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PCECOS: MO RIO»500 tlOS E5TA0O3... *600 /s~*^\ CT P3 ~~ /^"^/^""^N'—i—'"] | u~~^u~y\ ANNO XXXill RIO DE JANEIRO. 24 DE JUNHO DE 1936•»• 'S03 XTiTE GROTESCA 3^. 3 Novelb de MARTHA O. TAVARES Wm 7Ü&\"' t-~», ;-I /*Í ^ A¦ IV SCENA Srí soTi.r.o c atilado, füiendo-lhe estremecer Je vei «a .o. co:* as ccusjs m.iis tittaahM deite r..ur..!o. Vè-s» a camiul.ar. > pa:seio. na íloretti. 0 macaco esti ecra-ieo. Bilne.»: repente, a tempestade Co:re. para livrar-se da chuva. Sul.ito. di com ama enerc.c casa branca. Approxim» se cheio <le curiosidade, espiando pela janella. Numa e»pay*;sa coair.ha. uma Lmilía de clephar.les lai doces. 0 elephar.le pae, de avental brinco, "bonet" de cosinheiro, defronte d- uma mesa. armado d.» um rolo, abrindo a massa. A mãe, n.is ivii que todo», mexendo um enorme caldeirão. Outros enlciundo um bolo 0 menor de iodos pedindo doce», puxaido um carrinho de pau Abyscoado. o mea.no I por muito tempo. lt£~Jo. d;ixíis. da fCoctia&i oo prox.i.io numero) l ¦ »a»J

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PCECOS:MO RIO »500tlOS E5TA0O3... *600/s~*^\ CT P3

~~ /^"^/^""^N '—i—' "] | u~~^u~y\

ANNO XXXill RIO DE JANEIRO. 24 DE JUNHO DE 1936 •»• 'S03

XTiTE GROTESCA 3^. 3Novelb de MARTHA O. TAVARES

Wm 7Ü&\"' t-~», I /* Í ^ ¦

IV SCENA — Srí soTi.r.o c atilado, füiendo-lhe estremecer Je vei «a

.o. co:* as ccusjs m.iis tittaahM deite r..ur..!o. Vè-s» a

camiul.ar. > pa:seio. na íloretti. 0 macaco esti ecra-ieo. Bilne.»:

repente, a tempestade Co:re. para livrar-se da chuva. Sul.ito. di com ama

enerc.c casa branca. Approxim» se cheio <le curiosidade, espiando pela

janella. Numa e»pay*;sa coair.ha. uma Lmilía de clephar.les lai doces.

0 elephar.le pae, de avental brinco, "bonet" de cosinheiro, defronte d- uma

mesa. armado d.» um rolo, abrindo a massa. A mãe, n.is ivii que todo»,

mexendo um enorme caldeirão. Outros enlciundo um bolo 0 menor de iodos

pedindo doce», puxaido um carrinho de pau Abyscoado. o mea.no I

por muito tempo. lt£~Jo. d;ixíis. da

fCoctia&i oo prox.i.io numero)

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O T I C O - T 1 c O ¦>. Junlio 1936

A drte do caboclo MoacyrDescendente dc um principe dos Palmarei, corria-lhe nas

o sangue a.ricano e mam.hico. finando foi v r.dido conwescravo ao grande pintor hespar.bel Murilo.

Os caboclos são amantes da musica, poesia, csculptura camigos da liberdade.

Moacyr, assim se chamava o caboclo, tinha inclinação pelapintura c sentia condens-r-se-lhe u'alma saudade pela sua terrae da liberdade,

Quando começou a ser catechisado c se baptisou fòi Orâgrande devoto dc Nossa Senhora.

O logar que oecupava na casa de Murilo era o dc toma:conta do atelir--.

Nas lioras de lazer elle fazia quadros e um dia excitado peiaarte confeccionou um quadro, incompleto ainda mas muito bouitue perfeito, era a cabeça de Nossa Senhora.

O pintor ameaçou Moacyr de terrivel castigo se elle nãoquem havia feito o quadro. Ao acabar de falar o

pintor sahiu com ós .eus discípulos. O menino tinha vontadeabrir aquella imagem a qual havia comcçndo como se

verdadeira.Quando ia continuar a pintora viu «pe faltava tinta de uma

côr. O caboclo foi ás escondidas buscal-a. N.ste intervallo chegoui> pintor que dando por falta do menino p.nsou estar elle brincandoi o_v__ que elles mesmos'iriam descobrir quem havia feito

rio c esconderam-sc na sala.Quando Moacyr estava retocando a pintura, Murilo apprarecvn

<!. repente e o menino imaginando que ia ser castigado pediu aocelebre pintor que lhe perdoasse pois que seu pae tão velho morreriad. desgosto.

O pintor disse que não o castigaria, pelo contrario, daria oque elle quizesse por prêmio da bella pintura que fez. Depoisde muito pensar o caboclinho pediu ao grande arti.ta a

de. Queria ser livre, andar nas mattas onde nascera, terpor morada as grutas c ouvir os cursos d'agua da sua Urra. Opintor não faltou á palavra e deu a liberdade ao menino . KUpae, obtendo a^sim, Moacyr, a tão almejada liberdade

ORLANDO COELHO14 annos

tf

nade, apto para ser Homem amanha,se consegue com poucos vidros deelixir de inhame, que provoca au-gmento de peso, facilita a digestão, dá.or rosada, rosto mais fresco e me-ihor disposição par- o trabalho, maisresistência a fadiga e notável sensa-Essa expressiva physionomia de um.-moto intelligenle, cheio de vi vari-cão de bem estar.

ELIXIR DE INHAMEO DEPURATIVO SABOROSO

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t o o - nr o oEo costurava na sala de jamar. as civanç:.? dormiam, quando-.: ouvir um ruido eNquisito de passos incertos que faziam:

: OC.

C>rri a>. quarto e. assombrada, vi o pequ.nito que caminhavain: clirecção _a hiz. Nunca hei de esquecer a expressão feliz einteressante do ^cu rosto.

O trimnpho brilhava-lhe no o"liar e um riso gaiato mostravaseus dentinhn. curtos e separado». Parecia dizer-me: "está \-desci sozinho da cama e não tenho medo do escuro... "'

Não sei como o facto se deu, mas. ao meu coração de mãe.cu isso um milagre. Una creança de 15 mezes, cujos passos

incerl ... tão vigiados eram ainda, um incidente, o quarto mal iilu-minado ;>:>r luz fraca c indirecta! Toniei-o nos braços e feli.:

¦ a um heróe. O brilho feliz daquelles olhos empeneti ÍCu coração tomo um pliarol que me mosti

visão esplendida c longínqua. Apertei o seu corpinhofrágil que soubera colher cora arrojo a sua primeira conquistara \iila. Elle ria sem sabre porque, sentindo confusamente quetinha feito qualquer coisa d< extraordinário. Seu riso br. idenunciava a admiração que a si próprio causara a sua atic a convicção obscura de um "golpe** bem realizado. A gloriade andar .ó e se bastar a si próprio o inebriou por alguns instantes.O reu primeiro ensaio na vida foi uma esplendida victoria e é

na sua inconsciencia. não guarde delia tuna lembrança.O meu coração o verá sempre assim: feliz, vencendo unia

uldadc e caminhando firme ao encontro da luz, sem receiodai trevas e da solidão.

ciso bem pouco para fazer florescer uma esperança...é .empre uma eonstrucção do futuro.

- como esta P-OJectam-st deslumbrantes c surgempharóes enormes que visões feitas de s

r,ç:i. amor e cuidado.\ • silencia da noite que c a incerteza do destino, ouço um

ruid,' toe-toc... E ._ e cou-- trevas e aJcai

LTA SOB

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2í — Junho — 193G — 3 O TICO-TICO

O NOVO CONCURSO

ilLBOtt" POESIAS DO MALHONinguém deve perder a opportunidade de pos-suir a mais rica collecção de poesias de autoresbrasileiros contemporâneos e de concorrer a umsorteio de apólices, geladeiras, rádios, machinasde costura e de escrever, relógios, etc, na impor-

tancia de 30 contos de réis.

ü M A L H O eslá promovendo outro concurso, nos moldes cios'ALBUM DE ARTE" e "ALBUM DE ARTE E LITERATURA", que tão

grande repercussão alcançaram em todo o paiz e entre todas as camadas. Destaver, trata-se do "ALBUM DE POESIAS', que foi iniciado na edição deO MALHO dc 18 do corrente.

Juntamente com seus esplendidos exemplares semanaes, o grande maga-zine brasileiro brindará os seus leitores, em cada numero, cem uma pagina de,

dos melhores poetas brasileiros contemporâneos.Deste modo, será constituído o ALBUM DE POESIAS de 116 poc-

sias inéditas, artisticamente .Ilustradas, o qual se completará com uma preciosacapa, que O MALHO também distribuirá entre todos os colleccionadc

serão, naturalmente, todos os leitores da apreciada revista.Mas, ainda não é tudo. Ao mesmo tempo, o grande semanário irá publi-

cando "coupons" que habilitarão seus collcccionadores a participar de um sor-

teio em que serão distribuídos 30 CONTOS EM PRÊMIOS VALIOSOS F,UTILISSyVIOS, taes como apólices es;aduaes de consolidação, geladeiras, ra-dios, mobílias, pcllcs, apparelhos de café e chá, machinas de escrever e de costu-ra, relógios dc parede e de pulso ou de mesa, bicycietas c uma infinidade dcoutros prêmios igualmente preciosos.

Esse sensacional certamen, que marcará um suecesso sem precedentes, teve iniciono O MALHO do dia 18, e para elle se acham habilitados, naturalmente, c ti. -

de já, todos os leitores de O MALHO.

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O 1 H. u • 1 I (. O Junho — íOoü

Concorram todas as creanças ao

Brande CoDcursa Patriótico d D'.TIQUADROS DA NOSSA PÁTRIA

500 prêmios no valor total de 50:000$000do "Grande Concurso Patriótico — Quadros da no_-«as creanças, principalmente entre as que freqüentam aate patriótica, cívica e educativa, é elle o certamen aO culto professorado brasileiro, que já emprestou sua

mais suggestiva opportunidade de fazer conhecer aosrofessorado O TICO-TICO entrega, assim, para eente educacicnacs e cívicos não carecem ser apregoa-

O TICO-TICO prosegue hoje na publicaçãoPátria", destinado a alcançar enorme suecesso entre aescolas do Brasil, por isso que, de finalidade altamenque concorrerão todos os jovens estudantes do paiz.valiosa adhesão ao concurso, encontrará no certamen ajovens alumnos os factos históricos do paiz. A esse onecessária diffusão, uma tarefa, cujos propósitos alta.ndos. De tal maneira foi organizado O

Grande Concurso Patriótico d' 0 TICO-TICOque todas as creanças nelle poderão tomar parte, com a maior tacilidade.

O QUE E' PRECISO PARA SER CONCURRENTE - Desde o dia 1 de Abril que nas banca,de jornaes, postos de vendas de jornaes e revistas, nas agencias e nos jornaleiros ambulantes, tanto destaCapital como de todas as cidades do interior do pai:, é encontrada, PARA distribuição gratuita a todosque adquirirem um exemplar d'0 TICO-TICO, uma bellissima capa do álbum "Quadros da nossa Pa-tria", dentro da qual tambem figurarão um quadro colorido da historia do Brasil e um mappi, no qual deverãoser collados os "coupons"

que, seman_lmente. O TICO-TICO publicará. De posse da capa do álbum e domappa. deverão os concurrentes collar neste ultimo os doze coupons que foram publicados nas doze ultimassemanas e o que figura nesta pagina e aguardar a semana vindoura, quando collará tambem o "coupon"n. 14, que O TICO-TICO publicará juntamente com uma pagina solta, colorida, com um novo quadro da his-toria pátria. Essa pagina solta deverá ser collcccionac,.. dentro da capa do álbum que será distribuída gra-tuitamente aos que adquirirem O TICO-TICO.

Finda a publicação dos quadros, os concurrentes enviarão á redacção d'0 TICO-TICO o mappacompleto, no qual deverão ser collados os "coupons"

que acompanham cada quadro sahido n'0 TICO-TICO,O mappa enviado receberá um numero, com o qual os concurrentes entrarão em sorteio para a posse dos500 valiosos prêmios a serem sorteados.

O álbum completo ficará em poder do concurrente e constituirá a mais bella e suggestiva historia donosso torrão natal.

O primeiro premio desse importante concurso consta de uma matricula gratuita, para qualquer cursocompleto primário, gymnasial ou commercial, com o enxoval tambem completo, no acreditado educandarioInstituto La-Fayette. Outros prêmios valiosos, como sejam apólices, bicyclettas. bonecas, patins serão distri-buidos entre os concurrentes. Os prêmios, como já dissemos, são em numero de 500, no valor approximadode 50:000$000. O 2." premio, de grande interesse. _ uma apólice de seguro dotal, da acreditada CompanhiaSul America, no valor de 10:000$000. Esse Dremio é um verdadeiro dote, um almejado pecúlio anciadopela infância.

Com cite numero «TO TICO-TICO distribuiremosnma pagina solta, colorida, com quadros da historiapátria, l.vs.. pagina deve ser collccclonada dentro doálbum Já distribuído.

I

Xa redacção dO TICO-TICO, A Travessa do Ouvidor,.11. Rio, estão reservados os primeiros números destarevista, nos quaes foram publicados os "ecupons" dons. 1 a 10, bem como ¦ rapa do .Mbum dos quadros danostt 1'atrla. As creanças que, por qualquer motivo,não puderam adquirir esses exemplares dO TICO-

TICO podem agora compral-os.

GRANDE CONCURSO PATRIÓTICOD"0 TICO-TICO"

COUPON|S^ iQ-.M-ROS PA

nossa Pátria

Collem esíe coupon no logar próprio domappa que, juntamente com a capa do álbum, foidistribuído gratuitamente com o O TICO-TICO.

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r.pdaetor-Chefe : Carlos Masa&as — Dlrector-Gercme: A. de Soara e SUra

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O CEOMeus netinhos:

Não ha espectaculo que se possa comparar embelleza ao que offerece o céo, numa noite serena, co-rno as que de habito se observam nestes mezes de inver-no. De dia, como sabem os meninos, a luz do sol, in-tensa, tudo illumina, offuscando a dos astros que va-

gueiam na amplidão do céo. A' noite, no emtanto,

quando o sol se esconde, milhões de estrellas come-cam a brilhar num pisca-pisca feérico, deslumbrante,como que se estivessem a marcar com luzes o vastocampo celeste. Os povos da antigüidade acrdeitavam

que o céo era invisível e constituia os jardins encantadosonde a vida seria o mais formoso dos encantamentos.A sciencia matou essa illusão dos povos antigos. Océo existe e é a amplidão sem fim onde giram syste-mas e systemas de planetas, de astros, imponentes uns,

pela luz que possuem, magestosos outros pela sua gran-deza. Num giro continuo, nessa ronda cósmica, os pia-netas estão sempre a riscar o céo que a sciencia revelouá humanidade, céo amplidão, céo sem fim, céo bemmais maravilhoso do que aquelle que os povos antigosimaginavam existir na forma de jardins encantados.Contemplando o céo, todo estrellado, pontilhado deluzes, vocês, como toda gente, hão de sentir, meus ne-tinhos, a grandeza da alma do Creador de todas as cou-sas, do rei de tudo que existe — Deus.

