santa maria de refoios do lima claustro · as confrarias — do santíssimo, das almas, da senhora...

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o primeiro dia da semana, Maria Mada- lena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepul- cro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo que Jesus amava e disse- lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sa- bemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro¬. Debru- çando-se, viu as ligaduras no chão, mas não en- trou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as liga- duras no chão e o sudário que tinha estado so- bre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro:¬ viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus de- via ressuscitar dos mortos. domingo, 9 de Abril de 2017 Folha Paroquial nº 290 C laustro SANTA MARIA DE REFOIOS DO LIMA N Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado: celebremos a festa do Senhor. Evangelho de 16 de Abril Domingo de PÁSCOA Pedro e João, juntamente com Madalena, são as primeiras testemunhas do túmulo vazio, naque- la manhã de Páscoa. Não foi, porém, muito facil- mente que eles chegaram à conclusão de que Jesus estava vivo. A sua fé será progressiva, caminhará entre incredulidade e dúvidas. Só perante as ligaduras e o lençol, cui- dadosamente dobrados, o que excluía a hipótese de roubo, se lhes come- çam a abrir os olhos para a realidade. No seu amor intuitivo, João é o primeiro a com- preender os sinais da Ressurreição. Mas bem depressa Pedro, que, não por acaso mas intencio- nalmente, ocupa o pri- meiro lugar e nos apare- ce já nesta manhã como Chefe do Colégio Apostó- lico, descobre a verdade, anunciada tão clara- mente pela Escritura e pelo mesmo Jesus. De- pois, em contacto pessoal com o Ressuscitado, a sua fé tornar-se-á firme como «rocha» inabalá- vel. Jo 20, 1-9

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o primeiro dia da semana, Maria Mada-lena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepul-

cro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo que Jesus amava e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sa-bemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro¬. Debru-çando-se, viu as ligaduras no chão, mas não en-trou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as liga-duras no chão e o sudário que tinha estado so-bre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro:¬ viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus de-via ressuscitar dos mortos.

domingo, 9 de Abril de 2017

Folha Paroquial nº 290

ClaustroSANTA MARIA DE REFOIOS DO LIMA

N

Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado: celebremos a festa do Senhor.

Evangelho de 16 de Abril Domingo de PÁSCOA

Pedro e João, juntamente com Madalena, são as

primeiras testemunhas do túmulo vazio, naque-

la manhã de Páscoa. Não foi, porém, muito facil-

mente que eles chegaram à conclusão de que Jesus

estava vivo. A sua fé será progressiva, caminhará

entre incredulidade e dúvidas. Só perante as

ligaduras e o lençol, cui-dadosamente dobrados, o que excluía a hipótese

de roubo, se lhes come-çam a abrir os olhos para

a realidade. No seu amor intuitivo,

João é o primeiro a com-preender os sinais da

Ressurreição. Mas bem depressa Pedro, que, não por acaso mas intencio-nalmente, ocupa o pri-

meiro lugar e nos apare-ce já nesta manhã como

Chefe do Colégio Apostó-lico, descobre a verdade,

anunciada tão clara-mente pela Escritura e pelo mesmo Jesus. De-

pois, em contacto pessoal com o Ressuscitado, a

sua fé tornar-se-á firme como «rocha» inabalá-

vel.

Jo 20, 1-9

Santa Maria de Refoios do Lima Claustro - 9 de Abril de 2017

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SEG • 10 19 Manuel Lima Fernandes (aniv) Fontaínhas neta FranciscaTER • 11 19 Ana Adelaide Alves da Cunha (aniv) Ranhados filha Fátima

