santander indeniza cliente por devolução de cheque indevida

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1. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO CENTRAL DE CURITIBA 9ª VARA CÍVEL DE CURITIBA - PROJUDI Rua Cândido de Abreu, 535 - Centro Cívico - Curitiba/PR Autos nº. 0001843-25.2013.8.16.0001 Autor: JOEL FABIO DE ALMEIDA Réu: BANCO SANTANDER S/A SENTENÇA Vistos etc. RELATÓRIO: Trata-se de ação de indenização por danos morais e cautelar de suspensão de protesto. A parte autora alegou, resumidamente, que: é correntista da instituição financeira ré a) e, nessa qualidade, emitiu um cheque para pagamento; o cheque foi devolvido sob o b) argumento de que a conta corrente em questão havia sido encerrada; a conta estava ativa e c) possuía saldo suficiente para o adimplemento; em razão da devolução do cheque, teve seu d) nome inscrito nos cadastros de restrição ao crédito, gerando danos morais. Pugnou pela aplicação do Código de Defesa do Consumidor, com a inversão do ônus da prova. Por fim, requereu a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos morais. Deu à causa o valor de R$40.000,00 (quarenta mil reais). Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVJQ SJD53 M5MSL UYW4Y PROJUDI - Processo: 0001843-25.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 70.1 - Assinado digitalmente por Fabiano Jabur Cecy, 12/08/2014: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Sentença

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Page 1: Santander indeniza cliente por devolução de cheque indevida

1.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁCOMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO

CENTRAL DE CURITIBA9ª VARA CÍVEL DE CURITIBA - PROJUDI

Rua Cândido de Abreu, 535 - Centro Cívico - Curitiba/PR

Autos nº. 0001843-25.2013.8.16.0001

Autor:            JOEL FABIO DE ALMEIDA        

Réu:               BANCO SANTANDER S/A

 

 

                       

SENTENÇA 

                             Vistos etc.

 

 

RELATÓRIO:

 

Trata-se de ação de indenização por danos morais e cautelar de suspensão deprotesto. A parte autora alegou, resumidamente, que: é correntista da instituição financeira réa)e, nessa qualidade, emitiu um cheque para pagamento; o cheque foi devolvido sob ob)argumento de que a conta corrente em questão havia sido encerrada; a conta estava ativa ec)possuía saldo suficiente para o adimplemento; em razão da devolução do cheque, teve seud)nome inscrito nos cadastros de restrição ao crédito, gerando danos morais.

 

Pugnou pela aplicação do Código de Defesa do Consumidor, com a inversão doônus da prova. Por fim, requereu a condenação do réu ao pagamento de indenização pordanos morais. Deu à causa o valor de R$40.000,00 (quarenta mil reais).

 

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jean
Retângulo
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1.

Decisão de evento 21.1 indeferiu a liminar pretendida.

 

Emenda à petição inicial em mov. 22.1, requerendo a condenação ao pagamentode indenização por danos materiais no valor de R$55,82 (cinquenta e cinco reais e oitenta edois centavos), bem como a desistência do pedido cautelar, uma vez que havia conseguidoadministrativamente a baixa do gravame.

 

Citada, a parte ré apresentou contestação em evento 38.1, alegando em sínteseque: o autor não produziu prova dos alegados danos morais; não comprovou que o FIESa) b)lhe foi negado em razão da restrição; houve culpa exclusiva da vítima que não diligenciou ac)troca do talão de cheque para um talão da instituição financeira ré, serviço ofertado sem custospelo banco; em caso de condenação, pugnou pela mitigação do cômputo indenizatório.d)

 

Sobre a contestação, manifestou-se a parte autora em mov. 41.1.

 

Decisão de evento 54.1 determinou o julgamento do feito no estado em que seencontra.

 

Após, vieram os autos conclusos.

 

É o relatório.

 

FUNDAMENTAÇÃO:

 

A parte autora pugna por indenização por danos morais decorrentes deinscrição supostamente indevida.

 

Da análise do caso apresentado, entendo que se impõe aplicar as regras doCódigo de Defesa do Consumidor.

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Isto porque a filosofia do Código de Defesa do Consumidor não é a debeneficiar o consumidor pobre, mas sim o consumidor em geral, como sujeito vulnerável narelação de consumo.

 

É conhecida e reiterada a dificuldade que, de regra, as instituições financeirasapresentam no fornecimento de informações e documentos, ainda mais quando destinados aprovar eventuais abusos praticados na relação contratual.

Evidencia-se, portanto, a relação de consumo, figurando a autora comoconsumidora, sendo, por isso, de rigor a aplicação do CDC.

 

Contudo, cumpre esclarecer que, ainda assim, não se desincumbe o autor deprovar aquilo que somente a ele compete.

