são josé, 2 de fevereiro de 2018 jornal da regiÃo ... · entrevista com o dono da havan...

Ano XVIII - Nº 815São José, 2 de fevereiro de 2018 JORNAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS

SEMANALTiragem:

5 mil exemplares

www.correiosc.com.br / facebook.com/correiosc

SÃO JOSÉ É O DESTAQUE

Município é o 6º do Brasilem geração de empregos

E é, também, a 5ª maior economia de Santa CatarinaPÁGINA 6

PÁGINA 7

PÁGINAS 8 E 9

Luciano Hang, diretor-presidente da Havan, quer abrir 500 lojas;a última anunciada foi em São José

Albano Aquino/CSC

ENTREVISTA COM ODONO DA HAVAN

Deputados evereadores voltam

ao trabalhoPÁGINA 4

Volnei Morastoni recebe o cargo de presidente daFecam da prefeita de São José, Adeliana Dal Pont

Divulgação/CSC

Prefeito de Itajaí nocomando da Fecam

PÁGINA 2

Vereador Antônio Lemos

Divulgação/CSC

Vereador vai à lutapara chegar à Câmara

dos Deputados

PÁGINA 3

ELEIÇÃO 2018

Prefeito Juliano defende CPI

PÁGINA 11

SOLUÇÃO PARA A TAXA DE LIXO

São José, 2 de fevereiro de 20182

PRIMEIRALINHA

Fundado em 19 de março de 2000.

Diretor-editorBelmiro Sauthier

ComercialAlbano Aquino

Edilton Maranhão

ReportagemLucas Cervenka

Editoração e ArteRonaldo de Moura Ferro

[email protected]

Tiragem semanal: 5 mil exemplaresCirculação: Grande Florianópolis

EXEMPLAR GRATUITO

Artigos e colunas assinadas não refletem,necessariamente, a opinião do jornal.

Correio de Santa Catarina é uma publicação da CSV Editores AssociadosLtda. Endereço para correspondência: Rua Coletor Irineu Comelli, 225 -Centro Histórico - São José - SC. CEP: 88103-050. Fone: (48) 3241-1252.e-mail: [email protected] / [email protected]

ELEIÇÕES 2018

Vereador Lemos vai a federalAs conversas de bas-

tidor mais frequentes nosúltimos meses do anopassado em relação aovereador Antônio LemosFilho eram sempre asmesmas: que ele se des-filiaria do MDB, que dis-putaria uma vaga de pré-candidato a deputado es-tadual, que seu projetoinclui a Prefeitura de SãoJosé em 2020, que atéestaria disposto a aban-donar a vida política.Agora, neste final de ja-neiro de 2018, a vida po-lítica de Antônio LemosFilho está assim: não vaisair do MDB, não vaiabandonar a vida públi-ca, é inevitável que pen-se em uma possível can-didatura a prefeito deSão José, mas o fatomais marcante é outro -decidiu que vai disputaruma cadeira na Câmarados Deputados na elei-ção deste ano pelo MDB.

Correio – O que levouo sr. a se decidir por umacandidatura a deputadofederal?

Vereador Antônio Le-mos – O entendimentode que São José podecontribuir mais para como Brasil, pois acreditoque temos pessoas boasna cidade, que temosconteúdo político, a gen-te sonha e a gente quer.Foi esse o desejo quemais me motivou a colo-car o meu nome à dispo-sição do partido paraconcorrer a deputado fe-deral.

Correio - Foi um con-vite do partido?

Vereador Antônio Le-mos – O MDB de São Jo-sé tem me dado totalapoio, liberdade paraconstruir. Tivemos umareunião muito boa comos vereadores em setem-bro e neste último dia 25de janeiro outra vez comos vereadores e a dire-ção do partido, suplentese a militância em São Jo-sé. E foi unânime o apoiodado para que pudésse-mos construir essa pos-sibilidade de candidaturaa deputado federal.

Correio – A cúpulaestadual do MDB já foicomunicada?

Vereador Antônio Le-

mos – Eu quis fazer essaconversa, começar como chão, na base. Teremosum encontro com oEduardo Pinho Moreira euma conversa com a cú-pula do partido, para di-zer que São José tempretensão a uma vaga dedeputado federal.

FORÇAEVANGÉLICA

Um candidato a depu-tado federal com um si-gla forte como é o MDBprecisa em torno de 120mil votos para se eleger.Lemos, que é pastorevangélico, poderá ga-nhar o apoio das igrejasevangélicas – são cercade 1.400 no Estado -,mas ele não conta comisso.

Vereador Antônio Le-mos – Eu sou evangélico,mas não represento aIgreja Evangélica. No pe-ríodo em que estamos napolítica em São José(elegeu-se vereador pelaprimeira vez na eleiçãode 2016 e foi o mais vota-do, com 3.747 votos) nósfizemos muitos contatose o trabalho foi no senti-do de uma nova cidade,uma nova construçãopolítica. Hoje tenho mui-tos amigos e grandeapoio com pessoas quenão são evangélicos, detodas as correntes. Entãoa minha visão política es-tá acima de religião oude correntes religiosas.Quero fazer uma políticavoltada para o bem pú-blico e para o cidadão,não me importo qual aideologia política dele,qual a religião dele, o queele pensa. O que me im-porta é que o dinheiropúblico seja bem usado,combater a corrupção eque tenhamos um gover-no de boa gestão e efi-ciência para o cidadão.Essa é a minha batalha.Nesse sentido, vejo queesse é o momento para agente de bem. O Brasilestá precisando de políti-cos que tenham essa vi-são, de gestão e comba-te à corrupção. Emboraseja um grande desafio

no MDB, acredito que éisso que a sociedade bra-sileira está pedindo dapolítica.

Antônio Lemos avaliaque o desgosto das pes-soas com a política e al-guns políticos possa sercanalizado na busca debons candidatos na elei-ção deste ano. “Não temcomo construir uma so-ciedade fora da política enão tem como discutirum planejamento e umanação sem a política”,pensa, e embora muitospolíticos estão com acredibilidade “abaixo dezero, temos bons políti-cos com boa visão eboas propostas para oBrasil e Santa Catarinaem especial”.

CADEIA PARAA CÚPULANACIONAL

Correio - Qual a suaopinião sobre as candi-daturas que se colocampara presidente da Re-pública?

Vereador Antônio Le-mos – Vejo que é umabusca que a sociedadeestá fazendo. São nomese experiências que estãose fazendo, como que seuma nação pudesse serguiada, conduzida porum artista, porque a so-ciedade está desgostosacom a elite política destanação, e eu com a elitepolítica do meu partidopor exemplo, que deve-ria estar na cadeia. Eu,enquanto MDB, sou to-

talmente favorável aoafastamento tanto do Te-mer quanto de toda anossa cúpula que, repito,deveria estar na cadeia,fazendo companhia aEduardo Cunha, em Curi-tiba, e graças a Deuscom o Lula também, embreve. Essa cúpula (doMDB nacional) envergo-nha o partido e envergo-nha a nossa história. OMDB é maior que essacúpula.

Correio - É pré-précandidato a prefeito deSão José em 2020?

Vereador Antônio Le-mos - Depende dos en-caminhamentos. Sou umsoldado do partido. Faleiisso na reunião com oscompanheiros.

Correio - Não preten-de sair do MDB?

Vereador Antônio Le-mos – Não. É verdadeque ser pré-candidato adeputado federal por ou-tros partidos talvez o de-safio seria mais fácil, maspela história que tem oMDB, concordo e achobelíssima, eu gostaria deser candidato pelo MDB.O MDB de São José temmuita potência, o quantoque o partido contribuiue o quanto tem de con-teúdo a oferecer a nossacidade. Eu ficaria tristede passar por uma elei-ção tão importante quan-to essa e o MDB não tercandidato no município,não fazer parte desseprocesso, porque SãoJosé pode e tem muito acontribuir para Santa Ca-tarina e para com o Bra-sil.

Vereador Antônio Lemos: conteúdo político

Ângela Fotografias/Divulgação/CSC

• Prefeitos da regiãoda Grande Florianópolisquerem Gean Loureiro(MDB) no comando daGranfpolis este ano. Eleficou de dizer sim ou nãonesta sexta-feira (2/2),para substituir o prefeitode Governador Celso Ra-mos, Juliano Campos.

• Recado do presi-dente da Câmara dos De-putados, Rodrigo Maia,ao presidente Michel Te-mer: “Ou vota a reformada Previdência em feve-reiro ou não vota maiseste ano”.

• Até o momento aOperação Lava Jato játem 144 pessoas conde-nadas em 181 proces-sos. Também até o mo-mento nenhum com foro

privilegiado foi condena-do no Supremo TribunalFederal (STF).

• O Ministério Públicode SC (MPSC) ingressoucom ação direta de in-const i tuc iona l idade(ADIn) contra a Lei Esta-dual 17.477, de 11 de ja-neiro de 2018, que liberaa venda de cerveja nosestádios de futebol e are-nas desportivas de SC.

• Até 22 de fevereiro,a Universidade do Esta-do de Santa Catarina(Udesc) receberá inscri-ções no Concurso Públi-co nº 01/2017, que ofere-ce 38 vagas de professorefetivo. A inscrição ocor-re na internet e a taxa deR$ 200,00 deve ser pagavia depósito identificado.

RápidasR

OMDB josefense, sob a presidência do verea-dor Clonny Capistrano, começa o ano articu-lando com lideranças estaduais. Em janeiro

foram duas reuniões importantes: a primeira, como presidente do MDB estadual, Mauro Mariani (fo-to); a segunda, com o futuro governador EduardoPinho Moreira (assume o cargo no próximo dia 16de fevereiro). Na pauta, a decisão de que São Josénão será coadjuvante nas eleições de 2018, comopontua Clonny.

MDB-SJ 2018Divulgação/CSC

IPTU SJPara facilitar a distribuição dos carnês do IPTU

2018 na região de Barreiros, a Prefeitura de São Joséiniciou, nesta quinta-feira (1/2), o serviço de entregados carnês de 2018 aos contribuintes dos bairrospróximos. A Central Exclusiva de Atendimento foiinstalada no CEM Maria Iracema Martins de Andra-de, o Barreirão, e ficará à disposição dos moradoresaté sábado (3/2), das 8h às 12h. A escola está locali-zada na Travessa Paulo Luckner, transversal com aRua Otto Julio Malina, no bairro Ipiranga.

São José, 2 de fevereiro de 2018 3

Cidades

GOVERNADOR CELSO RAMOS

Prefeito Juliano propõe CPIEle sugere investigação patrimonialde todos funcionários municipais

Juliano Duarte Cam-pos, prefeito de Gover-nador Celso Ramos,quer passar a limpo o re-cente episódio em queforam encontrados peloBOPE cerca de 40 kg demaconha em um veículoestacionado numa resi-dência sua em São José,no último dia de 2017.Na ocasião, a polícia

apreendeu dezenas depacotes escondidos emum Fiat Uno. O carro ésupostamente de pro-priedade de um amigode Marcos de Miranda,filho do secretário deSegurança de Governa-dor Celso Ramos. Deacordo com Juliano,Marcos estava encarre-gado de cuidar da casadurante uma reforma eteria pedido ao prefeitopara que um amigo dei-xasse o carro estaciona-do na residência. O fato veio à tona

quando o próprio prefei-to postou vídeo em re-des sociais falando emfrente à 1ª DP de São Jo-sé, que prestaria depoi-mento ao delegado res-ponsável pelo caso.Desde então, o prefeitotem rebatido diversascríticas sobre o envolvi-mento com a droga. Emrecente sessão da Câma-ra de Vereadores de Go-vernador Celso Ramos,parlamentares tambémpediram explicações so-bre a compra deste imó-vel e do veículo do pre-feito. Nesta terça-feira

(30/1) ele concedeu en-trevista ao Correio deSanta Catarina.