Afonso da Silva (aniv) Lages esposa19:30 Encontro de Ministérios

QUA • 12 19 Rosália Franco de Castro (aniv) e marido Couto famíliaPais e irmãos de Maria Carmo Pires Sousa NogueiraPais de Fernando Cunha Costa RanhadosAntónio da Costa Rodrigues (aniv) Casal Novo esposaJoão Gomes Xavier Costa esposaPais e irmãos de Carminda Rodrigues NogueiraPais e irmãos de Rosa Costa MoselosPais e irmã de Manuel Araújo MosteiroAdão da Costa Correia OuteiroDaniel Amorim de Barros Ameixeda esposaPais de Evaristo Baptista Gonçalves FerreirosMaria Augusta Costa Tourão filho ManuelSilvério Palma da Silva Stª Eulália famíliaMons. José Ribeiro Mosteiro Conf Srª RosárioPedro Amorim Gonçalves Golfeiros Conf Srª RosárioAntónio de Oliveira Matos Calheiros Bárrio Conf AlmasJosé Rodrigo da Costa Vaz Real Conf S. SebastiãoJoaquim Rodrigues da Silva S. Mamede Conf Stª Eulália

QUI • 13 18:30 MISSA DA CEIA DO SENHOR e Lava-pés

até 24 Igreja estará aberta para a Oração e AdoraçãoSEX • 14 10-12 Confissões

dia de JEJUM

8-18 Igreja estará aberta para a Oração e Adoração18:30 CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR

- ofertório para os Lugares Santos da Terra SantaSÁB • 15 21:30 VIGILIA PASCALDOM • 16 8

9-19EUCARISTIA DO DOMINGO DA RESSURREIÇÃO VISITA PASCAL

PÁSCOA 13-15 - AlmoçoSEG • 17 8 MISSA e no final VISITA PASCAL

13-15 - Almoço18 Recolhimento das Cruzes

As Confrarias — do Santíssimo, das Almas, da Senhora do Rosário, de Santa Eulália e de São Sebastião — para comparecerem ao Recolhimento para, tam-bém assim, prestarmos a honra devida ao Nosso Salvador.

ANOTE:

SERVIÇO RELIGIOSO | 10 a 17 Abril | SEMANA SANTA - PÁSCOA

DIA ¹ SERVIÇOS e Intenções da EUCARISTIA Lugar Oferece

— SEMANA SANTA: Para melhor celebrarmos o Tríduo Pascal, de modo especial a Vigília Pascal, há um encontro na

terça-feira ás 19:30h, depois da Missa do dia, para os MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO, os LEITORES, os ACÓLITOS e os CANTORES.

Santa Maria de Refoios do LimaClaustro - 2 de Abril de 2017

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AGENDA PAROQUIAL- sujeita a actualizações -

DIA • Hora • Actividade - Serviço - EventoABRIL

9 Domingo de RamosÚltimo dia de Catequese antes da Páscoa

9-15 Semana Santa16 DOMINGO DE PÁSCOA

16-17 Visita Pascal23 Reinício da Catequese

30 Inicio Semana de Oração pelas Vocações Consagradas

MAIO - Mês de Maria Terço nas Capelas

1 S. José (Operário)6 21:30 Procissão Velas Stª Eulália7 15 Dia da Mãe

Festa de Santa Eulália13 21:30 Procissão de Velas a Nª

Senhora de Fátima14 10:30 Festa de Nª Senhora de

FátimaJUNHO - Mês do Coração de Jesus

4 Pentecostes15 10:30 Corpo de Deus

Festa da Primeira Comunhão

1810:30

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Festas da Catequese e Festa de Santo António Festa do Senhor dos Aflitos

25 10:30 Festa do Coração de JesusJULHO

2 Peregrinação Diocesanaá Senhora do Minho

15-16 Peregrinação dos Associados do Movimento da Mensagem de Fátima

24-28 43º Encontro Nac. Pastoral Litúrgica28-30 FESTA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

LEITORES ABRILDia 8 - SÁBADO - VESPERTINA Celeste Patrocínio, Conceição Gonçalves de Sousa e António Gonçalves Pereira

DIA 9 - DOMINGO DE RAMOS 8h 10:30hConceição Sousa Arnaldo Alves Sousa Custódia Maria Gomes

Bernardete Gonçalves António Alves Araújo João Joaquim Gomes

ATENÇÃO: Dois leitores no Domingo de Ra-mos proclamam também o Evangelho

Cuca Roseta afirma que a fé na sua vida “é primordial” e tem a “graça de ter muita” e de “não saber viver feliz sem ela”, porque considera que “só” existem duas formas de viver, “com fé ou com medo”.

