2 roma antiga
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PROF. Esp.: AUGUSTO TRINDADE
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A Itália se localiza aoocidente da Grécia, napenínsula Apenina ou Itálicaque, avançando pelo marMediterrâneo, divide-o em
dois: Ocidental e Oriental, eestá dividida em quatroregiões:•Norte, montanhosa e
entrecortada de rios;•Planície do Pó, ao longo docaudaloso rio Pó;•Região Apenina;•Costa litorânea dos mares
Adriático e Tirreno.
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ORIGEM LENDÁRIA:
De acordo com a tradição, Roma teria sido fundada em meados doséculo VIII a.C. pelos irmãos gêmeos Rômulo e Remo, filhos da princesalatina Réia Sílvia e do deus Marte. Os gêmeos eram netos do rei Numitorque era rei de Alba Longa localizado as margens do rio Tibre, o tio das
crianças usurpou o trono e mandou atirar as crianças no rio, logo após onascimento.
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As crianças foram levadas pelacorrenteza até as proximidades domonte Palatino. Aí foramamamentadas por uma loba e
depois criados por um pastor.Adultos voltaram para Alba Longa,destronaram Amúlio e devolveram otrono a Numitor. Por causa de umdesentendimento, Rômulo matou
Remo e fundou, no ano de 753 a. C.,Roma no monte Palatino.
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ORIGEM REAL:
A ocupação da península Itálica foi bastante complexo, distinguindo-se
vários povos que ali se estabeleceram em diferentes épocas:• Os Sicanos, da Sicília, os Lígures, do noroeste e os Messápios eIapígios, do sul,
Por volta de 2200 a. C. chegam os povos de origem indo-européia,
•Os Itálicos ou Italiotas ocupam o centro-sul da península, e nos séculosseguintes, a Sicilía, e estavam divididos em dois subgrupos: os Samnitas ao sul da Itália, organizados em clãs pastoris, na disputa pela riquíssimaregião da Campânia e os Latinos habitavam o curso inferior do rio Tibre,região que jamais foi conquistada pelos etruscos ou pelos gregos,
•Nas montanhas habitavam também os Équos e Sabinos, tribos que viviamdo pastoreio e do saque, também subgrupos dos itálicos.
•Os Volscos, adversários dos Itálicos, tribo montanhesa que habitava oscontrafortes dos Apeninos, entre o Lácio e a Campânia, que vivia do
pastoreio.
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EVOLUÇÃO POLÍTICA
De uma pequena fortaleza, Roma acabou se transformandono centro de um vasto império. Dividida em três momentos:
•MONÁRQUICO (753 – 509 a. C.)
•REPÚBLICA (509 – 27 a. C.)
•IMPÉRIO (27 – 476 d.C.)
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Iniciou-se com a fundação da
cidade de Roma e terminou em 509a.C., quando uma revolta da
aristocracia depôs o último rei.
MONARQUIA (753 – 509 a. C.)
Reis de origem Latina eSabinos
Rômulo (753-716 a.C.)Numa Pompílio
ou Panfílio (716-673 a.C.)Túlio Hostílio (673-641 a. C.)Anco Márcio (641-616 a.C.)
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MONARQUIA (753 – 509 a. C.)
Reis de origem Etrusca
Tarquínio Prisco (616 - 578 a.C.)Sérvio Túlio (Mastarna em etrusco) (578 - 534 a.C.)
Tarquínio, o Soberbo (535 - 509 a.C.)
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ORGANIZAÇÃO SOCIAL
•PATRÍCIOS:Denominação
derivada da palavra
latina pater , quesignifica pai ouchefe da família,
elemento que tinhadireito de vida emorte sobre os
outros membros.
MONARQUIA (753 – 509 a. C.)
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MONARQUIA (753 – 509 a. C.)
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
•PLEBEUS: Homenslivres; podiam possuirpropriedades
territoriais, pagavamimpostos e prestavamserviços militares,sem o direito deexercer funções
públicas ou partilharda repartição dasterras conquistadaspelo Estado Romano.
