salinidade solo

35
Solo – Salinização Solo – Salinização Graduandos: Graduandos:Fabiano Mascarenhas; Gustavo Waltzer; John Garcia; Lucas Oliveira; Marcos Estery; Ricardo Corrêa; Robisson Garcia

Upload: gugugugukj

Post on 25-Oct-2015

58 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Trabalho a respeito do processo de salinização do solo

TRANSCRIPT

Solo – SalinizaçãoSolo – SalinizaçãoGraduandos:Graduandos:Fabiano Mascarenhas; Gustavo Waltzer; John Garcia; Lucas Oliveira; Marcos Estery; Ricardo Corrêa; Robisson Garcia

IntroduçãoIntrodução

Concentração de sais

Evapotranspiração

Clima ( tropicais, áridos ou semi-áridos)

↑ Temperaturtas ↓ Precipitação

IntroduçãoIntrodução

Salinização > Desertificação

Manejo inadequado dos recursos hídricos

Agricultura

Afeta diretamente a economia

IntroduçãoIntrodução

Cloreto de sódio

Sulfato de cálcio

Sulfato de magnésio

Bicarbonatos

Processos de salinizaçãoProcessos de salinização

↑ [SAIS] = ↓ crescimento de plantas = ambiente não próprio as plantas

Atuação: DIRETA OU INDIRETA Direta: TÓXICO Indireta: ↑ POTENCIAL OSMÓTICO

Processos de salinizaçãoProcessos de salinização

Climas secos: acumulação contínua leva a desertificação

Climas úmidos: a salinização ocorre moderadamente ou de forma severa sazonalmente

Processos de salinizaçãoProcessos de salinização

Primários: devido as características naturais do solo

Secundários: de forma antrópica

O processo ocorre dependendo das características do solo, nível do lençol freático, equilíbrio entre precipitação/evaporação

Processos de salinizaçãoProcessos de salinização 3 processos principais:

1) Subida do nível do lençol freático, até ou próximo a superfície

2) Uso excessivo de água para irrigação

3) Uso de água salgada na irrigação

Áreas afetadas e propensas a Áreas afetadas e propensas a salinizaçãosalinização A salinação é uma questão mundial. Existe uma área de aproximadamente 400 milhões de hectares de terras utilizada com agricultura, porém cuja produção vem sendo severamente restringida pela salinidade. Uma pesquisa realizada pela FAO e UNESCO, mostra que os solos salinos e sódicos afetam milhares de hectares em todo mundo, cerca de 25% dos hectares destinados a agricultura já sofrem com o processo.

Países do continente europeu sofrem constantemente com os problemas de salinidade, cerca de 16 milhões de hectares se enquadram como salinos, entre os países estão: Rússia, Espanha, Itália, Grécia e Turquia. Alguns destes locais demonstram partes moderadas e outras com elevadas taxas de salinidade.

Esse processo também tem uma forte ligação com o processo de exploração da água e litoralização intensa nestes locais.

Em áreas irrigadas, é comum o surgimento de solos afetados por sais causados pelo manejo inadequado da irrigação, principalmente, e de outras práticas, de modo que importantes extensões de terras férteis e agricultáveis, no mundo inteiro, vêm cada vez mais tornando-se salinas.

No Brasil a irrigação é uma prática agrícola muito antiga e bastante utilizada, principalmente nas regiões tropicais em que predomina o clima quente e seco, como, por exemplo, o Semi-Árido do Nordeste brasileiro, cuja taxa de evapotranspiração excede a de precipitação pluvial durante a maior parte do ano. Outras regiões do país como norte, sul e centro-oeste, por receberem grandes quantidades de chuva durante o ano, os solos são muito pouco sujeitos a salinação.

Efeitos nas PlantasEfeitos nas Plantas

Os efeitos da salinização sobre as plantas podem ser causados pelas dificuldades de absorção de água, toxicidade de íons específicos e pela interferência dos sais nos processos fisiológicos (efeitos indiretos) reduzindo o crescimento e o desenvolvimento das plantas.

Efeitos no SoloEfeitos no SoloOs efeitos negativos da salinização são desestruturação, aumento da densidade aparente e da retenção de água do solo, redução da infiltração de água pelo excesso de íons sódicos e diminuição da fertilidade físico-química.

ConsequenciasConsequencias

A implicação prática da salinidade sobre o solo é a perda da fertilidade e a susceptibilidade à erosão, além da contaminação do lençol freático e das reservas hídricas subterrâneas. Nas plantas, estes efeitos implicam na perda de produtividade e de qualidade, ou perda total da produção

Qualidade da água subterrânea Qualidade da água subterrânea e risco para a irrigação e o soloe risco para a irrigação e o solo

Necessidade de irrigação em climas quente e seco.

Taxa de evapotranspiração excede à de precipitação pluvial durante a maior parte do ano.