“O medo pode-se tornar no maior pesadelo de sempre na vida. Prefiro a fé, o amor e a alegria que isso me traz para a vida. Prefiro viver ligada do que desligada do céu”, disse a fadista sobre a fé que dá “um sentido maior” a tudo o que faz e constrói.

Na entrevista ao jornal ‘Notícias de Viana’, enviada à Agência ECCLESIA,

Dia 15 - SÁBADO - VESPERTINA a combinar

DIA 16 - DOMINGO DE PÁSCOA 8h Rosa de Jesus S. Araújo João Araújo Lima Maria Adelaide Araújo

«Só existem duas formas de viver: ou com fé ou com medo», diz Cuca Roseta

Cuca Roseta realça que a fé na sua vida “é primordial” e, nas vésperas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), celebrada no Domingo de Ramos (9 de abril), ex-plica que dá testemunho “sempre” que fala ou canta.

Santa Maria de Refoios do Lima Claustro - 9 de Abril de 2017

‘Cruz não é ornamento, mas sinal do amor de Deus’ Não há salvação nas ideias ou na boa vontade, mas na Cruz de Cristo

Última

A Cruz de Cristo é um sinal de salvação e não um ‘ornamento’ decorativo na vida das pessoas. A única salvação está em Cristo crucificado. Foi o que recordou terça-feira o papa Francisco, na homilia da Missa a que presidiu hoje na Capela da Casa de San-ta Marta. No Evangelho do dia, por três vezes

Jesus diz aos fariseus: “Morrereis nos vos-sos pecados”, porque tinham o coração fechado e não entendiam aquele mistério que o Senhor representava. ”Morrer no próprio pecado é algo ruim”, e precisou: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo”.

Jesus se refere a Primeira Leitura, quando o povo se afasta do Senhor e fala mal Dele e de Moisés. Assim chegam as serpentes que mordem e provocam a morte. O Senhor pede a Moisés que faça uma serpente de bronze e a coloque como sinal sobre uma haste: Quando alguém era mordido e olhava para a ser-pente de bronze, ficava curado.

A serpente é o “símbolo do diabo”, “o pai da mentira”, que fez a humanidade pecar. E Jesus recorda: “Quando eu for elevado, todos virão a mim”.

Este é o mistério da cruz: “a serpente de bronze curava”, mas “era sinal de duas coisas: do pecado cometido pela serpente, de sua sedução, de sua astúcia; e também era sinal da cruz de Cristo. Era uma pro-fecia”.

“Não há salvação nas ideias, não há salvação na boa vontade, no desejo de ser bons… não”, disse o Papa. “A única sal-vação está em Cristo crucificado, porque somente Ele, como a serpente de bronze,

foi capaz de tomar para si todo o veneno do pecado e nos curar.

Mas o que é a cruz para nós? Sim, é o sinal dos cristãos, é o símbolo dos cris-tãos. Nós fazemos o sinal da cruz, mas nem sempre o fazemos bem; porque não temos fé na cruz. Outras vezes, para al-gumas pessoas, é um distintivo de per-tença: ‘Sim, eu uso uma cruz para mos-trar que sou cristão’. É bom isso, mas não só como distintivo, como se fosse de um time, mas como memória daquele que se fez pecado”.

“Podemos pensar: Como uso a cruz? Como uma recordação? Quando faço o sinal da cruz tenho consciência do que faço? Como levo a cruz? Somente como um símbolo de pertença a um grupo reli-gioso? Como uma decoração?”.

“Outros, ainda, usam a cruz como um ornamento; alguns usam cruzes com pedras preciosas, para se mostrar”, indi-cou Francisco. “Aprendi a levá-la nas cos-tas, aonde machuca? Cada um de nós, hoje, observe o Crucifixado, olhe para este Deus que se fez pecado para que nós não morramos nos nossos pecados e res-ponda a estas perguntas que acabei de sugerir”, concluiu o Papa.