1. 1. Os rituais so se extrema importncia para o mdium umbandista. Ritual um conjunto cerimonial de prticas com a finalidade de organizar o ambiente para a realizao de uma tarefa. Permite assim agrupar e ordenar o pensamento em uma s direo. A Umbanda procura disciplinar o mdium para uma sintonia mais fcil e harmoniosa com os guias.
2. 2. VESTES (ROUPA BRANCA) Na Umbanda as roupas so sempre brancas, sempre muito limpas. O branco o carter refletor, j que a somatria de todas as cores e funciona, aliado a outras coisas, como uma espcie de escudo contra certos choques menores de energias negativas que so dirigidas ao mdium. O uso da roupa branca torna a vibrao mais homognea. Trazendo assim, mais harmonia a corrente e com melhor emisso. A energia gasta, para fechar a corrente, onde todos esto com roupas brancas, menor. Tornando assim a eficcia do trabalho bem melhor. Os mdiuns devem se conscientizar de que as roupas utilizadas devem ser confortveis e adequadas, evitando roupas curtas e apertadas.
3. 3. SAUDAES O ritual da saudao manifestao do corpo e da inteno. atravs do ritual da saudao que se faz a conexo com as faixas vibratrias, estabelecendo a condio mental necessria (corpo, alma e sentimento). preciso colocar a necessidade de reverenciar, pois na reverencia que aceitamos quele que superior, observando trs aspectos: respeito, medo e obedincia. Sendo assim sem a reverencia, no atual estgio humano, no existiria hierarquia superior.
4. 4. PS DESCALOS O calado, visto este objeto ser anti- higinico, pois se pisa com ele em tudo, s vezes em detritos e putrefaes, etc. E ainda por que querermos estar em ligao desembaraada com o elemento terra, sabendo-se que esta o escoadouro natural das vibraes ou ondas eletromagnticas.
5. 5. PONTOS RISCADOS A parte traada, os nmeros, a grafia so muito importantes na Umbanda para a evocao. Os pontos riscados servem para evocar as entidades que vamos trabalhar. Estamos, atravs do ponto riscado, plasmando no universo a entidade que deve ser selecionada. Quando riscamos o ponto, estamos requisitando os espritos no plano superior. Firmar o ponto quando acendemos a vela, no ponto riscado, assim, construmos um o cone de ligao com o esprito. Quando juntamos o fogo e o ponto que o ponto estar firmado.
6. 6. GUIAS As guias no pertencem aos mdiuns e sim ao protetor. um reservatrio de energia, tanto positiva quanto negativa. Usa-se a guia para trabalhar, para fazer a transformao e condensao dos fluidos. O protetor tira da guia as energias positivas e passa para a pessoa que est tomando o passe. Tira as negativas do paciente e coloca na guia, depois faz as transformaes. Existe uma noo errnea de que quanto mais guias no pescoo, mais fortes e protegidos estaro os mdiuns. Entidades de fato e de direito, pedem apenas as guias necessrias proteo do seu aparelho e jamais as guias para elas prprias, uma vez que o visado o mdium e no a entidade, pelas cargas dos consulentes.
7. 7. PONTOS CANTADOS Tem como objetivo controlar os pensamentos. Tudo que pensamos e plasmado no espao. A primeira energia do homem o pensamento. Sempre que cantamos um ponto estamos fazendo uma evocao. O ponto cantado a viglia psquica. Os pontos servem para impregnar certas energias e desempregnar outras, de acordo com o ponto cantado, cada um traduz um sentimento inerente vibrao daquela entidade que o canta, ou que o trs, existindo por trs deles, uma frequncia toda especial, que se modifica de acordo com a Linha Espiritual.
8. 8. OGAN o mdium responsvel por comandar as evocaes atravs dos pontos cantados e mantras. Ogan faz a evocao e evita, com os cnticos, o dispersar do pensamento nos mdiuns. Os cnticos representam a evocao de energias necessrias a cada circunstncia. A mediunidade de Ogan exige mais requisitos do que ser Babala. A responsabilidade do Ogan, ento, ser maior do que para o Babala, pois sua condio moral poder influenciar, e muito, na corrente, devido seu psiquismo.