V ô V ô

FORTUNA EMPRÊMIOS

Está calculado em cincoeníacontos de réis o valor total do?prêmios que O TICO-TICOdistribuirá aos concurrentes do"Grande Concurso Patriótico —Quadros da nossa Pátria", ini-ciarl' no dia 1." de Abril. Essaquantia, caros amiguinhos, r>-

presenta uma verdadeira for-tuna, um valioso patrimônio queO TICO-TICO. na realiza.ãcdc um concurso dc alta finah-dade patriótica c inslructivalega á infância brns;lcira. Ccn-vém ainda assignalnr que essepatrimônio, como se verifica darelação dos premio.s. não 6 re-presentado por dinheiro mas p.:robjectos e estes dc valor inesti-mavcl. A começar pelo primeiroprêmio •— uma matricula gra-tuita cm qualquer dos cursoscompletos, do Instituto La- !Fayette, que ainda offerece: áao feliz sorteado inn enxovalcompleto para o primeiro annodo curso — tudo é atil.dadc in-cstimavcl para a infância. Ccn-corram, pois, queridos nmigi.;-nhos, ao "Grande Concurso Pa-triotico dO TICO-TICO -

Quadros da nossa Pátria", queesta revista está publicando con.

grande suecesso.

i í' ,- ¦', V>"a*á.§32 n y.'

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o i i e « - f i e o o — Junho — líKiíi

Antônio Patoe sua historia

O CAÇADOR, I VMlISd

VIAJANDO PELO MUNDO

¦- i -

:, v __? r _u? '

írrÉSV T-y— Vamos. Faço q.nslão. VotSfi s.t i

teetiT.riinba dos meus fumn_oa succes-sos nos tiros mais diffieeia e arris-t ados.

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^2ri,:âmj

Df-ài ____— •_ vae subindo uma feia.'—- Isto é café pequeno. Ora, uma

rapara*»! Km todo a __o. .•. eu nâo ea-lícito parada. B vá depretlga para ter

I i il" apaniial¦:*..

- Im22 c

' __Í1'i.in!!... (um tiro maior do que os

Habituara) .

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>.' JX/

¦f^V'-

h linda cidade deAntuérpia

— Cahi. . .i. . ,iu?.— Arriô . . . i"i.

Antnerpia, ¦ bella cidade belóa,é famosa pelos seus diamantes, po-rém, não ha um diamante que se.ittão formoso como a própria cidade.Xenhum esculptor creou uma jo;atão maravilhosa como e;;ta da Btl-

giea. Todos os viajantes acostuma-dos estão de accordo cora este pon-to de vista e uuuea se esquecem delazer uma visita ao famoso porto,cada vez que viajam pela Kuropa.Antuérpia sempre offereee algumacoisa de interes-sanle.

Ali podo remon-tar-se ás é\<remotas ou pódc-se admirar as m_-raviliias moderna:'.Ao passar-se pe-Ia moderna Placeda Meir com seushotéis sumptuo-ose seus cafés defuande luxo, ou-ve-se uma mus:-ca melancólica dossinos da Cathe-dral g-olhica, cc-mo recordação darosisteneia d»coustvr.ee"!s a n-liquissimas que durarão até depoisgaf todos estes edifícios m.Hieni i.»tenham sido substituídos por ou-tros mais modernos ainda. Os. qui-iiiita sinos continuarão emittiiuiosuas notas desde a bella tone da("athedral, mesmo depois que o re:,-to da cidade Lenha sido tran-for-mado. Uma das praças mais ex:iui;i-tas da EttTOpa é o Croanpiaat-, pri-íuitivamenle o pateo de Xotre Damade Antuérpia. Suas arvores estu-pendas, sua estatua Aa üubens sãomuito attractivas, porém, é o aspe-cto medieval o que mais fascina aoturista. Tanto os armazéns con;-)os cafés convidam o forasteiro a

viver do tempo presente e gosarcom as memoiias do passado.

Do parque vae-se ter a uma casa,especialista em mercadorias tropi-

i aos. particularmente do Congo. Allise vêem marfins talhados em for-mas phantasticas; madeiras de Lo-das as classes, libras vegetaes, tintasde cores alegres, mascaras dos me-dicos bruxos, amuletos e outras rc-liquias que vêm desde o coração d_África á Bélgica. Isto serve paia

recordar-lhe queAntuérpia é o por-to, por onde passao commercio bel-ga. A Avenida deKeyser. adornadade arvores exqui-sitas, é o traço de;uuião eu tre a vt>lha Antuérpia e amoderna. De noite,os cafés estãocheios de gente.Depois se passapi Ia Marche auxSouliers, a rua dajcasas de nvoda deAntuérpia. In*.-mediatamente vol-ta-se á cidade an-

liga para sonhar com as delicias uopassado.

O precioso City Ilall, o castelloSlfen, a officina typographica deIMautin, etc, tudo isto é fascinador.O Bteen originalmente fazia pait?do castello de Antuérpia 0 agora éum museu. Como berço de Rubens,o museu artístico é um dos melho-res da Europa. Entretanto, o maiaei lebre djs quadros de Rubens, "A

Ida da Cruz-' está na catnedral.Os restos mortaes do famoso ani.--ta repousam na Egreja de St. Jac-quês, na capella mortuaria para aqual pintou seu exctlso ''A Virgemc o Menino". — Temple .Maii)iin<;.

Xo mercado dc Antuérpia

ÇdSkf~2àj%Ji¥-

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24 — Junho — íaac — 7 — O TICO-TICO

Habilidade dos Passarinhos

'' yWS-a\mmmm9^Ê^^Ê ÍÊJÊÈW• \W*M \% 'AA?M^ YAs rafes dos passarinhos ensinam

aos filhotes a construir os ninhos?Não, os filhotes das aves já nas-

cem educados.S'i as creanças fossem como os

pássaros poderiam saltar do #e*ço e trella de cinemaaté construir uma casa, ser uma cs- uma carta.

e daclilograpnar

Os pequeninos pardaes não fa-zcm um aprendizado de pedreiro,mas quando chegam á época deconstruir o ninho, gabem levantaruma rasa perfeitamente.

Os passarinhos domados "alfaia- \

les" sabem construir c tecem asfibras das madeiras sem precisa-rem de instnirrôes para este tra-balho.

Perplss Respostas— Quem era Jorge Frederico

He «ei?lt. — Um celebre filosopho alie-

mão, suceessor de Ficbte na ca-lhedr:> de philcsophia de Befíim.Sua idéa philosophica hee/clianis-mo é uma conseqüência das dou-Irrnas de Kant. dc Fichte o Scbel-ling. Deixou obras muito notáveisque influíram sobre a mentalidadedilema.

:or—

Qual foi o continente expio,rado por Sir Henry Morton Stan-toy?

R. — Este celebre exploradornorte-americano devassou a Afri-ca â procura de Livingstone, en-contrando-o ao rabo de dois an-nos c visitou as costas de Zanzi-bar. o Congo, etc. E' anlor de:O Congo, A África tenebrosa, e ou-,Iros livros de viagem,

:o:—

Qual é o artigo de primeiranecessidade que s* usa como moc-da corrente em alguns logares daÁfrica?

It. — E' o sal, que é conduzi<lopor caravana e o preço varia cou-forme a distancio do mar.

:o:—

Quantos reinos ha aclualincn-le na Europa?

R. — Dez. \ Itália, Inglaterra.Noruega, Suécia, Humar.iu, Belgi-ca, Yugoslavia, Dinamarca, Hollan-da c Bulgária. Ha, ainda, ires mo-narchias de menor importância, <,Ducado de Luxemburgo, o Princi-pado de Mônaco e o Principadr deI.ichlenstein.

PI do Sol «ipeÉeO sol ia se escondendo n0 horizon-

te, e como uma despedida á tardeque morria, deixou que os raios, QBEmomentos antes eram tão fortes e lu-minosos. agora enfraquecidos, espa-lhasseni ainda um peaco de sua clu-ridade ao campo, que nesse dia esta-va com a alniosphcra saturada deperfumes, que as flores lhes offere-ciam.

As borboletas pousavam quietas nosgalhos das roseiras, que orgulhosa-menle ostentavam as flores lindas cviçosas. Os pássaros, cantavam mo-notonamente sem aquella alacridadedas horas de sol, e recolhiam-se quasiao mesmo tempo para os seus ninhosqueridos, onde já encontravam an-slosOS os seus filhotinhos.

Deitada nas gramas do canteiro, euapreciava extasiada o admirável es-pcctaculo da natureza, quando a mi-nha atlenção desperta par um cantomelodioso que vinha de longe.

Bra 0 pastor, que abnegadamenterecolhia as suas ovelha, queridas.Cantava uma canção triste, c os car-Beiras marchavam vagarosamenlc, em-quanto o sol cada vez mais se oc.cul-laudo por sob as nuvens, dav.i inicioa noite que se approximava.

E BU, vendo a tarde escurecendo, amonotonia do campo, ouvindo os gri-tos estridentes dos grilos, o cânticodas cigarras e o coaxar fios sapos,Voltei para casa, e com uma vontadelouca de voltai á cidade, onde devi-do as ;uas luzes nã<> impressiona aapproximação da noite, e não se ex-perinunla a tristeza intima que sesente '<, I><<r do sol campestre.

Iracema Marlins Pulha

CuriosidadesAs distrações de Newton fica

ram celebres na hi-loiia das scieu-cia. O immortal mathcmatico, aquem devemos a lei da gravilacã0,possuía dois gato.s e como ellessabiam, depois niiavam muito paraentrar, Newton tomou uma rcsolu-cão. Fnrou dois buracos na porta,um menor para o galo pequeno eoutra maior para o gato grande.As pessoas de senso comiiium, «li-7em que nm só buraco bastava.Mas como bom mathennitico, New-ton ouiz admittir que os dois ga-tos quizessem passar on mesmotempo. Eis até onde conduz P cx- icesso de lógica. ,'

— :o:—

Eugênio de Savoia, grande gv.'-neral que se cobriu de glorias, as-signava sen nome em tres idiomas:Eugênio (italiano), von (allcmão),e Savoie (francez). Um dia, per-gunteu-lhe a marqticza d> Prio omotiv() dessa mistura de línguas eo general explicou:

Qtiero demonstrar com issoajOe tenho um tríplice coração:coração de italiano contra meusinimigos, coração de allemão parainein amigos e coração de francezpara o meu rei.

Ao imperador Carlos VI, que lhefez a mesma pergunta, respondeu oprincipe:

Magestade, devo n vida AItália, a feiieidade á Allemanha ea gloria á França.

Todas as creanças devem tomar parte no GRANDE CONCURSO PATRIÓTICO.

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O TICO-TICO — s - Jtinli) - - lítô8

Quando Lamparina c Jujuba chegaram á beira-mar, já lá esta-va um pescador zangado que falou: — Eu não quero ninguém. . .

. . . aqui. Vão pescar noulro luç^r. Mas Lamparina, mais corajo-•a, perguntou: — O mar c seu? Foi quanto baslou O pescador ..

^Vv? %É_r7- n"!. U 7" " -p ^H __P__ /~> ^B S,<\ v-^MMkír ¦* »-' /"N i' _¦_____¦_ ,— / \ i,7.a^B/X „/ ^ / ^^B __ / ^

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. . .zangado pegou a pretinha pelo saiote, e . . tibum! Jogou-adentro dágua. Depois o homem agitou no ar o caniço e . . .

. . mergulhou de novo o anzol. A linha então levou um forte sala-não. Devia ser um peixe muito grande. O pescador segurou. . .

S _____L ^—- _F/^tB____--_-_ K*?1"^-^—^ / /_________ l[v^**frj i

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^^~——^^í¦H I^hIB -*-V°* _______-- _ÍÉM

____SÍn í~ I \m\ s

. ¦ com foiça. Ma» outro «afanão íe] o pei dar o equilíbrio e. ..tibum! 0 pescador cahiu a'a.-ua.

E Lamparina appareceu riuinha do outro lado. O peixe gran»de era ella

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— «luulio 1!!)!.(> — 9 — O TICO-TICO

K^ ilBv jflflPr jBHy -H LmWm >^HP ÁmWC^^' mmWmmW mmmmW ^È-\Wj^_W^ ' _T^_-_k AmmT mmmmW _-_» ¦ -HB ÁmmT^ ÁmmmW _^" Y-k^**^j_Jr

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Exh^vu.v*$%

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IaísIc na Austráliaiiin curioso peixeptilmiinado, a s s i inelassiliçado por fazeruso da bexiga nata-teria furgão fluilua-dar dos peixes) co-

.mo um '«ei(hulciio

pidiiião. a I. RI dasbranohias que lhepermiti cm respirardentro dágua. Quaii-do o rio em qu. vi\csecea. o curioso pei-ve s» enterra tleixan-tio apenas um oriíi-tio por ontlc enlre

arjiv rc.

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li>±f I

Em recente exposição de flores realisada em (ST-tende (Bélgica), foi exhibido um curiosissimo re-logio todo feito de flores naturaes, que disfarça-varri o mecanismo convenientemente oceulto.

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*'<&*&.¦\u.wlm

Socralcs, grande plii-losopho grego doia-(Id dc uma nnrprcIirndrnlc força phy.sica ao par de nu ca-p.icidadc mental, co-nicçoti a estudar mu-sica depois de (il) an-nos, tornando-se um

musico de mérito,

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Rircosaurioí\i 'fim,.

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Loiy/oidurioyw

Logo que a superfície da terra começou a sc povoar de ver-lebrados. predominaram pela sua força c ferocidade osgrande, rcplis dc aspectos fantásticos. Entre elles deve-mos lembrar o IVIj cosaurio, com uma especie dc leque dor-sal que o animal agila>a furiosamente quando irritado, e o

Colv losain io, de mandibulas fortíssimas.

0?"*$

E' crença geral entre o povo que os botos, essesmammiferos tão abundantes na Bahia de Cuanaba-ra e que são erradamente chamados peixe» pormuita gente, prestam um grande serviço removen-

tio para a costa do paiz os cadáveres humanosque venham a encontrar.

