SÃO PAULO, 02 DE MAIO DE 2016.

Antiga chácara fechada dá lugar à área de lazer

A Prefeitura de São Paulo inaugurou no fim de semana o Parque Chácara do Jockey, no

Butantã, Zona Oeste. O novo espaço público tem 143,5 mil metros quadrados.

A posse da área foi transferida para a Prefeitura em outubro de 2014. Na sequência,

foi iniciada uma obra de adaptação do espaço para suas novas funções.

Do local visitado pelo DIÁRIO em j ulho do ano passado, pouco restou. Os muros foram

derrubados e trocados por grades e a iluminação foi modernizada com a instalação de

150 luminárias de LED. No sábado, foi liberado o acesso a áreas verdes, equipamentos

esportivos e alguns espaços de cultura.

Os visitantes já podem usar a academia de ginástica para idosos, o FabLab (Laboratório

de Fabricação Digital), quadras poliesportivas, vestiários, playground, espaços de

convivência com churrasqueiras e salão de festa, além de pista de caminhada.

Os mais radicais têm à disposição duas pistas oficiais de skate, adaptadas de acordo

com os parâmetros da federação paulista da modalidade. Segundo a Prefeitura, é a

maior da cidade e a terceira do país. “Para quem só podia andar na rua ou ter de

gastar dinheiro para ir a lugares distantes, é muito bom”, disse o skatista e estudante

Luiz Fernando, de 14 anos.

Moradora da região, a operadora de telemarketing Deise Aparecida Bento, 41, espe ra

que os três filhos adolescentes frequentem o parque. “Agora eles podem vir sozinhos,

de bicicleta”, afirmou.

Até o fim de julho, também serão inaugurados o restaurante e o Leia (Laboratório de

Experimentação e Inovação Audiovisual).

A segunda fase de recuperação, ainda sem prazo para acontecer, transformará em

polo cultural as antigas cocheiras e alojamentos de tratadores. Segundo a Prefeitura,

esses equipamentos abrigarão oficinas, estúdio de gravação, salas de produção e sala

multiuso para dança, música, reuniões e apresentações cênicas.

CONQUISTA / A elaboração do projeto do parque teve intensa participação dos

moradores do bairro. O terreno estava abandonado pelo proprietário há cerca de 30

anos e foi desapropriado pela Prefeitura para abater uma dívida de IPTU que somava

RS 278 milhões, incluindo a Chácara e o Hipódromo (na Cidade Jardim, na Zona Sul),

ambos de propriedade do jockey Club de São Paulo. Foram abaúdos mais de RS 100

milhões.

No primeiro dia de funcionamento, local recebeu um bom público, que aproveitou o

sol ameno do outono.

Quadra novinha agora para ser usada por todos, pista de skate construída é a maior da

cidade

ESTAMOS DE OLHO

VAZIO Só base da GCM

Mais de oito meses após anunciar a compra da área, Prefeitura só instala uma base da

GCM no parque.

Parque Chácara Jockey

Portões de Acesso

Endereços

» Avenida Professor Francisco Morato, 5,257 » Avenida Pirajussara, 4.748 » Rua Santa

Crescência, 323

Como Chegar?

Cidovia Pirajussara (Avenida Pirajussara / Avenida Eliseu de Almeida)

Paraciclos nos portões da Avenida Professor Francisco Morato e da Avenida Pirajussara

Linhas de ônibus

» 809L-10 Campo Limpo / Lapa » 8026-10 Jardim Ingá / Butantã » 746H-10 Jardim

Jacqueline / Santo Amaro » 6250-10 Jardim Jacqueline / Terminal Bandeira » 8605-10

Terminal Campo Limpo / Terminal Bandeira » 8075-10 Terminal Campo Limpo / Metrô

Butantã » 857A-10 Terminal Campo Limpo / Metrô Santa Cruz

Parque Chácara do Jockey é inaugurado em São Paulo

Pista de skate de 1,4 mil metros quadrados foi construída no local. No domingo, o cantor Alceu Valença faz show às 16h.

Assista, aqui.

A cidade de São Paulo vai ganhar mais uma área verde neste fim de semana. O Parque

Chácara do Jockey será inaugurado neste sábado (30), no Butantã, na Zona Oeste de

São Paulo. O espaço tem 143,5 mil metros quadrados e terá áreas destinadas a

esporte, cultura, lazer e educação.

