riscos químicos
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RISCOS QUÍMICOS
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PARACELSO, 1493 - 1541
Toda a substância é tóxica, não há nenhuma que não o seja, é a dose que faz a diferença entre uma substância
tóxica e um medicamento.
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“ Em casa ou no trabalho, diariamente, estamos expostos a vários tipos
de substâncias químicas.
Segundo estimativas, existem 6 milhões de compostos químicos, dos
quais apenas uma pequena parcela foi adequadamente testada com vista
à identificação de propriedades nocivas.
Portanto, deve-se lidar com as substâncias químicas com o maior
cuidado ”
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• 22% dos trabalhadores inalam fumos e vapores durante, pelo menos,
um quarto do seu tempo de trabalho
• 21 % dos trabalhadores da EU estão expostos a agentes cancerígenos
conhecidos, tais como o benzeno (no combustível) e a sílica. (32 milhões
de pessoas)
• 16 % dos trabalhadores manipulam ou estão em contacto com tintas,
pesticidas, crómio VI (através do cimento húmido)
• Dois terços das 30.000 substâncias químicas mais utilizadas na EU não
forma submetidas a testes toxicológicos completos e sistemáticos.
• Relativamente às substâncias com riscos toxicológicos conhecidos,
apenas 12 % das empresas cumprem as normas de prevenção de riscos.
A inspecção, o controlo e a manipulação de substâncias químicas devem
ser realizados com muito cuidado, de forma a proteger os trabalhadores.
É importante que aprofundemos os nossos conhecimentos a respeito dos
riscos químicos nos locais de trabalho, principalmente quando aos seus
possíveis efeitos a longo prazo.
Muitos dos casos actuais de cancro profissional tiveram a sua origem
em ambientes de trabalho há mais de duas décadas atrás.
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Serão assim abordadas as formas pelas quais diversas substâncias
químicas e diferentes métodos de manipulação podem afectar-nos, além
de analisar as medidas que devem ser adoptadas para uma protecção
eficaz.
Serão abordados:
Substâncias químicas e seus riscos
Poluentes atmosféricos
Gases
Líquidos e vapores
Metais
Limites de exposição
Medidas preventivas
Equipamento de protecção individual
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Estamos expostos a substâncias químicas por várias vias, como por
exemplo:Uma substância química pode ser nociva de várias maneiras:
Inalação pela respiração
Absorção por contactos com a pele
Ingestão ao engolir
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A absorção implica que a substância química atravesse membranas biológicas
O nosso organismo tem uma certa capacidade de eliminação
das substâncias perigosas. O FIGADO e os RINS encarregam-
se desse trabalho, mas se estivermos expostos a uma
substância química por um longo período de tempo, as nossa
defesas podem não conseguir neutralizá-la ou eliminá-la.
A substância permanece, então, armazenada no nosso
organismo, podendo causar problemas de saúde.
O CHUMBO e o CÁDMIO são exemplos deste facto.
O primeiro leva muito tempo para ser decomposto no
organismo e o segundo nem se decompõe.
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Deve-se fazer uma distinção entre uma intoxicação aguda
(curto prazo) e uma intoxicação crónica ( a longo prazo).
Um intoxicação aguda, em geral, é percebida rapidamente,
pelos seus efeitos a curto prazo.
Os mais comuns são: tonturas, dores de cabeça e vómitos.
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Os solventes em geral, produzem esses efeitos agudos, de
natureza passageira, agindo rapidamente no organismo.
No entanto, os solventes podem produzir, além dos efeitos
agudos, efeitos crónicos no sistema nervoso.
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Uma intoxicação crónica pode resultar da exposição a determinadas
substâncias perigosas por um longo período de tempo, como por exemplo
a asbeteose, uma doença pulmonar.
As intoxicações, sejam elas agudas ou crónicas, podem causar danos
permanentes. No entanto, se forem tomadas medidas para evitar o
contacto com a substância, os efeitos nocivos poderão regredir.