A CÂMARA

Correio – Qual foi omotivo da ida à Câma-ra?

Prefeito Juliano –Eu fui à Câmara de Ve-readores, primeiro paraesclarecer pra sociedadecomo um todo esse epi-sódio que envolve omeu nome referente àsdrogas. Eu nunca fumeium cigarro na minha vi-da e nunca cheirei co-caína. Então essa pechaeles não vão colocarnunca no meu currículo.Porque eu me submeto aqualquer tipo de exametoxicológico que existeno mundo. É só pedir aminha quebra de sigilotelefónico, bancário,não tenho problema ne-nhum em provar. Não háqualquer tipo de situa-ção que possa envolvero meu nome a qualquerrelacionamento ligadoàs drogas. Quanto às ou-tras situações que estãolevantando, como é queeu adquiri a casa de SãoJosé, como é que o meupatrimônio não sei oque... eu tenho todos osatos comprobatórios.Para quem não sabe, eumorava em São José.Nós vendemos o aparta-mento de São José,compramos uma pro-priedade em Palmas,que vendemos dia 14 de

dezembro passado, eurecebi 500 mil reais. Ouseja, eu não posso ven-der? Eu comprei um ne-gócio, à época, por 185mil e vendi por 500.Que culpa eu tenho?

PEDIDO DE CPI

Correio – Foi suge-rido pelo senhor para aCâmara instalar umaCPI?

Prefeito Juliano –Sim. Eu sugeri queabrisse uma CPI paraque a gente possa levan-tar todos os bens patri-moniais. Não só meu,mas dos vereadores, detodos os funcionários daCâmara, de todos osfuncionários do Execu-tivo e dos ex-prefeitos.E daí vamos ver real-mente quem é que temuma evolução patrimo-nial acima do que o mer-cado possa exigir. Nãotenho problema nenhumde apresentar as minhasdeclarações de impostode renda. Agora, que to-dos façam isso. Não vãoquerer me usar comotrampolim.

Correio – O sr. deuuma declaração que is-so é uma perseguiçãodesde que colocou seunome para concorrer aprefeito de São José.

Prefeito Juliano –Nada pode estar descar-tado no momento. Todomundo sabe do que agente realmente cons-truiu ao longo dos anos

com as pessoas de SãoJosé, e aí é óbvio que tu-do aquilo que tu colhesna tua vida é fruto da-quilo que tu plantas. Ese eu for candidato parao bem da cidade de SãoJosé, vou ser. Queiraeles ou não. Porque elesnão vão me empurrar al-go que eu jamais cometina vida. Estou com aconsciência muito tran-quila. Todo os meusamigos, as pessoas queme conhecem sabem,quem conhece a minhafamília, os meus irmãos,sabe que nós jamais ti-vemos qualquer tipo deenvolvimento com dro-ga, sequer com cigarro.

GESTÃO

Correio – Quaisações o sr. destaca co-mo prefeito? E quaissão os projetos futuros?

Prefeito Juliano –Posso te dizer que o quemais me motiva é saberque nós saímos de umIDEB de 3,6 pra 7,1. Ésaber que não tínhamossequer ambulância, e ho-je temos ambulânciaequipada para atendertoda a demanda da cida-de. Não tínhamos sequerbombeiro militar, e im-plantamos o bombeiromilitar. Todas as escolasforam reformadas e am-pliadas e as salas têm arcondicionado. Toda afrota foi renovada. Ca-minhão de lixo, trapiche,orla, mirante, tudo isso

vem acontecendo nanossa administração. Areceita para a cidade estáestimada para esse anoem R$ 71 milhões. As-sumi em 2013 com R$26 milhões de orçamen-to, 14 e 15 comprometi-dos em dívidas. HojeGovernador Celso Ra-mos tem todas as contasaprovadas no TCE.

TAXA DEPRESERVAÇÃOAMBIENTAL

Correio – Como estáa questão do pedágioambiental?

Juliano – Estamoscom o projeto 100%aprovado e remetendoao Tribunal de Justiça,porque na primeira leieles questionaram al-guns dos artigos achan-do que podem suposta-mente torná-la inconsti-tucional. Nós reformu-lamos através de uma leicomplementar, e esta-mos informando ao Tri-bunal de Justiça e pedin-do para eles a suspeição

da ação direta de in-constitucionalidade, pa-ra que possamos im-plantar a TPA para apróxima temporada. Umestudo que estamos fa-zendo vai indicar o va-lor da tarifa, que sejacorreta e justa para a so-ciedade.

Correio – Os novosempreendimentos imo-biliários têm mudado acara da cidade? É pos-sível que venham ou-tros?

Prefeito Juliano –Condomínios de alto pa-drão, sim. Inclusive jáestamos analisando umprojeto que prevê aconstrução de um con-domínio fechado, com50 propriedades avalia-das na casa de R$ 10 a20 milhões cada uma.Então o cara que vempra cá desfrutar de Go-vernador Celso Ramos ecompra uma casa de R$10 milhões, vai automa-ticamente investir namão de obra local, co-mércio local, é uma cor-rente. Isso para nós émuito bom.

Prefeito Juliano: “minha vida está aberta”

Albano Aquino/CSC


Cidades

ALDO SCHNEIDER ASSUMEPRESIDÊNCIA NA ALESC

O deputado AldoSchneider (PMDB), 1ºvice-presidente da As-sembleia Legislativa deSanta Catarina, vai assu-mir o comando do Legis-lativo estadual na próxi-ma terça-feira, dia 6, às15 horas. A chegada deAldo à Presidência daAlesc será possível gra-ças a um acordo celebra-do em 2016 entre o PP eo PMDB, com anuênciadas demais bancadaspartidárias, para a divi-são da presidência nobiênio 2017-2019. Peloacordo, o PP presidiu oParlamento catarinenseem 2017 com SilvioDreveck. Agora, em2018, o PMDB assume o

comando.Aldo afirmou que de-

dicará sua gestão a votartodos os projetos impor-tantes e de interesse paraSanta Catarina, dandocontinuidade ao que jáfoi feito por Dreveck nodecorrer de 2017. “Va-mos entregar a pauta lim-pa para o nosso suces-sor”, garantiu.Ele também destacou

como prioridade a adap-tação do prédio recente-mente adquirido (R$ 83milhões, na Rua Mauropelo Parlamento catari-nense para abrigar seto-res administrativos daCasa. Aldo defendeu acompra do imóvel, porentender que ele propor-

cionará economia aos co-fres públicos e dará me-lhores condições de tra-balho para os servidoreslegislativos.“A Assembleia devol-

veu nos últimos anos R$380 milhões para o Exe-cutivo de suas econo-mias”, lembrou. “A com-pra do prédio sempre teráos favoráveis e os contrá-rios. É um direito da so-ciedade se manifestar.Mas é um direito do ser-vidor ter condições dig-nas de trabalho para aten-der bem a sociedade. Es-se era um compromissodo nosso mandato”. Aexpectativa é que o novoprédio possa ser ocupadoaté o fim de abril.

Deputado Aldo Schneider, durante coletiva em Rio do Sul;ele assume presidência da Alesc no dia 6, próxima terça-feira

Guto Kuerten/Agência AL

Começa ano legislativoSegunda-feira, 5 de

fevereiro, a Câmara deVereadores de São Joséabre a primeira sessão doano legislativo, presididapor Orvino Coelho deÁvila (PSD). Dois proje-tos se sobressaem: um,que está na Câmara des-de 2015, é o Código deObras; e outro poderá serenviado pelo Executivoque é o Plano Diretor.Este teria sido mandadoà Câmara em 2017, masestá sub judice – o Seco-vi entrou com ação ques-tionando vários dispositi-vos e trancou tudo.Um terceiro projeto,

da Mesa Diretora e de-fendido por Orvino é a

construção de uma sedeprópria para o Legislati-vo josefense. Tambémestá sub judice por inter-ferência do ObservatórioSocial de São José. Orvi-no aguarda, desde o anopassado, decisão sobre a

ação que tramita na Varada Fazenda no Forum domunicípio. O projeto e olocal onde será construí-do o prédio (Beira-mar,próximo ao Supermerca-do Bistek) são etapas en-caminhadas e o presiden-te, que este ano completaseu período (2 anos) nafunção espera concluirseu mandato com essaobra pelo menos inicia-da. Ele argumenta quevários municípios da re-gião têm legislativo comcasa própria, menos SãoJosé, uma cidade com250 mil habitantes e 4ºcolégio eleitoral do Esta-do. “É lamentável” jáafirmou algumas vezes.

Vereador Orvino Coelhode Ávila: mais um ano

Divulgação/CSC

Apesar da crise quevem afetando os municí-pios brasileiros nos últi-mos anos, São José temse destacado economica-mente e nacionalmente.A cidade é a sexta maiorgeradora de empregosem todo o país e a segun-da que mais abriu novasvagas no estado em2017. Além disso, SãoJosé foi o único, entre osmaiores municípios cata-rinenses, que registrouaumento do PIB, consoli-dando-se como a quintamaior economia de SantaCatarina.De acordo com o últi-

mo levantamento elabo-rado pelo Cadastro Geralde Empregados e De-sempregados (Caged),do Ministério do Traba-lho e Emprego, São Joséocupa a sexta colocaçãono ranking das cidadesbrasileiras que mais gera-ram empregos formaisaté dezembro de 2017.No ano passado, foramcriadas 2.517 novas va-

gas. Entre os municípiosde Santa Catarina, SãoJosé também aparece co-mo a segunda no rankingna geração de empregos. O município também

registrou o maior aumen-to do Produto InternoBruto (PIB) entre os 10maiores municípios doestado. O cálculo foi di-vulgado recentementepela Federação Catari-nense de Municípios (Fe-cam) com base em infor-mações do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Es-tatística. O levantamento mos-

tra que, em 2015, as cida-des catarinenses perde-ram 7,22% do PIB (Pro-duto Interno Bruto). Nes-te cenário, considerandoo PIB referente aos tribu-tos municipais, São Josése destacou. Entre as ci-dades com a maior arre-cadação do estado, a úni-ca que cresceu foi SãoJosé, que obteve um de-sempenho 4,18% melhordo que o ano anterior. Pa-

ra a prefeita Adeliana DalPont, os resultados ex-pressivos refletem os es-forços que a gestão mu-nicipal tem feito para es-timular o desenvolvi-mento da economia nacidade e valorização daspessoas. “Temos umcompromisso firmadocom a nossa cidade e anossa gente. Estamos nos

dedicando diariamentepara gerar novas possibi-lidades de crescimentonos mais variados seg-mentos da sociedade e osdados confirmam que es-te trabalho tem dado cer-to. Estamos conseguindodriblar a crise econômicacom muita força de von-tade, seriedade e gestão”,assinala Adeliana.

