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RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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SUMÁRIO
1 OBJETIVOS 04
2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 04
3 COMPOSIÇÃO DA CTGA 07
4 CALENDÁRIO DAS REUNIÕES OCORRIDAS EM 2016 07
5 LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES EM VIGOR CONCEDIDAS PELOS ORGÃOS AMBIENTAIS (ESTADUAL E FEDERAL)
09
6 PROGRAMAS AMBIENTAIS DESENVOLVIDOS NO ANO DE 2016 17
6.1 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DOS RECURSOS HIDRICOS 17
7.1 MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR 40
8.1 MONITORAMENTO DA RUIDO AMBIENTAL 52
9.1 PROGRAMA DE TECNOLOGIAS LIMPAS E CONSTRUÇAO SUSTENTÁVEL
59
10.1 PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA 60
11.1 PLANOS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL, CINTURÃO VERDE, ENRIQUECIMENTO FLORÍSTICO E PAISAGISMO.
79
12.1 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS (PGRS)
87
13.1 PROGRAMA DE PROSPECÇÃO, RESGATE ARQUEOLOGICO E VALORIZAÇÃO PATRIMONIAL.
92
14.1 AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS 95
15.1 ESTRUTURA, AÇÕES E PROGRAMAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL.
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16.1 ANEXO – ART 117
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANA Agência Nacional das Águas
AA Autorização Ambiental
APP Área de Preservação Permanente
ASV Autorização Supressão de vegetação
CEPRAM Conselho Estadual de Meio Ambiente – Bahia
CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente
CTGA Comissão Técnica de Garantia Ambiental
EIA Estudo de Impacto Ambiental
EMQAr Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar
EPA Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos
FIOL Ferrovia de Integração Oeste-Leste
IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
INEMA Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
IAP Intervenção em área protegida
NBR Normas Brasileiras Regulamentadoras
PBA Programa Básico Ambiental
PGRS Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
PTS Partículas Totais em Suspensão
RIMA Relatório de Impacto ao Meio Ambiente
RTGA Relatório Técnico de Garantia Ambiental
SSAI Sistema de Suprimento de Água Industrial
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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1. Objetivos
Em atendimento à exigência legal estabelecida através do Decreto Estadual n°
14.024 de 06/06/2012, Art. 169, inciso XII, e atendendo a Política de Gestão
Ambiental da Bahia Mineração (BAMIN), que estabelece como princípio e
compromisso fundamental a comunicação de forma transparente com as partes
interessadas. A Bahia Mineração além de encaminhar o RTGA para o Instituto
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), também disponibiliza o mesmo
no seu site, para que a sociedade civil tenha acesso às informações divulgadas
no relatório, possibilitando o envio de contribuições que possam aprimorar sua
gestão ambiental.
O RTGA/2016 da BAMIN apresenta o desempenho ambiental, o resumo dos
assuntos discutidos nas reuniões ocorridas no período anual, avaliação dos
condicionantes das licenças ambientais, análise crítica dos objetivos e metas
ambientais e ações tomadas.
2.1. Identificação da empresa
Empresa CNPJ Endereço Cidade/Es CEP
Bahia Mineração S/A - Matriz
07.392.063/0001-80 Av. Professor Magalhães Neto, 15º andar, Pituba.
Salvador/BA. 41.810-012
Bahia Mineração S/A - Filial Caetité (Mina)
07.392.063/0002-60 Rod. BA 156, SN, Km36 - Zona Rural. Caetité/BA. 46.400-000
Bahia Mineração S/A - Filial BH
07.392.063/0003-41 Rua Pernambuco, 1000, 6º andar, Edf. Inconfidentes.
Belo Horizonte/MG.
30.130-151
Bahia Mineração S/A - Filial Ilhéus
07.392.063/0004-22 Av. Vereador Marcus Paiva, 220 - Cidade Nova.
Ilhéus/BA. 45.652-050
Bahia Mineração S/A - Licínio
07.392.063/0005-03 Av. Rui Barbosa, nº 03 – Gerais. Licínio de
Almeida, BA. 46.330-000
Bahia Mineração S/A - Filial Caetité (Escritório)
07.392.063/0006-94 Rua Mem de Sá, nº460 – Ovídio Teixeira.
Caetité/BA. 46.400-000
Tabela 1- identificação da Empresa
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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2.1.1. Número de empregados BAMIN (ADM/OPR)
Jornada de trabalho (ADM / OPR)
Categoria Horas / Mês
ADMINISTRATIVO 212,5
OPERACIONAL 220
2.1.2 Programas e Projetos da Área de Recursos Humanos
Investimento em Desenvolvimento
Programa de Idiomas
Foram investidos cerca de R$ 26.920,00 em desenvolvimento de empregados no
idioma inglês, ao todo 08 empregados beneficiaram-se com o programa e até o
fechamento do mês 12/2016, 6 pessoas encontravam-se ativas neste.
Nível Nº de Participações Valores
Gerencial 3 R$ 14.269,00
Superior 4 R$ 11.251,00
Operacional 1 R$ 1.400,00
Total 08 R$ 26.920,00
(Dados 12/2016)
Programas de Treinamento
Foram investidos R$ 14.900,00 em desenvolvimento de empregados em treinamentos
diversos. Ao todo tivemos 45 participações em cursos de conteúdos técnicos, de
gestão e segurança conforme:
Tipo de Treinamento Nº de Participações
Segurança 38
Técnico e Gestão 7
Total Geral 45
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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Ingresso de Jovens Aprendizes
A Bahia Mineração, até o fechamento do mês 12/2016 contou com três Jovens
Aprendizes em seu quadro de empregados. O Programa está sendo desenvolvido em
parceira com o SENAI na unidade de Caetité (desde 2015).
Todos os Jovens Aprendizes atuam no arco administrativo e pertencem às
comunidades da área de influência do projeto.
2.1.3. Resumo das principais movimentações de 2016
Movimentações Internas
Tipo Nº de Pessoas
Aumentos por Mérito 2
Promoções 3
Reajuste Salarial 6
Transferência entre Localidade 1
Contratações Externas
Tipo Nº de Pessoas
Recrutados fora do estado da Bahia 4
Recrutados estado da Bahia 4
Número de contratações, considerando apenas a modalidade CLT.
2.1.4. Número de Funcionários 2016
Nº de Empregados 12/2016
Caetité Ilhéus Salvador BH Total
ADMINISTRATIVO 14 4** 26 18 63
OPERACIONAL 28* 4 - - 31
*Destes 28 funcionários, 13 trabalhavam em campo conforme demanda.
**Destes 4 funcionários, 3 trabalhavam em campo conforme demanda.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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3. Composição da CTGA em 2016
NOME FUNÇÃO NA CTGA FORMAÇÃO TÉCNICA
Jurandir Brito Coordenador Químico Tecnológico
Bruno Ferreira Suplente da Coordenação Biólogo
Claudemir Gomes Secretário Engenheiro Químico
Alex Soares Representante da área de Aquisição fundiária Engenheiro Agrônomo
Felipe Antonialli Representante da área geologia Geólogo
Rosiane Gonçalves Representante da área social Assistente Social
Antônio Neves Representante da área Administrativa de Caetité Contabilidade
Neila Vasconcelos Representante da área segurança do trabalho Administração
Tabela 2 Comissão Técnica de Garantia Ambiental
4. Calendário de reuniões da (CTGA)
Em 2016 foram realizadas quatro reuniões, visto que a primeira teve como finalidade a
aprovação dos novos membros do CTGA para o triênio 2016-2018.
Foram abordados os seguintes assuntos, conforme resumo das reuniões abaixo;
1ª Reunião de alteração do CTGA
Data: 22 de Fevereiro de 2016.
Local: Sala de reunião do Escritório BAMIN- Salvador/Ba.
Presentes: Membros da Diretoria da BAHIA MINERAÇÃO S.A.
Assuntos abordados: Composição da Comissão Técnica de Garantia Ambiental
(CTGA) para o triênio 2016-2018 de acordo com o que preconiza a Política Estadual de
Meio Ambiente.
A Diretoria aprovou a nova composição da Comissão Técnica de Garantia Ambiental,
conforme determina a tabela 2 do Item 3 , Para o cargo de Coordenador, o Sr. Jurandir.
Brito, Analista Ambiental Senior.
2ª Reunião CTGA
Data: 08/03/2016
Local: Sala de reunião do Escritório BAMIN - Caetité
Presentes: Albano Soares, Antônio Neves, Jurandir Brito, Claudemir Gomes, Neila
Vasconcelos, Felipe Antonialli, Alex Soares, Bruno Ferreira e Rosiane Gonçalves.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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Assuntos abordados: Comunicou-se sobre a formalização em fevereiro dos novos
membros da CTGA, informou-se sobre a revisão do relatório do BFS – Bankable
Feasibility Study, estudos de viabilidade bancavel, a agenda para as próximas
reuniões, as condicionantes da LO, LI e LA e das ASV’s, dos processos de
Licenciamentos da BAMIN, como também discutiu a proposta de plano de atividades
para CTGA/2016.
3ª Reunião CTGA
Data: 19/07/2016
Local: Sala de reunião do Escritório BAMIN - Caetité
Presentes: Albano Soares, Antônio Neves, Jurandir Brito, Claudemir Gomes, Neila
Vasconcelos, Felipe Antonialli, Alex Soares, Bruno Ferreira e Rosiane Gonçalves.
Assuntos abordados: Foi lida a ata última reunião, aprovada sem acréscimos e com a
informação aos presentes sobre a previsão de implantação do Projeto Pedra de Ferro
para o ano de dois mil e dezessete, feito um relato resumido das ações da CTGA, da
reunião anterior, das condicionantes da LO, LI e LA e das ASV’s, discutido o plano de
atividades para CTGA e outros assuntos abordados pelos convidados.
4ª Reunião CTGA
Data: 28/11/2016
Local: Sala de reunião do Escritório BAMIN - Caetité
Presentes: Albano Soares, Antônio Neves, Jurandir Brito, Claudemir Gomes, Neila
Vasconcelos, Felipe Antonialli, Alex Soares, Bruno Ferreira e Rosiane Gonçalves.
Assuntos abordados: apresentação das condicionantes e status das ações para
atendimento da LO, LA e LI e ASV, relato resumido das ações da CTGA e da reunião
anterior, discutidos a atendimento as condicionantes LI, LA e LO em andamento e
pendentes de atendimento pelas áreas responsáveis e outros assuntos abordados.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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5. Licenças e autorizações em vigor concedidas pelos órgãos
ambientais (estadual e federal)
Os Quadros 1 e 2, a seguir, apresentam as licenças, autorizações e outorgas
concedidas pelo órgão ambiental para BAMIN que estão em vigor.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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LICENÇA PROCESSO
RESOLUÇÃO /
PORTARIA
EVENTO MÊS ANO L
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IZA
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- - Apresentação do Projeto Pedra de Ferro ao IMA, atual INEMA. JAN 2008
2008-010522-TEC/LL-0090
-
Abertura do processo de licenaciamento para obtenção da
Licença de Localização – LL. JUL 2008
Visita de inspeção do IMA (INEMA) as áreas de implantação
do projeto. AGO 2008
Oficinas para elaboração do termo de referencia (TR) para o
EIA/RIMA, realizadas em Caetité, Guanambi e Malhada. SET 2008
Oficinas para apresentação do Relatorio I (Caracterização e
Alternativas Locacionais) e Relatório II (Diagnóstico Ambiental)
em Caetité, Guanambi, Pindaí e Malhada.
MAR 2009
Fórum das Águas realizado em Pindaí MAI 2009
Disponibilização do Relatório de Impacto Ambiental – RIMA às
comunidades envolvidas com o empreendimento. JUN 2009
Audiências Públicas em Caetité, Guanambi, Pindaí e Malhada. JUL 2009
1º Reunião de apreciação no CEPRAM DEZ 2009
4º Reunião de apreciação no CEPRAM ABR 2010
Resolução CEPRAM
Nº4066 de 14/04/2010
Publicação da Licença de Localização (LL) no Diário Oficial do
Estado - DOE ABR 2010
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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LIC
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1ªF
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2013.001.002195/INEMA/LIC-02195
-
Abertura do processo de licenciamento para
obtenção da licença de operação fase 01 – LO
1ªFase
NOV 2013
- Vistoria INEMA FEV 2014
Portaria INEMA
Nº7758 de 13/06/2014
Publicação da Licença de Operação 1ª Fase (LO 1ª
Fase) no Diario Oficial do Estado - DOE JUN 2014
LIC
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(LI)
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A)
2014.001.001007/INEMA/LIC-01007 Portaria INEMA
Nº 9715 de 08/05/2015
Prorrogação do Prazo de Validade da Licença de
Implantação (LI) e Licença de Alteração (LA) do
Projeto Pedra de Ferro.
MAI 2014
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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2011.015526/TEC/ASV-0340 Portaria INEMA
Nº 12.973 de 24/11/2016
Autorização de Supressão Vegetal (ASV) do
Poligonoda Área para implantação da Planta de
Filtragem e Ramal Ferroviário do Projeto Pedra de
Ferro.
NOV 2016
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)
2015.001.002407/INEMA/LIC-02407 Portaria INEMA
Nº 13.308 de 18/01/2017
Autorização de Supressão Vegetal (ASV) do
Poligonoda Área para implantação do Empilhamento
Drenado do Projeto Pedra de Ferro.
