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1 de 38 ROTINAS ACADÊMICAS REGULAMENTO DA GRADUAÇÃO normas e procedimentos

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ROTINAS

ACADÊMICAS

REGULAMENTO DA GRADUAÇÃO normas e procedimentos

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COTIDIANO ACADÊMICO

Perguntas e Respostas

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O aluno que não está matriculado pode assistir às aulas?Resposta: Não, se ele não está matriculado não é aluno ainda, e caso insista em assistir às aulas sua atitude poderá ser interpretada pela instituição como violabilidade de domicílio, conforme previsto no Código Penal, artigo 150º: "Entrar ou permanecer, clandestinamente ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em sua dependências". Como podemos ver, se você entrou em sala de aula para assistir às aulas, sem estar matriculado e sem a autorização da Diretoria, você está cometendo um crime.

UERN – Regimento GeralArt. 82 - A matrícula nos cursos de graduação vincula o aluno à Universidade e a determinado curso, […]

UERN – Instrução Normativa nº 01/97 – PROEGArt. 1º - São registros obrigatórios no Diário de Classe dos cursos de graduação:II – relação dos alunos inscritos na disciplina;

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Fiz matrícula na universidade 20 dias após o início das aulas, e a direção informou-me que receberei faltas por esses dias. Isso é correto?

Resposta: Não, pois o seu vínculo com a instituição de ensino só se estabelece juridicamente a partir do momento em que você faz a matrícula. Antes da matrícula você não é aluno. Para esclarecer melhor, imagine que você ainda não efetuou a matrícula na universidade e precisa de uma declaração dela dizendo que você está assistindo às aulas. É óbvio que ela não fornecerá a declaração, uma vez que você não está matriculado; logo, não é aluno. Portanto, se você matriculou-se fora do prazo regular, no prazo dos retardatários estabelecido pela universidade, não tem faltas e a instituição não pode cobrá-lo por isso.

O regulamento da UERN não expressa sobre a matéria.

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Que documento normatiza o método de avaliação utilizado pelas institucições de Ensino Superior?Resposta: A matéria é institucional e estará normatizada no regimento interno da instituição de Ensino Superior. Os critérios de avaliação utilizados pelas instituições de ensino deverão ser estabelecidos antes de cada período letivo, conforme preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), em seu artigo 47º, parágrafo 1º. Vale selientar que o Ministério da Educação (MEC), ou qualquer um dos órgãos a ele vinculados não se constituem em instância recursal em matéria acadêmica. A instância de recurso se esgota na instituição, observadas as suas normas internas e o previsto no catálogo anual de curso.

UERN – Resolução nº 11 – CONSUNI, de 18/11/1993DA AVALIAÇÃO DE RENDIMENTO ESCOLAR

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Quanto tempo tenho para entrar em sala antes de começar a aula?Resposta: Isso depende do que está previsto no regimento interno da instituição de ensino. Não existe uma lei específica que normatize esse tempo, todavia cabe também à parte negocial do direito entre o professor e o aluno. O aluno, entretanto, não tem o direito de entrar e sair da sala de aula a qualquer momento que julgue de direito, uma vez que ao fazer isso perturbará a ordem da sala de aula, ao mesmo tempo que interromperá o direito de aprender dos outros.

UERN Resolução nº 03/82-CONSEPEArt. 6º Entende-se por período de aula, os espaços de tempo destinados a realização ininterruptas de aulas abrangendo dois horários.

§ 2º O professor terá, até dez minutos de tolerância para iniciar suas aulas. Caso contrário ficará com suas aulas a complementar.

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A freqüência do aluno em cursos de graduação é obrigatória?

Resposta: Sim. O artigo 47º, parágrafo 32, da Lei nº 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de 20 de dezembro de 1996, dispõe que é obrigatória a freqüência de alunos e professores, salvo nos programas de Educação a Distância, que são regidos por outras disposições.

UERN Resolução nº 11/1993-CONSUNI

Art. 102 – O rendimento escolar dos alunos de graduação é verificado ao final de cada período letivo, individualmente e por disciplina, abrangendo os aspectos da assiduidade e aproveitamento, ambos eliminatórios por si mesmos.

