roteiro integrado de viagem: turismo comunitário nas comunidades do entorno da rnsa

26
roteiro integrado de viagem Turismo comunitário nas comunidades do entorno da Reserva Natural Serra das Almas projeto: patrocínio: realização:

Upload: associacao-caatinga

Post on 07-Mar-2016

220 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem

Turismo comunitário nas comunidades do entorno daReserva Natural Serra das Almas

projeto: patrocínio:realização:

Page 2: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

PI

RN

Fortaleza

Crateús

PB

PE

Município: Crateús Estado: CearáCEP : 63.700-000Macro região: Sertão dos InhamunsDistância de Fortaleza: 380 KmDistância de Teresina-PI: 347 Km

informações gerais

Page 3: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 03Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

COMO CHEGAR NA RESERVA

A PARTIR DE FORTALEZA–CE

A PARTIR DE TERESINA–PI

PRINCESA DOS INHAMUNSDuração Média da Viagem: 5 horasTelefone para Contato: (85) 3402- 6060Valor Médio da Passagem: R$ 30,95

Ao descer em Crateús, recomenda-se contratar um serviço de translado de pau-de-arara, com capacidade para 30 pessoas (com preço médio de R$250 a R$280 pelo grupo de 30 pessoas, ou valor individual a negociar). Outra possibilidade é observar o horário dos transportes que levam os morado-res aos distritos e que passam pela reserva, com valor médio da passagem em R$5 a R$10.

De Teresina, há vários ônibus com horários diversos saindo do Terminal Rodoviário Lucídio Portela, em direção a Crateús. Nesse caso recomenda-se descer na comunidade de Tucuns e de lá contratar o serviço de moto-táxi (valor a combinar), ou aguardar os horários dos transportes dos distritos (valor a combinar).

ÔNIBUS INTERMUNICIPAISSAÍDAS DE FORTALEZA–CE E TERESINA–PI

Page 4: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 04Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

A Associação Caatinga é uma organização não go-vernamental cearense, sem fins lucrativos, qualificada pelo Ministério da Justiça como Organização da Socie-dade Civil de Interesse Público (OSCIP), na qual tem por a missão conservar a biodiversidade da Caatinga.

A Associação Caatinga foi fundada em 21 de outu-bro de 1998 por pessoas preocupadas com a destrui-ção da Caatinga e comprometidas com a sua conser-vação. A criação da instituição foi possível graças ao Fundo Samuel Johnson de Conservação da Caatinga criado pelo Sr. Samuel Johnson em gratidão a carnaú-ba e em homenagem ao seu pai Herbert F. Johnson pioneiro da família no Ceará. O objetivo do fundo desde o início foi promover a conservação da Caatinga, berço da carnaúba, a partir da criação de uma Reserva que representasse a riqueza da biodiversidade da Caatinga e a protegesse. Assim surgiu a Reserva Natural Serra das Almas, uma Reserva Particular do Patrimônio Na-tural (RPPN) no município de Crateús.

Desde a sua fundação, muitas ações em prol da proteção da Caatinga foram realizadas pela Associa-ção Caatinga que extrapolaram as fronteiras da Serra das Almas. Atualmente a instituição atua na conser-vação, restauração florestal, disseminação de tecno-logias sustentáveis, educação ambiental e promoção de políticas públicas que ampliem a conservação da Caatinga. A Associação Caatinga também tem fo-mentado a criação e o apoio na gestão de RPPN au-mentando a proteção do bioma.

ASSOCIAÇÃO CAATINGA

Site: www.acaatinga.org.br

Contato (escritório de Fortaleza)

(85) 3241- 0759e-mail: [email protected]

Contato (escritório de Crateús):

(88) 3691-8671e-mail: [email protected]

CONTATOSFALE CONOSCO

Page 5: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 05Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

A RESERVA NATURAL SERRA DAS ALMAS

A Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra das Almas - RNSA, mantida pela Associação Caatinga, é reconhecida pela Unesco como Posto Avançado da Reserva da Biosfera, por abrigar uma representativa parte da caatinga no sertão de Crateús-CE.

São 6.146 hectares de área protegida que resguardam três nascentes e espécies ameaçadas de extinção. Localizada no Sertão dos Inhamuns, no município de Crateús (Ceará) e Buriti dos Montes (Piauí), numa área classificada pelo Ministério do Meio Ambiente como de alta importância para a conservação, a Reserva Natural Serra das Almas tem uma área de 6.146 hectares que abrigam uma amostra significativa da flora e fauna da Caatinga. A sede da reserva fica a 50 km da cidade de Crateús (385 Km de Fortaleza) sendo este percurso percorrido em uma média de 1 hora e 15 minutos.

Na RNSA são desenvolvidas atividades de pesquisa científica, recreação e visitação escolar, além de projetos de educação ambiental e desenvolvimento sustentável junto às comunidades do entorno da reserva, combinando preservação ambiental com geração de renda e melhoria da qualidade de vida local.

