roma antiga
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ROMA ANTIGA HG.04 – Prof. Elton Zanoni
Roma antiga
Península Itálica
Ocupação desde o Paleolítico
Povos indo-europeus (2000 a.C.)
Italiotas: sabinos, samnitas, úmbrios e latinos
Outros povos: etruscos, gregos, celtas e cartaginenses
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Roma antiga 3
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Origens de Roma
Envolta em lendas
Rômulo e Remo
Divisão da história de Roma
Monarquia (753-509 a.C.)
República (509-27 a.C.)
Império (27 a.C.-476 d.C.)
Lupa capitolina
Monarquia
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Falta de informações precisas
7 reis (verdadeiros/lendários)
Mandato vitalício (governo/militar/juiz)
Sociedade organizada em gentes (ligação familiar,
pater como líder)
Seus membros eram chamados de patrícios:
grandes e médios proprietários de terras
(cidadãos)
Monarquia
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Senado composto pelos chefes das gentes
Assembleia Curiata: elaborava as leis (membros
das cúrias)
Cúrias: reuniam várias gentes, sendo uma unidade
religiosa e administrativa
Monarquia
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Clientes: vinculados às famílias patrícias;
ganhavam terras em troca de serviços
Plebeus: camponeses, artesãos, pequenos
proprietários e comerciantes; livres, mas sem
direitos políticos; pagavam impostos
Escravos: existiam, mas não eram importantes para
a economia romana deste período
Monarquia
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Etruscos (616-509 a.C.)
Reformas em benefício dos plebeus
Criação da Assembleia Centuriata (centúria, 80
soldados)
Golpe do Senado derrubou Tarquínio, o Soberbo
Fim do domínio etrusco e início da República
República
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Res + publica “coisa de todos”
Senado composto por patrícios, no lugar do rei
Membros vitalícios
Questões políticas e militares
Assembleia Centuriata: eleger magistrados
República
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Magistraturas:
Cônsules – poder executivo
Pretores – justiça
Censores – conduta moral e censo
Edis – abastecimento, policiamento e conservação
Questores – dinheiro público
Tribunos da plebe (posteriormente): vetar leis
prejudiciais aos plebeus
República
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Patrícios x plebeus: aumento da exploração
Mais impostos e maior participação (forçada)
no exército (séc. V a.C.)
Terras abandonadas
Empréstimos ao retornar de guerras
Escravidão por dívida
Ager publicus: terras públicas, fruto das
conquistas (luta por melhor distribuição)
República
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Revoltas plebeias:
494 a.C. – conquista do “tribuno da plebe”
471 a.C. – criação da Assembleia da Plebe
450 a.C. – Leis das Doze Tábuas
445 a.C. – Lei Canuleia (casamento)
366 a.C. – 1º cônsul plebeu (e ingresso no
Senado); Lei Licinia fim da escravidão por
dívida (sem efeito retroativo)
287 a.C. – plebiscito passa a ter força de lei
República
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Ascensão da plebe enriquecida pelo comércio
(nobilita)
Período republicano – tempo de conquistas
Península Itálica: potência econômica e militar
Regiões do Mediterrâneo: disputas com Cartago
República
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Guerras Púnicas:
Primeira (264-241 a.C.): Sicília, Córsega, Sardenha, sul da Hispânia
Segunda (218-202 a.C.): Aníbal, “tanques” (elefantes), invasão do norte da Itália
Terceira (149-146 a.C.): conquista de Cartago e escravização dos habitantes
Mediterrâneo oriental:
Macedônia (197 a.C.)
Ásia Menor (189 a.C.)
República
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Transformações em Roma:
De cidade-Estado para império
Cidades conquistadas eram saqueadas, riquezas
eram tomadas, províncias surgiam
Potência mercantil
Formação dos latifúndios (perda de terras de
pequenos proprietários que iam para as guerras)
República
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Escravidão:
Escravos: prisioneiros de guerras, filhos de escravos
e crianças abandonadas
Funções variadas: trabalho doméstico, no comércio,
artesanato, campo, minas, pedreiras
Alforria não significava cidadania
Expansão republicana: crescimento (relativo e
absoluto) da população escrava tornaram Roma
dependente do escravismo
República
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Crise da República:
Pobreza no campo - migrações para Roma
Cerca de 1 milhão de habitantes em 50 a.C.