EMPREGOSE PIB

O maior aumento deriqueza entre essas cida-des do estado também foide São José, cujo PIB su-biu de R$ 7,97 bilhõespara R$ 10,05 bilhões,um aumento real de15,25% quando descon-tada a inflação do perío-do. Além disso, a rendaper capita, teve um im-portante incremento, pas-sando de R$ 35 mil paraR$ 43 mil. Além da expansão co-

mercial e a ascensão dos

parques industriais deSão José, a cidade man-teve os setores da cons-trução civil e de serviçobem aquecidos em 2017.“A multiplicidade econô-mica é uma característicapeculiar da cidade de SãoJosé e corrobora para quetenhamos mais flexibili-dade e equilíbrio dos se-tores. Além disso, esta-

mos apostando constan-temente em projetos quedesenvolvam a culturado ecossistema de inova-ção, atraindo cada vezmais investidores e em-presas (ver págs. 8 e 9)para a cidade, e conse-quentemente, mais em-pregos passam a ser ofer-tados aqui”, explica o se-cretário de Desenvolvi-mento Econômico e Ino-vação, Waldemar Bor-nhausen Neto.

Em meio a um cená-rio onde a taxa de de-semprego anual no Bra-sil subiu de 11,5% em2016 para 12,7% em2017, a maior da sériehistórica, iniciada em2012, de acordo com osdados do IBGE, a cidadede São José se manteveprodutiva quanto à gera-ção de novas vagas con-seguindo se destacar en-tre as cidades considerasgrandes polos econômi-cos, como São Paulo eRio de Janeiro.


Cidades

São José é a sexta cidade que maisgerou empregos no Brasil em 2017

O município também registrou o maior aumento do PIB entre as grandes cidades do estado

EmprEgo na grandE Florianópolis Em 2017município admissões demissões Total

antônio Carlos 1.388 711 677

Biguaçu 4.812 5.069 -257

Florianópolis 83.864 87.558 -3.694

gov. Celso ramos 907 848 59

palhoça 17.666 17.719 -53

paulo lopes 798 778 20

sto amaro da imperatriz 1.964 2.123 -159

são José 50.186 47.669 2.517

são pedro de alcântara 194 210 -16

sC 924.330 894.889 29.441Fonte: MTE/Caged

Município ganha posição de destaque em SC e no Brasil

Divulgação/CSC


Cidades

Para transformar aFecam (FederaçãoCatarinense dos

Municípios) em uma ins-tituição cada vez maisforte, o prefeito de Itajaí,Volnei Morastoni(MDB), que assumiunesta quarta-feira (31/1)a presidência da entidade(período de um ano),aponta um caminho: aunião dos prefeitos embusca de recursos e pau-tas que tenham alcanceconsistente para os mu-nicípios. “Vamos apro-fundar esse trabalho queestá sendo feito há muitotempo, porque a Fecam édos prefeitos, e por issotemos que fazer a Fecamcada vez mais fortaleci-da”, pontua.Morastoni, que rece-

beu o cargo da prefeitade São José, AdelianaDal Pont (PSD), no audi-tório lotado da Granfpo-lis (Associação dos Mu-nicípios da Grande Flo-rianópolis), presença dogovernador em exercícioEduardo Pinho Moreira,do presidente da CNM(Confederação Nacionaldos Municípios), PauloZiulkoski, senadores Dá-rio Berger e Dalírio Be-ber, deputados, prefeitose vereadores de todas asregiões do Estado, colo-ca que, em primeiro lu-

gar, deverá haver umaintegração maior entreos prefeitos das 21 asso-ciações “que represen-tam uma força especialpara a defesa de nossaspropostas na AssembleiaLegislativa, nos gover-nos do estado e federal eno Congresso Nacional”.Um dos primeiros de-

safios de Morastoni éconseguir a liberação deR$ 78 milhões para osmunicípios catarinenses,que o presidente Temerprometeu ano passadoaos prefeitos para queapoiem a reforma daPrevidência. “A promes-sa ainda não foi cumpri-da. Os municípios estãoprecisando de recursos.Desde 2009 estamoscom a maioria dos pro-gramas federais congela-dos ou com reajustes mí-nimos. Os municípios re-cebem cada vez mais en-cargos do governo fede-ral e do Estado sem con-trapartida. O presidenteTemer prometeu tambémrealinhar os programasfederais – saúde é o pon-to central”.Neste detalhe, o pre-

sidente da Fecam desta-ca o que atinge Itajaí.“Do R$ 1 bilhão que ogoverno do Estado deveao setor de Saúde, emtorno de R$ 300 milhões

é a conta que deve aosmunicípios. Itajaí, porexemplo, são quase R$30 milhões”. Essas situa-ções levam os municí-pios a promoverem anoapós ano, a Marcha dosPrefeitos a Brasília, como pires na mão, mas “is-so é importante, pois sãotransferências constitu-cionais que não são re-passadas, e só saem commuita pressão”.

ADELIANAFOI À LUTA

A prefeita de São Jo-sé, Adeliana Dal Pont,nos 12 meses em que di-rigiu a Fecam não des-cansou. Foi inúmeras ve-zes a Brasília e, juntocom as federações noPaís e a ConfederaçãoNacional dos Municí-pios, Ziulkoski à frente,batalhou por várias rei-vindicações. O resultadomais expressivo foi a ne-

gociação que derrubou oveto do presidente Temersobre o ISS (Imposto So-bre Serviço) dos cartõesde crédito: antes o di-nheiro caía na conta dasempresas, mais de 80%delas em São Paulo.Além disso, Adeliana

destaca o pagamento doICMS (governo do esta-do) que havia sido retira-do do Fundo Social, enegociações de sucessoaos municípios como otransporte escolar – osmunicípios transportamos alunos e a compensa-ção era pouca e houveaumento nos recursos re-passados – “e tivemosmuitas leis aprovadas naassembleia Legislativacom a colaboração dosdeputados de todas as re-giões”. Mais, nas con-quistas de Adeliana nocomando da Fecam: aSecretaria da Fazendadeve informar aos muni-cípios as transações so-bre cartões de crédito.

PRESIDENTE DA FECAM

Prefeito Morastoni é eleito por aclamação

Prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, assume comando da Fecam, tendo ao fundo o presidente da CNM,Paulo Ziulkoski, o senador Dário Berger e o governador em exercício Eduardo Pinho Moreira

Marcos Porto/Divulgação/CSC

ZIULKOSKI, EX-PRESIDENTE?Paulo Roberto

Ziulkoski, ex-prefei-to de Mariana Pi-mentel, municípiocom 4 mil habitantesna Grande Porto Ale-gre é presidente daConfederação Nacio-nal dos Municípios(CNM) há 22 anos. Alongevidade dele nocargo começou a sercontestada e surgiu oMovimento Renova-ção – Mudar a CNM,Mudar o Brasil. Já foram realizadas várias reu-niões em todas as Federações em busca de apoiopara mudança, que poderá ocorrer na eleição mar-cada para março próximo.Entre as bandeiras do movimento, estas: 1 – A

diretoria da CNM deverá ser formada apenas porprefeitos no exercício do cargo; 2 – Fim da reelei-ção; 3 – Mais transparência nos atos e gastos daCNM. Paulo Ziulkoski, que é filiado ao MDB no Rio

Grande do Sul, dedicou os últimos anos ao co-mando da Confederação e sempre foi reeleito. Aoser indagado sobre o movimento disse que “ouvifalar, são bem-vindos, prefeitos sérios que quei-ram participar do processo democrático no mo-mento oportuno”.Ele sempre liderou a Marcha dos Prefeitos a

Brasília em dezenas de oportunidades, quandomontou um autêntico quartel general na capital dopaís em mobilizações em benefício dos municí-pios. Quer dizer: perdeu o gosto de ser apenas pre-feito para defender todos eles. “Prefeito não queroser mais”, diz.

RECONHECIMENTO

Pelo trabalho realizado até agora, Paulo Ziul-koski tem o reconhecimento da ex-presidente daFecam, prefeita de São José, Adeliana Dal Pont edo novo presidente, eleito por aclamação, prefeitode Itajaí, Volnei Morastoni. Adeliana: “Na Fecam,a cada ano troca o presidente, é outro gás, outraforça. O presidente Paulo tem trabalhado muitonesses anos, foi um comandante de muitas mudan-ças, mas é importante que se criem novas lideran-ças e o movimento não se perca”. Pergunta: a sra.poderá se candidatar à presidência da CNM? Res-posta: “Não”. Morastoni opina: “O Paulo fez um grande tra-

balho na CNM, deu vida, atitude e presença para aConfederação. Mas como ele está no cargo há mui-to tempo, é natural uma oxigenação, uma alternân-cia de poder. Porém, tudo isso tem que ser feito deforma altamente civilizada e democrática”.Um das pautas (“são mais de 100”) que tem co-

locado Paulo Ziulkoski na linha de frente, em Bra-sília, é o aumento no repasse do FPM (Fundo deParticipação dos Municípios) às prefeituras. Hoje éde 24,5% e ele defende mais 1% de reajuste, querdizer, 25,5% “o que representa R$ 4 bilhões a maispor ano”, explica o líder municipalista. Ele infor-ma que o Senado já aprovou o projeto que agoratramita na Câmara dos Deputados.

Elza Fiúza/Agência Brasil/Divulgação/CSC

A NOVA DIRETORIA

presidente: Volnei morastoni, prefeito de itajaí1ª vice-presidente: sissi Blind, prefeita de são Cristóvão do sul2º vice-presidente: marlon roberto neuber, prefeito de itapoá3º vice-presidente: lírio dagort, prefeito de Xaxim1º secretário: paulo roberto Weiss, prefeito de rodeio2º secretário: giovani nunes, prefeito de são Joaquim


Cidades

Mais uma loja da Havan em São José PREFEITAADELIANA DALPONT“Sempre muito gentil

o Luciano quando falada cidade, que realmenteé uma cidade fértil, nóstemos recebido muitasempresas e a prefeituratem se postado para ser

uma cidade empreende-dora, estamos num tra-balho com o Sebrae paraque isso aconteça e sejaaprimorado. Nosso lemaé que juntos a gente fazuma São José melhor.Bem-vinda a nova lojaserá na Geroncio Thi-ves, que vai dar vida aolocal e isso vai ser bom

para toda a região, masmais que isso, a cidadetambém é uma grandegeradora de empregos.Nosso PIB é o que maiscresceu no estado e issonos deixa com bastantetranquilidade. A gentetem trabalhado para serempreendedor e chamara atenção dos empresá-

rios é por isso que nos-sas contas estão em dia,que eu tento fazer a pre-feitura como se fosseuma grande empresa, eé, já que emprega maisde 5 mil servidores eatende 250 mil pessoas.Faço um pedido especialna sua seleção de fun-cionários, que priorize

os josefense, pois quere-mos que o nosso índicede geração aumente e is-so vai ser muito impor-tante. Muito-bem vindo,conte com a gente. Esta-mos sempre prontos pa-ra atender os empresá-rios que querem investirna cidade porque todomundo ganha com isso”. Adeliana Dal Pont

Divulgação/CSC

ENTREVISTA: LUCIANO HANG, DIRETOR-PRESIDENTE DA HAVAN

Ele faz questão de di-zer – e repetir – que éuma pessoa feliz 24 ho-ras, todos os dias. Deixaclaro que não se inco-moda, que trabalha o diatodo, que viaja muito esempre se entende comtodo o mundo. De umapequena loja em Brus-que, hoje a Havan tem107 lojas espalhadas por15 estados, tem 12 milempregos diretos e 40mil indiretos. LucianoHang, sempre com umar e desenvoltura jovial,diretor-presidente desseconglomerado, 55 anos,projeta que quando che-gar aos 75 “acredito queterei 500 lojas no país”.Dia 26 de janeiro ele fezo lançamento da segun-da unidade em São José(gabinete da prefeitaAdeliana Dal Pont), emárea na Rua GerôncioThives, Campinas, com6,5 mil metros quadra-dos “sem a estátua da Li-berdade, mas será a lojamais bonita da região”.