Além de quadras, foi construída no local uma pista de skate de 1,4 mil metros

quadrados. A pista é uma das três maiores do Brasil. Para a construção do parque,

foram investidos R$ 20 milhões.

Estão programadas várias atividades para o fim de semana, como oficinas de

percussão e contação de histórias. No sábado, os eventos acontecem entre 8h e 19h.

No domingo, o cantor Alceu Valença faz show às 16h. Veja a programação completa

dos shows aqui.

Serviço:

Local: Parque Chácara Jockey

Funcionamento (a partir deste sábado, 30)

Aberto todos os dias, das 6h às 18h. Gratuito

Portões de Acesso

- Av. Prof. Francisco Morato, altura do nº 5257

- Av. Pirajussara, altura do nº 4748

- Rua Santa Crescência, 323

Como Chegar

Ciclovia Pirajussara (Av. Pirajussara / Av. Eliseu de Almeida) – paraciclos disponíveis

nos Portões da Av. Prof. Francisco Morato, altura do nº 5257, e da Av. Pirajussara,

altura do nº 4748

Linhas de ônibus

• 809L-10 Campo Limpo / Lapa

• 8026-10 Jd. Ingá / Butantã

• 746H-10 Jd. Jaqueline / Santo Amaro

• 6250-10 Jd. Jaqueline / Terminal Bandeira

• 8605-10 Terminal Campo Limpo / Terminal Bandeira

• 8075-10 Terminal Campo Limpo / Metrô Butantã

• 857A-10 Terminal Campo Limpo / Metrô Santa Cruz

Confira a programação:

Sábado (30)

Campo Gramado

16h - show com a cantora Fabiana Cozza com participação de Tião Carvalho

8h Cortejo Afoxé Morro Querosene e Romaria

9h Café da Manhã na praça da cultura

15h Maracatu Gracinha (trajeto: começa na praça da cultura, segue pelo campo

sentido P1-Pequeninos, desce pelo redondo e coreto, convida a todos para a área de

piquenique onde encerra)

16h Café da Tarde na área de piquenique

Pergolado e Galpão - Atividades para crianças de todas as idades

8h às 12h - Caravana Lúdica

Galpão

8h às 11h - Batukaí oficina de percussão

9h às 11h - Trupe Origens (contratação de histórias e oficina Abayomi)

14h às 16h - Coletivo Dente de Leão (contação de histórias)

8h às 12h - Coletivo Paulista de Circos Pequenos-COPAC

Área externa e portão do lago

SP Graffiti - 605m² e 80 grafiteiros

Área de piquenique/gramado:

8 às 18h - atividades ao ar livre: xadrez, yoga, tai chi chuan, lian gun, etc.

Redondo e Coreto:

9h - Clóvis Ribeiro Band: A banda de um homem só!

11h - Oficina de Tango

13h - Oficina de Breaking

14h - Oficina de Dança Afro

15h - Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene

16h - Coral da Terceira Idade

17h - Tanto Mar, espetáculo baseado nas canções de Dorival Caymmi, com

participação do Coral Passarim

Pista e Quadra:

9h às 12h - Há! PHirma no 3x3: uma ação que une o basquete de rua comentado pelo

"Loucutor" McJay Doctor Mu e Japa com discotecagem do Dj OG que trará como

convidada DJ Niely

14h às 16h - Rap com D'Fato Rappers, Classe A Dominado, Edsão Mozum, Ideologia

Fatal, Irmandade Zona Oeste, Rota de Colisão e Toco Gueto Prime e futebol de rua

16h às 18h - Reggae na pista de skate

Baias da Cultura, das 8h às 18h

- "Feira de Arte e Artesanato" - com mais de 70 expositores, terá exposições e

instalações artísticas;

- "O Autor no Parque" é uma versão de O Autor na Praça, no Espaço Plínio Marcos,

fundado em 1999 por Edson Lima e é executado desde então na Praça Benedito Calixto

- "Adote Um Livro" é uma ação cultural de um coletivo que doa livros novos e usados

em ações nas vias públicas de bairros afastados dos centros comerciais da cidade de

São Paulo.

Praça da Balança:

10h às 11h - Cabaré 3 Vinténs: com sopros, cordas, pandeiro e tábua de lavar roupa,

cantos de algum lugar esquecido pelo tempo.