DEZ 2016
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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SV
)
2016.001.002227/INEMA/LIC-02227 Portaria INEMA
Nº 13.307 de 18/01/2017
Autorização de Supressão Vegetal (ASV) do
Poligonoda Área para implantação da Pilha de
Estéril e Cava do Projeto Pedra de Ferro.
DEZ 2016
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SÃ
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SV
)
2016.001.002110/INEMA/LIC-02110 Portaria INEMA
Nº 13.309 de 18/01/2017
Autorização de Supressão Vegetal (ASV) do
Poligonoda Área para implantação da Usina de
Beneficiamento e do Sistema de Suprimento de
Água Industrial (SSAI) do Projeto Pedra de Ferro.
DEZ 2016
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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LIC
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RA
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02
)
2015.001.001602/INEMA/LIC-01602 Portaria INEMA
Nº 13.006 de 29/11/2016
Licença de Alteração do Projeto Pedra de Ferro
(LA02), com a ampliação da ADA e incremento da
sua unidade industrial visando à inclusão do
Sistema de Bombeamento de Polpa, Planta de
Filtragem, Sistema de Estocagem e Carregamento
de concentrado e Terminal Ferroviário Privativo de
Caetité.
NOV 2016
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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Quadro 02- Outorgas relacionadas às estruturas a serem implantadas no Projeto PDF
Estrutura Portaria / Processo Data da Publicação Objeto Situação Atual Órgão Validade
Desvio do curso d’água do Córrego das Antas
Portaria Ingá_549/2010-DG 03/08/2010 Outorga Apresentar oficio quando da
implantação INEMA 03/08/2020
Dique de contenção 01 Portaria Ingá_550/2010-DG 03/08/2010 Outorga Apresentar oficio quando da
implantação INEMA 03/08/2020
Barragem de Rejeitos Portaria Ingá_551/2010-DG 03/08/2010 Outorga Apresentar oficio quando da
implantação INEMA 03/08/2020
Dique de contenção 02 Portaria Ingá_552/2010-DG 03/08/2010 Outorga Apresentar oficio quando da
implantação INEMA 03/08/2020
Dique do Antas Portaria Ingá_553/2010-DG 03/08/2010 Outorga Apresentar oficio quando da
implantação INEMA 03/08/2020
Pilha de Estéril Portaria Ingá_554/2010-DG 03/08/2010 Outorga Apresentar oficio quando da
implantação INEMA 03/08/2020
Travessias – SSAI Portarias Ingá_641, 642, 643,
644 e 645/2010-DG 02/09/2010 Outorga
Apresentar oficio quando da implantação
INEMA 02/09/2020
Outorgas relacionadas as estruturas a serem implantadas no projeto PDF
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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Poço de rebaixamento
Portaria / Processo Data da Publicação Objeto Situação Atual Órgão Validade
PTP-01 Portaria Nº 8853 27/11/2014 Rebaixamento Em atendimento de condicionantes INEMA 27/11/2018
PTP-02 Portaria Nº 10.078 25/07/2015 Rebaixamento Em atendimento de condicionantes INEMA 25/07/2019
PTP-03 e PTP-05
Portaria Nº13.634 22/03/2017 Rebaixamento Em atendimento de condicionantes INEMA 21/03/2021
Captação RSF Resolução / Processo Junto à Agencia
Nacional de Águas (ANA) Publicação Objeto Situação Atual Órgão Validade
Captação RSF Resolução Nº469 13/09/2010 Captação de água no RSF, vazão
de 1.620 m³/h
Em Atendimento as condicionantes
ANA 13/09/2030
Outorgas relacionadas aos poços de rebaixamento do projeto PDF
Outorga relacionada a captação no Rio São Francisco do projeto PDF
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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6. Programas ambientais desenvolvidos no ano de 2016
O Plano Básico Ambiental (PBA) representa o detalhamento de todas as medidas
mitigadoras e compensatórias e dos programas ambientais propostos no EIA/RIMA e
estabelecidos na licença de implantação do empreendimento. A implantação do
Programa Básico Ambiental (PBA) do Projeto Pedra de Ferro se desenvolveu desde o
inicio do processo para obtenção da licença de implantação do projeto, tendo como
objetivo principal, atuar minimizando impactos sobre o Meio Ambiente.
Os programas ambientais desenvolvidos pela BAMIN buscam o estabelecimento de
ações de monitoramento, acompanhamento, atendimento as condicionantes e
cumprimento das legislações aplicadas ao empreendimento, bem como a manutenção
do padrão ambiental de atuação na área de influência do Projeto Pedra de Ferro.
A seguir apresentamos um breve descritivo dos programas ambientais desenvolvidos
pela BAMIN no ano de 2016.
6.1. Programa de monitoramento dos recursos hidricos
6.1.1. Monitoramento Qualitativo
O Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas da BAMIN foi implantado com
intuito de caracterizar e monitorar qualitativamente os corpos hídricos presentes na
área de influência do Projeto Pedra de Ferro.
Os dados gerados pelo Programa de Monitoramento servem de elementos indicativos
sobre o estado salutar de todo o ambiente aquático da rede estabelecida. Assim, o
Programa de Monitoramento representa uma ferramenta fundamental no apoio à
gestão das águas.
6.1.2 Metodologias de amostragem, preservação e análise.
As amostras de águas superficiais e subterrâneas, bem como de efluentes seguem os
procedimentos estabelecidos no Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras e
as NBR’s estabelecidas, as coletas de amostras em águas superficiais são realizadas
através da submersão cuidadosa de um balde de inox, devidamente limpo a cada
amostragem em corpo hídrico, de acordo procedimento estabelecido, tríplice lavagem
do balde visando evitar contaminação das amostras e interferências nos resultados.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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Após a coleta a amostra da água é distribuída para os recipientes identificados para os
respectivos parâmetros a serem analisados, que é selecionada de acordo preservação
estabelecida pelo laboratório contratado. Posteriormente as amostras acondicionadas
em caixas térmicas contendo gelo em pedaços, em quantidade suficiente para
refrigerá-las a cerca de 4ºC.
As análises são feitas em laboratório com ensaios analíticos certificados pela NBR
ISO/TEC 17.025, presentes no APHA - Standard Methods for the Analysis of Water and
Wastewater, conforme recomendado pela Resolução CONAMA Nº. 357/2005.
6.1.3. Descrição da Rede de Monitoramento
Hidrografia Local
A área do projeto Pedra de Ferro da BAMIN está localizada em um divisor de águas
entre as bacias do Rio de Contas, a leste, e do Rio São Francisco, a oeste. Estas
bacias são de grande importância para o estado da Bahia, uma vez que as mesmas
ocupam grande parte de seu território. A maior parte da área está inserida na Bacia do
Rio de Contas.
Por se localizar em um divisor de águas, a rede de drenagem possui um padrão
dendrítico divergente. As surgências localizadas a oeste contribuem à Bacia do São
Francisco e aquelas a leste pertencem à Bacia do Rio de Contas. As áreas de maior
altitude localizam-se na parte centro-norte da área, tendo diminuição da altitude
principalmente a leste e oeste. Dentre os picos que se encontram na área os que
possuem maiores altitudes encontram-se nas cotas 1.092, 1.078 e 1.025 metros.
A rede de monitoramento (malha amostral) estabelecida está inserida na divisão das
bacias do São Francisco e do Rio Contas, nas seguintes sub-bacias:
Sub-bacia do Rio Grande e afluente - situada a norte/noroeste da ADA do projeto;
Sub-bacia do Rio das Umburanas e afluentes - situada a oeste/sudoeste da ADA
do projeto;
Sub-bacia do Riacho da Faca - situada a sudeste da ADA do projeto;
Sub-bacia do Riacho dos Brejinhos - situada a leste/nordeste da ADA do projeto.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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Dentre os principais cursos d’água, podemos destacar o Riacho das Umburanas,
Riacho das Antas, Córrego Grande ou Gentio, Córrego Pedro Antônio, Riacho Faca Sul
e Riacho Cachoeira Alta. Alguns corpos hídricos possuem características intermitentes
como é o caso dos Córregos Grande ou Gentio e Pedro Antônio, Riachos Brejinho e
Jequitaí.
As figuras 01, 02, 03 e 04 apresentam as sub-bacias, os pontos de amostragens na
área da Mina (qualitativo e quantitativo) e o ponto de amostragem na área do SSAI.
A tabela 03 apresenta os pontos de monitoramento de águas superficiais, a tabela 4 os
pontos de monitoramento de águas subterrâneas e a tabela 5 os pontos de
monitoramento de efluente.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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Figura 02- Ponto de Amostragem qualitativo
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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Figura 3- Ponto de Amostragem- Quantitativo
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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Figura 4- Ponto de Amostragem (SSAI)
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
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Tabela 03 – Pontos de Monitoramento de águas superficiais
Ponto
Cadastrado
Corpo
hídrico Descrição do ponto de monitoramento
Coordenadas UTM
Área do
Projeto (SIRGAS2000)
Norte Este
PL 01 (Mina) Rio Grande
ou Gentil
Afluente da margem esquerda do Rio Grande ou Gentio,
drenagem noroeste da área de influência. 8.421.035,24 762.096,81 Fora da ADA
PL 02 - (Mina) Córrego
Grande
Nascente do Córrego Grande ou Cachoeira Alta,
afluente da margem direita do rio das Umburanas,
drenagem oeste da área de influência, montante da
futura barragem de rejeitos.
8.413.372,22 764,407,82 ADA
(Barragem)
PL 03 - (Mina) Córrego
Grande
Córrego Grande ou Cachoeira Alta afluente da margem
direita do Riacho das Umburanas, localizado a jusante
da futura Barragem de rejeito da Mina Pedra de Ferro,
drenagem oeste da área de influência.
8.413.633,22 762.301,81
Entre a ADA e
a Barragem de
Ceraíma
PL 04 - (Mina)
Córrego
Pedro
Antônio
Córrego Pedro Antônio logo a montante de sua
afluência do rio das Umburanas em drenagem oeste da
área de influência.
8.410.486,22 757.885,80
Fora da ADA
(Pilha)
PL 05 - (Mina) Riacho
Jequitaí
Afluente da margem direita do Riacho da Faca,
drenagem sul da área da futura Cava Sul. 8.408.916,21 768.303,83
Fora da ADA
(Cava)
PL 06 - (Mina) Riacho
Jacaré
Afluente da margem esquerda do Riacho da Faca,
drenagem leste da área de influência. 8.411.406,21 769.539,83
Fora da ADA
(Cava)
PL 07 - (Mina) Riacho
Brejinho
Afluente da margem direita do Riacho Brejinho,
drenagem nordeste da área de influência. 8.418.718,23 767.424,83
Filtragem
(Ramal)
PL 08 - (Mina) Riacho da
Faca Drenagem a sudeste da área de influência. 8.411.031,21 770.161,83
Fora da ADA
(Cava)
Riacho das Antas Riacho das
Antas
Área de passagem do Riacho das Antas em trecho com
profundidade e estreito, ao sul da cava da Mina. 8.409.546,21
765.602,82
ADA
(Cava)
Riacho das
Umburanas
Riacho das
Umburanas
Localizado na área de Reserva Legal da BAMIN após o
encontro das nascentes do Riacho das Umburanas. 8.404.149,20 761,703,81
Fora da ADA
(RL)
Nascente 01 Nascente 01 Nascente localizado na área da Planta de Filtragem, ao
leste do ramal ferroviário. 8.419.080,12 766.370,92
Planta de
Filtragem
Nascente 02 Nascente 02 Nascente localizado na área da Planta de Filtragem, ao
leste do ramal ferroviário. 8.419.216,47 766.446,86
Planta de
Filtragem
Rio São Francisco Adutora
Ponto localizado ao lado direito da ponte do Rio são 8.416.116 633.105 ADA
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
25
- Captação Francisco, em propriedade atrás do posto de gasolina
nas margens da BR-030.
SSAI
Montante da
Captação
Adutora
Adutora
Ponto de monitoramento a uma distância de 1000
metros antes da captação próximo a sede do município
de Malhada.
8.415.225
632.523
ADA
SSAI
Jusante da
Captação
Adutora
Adutora
Ponto de monitoramento a uma distância de 1000
metros após a captação em uma área de pastagem de
uma propriedade particular.
8.416.370
633.265
ADA
SSAI
Tabela 04 – Pontos de Monitoramento de águas subterrâneas
Ponto
Cadastrado Local
Descrição do ponto de
monitoramento
Coordenadas UTM
Área do Projeto (SIRGAS2000)
Norte Este
PA 02
Poço de reposição
na comunidade de
Cachoeira
Barragem a
Jusante
Situado a Jusante da área da
Barragem de Rejeitos do Projeto
Pedra de Ferro e próximo ao
Poço PA01
8.413.785,22 761.629,81
Poço outorgado pela BAMIN para
abastecimento humano, em
atendimento a condicionante e
repassado para prefeitura.
PTP-02Poço de
Rebaixamento 02
Cava da
Mina
Situado na área indicada do
projeto ao sul da Cava da Mina
do Projeto Pedra de Ferro
8.409.656,21 765.826,82
Outorgado para fins Industriais,
rebaixamento de nível d’água, e está
sendo utilizado pela BAMIN.