A nova unidade emSão José vai oferecer150 empregos diretos (aseleção será nos próxi-mos quatro meses), teráduas áreas de alimenta-ção e Luciano consideraa localização “fantástica,perto de um shopping(Itaguaçu) amplo esta-cionamento, uma lojabranca, alta, linda quevai revitalizar a rua (Ge-rôncio Thives)”. “Assimque tivermos o alvará deconstrução em 3 a 4 me-ses, vamos empregar omais rápido possível,porque o que nós quere-mos é a alegria da mu-lherada e felicidade doshomens, porque acabampagando mais barato e

fazemos a alegria de to-da a família”.Luciano Hang anun-

ciou que pretende abrirmais seis lojas na região– hoje são cinco. As no-vas lojas, incluindo a se-gunda em São José, se-rão três em Florianópo-lis – uma delas é no IlhaShopping, região Norte,uma no Sul da Ilha e umaterceira que não citou olocal; mais uma em Pa-lhoça e uma em Biguaçu,porque “acreditamosnesse povo maravilho-so”. E mais: informa queaté o final deste ano “te-remos 120 ou 125 mega-lojas no país, porque te-mos mais 30 terrenosque estamos observando

com essa finalidade”.

EXPANSÃO DAEMPRESA

O diretor-presidenteanunciou também al-guns números da empre-sa em 2017, apesar “dese falar muito em crise”.Luciano Hang: “A Ha-van cresceu 40% anopassado e em janeirodeste ano cresceu 50%.Acordamos todos osdias e pensamos: o quefazer para ganhar o cora-ção dos nossos fãs, por-que não temos clientes,mas temos fãs, e para is-so temos que fazer coi-sas fantásticas”.

A Havan é a maiorcliente da Intelbras (temsede em São José). Issoé geração de ICMS, ge-ração de emprego na ci-dade. Temos 12 mil em-pregos diretos e 60 milindiretos. Até o finaldeste ano deveremos ge-rar mais 3 mil empregosdiretos e 70 mil indire-tos. “Fico muito felizcom o emprego, porquerepresenta a dignidadede uma pessoa”.Por que mais uma lo-

ja em São José? Lucia-no: “Fomos muito bemrecebidos pela popula-ção e viemos para SãoJosé porque a prefeitanos encontrou e disse“Luciano, a segunda lo-

ja, a primeira está lota-da”.Em 2017, a Havan,

na contabilidade de Lu-ciano Hang, pagou R$1,2 bilhão de impostos,benefícios e contribui-ções e no início destemês de fevereiro de2018 atende o Programade Participação de Re-sultados, que significa adistribuição de R$16 mi-lhões aos funcionários,porque “a Havan foimuito bem no ano passa-do”.Até 2022 o empresá-

rio diz que pretendeinaugurar 200 megalo-jas, a cada 5 anos maiscem megalojas. “Nossoprojeto é montar no mí-

nimo 500 megalojas emtodos os estados. Esta-mos em 15 estados, oBrasil é muito grande,tem muita capacidade,eu acho que o Brasil vaivoltar a se desenvolvermuito e nós queremoslevar uma loja de quali-dade para as cidades. Eutenho 55 anos, e achoque com 75 anos eu terei500 lojas, não vou pararde trabalhar nunca”.A Havan mede a sa-

tisfação de seus clientesatravés de uma técnicainternacional chamadaNPS (Net Promoter Sco-re). Luciano conta queem uma de suas viagensao exterior (Nova York,para a maior feira mun-dial do varejo), leu emuma revista que o scoredas empresas pelo mun-do “me deixou satisfeito,porque a Havan estádentro desse score – asempresas americanasque fazem um grandesucesso estão lá com 79,82, que é o maior desseNPS. A Havan, no mêspassado, teve 88 de pon-tuação”.Luciano comenta o

fato: “Estou dizendo quea Havan, a cada dia quepassa, quer conquistar ocoração de seus fãs, fa-zer cada vez melhor,ofertando produtos dequalidade, preços, con-dições de pagamentos,estacionamento. Nósqueremos, todos os dias,fazer uma empresa me-lhor e levando para as ci-dades mais alegria. Achoque não temos que cres-cer por crescer, temosque conquistar as pes-soas e não diferentemen-te, o poder público, porisso a gente chega emmuitas, muitas cidades”.

“ESTE É O ANO DA TRANSFORMAÇÃO DO NOSSO PAIS”

Empresário Luciano Hang: meta é abrir 500 lojas

Albano Aquino/CSC

BRASIL 200 EMUDANÇAS

A ex-presidente daDudalina, Sônia Hess deSouza convidou Lucia-no Hang e muitos em-presários a assinaremum documento chamadoBrasil 200 (que vai co-memorar os 200 anos deindependência do Brasilem 2022) e pretende in-fluenciar 2018 com pro-postas que consigam ti-rar o país dos turbilhõesnas áreas econômica,política e social. Lucia-no aderiu imediatamen-te, com esse argumento:“Nesses últimos anos,os empresários e em-preendedores terceiriza-ram a política. Nós sim-plesmente saímos fora.Estou falando da era PT.Não importa a sua pro-fissão, o que você faz davida, você tem que pen-sar em política, não na-quela política do finalde semana, do butiquim,do buteco - temos quenos preparar para aseleições de 2018, por-que este é o ano datransformação do nossopaís. Estamos construin-do um discurso de libe-ralismo econômico econservadorismo no es-tilo de vida, ou seja oBrasil tem que voltarpara os trilhos. Esta é aessência do que defen-demos com o Brasil200”.

Correio – E tambémde apoio às reformasencaminhadas pelopresidente Temer?

Luciano Hang – Vo-cê não pode ter um polí-tico populista, que dizque vai votar contra asreformas necessárias pa-ra ganhar o voto para aspróximas eleições, o ca-ra tem que ter a capaci-dade e coragem de dizerque vou votar nesse pro-cesso porque é um pro-jeto bom para o Brasil.A reforma das leis traba-lhistas foram importan-tes, a reforma da Previ-dência não é para tirar odinheiro da minha mãeque ganha R$ 800 pormês. Minha mãe foioperária, meu pai foioperário e eu tambémfui operário. A reforma

da Previdência é paraacabar com o privilégiode quem ganha R$ 50,100, 300 mil por mês,trabalha pouco e ganhamuito.

JEITÃO DEPOLÍTICO

Quando Luciano en-trou no gabinete da pre-feita Adeliana, em SãoJosé, para lançar a novaloja da Havan, cumpri-mentou uma a uma aspessoas que ali estavam,e efusivamente Hamil-ton Reginaldo e a pre-feita. Representou ocomportamento de umpolítico experiente, deum pré-candidato a al-gum cargo eletivo em2018? Além disso, fezum pronunciamento fá-cil de se entender.

Luciano Hang – Souum vendedor. Antes decomeçar a Havan eu eravendedor. Sempre fui omesmo na vida: simpa-tia, simplicidade, humil-dade, é meu estilo de vi-da. Às vezes os empre-sários têm vergonha, vaide pessoa para pessoa.Eu sou um cara expres-sivo, abraço, cumpri-mento todo mundo, issoé da minha pessoa. Te-nho dito o seguinte: sevocê tiver um bom ges-tor, ele não é simpático,mas é um ótimo cara pa-ra o país, temos que vo-tar nele, não necessaria-mente que você tem quevotar naquele seu amigoque toma cerveja comvocê, você tem que es-colher para gerir suaempresa, para gerir omunicípio, um estado ouum país. Tem é que con-tratar o melhor gestor,aquele que sabe para on-de vai levar o barco, ésimples assim. Nós bo-tamos a nossa políticana mão de gente incom-petente, que nunca teveuma correca para darágua.O empresário. Que

era filiado ao MDB edeixou o partido em ja-neiro passado, tem seunome citado em conver-sas nos bastidores dapolítica como possívelcandidato ao governo doEstado na eleição deste

ano. Ele topa?Luciano Hang - Co-

loquei meu nome à dis-posição da política, nãoquer dizer que eu sejacandidato, mas esse anoeu vou me envolvermais na política. Voutentar dizer para as pes-soas não votem nessecara porque nunca feznada na vida e o que elefala não tem coerênciacom o que precisa serfeito. Viajo o mundo to-do, o Brasil é o paísmais caro do mundo,uma calça jeans vocêpaga dez vezes mais ca-ro aqui do que nos Esta-dos Unidos, um celulartambém. E porque pagamais caro? Porque temmuito imposto, e temmuito imposto porqueroubam ou gastam mal odinheiro dos impostos,então tem que fazermais com menos, botaros computadores paratrabalhar, reduzir a má-quina pública, o tama-nho do Estado, reduzir opreço das coisas paraque o povo possa consu-mir, possa viver. Se vo-cê ganha R$ 1 mil noBrasil e se você ganhaU$ 1 mil nos EstadosUnidos, o poder de com-pra desse mil lá é dezvezes maior que o brasi-leiro. Estou falando demoeda contra moeda,então o seguinte: nós es-tamos pagando muitocaro para viver, culpa dequem votou errado, en-tão para mudar esse paístemos que mudar nossovoto. No momento nãosou filiado a nenhumpartido e tenho tempo

para isso até abril próxi-mo.

EX-EMEDEBISTA

Correio – Porque sedesfiliou do MDB?

Luciano Hang – Euquero ter a liberdade defalar aquilo que eu sem-pre achei que está certoou errado. Estava filiadoao PMDB (agora éMDB) por uma parteemocional. Me filiei aopartido para votar emLuiz Henrique da Sil-veira como candidato acandidato ao governo doEstado na época que eledisputou com o PedroIvo Campos, na prévia.O Luiz Henrique é co-mo se fosse meu pai, erauma pessoa fantástica,foi o melhor governadorde Santa Catarina. Fezum governo que aproxi-mou as pessoas, não di-vidiu, até os que nãoeram do partido dele sedavam bem com ele. Éisso que temos que fazerno país, unificar essepaís sem credo, sem ra-ça, sem classes sociais eo objetivo principal édesenvolvimento e tra-balho, alegria, como tra-balham os outros países.