Page 6: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 06Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

VISITAS ESCOLARES

• O agendamento deve ser feito com, no mínimo, 7 dias de antecedência através do telefone (88) 3691-8671 ou e-mail [email protected].

• O interessado deve preencher o formulário de visita, assinar o Termo de Responsabilidade, efetuar o depósito da taxa da visitação e encaminhar o comprovante de pagamento por e-mail ou fax.

VISITAS TURÍSTICAS

• O agendamento deve ser feito com, no mínimo, 4 dias de antecedência;• O interessado deve preencher formulário de visita e realizar o pagamento das taxas de visitação.

AGENDAMENTO DE VISITAS À RNSAPARA VISITAS ESCOLARES E TURÍSTICAS

Page 7: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 07Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

EQUIPAMENTOS TURÍSTICOSCENTRO DE INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL

UNIDADES HABITACIONAIS*3 quartos, equipados com beliches e ventilador, sendo o banheiro coletivo. (Capacidade total de hospedagem – 20 pessoas)

OUTROS SERVIÇOS

Refeitório, guarda de bagagem, recanto da fauna, espaço caatinga, sala de reuniões com capacidade para 30 pessoas, área de convivência, sala de leitu-ra, TV e estacionamento. Para reuniões e com pré-vio agendamento, disponibilizam-se equipamentos multimídia (data-show).

*É possível realizar hospedagem tipo camping, desde que o visitante traga todo o material de acampamento.

Centro de Interpretação Ambiental

Page 8: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 08Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

EQUIPAMENTOS TURÍSTICOSTRILHAS ECOLÓGICAS

Possui esse nome por se assemelhar, para quem olha do alto da depressão sertaneja, a uma armadilha usada para capturar tatus e pe-bas. Inicia-se na estrada que dá acesso à sede da Reserva Natural Serra das Almas. Como é uma trilha de longa duração, requer um bom preparo físico e muita disposição, sendo necessário levar água e um lanche. No final da trilha, se encontra o local mais alto da reserva com 739 metros em relação ao nível do mar. O mirante possui uma das mais belas vistas da reserva, onde se pode observar toda sua área localizada na depressão sertaneja. Sua vegetação é composta uma parte pelo carrasco e boa parte de mata seca, ainda bem preservada.

Duração: 4 horasQuantidade de pessoas: 40 pessoasGrau de dificuldade: Alto

TRILHA DAS ARAPUCAS

TRILHA DO LAJEIROÉ uma trilha leve, sem subidas abruptas e

com uma paisagem que se modifica durante o percurso, mostrando a diversidade da vege-tação existente na reserva. A trilha termina no Lajeiro, uma formação rochosa de aparência bastante exótica e bela. É um ambiente mui-to rico em cactáceas e bromeliáceas, plantas símbolo da caatinga e do Nordeste, como o mandarú, xique-xique e a macambira.

Duração: 1 hora e 30 minutosQuantidade de pessoas: 40 pessoasGrau de dificuldade: Baixo

Page 9: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 09Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

A trilha possui este nome porque na época da seca, os macacos-prego se concentram nas suas imediações podendo ser avistados facilmente. Favo-recida por um riacho que mantém seu curso d’água durante todo o ano oferece um local de alimentação e água. Durante a trilha, pode-se desfrutar de um es-paço de convivência, com possibilidade de parada para descanso e piquenique. Ao final da trilha, a che-gada no mirante permite observar o vale do riacho, sendo espaço de contemplação e descanso.

Duração: 1 horaQuantidade de pessoas: 40 pessoasGrau de dificuldade: Alto

TRILHA DOS MACACOS

EQUIPAMENTOS TURÍSTICOSTRILHAS ECOLÓGICAS

Page 10: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 10Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

EQUIPAMENTOS TURÍSTICOSCENTRO ECOLÓGICO SAMUEL JOHNSON

UNIDADES HABITACIONAIS*-03 quartos, equipados com beliches e ventilador, sendo o banheiro coletivo. (Capacidade total de hospedagem: 20 pessoas).

OUTROS SERVIÇOS

Refeitório, laboratório, auditório para 30 pessoas, torre de observação, viveiros de produção de mudas nativas, meliponário e duas trilhas ecológicas. Este local também funciona como Centro de Difusão Ambiental, um espaço para exposição das tecnologias sustentáveis e de realização de cursos e palestras sobre o uso sustentável dos recursos naturais da Caatinga.

*É possível realizar hospedagem tipo camping, desde que o visitante traga todo o material de acampamento.