PTP-05 - Poço de
Rebaixamento 05
Cava da
Mina
Situado na área indicada do
projeto da Cava da Mina na
parte central do Projeto Pedra
de Ferro
8.411.555,22 765.642,82
Outorgado para fins Industriais,
rebaixamento de nível d’água, e está
sendo utilizado pela BAMIN.
Tabela 05 – Pontos de Monitoramento de efluentes
Ponto
Cadastrado Descrição do ponto de monitoramento
Coordenadas UTM
Área do Projeto (SIRGAS 2000)
Norte Este
ETE
(EE)Entrada Entrada do sistema de tratamento de efluentes (DAFA) 8.412.653,22 765.762,82 Mina
ETE (ET)
Saída Saída do sistema de tratamento de efluentes (DAFA) 8.412.643,22 765.757,82 Mina
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
26
Tabela 06 – Pontos de Monitoramento de águas superficiais
Ponto
Cadastrado
Corpo
hídrico
Descrição do ponto de
monitoramento Fotos
PL 01 (Mina) Rio Grande
ou Gentil
Afluente da margem esquerda do Rio
Grande ou Gentio, drenagem noroeste da
área de influência.
PL 02 - (Mina) Córrego
Grande
Nascente do Córrego Grande ou Cachoeira
Alta, afluente da margem direita do rio das
Umburanas, drenagem oeste da área de
influência, montante da futura barragem
de rejeitos.
PL 03 - (Mina) Córrego
Grande
Córrego Grande ou Cachoeira Alta afluente
da margem direita do Riacho das
Umburanas, localizado a jusante da futura
Barragem de rejeito da Mina Pedra de
Ferro, drenagem oeste da área de
influência.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
27
PL 04 - (Mina)
Córrego
Pedro
Antônio
Córrego Pedro Antônio logo a montante de
sua afluência do rio das Umburanas em
drenagem oeste da área de influência.
PL 05 - (Mina) Riacho
Jequitaí
Afluente da margem direita do Riacho da
Faca, drenagem sul da área da futura Cava
Sul.
PL 06 - (Mina) Riacho
Jacaré
Afluente da margem esquerda do Riacho
da Faca, drenagem leste da área de
influência.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
28
PL 07 - (Mina) Riacho
Brejinho
Afluente da margem direita do Riacho
Brejinho, drenagem nordeste da área de
influência.
PL 08 - (Mina) Riacho da
Faca
Drenagem a sudeste da área de
influência.
Riacho das Antas Riacho das
Antas
Área de passagem do Riacho das Antas em
trecho com profundidade e estreito, ao sul
da cava da Mina.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
29
Riacho das
Umburanas
Reserva
Legal
Localizado na área de Reserva Legal da
BAMIN após o encontro das nascentes do
Riacho das Umburanas.
Rio São Francisco
- Captação Adutora
Ponto localizado ao lado direito da ponte
do Rio são Francisco, em propriedade atrás
do posto de gasolina nas margens da BR-
030.
Montante da
Captação
Adutora
Adutora
Ponto de monitoramento a uma distância
de 1000 metros antes da captação próximo
a sede do município de Malhada.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
30
Jusante da
Captação
Adutora
Adutora
Ponto de monitoramento a uma
distância de 1000 metros após a
captação em uma área de pastagem
de uma propriedade particular.
Tabela 07 - Pontos de monitoramento de águas subterrâneas
Ponto
Cadastrado
Descrição do ponto de
monitoramento Fotos
PA 02
Poço de reposição
na comunidade de
Cachoeira
Situado a Jusante da área da
Barragem de Rejeitos do
Projeto Pedra de Ferro e
próximo ao Poço PA01
PTP-02 Poço de
Rebaixamento 02
Situado na área indicada do
projeto ao sul da Cava da
Mina do Projeto Pedra de
Ferro
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
31
PTP-05 - Poço de
Rebaixamento 05
Situado na área indicada do
projeto da Cava da Mina na
parte central do Projeto Pedra
de Ferro
Tabela 08 – Pontos de Monitoramento de efluentes
Ponto
Cadastrado Descrição do ponto de monitoramento Fotos
ETE
(EE)Entrada Entrada do sistema de tratamento de efluentes (DAFA)
ETE (ET)
Saída Saída do sistema de tratamento de efluentes (DAFA)
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
32
6.1.4. Parâmetros de Amostragem
Todos os corpos hídricos da rede de monitoramento de qualidade das águas foram
enquadrados de acordo ao CONAMA Nº 357, de 17 de março de 2005, como classe
02, águas que podem ser destinadas:
a) Ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) À proteção das comunidades aquáticas;
c) À recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e
mergulho, conforme resolução CONAMA nº 274, de 2000;
d) À irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de
esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto;
e) Á aquicultura e á atividade de pesca.
Os parâmetros analisados de acordo resolução e a condicionante relacionada são
listados na tabela 09, abaixo.
Parâmetros Analisados- Tabela 09
Resolução CONAMA Nº357 de
17/03/2005 - Classe 02Unid.
Turbidez 100 UNT
pH 6,0 a 9,0 -
Temperatura - -
Salinidade - -
OD (oxigênio Dissolvido) não inferior a 5 mg/l
Condutividade - -
Ferro (Fe) Dissolvido 0,3
DBO 5
Coliformes termotolerantes 1.000 CT por 100 mililitros -
Sólidos totais dissolvidos 500
Alumínio (Al) solúvel 0,1
Arsênio (As) total 0,01
Cádmio (Cd) total 0,001
Fósforo total* (Ambientes
Intermediarios)0,05
Manganês (Mn) total 0,1
Nitrogênio amoniacal 3,7 para pH ≤ 7,5
Sulfetos 0,002
Urânio (U) total 0,02
Cloreto Total 250
Nitrogênio Nitrato 10
Nitrogênio Nitrito 1
Sulfato 250
DQO -
mg/l
mg/l
Parâmetros Analisados
VMP
(Valores Máximos Permitidos)
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
33
6.1.5. Monitoramento Quantitativo
Os estudos hidrogeológicos desenvolvidos para elaboração do diagnostico
ambiental da área de implantação do projeto Mina Pedra de Ferro recomendaram
para o monitoramento quantitativo dos recursos hídricos uma rede composta por
vertedouros, réguas linimétricas e piezômetros, como também o monitoramento dos
poços na área influência do empreendimento através de poços de rebaixamento,
poços tubulares e poços que abastecem as comunidades do entorno do Projeto.
Os vertedouros são chapas de aço (ou outros materiais como madeira, acrílico, etc.)
com um corte em forma retangular, trapezoidal ou triangular instaladas em septos de
concreto que interceptam o canal da drenagem. A altura da lâmina d’água, em
relação à base menor do trapézio, ou à base do retângulo ou do vértice do triângulo,
permite o cálculo da vazão através de uma fórmula matemática.
A principal vantagem do uso de vertedouros no monitoramento de vazões é a
facilidade das medições, através da leitura em uma régua linimétrica, instalada ao
lado da chapa do vertedouro.
Foto 01 : Detalhe de vertedouro VT-01 na área de influência.
A rede da BAMIN possui dois pluviômetros, tipo Ville de Paris, em áreas da própria
BAMIN. Um deles localiza-se na área do Projeto Pedra de Ferro e o outro está
localizado na área da Reserva Legal.
O monitoramento do nível d’água subterrâneo é feito através de piezômetros com o
objetivo conhecer a dinâmica hídrica regional, fornecendo dados para o
rebaixamento do nível d’água a ser realizado quando da operação do projeto.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
34
Na área do projeto da BAMIN, foram instalados 38 piezômetros cadastrados, destes
piezômetros, 10 são de câmara dupla (A e B) e a maioria instalada em furos
inclinados, entre 60º e 70º para oeste. Estes instrumentos monitoram níveis no
footwall (quartzito), no minério (formação ferrífera) ou no hangwall (xisto).
Figura 05- Posicionamento dos piezômetros na área do Projeto Pedra de Ferro.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
35
Figura 06- Posicionamento dos vertedouros na área do Projeto Pedra de Ferro.
Figura 07-Posicionamento das Réguas Linimétricas na área do Projeto Pedra de Ferro.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
36
6.1.6. Análise dos resultados obtidos no período de 2013 a 2016 nos
monitoramentos qualitativo e quantitativos dos recursos hídricos.
Os resultados do monitoramento Qualitativo bem como Quantitativo são analisados
estatisticamente, sendo elaborados relatórios específicos apresentando os dados
graficamente e protocolados em atendimento as condicionantes junto a INEMA.
Alguns gráficos com resultados obtidos são apresentados a seguir;
Media Pluviométrica serie histórica.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
39
Oxigênio Dissolvido
Sólido Total Dissolvido
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
40
6.1.7 Efluentes
A BAMIN implantou durante a fase operacional experimental, Licença de Operação
Fase 01 – 1MTPA, para o tratamento dos efluentes orgânicos gerados, um sistema
de tratamento que compreende a coleta dos efluentes sanitários através de redes
coletoras, caixas de inspeção e passagem até o seu tratamento em estações
compactas moduladas de tratamento de esgoto, através de um sistema DAFA -
Digestor Anaeróbio de Fluxo Ascendente de segunda geração do tipo UASB (reator
anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo) composto por um bio-reator modelo
RAFAMALL e um bio-filtro acoplado a este bio-reator para promover a retenção do
lodo biológico e depuração final do efluente de acordo com a NBR 13969/97.
Todo o sistema foi dimensionado de acordo com as normas brasileiras vigentes. Não
havendo descarga de efluentes sanitários em corpo receptor.
7. Monitoramento da qualidade do ar
7.1. Introdução
A rede de qualidade do ar implantada pela BAMIN tem como objetivo o
monitoramento da qualidade do ar da área do entorno do projeto, na rede é
monitorado material particulado (Partículas Totais e Inaláveis), sendo coletados
dados meteorológicos e realizado análises de metais (em filtros de partículas
inaláveis),
7.1.1 Metodologia empregada
As metodologias estabelecidas para amostragem de Material Particulado análise
de metais e de estação meteorológica foram as seguintes:
Partículas Totais – Determinação da concentração total pelo método do
Amostrador de Grandes Volumes (AGV), utilizando-se amostradores Hi-Vol,
conforme a NBR 9547.
Partículas Inaláveis – Determinação da concentração de partículas inaláveis
pelo método do Amostrador de Volumes Acoplado a um separador inercial de
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
41
partículas (AGVMP10), utilizando-se amostradores PM-10, conforme a NBR
13412.
Análise de Metais – As analises de metais são realizadas em laboratório
certificado pela NBR ISO/IEC 17025 e ISO 9001, através do método EPA 29 -
ICP - Espectrometria de Emissão Ótica por Plasma Indutivamente Acoplado.
Estação Meteorológica – Estação meteorológica composta pelos sensores
eletrônicos fornecidos pela Campbell Scientific:
Direção do Vento (principio de medição - resistência elétrica)
o Velocidade do Vento (principio de medição – contagem de pulsos, Modelo 051032 Wind speed and direction - Young
Temperatura ambiente (principio de medição – termo-resistência)
o Umidade Relativa (principio de medição – Sensor capacitivo), Modelo CS215 - Campbell
o Radiação Global (principio de medição – piranometro, Modelo CS300 - Campbell
o Índice Pluviométrico (principio de medição – cubas basculantes), TB6/0.2
7.1.2.Legislação aplicável
Para a avaliação dos resultados de material particulado, os mesmos foram
comparados com os padrões estabelecidos na legislação federal - Resolução
CONAMA nº 03, de 28 de junho de 1990 - e pela legislação estadual Resolução
CEPRAM N° 41 de 24 de abril de 1980, que estabelecem padrões primários e
secundários para a qualidade do ar, conforme Tabela 10 abaixo.
TABELA 10 – PADRÕES DA QUALIDADE DO AR
PARÂMETRO CONAMA 03/1990
CEPRAM 41/1980 PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
PTS média geométrica
anual 80g/m³ 60g/m3 80g/m³
média de 24 horas(1) 240g/m³ 150g/m³ 240g/m³
PM10 média aritmética anual 50 g/m³ 50 g/m³
média de 24 horas(1) 150 g/m³ 150 g/m³
Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral.
(1) não deve ser excedida mais de uma vez por ano
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
42
Para a avaliação dos resultados de metais, são comparados com Portaria IMA
12064/09 – Licença de Operação do Polo Petroquímico de Camaçari – COFIC,
tabela 11, visto que não estão estabelecidas legislações federais e estaduais para
estes parâmetros.
TABELA 11 - PADRÕES DE QUALIDADE DO AR PARA METAIS
PARÂMETRO PADRÃO CRITÉRIO
g/m³ ACGIH
Arsênio 0,3 TLV (ACGIH) 33
Chumbo 0,17 TLV (ACGIH) 300
Cobre 7,0 TLV (ACGIH) 142,8
Ferro 6,0 TLV (ACGIH) 833
Mercúrio 0,05 TLV (ACGIH) 500
Cromo 2,0 TLV (ACGIH)/250
Níquel 1,5 TLV (ACGIH)/1000
Fonte: Portaria IMA 12064/09
7.1.3. Rede de monitoramento de material particulado da BAMIN
A tabela 12 e as figuras , 09 e 10 apresentam a rede de monitoramento de Material
Particulado (MP) da BAMIN, na sua configuração final com um total de 06 estações
monitorando a área de influência do Projeto Pedra de Ferro da Bahia Mineração.