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Cheguei atrasado e o professor disse que colocaria falta, mesmo eu estando em sala de aula. Ele pode fazer isso?Resposta: O professor só deve colocar falta caso você tenha ultrapassado o limite para entrada na sala a fim de assistir à aula. Esse tempo deve estar estabelecido no regimento interno da instituição de ensino. Se você ultra-passou esse limite, o procedimento correto é não entrar em sala de aula, e até mesmo o professor pode proibi-lo de entrar, ou agir da forma como agiu - colocando falta, mesmo com sua presença em sala de aula, uma vez que a freqüência não deve ser aferida quando se descumpre um procedimento legal.

UERN - Resolução nº 03/82-CONSEPEArt. 6º Entende-se por período de aula, os espaços de tempo destinados a realização ininterruptas de aulas abrangendo dois horários.§ 2º O professor terá, até dez minutos de tolerância para iniciar suas aulas. Caso contrário ficará com suas aulas a complementar.

UERN – Instrução Normativa nº 01/97 – PROEGArt. 1º São registros obrigatórios no Diário de Classe dos cursos de graduação:IV – frequência dos discentes inscritos na disciplina, com divulgação mensal e semestral [….]

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O professor pode colocar falta para mim por não ter ido a uma visita técnica?Resposta: Sim. Quando você assina o Contrato de Prestação de Serviço Educacional com a instituição de ensino, que é um anexo do regimento interno, você concorda em participar de todas as atividades acadêmicas por ela impostas. Pode haver, todavia, uma negociação entre você e o professor.

UERN Resolução nº 11/1993-CONSUNI

Art. 102§ 2º Entende-se por assiduidade a frequência às aulas e demais atividades escolares obrigatórias previstas no plano de ensino de cada disciplina.

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Posso ser reprovado por falta?Resposta: Sim. A Lei nº 9.394/96, ou Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), prevê no artigo 47º, parágrafo 3º, que “é obrigatória a frequência de alunos e professores, salvo nos programas de Educação a Distância”.

Posso ser reprovado por falta, mesmo tendo sido aprovado por média?Resposta: Sim, Porém, é importante fazermos uma análise sobre a finalidade do processo educacional. A Lei nº 9.394/96, ou Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) estabelece no Título II, Dos princípios e fins da Educação nacional, no artigo 2º, que A educação [...] tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

UERN - Resolução nº 11/1993-CONSUNIArt. 102 – O rendimento escolar dos alunos de graduação é verificado ao final de cada período letivo, individualmente e por disciplina, abrangendo os aspectos da assiduidade e aproveitamento, ambos eliminatórios por si mesmos.

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Com quantas faltas posso ser reprovado?Resposta: Isso vai depender de quantas horas-aula é composta a sua disciplina e do percentual de faltas estabelecido pela instituição de ensino em seu regimento interno, no caso da Educação Superior. No caso da Educação Básica,o percentual mínimo exigido é de 75% de presença; ou seja, você só pode faltar em 25% das aulas.

UERNResolução nº 11/1993-CONSUNI

Art. 108 - É reprovado na disciplina o aluno que:

II - Deixar de comparecer a mais de 25% do total de aulas ministradas por disciplina, durante cada período letivo, vetado abono de faltas e observados os casos previstos em lei.

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Como é calculado o percentual de faltas?Resposta: O percentual de faltas deve ser calculado sobre o número de aulas lecionadas, e não baseado no número de aulas da carga horária da disciplina. Por exemplo: vamos supor que a disciplina de Metodologia da Pesquisa tenha 60 horas-aula. Evidentemente, o professor não vai ministrar apenas 60 horas-aula e parar - geralmente, ele leciona 72 horas-aula. Portanto, o percentual de faltas deve ser calculado com base na quantidade de horas-aula lecionadas; ou seja,no caso em tela, o percentual de faltas será aplicado sobre 72 horas-aula.

UERNResolução Nº 11/1993 – CONSUNI

Art. 108 - É reprovado na disciplina o aluno que:II - Deixar de comparecer a mais de 25% do total de aulas ministradas por disciplina, durante cada período letivo, vetado abono de faltas e observados os casos previstos em lei.

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O professor pode abonar falta?Resposta: Não. Em primeiro lugar é bom deixar bem claro que, à luz do Direito, não existe abono de falta, pois abonar significa dizer que o aluno esteve presente à aula, e se o professor confirmar esse ato ele estará cometendo um crime. Portanto, o correto e lícito é a justificativa da falta, que é prevista na LeiNº 1.044/69 e na Lei nº 6.202/75.

UERNResolução Nº 11/1993 – CONSUNI

Art. 108 - É reprovado na disciplina o aluno que:...II - Deixar de comparecer a mais de 25% do total de aulas ministradas por disciplina, durante cada período letivo, vetado abono de faltas e observados os casos previstos em lei.

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Como posso justificar minha falta?Resposta: As faltas às aulas podem ser justificadas por meio do que estabelece o Decreto-lei nº 1.044/69, em caso de doenças infecto-contagiosas entre outros, e do estabelecido pelo Decreto-lei nº 6.202/79, que ampara o estado de gravidez e pós-parto, no qual a mulher tem direito a três meses de atendimento acadêmico domiciliar, podendo estender-se para quatro meses, em caso de necessidade.

UERNRESOLUÇÃO Nº 01/79 – CONSEPE Art. 1º Na ocorrência de tratamento excepcional para aluno, previsto em norma legal, deverá a unidade constituir um processo, devidamente instruído com os documentos exigidos pelo caso.

Art. 6º O tratamento excepcional concedido pelos diplomas legais deve ser requerido no decurso da doença ou da gravidez, não comportando abono de faltas “a posteriori”.

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Estou grávida. Quando me afastar para ganhar meu bebê vou receber falta na escola?

Resposta: Não. O Decreto-lei nº 6.202/79 estabelece que a aluna grávida, quando no oitavo mês de gestação, tem direito a requerer afastamento das atividades acadêmicas in loco, para ter o bebê e gozar de três meses de atendimento domiciliar acadêmico.

UERNRESOLUÇÃO Nº 01/79 – CONSEPE

Art. 7º Como compensação da ausência às aulas, os alunos de tratamento especial, serão submetidos a exercícios domiciliarescom acompanhamento da Unidade, de acordo com os estudos desenvolvidos em classe, tendo-se sempre em vista, o estado de saúde do aluno.

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Sou militar e às vezes preciso faltar por estar em serviço. Posso justificar essas faltas?Resposta: Sim. Todos os militares são amparados pelo Decreto-lei nº 1.044/69, desde que a ausência à aula esteja devidamente comprovada por meio de comunicação escrita do órgão das Forças Armadas as quais o militar serve.

UERN RESOLUÇÃO Nº 01/79 – CONSEPE

Art. 1º Na ocorrência de tratamento excepcional para aluno, previsto em norma legal, deverá a unidade constituir um processo, devidamente instruído com os documentos exigidospelo caso.

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HÁ DIREITO AO ABONO DE FALTA NA SEXTA-FEIRA À NOITE E AOS SÁBADOS, TENDO EM VISTA CONVICÇÕES RELIGIOSAS?De acordo com os Pareceres CNE/CES nºs 336/2000 e 224/2006, considerando-se a relatividade do tempo e a convencionalidade das horas sob a forma de construção sócio – histórica e a necessidade de marcadores do tempo, comuns a todos e facilitadores da vida social, considerando-se a clareza dos textos legais, NÃO HÁ AMPARO LEGAL OU NORMATIVO PARA O ABONO DE FALTAS A ESTUDANTES QUE SE AUSENTAREM REGULARMENTE DOS HORÁRIOS DE AULAS DEVIDO ÀS CONVICÇÕES RELIGIOSAS.Disponível em: <www.mec.gov.br> central de Atendimento da SESu. Acesso em 15 de abril de 2008

UERNResolução nº 002/2006 – CONSEPE - Nega tratamento excepcional para alunos adventistas no âmbito da UERN Art. 1º Negar, em todo âmbito da UERN, tratamento excepcional a alunos que freqüentam a Igreja Adventista do Sétimo Dia, consistente em não assistir aulas a partir das dezoito horas das sextas-feiras e não sofrer qualquer prejuízo em face da ausência a essas aulas.

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Estava muito gripada e não fui à aula, como também não fui ao médico. Como posso justificar a minha falta?Resposta: Para que haja a justificativa legal é necessário que você tenha um atestado médico, muito embora seja sugerido que esse apelo - a justificativa da falta - só ocorra se o aluno estiver em uma situação crítica, com número elevado de faltas. Porém, se a falta vier a causar dano material, no caso do estudante, a reprovação, deverá então o interessado procurar a direção da instituição de ensino e entrar em um acordo.

Tenho três aulas seguidas e não posso chegar no primeiro horário por causa do meu trabalho. Então, quando chego no último horário, ou seja, na última aula, o professor diz que colocará falta em todas as aulas. Ele pode fazer isso?Resposta: Não. A falta deverá ser aferida na aula em que o aluno estava ausente. O procedimento correto é o professor fazer a chamada ao começar cada aula. Como esse processo não é cabível em termos práticos, é sugerido que o professor promova uma chamada no início da primeira aula e ao final da última.

O regulamento da UERN na dispõe sobre a matéria.

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Faltei porque o meu filho estava doente. Minha falta pode ser justificada?Resposta: Não, porém se for comprovado que a sua presença era indispensável ao socorro do seu filho e se houver documento atestando essa necessidade, é possível um deferimento por parte da instituição de ensino superior. Não existe, entretanto, legislação pertinente a esse assunto; esse pedido de justificativa deve ser em caráter pessoal. Acredito que nenhum professor possa se opor ao relato de uma mãe ou pai que tenha acompanhado filho doente, desde que suas condutas acadêmicas não os desabonem para o crédito de suas palavras.

Faltei porque fui ao casamento de minha irmã. Minha falta pode ser justificada?Resposta: Não, pois não está prevista a justificativa dessa natureza em nenhuma legislação.

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O professor faltou e marcou a reposição da aula no sábado, no período da manhã, horário em que trabalho. O professor pode colocar falta para mim?Resposta: Em princípio, não. Exceto se no seu contrato de prestação de serviços educacionais com a instituição ou no regimento interno esse procedimento esteja previsto. Se não estiver previsto em nenhum dos instrumentos, o professor pode ministrar a aula, porém não deve colocar falta para você, pois a falta à aula não foi por motivo seu, e sim por motivo causado pelo professor.

UERNResolução nº 03/82 – CONSEPEArt. 7º Só em caráter extraordinário, quando justificadamente for de interesse da coordenação do curso e ouvido o corpo discente, poderá ser programada aula-extra [...].

O Calendário Universitário em observância ao cumprrimento dos duzentos dias de trabalho acadêmico delega alguns sábados como dia letivo.

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O que é reposição de aula?Resposta: É a situação ocorrida quando o professor é compelido a ministrar uma aula a fim de cumprir o cronograma de 200 dias letivo, porque faltou em um dia regular de aula.

O que é compensação de aula?Resposta: É a situação ocorrida quando o professor, por algum motivo precisa faltar por algum período da aula e ministra esta aula antes do dia previsto.

O que é aula geminada?Resposta: É a situação ocorrida quando são ministradas duas ou três aulas, sem interrupção, para uma mesma turma.

O que é aula branca?Resposta: Também conhecida por “janela”, é a situação ocorrida quando o professor ministra uma aula para uma turma e, antes que ele ministre a aula seguinte para a mesma turma, há um intervalo equivalente ao período de uma hora-aula.

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Quem está habilitado para deferir ou indeferir um atestado médico em uma instituição de ensino?Resposta: Só um perito tem o direito legal de deferir ou indeferir um atestado médico. É muito comum no dia-a-dia das instituições de ensino o coordenador ou diretor da instituição, e até mesmo a secretária, fazerem uso de um direito que não é deles e deferirem ou indeferirem o atestado médico, analisando-o e dando parecer favorável ou não ao conteúdo do documento, e assumindo assim o papel do médico ou do perito; ou seja, exercendo uma profissão para cujo exercício não estão habilitados, procedimento qualificado como crime.

Há um número limitado de alunos para os quais o professor deve ministrar a aula?Resposta: Não há legislação que regulamente esse assunto, contudo pode estar previsto no regimento interno da instituição de ensino. Muitos alunos comentam que o professor só pode ministrar a aula se houver 50% dos alunos em sala de aula. Essa informação, todavia, não apresenta amparo em nenhuma legislação do sistema nacional de ensino.

O regulamento da UERN não expressa sobre a matéria.

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Se um aluno é reprovado em algumas disciplinas e as refaz, no final do curso, essas cadeiras poderão ser excluídas do histórico escolar?Resposta: Não, infelizmente elas vão constar de seu histórico escolar.

Tirei uma nota baixa na prova final, mas sou um aluno participativo, nunca falto às aulas e faço todos os trabalhos solicitados pelo professor. Ele deve levar esses fatores em consideração e me aprovar?Resposta: Infelizmente,nosso processo educacional ainda está pautado no resultado de uma nota. Para muitos educadores, ou melhor dizendo professores, não importa a participação do aluno em sala de aula, pois o que vale é a nota que o aluno "tirou na prova", mesmo que ele tenha colado ou pedido ao colega uma "ajudinha". Cabe ao aluno, todavia, argumentar com o professor - a decisão final, porém, será do professor, não sendo ele obrigado a aprovar o aluno, uma vez que este não obteve a nota satisfatória para aprovação.

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O professor perdeu a minha prova e quer que eu faça outra. Ele pode fazer isso?Resposta: Primeiramente é necessário esclarecer que a prova é um documento muito importante, pois contém o resultado do aproveitamento acadêmico do aluno. Estando a prova em poder do professor, cabe a ele zelar pela conservação dela, não permitindo que haja extravio desse documento. Quanto a fazer uma nova prova, deve haver consenso entre aluno e professor. Nesse caso, sugiro que a escola abra um inquérito administrativo, no qual o professor deverá relatar como perdeu a prova. Após a conclusão do processo a instituição deve pronunciar-se a favor ou não da realização do novo exame.

O professor pode fazer prova surpresa?Resposta: Não, todo candidato a uma avaliação deverá ser comunicado sobre o assunto, data e quais os itens que deverão ser avaliados.

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O professor perdeu meu trabalho e disse que eu não havia entregado. Tenho, porém, como provar que entreguei, por meio de protocolo. Ele agora quer que eu faça outro trabalho, afirmando que se não fizer serei reprovado. O que devo fazer?Resposta: Você deve levar o caso ao conhecimento do coordenador do curso, por escrito e com cópia para o diretor da instituição, a fim de que o professor seja chamado para explicar como perdeu o trabalho e resolva o problema.

Durante a apresentação de nosso seminário, um colega do grupo faltou. O professor, então, decidiu dar nota zero para todo o grupo. Isso é correto?Resposta: Não. Antes de seu grupo apresentar o trabalho, o professor deveria ter entregado um documento no qual constem as normas de avaliação da apresentação do seu trabalho. Se não o fez, o procedimento já está errado. O professor deve fazer é avaliar o grupo mesmo com a falta de um aluno e atribuir a nota dos alunos que apresentaram a sua parte.

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Vários professores pedem trabalhos ao mesmo tempo. Eu trabalho, além de estudar, e não tenho tempo para fazer todos. Como devo proceder?Resposta: Quando você começou a estudar sabia que teria vários trabalhos a realizar,e que seria uma jornada muito difícil. Sendo assim, você tem o dever de fazer todos os trabalhos. Sugiro que converse com os professores para que eles tentem entrar em acordo e elaborem um cronograma dos trabalhos, ou até mesmo criem um processo interdisciplinar.

Poço ser reprovado por décimos em uma prova final?Resposta: A princípio sim, porém cabe recurso. Á luz do objetivo do processo do sistema de ensino-aprendizagem, devemos entender que todo assunto ministado durante um semestre, no qual o aluno submeteu-se à prova final, não pode estar resumido a décimos. O aluno deve, entretanto, buscar uma solução amigável com o professor e com a instituição. Caso não obtenha sucesso ou ache que seus direitos foram violados, deve então fazer uso de uma das funções do Direito Educacional, a fim de solucionar o conflito por meio judicial.UERN – Resolução nº 11/93-CONSUNIArt. 108 - É reprovado na disciplina o aluno que:I - Obtenha média parcial (MP) menor que 4,0 (quatro) ou menor que 6,0 (seis) após o exame final (EF).

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Quantas provas é correto fazer por dia?Resposta: Não existe uma legislação que regule quantas provas um aluno deve ou pode submeter-se por dia. Nesse caso, contudo, deve prevalecer o bom senso da instituição ao compor o calendário de provas.

O professor pode solicitar a apresentação de um trabalho sem dizer quais são os mecanismos de avaliação?Resposta: Não. Qualquer tipo de avaliação à qual o aluno submeta-se deverá definir quais são os procedimentos de avaliação, a fim de que o aluno possa preparar-se para atender às exigências do professor.

O professor pode aplicar uma prova sem dizer quantos pontos vale cada quesito?Resposta: Não, o professor deve deixar claro quantos pontos vale cada questão. para que o aluno tenha um parâmetro de quantos pontos precisa na hora de responder à prova.

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O professor pode pedir em prova assunto que não ministrou em sala de aula?

Resposta: Não. Todo assunto que for requerido na prova deve ter sido, obrigatoriamente, ministrado em sala de aula e também deve estar previsto no plano de ensino da disciplina.

O professor pode pedir na prova de um período letivo o que ministrou no período passado?

Resposta: Sim, pois o processo de ensino-aprendizagem é cumulativo. O professor deve avisar, com antecedência, que vai requerer esse assunto na prova.

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Quando uma questão pode ser anulada?

Resposta: Há vários casos em que o professor pode anular um ou vários quesitos de uma prova, a saber: quando uma questão é mal formulada; quando o assunto ainda não foi lecionado ou não está no progragrama divulgado pelo professor; ou quando contiver ambiguidade de interpretação, entre outros.

Ao anular o quesito o professor deve dar o ponto que valia a questão ou fazer uma distribuição entre as outras?

Resposta: A lógica é que o professor redistribua o ponto da questão anulada entre as outas. Cabe ao professor, porém, difinir qual o melhor procedimento, contanto que este não prejudique o aluno.

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Posso entrar em sala de aula para fazer a prova depois de haver começado a ser aplicado o teste?Resposta: Há ações no Direito que requerem apenas o bom senso. É óbvio que deve existir um tempo limite para o aluno entrar em sala de aula para submeter-se à prova; todavia, esse tempo deve estar previsto no Regimento Interno da instituição. O mais comum é que, após a saída do primeiro aluno que estava em sala na qual estava sendo realizada uma prova, nenhum outro poderá entrar. A bem da verdade, esse procedimento é o uso da lógica.

UERN - Resolução nº 03/82-CONSEPEArt. 6º Entende-se por período de aula, os espaços de tempo destinados a realização ininterruptas de aulas abrangendo dois horários.

§ 2º O professor terá, até dez minutos de tolerância para iniciar suas aulas. Caso contrário ficará com suas aulas a complementar.

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O professor pode impedir-me de fazer a prova, por já ter sido reprovado por faltas?Resposta: Não. A prova não avalia a sua assiduidade, mas o seu rendimento acadêmico intelectual. Não há nenhuma legislação que estabeleça tal atitude. Aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos, e os resultados ao longo do período sobre os de possíveis provas finais.

UERN Resolução nº 11/1993-CONSUNI

Art. 102 – O rendimento escolar dos alunos de graduação é verificado ao final de cada período letivo, individualmente e por disciplina, abrangendo os aspectos da assiduidade e aproveitamento, ambos eliminatórios por si mesmos.

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O professor pode me obrigar a fazer uma prova final sem que eu saiba se passei ou não por obtenção de média?Resposta: Não. O aluno só deve submeter-se à prova final, como o próprio nome já diz, se não tiver obtido a nota requerida para passar por média. Por conseguinte, o aluno já soube do resultado. Se o aluno ainda não soube se foi aprovado por média, como o professor pode exigir que ele submeta-se à final?

UERN – Resolução nº 11/1993-CONSUNI

Art. 111 - É obrigatória a divulgação pelo professor dos resultados de cada avaliação de aprendizagem no prazo máximo de 08 diasúteis, contado este prazo da aplicação da última verificação.

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Como devo proceder quando não compareço para fazer a prova? Resposta: UERN – Resolução nº 11/93-CONSUNIArt. 109 - Impedido de participar de qualquer verificação, pode o aluno requerer ao Diretor da Unidade outra verificação, desde que o requerimento dê entrada no prazo de 03 (três) dias úteis contado este prazo a partir da data da verificação que não tenha participado.UERN – Instrução Normativa Nº 001/94 – PROEGArt. 7º O aluno pode requerer, obedecido aos prazos, novas oportunidades para participar de verificação que tenha deixado de realizar até o limite do tempo admissível a continuidade do processo pedagógico, com recolhimento da taxa de requerimento e apresentação de amparo legal.§ 2º O amparo legal aludido ao caput do artigo 7º é o documento que comprova o impedimento da presença do aluno quando da realização da avaliação.I – Atestado médico.II – Declaração expedida pelo setor competente das prefeituras municipais dando ciência da impossibilidade do deslocamento da condução escolar.III – Declaração de Instituição, Órgão ou Empresa, a qual se vincula profissionalmente o aluno(a), dando ciência da necessidade premente e eventual a sua presença no dia de realização da avaliação.IV – Atestado de óbito de parente por consangüinidade ou afinidade até o segundo grau.

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24,75 passa a 24,824,65 passa a 24,6

24,7500 passa a 24,824,6500 passa a 24,6

(ii) Se o 5 for o último algarismo ou se ao 5 só seguirem zeros, o último algarismo a ser conservado só será aumentado de uma unidade se for ímpar.

= 5

25,6501 passa a 25,7

76,250002 passa a 76,3

(i) Se ao 5 seguir em qualquer casa um algarismo diferente de zero aumenta-se uma unidade no algarismo a permanecer

42,87 passa a 42,925,08 passa a 25,1

53,99 passa a 54,0

Aumenta-se de uma unidade o algarismo a permanecer.> 5

53,24 passa a 53,2O último algarismo a permanecer fica inalterado.< 5ExemplosProcedimentosCondições

Fonte: Adaptado de CRESPO, 1991

Em conformidade com a Resolução nº 886/66 da Fundação IBGE, o arredondamento é efetuado da seguinte maneira:

Como é calculado o arredondamento das notas das avaliações e das médias expresso na resolução nº 11/93-CONSUNI/UERN?Resposta: Art. 104 - Os resultados das verificações de aprendizagem, avaliações parciais e as médias calculadas devem ser expressos em notas de 0 a 10, devendo ir até a primeira casa decimal, após o arredondamento da segunda.

Disponível em: www.banasmetrologia.com.br, acesso em 25/04/2008

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QUAIS OS CRITÉRIOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO PARA O APROVEITAMENTO DE ESTUDOS REALIZADOS, EM CASOS DE TRANSFERÊNCIA OU INGRESSO EM NOVO CURSO?Conforme o disposto na Resolução CFE nº 05/79, alterada pela Resolução CFE nº 1/94, o aproveitamento dos estudos realizados em cursos regularmente autorizados pelo Ministério da Educação far-se-á na forma prevista e disciplinada no Estatuto ou Regimento da instituição de destino, com as adaptações regulamentares, nos casos de transferência amparada por lei ou de ingresso em novo curso. Assim sendo, as matérias estudadas com aproveitamento, em instituição regularmente credenciada, serão reconhecidas pela escola que receber o aluno, devendo haver compatibilidade de carga horária e conteúdo programático, sendo-lhe atribuídos, portanto, os créditos, notas e conceitos correspondentes, obtidos na instituição de origem. O aproveitamento de estudos é matéria de competência única e exclusiva da instituição de educação superior. Qualquer recurso deve ser esgotado em instâncias superiores da própria instituição.Disponível em: <www.mec.gov.br> central de Atendimento da SESu. Acesso em 15 de abril de 2008

UERN - Regimento GeralArt. 98 – O aproveitamento dos estudos feitos com aproveitamento no estabelecimento autorizado far-se-á em consonância com a legislação em vigor.

UERN - Instrução Normativa Nº 06/93 – PROEGNormatiza procedimentos para aproveitamento de estudos de dá outras providências.

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O aluno pode antecipar a conclusão do curso de graduação?Resposta: Sim. A convalidação de conhecimentos está regulamentada pelo parágrafo 2º do artigo 47 da Lei nº 9.394/96.Art. 47. § 2º Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.

Há critério legal para aumentar ou diminuir o tempo de integralização de um curso?Resposta: [....] As universidades, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), artigo 53º, inciso II, poderão fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes. A alteração procedida vincula tanto os alunos quanto a escola.Observa-se, finalmente, que ainda não foi regulamentado, no âmbito do sistema federal de ensino, o artigo 47º, parágrafo 2º, LDBEN, segundo o qual os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos.

No regulamento da UERN consta norma sobre a matéria para o curso de Letras.

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REFERÊNCIAS

LIMA, Jean Carlos. Direito Educacional: perguntas e respostas do coticiano acadêmico. São Paulo: Avercamp, 2005.Regimento Geral da UERNResolução nº11/93-CONSUNI/UERNResolução nº 002/2006–CONSEPE/UERNRESOLUÇÃO Nº 01/79–CONSEPE/UERNResolução nº 03/82-CONSEPEInstrução Normativa nº 01/97–PROEG/UERN <www.mec.gov.br> Central de Atendimento da SESu

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Telefone: 3315 2163

Equipe Profª. Maria do Socorro Aragão

Coordenadora

Profª. Andrea Kaliany da Costa LimaAssessora

João Paulo de OliveiraTNS