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MONARQUIA (753 – 509 a. C.)
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
•CLIENTES:homens livres,
dependentes de um
aristocrata romano,que lhes dava um
pedaço de terra emtroca do pagamento
de uma taxa e deprestação de
trabalho.
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MONARQUIA (753 – 509 a. C.)
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
•ESCRAVOS:Homens emulheres
obtidosatravés dasguerras de
conquista, pordívida ou por
descendência.
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MONARQUIA (753 – 509 a. C.)
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
A organização socialbásica do mundo romano,dessa fase, era a Gens .Constituía-se numa
organização aristocrática,proprietária de escravos,conhecidos comopatrícios, denominaçãoderivada do latim Pater ,que significa pai ou chefeda família, o qual tinhadireito de vida e mortesobre os outros membros.
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MONARQUIA (753 – 509 a. C.) ORGANIZAÇÃO SOCIAL
A reunião de dez Gens constituía uma Cúria , e da
reunião de dez Cúrias formava-se uma Tribo . CadaCúria tinha suas práticas religiosas, seus santuários eseus sacerdotes. Das tribos saía o chefe militar e ogrande sacerdote. O conjunto das três tribos formava
o populus romanus (povo romano).
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ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
MONARQUIA (753 – 509 a. C.)
•MONARQUIA: “Rex Sacrorum ”, representante político máximode Roma, (chefe militar, juiz supremo e sumo sacerdote).
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ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
MONARQUIA (753 – 509 a. C.)
•SENADO:Composto porcem cidadãos
com mais de 60anos, eleitos
pelos patrícios,de carátervitalício,
elaboravam asleis que eram
aprovadas peloRei.
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ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
MONARQUIA (753 – 509 a. C.)
•ASSEMBLÉIAS: Compostas por duas;
CENTURIAL: formada pelas unidades militares de patrícios conformea condição social, eram responsáveis pela escolha dos Senadores
CURIAL: composta pelos cidadãos, homens e mulheres de Roma,que deliberavam assuntos religiosos.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
•PATRÍCIOS: Donos das principais terras, constituindo-se naAristocracia que passa a governar Roma, reservando para eles opoder político.
•PLEBEUS: Homens livres, sem direitos políticos no princípio daRepública; donos de pequenas propriedades, pagavam impostose prestavam serviços militares, sem no entanto, partilhar darepartição das terras conquistadas pelo Estado.
•CLIENTES: homens livres, sem direitos políticos, dependentesde aristocratas, que trabalhavam em troca de proteção.
•CAVALEIROS: enriquecidos com os negócios propiciados pelasguerras, emergiram como uma nova camada social.
•ESCRAVOS: Homens e mulheres obtidos através das guerras deconquista, por dívida ou por descendência, constituindo-se naprincipal força de trabalho do Império.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
SENADO: Principal órgão político Roma, administrava a cidade e asregiões conquistadas, tinha como função votar e aprovar as leis.
CONSULADO: Era composto por dois membros, chamados cônsules (do latim consulere = consultar; deliberar), cujo papel era governar Roma,sendo eleitos pela Assembléia Centurial por um mandato de um ano.Apresentavam projetos de lei, presidiam o Senado e a AssembléiaCenturial e chefiavam o exército.