 

MÉRITO

O pedido merece acolhimento.

 

Aalegação da parte autora de que a recusa em compensar o cheque emquestão foi injustificado merece ser acolhida. Isso porque, conforme se observa do documentoapresentado pela parte autora em evento 1.15, quando da incorporação do Banco Real peloBanco Santander, os clientes foram notificados pelo banco réu informando-os que os chequesdo Banco Real seriam compensados até a data de 29.04.2013 e, conforme se apreende damicrofilmagem do referido título (mov. 1.14), o cheque teve sua compensação datada para22.10.2012, portanto meses antes do término do prazo concedido pela instituição financeira, deforma que a negativa em compensá-lo sob tal argumento não se justifica, caracterizando ailicitude da inscrição do nome do autor em cadastros restritivos.

 

É certo que o Código de Defesa do Consumidor acolheu os postulados daresponsabilidade objetiva, pelo qual se desconsideram os aspectos subjetivos da conduta doprestador de serviços, estabelecendo hipóteses excludentes da responsabilidade, nos termosdo §3º, do artigo 14, dentre elas, a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro.

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Daí que o fornecedor de serviços somente se exonera da responsabilidade seprovar culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, a qual não se confunde com culpaconcorrente: no primeiro caso, desaparece a relação de causalidade entre o defeito naprestação de serviço e o evento danoso; já no segundo, a responsabilidade se atenua emrazão da concorrência de culpa.

 

Em matéria de Direito do Consumidor, a doutrina é assente em sustentar quesomente a culpa exclusiva é apta a afastar a responsabilidade do fornecedor, de modo que,ainda que caracterizada a concorrência de culpa, subsiste a responsabilidade integral daquelepela reparação dos danos.

 

No caso vertente, a parte autora não contribuiu para o evento, ao contrário daré, que notificou os clientes da instituição financeira que incorporou fixando prazo para autilização de talões de cheque do Banco Real e posteriormente descumpriu tal prazo,ocasionando inscrição indevida do nome do autor.

 

A consequência, portanto, é a pretendida na inicial, qual seja o dever de repararos danos advindos da conduta irregular.

 

DO DANO MORAL

Esforça-se a parte ré em afastar o dano moral, como se ele exigisse sempre, daparte do ofendido, a produção de provas. De modo algum, o dano moral verifica-se toda vezque ocorrer ofensa a alguma dimensão da dignidade da pessoa humana, como ocorre com aperturbação da integridade psíquica, um bem fundamental assegurado pela ConstituiçãoFederal, sendo possível, quando em causa a psique, dizer que em algumas situações o danopode resultar da ofensa em si do direito fundamental, sendo, pois, .in re ipsa

 

Aqui há de existir, para que se possa falar em dano moral, em relevância daconduta do suposto ofensor, porque o "dano moral não espelha ‘reconhecimento de todo equalquer melindre, toda suscetibilidade exacerbada, toda exaltação do amor-própriopretensamente ferido, a mais suave sombra, o mais ligeiro roçar das asas de uma borboleta,mimos, escrúpulos, delicadezas excessivas, ilusões, insignificantes desfeitas, possibilitando

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.sejam extraídas da caixa de Pandora do direito centenas de milhares de cruzeiros’” (CHAVES,

Antonio, apud SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio, Causas e cláusulas de exclusão de responsabilidade civil, in

Revista de direito privado 8/2001).

 

“Sob esta perspectiva constitucionalizada, conceitua-se o dano moral como alesão à dignidade da pessoa humana. Em consequência, "toda e qualquercircunstância que atinja o ser humano em sua condição humana, que (mesmolonginquamente) pretende tê-lo como objeto, que negue sua qualidade depessoa, será automaticamente considerada violadora da sua personalidade e,se concretizada, causadora de dano moral... Dano moral será, emconsequência, a lesão a algum desses aspectos ou substratos que compõem,ou conformam, a dignidade humana, isto é, violação à liberdade, à igualdade, àsolidariedade ou à integridade psicofísica de uma pessoa humana.” (MORAES,

Maria Celina Bodin de, A constitucionalidade do direito civil e seus efeitos sobre a

responsabilidade civil, in A constitucionalização do direito, obra conjunta, coordenadores:

SOUZA NETO, Cláudio Pereira de e SARMENTO, Daniel, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007,

p. 446 e 447).

 

No que tange à indenização desses danos, impende observar que ajurisprudência, principalmente a do Superior Tribunal de Justiça, entende que basta acomprovação do ato indevido, para a sua configuração, sendo desnecessária a prova do efetivoprejuízo.