9. 9. GUA FLUIDIFICADA A gua dos potes fluida atravs de Pai Xang, da linha de Yemanj e dos guias presentes. Na hora da fluidificao os potes devem permanecer abertos com as flores ou ramos verdes ao lado, de onde tambm os guias retiram as energias para colocarem na gua, por isso no servem para chs e outros usos. As guas dos potes contem energias que so medicamentos, que toda e qualquer pessoa pode tomar. A gua que um guia flui especialmente para uma pessoa, s ela pode fazer uso, porque foi usada para um fim especifico. A gua fluida e a complementao do passe e somente ter o efeito depois que a pessoa tomar o passe. A gua fluidificada deve ser guardada bem tampada e fora da geladeira (temperatura ambiente). No deve ser colocada em filtro e nem ser fervida, mas pode ser colocada em banhos depois que o preparado estiver em temperatura normal.
10. 10. DESCARREGO DA POLVORA usado para o descarrego ou modificar o metabolismo da pessoa. A plvora no ponto riscado tem a funo de anular os efeitos fludicos do ambiente, para purificar o ar. A plvora no elemento responsvel pelo efeito anulador, mas sim a exploso que se d ao queim-la. Essa exploso elimina molculas do ar no ambiente, elimina ou anula os canais dos pontos riscados, ou seja, os restringidos. A exploso anula a saturao fludica de todo ambiente, atravs da fumaa eliminada pela queima, voltando ao normal as paredes fludicas e anula a corrente formada pelos espritos no trabalho.
11. 11. PAREDE FLUDICA Todo ambiente, todo templo, tem suas paredes fludicas que so formadas pela energia das pessoas, para delimitar a atuao espiritual. So as paredes fludicas fixas. No Centro Pai Kachamb, as paredes fludicas so delimitadas pela Equipe Espiritual e mantidas com as energias e emanaes dos mdiuns (Pej e Cong). As paredes fludicas da assistncia so formadas de outra maneira, pela emanao das pessoas presentes. As paredes fludicas do Cong do sustentao aos trabalhos e proteo dos passes e aos mdiuns. No Pej so as paredes que do condies aos trabalhos de desmanche e desobssees. Na Sala de Cura as paredes do condies aos trabalhos para cirurgias espirituais e atendimento mdico.
12. 12. PIV Piv um canal de recepo e escoamento de energia durante os trabalhos, funciona como se fosse uma coluna de sustentao. O mdium que fica no Piv, sente com mais naturalidade as energias e emanaes dos trabalhos. requisitado pelos presidentes e no pode desincorporar ou sai do lugar. O canal de energia do Piv est ligado ao trabalho em geral. Na tera-feira e sexta-feira o Piv, pode ser Caboclo ou Preto-Velho, j na quinta-feira somente Preto- velho.
13. 13. VELAS A vela uma forma de termos um chama presente. Quando acendemos uma vela, o que conta no cera, mas o fogo que queima as impurezas do ambiente, refazendo o ar que nos cerca. A vela desperta nas pessoas, que acreditam em sua fora mgica, uma forte sensao de poder. Ela funciona como uma alavanca psquica, despertando os poderes extras sensoriais em estado latente. A vela possui os quatro elementos: gua, fogo, ar e terra. DEFUMAO utilizado para fazer o controle do ambiente, anulando as energias negativas. A fumaa tem o efeito de dissipar energias negativas, e os cheiros das ervas, afasta os espritos inferiores presentes no ambiente.
14. 14. Os guias e protetores da Umbanda utilizam-se dos elementos que compem o lcool e o fumo para seus trabalhos de limpeza, alem de outras funes mais complexas, tanto do consulente quanto do ambiente, s conhecidas e manipuladas pelas entidades. CACHAA O lcool, em sua essncia, liquido proveniente da cana de acar, extremamente voltil, sendo excelente auxiliar para o desfazimento de energias negativas impregnadas no perisprito. O lcool ainda possui a propriedade de ser usado como contraste, quando a entidade age magnetizando a bebida e faz o consulente ingeri-la em pequena quantidade, permitindo-lhes visualizar. O lcool ainda propicia no organismo do mdium um entorpecimento das faculdades, facilitando com isso o trabalho das entidades, proporcionando-lhes mais liberdade de ao durante o processo da incorporao, j que libera no organismo do mdium substancias ativadoras do crebro que atuam nos plexos nervosos.