BOLSONARO

O empresário estáconversando com o pré-candidato a presidenteda República, deputadofederal Jair Bolsonaro.“É, tenho falado comele”, diz Luciano Hang,e faz reparos a quem

chama o parlamentar deradical. “Se você estácom o barco virado decabeça para baixo, paravirar de cabeça para ci-ma não tem que ser radi-cal? Não quero ter umcandidato a presidenteque vai chover no mo-lhado. Tenho conversa-do com o Jair, ele querfazer mudanças, as mu-danças que ele quer opovo quer, tanto que tem60% de audiência. Fala-mos de política, dos car-gos disponíveis que temna administração emSanta Catarina, e vamosvoltar a nos reunir. Nãodescarto nenhum candi-dato, mas tem que ser li-beralismo na economiae conservadorismo noscostumes. O Brasil vi-

rou de cabeça para bai-xo nos dois conceitos,eu tenho falado que piorque a corrupção é a in-competência e pior quea incompetência é máideologia e ultrapassada.O PT tinha as três coisasruins: uma ideologia ul-trapassada, incompetên-cia e corrupção, acaboucom o país. Temos quearranjar um candidatocompetente, que não se-ja corrupto e aí vamospara a frente.

Correio – Nessaconturbada situaçãoeconômica e políticaque o país vive hoje,qual a expectativa?

Luciano Hang – Vaimelhorar. Eu estou ace-lerando, abrindo lojas,dando emprego.

“São José é uma cida-de que nos recebeu hámuitos anos de uma ma-neira fantástica. Tínha-mos uma loja, que embo-ra não seja em São José,mas estava muito próxi-mo a São José (na margi-nal da Via Expressa) eatendia a cidade, logo fi-zemos uma no outro ladoda cidade (trevo de Bar-reiros) onde vai muitobem e sempre procura-mos outro espaço na ci-dade. Falei para a prefei-ta (Adeliana Dal Pont)que essa é a segunda lojada cidade mas quem sabepossa vir a terceira, aquarta, nós queremos ca-da vez chegar mais pró-ximo do cliente, princi-

palmente cliente comoesse povo maravilhosode São José, povo que re-cebe a gente de braçosabertos. Adoro esse povoaqui, quem mora pertodo mar nunca está de malcom a vida, já acordacom esse marzão aí ilu-minando tudo”.


Cidades

Luciano Hang

Albano Aquino/CSC

MAIS UMA LOJA DA HAVAN EM SÃO JOSÉ

LUCIANO

Local escolhido para nova unidade era um antigo mercado na rua Gerôncio Thives

Albano Aquino/CSC


Cidades

Aqui TemPRODUTOS

&

SERVIÇOS

A Prefeitura de Flo-rianópolis projeta para oinício do ano letivo de2018 (em 19/2) atenderna rede municipal 7.126crianças em creches(quatro meses a 3 anos e11 meses) e 6.634 na pré-escola (4 a 5 anos e 11meses), 13.760 criançasem educação infantil.Existem ainda 910 vagasnão ocupadas, fazendocom que a projeção deatendimento possa che-gar a 14.670 crianças.Para este ano letivo, a

procura por creche au-mentou em 62%, se com-parado a 2017. A prefei-tura afirma que a fila deespera foi reduzida em55%, se comparada aoinício do ano passado,

com a inserção de 3.663novas crianças na educa-ção Infantil, graças à ges-tão de espaços físicos ede grupos de atendimen-to, e sem a inauguraçãode nenhuma unidadeeducativa, perfazendohoje 1.331 criançasaguardando uma vaga. Até o final de 2018, a

expectativa do secretáriode Educação, MaurícioFernandes Pereira, é quea rede municipal seja ain-

da mais ampliada, pas-sando a atender 16.170crianças da educação in-fantil. Lembra que estãoem construção dez cre-ches nas localidades deVila Aparecida, Capoei-ras, Tapera, Rio Tavares,Morro do Horácio, Mor-ro do Céu, Santa Vitória,Caeira do Saco dos Li-mões, Rio Vermelho e In-gleses. Para 2019, a metaé disponibilizar para apopulação 17.764 vagas.

Será realizada nestefinal de semana, de sex-ta-feira (2/2) a domingo(4/2), a 1ª Feira de Arte-sanato Indígena Kain-gang, em Florianópolis,no terminal desativadodo Saco dos Limões (Ti-sac). Desde o começo dejaneiro o Tisac abrigaprovisoriamente indíge-nas que vêm à capitalvender artesanato natemporada de verão,atendendo acordo media-do pelo Ministério Públi-co Federal em Santa Ca-tarina (MPF/SC).Conforme o acordo,

que teve a mediação daprocuradora do MPF/SCAnalúcia Hartmann,União, Funai, Estado ePrefeitura de Florianópo-lis se responsabilizarampor readequar o Tisac pa-

ra abrigo provisório dosindígenas. Famílias indí-genas das etnias Xoklenge Kaingang, do Oeste ca-tarinense, do Paraná e doRio Grande do Sul, vêmtodo ano à capital venderseus artesanatos na tem-porada de verão.A 1ª Feira de Artesa-

nato Indígena Kaingangserá aberta oficialmenteàs 9h de sexta-feira (2/2),com a presença de auto-ridades e convidados.Em seguida haverá aapresentação de um gru-po de dança indígena. Aprogramação continua às13h30 com apresenta-ções de músicas tradicio-nais (adultas e infantis),contação de histórias egrupo de dança. Às15h30 haverá uma pales-tra sobre as ervas dos

“kujá” (pajés). As famí-lias Kaingang aceitarãodoações durante o even-to.

O caso – Em sentençade 13 de novembro doano passado a Justiça Fe-deral determinou queUnião, Funai, Municípiode Florianópolis e Estadode Santa Catarina consti-tuíssem Grupo de Traba-lho Interinstitucional pa-ra definir os critérios deconstrução de uma Casade Passagem para os in-dígenas que vêm a Flo-rianópolis durante o ve-rão. A decisão tambémobrigou União, Funai emunicípio a providencia-rem, enquanto a Casa dePassagem não fosseconstruída, um local ade-quado para acomodar osindígenas.

Feira de Artesanato KaingangNO TISAC EM FLORIANÓPOLIS

PREFEITURA REDUZ FILADE ESPERA PARA CRECHES

PMF/Divulgação/CSC


Cidades

liCEnça amBiEnTal dE opEração

rua Cauassú,loteamento Jardim Botânico,potecas - são Josésanta Catarina.

HaBiTar EmprEEndimEnTos imoBiliÁrios lTda, CnpJ:09.243.499/0001-32, torna público que obteve a licençaambiental de operação n°003/2018/Fmads/sJ para oCondomínio residencial Elza Bonecher construído na ruaalmerinda Francisco dos santos, Bairro real parque, junto aFundação do meio ambiente de são José - Fmads.

pEdido dE liCEnça amBiEnTalliCEnça amBiEnTal dE opEração


Kim & KEllEr inCorporação lTda, CnpJ11.440.374/0001-44 torna público que requereu licençaambiental de operação para o condomínio residencial implan-tado na rua guilherme Jacob Buch, Barreiros - são José/sC,junto a Fundação do meio ambiente de são José - Fmads.

pEdido dE liCEnça amBiEnTalliCEnça amBiEnTal dE opEração


FErrEira anTunEs ConsTrução E inCorporação lTda,CnpJ: 04.153.051/0001-04, torna público que obteve alicença ambiental de instalação n° 017/2016 e autorização deCorte de Árvore n°052/2016 para o condomínio Vivarte re si -dence, a ser implantado na rua Tiradentes, bairro Kobrasol,junto a Fundação do meio ambiente de são José - Fmads.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

O SINCOVAR-SJ – Sindicato do Comércio Varejista de São José, CON-VOCA todas as empresas da categoria econômica do Comércio Varejistas,exceto Comércio Varejista de Combustíveis Minerais e de Supermercadose do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios, associadas ou não, comSede, Filial, Sucursal, Agência ou Estabelecimento no Município de SãoJose/SC, para participarem da ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA a serrealizada às 16h:30min., em primeira chamada, e, 17:00h. em segunda, nodia 15 de fevereiro de 2018, na avenida Leoberto Leal, nº. 64, Barreiros,São José/SC, para tratar da seguinte ordem do dia:

1 - Deliberação e Aprovação do Parecer do Conselho Fiscal, referente aprestação de contas dos meses de janeiro a dezembro 2017, conformeart. 20, V, c./c. art. 22, I, do Estatuto Social; 2 - Assuntos Gerais.

São José (SC), 26 de janeiro de 2018.

Roberto Alexandre Carmes Presidente

LIGUE E ANUNCIE(48) 3241-1252

[email protected]

Grupo avalia cobrança retroativada coleta de lixo na Capital

O prefeito Gean Lou-reiro (MDB) recebeu(29/1), no gabinete, re-presentantes de entidadesempresariais e comunitá-rias, além de vereadores esecretários para tratar so-bre a cobrança retroativada taxa de coleta de resí-duos sólidos na Capital.Desde que o problemasurgiu, em meados de2017, o assunto tem sidotratado de perto pelaCDL de Florianópolis, nabusca de uma soluçãojusta e equilibrada paratodos os envolvidos. Du-rante o encontro, o prefei-to foi categórico em afir-mar que a cobrança não éalgo que a prefeitura gos-taria de efetivar, mas quea Procuradoria Geral doMunicípio em 2016 tevea interpretação da Leimunicipal que o descontoconcedido aos contri-buintes não residenciaisteria validade de apenasum ano. “Não é um valorque a prefeitura gostariade realizar, mas na posi-ção de chefe do poderexecutivo, preciso efeti-var a cobrança dessa dife-rença, inclusive incluindoos valores retroativos dosúltimos cinco anos”, afir-mou Loureiro. Em busca

de uma solução efetiva, oprefeito sugeriu formarum grupo com represen-tantes de entidades em-presarias e comunitárias,vereadores e do conselhomunicipal de saneamentopara sanar de vez o pro-blema que ficou reveladono início de 2018. A ideiaé que o grupo de trabalhodiscuta a melhor formade efetivar o rateio deuma nova taxa de coletados resíduos sólidos paralevar o projeto de lei àCâmara de Vereadoresatéé maio deste ano eaprovado em setembro. Apartir da aprovação do le-gislativo, teremos novasregras de cobrança a par-

tir de 2019.

PROJETO DE LEI

A prefeitura ficou deencaminhar na próximasegunda-feira (5/2 umprojeto de lei para anistiados valores retroativos àCâmara. Será solicitado aremissão de 2012, com apossibilidade de compen-sação de 2012 e a revoga-ção da Lei complementarnº 136/2004. Para Lido-mar Bison, presidente daCDL de Florianópolis, acobrança retroativa criaum cenário de inseguran-ça jurídica a todos quepagam suas contas emdia. Não se trata apenas

de empresários do comér-cio, essa taxa também écobrada de todos aquelesque possuem imóvel nãoresidencial, afetando odesempenho e cresci-mento das empresas, pes-soas e cidade. “A coleta éum serviço prestado pelaprefeitura e precisa termais justiça nos valorescobrados no recolhimen-to da taxa de lixo. Apoia-mos a iniciativa de apro-var uma lei que baixe oscustos, trazendo o equilí-brio para cobrança e queseja rateado de acordocom a proporção do lixogerado e não somente pe-la área do estabelecimen-to”, apoiou Bison.