 

"Dispensa-se a prova de prejuízo para demonstrar a ofensa ao moral humano,já que o dano moral, tido como lesão a personalidade, ao âmago e a honra dapessoa, por vezes é de difícil constatação, haja vista os reflexos atingirem partemuito própria do indivíduo - o seu interior" (REsp 85.019/RJ, 4ª Turma, rel. Min. Sálvio

de Figueiredo Teixeira, DJU 18.12.98, p. 358).

 

Independentemente, pois, de qualquer demonstração de prejuízo material, ou de ofensa à , configura-se, indubitavelmente, a existência de fato determinante da obrigaçãohonra objetiva

de indenizar.

 

Passando-se à fixação do indenizatório, destaca-se, inicialmente,quantum

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que, conforme o posicionamento corrente em doutrina e jurisprudência, a estipulação do valor aser indenizado deve ser feita mediante a apreciação de cada caso pelo juiz.

 

A eficiência econômica, pautada não na ideia de prevenção de danos à pessoa, mas sim nanão ocorrência de custos que prejudiquem o lucro e a competitividade econômica, não podesobrepujar princípios e valores como o da dignidade da pessoa humana. O Direito deveoferecer os instrumentos para que tal prática seja evitada, com a responsabilidade civilocupando função preventiva destes danos.

 

Subordinar o jurídico ao econômico seria ir de encontro com os princípios da Constituição daRepública, pois a noção de eficiência econômica pode operar apenas como conceitointerdisciplinar, de caráter instrumental, das relações sociais.

 

O que se deve buscar é tornar ineficiente a prática já notadamente antijurídica, fazendo o riscode dano à pessoa manifestar-se na forma de prejuízo econômico, tornando sua proteçãomenos custosa do que os danos a ela imputados. Senão vejamos:

 

“O cômputo do valor da indenização, no caso de dano gerado por omissão,deverá levar em consideração o montante que teria sido necessário, antes daprodução do dano, para eliminar, ou, ao menos, minimizar esse risco, de talmodo que o valor a ser pago ao ofendido permita que, no cálculo de custos ebenefícios realizado pelos agentes econômicos, a prevenção de novos danosseja potencialmente mais competitiva que sua produção”. (RUZYK, Carlos Eduardo

Pianovski. Diálogos sobre Direito Civil. A responsabilidade civil por danos produzidos no curso

de atividade econômica e a tutela da dignidade da pessoa humana: o critério do dano eficiente.

Rio de Janeiro: Renovar, 2002).

 

Para tal apreciação, devem ser sopesados dois aspectos: o sentido punitivo para o ofensor,revelando uma conotação de pena, como fato de desestímulo, ao mesmo tempo em que servede lenitivo para atenuar o sofrimento havido, uma espécie de consolo que, no entanto, não serevela em “preço” da dor.

 

Sob o prisma do ofendido, a reparação deve constituir-se numa quantia em dinheiro que seja

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capaz de amenizar a sua dor, trazendo-lhe alguma alegria (conforme acórdão no REsp. nº3604, RSTJ 33/537).in

 

 Considerando tal ponderação, arbitro em R$10.000,00 (quinze mil reais) o valor parareparação dos danos imputados à esfera imaterial da autora.

 

De outra parte, tal fixação deve servir para orientar a instituição a agir com o respeito que édevido ao consumidor.

 

Finalmente, impõe esclarecer que o valor apontado a título de danos morais na inicial, por setratar de mera estimativa, não induz ao decaimento de parte do pedido, a ensejar sucumbênciarecíproca.

 

Neste sentido, mantenho a liminar concedida para que o nome do autor seja não seja incluídonos cadastros de inadimplentes.

 

DISPOSITIVO:

 

Frente ao exposto e o que mais dos autos consta, na forma do art. 269, inc. I, do Código deProcesso Civil, a ação de indenização por danos materiais e moraisJULGO PROCEDENTEpara o efeito de o réu ao pagamento da quantia de R$10.000,00 (dez mil reais) aCONDENARtítulo de danos morais e R$55,82 (cinquenta e cinco reais e oitenta e dois centavos) a título dedanos materiais.

 

O valor da condenação deve ser acrescido de juros moratórios de 1% ao mês,incidentes a partir da data do evento danoso, e corrigidos monetariamente, pelos índicesoficiais, desde a aludida data.

 

Condeno a parte ré, porque sucumbente, ao pagamento das custas e despesasprocessuais, assim como dos honorários advocatícios de seus respectivos patronos, que arbitro

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em 15% sobre o valor da condenação, ante o contido no artigo 20, § 3º, do Código de ProcessoCivil, levando em consideração para o arbitramento a natureza da causa e a desnecessidadede instrução do feito.

 

Publique-se, registre-se e intimem-se.

Curitiba, 12 de agosto de 2014.

 Fabiano Jabur Cecy

Juiz de Direito Substituto 

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