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Embora parentes muito próximos o rato cinzento eo rato negro são inimigos ferozes, entregando-se aterriveis combates que geralmente terminam pela

morte de ambos conlendores.

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O TICO-TICO — 10 2i — Minho — 193ÍÍ

As aventuras do Camondongo Mickey;,(Desen'0 de Walter Disney e Aí. B- Iuierks, exclusividade para O TICO-TICO em todo o Brasil)

."Trovão", você precisa aprender a sahir ...venha mostrar a "Trovão" co- j: flficfcey detonou o revolver mas Fluto,ao som de um tiro de revólver! — Piuto,... mo se começa uma corrida! cm veJ d_ correr, ficou immcvcl!

———^e- • 'Jtrií- >. " _r_» A/'( Té}/ ~t~^\ r. ,1'• è[ i\\ -< '¦s-. _ W-— <ii

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Depois, o cão foi para a sua ca- "Trovão" Mas "Trovão" seeuiu-o e, imitando-linha, evitando conversas com... ^lou-*-»- como & fosse cachorro:

— Você. "Trovão", precisadeixar de ser ler.lo! Seja...

I — *^-_=? ^^ /,»,*. _'m£_^i7:-____t_

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83

X^=i4-_M-i 'tf - - XáJ_) Xy

ieente tenha faro de cavallo dc corrida! ...a que seu amo dava tanta . ..mono.ogava Pluto. — Vamos. Pluto,jvir falir em faro Pluto riu. como se cs- attenção. — Faro é qualidade mostre ao "1 rovào" que você é um cão aee i zombar do imprestável pangaré... de cão e não de cavallo! — ... faro! E immcdiatamenic PJuto sahiu %...

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. ..perseguir un» gallinha que se en- ...que seu* olhos viam. "Tro- ...tinha faro, perseguia um gallo que nadava nocontrava no campo. Horas depois, y^-^ imüando Pluto e para terreiro. ....Mickcy ficou esoantado com o... mostrar que... (Continua)

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ANNO II

Órgão dot leitorçid'0 TICO-TICO EU JORNAL

DIRECTOR: — Chiquinho — Collaboradores: — Todos que quizerem

N> fi">

A creança diz nojernal o que q-ier

I

a^^^S^^a^t^^t^^^^^t^^^^trastaaaa^^^i^^^^^*^^^^

Fundação de PortoAlegre

A ilha da Madeira e aiiha do.s Açores, que per-lencem a Portugal, tinham :muitos habitantes.

O governo de Portugalmandou 4 mil famílias pa-ra morarem na Brasil, noEstado d0 Rio Grande doSul que, então Ta só povoado por índios.

A' chegada dos brancosns Índios se retiraram, deixando o logar para elles.

(>0 easaes açorianOf di-rigiram-se ao rio Guahyba c lá acharam muitobonito e resolveram ficar

O rio Guahyba era napegarei, e por isso, o po-voado prosperou muito.pois todos se dirigiam pa-ra lá, e deram-lhe o nome de São Francisco doPorto dos Casaes, e maistarde o nome dp PortoAlegre, <iue 6 a capital doEstado do Rio Grande doSul.

Edith Simon

13 DE MAIOPae José, no capliveiro,Apanhava todo o (ha,Mãe Maria, essa. coitadaDe chorar quasi morria.

Pae José Não chora mais,Mãe Maria está contente,Nossa Senhora, no céo.Nunca se esquece da gente.

Pae José muilo chorou,Maria muito soffreu.Tanto, que Nossa SenhoraUni dia á terra desceu.

E falou, no coração:— Isabel, tanto clamor,l.á mi eéo já tem chegado,Põe final a tanto horror!

Km maio foi que a Princeza,Deu por findo o eaptiveiro:Nossa Senhora chorou,D*alegria o mez inteiro.

Tantas lagrimas tão santas,Negras algemas partindo,Mil botões foram de rosas.A' liberdade se abrindo:

Dia lindo 13 de Maio,Tanta alegria em tropci!

Bemdita Nossa Senh iraiDeus le salve, ó Isabel !

Silve rio Silveira

FESTA DE S. JOÃO VERSINHOSA' minha vúvúzinha —Como me chamo?—Chiqui-

[nho!Venho aqui p'ra recitarTrago nesta cabecinhaAssumpto para falar!

Chegou o dia de S. Joio!O povo carioca se anima pa-ra este deslumbrante dia.

Nã0 ha quem não deixe defazer balões, fogueiras, etc.

Grupo de creanças, ao re-dor das fogueiras, entoam ascanções:

"João! João! João!Que é, que é, que é.Quem quer soltar balão,Ha de pôr aqui o pé".

A alegria reina em todosos corações. Todos queremsaber sua sorte!

O céo, coberto de balões,dá idéa de que as estrellasse movimentam. Desde o P°'bre ao rico, desde o preto aobranco todos folgam.

Os foguetes que estouramassustam aos (pie se achampensativos, quietos e aos ner-vosos como eu.

Numa rica vivenda, mo-ças, rapazes, creanças brin-cam nesta noite.

Mas... sentado numa pol-trona na varanda, está unisr. de bastante edade, eabis-baixo e pensalivo. Eis querompe um foguete, e o ve-[ninho assustado, levanta acabeça, passando um olhar t\eternura sobre o pessoal.

— Não é nada, vovô, dis-se uma das creanças.

E o velhinho com a voztremula, responde:

Eu visto roupa encarnada,Ostento num sorriso rico,E aconselho a meus amigosQue t-omprem O Tico-Tico!

José Ahtgsio de Andrade15 annos»

A bandeira brasileiraA bandeira brasileira é

formada dc 4 cores que são:verde, amarello, azul e bran-co.

O verde representa as fio-restas; o amarello represemta as minas de ouro; o azulo nosso céu de anil, e obranco representa a paz c apureza.

E' assim que é representa-da a nossa amada bandeira.

Creaneada, tudo pelo nos-so amado Brasil.

Moral: E' dever dc todobrasileiro amar o Rrasil.

Cezar Tavares (12 annos).

— Aprovei!a a mocidade,meu netinho. porque csl<sprazeres na velhice morrem.

Dario S. de Barros (12 an-- Rio).

O MENINO M A 0Antônio era um menino muito estudioso, mas era

máu. Gostava de tirar os ninhos ás pobres avêzlnhas.Todos (>s dias ia elle com rj seu hodoquc caçar as

pobrezinhas que iam eom uma palhinha forrar os ni-nhos ou dai- alimento parj oa seus filhinhos.

Como Deus -empre castiga os tlléuj assim tambémcastigou Antônio por ser máu.

l'm dia, COmo sempre, ia muito faceiro com o seuhodoquc matar (>s pássaros que alegremente voavamna matta.

Porém, o perigo o esperava. No momento em queia atirar, uma cobra mordeu-o, felizmente era uma co-bra inoffensiva.

Antônio correu assustado para sua mie. Esta affli-giu-se muito, mas, depus de verificar que a mordidanão era grave, tranquillizoii-se.

— Vês, como Deus te castigou?!...Assim acontece a todOg meninos maus que que

reni tirar a vida das pobres avezinhas.Antônio corrigiu-$e e até ficou amigo das aves em

vez de lhes fazer mal, dava-ltr. s alimento e cercava•lies de carinhos.

Moral: Não devemos fazer mal aos animaes.Helena A luares

^VVVVWVVVVVVVVVVVVVVVVWV^A^VVWVVWVVV^^ \

LENDA ÁRABEEra uma vez um sheik

([lie possuía uma m >>'<•! imy.stcriosa, (pie lhe havia-lado um genio.

E, para ( bedeeer ao ge-nio e para conhecer seuvalor, elle se postara emfrente á mesquita e a of-fereeia aos transeuntes eaos mendigos.

Elles a olhavam comdesprezo è a recusavamporque não sabiam qucmoeda era essa, nem queprazeres podiam comprarcom ella...

Mas passou por lá umhomem de Meca, dc olhosde miragem, e, ao ver amoeda, disse:

Meu senhor! Eu te-nho duzenlos camellos cuma partida de seda quctrouxe de Bagdad. Dá-meessa moeda c eu te dareitoda a seda e os meus du-zenlos camellos, que con-stituem toda a minha for-tuna!

E o sheik disse:Guarda para li a

moeda, porque a mereceste... Cntnprchendcr èpossuir...

/.. .1/. C.

,

"""-' // ^'

Historia de Na(;«lBra noite dc natal, Maria

pôz seu sapatinho Da sala.Escreveu ¦ papae Noel quc(Ha queria nina boneca, dei.tou sr muito cedo para ver¦i papae Noel trazia sua bo-neca. No dia seguinte esqtte-CCU que era '"a de natal,tina menina muito pobrechegou e pcdiu-lhc uma es-mola, Maria mandou a embo-ia e disse: eu não dou esai ¦-Ia a ninguém saia iá daqui.Quando a pobrezinha chem casa encontrou uma üii-da boneca e a onlra não li-nha nada. A mãezinha da

i obrezinha ficou tá > admli <da de ver a boneca e a 00.ll «ficou muito triste de não ga-nhar.

Minhas aniiguinhas nnlnão devemos fazer brutal! la-d nos pobres.Marta Josi Ribeiro <:¦>, i-'-,

(8 aiui

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UPPLKMENTO DO ©MEU JORNAL"

AVETINHA—gg-,00 $ARP|

haverásas

águas copio-

MODA E BONDA-1)0 c o melhor fi-gurino que se ven-dc no Brasil.

Os Egypcios cahi-ram sob o jugo dosPersas C1U •")-'> antesde Christo e no anuode 330, conheceram oo domínio de Alcxan-drc.

Os Chineses costa-ni a m queim.:r, cn>certos anniversnrios,uma folha de ourodas que usam paradourar.

Sétimo céo, consti-tue uma imagem poe-lica, para exprimir aextrema felicidade.

A grande/.a dos Ro-manos, veiu do seucaracter c da energiamoral, com que ven-ciam os bárbaros Osó á intelligencia, ai-'•ada á dignidade, de-vem elles o Império.

A lenda da Atlanti-da, um dos problemasmais palpitantes dageologia, nasceu dePlatão, que a forma-lou pela primeira vez.

Na hora da morte,o nobre grego Pho-cion, assim se despe-diu:

— Meu caro filho,rccommendo-vos quesirvaes vossa Pátriacom tanta fidelidadec zelo, quanto eu esobretudo, que vosrsqucçaes de que umamorte injusta, foi cpremio, com que eltopagou os meus servicos.

As moscas susten-|am-sè nos vidros dasjanellas, em posiçãorertical, d e vido asnuas pata:-, que proce-liem como vcnlosas.

O sal marinho exis-te cm estado fóssil,nas profundidezas daTerra, em grandes re-scrvalorios naturaes.

Não se deve cha-niar dc* pedra ás pe-rolas, porque se tra-Ia tle secreçáo calca-rca. tle origem ani-mal, a ostra que aproduz no fundo dosmares.

Os aldcõcs tia Fran-ça. quando desejamsaber si o inverno se-rá abundante em clui-vns, quebram um ossode ganso e si o ossoacha se muito duro,

des homens que fun-d aram a Renascença.

A industria fabricahoje, artificialmente cbem imitados, a Sa-phira e o Rubi.

Sebastião da RochaPitta, poeta e histo-riador, que compoz aHistoria da AmericaPÒRTUGUÇZA, viveu do1GC0 a 1738.

Continuas eslu-dando canto, Maria?

Naturalme ntc.Miloca.

E com quem es.tudas agora?

—Commigo mesmo.Canto e faço o acom-panhamento.

Pois res olvesteum problema bem dif-ficil.

Qual?O de estares sõ

c ao mesmo tempo,mal acompanhada !

As cebolas, os na-bOsi o repolho, a cou-vc-flòr, o mastruço co rabanete, contêmenxofre.

A P AI. KONTUL001A,estuda os seres orga-nizados, animaes evegetaes, cujos des-troços se encontramno subsolo ilo globo efornecem preciosasindicações, sobre opassado da Terra.

Originário da Alta-Ethiopia, o café aliexistia desde a maisremota a n tiguidade,sendo conhecidas assuas virtudes comobebida.

Frei José de SantaRita Durão, theologo

A'!> circula! O MA L H O

e grande orador sa-cro, poeta eloqüente,nasceu em Cata Pre-ta, no Estado de Mi-nas Cieraes, no annode 1720 e morreu em1784.

Calcula-se que os"hinezes quei mam

por anno, durante osanni versa rios, umaquantidade de folhasdc ouro, equivalentea oitenta mil contos.

A fertili dade doB g y p t o, vem daságuas do Nilo, quefecunda as terrasmillenares dos Pha-raós, com o seu limobemfazejo.

Copcrnico que lan-ça as bases da astro-nomia moderna, Eras-nio que diffunde acultura geral, Dante,Camões e Ariosto, queelevam a p o c s i,aMiguel Ângelo querenova a esculptura eLeonardo na Vincique infunde o gost)pelas seiencias appji-cadas, — eis os grau-

Ainda se encon-tra â venda a edi-ção extraordina-ria d'0 Tico-Ticodedicada a

MICKEY MOUSE

Pedidos á Traves-sa do Ouvidor, 34.

PREÇO 1*500

Nas steppes da Rus-sia, o viajante vê sur-prehendid), rebanhosde milhares dc cabe-ças, com bois e vae-cas usando óculos.

As formigas pos-suem sociedade*, usamde methodos no tra-balho e organizam asua vida, com verda-deira intelligencia.

Alexandria, a le-gendaria cidade d')Egypto, surgiu comAlexandre Magno, noanno 330, antes deChristo.

As batatas contêmsaes de potassa; nofeijão e nas lentilhasexiste ferro.

Pela t r a dição, aAtlantida ficava si-tuada além do Estrei-to de Cibraltar e sub-mergiu no OceanoAtlântico.

Chamanirse civili-zações lacustres, aspovoações c o nstrui-das nos tempos pre-históricos,' sobre riose lagos

O camel"ão, conhe-cido desde os temposda Grécia, pode mu-dar de côr á vontade,até o branco, excc-ptuando-se apenas overmelho.

A invenção da ly-thographia, realizou-te graças aos esfor-ros tenazes de AloysSenefeldcr, ha cento etrinta e sete annos,em 17!)!).

Como as serpentes,as rãs sentem a at-tiacção da musica epodem ficar horas in-teiras, ouvindo umasuave melodia, immo-veis.

Os francezes sus-tentam que o hymnoinglez "Deus Salve oRei" — pertence áFrança, tendo a lettrasido composta por

ME U LIVRO DE

H1STOR I A S

— presente de va-lor para as crean-

ças. A' venda.