Prefeito de Floripa, Gean Loureiro reuniu-se com empresários e entidades comunitáriaspara dar um rumo à questão da cobrança da taxa de resíduos sólidos

Divulgação/CSC

NOVAS VIATURASEM PALHOÇA

No último dia 26, a Prefeitura de Palhoça en-tregou, por meio da Secretaria de Segurança Pú-blica, dois veículos para a Polícia Civil. As via-turas vão auxiliar no combate à criminalidadeem todo o município.O prefeito Camilo Martins lembra que Pa-

lhoça contribui constantemente com os órgãosde segurança. “Esses automóveis vão reforçar eagilizar o combate à criminalidade, mesmo mo-tivo que nos levou a implantar os agentes detrânsito nas ruas e distribuir, no ano passado, 14veículos aos órgãos de segurança pública quetrabalham na cidade”, ressalta o prefeito. Para o secretário municipal da pasta, Cláudio

Monteiro, essa é uma data importante para Pa-lhoça. “O município também já adquiriu outrasduas viaturas para a Polícia Militar que devemser entregues nos próximos dias”, conclui.A entrega oficial ocorreu no Centro Adminis-

trativo Municipal e contou com a presença doprefeito Camilo Martins, o secretário municipalde Segurança Pública Cláudio Monteiro e a de-legada regional de Palhoça Beatriz Ribas dosReis.

Na última quarta-fei-ra (24/1), o prefeito dePalhoça, Camilo Mar-tins, deu posse à novagestão do Conselho Mu-nicipal de Saúde, eleitaem 22 de dezembro de2017. A nova composi-ção do Conselho tem co-mo presidente o adminis-trador e secretário adjun-to de saúde, Vitor SodréDias, o pastor AdemirCadini como vice-presi-dente e Tainara Juttel co-mo secretária executiva eadministradora.Camilo Martins, res-

saltou a importância docontrole social na cons-trução e desenvolvimen-to do SUS, colocando-secomo parceiro à disposi-ção do conselho, que temfunção essencial para

manter a transparênciadas decisões públicas.“Sabemos que as dificul-dades existem e por issoprecisamos trabalharjuntos para solucioná-las. O Conselho tem essepapel importante deaproximar a gestão dasnecessidades dos servi-dores da saúde e da po-pulação”, lembrou. O Conselho Munici-

pal de Saúde é o órgãofiscalizador e deliberati-vo da Secretaria Munici-pal de Saúde e funciona,também, como represen-tante de associações econselhos comunitários,portadores de patologias,entidades religiosas, as-sociação de pais e pro-fessores e grupos de ter-ceira idade da cidade.

EM PALHOÇA

Toma posse novo ConselhoMunicipal de Saúde


Lazer

IMAGEM DA SEMANAI

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 35

DMRMGONZAGUINHA

NORTEADOIJVELSEMO

BUEIROATORANTICLARANAAMOUSAR

DESPLUMARQCUIRAPURU

LACSNSEISORTIDONPARIANOCHENOTADRAILONRIBEIRAVESICULAG

BALEMODERNO

Dois sedu-tores da

Literaturamundial

Item dabebida “onthe rocks”

Mamíferomarinho

com presasde marfim

Nothing(?): nadamais, em

inglês

“Eu te (?)!”,frase

de enamo-rados

Modo de (?):

instrução de manuais

Entrar emdisputa

por

Título deRamiro

Bastos, em“Gabriela”

Tenho conheci-mento

Pintar (mu-ro) com

substânciabranca

Órgão for-mado pornéfrons(Anat.)

Vale do (?),reserva de Mata Atlân-tica (SP)

Letrasagradapara osMaçons

Profissãode Mateus

SolanoChefia

Parte do ovo rica em

albumina

Diz-se da pessoa“escrava” do dinheiroOrações que se repe-

tem durante 9 dias

Tubulaçãode esgoto

Pedra demoinho

Touro, eminglês

Guiado emuma dadadireção

(fig.)

Compositorde “É” e“Grito deAlerta”

Prefixo de “antigripal”:contrário(?) marra:

à força (bras. pop.)

Tirar aspenas deLago, emfrancês

Pássaro a-mazônico(?) Lee,cantora

Interjeiçãogaúcha

Dispositivoelétrico

Trilho, eminglês

(?) Spencer,ator

BebidacubanaInstruo;oriento

Estilo dedança da

alemã PinaBausch

O peso buscado porquem faz dieta

Limites doquarteirão

A Indonésia, por suaconfiguração

geográficamundial

Comvários

sabores(o pacotede balas)

(?) Suas-suna, dra-maturgo

paraibanoGrau de

avaliaçãoescolar

Pequenabexiga oucavidade(Anat.)

3/bud — lac. 4/else — rail. 6/renhir — taurus. 8/norteado. 11/balé moderno. 12/materialista.

HORÓSCOPOHPeixes de 20/02 a 20/03 -Graças às ex-periências do passado, saberá trazer ásua vida afetiva a estabilidade que tantoprocura. Terá toda a força e energia pa-ra recomeçar uma nova etapa na suavida. Visita o oftalmologista.

Aquário 21/01 a 19/02 - Lucidez e di-plomacia poderão ajudá-lo a realizarnovos projetos profissionais. Evite ma-goar o seu cônjuge com discussõessem fundamento. Sintomas reumatis-mais podem aparecer, esteja atento.

Capricórnio de 22/12 a 20/01 - Teráuma semana repleta de agradáveissurpresas. Vai se sentir habitado porum novo dinamismo. Acontecimentosinesperados podem contribuir de for-ma positiva. Faça exercício diários.

Sagitário de 22/11 a 21/12 - Viva a suarelação amorosa de forma natural seminterferência de terceiros. Organize-ade forma a que nada possa falhar. Nãose envolva demasiado com problemas.Pratique meditação.

Escorpião de 23/10 a 21/11 - Terá to-das as oportunidades para fazer valeras suas opiniões e ideias. O excesso deautoconfiança poderá dar origem aconflitos desnecessários. Não magoe oser amado. Faça exercícios.

Libra de 23/09 a 22/10 - Poderá se sen-tir isolado na sua vida afetiva. Terá asensação de um certo marasmo na suavida. Tudo avança, mas de forma muitolenta. Deixe-se embalar nas suas emo-ções de forma positiva.

Virgem de 23/08 a 22/09 - Procure sermais diplomático para poder afastar si-tuações de desentendimento. Um sen-timento egocentrista virá ao de cima etornará a sua relação amorosa descon-certante. Esteja sempre alerta.

Leão de 22/07 a 22/08 - A felicidadesão momentos. Usufrua-a. O amor po-de surgir de forma inesperada. Viva apaixão com ardor e entregue-se inten-samente. Estará repleto de energiasmuito positivas. Vá em frente.

Câncer de 21/06 a 21/07 - Os projetosde casamento poderão surgir. Não re-ceie seguir os seus sonhos, se tudo lheindica que o caminho está aberto parauma relação com futuro a curto e longoprazo. Exercite-se.

Gêmeos de 21/05 a 20/06 - Terá ten-dência para ver tudo por um lado maispessimista. Pode esperar por algunsdias cinzentos na sua relação. As suasreações tenderão a ser demasiado im-pulsivas e frias. Fale com alguém.

Touro de 21/04 a 20/05 - Afaste-se deatrações meramente físicas. Proteja-sede todas as más intenções e das pes-soas que possam brincar com os seusverdadeiros sentimentos. Problemas anível circulatório.

Áries de 21/03 a 20/04 - Seja qual for oseu maior desejo ou ambição, não per-ca a oportunidade de se colocar nadianteira. A sua vida amorosa enche-ode felicidade. Recompense o ser ama-do. Excelente autoestima.

Edibar - Lucio Oliveira

Luzes noturnas: O registro da Super Lua e o Farol de Santa Martanesta quarta-feira (31/1), na Praia do Cardoso, em Laguna

João Baiuka/Divulgação/CSC

PADDINGTON 2• Após ser adotado pela famíliaBrown, Paddington se tornou muitopopular em Windsor Gardens. É ani-versario de 100 anos da tia Lucy eele precisará da ajuda de todos naprocura do presente perfeito. Ele en-contra um livro único na loja de anti-guidades, mas é roubado. Padding-ton e sua família farão de tudo paradescobrir o ladrão e recuperar o li-vro que guarda um grande segredo.Itaguaçu: 13:30 15:30 17:30 (Dub)Continente Park: 13:00 15:20 17:5020:30 (Dub)Via Catarina: 14:20 16:20 (Dub)

TODO O DINHEIRO DOMUNDO• Itália, 1973. John Paul Getty III(Charlie Plummer) é o neto favoritodo magnata do petróleo J. Paul Get-ty (Christopher Plummer), um dosprimeiros bilionários da história dahumanidade. O sequestro do rapazcoloca a sua mãe, Gail Harris (Mi-chelle Williams), em uma corrida de-sesperada para convencer o ex-so-gro a pagar o resgate milionário dofilho. Frio, manipulador e mesqui-nho, Getty irá encarregar o ex-es-pião Fletcher Chase (Mark Wahl-berg), seu homem de confiança, dedescobrir quem e o que está por trásdo crime, solucionando o problemasem o desperdício de nenhum cen-tavo de sua fortuna.Itaguaçu: 16:40 21:30 (Dub)Continente Park: 14:30 17:4521:00 (Leg)Via Catarina: 14:00 16:3019:00 (Dub)

JUMANJI:BEM-VINDO À SELVA• Na novíssima aventura Jumanji:Bem-Vindo Á Selva, o jogo mudaquando quatro adolescentes na de-tenção são sugados para dentro domundo de Jumanji. Quando eles

descobrem um velho aparelho de ví-deo game, com um jogo do qualnunca tinham ouvido falar, eles sãoimediatamente catapultados ao ce-nário de selva do jogo e ocupando ocorpo dos avatares que escolheram,interpretados por Dwayne Johnson,Jack Black, Kevin Hart e Karen Gillan.O que eles descobrem é que elesnão vão apenas jogar Jumanji – Ju-manji joga com eles. Terão que so-breviver à mais perigosa aventura,ou ficarão presos no jogo…Itaguaçu: 19:20 21:30 (Dub) | 14:0016:30 (3D, Dub)Continente Park: 14:00 16:45 19:3022:30 (3D, Dub)Via Catarina: 21:00 (Dub) | 14:0016:20 (3D, Dub)

O TOURO FERDINANDO• `O Touro Ferdinando´ conta a his-tória de um touro gigante com umgrande coração. Depois de ser con-fundido com um animal perigoso,ele é capturado e arrancado de suacasa. Determinado a voltar para suafamília, ele se une a uma equipe de-sajustada na aventura final. Situadona Espanha, Ferdinando prova quevocê não pode julgar ninguém pelasua aparência.Itaguaçu: 14:00 16:10 18:20 (Dub)Continente Park: 13:10 15:3018:00 (Dub)Via Catarina: 14:00 16:10 18:2020:30 (Dub)

MAZE RUNNER:A CURA MORTAL• No terceiro filme da saga, Thomasembarca em uma missão para en-contrar a cura para uma doençamortal e descobre que os planos daC.R.U.E.L podem trazer consequên-cias catastróficas para a humanida-de. Agora, ele tem que decidir se vaise entregar para a C.R.U.E.L e con-fiar na promessa da organização deque esse será seu último experimen-to.