A estação EM05 (Pedra de Ferro) está instalada dentro da área industrial da BAMIN,
as estações EM03 (Cachoeira), EM04 (Poço Dantas) e EM01 (Guirapá) estão
localizadas dentro do quadrante da predominante da Rosa dos Ventos, área de
influencia dos particulados gerados dentro do Projeto Pedra de Ferro.
A estação Guirapá localizada a ≈9,5Km a Sudoeste do Projeto possui características
especificas, visto que o distrito do mesmo nome, Guirapá, não possui pavimentação
nas vias de acesso internas e nas vias do entorno da localidade e possui um fluxo
constante de veículos nestas vias, caracterizando uma região de valores altos
devido a estes fatores.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
43
A estação EM02 (Brejinho) está localizada no distrito do mesmo nome e tem como
objetivo monitorar os impactos gerados em relação à Planta de Filtragem e Ramal
Ferroviário, unidades a serem instaladas pela BAMIN.
A estação EM06 (Matinha) foi instalada com o objetivo de monitorar os impactos
gerados pelas atividades desenvolvidas no Terminal de embarque ferroviário de
Licínio de Almeida. Esta estação localiza-se em via urbana e sofre a influência do
tráfego e ações da comunidade em geral. A atividade operacional nesta área está
paralisada desde o ano de 2014.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
44
Tabela 12- Rede de Monitoramento de material Particulado
Rede de Monitoramento de Material Particulado da BAMIN
Estação Local Coordenadas Referencia Parâmetros Monitorados
NORTE ESTE
EM01 Distrito de
Guirapá
8.413.78,22
757.235,80
Na chegada de Guirapá junto à caixa d’água da
prefeitura
PTS e PM-10
Meteorológicos:
DV / VV / Temp./ Umid. /Rad.Solar/Ind. Pluviométrico
EM02
Distrito de
Brejinho das
Ametistas
8.421.310,24 767.644,83 A sudeste do distrito
PTS e PM-10
EM03 Localidade de Cachoeira de
Baixo
8.413.052,22 759.576,80 Casa de Sr. Miguel
PTS e PM-10
EM04 Localidade Poço Dantas
8.410.780,22
758.982,80 Casa de Dona Salvadora
PTS e PM-10
EM05 Usina -
Projeto Pedra de Ferro
8.411.879,22
763.640,81 Ao lado da Torre de
comunicação PTS e PM-10
EM06 Matinha 8.375.556,12 767.521,81
Bairro da Matinha em Licínio de
Almeida ao lado do Pátio de estocagem
PTS e PM-10
Obs: Coordenadas UTM SIRGAS 2000
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
45
Figura 09- Planta de Localização das EMQAr
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
46
Figura 10- Localização da Estação Matinha (06) na área de influencia do Pátio de estocagem em Licinio de Almeida
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
47
7.1.4. Análise dos resultados obtidos
Os resultados apresentados a seguir foram obtidos através do monitoramento de
partículas totais e partículas inaláveis nas 06 estações de monitoramento da rede; da
análise dos dados meteorológicos coletados na estação Guirapá e da análise de metais
em filtros de amostragem de partículas inaláveis da rede.
Gráfico 01 - Rosa dos Ventos 2016
Gráfico 02- Rosas dos Ventos de 2013 a 2016
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
48
Gráfico 03- Índice Pluviométrico
Gráfico 04- Temperatura x Umidade
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
49
Gráfico 05- Velocidade do Vento.
Gráfico 06- Radiação x Índice Pluviométrico
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
50
7.1.4. Resultados de material particulado – 2016
Partículas totais (PTS)
Os gráficos abaixo apresentam os resultados diários e anuais de Partículas
Totais (PTS) obtidos nas estações da rede de monitoramento.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
51
7.1.5. Partículas inaláveis (pm-10)
Os gráficos abaixo apresentam os resultados de amostragens diárias e de Partículas
Inaláveis (PM-10) obtidos nas estações da rede de monitoramento;
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
52
8.1. Programa de Controle e Monitoramento de emissão de ruído
8.1.1. Objetivo
Este programa pretende apresentar os sistemas de controle e monitoramento de ruído
na área da mina do Projeto Pedra de Ferro, visando mitigar os impactos
prognosticados com objetivo de manter uma qualidade ambiental satisfatória.
As ações a serem implantadas visam controlar os níveis de ruído durante as fases de
implantação, operação e desativação da Mina Pedra de Ferro.
8.1.2. Procedimentos Metodológicos de Controle
A norma federal NBR 10.151 é a referência no Brasil em termos de acústica ambiental.
Para a avaliação dos níveis de ruído, é comparado o LAeq corrigido ao Nível de Critério
de Avaliação (NCA) determinado para o local e o horário considerados.
A Tabela 13 , apresenta os NCA definidos pela norma NBR 10.151.
Tabela 13 - Nível de Critério de Avaliação segundo NBR 10151, em dB(A)
Tipo de área Diurno Noturno
Áreas de sítios e fazendas 40 35
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45
Área mista, predominantemente residencial. 55 50
Área mista, com vocação comercial e administrativa. 60 55
Área mista, com vocação recreacional. 65 55
Área predominantemente industrial 70 60
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
53
De acordo com a NBR 10.151, classifica-se a área de influência da mina, como “Área
mista, predominantemente residencial”, onde os critérios de NCA são de 55 dB(A) e 50
dB(A), para os períodos diurno e noturno respectivamente, conforme demonstrado na
tabela 14, uma vez que a região é constituída por residências, condomínios e
empreendimentos comerciais.
Tabela 14- Nível de Critério de Avaliação para a região de acordo com o Método, em dB(A).
Método Tipo Diurno Noturno
ABNT (NBR 10.151) Área mista, predominantemente residencial. 55 50
As ações propostas a serem implantadas que visam controlar a geração de ruído são:
Elaborar programa de manutenção preventiva dos veículos, equipamentos fixos, móveis e semimóveis e das instalações industriais, definindo a listagem dos equipamentos, check-list das inspeções/vistorias necessárias em cada equipamento, frequência e responsáveis por cada atividade;
Executar o programa de manutenção preventiva em conformidade com o programa pré-estabelecido;
Realizar as intervenções corretivas, sempre que necessário;
Enclausurar as correias transportadoras e das instalações das britagens primária, secundária e terciária;
Realizar a detonação de rochas por meio de um Plano de Fogo Controlado, de forma a utilizar as linhas de detonação em conformidade com o tipo de rocha a ser desmontada; evitar a geração de “matacos” (blocos de maior tamanho) e a fragmentação por meio de outros equipamentos geradores de ruído; procurar realizar a detonação em um tempo total que não ultrapasse um segundo; definir a programação da detonação com dias e horários fixos; fazer o uso de aviso de sirene, antecipando o efeito psicológico da surpresa causada pela explosão.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
54
8.1.3. Malha Amostral de Monitoramento de Ruído Ambiental
A malha amostral compreende 08 pontos de monitoramento no entorno da área da
mina e 03 na área do Pátio de estocagem e embarque em Licínio de Almeida, o
monitoramento da área do Pátio de estocagem e embarque deve ser efetuado quando
da operação do mesmo.
As coordenadas GPS dos pontos são apresentadas na tabela 15, a Figura 11,
apresenta os pontos na área do entorno da mina e a Fig. 12 os pontos na área do
Pátio. Estes pontos foram definidos a partir da modelagem de ruído realizada durante
os estudos de impactos ambientais (EIA) Fig. 13 e 14.
Tabela 15- Coordenadas dos pontos de monitoramento em UTM - zone 23
Ponto Longitude Latitude Localidade
1 766957.00 m E 8421798.00 m S Brejinho das Ametistas
ADA – Projeto Pedra de Ferro (PDF)
2 772046.88 m E 8410593.03 m S Faca
3 764620.67 m E 8402248.00 m S São Domingos
4 760610.23 m E 8407749.94 m S Brejo
5 759851.48 m E 8414828.73 m S Cachoeira de Baixo
6 761294.62 m E 8417531.62 m S João Barroca
7 769806.77 m E 8418796.90 m S Manoel Vicente
8 770923.44 m E 8413848.42 m S Açoita Cavalo
9 767519.44 m E 8375566.99 m S Licínio de Almeida (Matinha)
Pátio de Licínio de Almeida – Pedra Cinza
Mineração (PCM) 10
768064.14 m E 8381059.01 m S Licínio de Almeida (Brejo
Louro)
11 768040.38 m E 8375547.60 m S
Licínio de Almeida (Portaria
PCM)
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
55
Figura 11 - Localização dos pontos de medição de P1 a P8 (área da mina PDF)
Figura 12- Localização dos pontos de medição de P9 a P11 (área do Pátio)
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
56
Figura 13- Modelagem de ruído
mina
pêra
beneficiamento
Valores encontrados na simulação
para as comunidades
do entorno da mina
Level Lr
Day
(dBA)
C08 Cachoeira de Cima 31,20
C46 Mata dos Moreira 28,80
C09 Pedro Antonio 27,80
C10 Cachoeira de Baixo 26,40
C07 Caldeirão 26,20
C15 Poço Dantas 25,50
C11 Pau Ferro 25,30
C29 Açoita Cavalo 2 25,00
C48 Brejjo 25,00
C45 Cana Brava 24,50
C04 João Barroca 22,90
C16 Olhos D'agua 22,90
C49 Novo Horizonte 22,60
C30 Açoita Cavalo 1 20,50
C12 Barra 20,00
ID Name
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
57
Figura 14- Modelagem de ruído
britagem
planta de filtragem e
pêra ferroviária
britagem
beneficiamento
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
58
8.1.4. Frequência Amostral
O monitoramento de ruído ambiental na área da mina e pátio de estocagem e
embarque em Licínio de Almeida tem uma frequência semestral sendo realizado em
cada campanha, conforme estabelecida na NBR 10.151 amostragens de ruído nos
períodos diurnos e noturnos nos pontos de monitoramento definidos sob influência do
Projeto Pedra de Ferro, Caetité – BA e do Pátio de Estocagem e Embarque em Licínio
de Almeida.
8.1.5. Procedimento de Medição
A medição conforme NBR 10.151 permite avaliar o impacto sonoro de fontes de ruído
fixas com componentes estacionárias e tonais. Os níveis de pressão sonora são
determinados a partir de medições do nível global ponderado A, . São registrados
os níveis de pressão sonora, com ponderação frequencial A e filtro de resposta
temporal Fast e .
O microfone é localizado a 1,2 metros acima do chão e pelo menos 2 metros do limite
de propriedade e de quaisquer outras superfícies refletoras. Durante as medições são
anotados os eventos relevantes e o instante que ocorrem.
Modelo de Instrumentação;
Sonômetro marca 01dB; Modelo Smart DUO; Nº de Série: 10682; Certificado de Calibração Nº: RBC3-9235-590;
Calibrador marca 01dB; Modelo Cal21; Nº de Série: 830656(2003); Certificado de Calibração N°: RBC2-9612-593;
GPS marca Garmin; Modelo GPSmap 60CSx.
O sonômetro Smart DUO pode ser visto na figura abaixo.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
59
Figura 15- Sonômetro Smart DUO da marca 01dB.
9.1. Programa de tecnologias limpas e construção sustentável
As principais ações desenvolvidas no programa de tecnologias limpas em 2016 foram:
Redução do consumo de energia elétrica com o redimensionamento das bombas,
aparelhos de ar condicionado, programação com timer para o funcionamento de
estufas, aparelhos de irrigação e da setorização dos medidores de energia para melhor
monitoria do sistema de distribuição de energia em linha com as necessidades e
demandas atuais da Mina Pedra de Ferro. Nos escritórios também houve a eliminação
de salas com poucos empregados e redimensionando os postos de trabalhos
relocando estes colaboradores em um único setor formando uma estação de trabalho
compartilhada;
Redução do consumo de água potável com ajustes na programação de lavagem
de máquinas, limpeza da ETE, umidificação de vias e manutenção preventiva para
evitar vazamentos nas redes de captação de água de poços tubulares e rede de
distribuição de água;
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
60
Aproveitamento de resíduos como materiais usados no paisagismo e na sinalização da
mina com a transformação dos pneus em sinalizadores tipo guias viários e na
confecção de vasos para plantas do resgate vegetal da Mina Pedra de Ferro. Também
parte dos resíduos orgânicos e vegetais foram destinados para a produção de humos
de minhoca e compostagem com sistema montado em baias que converte estes
materiais em adubo para uso em hortaliças e na produção de mudas nativas;
Otimização com o uso racional da frota de veículos com eliminação do uso dos carros
em um dia por apenas um usuário, realização de abastecimentos dos veículos a Diesel
na Unidade da Mina evitando os deslocamentos desnecessários até a cidade para
abastecimentos para evitar a pane seca. Isso também fez produzir a redução do
consumo de Diesel pela redução da quilometragem diária diminuindo também as
emissões de carbono.
