saúde e sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como...

47
Saúde e Sociedade Módulo 102E MANUAL DO ESTUDANTE

Upload: others

Post on 26-Oct-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

Saúde e SociedadeMódulo 102E

MANUAL DO ESTUDANTE

Page 2: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALAgnelo dos Santos Queiroz Filho

SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SES-DF E PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECSJosé Bonifácio Carreira Alvim (Substituto)

DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-FEPECSGislene Regina de Sousa Capitani

DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCSMaria Dilma Alves Teodoro

COORDENADORA DO CURSO DE ENFERMAGEM Lindalva Matos Ribeiro Farias

Page 3: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECSEscola Superior de Ciências da Saúde - ESCS

Saúde e Sociedade

Módulo 102EManual do Estudante

CoordenaçãoLuciano de Paula Camilo

BrasíliaESCS/FEPECS

2014

Page 4: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

Copyright © 2014 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Curso de Enfermagem – 1ª série Módulo 102E: Saúde e SociedadePeríodo: 20 de outubro a 27 de novembro de 2014A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ ESCS.Impresso no BrasilTiragem: 15 exemplaresCapa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECSEditoração Gráfica: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECSNormalização Bibliográfica: BCENFE/ESCS/FEPECS

Coordenadora do Curso de Enfermagem: Lindalva Matos Ribeiro Farias

Elaboração:Alissandra Alves Rodrigues Glaice Pereira VieiraLuciano de Paula CamiloTais Cerqueira Silva

Coordenação e série e revisão de módulo:Nilvia Jacqueline Reis Linhares

Coordenador do Módulo:Luciano de Paula Camilo

Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)BCENFE/ESCS/FEPECS

Saúde e Sociedade: módulo 102E: manual do estudante / Coordenação de Luciano de Paula Camilo – Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola Superior de Ciências da Saúde, 2014.

45 p.

Curso de Enfermagem, módulo 102E, 2014. 1ª série do curso de Enfermagem.

1. Sociedade 2. Processo Saúde-doença 3. Sistema Único de Saúde. I. Camilo, Luciano de Paula. II. Escola Superior de Ciências da Saúde

Endereço: QR 301 conjunto 04 lote 01 72300-573 Samambaia – DFTel: 61 33584208Endereço eletrônico: http://www.saude.df.gov.br/escs E-mail: [email protected]

Page 5: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO p.5

2 Mapa Conceitual p.7

3 OBJETIVOS p.9

3.1 Objetivo Geral, p.9

3.2 Objetivos Específicos, p.9

4 CRONOGRAMA p.11

4.1 Semana padrão da primeira série, p.11

4.2 Cronograma de atividades do módulo 102E, p. 11

5 CRONOGRAMA DAS PALESTRAS, p.15

6 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTUDANTE p.17

6.1 Avaliação formativa, p.17

6.2 Avaliação somativa, p.17

7 AVALIAÇÃO DOS TUTORES PELO ESTUDANTE p.19

8 AVALIAÇÃO DO MÓDULO TEMÁTICO p.21

9 PROBLEMAS, COMENTÁRIOS PARA O TUTOR E REFERÊNCIAS p.23

9.1 Problema 1: Instituições sociais: o que fazem pela sociedade?, p.23

9.2 Problema 2: “Família, família vive junto todo dia nunca perde essa mania...” p.25

9.3 Problema 3: “...e o pulso ainda pulsa!!!”, p.27

9.4 Problema 4: “Comigo isso não acontece” , p.29

9.5 Problema 5: O SUS se propõe a fazer promoção, prevenção, cura e reabilitação, p.31

9.6 Problema 6: O SUS que temos e o sus que queremos, p.33

9.79.89.99.10

Problema 7: Conhecendo a comunidade onde vamos trabalhar, p.35Problema 8: Para além dos cuidados de saúde, p. 37Problema 9: Para além das palestras!, p. 39Problema 10: A equipe interdisciplinar tem que interagir p.41

Page 6: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

Page 7: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

5

1 INTRODUÇÃO

A saúde coletiva no Brasil é entendida como uma ciência histórico-social, qual percebe que:

[...] as características dos seres humanos (doentes ou não) são, sobretudo, um produto de forças sociais mais profundas, ligadas a uma totalidade econômico-social que é preciso conhecer e compreender para se construir explicações adequadas sobre os fenômenos de saúde e de doença com os quais ela se defronta (PEREIRA, 1986, p. 30).

Seu objeto se desloca do olhar exclusivo sobre o corpo biológico para os corpos sociais; dos indivíduos para sujeitos, grupos e classes sociais; das relações de causalidade para as relações sociais. Demarca-se então um conceito de processo saúde-doença na saúde coletiva com base nas determinações sociais. Neste contexto, a prática da enfermagem, seja assistencial ou em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001).

O Módulo 102E do Curso de Enfermagem da ESCS, denominado “Saúde e Sociedade”, aborda o campo do conhecimento da saúde coletiva no Brasil e busca situar como a enfermagem e seus saberes se inserem e se relacionam com outros saberes que constroem a saúde coletiva. Para isso, o módulo parte de um olhar sobre papel das instituições sociais e da família na sociedade; realiza uma discussão do processo saúde-doença e de seus aspectos sociais e culturais, bem como sobre seus determinantes e condicionantes; e apresenta como o sistema de saúde brasileiro foi organizado para responder a esta dinâmica social.

