciclar o lixo. Foto: Fora do Eixo/Flickr

A preocupação com os danos causados pelo homem ao planeta aumentou consideravelmente nos últimos tempos e a juventude se diz mais consciente quanto a seus atos. Para confirmar a veracidade desta informação, o Nube realizou uma pesquisa com a seguinte questão: “Qual seu envolvimento com meio ambiente?”.

O estudo foi realizado entre 11 e 22 de fevereiro e contou com a participação de mais de 1.200 pessoas, entre 15 e 26 anos. Dentre as quatro opções de resposta, com 52,85% dos votos, a alternativa “Tenho hábito de reciclar lixo diariamente” foi a grande vencedora.

Para a analista de treinamento do Nube, Rafaela Gonçalves, a alta porcentagem reflete uma adaptação/mudança na forma de lidar com o meio ambiente. “Para a nova geração é muito claro o fato de a sustentabilidade depender de pequenas ações, como realizar descartes em locais corretos, utilizar as lixeiras de coleta seletiva, reaproveitar materiais, economizar água”, comenta.

Em segundo lugar, com 21,42%, se sobressaiu o “consumo de marcas ecologicamente corretas”, demonstrando a necessidade das grandes corporações investirem em produtos sustentáveis. “É uma nova tendência, um ciclo onde se envolve a responsabilidade ambiental da empresa produtora e a consciência do consumidor na hora de comprar”, explica Rafaela.

Com 17,51%, ou 224 votos, a “postagem de mensagens nas redes sociais” foi a terceira colocada. Mas, é preciso ter em mente o fato de somente comentar sobre o assunto não ser suficiente. “Estar engajado nessas causas já é um primeiro passo, mas mudar hábitos simples pode surtir muito mais efeito”, destaca a analista.

Por fim, ficaram os movimentos sociais, com 8,21%. Para Rafaela, eles são fortes alavancadores de discussão e representam uma forma de unir um grupo para uma

mesma causa. “Muitas pessoas não têm ideia de como podem fazer a diferença, quando o assunto é preservação do meio ambiente”, explica. Portanto, participar de eventos do tipo auxilia a encontrar formas de solucionar ou minimizar os impactos ambientais.

O resultado mostra uma maior atenção dos jovens com as causas ambientais, mas demonstra como ainda existe uma longa jornada em direção a um mundo melhor.

09.03

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