CENTRO ECOLÓGICO SAMUEL JOHNSON

Page 11: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 11Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

EQUIPAMENTOS TURÍSTICOSTRILHAS ECOLÓGICAS

Essa trilha inicia-se a partir do Centro Ecológico Samuel Johnson e segue com escalada pela encosta do Planalto da Ibiapaba por uma extensão de 8 km até convergir com a trilha das Arapucas. A trilha atravessa uma exuberante floresta de Caatinga arbórea com espécies típicas do sertão nordestino. Essa trilha exige muito esforço físico, pois a subida pela encosta da serra é bastante íngreme.

Duração: 4 horasQuantidade de pessoas: 40 pessoasGrau de dificuldade: Alto

TRILHA DA ENCOSTA

TRILHA DO AÇUDEÉ a menor trilha da Reserva, possui

500 metros de extensão, inicia-se do Centro Ecológico Samuel Johnson e segue até a um pequeno açude encoberto por plantas aquáticas.

Duração: 40 minutosQuantidade de pessoas: 40 pessoasGrau de dificuldade: Baixo

Recomenda-se realizar as trilhas durante o amanhecer ou ao final do dia. Também aconselha-se o uso de chapéu e protetor solar para amenizar os efeitos do sol, bem como utilizar calça jeans e tênis.

Page 12: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 12Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

Existem aproximadamente 1.700 famílias no entorno da RNSA que, em sua maioria, vivem no município de Crateús no Estado do Ceará, nos distritos de Tucuns, Queimadas, Poty e Ibiapaba e uma pequena parcela no distrito de Jatobá no município de Buriti dos Montes-Piauí.

A Associação Caatinga acredita que, além dos esforços empregados na conservação do bioma, é preci-so promover o envolvimento de toda comunidade do entorno em planos de ecodesenvolvimento, visando a preservação ambiental com a geração de renda para as comunidades carentes. Por esse motivo, criou-se o Modelo Integrado de Conservação da Caatinga.

Foi desenvolvido, junto à comunidade, projetos que buscaram identificar atividades produtivas e ambientais que gerassem oportunidades e melhorias na qualidade de vida dos habitantes. Dentre as atividades desenvolvidas pelas comunidades estão: a construção participativa de cisternas, a produção de mel de abelhas nativas, de sabo-netes e essências naturais de plantas da caatinga e de artesanatos, replantio de mudas de árvores nativas em áreas degradadas e o projeto Embarque Nas Trilhas da Caatinga.

Nesse projeto, o potencial turístico das comunidades foi reconhecido através do sabor da culinária local, a contação de causos e histórias dos mais antigos, assim com a formação de um grupo de jovens condutores que são moradores das comunidades.

O reconhecimento de potenciais arranjos produtivos para o turismo comunitário, onde as famílias e peque-nos estabelecimentos, passam agora a integrar o roteiro de visitação da RNSA.

VISITAÇÃO DAS COMUNIDADESENTORNO DA RNSA

Page 13: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 13Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

VISITAÇÃO DAS COMUNIDADESCOMUNIDADE DE TABULEIRO

REFEIÇÕES

Café da Manhã: Pão, ovos, queijo, tapioca, bolo de cenoura ou macaxeira, cuzcuz, café, leite e suco e biscoitos diversos. Valor: R$ 5.

Almoço e jantar: Composto por pratos da culinária regional como Galinha Caipira, Criação (carne de carneiro cozido), Carne de Porco assada ou frita e feijoada. Todos os pratos são acompanhados com baião de dois e servem quatro pessoas. Valor: R$ 40.*Todas as refeições devem ser previamente agendadas.

É possível adquirir deliciosos doces feitos de maneira artesanal, com frutas da estação colhidas no fundo do quintal. Os mais procurados são cocada, doce de leite, goiaba e mamão com coco.

Valor: entre R$1 e R$8

É comum ocorrer apresentações de bandas de forró pé de serra, em festas conhecidas como “domingueiras”, onde a diversão acontece durante todo o dia.

Valor da entrada: R$ 5,00CONTATO: Dona MazéTELEFONES: (88) 9635-0547 (TIM) (88) 9218-4650 (Claro)

Com peças em Crochê, bordados e pinturas a mão livre, as mulheres destacam-se pelo potencial em produzir panos de prato, panos para fogão e geladeira, cochas de cama, além de capas para liquidificador e as tradicionais redes de fio.

Valor: as peças variam entre R$ 7 (pano de prato) e R$100 (rede de fio)

RESTAURANTE E CASA DE FORRÓ TABULEIRO

QUITUTES

ARTESANATO

ATIVIDADES CULTURAIS

Page 14: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 14Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

VISITAÇÃO DAS COMUNIDADESCOMUNIDADE DE QUEIMADAS

Moradora da comunidade há 40 anos, D. Maria é referencia quando o assunto é receber bem o vistante. Em seu fogão a lenha, historias do tempo da mocidade se confundem com o povoamento do lugar, ao mesmo tempo que um cafezinho é feito e o cheiro do almoço vai tomando de conta, com direito a muita prosa e troca de saberes.