Page 8: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

6

Page 9: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

7

2 MAPA CONCEITUAL

Page 10: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

8

Page 11: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

9

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Desenvolver o conhecimento a respeito do proces-so saúde doença e seus determinantes relaciona-dos à política de saúde brasileira.

3.2 Objetivos Específicos

Explicar o papel das diferentes instituições so-1. ciais na organização da sociedade;

Discutir os modelos de família para reconhecer 2. a sua dinâmica e configurações a partir de as-pectos sociais, históricos e culturais;

Relacionar o uso da Teoria Sistêmica a uma 3. compreensão de aspectos biopsicossociais das famílias;

Explicar o processo saúde-doença, reconhecen-4. do seus determinantes;

Identificar a influência da vulnerabilidade e ris-5. co sobre o processo saúde e doença e a impor-tância da resiliência nesse contexto;

Diferenciar as principais formas de mensura-6. ção das condições de saúde e agravos da po-pulação (indicadores de saúde);

Conhecer elementos do processo histórico da 7. Reforma Sanitária, do sistema de saúde do Dis-trito Federal e da construção do Sistema Único de Saúde compreendendo/contextualizando a política de saúde brasileira ; Diferenciar os ní-veis da atenção à saúde – atenção primária, de média e alta complexidade;

Descrever o sistema de saúde do DF e sua or-8. ganização;

Identificar as estratégias de atenção básica em 9. saúde: Estratégia Saúde da Família (ESF), Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e Unidades Básicas de Saúde (UBS);

Identificar as ações do Enfermeiro e da equipe 10. multiprofissional na produção do cuidado na atenção primária;

Conceituar a multi/interdisciplinaridade e sua 11. aplicação na prática do trabalho em saúde;

Compreender o processo histórico de constru-12. ção da Política de Nacional de Promoção da Saúde, suas principais ações e estratégias e as Política s Públicas Saudáveis;

Descrever a importância da intersetorialidade 13. e do trabalho em rede para a melhoria da pro-moção da saúde;

Identificar a importância da Política Nacional 14. de Educação Popular em Saúde no exercício da cidadania e na promoção da saúde;

Explicar o papel da educação em saúde no cui-15. dado individual e coletivo dentro do SUS;

Ampliar seus conhecimentos sobre a Política 16. Nacional de Humanização, com foco na abor-dagem da Clínica Ampliada e seus dispositivos de gestão da atenção: Equipe de Referência (e seu Apoio Matricial) e Projeto Terapêutico Singular (PTS). .

Page 12: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

10

Page 13: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

11

4 CRONOGRAMA

4.1 Semana Padrão da 1ª Série

Na Escola Superior de Ciências da Saúde, as atividades do estudante são organizadas na chamada Semana-Padrão que, usualmente, inclui Dinâmica Tutorial, Palestra e Habilidades Profissionais em Enfermagem. Também fazem parte da Semana-Padrão os Horários Protegidos

para Estudo, períodos nos quais os estudantes, utilizando-se de todos os recursos que lhes são disponibilizados, partem para a auto-aprendizagem, buscando elementos que levam à construção ativa do conhecimento. Em cada Módulo, a critério do grupo de planejamento, alguns dos Horários Protegidos para Estudo podem ser utilizados para atividades práticas e avaliações.

SEMANA PADRÃO DO ESTUDANTE DA 1ª SéRIE2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

Manhã08:00 às

12:00

Dinâmica Tutorial

HabilidadesProfissionais

em Enfermagem

HabilidadesProfissionais

em Enfermagem

Dinâmica Tutorial

Tarde14:00 às

16:00 Horário protegido para

estudo

HabilidadesProfissionais

em Enfermagem Horário protegido

para estudo16:00 às

18:00 Palestra

4.2 Cronograma de Atividades do Módulo 102E

1ª SEMANA DO MÓDULO 102E – 1ª SéRIE2ª feira - 20/10 5ª feira – 23/10

Manhã08:00h

às 12:00h

Dinâmica Tutorial Problema 1- Instituições sociais: o que fazem pela

comunidade

Dinâmica Tutorial Fechamento do problema 1

Avaliação Final do Estudante no M105E

Abertura do problema 2: “Família, Família...”

Tarde14:00h

às 18:00h

PALESTRA: Família: aspectos psicossociais,

culturais e de gêneroHorário protegido para estudo

Page 14: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

12

2ª SEMANA DO MÓDULO 102E – 1ª SéRIE2ª feira 27/10

3ª feira 28/10

4ª feira29/10

5ª feira30/10

6ª feira31/10

Manhã08:00h

às12:00h

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema 2 Abertura do problema 3: “...e o pulso ainda pulsa”

HPE HPE

Dinâmica Tutorial Fechamento do

Problema 3

Abertura do problema 4:

“Comigo isso não acontece”