Madame Bironne e amusica por Lulii. AInglaterra repelle essaversão e dá a autoriado hymno nacionalao poeta Harry Car-rey

Os Assyrios come-çaram as suas inva-soes, nos territórioslimilrophes da Chal-déa, 1300 annos antesde Christo

Managua deixou deser capital de Nicara-gna, desde õ terremo-to de 31 de Março de1931, que a destruiucompletamente.

Alexandre, O Gran-de, cujas conquistasmaravilhou a antigui-dade. dizia qu,c aAristóteles devia o sa-ber viver com virtu-de. •% —

Qualquer pes soapode verificar por siprópria, o inovimen-to da Terra. Bastapara isso, collocar-seatraz da torre de umaigreja e fitar unia es-trella, que esteja vizi-nha da torre. Empouco tempo, o astroQccnlta-se por traz daigreja, o que provaque o globo se move.

—«—Morro c o s, apezar

do protectorado fran-ccz e do protectoradohespanho], continuacom os seus hábitos,costumes e usos mil-lenares, sem esperan-ças do uma civiliza-rão rápida.

A velocidade do au-tomovel, que em 1898alcançava 63 kilome-tros por hora, attin-ge hoje quasi 400 ki-lometros, com o vo-lante inglez MalconCampbell.

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A HISTORIA DAS ESTRELLAS GARRETT SERV1SS — N«

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^_E_K'"T*^5§J§____S 5^ «at-Min-nB, w 1 —V_tl^__giS^_^_______i M_________-__-----3^""~^fi.

18

Venun tam.en: parece »;'.-r cnvoüo em um icnçoi de rr-iu-Snuvens Isso imp.de que se veja sul suptrfi-ie. l>"de. for.m.que o planeta possua atua c ar, é possuel que alta íeja kab:uda

t Terri.

A!gu;m sugeriu que, si Venus fõr habitaco. i adora.ào do Sol

pelo. habitantes doe ser in:en_a. As aberturas periódicas nas

nuvens, deixando f»?s«' • '<« «olír. d.vem ter contid. radas comohonrosa» visitas do I.eus Sol

OS CANAES DE MARTE — Marte que tem apenas a metadedo diâmetro da Terra, inortra cenos aspectos tão parecidos como nos.-o pianeta, que alguns astrônomos acreditam qu; e.ic seial.abitado como Venus. Ma.. Marte recebe apenas a intt.de do ca-lor solar que açueco Venus.

^"^¦t-*.-'i^~,. "Trá wê y ^tf^7^^__É_____T^ií___________íL-H___h ______________ 'fc ^^T _£_?^l\ JÉT Í f aK-^i^N. .A.--

—V _ i /— ['¦¦' .¦^m*mumfmÉ' '

A SUPERFÍCIE dc Mane entre as regiões polares i Ioda en-trecrusada de iny.terios.s linhas ás quaes se d.-u o nome de•canae..". Alguns scientista» julgam que sejam trrrta itr g.JavdevenJo a niaicr pane da «upertietc ser jui deserto. O» P-mo.iu.jnd.is, »io chamadas 'oj.i-' .

Extenrôt. branca» que st tutga ler neva, ao perfeitamentevlsivei. em redor dos polo» de M«rte. A tliaurl» é que der.»-lida» e»s«» neve» ro vt*»o a :ruí e iprov'«it«d« para trr.gáf Uíor.ar tttnc»r«d»» t cjuaiofi.e.. Uü r.iííiu».

Os "o«sis" de Mane, tím fido dercnptos como centros de

pop'j'aíão, t.lve? -ii* d: .'dj_:>. c,lo.:.d_s nos ponto, ondemuitos cante» »e crul-UI. O- cana*» tjinilicuni-se reaitnenie eiulonjis rect»s, partindo des.s»s "oásis".

(ConUnuu no próximo numero)

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O TICO-TICO — ti — 2í — Junho — I9ÍÍG

FORAM BUSCAR LÃ E S AHI RAM TOSQUIADAS

r rf^g**.'*

^& k: & *J^

.—•—1-1 ¦__-_. ¦_¦ ,\.'.;' -,'..' ^''-^k ¦____$_o Tico-Tico c sua cará-metaüe cs-

lavam preparando um ninho P*rarem ali ;i Primavera. As arvores

já estavam florindo, Elles carregan-<!o palhinhas Iam preparando ologarli fi para os ovos. Viram que percor-

fiam a arvore, três gorrlas ratazanas.Os passarinhos, então, vendo o peri-go tine os ameaçava, desceram da ar-vore para fazerem o ninho em outraarvore. Encontraram, porém, uma¦.obra. — Oh! meu;; amigos, ia ago-

ra vtsital-os, ia bater com o nariz naportal — Xão, minha boa amiga, váque nós não demoramos. Vá ver umasratazanas que estamos criando, comoestã0 gordinhas!

A cobra lambeu-se toda e partiu...

^5íÍA»£_mLW<' ¦ —

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Nfc, {* y!_cnaa_.

...para o ninho dos Ticos-lieos. Assim que a cobrachegou á arvore, onde miravam os passarinhos, viu asit.taianas e estas, presenlindo a cobra, tentaram fugir,mas, o oPhidlo «!'.'p"is dc pical-as, enguliu-as e, prostra-«' . cahiu em somnolencia.

Xão tardou a chegarem os Ticos -Ticos. Elles vieramícceicsos da cobra ma:,, viram-na deitada sobre a arvo-re com três nódolos no corpo; eram as trcs ratazanas.

— Bravos, disseram, vierem buscar lã c sahiramtnsquiadas!

Viajando pelo continente americano

M ES x:O México é inesquecível, tanto as-

sim que visitando-o unia vez Q turis-11 jamais se esquece dc suas belle-z:s. Impressiona c encanta com suasscenas vivai, cheias de cores alegresc- exóticas.

I'.' a terra^dos contrastes. O cara-éter do .«léxico assim escripta nos¦eus monumentos, suas cathcdnbellas egrejas, seus costumes, suascasas, mercados, cafés, e exquisito

somar loAs moças montam a cavallo com

uma graça especial, com seus costu-mes nativos, não ligando ao sol quen-te que ilies queima a cutis delicada.

Os turistas, eni geral, gostam dedirigir-se ao México pelo caminho de400 milhas de Vera Cruz. Esta subidaleva j turista a «S.UOiJ pés bem no co-

Scena ti" México

ração do interior do México. O trempassa por quedas d'agua, plantaçõesile abacaxi, inclusive densas e exu-berante; mattas.

Km seguida o trem sobe um grau-de planalto onde se avista o Popoca-UfKÜ c o Iztaeihualtl, os vulcões ge-meos, as pyramidcs da lua e do sol,não muito longe da cidade do Mexi-co. E' uma viagem de contrastes, po-rém sempre gosando-se de unm bel-lera tropical e exótica.

Fazem-se lindos passeios, um dosmais conhecidos ê o do Pase0 de IaReforma, onde se agrupam os indioscom seus costumes e exquisitices .do outro os europeus com seus aulomoveis c vestidos pelos últimos fi-gurinos de Paris, Xew York e Lon-d res. — Tem pie Manning.

^yWV^^^AAA^^A^i'^1' ^*W>^^^^^V^-^^^^^^^W^^^^^*^W^V^^V^^^V^V^^V^^^V»,/^^^^^^W^^^W^^^^^^W^' ^^^^A^^«^^^^^^^^^^^^«^*"^/*^^^^^^A^^^^il>^ *

MARAVILHOSO! ESPLENDIDO! ALMANACH D'0 TICO-TICO. A' VENDA.

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24 — .Junho _;.:.« — 15 — 0 TICO-TICO

DESENHOS QUE

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A GENTE FAZ2-éMÍ

.*¦_¦-_ Tí:t.'!.-_f--^

Qlulandélro, tra- Tinoco, caricato-Cavnlle.ro, desenho de José A. balho de Emilia ra de Ilka Lauri-

Pinheiro Dutra ta (10 annos).(9 annos).

G. Guará (13 annos).

Coqueiros, desenho de Adhemar daCosta Pereira (7 annos).

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.--(_ *'_. .'-'li- _¦ ft ll ú______? _v_^l_)i

Casa, desenho ds Ivan GilbcrtCastaldi (7 annos).

í__u (vi_r \ SvTlí1.1 Tigre, desenho de Aiitonio Rhinoceronte, desenho de Antônio

Y~\f~\s~^— J__0 Gato^^j^I Cj) _f? _--=r~

José dc Lima Gamara (7 an-nos).

yy-^—ji, _í®_i'^__t-^-3 —:_- i^/._à___.:

d»Sn '' ¦' >>?¦=*_£"Sr__?l ¦> n n ' itift_« H_n<H

José ile Lima (7 aunos).

-< E^ -

O gato, desenho de José CarlosGcnschov. (Vi anuos).

Pateo do Collegio, desenho de Zu- Mickcy c MirTftie, desenho de Zoé 9.leica Senger Lopes (10 annos). Fornari (9 annos* "

#

.pl'<M/>,.. .<« ,¦,• . '1

'Oaous ____^y <yp7

» y, _•

Paisagem, trabalho de LsmcraldaSilva (11 annos).

^vião, aesenno ue A. Romano (12annos).

k_j_0^T___7_S_§5-QD <S) Q (j <£

Box, desenho de A.Brito (7 annos).

*^p____árAvião, trabalüo de Amadeu ho man0 (12 annos).

.

Nesta pagina são convidados a còllaborar todos os pequenos desenhistas do Brasil, isto é, todesos leitores d'Ò TICO-TICO. Os originaes, desenhados em papel branco, sem pauta, com tinta chinezaNankim, devem ser enviados á redacção desta revista.

"VÔYÔ D'0 TICO_TICO"_ JJM JEQBMIDAVEL LIVRO PARA CREANÇAS: A' VENDA.

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ofeOLO DA SORTE (-** ¦—)

prineeza Isauraestava triste logo

pela manhã. Cleraenti-na, a sua camareira,que a estava calçando,ficou até admirada dea vêr com o lindo rostotão sombrio.

Que tal está o tempo ? — perguntou a

prineeza.Muito frio — respondeu a camareira.

-— Ha tanta neve, que nem os lobos se atre-vem a sahir das tocas.

Pois vou sahir eu — disse a prince-za. — Manda preparar o trenó.

Clementina quiz observar que aquelle

passeio era uma imprudência, mas a prin-cezinha tinha um ar tão altivo, que cila nemousou abrir a bocca.

Dahi a pouco "o trenó, pu,xado por

dois magníficos cavallos. corria pelos cam-

pos, levando Isaufà.A prineeza ia a duas léguas de distan-

cia á casa da velha Andreza, que fora suaama secca e era agora uma das mais afa-madas pasteleiras de toda a Rússia.

Andreza teve muita alegria quandoviu a prineeza; mas pediu-lhe desculpa denão a attender logo, porque estava muito atare-fada.

Que é que estás fazendo ?Um bolo, que ó rei seu pae mandou- en-

commendar para hoje sem falta. E — respon-deu Andreza — é curioso. Elle quer para hojeum bolo como se faz para o dia de reis com umaamêndoa dentro.

Já o fizeste ? — indagou a prineeza an-ciosamente.

— Ainda não.— Então, espera. Eu

VX jS&\j. VH sei para que é eme elle man-waK|!Í'' yir^j&Bsxfi.

~J& dou fazer esse bolo. Elle ¦

¦•)raaaay^i«T ví ' ]/ Jtvm ma-i' ^

ço que t ;tiver commigo, eu terei o direito de dal-oa quem qtizer.

Tu qi ie vaes fazer o bolo podes salvar-me.Gomo ? .— perguntou Andreza — como é que eu

hei de faz rr de modo que a amêndoa venha ficar no pe-daço que»BVsenriora quer. Eu sei lá como é que seu paevae partir Jo bolo ! ?

E» tenho uma idéa — disse a prineeza.E cuB^ando-se para Andreza, fallou-lhe longamente

ao ouvidcB A velha riu muito — prometteu fazer tudoquanto a rjrinceza quizesse.

.;. >*• aja

No dlfa seguinte reuniu-se toda a corte do rei parauma ceia esplendida.

Depois de servido o champagne, veiu para a mesa,solemnemente o bolo preparado por Andreza.

O rej;pegou na sua faca de ouro e cortou-o em quatropedaços Asolutamente eguaes, que offereceu aos tres.generaes MTada um escolheu o seu, e o ultimo que ficoufoi entre<B> á prineeza.

mam — disse o rei — como não posso escolher

entre tres heróes eguaimente gloriosos, a sorte decidirá.Aquelle que encontrar a amêndoa será meu genro.

Os generaes começaram logo a comer com tanta fu-ria que. ao fim de pcucos minutos, só restavam dos peda-ços de bolo alguns farellos presos aos bigodes dos bru-taes guerreiros.

— Então ? — perguntou ironicamente a prineezaIsaura — Qual dos Srs. encontrou a amêndoa.

Os tres generaes olharam-se muito espantados. Ne-nhum delles a encontrara.

Então, a prineeza entregou ao capitão Gentil o peda-ço que restava e o capitão, partindo-o delicadamente en-tre os dedos, tirou delle uma linda amêndoa côr de rosa.

Aquillo era resultado de uma esperteza de Isaura.Havia no bolo quatro amêndoas, mas todas feitas de as-sucar e muito macias. Os generaes, muito grosseiros, ti-nham devorado tudo, esmagando as amêndoas falsas en-tre os dentes brutaes. Gentil partira o bolo com os dedos,delicadamente, e encontrara a sua amêndoa. Mas ninguémsabia disso. O rei pensou que a sorte assim resolvera e íezcom muita pompa o casamento de Isaura com Gentil

A camareira estava calçando a prineeza Isaura

com um dos tres generaes que venceram a ultima guerra, ttmagina

que são tres mata-mouros cada qual mais bruto e mais feic.Eu preferia desposar o capitão Gentil, que nunca venceu guer-

ra alguma, mas é valente, elegante e bem educado. Então, meu paemandou fazer este bolo, que deve ser servido logo, á noit^. no pa-lacio. Meu pae cortal-o-á em quatro pedaços; dará tres z» foda utndos generaes e o ultimo a mim. Si um dos generaes en\ pntrar aamêndoa ficará sendo meu noivo. Si a amêndoa estiver jjjjcda-*

IX^^***!"-*-' ti aaah »^2bbbbb4 bbbbt 3 ><!>'_-.' \W A c- ' - &-. j9*—-^_^_J^^B ^*vJy - rtaaaT /í^i 1>_ UnW li BBW-áBBBi BBBBBBBBBB>v «k C^T P- *^E ^B ¦ ——- — /\j»» ^> \ÇU x\ x^iH tf mOr" im\\mãmJf' m^itJ^Qm m .RRRRRiRR»Ra- tmam b^A^^^a^AA- -- -»-—7 faam

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Andreza estava muito atare[ada

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O TICO-TICO — 18 2í — .hinho — 1936

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS

As feras acabaram desconfiando da ...na armadilha. Era preciso inven-arapuca do Tinoco e %não cabiam tar outro processo de pegar animaesiti„;s... vivOg e o Tinoco poz mã0 á obra.