ALMOÇO*: galinha caipira, peixe frito ou peixe cozido, acompanhado de arroz ou baião de dois, com direito a suco, sobremesa e cafezinho.

Valor: R$ 10 (refeição individual)

CONTATO: Dona Maria (88) 9681 0250*Todas as refeições devem ser previamente agendadas.

Conhecido por ser um dos mais antigos restaurantes da região, o Skinão pé de serra é mais uma opção de alimentação na comunidade de queimadas.

ALMOÇO E JANTAR*

Galinha Caipira com arroz, feijão, cuzcuz, macarrão, salada e pirão (para 6 pessoas): R$ 50Peixe Frito com baião de dois (para duas pessoas): R$ 25Prato executivo: R$ 10

CONTATO: Dona Maria (88) 3692 7718*Todas as refeições devem ser previamente agendadas. Não são servidas bebidas alcoólicas no restaurante.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E REFEIÇÕES COM A DONA MARIA

RESTAURANTE SKINÃO PÉ DE SERRA

Page 15: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 15Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

VISITAÇÃO DAS COMUNIDADESCOMUNIDADE DE TUCUNS

Tradicional ponto de lanches da Região, é na lanchonete do Sr. Braz que os carros que fazem as rotas para os distritos param para os passageiros fazerem o lache. Lá entre outras coisas, o vis-tante pode apreciar a Rosca do Sr. Braz. Mistura de farinha, água, óleo e sal, que se misturam para formar as roscas, que saem em duas fornadas durante o dia, com agendamento prévio, é possível acompanhar D. Lúcia fazendo as roscas e quem sabe até botar a mão na massa!

Valor: R$ 1 cada rosca acompanhada de cafezinho

CONTATO: Dona Lúcia(88) 9209 6382 / (88) 3692 7402

Com uma produção familiar o Sr. Mazinho elabora um dos bolinhos mais conhecidos da região. O manzape é uma mistura de goma de mandioca, mel de rapadura, cravo ou erva doce e coco. De maneira tradicional a goma é posta para descansar e perder a puba, depois disso é prensada e posta para secar, quando a fa-rinha está pronta se junta o mel da rapadura e ai é só dar o ponto para colocar nas formas, assada na folha da bananeira em fogão a lenha, o manzape vai deixando um cheiro doce no ar, convidando a um cafezinho, enquanto o Sr. Mazinho conta sobre a produção do bolinho e sobre a sua família. Com agendamento prévio é possível acompanhar a produção do doce, em todas as suas etapas.

Valor: R$ 4 cada manzape com um cafezinho

CONTATO: (88) 9610 6894

LANCHONETE O BRAZ

MANZAPE DO SR. MAZINHO

Page 16: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 16Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

A RESERVA NATURAL SERRA DAS ALMASUMA BREVE HISTÓRIA

Em 1998, Samuel Johnson refez a viagem que seu pai o Sr. H.F. Johnson (in memoriam), realizara em 1935: a Expedição Carnaúba. A bordo de um hidroavião, partiu da Flórida (EUA) com destino ao Brasil, visi-tando vários Estados dentre eles o Ceará, a fim de conhecer de perto as regiões de carnaubais.

Samuel Johnson ficou encantando com a beleza da Caatinga, sobretudo com a palmeira Carnaúba. Com o in-tuito de ajudar na preservação deste bioma, resolveu doar um recurso, de sua fortuna pessoal, instituindo o Fundo Samuel Johnson, gerido pela The Nature Conservancy (TNC), com a finalidade de adquirir uma relevante área de Ca-atinga no Ceará, para transformá-la em uma unidade de conservação, bem como fundar uma instituição local que pudesse gerir esta área e fomentar a preservação da Caatinga. Com este propósito surge a Associação Caatinga!

A partir de 1999 foram adquiridas algumas fazendas no Município de Crateús (CE) e em 2000 a Reserva Natural Serra das Almas foi reconhecida pelo IBAMA como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Atualmente são 6.146 ha de área protegida.

Ao longo de seus mais de 13 anos de atuação, a Associação Caatinga tem desenvolvido projetos que vi-sam contribuir com a preservação da Caatinga. Dentre eles, destacam-se as ações diretamente voltadas para as comunidades que moram no entorno da Reserva Natural Serra das Almas, propiciando uma convivência mais sustentável e harmônica com a Caatinga, através da implementação de tecnologias sustentáveis como, por exemplo, a meliponicultura (criação de abelha Jandaíra), construção de cisternas de placas, produção de mudas nativas da Caatinga, restauração florestal de áreas degradadas, curso de produção de artesanatos e de sabonetes, fomento ao protagonismo juvenil através de capacitações diversas e inserção ao mercado de trabalho, tendo sempre como premissa a educação ambiental dos beneficiários de seus projetos.