14h às 15h - Repentistas Adão Fernandes e Orlando Bezerra

18h - Sarau do Binho

19h - Levante Mulher

14h às 17h - Intervenção nos tapumes - Oficina GIRAndando

LEIA - Laboratório de Experimentação e Inovação Audiovisual

Parceria Spcine (empresa de cinema e audiovisual de São Paulo)

Das 13h/18h

Atividades realizadas simultaneamente

Arcade de games com Women Up Games

Arcade artesanal feito com arduíno, as atividades ficam por conta da Women Up

Games, startup com foco em inserir as mulheres no universo gamers e ganhadora do

Premio Mulher Tech Sampa.

Realidade Virtual com o Era Transmídia

A associação Era Transmídia traz para o público sua pesquisa com o universo de

realidade virtual disponibilizando para experimentação os óculos "VR" do Google.

VIVE

Jogo imersivo de realidade virtual

A Travessia

Atividade transmídia do filme "A Travessia" com plataforma vibratória e óculos de

realidade virtual.

Loox

O visitante poderá usar diversos modelos de seus óculos para experimentação de

ambiente em realidade virtual.

Domingo (1)

Campo Gramado

16h às 17h - Show com Alceu Valença

Baias da Cultura:

8h às 17h - Feira de Arte e Artesanato, exposições e instalações artísticas

Praça da Cultura:

10h as 14h - Intervenção nos tapumes - Oficina GIRAndando

Churrasqueira / Gramado:

Exposição sobre o Butantã

LEIA - Laboratório de Experimentação e Inovação Audiovisual

Parceria Spcine (empresa de cinema e audiovisual de São Paulo)

Das 9h às 18h

Atividades realizadas simultaneamente

Arcade de games com Women Up Games

Arcade artesanal feito com arduíno, as atividades ficam por conta da Women Up

Games, startup com foco em inserir as mulheres no universo gamers e ganhadora do

Premio Mulher Tech Sampa.

Realidade Virtual com o Era Transmídia

A associação Era Transmídia traz para o público sua pesquisa com o universo de

realidade virtual disponibilizando para experimentação os óculos "VR" do Google.

VIVE

Jogo imersivo de realidade virtual

A Travessia

Atividade transmídia do filme "A Travessia" com plataforma vibratória e óculos de

realidade virtual.

Loox

O visitante poderá usar diversos modelos de seus óculos para experimentação de

ambiente em realidade virtual.

Parque Chácara do Jockey é inaugurado em São Paulo

Assista, aqui.

Parque da Chácara do Jockey será inaugurado neste sábado com

atrações culturais

Ouça, aqui.

“Cidade de São Paulo inaugurou uma nova área verde, na zona oeste de São Paulo, o

Parque Chácara do Jockey, no Butantan. Tem mais de 140 mil metros quarados, com

espaços destinados não só ao esporte e lazer, mas também a cultura e educação”.

A reportagem informou que, Rogério, vizinho do parque agora se diz privilegiado;

adepto de caminhados, corridas e pedaladas, ele acredita que a inauguração do espaço

dará um novo fôlego aos praticantes da região, que antes tinham que recorrer à rua ou

a locais mais distantes para treinar.

Em sonora, Rogério disse: “Conversando aqui com meu amigo que é um ponto de

encontro aqui de pessoas de runs, que a gente se encontra aqui. Nós sempre sentimos

a necessidade de ter um espaço desses aqui na região e a única coisa que eu estava

conversando com ele, é que espero que o pessoal respeito o espaço, que cuide

bastante do lugar porque o é um espaço do povo e que se ele for bem cuidado,

acredito que vai ser muito proveitoso para todo mundo aqui da região.

A reportagem informou que, além das áreas para caminhadas, assim como a maioria

dos parques de grande porte, há quadras e campos de futebol, mas o parque Chácara

Jockey também te o diferencial de abrigar uma das três maiores pistas de skate do

país, com cerca de 1.500 metros quadrados; o conceito multifuncional é um dos

diferenciais do parque que é dividido em três núcleos, verde, esportivo e cultural.

Inclusive com a construção de um laboratório experimental, que tem o objetivo de

oferecer aos alunos da rede pública acesso às máquinas de produção digital. Para o

prefeito Fernando Haddad, a ideia é atrair públicos diferentes ao mesmo tempo.