A extensão dos danos depende da toxidade de cada substância
específica.
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Relação temporal entre a exposição e o efeito
Intoxicação agudaIntoxicação agudaAcidente de TrabalhoAcidente de Trabalho
Intoxicação crónicaIntoxicação crónicaDoença ProfissionalDoença Profissional
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A resposta pode ser:
Aguda – os efeitos agudos são rápidos.
Crónica – os efeitos crónicos são permanentes e duráveis.
Bioacumulação:
Aumento da concentração do químico no corpo.
Biomagnificação:
Aumento da concentração de químicos passados através da cadeia alimentar.
Agudo < 24 horas Geralmente uma exposição
Subagudo 1 mês Várias exposições
Subcrónico 1 – 3 meses Várias exposições
Crónico> 3 meses Várias exposições
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Caracteriza-se por exposições de curta duração, absorção
rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses,
num período não superior a 24 Horas.
Os efeitos aparecem em geral rapidamente, e a morte ou a cura
são o resultado imediato.
Valor limite exposição
Tempo (minutos horas)
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ação
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Exposições repetidas durante largos períodos de tempo. Os efeitos
manifestam-se porque:
O agente tóxico acumula-se no organismo, a quantidade absorvida é
maior que a eliminada, ou
Os efeitos produzidos pelas exposições repetidas somam-se sem
acumulação do agente tóxico
Valor limite exposição
Tempo (semanas/meses/anos)
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CATEGORIAS MAIS IMPORTANTES DOS RISCOS QUÍMICOS
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Na prática, os principais riscos químicos podem ser os seguintes:
Poluentes atmosféricos (poeiras e fumos)
Gases
Líquidos e vapores (solventes, ácidos e bases)
Metais (chumbo, níquel, crómio, etc.)
Substâncias que causam dermatites por contacto
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Tendo em conta o estado de agregação das moléculas, assim como o tamanho das partículas.
De acordo com a forma de originar aerossóis
Uma divisão do pó pneumoconiótico segundo a sua capacidade de
penetração no sistema.
As quatro formas clássicas de apresentar a matéria:
Gás Vapor
Líquido Sólido
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S Azoto (N2)……………………………...
Oxigénio (O2) ………………………...
Árgon (Ar) ……………………………..
Dióxido de carbono (CO2)…………...
Néon (Ne) ……………………………..
Hélio (He)……………………………...
Metano (CH4)………………………….
Kripton (Kr) ……………………………
Xénon (Xe) ……………………………
Monóxido de carbono (CO) …………
Hidrogénio (H)………………………...
Dióxido de azoto (NO2)………………
Ozono (O3)……………………………
78,09
20,94
0,93
0,035
0,0018
00005
0,0001
0,0001
0,00008
0,00005
0,00005
0.000002
0,000001
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SÓLIDOS LÍQUIDOS
GASES
VAPORES
Fibras
PoeirasFumos
Neblinas
Aerossóis
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• AEROSSOL
Dispersão de partículas sólidas ou líquidas de tamanho inferior a 100 µm, num meio gasoso.
• POEIRAS (DUST)
Suspensão no ar de partículas de pequeno tamanho provenientes de
processos físicos de desagregação.
O seu tamanho varia entre os 0,1 µm e os 25 µm
• FUMO (SMOKE)
Suspensão no ar de partículas sólidas originadas por processos de
combustão incompleta. O seu tamanho é inferior a 0,1 µm.