MAGISTRADOS: Eleitos pelas Assembléias Centurial e Tribal compostopor cinco membros, legislando sobre assuntos específicos:
PRETOR: Cuidava da Justiça,
QUESTOR: Cuidava das finanças,
CENSOR: Cuidava do Censo e daCensura
EDIS: Cuidavam das cidades,
TRIBUNO DA PLEBE: Representantedos plebeus,
DITADOR: Eleito por um período de 6meses durante as guerras e as crises.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
CONQUISTAS PLEBÉIAS
Os Plebeus aoperceberem suaimportância
econômica emilitar passarama fazer diversas
reivindicações eexigirem mais
direitos.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
CONQUISTAS PLEBÉIAS
494 a. C. realizaram a revolta do Monte Aventinoou Monte Sagrado, passando a exigir doisrepresentantes no senado, os TRIBUNOS DA PLEBE,
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
CONQUISTAS PLEBÉIAS
450 a. C. os Plebeuspassaram a exigirmelhorias sociais e osPatrícios e Plebeusescolheram 10 Juristas
(os Decênviros ),encarregados deredigir um compêndiode leis gravado em 12
pranchas de bronze,era a LEI DAS 12TÁBUAS, (primeirocódigo de leisescritas),
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
CONQUISTAS PLEBÉIAS
Temas
Tábuas I e II - Organização eprocedimento judicial;
Tábua III - Normas contra osinadimplentes;
Tábua IV - Pátrio poder;
Tábua V - Sucessões e tutela;
Tábua VI - Propriedade;
Tábua VII - Servidões;
Tábua VIII - Dos delitos;
Tábua IX - Direito público;
Tábua X - Direito sagrado;
Tábuas XI e XII – Complementares.
http://analgesi.co.cc/html/t23383.html
jus civile (direito civil)
jus gentium (direito das gentes)
jus naturale (direito natural)
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
CONQUISTAS PLEBÉIAS
445 a. C. foi instituída a LEICANULÉIA, estabelecia aigualdade social permitindo ocasamento entre Patrícios ePlebeus,
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
CONQUISTAS PLEBÉIAS
367 a. C. os plebeusconseguiram a LEILICÍNIA, que permitia queum dos Cônsules seria
plebeu, permitindo queos mesmos tambémtivesse acesso às terrasconquistados
As conquistas sociais plebéias permitiramuma nova dimensão no contexto da expansãoterritorial, provocando transformaçõeseconômicas profundas dentro da república.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
GUERRAS PÚNICAS 264 – 146 a. C.
O conflito conhecidocomo GuerrasPúnicas deriva Poeni,nome dado pelosromanos aosfenícios, a cidade-
estado de CARTAGO,no norte da Áfricapelo fato dosromanos desejaremdominar o comérciomarítimo no mar
Mediterrâneo.
Cartago dominava as atividades comerciais em vários pontos do litoralMediterrâneo, como Sicília, Sardenha, Córsega e a Península Ibérica,para isso os cartagineses contavam com uma poderosa esquadra deguerra.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
GUERRAS PÚNICAS 264 – 146 a. C.
Assim a partir do século III a. C.,ocorreram três grandes guerras,merecendo destaque as Batalhasde Trébia e Canas, (218 e 216 a.C.) vencida pelo generalCartaginês Aníbal Barca, a frente
de um exército de 50 mil homense 37 elefantes usados emcombate.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
GUERRAS PÚNICAS 264 – 146 a. C.
A posterior reação dos romanos na batalha de Zama(202 a. C.), que culminou com a destruição deCartago, por Cipião, o Africano. O processo que
permitiu aos romanos chamarem o mediterrâneo deMare Nostrum.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CONQUISTAS ROMANAS
197 a. C. conquista aMacedônia, e em 168 a. C. étransformada em província;
189 a. C. conquista a Síria, aÁsia Menor e o Egito;
146 a. C. destruição deCartago;
140 a. C. conquista daPortugal ;
133 a. C. conquista deEspanha;
51 a. C. conquista a GáliaTransalpina.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
MAPA DAS CONQUISTAS ROMANAS
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MAPA DAS PRINCIPAIS BATALHAS
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Principais Batalhas de Aníbal e baixas romanas
• A batalha de Trebia – Contra Cipião e Semprônio
– Mais de 20.000 baixas romanas
• A batalha do Lago Trasimeno – Contra Flamínio e Gémino