A Associação Caatinga também tem fomentado a criação e o apoio na gestão de RPPN’s aumentando a pro-teção da Caatinga. Destaca-se também a atuação da Associação Caatinga na promoção de políticas públicas, tendo colaborado ativamente para a implementação do Programa Selo Município Verde e o ICMS Socioambiental, ambos no Estado do Ceará, que são importantes ferramentas em prol da valorização da Caatinga cearense.

Page 17: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 17Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

CRATEÚSCITY-TOUR HISTÓRICO

Crateús é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado na Microrregião do Sertão de Crateús. Os primeiros moradores de Crateús foram os índios da tribo ‘Karatis’. Começaram a habitar o local ainda no século XVII. Os índios viviam de forma primitiva.

O povoamento da localidade foi iniciado com a chegada do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Posteriormente, o vale conhecido como Piranhas – chamado assim por abrigar uma grande quantidade dessa espécie de peixe – passa às mãos da baiana Luiza da Rocha Passos.

À margem esquerda do Rio Poti é instalada então, a fazenda Piranhas, nesse mesmo local foi levantada uma capela em honra ao Senhor do Bonfim. Em 1832 o povoado já havia adquirido certo desenvolvimento, passando à categoria de Vila. Até então a localidade ainda não fazia parte do estado do Ceará, fato que só veio ocorrer em 1880, trocados pelas terras onde se situam o antigo Porto de Amarração.

Em 1911 Crateús passa à categoria de cidade. A cidade de Crateús foi assolada por grandes secas, o que obrigou muitos moradores a abandonarem sua terra natal à procura de água e trabalho. Por outro lado, a cidade também foi vitima de muitas enchentes. A base econômica da cidade, em especial a agricultura, foi muito prejudicada por conta destas alterações climáticas.

Crateús teve uma grande importância na história política, geográfica e econômica do Ceará. Em 1880, o município cearense de Amarração, hoje conhecido como Luiz Correia, é incorporado ao território do Piauí em face de uma lei imperial. Em troca, o município de Príncipe Imperial, que hoje são as cidades de Crateús e Independência, passa à jurisdição do Ceará.

O município de Crateús também foi palco de acontecimentos históricos. Em 1926 os revoltosos da Co-luna Prestes, comandados no país por Luís Carlos Prestes passaram pela cidade de Crateús. O Capitão João Alberto chefiava o grupo. O Padre Juvêncio, vigário de Crateús na época, avisou durante a celebração da missa de domingo, que os Revoltosos poderia chegar à cidade. Recomendou aos fiéis que ficassem em locais seguros. Alguns saíram da cidade, foram para as fazendas, distritos e povoados enquanto outros fica-ram e viram os Revoltosos. Cerca de 100 soldados foram mobilizados pelo comandante da polícia, Tenente Peregrino, para enfrentar os homens da Coluna Prestes, que chegaram em grupos e entraram por áreas dis-tintas da cidade. A Praça da Estação foi o palco inicial para o tiroteio entre os policiais e os Revoltosos. Dois integrantes da Coluna Prestes morreram durante o acirrado tiroteio, o Tenente Tarquínio e o Cabo Antonio Cabeleira. Suas sepulturas encontram-se nas imediações da cidade, na Boa Vista.

Page 18: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 18Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

CRATEÚSCITY-TOUR HISTÓRICO

Rede de Viação Cearense (1912-1975)RFFSA (1975-1997)CFN (1997 até hoje)CRATEÚS (Município de Crateús, CE)Linha Norte - km 442,158 (1960) CE-3159Inauguração: 12 de dezembro de 1912Uso atual: estação da CFN com trilhosData de construção do prédio atual: n/d

HISTÓRICO DA LINHA

A origem da linha Norte foi o trecho da E. F. de Sobral que ligava Sobral a Ipu (havia o trecho inicial, de Camocim a Sobral, que virou ramal). Em 1909, toda a E. F. de Sobral (Camocim-Ipu) foi juntado com a E. F. de Baturité para se criar a Rede de Viação Cearense, imediatamente arrendada à South American Railway. Em 1915, a RVC passa à administração federal. A linha da antiga E. F. de Sobral chega a seu ponto máximo em Oiticica, na divisa com o Piauí, em 1932, dezoito anos antes de Sobral ser unida a Fortaleza pela E. F. de Itapipoca (1950). Esses dois trechos passam então a constituir a linha Norte. Em 1957 passa a ser uma das subsidiárias formadoras da RFFSA e em 1975 é absorvida operacionalmente por esta. Em 1996 é arrendada juntamente com a malha ferroviária do Nordeste à Cia. Ferroviária do Nordeste (RFN). Trens de passageiros percorreram a linha Norte supostamente até os anos 1980.