Appllcoú o radio, armando ante-nas e receptores em um curial adre-demen.c...

...preparado. Foi um suecesso. Asferas, .lürahidas pelo balir d0 cor-deiro.. -

que o Tinoco fazia berrar ao micro- ..de c'açar. Mister Brown fi-phone, cabiram ás dezenas nas cou contentissimo com o Tinoco.redes...

(Entra em trajo de viagfm comnn.a /.'«_.._ na ir.ü").

Com licença... Desde já vou di-sendo que não se assustem, pois nãovenho contar historia comprida, nemanliga, como a historia universal eentras ''cr.celcaçõcs". ..

Ora muito que bem. Estou commuita pressa: Tenho de Ir ali á A!-

lemanhfl... Não se admirem. Vouali á Allr-manha, a bordo d,: "Zcppe-

lin", c em poucas horas estarei em

Berlim. Parece verso, mas c a ver-

dada.Antigamente Júlio Verne, o origi-

ginal romancista francez, arranjou,

0 HAJAMiWTj

J

(MONÓLOGO)

como grande novidade, uma viagem

á \nlta ;t0 inundo em 10 dias!...Hoje :.(i!iios capazes de fazer a mes-

nia via..em em 40 horas. ..<..</_ ,.;/._ o relógio). Kstá quasi _fl

hora da tomar uni taxi e partir...para o acn.dromo.

Isso «le gastar dois ou Ires dias via-

jando .'•. para nm próximo futuro, otempo de um passei.) á slratosphera,onde se pode estar uiu pouco longodos' ruídos das niotocyclelas, das vi-i'.rolas, dos rádios... "que o parlam",ttc, havendo alguns que hão de pre-ferir nm passeio a marte, a Venus, á

Lua e ct* mesmo a0 Sol, si não esti-

ver fazendo muito calor por lá...Nã0'pcsso conversar mais porque

y|y^A<%/_i/vv_MJVVS_-,»,_>i* ¦_ » _>__i w m, *K+***m**+>***ii^A%àmA^iàmm*m*ámm»m*m*S*m^

Não deixemMconcorre.'39 Ctonde Concurso Patriótico que. 0 TICO-TICO çstá oublicando.

está na bOra da partida... "Vou alia Berlim c já volto". Quando pen-tarem .|;ie eu ainda estou por lá, jáestarei de volta.

E essa rapidez de communicaçõese transpostos devemos a um brasilei-ro: a Santos Duiuant, que resolveu oproblema da dirigibilidade dos ba-lões, com a fôrma alongada. Ahi éque eu sint0 orgulho de ser brasilei-ro, patrício do grande engenheiroque inventou também os aeaoplanos,dirigindo cs á vontade.

Eu acabo send0 aviador... aindaque seja iin unia pharmacia... Sim.Não se admirem: aviador... de re»celtas. fuuml V-n a Berlim e já vol*to. Até l'_..u! (.S'<i/ie apressadamente),

HÀUBICIO MAI.V

¦«A^^WWt^MVWVWV^WVWVW^A^

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2\ — Junho — 193G — li? — O TICO-TICO

_«_^-Ny\*N*N*,«_*-^^*_^

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C/OCO

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F_in alguma, regiões da Hcspanha, ns se-nhoritas acreditam no diabo (pie tem mixto dehomem e de phmtasma. Ponsam ellas que odiabo anda semp/t. nos jardins, á meia noite,perto das flores e por isso evitam passar jun-to aos caldeiros.

/y *s5pimmm\.

WW-VWWWVS

Na Inglaterra, um velho dictado diz que,se alguém tomar de uma enxada e cavar a Miaterra á meia noite, na véspera de Sio João. istolhe trará felicldad» -. e afastará o phantasma dodiabo e os espíritos Mãos. Em Rottenburgo, naAllemanha,.. .

Xa Áustria, c.istc uma antiga superstiçãosegundo a oasã, a meia noite cm ponto, no diarle Natal, o diabo anda pelas encruzilhadas dasestradas vestido dc caçador para raptar osmeninos. Por isso 0s camponezes evitam as cs-Iradas todas as noites de Nai.il.

z==^yyi^^yç^^ ^z^ ¦

...costuma-se fechar todas _s portas c as Ja-nellas nas noites le S. João pelo receio de quequalquer fresta pos-,;, dar entrada ao demônioque anda solto neste dia.

tÇoutinÚa no próximo numero).

_-\ ARTE DE DORMIRTodos nós temos uma posieío nre-

dileeía para dormir.Uns deitam-se para o lado direito.

outros para o lado esquerdo, ha quemdurma de papo para o ar e quem pre-fira gozar o somno, deitado dc bru-ços.

1_' tud0 uma questão dc gosto «principalmente de costume, e aquel-le (pie diz que não pôde dormir semuda de logar a que está acostuma-do desde a infância, é porque jánse propoz mudal-o e porque ignoreque a machina humana, a mais ada-ptflve) dc todas, se presta com aduii

ravel d i.-ilidade .i tudo que com ellase relaciona.

A farte do corpo, sobre a qual sedescansa soffre com o tempo uma es-pecie de alr-phia, a circulação seeffectua i.ial na parte da região, e en-velhece sensivelmente mais depressa¦iiic outras

No rosto _• onde melhor se apreciao resultado. A pessoa que costume dor-

?#____

ruir do lado direito, de modo que aface desse lado repouse constante-mente, pôde ter a certeza que ao che-gar BO_ trinta annos, o olho direitoserá mais pequeno que a esquerdo,que se enrugará a pelle no redor .ei-ii-, emquanto que o outro lado .s:_.-álivre d«.' sulcos.

O nnriz tambem se deforma poreffeito da pressão, assim como a bar-hi t o queixo pelo referido lado.

Portanto, se se quer conservar ..syinetri.i do rosto, é preciso variar a

ieão n_. leito com bastante fre-qnencla.

r*f\r>^--T*^yj-*r->r-ar->r*a-- —«~««---_r-_-^-w-«_«-«w-'_----»----~-'-«-' _,«_-«_-•

Não deixem de concorrer ao Grande Concurso Patriótico d'0 TICO-TICO

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O TICO-TICO 20 2'i — J.inhn 1936

AS T I S DE A A M .H j

;! As teias das aranhas servem Ta \w^^|^||^^/^I ''' (l

Sim, Cs fios dessas teias são ^ʧÊÈÊ^Ès=Z^fâccW ';l C; usados nos grandes telescopi rs. ^\ ^ll_ÍP§-_É__iâl'' ' ^'I Nada se compara de tão fino '\ ^iÊÊÈ^0%/ P°

As teias das aranlias servempara alguma coisa?

Sim, Os fios dessas teias sãousados nos grandes lélescopi rs.

Nada se compara de tão finoe tão resistente como a seda dataia de aranha. Com ella se fa-zem os fios de cabello dos ins-trumentos astronômicos urinei-

palmente dos telescópios p.<ra a v._âo aenormes distancias com a maior minu--

.ctiram uni fio unice tle st ••i leia da aranha e, pesam-rir. pequeninas boias de ce-põem-no pura seccar.

pois, esle fio é muito lim-por um processo especial e o

restante então é penduradoe ligado aos apparelhos paradesempenhar uma utilidade ma-ravilhosa.

meninos de 10 u 12ánnos.

Personagens:

lgnacio \Alfredo /Nino 'José ,Pedro \QuincasSeu Manoel ) 50 annos.Seu Joaquim ) 40Meninos socios <lo Harmonia Sp >r-

Uva Foot bali Club.

¦ Scenarlo:Uma sala qualquer mobiliatla.

Nino (Entrando com José, seguidodc um <irupo de quatro a cinca sociosdo Club) —- Meus caros cons icios.Como deveis saber, o nosso presiden-te lgnacio e o vice-presidente Alfrc-«Io terminarão breve seu mandato e épreciso cuidar da eleição da novadirectoria.

Tonos — Muito bem.'José — Proponho «pie sejam con-

vocados Iodos os socios para se pro-ceder ã eleição dos novos directoresdesta i"ça. . .

Todos — Não apoiado! Retire ai'>çal...

José — Pois bem; retiro a joça.Precisamos eleger os nov.s directo-ves de.da quitanda. . .

Tonos — Fora! Retiro a quitan-du'....

.losí: — Está retirada a quitanda.Mas temos de fazer a eleição dos di-redores «lesta piiwiu!

Tonos — Não apoiado! Fora! Reli-ra a plnoial Não pode offender! Nãopode!... (Grande algazarra).

Nino — Silencio! Sem a maioriade socios do Harmonia Sportiva l'oit-bali Club não se pode fazer eleição.

José - Nós representamos a maio-ria e o (pie fizemos está bem feito 1Arr.bou-scl

Todos — Apoiado! Muito bem!NlNO - E quando os outros chega-

rem?José — Quando elles chegarem já

jPela harmonia\ do sporl

(SAINI.li: MM 1 ACTO)

encontrarão tudo acabado o nós dilemos: "tarde piaste; lgnez c mor-ta..."

Todos (Batendo palmas) — Dravo!Muito bem!

Pedro (Entrando com Quincas c osegundo grupo de socios) — I-_n-tão?... Que é isto?

Quincas [Que tem entrado com Pe-dro e cs outros) — Tcmo_ discursoantes de tempo?

José — Antes de tempo, não! Aca-ba de ser victoriosa a chapa official:"Nino-José", para presidente e vice-presidente dp Club.

Pedro — Protesto! Nós não estava-mos presentes e esta eleição estánullal

Quincas — Era preciso maioria devotos. '

Mi:ni\os do 2° grupo — Apoiado!Muito bete!

Idem do 1* grupo — Não apoiado,fór a!

Nino --- Calma, meus senhores.Pedro (Exaltado) — Não 6 possi-

vel ter calma deante de um caso des-tes. Vamos ã imprensa!

QlliNCAS — Esperemos nosso pre-sidente lgnacio que t*. afina! de con-.as. quem ainda manda aqui dentro,r vejamos o que elle nos diz.

Meninos no 1" grupo .— Não apoia-d >! Fora!

José -- Perfeitamente! Perfeita-mente! Somos independentes e nãorecebemos ordens, nem indicações desuceessores. Viva a liberdade deácçãol

Meninos do 1* grupo — Viva!Muito bem!

lor.M do 2' GRUPO (Ao mesmo tem-po) — Fora! Fora! Fora...

IGNAC.O (Entrando com Alfredo)Mas que algazarra é esta?!...

Todos — O presidente!?...Alfredo (Que tem entrado com

lgnacio) — E o vice!IGNACIO — Sim. O presidente que

se admira de ver em uma reunião doHarmonia Foot-ball Club tanta des-união e desharmonia... de vistas.

Alfredo .— Muito apoiado!IGNACIO — Tendo fie terminar nos-

so mandato, apresentamos com0 nos-sos suceessores os nomes constantesda seguinte chapa...

Meninos do l" grupo (Em grandealgazarra) — Fora! Fóia! Não accei-tamos!

IdeM do 2° grupo (Batendo pai-mas) — Muito bemlVenha a chapa!

Six Manoel (.1' porta, batendo pai-mas, acompanhado do seu Jiaquim)

Dão licença?Ignacio — Vêem? Até os nossos

vizinhos applaudem minha idéa elhe dão palmas.

Seu Joqúim — Vosmecè.. dão li-cença?

Todos — Pois não. Pode entrar.Seu Manoel — Muito obrigado.

(Entra , oni o seu Joaquim).Alfbedo (Aos que chegam) — Os

senhores que bateram palmas c por-que spplaudem nossa attitude, não é-"tD .íoounr (Rindo) — Nós...Nós... balemos palmas... para pc-dlr licença tle entrar. . .

Tonos — Ah!...Sku Manoel — E o que nos traz

por cá é pedir aos meninos tpie nãofaçam tanto barulho, que nos espan-Iam a freguesia.

Ignacio — E* que nós estamos tra-\undn da eleição do novo presidentedo Club.

Sr.u JpAQUIM — Si é só isso não épreciso brigar.

Nino — Mas é que não chegámosa um accordo!

Pedro — E os senhores chegaram a•propósito para decidir a questão.

(Continua nn fim da revista)

Um livro encantador para as creanças — ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1936.

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A VIDA DE THOMAZ JKFF E ItSOX

lilc fi M 1 H'"T^'

ror WILLIAM ELEROY CURTIS - • N° 5

Em VCilüamsrurgc, JefTerson, com w.» 17 innoi dc cda-de, ganhou a estima de tre* homens de posiç,o. loram *'Atf,Fauqu.er, o Civernador do E$rado. o Dr. v. liiiam Sin.U. oespirito mais cullo d_t colo/i.a « George lX>Hje. mu ajtla ::'••tivcl advogado. E«ses quatro imi_<)i> iantjvcm juntos _..•>menos uma vez por semana.

._%_¥__!O leiteiro do grupo, tíeorge -">-(„.. um |oven c prilhant.

advogado, preparou Jeiíerson pira o foro. Era um do* maisestremado» libtTêcí dc seu tempo. Foi um do» primeiros _«ombiirr , t ,r.uA'.o enrancinando todoj t,i seu. MCI*VOS,

*h* f y ,J*^Jf ' •jpf:~ '——iff**.. v_sa**lSjL

O Dr. Sma I era prolcsror de Phi'osophia e Mathemiticino Coliegio onde- estudava jefíYr. un. Era um erp.rlio ii c! •pendente e foi o principal gui.» de Jelferson d-TltM. aque :eperíodo. Muitos annos i depois Jtfferrr-on di*-se que o Dr.Small "lhe guiara e Mcffrt-tra. •fffjctao.amttqt* os ..íudoã i.jcollcsio « que • «lie tudo devia".

p^S '•"i"í^\^^^fjÉ[^'*

Williamsburgo, sendo embora pouco mais que unia ¦.-deia, era um logar alegre. JeffeT.on li viu corridas dc cavai-los, luta; e rr^-is de ga^o. Havia bailes rrequer.les e a miu-do !á estreavam companhias lheatraes de Londres, resresen-landi iraredias de Snaketoeare.

mu:r»

fr-iad?

trancli Fâ.uqMi>r, o Ccvrnfddf rg'cz, era tido como os amável e coirvieto cavalheiro aus Virgínia jamais v.ft;

R-U.ice, muito viajado e cabia di\*rsis l.nguas. Foi el;em Ír.trodi;_iu o gos»o pela Dl_ rica clássica, as nove! Iasceraje oji iegos d: •.'. Virsitjia; .Icfter:or, ciaaíríu este M..-io.

fESSp^ ^f

Quando havia qu_"q_cr cousa de importante, ' carruagens,a seis tavailos, provenientes <lh\s plantações de Virgínia, para-vam deante da hosped: ria de Vi iFiani bur->o. Jeffcraon ao \eras dama* e os cavalheiros ricamente vestidos saltando dascairu-gens, d.,.di_ o_*_ :uíí próprias roupaj haviam de st? asr.isi_ bcüas. (L_..í,/;.._ no otox.mo numero)

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O TICO-TICO — 22 2\ — Junho lí»:)í»

FAUSTINA QUFZ ENOOROARDR..QUERO UM

I REMÉDIO PARÁ) EHQOM

MADAME, lOMuTRES COLHERESDE FERMENTOAO DEITAR

VOU F/CAI?Coroa e

BOüitosaH,

f>0SiA!7^7\.

ir

XtLif f ; ;»X -m7\

WAr/ PA&ECE ÇU£ VOU\ A F*&t?l8$jvrAK:/ S/HTO

\ - UMy?Jsro DE PA O f

% Cl>¦ y^m^ ^~\m-7íèm

lí___li&3^*-¦__---__¦¦¦¦¦____»

2£ MACACO VAC:F'CAR MARALHAOõ'

Q'JF TA7 nninul QUE HORROR{ O EEFEiro/¦ Uri, Ulr _ die^um/x ia 'oa ee/u./# REWEDIO JA PASSOU

TOU DESlNCfiAN-II

''~:&* + *Z*W&^ÓuÊ^< P-t-ka^ •

!&&&? OA meninada gritava gesticulando e

ttpontande para o céo: era um balãoque subia, vermelho e \ictorioso.