Em sonora, Fernando Haddad disse: “Nós temos aqui uma creche e uma pré-escola

instaladas. Nós temos no parque, um skate parque instalado, uma quadra

poliesportiva e os dois campos que foram revitalizados, então isso aqui é um centro

cultural, que já está praticamente reformado. O que tem de mais moderno inclusive,

tanto o FabLab, que já está instalado, quanto o laboratório de experimentação e

inovação audiovisual, em parceria com o Ministério das Comunicações. Então nós

vamos ter várias tribos frequentando aqui nesse novo conceito, mas a maior parte é

lazer e verde”.

A reportagem informou que também registrou algumas queixas e sugestões dos novos

freqüentadores; uma delas é das condições da pista de caminhada, que apresenta

desníveis e vários buracos em meio à terra batida. De acordo com a reportagem, a

outra sobre a necessidade de mais bebedouros. De acordo com o prefeito Haddad, no

entanto, a pista irregular e de terra foi planejada para ser exatamente assim,

atendendo a conceito do parque, mas os pontos adicionais de hidratação devem ser

instalados em breve.

Milton Jung: “Durante todo o fim de semana, todas as dependências do parque foram

ocupadas pelo grupo, mostrando ali que será uma área bastante aproveitada durante

esse período. Eu lembro que a Prefeitura tomou a área do parque em outubro de 2014

como parte do pagamento de uma dívida de IPTU que o Jockey Club de São Paulo tinha

com a cidade de São Paulo”.

Carla Bigatto comentou: “Parece ser muito legal, não fui até lá ainda, mas assim que

for trago as minhas experiências por aqui.”

A rádio Jovem Pan informou em texto que fim de semana de estreia, público lota o

parque Chácara do Jockey no Butantã, zona Oeste de SP. Segundo o texto, grupos se

divertiram nas áreas verdes, esportivas e culturais ao som de Alceu Valença.

Chácara do Jockey é reinaugurada como parque municipal

Inauguração do Parque Chácara do Jockey

Assista, aqui.

Alceu Valença faz show de graça na Chácara do Jockey

A Chácara do Jockey, reinaugurada como parque municipal ontem, terá hoje show de

Alceu Valença.

A apresentação –gratuita– ocorre das 16h às 17h no campo de futebol do parque, que

fica localizado na rua Santa Crescência, 323, Butantã (zona oeste de São Paulo).

A programação deste domingo inclui ainda feira de artesanato, que será realizada nas

baias, das 8h às 17h.

Também ocorrerá uma exposição sobre o bairro do Butantã, além de aulas de

intervenção artística com a Oficina GIRAndando e jogos de imersão em realidade

virtual.

O espaço de 143,5 mil metros quadrados é do tamanho do parque da Água Branca

(zona oeste) e tem um décimo da área do parque Ibirapuera.

O local foi cedido pelo Jockey Club de São Paulo para a prefeitura, da gestão Fernando

Haddad (PT), para quitar parte de uma dívida de IPTU que, junto com o hipódromo,

somava mais de R$ 278 milhões.

Parque Chácara do Jockey é inaugurado

A cidade ganhou mais um parque público neste sábado (30). Foi aberto à população o

Parque Municipal Chácara do Jockey, em um terreno de 143,5 mil metros quadrados

na zona oeste de São Paulo. De acordo com a Prefeitura, moradores da região lutavam

pela criação de um parque há mais de três décadas.

A área foi viabilizada após negociação da gestão Fernando Haddad (PT) com o Jockey

Club. A posse do terreno foi obtida por meio de desapropriação, sem indenização dos

cofres públicos, a fim de abater a dívida de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)

da entidade com o muincípio. As adaptações e a estrutura do parque foram feitas,

segundo a administração municipal, a partir de diálogos com a população da região.

O parque nasce com campos de futebol, stakepark, quadra poliesportiva, playground e

áreas de convivência. A iluminação é feita por 150 luminárias LED. As calçadas do

entorno também receberam melhorias - piso tátil para deficientes e alargamentos em

alguns trechos. "O parque ganhou ainda um Centro de Educação Infantil (CEI) e uma

Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI). Os muros que cercavam a antiga chácara

também foram derrubados e trocados por grades, caracterizando a área como um

parque municipal, como determina a lei. Em uma segunda etapa, será entregue um

polo cultural", afirma a Prefeitura, em nota.