A ESTAÇÃO

A antiga Piranhas e também Príncipe Imperial, vila fundada ainda no século XVIII por gente que ouviu das andanças do bandeirante de Santana de Parnaíba, na então Capitania de São Paulo, pela região, tornou-se a atual Crateús, em 1889. Já município, torna-se cidade, um título honorífico apenas na Velha República em 1911, um ano antes da chegada dos trilhos. A construção da estrada de ferro representou na vila municipal um marco de progresso. Partindo de Camocim, a ferrovia atingiu a cidade de Crateús em 1912, inaugurando-se a estação a 12 de dezembro. Outras estações construíram-se no município: Poti (1916), Ibiapaba (1918) e Oiticica (1932) (Enci-clopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XVI, IBGE, 1959). Daqui estava prevista sair uma linha de ligação com a estação de Senador Pompeu, na linha Sul, que, embora tenha sido construída nos anos 1970, jamais entrou em operação e teve os trilhos retirados. Mais um dos absurdos que se fez com dinheiro do governo.

Hoje a estação de Crateús é uma estação operacional da CFN, atual concessionária da linha. (Fontes: En-ciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XVI, IBGE, 1959; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960).

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

Page 19: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 19Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

CRATEÚSCITY-TOUR HISTÓRICO

Rede de Viação Cearense (1912-1975)RFFSA (1975-1997)OITICICA (Município de Crateús, CE)Linha Norte - km 500,077 (1960) CE-3624Inauguração: 30 de novembro de 1932Uso atual: estação da CFN com trilhosData de construção do prédio atual: n/d

HISTÓRICO DA LINHA

A origem da linha Norte foi o trecho da E. F. de Sobral que ligava Sobral a Ipu (havia o trecho inicial, de Camocim a Sobral, que virou ramal). Em 1909, toda a E. F. de Sobral (Camocim-Ipu) foi juntado com a E. F. de Baturité para se criar a Rede de Viação Cearense, imediatamente arrendada à South American Railway. Em 1915, a RVC passa à administração federal. A linha da antiga E. F. de Sobral chega a seu ponto máximo em Oiticica, na divisa com o Piauí, em 1932, dezoito anos antes de Sobral ser unida a Fortaleza pela E. F. de Itapipoca (1950). Esses dois trechos passam então a constituir a linha Norte. Em 1957 passa a ser uma das subsidiárias formadoras da RFFSA e em 1975 é absorvida operacionalmente por esta. Em 1996 é arrendada juntamente com a malha ferroviária do Nordeste à Cia. Ferroviária do Nordeste (RFN). Trens de passageiros percorreram a linha Norte supostamente até os anos 1980.

A ESTAÇÃO

A estação de Ibiapaba foi inaugurada em 1932. Foi ponta de linha por muitos anos, até o final da década de 1960, quando a linha foi estendida até encontrar a cidade de Altos, na antiga E. F. Central do Piauí. Partindo de Camocim, a ferrovia atingiu a cidade de Crateús em 1912, inaugurando-se a estação a 12 de dezembro. Outras estações construíram-se no município: Poti (1916), Ibiapaba (1918) e Oiticica (1932) (Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XVI, IBGE, 1959).

Oiticica hoje é um bairro rural do município de Crateús. O bairro fica numa região até hoje contestada en-tre os Estados do Piauí e do Ceará. Pouco além de Oiticica, a ferrovia entra no Estado do Piauí. Por ali passam os cargueiros que ligam o Nordeste oriental ao Maranhão. (Fontes: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XVI, IBGE, 1959; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960).

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA II

Page 20: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 20Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

CRATEÚSCITY-TOUR HISTÓRICO

Com a intenção de oferecer um espaço no qual os artistas crateuenses se sentissem em casa, ser-vindo ao mesmo tempo para exposição de suas obras, lugar de trabalho, de oficinas, de reuniões e en-saios, José Edilson Macedo e alguns amigos criaram a Casa de Arte e Cultura João Batista. Para tanto, buscaram o espaço onde antes já funcionara uma casa com as mesmas características: a Casa de Arte e Cultura Belchior, fechada no princípio de 2005.

Possui uma sala de entrada, onde funciona uma lojinha de artesanatos pertencente a Associação dos Ar-tesãos de Crateús; duas salas reservadas para exposições, uma suite,uma cozinha/bar, dois banheiros e um grande muro com palco, lugar onde acontecem os shows musicais, ensaios de bandas, apresentações de rodas depoesia, etc. Funciona com o apoio de empresas amigas, que contribuem mensalmente para custear despesas com aluguel, água e luz. Atualmente, há uma parceria com a Prefeitura Municipal, que já utiliza o es-paço para reuniões, cursos, oficinas de música e aulas e ensaios da Banda de Música Municipal Expedito Paiva.