F.sse quadro, tão commum no mezdc Junho, levou-me aos tempos emque eu lambem gritava c ria assim.Hoje, espectadora silenciosa, sinton'alina una impressão triste de des-encantamento e uma saudade suavec bôa.

Tudo passa, meus meninos. Qozaea alegria sadia desta hora c inebrlae-voí da ftlicldade fácil que vos appa-rece.

A alma infantil é toda feita dc risoso alegria c é por islo que se expande;issini com facilidade.

A' medida que se cresce o sensovem chegando e esse cavalheiro nãopermJttc gargalhadas e alarido. F.iisi-na-vos a sorrir com sobriedade nian-tendo ama reserva discreta e civili-zada.

Gargalhac então, emquanto a sisu-dez respeitável do convcncionalismonão vos attingc.

Fico r. contemplar o balão. Pareceuma cslreli;i longínqua e pequenina

BAIAa se sumi'- no espaço, fugindo dos ho-meus e cio mundo.

Indifícrentc ú manifestação ruido-sa da gurysada, o balão tremulo seergue sempre mais alto e mais dis-tanle. Olíics muito abertos e ansio-sos o fitam com admirarão. Por ai-guns iiislaulc.s elle retém, soberano,

O P^^J^g^

)

O MARPRELECÇAO DA VÔVÓZINIIA

Olhne, queridos, o oceanoImmensa, largo, profundo....Como que, ansioso, cm seu fundoPoisa um coração humano.

Ao ver o furor insanoDesse gigante irecundo.Dirieis ouvir do mundoO clamor do desengano.

Nelle — prceellas e vcnlosProvam duello.s violentosPelas noites sem luar...

Que tragédias, que heroísmosNos tenebroso, abysmosU.is profundezas do mar!

Leoncio Correta

Ioda a attenção de vários coraçõesiilc que se perca ao longe.

As cabecinhas então se curvam em-quanto suspiros se desprendem «lospeqnchincs peitos que vibravam.

A garotada volta a seus brinquedosS'.'iiiiiido unia saudade c uma impres-sãv) vaga que não define.

Meninos! os balões são traliidores,vão levando, assim aos poucos, as nos-Us alegrias e esperanças até que, umdia a gc.te se surprehcndc a contem-plal-os cm silencio, tendo n0 peitouma nostalgia extranha e vontade dcsubir com elles bem al!0 e bem lon-rc. Brincando vão roubando () beminconquistüvel que é a inconscienciafeliz e Ww da infância.

ViOgac-vos, meninos, e gritae bemalto c COUl tal força que aos Céus avossa voz alcance c um dia até vós

chegue o ico desta alegria que esban-jaes. Alirae para 0 espaço a felici-dade que vos sobra para que se con-verta no («rvalh0 purificado e amenoque fecunda corações e cabe sobreas almas com0 balsamo divino.

Dcsaflae a luzinha que se perdeulá longe c erguei as frontes ufanosde vossa liberdade e confiantes novalor d* unia esperançai

LIA SOP.LL.

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2í — Junho .— 1936 o T i .: o - i i ._

Às proezas de Gafo"Feiix-tP_w___. _. P.t ..¦..__. — BnlasivUteM dO TICO-TICO .. _r_ o Br. ./)

— Já lhe arranjamos almoço c janiar! — Só darei a roupa -e me ar- - Vou buscar — O pae dc Finfim

Agora dê-nos a roupa! — falou Finfim para o ranjarem umas calças. As minhas umas calças para cs- não dar. pela falta Le-vagabundo. estão rotas! se typo! var;i csta«'_^_-

E Gato Felix. como um fu- Muito bem! Agora tenho umasrac.o, foi levar as calças ao ban- lindas calças! Vou ficar elegante!d ido. disse o vagabundo.

— Tomem lá as roupas e sumam-se ligeirosdaqui! — falou ainda o vagabundo atirando asroupas de Finfim no meio da estrada

Vamos contar o que I;ntão vocês deram as niinlustiouve a papae! — dtsj;c I in- calças ao vagabundo? E sabem o q_Kfim. havia m>s bolsos'

— Ma via uni livro de cheques do !>.ir;..»?Havia todo o meu dinheiro! I: gritando, deses-per ido., ..

Ofc- '

__z_s&% "^'cS^ÉÍÊ 'M^:'< - JL v __ • *

íl_____ki_____^ g__.Szix^gjv.iH f Y^-^-g^rj...enraivecido, o pae d. Finfim se- ... - Estou pobre! _.to_ desgraçado- ..Lafiadorl Tenho ama ,...i Fiaueguia de um para o outro lado d_ sala. — grt. .„ -j home*. — Pa-.-, segure ._!:tioL •.- Perdi minha fortuna.... _•.._, ... _. ,f( onttmia)

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O TICO-TICO

Em busca ém ousca de um thezouroth<2í — Junho — 1936

UM DRAMA NAS SELVAS AMAZÔNICASPor A. PLESSEN - De-enrios de CICERO VALLADARES

O porco enraivecido fazia estalar _s.maxillas como castanhõlas c aguçavaas presas para o ataque. Parliu furio-samente para o tamanduá que o espe-rou impassível. A lueta durou poucatempo, porque o tamanduá, ..

V

...abraçou-se ao eactetú. apertou-o de .. .ver ..os fugiu galopando. O porco láencontro ao peito, cravou-lhe no corpo ar, estava estirado numa poça de sangue,unhas compridas e afiadas. Fm poucos Ali mesmo o esquartejámos c o salga-minutos o cactetú. eslava morto! Para mos. Sem nenhum trabalho tínhamosnós foi uma alegria. Corremos todos para arranjado carne excellente que nos

•¦o campo. O tamanduá-tandeira ao... sustentaria por alguns dias. Apesar,..,

....porém, da nossa alegria pela caçaque nos veio corno uma providencia na-quelle deserto de capim, todo$ estava-nii is apprehensivos. Aquella malocadistante, bem no nosso rumo, parecia-i)o_,nov..s perigos-, I. foi assim,...

...inquietos, que acampámos junto auma pequena ilha, attentos a todo ruido,com os rifles á mão. Ao pé dessa ilhadormimos, nos revezando na vigilância.E ao amanhecer, cheios de viva surpresa,vimos a uns trinta passos do nosso...

...acampamento um grupo de indiosque nos observava em silencio. Eramtalvez uns trinta homens, fortes, more-,nos, quasi nus; e nem todos estavamcom os malditos arcos. A attitude des-ses selvagens, entretanto, não era...i

...nem de arrogância nem de desafio;e isso nos trouxe certa tranquillidade.Meu pae c Manoel avançando um pou-co na direcção desse grupo falaram,saudando-os, dizendo que eram amigose mostrando-lhes as contas e os...

.'. .espelhinhos que levávamos como pre- .. .um pouco mais. Meu pae jogou-lhesentes c prova de amisade. Os indios não aos pés um collar de contas vermelhas.;responderam. Diziam apenas: "Caryua! Elle apanhou-o do chão e correu para!Caiytia! Abin.ini!" Meu pae e o Manoel junto dos companheiros que o rodea-!falavam e tentavam sorrir abrindo os bra- ram fazendo grande algazarraços. Então um dos indios approximou-se..,. (Continua)

500 PRÊMIOS DISTRIBUÍRA' O GRANDE CONCURSO PATRIÓTICO.

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-Ti Junho 1S.1C u r i c o - t i <: o

Até na mesa as outras a mal-tratavam e deixavam de lhe fa-lar.

Todos os dias na hora do recreio,quando se fazia a distribuição da me*renda, Elisa era semore a ultima a. . .

^^tí_É_^^^w^^^_ii_B -H_ *¦¦' x2jí v^**'

Mmmm^Mm^l^r-'-^~MtMmm\ ^EhJflflBflttfi^^y^fl _Kj) S^^J^j /-f.^r ST%r ^__P'í-^^^__i

. . . receber o seu qui-nhão. Então o directordo collegio, combinoucom sua senhora o ce*guinte: Para commeinorar o anniversario . .

. . .d' "O Tico-Tico", dar umpresente a uma alumna. O pre-sente seria um annel de brilhai*-te oceulto dentro de uma das"brioches" da merenda. Quandochegou a hora do recreio todas..

...as meninas se precipitaram pa*ra o cesto e cada qual abriu a sua"brioche", para ver se encontra-va o annel. Pois o annel estavaexactamente na ultima "brio-che" a menor de todas, e. . .

/3r% \fÃf>...essa "brioche" despresa-da ficou no fundo do cestoe quem a apanhou foi Eli-sa. a aleijadinha.

500 PRÊMIOS DISTRIBUIRÁ' O CRANOR rnvi-itrso PATRIÓTICO.

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f) T I C U - T I G o — 20 2i — Junho — I'J36

GUERRAS MÉDICASAs ricr.s colônias gregas da Ásia haviam sido con-

tivistadas pelo. persas.Uma ilellas, Milcto, rcvoliou-sc contra seus GDpres-

sores c pediu auxilio a Athenas.Daria I, rei do persas, venceu os revoltosos c cas-

ligou duramente a Mileto.Indignado pelo auxilio de Athenas quiz annexar a

Greeia aos números de suas satrapias.Organizou um poderoso exercito que não logrou oi-

cançar a Grécia. Chegando somente até o Monte Actusdonde tiveram que voltar devido a uma tempestade. Nocimo seguinte seguiu outra esquadra que desembarcouna planície de Maratona.

Dez mil allienienses ajudados por plaiecnses, emnumero dc mil, travaram combate. O chefe dos gregos,Milciadcs, atirou-se a correr com seus soldados contra ospersas que não resistiram ao ataque, e forain obrigadosa reembarcar.

Dario ficou com mais edio ainda pela derrota queos gregos impuseram ao ma*.or rei do mundo.

Começou a organizar um poderoso exercito, mor-rendo antes de concluir 0 trabalho. Seu filho Xerxestcncluiu os preparativos t- o exercito seguiu, margeando:-.s costas. A frota compunha te dc SOO grandes navios<: um milhãc de homens.

Nas Thermopylas, Leonidas eoin trezentos bravosespartanos resistiu á investida. Xerxes, veado que nãojinderia passar o desfiladeiro, mandou uni emissário pr'-dir a Leonidas que mandasse as armas. Este respondeulaconicamente: — "Venha buscal-as".

Outro veiu «pOS este e dizia que as flechas dos penaseram tio numerosas que cncohririain a luz do sol.

O bravo espartano respondeu: — "Melhor, romba-n reinos ã sombra**.

Houve, porém, um trahidor chamado Efiaito que re-velou aos persas uma passagem por detrás do desfiladei-10 c os .'100 espartanos forain mortos. Xesxes, eontinuan-do em sua marclia, tomou e saqueou Athenas c incendiouo templo de Minerva. Porém a salvação dos gregos es-tava no mar. Thcmistocles tinha mandado construir 300navios, allos, velozes, de fácil manobra, com Ires fileirasde remos e um esporão mcUdlico á proa; eram chamadostrireinese

A esquadra persa, muito maior, compunha-se de na-vios grandes que quasi não se podiam mover no estrei-1o logar onde foram atacar c_ gregos, Salamina,

O rei Xerxes, que assistiu á derrota de seus navios,teve que fugir.

O resto do exercito que havia ficado na Grécia foiderrotado cm Platéa no anno seguinte; no mesmo annoos persas eram batidos cin Mieale.

Ai.Min So.uies

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2í _ Junho «.tf 8 O TICO-TICO

Hossos AÍí$W\í _-_)CV ° Av\- \

\La fíl!iL__jCONCUR/OSRESULTADO DO CONCURSO N. .1

Sclucionistas: Irene Alvarez, NylzaFerreira. Ferreira. Wanda Valente do Cou-to, Osmar F. Gabalota, Helena Siegal. Car-men Maria, Arina da Silva, Edméa Biscio-ne, Serginho, Sausto José Moreira, CéliaCorreia de Carvalho, Cáoby da Motta, Ma-rio da Motta, Neuza Carvalheira, Orlandode Castro Saldanha, Julio Sérgio V. Pes-soa, Humberto. Lanzelotte, Berenice Pi-nheiro, Julio Eduardo B. Lasserre, JairReis, Paulo Duarte Monteiro, Leonor No-gueira Soares, Audir Bastos, Iza Ribas Al-varez. Agrícola de Souza Dethlem. Mir-thes Olga P. Belleza, Conceição EgrejasEldio Bueno, Álvaro de Castro. YoIand~ide Castro, Helena Roubaud, íris TinocoAzevedo, Anna Maria Cid Loureiro, Maria

Helena da Silva Freire, Paulo C. F. Bar-cellos. Léo R. Corrêa. Gilda de Albuquer-que. Ercilia P. Paula. Sylvinha P. Paula,Maria Amélia S. Mello. Expedito de Sou-

za e Silva, Jean Paul Podin de Stange.Dulce da Cunha e Silva, Nilson G. Pe-reira. Lianna P. G. de Bacellar, Ameha G.Nunes, Maria A. Arantes. Jaré'n G. Go-m.s. Erb Faller, Yolanda Silva Santos.Sérgio Meira de Castro, Carmen Fernan-des, Rany C. Santos, Jacira Teixeira dasNeves, Maria V. Lopes da Costa, ClecyPorto Cardoso, Dione de Carvalho. JaymeKrufruan. Marisa Camargo Castro, MariaHeiena Delduque de Paiva. Paulo Robcr-to Delduque de Paiva, Carlos Fonseca, Hu-

«o Papf da Fonseca, Eunice Rodrigues.Othilia Guimarães. Pestana. Jucclda Ribei-to. Nestor Costa Freire, José de Vascon-

cellos. Dilma P. Vasconcellos, Pa.io deSouza Magalhães. Edna Mattoso, JacyMattoso. Alcy M. Monteiro Branco, Marly

Santos. Honorato Setúbal, Odette Cardoso.Laerte Pereira dc Motta. Mariza Boisson,Ritinha Gomes. Carmen Mascarenhas.Georgina Nunes. Haroldo F. de Azambu-

ja. Marion de Mello. Chloé dos Santos Nu-nes. Luiz Augusto B. Santos, Arina daSilva. Ilza d'Almcida Porto. Geysa de

Barros Correia. Osval Lucas da Silva. Rn-th Baptista Vieira, Maria Célia Savoy de

PÍLULAS

(PÍLULAS DF. PAPAINA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com suecesso nas malestiasdo estômago, figado ou intestinos. Essaspílulas, além de tônicas, são indicadas nasdyspepsias, dores de cabeça, moléstias dofigado e prisão dc ventre. São um pode-roso digestivo e regularizador das funcções' gastro-ir.tcstinacs.