Tarde14:00h

às 16:00h

HPE

3ª SEMANA DO MÓDULO 102E – 1ª SéRIE2ª feira03/11

3ª feira04/11

4ª feira05/11

5ª feira06/11 6º feira Sábado

08/11

Manhã08:00h

às12:00h

Dinâmica Tutorial Fechamento do

Problema 4

HPE HPE

Dinâmica Tutorial

Fechamento doProblema 5

Abertura do problema 6:O SUS que

temos e o SUS que queremos

Tarde14:00h

às 16:00h

Abertura do Problema 5: “O SUS se propõe a

fazer” Horário Protegido para

EstudoTarde16:00h

às 18:00h

Horário Protegido para Estudo

Page 15: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

13

4ª SEMANA DO MÓDULO 102E – 1ª SéRIE2ª feira10/11

3ª feira11/11

4ª feira12/11

5ª feira13/11

6ª feira14/11

Manhã08:00h

às12:00h

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema 6

HPE HPE

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema 7

Abertura do Problema 7: Conhecendo

a comunidade que vamos trabalhar

Abertura do Problema 8:

Para Além dos cuidados em

saúde

Tarde14:00h

às 16:00h

PalestraO uso da clinica

ampliada na Estratégia

de Saúde da Família

HPEHorário

Protegido para Estudo

16:00h às

18:00h

Horário Protegido para

Estudo

5ª SEMANA DO MÓDULO 102E – 1ª SéRIE2ª. Feira

17/113ª. Feira

18/114ª. Feira

19/115ª. Feira

20/116ª. Feira

21/11

Manhã 8:00h

às 12:00h

Dinâmica Tutorial

Fechamento do Problema 8

HPE HPE

Dinâmica Tutorial

Fechamento do Problema 9

Abertura do Problema 9:

“para além das palestras”

HPE HPE

Abertura do Problema 10:

A equipe interdisciplina

precisa interagir

Page 16: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

14

6ª SEMANA DO MÓDULO 102E – 1ª SéRIE2ª. Feira

24/113ª. Feira

25/114ª. Feira

26/115ª. Feira

27/116ª. Feira

28/11

Manhã 8:00h

às 12:00h

Dinâmica Tutorial

Fechamento do Problema 10

HPE HPE EAC 102

Avaliação e encerramento

do Módulo102EHPE HPE

Page 17: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

15

5 CRONOGRAMA DAS PALESTRAS

Palestras do Módulo 102E - 1ª SérieData Horário Palestra Palestrante

20/10 14h às 16h

Família: aspectos psicossociais, culturais e de gênero Profa. Tais Silva

03/11 14h às 16h

Vulnerabilidade e risco na saúde coletiva e indicadores de saúde A definir

10/11 14h às 16h

O uso da clinica ampliada na Estratégia de Saúde da Família A definir

Page 18: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

16

Page 19: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

17

6 AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO DO ESTUDANTE

A avaliação do desempenho do estudante na uni-dade educacional Saúde e Sociedade – Módulo 102E será formativa e somativa. 6.1 Avaliação Formativa

Auto-avaliação, avaliação interpa-• res e avaliação do estudante, pelo tutor, rea-lizadas oralmente ao final de cada Dinâmica Tutorial.

6.2 Avaliação Somativa

6.2.1 Formato 3 Sessão de Tutoria – F3 ST. Ava-liação do desempenho do estudante nas sessões de tutoria. Ao término do módulo o tutor realizará o preenchimento do F3 ST, expressando no do-cumento a interpretação final do desempenho do estudante nas atividades de ensino-aprendizagem das sessões de tutoria, formalizando uma síntese de todas as avaliações formativas do desempenho do estudan-te, realizadas nas atividades de trabalho em peque-no grupo na unidade educacional. Para a obten-ção de conceito Satisfatório no F3 ST, o estudante deve demonstrar interesse, participar, contribuir na resolução de problemas e desenvolver atitudes que favoreçam o trabalho em grupo e as relações interpessoais (atenção, responsabilidade, respeito, assiduidade e pontualidade).

6.2.2 EAC. O exercício de avaliação cognitiva é uma avaliação escrita, sob a forma de situações-problema acerca de todo o conteúdo do módulo, com duas a quatro questões de resposta curta ou ensaio sintético, por problema. Essa avaliação será realizada no dia 27/11/2014 (08h às 12h), o R1 será realizado no dia 20/12/14 (sábado) e R2 no dia 28/01/2015 (4ª feira) .

6.2.3 Formato 1 – F1. Avaliação final do estudan-te na unidade educacional que reúne os resultados das avaliações somativas e a frequência durante o módulo, fornecendo o conceito final obtido pelo estudante.

6.3 Critérios para obtenção de conceito “Satis-fatório”

Ao término do Módulo 102E, obterá conceito final “satisfatório” no F1, o estudante que:a)Apresentar freqüência mínima obrigatória de 75% nas sessões de tutoria e palestras;b)Adquirir conceito final “satisfatório” no F3 ST e no Exercício de Avaliação Cognitiva (EAC).

O estudante que não obtiver conceito “sa-tisfatório” na avaliação final do Módulo 102E será submetido ao Plano de Reavaliação. Esse plano, elaborado pelo coordenador do módulo, será cum-prido na unidade subseqüente.