– 30.000 mortos. Os poucos sobreviventes foram feitos
prisioneiros
– Outras fontes referem 15.000 mortos e 10.000 prisioneiros e
mais 4.000 mortos da cavalaria Gémino
• A batalha de Cannas – Contra Lúcio Emílio Paulo e Caio
Terêncio Varrão
– Cerca de 50.000 mortos e 20.000 prisioneiros
• A batalha de Zama – Contra Cipião, o africano
– 25.000 mortos cartagineses e 10.000 prisioneiros, contra
5.000 baixas romanas
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O Fim de Anibal
• O rei Prúsias da Bitínia
viu-se obrigado a
entregá-lo. Para não cair
em mãos romanas,Aníbal suicidou-se em
183 a.C. dizendo:
“Livremos os romanos
de suas preocupações”
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CONQUISTAS ROMANAS
CONSEQÜÊNCIAS DA EXPANSÃOROMANA
Ao agrupar os territórios anexadosem províncias, o sistema deexploração sofreu profundas
transformações. Dando ênfase àconquista das terras incorporadasao ager publicus , às aliançaspolíticas e ao fornecimento desoldados, na fase posterior da
expansão destaca-se a cobrança detributos anuais, em espécie oumoeda, o pagamento deindenizações de guerra, aexclusividade na exploração dasminas e o recrutamento de escravosentre a população dominada.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
Com o aumento do número de escravos, surge uma poderosa classe decomerciantes, os Nobilitas , os pequenos proprietários vendem suaspropriedades aos latifundiários, migrando para as cidades, transformando-se em mão-de-obra barata, aumentando o processo de proletarização.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
Para superar a crise de forma pacífica foi proposta uma ReformaAgrária pelos irmão Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe, queviam na distribuição de terras uma forma de amenizar a situação.Conforme podemos observar nas palavras de Tibério:
“os homens que
combatem e morrem pela Itália têm o ar e a luz,mais nada (...).Lutam e perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outros, mas (...),não têm um único torrão de terra que seja seu ”.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
Segundo Tibério Graco, a melhoria da combatividadedo exército dependia da melhoria das condições devida dos camponeses, pois, nesse período, ocampesinato constituía a base do exército romano.Assim, resolveu conceder terras àqueles que não àspossuíam em quantidade suficiente para sobreviver.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
Com a lei frumental, iniciou-se a distribuição de trigo para a populaçãoromana, custeada pelo Estado. Esse hábito assumiu grande importânciano século I a.C., tornando-se totalmente gratuito a partir do ano de 58 a.C.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
Os únicos beneficiários foram os cavaleiros, que há muito pretendiamparticipar das estruturas efetivas de poder do Estado. Os camponeses,porém, continuaram a perder suas terras o para os latifundiários. O exércitopassou, progressivamente, a ser profissional, composto por mercenáriosque faziam da vida militar seu meio de sobrevivência.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
AS REVOLTAS ESCRAVAS
Dentre elas destacam-se asocorridas na Sicília, entre 136e 133 a.C., onde os escravoschegaram a tomar o poder,estabelecendo a monarquia.Também no reino dePérgamo, na Ásia Menor,
escravos e cidadãos pobres,liderados por Aristônico ,revoltaram-se contra Roma,sendo derrotados em 130 a.C.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICAAS REVOLTAS ESCRAVAS
Foi o que ocorreu, por exemplo, na Campânia, no ano 70 a.C., quandomilhares de escravos, liderados por Espártaco e ajudados pelosproletários rurais da Itália, se rebelaram. Essa rebelião foi reprimida porCrasso, homem rico, saído da classe dos cavaleiros.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
AS REVOLTAS ESCRAVASQuanto às atividades nas quais a mão-de-obra escrava era utilizada, podemosafirmar que seu emprego eram amplo e diversificado. Segundo André Aymard e J.Auboyer, autores dos volumes dedicados a Roma e seu Império, da coleção HistóriaGeral das Civilizações.
“Entre eles havia pessoas de todos os tipos que foram utilizadas em todas as tarefas. Houve escravos de luxo servindo apenas para o prazer e ostentação do senhor, outros, domésticos bem adestrados; outros, operários especializados, etc. (...) Existiam, também, operários utilizados por possuidores de pequenas empresas. Principalmente nas cidades, quando conheciam bem o seu ofício era mais proveitoso
permitir-lhes exercê-lo por conta própria mediante uma retribuição. (...) Mas houve outros ainda. Primeiramente, os gladiadores (...), atores que, destinados à morte, só poderiam ser escravos, na sua grande maioria. Em seguida, os operários das grandes empresas, trabalhos públicos e minas. (...) Enfim, os escravos rurais, certamente os mais
numerosos dos escravos que viviam na Itália .”
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
AS DITADURAS MILITARESEm meio aos conflitos dos plebeus e escravos, surgiram também as disputaspelo poder dos consulados que a cargo dos generais acabavam sendoestimuladas pelas lutas por melhorias de vida e recompensas pelaparticipação nas guerras.
Caio Mário (104 – 86 a. C.) iniciou uma série de reformasno exército, ao perceber que sua base de recrutamento - oscamponeses - não tinha grande interesse em lutar, o queprovocava indisciplina e deserção. Passou também aconvocar a classe dos proletarii (indivíduos sem bens e comprole para sustentar), passando a ser assalariados, passo
decisivo para a profissionalização militar.Sila ( 86 – 27 a. C.) com o apoio do senado e o título de ditador vitalício,perseguiu os aliados de seu antecessor , confiscou-lhe os bens e exclui-osdos cargos públicos, profissionalizou o exército anulou o poder dos tribunos,limitou os direitos da assembléia popular e entregou o controle da justiça à
aristocracia senatorial. Em 79 a.C. abdicou.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
PRIMEIRO TRIUNVIRATO
CAIO JÚLIO CÉSAR: dominou os gauleses e a Gália Cisalpina e Transalpina:
POMPEU: ficou em Roma e se aliou ao senado, que o nomeou único Cônsul;
CRASSO: foi combater no Oriente contra os Medos (Persas), onde morreu.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
DITADURA DE CÉSARCésar perseguiu Pompeu matando-o noEgito, quando retornou foi recebido comhonras e triunfo pela plebe e obrigou aoSenado a conceder-lhe o título de DitadorPerpétuo:CENSOR VITALÍCIO: que lhe garantia ahegemonia sobre as instituiçõesrepublicanas;
TRIBUNO da PLEBE: que lhe dava umagrande influência sobre a plebe urbana;IMPERATOR: cônsul vitalício, garantia-lhe a liderança sobre os militares;PONTIFICES MAXIMUS: A Chefia da
região do Estado.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
PRIMEIRO TRIUNVIRATO
Assassinato de César 15-04-44 a. C.
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REPÚBLICA (509 - 27 a. C.)
AS CRISES DA REPÚBLICA
SEGUNDO TRIUNVIRATO
MARCO ANTÔNIO: foi para o Oriente no Egito ondese aliou a Cleópatra;
LÉPIDO: foi nomeado Pontífice Máximo, chefe dareligião;
CAIO OTÁVIO: Sobrinho de César assumiu o governoem Roma, em 31 a. C. venceu seus rivais, sufocou asrevoltas camponesas e escravas, recebendo o apoio daaristocracia e do senado que o aclamou com os títulos:
PRINCIPE: primeiro cidadão;
AUGUSTO: divino, majestoso, soberano;
TRIBUNO da PLEBE: inviolável, garantia aproximidade do povo;
SUMO PONTIFICE: chefe da religião,
IMPERATOR: chefe soberano de todos os exércitos.
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IMPÉRIO (27 - 476 d. C.)
ALTO-IMPÉRIO (27 - 235 d. C.)
Otávio Augusto tornou-se, na prática, rei absoluto de Roma. Mas nãoassumiu oficialmente o título de rei e permitiu que as instituiçõesrepublicanas (Senado, Comício Centurial e Tribal etc.) continuasseexistindo na aparência.
ACONTECIMENTOS E REALIZAÇÕES DO GOVERNO DE OTÁVIOAUGUSTO
Grandes obras públicas e a construção de novos e grandiososmonumentos: pontes, aquedutos, estradas, circos e anfiteatros;
Financiava artistas, poetas (Horácio e Virgílio), historiadores (Tito Lívio),com a ajuda de seu amigo Mecenas, século de ouro da literatura latina;
Para receber o apoio dos soldados distribuiu-lhes terras e controlava a plebecom a distribuição de alimento e diversão, com a política de Pão e Circo;
Nascimento de Jesus Cristo;
Firmou domínio sobre as populações conquistadas e tinha início o períodode relativa prosperidade, conhecido como Paz Romana.
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IMPÉRIO (27 - 476 d. C.)
ALTO-IMPÉRIO (27 - 235 d. C.)
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IMPÉRIO (27 - 476 d. C.)
ALTO-IMPÉRIO (27 - 235 d. C.) AS DINASTIAS
Após a morte de Otávio Augusto 14 d. C.,o trono romano foi ocupado por váriosimperadores, que podem ser agrupadosem quatro dinastias: Ω Dinastia Júlio-Claudiana (14-68) – Tibério, (morte de Cristo), Calígula,Cláudio e Nero (perseguição aoscristãos) Galba, Oton e Vitélio;Ω Dinastia Flávios (69-96) –Vespasiano,Tito e Domiciano;Ω Dinastia Antoninos (96-192) – Nerva,
Trajano, Adriano, Marco Aurélio (imperador filósofo), Antonino Pio eCômodo;Ω Dinastia Severos (193-235) – SétimoSevero, Caracala (212 – cidadania atodos os homens livres do império),Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre.
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IMPÉRIO (27 - 476 d. C.) BAIXO-IMPÉRIO (235 - 476 d. C.)
O baixo império corresponde à fase final doperíodo imperial. Costuma ser subdividido em:
Baixo Império pagão (235-305) – fase dodomínio das religiões não-cristãs. Destacou-se o reinado de Diocleciano (284-305), quedividiu o enorme império entre quatroimperadores (tetrarquia) para facilitar a
administração, Mas esse sistema de governonão se consolidou. Baixo Império Cristão (306-476) – destaca-seo reinado de Constantino (313-337), onde peloÉdito de Milão (330), concedeu liberdadereligiosa aos cristãos. Mudou a capital doimpério para o oriente. Remodelando Bizâncio(cidade grega) e fundou Constantinopla.Teodósio (378-395), pelo Édito deTessalônica (380), transformou o cristianismona religião oficial do império e o dividiu em
Oriente (Constantinopla) e Ocidente (Roma).
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IMPÉRIO (27 - 476 d. C.)
BAIXO-IMPÉRIO (235 - 476 d. C.)
Crise do Império
O Baixo Império foi sendo corroído por uma longa crise social, econômica e política.Entre os fatores que contribuíram para essa crise, destacam-se:Elevados gastos públicos para sustentar a imensa estrutura administrativa emilitar;Aumento dos impostos para custear as despesas do exército e da burocracia
administrativa;Crescimento do número de miseráveis entre a plebe, os comerciantes e oscamponeses;Desordens sociais e políticas provocadas por rebeliões tanto das massasinternas quanto dos povos submetidos,Pressões dos povos bárbaros, quando os romanos perceberam que os soldados
encarregados de defender Roma vinham dos povos que os romanos combatiam;O Cristianismo que pregava o amor ao próximo e um reino celeste eterno.
O último imperador romano do Ocidente, Rômulo Augústulo, tinha suaautoridade restrita praticamente à cidade de Roma. Os hérulos, membros doexército romano, depuseram-no em 476, colocando no poder seu chefe Odroaco,
que se intitulou rei da Itália. Era o fim, na prática, do império romano do Ocidente.
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PROF. Esp.: AUGUSTO TRINDADE
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FORMATAÇÃO:
Prof. Esp. José Augusto Rodrigues Trindade [email protected]
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Secretaria de Estado de Educação – SEDUC - PAINSTITUTO D. BOSCO
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