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O TICO-TICOPropriedade da S. ... O MALHO

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COU CÜO SETHEf1Slt.O PRIMÁRIO POR MEIO0O DESENHO - INTERESSA ÁCRIAHCA E FACILITA O MESTREVEJA HAS LOSRAPIAS DO BRASILAS OBKAS DCSTA COltÇAO OU PC-ça pposrecrosAO~AttUl9 SETtTB P AMALHO OBTi-AO O-2"-RIO

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Castro. Maria José Lyra, Miracy Maga-lhães. Neydc Storino, Haroldo Lins, Ho-racio Madurdra, Paulo A. Malkornes. Bia-nor Arcoverde, Léa Novaes. Hidayrcs,Paula. Dahyres Paula, Leca Mattos, Ale-xis de B. Giammathy, Anecy Arruda, Mi-guel B. Coimbra. Marlene Apparecida Co-imbra. Manoel Sardinha dc Azevedo M..Manoel E. Sardinha de Azevedo Marques.Adylson Tenorio. Blanche Maria P. dcCastro, Adalberto Fernandes Braga. PeryIsmael, Otto Alves de Carvalho, Ornar AI-ves de Carvalho, Odette P. Borjas. Ignezde Albuquerque Sevc, Manoel Elisio dePinho, Celina Gloria Alonso, Güselda. C.Rocha, Paschoa! Rosa, Djalnira José deAbreu. Lelia Carneiro da Cunha, AlbertoLuiz B. Costa. Heli Mendes Barretto, Li-da Nunes Ferraro, Antônio I. de Miranda,Heitor Drapier. João Luccas B. G. Alves,Oscar Ramos de Oliveira, Marina X.França, Neuza dos Santos. Estherzinhn S.Campos, Ismael Morato Filho, Joel Mace-do, Newton B. Veiga, Mirinha. Lindi-nha, Mimizinha, N. Luiz E. de Otcro Ra-mos. Edgard dc Brito Chaves. Képler San-tos. José Maria F. Louzada, Maria Aliceda Costa Lopes, Heloisa L., Elcy Barro-so Pinto, Ayrton Rocha, Nyt-5 Papf daFonseca. ,NiIo Gomes de Mattos. M.iriseM. Auvrny, [ril de OTiveira Lima, OlhouLobo Oliveira. Rene Moacyr Arnaldo. El-nio Fiori. Elza Santo.', Lucíj A. H cie

Souza, Quirino Alves, Mariza C. Caielli,Juci M. Plácido e Silva. Palmira Amaral,José Costa de Almeida, Amilcar Bezzi Bo-telho de Magalhães. Luiz Augusto de Sou-ra Rezende. José S. Oliveira, Maria J.N. Abreu, Maria José Porto Bueno, Octa-vio Caries C. de Moraes,

"orge M. Bar-bará, Nicanor José da Silva, ValdircneMonteiro. Celina Antunes Moreira, CarlosM. Teixeira de Castro. Maria A. Ramos.Maria José Raposo. Wanick dos Santos,Libero Accioly. Francisco Q. Veras, EldioBueno, Danton O. dc Castro. Newton O.de Castro, Cvrdes O. dc Castro. HiltonM. Leite, Ncli Silveira. João Bosco L.Ferreira, Isa P. Casícllano.

Foram premiados com um lindo livro dehistorias infantis os seguintes concurren-tes:

JOSE- DE VASCONCELLOSresidente á rua Hor.orio de Barros n. 20,Cattete. nesta capit.l.

HAROLDO FRÓES DE AZAMBUJAresidente ã Praça da Tristeza s/n., PortoAlegre, Rio Grande do Sul.

PAULO ADÃO MALKOMF.Sresidente á rua do Pirahy n. S3. Itú. Es-tado de S. Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO NU-MERO 42

Rc.rpo^tas certas:

r - si.2" Rita. fita3" Após.4* America.5" Pão.

Soludonistas: Ignez de Albuquerque Sc-ve, Fábio B. Lombarcio. Nilza M. Hollan-da. Mariz C. Caiclli. José Costa dc Al-meida. Amilcar Bezzi B. de Magalhães.Luiz Augusto dc Souza Rezende. Juci M.Plácido e Süva. Lelia _______ da Cunha,Oscar Rcbello Leite, Maria Alice da Cos-(a Lopes. José Maria F. Louzada. AlmirNogueira, Linda Drcu_5. Almiria Noguci-ra. Paschoal Rosa. Elza Mendes Barreto.Leda N. Lerraro. Heitor Drapier. ManoelE. Sardinha de Azevedo Marques. Mano-ei E. Almeida. Audir Bastos. Ednéa Bis-cionc. Jayme Kaufman, Joréra. G. Gomes,Nilson G. Pereira. Ruth B. Vieira, Car-men Fernandes, Espedito de Souza c Sil-va, José Alberto G. Nogueira. Dilma Vas-concellos Sidney dos Santos Lemos. PauloS. Magalhães. Beatriz Azambuja. Edna

IIOMKOVEII.IILsr- farte, aro wii.roSê u(il no teu lirasilTen» vermes. Nâo mais hesitesTomes já HO.MEOVETIMIL.DE F.U.IA & CIA. — R. S. .José, 71e It. Ai. Mas Cordeiro, 127 A • I.i"

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o I C O - T I C O — SS — 2i — Junho lii^

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_^mS___ i^SSÈms*.

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Mattos, Jacy Mattoso. Odette Cardoso,Adylio Luir Monteiro de Barros, MarleneSantos, Honoratn Setúbal, Laerte P. deMotta, Amadeu Correia, Haroldo FróesAsambuja, Joaquim Costa Dias, Chloé dosSantos Nunes, Luiz Augusto B. • Santos,Ritinha Gomes de Mattos, Mariza Boisson,Ilza dAlmeida. Oswaldo L. da Silva, Gey-sa de Barros Correia. Manoel Elisio dePinho. Georgina Nunes, Ydna P. da Silva,Maria José Porto Bueno. Octavio CarlosC. de Moraes, Jorge M. Barbara, Pascho-ai Carlos Coppolechio, Otto M. de An-

. drade, Petronio Freire, Maria Célia Savoyde Castro. José M. Sá Pinto, Maria JoséLyra. Paulo F. Ribeiro. Hercio Baratti.Augusto L. de Campos, Haroldo E. deCampos. Neydc Storino. Neuza Blondet.Ercilia P. Paula. Marallo Arcoverde, LéaNovaes. Dahyrcs Paula, Hildayres Paula.Leça Mattos, Alexis de Barros Giammot-teu, Léo R. Corrêa, Jacira T. das Neves.Dulce da Cunha e Silva. Waldemar Car-los da Costa, Lianna P. G. de Bacellar,Amélia G. Nunes. Magali Cruz Moreira.Sérgio Meira de Castro, Erb Failer, Jos;Álvaro Tizzot, Rany Carneiro Santos. Ma-ria M. Santos, Edinir Serpa de Oliveira.Carmen Paes de Barros, Clecy Porto Car-doso, Dionc de Carvalho. Paulo Saraiva.Samuel Kleim. Helena Girão. DinanzinhíAreias Netto. Cherubim Castro, Maria He-lena Delduque de Paiva, Paulo RobertoDelduque de Paiva, Carlos Fonseca Rosa,

Hugo Papf da Fonseca, Eunice Rodrigues,Othilia G. Pestana, Bemito C. Lanzelotte,Virgilio Perone. José Parente. Jucelda Ri-beiro, Jean Paul Rodin. Léa Bonorino Re-

bello, Maria Joanna. Nylzr. Ferreira. Os-mar Fagundes Gabalda, Irineu Ferreira daSilva. Helena Siegl. Irene Alvarez. Arinada Silva, Leonor N. Soares, Serginho, Neu-za Teixeira Santos, Cláudio Reis. HaroldoCastello Branco, Hilmar J. Pinto, Hugo

Jorge de B. Chaves, Luiz Eduardo de Ote-ro Ramos. Keula Santos, Ermelinda A. daSilva, Elso J. da Silva, Luiz Eduardo Ma-chado. Ornar Alves de Carvalho. Otto Al-i-es de Carvalho, Odette P. Borja. Ny-.lia Papf da Fonseca, Dilma Rocha, NiloGomes de Mattos, Gilsa M. Auvray, Er-melinda G. Cunha, íris de Oliveira Lima.Dthon L. Oliveira. Elnio Fiori, EdwardFruchena, Antônio Carlos do A. Bastos.Estherzinha S. Campos. Celso N. Ribei-ro. Dario Vieira, Lydia Rodrigues, José B.Gama Junior, Antônio Carlos Soares, Ma-rilza X. França, Palmira Amaral, NeutonBandeis Veiga, Iza E. Frpes. Giselia P.Falcão, Celina Gloria Alonso, Lúcia A.

"I.

de Souza, Iza Ribas Alvarez, Elza Camei-ro da Silva, Zulmira P. Belliza, WaldaAraujo. Heloisa Leal, Neuza Carvalheira,Orlando Castro Saldanha. Carlos Lanzelot-te. Berenice Pinheiro, Silvio Sérgio Vidal,Alfredo C. Teixeira Leite, Alvides Cou-

porti, Roque B. Villela de Queiroz, Os-valdo de Souza Cândido, Megande Ve-nanzi, Agrícola de Souza, B. Argemiro

Franchi. Alcides Manzoni. Alfredo VianteFerreira. Benedicto Ribeiro Cunha. Albi-na F. Paulo Ribeiro Torres. Francisco dePaulo Ribeiro, Appareeida Copola, There-

zinha Martins Bianco, Elvira Cervelin, Ge-ny Zanetti. Yolanda Torres, Adelia Chi-

mentão, Zelinha Vergili, Benedicto Previ-tal, Ozorio Frentin. Antônio Ferreira, Ma-

ria Appareeida da Silva, César ,de OliveiraLopes, Pedro Olímpio de Souza. Geraldode Sordi. Helena Corvelin, Idalia MariaZaneti. Anecy Arruda, Miguel BeneditoCoimbra. Marlene Appareeida Coimbra,Waltcnil- de Oliveira Braga. Otto C. Re-zende, Hélio de Castro, Alberto de Cas-tro, Blanche Maria P. de Castro. Adal-berto F. Braga. Carmen Maria, Pery Is-

mael. Mauro de Barros. e Vasconcellos, Vai-detrides M. Junior, Cláudio Roberto B.Carlos. Guiomar Lúcia dos Santos. Ma-ria Helena da Silva Freire, Denize Almei-da, Nelson Correia de Araujo, Joel Mace-do. Carlos N. T. de Castro. Maria A.Ramos Assumpção. Litinha, João O. Ge-nescá, Francisco Q. Veras, Cyrdes O. deCastro. Danton O. de Castro, Newton O.de Castro, Isa P. Castellano. João BoscoL. Ferreira, W. dos Santos.

Foram premiados com um lindo livro dehistorias infantis os seguintes concurrentes:

PASCHOAL ROSA

residente cm Guarany, Estado de Minas Ge-raes.LUIZ AUGUSTO DE SOUZA REZENDE

residente á rua Duque de Caxias n. 1294.2° andar, apartamento n. 13 — Porto Alegre,Rio Grande do Sul.

CONCURSOS ATRAZADOS

N. 31

Meyer Mesel, Yolanda Ludovice, JoãoOíero Peixoto.

N. 32Meyer Mesel, Yolanda Ludivice, José

O. Peixoto.N. 33

Yolanda Ludovice, Meyer Mesel," JoséFerreira.

N. 34Yolanda Ludovice, Meyer Mesel.

N. 35

José Ferreira, Yolanda Ludovice.

N. 36

Yolanda Ludovice. Yolanda S. Santos,Affonso de Toleta Navarro, Maria Thie-lcn.

N. 37

Leda Lbanez Zucchellt, Sônia MariaTorres de Magalhães, Célia Braga Bara-cho, Marieta Arturi, Nylza Ferreira, LéaIorcnha. Moema Carriconde, Walter Ri-beiro, Theosario Pinto da Costa, Marce-lo Pernambuco, José Paiva, Carlos A. Pe-reira Netto, Antônio C. Lanzelotte, Othi-lia, G. Pestana, Dênis Rocco, José Spano-latti. Edgar O. Soares. Scrita Stam Ge-ra do C. de Freitas Nivaldo Rolkraberg,Nilza da C. Valle, Maria M. Santos, Pe-dro O. Faria, João S. Padilha, Reny L.Pratisi, Guilherme D. Vilar Etmisa G. Ne-seré, Nilson G. Pereira, Sérgio Meira deCastro, Luiz Paim, Maria de Almeida, Mar-eus V. Telbs. Dylvia de S. Ramos Erb

, Failer, Rany Carneiro Santos, Maria VieiraLopes da Costa, Eladio Andrade, Paulo A.Molhanes, Jorge M. Wilma Diehl,'NilzaF. Costa, Wilma M. Walker, FranciscoBarbosa Soares, Haroldo Fóes de azambu-

ja, Celina Ribeiro, Carlos Manoel Peixotode Castro, Clarisse Souza. Maria José Soa-res de Araujo. Cely C. S. Dal Pai, LucyMello Nora Thielem, Neli Silveira MariaCélia S. de Castro. Dolores Sá Pinto, Eche-larrena, Lourdes Sá, George de Meira A..Eleuza Lira de Arroxellas, Clovis VieiraChagas, Francisco G. do Nascimento, Mar-co Antônio S. Izzo, Ruth B. Vieira. Vi-centina Delí'Aringa, Ruth dos Santos, JacyLacelos, Jutahy Magalhães, Maitena Lage,Adolpho Friedleim. Leonidas Fernandes deBarros. Augusto João Fernandes de Bar-ros, Célia Ferreira Leal, Carmen Sylvia.

jV. Nascarenhas, Adylson Tenorio, NilzaMaria de Sant'Anna, Jacy Matoso, EdnaMattoso Adylio M. de Barrodanos, ArnaldoLuiz. Quirina Alvez. Antônio I. de Mi-randa. Lucidio Vieira Gomes de Araujo.Lelia Carneiro da Cunha, Juci Maria Pia-

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21 — .hmho 1Í).')G 29 — O T I C O - T I ( O

PéEa harmosiija dioCi

(SUNETF EM 1 ACTO)

Sr.r Manoel — Pois está dito! Pa-ra não gritarem mais eu posso ser opresidenta e o meu sócio, senhorJoaquim, o vice-presidente

Todos —- Bravo! Muito bem! Vivao novo presidente!