10.1 Programas de resgate de flora
O programa de resgate de flora desenvolvido pela BAMIN busca resgatar espécies da
flora local principalmente dos biomas ocorrentes na área de influência do
empreendimento tais como: Cerrado, Campos Gerais, Campos Rupestres, Caatinga, e
Floresta Estacional.
Atualmente são 144 espécies nativas de árvores e arbustos que vêm sendo coletadas
sementes e plântulas para produção de mudas com aplicação nos programas de
proteção florestal da BAMIN.
Em 2016 foram realizadas coletas de algumas espécies raras, endêmicas e
ameaçadas resgatadas na área da ADA e AID do empreendimento, inclusive a Reserva
Legal.
Na tabela a seguir segue as espécies florestais georeferenciadas e cadastradas como
matrizes empregadas nos programas de reposição florestal.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
61
Quadro 02 - Legenda: Ambiente de coleta (fitofisionomias): CA – Caatinga, CG – Campos Gerais, CE – Cerrado, FS – Florestas Estacionais Semidecíduas,
FD – Florestas Estacionais Decíduas, CRC – Campos Rupestres sobre Canga, CRQ - Campos Rupestres sobre Quartzito, IR – Instalações Rurais, ZU –
Zona Urbana se=Solo exposto e CHB= Corpos d’água/Brejo
Espéci
e index
Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
69 Abiu-de-morcego Pouteriasp. 0 FS Mata estacional lado da sede Reserva
Legal 762636 8403092
92 Açoita-cavalo Lueheagrandiflora Mart. &Zucc. 0 CE, CA Na estrada próximo de Brejinho
Ametistas 767180 8422688
123 Amarelinha (andu-do-
cerrado) Senna cana(Nees& C. Mart.) H.S. Irwin & B. 300 CA, CE
Estrada acesso a Brejo norte da
Reserva Legal 763259 8406047
102 Breu Protiumheptaphyllum 0 FS Área Barragem próx. comunidade
Cachoeira 762195 8413671
11 Angico-branco Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan 0 FS Área da barragem no Córrego da
Cachoeira 764226 8413562
11 Angico-branco Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan 300 CA Comunidade Varginha na estrada Santa
Luzia 774411 8426709
81 Angico-de-bezerro PiptadeniamoniliformisBenth. 0 CA, CE Na região de Antas 766008 8409938
81 Angico-de-bezerro PiptadeniamoniliformisBenth. 0 CA, CE Reserva Legal da Fazenda Flores 765957 8419477
13 Angico-verdadeiro Anadenanthera colubrinavar.cebil 230 CA, FS Mata ciliar do Riacho Brejinho próximo
767534 8418725
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
62
Espéci
e index
Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
do VT-8
13 Angico-verdadeiro Anadenanthera colubrinavar.cebil 170 CA Na estrada de acesso perto Fazenda
Regapé 758593 8417137
1 Aroeira-do-sertão MyracrodruonurundeuvaAllemão 100 CA Reserva Legal da Fazenda Flores 765933 8419515
1 Aroeira-do-sertão MyracrodruonurundeuvaAllemão 200 CA Rodovia BA-156 em Brejinho das
Ametistas 767233 8422697
1 Aroeira-do-sertão MyracrodruonurundeuvaAllemão 125 CA Próximo da comunidade de Jurema 757728 8420798
1 Aroeira-do-sertão MyracrodruonurundeuvaAllemão 0 CA Imediações de Brejinho das Ametistas 767391 8422218
67 Aroeira-pimenta Lythraeasp. 0 CE, CG Passagem da Pedra - Caetité próximo
BA-156 769474 8436374
110 Bananinha Annonaleptopetala(R.E.Fr.) H. Rainer 0 CE, CA Vale da Reserva Legal lado oeste na
estrada 762567 8402853
60 Barriguda CavanillesiaarboreaSchum. 20 CA Entre João Barroca e Fazenda Regapé 759442 8417717
60 Barriguda CavanillesiaarboreaSchum. 0 CA Nas imediações da fazenda Regapé 759808 8417656
60 Barriguda CavanillesiaarboreaSchum. 0 CA Próximo a área do antigo garimpo do
Rapa 769696 8422036
58 Bolsinha-de-pastor Zeyheria tuberculosa 0 CA Área do projeto PDF da Pilha de Estéril 763219 8410298
58 Bolsinha-de-pastor Zeyheria tuberculosa 0 CA Estrada para Santa Luzia 775400 8433968
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63
Espéci
e index
Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
7 Braúna Schinopsis brasiliensisEngl. 100 CA, FS Fazenda Flores em Brejinho das
Ametistas 765753 8419431
7 Braúna Schinopsis brasiliensisEngl. 200 CA Estrada de acesso a Comunidade de
Varginha 774916 8426534
138 Bucho-de-veado Zeyheriamontana 0 CA Imediações da comunidade de Cana
Brava 768359 8415734
138 Bucho-de-veado Zeyheriamontana 0 CA Na área do garimpo Rapa norte da FIOL 769632 8422053
32 Cagaita Eugenia dysenterica DC. 50 CE Próximo prédio administrativo da Mina
PDF 765793 8412799
32 Cagaita Eugenia dysenterica DC. 600 CE, CA Próximo da BA-156 área da antiga mina
RDM 765130 8413920
32 Cagaita Eugenia dysenterica DC. 40 CE Norte da ADA próximo traçado LT
BAMIN 764247 8415727
65 Caju Anacardiumoccidentale 0 CA, CE Portaria da Mina Pedra de Ferro 765538 8412776
104 Cajuzinho-dos-gerais Anacardiumhumile (A. St.-Hil.) 600 CE, CG Fazenda da Moitas dos Porcos 764715 8434047
104 Cajuzinho-dos-gerais Anacardiumhumile (A. St.-Hil.) 50 CG, CRQ Lado leste da Reserva Legal na divisa
leste 764543 8403630
24 Campina HolocalyxbalansaeMicheli 0 CA, FS Mata Ciliar da nascente Riacho São
Domingos 766359 8402546
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Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
126 Candeia Eremanthuserythropappus 0 CA, FS Estrada acesso a Mina PDF próximo a
cava 765225 8412314
115 Capitão-do-mato Terminaliaargentea Mart. &Succ. 0 CA, CE Sul da ADA próximo ao Riacho das
Antas 765536 8408891
40 Caroba Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. 50 CA, CE, FS BA-156 ao sul do projeto Planta de
Filtragem 765858 8418456
40 Caroba Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. 1000 CE Bifurcação da BA-156 ao norte da Mina 765065 8415547
19 Carobinha JacarandauleiBureau &K.Schum. 450 CE, CG,
CRC Vale da Reserva Legal lado leste 762648 8402920
68 Casqueiro Samanea tubulosa 70 CA Itiruçu próximo da cidade 374418 8504912
16 Cedro-rosa CedrelafissilisVell. 10 CA Sul da Mina PDF próximo do Riacho da
Faca 765437 8409310
16 Cedro-rosa CedrelafissilisVell. 290 CA Sul da Mina PDF próximo do Riacho da
Faca 765531 8408992
16 Cedro-rosa CedrelafissilisVell. 0 CA Na imediação da comunidade Manoel
Vicente 769386 8419403
16 Cedro-rosa CedrelafissilisVell. 0 CA Na imediação da comunidade Manoel
Vicente 769381 8419407
16 Cedro-rosa CedrelafissilisVell. 0 CA Na imediação da comunidade Manoel
Vicente 769410 8419347
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e index
Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
16 Cedro-rosa CedrelafissilisVell. 0 CA Na estrada de acesso a região de Antas 765425 8409319
59 Chuva-de-ouro Cassia ferruginea (Schrad) Schradex DC 0 CE, CRC,
CRQ Mina PDF próximo do pátio de britagem 766001 8412980
28 Coco-babão Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. 0 IR, CE Jardim do Orquidário da Reserva Legal
BAMIN 762728 8403080
127 Coco-licurí Syagruscoronata 0 CA Vale da Reserva Legal lado oeste 762645 8402848
64 Espinheiro Acaciapolyphylla 0 CA Fazenda Barrocas 766261 8418843
137 Fruta-de-morcego Emmotumnitens (Benth.) Miers 350 FS, CA Reserva Legal próximo Riacho
Umburanas 762674 8402714
41 Goiaba Psidiumguajava L. 340 CA, IR Jardim do Orquidário da Reserva Legal
BAMIN 762737 8403081
72 Gomeira Vochysiathyrsoidea 420 CE Lado torre de rádio e estação EMQAR
da PDF 763617 8411863
25 Gonçalo-alves Astroniumfraxinifolium Schott exSpreng. 320 CA, CE, FS Na rod. BA-156 próximo de Licínio de
Almeida 768178 8378372
25 Gonçalo-alves AstroniumfraxinifoliumSchott exSpreng. 200 CE Reserva Legal da Fazenda Flores 765896 8419521
50 Guanandi Calophyllum brasiliense Cambess. 100 FS, CA Mata estacional da área projeto da
Barragem 762060 8413755
50 Guanandi Calophyllum brasiliense Cambess. 0 FS Mata estacional Reserva legal próximo
760976 8404495
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Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
Barreiro
52 Umburana-de-cheiro Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith. 0 CA Na imediação de Morrinhos em
Guanambi 754982 8424768
14 Ingá Inga cf. laurina(Sw.) Willd. 500 FS Mata ciliar da área da Barragem
próximo VT-7 762285 8413680
14 Ingá Inga cf. laurina(Sw.) Willd. 2000 FS Mata Ciliar Riacho das Umburanas 762716 8403006
124 Ipê-amarelo-da-mata Tabebuia chrysotricha Mart. ex DC. Standl. 0 FS Mata Ciliar da nascente Riacho São
Domingos 766376 8402545
37 Ipê-amarelo-do-cerrado Tabebuia ochracea(Cham.) Standl. 350 CA, CE Área lado do prédio administrativo -
Mina PDF 765697 8412813
2 Ipê-rosa Tabebuiasp. 800 ZU Reserva Legal da Fazenda Flores 765887 8419505
106 Ipê-verde Cybistaxantisyphilitica(Mart.) Mart. 0 CA No Distrito de Brejinho das Ametistas 767375 8422204
106 Ipê-verde Cybistaxantisyphilitica(Mart.) Mart. 0 CA Nas imediação de Sá Couto 759988 8419348
113 Jabuticaba Myrciariasp. 600 CA Vale da Reserva Legal da BAMIN lado
oeste 762753 8402796
128 Jambre Syzygiumsp. 0 FS Mata ciliar Riacho da Cachoeira próximo
VT-7 762397 8413668
55 Janaúba (cifre-de-bode) Himatanthusobovatus(M. Arg.) 50 CE Na estrada de acesso a sede da
Reserva legal 762780 8404429
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Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
55 Janaúba (cifre-de-bode) Himatanthusobovatus(M. Arg.) 0 CE Na Reserva legal próximo da barragem
grande 762253 8403730
3 Jatobá-da-mata Hymenaeacourbaril L. 100 FS Área próximo do projeto Planta de
Filtragem 766414 8419182
3 Jatobá-da-mata HymenaeacourbarilL. 600 CA, FS Área ao Sul da Cava da Mina em Antas
Velho 765558 8408900
62 Jatobá-do-cerrado Hymenaeastygnocarpa 100 CG, CE Estrada acesso torre de comunicação
da Mina 763623 8411773
62 Jatobá-do-cerrado Hymenaeastygnocarpa 400 CA, CE Vale da Reserva Legal lado oeste 762579 8402887
17 Jequitibá Carinianalegalis (Mart.) Kuntze 300 CA, FS Mata ciliar do Riacho São Domingos 766575 8401299
35 Juá Ziziphusjoazeiro Mart. 100 CA Próximo do Riacho Brejinho estrada até
VT-8 766770 8418756
120 Jurema-preta Mimosa hostilisBenth. 140 CA, FS Est. acesso Comunidade Cachoeira de
Cima 761438 8413756
80 Jureminha Mimosa gemmulataBarneby 0 CA, CE Estrada acesso ao Barreiro na Reserva
Legal 762616 8402981
109 Lapacho Poecilantheulei(Harms) Arroyo & Rudd 250 CA, FS Na área da Comunidade Cachoeira de
Cima 760861 8413788
34 Leiteiro Sapiumglandulatum 20 FS Mata ciliar próximo Barreiro na Reserva
Legal 760985 8404506
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Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
15 Macaqueira DiospyrossericeaA. DC. 500 FS Ao lado da Sede da Reserva Legal lado
leste 762770 8403048
15 Macaqueira DiospyrossericeaA. DC. 100 FS, CA BA-156 250 metros de Brejinho das
Ametistas 767180 8422688
70 Madeira-nova Pterogynenitens 1255 CA Sul da cava da mina na Fazenda Antas 765207 8409762
136 Mandapuça-da-mata Mouririglazioviana Cogn. 0 FS Reserva Legal próximo da sede da
reserva 762701 8403110
71 Maria-mole Machaeriumhirtum (Vell.) Stellfeld 0 CA, FS Mata ciliar do Riacho Brejinho próximo
do VT-8 767532 8418722
117 Mororó (pata-de-vaca) Bauhiniacheilantha (Bong.) Steud. 0 ZU Cidade de Caetité no bairro São Vicente 770924 8442742
117 Mororó (pata-de-vaca) Bauhiniacheilantha (Bong.) Steud. 0 CA, FS Sul da cava da mina na Fazenda Antas 766030 8410455
117 Mororó (pata-de-vaca) Bauhiniacheilantha (Bong.) Steud. 0 CA, FS Sul da cava da mina na Fazenda Antas 765998 8410528
38 Mulungu Erythrina velutina Willd. 30 CA Na Comunidade de Brejo em uma
residência 760573 8407747
38 Mulungu Erythrina velutina Willd. 0 CA Estrada para a Fazenda Regapé 758493 8416988
