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# RP_DIETA Suplementação de LEUCINA é realmente benéfica? - Eduardo Zeedior Leucina, Isoleucina e Valina (BCAA) fazem parte de um terço da proteina do musculo. Leucina tem um nivel de oxidação maior do que a isoleucina ou valina, Leucina estimula a sintese proteica no musculo e esta fortemente associada com a liberação de precursores de gliconeogênese ( rota pela qual é produzida glicose a partir de compostos aglicanos, sendo a maior parte deste processo realizado no fígado e uma menor parte no córtex dos rins), assim como a alanina, do musculo. Os niveis de leucina no plasma caem de 11% a 33% em atividades aerobicas, 5% a 8% nos anaerobicos laticos e 30% nas sessões de treinamento de força. No musculo esqueletico, há uma queda da leucina e redução dos estoques de glicogenio em treinos aerobicos exaustivos. Niveis basais de leucina caem em 20% durante 5 semanas de treino de velocidade e força em atletas com uma ingestão diaria de 1,26g por kilo corporal. A leucina que contem nas proteinas varia de 5% a 10%, existe sugestões de que a ingestão diaria de leucina de 14mg por kilo corporal seja aumentada para um minimo de 45mg por kilo corporal para sedentarios e mais ainda para aqueles que fazem treinamentos intensos que desejam aumentar a sintese de proteinas. O consumo de BCAA (30% a 35% de leucina) antes ou durante treinamentos podem prevenir ou diminuir a degradação das proteinas, podem aumentar a capacidade fisica e mental e pode haver um efeito na degradação de glicogenio do musculo e depleção dos estoques de glicogenio do musculo. No entanto, a suplementação de 200mg de leucina por kilo corporal, 50 minutos antes de uma corrida, nao aumentou a performance do atleta. Durante um periodo de 5 semanas de treinamento de força e velocidade, a suplementação de 50mg de leucina por kilo corporal, junto com uma dieta de 1,26gramas de proteina por kilo, mostrou prevenir a diminuição de leucina no sangue em atletas treinados.

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# RP_DIETA

Suplementação de LEUCINA é realmente benéfica? - Eduardo Zeedior

Leucina, Isoleucina e Valina (BCAA) fazem parte de um terço da proteina do musculo.

Leucina tem um nivel de oxidação maior do que a isoleucina ou valina, Leucina estimula a sintese proteica no musculo e esta fortemente associada com a liberação de precursores de gliconeogênese ( rota pela qual é produzida glicose a partir de compostos aglicanos, sendo a maior parte deste processo realizado no fígado e uma menor parte no córtex dos rins), assim como a alanina, do musculo.

Os niveis de leucina no plasma caem de 11% a 33% em atividades aerobicas, 5% a 8% nos anaerobicos laticos e 30% nas sessões de treinamento de força.

No musculo esqueletico, há uma queda da leucina e redução dos estoques de glicogenio em treinos aerobicos exaustivos.

Niveis basais de leucina caem em 20% durante 5 semanas de treino de velocidade e força em atletas com uma ingestão diaria de 1,26g por kilo corporal.

A leucina que contem nas proteinas varia de 5% a 10%, existe sugestões de que a ingestão diaria de leucina de 14mg por kilo corporal seja aumentada para um minimo de 45mg por kilo corporal para sedentarios e mais ainda para aqueles que fazem treinamentos intensos que desejam aumentar a sintese de proteinas.

O consumo de BCAA (30% a 35% de leucina) antes ou durante treinamentos podem prevenir ou diminuir a degradação das proteinas, podem aumentar a capacidade fisica e mental e pode haver um efeito na degradação de glicogenio do musculo e depleção dos estoques de glicogenio do musculo.

No entanto, a suplementação de 200mg de leucina por kilo corporal, 50 minutos antes de uma corrida, nao aumentou a performance do atleta.

Durante um periodo de 5 semanas de treinamento de força e velocidade, a suplementação de 50mg de leucina por kilo corporal, junto com uma dieta de 1,26gramas de proteina por kilo, mostrou prevenir a diminuição de leucina no sangue em atletas treinados. 

Suplementação de BCAa (76% leucina) em combinação com moderada restrição de energia mostrou uma significante perda de tecido adiposo viceral, e manteve um alto nivel de performance.

[https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10418071]