Seu Manoel — Muito obrigado.Seu Joaquim — Si precisarem ai-

gum dinbeirito nós podemos adean-tar por empréstimo.

Iunacio — Justamente! E" dissoque precisamos. Pretendemos feste-jar para o anno a data do nosso an-niversario e um emprestimozinho pa-ra isto vem a calhar!

Seu Manoel — Pois vamos lá aoarmazém buscar o cobre c beber umalaça... de agua mineral ou guaranápela saúde do Club.

Tcdos — Muito bem! Viva o novopresidente! Viva o novo vice! Viva!...(Schem todos muito alegres, dandouivas e levando em charola "seu Ma-i'Ot'l" e "seu Joaquim". Todos can-tam o Aleguá... guá... quá...)

(Fim).

E. WANDERLEY

cido e Silva. Ivan de Souza, João Ro-berto Q. de Toledo Luiz Augusto de Sou-za Rezende. Risoleta Cleide da Cruz Ri-beiro, Ignacio Hansen, Octavio Carlos C.de Moraes, Jorge Barabará, Angélica Ma-ria Cajado, Josephina Limeira, Guiomar Lu-cia dos Santos. Guiomar Lúcia dos San-tos, Celina A. Moreira, Marina R. de Oli-veira, Lucy de M. Duarte Pinto, João O.Genesca.

N. 38

Aricfto A. Atti, Haroldo Fróes de Azam-buja, Therezinha de Lima Araújo, Luiz Joséda Silva Duarte. Maria de Lourdes C. Ra-mos. Maria M. Santos, Bcrnardino Vascon-cellos, Nilma da Cunha Valle, Geraldo C.de Freitas. Antônio Brasileiro Filho, PauloSaraiva, José Spasolatti, Nivaldo Rollem-berg. Othilia G. Pestana, Fernando Navar-ro. Francisco Halfem, Yara Dulce Figueire-do, Theomario Pinto da Costa, Rogério Ri-beiro, Sônia Maria Torres de Magalhães,Moerrra Marina Ramos de Oliveira. NilzaF. Costa, Carricosde, Oswaldo Amorim,Ivone Ribas Alvarez, Nilza Ferreira, LéaNoronha, Célia Braga Baracho, Marcellomeida. Augusto César Lima, Antônio PintoPernambuco, Leda Ibanez, Zuchelli, Dinah-zinha Areia Netto, Isaura Moreira da Sil-va, Pedro de Almeida, Flóro W. de Al-meida. Augusto César Lima, Antônio Pintoda Silva, Guilherme D. Vilar, Lucy Hu-blard, Nilson G. Pereira, Betly R. Catoa-<jni, Erb Faller, Rany C. Santos, ElandioAndrade, Maria V. L. da Costa Vilma M."Walker, Magali Lage, Mario Cordeiro dosSantos, Joaquim Guerra Justa, George deMeira Curvellos, Eleuza Cira de Arroxcllas,Clovis Chagas, Francisco G. Nascimento.Jutahy Magalhães, Auth dos Santos, JacySantos, Augusto João F. de Barros, TeliaM. V. Mascarenhas, Nilza Maria de Saa-

ta Anno, Adylio Luiz M. de Barres. JoséMaria Sá Pinto, Echebarrena, Jacy Matto-so, Edna Mattoso, Scrgio Meira de Cas-tro, Adolpho Triedeim, Leonidas Fernan-des dc Barros, Lourdes Sá, Lelia Carneiroda Cunhar Ruth Baptista Vieira, RisoletaCleide da Cruz Ribeiro, Luiz Augusto,Octavio Carlos C. de Moraes, Jorge Bar-bará, Lucy de M. Duarte Pinto, Joscphi-na Limeira, Angélica M. Caiado, João O.Genesca.

N. 39

Maria José S. de Araújo, Nilza FerreiraCosta, Luiz (7. Motta, Maria Célia S. deCastro, Maria Lúcia C. Guimarães, Viccn-tina DeIl'Aringa, Francisco G. do Nasci-mento, Emerson Pinto de Araújo, Gilbertoda Silva Ferreira. Ruth B. Vieira, OrdaliaCorrêa, Lcni Machado Caldas, Nair Baptis-ta do Nascimento, Carlos Martins Filho,Quirino Alves, Marietía Dell'Aringa, HélioMotta Harydt. Mariza Carvalho C. CéliaFerreira Leal. Ruth dos Santos, Jacy Santos,Adylson Tenario, Jorge Smoltaninopp. Mil-ton Emilio de Paula, Esther Bittencourt,Carmen S. V. Mascarenhas, Luiz Augus-to Boisson Santos, Marina Boissan, Mar-Iene Santos, Ritinha Gomes de Mattos. Al-cy Marianna Monteiro de Barros, Doía-res Sá Pinto Echebrarrena, Edna Mattoso,Arnaldo Luiz, Maria d'Apresentação Oli-veira, Antônio I. de Miranda, Alberto L.B. Costa, Maria Helena da Silva Freire,Lelia Carneiro da Cunha, José Maria deCarvalho, Jorge Silva dos Santos, OctavioA. Gonçalves Steiner do Couto, Antôniode Souza Pereira. Lucidio Vieira G. deAraújo, Elmisia G. Nazaré. Nilza M. Hol-landa, Déa Pinto, Joaquim Guerra Justa,José Costa de Almeida, Elandio AndradeCampos, Leda Ibanéz Zucchelii, Paulo F.Ribeiro, Luiz Augusto de Souza Rezende.Denis Rocco. José Soria Oliveira, IgnacioHansen, Hiram Holllanda, Octavio CarlosC. de Moraes. Jorge Barbará. Ydna Pi-nheiro da Silva, Denize Almeida, RisoletaCleide da Cruz Ribeiro, Bcrnardino Vas-

conscllos, Josselia Moura Martins. Guio-mar Lúcia dos Santos, Angelita Maria Ca-jado, Ducy de Moraes D. Pinto. SôniaMaria Galvão, Nilza Maria de SantAnna,João O. Genesca Lcdah Ebsan M. Duarte,João Bosco L. Ferreira, Neuza da Silva.

N. 40

Antônio de Souza Pereira. Nilza Pe-reira Costa, Luiz G. Motta, Maria Ce-lia Savcy de Castro, José Paiva. José

C. Guimarães, Emerson Pinto de Araújo,Francisco Guimarães do Nascimento, Ma-ria Helena Barretto Campos, Gilberto daSilva Ferreira, Ordalia Correia, Jacy San-tos, Hayde Basto. Jorge Silva dos Santos,Riberio Almeida Feitosa. Jorge Smollantn-opp, Milton Emilio de Paula. Dênis Rocco,Léa Noronha, Esther Bittencourt, ZeliaMaria Valle Mascarenhas, Mariza Bois-son. Ritinha Gomes Mattos. Luiz AugustoB. Santos, Oscsr R. Leite, Octavio Au-gustq G, Steiner. Hélio Motta Haydt.Mariza ^de Carvalho C. Marlv Santos,Alcy M. Monlciro de Barros, Edna Mat-toso. Luzana Luz. Nilson Carreia de Arai:-jo, Duke Gon;;.!ves de Oliveira, MLizete Perlingueiro, Alberto L. B. Costa.Maria Helena da Silva Freire. Lelia C.da Oinha. José Sá Pinto Echebattcna. Lu-cidio Vieira Gomes de Arauio, Ruth dosSantos, Therezinha de Lima Araújo. Car-los Martins Filho, I lilda Lobo de Mira;;-da, Joaquim Guerra, Justa Luiz Augustode Souza Rezende, Lida Ibanez Zuchelli,Eladio A. Campos. José Costa de Almei-da, Anita Schurbc, Dario Brandão, YdnaS. da Silva. Geraldo da Silva Machado,

.Ademar L. Amaro. Jorge Barbara. Octa-vio Carlos C. d- Moraes, Antônio Ca-losSoares, Jesselia M. Martins. Dcnise Al-meida, Guiomar L. dos Santos, AngélicaMaria Cajado, Bcrnardino Vasconcellos,Lucy dc Moraes Duarte. Ldah E. M. P ;-arte, João J. Nilza Maria SantAnna, Hil-ton M. Leite, Marina Ramos de Olivr-.-a,Neuza da Silva, Jo3o Boscó L. Ferreira.

CONCURSO N. 51Pura oi leitores desta Capital e dos E.ifncfoj

Mais um fácil con-curso de palavras cru-eadas offcrccemos hojeaos nossos leitores. Aschaves do concu.so s3oas seguintes:

HORIZONTAES1 -

3 -6 -9 -

11 -12 -1! -18 -19 -

20 -

22 -23 -24 -25 -

Animal do-mestiço.Nuancc.Oceano.Pássaros.Sr licitei.Nas cosinhns.Sobrenome.Poeira.Antônio Os-tvaldo Souza.Sebastião Car-doso.Do verbo orar.Vasia.Raul DiasContrario d evolta.

"VôVô D'0 TICO-TICO". UM FORMIDÁVEL LIVRO PARA CREANÇAS, A' VEiNHA.

Page 29: S03 XTiTE GROTESCA 3^. 3 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1936_01603.pdfquem havia feito o quadro. Ao acabar de falar o pintor sahiu com ós .eus discípulos. O menino

O TICO-TICO ?n - 2Í .Juuu!) — 1936

26 — Antônio Luiz.27 — Estreitar nos braços.

VERT1CAES

Fluido.Bebida saborosa.

A gallinha pije.Instrumento de d-.Calçam-se nos pes.

-- Armando Duurte Ribeiro.Correntes de agua.

10 Salvador Almeida.] I Base do corpo.13 — Forma da lua.14 — Sorvo para amarra;,15 — Raul Almeida.16 --- Artigo no plural.17 — Nome do homem.IS — Preposição.?l — Pó dc ossos.25 — Dirigir-se.

As soluçOej devem ser enviadas á re-d-icçõo dO TICO-TICO, separadas dasde outros quaesquer concursos e acompa-nhadas não só do vale que tem o numero61. como também da assignatura, edade eresidência do concurrente. Para este con-curso, que será enterrado no dia 24 deJulho vindouro, daretios como prêmios de

j VALEPAPA OCONCURSO

1" 2*" e j0 logares. por sorte, entre as so-Lições certas, tres livros illustrados de his-tortas infantis.

CONCURSO N. 52

Para os feitores desta Capital c tios Es-tados nroxirr.os.

Perguntas:

1* — Qual é o instrumento cortante for-mado pela nota musica! e pelo animaldoméstico?

(2 syllabas) Hilda Lopes.

'P — Qual a Eructa quce no augmentativo6 outra frueta?

(2 syllabas) Odette Uma.

3* — Qua! o animal cujo nome ê tor-mado de dois advérbios e de uma notaMusica!.7

(3 syllabas) Lauro Pinheiro.

4' — Qual a nota musical que c cen-juneçaoSn?

(1 syllaba) Sulvio Veiga.

51

5a — Qual a capital de Estado do Bra--fil que tem nome de triumpho?

(4 syllabas) Laia V. Silec.

Eis organizado o novo concurso comcinco perguntas fáceis. As so!uç«5es devemser enviadas á redacção d O TICO-TICOseparadas dis de outros concursos e acom-panhadas do nome. edade e residência doconcurrente e do vale n. 52.

Para este concurso, que serã encerrado

no dia 21 de Julho vindouro, daremos comoprêmios de Io e 2° logares, por sorte, en-tre as soluções :ertas, dois ricos livros de'historia infantis.

ttamfpmTjmmmmmtmmtámemxa^yalI(«<V$^V\ PARA O/ra^VcONCURíO******>,

^N 2 52

mr Ám\ B\\2dDHu8 ='

— Vou dizer a papae queO MALHO, impresso cm rologra-vura c off-set, ó a melhor leiturapara qualquer pessoa. Contos il-lustrados, novidades, reportagensmundiacs, cinema, moda — tudocoutem O MALHO.

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Page 30: S03 XTiTE GROTESCA 3^. 3 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1936_01603.pdfquem havia feito o quadro. Ao acabar de falar o pintor sahiu com ós .eus discípulos. O menino

AS AVENTURAS DO CHIQUINHO ___l_l_ (009 _S __S COUiP.IllllaS

Benjamim pediu a Chiqui**nho licença para jogar foot-bali com um seu camarada sA Lili não gostou da idéa alie-gando que o tal camarada deBenjamim era uma compa»nhia inteiramente. ,.

...desconhecida. Chiquinho,porém, para não ser desagra-davel, consentiu, recommen-dando muita ordem. Começa-ram o jogo, mas, no enthusias-mo da peleja, Benjamim chu-tou a bola com toda força. . .

. . . fazendo alvo na cara do ca-marada, fazendo-o cahir decostas. O Duca, assim se cha-mava o camarada, quando selevantou do tombo, chutou abola com tal violência que der-rubou Chiquinho de bruços.

* v ^/i P_________________rr I _______^__r I __f __________________ j "I *t- - ~* ***_ \

. l escada. A creança deu um grito e cahiu. Corre-Depois, como se fosse acommettido de um

accesso de loucura, investiu contra a bola e deu-lhe um formidável chute. A pelota saltou a divi-_ão do terreno e apanhou em cheio o rosto de umgarotinho aue assistia o jogo trepado numa...

ram todos para soccorrcr a creança machucada eo Duca, autor do desastre, aproveitando a confu-são fugiu. Felizmente a creança nada soff reu. —•Cautela com as más companhias, disse a Lili, eulogo vi que tudo ia acabar mal 1