Skate. Um dos destaques do parque é a área para pártica de skate. Conta com 1.365

metros quadrados de área e é o maior circuito do tipo da cidade de São Paulo -

considerado, de acordo com a Prefeitura, um dos três maiores do País.

"Destinado não só aos atletas de skate, mas também de bike BMX e patins street, o

complexo está dividido em duas modalidades. A área de Street, pista com obstáculos

como corrimões, paredes inclinadas e escadarias, possui 965m². Já a Bowl, pista em

formato de piscina no modelo quadribanks, conta com uma área de 400m². A

utilização do skatepark será livre, respeitando as normas e procedimentos de

segurança informados no local, tais como uso de capacete e supervisão de menores",

detalha a administração municipal, em nota. A estimativa é que 500 mil praticantes da

modalidade na capital paulista se beneficiem do espaço.

Veja a programação da Virada Zen que ocorre em SP no fim de semana

Atividades gratuitas ocorrem nos parques Ibirapuera e Vila Madalena. Site da Virada traz locais e horários das práticas.

Assista, aqui.

A Virada Zen começou na segunda-feira (25) oferecendo mais de 600 atividades gratuitas

relacionadas à saúde e bem-estar em toda a cidade e termina neste domingo.

Dias 30 de abril e 1º de maio terão atividades especiais no Parque do Ibirapuera e Vila

Madalena. São atividades gratuitas, voltadas para a promoção (e prática) da paz social,

integração com a cidade, consciência individual e coletiva, além de cuidados com a

alimentação, corpo, mente e emoções.

Virada Zen na Capital

Assista, aqui.

Por lei, espaço é considerado parque municipal

Promotor quer saber se as cancelas também impedem a passagem de pessoas quando

são abaixadas

‘Deveríam fazer o mesmo no Viaduto do Chá’

O inquérito instaurado pelo Ministério Público ocorre com a intenção de minimizar a

sanção do projeto de lei que dá nome de Parque Minhocão ao elevado quando o

espaço está aberto a pessoas e fechado aos carros (leia mais ao lado). É o que afirma o

engenheiro Athos Comolatti, presidente da Associação Parque Minhocão. ‘‘Essa lei foi

uma vitória bastante simbólica, pois ela transformou o parque espontâneo em oficial",

afirmou.

Segundo Athos, um dos aspectos que alimentam a discus são sobre a segurança dos

usuários é a altura do guarda-corpos (proteção lateral). ‘‘A altura mínima estabelecida

pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para evitar quedas é de 1,1

metro. No Minhocão esse limite é respeitado", disse. Segundo esse critério, afirmou o

engenheiro, o MP teria de impedir a passagem de pessoas em outras vias, como o

Viaduto do Chá.

Athos lembrou que o Minhocão é usado como área de lazer pelos moradores da

cidade de São Paulo há mais de 20 anos. "Até onde se sabe, nunca houve uma só

ocorrência de queda ou morte por acidente deste tipo ali", afirmou o engenheiro.

Para ele, o Ministério Público deveria priorizar a criação de mais espaços públicos.

Coleta seletiva dobra em SP, mas Haddad vai atingir só 1/4 da meta

A cidade recicle apenas 2,5% das 3,4 milhões de toneladas geradas por ano

A quantidade de lixo reciclado na cidade de São Paulo mais do que dobrou nos últimos

três anos, mas a gestão Fernando Haddad (PT) vai terminar o atual mandato sem

cumprir a meta de reaproveitar 10% de todo o material produzido na capital.

Passado mais de um ano da lei das sacolinhas de supermercados, nenhuma multa foi

aplicada até agora por seu uso incorreto. O item, agora comprado nos caixas dos

estabelecimentos, são vistos como material de educação ambiental pela prefeitura.

A capital fechou o ano passado com 85 mil toneladas processadas de lixo nas usinas de

triagem ou nas cooperativas de catadores. Em 2013, primeiro da gestão petista, eram

40 mil toneladas. O aumento de 112%, no entanto, fará com que a cidade recicle

apenas 2,5% das 3,4 milhões de toneladas geradas anualmente pelos paulistanos.