Necessidade de mananciais subterrâneos.Ausência de informações sobre quantidade e

qualidade das águas

Qualidade da água subterrânea e risco para a Qualidade da água subterrânea e risco para a irrigação e o soloirrigação e o solo

Manejo sustentável Contexto ecológico, econômico e social Irrigação de culturas como alternativa viável à sustentabilidade socioeconômica das atividades agrícolas em região semiárida. O emprego de águas de qualidade inadequada para irrigação pode resultar em prejuízos inestimáveis para o sistema produtivo para o meio ambiente. Obstrução de sistemas de irrigação localizada pela formação de precipitados químicos

Qualidade da água subterrânea e risco para a Qualidade da água subterrânea e risco para a irrigação e o soloirrigação e o solo

Planejamento na gestão dos recursos hídricos é a bacia hidrográfica.

A caracterização da qualidade físico-química das águas subterrâneas de uma bacia proporciona gera informações que podem subsidiar o processo de tomada de decisão relacionado à adoção de políticas de uso dos recursos hídricos e ao processo de outorga de água para projetos de irrigação, além de constituir diretriz para instituições de crédito agrícola.

Impactos na AgriculturaImpactos na Agricultura

● Principais causas:- Irrigação;- Uso de fertilizantes.

Impactos na AgriculturaImpactos na Agricultura

●Efeitos na Planta:- Diminuição da absorção de água;- Toxicidade de íons específicos;-Interferência dos sais nos processos fisiológicos.

Impactos na AgriculturaImpactos na Agricultura

●Efeitos no Solo:- Aumento da dens. aparente e da retenção de água do solo;- Redução da infiltração pelo excesso de íon sódio;- Diminuição da fertilidade e susceptibilidade à erosão.

Medidas de Medidas de MITIGAÇÃOMITIGAÇÃO

Consiste numa intervenção humana com o intuito de reduzir ou remediar um determinado impacto ambiental, nocivo.

Políticas de nível institucional, sobre gestão dos recursos hídricos recursos para lidar com ou prevenir a salinização

Conhecimento dinâmico:-Recursos hídricos disponíveis e seu uso-Sistemas de distribuição e armazenamento de água (infra-estrutura)-Melhores práticas para melhorar a eficiência do uso de água, em termos de modalidade, tempo e necessidades-Ações de adaptação, mitigação e recuperação para combate à desertificação através de Sitemas de Apoio à Decisão-Responsabilidade pela segurança e controle do fornecimento de água (roubo ilegal de água)-Acordos de água entre vários setores econômicos, agentes e decisores-Dessalinização

Um Sistema de apoio à Decisão (SAD) para gestão dos recursos hídricos torna possível testar diferentes opções e similar impactos para os diferentes sistemas de terras, endereçado à administração pública e planeadores. É implementado com base nas necessidades reais e disponibilidade atual de dados.

O SAD fornece um ambiente gráfico interativo amigo do utilizaor. Pode avaliar impacto ambintal em termos de interação entre desertificação/salinização e gestão da terra, considerando tanto os pontos de vista ambientais como socioeconômicos.

Sensível Moderadamente tolerante

Tolerante

Feijão Milho Cevada

Cebola Soja Algodão

Trevo Tomate Oliveira

Batata Aveia Centeio

Pimenta Trigo

As principais estratégias que os agricultores utilizam para mitigar e se adaptarem à salinização

-Sistema de irrigação-Medidas agronômicas de conservação da água e do solo-Armazenamento de água-Conhecimento e técnicas traicionais de gestão de recursos da água-Técnicas de agricultura de sequeiro

Figura 1. Horticultura intensiva em estufas temporárias alimentadas

Figura 2. Trigo duro de sequeiro alternado com horticultura irrigada sob túneis para evitar acumulação de sal

Figura 3. Colheitas de inverno irrigadas (alcachofra) alternando com horticultura irrigada sob túneis temporários

ConclusãoConclusão

O mais recente cenário do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) (Relatório Especial sobre o Cenário de Emissões 2000 – HTTP://www.ipcc.ch/activity/sprep.htm) para os próximos 50 anos salienta o risco de aumento de temperatura e diminuição da precipitação na região do Mediterrâneo, dois fenômenos que podem salinizar nas áreas costeiras Mediterrâneas.

Os desafios que enfrentamos hoje, para encontrar soluções para os problemas da salinização, incluem:

A necessidade de mobilizar a comunidade científica para criar um programa integrado de métodos, padrões, bases de dados e redes de pesquisa, para a avaliação e controle da salinização do solo;

A grande necessidade de uma abordagem multi-disciplinar;

A melhor compreensão das bases genéticas, bioquímicas e fisiológicas da tolerância ao sal;

O desenvolvimento de modelos de usos do solo que incorporem todos os fatores naturais e induzidos pelas atividades humanas que contribuem para a salinização, d maneira a serem utilizados como ferramentas de gestão de território.

ReferênciasReferências

BERNARDO, S., Manual de Irrigação. 6 ed. Viçosa: UFV, Impr. Univ., 1995. 657p.:Il.

http://www.embrapa.br/imprensa/artigos/2009/qualidade-da-agua-subterranea-e-riscos-para-irrigacao/?searchterm=saliniza%C3%A7%C3%A3o

Nildo da S. Dias & Flávio F. Blanco. Efeitos dos sais no solo e na planta. Universidade Federal Rural do Semi-Árido; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Meio Norte.

Obrigado!Obrigado!