Nasceu de uma parceria do município de Crateús com o Estado, no Programa de Apoio às Reformas Sociais para o Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes - Proares. Foi inaugurado em 14 de julho de 1999, oferecendo a cidade, principalmente aos adolescentes e adultos que gostam das artes cênicas, um espaço há muito reivindicado. Desde então, foi palco de diversas peças e espetáculos, tanto do município como das cidades vizinhas e da capital do Estado.

Com capacidade para 237 pessoas sentadas, conta ainda com sistema de ar-condicionado, siste-ma de iluminação e aparelhagem de som. Além do palco e do espaço reservado à platéia, possui dois camarins, dois depósitos, quatro banheiros e duas bilheterias. Está situado em local central da cidade, permitindo fácil acesso a todos.

Além de abrigar espetáculos vindos de fora, é utilizado para as apresentações dos vários grupos de te-atro da cidade, para shows musicais, palestras, seminários, etc. Atualmente, concorre, junto ao Minc, para se tornar um Ponto de Difusão Digital, permitindo à população crateuense mais uma atração: o cinema.

CASA DA CULTURA JOÃO BATISTA

TEATRO MUNICIPAL ROSA MORAES

Page 21: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 21Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

CRATEÚSCITY-TOUR HISTÓRICO

A Coluna Prestes foi um movimento político-militar brasileiro existente entre 1925 e 1927 e ligado ao tenentismo de insatisfação com a República Velha, exigência do voto secreto, defesa do ensino público e a obrigatoriedade do ensino primário para toda população. Motivos e conseqüências Comando da Coluna.

Luís Carlos Prestes é o terceiro sentado, da esquerda para a direita O movimento contou com lideran-ças das mais diversas correntes políticas, mas a maior parte do movimento era composta por capitães e tenentes da classe média, donde originou-se o ideal do “Soldado Cidadão”. Deslocou-se pelo interior do país pregando reformas políticas e sociais e combatendo o governo do então presidente Artur Bernardes e, posteriormente, de Washington Luís.

Em sua marcha pelo Brasil, os integrantes da Coluna Prestes denunciavam a miséria da população e a exploração das camadas mais pobres pelos líderes políticos. Sob o comando principal de Miguel Costa e de Luís Carlos Prestes (chefe de estado-maior), a Coluna Prestes enfrentou as tropas regulares do Exército ao lado de forças policiais de vários estados, além de tropas de jagunços, estimulados por promessas oficiais de anistia.

Partindo do município de Santo Ângelo, que hoje abriga o Memorial da Coluna Prestes, o movimento percorreu vinte e cinco mil quilômetros pelo interior do Brasil durante dois anos e meio. Apesar dos esfor-ços, a Coluna Prestes não conseguiu a adesão da população. A longa marcha foi concluída em fevereiro de 1927, na Bolívia, perto de nossa fronteira, sem cumprir seu objetivo, disseminar a revolução no Brasil.

A Coluna Miguel Costa-Prestes poucas vezes enfrentou grandes efetivos do governo. Em geral, eram utilizadas táticas de despistamento para confundir as tropas legalistas.

O movimento liderado por Carlos Prestes contribui para disseminar os problemas do poder concentrador oligárquico da República Velha, culminando na Revolução de 1930. Projeta a figura de Luís Carlos Prestes, que posteriormente entra no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Prestes foi chamado por esta marcha de cavaleiro da esperança na luta contra os poderes dominadores da burocracia e dos setores elitistas.

COLUNA PRESTES

Page 22: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 22Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

CRATEÚSCITY-TOUR HISTÓRICO

Uma parte do território que hoje cons-titui a DIOCESE DE CRATEÚS pertenceu à Província Eclesiástica de São Luís do Ma-ranhão e outra a do Ceará. Em 1915, cria-das as Diocese de Sobral e Crato, nove (09) Paróquias ficaram ligadas a Sobral (Ipueiras, Nova Russas, Tamboril, Mon-senhor Tabosa, Crateús, Poranga, Novo Oriente, Independência) e duas (02) a Crato (Tauá-Flores, Cococi-Parambu) que depois passaram à jurisdição da nova Diocese de Iguatu (1962). Aos 28 de setembro de 1963, a Bula Papal “Pro Apostólico” de Paulo VI, que criava a DIOCESE DE CRATEÚS, de-terminou que oito (08) de suas Paróquias seriam desmembradas de Sobral e as duas

(02) que haviam passado para Iguatu, ficariam anexas ao território da nova Diocese de Crateús.A Diocese está localizada no oeste do Estado do Ceará, tendo como limites: a Arquidiocese de Teresina

(PI) e as Dioceses de Campo Maior (PI), Iguatu (CE), Picos (PI), Quixadá (CE), Sobral (CE) e Tianguá (CE).Possuindo uma área com a superfície de 20.352,9 km², e a população de 396.320 habitantes, conta

com 18,1hab/km², dividindo-se nos municípios de: Ararendá, Crateús, Independência, Ipaporanga, Ipuei-ras, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Parambu, Poranga, Quiterianópolis, Tamboril, Tauá. A instalação da Diocese se deu a 09 de agosto de 1964, quando tomou posse seu primeiro bispo, Dom An-tonio Batista Fragoso, antes Bispo Auxiliar, depois Vigário Capitular de São Luís do Maranhão.O segundo bispo, Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, foi ordenado em Crateús a 24 de maio de 1998, assumindo o Pastoreio da Diocese na mesma data.