"A meta existe para ser perseguida. Desde o ano passado e no primeiro semestre deste

ano, toda a infraestrutura para que ela seja alcançada foi desenvolvida", diz o diretor

de Planejamento e Desenvolvimento da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana

(Amlurb), Samuel Oliveira.

As sacolinhas, lançadas para incentivar a reciclagem, tinham como propósito facilitar a

separação do lixo nas residências. Nas de cor verde, o paulistano deveria colocar o

material reciclável e, na de cor cinza, o lixo comum e também orgânico, a ser levado

para o aterro sanitário.

Pela lei, estabelecimentos comerciais que descumprem a regra podem receber multa

de R$ 500 a R$ 2 milhões - para os moradores da capital, a punição varia de R$ 50 a R$

500.

Oliveira reconhece que os itens impostos pela lei não são responsáveis pelo aumento

da reciclagem. "Ela [a sacolinha] é um diferencial para chamar a atenção, assim como

os jingles que tocam nos caminhões de coleta", diz o diretor da Amlurb.

Uma explicação para a evolução da reciclagem é a expansão do número de ruas

atendidas por caminhões de coleta seletiva. "Chegamos a 89 dos 96 distritos da cidade

com coleta porta em porta. Em 40, a coleta é universalizada (realizada em todas as

ruas). Até 2012, eram 14", conta Oliveira.

Justificativa

O resultado aquém do esperado é justificado pela "lei da oferta e procura". "Estamos

oferecendo uma estrutura adequada à demanda existente hoje. Conforme a

população passe a separar mais o lixo, já temos as bases para que consigamos

processar mais material", diz Oliveira.

O argumento é para justificar o fato de que caminhões de recicláveis passem tão

poucas vezes pelas ruas --em geral, é apenas um dia da semana, contra seis do lixo

comum. "Vamos passando uma vez. Quando vemos que a quantidade é insuficiente,

porque a demanda cresceu, podemos aumentar a oferta", afirma.

Da forma como a coleta foi organizada na cidade, os caminhões podem ser operados

pelas 32 cooperativas ou pelas duas concessionárias do serviço de lixo. Por não

compactar o material coletado nas ruas, os caminhões transportam carga máxima de 3

toneladas de resíduos ante às 11 toneladas que podem levar os caminhões de lixo

comum.

Atitude

Há na cidade moradores que têm de brigar para ter o lixo separado coletado em sua

casa. Um deles é Claudio Spinola, diretor de uma empresa que fornece composteiras

para processar lixo doméstico.

Desde 2009, ele pede caminhões de coleta seletiva em sua rua, no Butantã, na zona

oeste da capital. Spinola chegou a procurar diretamente a cooperativa que atende a

sua região para buscar ajuda.

"Disseram que a quantidade que eu produzia não valia a pena. Então, organizei toda a

vizinhança, a rua de cima e a rua de baixo, e montei um ponto de entrega voluntária

em casa. Aí, sim, passaram a retirar", conta.

Animais

Montar um ponto de entrega de material reciclável, no entanto, causou uma série de

transtornos. "Tivemos de tampar os latões, colocar cadeado, limpar tudo duas vezes

por dia", diz.

Diante das reclamações dos vizinhos, Spinola desistiu da ideia e a coleta parou de ser

feita em sua rua. "Agora, estamos esperando pela empresa e pela Prefeitura", diz.

O conteúdo das sacolas que chegam às unidades de reaproveitamento de lixo precisa

melhorar. Em apenas uma tarde na Central Mecanizada de Triagem de Santo Amaro,

na zona sul da capital, é possível ver de tudo passar pelas esteiras de processamento.

São chuveiros, guarda-chuvas, torneiras plásticas, fitas K7. Até corpos de animais

chegam aos centros.

"É comum a gente achar sapatos, ratos, gatos e já achamos até cães", conta um

funcionário. Esse material vai para os contêineres de rejeitos, que são levados para o

aterro sanitário.

Nos primeiros meses de operação da usina, segundo a administração, 70% dos itens

eram de rejeitos sem utilidade. Atualmente, o porcentual é de 40%.

"Um mito que existe é que não adianta separar porque todo o lixo vai para o mesmo

lugar. Não é verdade. Precisamos que as pessoas separem o lixo e coloquem para a

coleta no dia certo", diz Samuel Oliveira, diretor de Planejamento da Autoridade

Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). O horário da coleta pode ser consultado em

www.capital.sp.gov.br.