Itaguaçu: 14:00 16:40 (Dub) | 18:5021:30 (3D, Dub)Continente Park: 13:15 19:15 (3D,Dub) | 16:15 22:15 (3D, Leg) | 21:30(Leg) | 12:20 15:10 18:15 (Dub)Via Catarina: 18:40 21:30 (3D, Dub)| 18:30 (Dub)

THE POST -A GUERRA SECRETA• Ben Bradlee (Tom Hanks) e KatGraham (Meryl Streep), editores doThe Washington Post, recebem umenorme estudo detalhado sobre ocontroverso papel dos Estados Uni-dos na Guerra do Vietnã e enfrentamde tudo para publicar os bombásti-cos documentos.Itaguaçu: 14:20 19:10 (Dub)Continente Park: 12:45 18:45 21:45(Leg)

SOBRENATURAL: AÚLTIMA CHAVE• As mentes criativas por trás dafranquia de sucesso Sobrenaturalestão de volta em SOBRENATURAL:A ÚLTIMA CHAVE. Nesse filme, quetraz de volta a estrela da franquia LinShaye no papel da Dr. Elise Rainier, abrilhante parapsicológa irá encararseus fantasmas mais pessoais e in-tensos até hoje: a casa de sua pró-pria família.Itaguaçu: 20:30 21:30 (Dub)Continente Park: 20:45 (Dub)Via Catarina: 21:30 (Dub)

O DESTINO DE UMANAÇÃO• Winston Churchill (Gary Oldman)está prestes a encarar um de seusmaiores desafios: tomar posse docargo de Primeiro Ministro da Grã-Bretanha. Paralelamente, ele come-ça a costurar um tratado de paz coma Alemanha Nazista que pode signi-ficar o fim de anos de conflito.Continente Park: 15:45 (Leg)

CINEMAC Horários de sábado (3/2)


FiascoO Avaí tinha a

oportunidade deigualar-se na pon-tuação dos líderesdeste Catarinão. Ojogo era na Ressacadae enfrentava um adver-sário que estava na parte debaixoda tabela. Mesmo assim, dentro decampo o Leão não se encontroudiante do Concórdia e o que se viufoi um show de repugnância diantedo seu torcedor. O Avaí conseguiuperder três preciosos pontos queirão fazer falta mais adiante, paraum time que não tem pretensões naconquista do título.

Parabéns Há 42 anos

América e Caxias sefundiam para cria-rem um dos maio-res clubes de futebolde Santa Catarina. Alinascia o Joinville EsporteClube. Um time de futebol que deumais alegrias do que tristezas aosseus milhares de torcedores. Na se-gunda-feira (29/1), estive na bela Are-na Joinville para comandar um amis-toso entre as equipes master do JECe Figueirense. Foi uma linda festa on-de pude matar a saudade de grandesamigos. Placar do jogo: 1 a 1.

Grandeaproveitamento

Bastaram quatrorodadas para que otorcedor do Figuei-rense voltasse acriar confiança notime que vem dis-putando o Catari-não. Ainda não é umtime definido pelo treina-dor Milton Cruz. A verdade é que oalvinegro vem desenvolvendo umbom futebol e por conta disso é cre-denciado como um dos favoritos aotítulo catarinense da temporada.

empate no clássicoO empate em 3 a 3 entre Avaí e

Figueirense na tarde de domingo(28/1) na Ressacada fez reviver a ri-validade entre os dois clubes quemais torcidas têm em Santa Catari-na. O Avaí, por jogar em casa e im-pulsionado por seus torcedores, sejogou pra cima em busca do gol eesbarrou na forte marcação do timealvinegro. Se o jogo não foi um pri-mor, compensou com muita dispu-ta. Por três vezes o Figueirense ficouà frente do placar e não conseguiumanter-se como o grande vencedordeste que podemos dizer ser o úni-co clássico catarinense.

Ainda é o caraMesmo nos seus 36 anos de ida-

de, o meia Marquinhos Santos, doAvaí, é o melhor jogador do timeazurra. No clássico ele esbanjoupersonalidade. Foi dos pés dele queo zagueiro Alemão recebeu a bolana cobrança de escanteio e fez o se-gundo gol do Leão. Foi também dospés do galego o gol de empate doAvaí, sem contar o “chapeuzinho”que Marquinhos aplicou pra cimado adversário.

Dinheiro perdido A conquista merecida do Fla-

mengo na Copinha me chamou aatenção para mostrar como os nos-sos clubes investem errado nas for-mações de seus times. Início detemporada e o que se vê são os clu-bes fazendo contratações que nãovingam, jogadores que não mos-tram em campo o valor gasto poreles. Tanto Avaí e Figueirense fize-ram uma boa participação na Copi-nha e tem gente nesses times pe-dindo passagem.

GarotadaNum time de juniores é indubitá-

vel que nem todos irão prosperar. Énecessário ter equilíbrio e muita res-ponsabilidade na hora de entregar

esses garotos ao time profissional.Vou citar como exemplo o grandeEdu, do Santos, que aos 15 anos deidade já se tornaria profissional ecom 16 anos já defendia a seleçãobrasileira num campeonato mundialem 1966. É até hoje o jogador maisjovem a disputar uma Copa do Mun-do. Sem queimar etapas e ao mes-mo tempo dar oportunidades, osnossos clubes não precisam jogardinheiro no lixo com contrataçõesruins.

Cargos políticosVivemos numa fase que não está

fácil pra ninguém, como diria o meubom amigo João Dadalt: “a coisa táfeia”. E mesmo com todas essas di-ficuldades que vivenciamos todosos dias, o prefeito Camilo conseguiupersuadir a grande maioria dos “no-bres” vereadores para a aprovaçãode uma reforma administrativa queirá mexer na estrutura de cargos esalários de comissionados. Serãomais ou menos uns R$ 600 mil porano com cargos de confiança, os fa-mosos cargos políticos. Enquantoisso, nossos postos de saúde nãotêm remédios, nossas crianças fi-cam sem creches e etc e tal. E dur-mam com um barulho desse.

Drops daarquibancada

• Bráulio Machado é sem som-bra de dúvida o nosso melhor árbi-tro. Apitar um clássico não é tarefafácil. Na Ressacada, o rapaz de Imbi-tuba comandou o jogo com perso-nalidade, não deixando ninguém to-mar conta da partida.

• Uma certa parcela de torcedo-res alvinegros não ficou nada felizcom a atuação do goleiro Denis. Noclássico, o goleiro não teve uma boaatuação.

• No Brasil é sempre assim quan-do o negócio é arrumar desculpaspor causa dos péssimos resultados.Reclamam da bola, do gramado, do“juiz”, das faltas, e por aí vai. Purafalta de competência.

• Torcedores da Portuguesa se ir-ritaram com a derrota do time parao Oeste e tomaram uma atitude inu-sitada: interceptaram um motoboy,pagaram R$ 300 e comeram todasas pizzas que seriam entregues aosjogadores.

Cartão RosaPara a tranquilidade que

reinou entre as torcidas noclássico. É claro que nem to-

dos ainda possuem o espírito deamizade. Mas no geral, a cordialida-de foi um ponto positivo. O retornoda boa cervejinha aos estádios tam-bém foi outro fator positivo.

Cartão VermelhoPara a administração

pública de Palhoça, queirá sobrecarregar ainda

mais a folha de pagamento decargos comissionados com a cria-ção de 15 novos cargos de confian-ça do prefeito. Em época de vacasmagras, em vez de economizarem,investirem mais nas necessidadesdo povo, vão gastar uma boa granacom cargos políticos. Pelo visto, es-tão enfiando o pé na jaca.

PensAMentODO BAMBI

Uma fraseque eu não concordo é o

“politicamente correto”, pois setem política no meio é impossível ser correto.

CLASSIFICAÇÃOClube PG J V E D GP GC SG

1º Chapecoense 10 4 3 1 0 4 0 4

2º Figueirense 10 4 3 1 0 7 4 3

3º Brusque 7 5 2 1 2 7 6 1

4º Avaí 7 5 2 1 2 6 7 -1

5º Joinville 6 4 2 0 2 7 4 3

6º Concórdia 6 5 2 0 3 7 9 -2

7º Inter de Lages 6 4 2 0 2 3 7 -4

8º Hercílio Luz 4 4 1 1 2 3 4 -1

9º Criciúma 4 5 1 1 3 3 6 -3

10º Tubarão 3 4 1 0 3 7 7 0

RESULTADOS DA 5ª RODADAChapecoense TubarãoX

Avaí ConcórdiaXBrusque CriciúmaX

Inter de Lages

2 10 2

FigueirenseXJoinville Hercílio LuzX

CAMPEONATO CATARINENSE

6ª RODADA - 04/02 - DOMINGOHercílio Luz ChapecoenseX

Concórdia Inter de LagesXFigueirense JoinvilleX

Criciúma AvaíXTubarão BrusqueX

LIGUE E ANUNCIE(48) [email protected]


[email protected]

GenteDivulgação/CSCAlbano Aquino/csc

VItÓRIALaura Schmidt de Oliveira aprovada em 1º Lugar noEnem na UDESC para Administração. Os pais são só

alegria. Parabéns pela conquista

PRestIGIAnDOVereador Abel do Salão acompanhado da esposa,

Cristiane Nacif, esteve na Prefeitura de Sãorepresentando a Câmara de Vereadores dia 26/1 nolançamento da nova megaloja da Havan em São José

FeLICIDADesRoger Lopes comemorou aniversário nesta quinta-feira

(1/2), com amigos. Na foto, Roger curtindo omomento com a esposa Grazi Santos.

Parabéns, amigoDivulgação/CSC

PARABÉnsQuem comemorou mais uma primavera dia 28/1 foi essa princesinha Helena,

que curtiu muito com familiares e amigos. Helena, com o paiJuvenal Arno e a mãe Jane Oliveira. Parabéns CURtInDO

Bon Vivant HérickMesquita dando uma

refrescada nospensamentos na Costa

da Lagoa tomandouma bem gelada.

Torcedor “chato” doFigueirense não tira a

camisa nem paratomar banho.

Divulgação/CSC

POsseEngº agrº Ari Geraldo Neumann (D) assumiu (26/1) a presidência do Crea-SCpara a gestão 2018-2020. Ele substitui o engº Carlos Alberto Kita Xavier.