• NEBLINAS (MIST)
Suspensão gasosa de pequenas gotas de líquido que se geram por
condensação de um estado gasoso ou pela desintegração de um
estado líquido por atomização, ebulição, etc. o seu tamanho varia entre
os 0,001 µm e os 10 µm
+
-
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Poeiras
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Gases
Vapores
Insuficiência em oxigénio
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S Os cílios
Pelos do nariz – 1º linha de
defesa
O muco
A respiração normal
Reflexo da tosse
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Vias aéreas superiores
NarizBocaFaringeLaringe
Irritação de septo nasal, faringe e laringeCancro de faringe e laringe
Região torácica
TraquéiaBrônquiosBronquíolos
BroncoconstriçãoBronquite crônicaCancro brônquico
Regiãode troca de gases
Bronquíolos respiratóriosDuctos alveolaresSacos alveolaresAlvéolos
PneumoconiosesEnfisemaAlveoliteCâncer pulmonar
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FRACÇÃOINALÁVEL
(Entrada pelo nariz e boca)
FRACÇÃOTORÁCICA
(Penetração além da Laringe)
FRACÇÃO RESPIRÁVEL
(Penetração além dos Bronquíolos)
Vias aéreassuperiores
Caixatorácica
Região de troca de gases
partículas < 100 m
partículas < 25 m
partículas < 10 m
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Indicador de dose
Indicador de efeito
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Dose:
Quantidade da substância que penetra no organismo.
Expressa geralmente em mg da substância/kg de peso
corporal – mg/kg
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A absorção de vários tóxicos pode conduzir a uma multiplicação dos seus efeitos
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PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR
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Existem muitas substâncias, nos nossos locais de trabalho, que ficam
suspensas no ar sob a forma de partículas.
O nosso organismo pode rejeitar ou filtrar as partículas maiores, através
do nariz ou da membrana que reveste as vias respiratórias.
As partículas são retidas no muco e então expelidas pela tosse, ou são
deglutinadas. Há também, nos pulmões, certas células que removem
algumas partículas que tenham sido inaladas.
Partículas em suspensão no Ar
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A capacidade do nosso organismo de proteger-se contra as partículas
inaladas depende de vários factores:
Dimensão das partículas
Natureza química das partículas
Quantidade de partículas
Tempo de exposição no local de trabalho
Partículas em suspensão no Ar
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Dimensão das partículas
Quanto menor for a dimensão das partículas,
maior será a distância que elas podem
percorrer nas vias respiratórias.
Algumas partículas podem chegar até aos
pequenos sacos de ar que compõem as
últimas ramificações das vias respiratórias –
os alvéolos – milhares dos quais formam os
pulmões.
Partículas em suspensão no Ar
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Natureza química das partículas
A composição química das substâncias é de grande importância,
acontecendo que alguns metais ou ligas metálicas podem causar danos a
alguns órgãos internos.
São exemplos o chumbo, o manganês e o crómio.
Partículas em suspensão no Ar
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Quantidade de partículas
A concentração das partículas, ou seja, a quantidade de poeiras e fumo
presentes no local de trabalho, constitui um dos factores mais
importantes ao determinar-se a gravidade do risco.
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Partículas em suspensão no Ar
Tempo de exposição no local de trabalho
Outro factor importante, além da quantidade,
dimensão e natureza das partículas, é o tempo de
exposição.
O hábito de fumar e outros actividades que
diminuem a resistência do organismo a doenças
aumentam o risco de ocorrência de problemas.
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Partículas em suspensão no Ar
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PoeirasPoeiras
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As poeiras e os fumos são os tipos de partículas aéreas mais frequentes
nos ambientes de trabalho.
Formam-se em consequência do trabalho com diversos materiais.
O pó inalado acumula-se nos pulmões e causa uma reacção nos tecidos.
Esta doença pulmonar denomina-se “pneumoconiose”, que é, ainda, a
doença profissional incapacitante mais frequente.
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PoeirasPoeiras FumosFumos NeblinasNeblinas
A exposição contínua à poeira aumenta a área afectada do pulmão e
provoca uma diminuição da capacidade respiratória.
A delicada estrutura dos alvéolos pode tornar-se fibrosa e permanecer
nos pulmões como uma cicatriz.
Após vários anos expostos à poeira, o trabalhador pode vir a sentir falta
de ar e ficar inapto para o trabalho. Quando o pulmão começa a
desenvolver áreas fibrosas, o espaço necessário à respiração é reduzido
para sempre.
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Alguns exemplos de pneumoconioses, com efeitos diversos nos pulmões,
são a silicose (causada pelo pó de quartzo) e a asbestose (causada pelo
pó de asbesto - amianto).
São conhecidos outros tipos de pneumoconioses.
Portanto a protecção dos trabalhadores em locais onde exista uma alta
concentração de poeira é muito importante.
Partículas aéreas nocivas podem também surgir nas ruas não asfaltadas e
pisos de fábricas que não sejam varridos.
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PoeirasPoeiras FumosFumos NeblinasNeblinas
PÓ DE QUARTZO
O pó de quartzo é produzido quando se trabalha no processamento de
certos tipos de pedras.
A silicose é uma possível consequência da exposição prolongada a este
pó, e é caracterizada pela destruição lenta do tecido pulmonar,
dificultando a respiração.
Muitas pessoas têm morrido em consequência da silicose.
Esta também facilita o desenvolvimento da tuberculose.
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PoeirasPoeiras FumosFumos NeblinasNeblinas
ASBESTO
O asbesto é um silicato fibroso usado em várias situações:
material isolante para protecção contra o calor e o fogo
nos materiais de construção (paredes, foros, etc.)
em componentes utilizados nos vedantes de borracha
O pó de asbesto é composto de fibras semelhantes a fios, que penetram
nos pulmões e destroem os seus tecidos.
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PoeirasPoeiras FumosFumos NeblinasNeblinas
Uma vez que a fibra penetrou no pulmão, ela nunca mais sairá.
O pó de asbesto pode causar a asbeteose, doença que se desenvolve da
mesma forma que a silicose.
Podem passar décadas antes que os primeiros sintomas sejam
percebidos, sendo um deles a falta de ar. Em muitos casos, a asbeteose
pode causar o cancro do pulmão ou dos alvéolos.
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Imagens do Asbesto (Amianto)
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Nos edifícios de fábricas com áreas de escritório e de oficinas
Entradas d ar para ventilação (em telhados) com deflectores de som e aparelhos de ar condicionado
Divisórias de fibrocimento
Paredes e portas de corta fogo
Instalações sanitárias e de aquecimento com caldeiras, canalizações e calafetagem (em caves)
Revestimento contra incêndio nas vigas de aço
Protectores contra faíscas nos quadros eléctricos, etc.
Fibrocimento de azulejos
Tintas e colas
Revestimento inferior de tapetes de plástico
Onde existe o amianto ?
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Onde se encontra o Asbesto (Amianto)
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Onde se encontra o Asbesto (Amianto)
Pneumoconioses
1 - Antracose pulmonar
2 - Silicose pulmonar
3 - Silicose + poeira mista
4 - Silicose: fibrose e necrose coagulativa
5 - Asbestose pulmonar
6 - Pneumoconiose dos mineiros de carvão
7 - Beriliose
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Doenças associadas a poluentes atmosféricos Pneumoconieses
PoeirasPoeiras
FumosFumos
NeblinasNeblinas
PULMÕES NORMAIS
Alvéolos Bronquíolos
Cílios
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Antracose pulmonar
O pigmento é constituído por pequenos grãos negros, sendo partículas de
carvão provenientes do ar e não causam lesão pulmonar.
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Silicose pulmonarA sílica, que é constituída por partículas incolores como pequenos cristais refringentes, que ora brilham, ora desaparecem, dependendo da profundidade do foco. Isto ocorre porque os cristais de sílica (uma forma de quartzo) se comportam como minúsculas lentes.
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Asbestose pulmonarNa Asbestose pulmonar, há deposição das fibras de asbesto nos bronquíolos e em partes
da superfície pleural, levando a reacção inflamatória crónica e fibrose nestes locais.
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GASES
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GasesGases
VaporesVapores
Contaminantes invisíveis presentes no ar, que por serem minúsculas partículas, passam pelos pulmões, depositam-se na corrente sanguínea e podem chegar ao cérebro, rins e outros orgãos.
Alguns gases e vapores têm um forte cheiro e
irritante, que funciona como sinal de perigo.
No entanto, existem gases inodoros ou que
rapidamente reduzem a nossa capacidade de
percepção ou avaliação do perigo,
representando, portanto um risco muito maior.
Os gases podem propagar-se no ambiente de
trabalho por meio de vários processos
químicos, ou por fugas de gás.
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GASES
Normalmente distinguem-se dois tipos de gases:
Gases irritantes, que têm um efeito corrosivo ou
irritante nas visa respiratórias
Gases que são absorvidos pelo sangue e afectam
certos órgãos internos
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GASES
O cloro e o dióxido de enxofre são exemplos de gases irritantes, podendo
prejudicar os pulmões quando se apresentam em altas concentrações.
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GASES
FORMAÇÃO DE DIÓXIDO DE ENXOFRE
Outros gases são o fosgénio e os gases nitrosos. Estes não causam
irritação durante a respiração, o que serviria de alerta quanto à sua
presença no ambiente.
O fosgénio forma-se quando, por exemplo, o tricloroetileno ou o
tetracloroetileno entram em contacto com superfícies quentes ou com
chamas expostas.
Os gases nitrosos formam-se quando o oxigénio e o azoto do ar são
muito aquecidos, como acontece com o processo de soldadura.
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GASES
O monóxido de carbono, o ácido sulfúrico e o radão são exemplos de
gases que afectam os órgãos internos.
O monóxido de carbono é um gás incolor e sem cheiro que se liga aos
elementos do nosso sangue que transportam o oxigénio, mais
rapidamente do que o próprio oxigénio. A exposição a determinados
níveis de monóxido de carbono pode resultar em problemas agudos de
saúde ou em morte.
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GASES
Concentração CO a 30 metros
de altura numa estrada em que
passam 300 carros por hora
Torna-se necessário mencionar outro problema:
• A falta de oxigénio, que pode ocorrer em ambientes
fechados (silos, tanques, recipientes para reacções químicas,
compartimentos estanques, etc.), representando uma
situação muito perigosa, que rapidamente pode ser fatal.
• O oxigénio pode ser removido do ar, por exemplo,
devido a um excesso de monóxido de carbono
produzido por fermentação, uma oxidação lenta durante
a produção da ferrugem, etc.
Por estas razões, o estabelecimento de procedimentos
adequados para o trabalho em ambientes fechados e a
fiscalização do seu cumprimento são providências muito
importantes.
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GASES
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GASES
A insuficiência em oxigénio produz-se nas áreas confinadas, quando o teor em oxigénio é inferior a 21%.
Pode ser causada por:
Uma reacção química.
Fogo.
Ou deslocação do oxigénio por outro gás.
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GASES
MÓNOXIDO DE CARBONO OU OUTROS GASES EM ESPAÇOS CONFINADOS
LÍQUIDOS E VAPORES
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Os vapores e as gotículas de solventes representam um dos riscos mais
comuns para a saúde do trabalhador. Os solventes têm a capacidade de
dissolver outras substâncias principalmente óleos e gorduras.
Além disso evaporam-se facilmente.
Quando ocorre a evaporação de um solvente, o vapor torna-se parte do ar
que inalamos, e é então transportado pelo nosso sangue até aos órgãos
internos, como por exemplo o cérebro e o fígado.
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Solventes
A sua capacidade de dissolver substâncias pode também
afectar a pele e as mucosas. Alguns solventes podem
também ser absorvidos por inalação.
Quanto maior for a capacidade de dissolução de óleos ou de
gorduras, maior é o efeito do solvente sobre o sistema
nervoso central.
Os sintomas de uma breve exposição aos solventes são:
Tonturas
Dores de cabeça
Cansaço
Diminuição da capacidade de raciocínio
Aumento to tempo de reacção
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Solventes
Estes efeitos desaparecem rapidamente, mas
aumentam o risco de acidentes.
Sabe-se há muito tempo que os solventes que são
absorvidos e armazenados no organismo têm os
mesmos efeitos que um anestésico.
De facto, muitos solventes eram usados antigamente
como anestésicos, intoxicando as pessoas e
produzindo o estado de sono.
Em casos extremos, o efeito do anestésico resulta na
perda da consciência e na morte.
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Solventes
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Solventes
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Solventes
Alguns factores influenciam a capacidade de um solvente de causar
danos:
Viscosidade do solvente: solventes com baixa viscosidade espalham-se
mais rapidamente em ambientes fechados.
Concentração no ar: a quantidade de solvente presente na atmosfera pode
ser avaliada mediante o uso de certos equipamentos de medição.
Tempo de exposição: quanto maior for o tempo de exposição, maiores são
os riscos de ocorrência de efeitos prejudiciais.
LEMBRE-SE:
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Solventes
As substâncias ácidas e alcalinas são corrosivas, e podem
causar danos á pele e aos olhos, por contacto.
Uma névoa corrosiva pode-se formar a partir dos ácidos, e
causar lesões nas vias respiratórias e nos pulmões.
Os ácidos Clorídrico, Súlfurico, Crómico e Nítrico são
especialmente perigosos.
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Substâncias Ácidas e Alcalinas
As substâncias alcalinas têm a função, entre outras, de retirar a
gordura dos objectos metálicos.
A soda cáustica e a amónia são exemplo de substâncias alcalina.
O contacto dessas substâncias com a pele pode causar sérias
queimaduras, a menos que se lave o local, imediatamente, com
grande quantidade de água.
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Substâncias Ácidas e Alcalinas
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Substâncias Ácidas e Alcalinas
EFEITOS GENÉTICOS
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Os riscos podem gerar efeitos genéticos que são de difícil
detecção.
A exposição de homens e mulheres a diversas substâncias
químicas durante um longo período de tempo poderá causar
malformações congénitas muito sérias nos seus futuros filhos.
Como este tipo de efeito não pode ser detectado de imediato,
devemos informar-nos e estar sempre conscientes dos riscos que
estão presentes no nosso dia-a-dia.
Efeitos Genéticos
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Há suspeitas de que várias substâncias utilizadas no trabalho
podem alterar os óvulos da mulher e os espermatozóides do
homem, podendo, portanto, lesar um futuro embrião.
Até os fumos produzidos pelo óleo diesel podem causar
alterações genéticas.
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Efeitos Genéticos
METAIS
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São muitos os metais e as ligas metálicas presentes no ambiente de
trabalho.
Alguns metais podem causar danos ao nosso organismo, tal como o
chumbo, o cádmio e o mercúrio.
O aquecimento do chumbo (como ocorre no fabrico de baterias ou no
processo de soldadura) ou do mercúrio pode facilmente causar uma
concentração destas substâncias no ar.
Metais e outras substâncias Químicas Perigosas
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A sal absorção pelo organismo pode levar a vários graus de intoxicação,
podendo também prejudicar o sistema nervoso.
A Outros exemplos de metais perigosos são o crómio, o cobalto e o
níquel, largamente utilizados nas indústrias metalúrgicas. Estes metais
podem causar cancro, principalmente no aparelho respiratório.
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CobaltoNíquel e alergia
Metais e outras substâncias Químicas Perigosas
Poeiras ou fumos metálicos são
produzidos pelos processos de
soldadura, pintura à pistola, etc.
Algumas ligas de crómio e níquel
podem ser absorvidas pelo
sangue através dos pulmões, e
então danificar outros órgãos do
corpo. Podem também causar
alergias.
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Metais e outras substâncias Químicas Perigosas
DERMATOSES PROFISSIONAIS
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Várias doenças de pele de origem ocupacional são devidas ao contacto da
pele com substâncias químicas perigosas.
A dermatite de contacto profissional (ou eczema) representa a grande
maioria dos casos de dermatoses profissionais.
A pele humana tem uma espessura muito fina, com excepção das palmas
das mãos e das plantas dos pés.
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Serve como barreira, até certo ponto, contra os
traumatismos físicos, o calor e o frio, os
microorganismos e os agentes químicos.
Apesar destas defesas a pele e prejudicada por
ferimentos, pelo contacto com substâncias
alcalinas, ou por outras substâncias. As
substâncias tóxicas podem ser absorvidas
através da pele.
Embora não seja muito frequente, a absorção pela pele pode causar uma
intoxicação generalizada, como ocorre com o mercúrio, o chumbo e
alguns pesticidas.
O eczema resultante do contacto com substâncias químicas é muito mais
frequente em alguns países; o eczema é responsável por quase metade
das doenças profissionais consideradas pelos sistemas de segurança
social.
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O eczema profissional aparece em trabalhadores
de diversas áreas:
construção civil, Engenharia, Indústria têxtil,
Indústria química, tipografias, trabalhadores de
limpeza, pintores, cabeleireiros, Indústria de
plásticos, borracha, couro, equipamentos
eléctricos, galvanoplastia, etc.
LIMITES DE EXPOSIÇÃO
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TOXICOLOGIA
Definições
É a ciência que estuda os efeitos produzidos nocivos
produzidos pelas substâncias químicas sobre os organismos vivos.
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TOXICIDADE
Definições
Capacidade inerente a uma substância química de
produzir um efeito adverso ou nocivo sobre o organismo
vivo
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Áreas da toxicologia
Áreas da toxicologiaÁreas da toxicologia
Toxicologia de alimentos
Toxicologia de alimentos
Toxicologia Ambiental
Toxicologia Ambiental
Toxicologia de medicamentos
Toxicologia de medicamentos
Toxicologia ocupacional
Toxicologia ocupacional
Toxicologia social
Toxicologia social
AspectosAspectos
ClínicoClínico AnalíticoAnalítico legislaçãolegislação InvestigaçãoInvestigação
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Para a maioria das substâncias tóxicas, existe uma relação entre a
quantidade da substância que é absorvida pelo organismo e seus efeitos
na saúde.
O conhecimento desta relação dose - efeito permite avaliar o risco de uma
exposição e, como consequência, permite definir um limite seguro para a
exposição do trabalho.
Este limite é denominado
“limite de exposição”.
Introdução
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O limite de exposição de uma substância será tanto menor, quanto
maiores forem os riscos envolvidos (exposição baixa = riscos elevados).
Os limites de algumas substâncias têm sido diminuídos com base em
resultados de pesquisas mais recentes, que evidenciam um maior risco
de ocorrência de problemas de saúde, inclusive o cancro.
O controlo do ambiente de trabalho é feito através da medida da
concentração de determinada substância no ar, e o valor obtido é
comparado com o limite de exposição.
Introdução
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Propriedades físico químicas das substâncias
Condições de exposição
Factores biológicos
Factores ambientais
À doseÀ via de absorçãoAo tipo de lesõesÀ gravidade das lesõesTempo necessário para o
aparecimento da lesão
Absorção, distribuição, biotransformaçãoIdade, sexo, peso, diferença genética, estado
de saúdeCondições metabólicas (repouso, trabalho)Exposição a outras substâncias
Temperatura, humidade, hora do dia , Stress
EXPOSIÇÃO
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É uma medida do contacto entre o agente químico e o
organismo.É função da concentração e
do tempo.
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A avaliação da toxicidade faz-se por estudos:
Qualitativos (não mensuráveis) e
Quantitativos (mesuráveis).
Os ensaios mais frequentes utilizam a toxicidade aguda e crónica.
Dose letal 50 (DL 50):
Corresponde à dose de uma substância necessária para causar a
morte em 50% dos animais de experimentação.
Permite identificar sintomas de intoxicação e dose tóxica.