38 Mulungu Erythrina velutina Willd. 0 CA Imediação da comunidade Cachoeira de
Baixo 760031 8415019
38 Mulungu Erythrina velutina Willd. 0 CA Imediação da Fazenda Regapé 759426 8417784
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69
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Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
38 Munlugu Erythrina velutina Willd. 0 CA Lado sul da Reserva Legal em São
Domingos 762705 8401699
39 Mulungu-do-cerrado Erythrina mulungu 0 CE, CRC Norte da cava na área próximo limite
ADA 765627 8414543
39 Mulungu-do-cerrado Erythrina mulungu 300 CE, CRC Norte da cava na área próximo limite
ADA 765636 8414351
39 Mulungu-do-cerrado Erythrina mulungu 0 CE, CRC Norte da cava na área próximo limite
ADA 765664 8414331
49 Murici ByrsonimasericeaDC. 0 CE, CA Estrada de acesso a Reserva Legal 762619 8403005
18 Mutamba Guazumaulmifolia Lamarck 0 CA, FS Mata ciliar do Riacho São Domingos 766590 8401312
23 Olho-de-cabra Ormosiaarborea(Vell.) Harms 0 CA, FS Mata Ciliar da Reserva Legal próximo
Barreiro 760965 8404486
23 Olho-de-cabra Ormosiaarborea(Vell.) Harms 0 CA Imediações da Fazenda Regapé 759393 8417682
23 Olho-de-cabra Ormosiaarborea(Vell.) Harms 0 FS Área projeto da barragem próximo Poço
Cinco 764454 8413443
23 Olho-de-cabra Ormosiaarborea(Vell.) Harms 0 FS Área projeto da barragem próximo Poço
Cinco 764473 8413453
66 Olho-de-pombo Trichiliasp. 0 FS Mata ciliar do riacho da Cachoeira na
BAMIN 761766 8413827
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70
Espéci
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Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
26 Paineira-branca Ceiba glaziovii(Kuntze) K.Schum. 1000 CA Na estrada de acesso a fazenda
Regapé 759427 8417714
61 Paineira-rosa Ceiba speciosa (St.-Hill.) 0 CA, CE Vale da Reserva Legal lado oeste 762670 8401718
21 Pajeú TriplarisgardnerianaWeed. 0 CA Próximo ponte da comunidade Poço
Comprido 756424 8413973
36 Pau-d'arco-roxo Tabebuia impetiginosa Mart. 95 CA, FS Imediações comunidade da Palmeira
Caetité 773284 8441201
34 Pau-de-leite Sapiumglandulatum 20 FS Mata ciliar próximo do VT-7 riacho
Cachoeira 762096 8413756
9 Pau-d'óleo CopaiferalangsdorffiiDesf. 100 CE, FS Área do projeto da Pilha de Estéril 763555 8410325
9 Pau-d'óleo CopaiferalangsdorffiiDesf. 0 CE, FS Imediação da Comunidade de Boa Vista 774523 8435758
9 Pau-d'óleo CopaiferalangsdorffiiDesf. 1150 CE, FS Lado oeste do Vale da Reserva Legal 762530 8402748
8 Pau-ferro Libidibiaferrea(Mart. ExTul.) 100 CA Brejo na estrada de acesso a Guirapá 759074 8408044
8 Pau-ferro Libidibiaferrea(Mart. ExTul.) 300 CA Na Comunidade de Varginha 774834 8426716
8 Pau-ferro Libidibiaferrea(Mart. ExTul.) 0 CA Nas imediações comunidade de João
Barroca 761527 8417158
8 Pau-ferro Libidibiaferrea(Mart. ExTul.) 0 CA Imediação da Comunidade de Serragem 773569 8416943
54 Pau-santo Kielmeyeracoriacea 50 CE, CRC Área do britado na Mina Pedra de Ferro 765970 8412937
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
71
Espéci
e index
Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
54 Pau-santo Kielmeyeracoriacea 750 CE, CRC Na BA-611 280m após saída da balança
Mina 766004 8413092
54 Pau-santo Kielmeyeracoriacea 0 CE, CRC Ao norte de cava da Mina Pedra de
Ferro 765647 8413430
133 Pau-terra QualeaparvifloraMart. 0 CA, CE Nas imediação da Região de Antas 765175 8409985
53 Pau-terra-da-mata QualeadichotomaWarm. Ex Wille 0 FS Próximo cerca da sede Reserva Legal a
leste 762778 8403041
132 Pau-terra-do-cerrado QualeagrandifloraMart. 0 CE, FS Reserva Legal próximo Riacho
Umburanas 762583 8402899
73 Pau-vidro MetrodoreamollisTaub. 0 FS Lado oeste do Vale da Reserva Legal 762660 8403117
42 Pitomba-da-bahia Eugenia luschnathian 3000 CA, FS Na estrada acesso a São Domingos de
Baixo 766932 8400874
103 Rosca Chloroleucontenuiflorum 0 CA Nas imediações comunidade de João
Barroca 761488 8417201
57 Sabiá Mimosa caesalpiniifoliaBentham 600 ZU Pátio ferroviário BAMIN em Licínio de
Almeida 768012 8375624
119 Saco-de-bode (fruta-de-
cotia) Swartziasp. 100 CA, IR
Próximo da comunidade de Jurema em
Licínio 769197 8397953
12 São-joão (sombra-de-
ovelha) Senna spectabilis 700 CA, FS
Ao lado da sede da Reserva Legal da
BAMIN 762749 8402929
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
72
Espéci
e index
Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
12 São-joão (sombra-de-
ovelha) Senna spectabilis 55 CA Reserva Legal da Fazenda Flores 766002 8419432
112 Sucupira TachigaliaureaTul. 100 CE, CA Acesso Comunidade Barreiro na
Reserva Legal 762447 8403120
10 Sucupira-preta BowdichiavirgilioidesKunth 0 CA, CE Área da antiga mina de manganês da
RDM 765436 8413167
10 Sucupira-preta BowdichiavirgilioidesKunth 0 CE, FS Área enriquecimento florístico da
Reserva Legal 762434 8403116
4 Surucucu Piptadeniaviridiflora(Kunth.) 0 CA Estrada de acesso comunidade João
Barroca 761646 8416424
77 Tambori (canaficha) Peltophorumdubium(Spreng.) Taub. 100 CA Lado oeste do Vale da Reserva Legal 762576 8402819
77 Tambori (canaficha) Peltophorumdubium(Spreng.) Taub. 0 CA Nas imediações da comunidade João
Barroca 761174 8417153
5 Tamboril Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.) Morong 0 CA, FS Norte de Brejinho das Ametistas 767585 8422642
5 Tamboril Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.) Morong 0 FS Mata ciliar do Riacho Brejinho próximo
do VT-8 767522 8418732
5 Tamboril Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.) Morong 0 CA Nas imediações comunidade de João
Barroca 761248 8417254
5 Tamboril Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.) Morong 0 CA Estrada de acesso ao Poço 7 de João
Barroca 763723 8414446
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
73
Espéci
e index
Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
5 Tamboril Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.) Morong 0 CE, CA Próximo cruzamento BA-611 para Santa
Luzia 766531 8413384
6 Tamboril-do-cerrado Enterolobiumgummiferum(Mart.) Macbr. 135 CE Estrada de acesso a Moitas dos Porcos 764715 8434047
63 Tingui Magoniapubescens 0 CE, FS Próximo da Mina São Lourenço em
Coribe-BA 559929 8467096
63 Tingui Magoniapubescens 0 CE, FS Reserva Legal estrada para o Barreiro 762511 8403026
63 Tingui Magoniapubescens 0 CA, CE Vale da Reserva Legal lado oeste 762703 8402968
63 Tingui Magoniapubescens 0 CE, FS Reserva Legal BAMIN saída para o
Barreiro 762400 8403060
43 Umbú Spondias tuberosa Arruda 100 CA Imediações da Fazenda Regapé 758330 8416894
86 Unha-de-gato Senegaliasp. 0 CA Nas imediações comunidade de João
Barroca 761387 8417222
75 Vaqueta CombretummellifluumEichler 000 CA, CE Estrada de acesso a Comunidade de
Jurema 766136 8399439
75 Vaqueta CombretummellifluumEichler 300 CA, CE Estrada de acesso a Comunidade de
Jurema 766134 8399427
75 Vaqueta CombretummellifluumEichler 0 CA, CE Estrada de Varginha próximo acesso a
BA-156 769017 8424141
47 Vinhático PlathymeniareticulataBenth. 100 CA, CE Estrada de acesso a Reserva Legal 762669 8404217
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
74
Espéci
e index
Matrizes do banco de germoplasma -1º Semestre de 2016 Datum SIRGAS 2000 - Fuso 23 S Coordenada UTM
Nome popular Nome científico Sementes
(un)
Ambiente
de coleta Localização das matrizes E N
135 Buriti Mauritia flexuosa Mart. 150 CE Margens do Rio das Fêmeas - São
Desidério 464918 8623654
139 Sete-patacas-amarela Allamandapuberula 50 CA, CE Rodovia BA-156 em Brejinho das
Ametistas 766044 8419060
140 Guaricana (coquinho-
preto) Geonomasp. 22 FS
Margens do Riacho das Umburanas -
Barreiro 760942 8404504
141 Jacarandá-da-caatinga Platymisciumfloribundum 0 CA Rodovia BA-156 em Brejinho das
Ametistas 767083 8421036
142 Guamurú Tocoyena formosa 8 CA Comunidade Pai Pedro 758854 8419003
143 Catingueira Poincianellapyramidalis 30 CA Comunidade Pai Pedro 758695 8418950
144 Araribá Centrolobiummicrochaete 20 CA, FS Margens Riacho da Faca - Comunidade
Faca 769012 8411106
94 un Total de espécies cadastradas e georeferenciadas
(banco de germoplasma) 24315un
Estoques
ementes Total de pontos de coleta de sementes/plântulas 154 pts
.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
75
10.1. Metodologia adotada para o resgate da flora
1. Definição das Espécies prioritárias para resgate;
2. Definição de áreas-alvo para o resgate;
3. Coleta de plântulas, indivíduos jovens, estacas e sementes nas diferentes
fitofisionomias presentes nas áreas;
4. Minimização de estresse e desidratação dos indivíduos resgatados;
5. Transporte para o viveiro da Bahia Mineração.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
76
Parte das sementes coletadas segue direto para o beneficiamento, indução da
germinação, quebra de dormência e inseridas nas sementeiras e ou semeadas nos
próprios sacos de mudas. Abaixo apresentamos as principais rotinas de coleta,
preparo de sementes e substratos para o plantio no viveiro de mudas.
Foto 02 - Bancada destinada a escarificação e beneficiamento das sementes
Foto 03- Semeadura com material do resgate nas sementeiras e preparo do substrato naprodução de
mudas no horto da Reserva Legal – janeiro e março/2016.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
77
Foto 05- Manutenção, transplantio e limpeza das mudas rustificadas após produção no viveiro na área
de rustificação do horto florestal da Reserva Legal – maio/2016.
Foto 04- Manutenção do viveiro e repique das mudas resgatadas, ou em emergência e das
produzidas no viveiro de mudas do horto florestal da Reserva Legal – maio/2016.
Foto 04- Manutenção do viveiro e repique das mudas resgatadas, ou em emergência e das
produzidas no viveiro de mudas do horto florestal da Reserva Legal – maio/2016.
Foto 04- Manutenção do viveiro e repique das mudas resgatadas, ou em emergência e das produzidas
no viveiro de mudas do horto florestal da Reserva Legal – maio/2016.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
78
Foto 06- Coleta de sementes da Cedrelafissilisrealizada no vale da Mina Pedra de Ferro e da Zeyheria
tuberculosa na área da Reserva Legal da BAMIN.
Foto 07-Preparo de substratos em tubetes para os propágulos das espécies do resgate e para a produção
de mudas em sacos da no horto da Reserva Legal.
A empresa mantém um viveiro de mudas com capacidade para produção de cerca
de 150.000 mudas/ano, situado na área da sede da Reserva Legal do
empreendimento, local que já abriga o material orgânico resgatado durante todo o
período de implantação do projeto. As áreas de reintrodução das espécies
resgatadas foram a Reserva Legal nas margens do Riacho das Umburanas e da
Fazenda Flores nas proximidades das nascentes do Riacho Brejinho, nas nascentes
e matas ciliares do Riacho das Antas e áreas degradadas da Mina Pedra de Ferro.
10.1.2. Acompanhamento e avaliação
No que tange à avaliação do desempenho das ações proposta no Programa de
Resgate de Flora são sugeridos indicadores de desempenho como objetivo de
fornecer feedback aos gestores, colaboradores e órgãos licenciadores, baseado em
informações sólidas e tangíveis, bem como auxiliá-las no caminho da melhoria
contínua:
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
79
11.1. Planos de recuperação ambiental, cinturão verde,
enriquecimento florístico e paisagismo.