Divulgação/CSC

Divulgação/CSC


O Serviço Geológicodo Brasil (CPRM) ini-ciou em janeiro passadoas atividades de campopara o mapeamento dasáreas de risco do Estadode Santa Catarina. No to-tal, 80 pesquisadores daCPRM estão envolvidosno projeto, que deve du-rar 18 meses. O trabalhoresultará no diagnósticocompleto do Estado, tan-to na identificação dasáreas de risco, como nasáreas suscetíveis a movi-mentos gravitacionais demassa e inundação. Otrabalho tem caráter iné-dito. Pela primeira vez noBrasil será aplicada ametodologia de análisede Perigo e Risco, desen-volvida em cooperaçãocom o governo japonês(Projeto GIDES) em cin-co municípios-pilotos.Em recente reunião

na ONU, o secretário es-tadual de Defesa Civil,Rodrigo Moratelli, lem-brou que os catarinensestêm a maior perda per ca-pita do Brasil em razãodos desastres naturais ebusca soluções práticascapazes de criar uma po-lítica que torne Santa Ca-tarina um Estado resi-liente nas questões cli-máticas.Celebrado entre o Go-

verno do Estado de SC,por meio do Fundo Esta-dual de Proteção de De-fesa Civil (FUNPDEC) ea CPRM, o convênio temo valor total de R$4.712.596,00 e possuiquatro metas. A primeiracorresponde a identifica-ção dos setores de RiscoAlto e Muito Alto paramovimentos gravitacio-nais de massa e inunda-ção. A segunda, refere-sea cartas de suscetibilida-de, a terceira ao mapea-mento de Perigo e Riscobaseado na metodologiadesenvolvida no ProjetoGIDES. A quarta metaenvolve a modelagem desuscetibilidade.

OCUPAÇÃOIRREGULAR

De acordo com a che-fe da Divisão de Geolo-gia Aplicada do Departa-

mento de Gestão Territo-rial (DEGET) da CPRM,Sandra Fernandes da Sil-va, o objetivo do mapea-mento é criar uma basede dados com informa-ções precisas para pre-venção de desastres.“Santa Catarina será oprimeiro estado Brasilei-ro com diagnóstico com-pleto sobre as áreas sus-cetíveis a desastres natu-rais, como deslizamen-tos, quedas de blocos einundações e das áreas deRisco Alto e Muito Al-to”, relata.Sandra destaca ainda

que a identificação dosriscos geológicos e hi-drológicos, especialmen-te em áreas habitadas,permitirá a ação preven-tiva, que pode ocorrerpor meio da incorpora-ção das informações nosplanos diretores evitandoocupações irregulares,bem como a possibilida-de, em áreas de risco jáhabitadas, de emitir aler-tas mais precisos.

SETORIZAÇÃODE RISCO

Uma das metas esta-belecidas pelo convênioé o mapeamento de áreasde risco geológico alto emuito alto em 185 muni-cípios do Estado de SantaCatarina, em escala dedetalhe. O trabalho serádividido em três etapas.A primeira consiste nolevantamento de dadosgeológicos-geotécnicosdo município, como his-

tórico de ocorrência dedesastres naturais. Na se-gunda etapa serão reali-zadas atividades de cam-po em regiões habitadas,com o objetivo de identi-ficar, caracterizar e deli-mitar as áreas submetidasa risco geológico asso-ciado a processos de mo-vimentos de terra, ero-sões e inundações. Osprodutos finais represen-tam a terceira etapa, compranchas descritivas ma-peadas com os setores derisco.

CARTAS DESUSCETIBILIDADE

Outra meta do convê-nio são as Cartas de Sus-cetibilidade a Movimen-tos Gravitacionais deMassa e eventos de natu-reza hidrológica. Estacarta representa o mode-lo matemático que traduzas características demaior ou menor poten-cialidade do meio físico

frente aos principais pro-cessos naturais. A pré-carta de suscetibilidadeserá modelada para 238municípios de Santa Ca-tarina, a qual após a ava-liação dos técnicos emcampo passa constituir acarta final de suscetibili-dade, que estará disponí-vel para 40 municípios.

METODOLOGIADE AVALIAÇÃO

A terceira meta doprojeto se refere a produ-ção de cinco cartas dePerigo e Risco empre-gando os métodos deavaliação do Manual deMapeamento do ProjetoGIDES, desenvolvidoem parceria com a Agên-cia de Cooperação Inter-nacional do Japão (JI-CA). Trata-se de umametodologia inédita nopaís, que vai contribuirpara o ordenamento terri-torial dos municípios. Osprodutos finais corres-

pondem a cartas de Peri-go e Risco na escala1:2.000. A modelagempara a identificação dasáreas de perigo está sen-do validada e calibradanos municípios pilotos.

MENSAGENSDE ALERTA

Desde outubro do anopassado a Defesa Civilde SC oferece o serviçode alerta meteorológicopor SMS. As mensagensinformam sobre condi-ções climáticas adversasquando um evento me-teorológico ou hidrológi-co está acontecendo, éeminente ou provável, esignificam que as condi-ções do tempo configu-ram uma ameaça a vidaou propriedade. As pes-soas no caminho de tem-pestades, por exemplo,precisam tomar ações de

preparação e/ou prote-ção. Até agora, o balançoda Defesa Civil indicaum resultado positivocom o serviço, que passaconstantemente por ajus-tes. Atualmente na casade meio milhão de apare-lhos cadastrados, o obje-tivo é chegar ao dobroaté o final do ano. Parareceber notificações deemergência basta enviarum SMS com o CEP quedeseja ser monitoradopara 40199.Em 13 e 14 de março,

será realizado, em Floria-nópolis, o 2º SeminárioInternacional de Proteçãoe Defesa Civil, com focona importância das políti-cas públicas na reduçãode riscos e desastres. Pa-ra 15 de março, o secretá-rio Moratelli prevê ainauguração do CentroIntegrado de Gerencia-mento de Riscos e Desas-tres, também na Capital.

Santa Catarina será o primeiro estado areceber diagnóstico sobre áreas de risco

Equipe CPRM durante o Workshop sobre o Método GIDES com os representantesda Defesa Civil Estadual de Braço do Norte e Santo Amaro da Imperatriz.

Pesquisadores durante avaliação inédita de áreas de risco geológico no município Leoberto Leal

Construção em área considerada de risco em São José

CPRM/Divulgação/CSC

CPRM/Divulgação/CSC

Lucas Cervenka/CSC


Cidades

A Procissão do Se-nhor dos Passos, patri-mônio imaterial e cultu-ral de São José, terá sua163ª edição realizada en-tre os dias 3 e 4 de mar-ço. Para garantir o êxitodo cortejo deste ano, umareunião entre a Prefeiturae representantes da Ir-mandade do Senhor dosPassos foi realizada nestaterça-feira (30/1). O ob-jetivo foi definir os deta-lhes da tradicional mani-festação religiosa que le-va milhares de fiéis àsruas da cidade todos osanos. A manifestação, que

conta com momentosmarcados pelo encontrodas imagens do SenhorJesus dos Passos e Nossa

Senhora das Dores, etranslado das imagensque saem da Capela daIrmandade do Senhordos Passos em direção aIgreja Matriz, no CentroHistórico de São José, le-vou cerca de 3 mil pes-soas às ruas em 2017. Pa-ra este ano, a expectativade público é ainda maior.A reunião contou com

a participação do secretá-rio da Casa Civil, LédioCoelho; do secretário deInfraestrutura, MiltonBley Junior; do secretá-rio de DesenvolvimentoEconômico e Inovação,Waldemar BornhausenNeto; da secretária ad-junta de Planejamento eAssuntos Estratégicos,Norma Warmling; da su-

perintendente da Funda-ção de Cultura e Turis-mo, Joice Porto; do co-mandante da GuardaMunicipal de São José,Marcelo Luiz de Souza;do provedor da Irmanda-de do Senhor dos Passos,Ivo Teodoro da Silva; erepresentantes da MesaAdministrativa da Irman-dade. Durante o encontro

foram discutidas ques-tões sobre as alteraçõesno trânsito para a passa-gem do cortejo, instala-ção da iluminação espe-cial, execução da limpe-za das vias e praças, alémde outros detalhes que vi-sam garantir a segurançade todos e o êxito da pro-cissão em 2018.

A equipe de triathlonde São José iniciou atemporada 2018 com ex-celentes resultados naprimeira etapa do Cam-peonato Brasileiro deAquathlon, disputado emBrasília. Formada porum grupo de atletas comdiferentes idades, a equi-pe josefense se destacouem diversas categoriasem uma prova que com-binou mil metros de na-tação e 5 km de corrida.Djenyfer Arnold con-

quistou o título de cam-peã geral da etapa ven-cendo fortes adversáriasna principal categoria doevento. A atleta de SãoJosé, que forçou bastantena natação, também en-caixou bem a corrida pa-ra vencer a competição.Aos 12 minutos e 53 se-gundos dos 1000 m denatação, Djenyfer colo-cou quase um minuto dediferença para as princi-pais adversárias. Na cor-rida, a josefense mostrou

que está em grande evo-lução na modalidade, econquistou a segundamelhor parcial entre to-das as atletas nos 20 mi-nutos e 41 segundos daprova e confirmando o tí-tulo com 34 minutos e 43segundos. Nas categorias por

faixa-etária os josefensesconquistaram mais seispódios. Thiago Nogueira

foi o campeão na catego-ria 14 anos, enquantoMaria Vitória Brescianifoi a vice-campeã na ca-tegoria Júnior, a mesmaposição de Sofia Gelatina Youth, com 15 anos eArthur Rossi na catego-ria de 12 a 13 anos.Nicolas Fernandes su-

biu ao terceiro lugar nacategoria Youth, assimcomo Enzo Coelho (12-13 anos). Yasmin No-gueira e Igor Meira fica-ram na quarta posiçãoentre os atletas de 10 e 11anos e Rafaela Sarda foià quinta colocada na ca-tegoria de 12 a 13 anos. Os resultados positi-

vos em uma competiçãonacional, logo no iníciodo ano, refletem a impor-tância do investimentoem esporte promovidopelo município de SãoJosé e o quanto esteapoio ao esporte auxiliano rendimento dos atle-tas em diversas modali-dades e categorias.

APrefeitura de SãoJosé, por meio daFundação Muni-

cipal de Esportes e Lazer,fechou uma parceria como Figueirense FutebolClube. Com a iniciativa,as crianças atendidas pe-

los projetos do DesportoComunitário da FMELterão a oportunidade deconhecer o Estádio Or-lando Scarpelli e assistiraos jogos do time duran-te o ano.A primeira turma de

2018, formada por 21crianças do bairro Colô-nia Santana, foi (24/1) aoestádio para conhecer to-da a estrutura do local. Ogrupo visitou espaços,como a sala de troféus eo vestiário dos jogadores.

Antonio Carlos Mafalda/Divulgação/CSC

NO SCARPELLI

PROCISSÃO SENHORDOS PASSOS

DESTAQUES NO CAMPEONATOBRASILEIRO DE AQUATHLON

Djenyfer Arnold: sucesso nacompetição em Brasília

FMEL/PMSJ/Divulgação/CSC

são josé, 2 de fevereiro de 2018 jornal da regiÃo ... · entrevista com o dono da havan...

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