15. 15. FUMO O Fumo, por sua vez, vegetal que traz o elemento terra e gua, em sua composio e, os elementos ar e fogo quando utilizado na defumao. Conjuga, portanto, quando utilizado pelas entidades da Umbanda, os quatro elementos bsicos: terra, gua, ar e fogo. O fumo utilizado como meio de descarrego, agindo sobre os chakras dos consulentes. A grosso modo o fumo prestar-se-ia a agir como uma defumao direcionada, ou seja, certas cargas mais pesadas seriam destrudas pelas baforadas do cachimbo, cigarro ou do charuto,
16. 16. BANHO (ROSAS) Os banhos devem ser feitos com orientao espiritual. Rosas brancas: para emisso positiva. Rosas vermelhas: para liberao de energia, para tirar fluidos negativos e identificar pontos em nossa aura. Todo fluido que vem do vegetal atua no metabolismo primeiramente, consequentemente, muda nossa condio de aura. BANHO (SAL GROSSO) Este o banho mais comumente utilizado, devido sua simplicidade e eficincia. O elemento principal, o sal grosso, excelente condutor eltrico e absorve muito bem os tomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de ons. Como, em tudo h a sua contraparte etrica, a funo do sal tambm tirar energias negativas aderidas na aura de uma pessoa. Este banho deve ser feito da cabea aos ps, pois o Chakra Coronrio bloqueia a atuao do sal nos demais chakras, assim o banho atuar somente no fsico. O banho do pescoo aos ps deve ser tomado s quando orientado, pois dessa forma, o banho atuar nos demais chakras.
17. 17. TIPOS DE BANHO Banho de Descarrego Indicado para casos de saturao, quando o negativo atua na pessoa. Suprime os males feitos externamente, adquiridos em locais onde estiveram. um tratamento de choque que usa a energia positiva para anular o negativo. Pode ser feito qualquer dia. Banho de Energizao Atua no emocional e espiritual da pessoa. Absoro feita pelo Chakra Coronrio, portanto deve ser feito das cabeas aos ps.
18. 18. ASSOBIOS E BRADOS Estes sons precipitam assim como estalar de dedos, um impulso no corpo Astral do mdium para direcion-lo corretamente, a fim de liber-lo de certas cargas que se agregam, tais como larvas, etc. Os assobios, assim como os brados, ou os sons graves guturais emitidos pelos guias, quando incorporados, so chamados mantras, cada entidade emite um som de acordo com alinha que trabalha, para ajustar condies especificas que facilitem a incorporao, ou para liberarem certos bloqueios nos consulentes. ESTALAR DE DEDOS O estalo dos dedos se d sobre o Monte de Vnus e dentre as inmeras funes conhecidas pelas entidades, est a retomada de rotao e da freqncia do corpo astral, a descarga de energias negativas, alm de certas condies psquicas particulares aos mdiuns, que ativam faculdades propiciatrias magia e mecnica de ordem astral.
19. 19. Posio em que devemos ficar, quando vamos pedir, principalmente se for a Cristo. Conforme a posio do nosso corpo estimula um determinado Chakra. Quando estamos na posio referente a Oxal, estamos estimulando os sete Chakras. 1 Posio Vibrao a Oxal Perna direita com joelho no cho e com a ponta do p no cho. A perna esquerda com a planta do p no cho. Mos espalmadas e viradas para cima, os braos direcionados para o cho e o antebrao reto. A cabea semi-inclinada para baixo, sem presso nenhuma, normal. O ideal ficar sem nenhum metal no corpo e descalo. necessrio o contato com a terra. Esta uma posio ideal para preces e pode ser realizada dentro casa. Posio
20. 20. Essa para nossa Linha de Frente. Para recepo de foras positivas. Para pedir troca de energias ou descarrego. 2 Posio Vibrao s Foras Originais Descalo, de p, com os calcanhares juntos e as pontas dos ps separadas, joelhos para trs. Braos para cima, com as palmas voltadas para frente e a cabea um pouco erguida. Devemos comear com as mos bem em cima, depois com as energias de cada um, vai tomando a altura ideal. Esta posio no pode ser feita dentro de casa, ou lugar fechado, pois necessrio estarmos em contato com o ar. Ao fazermos essa posio devemos pedir a proteo de nossa Linha de Frente. Posio
21. 21. Apostila Associao Esprita Pai Kachambi