11.1.2. Plano de recuperação de áreas degradadas
As atividades no ano de 2016 se deram apenas com a manutenção das áreas em
recuperação ambiental em trechos de abertura de acesso de áreas de sondagem e
cascalheiras. Neste ano houve operações apenas decapeamento e regularização
dos taludes da cava da Mina e da recuperação ambiental de praças de sondagem
em áreas antropizadas da área de intervenção do Projeto Pedra de Ferro. No
trabalho de sondagem houve apenas a correção de acessos, preparo do solo e a
correção de algumas drenagens para controle de processos erosivos com a
recuperação ambiental de praças de sondagem. Para consecução destas atividades,
a BAMIN vem produzindo em seu viveiro de mudas espécies nativas dos biomas
cerrado, caatinga e florestal estacional para atender o seu reflorestamento
favorecendo na restauração das áreas antropizadas, no abatimento de poeira e no
controle de erosões.
11.1.3. Plano de Restauração em Áreas de Reposição (PRAR)
São os trabalhos de restauração das áreas alteradas e em reabilitação fora das
áreas de intervenção do projeto que necessitam de reposição florestal. Nestas áreas
são aplicadas as mesmas técnicas de plantio das utilizadas nos Planos de
Recuperação de Áreas Degradadas, porém, com a necessidade aplicação de
espécies com maior índice de diversidade e contabilização dos plantios em
observância a compensação de floresta plantada.
Conforme quadro abaixo segue as áreas que estão sendo alvo de reparação com e
sem intervenção ambiental do PRAD;
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
80
Código
da área
Descrição da área em
Restauração ambiental
Revegetação
rasteira
Revegetação
florestal
Área em
restauração
(ha)
AC2 Cascalheira 02 (Rod. BA-156 lado leste
da RL) SIM SIM 0,35
CSA Capoeira SA (antiga pastagem fazenda
Santo Antônio fora da APP) SIM SIM 6,86
ERA Entorno da drenagem do Vale Riacho
das Antas (fora da ADA) SIM SIM 11,46
VRA Vale do Riacho das Antas na FT14 (na
ADA fora das poligonais de ASV) SIM SIM 25,75
Total(ha): 44,42
Tabela 16- Áreas de Restauração Ambiental
11.1.4. Plano de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente (RAPP)
No ano 2016, a recuperação de áreas de preservação permanente se deu em duas
localidades do plano de proteção florestal. A primeira área de atuação foi a
continuidade da recuperação do Vale das Umburanas na Reserva Legal (Pindaí-BA)
no lado leste (RUL) e a segunda foi no Vale das Umburanas do lado oeste (RUO).
Nas demais áreasnas onde há duas nascentes do Riacho das Antas ao sul da ADA
(NRA) do Projeto Pedra de Ferro (Caetité-BA) e a área das nascentes dos Riacho
Brejinho (DRB) ao norte do Projeto Pedra de Ferro.
11.1.5. Execução e manutenção da recuperação das áreas degradadas em APP
Na tabela abaixo apresentamos as áreas alvo de recuperação com intervenção
ambiental em áreas de APP conforme programa “RAPP”.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
81
Tabela 17- Quantitativo de áreas com restauração florestal em áreas de APP
As etapas seguintes de plantio em mata ciliar no vale, nas nascentes e margens do
Riacho das Umburanas neste ano foram voltadas para a melhoria na drenagem do
solo nos plantios, irrigação nos pontos secos, combate das ervas daninhas, aumento
do adensamento vegetal com a reposição de plantas mortas.
Os trabalhos ocorreram nos meses de janeiro, maio e junho com trabalhos de
irrigação, adubação, plantio e coroamento das mudas e árvores em crescimento.
Outra ação foi os reparos no cercado da área de APP do Riacho das Antas na
Fazenda Antas Velho em janeiro e no Riacho das Antas próximo da sua nascente
em junho; isto para impedir a invasão de gado nas áreas com reflorestamento e da
irrigação com pipa nos pontos com solos mais arenosos e com pouca umidade.
Código
da área
Descrição da área em
restauração ambiental
Revegetação
rasteira
Revegetação
florestal
Área em
restauração
(ha)
RUO APP do Vale do Riacho das
Umburanas seção oeste NÃO SIM 5,21
RUL APP do Vale do Riacho das
Umburanas seção leste SIM SIM 9,94
NRA APP das Nascentes e do Riacho das
Antas NÃO SIM 5,00
DRB APP Fazenda Santo Antônio - Vale do
Riacho Brejinho fora da ADA NÃO SIM 1,97
Total(ha): 22,11
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
82
Fotos 08- Abertura das cavidades côncavas e depois preenchimento com substrato orgânico de biomassa, com
adubação, solo solto e fertilizante NPK em junho/2016.
Foto 09-Abertura de covas em cruz para mudas com plantio e rega manual em junho/2016.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
83
Fotos 10 - Detalhe da reposição florestal nas áreas no entorno das pequenas cavidades umidificadas com
plantio em cruz - junho/2016.
11.1.6. Plano de Preservação e Enriquecimento Florístico (PPEF)
O Plano de Preservação e Enriquecimento Florístico de 2016 foi voltado a ações
para a produção de mudas com introdução de novas espécies para aumento da
diversidade e na rustificação das mudas de resgates para plantios para emprego no
último trimestre deste ano.
Fotos 11- Aplicação de biomassa nas áreas de enriquecimento florístico naMata ciliar com capoeira da Reserva
Legal(MRL) favorecendo a pega de sementes e plântulas (janeiro/2016).
Conforme quadro abaixo segue as áreas que estão sendo alvo do plano de
Preservação e Enriquecimento Florístico;
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
84
11.1.7. Implantação do Cinturão Verde (barreira vegetal)
Em janeiro de 2016 foram retomados os plantios para o cinturão verde na área de influência
do empreendimento.
Fotos 12- Plantio das mudas de Sabiá para a 2ª etapa do cinturão verde em janeiro de 2016 no trecho a 1000
metros da Portaria Mina (BA-156).
Código
da
área
Descrição da área em
restauração ambiental
Revegetação
rasteira
Revegetação
florestal
Área em
restauração
(ha)
ARL
Mata de transição com capoeira da nova
Reserva Legal (antigo abacaxizal da Fazenda
Planalto)
NÃO SIM 0,34
PRL
Mata de transição com capoeira da nova
Reserva Legal (antiga pastagem da Fazenda
Flores)
NÃO SIM 4,57
MRL
Mata ciliar com capoeira da Reserva Legal
(antiga pastagem da Fazenda Vale do
Paraíso)
SIM SIM 0,79
CEF Capoeira próxima do FT14 no Vale do
Riacho das Antas NÃO SIM 1,31
Total(ha): 7,01
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
85
Fotos 13- Coroamento e limpeza do trecho próximo da estrada e da cerca (trecho final) com implantação do
cinturão verde de sabiá 1200 metros da Portaria Mina (BA-156)
11.1.8. Plano de Paisagismo
O plano paisagístico da BAMIN vem sendo aplicado em todas as instalações da
Mina Pedra de Ferro com uso de plantas nativas em vasos e aplicadas por meio de
transplantio das plantas do resgate da flora e da coleta de propágulos. Jardins são
formados para criação do cenário natural e ornamental de exemplares de Florestal
Estacional, da Caatinga, do Cerrado e de Campos Rupestres. O paisagismo no ano
de 2016 representou apenas os trabalhos de manutenção, transplantio com
adubação e controle de pragas.
Fotos 14- Manutenção e roço no orquidário.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
86
11.1.9. Museu, Jardins e Canteiros da Reserva Legal
Fotos 15- Manutenção e limpeza dos jardins da sede da reserva, coroamento, rega e adubação das plantas
ornamentais usadas no paisagismo da BAMIN em abril de 2016.
Fotos 16- Manutenção do jardim, canteiros do museu e demais instalações da sede da reserva legal em março
e abril de 2016. Também houve em março a pintura externa do museu.
Fotos 17- Manutenção, rega e roço dos jardins da Reserva Legal em maio de 2016.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
87
12.1. Programa de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS)
O Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos - PGRS da BAMIN vem se
desenvolvendo com ações conjuntas de mitigação de impactos ambientais e
melhorias na gestão de resíduos entre os diversos setores da empresa desde a fase
da Licença de Localização, Implantação e Operação do projeto Pedra de Ferro.
Em 2016 foram realizados trabalhos com a equipe de Meio Ambiente e Manutenção
da Bahia Mineração realizaram a reforma na infraestrutura da Área de Triagem e
Armazenamento de Resíduos da Mina Pedra de Ferro. Foram realizados reparos de
acabamento das instalações internas ainda uma nova pintura com a identificação
das áreas de risco conforme normas NBR 12235 - Armazenamento de resíduos
sólidos perigosos, NR-05 e NR-22
(FOTOS 18 e 19). Esta estrutura foi montada para fazer a transição para a CMD -
Central de Materiais Descartáveis previstas para ser construída na fase da nova
Licença de Implantação da Bahia Mineração.
Fotos 18 e 19- Reforma e adequação normativa do galpão de resíduos da Mina Pedra de Ferro
Outras ações que estão sendo adotadas pela empresa são as melhorias de
infraestrutura da Mina Pedra de Ferro com a identificação, instalação de extintores,
mapa de risco e padronização das baias do galpão de resíduos. Mantido as
inspeções mensais nas caixas separadoras de água e óleo - CSAO e limpeza com
remoção de resíduos oleosos garantindo boas condições de saneamento ambiental
das instalações da Mina.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
88
12.1.2. Armazenamento e movimentação de resíduos sólidos
Os resíduos não recicláveis e resíduos perigosos estão sendo armazenados na Área
de Triagem e Armazenamento de Resíduos dimensionados conforme as normas
técnicas, para posterior tratamento e destinação final às empresas licenciadas no
estado. As rotinas de manuseio e movimentação interna de resíduos até o novo
galpão de armazenagem temporária da Mina foram encurtadas para facilitar a
logística de transporte de resíduos para um só ponto e eliminar o trânsito de
resíduos entre as unidades de Licínio de Almeida e de Caetité.
12.1.3. Transporte, tratamento e destinação final de resíduos.
A operação de coleta do óleo lubrificante usado ocorreu na área do Pátio da Mina
em área contida e o material foi devidamente recolhido deixando zerado o estoque
final desse resíduo.
Fotos 20- Coleta e Transporte de Resíduos
Em 20 de janeiro de 2016 a BAMIN realizou a coleta e o transporte de resíduos
perigosos conforme DTRP de 16/12/2015 com protocolo 2015-014599/TEC/DTRP-
0009 para tratamento e destinação final de resíduos perigosos . Os resíduos
destinados representam os gerados até dezembro de 2015 que estavam
armazenados temporariamente.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
89
Fotos 21- Trabalhos de pesagem e carregamento dos resíduos perigosos em 20-01-2016. Nas imagens
apresentamos os kits de emergência e de sinalização que foram inspecionadas antes do embarque.
As empresas recebedoras dos resíduos perigosos foram a IVOMAX Serviços
Ambientais Ltda (lâmpadas fluorescentes e mistas) que realizou trabalhos de
descontaminação e reprocessamento desses resíduos e a Odebrecht Ambiental S/A
(resíduos contaminados com óleo e graxa).
Quanto aos resíduos recicláveis os processos de destinação ocorrem junto a
empresas recicladoras; como a própria Lubrasil que adquiriu o último lote de resíduo
de óleo lubrificante usado de classe I (perigoso) da BAMIN em 2015 para fins de
refino e os de classe II-A (não inertes) e II-B (inertes) uma empresa de reciclagem
municipal; a COOPERCICLI é a responsável pelo recebimento e destinação final dos
resíduos recicláveis e esta possui Licença Ambiental Simplifica.
Uma das ações de reaproveitamento ou reuso interno são a utilização dos resíduos
de pneus na Mina Pedra de Ferro como guias e balizadores nas vias de acesso da
mina e outra parte como vasos para plantas do resgate da flora no Projeto Pedra de
Ferro.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
90
Fotos 22- Utilização de pneus usados como vasos para plantas e nas vias de acesso da Mina
em abril/2015.
Os resíduos orgânicos estão sendo usados em baia de compostagem e de produção
de húmus de minhoca na Reserva Legal (foto 23). O produto final desse material
será usado na produção de mudas nativas e em hortaliças.
Fotos 23- Aproveitamento de resíduos orgânicos convertido em adubo ou humos para
produção de mudas hortaliças na reserva legal em setembro/2015.
A seguir apresentamos o macrofluxo de todas as etapas de avaliação, controle,
verificação, inventário, tratamentos e destinação final até a transformação dos
resíduos gerados;
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
91
Figura 16- Fluxo de controle e transformação dos resíduos no PGRS.
Figura 29 - Inspeções nas contratadas
para assegurar os 3R’s.
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016
92
13.1. Programa de prospecção, resgate arqueológico e valorização
patrimonial.