Concentração letal 50 (CL 50):
Exprime a concentração de um tóxico no ar inspirado e causa a
morte de 50% dos animais. Expressa em ppm/hora
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Expressa concentrações no ar dos
locais de trabalho, de diversas
substâncias, abaixo dos quais se
julga que os trabalhadores podem
expor-se sem risco, para um
horário de 8 horas diárias ou 40
horas semanais.
Nível de acçãoNível de acção
É igual a metade do VLE para um
horário de 8 horas diárias ou 40
horas semanais.
Significa que nos locais onde este
valor é ultrapassado, são
recomendadas medidas de
prevenção.
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VALOR LIMITE DE EXPOSIÇÃO PARA MISTURAS DE PRODUTOS TÓXICOS QUE
TÊM O MESMO EFEITO SOBRE O HOMEM
VLE = C1 + C2 + + Cn
D1 D2 D3
O VALOR DE VLE É ULTRAPASADO SE VLE >1
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C > VLE
VLE < C < VLE 2
C < VLE 2
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Situação perigosaImplementação medidas correctivas
Situação de alertaAvaliação de 2 em 2 meses
Situação seguraAvaliação normal
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Uma atmosfera de um local de trabalho contém:
Acetona ………………………..... 400 ppmAcetato de butilo…………. ………. 150 ppmMetiletilcetona …………………….. 100 ppm
CALCULAR O VLE E PREVER O RISCO EXISTENTE NESTE POSTO DE
TRABALHO ?
SUBSTÂNCIA VLE C1
Acetona 500 ppm 400 ppm
Acetato de butilo 200 ppm 150 ppm
Metiletilcetona 200 ppm 100 ppm
VLE = 400 + 150 + 100 500 200 200
VLE = 2,05
Logo VLE >1
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SITUAÇÃO PERIGOSA
Na ausência de indicação em contrário pode considerar-se que os efeitos dos vários componentes da mistura são aditivos.
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Resulta da primeira experiência com uma nova substância
DL 50 e CL 50 é a dose de uma substância química necessária para
causar a morte de 50 % dos animais em experimentação.
50
100
0
Dose (mg)
20 10 5 15 25 30 35
Dose letal
DL 50
Res
post
a (
Per
cent
agem
)
A relação dose - efeito é a correspondência entre a dose de
exposição e a magnitude de um efeito específico num
determinado indivíduo.
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A relação dose - resposta é a correspondência entre a dose de exposição e a proporção de indivíduos, dentro de um grupo definido, que apresentam um efeito específico com uma magnitude determinada.
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S CRITERIOS DE TOXICIDADE
CATEGORIADL 50
Oral rato
(mg.Kg ¹)
DL 50
Cutânea rato
(mg.Kg ¹)
DL 50
Inalação rato
(mg.Kg ¹)
MUITO
TÓXICAS≤ 25 ≤ 25 ≤ 0,5
TÓXICAS 25 - 200 50 - 400 0,5 - 2
NOCIVAS 200 - 2000 400 - 2000 2 - 20
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Toxicidade Dose, mg/Kg de peso
1. Praticamente não tóxica ………
2. Ligeiramente não tóxica ……….
3. Moderadamente tóxica ………..
4. Muito tóxica …………………….
5. Extremamente tóxica ………….
6. Super tóxica …………………….
>15.000
5.000 – 15 .000
500 – 5.000
50 – 500
5 – 50
< 5
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Toxicidade DL 50 mg/Kg de peso
Sacarose 29. 700
Bicarbonato de sódio 4.220
Cloreto de sódio 3.000
Etanol 2.080
Cafeína 192
DDT 113
Gás Sarin 24
Cianeto de sódio 6,4
Nicotina 1
Gás VX 0,14
TCDD 0,001
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Substância química Efeito tóxico
Estricnina
Fluoacetato de sódio
Nicotina
Fosgénio
Sistema nervoso
Coração e sistema nervoso
Efeito tóxico
Sistema respiratório