Problemas decorrentes da superpopulação
Revoltas isoladas agitavam a cidade
Política do “pão e circo”
República
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Reformas:
Tibério Graco (133 a.C.): reforma agrária
Caio Graco (123 a.C.): Lei Frumentária (trigo)
Morte de ambos
Sem resultados concretos
Estado usa a violência
República
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Conflitos internos:
Campanhas de expansão: poder aos generais
No poder, estabeleceram governos despóticos
Mário (general): cônsul de 107-100 a.C.; profissionalização do exército (plebeus, salários)
Sila: disputa vitoriosa com Mário (88 a.C.); ditador perpétuo; renunciou em 79 a.C.
Instabilidade política: revoltas da plebe e de escravos (Espártaco, 70 a.C.)
Destaque dos generais Crasso, Pompeu e Júlio César
República
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Primeiro triunvirato:
Divisão do império
Júlio César (Gália), Pompeu (Espanha), Crasso (Síria)
Popularidade de Júlio César
Senado aliou-se a Pompeu
Júlio César invadiu a cidade com seu exército e iniciou uma ditadura
Enfraqueceu a aristocracia patrícia; adotou medidas populares; controle total do exército
Assassinato por uma conspiração do Senado
República
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Segundo triunvirato:
Generais aliados de Júlio César (Marco Antônio e Lépido) impedem, com suas tropas, que o Senado tome o poder
Nova disputa:
Otávio – Ocidente
Marco Antônio – Oriente
Lépido – África e Espanha
Vitória de Otávio sobre ambos (36 e 31 a.C.)
Fim da República e início do Império
Domínios romanos na República
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Império
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Ampliação e consolidação do escravismo
Escassez de escravos decadência
Cronologia:
Alto Império (27 a.C.-235 d.C.)
Anarquia militar (235-284)
Baixo Império (284-476)
Império
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Governo de Otávio: Concentrou todos os poderes imperiais
Título de “Augusto” (divino e sagrado)
Reformas que o popularizaram: Terras a soldados veteranos
Continuação do “pão e circo”
Fim do alistamento obrigatório
Obras públicas – emprego à plebe urbana
Financiamento das artes/cultura
Pax Romana (consolidação das fronteiras)
Morte em 14 d.C., com o império estruturado e pacificado
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Estátua de bronze de
Augusto, na Via do Fórum
Imperial, Roma.
Império
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Alto Império:
Redução das conquistas
Manutenção das fronteiras
Fortalecimento das províncias (prosperidade)
Vida política agitada após Otávio
Continuação do desenvolvimento
Império
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Crise do império e do escravismo:
Fim das conquistas encareceu o tráfico de escravos
Alimentos e produção artesanal encarecidos
Alto custo da manutenção das fronteiras (exército)
Gastos com burocratas nas províncias
Instituição do colonato
Difícil vida urbana – violência – fuga para o campo
Exploração de proprietários
Governo impede a saída – colonato servidão
Novo quadro feudalismo no futuro
Império
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Baixo Império:
Séc. III – anarquia militar – fruto do fortalecimento
do exército (cada general lutava pelo poder)
enfraquecimento do império
Bárbaros “incivilizados” (não falavam latim/grego)
Primeiros deslocamentos bárbaros: pacíficos
Séc. V – migrações bárbaras com caráter belicoso
(germânicos orientais)
Império
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Fim do Império Romano:
Diocleciano (séc. III): contexto de invasões; instituiu a tetrarquia; retorno do alistamento obrigatório
Constantino (séc. IV): decadência de Roma o faz transferir a capital para Constantinopla (303); o Oriente não estava em crise
Teodósio: divisão do império (Ocidente/Oriente) entre seus filhos, em 395
Queda de Roma em 476, com a invasão de Odoacro (rei dos Hérulos)
Império
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Cristianismo:
Religião romana politeísta era baseada em
tradições gregas
Expansão do cristianismo na crise do século III
Ideias de salvação da alma e igualdade
Boa aceitação entre a população pobre e escrava
Perseguição aos cristãos: morte na cruz e nos circos
(maior violência no governo de Diocleciano)
Império
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Igreja Católica:
Vitória de Constantino na sucessão de Diocleciano,
com apoio dos cristãos
Edito de Milão (313) liberdade de culto, fim
das perseguições
Teodósio (380) cristianismo como religião oficial
do Estado romano
Em 392 o cristianismo torna-se a religião
obrigatória; proibição de cultos pagãos
Império
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Arte e cultura:
Fascínio pela cultura grega
Romanização da Europa na época de Otávio
Augusto
Arquitetura: arco romano (barato e resistente)
Peças teatrais
Direito romano como base da ciência jurídica
ocidental