Conforme o “Dicionário Geográfico e Histórico do Ceará” (1967) de Bragaenato, à página 172 “a Fre-guezia do Senhor do Bonfim foi canônicamente instalada na capela que serve de Matriz, edificada desde 1794”. Baseado no depoimento do Sr. Jerônimo Boieiro, o Pe. José Maria Bonfim afirma que a 1ª capela do Senhor do Bonfim era de taipa e já existia desde 1769. Foi substituída por outra de alvenaria em 1770. (História da Paróquia de Crateús, 2003 - Mons. José Maria Moreira do Bonfim)

Em 1894 o Pe. Antonio Cavalcante Mace-do Albuquerque empreendeu a 1ª grande re-forma: aumentou a capela em comprimento e largura (acréscimo de 7 tesouras),deixan-do-a nas atuais dimensões, com exceção das naves laterais.Em 1898 o Pe. Miguel Xa-vier de Morais promoveu o reboco da capela e pôs ladrilho no piso.

Pe. Joaquim Rosa, entre 1903 a 1905 concluiu uma torre, construiu a sacristia e providenciou a pia batismal. Na época do Pe. Juvêncio foi erguido o altar mor, ainda hoje existente e, em 1935, o Monumento ao Cristo Redentor. Também no seu paroquiato foi erguida a 2ª torre.

Ao Mons. José Maria Moreira do Bonfim coube preparar a Matriz do Senhor do Bon-fim para se tornar a Catedral Diocesana, re-novando sua pintura, mudando o telhado, construindo os altares laterais de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São José e o Salão “Pe. Juvên-cio”, anexo à igreja. Os arcos e os “óculos”, foram alargados e as portas principais alteradas. O mosaico substituiu o antigo piso e a Matriz recebeu a atual forma de cruz.

IGREJA DA MATRIZ

Page 23: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 23Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

CRATEÚSCITY-TOUR HISTÓRICO

O Arco de Nossa Senhora de Fátima inaugurado em 10.11.1953 quando da chegada da imagem peregrina em Crateús. Sem dúvida, é um marco histórico de nossa cidade.

ARCO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

BALNEÁRIO MUNICIPAL DE CRATEÚS

Após o tour pela cidade o visitante poderá almoçar no Balneário Municipal de Crateús, localizado a 2km do Centro de Crateús e que proporciona uma paisagem exuberante.

Page 24: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

roteiro integrado de viagem | Reserva Natural Serra das Almas | 24Associação Caatinga | www.acaatinga.org.br

CRATEÚSCITY-TOUR HISTÓRICO

O visitante poderá fazer um tour pela cidade seguindo a seqüência abaixo, e conhecer um pouco dos nossos pontos históricos e pouco da cultura Crateuense. Para isso é só entrar em contato com o Grupo de Guias e agendar sua visita a nossa cidade.

1. Coluna Prestes2. Estação Ferroviária3. Teatro Municipal4. Casa de Cultura5. Igreja Matriz6. Lanche em uma Lanchonete Skinão

próxima a Igreja Matriz7. Arco de Nossa Senhora de Fátima

CONTATOJOCCA (Jovens Condutores da Caatinga)-TELEFONE: (88) 9409‐0463

EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE CRATEÚS

Hospital Municipal de Crateús:

Centro de Crateús(88) 36912019

Farmácia Pague Menos:

Centro de Crateús(88) 3692-3516

Delegacia de Crateús:

Centro de Crateús(88) 3692.3504 / 3692.3308

Page 25: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

VISITAÇÃO nA RNSA

INFORMAÇÕES:

Ewerton Torres MeloGerente da Reserva Natural Serra das Almas

Rua Instituto Santa Inês, 658 – CentroCEP.: 63.700-000 – Crateús-CEFone/Fax: (88) 3691-8671E-mail: [email protected]

A Reserva está aberta a visitação todos dias da semana, mas é necessário agendar com, pelo menos, 4 dias de antecedência. O agendamento da visita pode ser realizado no escritório da Assciação Caatinga em Crateús ou através de contato telefônico e email. Para visitas de grupo, é necessário o serviço de guias (jovens condutores de trilhas da região)

Page 26: Roteiro Integrado de Viagem: Turismo comunitário nas comunidades do entorno da RNSA

projeto: patrocínio:realização: