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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CURSO DE BIOMEDICINA REGIONAL JATAÍ RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Bacterioscopia e Meios de Cultura Discentes: Karlla Karoline Dias Pereira Costa Suhenni Gomide de Souza Docente: Prof. Dr. Alexandre Braoios

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Relatorio micro Aula praticaUfg regional Jatai

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Page 1: Rletalório Micro

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSCURSO DE BIOMEDICINA

REGIONAL JATAÍ

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICABacterioscopia e Meios de Cultura

Discentes: Karlla Karoline Dias Pereira Costa

Suhenni Gomide de Souza

Docente: Prof. Dr. Alexandre Braoios

JATAÍ-GO2015

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1. Meios de Cultura

Quanto à finalidade, os meios de cultura podem ser classificados como: meios de

transporte, de manutenção ou preservação, de enriquecimento, diferenciais, seletivos e ainda

seletivo-diferenciais.

Os meios de transporte são aqueles destinados a manter a viabilidade dos microrganismos,

no intervalo de tempo entre a coleta e o processamento da amostra. Ex: caldo Stuart.

Meios de manutenção ou preservação são utilizados na estocagem, evitando a

multiplicação e preservando a viabilidade dos microrganismos. Ex: ágar nutriente.

Os meios de enriquecimento são meios de cultura usados no cultivo de microrganismos

fastidiosos. Possuem ingredientes cuja finalidade é tornar o meio mais nutritivo. Ex: ágar

sangue.

Meios diferenciais possuem em sua formulação compostos que possibilitam diferenciar os

microrganismos de acordo com alguma característica. Ex: ágar sangue.

Meios seletivos destinam-se ao crescimento de microrganismos específicos, propiciando

seu isolamento, através da inibição do crescimento de outros indesejáveis. Ex: ágar Thayer-

Martin. Ao passo que os seletivos-diferenciais são meios de cultura que reúnem as duas

características anteriores. Ex: ágar MacConkey.

1.1 Ágar Nutriente

É um meio de manutenção utilizado no cultivo de microrganismos de fácil crescimento,

como Staphylococcus e a maioria das enterobactérias.

Ágar nutriente.www.biomedicinabrasil.com

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1.2 Ágar Sangue

O àgar sangue é utilizado no isolamento da maioria das bactérias, designado

principalmente para isolamento de bactérias mais exigentes, como Streptococcus. Este meio

também é importante para avaliar a capacidade hemolítica do microrganismo. A diferença

entre o ágar sangue e o ágar chocolate é que no primeiro as hemácias continuam íntegras e no

segundo, os eritrócitos são lisados por aquecimento, assim o ferro e outros nutrientes do seu

interior são liberados no meio, tornando-o mais rico.

Ágar sanguewww.biomedicinabrasil.com

1.3 Ágar MacConkey

Meio seletivo-diferencial usado para isolamento de bactérias Gram negativas não

exigentes nutricionalmente, como as enterobactérias (E. Coli, Klebsiella, Proteus, Salmonella,

Enterobacter, Pantoea, Hafnia, Providencia, Citrobacter, Serratia, etc).

A lactose é o seu agente diferencial que, caso seja fermentada, irá acidificar o meio e o

indicador de pH (vermelho neutro) irá adquirir a cor rosa. Não havendo fermentação, a

bactéria irá degradar as proteínas (peptona), alcalinizando o meio, deixando-o de cor amarela.

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Ágar MacConkey www.biomedicinabrasil.com

1.4 Ágar Salmonella-Shigella (SS)

É um meio seletivo e diferencial ainda mais seletivo que o ágar MacConkey, já que

inibe boa parte da flora intestinal.

Possui duas características de diferenciação: fermentação da lactose e capacidade de

degradação do tiossulfato de sódio com produção de sulfeto de hidrogênio (H2S). Bactérias

capazes de degradar o tiossulfato de sódio irão produzir sulfeto de hidrogênio, que em reação

com o sulfato ferroso, forma um precipitado negro. Salmonella e Proteus produzem colônias

negras. Shigella produz colônias transparentes ou amarelas. E. coli e Klebsiella produzem

colônias rosas.

A acidificação do meio, derivada da fermentação da lactose é semelhante à observada no

ágar MacConkey.

Ágar SSwww.biomedicinabrasil.com

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1.5 Ágar Manitol-sal

Trata-se de um meio seletivo e diferencial, usado no isolamento de Sthaphylococcus

em amostras contaminadas. Sua seletividade é dada pela alta concentração de NACl (7,5%)

na qual poucas bactérias conseguem se desenvolver.

A diferenciação é dada pelo carboidrato manitol, que pode ou não ser fermentado. S.

aureus e algumas espécies, como cepas de S. saprophyticus são fermentadores, o que provoca

a acidificação do meio, tornando-o de cor amarela (ao contrário do ágar MacConkey). S.

epidermidis e algumas outras espécies não o fermentam, deixando o meio cor de rosa. O

indicador de pH usado é o vermelho de fenol.

Ágar Manitol learn.chm.msu.edu/vibl/content/differential

2. Resultados

Para o presente estudo, foram distribuídas quatro bactérias: Staphylococcus aureus,

Staphylococcus epidermidis, Salmonella e Escherichia coli, numeradas aleatoriamente.

Selecionou-se uma bactéria desconhecida codificada com o número 3. Semeou-se a bactéria 3

nos cinco meios de cultura descritos anteriormente, incubou-se por aproximadamente 24

horas e os resultados visualizados foram:

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2.1 Ágar Nutriente

Observou-se o crescimento de colônias pequenas, cremosas, brilhantes, de cor creme.

2.2 Ágar sangue

Observou-se o crescimento de dois tipos de colônias, ambas brancas e brilhosas, sendo

algumas colônias maiores e um tapete de minúsculas colônias.

2.3 Ágar MacConkey

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Observou-se o crescimento de colônias incolores e cremosas. O meio adquiriu a

coloração rosa, o que sugere que esta bactéria é fermentadora de lactose.

2.4 Ágar SS

Observou-se que houve crescimento de colônias negras, o que sugere que esta bactéria

é capaz de degradar o tiossulfato de sódio, produzindo H2S.

2.5 Ágar Manitol-sal

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Observou-se que houve crescimento e, além disso, o meio que originalmente era rosa

ficou amarelo, sugerindo que esta bactéria é fermentadora de manitol.

3. Bacterioscopia

3.1 Coloração de GRAM

4. Conclusão

Assim, após a realização e a obtenção dos resultados das técnicas acima citadas,

podemos sugerir que a provável bactéria seria .... Devido

Na minha opinião seria Salmonella por causa do SS e do McConkey, mas o que ta

pegando é esse manitol, enfim, qqr coisa chama no whats!!

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REFERÊNCIAS

<http://www.biomedicinabrasil.com/2010/09/meios-de-cultura.html#.Vmdba-xViko>. Acesso em: 08 dez. 2015.

<http://learn.chm.msu.edu/vibl/content/differential/>.Acesso em: 08 dez. 2015.

OPLUSTIL, C.P.; ZOCCOLI, C.M.; TABOUTI, N.R.; SINTO, S.I. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 3.ed., São Paulo: Sarvier, 2010, 530 p.

TRABULSI, L.R.; ALTERTHUN, F. Microbiologia. 5.ed., São Paulo: Atheneu, 2008, 760p.

WINN JR, W.; ALLEN, S.; JANDA, W.; KONEMAN, E.; PROCOP, G.; SCHRECKENBERGER, P.; WOODS, G. Diagnóstico Microbiológico: texto e atlas colorido. 6.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008, 1565p.

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