Page 20: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

18

Page 21: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

19

7 AVALIAÇÃO DOS TUTORES PELO ESTUDANTE

Formato 4 Sessão de Tutoria – F4 ST: Avaliação do desempenho do tutor na Sessão Tutorial. Cada estudante, por meio do F4 ST, formaliza a avaliação do desempenho do tutor nas atividades educacionais do Módulo 102E.

Page 22: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

20

Page 23: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

21

8 AVALIAÇÃO DO MÓDULO TEMÁTI-CO 102E E EAC

O Módulo 102E será avaliado pelos tutores e estu-dantes, utilizando-se do seguinte formato:

Formato 5 Módulo Temático – F5 MT: Avalia-ção de unidade educacional. Os tutores e estudan-tes realizarão, ao final do módulo, por meio do F5 MT, a avaliação do Módulo 102E, considerando os seguintes aspectos: objetivos, estratégias edu-cacionais, palestras, atividades práticas, recursos educacionais e organização geral.

Formato 5 EAC – F5 EAC. Avaliação do Exer-cício de Avaliação Cognitiva realizada após a aplicação do mesmo, com o fim de identificar os aspectos positivos e negativos desta forma de ava-liação

Page 24: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

22

Page 25: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

23

9. PROBLEMAS

9.1 Problema1: “Instituições sociais”: o que fazem pela sociedade?Aparecida foi convocada à Escola de seu filho de 13 anos, pois este apresentava queda no rendimento escolar e dificuldade de relacionamento com os colegas. A professora Catarina informou à mãe que o adolescente envolveu-se com um grupo de estudantes que usam e comercializam drogas ilícitas. A mãe ficou muito abalada e chorou diante da professora, pois não sabia a quem recorrer.

Levando em consideração sua experiência como educadora e seu conhecimento sobre as instituições sociais, Catarina propôs à coordenadora pedagógica da escola, a possível articulação com essas, tendo o cuidado de incluir as instituições envolvidas na atenção a crianças e adolescentes e à família, principalmente as da área de saúde, educação e assistência social; foram também incluídos os responsáveis pela formulação, implementação e monitoramento das políticas públicas na área, entre eles: representantes do Governo, da sociedade civil organizada e dos movimentos sociais, organizações governamentais e não governamentais (ONGS, OSCIPS), entre outras.

Page 26: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

24

Page 27: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

25

9.2 Problema 2: “ Família, família, vive junto todo dia, nunca perde essa mania...”

A enfermeira Catarina é gerente no Centro de Saúde 4 de Samambaia e uma de suas atribuições é supervisionar as ações dos agentes comunitários de saúde (ACS). Nas visitas domiciliares feitas pelas equipes, percebeu a importância de se trabalhar com as famílias e passou a dedicar parte de seu tempo para estudá-las. Identificou que existem vários modelos de estruturas familiares e que dentro de cada família existem papéis e funções diferentes.

Em reunião semanal com uma dessas equipes multiprofissionais, uma psicóloga do grupo indicou à Catarina o estudo da Teoria sistêmica de Von Bertalanffy explicando que ela poderia ajudá-la a entender as famílias que visita. Além disso, sugeriu que Catarina buscasse informações sobre a estrutura familiar brasileira, tendo por base documentos oficiais como o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Ao estudar, compreendeu por meio da teoria de Von Bertalanffy que o todo é maior que a soma das partes e que a família vive processos de homeostase e mudança. Também notou mudanças significativas na configuração da família brasileira nos últimos anos. Após esse estudo sentiu que seu olhar sobre as famílias mudara, e que chegaria diferente às casas que iria visitar.

Page 28: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

26

Page 29: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

27

9.3 Problema 3: “... e o pulso ainda pulsa.” 1

Eliane, enfermeira da Estratégia de Saúde da Fa-mília, foi visitar a residência do jardineiro Lindo-mar. Em toda a área de abrangência coberta pela equipe da enfermeira, as obras de saneamento bá-sico ainda não foram concluídas, fato que limita o acesso aos serviços de água e esgoto.

A renda familiar média de Lindomar, que trabalha de forma autônoma, é de aproximadamente um salário mínimo e a esposa não trabalha fora por ficar em casa cuidando dos filhos e dos afazeres domésticos. Foi observado que essa família não está cadastrada em nenhum programa de transfe-rência de renda do governo.

Na entrevista, percebeu que o processo saúde-doença da família é marcado por uma perda e por diversos agravos à saúde. Recentemente, uma de suas filhas gêmeas, com 4 meses de idade, fale-ceu de complicações decorrentes de má formação congênita. O casal possui mais dois filhos, um de 7 anos que recentemente contraiu dengue e outro de 10 anos que tem asma e, mesmo sendo acompa-nhado no centro de saúde, tem crises respiratórias frequentes.

Ao finalizar a visita domiciliar, a equipe percebeu a necessidade de se aprofundar em temas como os modelos explicativos do processo saúde e doença e os determinantes históricos, sociais, econômicos, culturais, biológicos deste processo no intuito de se compreender melhor a família de Lindomar.

1 �� pulso - ����S � Composi��o� �rnal-�� pulso - ����S � Composi��o� �rnal-do �ntunes)

Page 30: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

28

Page 31: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

29

9.4 Problema 4: Comigo isso não aconte-ce!

Maria tem 17 anos e cursa o 1ª ano do Ensino Mé-dio pela segunda vez. Não perde uma “balada” com amigos e mantém vida sexual ativa com par-ceiros diversos, sendo que em algumas ocasiões as relações sexuais ocorrem sem a devida prote-ção. Em casa, vive em conflito com os pais, que costumam agredi-la verbalmente.

Conversando com as amigas da escola, comentou que estava com a menstruação atrasada há 15 dias; elas logo desconfiaram que pudesse ser uma gravi-dez. Assustada com a possibilidade, a adolescente não contou nada à sua mãe e procurou o centro de saúde próximo de onde mora.

Durante a consulta, dentre outros assuntos, a en-fermeira Luisa questionou sobre o uso de preser-vativos. Após essa conversa, a enfermeira fez uma longa explicação sobre vulnerabilidade e risco e orientou sobre a necessidade de coletar exames laboratoriais, tanto para confirmação da gravidez, como para pesquisa de sífilis, HIV e outras DSTs. Uma vez que Maria apresentava problemas fami-liares, a enfermeira também abordou temas como resiliência e a encaminhou para entrevista com a assistente social e a psicóloga (buscando assim garantir o trabalho multi e interdisciplinar no âm-bito da saúde).

Page 32: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

30

Page 33: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

31

9.5 Problema 5: O SUS se propõe a fazer pro-moção, prevenção, cura e reabilitação1.

Em 1982, Silvia tinha 22 anos, cursava a gradua-ção em enfermagem em Goiânia, era casada e es-tava grávida de 3 meses quando se deparou com a dificuldade de acesso ao pré-natal. Em sua cidade, os serviços de saúde se dividiam em dois tipos: o Hospital da Santa Casa, de caridade, destinado aos que não tinham emprego registrado em Carteira de Trabalho e/ou aos que não conseguiam pagar; e os serviços do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS), manti-dos pelo governo e destinados a prestar assistência médica aos trabalhadores com carteira de traba-lho assinada. Silvia só poderia ser atendida nos serviços de caridade e lá enfrentava grandes filas para as consultas. Preocupados com o momento do parto, ela e o marido, também estudante de en-fermagem, resolveram pedir ajuda à família. A tia, que possuía um comércio, assinou a carteira de trabalho dele para que Silvia pudesse ser atendida nos serviços do INAMPS com todos os direitos.No final de 1994, seu filho, agora já com 12 anos, precisou passar por uma cirurgia. O garoto foi operado em um hospital do SUS. Como enfer-meira Silvia tinha acompanhado e participado do Movimento da Reforma Sanitária, da VIII Confe-rência de Saúde em Brasília e da publicação das Leis que reorganizaram o sistema de saúde brasi-leiro. Ficou satisfeita ao perceber que algumas das mudanças, que foram cobradas pela população, já estavam sendo perceptíveis na realidade brasilei-ra, especialmente para aqueles que não poderiam pagar pelos serviços privados de saúde.

1 Alguns dizem: "é muita pretensão!" e poderia ser diferente? Tenho certeza que não! (GILBERTO NA-TALLINI)

Page 34: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

32

Page 35: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

33

9.6 Problema 6: O SUS que temos e o SUS que queremos!

Marcelo, enfermeiro de uma equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) de Samambaia, leu uma reportagem na Revista Brasileira de Saúde da Família, informando que os países que possuem uma atenção primária mais forte apresentam melhores indicadores de saúde.

Ao consultar outros artigos sobre o assunto, encontrou os resultados de uma comparação internacional feita por Starfield envolvendo 11 países desenvolvidos, que mostrou que uma maior orientação para a atenção primária (APS) tem maior probabilidade de levar a melhores resultados de saúde para a população, a um custo mais baixo e com maior satisfação do usuário. Essa pesquisadora definiu também os princípios da APS. Marcos recomendou os artigos à Lúcia, médica da equipe, que - assim como ele- não entendia porque apesar de tantas evidências em favor da APS, muitos estados têm dificuldade em fortalecê-la investindo a maior parte de seus recursos nos hospitais e na atenção de média e alta complexidade. Depois de ler os textos e conversar com os colegas de trabalho, Marcelo compreendeu melhor as atribuições da equipe e seu papel como enfermeiro nas diferentes estratégias da atenção primária (ESF, PACS, UBS). Percebeu também a necessidade de um aprofundamento sobre os princípios do SUS e sua organização, em especial no DF.

Page 36: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

34

Page 37: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

35

9.7 Problema 7: Conhecendo a comunidade onde vamos trabalhar.

A enfermeira Luisa residia em Mauá – SP e pas-sou no concurso da Secretaria de Saúde do Distri-to Federal. Ao assumir seu novo emprego no Cen-tro de Saúde Nº 4 de Samambaia, preocupou-se em identificar o perfil epidemiológico da região. Consultou os dados de 2009 disponíveis no sítio da SES-DF e identificou os seguintes coeficien-tes: mortalidade geral de 4,3/1000, mortalidade infantil de 11,0/1000; natalidade de 20,3/1000; mortalidade materna de 0,5/1000. Entre os coe-ficientes de morbidade encontrou incidência de sífilis adquirida de 19,5/100.000; sífilis congênita 2,4/1000; coeficiente de incidência de Hanseníase de 13,0/100.000 habitantes e o de prevalência é de 19,5/100.000. Encontrou o indicador de Swaroop e Uemura de 55,5% e não encontrou dados para construir a curva de mortalidade proporcional. A população geral em 2009, segundo estimativa do IBGE, foi de 183.911 habitantes, sendo distribuí-da em uma pirâmide etária.

Page 38: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

36

Page 39: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

37

Problema 8: “Para além dos cuidados de saúde”

A Enfermeira Célia acabou de assumir a Secreta-ria de Saúde do município de Águas Lindas. As diretrizes para sua administração propõem que os problemas que envolvem a saúde da população deverão ser trabalhados com base nas políticas de promoção da saúde, com ênfase em ações interse-toriais e no trabalho em rede, visando às políticas públicas saudáveis comprometidas com a qualida-de de vida da população.

Célia conhece muito bem a realidade local: sane-amento básico precário, muitas crianças com até 14 anos fora da escola e taxa de analfabetismo de pessoas acima de 15 anos de 30%. Há muitos desempregados, a numerosa população de adoles-centes sente falta de espaços de lazer e a principal causa de morte em jovens é por causas externas.

Célia reuniu-se com sua equipe acreditando que irá implantar a promoção da saúde discutida ao longo dos anos por meio das Cartas e efetivada na Política Nacional de Promoção da Saúde.

Page 40: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

38

Page 41: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

39

Problema 9: Para além das palestras!

Marina, hipertensa há 2 anos, freqüenta o Programa de Hipertensão no Centro de Saúde nº2 de Samambaia. Faz uso de medicação fornecida pelo SUS, que busca uma vez por mês no Centro de Saúde, e por isso, obrigatoriamente, precisa participar da palestra.

Nesta segunda feira, pela vigésima vez consecutiva, teria que passar pelo menos 30 minutos ouvindo a enfermeira repetir assuntos que já conhece: O que é hipertensão, como tomar a medicação corretamente, verificação da pressão, importância da caminhada e de evitar o estresse.... Pediu para ser dispensada, pois não podia chegar atrasada no emprego. Contudo, a enfermeira reafirmou que a participação era obrigatória. Marina alegou que já participou da mesma palestra várias vezes e que até já sabia de todo o seu conteúdo e, além disso, o agente comunitário de saúde a acompanha nas visitas domiciliares - “Ele sabe de todos os meus problemas porque vai lá em casa todo mês!”.

A enfermeira refletiu sobre a alegação de Marina, percebeu que poderia utilizar outras estratégias de educação em saúde – tais como: trabalho com grupos, visita domiciliar, entre outras - para trabalhar com a comunidade e realizar as atividades de educação em saúde para motivar os usuários. Liberou Marina e se comprometeu a planejar novas estratégias em conjunto com a equipe do centro para iniciarem um movimento de educação popular.

Page 42: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

40

Page 43: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

41

Problema 10: “A equipe interdisciplinar precisa interagir”

Solange, 48 anos, casada, mãe de dois filhos, moradora de Planaltina de Goiás, trabalha como diarista em diversos apartamentos em Sobradinho e no Plano Piloto. Por ser uma profissional competente, é bastante requisitada, chegando a trabalhar em até dois locais diferentes em um mesmo dia, de segunda a sábado.

Portadora de HAS e Diabetes Mellitus tipo II, ela vem se queixando de cansaço e estresse, especialmente por ter descoberto recentemente que seu filho mais novo, de 18 anos, começou a se envolver com o tráfico de drogas. Seu marido trabalha como motorista de uma família no Lago Sul e costuma ficar à disposição dos patrões por longos períodos, inclusive à noite em alguns dias da semana.

Em um dia de trabalho em Sobradinho, a diarista sentiu um mal-estar e logo relacionou com um possível aumento de sua pressão arterial. Sabendo que havia um Centro de Saúde na quadra ao lado, Solange resolveu buscar atendimento, fornecendo o endereço da casa onde trabalhava. Ao chegar na Unidade Básica de Saúde (UBS) percebeu que o atendimento nesse centro de saúde era diferente do que ela conhecia, o ambiente era bastante agradável e na entrada estava escrito: “Esse centro de saúde valoriza a Política Nacional de Humanização e utiliza a Clínica Ampliada no atendimento ao usuário”. Mesmo sem entender o que significa aquilo, ela logo foi atendida pela Equipe de Referência específica da quadra onde ela trabalhava, composta por diversos profissionais de nível técnico e superior.

Apesar do atendimento inicial na sala de acolhimento ter sido um pouco confuso devido a problemas de comunicação entre a equipe, a diarista conseguir ser consultada no mesmo dia pela enfermeira Graziella, que percebendo que o problema da paciente estava além da questão biológica, resolveu elaborar um Projeto Terapêutico Singular (PTS) para a mesma.

Page 44: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

42

Page 45: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

43

REFERÊNCIAS:

ADORNO, S. F. A. Monopólio estatal da violência na sociedade brasileira contemporânea. São Paulo: USP, 2002.

ALMEIDA FILHO, N. de.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2002.

ALMEIDA, E. S.; JUNQUEIRA DE CASTRO, C. G.; VIEIRA, C. A. L. Distritos Sanitários: concepção e organização. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. (Série Saúde & Cidadania).

ANDRADE, L. O. M.; BARRETO, I. C. H.; FONSECA, C. D. A estratégia saúde da família. In.: DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. e cols. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 88-98.

AYRES, J. R. C. M. et al. Vulnerabilidade e prevenção em tempos de Aids. In: BARBOSA, R.; PARKER. (Org.). Sexualidade pelo avesso: direitos, identidades e poder. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 1999. p. 50-71.

AYRES, J. R. C. M. Sobre o risco: para compreender a epidemiologia. São Paulo: Hucitec, 2002.

BACKES, Dirce Stein et al. O que os usuários pensam e falam do Sistema Único de Saúde?: uma análise dos significados à luz da carta dos direitos dos usuários. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, jun. 2009.

BARROS, M. B. A. A utilização do conceito de classe social nos estudos dos perfis epidemiológicos: uma proposta. Revista de Saúde Pública, v. 20, p. 269-273, 1986.

BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agentes Comunitários de Saúde, Equipe Saúde da Família e Equipes de Saúde Bucal em atuação 2005. [Brasília: Ministério da Saúde], [2005?]. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/saude>. Acesso em: 13 set. 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

BREILH, J.; GANDRA, E. Investigação da saúde na sociedade: guia pedagógico sobre um novo enfoque do método epidemiológico. São Paulo: Instituto de Saúde/ABRASCO, 1986.

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Estado, sociedade civil e legitimidade democrática. In. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 34, p. 85-104, 1995. Disponível em: <http://www.bresserpereira.org.br/papers/1995/EstadoSociedadeCivil_LegitimidadeDemocratica.p.pg.pdf >. Acesso em: 13 abr. 2010.

BUSS, P. M.; PELLEGRINI FILHO, A. A saúde e seus determinantes sociais. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n 1, p. 77-93, 2007.

CASTRO, C. A. P. de. Sociologia do direito: fundamentos de sociologia geral: sociologia aplicada ao direito. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

CECCONELLO, A. M. Resiliência e vulnerabilidade em famílias em situação de risco. 2003. Tese (Doutorado em Psicologia) - Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2003.

CONASS. Atenção primária, seminário para a estruturação de consensos. Brasília: CONASS, 2004. (Série CONASS documento. Caderno de Informação Técnica e Memória de Progestores, n. 2).

CONASS. Para entender o pacto pela saúde. Brasília: CONASS, 2006. (Nota Técnica, n. 6).

CORREIA, Maria Valéria da Costa. Controle social na saúde. In: MOTA, Catarina Elisabete et al. Serviço social e saúde: trabalho e formação profissional. Florianópolis: [s.n.], 2006.

COUTINHO, C. N. Gramsci e a sociedade civil, [S.l.: s.n.], 2002. Disponível em: <http://www.

Page 46: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

44

gramsci.org/ >. Acesso em 13 abr. 2010.

CZERESNIA, D. Epidemiologia, ciências humanas e sociais e a integração das ciências. Rev. Saúde Pública, v. 42, n. 6, p. 1112-7, 2008.

DRUCKER, P. F. Administração em organizações sem fins lucrativos: princípios e práticas. São Paulo: Pioneira, 1994.

DURKHEIM, E. Da divisão do trabalho social. In: DURKHEIN, E. Os pensadores. São Paulo: Abril cultural, 1978.

EGRY, E. Y. Saúde Coletiva: construindo um novo método em enfermagem. São Paulo: Ícone, 1996.

ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado, 1884. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987.

ESCOREL, S. Reviravolta na saúde: origem e articulação do movimento sanitário. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998.

ESCOREL, S.; NASCIMENTO, D. R.; EDLER, F. C. As origens da reforma sanitária e do SUS. In: LIMA, N. T. et al. (Org.). Saúde e democracia: história e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. p. 59-81.

FORTES, Paulo Antônio de Carvalho. Ética, direitos dos usuários e políticas de humanização da atenção à saúde. Saúde e Sociedade, v.13, n.3, p.30-35, set./dez. 2004.

GOMES, A. M. A. et al. Código dos direitos e deveres da pessoa hospitalizada no SUS: o cotidiano hospitalar na roda de conversa. Interface: Comunic., Saúde, Educ., v.12, n.27, p.773-82, out./dez. 2008.

GOTTEMS, Leila Bernardo Donato et al. Trajetória da política de atenção básica à saúde no Distrito Federal, Brasil (1960 a 2007): análise a partir do marco teórico do neo-institucionalismo histórico. Cad. Saúde Pública [online]. 2009, vol.25, n.6, pp. 1409-1419. ISSN 0102-311X

GUILHEM, D. Escravas do risco: bioética, mulheres e Aids. 2000. Tese (Doutorado em Bioética) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília, Brasília, 2000.

HILDEBRAND, S. M; SHIMIZU, H. E. Percepção do agente comunitário sobre o Programa Família Saudável. Rev. bras. Enferm, Brasília, v. 61, n. 3, p. 319-324, mai/jun. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v61n3/a07v61n3.pdf >. Acesso em: 15 ago. 2009.

HOGA, L. A. K. Cuidado da enfermidade em casa ou em instituição de saúde: o processo de decisão em uma comunidade de baixa renda. Rev Latino-am Enfermagem, São Paulo, v. 16, n. 1, jan./fev. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v16n1/pt_17.pdf >. Acesso em: 15 ago. 2009.

LANDIM, L. A invenção das ONGs: do serviço invisível à profissão impossível. 1993. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Museu Nacional e Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1993.

LAURELL, A. C. A saúde-doença como processo social. In: NUNES, E. D. (Org.). Medicina social: aspectos históricos e teóricos. São Paulo: Global; 1983. p. 133-58.

LAURELL, A. C.; NORIEGA, M. Processo de produção em saúde: trabalho e desgaste operário. São Paulo: HUCITEC; 1989.

LEAVEL, H.; CLARK, E. G. Medicina Preventiva. São Paulo: Mc Graw-Hill, 1976.

LUIZ, O. do C.; COHN, A. Sociedade de risco e risco epidemiológico. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 11, p. 2339-48, nov. 2006.

LUZ, M. T. Complexidade no Campo da Saúde Coletiva: Multidisplinaridade, Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade de saberes e práticas, Saúde e Sociedade, v.18, n.2, p.304-311, 2009.

MANN, J.; TARANTOLA, D. J. M.; NETTER, T. Como avaliar a vulnerabilidade à infecção pelo HIV e AIDS. In: PARKER, R. A AIDS no mundo. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 1993. p. 276-300.

Page 47: Saúde e Sociedade · em saúde coletiva, adquire configurações mais amplas, compreendidas como uma prática social e de relações (MATUMOTO et al, 2001). O Módulo 102E do Curso

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde - Curso de Enfermagem

45

MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1983.

MARX, K; ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Moraes, 1987.

MENDES, E. V. Distrito Sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 1994.

MENDES, E. V. Os sistemas de serviços de saúde: o que os gestores deveriam saber sobre essas organizações complexas. Belo Horizonte: Escola de Saúde Pública de Minas Gerais, 2002.

NORONHA, J. C.; PEREIRA, T. R.; VIACAVA, F. As condições de saúde dos brasileiros: duas décadas de mudanças (1980-2000). In: LIMA, N. T.; GERSCHMAN, S.; EDLER, F. C. et al. (Orgs.). Saúde e democracia: história e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. p. 153-192.

OLIVEIRA, M. A. de C.; EGRY, E. Y. A historicidade das teorias interpretativas do processo saúde-doença. Rev. Esc. Enf. USP, v. 34, n. 1, p. 9-15, mar. 2000.

OLIVEIRA, M. M. C. et al. Análise das investigações em enfermagem e o uso da Teoria do Cuidado Cultural. Cienc Cuid Saude, v. 8, n. 1, p. 109-17, jan./mar. 2009. Disponível em: <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/viewFile/7784/4416> . Acesso em: 15 ago. 2009.

PAIM, J. S. Reforma Sanitária Brasileira: compreensão para uma compreensão crítica. 2007. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007.

PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e pratica. Brasília: Guanabara Koogan, 2005.

PIMENTEL, Ubiragilda Silva. A implementação do Sistema Único de Saúde - SUS no Estado do Pará: análise quanto ao efetivo controle social. 2004. Monografia de Conclusão de Curso - Universidade de Brasília, 2004.

ROUQUAYROL, M. Z.; GOLDBAUM, M. Epidemiologia, história natural e prevenção de doenças. In: ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. de. Epidemiologia & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003.

SÁNCHEZ, A. I. M.; BERTOLOZZI, M. R. Pode o conceito de vulnerabilidade apoiar a construção do conhecimento em Saúde Coletiva? Ciência & Saúde Coletiva, v. 12, n. 2, p. 319-324, 2007.

SANO, Hironobu. Nova Gestão Pública e accountability: o caso das organizações sociais paulistas. São Paulo: FGV/EAESP, 2003. Originalmente apresentada como dissertação de mestrado, Fundação Getúlio Vargas.

STARFIELD, B. Atenção primária: equilíbrio entre a necessidade de saúde, serviços e tecnologias. Brasília: UNESCO/Ministério da Saúde, 2002.

STRACHMAN, E. Instituições: uma caracterização crítica. Revista da ANPEC, v. 20, n. 1, p. 149-154, 2000.

STRALEN, C. J. van et al.. Conselhos de Saúde: efetividade do controle social em municípios de Goiás e Mato Grosso do Sul. Ciência & Saúde Coletiva, v. 11, n. 3, p. 621-32, 2006.

UNIVERSIDADE DE BRASILIA. Relatório final de pesquisa: análise da relação dos serviços de média complexidade com a rede básica de saúde do DF e entorno: buscando prioridades para ampliar acessos e resolubilidades: Edital Nº. 5/2004 Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal Processo Nº. 193000120/2005. Brasília: Universidade de Brasília, 2008.

VILELA, E. M.; MENDES I. J. M. Interdisciplinaridade e saúde: estudo bibliográfico. Revista Latino-americana de Enfermagem, vol. 11, n. 4, p. 525-531, 2003.