O Museu Pedra de Ferro foi criado com o objetivo de registrar e divulgar as atividades
desenvolvidas e fruto dos programas de resgate arqueológico, resgate espeleológicos,
resgate de flora, programa de recuperação de áreas degradas, programa de recuperação
florestal, programa de reassentamento humano sustentável, dentre outros.
Construído com base na arquitetura sustentável, instalado na Reserva Legal da BAMIN, o
Museu Pedra de Ferro da BAMIN é dedicado à temática socioambiental. Conta com um
acervo que ajuda a percepção do visitante no sentido de conhecer a dinâmica social e
ambiental da região. As peças constituintes do acervo dão a ideia da diversidade ambiental,
assim como as relações sociais das comunidades locais. Apresenta diversas temáticas
ambientais tais como: arqueologia, espeleologia, fauna e flora local.
Objetiva colaborar para a conservação da biodiversidade, através de mecanismos de
educação ambiental tais como exposições, atividades educativas e espaços para debate e
discussão.
Além dos setores de arqueologia e espeleologia, costumes e tradições e educação
ambiental, inseridos no prédio do museu, o museu possui também um viveiro de mudas com
produção de 150.000 espécies nativas por ano, um orquidário e uma área de compostagem.
Fotos 24- Vista interna do Museu Pedra de Ferro da Bahia Mineração com o tema da zona rural.
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Os gráficos apresentados abaixo apresentam a estática de frequência de visitas
ocorridas no ano de 2016, obtidas através do livro de registro do museu Pedra de
Ferro, parte integrante do Procedimento para a visitação às instalações, guarda e
manutenção de peças arqueológicas.
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14.1. Ações socioambientais
A Bahia Mineração – BAMIN desenvolve ações socioambientais e investe em
Projetos de Responsabilidade Empresarial Socioambiental desde 2008. A equipe de
Programas Socioambientais da BAMIN desenvolve e exerce um trabalho de
transparência realizando ações com as comunidades e lideranças locais da Área de
Influência Direta e da Área de Influência Indireta do Projeto Pedra de Ferro.
Elaboração de material temático
Elaboração do conteúdo e disponibilização do material pedagógico e informativo como forma de apoio às ações educativas, fomentando o enriquecimento intelectual. São eles:
Manuais conteúdos relativos ao ambiente de trabalho e os procedimentos voltados para o desenvolvimento de práticas profissionais ambientalmente orientadas, tais como: consumo consciente, boas condutas e práticas, coleta seletiva, política dos 4Rs, os quais serão voltados para o público interno.
Cartilhas contendo assuntos e temas relativos ao meio ambiente supracitados, porém com um conteúdo mais ilustrativo e de linguagem regional, os quais serão focados para o público externo.
Cartazes veiculando mensagens ambientais relacionadas aos eixos temáticos, de fácil e rápido entendimento, os quais serão distribuídos pela área interna do complexo e em escolas e associações das comunidades locais;
Placas informativas contendo notícias utilitárias ligadas à saúde, meio ambiente, segurança e qualidade – SMSQ, sendo distribuídas pela área interna do complexo.
Adesivos com slogans de proteção a fauna são sugeridos como forma de prevenção de acidentes. A seguir apresentamos as ações socioambientais efetuada no ano de 2016;
Curso de Formação de Agentes Socioambientais
Essa formação visa despertar nos agentes ambientais voluntários a reflexão crítica
dos problemas socioambientais, capaz de orientá-los a atuar de forma individual e
coletiva na busca de alternativas viáveis para a conservação da natureza e uso
sustentável dos recursos naturais, aumentando o número de difusores e,
consequentemente, potencializando o grau de interesse e de persuasão.
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Campanhas Educativas Socioambientais – Dia da Criança, Dia da Água,
Semana do meio Ambiente
Elaborar campanhas ao longo do ano, próximo a datas comemorativas, estimulando a
população e/ou os funcionários a valorizar aspectos culturais importantes, ligados a
educação ambiental. As campanhas visam fortalecer a reflexão nas crianças, jovens e
adultos, sobre aspectos ligados a humanidade, sustentabilidade e a vida saudável do
planeta.
Educação Ambiental Infantil
Dentro de todo o processo prático, o papel das crianças é bem definido – elas são
fiscalizadoras da mudança de padrão comportamental em prol do Meio Ambiente dentro de
sua própria casa e perante a comunidade. Logo todas as atividades elaboradas e aplicadas
aos adultos serão trabalhadas com as crianças com uma abordagem didática voltadas para
elas.
As atividades elaboradas e aplicadas às crianças das escolas da comunidade serão
trabalhadas, em colaboração com o setor do Meio Ambiente da BAMIN, com os
filhos dos funcionários com uma abordagem didática voltadas para elas.
Serão realizadas atividades recreativas de forma lúdica – gincanas, oficinas de
teatro, jogos, etc., buscando sempre o envolvimento da realidade local no contexto
da preservação ambiental.
Também será proposto um curso de Agente Ambiental Mirim, a fim de selecionar e eleger
potenciais agentes ambientais futuros. Esta atividade trará um caráter de longevidade ao
PEA.
Oficinas
As oficinas constituem espaços de aprendizado com ênfase na prática, nas quais
são compartilhadas atividades e metodologias importantes para o desenvolvimento
dos processos de educação ambiental. Deve ser iniciada com uma breve
apresentação dos participantes e de suas expectativas. Estarão inseridas no curso
de formação de agentes ambientais e nas campanhas educativas socioambientais
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15.1. Estrutura, ações e programas em segurança e saúde
ocupacional.
SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho
A BAMIN dispõe da seguinte equipe de profissionais especializados em Segurança
do Trabalho e Saúde ocupacional:
01 Coordenador(a) de Segurança e Saúde Ocupacional;
01 Técnicos de Segurança II;
01 Enfermeira do Trabalho.
14.1.1. Infraestrutura para a segurança e saúde ocupacional
Edificações
01 Sala no prédio administrativo Mina Pedra de Ferro para acomodação dos
membros da equipe da Segurança do Trabalho;
01 Almoxarifado para armazenamento dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), Equipamentos de Uso Coletivo (EPC) e outros materiais de
segurança;
01 Ambulatório Médico Mina Pedra de Ferro;
o Equipado com uma base fixa de rádio transmissor;
o Equipado macas de resgate e outros materiais de primeiros socorros.
01 Sala para equipamentos da Brigada de emergência
Equipamentos de apoio
01 PickUp L200 equipada com rádio transmissor;
02 rádios transceptores portáteis;
o 01 rádio técnico de segurança.
o 01 rádio enfermeira do trabalho.
02 celulares;
o 01 telefone técnico de segurança do trabalho
o 01 telefone enfermeira do trabalho.
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02 Desktop;
o 01 sala da segurança do trabalho Mina Pedra de Ferro.
o 01 ambulatório Médico Mina Pedra de Ferro.
02 Laptop;
o 01 técnico de segurança trabalho;
o 01 enfermeira do trabalho integral.
Material de combate a incêndio
o 88 extintores de incêndio;
o 01 Moto bomba com reservatório para 400 litros;
o 10 bombas costais;
o 20 abafadores;
o 10 foices;
o 10 pás.
15.1.2. Campanhas de vacinação
Foi realizada vacinação gripe comum e H1N1 em Caetité para todos colaboradores
no mês de Maio/2016
Palestra e campanha de vacinação em Caetité –Maio/2016.
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15.1.3. Campanhas de segurança e saúde ocupacional
Campanha de Prevenção a Lombalgia e Cervicalgia (Dores na Coluna) – Julho/2016.
Apresentação do Diagnóstico do Circuito de Saúde – Outubro/2016
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Campanha de Prevenção e Combate ao AEDES AEGYPT Março/2016.
15.1.4. Desenvolvimento da cultura prevencionista.
A Semana Interna de Prevenção a Acidentes na Mineração – SIPATMIN aconteceu no
período de 20 e 23 de setembro de 2016. Sendo o tema deste ano “PREVENÇÃO DE
ACIDENTES NO TRÂSITO”. A programação constou de Diálogos de Saúde e Segurança;
Aferição da pressão arterial, Enquetes para verificação nível de stress; Exibição do filme
Filadélfia (Teatro de Caetité-Bahia) e circuito da saúde. Tendo a participação dos
empregados BAMIN e das contratadas.
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Cartaz de divulgação da SIPATMIN 2016.
Durante a semana da SIPATMIN foram realizadas palestras sobre DST/AIDS
conforme preconizado na Legislação vigente, realização game de segurança além
de distribuição de brindes aos empregados durante a semana da SIPATMIN.
Apresentação do Dialogo de Segurança Direção Defensiva e Condução Segura Segura- Março/
2016
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15.1.5. Sinalizações
Foram instaladas de advertências e indicadoras de riscos e perigos na área da
subestação da Mina Pedra de Ferro em 2016.
15.1.6. Inspeções de segurança com registro fotográfico
Em 2016 foram realizadas algumas inspeções de segurança:
Instalações, equipamento, máquinas e ferramentas da BAMIN e Contratada;
Inspeção em todos os veículos da frota BAMIN com apoio da CIPAMIN;
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Inspeção mensal em todos os extintores da BAMIN.
15.1.7. Alerta de SSO
Em 2016 lançamos Boletins informativo onde repassamos aos empregados alguns
temas relevantes na prevenção de acidentes danos a saúde e risco visando o
fortalecimento da visão de segurança BAMIN.
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15.1.8. Treinamentos
Foram realizados os seguintes treinamentos:
Treinamento capacitação membros CIPAMIN
40h00min;
Treinamento Segurança no Trânsito e Condução Seguros para empregados
BAMIN e Contratados
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Palestra sobre Mapa de Riscos;
DSM (Dialogo Segurança Mensal);
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Treinamento Noções de Primeiros Socorros;
Treinamento Prevenção de acidentes com animais peçonhentos;
15.1.9. Programa de gerenciamento de riscos
Foi realizado acompanhamento do PGR e sua revisão anual foi realizada em
Dezembro/2016 conforme preconizado na Legislação vigente.
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15.1.10. CIPAMIN
A área de Segurança do Trabalho junto com a CIPAMIN atuou em 2016 cumprindo
os requisitos legais específicos, entre eles o item subitem 22.36.1, 22.36.3
proporções mínimas constantes no Quadro III, anexo NR22.
Constituição Comissão Eleitoral, acompanhamento do processo eleitoral e
instalação e posse da CIPAMIN para anuênio 2016/2017;
wConvocação, realização da eleição e apuração das eleições da CIPAMIN –
Gestão 2016/2017;
Acompanhamento do registro da CIPAMIN gestão 2016/2017 na DRT;
SESMT realizar o treinamento para os membros eleitos pelos empregados e
indicados pelo empregador;
Realização das reuniões ordinárias mensais;
Realização da SIPATMIN;
Revisão do Mapa de risco.
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15.1.11. Controle de EPI
A empresa fornece aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco com
Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego
conforme preconizado na Legislação vigente NR-06. Os empregados da BAMIN e
empresas contratadas ou prestadores de serviços só iniciam suas atividades após
estarem de posse dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários para
a proteção de acordo aos riscos quais estes estejam expostos durante as atividades
estejam designados a realizar. O fornecimento do EPI aos empregados da BAMIN e
empresas contratadas ou prestadores de serviços é procedido por registro em ficha
de EPI as qual é assinada pelo recebedor para comprovação da entrega e se
comprometem a usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina bem
como responsabilizar-se pela guarda e conservação e comunicar ao empregador
qualquer alteração que o torne impróprio para uso assim cumprir as determinações
do empregador sobre o uso adequado.
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15.1.12. Principais melhorias de segurança que foram sugeridas e implantadas
Em 2016 tivemos as seguintes melhorias implantadas:
Demarcação e posicionamento dos extintores do novo escritório administrativo;
Instalação sinalização e demarcação da área destinada para estacionamento
de motocicletas no escritório da administração BAMIN–Caetité /Bahia acesso
interno;
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Melhoria das fitas antiderrapantes das áreas comuns do prédio administrativo;
Instalação de cortinas tipo persiana das áreas comuns do prédio administrativo;
Colocação de insulfilme nas vidraças das salas de reunião 02, e, Sala de
Gerência da MINA;
Instalação de sinalizações de segurança nas áreas comuns, garagem;
Instalação sinalização de combate a incêndios e evacuação em caso de
emergências e pânico no prédio do administrativo Caetité-Bahia.
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15.1.13. Preparação para emergência
Foram desenvolvidas as seguintes ações:
Treinamento de Brigada de Emergência;
Manutenção dos equipamentos de combate a incêndio florestal;
Inspeção e recarga dos extintores.
MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL
Equipamentos de emergência disponíveis na Mina Pedra de Ferro.
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15.1.14. Investigação de acidentes
Todos os acidentes, pessoais e impessoais, são investigados utilizando o formulário
padrão ENRCB-FOP-SSO-012 e as respectivas medidas preventivas aplicáveis para
evitar a repetição dos fatos desencadeadores dos acidentes são ou foram
implantadas.
Estatística de acidentes
Segue dados estatísticos dos acidentes com empregados próprios e prestadores de
serviço.
Empregados Próprios;
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Empregados Terceiros
Próprios e Terceiros
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Gráficos abaixo– Índice de acidentes por categoria em 2016 (SPT - sem perda de tempo, CPT -
com perda de tempo e CDM – Com danos materiais).